PIU- Publicação de Informação Universitária

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Publicação de Informação Universitária Porto Alegre, setembro de 2009 #1

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Newspaper designed by Tayane Mônaco e Tiago Masseti for ESPM

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Publicação de Informação UniversitáriaPorto Alegre, setembro de 2009

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Esse é o PIU – Publicação de Informação Universitária O jornal da ESPM.

Aqui você encontra informação referente aos cursos da ESPM. Ad-ministração, Relações Internacio-nais, Publicidade e Design juntos em uma publicação jovem e ino-vadora feita pelos alunos para juntos “sairmos da casca”.

Com essa publicação, a Escola Superior de Propaganda e Marke-ting visa disponibilizar informação feita para universitários por uni-versitários, com um caráter de co-laboração mútua, fazendo com que os estudantes se envolvam e participem.

editorial

Expediente

Editores: Tayane Mônaco e Tiago Masseti

Conselho Editorial: Tayane Mônaco e Tiago Masseti

Fotos: Google

Colaboradores: Loiras hilárias, Victor e Leo.

Revisão: Tayane Mônaco e Tiago Masseti

Design: Tayane Mônaco e Tiago Masseti

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ADMINISTRAÇÃO

As vendas do setor supermercadista em julho de 2009 cresceram 6,66%, em relação ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Asso-ciação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em comparação a junho de 2009, houve alta de 5,66%. No acumulado dos primeiros sete meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,47%. Os índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE.

Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 11,46%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 5,92% sobre o mês anterior. No acumulado dos sete primeiros me-ses, a alta é de 11,10%. “O primeiro mês após a revisão da previsão de cres-cimento para 2009 confirma a tendência de bom desempenho do setor supermercadista. A alta real de 6,66% é um bom número e reflete que o brasilei-ro manteve a prioridade na compra de alimentos”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda.

AbrasMercado

Em julho, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,93%, em relação ao mês anterior. Já na compa-ração com julho de 2008, o AbrasMercado apresen-tou alta de 4,44%, passando de R$ 256,62 para R$ 268,02.

Os produtos com as maiores altas foram: carne dianteiro, com 8,02%; queijo mussarela, com 5,68%; e feijão, com 4,75%. Já os produtos com as maiores quedas foram: batata, com -12,85%; tomate, com -8,99%; e arroz, com -4,53%. “Nesse mês, o AbrasMer-cado apontou uma leve alta nos preço, acima do IPCA. Com isso, o acumulado do ano já alcança o do IPCA”, afirma Sussumu Honda.

Perdas A 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Super-mercadista 2009, elaborada pela Abras em conjun-to com a Nielsen e GPP/Provar-FIA, mostra que as perdas nos supermercados brasileiros alcançaram 2,36% do faturamento em 2008 (que foi de R$ 158,5 bilhões). O resultado mostra um pequeno aumento, de 0,21 pontos percentuais, em relação ao índice apurado em 2007, que foi de 2,15%. Em 2006, o índi-ce médio de perdas foi de 1,97%; em 2005, de 2,05%; e em 2004, de 1,78%.

A principal causa de perdas para os supermercados continuam sendo as quebras operacionais. De acor-do com a pesquisa da Abras, esse fator foi respon-sável por 46,4% das perdas nos supermercados - um aumento em relação a 2007, quando esse índice foi de 43,2%. Já os furtos apresentaram um pequeno re-cuo em relação ao ano anterior. Em 2008, represen-taram 35,5% das perdas, em comparação ao índice de 37,3% no ano anterior. Separadamente, do total de perdas em 2008, os furtos internos representaram 17,5% e os externos, 18%.

A cesta de perecíveis representou 54,4% das perdas totais. De acordo com os números da Abras, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2008, 4,44% do total de vendas da cesta. Em 2007, esse núme-ro foi ligeiramente maior: 4,48%. A pesquisa também mostra que 74,5% das empresas possuem área de prevenção de perdas. A pesquisa também indica que os supermercadistas estão investindo para re-duzir as perdas. De com os dados da Abras, houve aumento do investimento em prevenção em 80,4% das empresas supermercadistas.

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Vendas dos supermercados cresceram 5% até julho

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PUBLICIDADE E PROPAGANDA

não matará a TV. A internet o fará

quer assistir, seja no computador, seja no celular. Ele não imagina o futuro com as pessoas se sentando diante da TV para acompanhar o programa das 20h, por exemplo. Hurley ainda brincou com o assunto. Contou que, vez por outra, ele assiste à programa-ção da TV, mas disse também que o aparelho fica como um ruído enquanto ele está na web.

Ao falar sobre o futuro, Hurley afirmou que pretende oferecer melhores experiências aos usuários por meio de um streaming mais rápido e que planeja ampliar a plataforma de distribuição de conteúdo para que o serviço seja usufruído em qualquer aparelho, em qualquer formato e a qualquer hora. “A experiência do usuário tem de ser mais consistente”, observou.

Nesse sentido, o YouTube continua a investir em tec-nologia. O site estuda maneiras de viabilizar uploa-ds de vídeos mais longos do que o limite atual com maior qualidade. Hurley declarou que a empresa quer criar mais ferramentas que promovam maior integração entre os usuários. Isso tanto no que se re-fere a compartilhamento como também a mecanis-mos que ampliem a recomendação de vídeos a as-sistir. Também deseja ampliar seu catálogo. A cada minuto, “sobem” no site 20 horas de produções.

A respeito da necessidade de gerar receitas para o Google (que comprou o site em 2006), o cofunda-dor do YouTube assegurou que existe mais história da mídia do que real pressão. Questionado o que o CEO do Google costuma lhe perguntar sempre que

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se encontram, ele respondeu: “Eric Schmidt quer sa-ber que vídeo deveria ver”. Novos modelos de pu-blicidade estão sendo discutidos. Segundo Hurley, é preciso diversificar as oportunidades e também en-contrar melhores meios para direcionar a publicida-de aos usuários.

O YouTube confirmou que irá dividir receita de pu-blicidade com os usuários responsáveis pelos vídeos mais populares do site. Ele deverá avisar por e-mail que o pagamento será feito, mas ainda não estão claros os requisitos mínimos para que um vídeo seja remunerado dentro desse conceito de popularida-de. Isso seria uma medida também para estimular a criação de conteúdos mais atraentes.

Conteúdo foi um dos pontos que Hurley valorizou em sua apresentação no Digital Age, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26. Ele também salientou a importância da distribuição eficiente desse mate-rial. Hurley comentou ainda que um hit viral é muito raro. É praticamente como ganhar um Oscar. Ele dis-se que para se construir um hit é importante contar bem uma história, mas acredita que mostrar coisas engraçadas ou “malucas”, compartilhar talentos ou ensinar algo são formas de atrair atenção.

Hurley observou que o Google acelerou o cresci-mento do YouTube. E que as duas companhias com-partilham a mesma missão: organizar a informação no mundo digital. E distribuí-la. “Os vídeos são uma parte importante da internet e vão continuar a ser. Temos foco na inovação e na melhora de nossos serviços. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer”.

A afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Em conferência em São Paulo, ele destacou o valor do conteúdo e da eficiência na distribuição digital.

Chad Hurley, cofundador do YouTube, não fez rodeios. Con-vidado do Digital Age 2.0, even-to organizado pelo IDG em São Paulo, ele foi claro ao ser ques-tionado se o site mataria a TV: “O YouTube não. A internet matará a TV”. Hurley explicou que, com a distribuição digital, o caminho é a personalização do que se

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Os três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos autorais, já di-gitalizou 1,5 milhão de livros

A Amazon, Microsoft e o Yahoo estão formando uma coalizão chamada Open Book Alliance que visa combater o acordo feito entre o Google e as principais editoras dos Estados Unidos para a publicação de livros online. O esforço é liderado pela Internet Archive, entidade que há muito tempo critica a atitude do Google que, segundo as empresas, teria o monopólio do sistema de bibliotecas naquele país.

O Google havia conseguido recentemente a um acordo com editoras que acusavam a empresa de violar direitos autorais, por utilizar sem anu-ência das mesmas os livros digitais. O Google criou, então, a Book Rights Registry. Pagou US$ 125 milhões por isso, de modo que essa entidade renumere as editoras e autores.

A Microsoft e o Yahoo poderiam sofrer danos se a expansão do Google para livros digitais trouxesse ainda mais tráfego para sua página de bus-ca. Até o momento, o Internet Archive já digitalizou 1,5 milhão de livros, que podem ser acessados gratuitamente pelas pessoas.

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Universal Channel muda identidade gráfica

A partir de setembro, o Universal Channel renovará seu pacote gráfico. As mudanças acontecem no mês em que o canal come-mora cinco anos de existência. As vinhetas gráficas terão nova identidade visual, com elementos adicionados na paisagem urba-na, trabalhada em 3D. O projeto foi desen-volvido pelo escritório nova-iorquino de mo-tion design NailGun, que é especializado no mercado de TV, é responsável pelo on-air look de grandes emissoras americanas. Entre elas: ABC, CBS e Lifetime Television. Além disso, está sendo preparada uma am-pla campanha de marca, criada pela agên-cia Script, também veiculada em setembro.

anuncia revisão global de conta

Das atuais 30 agências, anunciante pretende trabalhar com no máximo cinco; maiores verbas estão com Leo Burnett e JWT.

A Kellogg anunciou que irá reduzir a quantida-de de agências com que trabalha de 30 para cinco, seguindo os passos de anunciantes como Anheuser-Busch, Bayer e Emirates Airlines. O es-forço da empresa é conhecido internamente como Projeto Prata e é parte de um esforço glo-bal da área de logística para controlar custos e designar “fornecedores preferidos”, de acordo com fontes do Advertising Age.

Uma porta-voz da empresa disse que “costumei-ramente, a empresa tem discussões sobre todas as parcerias, buscando maximizar a efetividade das operações e esforços”. Ela ressaltou que tais discussões são confidenciais. As principais agên-cias de Kellogg´s no mundo são Leo Burnett e JWT, mas não está claro o quanto essa concor-rência, que começa em setembro, ameaçaria as duas. Mesmo que as agências afetadas

sejam as que tem as verbas menores, o impacto em dólares será significante, já que a verba de Kellogg´s é a 29ª maior do mundo, cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com ranking de anuncian-tes globais do Data Center de Advertising Age.O anunciante trabalha também com Euro RSCG, Starcom, River, Arc, Cole&Weber, Marke-ting Drive, Amazon Advertising, Lapiz e Wonder-Group, somente nos Estados Unidos.

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SE ABRE PARA OS CONSUMIDORES

Montadora anunciou que projetará seu próximo carro, batizado de “Fiat Mio” em conjunto com os clientes

Surfando a onda do Open Source, que atrai os internautas mais antenados e amantes da cole-tividade, a Fiat anunciou que projetará seu pró-ximo carro conceito em conjunto com os consu-midores. Batizada de “Fiat Mio”, a ideia consiste em convidar as pessoas a participar da criação do protótipo do terceiro Fiat Concept Car (FCC III) por meio de propostas para quesitos como propulsão, segurança, design, materiais e info-taiment - que nada mais é do que integrar ino-vações tecnológicas ao carro. Para participar, basta acessar o site fiatmio.cc e se cadastrar.

A plataforma, que entra no ar nesta segunda-feira, 3, reunirá as sugestões dos internautas e terá o conteúdo em discussão licenciado pelo Creative Commons, democratizando, dessa for-ma, as informações. No total, serão quatro fases. A primeira consiste na investigação sobre como especialistas de diferentes áreas enxergam o

futuro do automóvel. Em seguida, acontecerá a elaboração de conceitos por meio da cola-boração de internautas e equipes da Fiat. Na terceira etapa, a montadora fará a análise das contribuições e, por fim, os internautas ajudarão também a formatar a comunicação do carro, inclusive seu nome.

“Esse é um projeto que nasce dentro do coração de uma indústria que é muito fechada em seus processos de desenvolvimento. É algo inovador, que aproximará ainda mais a Fiat dos consumi-dores”, diz João Ciaco, diretor de marketing da empresa. A AgênciaClick é a responsável pelo desenvolvimento da plataforma colaborativa, pela gestão operacional e pela estratégia de comunicação digital. O carro pensado em con-junto com os consumidores será apresentado no Salão do Automóvel em outubro de 2010.

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