Pilares_Teoria_2015

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PILARES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira 2015

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Pilares

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PILARES

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANI SMO

DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira

2015

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Pilares são “elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são

Pilares

que as forças normais de compressão são preponderantes.”

NBR 6118/2014 → item 14.4.1.2

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Introdução

Eles transmitem as ações verticais gravitacionais e de serviço e as horizontais (vento) às fundações, além de conferirem

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(vento) às fundações, além de conferirem estabilidade global ao edifício...

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Os pilares apresentam rupturas frágeis...

A ruína de uma seção transversal de um único pilar pode ocasionar o colapso

Pilares

único pilar pode ocasionar o colapso progressivo dos demais pavimentos

subsequentes provocando, assim, a ruína de toda a estrutura.

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Classificação dos pilares em edifícios

Quanto à posição

�Pilares intermediários

Pilares

�Pilares intermediários

�Pilares de extremidade

�Pilares de canto

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Pilares

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Pilares intermediários

São aqueles submetidos preponderantemente às forças axiais de

compressão, pois os módulos dos

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compressão, pois os módulos dos momentos fletores são de pequena intensidade, em relação às ações

verticais...

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A menos que os vãos das vigas contínuas que se apoiam nesses pilares sejam

consideravelmente diferentes, desprezam-

Pilares

consideravelmente diferentes, desprezam-se os momentos fletores finais transmitidos

aos pilares.

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Portanto, na situação de projeto, admite-se o pilar intermediário submetido a uma

compressão centrada, isto é a excentricidade inicial é considerada igual a

Pilares

excentricidade inicial é considerada igual a zero...

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Pilares

Pilares de extremidade

São aqueles que além de estarem submetidos às forças normais de

compressão, também estão sujeitos à

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compressão, também estão sujeitos à ação de momento transmitido pela viga

que termina sobre eles ...

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Portanto, na situação de projeto admite-se o pilar de extremidade submetido à flexão

normal composta, considerando-se,

Pilares

normal composta, considerando-se, portanto, excentricidade inicial segundo

uma das ordenadas locais da seção transversal do pilar...

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Pilares

Pilares de canto

São aqueles que além de estarem submetidos às forças normais de

compressão, também estão sujeitos à

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compressão, também estão sujeitos à ação de momentos transmitido pelas duas

vigas que terminam sobre eles ...

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Na situação de projeto, portanto, considera-se o pilar de canto submetido à

flexão oblíqua composta, com excentricidades iniciais segundo os eixos

Pilares

excentricidades iniciais segundo os eixos coordenados locais.

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Obs → Quando se determinam os esforços solicitantes considerando o efeito de

pórtico espacial, como atualmente é feito nos projetos de estruturas de edifícios, os

Pilares

nos projetos de estruturas de edifícios, os pilares são todos submetidos a ações de flexão oblíqua composta, ou seja, força

normal e momentos fletores com planos de ações em duas direções...

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Comprimento equivalente le do pilar

Item 15.6

Suposto vinculado em ambas as extremidades “nós fixos” (biapoiado k=1,0)

Pilares

extremidades “nós fixos” (biapoiado k=1,0)

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Onde:h → é a altura da seção transversal do

pilar, medida no plano da estrutura em estudo;

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Pilares

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lo → é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos

horizontais, que vinculam o pilar;

Pilares

l → é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar

está vinculado

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Classificação dos pilares em edifícios

Quanto à esbeltez

Pilares

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Valor de referência λ1

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Pilares

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Valor de αb

Pilares

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Pilares

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Pilares

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Classificação dos pilares em edifícios

Consideração dos efeitos de 2ª. ordem

Pilares

� Pilares curtos

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� Pilares curtos

� Pilares medianamente esbeltos

� Pilares esbeltos

� Pilares muito esbeltos

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Pilares

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Não tem e2

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Para esses pilares, os esforços solicitantes obtidos na configuração deformada (teoria de segunda

Pilares

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ordem) são aproximadamente iguais aos esforços calculados na configuração indeformada (teoria de primeira ordem)

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Pilares

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Tem e2

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Pilares

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Utiliza-se uma configuração deformada aproximada (arbitrada)

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Pilares

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Método Geral é obrigatório para λ > 140

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Pilares

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Pilar esbelto

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Pilares

Obs → 1

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Obs → 2

Os pilares curtos e medianamente esbeltos representam a grande maioria dos pilares

das edificações.

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Pilares

NBR 6118:2014

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Pilares

NBR 6118:2014

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Excentricidades consideradas

�Excentricidades de 1ª.ordem → e1

•Excentricidade de forma → ef

•Excentricidade inicial → ei

•Excentricidade acidental → e•Excentricidade acidental → ea

�Excentricidades de 2ª.ordem → e2

Excentricidade total →Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira

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Pilares

Excentricidade mínima

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�Excentricidades de 1ª.ordem

•Excentricidade de forma

Pilares

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Pilares�Excentricidades de 1ª.ordem

•Excentricidade inicial

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Pilares

Obs → 1

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PilaresObs → 2

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Pilares

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Pilares�Excentricidades de 1ª.ordem

•Excentricidade acidental

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Pilares

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PilaresObs → 1

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Pilares

�Excentricidades de 2ª.ordem

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e2

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Pilares

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Pilares

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Pilares

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Pilares

O valor de MSd,tot resulta da equação de segundo grau

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Pilares

Obs → Excentricidade causada pela fluência

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Pilares

Envoltória mínima com 2ª. ordem

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Pilares

Detalhamento de pilares de concreto armado

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Pilares

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Pilares

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PilaresArmaduras longitudinais

�Armadura mínima

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�Armadura máxima (em regiões de emenda)

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Pilares

�Diâmetro mínimo das barras

�Distribuição das armaduras longitudinais

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�Distribuição das armaduras longitudinais

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Pilares

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Pilares�Espaçamento entre as barras

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Pilares�Proteção contra a flambagem das barras

longitudinais

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Pilares

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Pilares

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Pilares

�Emenda das barras longitudinais

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Pilares

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Pilares

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PilaresObs → 2

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Pilares

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Pilares

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

ALVA, G.M.S, DEBS A.L.H.C, GIONGO, J.S.G. Concreto armado: projeto de pilares de acordo com a NBR 6118: 2003 . São Carlos: Escola de

Pilares

de pilares de acordo com a NBR 6118: 2003 . São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos 2008.

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