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ETE Atuba Sul amplia serviços Página 4 Abastecimento tranqüilo no verão Página 7 Ano 31 - nº 376 - Agosto/2009 Idéias que facilitam o trabalho Página 6 Livre para voar Página 11 O sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolita- na de Curitiba vai receber uma série de obras por microba- cia. Os investimentos, somente pelo Programa de Acelera- ção do Crescimento (PAC), somam R$ 199,4 milhões. Página 9 Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia Sanepar realiza obras de esgoto por microbacia

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ETE Atuba Sulamplia serviços

Página 4

Abastecimentotranqüilo no verão

Página 7

Ano 31 - nº 376 - Agosto/2009

Idéias que facilitam o trabalho

Página 6

Livre para voarPágina 11

O sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolita-na de Curitiba vai receber uma série de obras por microba-cia. Os investimentos, somente pelo Programa de Acelera-

ção do Crescimento (PAC), somam R$ 199,4 milhões.Página 9

Sanepar realiza obrasde esgoto por microbacia

Sanepar realiza obrasde esgoto por microbacia

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EDITORIALED

ITO

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O governo federal se engajou de forma definitiva, nes-te mês, no projeto de realização, em Foz do Iguaçu, entreos dias 14 a 17 de março do próximo ano, da 2ª Conferên-cia Latinoamericana de Saneamento – Latinosan 2010,onde os países da América do Sul e Central terão maisuma oportunidade de discutir e elevar a consciência e ocompromisso de todos os atores da região com o temasaneamento básico e ambiental.

A escolha de nosso Estado para sediar o evento, feitano ano passado por missão do Banco Mundial e ratifica-da pelo Ministério das Cidades, representa o reconheci-mento ao trabalho que os saneparianos vem realizandoao longo do atual governo, com o Paraná se transfor-mando num grande canteiro de obras de saneamento.Obras que já garantem a Curitiba, segundo o Trata Bra-sil, o título de capital com o melhor índice de saneamen-to básico de todas as capitais.

Teremos oportunidade, no evento, de programar visi-tas técnicas a projetos de ponta que a Sanepar promove,como o da geração de energia elétrica a partir de nossasestações de esgoto ou a utilização do lodo para insumoagrícola, já premiada nacionalmente.

Com aval do Banco Mundial, do governo federal, AES-BE, ABES e outras instituições, e tendo a Sanepar comoum dos promotores, o Latinosan, deve reunir represen-tantes de cerca de 40 países e perto de mil participantes,pretendendo criar um espaço propício para trocar experi-ências, apresentar novas tecnologias, exibir projetos desucesso no setor.

A segunda versão da conferência acontece três anosapós a realização da primeira versão e será uma oportu-nidade de acompanhar os progressos realizados pelospaíses no campo do saneamento. Será, ainda, uma opor-tunidade de fazer uma avaliação do Fórum Mundial daÁgua, ocorrido em Istambul, em março de 2009.

A conferência será ainda o fórum apropriado para queos gestores do setor tenham, de parte do governo, um

indicativo de como será o futuro do sanea-mento no Brasil. Pretendemos saber o quevirá após o PAC, se o saneamento continua-rá sendo prioridade no futuro governo e sehaverá recursos para complementar os atu-ais investimentos.

Que as respostas sejam satisfatórias emFoz do Iguaçu, não apenas a nós do setor,mas especialmente àqueles que ainda ne-cessitam de água tratada e coleta e trata-mento de esgoto.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

O futuro do saneamento O isco do quilibrista○

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected]

Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição: Ana Cecilia Pontes de Souza - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia CardosoAdkins, Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e ValtemirSoares Jr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

Reza antiga lenda que o filósofo construiu a sua casa seguindo osconselhos de seus amigos carpinteiros e pedreiros. Um após outro lhedisseram o que fazer. O filósofo, docilmente seguiu as instruções. Cons-trução concluída, em nada se parecia com uma casa.

- Que estranho! - comentou o filósofo com os amigos – e, no entantofiz exatamente aquilo que me aconselharam.

Pois bem, no trajeto entre um conselho e o resultado por ele provo-cado, de maneira geral, há uma tensão. A tensão da mudança. Daí aspessoas, como as organizações, ao procurarem mudar se acautelamnum aparente imobilismo: o risco do equilibrista. Uma cautela entre aflexibilidade do arame e a rigidez da queda. O que não impede as coi-sas de acontecerem.

Nada diferente na história das Companhias de Saneamento que aolongo das mudanças no setor, jamais deixaram de dar ênfase ao seupapel na matriz da infraestrutura brasileira. E lá estão as mudanças afazer parte da história: a primeira com a implantação do Plano Nacio-nal de Saneamento – Planasa, na década de 1970, cujo objetivo erapromover a criação das companhias estaduais de saneamento e plane-jar os investimentos concedidos pelo Banco Nacional da Habitação –BNH. A segunda chegou com a extinção do BNH em 1986 e o iníciodas dificuldades de acesso aos recursos para investimento em sanea-mento. A terceira, um pouco mais recente, com a promulgação da Cons-tituição Federal em 1988, que atribuiu aos municípios a competênciapara “organizar e prestar diretamente ou sob regime de concessão, osserviços públicos de interesse local”, como também, integrou as açõesem saneamento básico às políticas de saúde pública. Finalmente, aquarta mudança, a alterar substancialmente o cenário montado com aentrada em vigor da Lei Federal 11445 de 05 de janeiro de 2007. Trou-xe consigo o marco institucional e regulatório para que Estados eMunicípios, como gestores da Política de Saneamento, formulem assuas diretrizes e leis complementares, em função das especificidadesregionais locais.

Neste instante o modelo organizacional da Sanepar, como presta-dora de serviço e de certa forma como ente regulador precisa ser rea-valiado. As Unidades de Serviços já possibilitaram maior agilidade“decisória,”a partir de agora, diante da possibilidade concreta de ges-tão por bacias hidrográficas haverá novos desafios.

A Lei 11445/07 encara o saneamento de uma maneira mais amplae não somente como um conceito de abastecimento de água e coletade esgoto. Portanto, redefine as estratégias das Companhias de Sa-neamento ao permitir afirmar que diante do novo contexto, somenteas competências organizacionais e individuais ali desenvolvidas lo-grarão êxito.

Por isso a impressão que a lenda nos causa: “o improvável se reali-za mais que o provável senão houver alguns cuidados.“

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

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MEI

OAMBIENTE

Nova metodologia para rastrear agrotóxicosCom um projeto em desen-

volvimento na bacia do rioVerde, na Região Metropoli-tana de Curitiba, a Saneparestá iniciando a construção deuma nova metodologia paraidentificar e rastrear substân-cias provenientes dos agrotó-xicos que, eventualmente,chegam aos mananciais. Paracoletar subsídios, a empresapromoveu em Curitiba umareunião entre seus técnicos,pesquisadores das Universi-dades Federal do Paraná(UFPR) e Estadual de São Paulo (Unesp),representantes do Instituto Ambiental doParaná (IAP), Emater, PGAIM, Ministé-rio Público e secretarias estaduais daAgricultura e Saúde. Como convidado es-pecial, esteve presente ainda o deputa-

do federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosi-nha, um dos legisladores que trata dotema dentro do Congresso Nacional.

Segundo Maria Arlete Rosa, diretorade Meio Ambiente Social e Ação Socialda Sanepar, o constante desenvolvimen-

Tomaram posse os novosmembros do Conselho Munici-pal de Meio Ambiente (Comde-ma) de Ponta Grossa para ummandato de dois anos. São 24titulares e 22 suplentes repre-sentando a sociedade civil orga-nizada e o poder público. PelaSanepar foi empossada comoconselheira titular a coordena-dora regional de Meio Ambien-te Rosangela Aparecida Perei-ra de Mello e como conselheirosuplente o engenheiro Freddy Alberto Valdivia.

O Comdema é um órgão colegiado consultivo para as-sessorar o Executivo sobre as questões ambientais. Um dosprimeiros desafios desta gestão será o novo aterro sanitá-rio, de iniciativa privada, cuja instalação foi suspensa pormedida liminar. O aterro proposto pela empresa Ponta Gros-sa Ambiental situa-se numa Área de Proteção Ambiental(APA), sobre a área de recarga do Aqüífero Furnas, manan-cial de água subterrânea que abastece mais de 300 poçosprofundos na região.

A diretora de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar,Maria Arlete Rosa, apresentou aos secretários municipais daagricultura da Região Metropolitana de Curitiba o Programade Proteção dos Mananciais. Maria Arlete participou da aber-tura do Seminário Técnico da Agricultura do Entorno de Cu-ritiba, realizado na capital do Estado.

Ela deu exemplos para explicar a metodologia do traba-lho socioambiental da Sanepar. No programa proteção doRio ao Rio – Se Ligue na Rede –, os agentes socioambientaisorientam os moradores na execução correta da ligação deesgoto do imóvel à rede da Sanepar. Já na implantação dosCentros de Educação Socioambiental, professores e estudan-tes são capacitados para atuar na preservação dos manan-ciais de abas-tecimento edo meio am-biente.

Ações de proteção dos mananciais

Arleteparticipa do

seminário

Conselho de Meio Ambientede Ponta Grossa

Posse de Rosangela

to de novos produtos pela in-dústria agroquímica exige umavanço nas técnicas de iden-tificação e remoção dos resí-duos tóxicos que, por diferen-tes situações, acabam atingin-do minas, córregos e rios,com o risco de inviabilizar ouso desses cursos d’águapara o abastecimento huma-no. “Chegamos num momen-to crítico: com a escassez dosrecursos hídricos cada vezmais presente, precisaremosmudar todos os procedimen-

tos adotados até hoje em relação aosagrotóxicos. E isto implica em legislaçõesmais severas para controlar o uso dos de-fensivos e adubos e novas técnicas de aná-lise e tratamento da água que venha aser contaminada”, avalia.

Reunião com técnicos e pesquisadores

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ETE Atuba Sul

EMPRESAEM

PR

ESA

Um novo poço foi interligado ao sistema deabastecimento de água do Bugre, em Balsa Nova,atualmente com 909 ligações domiciliares, resol-vendo o problema de falta d’água. Para a realiza-ção da obra, foram implantados 2.900 metros deadutora.

Tunas do ParanáO sistema de abastecimento de água de Tunas

do Paraná, com 875 ligações domiciliares, também

Sistemas isoladossofreu um ajuste para funcionar perfeitamente.Como um dos quatro poços estava apresentandoproblemas de qualidade, foi instalado um barrile-te – um filtro especialmente confeccionado em açopara esta situação -, resolvendo o problema.

“O sucesso destes empreendimentos só foipossível graças ao empenho, dedicação e com-prometimento dos empregados da Sanepar”, dis-se o coordenador dos sistemas isolados, JulioBrandalize.

Sistema do Bugre

Aproveitamento dos resíduosdo tratamento de esgoto

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul, localizada em Curi-tiba, além de tratar o esgoto doméstico de aproximadamente 370 mil habi-tantes vai contar com dois novos processos de extrema importância para omeio ambiente. A ETE Atuba Sul está sendo preparada para permitir o apro-veitamento energético dos subprodutos do tratamento do esgoto, como o gásmetano, que será utilizado na geração de energia elétrica e energia térmica,e o reaproveitamento da água.

As obras civis para implantar o processo de reúso da água já foram con-cluídas, com investimento da ordem de R$ 1,3 milhão. Os projetos executivo,estrutural e elétrico para aproveitamento energético estão sendo contrata-dos. A expectativa é que o sistema entre em operação em março de 2010. Osinvestimentos previstos são de R$ 1,2 milhão.

Os estudos apontam que esta unidade poderá deixar de emitir anualmen-te cerca de 18.000 tone-ladas de CO2, contribu-indo para a diminuiçãoda emissão de gases deefeito estufa, internali-zando o conceito de sus-tentabilidade no setorde saneamento básico.

A expectativa é quea ETE Atuba Sul se tor-ne autossuficiente emenergia elétrica e, nofuturo, possa gerar ex-cedente a ser comerci-alizado para a Copel. A

estação consumiu, em 2008, uma média de 90.000 kWh/mês.Os projetos são desenvolvidos pela Diretoria de Meio Ambiente e Ação

Social da Sanepar e integram um programa que envolve a Copel, Itaipu Bina-cional e outros parceiros. Para tanto, recentemente a Sanepar recebeu auto-rização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para o ingresso daenergia gerada através do esgoto na rede de distribuição.

O efluente do esgoto, depois de tratado, poderá ser utilizado em plan-tas industriais, na irrigação agrícola, em paisagismo, para irrigação degrama e jardins, e ainda na lavagem de ruas. Inicialmente serão tratados15 l/s do efluente gerado.

A Sanepar participou da 20ª edição do FestivalNipo-Brasileiro, organizado pela Associação Culturale Esportiva de Maringá (Acema). Durante o eventoa empresa divulgou seus investimentos na cidade eregião em um estande montado na Feira de Negóci-os, com a participação de 80 expositores.

Neste ano a Sanepar foi uma das patroci-nadoras do festival. De acordo com o gerenteregional de Maringá, Antônio Carlos AredesRosa, o evento faz parte do calendário da ci-dade, sendo um dos maiores do Brasil. “Não

podíamos deixar de apoiar e participar destafesta que promove a cultura, a dança, a música e aculinária de um povo tão importante para a histó-ria e evolução de Maringá”, destaca Aredes.

InvestimentosEntre as obras que a Sanepar divulgou durante

o Festival está a ampliação e reforma da Estação deTratamento de Água de Maringá. Neste empreendi-mento a empresa está investindo R$ 7,5 milhões.No sistema de água também estão sendo substitu-ídos cerca de 130 quilômetros de tubulações de fer-ro fundido por PVC, visando garantir ainda mais aqualidade da água distribuída para a população.

A Companhia também está ampliando o siste-ma de esgoto da cidade. Atualmente estão sendoaplicados R$ 37,4 milhões na implantação de 252,8mil metros rede coletora. Hoje, 91,06% dos imóveisde Maringá são atendidos pelos serviços de esgota-mento sanitário. Em 2010 o índice de coleta devechegar a 96%, sendo 100% tratado.

Festival Nipo-Brasileiro

Estande da Sanepar

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EMPRESA

EMP

RES

A

Os proprietários de imóveis de Guaratuba têm demonstrado umamaior preocupação com a coleta e tratamento de esgoto. É o que temsido observado nos últimos dois anos, quando aumentou em 138% onúmero de Solicitações de Ampliação de Rede (SAR-esgoto) na cida-de. As ampliações são feitas em pequenas extensões, como uma qua-dra ou trechos de ruas, cujas áreas estão próximas àrede principal de esgoto da Sanepar.

Somente em 2007, a Sanepar fez 960 metros derede esgoto, através de SARs, em mais de 10 locali-dades de Guaratuba, permitindo 73 novas ligaçõesintradomiciliares. Enquanto em 2008, pelo mesmo sistema, a em-presa implantou outros 3.170 metros de tubulações para atendermais 172 imóveis em outras 10 áreas da cidade. Já de janeiro atéjunho deste ano, 1.091 metros de rede foram construídos, benefici-ando 79 imóveis nos balneários de Piçarras, Nereidas e Brejatuba.Além dessas, outras 11 SARs já foram solicitadas pelos proprietári-

Aumenta a solicitação de ligação de esgoto em Guaratubaos de imóveis, totalizando 543 metros de rede, e que deverão estarconcluídas até outubro.

Para Maria Arlete Rosa, diretora de Meio Ambiente e Ação Socialda Sanepar, a demanda por SARs demonstra uma nova postura dosproprietários de imóveis que vai contribuir para a melhoria da quali-

dade da água nas praias do Litoral. “São pequenasobras, mas que representam mais ligações e menosesgoto chegando aos rios e ao mar. Assim, tanto mo-radores quanto veranistas acabam se beneficiandocom meio ambiente preservado”, avalia.

Para SARs de até 100 metros de extensão, valor que pode sermultiplicado pela quantidade de imóveis atendidos, a Sanepar temadotado um desconto de R$ 1.106,56, facilitando o acesso ao servi-ço. “Outra vantagem é que, nos casos que houver algum custo, omontante pode ser parcelado”, diz o gerente da Unidade Regional doLitoral, Romilson Gonçalves.

Companhias discutem dificuldades emudam estratégia para realizar pleitos

Todos os pleitos dascompanhias estaduais desaneamento vão ser feitos, apartir de agora, ao governofederal, e não mais direta-mente à Caixa EconômicaFederal (CEF). Isto é o queficou decidido na 2ª ReuniãoOrdinária do Conselho daAesbe (Associação das Em-presas de Saneamento Bási-co Estaduais), realizada nodia 30 de julho, em Maceió,capital de Alagoas. A inicia-tiva partiu do presidente daentidade e da Sanepar, Stê-nio Jacob, e foi aprovada portodos os conselheiros pre-sentes à reunião.

As dificuldades das companhiaspara conseguir recursos federais foi umdos assuntos discutidos no encontro.FGTS e PAC foram apontados como fon-tes de financiamento para o setor, mas,segundo os conselheiros, há dois pon-tos pouco animadores a considerar: asexigências do Conselho Curador doFundo e a falta de fôlego do Programade Aceleração do Crescimento, que en-tra em sua reta final.

Novo PACUma informação passada pelo re-

presentante da Caixa, Rogério Tavares,presente ao encontro a convite da Aes-be, animou os presidentes das compa-nhias de saneamento e conselheiros daentidade: o lançamento de novo PAC em2010. O novo programa, no entender deTavares, vai abrir nova frente de recur-sos e de obras.

Tavares revelou que a instituição au-

mentou o volume de desem-bolso em 2009 - R$ 2 bilhões,contra 1,4 bilhão em 2008.E disse também que os re-cursos previstos no PAC(2007/2010) são da ordemde R$ 14,2 bilhões e que ascontratações do programaserão concluídas em 2010. Apartir daí entra em cena onovo PAC.

O superintendente daCaixa disse, ainda, que ataxa de juros cobrada pelainstituição é de TR mais 7%ao ano, incluindo os custos.Sobre o FGTS, ele salientouque existem R$ 3 bilhõessem demanda. “Há mais re-

cursos à disposição do setor que não es-tão sujeitos ao contingenciamento”, expli-cou, acrescentando que os empreendimen-tos devem ser encaminhados ao ConselhoCurador da instituição.

A titularidade do saneamento em regi-ões metropolitanas foi um dos assuntos de-batidos na reunião da Aesbe. A regulamen-tação da Lei n° 11.445/07 também foi as-sunto da reunião, bem como as mensalida-des pagas pelas companhias à Associação.

Stênio na reunião da Aesbe

A Sanepar facilitao acesso ao serviço

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INOVAÇÃOIN

OV

AÇÃ

O

Os operadores da Estação de Trata-mento de Esgoto (ETE) Verde, em PontaGrossa, tem usado a criatividade no pro-cesso operacional de tratamento. A me-lhoria mais recente foi a retirada de so-brenadante da superfície do Reator Ana-eróbio de Lodo Fluidizado (Ralf).

Como o sobrenadante precisa serremovido por causa maus odores e pro-blemas operacionais que causa, o ope-rador Ueklys Adriano de Paula e HariDeuschle tiveram a idéia de instalar umacalha que coleta o material flutuante e oconduz até a elevatória de lodo da esta-ção, onde é bombeado novamente parao início do processo.

A dupla, auxiliada pelos colegas Va-lério Marques e Sandro José Marques,também inovou no processo de lavagemdo distribuidor de vazão, onde foi im-plantado um sistema de bombeamentoutilizando o próprio efluente do reator,em substituição à água tratada usada an-teriormente. Com o novo sistema, o tra-balho que antes era realizado em um diaagora é feito em 40 minutos.

O sistema por drenagem nas caçam-bas é outro fruto da criatividade dos ope-radores. Tubos cobertos por uma mantageotêxtil drenam o líquido novamentepara o início do processo. “Esse sistematem a função de secar o material inerteproveniente do desarenador, facilitando

O distribuidor rotativo do Filtro Biológi-co 01 da Estação de Tratamento de EsgotoNorte de Londrina - modelo FDR-433 da De-gremont com vazão mínima de 150 l/s emáxima de 560 l/s - recebeu braços de tuboplástico, reforçado com fibra de vidro, no lu-gar do aço. O material, inédito na Sanepar,estará em teste até novembro e deveráapresentar maior resistência à ação corro-siva do processo.

De acordo com os engenheiros da Uni-dade de Serviço de Manutenção Eletrome-cânica Nordeste (USEMND), a aquisição domaterial envolveu várias pesquisas e o en-vio de desenhos do equipamento para for-necedores a fim de encontrar o tipo maisadequado às condições do ambiente ope-racional.

Além dos braços do distribuidor do filtro,foram substituídos os tirantes de sustenta-ção de aço carbono por aço inox e o rolamen-to central. Também foi feita a reforma dacoluna central e do corpo distribuidor, quereceberam jateamento e pintura. O sistemade lubrificação foi automatizado e colocadodo lado externo do filtro, o que tem evitadoparadas para relubrificação.

O gerente da Unidade de Serviço Indus-trial da Regional Londrina (USIDLD), Rober-to Arai, explica que não foi notada qualquermudança na operação do filtro biológico re-formado. “Observamos que se mantém a efi-ciência do material anterior. Vale destacar oacionamento eletrônico da lubrificação, quevai facilitar e garantir segurança na manu-tenção”, avalia.

A Unidade Regional de FranciscoBeltrão (URFB), com o apoio efetivo daUSES, conseguiu há pouco mais de cin-co meses eliminar o problema de maucheiro da Estação de Tratamento de Es-goto (ETE) Marrecas. De acordo com agerente da URFB, Rita Camana, para so-lucionar o problema foram realizadas di-versas melhorias na estação, como co-bertura e vedação do tratamento preli-minar e dos distribuidores radiais dosRalfs; vedação de tampas, pv´s e bocasde lobo; instalação de agente floculan-te, oxidante de gás sulfídrico e agenteantiespumante; cobertura provisória dofiltro biológico (lona); elevação da altu-ra do muro e vedação dos espaços exis-tentes e instalação de inversor de fre-

Londrina testa tubocom fibra de vidroem filtro biológico

Filtro biológico

Criatividade no trabalho

o transporte e evitando o derramamen-to nas ruas”, revela o químico José Ge-raldo Machado Filho, responsável pelasoperações de esgoto.

Outra idéia inovadora são os trilhose carrinhos-suporte para deslocamentodas caçambas de lodo. Agora, à medidaem que se esgota a capacidade da ca-çamba, ela é deslocada pelos trilhos paraaguardar o transporte, enquanto outraé colocada no lugar para receber o lodo,aumentando o volume de produção.

Melhorias na ETE Marrecasqüência para equalização de fluxo.

Além das melhorias operacionais,também foram realizadas 2.968 vistori-as técnicas ambientais e feita a contra-tação de serviços para execução de mais8.975 vistorias, sendo que 2.150 já fo-ram realizadas, atingindo 100% das li-gações de esgoto de Francisco Beltrão.Em relação à definição de procedimen-tos e padrões de trabalho, foram reali-zados treinamentos e qualificação daequipe. Nos meses de crise, eram reali-zadas reuniões semanais e mensais deavaliação do sistema e todos os atenden-tes foram orientados para que qualquerreclamação de mau cheiro fosse repas-sada imediatamente à gerência, sendoque esta prática se mantém rotineira.

Ueklys, Hari,Sandro, Valério eJosé Geraldo

Retirada do sobrenadante

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Controle rigoroso de poços artesianos

EMPRESA

EMP

RES

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A reservação daágua nas barragensestá com capacidademáxima, o que aumen-ta a segurança do abas-tecimento de água nopróximo verão. Dife-rentemente do que pre-viam as análises mete-orológicas para o outo-no e inverno, com chu-vas escassas e o climamais seco, os 220 milí-metros (mm) registra-dos somente no mês de julho,contra uma média histórica de70 mm, conforme dados do Ins-tituto Tecnológico Simepar, au-mentaram os níveis das repre-sas da Sanepar na Região Me-tropolitana de Curitiba.

Atualmente as três bar-ragens operam com capacida-de total de reservação de 129milhões de metros cúbicos (m³):Iraí com 58 milhões de m³, Pi-raquara I com 23 milhões de m³e Passaúna com 48 milhões de

A Sanepar e as secretarias munici-pais de Saúde e de Meio Ambiente deApucarana irão monitorar poços artesi-anos para garantir a qualidade da águaconsumida por moradores da cidade, es-pecialmente em condomínios e restau-rantes. A decisão foi tomada em reunião

técnica, levando em conta a Portaria518/2004, do Ministério da Saúde, e osDecretos Estaduais 3.926/88 e 5.711/2002. A legislação regula procedimen-tos e responsabilidades dos sistemas efontes alternativas de abastecimento deágua. O descumprimento irá resultar na

interdição dos poços.O gerente regional da Sane-

par em Apucarana, Antônio Mau-ro de Souza, diz que há pelo me-nos dois anos a empresa realizatrabalho de orientação junto aoscondomínios e empresas paraque seja garantida a qualidadeda água consumida. “Desde2003 há lei específica que impe-de a perfuração de novos poços,porém, os que já existem devemter um técnico habilitado que se

responsabilize pelas análises da água,pelo monitoramento e em dar garantiade padrão microbiológico”, afirma.

Souza diz ainda que a legislação fe-deral exige a divulgação dos resulta-dos das análises realizadas, pelo setorpúblico ou privado, o que possibilitaaos consumidores conhecimento totalda qualidade da água oferecida. “Infe-lizmente os responsáveis por poços nãodivulgam as análises que fazem e quan-do as fazem. Num contraponto, a Sa-nepar trabalha 24 horas por dia, comrigoroso controle de qualidade desdea captação até a distribuição da água.Os resultados das análises estão no siteda empresa, em tempo real, no versoda fatura mensal e no relatório anualdos resultados de cada município”, ga-rante.

Reunião sobre qualidade da água

m³. Há ainda em for-mação a barragem Pi-raquara II, atualmen-te com 60% de seu vo-lume. Quando ela es-tiver em pleno funcio-namento, irá ampliarem aproximadamente20,8 milhões de m³ ovolume de água arma-zenado na região.

O Sistema deAbastecimento Inte-grado de Curitiba

abastece aproximadamente 3milhões de habitantes, interli-gados à rede de distribuiçãopor cerca de 750 mil ligaçõesde água. Além da capital, essesistema integra os municípiosde São José dos Pinhais, Arau-cária, Piraquara e Pinhais. Ain-da abastece, parcialmente, osmunicípios de Fazenda RioGrande, Campo Largo, Almi-rante Tamandaré, Campo Ma-gro, Campina Grande do Sul eQuatro Barras. Barragem Piraquara II

Inverno chuvoso garanteabastecimento no verãoInverno chuvoso garanteabastecimento no verão

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OBRASO

BR

AS

A Sanepar vai ampliar o sistema deesgoto de Foz do Iguaçu. As obras deimplantação da rede coletora vão bene-ficiar os bairros Unila (Universidade deIntegração Latino Americana) e Vila C,atendendo 3.850 famílias.

As dificuldades existentes para a exe-cução das obras foram resolvidas emuma reunião entre a Sanepar, a ItaipuBinacional e a Caixa. Na Vila C foi deci-dida a construção de um sistema condo-minial, que possibilitará que a realiza-ção da ligação dos imóveis com proble-ma passando pelo terreno da casa vizi-nha. Na Unila será construída uma ele-vatória de esgoto.

“Nós estamos viabilizando o projetoexecutivo já prevendo estas questões e,em parceria com a Itaipu Binacional ecom a participação da Caixa, faremos umtrabalho social de conscientização commoradores e visitas técnicas para queseja feita a correta ligação dos domicíli-os à rede coletora pública de esgotos”,explica Maria Arlete Rosa.

Santa Terezinha de ItaipuA Sanepar e a prefeitura de Santa Te-

rezinha de Itaipu firmaram parceria paramais uma etapa de ampliação da redecoletora de esgoto no município. A pro-posta é executar, por meio de convênio,cerca de 5 mil metros de rede coletorapara atender 200 residências do bairroSanta Mônica. Segundo a prefeita do mu-nicípio Ana Carlessi, a execução da redede esgoto visa atender a uma solicita-ção dos moradores da região que já en-contram dificuldades na manutenção dasfossas sépticas.

MangueirinhaA Sanepar e a Prefeitura de Manguei-

rinha assinaram termo aditivo ao con-trato de concessão, que prevê a cons-

Ampliação dos sistemas de esgoto

trução de mais 1.300 metros de redecoletora de esgoto. As obras disponibili-zam 90 novas ligações, que irão benefi-ciar moradores de diversos bairros dacidade, como as comunidades Vila Go-mes e Vila Nova Esperança.

O valor do investimento é de R$72.837,14 e o prazo para a entrega dasobras é de 12 meses após o início dostrabalhos, que estão previstos para co-meçar ainda neste semestre. Com maisesta ampliação da rede coletora, Man-gueirinha passará a contar com cerca de60% de coleta e tratamento de esgoto.

Realeza e CapanemaO governo do Paraná e a Sanepar

ampliam os sistemas de esgoto de Ca-panema e Realeza. Em Capanema, seráconcluída a ETE Três Angicos e execu-tados 35 km de interceptor e rede cole-tora de esgoto, beneficiando cerca de 1,8mil famílias. Nestas obras, a Saneparcom recursos da Caixa Econômica Fe-deral, investiu mais de R$ 3,4 milhões.

O presidente da Sanepar, Stênio Ja-cob, anunciou investimentos na ordem

de R$ 4,6 milhões,recursos do PAC/Fu-nasa e Caixa, para aimplantação de maisde 13 km de rede co-letora na cidade. Es-tas obras irão aten-der aproximada-mente 600 famílias.Com a conclusão

desses trabalhos, o índice de atendi-mento com rede coletora na cidade vaichegar a 64%.

Em Realeza a Sanepar autorizou aconclusão da ETE Sarandi, que receberáinvestimentos de mais de R$ 630 mil.Com a entrada em operação da estação,mais de duas mil residências poderão seconectar à rede coletora de esgoto daSanepar e o índice de coleta e tratamen-to de esgoto no município chegará a 71%.Em Realeza já foram implantadas maisde 43 km de rede coletora de esgoto.

PalmasCom a ampliação da rede de Palmas,

foram disponibilizadas novas 584 liga-ções, atendendo os bairros São José,Serrinha e Santuário. Para orientar osmoradores sobre a correta ligação dasresidências à rede coletora de esgoto daSanepar, a empresa capacitou os agen-tes técnicos que realizarão intervençõessocioambientais nos locais que estãorecebendo as obras de esgoto.

Outras duas obras devem ser licita-das ainda em 2009, e, juntas, vão so-mar mais de R$ 3,9 milhões. Com esseinvestimento, serão feitos mais cerca de8 mil metros de redes coletoras, 480ligações de esgoto e a ampliação daestação de tratamento de esgoto. Tam-bém está prevista a ampliação do siste-ma de abastecimento de água, com aconstrução de dois reservatórios e ade-quação na captação, tratamento e dis-tribuição de água.

Reunião em Foz Mangueirinha

Obras em Palmas

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INVESTIMENTOS

INV

ESTI

MEN

TOS

A Sanepar está realizando uma sériede obras por microbacias no sistema deesgotamento sanitário de Curitiba,abrangendo toda a região metropolita-na. A rede coletora de esgoto na capitalserá ampliada em 571 quilômetros e vaireceber novas estações de tratamento.

A meta, segundo o presidente dacompanhia, Stênio Jacob, é garantir queCuritiba continue sendo a capital brasi-leira com os melhores índices de sanea-mento do país, como apontou, recente-mente, a pesquisa divulgada pela Orga-nização Trata Brasil.

Somente pelo Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC) já está as-segurada a quantia de R$ 199,4 mi-lhões para a Grande Curitiba. Até o fi-nal do próximo ano esses recursos se-rão investidos na ampliação da rede deesgoto, com obras de grande porte queincluem túneis sobre as rodovias. “Comesses investimentos, 94% dos curitiba-nos terão esgoto coletado e tratado atédezembro de 2010. É um índice muitosuperior aos 65% recomendados pelaOrganização Mundial da Saúde”, res-salta Stênio.

Bacia do PassaúnaNa Bacia Hidrográfica do Passaúna,

na Região Oeste de Curitiba, serão fei-tos investimentos na ordem de R$ 5,3milhões. As obras, com conclusão pre-vista para outubro deste ano, serão re-alizadas em Campo Magro. Serão im-plantados 22 quilômetros de rede deesgoto, que representam mais de milnovas ligações, favorecendo quatro milhabitantes.

Somente na Vila Cecília estão emconstrução um interceptor de mais dequatro mil metros, uma estação eleva-tória de esgoto e uma linha de recalquede 845 metros. Ainda na há outras obras,como a interligação, de quase dois qui-lômetros, entre coletor-tronco e linha derecalque, e uma estação elevatória. Ou-tro exemplo encontra-se no bairro Fer-

raria, em Campo Largo, onde a Saneparentregou três elevatórias de esgoto nofinal do ano passado.

A Companhia conta com uma rela-ção de obras programadas na Bacia doPassaúna, nos municípios de Araucária,Campo Largo e Campo Magro, atenden-do aproximadamente 13 mil habitantes.Os investimentos alocados somam R$13,6 milhões.

Bacia do BariguiA Bacia Hidrográfica do Rio Barigui

vai receber investimentos de R$ 48,9milhões até 2010. As obras foram pla-nejadas a partir dos pontos críticos depoluição aos mananciais de abasteci-mento público. Para eliminar esses pro-blemas, será necessário implantar apro-ximadamente 200 quilômetros de redecoletora de esgoto desde a montante deAlmirante Tamandaré, ao longo do RioBarigui, até sua foz, no Rio Iguaçu, emAraucária. São mais de 10 mil ligaçõesbeneficiando aproximadamente 34 milmoradores.

Ainda neste mês de agosto será rea-lizada a licitação da estação elevatóriaem Tranqueira, no município de Almiran-te Tamandaré. Somado à rede coletorana Vila São João, também com licitação

para este mês, serão 70 quilômetros dosistema de esgoto, com mais de 3.100ligações prediais.

De 2007 a julho deste ano, foram im-plantadas pela Sanepar cerca de 130 qui-lômetros de redes coletoras, atendendomais de 7 mil economias nos bairros Bu-tiatuvinha, Santa Felicidade, Cidade In-dustrial, Pilarzinho, Santo Inácio, SãoBraz e Fazendinha. O investimento naampliação do sistema de coleta e trans-porte de esgotos chegou a R$ 14 milhões.

Ainda na região de Santa Felicida-de, foram feitas obras de reforço, coma implantação de um coletor tronco deesgoto no São Braz de mais de 4 milmetros de extensão.Também na Estaçãode Tratamento de Es-goto (ETE) Santa Qui-téria foi realizada umareforma, com a insta-lação de um sistemade flotação e de deso-dorização. Somentenesta unidade, foraminvestidos R$ 5,8 mi-lhões.

Obras elevam índice doserviço de esgoto em Curitiba

ETE Santa Quitéria

Elevatória Vila Cecília

A Bacia Hidrográficado Barigui vai receber

investimentos deR$ 48,9 milhões até 2010

A Bacia Hidrográficado Barigui vai receber

investimentos deR$ 48,9 milhões até 2010

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EMPRESAEM

PR

ESA

Os projetos de gestão de resídu-os sólidos, da transformação do lodode esgoto em insumo para a agri-cultura e da geração de energia apartir do gás metano (subprodutodo tratamento de esgoto) foramapresentados a prefeitos, vereado-res e servidores municipais que par-ticiparam do Municipal 2009, VCongresso e Feira Nacional de Pro-dutos e Serviços para os Municípi-os, realizado em Foz do Iguaçu.

A Sanepar apresentou no seuestande os programas desenvolvi-dos pela empresa, inclusive cominformações sobre as mais de 960obras que a empresa realizou nosúltimos seis anos.

O diretor Comercial Natálio Sti-ca falou aos líderes públicos sobrea política da empresa em relaçãoao saneamento ambiental. Ele res-saltou as vantagens da constituiçãode consórcios intermunicipais parao tratamento de resíduos sólidos,como a redução da área utilizada

Apucarana, Londrina e SantoAntonio da Platina promoveram oprograma “Hoje eu também vouconhecer a Sanepar”, feito para ascrianças aprenderem como é feitoo tratamento da água e do esgoto.

Em Apucarana, cerca de 30 pes-soas, filhos de funcionários e acom-panhantes, visitaram a Estação deTratamento de Água. “Mostramosde onde vem a água e todo o pro-cesso de tratamento e análises quegarantem a qualidade da água;

A nova gestão da Associação dos Empregadosda Sanepar (Assesa) está preocupada com o bem-estar e em promover a integração entre os sane-parianos. Hamilton Gimenes, eleito novamentecomo presidente da entidade, conta o que preten-de fazer. Ele é funcionário da Sanepar há 25 anose atualmente ocupa o cargo de ouvidor da empre-sa e de representante dos empregados no Con-selho de Administração da Sanepar (CAD).

O que é a Assesa e qual sua função dentroda Sanepar?

Hamilton – – – – – A Assesa é a união das associaçõesde empregados da Sanepar e tem como filiadas hoje22 associações, em sedes regionais, e um grêmio,com o principal objetivo trabalhar a integração dasassociações e seus associados em parceria com aempresa, além de promover eventos e desenvol-ver projetos que viabilizem recursos para melhoraras estruturas de cada uma delas.

Qual é o seu principal desafio nessa gestão?Hamilton – – – – – O objetivo principal é trabalhar para

o fortalecimento das sedes regionais, porque é láque os sócios passam a maior parte do seu tempolivre, e essa estrutura deve ser a melhor possível.

O projeto de integração e motivação pesso-al terá continuidade?

Hamilton – – – – – Pretendemos dar continuidade aoprojeto, que tem sido o carro chefe da Assesa nosúltimos anos. Com a participação de todos os pre-sidentes das associações, tivemos um grande de-bate sobre o regulamento e regras na busca doaperfeiçoamento deste evento. Temos a preocu-pação em melhorar a participação dos emprega-dos. Queremos que as pessoas participem daabertura, palestra, momento cultural, campanhados alimentos e premiação final, todas as ativida-des são tão importantes quanto participar de umamodalidade de esporte.

O que será feito com a sede da associaçãoem Pinhais?

Hamilton – – – – – Hoje a sede da associação Pinhaisfica ociosa de segunda a sexta. Nesse espaço po-dem ser desenvolvidos projetos, como aulas deinformática, caratê, judô, capoeira, dança, músi-ca, palestras educacionais para sócios e depen-dentes, e também podemos abrir as portas da as-sociação para a comunidade de Pinhais. Isso emparceria com a Sanepar, órgãos governamentais,prefeitura e escolas. E, aos poucos, ir implantan-do este modelo de gestão para outras cidadesonde temos nossas sedes regionais.

Nova gestãoda Assesa Municipal 2009 em Foz

Eu também vou conhecer a Sanepar

para aterros; a otimização de equipa-mentos e máquinas; a divisão de custosentre os municípios e a maior facilidadena obtenção de recursos federais e es-taduais para a implantação e ampliaçãodos aterros.

Atualmente, os municípios, principal-mente os de pequeno porte, encontramdificuldades para tratar os resíduos só-lidos. No Paraná, apenas 36% dos ater-ros sanitários são operados adequada-mente pelos municípios.

também mostramos que há o tratamen-to do lodo da ETA”, disse o coordenadorregional de Meio Ambiente de Apucara-na, Edson Denobi.

Em Londrina a visita à empresa foifeita por aproximadamente 50 pessoas.

O grupo visitou o parque Mata do Go-doy e a unidade de captação de água Ca-fezal. Em Santo Antônio da Platina, 15 pes-soas, entre filhos e esposas dos funcioná-rios e recém-admitidos, participaram daatividade que envolveu visita nas unida-des de tratamento de água e de esgoto,

além do atendimento co-mercial e do viveiro muni-cipal. Os participantes vi-ram alguns painéis da Sa-nepar e assistiram o vídeosobre os Cem Anos de Sa-neamento no Paraná.

Diretores visitam estande da Sanepar

Visita em Apucarana

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OUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Desde garoto Amarildo Ângelo Bu-satta acalentava o mesmo sonho de Íca-ro: o de voar. E foi aos 33 anos que ele,como poucos, conseguiu concretizar suameta. Fez escola preparatória para, em1990, alçar seu primeiro vôo solo a bor-do de um ultraleve.

De lá para cá são inúmeras horasdesfrutadas a cerca de 1.700 metros dealtitude. Sua carta de piloto desportivolhe permite participar regularmente deencontros e shows de aviação em diver-sas cidades do país. As últimas foram emSorocaba, Regente Feijó e Araras.

O técnico químico atua na área desaneamento rural da Unidade de Proje-tos e Obras Sudoeste (Uspo/So) onderealiza treinamento para operadores, faza fiscalização eletromecânica e os levan-tamentos técnicos para implantação dossistemas. Apesar de gostar da sua jor-nada de trabalho, é no ar que Amarildose transforma e transborda de emoçãoe satisfação em passeios com amigos ecom seus filhos – Vítor e Carol -que já nutrem a mesmapaixão pela atividade.Nos finais de semanadedica boa parte do tem-po à prática desportiva.

Amarildo adquiriu um apa-relho Zenair CH 701, ano 2008, que voa

Nas asas da liberdade“Voar, voar, subir, subir. Ir por onde for, descer até o céu cair”

Música Sonho de Ícaro

numa velocidade média de 140 quilôme-tros por hora. “O meu sonho se concre-tizou e agora não tem mais o que mesegure no chão”, comemora.

Origem dos ultralevesTudo começou em 1908, quando San-

tos Dumont projetou e construiu o De-moiselle em apenas 15 dias e com os pi-oneiros irmãos Wright. Apesar do pou-co tempo de projeto, o Demoiselle comseu motor Dutheil Chalmers de 35hp foium sucesso comercial, em suas váriasversões chegou a ter mais de 50 apare-lhos comercializados. As primeiras ae-ronaves conhecidas por ultraleves sur-giram no final dos anos 70 e início dosanos 80.

De acordo com o Wikipédia, o Ultra-leve é uma aeronave de baixa velocida-de, capacidade de carregamento, potên-cia e de baixo peso e custo. Por isso, é

considerado pelo mercado uma boa op-ção, pois os aficcionados em aviaçãopodem pilotar suas próprias aeronaves.

No Brasil, o pioneiro desta atividadefoi o carioca Paul Gaiser, que voou em1978 uma asa de vôo livre equipada comum motor de 10hp. Pouco tempo depois,já em 1981 começaram as importaçõesdeste tipo de aparelho, sendo o primei-ro deles um “Weedhopper” de fabrica-ção americana. Em 1983, o DAC assinoua primeira legislação brasileira para re-ger as atividades de habilitação, fabri-cação e vôo dos ultraleves.

A fabricação nacional destes apare-lhos iniciou no Rio de Janeiro, atravésde duas empresas que começaram re-presentando marcas americanas e emseguida passaram a produzir modelospróprios. Hoje o Brasil tem uma produ-ção significativa de ultraleves e já ex-porta para diversos países.

Amarildo eseu ultraleve

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Débora Regina Fernandes

Chefdo mês

QUEMQ

UEM

É

Profissionais em destaque

Ingredientes2 caixas de gelatina sabor abacaxi6 ovos11 colheres de açúcar700ml de leite quente6 claras1 lata de abacaxi em conserva picado1 lata de creme de leite sem soro

Modo de fazerFaça uma gemada com 6 gemas e 8 colheresde açúcar, jogando por cima o leitequente.Em seguida, bata as claras em nevecom 3 colheres de açúcar, até ficarbem firme.Prepare a gelatina conforme indicaçõesda embalagem, misture com a gema-da e com as claras em neve.Para finalizar, acrescente o abacaxipicado e o creme de leite, incor-porando todos os ingredientes.Leve à geladeira por aproxima-damente 1 hora ou até adquirira consistência da gelatina.

Gelado de Abacaxi

Simeri Michiko AikoTécnica Administrativa daUSPO-SD Ponta Grossa

Maria Lisete Pregiliscio

Maria Lisete Pregiliscio entrou na Sanepar em1992 como secretária da DVCB (Divisão CorteBranco). Depois ela atuou como atendente comer-cial no atendimento personalizado da Rua do Ro-sário, onde permaneceu como terceirizada até2003. Em 2004 passou no concurso e voltou paraa Sanepar na função de apoio administrativo naUSJU-CLI, atualmente está na URCTN.

“Tenho orgulho em fazer parte do quadrofuncional de uma empresa com o porte da Sa-nepar, sempre com o privilégio de trabalharsob o comando de excelentes chefes de setor

e ótimos colegas de trabalho”, relata.Ela recentemente concluiu o Curso Técnico em Meio Ambiente e terminou a

faculdade de Administração, que havia ficado inacabada.“Minha vida é muito intensa, sou uma pessoa de muita fé em Deus, insisto,

persisto e não desisto, além do comprometimento e responsabilidade com otrabalho e estudos, ainda consigo equacionar com qualidade o tempo, pois comoarrimo de família, tenho meus pais com idade avançada e meu filho Lucas, com9 anos, que precisam de muita atenção e carinho”, conta.

Débora Regina Fernandes, 46, está há 23 anos na Sanepar. Começou traba-lhando no laboratório de bacteriologia, onde permaneceu durante 9 anos. Emseguida, trabalhou por 10 anos no laboratório de Físico-Química de Água (FQA).Atualmente, é técnica do laboratório de calibração da Unidade de Avaliação deConformidades (USAV), em Maringá.

Formada em pedagogia, com especialização em gestão ambiental, ela disseque entrou na Sanepar para ficar somenteum período, mas gostou tanto que está atéhoje. “Aprendi muito e gosto do que eu faço,independentemente dos setores em que játrabalhei”, complementa.

Débora destaca que gosta muito de pra-ticar esportes, tanto que participou duran-te anos dos Jogos de Integração da Sane-par como representante da região Noroes-te. “Em Cascavel, Maringá e Londrina, eucompeti nas corridas de 100 metros”, enfa-tiza. Hoje a sanepariana prefere viajar, as-sistir bons filmes e sair com os amigos.

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GENTE

GEN

TE

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BasqueteEquipe masculina de basquete da Unidade Regional de Pato Branco

(URPB) durante entrega de premiação pelo primeiro lugar conquistado naXXVI Olimpíada do Trabalhador, em Pato Branco. O time levou para casa amedalha de ouro após ter vencido a equipe do Sesi, que era a grande favo-rita. O time da URPB é formado pelos empregados André Smiderle, Anto-nio Vicente Frizzo, Alan Pitty Guerra, Jackson Luis Kerkhoff, Ladair CarlosSmiderle Junior, Luciano Janzkovski, Rafael Luis Picolo, Rodolfo Kochhande Fraga e Volnei Antonio Lazzari.

1

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3

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LuisaLuisa chegou ao mundo no final de fevereiro bastante apressada, com

pouco mais de 7 meses de gestação, 1.410 kg e 38 cm. Não é preciso dizero susto que deu em seus pais, Marco Aurélio Ferreira, lotado na UnidadeRegional de Maringá (URMA/Redes), e Lucimara. Hoje a pequena Luisaestá com 5 Kg e esbanja saúde e alegria. Seus pais, agora mais tranqüilos,curtem a menininha e agradecem aos profissionais da Fundação e da SantaCasa pelo excelente atendimento que tiveram.

2

LucasO engenheiro da Unidade de Projetos e Obras Noroeste (USPONO-NO),

Marcelo Ricardo Dias, e sua esposa, Roberta, estão transbordando de ale-gria desde a chegada de Lucas, nascido no início deste ano. Outra que nãopara de comemorar é a irmãzinha, Heloísa. Agora a família está completa ebastante feliz.

3

AposentadoriaApós 34 anos de dedicação à Sanepar, o leiturista Valter Nogueira de

Melo despede-se dos colegas de trabalho para desfrutar de sua aposenta-doria. Iniciou na empresa trabalhando em Telêmaco Borba, mas há 22 anosestava na cidade de Castro, onde ficou conhecido por elaborar um modelode lacre para o hidrômetro.

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URLC treina para atender melhorQuarenta agentes comerciais de campo e alguns atendentes do 115 e

do Personalizado passaram por treinamento, em Londrina, para melhorarainda mais a qualidade do atendimento ao cliente.

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HomenagemOs colegas da Unidade Regional de Telêmaco Borba fizeram uma home-

nagem à Rosenir de Fátima Souza, falecida recentemente, aos 49 anos. Emuma carta, registraram a falta que ela faz para todos eles. Rosenir comple-taria 31 anos de Sanepar em dezembro.

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POR DENTROD

A C

OM

PA

NH

IA

Criado em 2002, o Setor de Atendi-mento de Clientes Especiais da Unida-de Regional de Apucarana (URAP) é umdos mais ativos do Estado no trabalhode inibição e recuperação de fontes al-ternativas, além disto mantém cronogra-ma de visitas e relacionamento estreitocom síndicos e empresários, o que faci-lita a troca de informações sobre a em-presa e os serviços de saneamento.

O setor tem cerca de 800 clientescadastrados, entre poder público e osque consomem acima de 100 metroscúbicos por mês. Aqueles que estão emApucarana têm suas contas retidas paraanálise de histórico. Qualquer anomaliademanda verificação em campo a fim deorientar o cliente sobre a identificaçãodos possíveis motivos do excesso ou de-créscimo de consumo. O trabalho é ga-rantido por um carro e celulares exclu-sivos. As visitas também viabilizam oacompanhamento da medição e da com-patibilidade dos hidrômetros e do perfil

Atendimento de Clientes Especiais em Apucarana

de consumo, com atenção sobre a evo-lução da pressão na rede que atendecada imóvel.

O gestor Luiz Carlos Jacovassi e oatendente Luciano de Carvalho são os

responsáveis pelo trabalho. Além da dis-ponibilidade para esclarecer aquelesque os procuram e cumprir as deman-das de verificação, eles seguem crono-grama de visitas em condomínios, in-dústrias, construtoras e novos empre-endimentos. Nestas visitas eles levamou reforçam as informações sobre osprocedimentos e responsabilidades queenvolvem a perfuração, operação emanutenção de poços. O esforço fazparte do projeto iniciado em 2006 e járesultou em 23 fontes alternativas ini-bidas e 16 abandonadas, com recupe-ração de volume medido e de receita.

O setor também mantém relaciona-mento com as secretarias municipais deSaúde e de Meio Ambiente e Turismo,Conselho Regional de Engenharia e Ar-quitetura, Instituto Ambiental do Para-ná e Força Verde, parceiros essenciaisna formação de opinião ou na fiscaliza-ção e notificação de clientes pelo mauuso dos serviços.

Visita à empresa BSB Equipamentos de Proteção Individuais

Antonio Mauro de Souza,Mauro Guizelini, Luiz Carlos Jacovassie Luciano de Carvalho

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LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu Recomendo

Quem Ama, Educa!

Helena Maria Alves TernusUnidade Regional de Foz do Iguaçu

Hoje cada vez mais mães e pais têm dificuldades de educar os filhos. Ospais constatam que somente cuidar dos filhos não é mais suficiente para garan-tir-lhes um bom futuro. Educar é muito diferente de criar.

Neste livro, o psicanalista Içami Tiba fala sobre como educar os filhos aocriá-los. Sobre como possibilitar, desde o nascimento, que eles sejam pessoasresponsáveis por sua felicidade e conscientes de sua responsabilidade social.Fala sobre como lhes dar autonomia. É um livro para pais que acreditam na

possibilidade de sempre melhorar o que já foi feito, corrigir oserros passados e transformar sonhos em projetos, com estraté-gias educativas.

É um manual para pais iniciantes e para os que já estão nacaminhada, não importa há quanto tempo. “Já li e reli váriasvezes e acho fundamental que todos os pais saibam o que olivro diz”, comenta Helena.

Registro de alterações no writer

Conforme PF/INF/0018Dicas BROffice: Adilson de Oliveira

Título Original: ChePaís: Espanha/EUA/FrançaAno: 2008

Direção: Steven SoderberghElenco: Benicio Del Toro

Julia OrmondRodrigo SantoroMaría Isabel DíazDemián BichirRamon FernandezYul Vazques

Duração: 131 minutosGênero: Drama

Che: The Argentine

Frequentemente precisamos criar documentos em parceria com umaou mais pessoas.Dependendo da complexidade do documento, tal tarefa logo se tor-na complicada e propensa a erros. A suite BrOffice.org oferece umrecurso muito útil para este tipo de tarefa. Podemos ativar um modoespecial de edição, em que todas as modificações feitas são registra-das e assinaladas, de forma que qualquer pessoa que receber o docu-mento possa identificar facilmente o que foi alterado e aceitar ou rejei-tar as modificações.Esta facilidade se acessa a partir do menu:EEEEEdididididitttttar > Alar > Alar > Alar > Alar > Alttttteeeeerrrrraaaaaçõeçõeçõeçõeções > Rs > Rs > Rs > Rs > ReeeeegisgisgisgisgistttttrrrrrarararararA partir deste momento, todas as alterações serão registradas.Na primeira linha, temos duas modificações. Substituímos a pala-vra maneira pela palavra forma, e a palavra revolução pela palavramudança. As palavras que são omitidas ou substituídas, são desta-cadas em vermelho e riscadas. As palavras a serem acrescentadassão destacadas em azul e sublinhadas.Terminada a edição do arquivo, enviamos o arquivo modificado paraos demais revisores.Os revisores, por sua vez, irão aceitar ou rejeitar as mudanças pro-postas.Uma vez ativada esta operação, é apresentada uma tela que lista to-das as modificações feitas, dando-nos então a opção de aceitar ourejeitar as sugestões feitas.

Para visualizar qual a modificação feita em qualquer dos itens do quadro,basta clicar sobre o item e a modificação associada no documento énegritada. Os botões na parte inferior do quadro no permitem Aceitar,Rejeitar, Aceitar tudo ou Rejeitar tudo, conforme nossa conveniência.

Observe a importância de se registrar os dados do autor. Esta informaçãovocê fornece ao Broffice.ORG a partir do menu Ferramentas OpçõesBrOffice.org Dados do Usuário.

Se tomarmos este cuidado tão simples, em um documento desenvolvi-do por múltiplos autores, poderemos identificar os responsáveis portodas as sugestões de modificação.

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SAÚDESA

ÚD

E

Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abruptade febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia (dormuscular), dor de garganta, prostração, dor de cabeça e tosseseca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno detrês dias. Com a sua progressão, os sintomas respiratóriostornam-se mais evidentes e mantém-se em geral por três aquatro dias após o desaparecimento da febre.

Os vírus influenza subdividem-se em três tipos: A, B e C.Os vírus podem sofrer mutações (transformações em sua es-trutura). Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) emortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente as epidemias epandemias (epidemia em vários países) estão associadas aovírus influenza A.

Os sintomas da gripe, muitas vezes, se assemelham aos doresfriado.

Resfriado: caracteriza-se pela presença de sintomas rela-cionados ao comprometimento das vias aéreas superiores,como congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variá-vel, e menos frequentemente mal-estar, mialgia, cefaléia. Oquadro geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias),mas podem ocorrer complicações como otites, sinusites e bron-quites, e quadros graves , de acordo com o agente etiológicoem questão.

As primeiras suspeitas de infecção pelo vírus Influenzaocorreram por volta do século V a.C. por Hipócrates, conhe-cido como pai da medicina, que relatou casos de uma doençarespiratória que em algumas semanas matou muitas pessoas

e depois desapa-receu.

A primeiraepidemia de gri-pe ocorreu em1889 e 300 milpessoas morre-ram, principal-mente idosos,em decorrênciade complica-ções, comopneumonia bac-teriana secundá-ria. Em 1918, aepidemia conhecida como Gripe Espanhola acometeu cercade 50% da população mundial e vitimou mais de 40 milhõesde pessoas. No Brasil, cerca de 65% da população foi infecta-da e por volta de 35.240 pessoas morreram.

A gripe asiática, em 1957, se espalhou pelo mundo emseis meses e matou cerca de um milhão de pessoas. A gripede Hong Kong, em 1968, são as mais recentes e de maiorrepercussão epidemias relatadas, juntamente com a gripeaviária. Em 2003, um surto da gripe aviária na Ásia levou asautoridades a ordenarem o sacrifício de dezenas de milhõesde aves de criação. De lá pra cá a doença atingiu 121 pessoase matou 62 naquele continente.

Gripe A H1N1Gripe A H1N1 Medidas preventivas:Evite locais com aglomeração de pessoas, comoshoppings, bares, cinemas, teatros e igrejas.Lave as mãos com freqüência com água esabão.Quando não for possível lavar as mãos, useálcool em gel.Ao espirrar e tossir, cubra a boca com lenço depapel. Em seguida, descarte o lenço e lave asmãos.Evite tocar a boca, os olhos e o nariz.Mesmo com o frio, deixe as janelas e portasabertas para ventilar o ambiente.Não compartilhe objetos pessoais, como copos,talheres, pratos, toalhas.Entre as crianças, não permita o compartilha-mento de chupetas, mamadeiras e brinquedos.Use máscaras quando estiver com sintomas degripe, em respeito aos colegas.Mantenha hábitos saudáveis: coma bem, durmabem e faça exercícios.

A USRH pede aos usuários do Abrapetite que verifiquem freqüentementeo extrato do cartão. Há duas formas de fazer esse acompanhamento, ou pelosaldo no cupom de compras ou pelo site da empresa: www.abrapetite.com.br.Qualquer divergência de valores poderá ser resolvida com a administradorado cartão, no 0800-6008040, ou nos RHs locais.

Abrapetite

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DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

ANO 31, Nº 376 - AGOSTO DE 2009

Todas as empresas têm uma grandepreocupação com a sua matéria prima,tanto sob o aspecto da qualidade quantoda disponibilidade. Uma concessionáriade saneamento não é exce-ção e para que possa ofe-recer serviços de qualida-de aos cidadãos, deve sepreocupar com a qualida-de dos seus mananciais deabastecimento, pois háuma relação direta entre aqualidade da água brutacom a qualidade da águadistribuída.

A água é um recursonatural que promove a in-terligação entre os diferen-tes compartimentos ambi-entais e por esta razão asua qualidade é um reflexo de como abacia hidrográfica é manejada. Desta for-ma a gestão dos mananciais de abaste-cimento é parte integrante do “proces-so de produção” da água de boa quali-dade, embora seja função institucionalde órgãos de meio ambiente, recursoshídricos e agricultura. Desta forma é im-prescindível que haja uma ação integra-da, em especial dos órgãos de governo,para executar as políticas estaduais vol-tadas a gestão ambiental.

O Estado do Paraná se destaca porsua contribuição na produção agropecu-

ária, que movimenta grande parte daeconomia, especialmente na agroindús-tria. Ocorre, contudo que o solo, a baseprodutiva da geração destes bens essen-

ciais à sociedade, muitas vezes não temsido utilizado de forma adequada. O pro-cesso erosivo reduz paulatinamente aprodutividade pela remoção de partícu-las do solo, que carreiam nutrientes eagrotóxicos absorvidos, causando asso-reamento e alterações na qualidade daágua dos rios, algumas vezes com séri-as conseqüências.

O governo estadual já vinha desenvol-vendo, de forma isolada, uma série deações relacionadas com a gestão ambi-ental do solo e água. Sendo assim, a pro-posta do Programa de Gestão Ambiental

Programa de Gestão AmbientalIntegrada por Bacias Hidrográficas - PGAIM

Integrado por Microbacias é integrar es-tas ações em uma política pública coor-denada, priorizando as bacias usadascomo mananciais de abastecimento pú-

blico, para potencializar a apli-cação dos recursos, obtendo-se resultados mais concretose tornar estas áreas verdadei-ras unidades piloto de gestãoambiental integrada do uso,manejo e conservação do solo,água e florestas.

Neste sentido, o Estado doParaná desenvolve uma polí-tica pública de governo, inte-grando várias instituições doestado para implementar esteprograma que tem como ob-jetivo “melhorar a qualidadedas águas no Paraná por meio

da gestão ambiental integrada, incluin-do o uso, manejo e conservação adequa-da do solo, da água e das florestas nosambientes urbano e rural, promovendoa utilização correta das terras, susten-tabilidade dos meios produtivos e a me-lhoria da qualidade de vida”.

O trabalho é orientado por uma visãoholística e sistêmica de sustentabilidade,adotando a microbacia como unidade deplanejamento e gestão da sua execução.Um moderno sistema de informaçõespermite a elaboração de um diagnósticopreliminar e a definição das ações dos

Arlete participa do lançamento do PGAIM

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Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

O PGAIM é uma estratégia do Governo do Estadoque visa somar esforços de instituições públicas paraque, de forma articulada, planejada e sistêmica, tra-balhem para a melhoria das águas no Paraná. Essaação multi-institucional integrada inclui o planejamen-to do uso, manejo e conservação adequados do solo,da água e das florestas, nos ambientes rural e urba-no, com ações de curto, médio e longo prazos. Maisdados confira em: http://www.pgaim.pr.gov.br/

TERRA

Ribeirão dos ApertadosComo um dos referenciais para o Pro-

grama de Gestão Ambiental Integrado porMicrobacia - PGAIM, está sendo conside-rado o projeto piloto já desenvolvido pelaSanepar na Bacia do Ribeirão dos Aper-tados, na região Norte do Estado. Dentrodos 11 mil hectares da Bacia dos Aperta-dos, os órgãos ambientais que integramo grupo gestor já vistoriaram 186 propri-edades rurais de um total de 211.

diferentes órgãos envolvidosno programa. Tendo comopressuposto um programa deeducação ambiental, a comu-nidade é envolvida para parti-cipar ativamente desde a eta-pa de diagnóstico participati-vo até a execução das ativida-des, desenvolvendo ações in-tegradas em parcerias com opoder público, visando a sus-tentabilidade e a continuida-de das ações

A eficiência do Programaé monitorada através de indi-cadores de sustentabilidade (socioambi-entais e econômicos) que permitem aredefinição de estratégias, metas e obje-tivos. Todas as informações relativas aoprograma são disponibilizadas à socieda-de, para garantir a transparência e a de-mocratização das informações.

A proposta busca atender às diretri-zes da Política de Desenvolvimento doEstado e integrar as ações e investimen-tos governamentais e, principalmente,aprimorar a gestão ambiental e de recur-

Na área urbana, através do Progra-ma Se Ligue na Rede, foram vistoriadas1.354 ligações de esgoto, sendo notifi-cados 277 imóveis que apresentaram ir-regularidades.

Até agora, já foram recolhidos 1.500kg de BHC, que serão incinerados comapoio de parcerias privadas, estandoprevisto uma nova campanha de reco-lhimento de embalagens de agrotóxicos

junto às propriedades rurais da bacia.Em toda a extensão da BR-369, den-

tro da Bacia dos Apertados, foram im-plantadas áreas de contenção de produ-tos químicos para evitar contaminaçãoem caso de acidentes com veículos detransporte de cargas perigosas, além daimplantação da placas de sinalização in-dicando que a área é de manancial deabastecimento público.

CONEXÃO AMBIENTAL

sos hídricos pela articulação interinstitu-cional coordenada do Estado, integran-do os planos nos vários níveis de gover-no, principalmente, com os Comitês deBacia de acordo a orientação de progra-mas nacionais, como o Plano Nacional deRecursos Hídricos e o Plano Estadualde Recursos Hídricos.

Com a implantação deste pro-grama o Estado do Paraná defineabsoluta prioridade de apoio a umaagricultura equilibrada, que respei-

ta as fragilidades ambien-tais produzindo produtos deboa qualidade de forma sus-tentável, reconhecendo quedentre todos os usos poten-ciais de uma bacia hidro-gráfica, não há vocaçãomais nobre que fornecerágua de boa qualidade parao abastecimento público.

Além da Sanepar, o Pro-grama de Gestão AmbientalIntegrado por Microbacias-PGAIM será realizado pe-las secretarias da Agricul-

tura (EMATER), Meio Ambiente (IAP/SUDERHSA/ITCG), Planejamento, Desen-volvimento Urbano, Assuntos Estratégi-cos (CELEPAR), Transportes, PolíciaAmbiental, Mineropar e Copel.

Maria Arlete Rosa

Técnicos prestigiam lançamento do programa em Curitiba