Página 11 Sanepar comemora dez anos de ISO...

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Empresa recebe prêmio Valor 1000 Página 3 Ano 33 - nº 388 - Agosto/2010 Vilmar Belon Página 11 Mais obras para Guarapuava Página 7 O sistema de Foz do Iguaçu foi o primeiro da América Latina a receber a certificação ambiental ISO 14001. Nessa última década foram implantadas práticas e modelos de gestão em eficiência ambiental, que tornaram-se referência para outros municípios paranaenses e empresas de saneamento. Página 9 Duplicação do Sistema Tibagi Página 4 Sanepar comemora dez anos de ISO 14001 Sanepar comemora dez anos de ISO 14001

Transcript of Página 11 Sanepar comemora dez anos de ISO...

Empresa recebeprêmio Valor 1000

Página 3

Ano 33 - nº 388 - Agosto/2010

Vilmar BelonPágina 11

Mais obraspara Guarapuava

Página 7

O sistema de Foz do Iguaçu foi o primeiro da América Latina a receber a certificaçãoambiental ISO 14001. Nessa última década foram implantadas práticas e modelos degestão em eficiência ambiental, que tornaram-se referência para outros municípiosparanaenses e empresas de saneamento.Página 9

Duplicação doSistema Tibagi

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Sanepar comemoradez anos de ISO 14001Sanepar comemora

dez anos de ISO 14001

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EDITORIALED

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EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuído aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3940 - E-mail: [email protected] Edição: jornalista Ana Cecília Pontes de Souza (MTb 2000) - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Claudia Cardoso Adkins, Diangela Menegazzi,

Ediane Battistuz, Emanuele Campos Miranda, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson e Thays Poletto - Repórterfotográfico: João Henrique Stahlke - Diagramação: Celso Arimatéia - Tiragem: 6.700 exemplares

A Sanepar passa poruma excelente fase,como empresa de sa-neamento, totalmentevoltada para os parana-enses. Como prova, es-tão as conquistas dosprêmios Expressão deEcologia, a maior premi-ação ambiental da regiãoSul do país, também ocertificado como empre-sa que se destacou naPesquisa de Responsa-bilidade Social Empre-sarial e, ainda, o PrêmioValor 1000, baseado nonosso balanço anual e

organizado pelo Jornal Valor Econômico.Esta é a quarta vez que a empresa recebe o prêmio

Valor 1000, como campeã setorial na categoria Água eSaneamento. A Sanepar obteve 69 pontos na classifi-cação geral, dentre 10 grandes empresas. Os sete cri-térios em que a companhia foi analisada foram: cresci-mento sustentável; receita líquida; geração de valor;rentabilidade; margem da atividade; liquidez corrente;e giro do ativo.

Já os dois troféus do Prêmio Expressão de Ecolo-gia foram dos projetos Do Rio ao Rio e Vila Zumbi dosPalmares: uma Prática que Transformou a Realidade.

Isso muito nos orgulha e nos anima porque setrata de reconhecimento nacional. Essa é a compro-vação de que uma empresa pública pode e deve bus-car executar sua função social, sem perder a quali-dade nos processos.

Estes prêmios e certificados só foram conquista-dos graças a você, sanepariano. Eles são nossos! Tam-bém, com isso, aumenta a nossa responsabilidade, poisteremos que trabalhar muito mais para manter a Sane-par no topo entre as empresas de saneamento do país,sem perder sua identidade social.

Já estamos trabalhando para isso. Temos, junta-mente com o governador do Estado, investido paraque os índices de saneamento sejam ainda mais eleva-dos. É o caso da Estação de Tratamento de EsgotoVassoural, em Guarapuava, que será uma das maiorese mais modernas do Sul do país e vai permitir elevarpara o índice mínimo de 80% a coleta e tratamento deesgoto da cidade ainda este ano.

Outro exemplo a ser destacado é o município deMaringá, onde recentemente estivemos para assinarmais uma ordem de serviço, no valor de R$ 3,85 mi-lhões, para obras do sistema de esgoto. Com os novosinvestimentos, o atendimento com coleta e tratamentode esgoto na cidade deve saltar de 94% para 96%,após a finalização das obras.

Tudo isso é sua, é nossa conquista! Vamos emfrente!

Hudson CalefeDiretor Presidente

Pessuti assina convênioda Sanepar com associação

dos empregados

O governador Orlando Pessuti assinou, durante a Escola deGoverno, junto com a Sanepar e a União das Associações dos Em-pregados da Sanepar (Assesa), o convênio para o envase de águatratada. Com duração de 5 anos, o convênio permitirá à Assesa

produzir cinco mil cai-xas de copos por mês.O acordo tambémprevê um aumento naprodução em até 10mil caixas no decorrerdos próximos anos. Aágua envasada pelaAssesa será utilizadapela Sanepar em even-tos institucionais daprópria empresa,

além das Secretarias de Estado. Participaram do evento o presiden-te da Sanepar, Hudson Calefe; o presidente da Assesa, HamiltonGimenez, além dos presidentes e diretores de 22 associações deempregados de todo o Estado.

O governador Orlando Pessuti destacou a importância do convê-nio para a Associação dos Empregados. “Por meio desta produção, aAssesa poderá arrecadar recursos que serão investidos em benefíciodos próprios empregados”.

Pessuti parabenizaHamilton pelo convênio

Hudson anuncia acordo

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EMP

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AEMPRESA

A Sanepar recebeu agora no final de agostoo prêmio Valor 1000. Esta é a quarta vez que aempresa é a campeã setorial na categoria Águae Saneamento. As 1000 maiores empresas doBrasil são identificadas pela receita líquida. As25 campeãs setoriais, que representam os maisimportantes setores da economia brasileira, sãoescolhidas pela pontuação obtida na análise dedesempenho, conforme os resultados divulga-dos no balanço anual da empresa.

O governador Orlando Pessuti parabenizoua direção da Sanepar pelo prêmio. “Tomei co-nhecimento que recentemente a Sanepar foi es-colhida pelo conceituado Jornal Valor Econô-mico como a melhor empresa de saneamento do Brasil. Issonos orgulha e comprova que, por ser uma empresa pública,tem conseguido exercer o seu papel social de melhorar a qua-lidade de vida dos paranaenses”, afirmou.

Hudson Calefe ressaltou a importância da premiação. “ASanepar recebeu este reconhecimento com muito orgulho.Conquistamos este prêmio, graças ao maior patrimônio que aSanepar tem: os seus empregados. A partir de agora a nossaresponsabilidade aumenta, pois teremos que trabalhar bas-tante para manter a Sanepar no topo entre as empresas desaneamento do país”, afirmou.

Sanepar é campeã setorialValor 1000 pela quarta vez

Premiação - Do setor Água e Saneamento foramanalisadas 10 grandes empresas, por meio de setecritérios. A Sanepar obteve 69 pontos na classifica-ção geral. A segunda colocada conseguiu 65 pon-tos. Os critérios que definiram a campeã setorialsão: crescimento sustentável; receita líquida; gera-ção de valor; rentabilidade; margem da atividade;liquidez corrente e giro do ativo.

A Sanepar já foi campeã setorial do prê-mio Valor 1000 nas edições referentesaos exercícios de 2002, 2003 e 2004.Os prêmios são sempre entregues nosegundo semestre do ano seguinte.

Pessuti anuncia novos investimentos para MaringáO governador Orlando Pessuti este-

ve em Maringá, acompanhado do presi-dente da Sanepar, Hudson Calefe, paraassinar mais uma ordem de serviço – novalor de R$ 3,85 milhões - que beneficia-rá a cidade com obras para o sistema deesgoto da cidade. Os diretores de Inves-timento da Sanepar, Eduardo Felipe Gui-di; de Operações, Wilson Barion; de Re-lações com Investidores, Umberto Cris-pim e Jurídico, Cézar Ziliotto; entre ou-tras autoridades, também estiveram pre-sentes na cerimônia de assinatura.

O governador criticou a tentativa daPrefeitura de Maringá de retomar os sis-temas de abastecimento de água e de co-leta e tratamento de esgoto operados pelaSanepar, e disse que a população precisasaber o que está acontecendo. “Nós te-mos hoje um contrato em plena vigênciacom o município de Maringá, que estárespaldado em decisões jurídicas, que nosdão o direito, e acima de tudo, a obriga-ção de continuarmos fazendo por esta

cidade o serviço de excelência que esta-mos prestando”, enfatizou Pessuti.

Maringá foi um dos municípios para-naenses que mais receberam investimen-tos nesses últimos sete anos. Segundo opresidente da Sanepar, Hudson Calefe, “ogoverno do Paraná está investindo, atra-vés da Sanepar, R$ 115 milhões em obrasde água e esgoto, entre outras melhorias”.Com os novos investimentos autorizadoso atendimento com coleta e tratamento deesgoto na cidade deve saltar de 94% para

96%, após a finalização das obras.Os recursos para as novas obras são

financiados pela Caixa, por meio do Pro-grama de Aceleração do Crescimento(PAC/Saneamento). Serão implantados52 mil metros de rede coletora e 2.650ligações prediais. Este empreendimentoirá gerar 390 empregos, entre diretos eindiretos, e deve beneficiar toda a popu-lação da cidade.

Bairros que serão atendidosA ampliação irá atender os morado-

res do Jardim São Francisco, Jardim Ber-tioga, Jardim Aeroporto, Sanenge III, Jar-dim Europa, Jardim Céu Azul, Jardim Por-to Seguro, Jardim Del Plata, Jardim Ma-drid, Jardim Cidade Canção, Jardim Cate-dral, parte do Jardim Universo e GlebaRibeirão Pingüim.

Jair Bertoco, da Caixa,Orlando Pessuti e Hudson Calefe

Maior premiação ambiental da região SulA diretoria da Sanepar recebeu a maior premiação ambiental da região Sul do

país, o Expressão de Ecologia. A entrega dos troféus ocorreu agora no final de agos-to, em Florianópolis, Santa Catarina, durante o Fórum de Gestão Sustentável.

A premiação, que é coordenada pela Editora Expressão, foi entregue ao pre-sidente da Sanepar, Hudson Calefe. Ele também recebeu o certificado pelo desta-que da Sanepar na Pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial. Os indica-dores utilizados foram do Instituto Ethos e da Bovespa.

Os dois cases socioambientais da companhia premiados foram os proje-tos “Do Rio ao Rio” e “Vila Zumbi dos Palmares: uma Prática que Transformoua Realidade”.

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A Sanepar substitui, em média, 17 milhidrômetros por mês. A substituição obe-dece às determinações da Portaria 246/2000, do Inmetro, que também obriga queseja realizada vistoria de aferição em cadaequipamento instalado no imóvel do clien-te, no mínimo, a cada cinco anos. Atualmen-te, o parque de hidrômetros da Sanepar éformado por 2 milhões e 497 mil unidadesinstaladas nos 355 municípios atendidospela Empresa. O hidrômetro é o equipamen-to que registra o consumo de água de cadaimóvel.

A aferição no medidor de água identificaeventual distorção nos registros de consumo. Se houveralgum problema, a norma do Inmetro preconiza que o hi-drômetro seja substituído. Com o uso e pela ação do tempo,as peças do hidrômetro sofrem desgaste e a medição doconsumo pode apresentar alteração, para mais ou paramenos. Em algumas situações, após a substituição do hi-drômetro, são identificados vazamentos nas instalações hi-dráulicas dos imóveis, que anteriormente não eram perce-bidas pelo cliente, em função da submedição do consumo.

Na média, após a substituição do hidrômetro, o au-mento registrado do consumo oscila na faixa dos 17%. Somen-te em casos excepcionais este percentual é maior. Quando istoocorre, a Sanepar, por meio de carta, alerta o cliente para que

Os laboratórios descentralizados das unidades regionaisdo Oeste e do Sudoeste estão recebendo visitas técnicas dasequipes da Unidade de Avaliação e Conformidades (USAV) deCascavel. O objetivo é obter um panorama dos registros e aná-lises realizados pelos técnicos e operadores locais, atestar aexatidão, garantir a confiabilidade e buscar os resultados doPrograma Interlaboratorial (PID). A açãoatende as diretrizes da Diretoria deOperações (DO).

Nas visitas técnicas são avaliadasas instalações laboratoriais, o planode controle analítico, materiais de la-boratório, Equipamentos de ProteçãoIndividual (EPIs), os equipamentos eos procedimentos documentados uti-lizados nas análises. Os laboratóriosdescentralizados realizam as análises,cumprindo a Portaria 518 do Ministé-rio da Saúde. A USAV credencia esseslaboratórios como forma de atestar averacidade dos resultados gerados em cada unidade labora-torial.

O PID é um programa de análises laboratoriais onde técni-cos e operadores analisam uma mesma amostra de água para

EMPRESAEM

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Sanepar substitui 17 mil hidrômetros por mês

Laboratórios são vistoriados pela USAVdeterminação de pH, flúor, cor, turbidez e coliformes, com afinalidade de verificar a eficiência do responsável em realizaranálises com resultados em conformidade. Após essas eta-pas, os resultados são avaliados e, se todos estiverem em con-formidade, o laboratório estará credenciado perante a USAV.

Nas regiões Oeste e Sudoeste este processo vem ocorren-do desde 2005 e em decorrência dotrabalho conjunto realizado entre aUSAV/Cascavel e as unidades regio-nais de Toledo (URTO) e de Francis-co Beltrão (URFB) em 2008 foramcredenciados os laboratórios de bac-teriologia de Toledo, Assis Chateau-briand, Guaíra, Francisco Beltrão,Dois Vizinhos, Capanema e Realeza.O processo foi ratificado em 2009.Agora estes laboratórios aguardamo credenciamento para realização deanálises físico-químicas.

Ainda este ano deve ser conclu-ído o credenciamento simultâneo de alguns laboratórios des-centralizados de bacteriologia e de alguns laboratórios defísico-química para as unidades regionais de Pato Branco,Cascavel, Guarapuava e Foz do Iguaçu.

Atestado de qualidade

verifique a possibilidadede vazamento nas instala-ções internas. “O novo hi-drômetro é a garantia deque o cliente vai pagar ovalor justo, porque apre-senta com mais exatidãoo consumo de água na-quele imóvel”, esclarece ogerente da Unidade deMedidores de Vazão,Agostinho Muller.

Ele destaca que du-rante o processo de fabri-

cação, cada HD é inspecio-nado por técnicos do Inme-tro, que permanecem emtempo integral nas empre-sas que fabricam o equipa-mento.

O gerente informa que ocumprimento da Portaria246/2000 gera um customensal de R$ 760.000,00,

considerando-se as despesas de aferição e de substituição dohidrômetro. Este custo não é repassado ao cliente. Mensal-mente são aferidos aproximadamente 21 mil hidrômetros.

Custo não é repassado para o cliente

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A Sanepar já está recebendoos materiais que serão usados naampliação do Sistema Tibagi, ele-vando a produção dos atuais1200 para 2400 litros de água porsegundo. A duplicação da capa-cidade instalada garantirá o abas-tecimento para Londrina e Cam-bé nos próximos 20 anos. A pre-visão é que sejam necessários331 caminhões para transportaro equivalente a 12 km de tubosem ferro dúctil, adquiridos porR$ 12,3 milhões, com recursos do PAC/Caixa Econômica Federal. A obra, orçadaem R$ 73 milhões, acontecerá em duasetapas a partir de 2011 e irá gerar maisde 10.500 empregos diretos e indiretos.

A tubulação que irá interligar o pontode captação até a estação de tratamentode água está sendo estocada nos terre-nos das duas unidades que ficam na es-trada do Limoeiro, na região Leste deLondrina. “A previsão é utilizar este ma-terial nos próximos três anos. Com estaobra concluída, teremos tranquilidadepara atender Londrina e Região Metro-politana”, destaca o gerente geral da Re-gião Metropolitana de Londrina, SérgioBahls.

Alguns caminhões já fizeram a entre-ga. A empresa fornecedora tem até o fi-nal de agosto para entregar o restante. Oprimeiro lote das obras pode ser licitadoainda este ano.

A 8ª Feira do Selo Social foi realizadano Centro de Convenções do ShoppingPalladium, em Ponta Grossa. Promovidapela Secretaria Municipal de AssistênciaSocial, a feira apresentou os trabalhosrealizados para colaborar com o desen-volvimento social de Ponta Grossa.

Certificada com o Selo Social Ouro,a Sanepar participa da Feira do SeloSocial desde a sua primeira edição. OSelo foi instituído pela prefeitura dePonta Grossa para valorizar as empre-sas que assumem compromissos de

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8ª Feira do Selo Social em Ponta Grossaresponsabilidade social.

No estande da Sanepar, a comunida-de conheceu os trabalhos desenvolvidospelo Grupo de Voluntariado, como o Háque Ser, que distribui enxovais para re-cém-nascidos carentes, e o Kuka Quen-te, através do qual são confeccionadosgorros de tricô para pacientes neoplási-cos, além de outros trabalhos artesanaisfeitos pelo voluntariado. A Sanepar tam-bém está contribuiu com cerca de 1.500copos de água para os colaboradores evisitantes da Feira. Estande da Sanepar

Sanepar recebe tubulações para duplicar Sistema TibagiProdução

O Sistema Tibagi entrou emoperação no final de 1991. Atu-almente ele é responsável por54% do abastecimento de Lon-drina e Cambé. Diariamente sãoproduzidos 80 milhões de litrosde água. “Até a conclusão destaobra, teremos o abastecimentogarantido com o incremento dospoços do Guarani”, comentaBahls. Segundo ele, a obra deoperacionalização dos poços foiretomada e devem ser concluí-das no início de 2011. Os poçosestão localizados na região Nor-te de Londrina, próximo ao Ri-beirão Jacutinga.

O ponto de captação de águano Tibagi foi definido por ter umbarramento natural com aproxi-madamente 14 metros de profun-didade. De acordo com Bahls, acondição do local garante, mes-mo em época de estiagem, vazãosuficiente para manter produçãonormal. “Podemos dizer que aquantidade de água represada nes-te ponto abasteceria até 10 milhõesde pessoas. É um ponto super es-tratégico em relação à qualidade,quantidade e regularidade do abas-tecimento”, ressalta.

Entrega das tubulações

Sistema Tibagi

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OBRASO

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A Sanepar está implantando 61 kmde rede coletora de esgoto em Rolândia.Isto significa que mais 4.300 famílias dacidade terão o serviço de coleta e trata-mento de esgoto. O atendimento vai ul-trapassar os 65%, índice recomendadopela Organização Mundial da Saúde. Alémdisto, 15 km de rede de distribuição deágua estão sendo substituídos para ga-rantir a qualidade do abastecimento naregião central.

Iniciada em maio, a obra de amplia-ção da rede coletora de esgoto recebeurecursos da ordem de R$ 13,3 milhõesda Caixa Econômica Federal. Moradoresde sete bairros da cidade serão benefici-ados: Jardim Primavera, San Fernando,Novo Horizonte, Monte Carlo I e II, Nú-cleo Residencial Parigot de Souza e Con-junto Habitacional Vila Nogueira.

Na região central, no quadrilátero for-mado pelas avenidas Presidente Vargase Presidente Bernardes e pela avenidaCastro Alves e a rua Estilac Leal, a obrade substituição de rede de ferro fundidopela rede de PVC vai melhorar a distribui-ção de água, mantendo a qualidade emelhorando a pressão da distribuição.Para esta obra, a Caixa Econômica Fede-ral liberou cerca de R$ 500 mil.

CalçadasPara diminuir os transtornos com as

obras no centro, a Sanepar orientou aempreiteira a realizar cortes a cada 10metros de calçada, evitando portões e ga-rantindo acesso aos imóveis.

A empresa explica que, em função darecomposição do petit-pavê exigir maiortempo e técnica, está sendo feita provi-soriamente uma camada de cimento. “Ascalçadas definitivas já estão sendo regu-

A Sanepar iniciou a obra para colo-car em operação o poço que irá garantirabastecimento de água para Lidianópo-lis, no Norte do Estado, para os próxi-mos 30 anos. O poço, perfurado em2009, tem 500 metros de profundidadee atingiu o Aquífero Guarani. A produ-ção inicial prevista é de 200 metros cú-bicos de água por dia. Atualmente, o

Melhorias em Rolândia

Lidianópolis terá água do Aquífero Guaranimunicípio é abastecido por três poçosdo Aquífero Serra Geral.

Com recursos próprios, a Saneparestá investindo cerca de R$ 240 mil naaquisição de materiais, implantação deadutora, obras civis, eletromecânica ede automatização. A obra está previstapara ser concluída no mês de janeiro de2011.

De acordo com o gerente regional daSanepar, Antonio Mauro de Souza, a em-presa já está assentando os 700 metrosda tubulação que vão conduzir a água dopoço até o reservatório central. “Inicia-mos esta etapa em julho e trata-se de umimportante incremento no sistema deabastecimento, que vai impulsionar ocrescimento da cidade”, comenta.

larizadas. Estamos trabalhando para quea recomposição aconteça o mais brevepossível”, afirmou o gerente regional daSanepar, Antonio Carlos Ajarilla.

Nas obras de esgoto, em função dadeclividade e profundidade da tubulação,é necessário realizar corte em toda a ex-tensão do pavimento. Nas entradas dosimóveis estão sendo colocadas, tambémprovisoriamente, camadas de brita ou pla-cas de madeirite. “Para recompor as cal-

Obras de esgoto e derecuperação das calçadas

çadas, neste caso, é preciso aterrar e es-perar a acomodação do solo para evitarfissuras ou afundamento do novo piso”,explicou Ajarilla.

Com a chuva, a empresa evita a abertu-ra das valas e fica impedida de fazer recom-posição das calçadas. “A água não ofereceuma condição segura no manejo do solo,por isto a obra fica paralisada. A chuva tam-bém atrapalha a aplicação de cimento nascalçadas”, explica o gerente.

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SA Sanepar realizou mais uma atividade socioambiental com lí-

deres comunitários de vilas contempladas com a rede coletora deesgotos em Ponta Grossa. Cerca de 20 representantes compare-ceram ao Ecomuseu do Saneamento, onde puderam saber um poucomais sobre as obras de ampliação da rede para 86 vilas da cidade,além de conhecer a metodologia do Programa Viva Natureza SeLigue na Rede. A meta é sensibilizar todaa população beneficiada com a rede co-letora de esgoto.

Durante a reunião com os líderes, ogerente regional da Sanepar, Luiz Fer-nando Wagner, deu orientações sobre aimportância da correta ligação dos imó-veis à rede coletora, apresentando situ-ações de mau uso da rede e suas conse-quências. A coordenadora de meio am-biente Rosangela Mello alertou sobreproblemas que comprometem a eficiên-cia dos sistemas. “Queremos contar coma comunidade para nos informar sobre

O governador Orlando Pessuti e o presidente da Sanepar, HudsonCalefe, assinaram em Guarapuava a ordem de serviço para a execução de10 mil metros de rede coletora de esgoto no distrito de Entre Rios, e paraa realização de 160 ligações prediais, 2 mil metros de interceptores deesgoto, mais de 2 mil metros de linhas de recalque e uma Estação Elevató-ria de Esgoto.

Também foi lançado o edital de licitação para a execução de ampliaçãonos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário dacidade. Ao todo, serão investidos mais R$ 11,2 milhões em saneamentobásico no município.

Com esse investimento serão executados 7 mil metros do interceptor deesgoto norte-sul, que vai permitir a desativação da Estação de Tratamentode Esgoto Norte, na Vila Carli. As duas obras, de Entre Rios e Guarapuava,elevarão o índice de coleta e tratamento de esgoto da cidade dos atuais 71%para 80%. Serão gerados mais de 1.500 empregos diretos e indiretos.

“São extremamente significativos os investimentos que estão sendofeitos nos últimos anos em saneamento para a região. Somente em Guara-puava, são R$ 45 milhões. Em toda a região, são mais de R$ 70 milhões emobras da Sanepar”, afirmou Pessuti.

Para o presidente da Sanepar, os investimentos comprovam o quantoa empresa está preocupada com a saúde e a qualidade de vida da popula-ção. “A Sanepar empenha-se muito para que cada vez mais pessoas te-nham acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto. O que estásendo feito em Guarapuava é mais uma prova disso”, enfatizou. A Saneparjá está executando em Guarapuava 3 mil metros de rede coletora de esgo-to, de um total de 13 mil que já foram licitados.

Hudson Calefe lembrou ainda que a maior obra da Sanepar em anda-mento hoje está sendo feita justamente em Guarapuava. “A Estação deTratamento de Esgoto Vassoural, que será concluída em outubro, é uma dasmaiores e mais modernas do Sul do país e vai permitir elevar para o índicemínimo de 80% a coleta e tratamento de esgoto da cidade”, ressaltou.

Trabalho socioambiental aproxima Sanepar da comunidadesituações de vazamentos e danos nas redes de água e esgoto,visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelaempresa”, reforçou.

Para a líder comunitária do Jardim Cachoeira, Marlene Mantu-ani Silva, as reuniões com a Sanepar têm aberto oportunidades decontato e espaços de discussão com a comunidade, o que de-

monstra o comprometimento da em-presa em atender as demandas da po-pulação. “Estamos conseguindo umaparceria muito boa com a Sanepar, poistodas as nossas dificuldades são pron-tamente atendidas, como por exemploquando alguns moradores fizeram ainterligação das casas antes de a redede esgoto ser liberada, gerando váriostranstornos. Imediatamente a Sanepartomou providências para evitar maisproblemas, então só temos a agrade-cer”, enfatizou. Ampliação da rede de esgoto

Pessuti e Hudson assinam ordem de serviço em Guarapuava

Governo investe R$ 45 milhões em Guarapuava

Hudson assina ordem de serviço

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Dez bolivianos, representantes do governo de Tarija (Bolívia), vereadores da capi-tal e líderes comunitários, conheceram os sistemas de água e esgoto Foz do Iguaçu,entre os dias 4 e 6 de agosto. A comitiva visitou todas as Estações de Tratamento deEsgoto da cidade e a Estação de Tratamento de Água da Vila C, e participou dereuniões e apresentações sobre a estrutura e funcionamento da Sanepar.

O maior interesse do grupo era conhecer o funcionamento e a operação do siste-ma de esgoto, pois há interesse em usar o modelo anaeróbico, o mesmo utilizado pelaSanepar, na cidade. Segundo o coordenador da equipe técnico social da Unidade deBacia e Recursos Hídricos de Tarija, Freddy Sanches Galvan, a visita técnica serviupara que os líderes comunitários e vereadores pudessem ver e tirar dúvidas sobrecomo funciona este sistema de esgoto sanitário. “Não há mais dúvidas sobre osbenefícios e vantagens deste novo empreendimento”, completou.

Diretores, assessores de planejamento, gerentes ecoordenadores da Sanepar, juntamente com diretores ea equipe de planejamento das Fundações, reuniram-seno dia 2 de agosto para iniciar o processo de Planeja-mento 2011 a 2013.

O diretor presidente Hudson Calefe solicitou um mai-or empenho dos gerentes com relação aos Planos Muni-cipais de Saneamento Básico (PMSB). “Temos a nossamissão, que é levar água tratada e serviços de coleta,tratamento e disposição de esgotos e resíduos sólidos atodos os paranaenses. Para atingi-la, precisamos coope-rar com os municípios na elaboração de seus planos desaneamento”, ressaltou. Calefe complementou ainda afir-mando que “para o processo de investimentos, a empre-sa vai observar o mapa estratégico do Governo do Esta-do, dando prioridades aos pequenos municípios”.

Além dopresidente, par-ticiparam os di-retores: Eduar-do Felipe Guidi(Investimen-tos), Wilson Ba-rion (Opera-ções), CésarAugusto Sele-me (Comercial),Evandro Mar-cos Dalmolin(Administrati-

vo), Erivelto Luiz Silveira (Meio Ambiente e Ação Social), Ce-zar Eduardo Ziliotto (Jurídica), Heitor Wallace (Financeira), eUmberto Crispim de Araújo (Relações com Investidores).

O diretor de Investimentos, Eduardo Guidi, falou queas unidades de Projetos e Obras (USPOs) estão orienta-das a dar total apoio aos PMSB. Já o diretor de Opera-ções foi enfático em dizer que a concessão com o poderpúblico é a base do negócio da Sanepar. “Por isso, oproduto água não pode faltar e qualidade é condição defornecimento”. Wilson Barion comentou ainda sobre qua-lidade da água, aumento do volume micromedido e res-

Comitiva boliviana visita Foz

Diretoria inicia Processo de Planejamento até 2013

Bolivianos visitam sistema de Foz

ponsabilidade pública e socioambiental. O diretor Comercial, Cé-sar Seleme, falou sobre a meta de negociar todas as concessõesaté dezembro de 2012.

O diretor Administrativo, entre outros temas, explanou sobre aformação de câmaras técnicas. “As câmaras técnicas vão proporavanço na forma de contratação. Os integrantes serão empregadosindicados pela direção, por especialidade, entre outros critérios”,finalizou Evandro Dalmolin. Entre as diretrizes da Diretoria de MeioAmbiente e Ação Social, Erivelto Silveira destacou a reativação doPrograma Fundo Azul. Heitor Wallace, diretor Financeiro, apresen-tou as variações do resultado líquido, receitas, custos e despesas daCompanhia até junho deste ano. Já o diretor Jurídico, Cezar Ziliotto,colocou à disposição das unidades toda a estrutura jurídica, e Um-berto Crispim, diretor de Relações com Investidores, falou dos tra-balhos que sua diretoria desempenha junto ao mercado financeiro.

A Assessoria de Planejamento Estratégico (APE), apresentou al-gumas metas da Sanepar. No segmento água tratada, o objetivo émanter o Índice de Atendimento com Rede de Distribuição de Água(IARDA) em 100%, o que exigirá 30% dos investimentos da Compa-nhia no período. Já com relação ao Índice de Atendimento com RedeColetora de Esgoto (IARCE) a meta é chegar em 2013 a 68%, abran-gendo todos os municípios atendidos pela Sanepar. O compromissoé destinar 70% dos investimentos para o sistema de esgoto.

As Unidades vão contar com a ferramenta SisWeb, com todasas informações disponibilizadas, facilitando o planejamento. A idéiaé até dezembro apresentar o planejamento do triênio ao Conselhode Administração para aprovação.

Reunião de planejamento

Hudson fala sobre o triênio 2011 a 2013

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A Sanepar está comemo-rando 10 anos de certifica-ção ambiental, selo 14.001,em Foz do Iguaçu. Na últimadécada o perfil da Sanepar nomunicípio mudou completa-mente e a certificação ambi-ental, além de revelar indica-dores positivos da cidade,estendeu para toda a compa-nhia práticas e modelos degestão em eficiência ambien-tal e tornou-se referência nãosó para outros municípiosparanaenses, mas tambémpara outras companhias desaneamento.

Desde a implantação da ISO 14.001 atéhoje pode-se destacar a eficiência conquis-tada ao longo dos anos na redução do vo-lume de água produzido pela empresa,mantendo uma distribuição de água para apopulação de Foz do Iguaçu em quantida-de e qualidade. A população do municípiocresceu neste período 22%, enquanto quea produção de água cresceu apenas 6%,traduzindo uma redução de desperdício deágua na faixa dos 8%. “Esta eficiência ope-racional contribuiu para que nos últimoscinco anos o Governo do Paraná não rea-justasse a tarifa de água em todo estado.Deixam de ser retirados dos cursos dosrios, anualmente, 1,06 milhão de m³ deágua”, destaca o diretor de Operações daSanepar Wilson Barion.

Isto também fez com que nos últimosanos a empresa ultrapassasse as frontei-ras do abastecimento de água e coleta etratamento de esgoto sanitário, para serreferência na geração de energia elétrica apartir do subproduto do tratamento de es-goto que é o gás metano. “O processo foitestado em Foz do Iguaçu e será expandi-

Sanepar comemora10 anos de certificação ambiental

do para outras cidades do estado, colocan-do a Sanepar como referência na utilizaçãode energias renováveis”, lembra o diretorpresidente da Sanepar, Hudson Calefe.

Para o gerente da Sanepar de Foz doIguaçu, Sérgio Caimi, a certificação am-biental é um compromisso diário de to-dos os empregados da Sanepar em Fozdo Iguaçu com as questões ambientaisque se transformam em resultados posi-tivos na eficiência da gestão da Compa-nhia. “A ISO é uma ferramenta de gestãoque faz com que a cada ano sejam de-monstradas melhorias na gestão e ope-ração do sistema certificado”, explica.

Outras conquistasFoz do Iguaçu foi a primeira cidade

do estado do Paraná a processar e desti-nar o lodo de esgoto, transformado-o embissólido (fertilizante) para a agricultura.Nestes 10 anos foram destinados parapequenos agricultores da região mais demil toneladas deste fertilizante. Em razãodos trabalhos iniciados em Foz do Igua-çu, a Sanepar teve papel importante naelaboração da regulamentação federal(Resolução Conama 375) que disciplinao uso do biossólido na agricultura emtodo o País. Também iniciou e dissemi-nou práticas para o acompanhamento ecumprimento da legislação ambiental.

Na gestão de insumos e resíduos,Foz do Iguaçu também foi o primeiromunicípio do Estado a identificar e ma-pear todos os produtos e atividades que

geram impactos ambientais,o que originou a implantaçãodo planejamento estratégicoambiental corporativo. Alémde resíduos que causam im-pactos ambientais como sa-carias de produtos químicosou gás freon, também foi oprimeiro sistema da Sanepara identificar, controlar e en-caminhar para empresas quefazem a destinação ambien-talmente adequada ou a reci-clagem de lâmpadas, pilhas ebaterias. Materiais como pa-péis, vidros e plástico sãoentregues para cooperativas

de reciclagem que fazem a transforma-ção destes resíduos. Isto contribui paraque a vida útil dos aterros sanitários sejaprolongada. Neste período, a Sanepar,no município, reciclou mais de duas to-neladas destes materiais.

ComemoraçãoPara comemorar os 10 anos de certi-

ficação, cerca de 150 pessoas, entre em-pregados e diretores da Sanepar, partici-param de um jantar em homenagem aotrabalho desenvolvido em todos estesanos. Com a presença dos diretores deOperações, Wilson Barion; Meio Ambi-ente e Ação Social, Erivelto Silveira; Ad-ministrativo, Evandro Dalmolin; e Jurídi-co, Cezar Ziliotto.

Uma seleção de fotos e imagens rea-vivou a memória e fez com que todos re-lembrassem as horas trabalhadas e o sa-crifício para implantação e a responsabi-lidade e o empenho para a manutençãoda certificação. Edgard Faust Filho, queera gerente da Sanepar em Foz do Igua-çu na época da implantação da certifica-ção, lembrou emocionado da dedicaçãodos empregados e da dificuldade de im-plantar e manter a certificação. “Sem aparticipação de todos não se mantém umacertificação como esta”, disse.

Além da comemoração dos 10 anosde certificação, a Urfi aproveitou parahomenagear também 38 empregados quecompletaram 15, 20, 25, 30 e 35 anos deserviços prestados para a Sanepar.

Jantar de comemoração

ETE Ouro Verde

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VOLUNTARIADOV

OLU

NTA

RIA

DO

Resgatar famílias, reinseri-las social-mente, levar dignidade, dar novo ânimo.Com estas palavras, Salvador AparecidoPereira traduz seu trabalho como vicen-tino. Membro ativo há 10 anos, ele assu-miu o cargo de presidente do ConselhoCentral São José de Londrina, da Socie-dade São Vicente de Paulo (SSVP) no fi-nal de 2009.

Para a gestão que se encerra em 2013,Salvador diz que pretende construir asede da entidade. “Já estamos com umprojeto para doação de terreno tramitan-do na Câmara de Vereadores. Acreditoque conseguiremos atingir este objetivo”,comenta.

O conselho que Salvador preside atuaem quatro municípios além de alcançar50% da cidade de Londrina, que é dividi-da com outra entidade. Ao todo são 57conferências de vicentinos na região, quefuncionam em conjunto e como um mo-vimento da Igreja Católica. A entidadecongrega 603 vicentinos e assiste 619famílias, sendo 122 transitórias.

De acordo com Salvador, os atendi-mentos ocorrem normalmente a cadaquinze dias, mas, dependendo da neces-

Salvador atua como vicentino há 10 anos

sidade, podem acontecer semanalmente.Além de levar donativos, nas visitas sãotransmitidas orientações e até feitos en-caminhamentos para outras entidades.

O sanepariano diz que se sente reali-zado com o trabalho voluntário e com odesafio de presidir o Conselho. Ele expli-ca que não se trata de um cargo de hon-raria, mas de um encargo: “Quanto maissubimos na hierarquia, mais trabalha-mos”. De acordo com Salvador, o Conse-lho realiza semanalmente reuniões nasquais são debatidas maneiras de atenderas famílias carentes.

FamíliaSalvador tem 52 anos e atua na Sane-

par há 25 anos, como torneiro mecânico,na Unidade de Serviço de ManutençãoEletromecânica Nordeste (USEMND). Eleé casado com Maria de Lourdes desde1978. O casal tem quatro filhos: Alex, 30,as gêmeas Vivian e Viviane, 26, e a caçulaPatrícia, 24.

Alex e Viviane estão na Irlanda háquase 10 anos em busca de melhor qua-lidade de vida. Salvador diz que não temvontade de morar naquele país por cau-sa do clima frio, mas gostaria de conhe-cê-lo. Salvador já tem quatro netos: Isa-

bella, Matheus e os irlandeses Leah eSamuel.

HistóricoA Sociedade São Vicente de Paulo

surgiu em 1833, em Paris, por iniciativado italiano Frederico Ozanan. A missão éaliviar a miséria material e espiritual dosque vivem em situação de risco social,colocando em prática os ensinamentosde Cristo e da Igreja Católica.

Atualmente a SSVP está presente em143 países e tem mais de 700 mil mem-bros espalhados pelo mundo. O Brasil éo maior país vicentino do Planeta; aqui ainstituição foi implantada em 1872, naConferência de São José, no Rio de Janei-ro.

Segundo Salvador, a sede do ConselhoMundial da SSVP fica em Paris. Abaixo delaestão os Conselhos Nacionais – o do Brasilfica no Rio de Janeiro. Os Conselhos Me-tropolitanos são os seguintes na hierarquiada instituição – o paranaense fica na capitaldo Estado. Depois desses, existem os Con-selhos Centrais, como os de Londrina. Sal-vador explica que, na cidade, com o cresci-mento da sociedade, foi necessário o des-membramento em dois grupos: ConselhoLondrina e Conselho São José.

Diretoria do Conselho Central São José

Salvador Aparecido Pereira

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em construçãoOUTRAS

ATI

VID

AD

ES

Na metade da década de 70 o compositor e poeta cubanoSilvio Rodriguez começava a música Sueños con Serpientescom uma frase famosa do poeta Bertold Brecht. Nela, ele fazuma ode aos homens de luta: “Há homens que lutam um dia, esão bons; Há outros que lutam um ano, e são melhores; Háaqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; Porém há osque lutam toda a vida, estes são os imprescindíveis”.

Vilmar Belon trabalha no setor de atendimento ao públicoda Unidade Regional de Francisco Beltrão (URFB) e é peçaimprescindível na luta dos portadores de necessidades especi-ais. Há mais de dez anos o sanepariano dedica boa parte de seutempo com compromissos e atividades na Associação dosDeficientes Físicos de Francisco Beltrão (ADFFB).

Na época da criação da música de Silvio Rodriguez, Vilmartinha pouco mais de 15 anos e morava com seus pais no distri-to da Linha Santa Barbara. Embora muito jovem já experimen-tava, e sabia, que se quisesse ser dono do próprio des-tino muito tinha a fazer. Vilmar teve paralisia infantilquando tinha apenas um ano e meio de idade.Por isso, desde cedo percebeu que cada diaé de luta, e há sempre uma conquista aser alcançada.

“Se hoje ainda é difícil a vida de umcadeirante, imagine naquela época”, re-flete Vilmar. “Recebi muita força domeu pai e de meus irmãos. Mo-rávamos na roça, a família erahumilde, e, portanto, sabia queum dia teria de sobreviver domeu trabalho”, conta.

Depois de passar oito anosprocurando emprego, Vilmarconseguiu uma vaga para tra-balhar na Câmara de DirigentesLojistas de Beltrão. Algum tempo depois foichamado para assumir um cargo no Departamen-to de Estradas e Rodagens (DER), e há cerca de seis

A vida

anos conquistou sua vaga na Sanepar.Foi a dificuldade enfrentada para con-

seguir o primeiro emprego que levou Vil-mar a dedicar seu tempo livre para as

atividades da ADFFB. “Em conversascom amigos e colegas, também ca-deirantes, percebi que algo deveriaser feito. Era necessário reativar as

ações da associação que estavam paradaspara melhorar nossa condição, lutar pelosnossos direitos”, explica.

Há pouco mais de um mês, Vilmardeixou a presidência da associação,

porém continua na linha de frente.Segundo o sanepariano, a ADFFB,

sob sua coordenação, conquistouavanços significativos na garantia dos

direitos das pessoas portadoras de defici-ência. “As nossas principais vitórias foram a ela-

boração de um projeto de melhoria de acessibilidade e areserva de vagas nos estacionamentos da cidade”, conta, comentusiasmo.

Vilmar lembra que, no início dos trabalhos na associação,ele e outros colegas chegaram a percorrer a cidade com ocarro próprio para buscar outros cadeirantes e possibilitarque eles participassem dos cursos e treinamentos que eramofertados por meio da ADFFB.

Para este sanepariano o tempo livre significou trabalhar odespertar da consciência das pessoas. “Para nós, portadoresde necessidades especiais, a vida é uma batalha diária, do tra-balho ao lazer, do acordar ao deitar. Muitas vezes as pessoasnão percebem as dificuldades que temos de enfrentar e nãovalorizam a saúde que têm. É importante olhar para dentro,mas, principalmente, ver o que acontece ao redor”.

Reunião na Associação dos Deficientes Físicos de Francisco Beltrão

Vilmar Belon

“Há homens que lutamum dia, e são bons;

Há outros que lutam umano, e são melhores;Há aqueles que lutam

muitos anos, e são muitobons; Porém há os que

lutam toda a vida, estessão os imprescindíveis”.

Bertold Brecht

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QUEMQ

UEM

É

Cláudia LázaroÁrea de ressarcimento daURLC (Unidade Regional

Londrina/Cambé)

Igor Amadeu Alves Leite

Profissionais em destaqueMaria Eliza Ratuczne Cardenas

Maria Eliza completou no dia 1º de agos-to quatro anos de Sanepar. Sempre traba-lhou no RH da Unidade Regional de Guara-puava (URGA). Formada em SecretariadoExecutivo, Eliza é pós-graduada em GestãoEstratégica de Negócios e está cursando oterceiro ano de Administração. Adora ler. Masum de seus passatempos preferidos são fil-mes: comédias, aventura, suspense, comé-dia romântica. Ela também se dá bem na co-zinha, e é atraída pela ideia de experimentarpratos novos, diferentes. “Gosto de provarreceitas que fogem do feijão com arroz”.

Maria Eliza também gosta muito de fa-zer caminhadas com o marido, Robson Le-

andro Cardenas, com quem está casada há pouco mais de um ano e meio. Eladiz que pretende ter dois ou três filhos, mas daqui a uns três ou quatro anos.Também gosta de trabalho voluntário. Por muito tempo colaborou com a enti-dade Toca de Assis. “Atualmente não me dedico a essa causa pela falta detempo, mas gosto do trabalho voluntário e gosto de ajudar. Quando há umaoportunidade, mesmo aqui dentro da Sanepar, como no projeto CompartilhA-ção, estou sempre envolvida”, diz ela. Sobre a Sanepar, resume, com seu jeitomeigo e reservado: “Tenho mais que colegas de trabalho, tenho muitos ami-gos. A Sanepar sempre foi uma empresa muito acolhedora, que sempre ouvifalar bem e, quando vim trabalhar aqui, fui muito bem recebida por todos”. Umadessas pessoas especiais é a colega Lenacir de Oliveira Ida, sanepariana há 22anos. “Ela é parecida com minha mãe na personalidade, seu jeito, a forma deencarar a vida, e isso me inspira muito. A Lena é minha colega, minha madrinhade casamento, minha amiga e também uma mãezona pra mim”.

Igor tem 26 anos e pouco tempo de casa. Começou na Sane-par em 2006 como agente de comercial de campo em Curitiba.Para não ficar longe da esposa Veruska, foi trabalhar em Foz doIguaçu, pediu transferência em julho de 2009. Ele conta que logoque chegou em Foz sentiu muita diferença na rotina, tanto notrabalho quanto na vida pessoal.

Em relação ao trabalho, a diferença é a de que como a estrutu-ra é menor, a rotina de serviço também fica reduzida, mas emcompensação a cobrança é maior. “É mais fácil para o supervisoracompanhar o andamento do serviço, então a cobrança é maior eos indicadores de desempenho são mais exigentes”, comenta.Mas para ele isso tem até uma vantagem, pois fica mais fácil sedestacar no serviço. Outra diferença é que como o número deempregados no setor é menor, a convivência com os colegas émais próxima. Já fora da Sanepar o que mais estranhou foram asopções de lazer. Em Curitiba,além de leiturista, ele tambémera professor de dança deforró. Já em Foz não existelugar para este tipo de dança.Então buscou outras ativida-des. Gosta de acompanhar aesposa em compras na Ar-gentina e Paraguai, freqüen-ta o cinema toda semana econtinuou a estudar. Como éformado em Técnico em In-formática pela Escola Adven-tista, está agora cursandoCiência da Computação.

Ingredientes1 cebola picada1 colher (sopa) manteiga1 garrafa de creme de leite fresco1/2 copo de leite1 copo de requeijão2 vidros de palmito pi-cados1 saquinho de queijoparmesão raladocheiro verde a gostosal a gosto5 xícaras de arroz3 xícaras de água1/5 xícara de vinhobranco seco

Chefdo mês

Risoto de PalmitoModo de preparo

Derreta a manteiga e coloque a cebola paradourarColoque o creme de leite, o leite e o requei-jão. Deixe ferver. Experimente o sal.Quando ferver, coloque os palmitos e deixe

uns dois minutos. Reserve.Prepare o arroz e, para co-zinhar, coloque a água e ovinho.

Na hora de servir mistureo creme de palmito com oarroz, polvilhe com o quei-jo ralado e o cheiro verde.

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2ª Festa de São PedroCerca de 300 pessoas participaram da 2ª Festa de São Pedro promovida pela

Associação dos Empregados da Sanepar de Apucarana e Região (Arepa). Oevento teve comidas, bebidas típicas e decoração tradicional.

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Festa beneficente em LondrinaO arraiá realizado em Londrina teve muita diversão e também inclusão social.

Saneparianos, familiares e amigos ficaram encantados com a organização e ani-mação da festa preparada pela Associação de Pais e Amigos dos Portadores deSíndrome de Down (APS-DOWN).

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Campanha do agasalhoA Campanha do Agasalho dos funcionários da Unidade Regional de Cornélio

Procópio (URCP) beneficiou famílias assistidas pelo Centro de Referência emAssistência Social do município de Congonhinhas. Foram doados 60 cobertorespara a instituição que atende cerca de 100 famílias por mês.

4

Campanha do Agasalho 2Vinte e seis famílias foram beneficiadas pela Campanha de Agasalho dos em-

pregados da Sanepar em Santo Antônio da Platina. Elas receberam os cobertoresatravés do Provopar.

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Useg homenageia aposentadosOs colegas da USEG se reuniram em um café da manhã para homenagear e

entregar as placas aos recém-aposentados José Cezar Rigo e Antonio CelsoFernandes, que se despediram da Sanepar após 34 e 19 anos de contribuição.

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GENTE

GEN

TE5

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Festa em Pato BrancoA festa caipira da Associação Recreativa e Esportiva da Sanepar (ARES), em

Pato Branco, reuniu cerca de 150 empregados da Sanepar, terceirizados da Sa-newal e familiares. A festa também teve a participação do conjunto musical Prisi-oneiros do Amor, grupo do sanepariano já aposentado Antônio Albino da Silva.

1

Mural para os paisA equipe do posto avançado da USCS de Londrina preparou uma surpresa

para os empregados da Unidade de Serviço de Manutenção Eletromecânica: umaedição especial do jornal mural Informativo com fotos dos filhos, netos e espo-sas, para comemorar o Dia dos Pais.

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Homenagem em Ponta GrossaOs colegas da Unidade de Serviço de Projetos e Obras Sudeste (USPOSD), de

Ponta Grossa, foram homenageados no Dia dos Pais. A equipe da unidade, com aajuda de parentes, montou um painel com fotografias e recados dos filhos. Elestambém participaram de um café da manhã organizado pela Aresan (AssociaçãoRecreativa e Esportiva de Ponta Grossa).

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DA COMPANHIAP

OR

DEN

TRO

Se pudéssemos com-parar a Unidade Regionalde Cascavel (URCA) como corpo humano podería-mos afirmar que a Coor-denação de Planejamentoe Administração repre-senta as veias que trans-portam o sangue para to-dos os órgãos. Neste se-tor estão concentradas asatividades de recursoshumanos, planejamento,aquisições, frota, entreoutras. Sem ela, o fluxo dedocumentação, análises eprocedimentos não teriama circulação adequada.

A coordenação, nas palavras de Sérgio Ernesto Conrad, co-ordenador há cinco anos, faz o meio de campo entre as demaiscoordenações da unidade. Conta com 11 colaboradores e qua-tro estagiários, que têm sob sua responsabilidade principal aelaboração do planejamento da unidade. Dentre as ações de-senvolvidas pela equipe estão o acompanhamento mensal das

Coordenação de Planejamento e Administração/Cascavel

Londrina realiza oficinas do Natal do Amor

metas e indicadores bemcomo a divulgação dos re-sultados junto aos empre-gados da unidade.

E as atividades não pa-ram por aí. Os profissionaisda área são responsáveistambém pela manutençãoda frota e dos equipamen-tos, gestão da sala de vide-oconferência, contrataçãoe administração de pesso-al, tesouraria, suporte detelefonia e treinamento dosempregados. Dentre assuas atribuições, a coorde-nação atende ainda as de-mandas de infra-estrutura,

despesas, orçamentos de resultados, gestão de contratos,obras, alimentação mensal do Sistema de Informações da Sa-nepar (SIS) e justificativas de desvios no SISWEB.

Além do trabalho dentro da URCA, a coordenação é respon-sável ainda pelo apoio e suporte administrativo e financeiro paratodas as demais unidades da Sanepar na cidade e região.

Equipe afinada com outras áreas

Trinta e três empregados da Sanepar e seus familiares par-ticiparam da oficina do Natal do Amor, realizada na Saneparem Londrina no mês de julho. No primeiro encontro foi apre-sentada a técnica para a elaboração da flor feita de garrafa PET,que é base para outros enfeites. Outras três oficinas deverãoacontecer até novembro para ensinar a confecção velas, guir-landas e outros enfeites. As oficinas são ministradas pela ide-alizadora do Natal do Amor, Kimiko Yoshii, e por AlexandreProni, responsável pela disseminação das técnicas.

Kimiko ressaltou a importância da questão ecológica in-clusa no projeto Natal do Amor: “uma garrafa plástica demo-ra nada menos que 400 anos para se decompor no meio am-

biente. Se considerarmos que o Brasil tem 510 anos de des-cobrimento, esse número é ainda mais assustador. Além deembelezar a cidade, esta atitude também é uma forma de in-centivar o hábito de reciclar e reduzir os impactos à natureza.Basta criatividade e vontade. Com imaginação e sabendo fa-zer essa primeira flor que eu ensinei, vocês podem fazer qual-quer coisa”, conclui.

O gerente geral da Região Metropolitana de Londrina,Sérgio Bahls, confirmou o compromisso da Sanepar en-quanto parceira do projeto que quer decorar a cidade parao Natal. “Queremos que cada um seja um multiplicadordesta ação”, disse.

Oficinas usam materiais recicláveis

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LIVROS & VÍDEOSA sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Dividindo os valores de um conjunto de células ao mesmo tempoSuponha que você tem uma coluna com valores e que estes devem ser divididos por um númeroqualquer, por exemplo, 2. Escolha uma célula vazia e digite 2 nela. Em seguida, selecione essa

mesma célula, vá em Editar e escolhaCopiar (ou pressione ao mesmo tem-po as teclas Ctrl e C em seu teclado).Depois, selecione as células a seremdivididas, vá em Editar, escolha ColarEspecial... e em Operação, acione aopção Divisão. Repare que é possívelrealizar outras operações, como adi-ção, multiplicação e subtração.

Veja rapidamente o valor de uma soma/subtração/médiaPara ver o valor de uma soma de um conjunto de células, basta selecioná-las e olhar o resulta-do na barra de rodapé do Calc. Clicando com o botão direito do mouse sobre essa barra, pode-se escolher uma operação dife-rente da soma, como subtração,valor máximo, valor mínimo,média, entre outros.

Dicas Rápidas do BrOffice.org - Calc Deixe títulos em inclinação de até 90ºNo Calc é possível deixar o conteúdo das células na vertical.Além disso, pode-se escolher o grau de inclinação. Para isso,

selecione as cé-lulas desejadas,vá em Formatar /Células..., na guiaAlinhamento vápara a caixa Orien-tação de texto edigite a quantida-de de graus. Você

também pode arrastar a linha posicionada na frente da pala-vra “ABCD” para cima ou para baixo para determinar a inclina-ção. Clique em Ok.

Edite sem apagar o conteúdo anteriorSuponha que você localizou uma célula que contém uma pa-lavra incompleta, por exemplo, “infoweste”. Se você seleci-onar essa célula e começar a digitar, o conteúdo antigo seráapagado e você terá que escrever tudo novamente. No en-tanto, se você pressionar o botão F2 em seu teclado antesde começar a digitar, o Calc “jogará” o cursor para o final dapalavra e assim você poderá continuá-la de onde parou.

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

Eu Recomendo

Não desista de seus sonhos

Joel PiresUnidade de Serviço de Projetos

e Obras Sudeste (SPOSD)

O livro Não desista dos seus sonhos, de Hernandes DiasLopes, busca encorajar aqueles que desistiram de sonhar ouestão com seus sonhos esquecidos. “É um livro desafiador davida, que diz o que fazer para que seus sonhos não se apa-guem, inclusive com relatos de experiências do autor”, reco-menda Joel Pires, engenheiro da Unidade de Serviço de Proje-tos e Obras Sudeste (USPOSD). O livro estimula o leitor arememorar aquilo que pode lhe dar mais es-perança, fazer sonhar. “Ele fala sobrecomo você pode alcançar seus objeti-

vos, é muito interessante, vale a pena ler”.

Autor: Adilson de OliveiraUSTI – Suporte ao Usuário

Chico XavierTítulo Original: Chico Xavier

País: BrasilAno: 2010

Direção: Daniel FilhoElenco: Nelson Xavier

Ângelo AntônioPierre BaitelliChristiane TorloniTony Ramos

Duração: 125Gênero: Drama

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HISTÓRIAN

OSSA

Maringá comemora30 anos com muitas histórias

A Sanepar completa 30 anos emMaringá no dia 1º de setembro. Duran-te todos esses anos de atuação na cida-de, além de construir uma invejável es-trutura para atender a população comos serviços de água e esgoto, a empre-sa também construiu muitas histórias.Momentos vividos pelos principais ato-res desta trajetória: seus funcionários.

O sanepariano Abílio Santos Bra-gança de Azevedo, aposentado há 15anos, é um dos importantes persona-gens da história do saneamento de Ma-ringá e da Sanepar. Ele começou a tra-balhar na área em 1967.Foi presidente do Ser-viço Autárquico deÁgua e Esgoto de Ma-ringá (SAAE) e, depoisque a empresa assumiuo sistema, atuou comoengenheiro químico,chefe de divisão e ge-rente de engenharia.

Abílio acompanhoude perto uma boa parteda evolução da Saneparna cidade. Ele diz que noinício a empresa era pe-quena, mas que aos pou-cos a população foi cres-cendo e os serviços au-mentando. “A Sanepar,para mim, tem hoje excelência nos pro-dutos que oferece e presta seus servi-ços com qualidade e pontualidade para anossa população de Maringá”, afirma.

O atual gestor da cidade de Manda-guari, Gustavo Henrique dos Santos,também presenciou esses 30 anos deevolução. “A maioria dos empregadosfazia serviço braçal, tínhamos poucosequipamentos para trabalhar. Tudo eradifícil e aos poucos foi mudando. Atual-mente a empresa dá toda a condição detrabalho aos funcionários. Maringá éuma cidade planejada, o que também fa-cilita a realização das atividades”, diz.

Gustavo também conta que cada vezque um empregado era promovido to-dos faziam uma grande festa. “Éramosmuito unidos e tínhamos satisfação emver as outras pessoas bem”, destaca.Ele também relata que no início apenas123 funcionários atuavam na empresa.Hoje são cerca de 300 colaboradores.“Desse pessoal que começou na com-panhia muitos já faleceram ou se apo-sentaram, e apenas 11 continuam naSanepar”, lembra Gustavo.

“A evolução foi também bastantesignificativa no que se refere ao re-

conhecimentono trabalho.Não tínhamosvale-transpor-te, vale-refeição enem plano de saú-de. Fomos conse-guindo benefíciosatravés dos sindica-tos”, relata a colabo-radora da UnidadeRegional de Marin-gá, Edna Maria Ro-drigues Passafaro,responsável pelagestão de recursoshumanos da Unida-de. Ela conta que ascondições de traba-

lho também evoluíram muito. “Há 30 anosnossos principais instrumentos de tra-balho eram uma máqui-na de escrever, micro-fichas e telex”.

Com saudosismo,Edna afirma que todosviviam cheios de expec-tativas. “Tínhamos oscorações repletos deesperanças, pois in-gressávamos em umaempresa estadual. Re-manescentes do Servi-ço de Água do municí-

pio, vislumbrávamos uma grande oportu-nidade de crescimento. Na época, o nú-mero de empregados era menor e em fun-ção disto éramos amigos. Hoje, somosapenas colegas de trabalho”, salienta.

HistóriaA Sanepar assumiu o sistema de água

e esgoto de Maringá em 1º de setembrode 1980, por meio da Lei 1379/80, de 27de agosto de 1980. Em outubro do mes-mo ano a empresa começou as obras paraampliar os serviços de água e esgoto nacidade.

O atendimento da população comágua tratada chegava a 90% e apenas 32%tinha o serviço de coleta de esgoto. Hoje,

100% da popula-ção urbana recebeágua tratada pelaempresa e mais de93% conta com osserviços de coletae tratamento deesgoto.

Gustavo Henrique dos Santos

Edna MariaRodrigues Passafaro

Abílio Santos Bragança de Azevedo

DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

Agricultores ou proprietários de terraque trabalham na conservação da vegeta-ção ou de áreas de mananciais estão pró-ximos de receber uma remuneração poresta preservação. O Projeto de Lei (PL) queestabelece este pagamento foi aprovadoem junho deste ano pela Comissão de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural e está em tramitação noCongresso Nacional.

Elaborado pela Comissão de MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável,

ANO 33 - Nº 388 - AGOSTO DE 2010

Projeto de Lei prevê remuneração para agricultores eproprietários de terras pela preservação do meio ambiente

o PL – 5.487/09 sobre a Política Nacionalde Serviços Ambientais responde às ex-pectativas do movimento da sociedade ci-vil com relação a degradação ambiental -seja ela impactada por atividades econô-micas ou não - e institui o Programa Fede-ral de Serviços Ambientais, que prevê opagamento às pessoas que preservam e/ou recuperam o meio ambiente.

O ponto de partida para este projeto éa atribuição de um valor econômico parabenefícios produzidos pela natureza e ofe-

recidos a humanidade, tais como libera-ção de oxigênio, proteção à biodiversida-de, fornecimento das águas e belezas na-turais – chamados no PL de serviços am-bientais.

Esta proposta de pagamento por servi-ços produzidos pela natureza teve origemna Costa Rica, em meados da década de 90,com uma lei que estabeleceu remuneraçãoaos proprietários de terra para o gerencia-mento sustentável de suas áreas e taxou em15% a venda de combustíveis. O dinheiro

Apucarana já reconhece e incentiva proprietários que respeitam leis de preservação

Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

Projeto Oásis, de Apucarana: compensaçãoque varia de R$90,00 a R$560,00 por mês

arrecadado foi para um fundo nacional cria-do justamente para efetuar os pagamentos.

A iniciativa foi copiada pelo mundo e,em 1997, a prefeitura de Nova York optoupor investir 1,5 bilhão de dólares em me-didas de conservação do sistema de águasda cidade ao invés de desembolsar 8 bi-lhões na construção de uma unidade detratamento. Na França, a ideia se propa-gou no setor privado e agricultores pas-saram a receber um valor pela redução douso de adubos, o que reduziria tambémcontaminação das águas para fins de abas-tecimento e uso humano.

No Brasil, existem as experiências noRio Guandu, no Rio de Janeiro, onde cercade 200 agricultores são remunerados pelarecuperação das matas ciliares do Eio queabastece a capital. Na Amazônia, os incen-tivos vem através de projetos como o Bol-sa Floresta e o ProAmbiente, que compen-sam agricultores na contenção do desma-tamento e, portanto, da liberação de gáscarbônico na atmosfera.

No Paraná, o Projeto Oásis, de Apuca-

rana, desde 2009 faz a projeção de paga-mentos a proprietários de locais que inte-gram a Bacia Pirapó a partir de janeiro de2010. A Bacia é um dos principais manan-ciais de abastecimento da região. No anode implantação do programa, foi realiza-

do um cadastramento dessas proprieda-des, que devem receber incentivos pelapreservação ambiental.

O diferencial desta prática no Paranáestá no fato de se reconhecer e incentivarproprietários que encontram-se em con-cordância com as legislações vigentes.Assim, cada investimento aplicado peloproprietário reverte em uma compensa-ção que varia de R$90,00 a R$560,00 pormês. A avaliação das propriedades é reali-zada semestralmente com a participaçãode profissionais dos três setores e o re-curso é advindo do fundo de meio ambi-ente municipal.

Conheça mais sobre o assunto:www.planalto.gov.br/.../Projetos/.../msg447-090605.htmwww.florestavivaamazonas.org.br/servicos_ambientais.php

Jornalista responsável: Thays Renata Poletto - MTb 3450/13/45Pesquisa: Wanderléia Coelho Madalena e Eliane Nazareth OliveiraColaboração: Ana Claudia Cichon (estagiária)