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17 a 23 de agosto de 2019 | Ano VIII | N° 315 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Peregrinação e gratidão Mandaguarienses caminham 220 quilômetros no Caminho da Fé pág. 7 Hospital Nossa Senhora de Fátima volta a atender sistema público de saúde de Jandaia e cidades da região – pág. 6 Acordo fechado Procedimentos Centro de Bem-Estar Animal conclui primeira etapa de castração gratuita pág. 4 Cocari fala sobre tecnolo- gia em mais uma edição do Dia de Campo de café pág. 8 Balanço PRF divulga números e afirma que apreensões aumentaram pág. 10 Queimadas Corpo de Bombeiros registrou 27 incêndios na primeira quinzena de agosto – pág. 4 Encontro

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17 a 23 de agosto de 2019 | Ano VIII | N°315 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita

Peregrinação e gratidão Mandaguarienses caminham 220 quilômetros no

Caminho da Fé pág. 7

Hospital Nossa Senhora de Fátima volta a atender sistema público de saúde de Jandaia e cidades da região – pág. 6

Acordo fechado

ProcedimentosCentro de Bem-Estar

Animal conclui primeira etapa de castração gratuita

pág. 4

Cocari fala sobre tecnolo-gia em mais uma edição

do Dia de Campo de café pág. 8

BalançoPRF divulga números

e afirma que apreensões aumentaram

pág. 10

QueimadasCorpo de Bombeiros já registrou 27 incêndios

na primeira quinzena de agosto – pág. 4

Encontro

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Espaço

Aberto

Memória

em Imagem

2 editorial

Rogério CurielDiagramação e Arte

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. FinanceiroRoberto JuniorRedação

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.000 exemplares

Este jornal é um produtoFarmácias de

plantãoMandaguari - (17/8 a 23/8)

OpInIãOJúlio César Raspinha

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as publicações, é esti-mular o debate e a reflexão sobre temas di-versos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

17 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315

Jornalista há mais de 25 anos, tem especialização em Comunicação, Pu-blicidade e Negócios e é proprietário da Semió-tika, empresa que atua na produção de conteúdo jornalístico e publicitário, assessoria de imprensa e desenvolvimento de estra-tégias para comunicação corporativa e institucio-nal.

MANDAGUARI

Influência

A grama do lado de lá é sempre mais verde que a do lado de cá

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?

Freud já teorizava que a cul-pa é toda do pai e da mãe, para o bem ou para o mal. Tudo bem que o meio exerce influência, as companhias, as condições, o contexto, mas faz todo senti-do que os genitores possuem a maior parcela de responsabilida-de pelo que acontece com uma pessoa.

Só que isso não dá o direito, a nenhum de nós, de se esconder atrás dessa justificativa e passar o resto de nossos dias aqui na Terra jogando a culpa em quem, na maioria das vezes, se errou, foi tentando fazer o melhor.

Chega um momento na vida em que todos nós dispomos de livre arbítrio, e informação sufi-ciente para buscar “ajuda”, corri-gir rotas, enfim, ser alguém me-lhor, e superar comportamentos e características, mesmo não sendo fácil. Para isso existem profissionais nas mais diversas áreas.

O tema me ocorre porque na semana em que terminaram os Jogos Pan-americanos de Lima, no Peru, que acompanhei de ma-neira intensa em meus horários de folga, alguém me questionou de onde herdei essa paixão por

esportes de todo o tipo.Respondo sempre que foi

através da minha mãe. Lembro-me dela assistindo comigo a corridas de Fórmula I de Senna e Piquet, inclusive de madruga-da, corridas de São Silvestre nas noites de 31 de dezembro, Olim-píadas de Los Angeles em 1984, Pan de Caracas em 83, e até final do Brasileiro daquele ano entre Flamengo e Santos, quando virei rubro-negro.

Mas a minha memória mais antiga, e tão cristalina quanto as demais, em matéria de espor-te, vem de 1982, um ano antes,

quando eu tinha cinco anos de idade. Não tínhamos televisão em casa, e víamos os jogos da-quela Copa em uma Telefunken preta e branca na casa dos meus avós.

Deve ter sido a primeira vez que vi minha família chorando, ao final da eliminação do Brasil para a Itália no Estádio Sarriá. O que foi algo doloroso para eles, mas que eu pouco entendia, pos-sivelmente foi semente de uma paixão que cultivo diariamente, o gosto por esporte. Em momen-tos de dor nascem também gran-des paixões!

Há alguns dias ganhei de um amigo, cervejeiro como eu, uma garrafa do último lote da bebida que ele produziu. Coincidente-mente, do mesmo estilo de uma que fiz no final de maio e ainda tenho alguns exemplares. Situa-ções como essa são comuns no universo cervejeiro e inevitavel-mente nos induzem a um compa-rativo. Qual ficou melhor? Como os diferentes insumos e técnicas de processo impactaram no resul-tado final? Quais cores, aromas e sabores cada uma revela? Os de-feitos estão evidentes ou é preciso se esforçar para identificá-los?

Para um leigo essas pergun-tas não fazem a mínima diferen-ça, mas para um cervejeiro, ainda que amador e sem muito conhe-cimento, são imprescindíveis. Foi aí que entramos num embate. No meu entender, tirando as cores, que eram idênticas, a cerveja que ganhei superava a minha em to-dos os aspectos. Mandei um “za-p-zap” dizendo isso ao seu cria-dor. Ele não acreditou e elencou

os defeitos que havia percebido ao tomá-la. Só tinha um jeito de esclarecer. Peguei uma garrafa da minha produção e fui até a casa dele para tomarmos juntos, fazer-mos o comparativo e ver quem estava com a razão.

Esse tipo de situação não acontece só com cerveja, até por-que o número de pessoas que se dedicam a esse hobby ainda é muito pequeno. Quem nunca se perguntou que raios de tempero a vizinha usa para que a comida dela exale aquele aroma terrivel-mente delicioso enquanto a que você prepara parece não ter chei-ro algum? Você com certeza já fez esse questionamento e, não tenha dúvida, sua vizinha, aquela mes-ma cuja comida parece ser a mais saborosa do mundo, também pergunta a mesma coisa quando é você quem está no fogão prepa-rando sua gororoba.

Meu conhecimento sobre psicologia equivale à habilidade que tenho de pilotar aviões, ou seja, zero. Ainda assim, me arris-

co a palpitar que esse lance de ver no que o outro faz uma perfeição que não enxergamos em nossas próprias ações tem a ver com o nível de cobrança que temos so-bre nós mesmos e também com o desejo de alcançarmos algo que idealizamos mais nem sempre está ao nosso alcance. Podemos não estar suficientemente prepa-rados para atingir o que quere-mos, não possuir e não ter como buscar as condições ideais para obter aquele resultado e até mes-mo não termos a competência necessária.

Sim, diferente do que pre-gam os palestrantes motivacio-nais, uma categoria que a cada dia vem perdendo espaço para os coachings (mas isso é tema para um outro texto), essa história de que “você pode alcançar tudo que quiser, basta de dedicar” é balela. Todos enfrentam limitações, in-ternas e externas e é preciso acei-tar isso para não desperdiçar a vida atrás de algo que não se pode alcançar. Devemos sim buscar a

excelência naquilo que nos pro-pomos a fazer, mas sem menos-prezar as habilidades que temos nem deixar de aproveitar as coisas boas que estão ao nosso alcance, pois o futuro é incerto e se ele não for como idealizamos, pelo menos teremos vivido o presente da me-lhor maneira possível.

Sobre a cerveja que comentei no começo deste texto, uma só não foi suficiente para chegarmos a um veredito. Veio mais uma garrafa, depois outra e mais ou-tra. As opiniões não mudaram, eu continuei defendendo a cerve-ja dele e ele defendendo a minha. Ao final, terminamos a conver-sa bem mais animados do que quando começamos e chegamos à conclusão que, não importa de que lado da cerca estamos, a gra-ma do lado de lá é sempre mais verde que a do lado de cá.

André De Canini

Na foto histórica desta semana, de 1966, o baile de aniversário de oito anos do Clube Re-creativo, que foi fundado em 17 de novembro de 1958. Da esquerda para direita, aparecem: Maria José Amorim, Sonia Sassiotti, Darci, Sueli e o casal Camargo – sendo que Walde-mar Ferraz de Camargo era o presidente do clube na época.

- Farmácia do Povo, no curvão da Avenida Ama-zonas. Fone: (44) 3233-3839

- Drogaria Bom Preço, na Avenida Amazonas, em frente à praça Independência. Fone: (44) 3233-0259

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317 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315 curtas

Roberto JuniorEmail: [email protected] agora?

XXBate-boca

Os vereadores Jocelino Tavares e Márcia Serafini ele-varam o tom em discussão durante a semana. Os dois trocaram ofensas e a discussão ecoou nos corredores da Câmara de Mandaguari.

ConflitoIntegrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), os edis estão em rota de colisão por conta das articulações da legenda, já de olho em 2020.

SaídaApós a discussão acalorada, não se descarta a saída dos dois do PT. Caso ocorra uma eventual expulsão, ambos legisladores mantêm seus mandatos

CobrançaO prefeito Romualdo Batista se reuniu com vereadores para pedir agilidade na votação de projetos apresenta-dos pelo Executivo.

Fila de esperaLevantamento feito pela Secretaria de Governo aponta que há pelo menos 30 projetos aguardando parecer das comissões do Legislativo.

PrazosNa mesma reunião, o presidente da Câmara, Hudson Guimarães, explicou que todo projeto enviado à casa de leis segue um prazo regimental. Ao término do en-contro, prefeito e vereadores alinharam alguns pontos sobre os projetos em tramitação e todos saíram satis-feitos da reunião.

FeiraA Romagnole vai participar da Intersolar South Ameri-ca, maior feira da América do Sul para o setor de ener-gia solar. O evento ocorre de 27 a 29 de agosto em São Paulo (SP).

IntercâmbioA presidente da associação internacional Cultive, Valquí-ria Imperiano, estará em Mandaguari no dia 19 de setem-bro para promover um intercâmbio cultural entre Brasil e Suíça. Maria Inês Botelho auxilia na coordenação do evento.

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4 17 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315cotidiano

O Centro de Bem-Estar Animal de Mandaguari realizou, na última semana, a primeira etapa de castração de cães e gatos de forma gratuita para a população.

A tenda do Castra-Móvel atendeu 180 animais da região do Jardim Boa Vista, e a expectativa é de realizar 600 procedimen-tos adquiridos pela Prefeitura de Manda-guari até o final do processo.

O prefeito Romualdo Batista e o se-cretário de Meio Ambiente, Paulo Conte, acompanharam o início dos procedimen-tos. “Há tempos a população espera esse serviço que hoje inicia em Mandaguari, dando prioridade para os animais de pes-soas carentes e de ONGs. A tenda é muito bem equipada e prestará um serviço de qualidade garantindo a saúde dos bichi-nhos e a tranquilidade de seus donos”, dis-se Batistão.

Dona Bernadete dos Santos e a filha Mayara levaram os gatos da família, Juju e Princesa. “Fizemos as inscrições e hoje estamos aqui esperando para as cirurgias. Quero agradecer a Prefeitura por esse ser-viço que iria nos custar muito caro e nunca seria feito. Hoje é um dia de alegria para nós e para as nossas gatinhas que adota-mos e temos muito amor”.

A cadela Pandora, de três anos, tam-

Centro de Bem-Estar Animal conclui primeira etapa de castração de cães e gatos

bém foi castrada. O dono João Pereira agradeceu a oportunidade. “Faz tempo que queria castrar a Pandora e até fui atrás, mas o preço da cirurgia é muito alto e não tive condições. Esse programa de castra-ção é uma excelente ajuda que veio em boa hora”.

O secretário de Meio Ambiente expli-ca que os critérios para castração seguiram o Conselho Municipal do Bem-Estar Ani-mal. “Atendemos quem se cadastrou pre-viamente, retirou o protocolo na Prefeitura e seguiram as orientações de preparação do animal para o procedimento cirúrgico. Vamos avançar o programa por toda a ci-dade fazendo o controle populacional dos animais e melhorando a qualidade de vida das pessoas e dos bichinhos”, informou Conte.

A Prefeitura de Mandaguari divul-gou, nesta semana, uma nota na qual co-memora a movimentação nos quiosques das praças Tiradentes e Independência. O secretário Paulo Conte diz que “a admi-nistração municipal está satisfeita com os resultados, pois além de oportunizar uma geração de renda ao microempresário também movimenta as praças dando mais vida para nossa cidade”.

Faleceu na última segunda-feira (12) o empresário mandaguariense Maycon Maio Moreira, 29 anos. Ele veio a óbito após fi-car quase 60 dias no Hospital Universitário (HU) de Maringá. Maycon havia passado por cirurgia em decorrência de uma úlcera no estômago e seu quadro se agravou após o procedimento. A morte do jovem causou muita comoção em redes sociais.

Luto e comoção

O Corpo de Bombeiros alerta mo-radores para o risco queimadas nesta época do ano. De 1 a 15 de agosto foram registrados 27 incêndios ambientais em Mandaguari, uma média de quase duas queimadas por dia.

Riscos de queimadas

Quiosques

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517 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315 informe publicitário

Você conhece a importância das téc-nicas de primeiro socorros?

Sabe como proceder diante de uma emergência?

Sabemos que hoje qualquer pessoa está sujeita a passar por situações de emergência seja no trabalho, em casa ou no trânsito é nesse momento que se torna tão importante obter algum conhecimen-to nas técnicas de primeiros socorros.

Pensando nessas situações e na ga-rantia do bem estar e da saúde humana, foram desenvolvidas uma série de pro-cedimentos básicos que podem garantir atendimento imediato aos pacientes que sofrem determinados problemas. As téc-nicas de primeiros socorros foram cria-das com a intenção de auxilio rápido, sendo aplicadas em casos de necessidade como garantia de bem estar do paciente.

Segundo o Técnico de Segurança do Grupo Sessma Marcelo H. Capu-cho Mantovani o objetivo principal das técnicas de primeiro socorros é a reali-zação do atendimento inicial de emer-gência, para evitar complicações do

A importância dos procedimentos básicos de Primeiros Socorros

paciente durante o caminho ao hospital ou até mesmo na espera por um socorro especializado. Mas ele ressalta a impor-tância de saber como proceder antes de prestar ajuda a alguém para que a situa-ção não piore.

Confira abaixo dois procedimentos

importantes citados pelo Técnico Marcelo

Compreensão Torácica:Compreensão torácica é conhecida

como RCP (Ressuscitamento Cárdio Pulmonar). Essa técnica é indicada para casos no qual a vítima teve para-da cardíaca ou respiratória. O procedi-mento deve ser realizado posicionando a mão sobre o tórax da vitima, na re-gião entre os mamilos, com os braços esticados é preciso fazer pressão re-petidas com intervalos curtos até que

chegue socorro especializado, a partir do momento que inicia a compressão só pode parar quando os sinais vitais da vítima voltar ao normal ou quando a vítima entrar em óbito (lembrando que somente o médico pode decretar óbito). Pensando que não se pode pa-rar a compreensão torácica o correto é chamar o socorro antes de iniciar a compreensão.

Manobra de Heimlich:É a manobra utilizada para desen-

gasgar a vítima. O engasgamento é ou-tro caso comum que necessita de técni-cas de primeiros socorros. No caso de bloqueio das vias aéreas por qualquer tipo de objeto é necessário desobstruir executando a técnica de Heimlich. Em adultos é necessário abraçar a pessoa por trás e, na altura do umbigo pres-sionar repetidas vezes até que a vítima cuspa o objeto que está bloqueando a passagem do ar. E no caso de bebes é necessário deitar o bebe de bruços no

braço e usar a técnica de tapotagem que é realizar da maneira correta al-guns tapinhas entre as duas escapulas da criança.

Curso de Primeiros Socorros

Grupo SessmaSabendo da importância desses

procedimentos, o Grupo Sessma lan-çou o Curso de Primeiros Socorros Básico. No curso, o aluno aprende alguns conhecimentos básicos como: etapas de primeiros socorros, emer-gências, transportes de acidentados, técnicas de improvisação, manobras de RCP (ressuscitamento cardiopul-monar), técnica de Heimlich (com-pressão abdominal) e muito mais! O curso terá duração de 8 horas e todos os alunos serão certificados. Se de-sejar mais informações, basta entrar em contato com o Grupo Sessma pelo telefone 44 3233-4494 ou pelo e-mail [email protected].

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6 17 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315região

O Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Jandaia do Sul, encer-rou suas atividades em meados de 2018 por conta de dif iculdades f i-nanceiras. A instituição não podia mais receber recursos públicos, e não conseguiu regularizar a situa-ção a tempo de continuar operando.

Alguns meses depois, já nas mãos de outro grupo, a instituição foi reinaugurada, sob o nome de Instituto Paranaense de Saúde Nos-sa Senhora de Fátima. E na última semana, diretores do hospital se re-uniram com o prefeito de Jandaia, Ditão Pupio, vereadores e diretores de departamento para f irmar um Termo de Fomento.

O documento estabelece o va-lor de R$ 1,5 milhão que será re-passado pela prefeitura ao hospital em parcelas mensais. Com o termo assinado, a instituição poderá reali-zar atendimentos de baixa e média complexidade, cirurgia geral, além de algumas especialidades, bem

Jandaia assina Termo de Fomento com o Hospital Nossa Senhora de Fátima

Acordo possibilita repasse de recursos municipais para a instituição

Redação do Jornal AgoraDivulgação

como urgência e emergência. Na solenidade que marcou a as-

sinatura, Ditão disse que está satis-feito com o Termo de Fomento, que legaliza o repasse de recursos para custeio de despesas hospitalares.

O prefeito afirmou ainda que foi alvo de duras críticas com o fecha-mento do hospital, mas nunca de-sistiu de buscar soluções para que Jandaia não f icasse desassistida. “E hoje conseguimos fazer o repasse de recursos de forma legal”, pontuou.

Atendimento pelo SUSTambém durante a última se-

mana, foi anunciado que o hospital vai receber repasses do Governo do Paraná e atenderá pelo sistema pú-blico de saúde. Em reunião na Se-cretaria de Estado da Saúde foi con-firmado que a instituição receberá R$ 320 mil mensais do governo para realizar esses atendimentos.

Os recursos são para os aten-dimentos da média complexidade, como cirurgias eletivas e interna-mento. “O hospital abriu as portas, depois de uma reforma e não realiza nenhum atendimento pelo SUS. Foi

pleiteado junto à Secretaria da Saú-de e agora liberado recursos. Va-mos começar a atender o SUS não somente de pacientes de Jandaia, mas também da região”, af irmou a gerente administrativa do instituto, Sirlene de Deus.

Assim que o convênio com a Se-cretaria seja f irmado, o hospital já deve iniciar os atendimentos pelo sistema público. A previsão é mea-dos de setembro. Segundo o secre-

tário da Saúde, Beto Preto, o prin-cipal objetivo da gestão é permitir que a saúde esteja mais perto das pessoas.

“Estamos buscando ampliar e melhorar a regionalização. Esta foi a determinação do governador, para que a gente consiga viabilizar atendimento de qualidade e serviço público de saúde aos paranaenses, cada vez mais perto do local onde moram”, disse ele.

Acordo de fomento firmado entre Jandaia e o hospital foi assinado na quinta-feira (15)

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717 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315 peregrinação

Os Caminhos de Santiago, na Eu-ropa, são percursos dos peregrinos que levam a Santiago de Compostela, na Es-panha, desde o século IX, para venerar as relíquias do apóstolo Santiago Maior, cujo suposto sepulcro se encontra na ca-tedral de Santiago de Compostela.

E inspirado no trajeto milenar, foi criado em 2003, no Brasil, o Caminho da Fé, com o objetivo de dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), oferecendo pontos de apoio e infraestrutura ao longo do cami-nho.

A rota do Caminho da Fé é composta por mais de 900 quilômetros, dos quais 220 foram percorridos pelas mandagua-rienses Ângela Bernini e Gleice Maciel. “Nós conhecemos o trajeto porque paren-tes nossos moram na rota do Caminho da Fé”, explica Ângela.

Cunhadas, elas haviam planejado percorrer o trajeto em família, mas como não conseguiram conciliar as agendas de todos os envolvidos, decidiram ir em du-pla mesmo para a caminhada. “Fomos de ônibus até Inconfidentes, em Minas Ge-rais, e lá começou nosso percurso”, com-plementa Gleice.

A viagem começou no dia 18 de ju-lho, e foram oito dias de peregrinação. Ângela e Gleice acompanharam um gru-po com 15 pessoas, chegando ao destino em 25 de julho.

GratidãoE o que motivou a viagem? As manda-

guarienses contam que, diferente do costu-me de ir a Aparecida para pagar promessa, elas viajaram para demonstrar gratidão. “Pela família, pelos nossos amigos, por tudo que conquistamos”, confirma Ângela.

No Caminho da Fé

Mandaguarienses caminharam por 220 quilômetros até Aparecida do Norte e contam detalhes da viagem

Roberto JuniorJornal Agora

Arquivo Pessoal

“Mas nós recebemos muitos pedidos e intenções de amigos e familiares pra le-varmos até Aparecida. Tanto é que teve um amigo nosso que colocamos nas intenções e ele recebeu a cura”, acrescenta Gleice.

ProvaçõesAs moradoras também contaram que

houve provações antes e durante a jor-nada. Gleice conta que antes do trajeto torceu o pé, sofreu um corte na cabeça, e recebeu até recomendações médicas para não fazer o Caminho da Fé, tudo isso uma semana antes da viagem.

“O médico me examinou e disse que eu não aguentaria. Mas persisti e fui para a viagem do mesmo jeito. Consegui com-pletar o percurso sem nenhuma bolha no pé e deu tudo certo”, relata.

Já Ângela sofreu a maior provação no decorrer da caminhada, ao perder alguns de seus pertences. “O meu cajado e tam-bém a corrente da minha medalhinha que carrego no pescoço”, aponta.

“E eu perdi o cajado antes de um tre-cho de subida que é conhecido como que-bra perna. Mas a primeira pousada que nós paramos depois disso eu ganhei um cajado de outro peregrino que estava lá. E a medalhinha eu encontrei um tempo depois”, detalha.

Ângela afirma que nunca foi de per-der objetos, e recebeu uma mensagem di-vina ao longo do percurso. “Perguntei pra Deus qual era o sentido de eu perder as coisas, e ele colocou no meu coração que na nossa vida temos muitas perdas, mas se temos um objetivo, que é Deus, aquelas coisas sempre estarão conosco”, conclui.

Momento únicoAinda ao Jornal Agora, as manda-

guarienses contaram que o trajeto todo foi uma grande lição que vão levar para a vida. “Foi bastante proveitoso, e a gente recomenda. Pra quem tem um objetivo, quem tem fé, vai ser muito bom. Foi um momento único pra nós, de fazer essa pe-regrinação”, conclui Ângela.

SÚMULA DE LICENÇA DE PREVIATORNEARIA PARANA DE MANDAGUARI LTDA torna público que requereu do IAP, a Licença de Prévia para a Fabricação de outros produtos de metal não especifica-dos anteriormente a a ser implantada na Rua Aquilino Botura, 287 –Parque Industrial III– Cidade de Mandaguari – Cep: 86975.000 – Estado do Paraná.

Ângela Bernini e a cuinhada, Gleice Maciel,

no Caminho da Fé

As mandaguarienses fizeram diversos registros fotográficos no decorrer do trajeto

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8 17 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315encontro

O Dia de Campo de Café promo-vido pela Cocari já virou tradição en-tre os produtores locais, e na última quarta-feira (14) a cooperativa reali-zou mais uma edição do encontro, que contou com cerca de 200 participantes.

Nesta edição, a cooperativa abor-dou tecnologia e conhecimento sobre a cultura de café. Na abertura, o presi-dente da Cocari, Vilmar Sebold, relem-brou a história da cafeicultura. “Em 1975 nós passamos por uma grande dificuldade, a geada do dia 17 de julho. Com isso, nós tivemos êxodo rural, enfrentamos muitos problemas, mas, juntos, chegamos até aqui, abraçando novas oportunidades que transforma-ram o Paraná no que ele é hoje”.

Em seguida houve palestra que fi-cou sob a responsabilidade do profes-sor Dr. Cezar Francisco Araújo Junior, que falou a respeito do manejo de solo para a cultura do café. Em sua fala, o professor ressaltou aspectos essenciais como a necessidade de um processo adequado de calagem, gessagem, fos-fotagem, além do manejo correto de

Conhecimento e tecnologia no campoEm Dia de Campo, produtores trocam experiências

e conhecem novidades da cafeicultura

Rogério CurielJornal Agora

C7 Comunicação

plantas invasoras.Logo após foi a vez do professor

Osvaldo Martins Rodrigues falar sobre a broca-do-café, que é um dos proble-mas mais recorrentes nas propriedades cafeeiras. Pensando nisso, ele trouxe uma palestra voltada para o controle dessa praga que pode chegar a compro-meter 100% de uma lavoura.

Rodrigues destacou maneiras efi-cientes de controlar a broca-do-café, como o uso de quebra-ventos, poten-cialização de controle natural, além de uma armadilha que ajuda o produtor a encontrar o momento exato para apli-car os defensivos.

O Dia de Campo também foi espa-ço para o tradicional Festival da Coada de Café. No concurso, os participantes levaram os cafés produzidos em suas propriedades e fizeram o famoso cafe-zinho, que foi avaliado pelos jurados.

A parte da tarde foi reservada para que cooperados e técnicos visitassem as parcelas de variedades de café pre-paradas pelo Departamento Técnico no Centro Tecnológico Cocari. Além disso, os visitantes foram divididos em grupos e puderam conhecer produtos de empresas parceiras, de defensivos a maquinários agrícolas, aproveitando para planejar a próxima safra.

Relações com a ChinaAinda durante o Dia de Campo, Vilmar Sebold comentou sobre recente visita à

China, onde esteve acompanhado de outros presidentes de cooperativas brasileiras. O presidente da Cocari se mostrou impressionado com a quantidade de obras e

tecnologia da china. Falou ainda sobre a relação dos chineses com o dinheiro. “Eles não usam mais. Tudo é pago através de aplicativos de smartphones”.

Sebold afirmou que os chineses estão preocupados se o Brasil vai conseguir aten-der a crescente demanda do país. “Eles esperam de nós a produção de minério de ferro, soja, e estão preocupados com soja em função da demanda, que lá é muito grande”, relata.

“Estão preocupados também com carnes, e agora também estão interessados no nosso café. Em Xangai, todo quarteirão tem uma cafeteria da Starbucks. Pra eles é uma questão de status tomar um cafezinho dentro da Starbucks”, conclui.

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10 17 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315números

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 14,9 toneladas de drogas no Paraná durante o primeiro semestre deste ano. Também foram apreendidas 11,8 milhões de carteiras de cigarro, 116 armas de fogo e 12,7 mil munições. O balanço foi divulga-do pela PRF.

Do total de drogas apreendidas, 13,7 toneladas são de maconha; 906 quilos de cocaína; e 308 quilos, de crack. No mesmo período de 2018, a PRF havia registrado 23,3 toneladas de maconha; 3.024 quilos de cocaína; e 294 quilos de crack apreendidos.

O total de 11,8 milhões de car-teiras de cigarro contrabandeadas do Paraguai representa um aumento de 42,2% em relação às 8,3 milhões de carteiras recolhidas no primeiro se-mestre do ano passado.

As apreensões de armas cresceram 38,1%, passando de 84 para 116 uni-dades. E as de munições saltaram de 9 mil para 12,7 mil, uma alta de 40,7%.

Entre os meses de janeiro e junho deste ano, as equipes da PRF apreen-

PRF divulga balanço de apreensõesCorporação interceptou quase 15 toneladas de drogas no Paraná durante o primeiro semestre

Roberto JuniorJornal Agora com assessoria de imprensa

Rogério Curiel

deram ainda 56 mil unidades de me-dicamentos irregulares. No total, 153 pessoas foram presas por tráfico de drogas e outras 133, por contrabando ou descaminho.

Ao longo de todo o ano passado, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 51 toneladas de drogas, 18,4 milhões de carteiras de cigarro, 142 armas de fogo e 20,7 mil munições no Paraná.

Números positivosO inspetor Pedro Faria, respon-

sável pelo posto da PRF em Manda-guari, considera positivos os números da corporação. Na unidade local, por exemplo, não é raro ver ao menos uma ou duas apreensões por semana.

“As pessoas têm a percepção de que o número de apreensões aumen-tou, principalmente em Mandaguari, e isso de fato aconteceu. Esses números representam a efetividade da fiscali-zação da PRF. Devemos esse resultado a uma série de fatores, entre eles a in-teligência da corporação, que é com-posta por profissionais qualificados e dedicados”, destaca o inspetor.

“A tecnologia também ajuda, mas são os policiais que fazem a diferença durante as abordagens e conseguem captar que há algo errado, chegando assim a algum ilícito e realizando a apreensão”, complementa.

1º semestre de 2019:– 13,7 toneladas de maconha;– 906,6 quilos de cocaína;– 308,3 quilos de crack;– Total de drogas: 14,9 toneladas;– 11,8 milhões de carteiras de cigarro;– 116 armas de fogo;– 12.679 munições;– 56.462 unidades de medicamentos;– 153 pessoas presas por tráfico de drogas;– 133 pessoas presas por contrabando ou descaminho;– 296 veículos recuperados.

1º semestre de 2018:– 23,3 toneladas de maconha;– 3.024 quilos de cocaína;– 294,5 quilos de crack;– Total de drogas: 26,6 toneladas;– 8,3 milhões de carteiras de cigarro;– 84 armas;– 9.012 munições;– 39.921 unidades de medicamentos;– 146 pessoas presas por tráfico de dro-gas;– 138 pessoas presas por contrabando ou descaminho;– 331 veículos recuperados.

Apreensões nas rodovias federais do Paraná:

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1117 a 23 de agosto de 2019 | Ano | VIII | N°315

O amor entre pai e filho na foto de Célio e Nicolas

Felicidades para Anderson de Almeida, que comemora idade nova hoje (17). Na foto ele aparece ao lado de seu pai Izaias. Sua mãe

Vanderlina e sua irmã Ana Adélia, lhe desejam muita saúde

Parabéns para Gilene, que fez aniversário no último dia 14. Na foto ela aparece ao lado de seu marido

Norivaldo

O gatinho Daniel Modos assoprou as velinhas no último dia 16. Felicidades

Nosso amigo Richard Talieri, comemorou aniversário no dia 15. Na foto aparece ao lado de sua mulher Gislaine. Ele recebe os parabéns de amigos e clientes da

Ótica e Relojoaria Cyma

CLICK DO JHONES

Lindo ensaio do casal Winnie e Danilo Ensaio de formatura de Barbara Luppi Felicio

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