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8 a 14 de junho de 2019 | Ano VIII | N° 305 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Briga por drogas motivou assassinato no Jardim Boa Vista – pág. 5 Sexto homicídio no ano Com apoio de lojistas, Acejan participa do Feirão do Imposto pág. 5 Jandaia Sanepar faz proposta por renovação de concessão. Município pede mais investimentos, e um grupo de moradores defende criação de autarquia pág. 6 Negociação

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8 a 14 de junho de 2019 | Ano VIII | N°305 www.portalagora.comMandaguari

Distribuição Gratuita

Briga por drogas motivou assassinato no Jardim Boa Vista – pág. 5

Sexto homicídio no ano

Com apoio de lojistas, Acejan participa do Feirão do Imposto

pág. 5

Jandaia

Sanepar faz proposta por renovação de concessão.

Município pede mais investimentos, e um grupo de moradores

defende criação de autarquia pág. 6

Negociação

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Espaço

Aberto

Memória

em Imagem

MANDAGUARI

escritor e palestrante profissional

Gilclér Regina

2 editorial

Rogério CurielDiagramação e Arte

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. FinanceiroAmanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.000 exemplares

Este jornal é um produtoFarmácias de

plantãoMandaguari - (8/6 a 14/6)

OpInIãOJúlio César Raspinha

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre temas diversos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

- Farmácia Mega Popular, na Avenida Amazo-nas, próximo à praça Bom pastor. O telefone é o (44) 3233-7888

- Farmácia Preço Baixo, na Avenida Amazonas, ao lado da loja Salfer Ricardo Eletro. Fone: (44) 3233-1715

Em duas ocasiões, o rá-dio me proporcionou cobrir a Copa América in loco, fora do país. Foram momentos únicos e que guardo com muito carinho em minha memória.

A primeira foi em 1.995, no Uruguai, e a Rádio Guai-racá participou de um pool de emissoras paranaenses que adquiriram os direitos de transmissão. Éramos nós, além de colegas de Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Copa AméricaNa primeira fase, quan-

do participei, o Brasil ficou sediado em Santana do Li-vramento, no Rio Grande do Sul, fronteira com a uruguaia Rivera, onde a seleção jogou as primeiras partidas.

A viagem foi de ônibus, até Porto Alegre. Depois, nova viagem terrestre até a fronteira. No primeiro al-moço em um restaurante local, explodiu a cozinha do restaurante e fui parar desa-cordado em um hospital de

Livramento. Tirando isso, foi uma viagem inesquecível.

Quatro anos depois, sede em Foz do Iguaçu e jogos em Cidade do Leste, no lado Pa-raguai. Viajei até Assunção para a transmissão da final, quando Ronaldo e Rivaldo deram um show na goleada de 3 a 0 sobre o Uruguai.

Essas coberturas me de-ram muita bagagem, ao con-viver diariamente com os melhores jornalistas esporti-vos do país, e me renderam

muitas amizades também, e lembranças saborosas.

O crescimento da inter-net e os altos custos de co-berturas internacionais in-viabilizaram a presença das rádios em eventos com esse. A própria Rádio Paiquerê de Londrina, a mais internacio-nal das rádios paranaenses, não comprou os direitos da atual Copa América, que co-meça na próxima semana, em território nacional. Sinal dos tempos.

Talvez você diga: “Não, ven-das não é para mim”. Pois é, muita gente não consegue se imaginar trabalhando com vendas.

Os motivos são vários como achar que não nasceu para isto ou ter tido experiências ruins com outros vendedores.

Nós costumamos associar a figura do vendedor como aquele cara chato, intruso, que está ten-tando tirar o nosso dinheiro a qualquer custo.

Você também cresceu ouvin-do que fulano não deu certo em nada então foi ser vendedor, como se fosse a pior das profissões hu-manas.

E você ainda vai dizer que já tem uma profissão definida, seja engenheiro, arquiteto, advogado, instrutor de voo, educador físico ou o que for e que vender não é a sua praia.

Conheço pessoas que se apa-

Aprenda a vender – e você nunca vai passar fomevoram ou tem urticárias só de en-trar numa loja e serem abordadas pelos vendedores, entendendo que o outro está invadindo o seu espaço.

Mas espere aí, vamos refletir: Lembro-me de uma palestra que fiz por muito tempo intitulada: “Somos todos vendedores”.

Como isso funciona? Então vamos lá. Como você pede um aumento de salário? Vendendo! Como um advogado defende o seu cliente? Vendendo! Como um líder ou gestor aponta para a reso-lução de um problema? Venden-do! Como você decide uma com-pra com o seu cônjuge? Vendendo seu ponto de vista, não é mesmo?

Percebe que tudo passa por vendas e relacionamento? Sim, mesmo em tempos de inteligência artificial, robótica, sistemas...

Ah, percebe que o culpado antes era o mordomo? Agora é

o sistema. Lá vem ele, o sistema caiu. Mas é assim que funciona hoje. E o que define a diferença é a habilidade de relacionar-se com pessoas, mesmo convivendo com máquinas.

Pessoas que vendem, que tra-balham vendendo, nunca terão problemas de desemprego e so-brevivência.

Quantos vendedores nós co-nhecemos que saíram da rua ven-dendo alguma coisa para alguém e ficaram milionários, quando não bilionários. Leia-se aqui, como exemplo, o ex-camelô Senor Abravanel, que todos conhecemos como Silvio Santos, que aprendeu a profissão de vender na rua ob-servando outro camelô na avenida Rio Branco no Rio de Janeiro.

Particularmente tenho muito orgulho, dentro de minhas quase cinco mil palestras, ter trabalhado para algumas empresas deste íco-

ne brasileiro e mundial.Você aprende a vender fa-

lando ou ficando calado. Isso de-pende do seu ritmo e sobretudo de sua vontade, que nós também chamamos de motivação.

Mas uma coisa eu te garanto, que em muitas profissões, mesmo aquelas reconhecidas pelo merca-do, você terá problemas, seja de desemprego, crise, mercado em baixa ou até a profissão deixar de existir e ainda em outras multi si-tuações que possam ocorrer, mas, se você tiver adquirido a habilida-de de vender, não vai faltar o fei-jão em sua mesa.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

nesta semana, a imagem data da década de 60 e nos mostra quais eram as madrinhas dos Jogado-

res do Mandaguari Esporte Clube [MEC] - Campeões do norte do

paraná. A fotografia foi enviada pelo inter-nauta Antonio Devechi ao grupo

Mandaguari Antiga, que resgata as memórias da cidade.

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?

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4 8 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

Canil Diante de toda a pressão exercida pela população e por vereadores, e até com denúncia no Ministério Público, não restou alternativa à administração municipal que não colocar o local em funcionamento. Batistão sempre foi contra a construção do espaço.

Despedida O tenente João Marcos Dutra deixa, nos próximos dias, o comando do Pelotão da Polícia Militar de Man-daguari. Ele vai assumir posição estratégica na seção de planejamento do 4º Batalhão, em Maringá.

TransferênciaNo comando do pelotão local desde abril de 2018, foi o próprio tenente quem solicitou sua transferência. “Acredito que tenha fechado um ciclo aqui, à frente do pelotão de Mandaguari, e que hoje deixo o comando muito melhor do que quando cheguei”, afirma.

ImóvelO empresário João Paixão, proprietário do imóvel até re-centemente ocupado pela Serallê, que trocou de endere-ço, já tem um novo locatário para o prédio, em uma das melhores localizações comerciais da cidade. Uma rede de varejo de Maringá vai se instalar no local.

BrigaDiferente do que as imagens e áudios possam sugerir, a briga registrada em um bar de Mandaguari na semana passada, cujo vídeo “viralizou” nas redes sociais, nada tem a ver com a corrida sucessória de 2020 na cidade.

CalmariaPor sinal, a política local vive um período de certa calma-ria, se comparado ao que já ocorreu, e pelo que está por vir no próximo ano. Como as filiações partidárias vão até o início de abril de 2020, a tendência é de mais uma tem-porada de paz para os envolvidos no processo.

CooperativismoMais uma vez as cooperativas, Aurora, Cocari e Sicredi se unem para a realização do Dia C, voltado ao setor. É o terceiro ano consecutivo em que há um esforço conjunto no dia do cooperativismo.

AtividadesO evento deste ano será na Praça Independência, dia 6 de julho, um sábado, das 9 às 12 horas. Entre as atividades, atividades físicas, ações recreativas, plantio de árvores e prestação de serviço.

FériasA Comunidade do Dr. Osvaldo promove entre 15 e 19 de julho a sua tradicional Colônia de Férias. Aberta à população, a adesão custa R$ 20,00 por dia e ocorre durante toda a semana. Vale a pena.

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58 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305 cotidiano

Roberto JuniorJornal Agora

Reprodução

A morte de Vera Lúcia Silva Martins, 53, foi causada por uma briga por drogas. Testemunhas apontam que ela teve um de-sentendimento com o autor do crime por conta de entorpecentes, o que levou às vias de fato e depois ao assassinato.

Ao Jornal Agora, o delegado titular da 55ª Delegacia de Polícia Civil de Man-daguari, Zoroastro Nery do Prado Filho, confirmou que ainda está colhendo provas e o inquérito relacionado ao caso deve ser concluído em breve.

Encontrada morta na madrugada da última segunda-feira (3) na Rua Nicola Ca-savecchia, Jardim Boa Vista, Vera Lúcia era dependente química há anos. Em entrevis-ta, Renata da Silva Martins, filha dela, co-mentou que há anos a família lutava para afastá-la do vício. “A gente internou ela várias vezes e não resolveu. Ela saía, ficava uma semana em casa, quietinha, e depois voltava tudo de novo”, relata.

Ainda em entrevista, Renata comentou que a mãe se encontrava em situação de rua há algum tempo por conta do vício. Recen-

Briga por drogas motivou assassinato de Vera Lúcia

Foi o sexto homicídio registrado em Mandaguari neste ano. Acusado de cometer o crime continua preso

Vera Lúcia Silva Martins, 53, assassina-da na madrugada de segunda-feira (3)

Renata da Silva Martins relata que a mãe, Vera Lúcia, era usuária de drogas há anos

temente ela invadiu uma casa embargada no Jardim Boa Vista e passou a residir no local. Para sustentar o vício, Vera Lúcia tra-balhava como catadora de recicláveis.

Acusado está presoO acusado de cometer o homicídio – o

sexto registrado neste ano em Mandagua-

ri – trata-se de Lucas Lino de Andrade, 22 anos. Ele foi preso ainda na segunda-feira e tem extensa ficha criminal, com passa-gens por envolvimento principalmente em furtos e tráfico de drogas. No momento da prisão, Andrade causou tumulto e quebra-quebra na delegacia, gerando um princípio de rebelião. Ele continua preso.

Como Vera Lúcia residia em uma casa embargada, o homicídio trouxe de volta aos holofotes a polêmica envolvendo os imóveis abandonados no Jardim Boa Vista. A situação se arrasta desde 2014, quando as unidades habitacionais, cons-truídos em parceria entre Cohapar, Pre-feitura e Caixa Econômica Federal, foram interditadas judicialmente.

A interdição ocorreu porque algumas das pessoas que receberiam as casas não preenchiam os requisitos mínimos para integrar o programa de habitação popular para o qual os imóveis foram destinados.

À reportagem, moradores reclamam que frequentemente as casas são invadidas por usuários de drogas e pessoas em con-dição de rua. As invasões trazem sensação de insegurança à vizinhança.

O município chegou a alocar um guarda para cuidar dos imóveis por algum tempo, porém atualmente alega que não há condições para dedicar um funcioná-rio apenas para aquele local. Algumas das casas já tiveram sua situação regularizada, enquanto outras dependem de acordo en-tre compradores e Caixa para serem libe-radas e ocupadas de forma legal.

Polêmica das casas embargadas

Acidente

Na quinta-feira (6) foi registrado um acidente de trânsito envolvendo duas mo-tos e um caminhão na BR-376, no contor-no de Mandaguari. A batida aconteceu no sentido Jandaia do Sul. Heberson Soares de Oliveira, 31 anos, bateu na traseira de um caminhão Mercedes Benz L 1620 com placa de Maringá, conduzido por Do-nizette Cerra dos Santos, 43 anos. Uma Honda CB 500 que também passava pela pista se envolveu no acidente. O veículo era conduzido por Jhony Jackson Soares de Freitas, 28, morador de Jandaia do Sul. Heberson foi encaminhado à Santa Casa de Maringá em estado grave e Jhony foi levado ao Hospital Universitário (HU) de Maringá com suspeita de fratura no tórax e nas costelas.

193

O Corpo de Bombeiros comunica que os contatos com a corporação já podem voltar a serem feitos através do número 193. Devido a uma mudança na operadora de telefonia que atende a corporação lo-calmente, o telefone esteve desativado por alguns dias, mas o problema já foi solucio-nado. O quartel local, que será ampliado e reformado, ganhando alojamento femini-no e masculino, garagem, banheiros, sala de aula e treinamento e reforma completa da cozinha.

Canil

A assessoria de imprensa da Prefeitu-ra de Mandaguari divulgou uma nota na última segunda-feira (3), informando que o Canil será inaugurado em julho, ago-ra como Centro de Bem-Estar Animal. A mudança ocorre após a Câmara de Verea-dores de Mandaguari levar o caso do Canil Municipal à Justiça, protocolando denún-cia no Ministério Público com o objetivo de apurar possíveis irregularidades no lo-cal, que deveria estar em funcionamento desde 2018, mas era utilizado para outras finalidades. A reportagem teve acesso a vídeos mostrando um dos desvios de fina-lidade nas instalações – as imagens mos-tram a estrutura pública sendo usada para fazer churrascos e lavar equipamentos usa-dos no paranaense de motocross.

Impostos

Na semana do Feirão do Imposto, a Acejan Jovem realizou ações em quatro empresas parceiras e associadas da Ace-jan. Neste ano, o tema da campanha foi "Menos é mais". Diversos produtos foram vendidos sem o preço dos impostos, desde chocolates, até gás de cozinha. Essa foi a primeira vez que a Acejan Jovem partici-pou do Feirão do Imposto. Para 2020, os jovens já estão planejando mais empresas parceiras e até mesmo patrocinadores. A iniciativa foi realizada em diversas outras cidades, seguindo uma tendência nacional de lembrar as pessoas do quanto gastamos diariamente somente com pagamento de impostos.

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Caso o contrato seja renovado, a Sanepar pretende estender a cobertura da rede de esgoto para 75% das casas do município até 2020. Atualmente, 67% da população é atendida pelo serviço. Há também planos para a construção de uma nova estação de tratamento biológico e um novo ponto de captação de água no Ribeirão Dourados.

AutarquiaParalelo ao debate sobre renovação,

um grupo de moradores ligados ao Ta-rifa Zero discute a implantação de uma autarquia municipal de águas. Com isso, a cidade não teria mais ligação com a Sanepar e gerenciaria por conta própria o fornecimento de água e esgoto.

O grupo que defende a proposta já visitou Juranda e Ibiporã, cidades onde há autarquias já consolidadas. A esti-mativa é de que, caso ocorra transição para autarquia, o planejamento leve pelo menos cinco anos.

Municipalizar a gestão de água e esgoto, no entanto, não deve ser tare-fa fácil. Em Andirá, que fica no Norte Pioneiro, a Sanepar levou até mesmo os registros e banco de dados quando dei-xou a concessão, deixando uma missão ainda mais árdua para a gestão pública.

6 8 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305água

Sanepar promete investir R$ 43 milhões nos próximos dez anos em Mandaguari

Companhia quer renovar contrato de concessão até 2049. Grupo de moradores defende rescisão

e implantação de autarquia municipal

Roberto JuniorJornal Agora

Rogério Curiel

A qualidade dos serviços presta-dos pela Sanepar a Mandaguari virou motivo de discussão no ano passado, quando durante a ampliação da rede de abastecimento no município ocor-reram diversos e longos cortes no for-necimento de água. E o assunto voltou à tona em 2019, quando a empresa anunciou reajuste de 12,13% na tarifa.

Renovação ou rescisãoFatos postos à mesa, o debate for-

mal sobre renovação ou rescisão de contrato começou a acontecer. No dia 29 de maio foi realizada uma reunião no gabinete do prefeito Romualdo Batista e contou com a presença de vereadores, sociedade civil organizada e gerentes da Sanepar.

A Companhia alega que tem con-trato de concessão até 2032, porém o município contesta a validade do su-posto documento. No encontro, a Sane-par propôs renovação até 2049 – mais 30 anos – e se comprometeu a investir R$ 43 milhões nos próximos dez anos.

ReuniãoUm novo encontro deve ser reali-

zado em breve para debater o assunto. A ideia é reunir novamente dirigentes da Companhia, poder público e socie-dade civil organizada em um encon-tro aberto para colher ideias.

Estação de tratamento de água em Mandaguari

O local para a reunião ainda não foi definido, mas a audiência está pre-vista para 27 de junho. A partir disso, esperamos novos desdobramentos na questão. De qualquer forma, o debate pode ser longo e não deve ser concluí-do ainda este ano.

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8 8 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305saúde

Agora é lei: Mandaguari tem Dia da Fibromialgia

Conheça mais sobre a doença que atinge principalmente mulheres, causando dor

e fraqueza muscular generalizada

O nome é difícil, assim como a vida de quem convive com ele. Fibromialgia é uma síndrome na qual a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articu-lações, nos músculos, tendões e em ou-tros tecidos moles.

Junto com a dor, a fibromialgia tam-bém causa fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão, ansiedade e formigamento nas mãos, pés e costas. A síndrome é predominantemente femini-na. Estima-se que a cada dez portadores, ao menos sete são mulheres.

Até o momento não existem causas comprovadas para a doença, mas alguns fatores estão frequentemente associados a ela, como questões genéticas, infecções por vírus, doenças autoimunes e trau-

mas físicos ou emocionais que podem desencadear a fibromialgia.

As vereadoras Clarice Pereira e Már-cia Serafini resolveram trazer à tona o debate sobre a doença. É de autoria das duas o Projeto de Lei N° 003/2019, que institui em Mandaguari o Dia da Fibro-mialgia.

O projeto determina que na sema-na em que incidir o dia 12, o município deve desenvolver campanhas educativas, esclarecendo à população sobre o que se trata a Fibromialgia, seus sintomas e quais são as formas de melhorar a quali-dade de vida dos doentes.

Além disso, caberá também ao mu-nicípio oferecer todo o atendimento aos pacientes, como atendimento multidis-ciplinar com médicos, psicólogos, nutri-cionistas e fisioterapeutas.

O projeto foi aprovado e se tornou a Lei 3.245/19. Agora, cabe a Secretaria de Saúde criar meios de cumprir todas as determinações previstas e tornar este as-sunto cada vez mais comum e debatido.

Personagem A mandaguariense Anna Cláudia Martins, de 35 anos, sofre de Lúpus, Síndrome do an-ticorpo antifosfolipídeo (SAF) e Fibromial-gia.“O diagnóstico da Fibromialgia só foi dado pelo Reumatologista há um ano, pois é mui-to difícil diagnosticar. São vários sintomas juntos e não tem um exame para comprovar a síndrome. Foram meses de exames sendo feitos toda semana”, explica.Sobre como é conviver com a fibromialgia, Anna conta que “as dores são contínuas. Você quase não dorme e, quando consegue, acorda já sentindo dores. Eu mesma só con-sigo dormir bem quando tomo o medica-mento. Sem ele, tenho insônia. Não tem um dia produtivo, por que não tem uma posição

em que não doa. Andando, deitada, não im-porta, tudo dói. Eu fico irritada, não quero conversar com ninguém, às vezes. Se não bastasse isso, sou julgada, pois as pessoas não entendem que não é preguiça o que sin-to, é dor”.Sobre os medicamentos, Anna explica que “os remédios são caros e não entram na rede pública. Os que entram não são tão eficazes nas dores, digo por mim que tentei e não teve resultado”, afirmou.Apesar de tudo, ela conta que não se deixa abalar e nem a doença mudar sua forma de viver. “Eu tento ser uma pessoa feliz pelo simples motivo de estar viva e ainda ter o poder de respirar sozinha. É doloroso viver com a fibromialgia, mas se você ficar com a cara fechada para a vida, aí o que resta é a morte. Tento ser o mais normal possível, não deixando a fibromialgia tomar conta de mim. Sou eu que tomo conta dela”, finalizou.

NovidadeNo início deste mês, o Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) divulgou uma boa notícia para os pacientes que sofrem de fibromialgia: o tratamento Foto Sônico.Não se trata de uma cura para a doença, mas de uma nova esperança para os pacientes, que poderão ter mais qualidade de vida.Trata-se de um equipamento que realiza a aplicação conjugada de ultrassom e laser terapêutico, de baixa intensidade. Essa apli-cação é feita nas mãos dos pacientes, mas os pesquisadores atestam que ela causa efeito em todo o corpo.

Amanda BebianoJornal Agora

Reprodução

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10 8 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305

Karol e Fernando

Gisele e Claudemir Maria Amanda e João Marcos Pâmela Lucena e Allan Jhenifer e Diego

Amanda e Vinícius Patrícia e Jhonatan Margarida e Jair Kéulayne e Rogério

Raíssa e Richard Gemima e Fernando Maria e Marcos

Gabriella e Daniel Jacqueline e Lucas Emília e RobertoTailaine e Luiz

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118 a 14 de junho de 2019 | Ano | VIII | N°305

Claudia Mary e Elder

Angélica e Thiago e Tainá e João Paulo Jéssica e Alexandre Juliana e William

Laynara e Matheus Rúbia e Valdir Elka e Ricardo Elaynne e Helio

Eliete e Reinaldo Kellen e Carlos Ronie e Eloir

Priscila e Rodrigo Josi e Márcio Joyce Kelly e Maikol Joice e Rafael Diego

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