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Emplacamentos de veícu- los caem 29%; Fenabrav MT realiza palestra Ministro avaliza proposta de Maluf de atualização da Constituição Estadual Deputado que ganhou 12 vezes na loteria pode ser próximo presidente da Câmara Dirigentes sindicais igno- ram apelo e mantêm intenção de greve pág. 03 pág. 05 pág. 04 pág. 07 EDIÇÃO 485 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 09 a 15 de Maio de 2016 CORTESIA Samu e Farmácia Popular vão ficar sem verbas a partir de agosto O ministro da Saúde em exercício, Agenor Álvares da Silva, afirmou que recursos para Farmácia Popular e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são suficientes somente até agosto. Depois disso, uma solução terá de ser encontrada para financiar os dois programas. "Será preciso encontrar uma forma de pagamento", disse, ao sair de reunião no Conselho Nacional de Saúde. Álvares da Silva confirmou ainda que recursos não serão suficientes para honrar compromissos de procedimentos de média e alta complexidade, como cirurgias e internações, a partir de dezembro. pág. 03 pág. 04 pág. 03 Mais da metade dos municípios mato-grossenses terão limite de R$ 100 mil para campanhas 44ª Exposul e 2ª Vitrine Agropec são lançadas oficialmente Deputado viabiliza repasse de mais de R$ 2 milhões para saúde de Rondonópolis Veja pág. 04

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Emplacamentos de veícu-los caem 29%; Fenabrav

MT realiza palestra

Ministro avaliza proposta de Maluf de atualização da

Constituição Estadual

Deputado que ganhou 12 vezes na loteria pode ser

próximo presidente da Câmara

Dirigentes sindicais igno-ram apelo e mantêm

intenção de greve

pág. 03 pág. 05 pág. 04 pág. 07

EDIÇÃO 485 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 09 a 15 de Maio de 2016

CORTESIA

Samu e Farmácia Popular vão ficar sem verbas a partir de agosto

O ministro da Saúde em exercício, Agenor Álvares da Silva, afirmou que recursos para Farmácia Popular e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são suficientes somente até agosto. Depois disso, uma solução terá de ser encontrada para financiar os dois programas. "Será preciso

encontrar uma forma de pagamento", disse, ao sair de reunião no Conselho Nacional de Saúde. Álvares da Silva confirmou ainda que recursos não serão suficientes para honrar compromissos de procedimentos de média e alta complexidade, como cirurgias e internações, a partir de dezembro.

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Mais da metade dos municípios mato-grossenses terão limite de

R$ 100 mil para campanhas

44ª Exposul e 2ª Vitrine Agropec são lançadas

oficialmente

Deputado viabiliza repasse de mais de R$ 2 milhões para

saúde de Rondonópolis

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Expediente

Os desafios de TemerO impedimento da presidente

Dilma Rousseff para continuar no cargo, aprovado pelo Senado na última quinta-feira, é mais um passo para que o Brasil continue sendo uma democracia plena. O país passou por esse processo, até o momento, sem grandes traumas, apesar de uma guerra de nervos entre situação e oposição.

Pois apesar de haver questionamentos por parte de um grupo ligado a Dil-ma, nota-se que o processo ao menos foi discutido e apresentado de forma transparente à sociedade, todos que procuraram se informar sabem de forma clara que tanto a defesa como a acusação apresen-taram um longo debate.

No entanto, o momen-to é ainda de reflexão com relação à situação da pre-sidente e também do nosso País. Como será o governo Michel Temer; essa é uma pergunta que muitos fa-zem. Nós desejamos que Temer consiga conduzir o Brasil e realmente colo-que a nossa nação na rota de desenvolvimento. O momento é delicado, no entanto, temos que con-fiar em que está no poder e jamais apostar no slogan de “quanto pior melhor”. Na ver-dade, temos que tirar o melhor do Brasil e todos juntos fazer mais pelo nosso país.

Temer, portanto, terá que buscar um governo de coaliza-ção, tentar apoio de todos os setores da sociedade e inclusive de partidos que não o apoia-ram. Somente unindo o Brasil é que o novo presidente, apesar de ainda interino, vai poder tirar o nosso país dessa crise.

Nós sabemos que unir o

Brasil não é tarefa fácil será preciso muito poder de ar-ticulação e em muitos casos ter uma visão mais ampla dos debates nas esferas política e

administrativas.Fora isso, o novo presidente

terá ainda o desafio de buscar resolver os problemas de in-fraestrutura e moradia do país, além do combate à fome.

Somos sabedores que pre-cisamos melhorar as nossas estradas federais e que ainda sofremos o problema de logística

do transporte, que a cada ano fica mais crônico. Na moradia, apesar dos inúmeros progra-mas de casas populares nos governos do PT, ainda será preciso fazer mais, o mesmo ocorre nos projetos de com-bate a fome miséria.

O problema de tudo isso é que sabemos ainda que temos um grande déficit público pela frente para ser combatido e pouco recurso para fazer novos investi-mentos; principalmente nos municípios que dependem e muito do governo federal para sobreviver.

O segredo para Michel Temer e novo governo evo-luir será ouvir as ruas e tam-bém buscar ampliar a base de apoio. A única saída para o nosso país e unir em torno do novo governo, para que ao menos os problemas que virão pela frente sejam ame-

nizados. Sem união, com toda a certeza, não vamos a lugar nenhum e corremos um risco grande de afundarmos em uma crise ainda maior que a atual.

“ Sem união, com toda a cer-teza, não vamos a lugar nenhum e corremos um risco grande de afundarmos em

uma crise ainda maior que a atual.”

É comum ouvirmos que não existe mais esquerda e direi-ta na política brasileira, quando também não no mundo inteiro, sob o pálio da argumentação de que todos os partidos políticos são irmãos siameses. Naquilo que se convencionou de acoimar como sendo o pragmatismo, o clientelismo e o patrimonialis-mo, de um país supostamente governado pela plutocracia bra-sileira, a despeito da coloração partidária ou do fato de o presi-dente usar ou tirar a barba, bem como de ser homem ou mulher.

Nessa perspectiva, a po-lítica passa a ser desacreditada, estigmatizada, chegando até mesmo a ser criminalizada, enquanto se espera que algum poder, inclusive sobrenatural, ou uma liderança carismática, quase um messias, chame para si a responsabilidade de governar e promover o bem-estar, prover as necessidades básicas e, quiçá, produzir milagres para todos os cidadãos sedentos por justiça e paz.

Contudo, nada mais in-sidioso e caviloso do que isso pode ser creditado à natureza da dinâmica política dos antepassa-dos até os dias hodiernos do ser humano moderno, tampouco é crível professar a fé na falácia de que as coisas se resolvam sozi-nhas, como num passe de mági-ca, ou pior, pela mão invisível do mercado (seja lá o que for isso).

Mais do que os graves escândalos de corrupção deriva-dos de ardilosos esquemas cri-minosos forjados para surrupiar recursos públicos, bem como do que a inversão de prioridades testemunhada nas ações esta-tais, muitas vezes responsável por submeter o aparato estatal às demandas dos detentores do poderio econômico local, ambos, em detrimento do con-

junto da cidadania, sobretudo à parcela popular, simples, pobre e humilde, estou convencido de que o vício redibitório e o defeito de fábrica que temos no produto final dos mecanismos de produção da vontade geral e preservação da coisa pública da nação é a farsa que temos vivido a respeito da democratização e republicanização do país.

Explico, perguntando: como é possível dizer que temos uma democracia plena, ao tempo em que não é oportunizada à homérica fatia do povo brasileiro participar das decisões estratégi-cas que impactam diretamente sobre suas vidas?

Como é possível dizer que temos uma democracia po-pular, ao tempo em que os finan-ciadores de campanha têm maior influência sobre os candidatos eleitos, do que os milhões de brasileiros convocados às urnas de dois em dois anos?

Como é possível dizer que temos uma democracia so-berana, ao tempo em que uma presidente eleita é afastada do cargo mediante um processo de impeachment sem credibilida-de alguma, seja pela sua frágil fundamentação jurídica, seja pelo teatro armado por aqueles que perderam as últimas elei-ções – e não aceitaram – e os que ganharam juntos – porém conspiraram?

Doutro lado: como é possível dizer que temos uma república distributiva, ao tempo em que não fizemos uma reforma agrária efetiva, respeitando os direitos de todos, dando para cada um o que é seu, a começar pelos povos originários, pelos indígenas, pelos quilombolas, pelos ribeirinhos e por aí vai; sem, com isso, suprimir o direito à propriedade daqueles que ocu-param e trabalharam a terra, de maneira pacífica e sem oposição, para seu próprio sustento ou ainda que seja para exportação, nos limites dos fins preconizados pela Constituição?

Como é possível dizer que temos uma República plural, ao tempo em que meia-dúzia de famílias controlam os conglome-rados de comunicação do país, formando um manifesto oligo-pólio, que não se faz de rogado em deturpar os fatos e manipular as notícias, atuando de forma

partidarizada e antidemocrática? Como é possível dizer que

temos uma República equânime, ao tempo em que os agentes po-líticos detêm tantos privilégios, a exemplo do foro privilegiado, dos subsídios astronômicos e dos penduricários remunerató-rios compostos (os famigerados auxílios), enquanto os trabalha-dores comuns do povo recebem um salário mínimo infinitamente menor?

Apesar disso tudo, ainda há quem pretenda endurecer as coisas para o lado do povo, construindo uma ponte sem futuro para abolir a garantia constitucional de se aplicar per-centuais específicos em áreas consideradas essenciais, em prejuízo do SUS e da educação pública brasileira; congelar o aumento real do salário mínimo, terceirizar tudo e relativizar os demais direitos trabalhistas, em prejuízo do trabalhador; revisar as políticas sociais para tirar elas do centro da agenda política do país, em avaria dos excluídos; privatizar tudo o que não deu tempo no passado, ou seja, o que sobra dos órgãos e instituições da administração indireta, em perda do patrimônio público; entre outros descalabros.

Por fim, em que pese estar repetindo o que já disse em artigos outros, publicados alhu-res, não vejo caminho alternativo no horizonte possível que a radi-calização da democracia, tendo como prevalentes a democracia diretiva e a democracia partici-pativa, assim como as reformas de base, a começar pela reforma política e tributária, em que o povo seja definitivamente trata-do como o soberano e principal beneficiário, não apenas no pla-no formal e adjetivo, mas, sobre-tudo, no material e substantivo.

Precisamos superar o modelo de democracia sem povo e de república para poucos, que ainda temos vigorando no Brasil, apesar dos avanços conquistados desde o advento da Constituição Federal Cidadã de 1988.

PAULO LEMOS é advogado em Mato

Grosso, especialista em Direito Eleitoral, pela Universidades de Santa Cruz do Sul/

RS e em Direito Eleitoral e Administrativo, com ênfase em planejamento e improbida-

de administrativa, pela Fundação Escola do Ministério Público do Estado de Mato

Grosso

O Supremo mandou Eduardo Cunha tirar férias. Nin-guém foi para as ruas protestar, ninguém esbravejou

As razões do impeach-ment da presidente e do inferno astral do partido devem ser buscadas em sua compulsão à construção de versões, ao tra-tamento desonesto dos fatos e da história, aos sofismas, às inversões de responsabilidade e à incapacidade de se corrigir.

Em uma só palavra: à mentira ou falsidade em suas muitas formas.

O crime de responsabili-dade não aconteceria fora desse quadro, digamos assim, clínico.

Detalhando um pouco mais. Para alcançar a vitória em 2014 foi preciso, confessa-damente, "fazer o diabo" e ele foi feito. Foi necessário escan-dalizar a todos com prévia pro-clamação sobre o quanto seriam "capazes de fazer para ganhar". E fizeram.

A imperiosa determina-ção de vencer a qualquer custo implicava, entre outras ações e omissões, esconder a realidade fiscal e manter elevado o gasto público sem autorização legis-lativa. Tudo com olho na urna e

um silenciador na consciência de quem ainda dispusesse de uma.

Por isso, o crime de res-

ponsabilidade que dá causa ao impeachment tem, ele mesmo, origem num mal maior - a rela-ção hostil com a verdade e com a realidade.

É por ela que, nestes dias, fingem indignação e si-mulam ironias em atlético e aeróbico esforço para sovar um pouco mais a velha estratégia: construir versões, torcer os fa-tos, inverter responsabilidades, evadir-se das próprias culpas, perseverar na incorreção.

Note-se: houve outros crimes de responsabilidade pra-ticados pela presidente - crimes que prosseguiram, em cascata, desde antes de o processo haver começado a tramitar. Sobre todos eles, o tempo e a Justiça ainda haverão de falar. Alguns estão gravados e nós ouvimos.

E se fosse em seu condomínio?

Veio de um amigo a mais clara explicação sobre o crime de responsabilidade pra-ticado pela presidente Dilma. Perguntou-me ele: "Num con-domínio, pode o síndico usar re-cursos do Fundo de Reserva sem autorização da assembléia?".

E em seguida: "Se o síndico faz isso, o que lhe acon-tece?". As respostas são óbvias. Não pode o síndico agir assim por conta própria. E se o fizer, cai-lhe a casa em cima, entra em desgraça, é destituído da função.

Ora, se tal conduta tem gravidade num condomínio,

imagine-se quando falamos de um país e de seu orçamento!

Um peso e uma medida O procurador-geral da

República descarregou um ca-minhão de candidatos à inves-tigação no colo do STF. Sobrou para ambos os lados do espectro político.

Pouco depois, por una-nimidade, o Supremo mandou Eduardo Cunha tirar férias.

Ninguém foi às ruas protestar, ninguém esbravejou, ninguém saiu por aí a cuspir nos demais.

A nação celebra todo gesto de limpeza, todo ato de Justiça, toda contribuição ao sa-neamento moral das instituições.

Essa diferença em rela-ção aos paladinos do indefen-sável, que chamam bandidos de heróis, só não vê quem não quer.

Por isso, não imagine o vice-presidente que a incle-mência institucional e popular em relação à organização cri-minosa que está sendo afastada do poder o beneficie além dos precisos termos da Constituição, que o fazem primeiro da linha sucessória.

Tão logo assuma, estará sendo pessoalmente julgado por sua conduta e pelas escolhas que fizer.

Os bons brasileiros têm um só peso e uma só medida.

PERCIVAL PUGGINA, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é

arquiteto, empresário e escritor e titular do sitewww.puggina.org, colunista de

Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o

totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil.

integrante do grupo Pensar+.

* PAULO LEMOS

A política no Brasil

* PERCIVAL PUGGINA

Ascensão e queda do petismo

09 a 15 de Maio de 2016 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Cada obstáculo é uma oportunidade de dar um passo em frente. Nunca desanime e apro-veite cada ocasião para crescer e evoluir.

Salmo 461 Deus é o nosso refúgio e

fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.

2 Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio

dos mares;3 ainda que as águas tumul-tuem e espumejem e na sua

fúria os montes se estremeçam.4 Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o

santuário das moradas do Altís-simo.

5 Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã.

6 Bramam nações, reinos se

abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve.

7 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é

o nosso refúgio.8 Vinde, contemplai as obras do SENHOR, que assolações

efetuou na terra.9 Ele põe termo à guerra até aos confins do mundo, quebra

o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo.

10 Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.

11 O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é

o nosso refúgio.

FRASES DIVINAS

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Ministro avaliza proposta de Maluf de atuali-zação da Constituição Estadual

Após Audiência Pública, deputado viabiliza repasse de mais de R$ 2 milhões para saúde de Rondonópolis

Mais da metade dos municípios mato-grossen-ses terão limite de R$ 100 mil para campanhas

09 a 15 de Maio de 2016Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

O ministro Dias To-ffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de inquérito que investigava o senador Blairo Maggi (PR-MT) na Operação Ararath. O pedido de arquivamento foi feito pelo procurador-geral da Repúbli-ca, Rodrigo Janot. O senador será ministro da Agricultura no governo MIchel Temer (PMDB)

Blairo Maggi era in-vestigado por suposta lava-gem de dinheiro e corrupção. A apuração foi iniciada a par-tir de denúncia de que uma instituição financeira atuava sem autorização do Banco Central e servia de fachada para lavagem.

A suspeita era de que Maggi teria sido beneficiado quando era governador do es-tado com a suposta "compra" de vaga no Tribunal de Con-

tas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), responsável por fiscalizar gastos do governo matogrossense.

Para Janot, no decor-rer do inquérito, ficou cons-tatado que não há indícios su-ficientes de crime praticado pelo senador. “Tais circuns-tâncias não são suficientes para dar-se prosseguimento à investigação contra o senador Blairo Maggi, em especial porque o próprio colabo-rador que fez referência ao parlamentar retratou-se do seu depoimento neste ponto", disse Janot em pedido de arquivamento.

O ministro Dias To-f fol i destacou que, pelo entendimento consolida-do pelo Supremo, o relator deve arquivar sempre que o procurador-geral, que é quem define o que deve ou não ser investigado, pede.

O deputado federal Adilton Sachetti (PSB/MT) assumiu, , a 2ª vice-presi-dência da comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados. Para Sachetti essa é uma comissão impor-tante para destravar ambien-talmente o país. “Isso não significa liberar para se fazer o que quiser, e sim criar cri-térios para que possamos es-tabelecer uma transformação clara, transparente e eficaz no Brasil”, afirmou.

Segundo o deputado Mato Grosso sofre para con-seguir uma licença ambiental. “Temos estrada no estado que já existem há 100 anos, mas para se conseguir uma licença ambiental para pavimentação dela, leva-se 5, 10, 15 anos.

Isso é um contrassenso. Quer dizer que a poeira, a erosão, o estrago que aquilo está causando no meio ambiente, pode ficar como está, mas li-berar para fazer uma rodovia pavimentada com os devidos cuidados para não agredir o meio ambiente, não pode?”, desabafou.

Contrassensos como esse devem ser discutidos na comissão de Meio Ambiente, de acordo com Adilton Sache-ti que acredita que é impor-tante se dar o devido valor ao desenvolvimento sustentável. “Eu sempre digo que, nós que vivemos da agricultura, te-mos uma relação direta com o meio ambiente, porque se não tivermos o devido cuidado, nosso filhos e netos não terão como trabalhar a terra”.

Por iniciativa do deputado Guilherme Maluf, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa constituiu uma comissão técnica para atualizar o texto e os trabalhos já estão em andamento.

RENATA NEVESAssessoria da PresidênciaO ministro do Supremo Tri-

bunal Federal (STF) Gilmar Mendes avalizou a proposta do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), de atualização da Constituição do Estado de Mato Grosso. A declara-ção foi feita na última segunda-feira (09.05), durante passagem do mi-nistro pela Casa de Leis.

“Diante das muitas mudan-

ças ocorridas no texto constitucio-nal, faz-se necessário que se proceda essa adaptação. Caso contrário, corre-se o risco de termos assime-trias e incongruências entre o que está na Constituição Federal e o que está nas Constituições Estaduais”, disse Mendes.

Os trabalhos de atualização da Constituição Estadual já estão sendo desenvolvidos pelos mem-bros da Comissão Técnica Admi-nistrativa criada especialmente para essa finalidade. Segundo o deputado Guilherme Maluf, a proposta foi apresentada diante da constatação de que diversas leis estaduais esta-vam em desacordo com a Consti-tuição Federal.

“Essa é uma bandeira da

Mesa Diretora da Assembleia. Va-mos promover uma revisão de todo o texto constitucional do Estado e apresentar em Plenário para que os deputados possam fazer suas observações”, salientou.

O deputado afirmou ainda que a atualização e nova publicação do texto da Constituição Estadual refletem o compromisso com o aperfeiçoamento do Estado De-mocrático.

HomENAgEmO ministro Gilmar Mendes,

o deputado Guilherme Maluf e deputados estaduais participaram na manhã da última segunda-feira (09.05) de sessão solene em home-nagem póstuma ao padre José de

O deputado Estadual, José Carlos do Pátio (SD), esteve na úl-tima quarta-feira (4), na Secretaria Estadual de Saúde (SES), para via-bilizar o pagamento de cerca de R$ 2.388.000,00 milhões que o Estado tem que repassar a Rondonópolis. O montante servirá para custear cirur-gias de média e alta complexidade na Santa Casa da Misericórdia e Maternidade e no Hospital Psiqui-átrico Paulo de Tarso. Com isso, os

pacientes do município não irão mais precisar viajar à Cuiabá, para busca-rem os respectivos atendimentos.

Zé do Pátio lembrou que esse valor é referente aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano. De acordo com ele, o pagamento de imediato deste montante foi essen-cial para que os médicos da Santa Casa encerassem a greve. Sendo que o anúncio foi feito na segunda-feira (2), durante a Audiência Pública da

Saúde, requerida pelo deputado e realizada na Câmara Municipal de Rondonópolis.

De acordo com o deputado, o dinheiro só deve ser pago na pró-xima segunda-feira (9). “O secretário adjunto de Administração Sistêmica, Duanderson de Jesus, me disse que irá protocolar o pagamento até esta sexta-feira (6). No entanto, por conta do fim de semana, o valor só será debitado dois dias depois”, explicou.

Uma das mudanças de maior impacto na legislação elei-toral que poderá ser observada nas eleições municipais que se aproximam será na estrutura das campanhas políticas. Com regras mais rígidas para seus financiamen-tos, os candidatos terão que abusar da criatividade para conquistar o eleitorado.

Levantamento feito pelo presidente da Comissão de Ensino Jurídico da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), José Patrocínio de Brito

Júnior, aponta que, dentre os 141 municípios de Mato Grosso, em 74 as campanhas para o cargo de pre-feito não poderão exceder o limite de aproximadamente R$ 100 mil.

Candidatos a vereador de 73 municípios terão que ser ainda mais criativos, uma vez que o limite de gasto estimado para suas campa-nhas é de apenas R$ 10 mil.

Isso porque, de acordo com a legislação eleitoral em vigor, estes são os valores limites para municípios que tenham até 10 mil eleitores.

Supremo arquiva inquérito contra o senador Blairo Maggi

Sachetti assume vice-pre-sidência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara

Moura e Silva. O jesuíta nasceu em Ubá (MG), mas mudou-se para Dia-mantino (MT) em 1952, onde realizou diversos trabalhos sociais e educacio-nais, dentre os quais se destaca o de humanização dos povos indígenas.

Durante a sessão, Guilherme Maluf, na condição de grão-mestre da Ordem do Mérito Legislativo, também concedeu ao ministro a comenda “Se-nador Filinto Muller” pelos relevantes serviços prestados à Justiça Brasileira.

“O ministro Gilmar Mendes é um expoente do nosso povo. Já ocupou diversos cargos no país e nos representa muito bem. Como presi-dente do TSE, cargo que vai assumir nesta semana, acredito que ele vai poder transmitir para o Brasil uma harmonia na condução do próximo processo eleitoral. Quanto ao padre José de Moura, apesar de não ser mato-grossense de nascimento, é uma pessoa que se dedicou muito ao nosso Estado e ao nosso povo. Esta é uma justa homenagem que a Assembleia faz a essas duas persona-lidades”, declarou Maluf.

As homenagens ao padre José de Moura e Silva e ao ministro Gilmar Mendes foram solicitadas pelo deputado estadual Oscar Bezerra (PSB). No período da tarde, Mendes ministra palestra sobre a reestrutura-ção das Procuradorias de Estado com o objetivo de esclarecer os aspectos constitucionais, legais e jurídicos do Projeto de Emenda Constitucional nº 18/2015, de autoria de Bezerra. A palestra acontece no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour.

Já no dia 12 de abril, o depu-tado afirmou que o Estado repassou cerca de R$ 844 mil ao Município, referente ao mês de dezembro de 2015. “Desse montante, R$ 576 mil foram re-passados a Santa Casa, R$ 129 mil para o Hospital Paulo de Tarso e o restante à Prefeitura”, comentou.

INVESTImENTo Em UTI

Segundo Zé do Pátio, no dia 2 de maio, houve o repasse de cerca de R$ 500 mil, referente aos meses de janeiro, fevereiro e março, da contra partida do Estado para o pagamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa.

“No hospital, também se-rão inauguradas, ainda este ano, 6 UTI’s neonatais, 6 cangurus, 6 semi--intensivas e outras 8 infantis. Além disso, outros 10 leitos adultos já foram inaugurados pelo Governo, no Hospital Regional, de Rondonópolis.

Por fim, o parlamentar afir-mou que o Estado também firmou o compromisso de contratualizar cirur-gias hemodinâmicas, cardiológicas e de angioplastia, no município. Para isso, uma parte do teto do repasse que o Sistema Único de Saúde (SUS) destina a Cuiabá, será usado em Rondonópolis.

Ainda, conforme a lei, o limite de gastos nas campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para prefeito e vereador em 2016 será definido com base nos valores que representam os maiores gastos declarados, na respectiva circunscri-ção, na eleição de 2012.

Desta forma, nas eleições para prefeito, no primeiro turno, o limite será de 70% do maior gasto de-clarado para o cargo em 2012 e 50% cento do maior gasto declarado para o cargo em 2012, na circunscrição eleitoral em que houve dois turnos.

No Estado, apenas cinco cidades poderão ter campanhas majoritárias com gastos superiores a R$ 1 milhão: Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste. Gastos superio-res a R$ 200 mil só poderão ocorrer na campanha para candidato a pre-feito de 36 cidades mato-grossenses.

Patrocínio pondera que a estimativa, finalizada na semana passada, deverá sofrer alterações até o período eleitoral de acordo com o reajuste do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o fechamento do cadastramento

de eleitores.Contudo, o levantamento

aponta o cenário que os pretensos candidatos enfrentarão para con-quista o voto do eleitorado.

O advogado ainda ressalta que as regras que valerão para as eleições 2016 exigem mais transpa-rência na prestação de contas e que os abusos serão muito mais percep-tíveis. Lembrando que os principais escândalos de corrupção da história política recente tiveram origem nas campanhas eleitorais, ele destaca que este é o momento daquele que pretende se candidatar mostrar sua qualidade como gestor.

“As pessoas estão lutando nas ruas buscando candidatos éticos. E o retrato dessa ética aparece na condução fiel do financiamento de campanha”, disse. “Aqueles que não utilizaram corretamente os recursos de campanha, estarão se igualando a todos esses que estão aí sendo com-batidos pela população”, completou.

De acordo com o advoga-do, quem está se propondo a ser um bom gestor, deve mostrar isso desde a prestação de contas de sua campanha.

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Foto: Rivian D

ias

beleza rondonopolitana durante

o evento.Participaram do lança-

mento da 44ª Exposul e 2ª Agro-pec diversas autoridades muni-cipais, entre eles representantes da Acir, CDL, Indea, Aprosoja e Aprosmat.

PASSAPoRTEO Sindicato dos produ-

tores rurais de Rondonópolis já disponibiliza a venda dos passa-portes em um quiosque no Ron-

don Plaza Shopping. O custo para

todas as atrações é de R$ 99,00 mais um quilo de alimento não perecível, que dá direito aos in-gressos em todos os shows, etapas do Rodeio e a todas as atrações do Parque de Exposições, como leilões, praça de alimentação e exposição de animais. “Além disso o passaporte garante a partici-pação no Show de Prêmios, que vai sortear dois automóveis Clio e uma caminhonete S10 cabine dupla”, finalizou Aylon de Arruda.

09 a 15 de Maio de 2016 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Saúde registra uma morte por síndrome respiratória aguda grave Deputado que ganhou

12 vezes na loteria pode ser próximo pre-sidente da Câmara

Enfermeira-chefe, Lizziane Campos e Silva

Sanear disponibiliza serviço de atendimento no WhatsApp

44ª Exposul e 2ª Vitrine Agropec são lançadas oficialmente

O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sa-near – disponibiliza um novo canal de comunicação, o atendimento via WhatsApp. Pelo número (66) 9984-9090, a população poderá informar sobre a ocorrência de vazamentos, ligações clandestinas, entupimento de rede esgoto entre outros serviços de responsabilidade da autarquia.

O objetivo do Sanear é de que o lançamento desta ferramenta facili-

te a comunicação direta com a popu-lação, ajudando no atendimento cada vez mais célere, pós-atendimento e serviços do dia a dia.

“Com este aplicativo, bus-camos oferecer uma forma de aten-dimento mais ágil e moderno aos nossos usuários, que poderão tam-bém entrar em contato com o Sanear por meio de um canal que já estão familiarizados. Já que o Whatspp é uma ferramenta popular e acessível

à maioria da população”, diz o diretor Administrativo e Financeiro do Sane-ar, José Claudio de Melo.

As solicitações dos usuários, que poderão também enviar vídeos e fotos, por meio do aplicativo, serão repassadas pela equipe de atendi-mento, responsável pelo encami-nhamento das demandas aos setores técnicos, que vão buscar solucionar o problema.

O Sindicato dos Produ-tores Rurais de Rondonópolis lançou esta semana a 44ª Ex-posul e a 2ª Vitrine Agropec. A maior feira agropecuária de Mato Grosso, que ocorre entre os dias 8 e 13 de agosto, será um celeiro do agronegócio mato-grossense e regional. Com shows nacionais e regionais, tecnologia, palestras e inovações, a Feira promete atrair um público de aproximadamente 200 mil pessoas durante o evento.

Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis, Francisco Pu-gliese de Castro, para este ano, a Feira passou por mudanças visan-do a modernização para melhor atender as novas tendências da área. “Teremos um formato que atende o expositor, o produtor rural, o comerciante agrícola, e o agronegócio, sem deixar de lado a festa popular”, explicou.

O vice-prefeito Rogério

Com o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal, e o cerco político contra Waldir Mara-nhão (PP-MT) que assumiu o car-go na semana passada, o deputado Fernando Giacobo (PR-PR), poder ser o novo presidente da Casa. Ele agora é o vice-presidente interino.

Diferente dos dois, Giaco-bo não é investigado na Operação Lava Jato. Por outro lado, já foi réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em três ações, que foram prescritas, e ganhou na loteria 12 vezes em um período de 14 dias, em 1997.

Maranhão pode não ter condições de se sustentar no cargo por também ser investigado na operação Lava Jato e pela pressão política sofrida após tentar anular o a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Maranhão foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, delator do es-quema investigado na Lava Jato, como tendo recebido pagamentos mensais que variavam de R$ 30 mil a R$ 50 mil.

Além disso, ele também responde a dois outros processos no STF. por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. No caso da saída de Maranhão do cargo, Giacobo poderia se tornar o novo presidente e ao mesmo tempo fi-car mais visado no cenário político nacional.

PRoCESSoSGiacobo era segundo vice-

-presidente, eleito em fevereiro de 2015, para mandato de dois anos, e passa a ser o próximo na linha sucessória de Eduardo Cunha. Essa condição levou Giacobo a ser citado na imprensa como alvo de inquérito por crimes contra a ordem tributaria. Ele também teria se envolvido em ações sob a acusação de sequestro e carcere

privado, falsidade ideológica e for-mação de quadrilha. Esses últimos prescreveram em 2011.

No processo de cárcere privado, o parlamentar era acu-sado de sequestro contra José Adílson dos Santos, que teria sido vítima dos crimes em Cascavel (Oeste do Paraná), onde se encon-trou com Giacobo para entregar papéis de uma fazenda que seria vendida em Mato Grosso. A inves-tigação aponta que o parlamentar desconfiou da autenticidade dos documentos e, por isso, teria man-tido Santos em cárcere privado por mais de 30 horas, até que o antigo proprietário restituísse um sinal de determinado valor.

LoTERIASNo caso das loterias, o

mais curioso, ele ganhou doze ve-zes – somados os prêmios, recebeu R$ 134 mil. Em 2004, em entrevis-ta à Folha de S. Paulo, o deputado atribuiu a bolada recebida à sua sorte. “Pura sorte. Juro por Deus. Eu sou um cara de muita fé”, disse.

“Rapaz, deve ter sido um mês que eu devo ter jogado bas-tante. Você vai lá, consulte a Caixa, manda a Polícia Federal averiguar se o jogo não é quente, aí você me liga se não for”.

NAdA CoNSTAA assessoria de Giacobo

enviou documento de certidão de antecedentes do STF mostrando que não há inquérito em anda-mento e que a situação junto à Receita Federal foi regularizada. Em nota, o parlamentar afirmou que “atualmente o deputado não responde a nenhum crime”.

Deputado que atua no Su-doeste e Oeste do Paraná, Giacobo é empresário do setor automotivo. Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2002, filiado ao PPS. Foi do PL e agora é do PR – e foi reeleito três vezes, fazendo 145 mil votos em 2014.

A Vigilância Epidemio-lógica do Município registrou mais uma morte ocasionada por síndrome respiratória aguda grave no último sábado (7). Um menino de 10 anos morreu na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em Cuiabá, após ter sido transferido de Rondonó-polis no último dia 1º de maio.

Uma das suspeitas é de que o menino pode ter sido acometido por H1N1. O exame que detecta a doença foi realizado, e o resul-tado ainda é aguardado.

Segundo a enfermeira-che-fe do agravo, Lizziane Campos e Silva, ao todo, de janeiro até maio, foram registradas quatro mortes por síndrome respirató-

ria aguda grave em Rondonópo-lis. E, 44 casos da doença foram notificados. Hoje, apenas uma pessoa continua internada, as demais já foram liberadas e se recuperaram. Foram 25 casos em adultos e 19 em crianças.

Um caso de H1N1 foi con-firmado em uma moradora de 43 anos. O exame foi feito

INFORMATIZAÇÃO

SAÚDE COLETIVA

em São Paulo, onde a pacien-te se recuperou da doença, e realizado no hospital Sírio Li-banês. Dos casos de síndrome respiratória aguda grave foram coletadas amostras para exames dos pacientes e encaminhados para laboratório de referência nacional, mas até o momento nenhum resultado foi recebido.

PREVENçãoA vacinação contra a in-

fluenza é uma das principais prevenções contra a gripe e a H1N1 e a campanha nacional está em andamento na cidade. Devem se vacinar os grupos prioritários, como os idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérpe-ras, profissionais da saúde e população indígena.

As vacinas podem se to-madas em todas as unidades de saúde do município. A campa-nha teve início no dia 30 de abril e segue até o dia 20 de maio.

Também devem ser ado-tados cuidados adicionais como lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e evitar lugares com aglomerados de pessoas.

oUTRoS CANAISMelo lembra, ainda, que,

além do aplicativo, as solicitações também podem ser feitas pelos usuários via Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC, pelo número 0800 647 2442, que funciona das 7h às 19h, de segunda a sábado; e aos domingos, das 7h às 17h. “O atendi-mento pelo aplicativo seguirá estes mesmos horários de funcionamento do SAC”, informa José Claudio.

Além destes canais, lembra o diretor, o Sanear disponibiliza ainda à população a Ouvidoria, que pode ser acionada pelo (66) 3410-0450 e 9292-4650, em horário comercial, 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta.

O Sanear também está à disposição para o atendimento ao público em suas três unidades comer-ciais: Centro, Vila Operária e Parque Universitário. Oferece, ainda, aos usuários diversos serviços online, que podem ser efetuados por meio da sua “Agência Virtual”. Um espaço dispo-nibilizado no site do Sanear: www.sanearmt.com.br, em que o cliente pode obter informações sobre a sua conta de água com total segurança, comodidade e agilidade.

Salles destacou a importância da 44ª Exposul para a cidade de Rondonópolis. “O Sindicato faz uma festa para a cidade e leva o nome de Rondonópolis para todo Mato Grosso e até para fora dele”, disse o vice-prefeito.

De acordo com o pre-sidente da Câmara Municipal, vereador Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o ‘Fulô’, a Exposul é a maior festa de Rondonópolis, uma festa que não é somente para os produtores rurais, mas para todo o povo da cidade.

Conforme o vice-presi-dente do Sindicato, Aylon de Aruda, a 2ª Agropec acontece nos dias 8, 9 e 10 de agosto, quando os portões do Parque de Exposições abrem das 16h às 23h, apresen-tando ao público uma progra-mação variada, que vai desde palestras técnicas, apresentações de máquinas e pistas de testes drives de veículos. Quem quiser curtis shows também terá opor-tunidade, com grandes nomes regionais e nacionais. Nestes dias a entrada é gratuita.

Já, nos dias 11, 12 e 13, a Feira muda um pouco de formato. O público poderá contar então com rodeio, shows nacionais e shows de prêmios. Dos shows confirmados a arena deve lotar no dia 11 com Gustavo Lima e a dupla Fiduma e Jeca e mais o sorteio de um Clio; dia 12 é a vez das duplas Mayara e Maraísa e Jads e Jadson, além do sorteio de mais um Clio; e no dia 13, encerrando a festa, tem a final do Rodeio e o projeto O Encontro, com Zezé di Camargo e Luciano e Victor e Léo dividindo o palco em um grande espetáculo.

Para a Feira, o Sindicato contará com a parceria do Minis-tério Público do Estado (MPE), das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. Tudo para garantir segurança dos partici-pantes da festa.

No lançamento da Feira ainda foram entregues as faixas para a Garota Exposul 2016 – Viviane Almeida - , para a Garota Country – Thuany Acosta -, e para a Garota Rodeio – Flávia Ferreira. As três representarão a

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repasse terá de ser feito para as farmácias credenciadas."

Uma das preocupações é a falta de recursos também para procedimentos de média e alta complexidade. O problema já aconteceu há dois anos, cau-sando uma onda de protestos entre prestadores de serviços. Em setembro de 2015, o então ministro da Saúde, Arthur Chio-ro, poucos dias antes de deixar a pasta, já havia alertado, em entrevista ao Estado, sobre a dificuldade para quitar as con-tas em 2016.

Ao longo deste ano, a pasta afirmou que problemas seriam resolvidos a tempo. Álvares da Silva disse ter espe-rança de que uma solução será encontrada.

dESPEdIdA Na última quinta-feira,

5, o ministro fez um discurso em tom de despedida no Conselho Nacional de Saúde. Ao ouvir rei-vindicações de representantes do Conselho Federal de Psico-logia, rebateu: "Estou de saída. Agora é com novo ministério".

A poucos dias de deixar o cargo, o ministro afirma que a pasta está trabalhando para deixar pelo menos duas áreas resolvidas. "Todas as providên-cias da Olimpíada estão toma-das. Compra de soros, equipes, ambulâncias", disse. Outro ponto que, de acordo com ele, já foi acertado é o de combate a arboviroses. "Fizemos o que tinha de ser feito."

O ministro da Saúde em exercício, Agenor Álvares da Silva, afirmou que recursos para Farmácia Popular e para o Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) são suficien-tes somente até agosto. Depois disso, uma solução terá de ser encontrada para financiar os dois programas. "Será preciso encontrar uma forma de paga-mento", disse, ao sair de reunião no Conselho Nacional de Saúde. Álvares da Silva confirmou ainda que recursos não serão suficien-tes para honrar compromissos de procedimentos de média e alta complexidade, como cirur-

gias e internações, a partir de dezembro.

A dificuldade no pa-gamento de contas é fruto de uma redução na previsão do orçamento para o Ministério da Saúde em 2016, no valor de R$ 5,5 bilhões. Fontes ouvidas pela reportagem afirmam que o aperto nas contas começou a ser sentido há alguns meses.

Propostas de novas ativi-dades e solicitação de recursos vêm recebendo resposta negativa em razão do aperto. "Diante da redução das verbas, procuramos no primeiro momento controlar os gastos discricionários. Depois de algum tempo, no entanto, eles chegarão também a procedimen-

tos como repasses para procedi-mentos como cirurgias", disse o ministro em exercício.

A falta de verbas afe-taria, de acordo com Álvares da Silva, o Aqui Tem Farmácia Popular, um dos desdobramen-tos do programa inicial, em que estabelecimentos comerciais vendem medicamentos para rinite, colesterol, mal de Pa-rkinson, glaucoma, osteoporose anticoncepcionais e fraldas ge-riátricas. O preço não é cobrado da população, mas é reembolsa-do pelo Ministério da Saúde aos estabelecimentos. "A partir de setembro, vamos ver como esse

EJornal Folha Regional ECONOMIA página 509 a 15 de Maio de 2016

Os talões fiscais de servi-ços de empresas ativas e inativas são documentos necessários para possíveis ações de fiscalização que podem acontecer a qualquer momento. Portanto, devem ser preservados pelo prazo de cinco anos. O alerta é feito pelo gerente do Departamento de Administração Tributária e Fis-cal do Município, Vilmar Souza de Oliveira, que recomenda aos retardatários para retirarem ta-lões deixados na prefeitura. Ele comenta que existe um armário cheio de talões esquecidos na Secretaria de Receita.

Vilmar de Oliveira acredi-ta que parte dos talões esquecidos na prefeitura pertencem a empre-sas que encerraram as atividades. Outra possibilidade apontada é de

se tratar de talões abandonados por contadores que deixaram de representar tais empresas. “Este é um documento necessário, principalmente em casos de ações de fiscalização. Mas, não temos como armazená-los e preservá-los nas dependências da prefeitura. Portanto, os responsáveis devem retirá-los e guarda-los pelo prazo exigido”, alerta.

Para retirar os talões, contadores e empresários devem comparecer ao Núcleo de Fisca-lização Tributária da Secretaria de Receita, na sede da prefeitura. O funcionamento para atendi-mento ao público é de segunda a sexta-feira, no período das 12 às 18 horas. Mais informações po-dem ser obtidas pelos telefones (66) 3411.3530 e 3411.3515.

Pelo terceiro ano seguido, o volume de vendas relativas ao Dia das Mães recuou, segundo pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), divulgada na última segunda-feira (9).

Na semana entre 1 e 7 de maio, o volume de vendas parce-ladas caiu 16,40% em relação ao mesmo período que antecedeu a data em 2015. Naquela data, frente a 2014, o recuo havia sido bem menor, de 0,59%. O resultado é reflexo da retração do poder de compra dos brasileiros.

O resultado negativo deve funcionar como uma prévia para o desempenho do comércio ao longo de 2016, já que o Dia das Mães é a

data mais importante para o varejo no primeiro semeste, segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

“A forte queda no volume de vendas desse ano é reflexo da crise econômica pela qual o Brasil passa, com inflação elevada, altas taxas de juros, aumento do desem-prego e o crédito restrito”, afirma.

“Esses fatores têm como consequência imediata a menor disponibilidade de renda das famí-lias para o consumo e a diminuição da disposição para compras parce-ladas que geram um comprometi-mento futuro da renda”, explica. “Uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos, inclusive em datas comemorativas importantes.

Samu e Farmácia Popular vão ficar sem verbas a partir de agosto

Emplacamentos de veículos caem 29%; Fenabrave-MT realiza palestra

Os emplacamentos de veículos caíram 29,7% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 8.903 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ôni-bus e implementos emplacados em 2015 contra 6.258 veículos no mesmo período de 2016. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Auto-motores – Regional Mato Grosso (Fenabrave-MT).

Na comparação entre o mês de março com abril deste ano, a queda foi de 14,9%. No terceiro mês do ano, foram emplacados

7.357 veículos.No acumulado de 2016,

foram 25.487 veículos vendidos, sendo que no ano passado a co-mercialização alcançou 33.010. Desta forma, a queda nos quatro primeiros meses de 2016 é de 22,7%.

AUTomóVEIS E Co-mERCIAIS LEVES

A maior participação do mercado (47,7%) é de automóveis e comerciais leves. Entre abril deste ano e abril do ano passado (4.167 unidades emplacadas) a queda é de 30,21%. Neste seg-mento, houve queda de 14,6%

em abril, com 2.908 vendas, com relação a março – 3.406 vendas. Comparando os quatro primeiros meses de 2016 com os de 2015, a queda é de 25,6%. São 16.363 con-tra 12.161 veículos emplacados.

CAmINHõES E ôNIbUSNo segmento de cami-

nhões e ônibus, a queda é ainda mais acentuada. Em abril deste ano, foram 90 unidades, sendo que no mesmo mês de 2015 foram 148 unidades, ou seja, queda de 39,1%. As vendas de abril deste ano ainda são inferiores a março, quando com 98 emplacamentos

neste segmento. Neste caso, a queda foi de 8,1%. No acumulado, o segmento também despencou 22,8%. São 525 veículos em 2015 contra 405 em 2016.

moToSEntre as motos, foram

2.993 unidades emplacadas em abril deste ano. Em março foram 3.501. Nesse caso, a queda foi de 14,5%. Com relação ao mês de abril do ano passado, quando ga-nharam as ruas 4.313 unidades, a queda foi de 30,6%. No acumula-do, a queda foi de 22,3%, pois são 15.150 unidades em 2015, contra 11.758 em 2016.

O presidente da Fenabra-ve-MT, Manoel Guedes, relata que o setor está lutando para vencer a crise econômica. Narra que entre 2012 e 2015 Mato Grosso deixou de negociar R$ 150 milhões com as vendas de carros e 30 lojas foram fechadas reduzindo a representação. Com o fechamento de unidades, 1,2 mil empregos foram suprimidos. “O crédito diminuiu e o consumidor está mais cauteloso, bem como as empresas que estão preferindo adiar a renovação das frotas a fim de evitar dívidas”, avalia.

Rubens Filho, executivo da Rodobens Veículos, destaca que o venda à venda, aquela que parece difícil, mas com potencial de ocorrer, tem sido a grande estratégia para se manter no mercado. Outra coisa é o aperfei-çoamento dos vendedores.

Gestor alerta que contabilistas e empresários devem retirar talões de serviços deixados na prefeitura“ Corte no orçamento do Ministério da Saúde deve obrigar pasta a

encontrar soluções "criativas" para manter repasses em dia”

Volume de vendas de Dia das Mães recua pelo 3º ano seguido

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09 a 15 de Maio de 2016 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

A Delegacia Especializa-da de Roubos e Furtos (Derf), de Rondonópolis, em duas ações, tirou de circulação cinco pessoas suspeitas de participarem de roubos e promoverem o tráfico de drogas na cidade. Tabletes de maconha, porções de basta base de cocaína e duas armas de fogo foram apreendidos.

Conforme a Derf, na primeira ação, os policiais pren-deram um homem de 33 anos, acusado de participar de rou-bos na região do Naboreiro. O suspeito foi presos na casa dele, localizada no Jardim Reis,

juntamente com outro homem de 38 anos e um adolescente.

Na residência foram apreendidos vários tabletes de uma substância análoga à ma-conha, porções de basta base de cocaína e um revólver calibre 38.

Já na segunda ação, em uma casa do Jardim Urupês, os investigadores prenderam dois jovens, um de 22 e outro 18 anos, acusados de praticarem de assaltos na cidade. A polícia chegou até os dois após depoi-mentos de vítimas. Com os sus-peitos os policiais apreenderam outra arma de fogo.

Um caminhão cegonha que transportava carros novos tombou, na última quarta-feira (11), na BR-364, em Jaciara. O motorista da carreta informou que perdeu o controle do veículo quando passava pela curva.

Segundo a Polícia Rodoviá-ria Federal, o acidente aconteceu no km 272 da rodovia, em um trecho onde o índice de acidentes é consi-derado alto. Ao tombar, a carreta

ainda derrubou um muro de uma associação que fica às margens da BR. O condutor não ficou ferido.

A Rota do Oeste, conces-sionária que administra a rodovia, enviou um guincho para retirar o veículo do local. Apesar do acidente, não houve interdição da rodovia.

A seguradora foi acionada para fazer a retirada da carga, já que os veículos ficaram presos ao caminhão.

Derf de Rondonópolis prende suspeitos de assaltos com armas

Carreta cegonha carregada com carros novos tomba em Jaciara

O Luverdense derrotou a equipe do Sinop pelo placar de 1 a 0 no último domingo jogando fora de casa, o Luver-dense fez uma partida bastante

inteligente. Marcou um gol logo no início e cozinhou os demais minutos para ficar com a taça. Na partida de ida, em Lucas do Rio Verde, empata

por 0 a 0.A partida começou com

o Sinop buscando o jogo, mas em seu primeiro ataque aos oito minutos, Alfredo abriu o

Luverdense é Campeão Mato-Grossense

Taques veta comércio e consumo de bebi-das alcoólicas em estádios de Mato Grosso

placar marcando seu 13º gol na competição. Depois disso, o Sinop melhorou na partida, mas não conseguiu levar perigo ao gol de Gabriel Leite.

Na segunda etapa o pa-norama continuou o mesmo com o Galo do Norte com maior posse de bola e sofrendo para furar a marcação. O Verdão do Norte soube explorar a saídas do Sinop e levou perigo nos contra-ataques. A partida se-guiu truncada até o final com o Luverdense sagrando-se tri-campeão mato-grossense.

O L u v e r d e n s e v o l t a acampo no próximo sábado diante do Joinville na estreia da Série B do Brasileirão.

O Sinop inicia a pre-paração para a Série D que começa em junho.

Cenário MT

O governador Pedro Ta-ques (PSDB) vetou um projeto de lei de autoria do ex-deputado Walter Rabelo (PSD), que auto-rizava a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios

de futebol do Estado. A matéria determinava que as bebidas, com teor alcoólico inferior a 14%, seriam comercializadas entre a abertura dos portões para acesso do público até o final do intervalo

entre o primeiro e segundo tem-po da partida, desde que servidas em copos plásticos.

Taques destacou que a situação é disciplinada pela Lei nº 10.671 de 2003, conhecida

CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO INTEGRAÇÃO

como Estatuto do Torcedor, que foi alterada em 2010 para o in-cluir o artigo 13-A, o que proíbe o porte de bebidas “suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de violência”. Para o governador, a lei deixa claro, “implicitamente”, que a norma tem por objetivo “proibir a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios”.

Segundo Pedro Taques, a proposta de Walter Rabelo “fere não apenas a repartição consti-tucional de competências, mas também, o direito fundamental à segurança e o princípio da proporcionalidade”. Para ele, a autorização da venda e consumo das bebidas “exporia a riscos a segurança e a integridade dos tor-cedores” e dificultaria “fortemen-te a prevenção de episódios de violência em eventos esportivos e a repressão a eles”. O projeto de lei agora volta à Assembleia Legislativa e os deputados deci-dirão se derrubam ou mantém o veto do governador.

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09 a 15 de Maio de 2016Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA página 7

Professor de matemática é acusado de terrorismo por causa de equação

Número de inscrições para a 2ª Feciti supera as expectativas

Wellington comemora criação da UFR: “Um ‘verdadeiro presente’ para Mato Grosso”

Um professor de eco-nomia da renomada Uni-versidade da Pensilvânia foi retirado de um voo da American Airlines sob sus-peita de terrorismo quando se preparava para decolar do aeroporto de Filadélfia.

De acordo com o jornal britânico Guardian, Guido Menzio viajava para Ontario, no Canadá, onde iria proferir uma palestra na Queen’s University.

Antes mesmo da ae-ronave sair do portão de embarque, o professor de economia aproveitou o tempo para resolver uma equação matemática. A grafia do

De acordo com o seu relato, a passageira que es-tava sentada ao seu lado entregou um papel à aero-moça, onde relatava se sentir mal. No entanto, quando o avião retornou ao portão de embarque, a mulher - que não teve o nome revelado

pela companhia - disse que não estava mal de saúde, mas havia desconfiado do comportamento do homem ao lado.

“Eles me contaram que ela pensou que eu fosse um terrorista, porque eu estava escrevendo coisas estranhas em um pedaço de papel. Eu os levei de volta à aeronave e mostrei meus estudos matemáticos”, disse o professor.

Segundo a American Airlines, a companhia seguiu os protocolos estabelecidos diante da situação. Menzio, no entanto, criticou o siste-ma e disse que passou pelo constrangimento por conta da inabilidade das autori-dades em rastrearem reais suspeitos.

O voo decolou com mais de duas horas de atraso, e a passageira responsável pela denúncia foi alocada em outro avião.

Governador fez pedido para que funcionários públicos não paralisem as atividades

Presidentes dos sin-dicatos que representam o funcionalismo público de Mato Grosso rebateram na última quarta-feira (11), o pedido do governador Pedro Taques (PSDB) para que os servidores do Estado não fa-çam greve geral por conta do não-pagamento da reposição inflacionária (Revisão Geral Anual) na folha deste mês.

Conforme a legislação estadual, em maio o Governo deveria dar a reposição referente à inflação do ano anterior. Por-tanto, os salários precisariam ser acrescidos do Índice Nacional de

Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2015, que foi de 11,27%.

A presidente do Sindi-cato dos Servidores do Detran (Sinetran), Daiane Renner, afirmou que a categoria não vai aceitar “desculpas” do Governo para não cumprir a lei. Daiane afirmou que o argumento dado por Pedro Taques de que o pagamento do RGA estouraria a Lei de Responsabilidade Fiscal

(LRF) é “pura men-tira”.

“A LRF é bem clara. Ela (lei) garante o pagamento do RGA como exceção, justamen-te por não se tratar de aumento de salário”, afirmou.

Na última segunda-feira (9), a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico fez um balanço positivo das inscrições para a 2ª Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação de Rondonópolis – Feciti. De acordo com a secretária Stefânia Pasqualotto, foram 138 projetos ins-

critos. Um número superior ao espe-rado e que corresponde aos projetos inscritos em oito das dez categorias convocadas pelo edital.

Entre todos os projetos ins-critos figuram representantes varia-dos como empresários, inventores e alunos do ensino infantil, fundamen-

No dia em que Mato Grosso comemora 268 anos de existência, o líder do PR no Senado, Welling-ton Fagundes (MT), afirmou que a assinatura do projeto de Lei que cria a Universidade Federal de Ron-donópolis (UFR), pela presidente Dilma Rousseff, foi um “verdadeiro presente” para todo o Estado.

“Sem dúvida alguma é um marco histórico para Mato Grosso, Rondonópolis e a região Sudeste do Estado. Esse ato, assinado pela presidente da República, e que manda o projeto de Lei ao Congres-so Nacional, valoriza mais ainda o processo de desenvolvimento do interior do país por meio da edu-cação”, comemorou o republicano,

após a cerimônia no Palácio do Pla-nalto, na última segunda-feira, 9.

Segundo ele, algumas pes-soas o questionaram sobre a pos-sibilidade de a criação da UFR retirar recursos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – universidade de origem antes da emancipação. “Muito pelo con-trário – refutou Wellington. Serão investidos novos recursos do Brasil na Universidade de Rondonópolis. Praticamente vamos duplicar os investimentos no ensino universi-tário do Estado”.

O senador afirma que a bancada de Mato Grosso já tra-balha para que o projeto tramite com celeridade no Parlamento.

“Estamos empenhados para apro-var, em regime de urgência, essa medida no Congresso. Já estive em audiência com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, para que pos-samos tramitá-la ainda neste ano, anunciando definitivamente a cria-ção da UFR, inclusive aportando estudantes aprovados no próximo Enem”, adiantou.

A reitora da UFMT, Marcia Lúcia Cavalli Neder, afirma que a conquista é resultado de uma união de esforços na região e do sincro-nismo político da bancada. “Sem dúvida nenhuma, é uma luta de todos, principalmente da comuni-

Inscrições para o Enem 2016 começaram no dia 09

Começou nesta semana (9) às 9h, no horário de Mato Grosso e terminam às 22h59 do dia 20 as inscrições para o Exa-me Nacional do Ensino Médio (Enem), As provas serão aplica-das nos dias 5 e 6 de novembro. A taxa de inscrição será de R$ 68. As informações estão no edi-tal do exame. A inscrição é feita pela internet, no site do Enem.

O participante deve ter em mãos, no ato da inscrição, o CPF e o número do documento de identidade. Deve também informar um endereço de email. Só é possível fazer a inscrição por email, assim, cada estudan-

te deverá ter email próprio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, vai usar o endereço e o telefone celular informado para se comunicar com o participante.

É na hora da inscrição que o participante informa se necessita de algum atendimento específico ou especializado e se é sabatista - aqueles que, por convicção religiosa, guardam o sábado, reservando o dia para descanso e oração. Eles podem fazer o exame após o pôr do sol.

O atendimento espe-cializado é oferecido a pessoas

com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou com outra condição especial. Já o atendimento específico é feito a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e sabatistas.

É também na inscrição que o estudante informa se quer utilizar o resultado do Enem para certificação do ensino médio. Para isso, é preciso ter 18 anos completos até o primeiro dia de realização das provas do exame.

CoNfIRmAçãoA inscrição só é confir-

mada após o pagamento da taxa de R$ 68. O prazo para que isso seja feito é até as 21h59, no ho-rário de Brasília, do dia 25. São isentos da taxa os estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas e os participan-tes de baixa renda.

Uma das novidades des-te ano é que o estudante poderá pagar a taxa de inscrição em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos Correios. Até o ano passado, a inscrição era paga apenas nas agências do Banco do Brasil.

A nota do Enem é usada na seleção para vagas em insti-tuições públicas, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas na educação su-perior privada por meio do pro-grama Universidade para Todos (ProUni) e vagas gratuitas nos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecno-lógica (Sisutec).

O resultado do exame também é requisito para re-ceber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e participar do programa Ciência sem Fronteiras. Para pessoas maiores de 18 anos, o Enem pode ser usado como certificação do ensino médio.

dade de Rondonópolis, que sempre acreditou nesse sonho. Mas sem a bancada de Mato Grosso, isso não seria factível. Também o apoio da UFMT, que em todos os momen-tos compreendeu a importância de mais uma universidade para Rondonópolis e região”, enalteceu.

Mais universidades – Ain-da sobre o andamento dos traba-lhos no Parlamento, Wellington adiantou que irá focar ainda mais na ampliação da estrutura de ensino superior com objetivo de desenvolver as regiões de Mato Grosso. “E já vamos trabalhar pela aprovação da Universidade Federal de Barra do Garças, que atenderá todo o Vale do Araguaia, e a Universidade Federal de Sinop, para atender toda a região Norte de Mato Grosso e, com mais recursos e condições, criar novos campi nas cidades”, concluiu.

Durante a cerimônia, a pre-sidente Dilma Rousseff, afirmou que a assinatura pela criação da UFR e outras quatro universidades federais - em Catalão, Jataí (ambas em GO), Delta do Parnaíba (PI), Araguaiana (TO) -, além de 41 escolas técnicas, representa uma ampliação do acesso à educação no país.

“Isso faz parte de algo fun-damental: democratizar o acesso à universidade pública no Brasil. Se não tem universidade no interior, o cidadãos brasileiros e as cidadãs brasileiras precisam de recursos para se deslocar para os grandes centros. Sempre foi assim antes, e aí, as pessoas de pouco dinheiro não tinham como estudar”, cele-brou.

Dirigentes sindicais ignoram apelo e man-têm intenção de greve

tal, médio e superior. Destes inscritos, serão selecionados apenas 70 projetos pelo comitê avaliador, e a divulgação do resultado ocorre no dia 15 de maio. “Tivemos um aumento expressivo de inscrições nos últimos dias do prazo e encerramos com um número grande. O desafio agora é selecionar os me-lhores projetos e não desestimular os inscritos que não serão selecionados. A ideia é orientar esses projetos que ficarão de fora para que voltem com força na próxima edição”, explicou Stefânia.

A maior parte dos inscritos é formada por alunos do ensino médio, técnico e EJA (Educação de Jovens e Alunos), totalizando 59 projetos. Na sequência, alunos do ensino su-perior representam 49 inscrições. Em terceiro lugar, as empresas e inventores particulares totalizaram 17 representantes. Em menor número,

as categorias III (ensino fundamental do 6º ao 9º ano) e I (educação infan-til) receberam respectivamente dez e três inscrições. Apenas as categorias II (ensino fundamental do 1º ao 5º ano) e VI (pós-graduação) não obtiveram nenhuma inscrição.

A 2ª edição da Feciti será realizada nos dias 20 e 21 de junho no espaço de exposições da feira da Vila Aurora, e vai premiar os primeiros colocados nas dez cate-gorias de seleção com R$ 1 mil; já os segundos colocados receberão R$ 428. Também haverá sorteio de prêmios para o público. Neste ano, além do patrocínio de empresários e de instituições parceiras, a realização do evento conta com o apoio da Secre-taria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Page 8: pág. 03 pág. 05 pág. 04 pág. 07 Samu e Farmácia Popular ... · e jamais apostar no slogan de “quanto pior melhor”. Na ver-dade, temos que tirar o melhor do Brasil e todos

09 a 15 de Maio de 2016 Jornal Folha RegionalESPECIAL MÃES

Quando se fala em veí-culo de emissão zero, significa em teoria que este não polui o meio ambiente com emissões de CO2, NOx, etc, diferentemente dos carros movidos por motores a combustão, sejam, eles diesel, gasolina, etanol ou GNV/GLP.

No entanto, um estudo da Universidade de Edimbur-go, Escócia, revelou que em realidade, os carros elétricos e híbridos poluem mais do que os convencionais. Nesse caso, a primeira impressão é que a origem disso seria a emissão das fontes geradoras de energia, que emitem muitas toneladas de dióxido de carbono no processo.

Mas, o estudo não leva isso em consideração, mas a po-luição gerada pelo próprio uso do carro. Nesse caso, elétricos e híbridos passam a ser vilões quando se considera as emis-

sões de particulados ou fontes não-escape.

Essa poluição que não é contabilizada nem por governos e muito menos pelos fabrican-tes, é aquela gerada por poeira oriunda das pastilhas de freio, restos de desgaste de pneus, poeira da estrada e poeira de materiais despejados na via, tais como restos de granéis, por exemplo. O nível de emissão de fontes não-escape são maiores nesses tipos de veículos, por conta do maior peso, oriundo das pesadas baterias.

O estudo revelou que motores modernos tendem a emitir um terço da emissão total de poluentes de um automóvel e essa parcela é realmente menos prejudicial ao meio ambiente em relação às demais. Ataques cardíacos, derrames e crises de asma ocorrem com mais frequ-

ência por conta dos particulados do que pela poluição emitida pelo escape dos carros.

Ainda assim, a emissão de CO2 é ainda contribuição dos motores a combustão, o que os particulados não podem fazer. A questão abordada pela pesquisa é que o peso é o fator determinante para se reduzir essas emissões não-escape.

Nos elétricos e híbridos, o desenvolvimento de baterias mais leves terá um papel funda-mental para a redução dos par-ticulados. Sabe-se que os freios regenerativos reduzem bastante a emissão de pó das pastilhas de freio. Pneus de baixa resistência à rolagem são mais duros e, por-tanto, produzem menor atrito e resíduos. Estradas com asfalto ecológico e de melhor qualidade, também contribuirá para essa redução de não-escape.

Carros elétricos e híbridos realmente poluem mais, segundo estudo