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" PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO XXIV N. 129 •> Aft8i(INM.VU_i- CAPITâli Vrn nexei_.... Sait bhh*.... ffOOO 12*000 PAQAMIHTO âDIAHTADO Numero do dia 100 réis Tocando e... rindo Ao retirar-me houitem da sessão litteraria da Academia Pernambucana de Lettras, entrega- rara-me discretam ente a seguinte missiva (?( quí>eu não hesito-«.sm publicar, agradecendo-a ao seu autor e... subscrevendo a todos os seus conceitos : aMeu caro Yildúa.—O que v. disse hontem a respeito do discurso proferido na câmara dos deputados, por «occasiao datvisit.. do bispo a essa corporação, despertou-me a curiosidade e obrigou-me a ilel-o de fio a pavio com atten- ção acurada. «Com effeito l O orador do momento, um mo* ço aliás de grar.de talento e maiores esperan- ças, foi de uma. imp~ricia desastrosa, de uma infelicidade.sem precedentes. «Referindo-se ao illustre prelado e na presen- ça deste, aquella sua expressão á vol d'oiseau, que quer dizer «em linha recta perpendicular de cima par<* baixo»; além de mal empregada como com* mento do verbo dizer, é de uma inconvenier % sem nome. Com certeza o ora- dor empregwa~a sem s.abero que fazia. «Nâo sei porque, ao íel-a, me veio á memória aquella velha anedocta do «gato infallivelmen- te exterior.» O gato, francamente fallando, está neste dis- curso característico ou, na própria phrase ora- toria, caracterüsador dos espíritos da... cama- ra. não nas palavras como também nas idéas. Está por dentro e por fóra. E' mesmo um gato moivr-isco arrepiado e arianhador. Ca- minha aos s.altos, aos solavancos, de inconve- niente em inconveniente, fazendo obra mesmo de gato se1 ja educação. «E'desta fôrma que eu vejo com espanto, seguindo os processos críticos do nosso amigo commurfl e poeta harmonioso o dr. Almeida Cunha.. que o, imponderável orador fez a des- cobertÁ sacriíega de uma SinKAnninha no ce- rebro; da illustre visita. - U.cha, além disso, que «a surpreza penhora- dará deixa a delicadeza sem acçSo», sendo na- t_aralmente por esta razão que elle se dispensa èe ser delicado a ponto de exclamar que «já sa- ?bia que o sr. bispo é uma gloria da tribuna sa- grada, e um dos ornamentos luzentes da igre- ja, mas não sabia que s. exc. revdma. era ca- paz de deixar um punhado de homens esma- gados por tanta generosidade.» «Pondo de parte a feialdade da imagem, me atenho a uma ligeira reflexão. Esse esma- gamento generoso do sr. bispo, com rhetori- cas-..tudo, não è outra cousa senão essa mes- ma visita de s, exc. e não sabendo que s. exc. era capaz de fazel-a, o orador a entender re- ai e virtualmente que parar si e portanto para a câmara, que elle representa, o sr. bispo é incapaz da pratica da delicadeza, era emfim um homem desconhecedor do trato social mais comesinho. Em summa, o orador não sabia que o sr. bispo tinha educação aprimorada e o ficou sabendo por causa da sua visita ge- nerosa. «E a*camara consentiu que se dissesse isto na própria presença da illustre visita ! «Se não fosse temer abusar da sua paciência, eu lhe pederia que me explicasse, o que quer dizer «generosidadesem margens» assim como encarregal-o-ia de ensinar ao referido orador que a visita do digno bispo de Olinda não foi feita ao «poder legislativo do estado», entidade abstracta; porém sim á câmara dos deputados, A corporação politica que, conjunciamente com o senado, representa o poder legislativo ou o exerce, exerce-o por delegação da soberania nacional. «A vingar a expressão do discurso ora na berlinda, quando s. exc. revdma. visitar o Su- premo Tribunal, terá visitado o poder judicia- rio e quando visitou o sr. governador, visitou o poder executivo. «Registre igualmente a descoberta feita pelo bello Arthur de que os «Annaes da câmara compõem-se de paginas, e de paginas sobre as quaes aquelles que passarem o olhar encon- trarão o esforço de cada nm dos seus mem- bros para fazer o bem de Pernambuco.» «Depois disto, encontro um gqto muito maior que os outros no período canonico, em que o orador em questão apostropha a única religião verdadeira, affirmando que esta religião é ado- rada com mais fé, como sabem todos que es- tudam a nossa ethnc-graphia, todos que obser- j vam a psychologia nacional.» «Não ! os brazileiros não adoram religião ai- guina : a religião, a que elles pertencem, ó.que lhes impõe a adoração de Deus. Religião não è divindade a que se adore : é sim culto, reunião ¦de preceitos e de regras, norma material e mo- ral, em virtude da qual se adora, não a ella, mas a Deus, ao deus que é o seu objecto. «Para mim, a parte melhor d'esse discurso monumental é aquella final, em que o orador, *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se do desastre agar- Tando-se a ChateaubrianrJ, á laia de quem, ao ser esmagado quasi por diversos carros, agar- ra-se ao braço de um soldado de policia que passando casualmente, «Mas nem assim o policia o retira a tempo de sob as rodas dos carros ou de sob as patas dos cavallos. Chateauhriand não supportou o cho- que e bumba ! escorregou. «Com que erudição descobrio o orador .c^aa todos os pintores do tempo do monge Lsiaro foram perseguidos pelos inimigos do Cbnstia- nismo I «E d'ahi como conclue elle rhethojica e em- phaticamente que os Lázaros da câmara, se ainda não têm as.mãos queimad_4s, estão a es- pera de terem-n'as neste estad.o para applau- dir .? religião e se levantar em sua defeza... ethnographica e psychologioa. «Oh! meu'caro amigo. I... Como o sr. d. Luiz deve ter ficado aborrecido ! e que juizo es- tara fazendo a estas ho^as, do... poder legisla- tivo do sr. Arthur Mu^iz! . «Teu ex-corde.—"*,,» swi tm*. ^^H ^^ . /^L\\ ^^.^Aâw§\s\\\\\mmu \s\\\m. IK9_____40 BKS^B Mk -Jg-B ÉÊ m\\ asm im\\.m»\\\\r^^^^^^^^**nm ^Ê*mmmsas\\\\mmm% __________! ^^^^^^^^^^^ ^^VB.Jms\\\W.___________¦***B*****f**B |^, ^a\mXmmr^^""^Bi-flfi JH ^ ÁmmW^BÊLm^l^H AI ^hBL\\\j^ ^^^m\\\\.^m\\\\. àmmW ¦__¦H^WL mm\SV «¦WkfWí AmaW^ammX. mm\\\\\\W WB \\\\\m\Sm! ___¦_¦ ______FB| _____________________Fmmm\m\\T ^m\\\\\m\\^^m\m\\\\\\ mm\\\\\\\\\w \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\m\\\ ^^^L \\mm\m. \m\\\mmWfmWjHjflBi Jtmmm\mW ^m\\\\\\mm\\. àW |ÍI&&itm\\\\\^^^^^^^^ ^^^Êm%lA AmaW^L\mm\ àm\mW\\\\\\BB ^W 0mjmÊ&ÊÈ _____!______ _âE^i£vvS^^PH_^^B_fSEJ_ÍuneÍ m.Hl ^H^SIH fIH^Lm ^^^ _______¦I^L__^H ^l_^^H¦fi^fl ^^^^K^^^S^^^. ^AWÊl^D Èm\\m m\\\\\. 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Tenho o habito de mover-me pòr mim mes- mo, segundo minhas próprias inspirações, è sempre de cabeça erguida. A' bon entendeur salut Jütio Celso. ———^--e1***» q gal' So soffre dos pulmões e morre tisico qnem uão faz uso da—Solução de chio- rydrophosphatad de cal creosota- (ormula do dr. Simões Barbosa). Raymundo Pereira da Silva, ex-praça de po licia, hontem esteve em nosso escriptorio e mostrando-nos algumas contusões no olho di- reito e nas espaduas disse-nos que foi aggre- dido por seus ex-companheiros Luiz Cometa e Camberinaba, ás 8 horas da noite de ante-hon- tem, no quadro n. 5 á rua da Detenção. Deu motivo, ao facto, segundo narrou-nos o queixoso, o seguinte: Quando em serviço na brigada estadual, Ray- mundo emprestara dinheiro a um daquelles soldados, o qual não podendo saldar a divida, entregou como penhor uma farda; ultimamen- te, porém, dando baixa, -.Raymundo foi ter com o dito policial dizendo que lhe restituiria aquella peça de fardamento si recebesse a quantia que emprestara. ?.. Cometa e Camberinaba dirigiram-se então ao citado quadro e apoderando-se da farda, espancaram desapiedadamente a murros e pontapés o Raymundo, que nos declarou não ter sido victima de maior barbaridade, porque diversas pessoas acudiram-n'o. - i a— "Recebedoria do estado. Despachos do dia 8: José Francisco de Salles, João Alves de Sen- na, André José Domingues, João Rodrigues César. Informe a 1.» secção. Alfredo Ferreira Ramos. A' 1.» secçãA Manoel Franco & Irmão (4 petições). In- forme a 3.» secção. João Evangelista da Silva, Francelina Julia de Assis, Manoel Pacheco Guiné, João Ber- nardo de Freitas, Cândido Pereira Mattoso. - Deferido, com relação ao exercicio de 1900 a 1901, em vista da informação. O porteiro, So- bastião Cavalcante. Os proprietários da bem montada Offieina lilectrica, sita á rua Visconde de Itaparica n. 46, desta cidade, remetteram-nos hontem amostra de um sabão liquido denominado Sullar, que serve para limpar moveis, soalhos, oleados e todos os objectos de uso doméstico, tendo as vaniagens de preservar a madeira e de ser ao mesmo tempo um bom desinfectante. Usa-se o mesmo misturando duas colheres de sopa em um barril d'agua. Agradecemos a oflerta e recommendamos o preparado, que se acha á venda ao referido estabelecimento. .4 Realisa-se hoje na administração dos cor- reios deste estado, ás 11 horas do dia, o con- curso para praticantes supplentes. Serão examinadores : de geographia, o 3.° official Victoriano Borges; de portuguez e francez os amanuenses Olympio Galvão e Bem- vindo Loreto ; de arithmetica, o praticante Ju- lio de Freitas Coutinho. Presidirá o acto o sr. Alfredo C. Soares da Câmara, contador daquella repartição, servin- do de secretario o praticante Bellerophonte Chaves. Acham-se inscriptos 23 candidatos. Estou dispensado de acerescentar seja o que for. CAB-TEIRO VmELLA. Quem não deseja fic£ bom de um rheumatismo* usai o LICOR DEPÜ- RANTE E ANTI-RHEUMATICO de H. d.e Moraes e ficareis curado. . Rua Marquez de Olinda n. 61. MODOS DE VER Fiamos que a reunião convocada para ama- nhã por um respeitável grupo de agricultores e commerciantes revestir-se-á da maior so- leranidade e será muitíssimo numerosa. Constituindo uma assembléa digna de res- peito, as duas classes ligadas pelo interesse commum da própria conservação terão ad- «quirido o direito de se fazer ouvir dos po- •deres públicos. Os agricultores e negociantes não devem •estudar o meio pratico de fugir ás conse- quencias da crise que atravessam, mas tam- bem oecupar-se do futuro. Não basta que obtenham as mesmas conces- fiões feitas aos produetores de assucar no sul. Isto, quando muito, traria remédio ás diffi- «culdades da occasiao, difflculdades que deve- rão reapparecer no anno vindouro. E' mister que se apparelhem para concorrer ao mercado de hoje por diante, de maneira que os preços dos produetos possam compen- sar com vantagem os gastos da producção. Primeiramente, ha a considerar a questão da Altura safra, isto é, o meio de ob.er-se ca- pi'.aes que a custeiem. Parece-nos, como por vezes temos dito, que •o governo pôde fazer uma tal concessão, de accordo com o decreto 165 A de 17 de janeiro de. 1890, que dispõe sobre as operações de cre- _S.to movei a beneficio da lavoura. O empréstimo sob penhor agrícola poderá iparecer uma operação complicada e onerosa, mas é sem duvida a que mais garantias offe- rece ás duas partes contractantes. E' sabido que a maioria dos agricultores se acha em debito para com os recebedores de assucar da praça. Se o empréstimo tiver de ser feito sob a ga- Tantia das firmas de um agricultor e de um commissario, como aliás é opinião assente de muitos, ao que nos consta, acontecerá fatal- mente que o empréstimo ou será bastante ele- vado de sorte que chegue para saldar aquelles compromissos e fundar safra, o que em mais de um caso aggravará v situação do mutuário, augmentando seus débitos, ou o agricultor nâo conseguirá na praça uma firma que o habilite á transacção, pois bem se comprehende que o negociante não quererá aventurar a garantia de sua firma sem uma. compensação imme- diata." '"* " ¦'•¦ Entretanto, com openhor agrícola, o—lavra- dor não tem necessidade de arrastaeseu cre- dor no compromisso que assumejeterâ ensan- chas para-amortizar seu debittí_..ha\-pitoporção do capital levantado e para continuar a expio- ração do seu engenho,,. 7..'-rr> s,-~~-;Ql" oi Demais, o dec. a, que acima nos referimos concede ao mutuário facilidades'- és- vantagens que os commissarioB nao pbdenr-faculter- lhes...... .'¦¦¦'¦¦ Em segundo lugar, julgamos de todo em todo opportuno o momento'para sohcitardo "overno medidas tendentes a abrir novos mer- cados ao nosso assucar, por meio deconvemos internacionaes. E' esta uma questão que nos parece mais se- ria e mais importante do que qualquer das muitas que affectam a lavoura. . Faisca, o jocoso fogueteiro dos Fogos de Sao João, no velho e irrequieto Diário, que nos pa- rece estar soffrendo da mesma coprolaha do seu gerente, taes são os seus repetidos dispaute- rios, Faisca não sabe o que sejape.requação de impostos e não tem a minima idéa de planta geodesica. O outro Faisca que faz o Pelo correio esta nàs mesmas condições intellectuaes .0113"^^ ih 0130Í--1 O melhor tônico reconstituinte é o Vinho S. Ferreira de phospho-glycera- to de cal, koja e quina nas convalesceu- cias, neurasthenias e anemias... Rna Marquez de Oiinda ¦ni£-8ít,frí Formigas de azas ²Não cremos... ²E' serio: ouvi dizer que estavam preparando nma ruidosa manifestação de apreço... Tres bandas de'musica, retrato a oleo... ²Não é'possível... Retrato a oleo de formigas?-''Nâo ha maior extra va- gancia I.. % ²Eu li o dístico da chapa de ouro que iem de ser posta na moldura... -— Chapa de ouro ! Que historia é '.ísta ? ²Uma historia verdadeira... ²E que palavras contêm o dístico ? Falle! ²Ouçam: . A's Formigas de azas offerece o Dia- rio de Pernambuco, em prova de reco- nhecimento pelas cousas que lhe têm ensi- nado.» ²O mundo não está cheio de ingra- tos, como afíirmam os pessimistas... E para quando o Diário marcou a festa ? ²Não sei... E' umà sorprèza... Tra- tem do copo d'agua... ... Somos os primeiros a entender que merecemos alguma cousa ; mas a nossa altivez nos*obriga a pedir ao Diário que ecouomise a bolsa do commendador Al- bino, o Queiroz da rua das Cruzes. Se não fossem as nossas licçoes, os pronomes e as outras cousas da gram- matica andariam hoje de quatro pés nas paginas do Diário... E as apoplexias fulminantes que não matam ? Ibsen dinamarquez ? O movimento religioso, o movimento agricola e os outros movimentos? Are- porta gem intellectual ? Tudo, tudo, tu- do uos deve mais do que simples obse- quios. - Temos a certeza de que o Diário nos agradece penhoradissimo e nã© necessi- tamos de outras recompensas. Aprenda e nos deixe com o orgulho da pratica de uma- das obras de miseri- cordia. O Diário, como sempre, esteve quasi resolvendo a duello Custodio-Valois ou Valois-Custodio: ...o desafio|partiu de uma patente, recahiu sobre um padre... Se foi o posto que atirou a luva, foi o sacramento da ordem que a recebeu... A metonymia assim náo perde a syme- tria da lógica, o nivel do cotejo. .. .0 duello é ao mesmo tempo um suicídio e um homicídio, partilhando da selvajaria deste e do ndiculo d'a- quelle. Ridículo o suicídio!... O Diário quiz chamar ridículo o duello e a lingua não o ajudou; mas o duello não é ridículo e tanto não é qae o Diário pede o auxilio da opinião de um general italiano para justifical-o nas classes ar- madas. De modo que se, por um lado, é es- tranhavel que o almirante Custodio José de Mello tenha desafiado o padre Valois de Castro para um anachronis- mo, que importa pelas leis ecclesiasr ticas recusa de sepultura ; por outro lado, não é menos exquisito que um sacerdote, que deve ser todo sacrifi- cio e abnegação, tenha proposto um suicídio por mandato. O almirante Custodio não desafiou o reverendo Valois 'para' um anachronis- mo... '''->¦'• '-'-:-0''' , J'. Y..'.',. - InfortiiâÇões ' criteriosas nos assegu- ram- qtífe;o:Tèpfô''de;'-íi ;exc.'teve por fim artãstaf; o^sarcêrdoje ítep'utadò à unia hebphrfiá'ÓÜ'¦£ qm'•_MOch/onisínp..^'\. | Mais 'fl^üIsítô^^ê^jpVare. Valois nós parece ò'_b/af-ò:: tr? 3" \ ' f-c-iqrsr-o oj**-á ¦*•£*££? r ¦ I Ante-hontem j o Diário publicou- ò tele- gramma seguinte; •-/..'" « Em CÍherbóurg foram realizadas ex- . periericias-com o submarino Nerval. » Ha ser um pequenino descuido de revisão, dissemos nós e não ligamos im- portancia ao Nervaí. Hontem o Diário repetio a consa nos Toques do espirituoso dr. Badalo :. "Em Chérbourg fòràm resilisadas ex- périencias com o submarino Neryal. Nerval... Nerval... O usa do cachim- bo entorta a bocea... e para que ama- nhã não caiam no mesmo erro nós o cor- gimos hoje... Chama-se Narval e o nome não vem da raiz do outro... Que mau costume I Cantem as Cigarras: t . Ha 856 annos boje o portuguez Braz Cubas tomou posse da capitania de S. Vicente, villa do aetual estado de S. Paulo, e tornou-a mais prospera e talvez a mais florescente das capita- nias daquelle tempo. Quantos são hoje os Braz Cubas no Brazil que o amem como sua pátria e f'%i ò engrandeçam, como se delles fosse? Nenhum. E isto se escreve no jornal com- mendador Albino José da Silva, o novo Braz Cubas, tão Braz que certa gente aproveita em quanto é thesoureiro 1... Hontem, pela manhã, um carroção de carnes verdes, jpassandoehi desfi- lada pelo cáes do Capibaribe, abalroou com o chafariz da companhia de Be- beribe, alli existente, ficando este bas- tante damnificado. Não 1 Ninguém lamente o caso, ninguém lamente o infeliz ! Nós aqui, sem ¦ grande atrazo, culpamos o chafariz. A carroça ia passando, ia passando e passou e o chafariz dormitando da estrada hão se arredou; mas sendo cousa da empreza . '.* ¦> que o Mamede dirigiu o Diário com tristeza logo a noticia inseriu. Um pedacinho do Eça de Queiroz do dr. Prado Sampaio: «... esses períodos escriptos seme- lhantemente ás linhas com as quaes em geral se fazem as despezas de obi- tuarios dos qus descem á valia com- mum, envoltos na mortalha do esque- cimento. » Pobre Eça de Queiroz 1,.. Respeite os mortos, sr. dr. Prado Sam- paio! Exceptúando o lamentável desastre do chafariz do caes do Capibaribe, todas as noticias do Diário pertencem á cathego- ria das noticias que ninguém apanha nas ruas e entram promptinhas pelo escrip- torio a dentro: actos ofíiciaes, preço de gêneros, notas militares etc. Isto é que se chama a reportagem in- tellectual fora dos moldes rotineiros. » Sm__m» «ni _wi— O phenol brasileiro de Alçheu Ra- poso é o desinfectante que mais se re- commenda e com grande êxito no trata- mento de moléstias uterinas e ulceras em' geral. Rua Marquez de Olinda n. 61. ^—— Trez, dos quaes....um é demais Depois do casamento vem sem* fe uma reacção. Algumas vezes insignificante, algumas vezes grande, e é preciso que os interessados a combatam, se querem que o resto da vida, lhes corra bem No casal Bremmil essa reacção se fize- ra sentir trez annos depois do casamen- to. Bremmil era de um gênio esquisito ; mas foi sempre um exceilente marido até o dia em que lhe morreu o filhinho e ma- dame Bremmil tomara luto e emmagre- cera, lamentando-se sempre como se o mundo se tivera acabado. Bremmil procurou ainda consolal-a; ^nas a mulher cada vez mais se lamenta- |Và e Brerfttnil começava a impacientar-se. O certo é que todos dois precisavam de um tônico aquella vida lnsupporta- vel. R acharam ; de modo que madame Bremmil ri-se agora como não se ria an- tes. Apparecera no horisonte madame Hau- ks. Por toda parte onde apparesia essa ma- dame Hauks, podia-se contar que a paz estava perturbada. Em Simla, ella era conhecida até pelo «Pássaro das tempes- tades». E certamente que ella tinha merecido o appellido umas cinco vezes pelo me- nos. Era uma bella morena, de estatura pequena, muito magra; mas possuindo uns olhos grandes, expressivos e as mais encantadoras maneiras do mundo. Bastava pronunciar-lhe o nome, n'uma dessas bellas reuniões intimas do chá das cinco horas, para que todas as mulheres se inquietassem, se irritassem e lhe pro- digalisassem nomes que não eram pre- cisamente bênçãos. Era intelli gente, espirituosa, elegante, e muito mais distineta que a maior parte das suas semelhantes ; mas tinha dentro do corpo mil demônios maliciosos e mal- fazejos. As' vezes era bôa para o seu sexo. Mas isso não importa agora. Logo depois da morte do fiiho e do máo estar geral,' Bremmil mettêra-se pelo campo e madame Hauks encostou- se a elle, acompanhando-o sempre. El- la gostava mesmo de mostrar-se com os seus prisioneiros. Acompanhava-o abertamente para qüe todos vissem ; e com ella, Bremmil pas- seava a cavallo, conversava,faziapic-n*'cs, ia ás confeitarias da moda, a ponto de acharem isso um tanto escandaloso. Madame Bremmil ficava sempre em casa, contemplando os vestidinhos do pequeno e chorando sempre sobre o ber- ço vasio. Algumas amigas, umas oito ou dez, lhe tinham por diversas vezes aberto os olhos e, para que não lhe escapassem os menores detalbes, madame Bremmil es- cutava-as s-. mpre com attenção e agra- decia-lhes até os bons officios e a solici- tude. Era menos seduetora que madame Hauks; mas não era tola. Não consulta- va a ninguém e nãofallava nada a Brem- mil do que sabia, era preciso notar. Fa- zer advertências a um marido ou chorar diante d'elle nunca servio para nada. Quando Bremmil estava em casa, a que acontecia poucas vezes, se mostrava mais affectuoso do que de costume, o que até certo ponto ó -descobria. Era uma ter- nura forçada, com o fim de acalmar a sua consciência e acalmar também a mu- lher, o que era aliás um duplo desastre. Numa dessas oceasiões, o ajudante de campo de serviço recebeu ordem de suas excellencias lord e lady Lytton para con- vidar mr. e madame Bremmil para uma festa no dia 26 de julho ás 9 horas da noite. E a um canto do convite, em bai- xo, n'uma nota, lia-se :—Dança-se. ²Eu não posso ir, diz madame Brem- mil; é ainda muito cedo. Faz tão pouco tempo gue morreu o pequeno 1 _.\.as isso não impede que tu vás. E faltava sinceramente. Bremmil respondeu que iria somente para fazer acto de presença. ' A mulher vio bem que isso ..não ,era verdade. Adivinhava. ( e o què uma mu- lher adivinha é sempre mais certo do que a certeza de um homem) adivinhava que elle tinha vontade de ir ao baile e com madame Hauks. Resolveu, pois, reflectir e o resultado foi que a affeição desse marido, vivo de- via pesar mais do que a lembrança do filho morto. Conhecia bem o marido, traçou, seu plano e resolveu ir ao fim. Nas vésperas do baile, ella disse uma vez á Tom'( era ,o appellido do marido em casa)..;,• - •• ²Tom, no dia 26, eu passarei a tarde e jantarei em casa do Longniore. Tu po dias jantar, pois, tio club. Isso poupou a Brennnil o trabalho de procurar um pretexto para ir jantar com madame Hauks.'¦¦¦ No dia 26, ás cinco horas, elle sahio. P!ahi a meia hora um grande cesto, coberto, chegava em" casa madame Bremmil, vindo do costureiro. Era uma mulher que sabia vestir-se e levara toda aquella semana a pensar no vestido, dando-lhe todos os cuidados imagináveis. Era um vestido esplendido, de um meio luto ligeiro, difflcil de descrever, mas era o que os jornaes chamam «uma | creação» ferindo a vista e cortando respiração do observador. Madame |Bremn_U não s .bia bem o que ia fazer, ma* blhando-se ao espelho, tinha a satisfação de ver que nunca ella estivera tão bella na sua vida. Estava uma rainha. Depois do jantar em casa dos Longmo- re, sahio e foi baile. Ao entrar vio logo Bremmil de braço com madame Hauks. E, um pouco cora* da, ella ficou inda mais bella. de modo que logo se lhe formou.em.roda um gru- fio em que todo_-de livrinho na mão, he pediam uma contradança. Ella encheu o livrinho e se reservou tres danças. Uma vez o seu olhar encontrou o de madame Hauks: esta vio que a guerra es- tava declarada. E ella emprehendia-a em condições mediotítes, porque tinha abu- sado da. sua tyramnia sabre Bremmil, que começava a revoltar-se. Além d'isso nunca vira madame Bremjrpil tão sedu- ctora. O marido mesmo chegava a parar para observai-a demorádamentè, quando ella passava pelo braço do stu par e quanto mais a olhava, mas parecia seduzido. Custava a crer que'fosse a mesma que. levava a vida mettida n'um vestido de preta, com os olhos vermelhos de cho- rar e chorando até sobre os ovos a la coque, ao almoço. Madame Hauks fazia tudo para pren- del-o ; porém elle, depois de ter dança- do duas vezes com ella, não resistio e, atravessando o salão, dirigio-se á mu- lher para pedir-lhe alguma cousa. Creio que chegou tarde, monsieur Bremmil, diz ella com os olhos brilhan tes. Elle, porém, supplicou, pedio por fa- vor, e de tal modo que ella prometteu a primeira valsa. Felizmente estava livre Iao quinto numero. Dançaram, pois, jun- tos e houve quasi um estremecimento na sala. Bremmil não sabiá qne sua mulher dansava e que dansava divinamente. No fim da valsa, pedio lilha outra ; não como um direito, mas como nm favor, e ma- dame Bremmil diz-lhe: « Então o teu programma.» E elle deu-o. Havia nelle uns poucos de H espalha- dos, sem contar com o H para depois da ceia. Madame Bremmil não disse nada, sorrio apenas, riscou com o seu lápis os dois H dos números 7 e 9, escreveu por cima o seu nome, mas um carinhoso so- brenome de que o marido se servia e entregou, sorrindo e exclamando n*um gesto amorosamente ameaçador: Pa- teta! Madame Hauks onvío e sentio-se ven- cida. Bremmil acceitou as duas contradan- ças, reconhecido. Dançaram a sétima valsa; mas durante a nona, passaram todo o tempo" a conversar, sentados sob um dos pequenos .*0_avilhões do jardim. O que eflés conversaram não importa a ninguém. O que é certo-'é qüe quando a orches- tra entoou o infallivel «Ronst-beef da ve- lha Inglaterra, os dois ganharam o ter- raço e Bremmil começou a procurar o carrinho de sua. mulher, emquanto ella entrava no quarto de toilette. Madame Hauks veio ao encontro dc Bremmil e disse: O sr. não se com prometteu a levar- me á cei-i ". —Eu? diz umpoucolruborisado Brem- mil. Não haverá engwS-^ia: psMte duma dame? E logo appareceu madame Bremmil, envolvida n't^m manto de pennas de cys- ne e n'uma nuvem de rendas brancas, deu o braço ao marido e desappareceu radiante pela noite. Madame Hauks pensou apenas e disse comsigo mesma!.—«A mais tola das mulheres pôde arrastar um homem su- perior ; mas é preciso ser uma mulher muito intelligente para dominar nm tolo » RüDYARD KlPLING. CD- Corneteiro de piquete ao quartel cabo n. 6. , Uniforme n. 4. Secretaria da juFtiça. Despachos do sr. dr. governador do estado, do dia o do corrente : José Ignacio de Freitas, pedindo que ne lhe mande pagar a quantia escriptuiada prove* niente do fornecimento que fez aos presos da cadeia do municipio de Buique, no anno de 1898 a 1890. Informe o sr. dr. director geral da secretaria da fazenda....« José Bezerra da ãilVa; conhecido por Zuza Sraiileiro, sentenciado, pedindo perdão do resto da pena.—Indeferido._ Ladisláo Gomes do Rego Junior, pedindo permissão para matricular-se nas aulas de bis- toria universal e historia natural do Gymnasio Pernambucano.—Informe o sr. dr. director do Gymnasio Pernambucano.' Bacharel Manoel Cezario da Silya Brazileiro. lente de historia do Brazil, no Gymnasio Per- nambucano, requerendo, tres mezes de licença com o ordenado na fôrma da lei p_ra tratar de sua saúde onde lhe convier.—Concedo. JoSo Ferreira Esteves, prestidigitador, pe- dindo a concessão do theatro Santa Isabel, aflm de realizar em seu beneficio dois especta- culos, nas noutes de 15 e 22 do corrente.—In- formem os srs. membros da inspectoria dos theatros. Anselmo de Medeiros Peretti,'bacharel em seiencias physicas e mathematicas fazendo ai- gumas ponderações em additamento ao re- curso que interpoz áobre o concurso que ulti- mamente teve logar na Escola de Engenharia. —Prejudicado.—U porteiro, C. Moraes. a O Om Sócios distinguidos em sessão de hoje. nos clubs de roupas e machinas <le '*->__>• tura á rua Duque de Caxias n. 68. 3.o club n 81. 4.° » » 68 Inscrevam-se no õ.« club. PASÍTI. PO'. 1CJ.AI. Repahtição Central oa Pot.icia. 7 de junho conse- m. dig- -2.» secção. N. 12õ. Au cidailüo As enxaquecas ev nevralgias são RADAS com a nevronina de Alpheu Ra poso e soffrerá quem não fizer uso deste precioso remédio. Rua Marquez de Olinda n. 61. Serviço militar para hoje : Superior do dia á gdárniçâo o sr. capitão 34.» Felippe Francisco* de Souza Moncourt. O 40.° de infantaria dará a guarnição da ei- dade.h Dia ao quartel general o amanuense Manoel Cavalcanti Lins.|. Uniforme n. 8. 1 .-,*; s Para amanhã: Superior do dia á g 2.° João Martins Alves? 0 34.° de infantaria dade. Dia ao quartel ge: Bezerra da Silva Cost Uniforme n. 7. ** lição o sr. capitão do "èrjkeira. (árá a guarnição da ei amanuense José Detalhe de hontem : Por decreto de _1 do mez findo foi promovi- do a tenent«-coronel pára o 40.» o major do 1.» de infantaria Alberto Gavião Pereira Pinto. ²Concedeu-se 60 diRs Ue licença par» tra- tamento de saúde ao auditor de guerra de sto districto capitão Bfrai Flòfentino Henrique de Souza e 8 dia , para o mesmo fim, ao aiferes do 14.° de infantaria Júlio Clementino Ca- margo. ²Convida-se ao- sr. Antonio.Severiano das Mercês Proto, ex-mestre-da offieina de machi- nistas e serralheiros do extineto arsenal de guerra deste estado, a comparecer a* quartel general a negocio seu interesse. Serviço da brigada policial para hoje : Superior do dia á guarniç-0 o sr. májor-fis- cal do 2.» batalhão de infantaria Laurenio Gon- çalves de Azevedo., O 3.» batalhão dará a guarnição da cidade, dous officiaes um para a Ainda de visita e ou- tro para a guarda aéT-\palácio e a/musica da parada.éí"jffijl Dia ao quartel do commando da brigada o amanuense Liciriio An.gníò.Cárneiro da Cunha. Uniforme n. 1. Para amanhã: Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fls- cal do 1." batalhão Jerottymo Odon Ferreira Ca- bral. 01.° batalhão dará a guarnição da cidade, dous ofíiciaes um para a ronda de visita e ou- tro para a guarda palácio e a musica da parada. Dia ao quartel do commando da brigada o 2.° sargento amanuense Davino Ribeiro de Senna. Uniforme n. 2. Diversas ordens: È Determinou-se que o 1.° batalhão de infan- taria fizesse apresentar diariamente, ás 10 ho- ras do dia, ao sr. dr._ Jqâc._.Joaquim de Freitas Henriques, juiz áTreító do 4.° districto cri- minai do Recife, emquanto, durara 3.» sessão ordinária do jury, uma fortade 8 praças, afim de conduzir os presos pára aqueile juizo. ²As musicas dos i.° e 2.* batalhões toca- rão, aquella na egreja de S. Pedro, ás 4 horas da tarde, na benção de uma imagem e esta ás 7 horas do dia, na egreja do Carmo. ²Determinou-se qüe o l.o batalhão fizesse apresentar ao sr. dr. chefe de policia, a cuja disposição ficará, o et. tenente Leopoldo Fran- cisco da SUva, afim de seguir para Triumpho; ²No requerimento do soldada do,1.* bata-* lhão de infantaria Maneei Ignacio de SanfAn- na, pedindo para ser,..submettido á inspecção de saúde, afim de obter uma licença para tra- tar se, osr. coronel commandante da brigada lançou o seguinte despacho: « Sim, devendo ser apresentado nesta secretaria no dia 12 do corrente.» *•',' ¦ - ²Foram excluídos com baixa, afim de se- rem entregues á justiça civil, os soldados do l.o batalhão Antônio í>fincisco da Silva e do 3.» Matheus João Bahdeira, que foram apre- sentados ao sr. dr. chefe do policia para terem o conveniente destino, visto estarem sendo processados por' crime de espancamentos e Ferimentos. '• "¦• ._ I uos " O traque ; livro Gil—Vae sahir. de 1901. Iheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, no governador do estado. Participo-vos que foram recolhidos á cisa de detenção os seguintes indivíduos : No dia 5 : A'minha ordem. Sebastião Jvsé de Barros, vindo da Victoria, como criminoso de furto de cavallo no Bonito e João B< idrigues da Silva, remettido pelo delegado de Olinda, como sen- tenciado em Goyanna.- "> A' ordem do subdelegado do 2.° districto da Graça, Ernesto de tal e Bento de tal, como des- ordeiros. No dia 6 : A' ordem do dr. delegado do 1 districto da capital, Gervasio Raymundo de Souza, Thomé Alves Ferreira, Antônio Tito flanmlho e José Francisco Carneiro, por embriaguez, Maria Dona Lins, por o (Tensas á moral publica. A' ordem do subdelegado do 2.° districto de S. José, José Rabino dos Santos, como gatuno e IldefonsojFialho de Araujo, por embriaguez. Pelo dr. delegado do 2." districto da capital me foi communicado que, na manhã de 3 do corrente em a estrada de João d- Barros d.) 2.° districto da Graça, aconteceu cahir cm uma cacimba e morrer afogada uma menor de tres annos de idade. O subdelegado respectivo logo que teve co- nhecimento do oceorrido, procedeu ás dili- gencias legaes verificando que o facto fóra casual. Scientificou-me o mencionado dr. delegado que, o subdeiegado do 1.° districto da alludida freguezia, fez naquella data transportar para o necrotério publico de Santo Amaro, afim de ser vistoriado pelos médicos d'esta repartição e depois inhumado, o cadáver da mulher de nome Silvana Mariajjda Conceição. O subdelegado do districto da Várzea parti- cipou-me que, em data de 23 de maio proximo findo na lagoa da Iputinga do referido dis- tricto, foi encontrado em adiantado estado de putrefacçâo o cadaVer do Indivíduo de côr pre- ta e de nome Casimiro de tal. A mesma autoridade logo que teve conheci- mento do facto fez transferir o alludido cada- ver para o cemitério d'aquella localidade onde foi inhumado tendo verificado das diligencias procedidas que á morte lòra occasionada oor asphyxia por submersão. Euu a noite de oO do mencionado mez de maio no povoado de Belém, do municiuio de Cabrobó, os indivíduos João Delmiro Cyrillo de tal, Manoel Belforte esua mulher Maria Rufinaj travaram lueta entre si, dando em re- sultado sahirem feridos gravemente o primei- ro e a ultima.' Contra os delinqüentes que lograram eva- dir-se logo após a perpetração do crime, pro- cedeu o delegado respectivo as diligencias de conformidade com a lei; as quaes foram remettidas ao dr. promotor publico pelo juiz municipal daquella localidade. No dia 3 do corrente em terras do engenho Refresco do municipio de S. Lourenço da Mat- ta, o indivíduo de nome Rosendo da Luz assas- sinou a Aptonio de tal, vulgarmente conheci- do por Antonio Carpina. O delegado respectivo procede ás diligencias dalei, contrao criminoso quelogrou evadir-se. Gommunicou-me o delegado de policia de Jaboatão que.no dia 30 de maio. proximamente findo, em terras do erigenho Noi'n da Concei- ção do referido municipio, os indivíduos de nomes José Antonio do Monte, Antonio Rufi- no da Luz e José Rufino da Luz, travaram lueta entre si, resultando a morte do primeiro e sa- birem feridos os dois últimos. Aquella autoridade procede as diligencias legaes contra os criminosos que lograram eva- dir-se". Saúde e fraternidade.—O chefe de policia, José Antonio Gonçalves Mello. Repartição Central da Policia, 8 de junho de 1901. 2:» secção. N. 120. Ao cidadão con- selheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, mui digno governador do estado. Participo-vos que foram hontéin recolhidos á casa de detenção os seguintes indivíduos: A' ordem do dr. delegado do 1.° districto da capital, Maria Thereza dos Santos e Maria Ray- munda do Porto-Valle, por offensas á moral publica. A' ordem do subdelegado do Recife, Salus- tiano Caetano dos Santos Almeida, preso em flagrante deiicto por crime de furto, João Marianno da Silva, como desordeiro e Ray- mundo "Guedes, como alienado. A' ordem do subdelegado de Santo Antonio, Bento Antonio da Silva, como desordeiro e João Rodrigues da Silva, como gatuno. A* ordem do subdelegado do l.f districto de S. José.íJosé Paulino de Alencar, Aln-edo Octa- viano Barbosa dos Reis e Marcos Braziliano, como desordeiros. A* ordem do subdelegado do 2.° districto da mesma freguezia, João Francisco Leitej como desordeiro.]" A' ordem do subdelegado do districto de Afogados, Izidio Balbino e Sebastião Remigio, vulgo Sebastião Bawos, como gatunos A T . K Na-ioeu . nl ingk>y. gi-nuin". uu i.ity, com t>- e exc. o que ii_,.c. mei.io. E incJezes, é ama- de sortes de Cláudio Çerviço da companhia de bombeiros do Recife,pára hoje: Official do estado maior osr. tenente coadjuvante- João Taypto Lugam. Inferior do dia o 2." sargento n. 8. Commandante guarda o cabo arvo- rado n. 12.- Cabo do dia o cano arvorado n. 5, A1 ordem do subdelegado districto da Torre, Cândido José de Albuquerque, por dis-; turbios.'••, . _ .. Communicou-me o subdelegado do Recite que, na-manhã de ante-hontem foi encontrado em pod»^* «lo gatuno de nome Salustiano Cae- tano dos Santos Almeida, um relógio de pare- de que, s. acha depositado n'aquella subdele- gacia, afim de ser entregue a quem de direito for. Contra o alludido gatuno, que se acha preso, procede aquella autoridade ás diligencias-de conformidade com a lei.,_. Em data de *28 de maio ultimo, no logar Ca- mará do municipio de Bom" Jardim, estando Manoel-o?é de Moura a preparar uma espin- parda para cavar, suecedeu disparar-se a refe- rida arma indo os piojectis attmgir a-ura seu fllho menor de onze annos de idade, que falle- ceu imm -diatamente. Sobre o facto procedeu-se a* diligências le- gaes. - --- .-. , Pelo de'egado de policia do município de Correnit-s foram cnptnraHos no di* 2 do cor- rente e it ..oHnil...- á ciid- i.« r»pn liv . •¦.-; indi- viduos Joaquim Pereira dos Santos, conhecido por Chéo, Manoel Pereira dos Santos >t Candi- do José de tal, por se acharem alli pronunciar dos em crime de furto de cavallos, tendo sido encontrado em poder do ultimo, um dos allu- didos animaes que fica depositado na mesma delegacia, até que seja legalmente reclamado. Scientificou-me o delegado de policia de Ca- nhotinho que, em data de 1 do corrente, no logar Tipg, do mencionado municipio, o indi- viduo de nome Dario Nunes Sobral, armado de faca de ponta, aggrediu e feriu a Joanna de tal e a sua lilha Amélia de tal, sendo que apri- meira gravemente.. Aquella autoridade procede as diligencias legaes contra o criminoso qua se acha preso. O delegado de policia de Bom Conselho cap- turou no dia 1.° deste mez e recolheu á cadeia d'aquella localidade, o indivíduo de nomeJosé Joaquim de Almeida, por haver subtrahido do cidadão Seraphim Francisco de Souza, resi- dente no districto de Catende do municipio de Palmares â quantia de 102,*»000. Participou-me o delegado de policia de Ta- quaretinga que, ém a madrugada 31 de maio ultimo, no logar Jaburu do 11 encionado muni- cipio, a mulher de nome Josepha Maria da Conceição poz termo a existência, enforcando- se com uma corda. Das diligencias que a tal respeito foram pro- cedidas, verificou a alludida autoridade de que a infeliz acliava-se sofTrendo das faculda- des mentaes.,. No dia 3 do corrente o delegado de policia do municipio de Caruaru capturou e recolheu á cadeia respectiva o indivíduo de nome Theo- -UD7-ED EIPLI1J& Publicamos hoje um conto deRudyard itnrt p ¦? !!T»»Vi ¦> «eu ii-':- ii>. ;.orquc ü.j Icilui-á i..'.l PruVtiiciu nada perderão em conhecer o litterato qüe ten- ganho mi?s dinheiro com as suas producções, em todos o - píúzes dn lingua ingleza. A .«11. r..l.n.-i iuj>'-za nào é tão nossa conhecida como a franceza ; mas > valor (lesse liltciat.» se* i w(.õ/ «- .. ;ia empreza litter:ui.í rom" cMerrwio de França se encarregou de divolgar-ilie as obras, tra- duzimio us. C ilciil*', cm '855, mas é uni rbrnosè li vesse nascido dos os seus humorismos tri-i'.ul dc l l:.js p¦»«•:.nt ' Cl' neira pur que esse escriplui*que «lesporf se entres*» á bííryHeta e á pesca á li- nha, om qui vai oiu . vez |)..r .nno dis- putar rom os posednres de salmão ao norte dc Twe.-Ü; eoiiii-te tão bem todos os sport.*, e mais do que isso todos os refin .mentos da alma ingleza. v sua tci-hni.**., ã proprie aded«Vs ter- mos, é admirável. Quando elle falia de um navio de guerra os marinheiros af- firmam que nada ha mais a dizer do que conrerne á vida de bordo. No Junglés Booli elle penetrou até a alma dos ani- mães. De modo que, assim como elle nada ignora sobre a pesca de baealhão nos bancos da Terra Nova, parece conhecer os próprios pensamentos dos cavallos e dos cães, como o affirina Ch. Banville. Ivpling é sobretudo ura exceilente contor Mas alem dos seus conlos elle faz poesias. Tornou-se popular nos Estados Uni dos, especialmente, O fardo do homem branco, essa extensa poesia que foi logo decorada, recitada ecantada como se fora um hymno. Nella dizia o poeta que ao homem bran- co, que pira elle parece ser sómente-o Inglez, ficara o pesado fardo de civilisar os outros povos e de protegel-os. São muitas as obras dc Kipling. Sua prosa é clara e fácil. E, ae bem que a traducção lhe tire muitas Vezes a belle- za, todavia ha ainda"Yiella alguma cousa por onde se pode julgai do valore do espirito do escriptor. doro Severino dos Santos, po«* ss achar pro- nunciado n'aquella localidade, em crime de ferimentos graves. Em data de 3o de maio proximamente findo, no sitio Orobó, do referido municipio de Bom Jardim, o indivíduo de nome Joaquim Gomes armado de cacete, assassinou barbara- mente, a Francisco de tal, vulgarmente conhe- cido por Francisco Goiaba. O delegado respectivo procede ás diligen- cias da lei; contra o criminoso que foi preso logo após a perpetração do crime. Pela mesma autoridade foram capturados os seguintes indivíduos : no dia 2 do corrente, Antonio Barbosa da Silva e Sebastião Tunano de Barros, por se acharem alli, o primeiro pro- nunciado em crime de furto de cavallos e o ul- timo denunciado em ctinie d- lentaliva de morte No dia 3 também ilo «•••rrenle o indi- viduo Apollinario Gomes da Silva, in-l-gitado em crime de m->rle, e no dia '29 d" mez de maio proítimo findo Jo..é Francisco do Nasci- mento, como criminoso de morte em Tim- baúba., Communicou-me o subdelegado do l.f dis- tricto de S. José uue, hontem, a noite, úa.esta- ção Centra], d'aquelle districto, os indivíduos de nomes Joào Cosme e Manoel Umbelino da Silva, armados de navalhas travaram lu. ta en- tre si, resultando sahir ferido o uliimo. O oltendido foi transportadu para o hospital Pedro II e contra o delinqüente que logrou evadir-se procede aquella autoridade ãs dili- gencias de accordo com a lei. Pela me-ma autoridade me foi participado que, no referido dia e em o mencionado logar individuo Damião de tal. armado de canive- te aggrediu e feriu a Joào Olympio de França. Contra o delinqüente que se acha preso, procede-se ás diligencias legaes. Nesta data communicou-rre o subdelegado do t.» districto da Torre, que, na manhã de hoje ao passai* um trem da estrada de ferro de Caxangá, pela estação _. da Magdalena, suece- deu alcançar um cavallo que se achava a pas- tar sobre a linha, descarrilando o referido trem que ficou com a-machina e o primeiro carro de 2.» classe estragados, tendo sido vic- timas do desastre além do foguista Virgílio de tal e do passageiro Manoel Carneiro da Cunha, que ialleceram immediatamente, mais seis pessoas que ficaram bastante contundidas. Aquella autoridade logo que teve conheci- mento do fãcto auxiliada pelo subdelegado do districto da Magdalena, fez transportar ós ca- daveres para o necrotério publico, alim de se- rem examinados pelos médicos d'esta repar- tição e depois inhumados, procedendo-s» a tal respeito ás diligencias de conformidade com a lei contra o mãchinista que evadiu-se. Por esta secretaria foram expedid js . circu- lares ás autoridades competentes, no sentido de tornarem effectiva a recommendação que hoje fix~__S^erente d'aquella estrada, afim de fazer modificar amareba dos trens, não so no perímetro da cidade como também nas cur- 0 cidadão João 1-edrod'Oliveira Pontes en- trouem data dè". corrente, no »3Xercicio do cargo de subdelegado-do 2.° districto do mu- nicipio da Escada. Saúde e fraterniSader— O chefe de policia, José Anlonw Goncalvçsjdello..^.' nao /iMiaNATURjS rORl Di CAPITAI, Sei- mexei if^SSS Om anno _7$00_ PAGAMENTO ADIAHTADCf Numero atrazado 200 réis* BANALIDADES Um duello e um artigo. Na>bella gravura que eu tenho dianlff dos olhos, as duas primorosas rivaes, de braços nus e os seios trêmulos a sal- tarem como dois r- britinhos montezes, na expressão do Cântico dos Cânticos, dois seios pequeninos, capazes de caber na mão de um homem honesto, como queria a austera Mad. Sevigné, estão em frente uma da outra, os floretes cruza- dos. a liquidando o grande caso de hon- ra que as levou á sombra fresca e dis- creta das arvores, como se fora nma en- tre vista de amor. A attitude é cavalheirosa, o braço é firme, o semblante é serio, o olhar é se- vero, e o ferro cruza, sibila e lampeja como nos salões, ura outro cãmpò combate, o olhar raivoso."'- Tudo como entre homens. As bellezas do quadro, os contornos suaves, o grande segredo da formosura a deixar-se adivinhar apenas, a graça ío- minina e a mão d'obra do artista deixam muito tempo á philosophia. Mas porque as mulheres náo se hão de bater também, como nos indica a Canta- sia do artista ? O que nos distingue dos brutos é qne dominamos os nossos Ímpetos; e, des- de que a arte, a correcção, penelron em tudo, pomos um bocadinho de arte, como se fora de arroz na pelle aspe- ra, nas próprias expansões do ódio, da dôr e do desespero.,.-'.„« E porque não ? Se em vez d'aquella attitude graciosa e distineta, ellas se engalfinhassem, no primeiro encontro, n'um salão ou n'uma esquina de rua, os cabellos desgrenha- dos, as mãos crispadas, os bellos dentes a escorrerem sangue das carnes despe- daçadas, os olhos fóra das orbitas, as saias rotas a mostrarem a perna em mo- vimentos disgraciosos, como seria hor- rivel! Nos homens a mesma cousa. Se é uma situação a que não é vel fugir sem cobardia, acceitemol-a com limpeza. E" escolher entre desordeiro cavalheiro ou entre poltrão e brioso. Essas idéas vieram-me a propósito de nm caso recente que leio na Folha dor Norteado Pará. A actriz Granada, tão graciosa e tão conhecida do publico pernambucano, em viagem para a Europa, no paquete Rio Amazonas, offendida por um passa- geiro italiano chamado Bolis, enviou-lhe as suas testemunhas para um duello. Padrinhos de um lado e d'outro opi- naram pelo duello. Bolis, porém, vendo a cousa mais seria, declarou afinal que* não se batia cem uma mulher. Eis ahi um homem de quem não se poderá dizer que não correu de nma mu- lher e uma mulher bonita,ao que dizem. i possi- de •^ se:. O peccado—contos de Ernesto de Paula Santos—á venda nas -principaes livra- rias e no escriptorio desta folha. . A policia de Olinda, celebre pelas violências que de tempos a lempos coniru. Ue, sem mes- mo ler quem lhe sofreie os Ímpetos, anle-hon- tem á noite praticou mais uma das su*s, que passamos a relatar. - Ha dias achava-se doente o cosinh-iro do negociante sr. Climaco da Silva, que alli está residindo te ¦ porariamente. E como tivesse {vontade de retirar-se o sr. Climaco pagou-lhe por completo o mez que ainda não vencera, indo o enfermo para a re- sidencia de um seu conhecido, no Varadouro, afim de, logo que melhorasse, seguir até Pai- mares, onde tinha uma casa, uma cunhada e uma tia. Aconteceu porém que na mesma noite falle- ceu na casa onde se hospedara. A policia compareceu, tomando conbecimen- to do oceorrido. A' meia-noite o subdelegado luão Carvalho, acompanhado de algumas praças, dirigiu-se ao prédio onde mora o sr. Climaco, bateu no portão, acordando o criado, que api-esentou-so, mas, recusando se a despertar o p .trão, rece beu, por conta, duas pranchadas. Os soldados e a autoridade io-<>lveram. en- tão, bater ã porta, fazendo-o de lai inodo que as pessoas tia familia e os visiiihos despeita- ram espa\oridos com o barulho; soOreudo a esposa c a filha daquelle uégociante violento choque., ... Protestos de algumas pessoas da vismnança e do dono da casa ti/.eram cora que os .lesai- mados policiaes uão continuassem com o seu procedimento sem o que talvez tivessem hotn- do a porta abaixo. O sr. Climaco da Silva, que ignora o fim que a referida autoridade tinha em visla. procu- rãndÒ-ò aquella hora da noite, deu sciencia do facto, hontem, ao sr. dr. chefe de policia, e segundo affirmou-nos. vai mudar-se quanto antes daquella cidade. O artigo é do dr. Manoel Victorlno, o aetual inspirador da folha do vice-pre- sidente da republica. Vem em duas porções: n'nma, a hontem, .estuda somente as finanças ar- gentinas; n'outra, a de hoje talvez, estn- tlará as brazileiras perante a execução do funding. As finanças platinas pouco nps ressam. Esperemos que o grammophone, viç^r, presidencial nos cante a segunda parte. _G'tí*J\ Passageiros chegados da Europa no vapor inglez Maqdalena, no dia 7 do corrente. «,. t«s DE SOÜTHAMPTUX José Carlos Viart, Tom Robson, sua mulher e 3 filhos. _ DE VILLA GARCIA Andrés Perex. Cypna- no Fernandez, Juan Garcia e Pedro Albite. . DE LTSBÜa João Martins dos Santos. Sahidos para o sul no mesmo v_por_e no mesmo dia.. _ . _.. i PARA A BAHIA - Dr. LuizP de Souza,^. Izabel Carneiro.„, '" " L PARA O RIO DE JANEIRO D. Clara M. I~ Santos, Antonio Carvalho da Motta. sua mu- lher e 2 filhos, Francis Wnght, Carlos voa- PARA BUENOS AYRES Francisco. Halrnis^ ta e Ramon Rios. NEOROLOGIA Foram sepultadas no cemitério publico de Santo Amaro, no dia 30 de maio.findo, as guintes pessoas : Clodoaldo Deocleciano Branco, co. 58 annos, casado, Olinda. Alfredo di Amorim Garcia, Pernambuco, mezes, Boa-Vista.-"•'. Cândida Maria da Conceição, Pernambuco, 35 annos, casada, Boa-Vista- B Victorina Maria da Conceição, Pernambuco, 70 annos. solteira, Recife. ¦'. _ Guiomar, Pernambuco, 2 dias, Graça. ; Judith Maria de SanfAnca, Pernambuco. \ rjja GrâCSL J.hnHobell, Noruega, 26 annos, sol^r^ Trajauo Castello Branco, Parahyba;72 annoaà casado, hospital Pedro II. .-^-' , *'- Luiza Mana da Flora, Pernambuco, do an- nos, solteira, hospital Pedro II.T„„„-_. Amélia Isabel de Carvalho, Rio de Janeiro, 20 annos, solteira, hospital Pedra II Amaro. Pernambuco, 10 mezes, uraça. hia 3t Carmelita Lopes Villas-Boas, Pernambuco, *20 annos, solteira, S. José. Um feto, masculino, Boa-Vista. EstevãoIAntonio de Lima. Pernambuco, __»_. annos, solteiro, S. José._^ Bernardina Maria da Conceição. Amazonas, 31 annos. casada, S. José-üilí*** Maria da Conceição das "Urgens, PernambuT; co, 50 annos. solteira, Boa-Vista. Luiz, Pernambuco, 20 annos, Afos»dos. Maria Olindina de França, Peruanobuco, ? mezes; Graça.- jãís»» Maurício da Silva. Pernambuco, 11 annos, Asylo de Mendicidade.. José Francisco, Pernambuco, 26 annos. sol- teiro, hospital Pedro II-LwnlÀ Joaquina Rita do Nascimento, Pernambuco, 40 annos, solteira, hospital Pedro II. Maria José de Almeida, Pernambuco, 41 an- nos. solteira, hospital Pedro II. João Vieira da Silva Pernambuco, 20 annos, solteiro, hospício de Alienados. Amaro José da Silva, Pernambuco, o annos, Necrotério. Pernambu- fÜí-iuÇÜ-S SOLICITADAS Sem rorpon-ahilidade on reclacçao solidariedade da Salve o dia 9 de junho! Completa hoje 3 primaveras o meu svmpathico afilhado. Lauro Io-C. Dese- iindS-lhe um porvir risouho juncado seuinic de perfumadas flores, te envio a minha benção. A teus carinhosos pais, o sr. Manoel Cruz e á sua exma. senhora, meus estimados compa Ires, cumpnmen- to e felxito por tão :mspiciosa data. Elisa Tavora da Cunha. A" meu padrinho Miguel Bonnefon* Completa amanhã mais um anno Ue. «xistencia o meu bom padrinho, qufe. conceda muitos dias iguaes, e o sua afilhada Helena Ribeiro. ¦¦" Salve IO de junho ! Felicito c abraço "i :mgo M. B p?lo. feliz anniversario n Inicio, p.iço votos . ao céo pela reproducção de tao memo-. ravel dia._ .. . Pechincha,^ Deus o que deseja a ' _vi ILE6 IV EL -. -*'-'¦ --—_'. *sàãfji' \

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PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO XXIV N. 129 „

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PAQAMIHTO âDIAHTADO

Numero do dia 100 réis

Tocando e... rindoAo retirar-me houitem da sessão litteraria da

Academia Pernambucana de Lettras, entrega-rara-me discretam ente a seguinte missiva (?(quí>eu não hesito-«.sm publicar, agradecendo-aao seu autor e... subscrevendo a todos os seusconceitos :

aMeu caro Yildúa.—O que v. disse hontem arespeito do discurso proferido na câmara dosdeputados, por «occasiao datvisit.. do bispo aessa corporação, despertou-me a curiosidadee obrigou-me a ilel-o de fio a pavio com atten-ção acurada.

«Com effeito l O orador do momento, um mo*ço aliás de grar.de talento e maiores esperan-ças, foi de uma. imp~ricia desastrosa, de umainfelicidade.sem precedentes.

«Referindo-se ao illustre prelado e na presen-ça deste, aquella sua expressão á vol d'oiseau,que quer dizer «em linha recta perpendicularde cima par<* baixo»; além de mal empregadacomo com* mento do verbo dizer, é de umainconvenier % sem nome. Com certeza o ora-dor empregwa~a sem s.abero que fazia.

«Nâo sei porque, ao íel-a, me veio á memóriaaquella velha anedocta do «gato infallivelmen-te exterior.»

O gato, francamente fallando, está neste dis-curso característico ou, na própria phrase ora-toria, caracterüsador dos espíritos da... cama-ra. não só nas palavras como também nasidéas. Está por dentro e por fóra. E' mesmoum gato moivr-isco arrepiado e arianhador. Ca-minha aos s.altos, aos solavancos, de inconve-niente em inconveniente, fazendo obra mesmode gato se1 ja educação.

«E'desta fôrma que eu vejo com espanto,seguindo os processos críticos do nosso amigocommurfl e poeta harmonioso o dr. AlmeidaCunha.. que o, imponderável orador fez a des-cobertÁ sacriíega de uma SinKAnninha no ce-rebro; da illustre visita.

- U.cha, além disso, que «a surpreza penhora-dará deixa a delicadeza sem acçSo», sendo na-t_aralmente por esta razão que elle se dispensaèe ser delicado a ponto de exclamar que «já sa-?bia que o sr. bispo é uma gloria da tribuna sa-grada, e um dos ornamentos luzentes da igre-ja, mas não sabia que s. exc. revdma. era ca-paz de deixar um punhado de homens esma-gados por tanta generosidade.»

«Pondo de parte a feialdade da imagem, sóme atenho a uma ligeira reflexão. Esse esma-gamento generoso do sr. bispo, com rhetori-cas-..tudo, não è outra cousa senão essa mes-ma visita de s, exc. e não sabendo que s. exc.era capaz de fazel-a, o orador dá a entender re-ai e virtualmente que parar si e portanto paraa câmara, que elle representa, o sr. bispo éincapaz da pratica da delicadeza, era emfimum homem desconhecedor do trato social maiscomesinho. Em summa, o orador não sabiaque o sr. bispo tinha educação aprimorada esó o ficou sabendo por causa da sua visita ge-nerosa.

«E a*camara consentiu que se dissesse istona própria presença da illustre visita !

«Se não fosse temer abusar da sua paciência,eu lhe pederia que me explicasse, o que querdizer «generosidadesem margens» assim comoencarregal-o-ia de ensinar ao referido oradorque a visita do digno bispo de Olinda não foifeita ao «poder legislativo do estado», entidadeabstracta; porém sim á câmara dos deputados,A corporação politica que, conjunciamente como senado, representa o poder legislativo ou oexerce, exerce-o por delegação da soberanianacional.

«A vingar a expressão do discurso ora naberlinda, quando s. exc. revdma. visitar o Su-premo Tribunal, terá visitado o poder judicia-rio e quando visitou o sr. governador, visitou opoder executivo.

«Registre igualmente a descoberta feita pelobello Arthur de que os «Annaes da câmaracompõem-se de paginas, e de paginas sobre asquaes aquelles que passarem o olhar encon-trarão o esforço de cada nm dos seus mem-bros para fazer o bem de Pernambuco.»

«Depois disto, encontro um gqto muito maiorque os outros no período canonico, em que oorador em questão apostropha a única religiãoverdadeira, affirmando que esta religião é ado-rada com mais fé, como sabem todos que es-tudam a nossa ethnc-graphia, todos que obser- jvam a psychologia nacional.»

«Não ! os brazileiros não adoram religião ai-guina : a religião, a que elles pertencem, ó.quelhes impõe a adoração de Deus. Religião não èdivindade a que se adore : é sim culto, reunião¦de preceitos e de regras, norma material e mo-ral, em virtude da qual se adora, não a ella,mas a Deus, ao deus que é o seu objecto.

«Para mim, a parte melhor d'esse discursomonumental é aquella final, em que o orador,*victima de um horroroso atropellamento desyntheses, procura salvar-se do desastre agar-Tando-se a ChateaubrianrJ, á laia de quem, aoser esmagado quasi por diversos carros, agar-ra-se ao braço de um soldado de policia quevá passando casualmente,

«Mas nem assim o policia o retira a tempo desob as rodas dos carros ou de sob as patas doscavallos. Chateauhriand não supportou o cho-que e bumba ! escorregou.

«Com que erudição descobrio o orador .c^aatodos os pintores do tempo do monge Lsiaroforam perseguidos pelos inimigos do Cbnstia-nismo I

«E d'ahi como conclue elle rhethojica e em-phaticamente que os Lázaros da câmara, seainda não têm as.mãos queimad_4s, estão a es-pera de terem-n'as neste estad.o para applau-dir .? religião e se levantar em sua defeza...ethnographica e psychologioa.

«Oh! meu'caro amigo. I... Como o sr. d.Luiz deve ter ficado aborrecido ! e que juizo es-tara fazendo a estas ho^as, do... poder legisla-tivo do sr. Arthur Mu^iz! .

«Teu ex-corde.—"*,,»

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cia de ambos, e. se ella não é oriunda de umgrave defeito ue intellecto, só um remédioposso aconselhar-lhes e é — que estudem ees-tudem muito para que nâo se escand. lise ó pu-

,blico, que lê o Diário, e quo nà<j está dispostoa ler tíilicei-í idos os dl.is. - ¦'

Por este niéi(< i»á dous talvez se acostumema andar sem apoio -de outrém, isto é, a nãosubscrever alheios escriptos.

O que nesta secção tem sido inserto, é resul-tado do meu eçforço próprio, traduz as minhasidéas, p meii modo de ver, fiUàdo áo' ^interessepublico e não ao de um patrão qualquer.

Entendem ?Tenho o habito de mover-me pòr mim mes-

mo, segundo minhas próprias inspirações, èsempre de cabeça erguida.

A' bon entendeur salutJütio Celso.

—— —^--e1***» q gal '

So soffre dos pulmões e morre tisicoqnem uão faz uso da—Solução de chio-rydrophosphatad de cal creosota-(ormula do dr. Simões Barbosa).

Raymundo Pereira da Silva, ex-praça de policia, hontem esteve em nosso escriptorio emostrando-nos algumas contusões no olho di-reito e nas espaduas disse-nos que foi aggre-dido por seus ex-companheiros Luiz Cometa eCamberinaba, ás 8 horas da noite de ante-hon-tem, no quadro n. 5 á rua da Detenção.

Deu motivo, ao facto, segundo narrou-nos oqueixoso, o seguinte:

Quando em serviço na brigada estadual, Ray-mundo emprestara dinheiro a um daquellessoldados, o qual não podendo saldar a divida,entregou como penhor uma farda; ultimamen-te, porém, dando baixa, -.Raymundo foi ter como dito policial dizendo que lhe restituiriaaquella peça de fardamento si recebesse aquantia que emprestara. ..

Cometa e Camberinaba dirigiram-se entãoao citado quadro e apoderando-se da farda,espancaram desapiedadamente a murros epontapés o Raymundo, que nos declarou nãoter sido victima de maior barbaridade, porquediversas pessoas acudiram-n'o.

- i a—"Recebedoria do estado. Despachos do dia 8:José Francisco de Salles, João Alves de Sen-

na, André José Domingues, João RodriguesCésar. — Informe a 1.» secção.

Alfredo Ferreira Ramos. — A' 1.» secçãAManoel Franco & Irmão (4 petições). — In-

forme a 3.» secção.João Evangelista da Silva, Francelina Julia

de Assis, Manoel Pacheco Guiné, João Ber-nardo de Freitas, Cândido Pereira Mattoso. -Deferido, com relação ao exercicio de 1900 a1901, em vista da informação. O porteiro, So-bastião Cavalcante.

Os proprietários da bem montada Offieinalilectrica, sita á rua Visconde de Itaparican. 46, desta cidade, remetteram-nos hontemamostra de um sabão liquido denominadoSullar, que serve para limpar moveis, soalhos,oleados e todos os objectos de uso doméstico,tendo as vaniagens de preservar a madeira ede ser ao mesmo tempo um bom desinfectante.

Usa-se o mesmo misturando duas colheresde sopa em um barril d'agua.

Agradecemos a oflerta e recommendamos opreparado, que se acha á venda ao referidoestabelecimento.

.4

Realisa-se hoje na administração dos cor-reios deste estado, ás 11 horas do dia, o con-curso para praticantes supplentes.

Serão examinadores : de geographia, o 3.°official Victoriano Borges; de portuguez efrancez os amanuenses Olympio Galvão e Bem-vindo Loreto ; de arithmetica, o praticante Ju-lio de Freitas Coutinho.

Presidirá o acto o sr. Alfredo C. Soares daCâmara, contador daquella repartição, servin-do de secretario o praticante BellerophonteChaves.

Acham-se inscriptos 23 candidatos.

Estou dispensado de acerescentar seja o quefor.CAB-TEIRO VmELLA.

Quem não deseja fic£ bom de umrheumatismo* usai o LICOR DEPÜ-RANTE E ANTI-RHEUMATICO de H.d.e Moraes e ficareis curado. .

Rua Marquez de Olinda n. 61.

MODOS DE VERFiamos que a reunião convocada para ama-

nhã por um respeitável grupo de agricultorese commerciantes revestir-se-á da maior so-leranidade e será muitíssimo numerosa.

Constituindo uma assembléa digna de res-peito, as duas classes ligadas pelo interessecommum da própria conservação terão ad-«quirido o direito de se fazer ouvir dos po-•deres públicos.

Os agricultores e negociantes não só devem•estudar o meio pratico de fugir ás conse-quencias da crise que atravessam, mas tam-bem oecupar-se do futuro.

Não basta que obtenham as mesmas conces-fiões feitas aos produetores de assucar no sul.

Isto, quando muito, traria remédio ás diffi-«culdades da occasiao, difflculdades que deve-rão reapparecer no anno vindouro.

E' mister que se apparelhem para concorrerao mercado de hoje por diante, de maneiraque os preços dos produetos possam compen-sar com vantagem os gastos da producção.Primeiramente, ha a considerar a questãoda Altura safra, isto é, o meio de ob.er-se ca-pi'.aes que a custeiem.

Parece-nos, como por vezes temos dito, que•o governo pôde fazer uma tal concessão, deaccordo com o decreto 165 A de 17 de janeirode. 1890, que dispõe sobre as operações de cre-_S.to movei a beneficio da lavoura.

O empréstimo sob penhor agrícola poderáiparecer uma operação complicada e onerosa,mas é sem duvida a que mais garantias offe-rece ás duas partes contractantes.

E' sabido que a maioria dos agricultores seacha em debito para com os recebedores deassucar da praça.

Se o empréstimo tiver de ser feito sob a ga-Tantia das firmas de um agricultor e de umcommissario, como aliás é opinião assente demuitos, ao que nos consta, acontecerá fatal-mente que o empréstimo ou será bastante ele-vado de sorte que chegue para saldar aquellescompromissos e fundar safra, o que em maisde um caso aggravará v situação do mutuário,augmentando seus débitos, ou o agricultor nâoconseguirá na praça uma firma que o habiliteá transacção, pois bem se comprehende que onegociante não quererá aventurar a garantiade sua firma sem uma. compensação imme-diata. "

'"* " ¦'•¦Entretanto, com openhor agrícola, o—lavra-

dor não tem necessidade de arrastaeseu cre-dor no compromisso que assumejeterâ ensan-chas para-amortizar seu debittí_..ha\-pitoporçãodo capital levantado e para continuar a expio-ração do seu engenho,,. 7..'-rr> s,-~~-;Ql" oi

Demais, o dec. a, que acima nos referimosconcede ao mutuário facilidades'- és- vantagensque os commissarioB nao pbdenr-faculter-lhes. .... . .'¦¦¦'¦¦

Em segundo lugar, julgamos de todo emtodo opportuno o momento'para sohcitardo"overno medidas tendentes a abrir novos mer-cados ao nosso assucar, por meio deconvemosinternacionaes.

E' esta uma questão que nos parece mais se-ria e mais importante do que qualquer dasmuitas que affectam a lavoura. .

Faisca, o jocoso fogueteiro dos Fogos de SaoJoão, no velho e irrequieto Diário, que nos pa-rece estar soffrendo da mesma coprolaha do seugerente, taes são os seus repetidos dispaute-rios, Faisca não sabe o que sejape.requação deimpostos e não tem a minima idéa de plantageodesica.

O outro Faisca que faz o Pelo correio estanàs mesmas condições intellectuaes

.0113"^^ ih 0130Í--1

O melhor tônico reconstituinte é oVinho S. Ferreira de phospho-glycera-to de cal, koja e quina nas convalesceu-cias, neurasthenias e anemias...

Rna Marquez de Oiinda ¦ni£-8ít,frí

Formigas de azasNão cremos...E' serio: ouvi dizer que estavam

preparando nma ruidosa manifestaçãode apreço... Tres bandas de'musica,retrato a oleo...

Não é'possível... Retrato a oleode formigas?-''Nâo ha maior extra va-gancia I.. %Eu já li o dístico da chapa de ouroque iem de ser posta na moldura...-— Chapa de ouro ! Que historia é'.ísta ?

Uma historia verdadeira...E que palavras contêm o dístico ?

Falle!Ouçam: .

A's Formigas de azas offerece o Dia-rio de Pernambuco, em prova de reco-nhecimento pelas cousas que lhe têm ensi-nado.»

O mundo não está cheio de ingra-tos, como afíirmam os pessimistas... Epara quando o Diário marcou a festa ?

Não sei... E' umà sorprèza... Tra-tem do copo d'agua...

... Somos os primeiros a entender quemerecemos alguma cousa ; mas a nossaaltivez nos*obriga a pedir ao Diário queecouomise a bolsa do commendador Al-bino, o Queiroz da rua das Cruzes.

Se não fossem as nossas licçoes, ospronomes e as outras cousas da gram-matica andariam hoje de quatro pés naspaginas do Diário...

E as apoplexias fulminantes que nãomatam ? Ibsen dinamarquez ?

O movimento religioso, o movimentoagricola e os outros movimentos? Are-porta gem intellectual ? Tudo, tudo, tu-do uos deve mais do que simples obse-quios. -

Temos a certeza de que o Diário nosagradece penhoradissimo e nã© necessi-tamos de outras recompensas.

Aprenda e nos deixe com o orgulho dapratica de uma- das obras de miseri-cordia.

O Diário, como sempre, esteve quasiresolvendo a duello Custodio-Valois ouValois-Custodio:

...o desafio|partiu de uma patente,recahiu sobre um padre...Se foi o posto que atirou a luva, foi o

sacramento da ordem que a recebeu...A metonymia assim náo perde a syme-

tria da lógica, o nivel do cotejo... .0 duello é ao mesmo tempo um

suicídio e um homicídio, partilhandoda selvajaria deste e do ndiculo d'a-quelle.

Ridículo o suicídio!...O Diário quiz chamar ridículo o duello

e a lingua não o ajudou; mas o duellonão é ridículo e tanto não é qae o Diáriopede o auxilio da opinião de um generalitaliano para justifical-o nas classes ar-madas.

De modo que se, por um lado, é es-tranhavel que o almirante CustodioJosé de Mello tenha desafiado o padreValois de Castro para um anachronis-mo, que importa pelas leis ecclesiasrticas recusa de sepultura ; por outrolado, não é menos exquisito que umsacerdote, que deve ser todo sacrifi-cio e abnegação, tenha proposto umsuicídio por mandato.

O almirante Custodio não desafiou oreverendo Valois 'para' um anachronis-mo...

'''->¦'• '-'-:-0''' , J'. ..'.',.

• - InfortiiâÇões ' criteriosas nos assegu-

ram- qtífe;o:Tèpfô''de;'-íi ;exc.'teve

por fimartãstaf; o^sarcêrdoje ítep'utadò à uniahebphrfiá'ÓÜ'¦£ qm'•_MOch/onisínp..^'\.

| Mais 'fl^üIsítô^^ê^jpVare. Valois nósparece ò'_b/af-ò:: tr? 3" \

'f-c-iqrsr-o oj**-á ¦*•£*££? r ¦

I Ante-hontem j o Diário publicou- ò tele-gramma seguinte; •-/..'"

« Em CÍherbóurg foram realizadas ex-. periericias-com o submarino Nerval. »

Ha dè ser um pequenino descuido derevisão, dissemos nós e não ligamos im-portancia ao Nervaí.

Hontem o Diário repetio a consa nosToques do espirituoso dr. Badalo :."Em Chérbourg fòràm resilisadas ex-

périencias com o submarino Neryal.Nerval... Nerval... O usa do cachim-

bo entorta a bocea... e para que ama-nhã não caiam no mesmo erro nós o cor-gimos hoje...

Chama-se Narval e o nome não vemda raiz do outro...

Que mau costume I

Cantem as Cigarras:t . Ha 856 annos boje o portuguezBraz Cubas tomou posse da capitaniade S. Vicente, villa do aetual estado deS. Paulo, e tornou-a mais prospera etalvez a mais florescente das capita-nias daquelle tempo.

Quantos são hoje os Braz Cubas noBrazil que o amem como sua pátria e

f'%i ò engrandeçam, como se delles fosse?Nenhum.

E isto se escreve no jornal dó com-mendador Albino José da Silva, o novoBraz Cubas, tão Braz que certa genteaproveita em quanto é thesoureiro 1...

Hontem, pela manhã, um carroçãode carnes verdes, jpassandoehi desfi-lada pelo cáes do Capibaribe, abalrooucom o chafariz da companhia de Be-beribe, alli existente, ficando este bas-tante damnificado.

Não 1 Ninguém lamente o caso,ninguém lamente o infeliz !Nós aqui, sem ¦ grande atrazo,culpamos o chafariz.A carroça ia passando,ia passando e passoue o chafariz dormitandoda estrada hão se arredou;mas sendo cousa da empreza

. '.* ¦> que o Mamede dirigiuo Diário com tristezalogo a noticia inseriu.

Um pedacinho do Eça de Queiroz dodr. Prado Sampaio:

«... esses períodos escriptos seme-lhantemente ás linhas com as quaesem geral se fazem as despezas de obi-tuarios dos qus descem á valia com-mum, envoltos na mortalha do esque-cimento. »

Pobre Eça de Queiroz 1,..Respeite os mortos, sr. dr. Prado Sam-

paio!

Exceptúando o lamentável desastre dochafariz do caes do Capibaribe, todas asnoticias do Diário pertencem á cathego-ria das noticias que ninguém apanha nasruas e entram promptinhas pelo escrip-torio a dentro: actos ofíiciaes, preço degêneros, notas militares etc.

Isto é que se chama a reportagem in-tellectual fora dos moldes rotineiros. »

Sm__m» «ni _wi—O phenol brasileiro de Alçheu Ra-

poso é o desinfectante que mais se re-commenda e com grande êxito no trata-mento de moléstias uterinas e ulcerasem' geral.

Rua Marquez de Olinda n. 61.^——

Trez, dos quaes....um é demaisDepois do casamento vem sem* fe uma

reacção. Algumas vezes insignificante,algumas vezes grande, e é preciso que osinteressados a combatam, se querem queo resto da vida, lhes corra bem

No casal Bremmil essa reacção se fize-ra sentir trez annos depois do casamen-to.

Bremmil era de um gênio esquisito ;mas foi sempre um exceilente marido atéo dia em que lhe morreu o filhinho e ma-dame Bremmil tomara luto e emmagre-cera, lamentando-se sempre como se omundo se tivera acabado.

Bremmil procurou ainda consolal-a;^nas a mulher cada vez mais se lamenta-|Và e Brerfttnil começava a impacientar-se.

O certo é que todos dois precisavamde um tônico aquella vida lnsupporta-vel. R acharam ; de modo que madameBremmil ri-se agora como não se ria an-tes.

Apparecera no horisonte madame Hau-ks.

Por toda parte onde apparesia essa ma-dame Hauks, podia-se contar que a pazestava perturbada. Em Simla, ella eraconhecida até pelo «Pássaro das tempes-tades».

E certamente que ella tinha merecidoo appellido umas cinco vezes pelo me-nos. Era uma bella morena, de estaturapequena, muito magra; mas possuindouns olhos grandes, expressivos e as maisencantadoras maneiras do mundo.

Bastava pronunciar-lhe o nome, n'umadessas bellas reuniões intimas do chá dascinco horas, para que todas as mulheresse inquietassem, se irritassem e lhe pro-digalisassem nomes que não eram pre-cisamente bênçãos.

Era intelli gente, espirituosa, elegante,e muito mais distineta que a maior partedas suas semelhantes ; mas tinha dentrodo corpo mil demônios maliciosos e mal-fazejos. As' vezes era bôa para o seusexo. Mas isso não importa agora.

Logo depois da morte do fiiho e domáo estar geral,' Bremmil mettêra-sepelo campo e madame Hauks encostou-se a elle, acompanhando-o sempre. El-la gostava mesmo de mostrar-se com osseus prisioneiros.

Acompanhava-o abertamente para qüetodos vissem ; e com ella, Bremmil pas-seava a cavallo, conversava,faziapic-n*'cs,ia ás confeitarias da moda, a ponto deacharem já isso um tanto escandaloso.

Madame Bremmil ficava sempre emcasa, contemplando os vestidinhos dopequeno e chorando sempre sobre o ber-ço vasio.

Algumas amigas, umas oito ou dez, lhetinham por diversas vezes aberto osolhos e, para que não lhe escapassem osmenores detalbes, madame Bremmil es-cutava-as s-. mpre com attenção e agra-decia-lhes até os bons officios e a solici-tude.

Era menos seduetora que madameHauks; mas não era tola. Não consulta-va a ninguém e nãofallava nada a Brem-mil do que sabia, era preciso notar. Fa-zer advertências a um marido ou chorardiante d'elle nunca servio para nada.

Quando Bremmil estava em casa, a queacontecia poucas vezes, se mostrava maisaffectuoso do que de costume, o que atécerto ponto ó -descobria. Era uma ter-nura forçada, com o fim de acalmar asua consciência e acalmar também a mu-lher, o que era aliás um duplo desastre.

Numa dessas oceasiões, o ajudante decampo de serviço recebeu ordem de suasexcellencias lord e lady Lytton para con-vidar mr. e madame Bremmil para umafesta no dia 26 de julho ás 9 horas danoite. E a um canto do convite, em bai-xo, n'uma nota, lia-se :—Dança-se.

Eu não posso ir, diz madame Brem-mil; é ainda muito cedo. Faz tão poucotempo gue morreu o pequeno 1 _.\.asisso não impede que tu vás.

E faltava sinceramente.Bremmil respondeu que iria somente

para fazer acto de presença.' A mulher vio bem que isso ..não ,eraverdade. Adivinhava. ( e o què uma mu-lher adivinha é sempre mais certo do quea certeza de um homem) adivinhava queelle tinha vontade de ir ao baile e commadame Hauks.

Resolveu, pois, reflectir e o resultadofoi que a affeição desse marido, vivo de-via pesar mais do que a lembrança dofilho morto. Conhecia bem o marido,traçou, seu plano e resolveu ir ao fim.

Nas vésperas do baile, ella disse umavez á Tom'( era ,o appellido do maridoem casa). .;,• - ••

Tom, no dia 26, eu passarei a tardee jantarei em casa do Longniore. Tu podias jantar, pois, tio club.

Isso poupou a Brennnil o trabalho deprocurar um pretexto para ir jantar commadame Hauks. '¦¦¦

No dia 26, ás cinco horas, elle sahio.P!ahi a meia hora um grande cesto,

coberto, chegava em" casa dè madameBremmil, vindo do costureiro. Era umamulher que sabia vestir-se e levara todaaquella semana a pensar no vestido,dando-lhe todos os cuidados imagináveis.Era um vestido esplendido, de um meioluto ligeiro, difflcil de descrever, masera o que os jornaes chamam «uma

| creação» ferindo a vista e cortandorespiração do observador.

Madame |Bremn_U não s .bia bem oque ia fazer, ma* blhando-se ao espelho,tinha a satisfação de ver que nunca ellaestivera tão bella na sua vida. Estavauma rainha.

Depois do jantar em casa dos Longmo-re, sahio e foi dò baile.

Ao entrar vio logo Bremmil de braçocom madame Hauks. E, um pouco cora*da, ella ficou inda mais bella. de modoque logo se lhe formou.em.roda um gru-fio

em que todo_-de livrinho na mão,he pediam uma contradança.

Ella encheu o livrinho e se reservoutres danças.

Uma vez o seu olhar encontrou o demadame Hauks: esta vio que a guerra es-tava declarada. E ella emprehendia-a emcondições mediotítes, porque tinha abu-sado da. sua tyramnia sabre Bremmil,que começava a revoltar-se. Além d'issonunca vira madame Bremjrpil tão sedu-ctora.

O marido mesmo chegava a parar paraobservai-a demorádamentè, quando ellapassava pelo braço do stu par e quantomais a olhava, mas parecia seduzido.Custava a crer que'fosse a mesma que.levava a vida mettida n'um vestido de lãpreta, com os olhos vermelhos de cho-rar e chorando até sobre os ovos a lacoque, ao almoço.

Madame Hauks fazia tudo para pren-del-o ; porém elle, depois de ter dança-do duas vezes com ella, não resistio e,atravessando o salão, dirigio-se á mu-lher para pedir-lhe alguma cousa.

— Creio que chegou tarde, monsieurBremmil, diz ella com os olhos brilhantes.

Elle, porém, supplicou, pedio por fa-vor, e de tal modo que ella prometteu aprimeira valsa. Felizmente estava livreIao quinto numero. Dançaram, pois, jun-tos e houve quasi um estremecimento nasala.

Bremmil não sabiá qne sua mulherdansava e que dansava divinamente. Nofim da valsa, pedio lilha outra ; não comoum direito, mas como nm favor, e ma-dame Bremmil diz-lhe: — « Então dá cáo teu programma.»E elle deu-o.

Havia nelle uns poucos de H espalha-dos, sem contar com o H para depois daceia. Madame Bremmil não disse nada,sorrio apenas, riscou com o seu lápis osdois H dos números 7 e 9, escreveu porcima o seu nome, mas um carinhoso so-brenome de que só o marido se servia eentregou, sorrindo e exclamando n*umgesto amorosamente ameaçador: — Pa-teta!

Madame Hauks onvío e sentio-se ven-cida.

Bremmil acceitou as duas contradan-ças, reconhecido. Dançaram a sétimavalsa; mas durante a nona, passaramtodo o tempo" a conversar, sentados sobum dos pequenos .*0_avilhões do jardim.O que eflés conversaram não importa aninguém.

O que é certo-'é qüe quando a orches-tra entoou o infallivel «Ronst-beef da ve-lha Inglaterra, os dois ganharam o ter-raço e Bremmil começou a procurar ocarrinho de sua. mulher, emquanto ellaentrava no quarto de toilette.

Madame Hauks veio ao encontro dcBremmil e disse:

— O sr. não se com prometteu a levar-me á cei-i .

—Eu? diz umpoucolruborisado Brem-mil. Não haverá engwS-^ia: psMte dumadame?

E logo appareceu madame Bremmil,envolvida n't^m manto de pennas de cys-ne e n'uma nuvem de rendas brancas,deu o braço ao marido e desappareceuradiante pela noite.

Madame Hauks pensou apenas e dissecomsigo mesma!.—«A mais tola dasmulheres pôde arrastar um homem su-perior ; mas é preciso ser uma mulhermuito intelligente para dominar nm tolo »

RüDYARD KlPLING.CD-

Corneteiro de piquete ao quartelcabo n. 6.

, Uniforme n. 4.

Secretaria da juFtiça. Despachos do sr. dr.governador do estado, do dia o do corrente :

José Ignacio de Freitas, pedindo que ne lhemande pagar a quantia já escriptuiada prove*niente do fornecimento que fez aos presos dacadeia do municipio de Buique, no anno de1898 a 1890. — Informe o sr. dr. director geralda secretaria da fazenda. ... «

José Bezerra da ãilVa; conhecido por ZuzaSraiileiro, sentenciado, pedindo perdão doresto da pena.—Indeferido. _

Ladisláo Gomes do Rego Junior, pedindopermissão para matricular-se nas aulas de bis-toria universal e historia natural do GymnasioPernambucano.—Informe o sr. dr. director doGymnasio Pernambucano. '

Bacharel Manoel Cezario da Silya Brazileiro.lente de historia do Brazil, no Gymnasio Per-nambucano, requerendo, tres mezes de licençacom o ordenado na fôrma da lei p_ra tratar desua saúde onde lhe convier.—Concedo.

JoSo Ferreira Esteves, prestidigitador, pe-dindo a concessão do theatro Santa Isabel,aflm de realizar em seu beneficio dois especta-culos, nas noutes de 15 e 22 do corrente.—In-formem os srs. membros da inspectoria dostheatros.

Anselmo de Medeiros Peretti,'bacharel emseiencias physicas e mathematicas fazendo ai-gumas ponderações em additamento ao re-curso que interpoz áobre o concurso que ulti-mamente teve logar na Escola de Engenharia.—Prejudicado.—U porteiro, C. Moraes.

a O Om Sócios distinguidos em sessão de hoje.

nos clubs de roupas e machinas <le '*->__>•tura á rua Duque de Caxias n. 68.

3.o club n 81.4.° » » 68Inscrevam-se no õ.« club.

PASÍTI. PO'. 1CJ.AI.Repahtição Central oa Pot.icia. 7 de junho

conse-m. dig-

-2.» secção. N. 12õ. Au cidailüo

As enxaquecas ev nevralgias sãoRADAS com a nevronina de Alpheu Raposo e só soffrerá quem não fizer usodeste precioso remédio.

Rua Marquez de Olinda n. 61.Serviço militar para hoje :Superior do dia á gdárniçâo o sr. capitão dó

34.» Felippe Francisco* de Souza Moncourt.O 40.° de infantaria dará a guarnição da ei-

dade. hDia ao quartel general o amanuense Manoel

Cavalcanti Lins. |.Uniforme n. 8. 1 .-,*;

sPara amanhã:Superior do dia á g

2.° João Martins Alves?0 34.° de infantaria

dade.Dia ao quartel ge:

Bezerra da Silva CostUniforme n. 7.

*¦ **

lição o sr. capitão do"èrjkeira.(árá a guarnição da ei

amanuense José

Detalhe de hontem :Por decreto de _1 do mez findo foi promovi-

do a tenent«-coronel pára o 40.» o major do 1.»de infantaria Alberto Gavião Pereira Pinto.

Concedeu-se 60 diRs Ue licença par» tra-tamento de saúde ao auditor de guerra de stodistricto capitão Bfrai Flòfentino Henrique deSouza e 8 dia , para o mesmo fim, ao aiferesdo 14.° de infantaria Júlio Clementino Ca-margo.

Convida-se ao- sr. Antonio.Severiano dasMercês Proto, ex-mestre-da offieina de machi-nistas e serralheiros do extineto arsenal deguerra deste estado, a comparecer a* quartelgeneral a negocio dè seu interesse.

Serviço da brigada policial para hoje :Superior do dia á guarniç-0 o sr. májor-fis-

cal do 2.» batalhão de infantaria Laurenio Gon-çalves de Azevedo. ,

O 3.» batalhão dará a guarnição da cidade,dous officiaes um para a Ainda de visita e ou-tro para a guarda aéT-\palácio e a/musica daparada. éí"jffijl

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Liciriio An.gníò.Cárneiro da Cunha.

Uniforme n. 1.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fls-

cal do 1." batalhão Jerottymo Odon Ferreira Ca-bral.

01.° batalhão dará a guarnição da cidade,dous ofíiciaes um para a ronda de visita e ou-tro para a guarda dô palácio e a musica daparada.

Dia ao quartel do commando da brigada o2.° sargento amanuense Davino Ribeiro deSenna.

Uniforme n. 2.

Diversas ordens:È Determinou-se que o 1.° batalhão de infan-taria fizesse apresentar diariamente, ás 10 ho-ras do dia, ao sr. dr._ Jqâc._.Joaquim de FreitasHenriques, juiz dé áTreító do 4.° districto cri-minai do Recife, emquanto, durara 3.» sessãoordinária do jury, uma fortade 8 praças, afimde conduzir os presos pára aqueile juizo.As musicas dos i.° e 2.* batalhões toca-rão, aquella na egreja de S. Pedro, ás 4 horasda tarde, na benção de uma imagem e esta ás7 horas do dia, na egreja do Carmo.

Determinou-se qüe o l.o batalhão fizesseapresentar ao sr. dr. chefe de policia, a cujadisposição ficará, o et. tenente Leopoldo Fran-cisco da SUva, afim de seguir para Triumpho;

No requerimento do soldada do,1.* bata-*lhão de infantaria Maneei Ignacio de SanfAn-na, pedindo para ser,..submettido á inspecçãode saúde, afim de obter uma licença para tra-tar se, osr. coronel commandante da brigadalançou o seguinte despacho: « Sim, devendoser apresentado nesta secretaria no dia 12 docorrente.» *•' ,' ¦ -

Foram excluídos com baixa, afim de se-rem entregues á justiça civil, os soldados dol.o batalhão Antônio í>fincisco da Silva e do3.» Matheus João Bahdeira, que foram apre-sentados ao sr. dr. chefe do policia para teremo conveniente destino, visto estarem sendoprocessados por' crime de espancamentos eFerimentos. '• "¦• • ._ Iuos "

O traque ; livroGil—Vae sahir.

de 1901.Iheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira,no governador do estado.

Participo-vos que foram recolhidos á cisade detenção os seguintes indivíduos :

No dia 5 :A'minha ordem. Sebastião Jvsé de Barros,

vindo da Victoria, como criminoso de furto decavallo no Bonito e João B< idrigues da Silva,remettido pelo delegado de Olinda, como sen-tenciado em Goyanna. - ">

A' ordem do subdelegado do 2.° districto daGraça, Ernesto de tal e Bento de tal, como des-ordeiros.

No dia 6 :A' ordem do dr. delegado do 1 • districto da

capital, Gervasio Raymundo de Souza, ThoméAlves Ferreira, Antônio Tito flanmlho e JoséFrancisco Carneiro, por embriaguez, MariaDona dé Lins, por o (Tensas á moral publica.

A' ordem do subdelegado do 2.° districto deS. José, José Rabino dos Santos, como gatunoe IldefonsojFialho de Araujo, por embriaguez.

Pelo dr. delegado do 2." districto da capitalme foi communicado que, na manhã de 3 docorrente em a estrada de João d- Barros d.)2.° districto da Graça, aconteceu cahir cm umacacimba e morrer afogada uma menor de tresannos de idade.

O subdelegado respectivo logo que teve co-nhecimento do oceorrido, procedeu ás dili-gencias legaes verificando que o facto fóracasual.

Scientificou-me o mencionado dr. delegadoque, o subdeiegado do 1.° districto da alludidafreguezia, fez naquella data transportar parao necrotério publico de Santo Amaro, afim deser vistoriado pelos médicos d'esta repartiçãoe depois inhumado, o cadáver da mulher denome Silvana Mariajjda Conceição.

O subdelegado do districto da Várzea parti-cipou-me que, em data de 23 de maio proximofindo na lagoa da Iputinga do referido dis-tricto, foi encontrado em adiantado estado deputrefacçâo o cadaVer do Indivíduo de côr pre-ta e de nome Casimiro de tal.

A mesma autoridade logo que teve conheci-mento do facto fez transferir o alludido cada-ver para o cemitério d'aquella localidade ondefoi inhumado tendo verificado das diligenciasprocedidas que á morte lòra occasionada oorasphyxia por submersão.

Euu a noite de oO do mencionado mez demaio no povoado de Belém, do municiuio deCabrobó, os indivíduos João Delmiro Cyrillode tal, Manoel Belforte esua mulher MariaRufinaj travaram lueta entre si, dando em re-sultado sahirem feridos gravemente o primei-ro e a ultima.'

Contra os delinqüentes que lograram eva-dir-se logo após a perpetração do crime, pro-cedeu o delegado respectivo as diligencias deconformidade com a lei; as quaes já foramremettidas ao dr. promotor publico pelo juizmunicipal daquella localidade.

No dia 3 do corrente em terras do engenhoRefresco do municipio de S. Lourenço da Mat-ta, o indivíduo de nome Rosendo da Luz assas-sinou a Aptonio de tal, vulgarmente conheci-do por Antonio Carpina.

O delegado respectivo procede ás diligenciasdalei, contrao criminoso quelogrou evadir-se.

Gommunicou-me o delegado de policia deJaboatão que.no dia 30 de maio. proximamentefindo, em terras do erigenho Noi'n da Concei-ção do referido municipio, os indivíduos denomes José Antonio do Monte, Antonio Rufi-no da Luz e José Rufino da Luz, travaram luetaentre si, resultando a morte do primeiro e sa-birem feridos os dois últimos.

Aquella autoridade procede as diligenciaslegaes contra os criminosos que lograram eva-dir-se".

Saúde e fraternidade.—O chefe de policia,José Antonio Gonçalves Mello.

Repartição Central da Policia, 8 de junhode 1901. 2:» secção. N. 120. Ao cidadão con-selheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, muidigno governador do estado.

Participo-vos que foram hontéin recolhidos ácasa de detenção os seguintes indivíduos:

A' ordem do dr. delegado do 1.° districto dacapital, Maria Thereza dos Santos e Maria Ray-munda do Porto-Valle, por offensas á moralpublica.

A' ordem do subdelegado do Recife, Salus-tiano Caetano dos Santos Almeida, preso emflagrante deiicto por crime de furto, JoãoMarianno da Silva, como desordeiro e Ray-mundo "Guedes, como alienado.

A' ordem do subdelegado de Santo Antonio,Bento Antonio da Silva, como desordeiro eJoão Rodrigues da Silva, como gatuno.

A* ordem do subdelegado do l.f districto deS. José.íJosé Paulino de Alencar, Aln-edo Octa-viano Barbosa dos Reis e Marcos Braziliano,como desordeiros.

A* ordem do subdelegado do 2.° districto damesma freguezia, João Francisco Leitej comodesordeiro. ]"

A' ordem do subdelegado do districto deAfogados, Izidio Balbino e Sebastião Remigio,vulgo Sebastião Bawos, como gatunos

A T .

K

Na-ioeu . nlingk>y. gi-nuin".uu i.ity, com t>-e exc.o que

ii_,.c. mei.io. EincJezes, é ama-

de sortes de Cláudio

Çerviço da companhia de bombeiros doRecife,pára hoje:

Official do estado maior osr. tenentecoadjuvante- João Taypto Lugam.

Inferior do dia o 2." sargento n. 8.Commandante dá guarda o cabo arvo-

rado n. 12. -Cabo do dia o cano arvorado n. 5,

A1 ordem do subdelegado dò districto daTorre, Cândido José de Albuquerque, por dis-;turbios. '•• , . _ ..

Communicou-me o subdelegado do Reciteque, na-manhã de ante-hontem foi encontradoem pod»^* «lo gatuno de nome Salustiano Cae-tano dos Santos Almeida, um relógio de pare-de que, s. acha depositado n'aquella subdele-gacia, afim de ser entregue a quem de direitofor.

Contra o alludido gatuno, que se acha preso,procede aquella autoridade ás diligencias-deconformidade com a lei. „ ,_.

Em data de *28 de maio ultimo, no logar Ca-mará do municipio de Bom" Jardim, estandoManoel-o?é de Moura a preparar uma espin-parda para cavar, suecedeu disparar-se a refe-rida arma indo os piojectis attmgir a-ura seufllho menor de onze annos de idade, que falle-ceu imm -diatamente.

Sobre o facto procedeu-se a* diligências le-gaes. - --- .-. ,

Pelo de'egado de policia do município deCorrenit-s foram cnptnraHos no di* 2 do cor-rente e it ..oHnil...- á ciid- i.« r»pn liv . •¦.-; indi-viduos Joaquim Pereira dos Santos, conhecidopor Chéo, Manoel Pereira dos Santos >t Candi-do José de tal, por se acharem alli pronunciardos em crime de furto de cavallos, tendo sidoencontrado em poder do ultimo, um dos allu-didos animaes que fica depositado na mesmadelegacia, até que seja legalmente reclamado.

Scientificou-me o delegado de policia de Ca-nhotinho que, em data de 1 do corrente, nologar Tipg, do mencionado municipio, o indi-viduo de nome Dario Nunes Sobral, armadode faca de ponta, aggrediu e feriu a Joanna detal e a sua lilha Amélia de tal, sendo que apri-meira gravemente. .

Aquella autoridade procede as diligenciaslegaes contra o criminoso qua se acha preso.

O delegado de policia de Bom Conselho cap-turou no dia 1.° deste mez e recolheu á cadeiad'aquella localidade, o indivíduo de nomeJoséJoaquim de Almeida, por haver subtrahido docidadão Seraphim Francisco de Souza, resi-dente no districto de Catende do municipio dePalmares â quantia de 102,*»000.

Participou-me o delegado de policia de Ta-quaretinga que, ém a madrugada dè 31 de maioultimo, no logar Jaburu do 11 encionado muni-cipio, a mulher de nome Josepha Maria daConceição poz termo a existência, enforcando-se com uma corda.

Das diligencias que a tal respeito foram pro-cedidas, verificou a alludida autoridade deque a infeliz acliava-se sofTrendo das faculda-des mentaes. ,.

No dia 3 do corrente o delegado de policiado municipio de Caruaru capturou e recolheuá cadeia respectiva o indivíduo de nome Theo-

-UD7-ED EIPLI1J&Publicamos hoje um conto deRudyard

itnrt p ¦? !!T»»Vi ¦> «eu ii-':- ii>. ;.orqucü.j Icilui-á i..'.l PruVtiiciu nada perderãoem conhecer o litterato qüe ten- ganhomi?s dinheiro com as suas producções,em todos o - píúzes dn lingua ingleza.

A .«11. r..l.n.-i iuj>'-za nào é tão nossaconhecida como a franceza ; mas > valor(lesse liltciat.» se* i w(.õ/ «- .. ;ia emprezalitter:ui.í rom" cMerrwio de França seencarregou de divolgar-ilie as obras, tra-duzimio us.

C ilciil*', cm '855, mas é unirbrnosè li vesse nascidodos os seus humorismos

tri-i'.ul :» dc ll:.js p¦»«•:.nt ' Cl'

neira pur que esse escriplui*que «lesporfsó se entres*» á bííryHeta e á pesca á li-nha, om qui vai oiu . vez |)..r .nno dis-putar rom os posednres de salmão aonorte dc Twe.-Ü; eoiiii-te tão bem todosos sport.*, e mais do que isso todos osrefin .mentos da alma ingleza.

v sua tci-hni.**., ã proprie aded«Vs ter-mos, é admirável. Quando elle falia deum navio de guerra os marinheiros af-firmam que nada ha mais a dizer do queconrerne á vida de bordo. No JunglésBooli elle penetrou até a alma dos ani-mães.

De modo que, assim como elle nadaignora sobre a pesca de baealhão nosbancos da Terra Nova, parece conheceros próprios pensamentos dos cavallos edos cães, como o affirina Ch. Banville.

Ivpling é sobretudo ura exceilentecontor Mas alem dos seus conlos ellefaz poesias.

Tornou-se popular nos Estados Unidos, especialmente, O fardo do homembranco, essa extensa poesia que foi logodecorada, recitada ecantada como se foraum hymno.

Nella dizia o poeta que ao homem bran-co, que pira elle parece ser sómente-oInglez, ficara o pesado fardo de civilisaros outros povos e de protegel-os.

São muitas já as obras dc Kipling. Suaprosa é clara e fácil. E, ae bem que atraducção lhe tire muitas Vezes a belle-za, todavia ha ainda"Yiella alguma cousapor onde se pode julgai do valore doespirito do escriptor.

doro Severino dos Santos, po«* ss achar pro-nunciado n'aquella localidade, em crime deferimentos graves.

Em data de 3o de maio proximamente findo,no sitio Orobó, do já referido municipio deBom Jardim, o indivíduo de nome JoaquimGomes armado de cacete, assassinou barbara-mente, a Francisco de tal, vulgarmente conhe-cido por Francisco Goiaba.

O delegado respectivo procede ás diligen-cias da lei; contra o criminoso que foi presologo após a perpetração do crime.

Pela mesma autoridade foram capturados osseguintes indivíduos : no dia 2 do corrente,Antonio Barbosa da Silva e Sebastião Tunanode Barros, por se acharem alli, o primeiro pro-nunciado em crime de furto de cavallos e o ul-timo denunciado em ctinie d- lentaliva demorte No dia 3 também ilo «•••rrenle o indi-viduo Apollinario Gomes da Silva, in-l-gitadoem crime de m->rle, e no dia '29 d" mez demaio proítimo findo Jo..é Francisco do Nasci-mento, como criminoso de morte em Tim-baúba. ,

Communicou-me o subdelegado do l.f dis-tricto de S. José uue, hontem, a noite, úa.esta-ção Centra], d'aquelle districto, os indivíduosde nomes Joào Cosme e Manoel Umbelino daSilva, armados de navalhas travaram lu. ta en-tre si, resultando sahir ferido o uliimo.

O oltendido foi transportadu para o hospitalPedro II e contra o delinqüente que logrouevadir-se procede aquella autoridade ãs dili-gencias de accordo com a lei.

Pela me-ma autoridade me foi participadoque, no referido dia e em o mencionado logar

individuo Damião de tal. armado de canive-te aggrediu e feriu a Joào Olympio de França.

Contra o delinqüente que se acha preso,procede-se ás diligencias legaes.

Nesta data communicou-rre o subdelegadodo t.» districto da Torre, que, na manhã dehoje ao passai* um trem da estrada de ferro deCaxangá, pela estação _. da Magdalena, suece-deu alcançar um cavallo que se achava a pas-tar sobre a linha, descarrilando o referidotrem que ficou com a-machina e o primeirocarro de 2.» classe estragados, tendo sido vic-timas do desastre além do foguista Virgílio detal e do passageiro Manoel Carneiro da Cunha,que ialleceram immediatamente, mais seispessoas que ficaram bastante contundidas.

Aquella autoridade logo que teve conheci-mento do fãcto auxiliada pelo subdelegado dodistricto da Magdalena, fez transportar ós ca-daveres para o necrotério publico, alim de se-rem examinados pelos médicos d'esta repar-tição e depois inhumados, procedendo-s» atal respeito ás diligencias de conformidadecom a lei contra o mãchinista que evadiu-se.

Por esta secretaria foram expedid js . circu-lares ás autoridades competentes, no sentidode tornarem effectiva a recommendação quehoje fix~__S^erente d'aquella estrada, afim defazer modificar amareba dos trens, não so noperímetro da cidade como também nas cur-

0 cidadão João 1-edrod'Oliveira Pontes en-trouem data dè". dò corrente, no »3Xercicio docargo de subdelegado-do 2.° districto do mu-nicipio da Escada.

Saúde e fraterniSader— O chefe de policia,José Anlonw Goncalvçsjdello..^. '

nao

/iMiaNATURjS

rORl Di CAPITAI,

Sei- mexei if^SSSOm anno _7$00_

PAGAMENTO ADIAHTADCf

Numero atrazado 200 réis*

BANALIDADESUm duello e um artigo.Na>bella gravura que eu tenho dianlff

dos olhos, as duas primorosas rivaes,de braços nus e os seios trêmulos a sal-tarem como dois r- britinhos montezes,na expressão do Cântico dos Cânticos,dois seios pequeninos, capazes de caberna mão de um homem honesto, comoqueria a austera Mad. Sevigné, estão emfrente uma da outra, os floretes cruza-dos. a liquidando o grande caso de hon-ra que as levou á sombra fresca e dis-creta das arvores, como se fora nma en-tre vista de amor.

A attitude é cavalheirosa, o braço éfirme, o semblante é serio, o olhar é se-vero, e o ferro cruza, sibila e lampejacomo nos salões, ura outro cãmpò décombate, o olhar raivoso. "'-

Tudo como entre homens.As bellezas do quadro, os contornos

suaves, o grande segredo da formosuraa deixar-se adivinhar apenas, a graça ío-minina e a mão d'obra do artistadeixam muito tempo á philosophia.

Mas porque as mulheres náo se hão debater também, como nos indica a Canta-sia do artista ?

O que nos distingue dos brutos é qnedominamos os nossos Ímpetos; e, des-de que a arte, a correcção, penelron emtudo, pomos um bocadinho de arte,como se fora pó de arroz na pelle aspe-ra, nas próprias expansões do ódio, dadôr e do desespero. ,.-'.„«

E porque não ?Se em vez d'aquella attitude graciosa

e distineta, ellas se engalfinhassem, noprimeiro encontro, n'um salão ou n'umaesquina de rua, os cabellos desgrenha-dos, as mãos crispadas, os bellos dentesa escorrerem sangue das carnes despe-daçadas, os olhos fóra das orbitas, assaias rotas a mostrarem a perna em mo-vimentos disgraciosos, como seria hor-rivel!

Nos homens a mesma cousa.Se é uma situação a que não é

vel fugir sem cobardia, acceitemol-a comlimpeza. E" escolher entre desordeiro •cavalheiro ou entre poltrão e brioso.

Essas idéas vieram-me a propósito denm caso recente que leio na Folha dorNorteado Pará.

A actriz Granada, tão graciosa e tãoconhecida do publico pernambucano,em viagem para a Europa, no paqueteRio Amazonas, offendida por um passa-geiro italiano chamado Bolis, enviou-lheas suas testemunhas para um duello.

Padrinhos de um lado e d'outro opi-naram pelo duello. Bolis, porém, vendoa cousa mais seria, declarou afinal que*não se batia cem uma mulher.

Eis ahi um homem de quem não sepoderá dizer que não correu de nma mu-lher e uma mulher bonita,ao que dizem.

ipossi-

de

•^

se:.

O peccado—contos de Ernesto de PaulaSantos—á venda nas -principaes livra-rias e no escriptorio desta folha. .

A policia de Olinda, celebre pelas violênciasque de tempos a lempos coniru. Ue, sem mes-mo ler quem lhe sofreie os Ímpetos, anle-hon-tem á noite praticou mais uma das su*s, quepassamos a relatar.- Ha dias achava-se doente o cosinh-iro donegociante sr. Climaco da Silva, que alli estáresidindo te ¦ porariamente.

E como tivesse {vontade de retirar-se o sr.Climaco pagou-lhe por completo o mez queainda não vencera, indo o enfermo para a re-sidencia de um seu conhecido, no Varadouro,afim de, logo que melhorasse, seguir até Pai-mares, onde tinha uma casa, uma cunhada euma tia.

Aconteceu porém que na mesma noite falle-ceu na casa onde se hospedara.

A policia compareceu, tomando conbecimen-to do oceorrido.

A' meia-noite o subdelegado luão Carvalho,acompanhado de algumas praças, dirigiu-seao prédio onde mora o sr. Climaco, bateu noportão, acordando o criado, que api-esentou-so,mas, recusando se a despertar o p .trão, recebeu, por conta, duas pranchadas.

Os soldados e a autoridade io-<>lveram. en-tão, bater ã porta, fazendo-o de lai inodo queas pessoas tia familia e os visiiihos despeita-ram espa\oridos com o barulho; soOreudo aesposa c a filha daquelle uégociante violentochoque. , ...

Protestos de algumas pessoas da vismnançae do dono da casa ti/.eram cora que os .lesai-mados policiaes uão continuassem com o seuprocedimento sem o que talvez tivessem hotn-do a porta abaixo.

O sr. Climaco da Silva, que ignora o fim quea referida autoridade tinha em visla. procu-rãndÒ-ò aquella hora da noite, deu sciencia dofacto, hontem, ao sr. dr. chefe de policia, esegundo affirmou-nos. vai mudar-se quantoantes daquella cidade.

O artigo é do dr. Manoel Victorlno, oaetual inspirador da folha do vice-pre-sidente da republica.

Vem em duas porções: n'nma, ahontem, .estuda somente as finanças ar-gentinas; n'outra, a de hoje talvez, estn-tlará as brazileiras perante a execuçãodo funding.

As finanças platinas pouco npsressam.

Esperemos que o grammophone, viç^r,presidencial nos cante a segunda parte.

G'tí*J\Passageiros chegados da Europa no vapor

inglez Maqdalena, no dia 7 do corrente. «,. t«sDE SOÜTHAMPTUX — José Carlos Viart,

Tom Robson, sua mulher e 3 filhos. _DE VILLA GARCIA — Andrés Perex. Cypna-

no Fernandez, Juan Garcia e Pedro Albite. .DE LTSBÜa — João Martins dos Santos.— Sahidos para o sul no mesmo v_por_e no

mesmo dia. . _ . „ _.. iPARA A BAHIA - Dr. LuizP de Souza,^.

Izabel Carneiro. „ „, '" "

LPARA O RIO DE JANEIRO — D. Clara M. I~

Santos, Antonio Carvalho da Motta. sua mu-lher e 2 filhos, Francis Wnght, Carlos voa-

PARA BUENOS AYRES — Francisco. Halrnis^ta e Ramon Rios.

NEOROLOGIAForam sepultadas no cemitério publico de

Santo Amaro, no dia 30 de maio.findo, asguintes pessoas :

Clodoaldo Deocleciano Branco,co. 58 annos, casado, Olinda.

Alfredo di Amorim Garcia, Pernambuco,mezes, Boa-Vista. -"•' .

Cândida Maria da Conceição, Pernambuco,35 annos, casada, Boa-Vista-

Victorina Maria da Conceição, Pernambuco,70 annos. solteira, Recife. ¦'. _

Guiomar, Pernambuco, 2 dias, Graça.; Judith Maria de SanfAnca, Pernambuco. \rjja GrâCSL

J.hnHobell, Noruega, 26 annos, sol^r^

Trajauo Castello Branco, Parahyba;72 annoaàcasado, hospital Pedro II. .-^-' ,

*'-

Luiza Mana da Flora, Pernambuco, do an-nos, solteira, hospital Pedro II. T„„„-_.

Amélia Isabel de Carvalho, Rio de Janeiro,20 annos, solteira, hospital Pedra II

Amaro. Pernambuco, 10 mezes, uraça.hia 3t

Carmelita Lopes Villas-Boas, Pernambuco,*20 annos, solteira, S. José.

Um feto, masculino, Boa-Vista.EstevãoIAntonio de Lima. Pernambuco, __»_.

annos, solteiro, S. José. _^Bernardina Maria da Conceição. Amazonas,

31 annos. casada, S. José- üilí***Maria da Conceição das

"Urgens, PernambuT;co, 50 annos. solteira, Boa-Vista.

Luiz, Pernambuco, 20 annos, Afos»dos.Maria Olindina de França, Peruanobuco, ?

mezes; Graça. - jãís»»Maurício da Silva. Pernambuco, 11 annos,

Asylo de Mendicidade. .José Francisco, Pernambuco, 26 annos. sol-

teiro, hospital Pedro II- LwnlÀJoaquina Rita do Nascimento, Pernambuco,

40 annos, solteira, hospital Pedro II.Maria José de Almeida, Pernambuco, 41 an-

nos. solteira, hospital Pedro II.João Vieira da Silva Pernambuco, 20 annos,

solteiro, hospício de Alienados.Amaro José da Silva, Pernambuco, o annos,

Necrotério.

Pernambu-

fÜí-iuÇÜ-S SOLICITADASSem rorpon-ahilidade on

reclacçaosolidariedade da

Salve o dia 9 de junho!Completa hoje 3 primaveras o meu

svmpathico afilhado. Lauro Io-C. Dese-iindS-lhe um porvir risouho juncadoseuinic de perfumadas flores, te envio aminha benção. A teus carinhosos pais, osr. Manoel Cruz e á sua exma. senhora,meus estimados compa Ires, cumpnmen-to e felxito por tão :mspiciosa data.

Elisa Tavora da Cunha.A" meu padrinho Miguel Bonnefon*

Completa amanhã mais um anno Ue.«xistencia o meu bom padrinho, qufe.

conceda muitos dias iguaes, e osua afilhada

Helena Ribeiro.¦¦"

Salve IO de junho !Felicito c abraço "i :mgo M. B p?lo.

feliz anniversario n Inicio, p.iço votos .ao céo pela reproducção de tao memo-.ravel dia. _ .. .Pechincha,^

Deus oque deseja a

' _viILE6 IV EL

-. -*'-'¦

--—_'. *sàãfji'\

Page 2: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

fêíflKflB

A Provinçia-Domingo, $ flg Junho N. 129fêneráver confraria de Santa Rita

de CássiaPROGRAMMA DA FESTA

Ao meio dia do dia 8do corrente, uma

salva de 21 tiros e uma girandola de to-

guetes, annunciarão a todos os^«véspera da festa da gloriosa Santa Bata

de Êassia, tocando nessa oceasião uma

banda marcial do corpo de policia.

,A's 7 horas da noite será-cantada uma

íãdainha em honra á mesma gloriosaSntarcom assistência dos caríssimosWmfos què comparecerem paramenta-dos nara este fim. íi ,

No dia 9 ás 4 e meia da manha será

celebrada uma missa em intenção dos

irmãos e fieis qué concorreram com suasêsportulas para a celebração da retenaafesta.

A's 11 horas entrará a missa solemne, *, c,

sendo celebrante o tvvm. vigário Abrantes, acolytado pi*los revms. dr. Amorimé" conego Ferriiusdes, depois, que a or-ehéstra tiver executado uma bonita ou-

vertura. .ír A orchestra será confiada no maesti oSantino Pinto, que levará a missa gran-dé' denominada Santa Cruz.-ííOs solos serão cantados pelos protes-sores Sabino, Daciano, Arthur e Lydio

Eilhox officiando ao evangelho o revm.monsenhor Antero Pequeno.

O 3 o corpo de policia tocara escolhi-das peças do seu grande repertório, querantes, quer depois da festa, _ < n„„„,

, A's 7 horas da noite entrara o le-DeumiJatidamus á grande orchestra, sendo an-fes; òecupada a tribuna sagrada pelorevm. vigário Francisco Cavalcanti Ainu-

querqoe Lins, que fará o panegynco da

gloriosa Santa Rita. -À igreja estará ornada com elegância

devido ao gosto artístico do sr. Bernar-dino de Senna e será .Iluminada tantointerior como exteriormente.

A' tarde e á noite tocará no pequenoatriodà igreja a mesma banda marcial.

Dóòrdem do conselho administrativoconvido a todos os,nossos.caríssimos ir-mãos para assistirem a todos esses actoscomo. preçeitúa, o mesmo compromissoquè" nos rege.1 _"•"Secretária' da veneravel confraria deSanta Rita de Cássia, 8 de junho de 1901.

;. O. secretario,JoaoC. Mello Cabral.

Ao commereioÒ abaixo assignado' avisa a quem in-

teressar possa, que vendeu, ao sr. Ma-noel Luiz Pacheco, a sua taverna sita á©ja do Çadre Muniz n. 61, livre e desem-haraçada de qualquer ônus. Quem sejulgar érédòr quèirá apresentar-se afim"de

ser pago no prazo de 3 dias, à contar da data da publicação do piesente.

; Recife, 7-de junho -de 1901.

P. p. de Victorino Gomes de Araujo.-Tr.. Ãnterò Soares de Vasconcellos.

Aò commereio ; ,6 áfiáixo assignado avisa a quem in-

tèréssar possa; que comprou aosr. Vi-ctorino Gomes de Araujo, a sua tavernasita á rua do Padre Muniz n. 61, hvre edesembaraçada de qualquer ônus. Quemsl* Jíflgár credor queira ápresèntar-seafim de ser "pago no prazo de 3 dias, acontar da data da publicação do pre-cpnfí* «

Rééífèi, 7 dé junho de 1901.Manoel Luiz Pacheco.

COMPANHIA iWmi DE SEBDNS MM íLUNIOIV

Autorisada por Ordenança Real de 5 .de outubro de 1828, estabelecida em

PARIS, em prédio próprio, na Place Vendôme n. 9._____________________—__.-_-_-_-_-_-.

Carteira da Companhia em 1900: Frs. 81 milhões 647.340,00.Capitães garantidos : Frs. 17 bilhões 994 milhões 014.173,00.Receitas brutas em.1899 : Frs. 18 milhões 426.838,29. .Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sonre a

craantia acima: Frs. 1 milhão 834.669,24 e pagos de 1850 a 1899.: Frs. á7 mi-

lhões 422.800,24. . .Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : _f?S|^5*aà nn

e sete milhões de francos, dos quaes em 1899 pagou frs. 8 milhões á2o.89á,//

Conselho de administração e directoriá

instituto comumitTJA. r>o HOSPÍCIO

(ESQUINA DO BECCO DO CAMARÃO)

lilll (22:000^000). Pertence a referida parte ao Sociedade UlÜãO Beneficente dOS

B*pi

MM.HALi-ET {&)

res, banquiers,Compagnie des

de Ia Maison Mallet frè-président hoaoraire de IaChemins de fer de Paris à

Lvoii et á Ia Méditérranée, Président de IaBanque ottomane, Président.

. VERN-ES (•*), de Ia Maison Vernes et C,banquiers, régent de Ia Banque de France,administrateur du Chemin deferduNord.Vice-Président.

MM.A. FAURE,

Vie.

EUG. GUÉT,quiers.

ancien directeur de 1'Union-

de Ia Maison Guet & C, ban-

C. JAMESON, ancien associe de Ia MaisonHottinguer et Ç.J banquiers.

CURSOS 3DlTJR,3STOS B 3STO OTXJR3STO SPreparatórios para educação commercial e Cursos especiaes para a educação

de filhos de- inglezes entregues aos cuidados' do dr. Luiz Porto Carreiro,de madame MTJNIER, Miss. Celeste Brazil e o director do instituto.

Aulas mixtas para moços e senhorasAulas das 9.15 ás 10.15 para os empregados de casas commerciaes que só fe-

cham ás 9 horas.Educação segundo o systema dos «Business Colleges» dos Estados Unidos"da

America do Norte.Ensino pratico de línguas pelo systema «Berlitz»

PORTUGUESE TAUGHT TO ENGLISH SPÉAKING PEOPLESpecial classes of Portuguese, Engíish, French, Arithmétic ànd geography for the

children of English and American parentsCurso especial, misto'dè desenho _e pintura debaixo da direcção do hábil professor

M.

S. DÈRVILLE' (O. %), ancien président duTribunal de Commerce de Ia Seine, adminis-tratéur du Ia Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyon et á là Méditérranée,Censeur de Ia Banque dà France, directeur

des.general adjoint de" 1'Exploilation (sectionK_^„„„:-\ ;, rl>T.V-nI-;fi-n- iiniworcolle del900. _.cteur des '.

chevalíéFàe lã couronne dltalie, Diregteur-Adjoint

Frãnçais) à d'Exposition universelle de 1900.B <"¦ GERISE (•*), ancien inspecteur des Finances, Directeuk.»

*| ov' -1 liZZ/ltr. 1-. --.„-.r>nna H'ltn1ip.. DIRECTEUR-.

MIRABA.UD. de Ia Maison Mirabaud,Puerari et C, banquiers.

THURNEYSSEN, administrateur de IaCompagnie des Chemins de fer desLan-

0 CASPECIDA

com o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hyba do Norte. _, „

DOM. DE SAMPAIO FERRAZN 16 RUA DO CÓMMERCIO N. 16, 1.° ANDAR

PERNAMBUCO

Das sete da manhãás dez da noite.

i wWlyy

O» •isrtJtvj. ;.t; ^_- . *"**Devedores , .-....Maria Alves da Rocha, estabelecida a

tiíá das Nymphas n. 2 pede aos seus de-vedoresíem atraso o obséquio de viremsatisfazer seus débitos ate O dia 20 docorrente, do éontfário serão os seus nomês publicados nos jornaes.

Recife, 7 de junho de 1901.

O dr. João Marquês participa aós seusamigos é; clientes que mudou sua resi-dencia pafa a rua Santo Elias n. 6, noÉspinheiro, continuando a dar consultasào seu consultório á rua Duque de Ca-xias n. 60, para onde podem ser dirigi-dos os chamados.: .7—j unho—901.

Agricultura e commereioOs abaixo assignados, reunidos

lia Associação Commercial Benefi-cénte afim de estudar os meios deattenuar a situação critica que atra-Tessa a classe dos produetores na-cionaes, concordaram na convoca-ção''de üma assembléa geral, con-sftiMâàpor todos os interessadoscommerciantes, agricultores è in-dústriàès, ria qual serão apresenta-das as bases das (providencias* quedevem ser solicitadas, dos poderespúblicos.

A' reunião deverá ter lugar nodia 10 do corrente ao meio dia nosalão dà Associação Commercial,p'eío que são convidados todos oscommerciantes^ agricultores e in-dusfríáes para a alludida reunião.

Recife, 3 de junho de 1901.Hugoüno Rodrigo Machado da Cu-'

nha, presidente da Associação••,'CbmifierciaL."1 r;;;', p; ';//;.;, '

José daSitvâ íioyo, presidèrite da}ão Ç. Agriçola.

òVÂmorüh Salgado, gerenteda SQCie;dade Auxiliadora d'Ágri-culturaJ:. ^ ; '

Barão de Suassuna,j*. G. Pereira Lima.Antonio Muniz Machado.Imíz.Correia de Britto.André Maria dinheiro..José'Maria Càfneiro da Cunha.Xt Pereira da Gosta Pinto,,; ;João Fernandes Lopes.¦ '•;•MèflUíl^^^^^M^^^PM^i^\|,'Antônio Minervino de M. SoaresBarão dâ'Ctisá FórtmLuiz Duprati ¦; •••<¦ ;í ¦

Ao levantar da camasente-se o leitor comose não tivesse dormido;é com grande desalentoque se resolve a quebraro jejum e a attender ássuas oecupações; doem-lhe, entretanto, os ossos,

as carnes e a cabeça, e não sente dispo-sição para fazer coisa alguma; chega ahora do almoço e come sem vontade—a comida não lhe sabe bem e não lheserve de alimento; sente-se depois abor-recido, triste, sem forças, sem ambição.

Este estado continua durante o^ restodo dia e ali pelas dez horas da noite, jácansado do mundo, vae deitar-sc . . . paradescançar ? Não, porque o somno é febril,excitado e desassocegado, talvez com pe-sadelos horríveis, e ao despertar sente-sede novo como ao principio dissemos.^

Que fazer ? Como combater tudo isto ?Tome-se um bom tônico, o inelhor dostônicos.

MARCUARD, de Ia Maison Marcuard,Kraüss et C, banquiers.

E' um tônico que revigora os cabellos,impede a sua queda, cura com efficaciaadmirável as caspas, dartios, impigens,tira as nodoas da pelle e extingue a infecção trànsmittida pelas navalhas

Com o uso "de

um frasco deste prepa-rado fica provado que se torna o maisrecommendaVel dentre as suas conge-

ID6T6SEstá approvado pela

digníssima inspe--. ___.__-,_.. ,n _..._„.. _,_. _. --_.-_._ .ctorià de hygiene desteestadoe os attes-

tados dados em seu favor pelos distinc-tos clinicòs desta cidade drs. CavalcantiPina. Barros Carneiro, João Marques,Amaro Wanderley, Arnobio Marques,Costa Ribeiro e Lopes Pessoa e tantosoutros cidadãos que se curaram, bem

provam a efficacia do TÔNICO CASPE-CIDA, que se encontra á rua Larga doRosário n. 12, 1.° andar e que é prepa-rado pelo seu auctorA. de Souza.

Nao sendo os grandes reclames queprovam o mérito de. qualquar medica-mento o autor do CASl-ECIDA pede aòrespeitável publico que use um frascopelo barato preço de 3^000, que jamaisse prefe. irá a qualquer outro, dando-seassim ao seu preparado o merecimentoa aue elle tem juz.

Os attestados referidos estão selladose reconhecidos pelo tabellião publicodesta cidade iir..Euclides Quinteiro.

AVISOLourenço Salazar

DOCÍRU1U--ÃQ bENTISTA.

PELA FACULDADE DE MEDICINARIO JANEIRO .

Obturaçãò, restauração e collocáção dedentes pélòs systemas mais mò-Jernos.

Extracções sem dôr.Todo o material é de primeira quali-

de. Preços módicos.

Rua Barão da Viclorja n. 25Primeiro andar

espolio de Antonio José Moreira e vai á

praça a requerimento de Antonio JoséMoreira Júnior, inventariante do alludi-do espolio.

E para que chegue ao conhecimentode todos, mandei passar editaes que se-rão publicados pela imprensa e affixa-dos nos logares do costume. .Subscrevo-me e assigno.

Recife, 31 de maio de 1901.Manoel S. de Barros Falcão.Joaquim Alcebiades 1. de Hollanda.Edital

DELEGACIA FISCALPor esta repartição se faz publico que,

conforme consta do telegramma do sr.inspector interino da Caixa de Amortisa-ção, de 5 do corrente, foi prorogado oprazo para o recolhimento, sem descon-to, até 30 de setembro próximo, das no-tas do thesouro dos valores de 5000 da5.», 200^ e 50/f da 6.» e 200 da 7.» estampa,sendo prorogado até 31 de dezembro docorrente anno o praso para o recolhi-mento das notas do thesouro dos valo-res de 50^ da 7.» e 200 da 8.» estampa ebem assim das notas das emissões ban-carias.

As notas dessa, natqreza, qne não ti-verem sido apresentadas ao troco nestadelegacia até o lim dos alludiflos prazos,incorrerão em desconto na fórma dasdisposições em vigor.

Delegacia fiscal do thesouro federal noestado de Pernambuco, 8 dè junho de1901. ' r,

p delegado fiscal,.,.. . ^nlanjo àüvçsjr&ij&i&s 4&.JJ,irros.

ti

IMCCSLABAÇO-E'--;

Ao commereio/. S. Amaral & C, avi-

sam que transferiram s$uantigo escriptorio e de-posito para o prédio h. 18da rua João do Rego, noqual funeciona a sua co~nhecida fabrica NOVAHAMBURGO, onde conti-nuam como mesmo ramode negocio, aguardandoalli ás ordens dz seus ami-gos e freguezes.

Recife^ 28. de maio de1901.

t

CURADOS, *

^ILHARES^,&*DOJ*.âú Doutor «j|p

PARA PESSOAS PALLIDAS.

asadasWilliams

- !;."> ... ijiri*£f oi! .rllj-ja',:

w protanSegundo umafórmuTà dp dr. Aií-

tonio de Gastró-iií -i -?'- uuent/v >«*--', -.t^jÇjirai; radical dâ blenrtòttàágip

(gonorrhéá) aguda oucfírònica empoueds diag.:!";f.;;j t%X^-%%f$KÚnicos, .depósitos ;, PHármaciàAmericana & rua Duque de CaxiasC na Drogaria... Oriental dé íyj;: J':Cjanipps. __ i! ; '

ür., $hepphilo \ de Hõikiída.Gonsultorio.TTrHqa Quque de Caxias, 55,

l.o andar. Con.sultsts das 11 ós 2 horasda tarde. • •¦•¦•¦'•- ";_;"•/_ ' ,

Fr.ederico. \reliu/.o,ii<i Silvei *i qontinija(só) á encarregar-se dn compra,é \endu.q> ni-edjosn da ven a e caução de títulos jdõ levantamento <le empresiTuio de di-nheiro. sobre hVpotheca dc prédios nes-tacfdade e seus subúrbios, descontosde lettras sob firoias garantidoras e avisa

gue tem diversos engenhos e wsinas paravender. " •_

Clubs de btíliuas ékti-ãngeirãs para ho-

mens, senhoras e meninos, a 2$ no PeGhinez. rua do Cabugá Ia.

Despedida, Alfredo dos Santos Maia,

hoiei.paraEuropa.no vapornão podendo pessoalmente se despedir ,dV.scus bons amigos, o faz por meio;deste, pedindo desculpa desta involun-taria.'falta» -e offerecendo-lhes os seusserviços no Porto para onde se dirige.

i --c---_-;_B'>G>'»<^~ •—'

Omle se p^ga maior preço TPor libras sterlinas as-

sim como qualquer moe-da extrangeira e ouro ve-lho na rua cioCi0 n^ 10.

Estas pilulas devolver-lhe-hão o ap-petite, as forças, a tranqüilidade, o bomhumor. Tomando as Pilulas Rosadas doDr. Williams apaziguar-se-lião gradual-mente os nervos, o leitor irá engordando,dormirá bem e por»fim recuperarz percompleto a sua saude e bem estar. •

Ao tomar estas pilulas não estará oleitor a fazer experiências, porem a tomarum medicamento de resultados demons-trados em milhares de casos em todo omundo. A expressão "milhares curadose milhares curando-sé" é literalmentecerta. Õs curados; só na America latina,passam de dezoito mil. . E õs què se achamno estado em que fala-mos devem lembrar-seque

"ê melhor um pas-saro na mão que doisa voar" e que um reme-dio provado é semprepreferiyel à1 outro deresultáaos auviaosos; i«

ti !Biii i ^, ¦¦¦ i - j- i**l K> i ..in -u>i._ .:>«<r<-t'.iiiociti> i9MW»^amsWam%msm%Vm\\mtJtmmmaWBBam\

I

INKllLLS

PORALE

Quando o leitor • comprar, estas pilulasexamine as etiquetas côr;

"de rosa atravez

da luz. Se, forem legitimas á transpa-

rencia mostrarrUie-ha ÍPÉF* ...<;.. ^., ,,-,;..•Se não apparecer em efetas palavras Em

Transparência (examinando o papel contra a luz) houve

engano e;déve exigir què sé Ihé'devolva o dinheiro.

V^. ^ILLIAMS MEDICINE CO.,, ., Schenectady, rs. V., tzsidàos Unidos.

Num.!

Grande escolha emancas, !><• ru i.i-.n^-/.,

calçados para ci*Ái u.i dò Cabugá ISai

retirando-seDanube e

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possivel.

Perdeu-seUm relógio .e uma cadeia de ouro des-

de a ponte da Torre onde a pessoa' sal-tòii;do"bónd atè ã

"éstaçâó da Ponte delUchôa,e d'ahi pela ,avenida Malaquias.

I nhá do Arrayal, até à- estação dos Af-di ctos. i

A cadeia termina em um coração.Gratifica se à quem' O entregar na ruà

do Imperador n. 40.

Aviso-circu! arA firma Zenhã Ramos & Ç. da praça

do Rio de Janeiro tem a honra de paru-cipar aos seus freguezes e ao commer-eis em geral que constituio seu effecti-vo representante no estado de Pernam-buco o sr. Dom. de Sampaio Ferraz, es-tabelecido no Recife á rua do Commer-cio n. 16, 1." andar.

Rio de Janeiro, 1 de junho de 1901.Zenha Ramos & C.

DespedidaPartindo para Portugal, amanhã 3 do

corrente, no vapor Danube, e não metendo.sido possivel despedir-me dos ami-gos, faço-o por este meio pedindo des-culpa da falta involuntária e ao mesmotempo offereço os meus diminutos pres-timos n'aquelle Reino.

Recife, 2 de junho delüüí..João Fernando da Silüa Pinto.

Capas romeirasDe cazemira para senhoras, grande

sortimento recebeu Pedro Antunes, n.63, rua Duque de. Caxias.

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Com as habilitações uccessarias c lon-ga pratica de ensino, se offerecea íeccio-nàr ém collègin,s#e em. casas partícula-res. '

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Dr. Freitas GuimarãesEspecialista em febres e moléstias

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Residência provisória — Travessada rua Real da Torre.

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Dr. Costa LimaEspecialista de moléstias do estômago

e intestinos, syphilis e suas manifesta-ções, febres e erúpíivas, tratamento doestreitamento da urèthra pela dilalaçãogradual, dá consultas das 3 ás 5 horasda tarde, no seuescriptorio á rua Largailo Rosário n 38, l.« andai'.

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¦ . in muAo publico

Q abaixo assignado temi o vendíilo assras. Julia Doeilerlein. & C. a armaçãoe utensílios da loja n. 44, á rua Barão daVictoria, transferio o saldo de snas mer-eadorias, que continua a vender a pi e-ços muito redusidos; para o l.°_andar dacasa n. 46, da mesma riia Barão dá Vi-ctpriá, por cima dá alfaiataria Melicha-reck.

E pede aos seus devedores a finesa desaldarem as suas contas com a maiorprestesa possivel-.t

Recife, l.o de iunho de 19 »1.' Máhóel dà Cunha Lobo.

Garantia Mutua do BrazilPede-se ao illustre dr. Arlindo Frago-

so^ presentemente nesta cidade, o obse-

qüio de publicar d relatório e balançoda Companhia Garantia Mutüá do Brazil,de que é um dos directores e bem assim

quaes os bens que a companhia temcomprado, aqui com o produeto dos

prêmios dos seguros rcalisados nestacapital conforme a pronieása feita peloseu collega J. R. Castro e Silva.

Recife, 20—5—901."? ". '

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Fábrica HELVETICAO sft_]&. Girott Róy, proprietário desse

estabeledimentò á ruá da Imperatriz n.15, reconiméndáaòs.hàbitantes deste es-tado o sortimento dé'.doces, bombons econfeitos que tem á. venda e acceita en-commendas para' bailes, casamentos Cbaptisados ¦ Vende tambem chocolate a4,§000 o kilo. ; ,'

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AttençãoConceição, ourives, tendo acabado com

sua officina árna do Imperador n. 30, porter de retirar-se para Portugal, previnea todos aquelles que tiverem jóias em senpoder o especial favor de procurai emsua residência á rua dos Pires n. 48.

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EDITAES

Sociedade dos Artistas Mechani-cos e Liberaes de Pernam-buco.

Assembléa geral ordinária cnm o nn-mero de sócios effectivos que compare-cer, terça-feira, 11 do corrente.

Secretaria da Sociedade dos ArtistasMechanicos e Libérà.es de Pernambuco,em 7 de junho de 1901.

•O 1.° secretario,Ignacio Lopes.

Juizo do (oraraercio. REUNIÃO OE CREDORES

A reunào dos credores na moratóriado negociante Bento Ribeiro da Canha,que deixou de- effectuar-se no dia 4 docorrente, por falta de numero, realisar-se-á no dia 11 do corrente, ao meio dia,na sala das audiências.

Recife, 7 de junho de 1901.O escrivão,

Gustavo Alberto de Britto.

Celestial confraria da SantíssimaTrindade

ELEIÇÃODe ordem do irmão provedor convido

a todos os nossos carissimos irmãos pan.comparecerem em nosso consistorio nodomingo, 9 do corrente, pelas 8 horasda manhã, afim de assistirem á mi*-?*»votiva ao Espirito Santo, e em seguidaprocedermos á eleição da futura mesaregedora que tem de administrar estaconfraria no anno compromissal de 1901a 1902.

Consistorio, 7 de junho 1901.O secretario-iuterino,

Anacleto Ângelo da Silva.

Monte de SoecorroSão chamados os srs mutuários pos-

suidores das cautellas abaixo menciona-das para resgatal-as ou ref-rmal-as atéo dia *22 do corrente mez, sub pvns dcserem vendidas em leilão segundo o dis

RemadoresSebastião Leite da Silva

TRIGESIMO DIATendo essa associação de man-

dar celebrar, no dia 11 do correntemez, na matriz do Corpo Santo, ás7 horas do dia, uma missa poralma de seu ex e nunca esquecido

sócio Sebastião Leite da Silva, con-vido aos srs. sócios, parentes e amigosdo morto pára assistirem á referida mis-sa, ficando desde já, grato aos que com-parecerem a esse acto de religião e ca-ridade.

Sala das sessões, 6 de junho de 1901.João da Silva Tavares,

2.° secretario.

Lyceu de Artes e OfíiciosFaço saber aos interessados que por

determinação do sr. director, acnam-seabertas as matrículas para aula primariado sexo feminino, durante o prazo im-prorogavel de trinta dias.

Secretaria do Lyceu de Artes e OfB-cios em 20 de maio* de 1901.

O secretario,Thomaz'Ferreira de \A quino.

Associação Portugueza dc Bene-ficencia

FUNDADA EM 1872Esta associação convida a todas as

viuvas e filhos dos sócios fallecidos, qnepercebem beneficencias pára apresenta-rem novos documentos de habilitação, á

praça Ma--iei. Pinheiro n. 2, afim de po-derem réçébér as mesmas beneficenciasa què têm.direito. .

Recife, 4 áe jnnho de 1901...José Niuies- Gomes,

Secretario.

Associnçào dos Empregados noCommereio de Pernambuco

ASSEMBLÉA GERAL ORDINÁRIAPrimeira convocação

Convido, de ordem do sr. presidente, atodos os srs. sócios d'esta associação acomparecerem no domingo próximo, 9do corrente, pelas 5 horas da tarde, emsua sede, á rua da Imperatriz n. 11, 1.°andar afim de proceder-se á eleição damesa de assembléa geral, directoriá ecommissão de exame de contas; segun-do o preceito estabelecido no art. 25 § 1.°dos estatutos.

Recife, 6 de jnnho de 1901.0 1.1 secretario,

lf. Pinto B. da Carvalheira.

LEIL03S

Delegacia de EngenhariaPor determinação do cidadão general

commandante do districto e de ordemdo cidadão tenente coronel de engenhei-ros, delegado da direcçã'» geral de enge-nharia junto ao mesmo eòmniando, chá-ma-se concurrencia para os precisosconcertos no Paiol da Pólvora e c*-sa doencarregado na Imbiribeira, cuja descri-pçào e cláusulas a serem « hservadas, fi-cam a disposição dos mesmos c>ncuí-rentes, na secretaria da delegacia de èn-genharia. afim de que possam tomar co-nhecimento dos serviços a fazer se, de-vendo apresentar, os srs. concorrentes,suas propostas no dia 13 do corrente ás11 horas do dia n'aquella secretaria.

Oose/yafõesOs concurrentes deverão apresent r

documentos comprobatorios de sua idoneidade.á juizo do dr. delegado dè enge-nharia.

As propostas serão em duns vias, emcarta fechada, assignadas e uma sedada,entregues no acto da concurrencia e de-verão ser acompanhadas dos d cumen-los seguintes :

a) carta, attestado ou certificado dashabilitações dos licitantes.

b) declaração do fiador idôneo c sua.assignatura.

c) recibo da delegacia flscsl do depo-sito da quantia de trezentas e novvnt.»mil réis para garantia da assign;.tura docontracto.

Delegacia da direcção geral «le eng -'nharia

junto ao commando do 2.° diitri-cto militar, Recife, 1 de junho dc 1901.

Gaslào Pinto Silveira, alferes.

Alfândega de PernamaucoEDITAL

Por esta secção se faz publico, que pordespacho da inspéctoria desta alfândega,foi marcado a Apollinario de Andrade opraso de quinze dias, sob pena de revê-liar para uefender-se da falta que com-tnetteo, expondo tecidos á venda no senestabelecimento commercial sito á rual" de março n. 20, freguezia de S. An-tòhio, desta cidade, sem a exigida palenlè de registro, conforme determina o ?rt.2°. do regulamento n. 3622 de 26 de mar-ço de 1901 ; devendo o referido prásucorrer da uata da publicação do presenté edital.

2«. Secção da alfândega de Pernambu-co, 28 de maio de 1901.

O chefeManoel Zeferiho.

posto no art.vigor.

Cautellas :38*89 39K-938892138893389003890538908389123891538916389 S38924389253893338934389173895338959389673896938973389753897838983389S738992389983899939t 101390A2390063901139019390223902939034390353903639037391)40390483905639060390673907639J7739i»783908139084390S5390903909139.J943909S391973910339107

Alfândega de PernambucoEDITAL

Pêlo presente edital é intimado ò ei-dádãò José Avelino da Silva, estabeleci-dò á rua da Penha n. 3. freguezia deSanto Antonio nesta cidade, a vir re-colher arnigavelmen'e aos cofres destarepártiçào, dentro do prazo de 15 diasa contar*desta data a quantia de 500^000iihpòrt- ncia da, multa que lhe. foi im-posta pela directoriá desta alfândega,por ter o mésmO' infringido o art. 52 doregulamento n. 2622 dc 26 de março de19U0.

2.* áecção, 31 de máiò de 1901.O chefe

Manoel Zeferiho

Edi.alO doutor Joaquim Alcibiadès Tavares

de Hollanda, juiz de direito.. de ór-phãos do municipio do Recife, capitaldo estado de Pernambuco, em.yirtudedá lei etc. .,,._•....,- .•.:¦...

',-.";.:• \

Faç.ò saber aos .que .d piesente editalvirem pu delle. noticia, tiverem'.'quê findaa audiência deste juizo do dia onze dejnnho, será arrematada, digo será apre-goada a venda dp seguinte pem :•—Umaparte dò valor dè dous contpá, quatro-centos e quarenta é quatro mil quatro-centos é qu renta é quatro réis....... v.(2:444^444),'no sobrado dè'tréz andaresâ rua Duque de Caxias,- numero^ séssen-ta, com quatro portas ria frente e cincoditas que dão para o oitão, digo cincoditas no oitão que dão para rua Estreitado Rozario, sendo uma para a escada. Oprimeiro, andar tem dnas portas com va-randa de.ferro na frente, e no oitão. du-as portas com varanda; uma janella etre zsalões. O segundo andar tem as mes-mas portas e janellas, duas pequenas sa-Ias na frente, uma dita do lado de detráze tres quartos. O terceiro andar tem tresjanellas na freate e tres no oitão; duassalas na frente, dous quartos, pequenacosinha e mais uma pequena sala'' dé èn-gommado, ao lado.. O referido prédiomede de largura nove metros e quarentae cinco centímetros e de comprit-ftehtoquinze metros, lendo sidb avaliado todo j^prédio por vinte dous contos de réis...'-. I

3911139113391163912039121391223912839130.914439147391503915339155391573916039162:-91633916439166391683917439175391813918239188391893919039193391983919939202392033920739210392153921739223392273923939240392423924439215392543925639257392583926139264392703927439275392763928139282

30 § o

3928439287392883929139297393: .239303393"5393133931539316393213932639330393313933239334393393934139.1433931639348393503935139353393513936039362393633936439366393673937139373393753937739379393813938539386393873938839391393923939339396393983940139403394 "5394*>83941639119391223942639427

do regulamento em

3943039431394373943839439394403944239445394503945239453394573946239463394643946539466394673946939471394723947639477394783947939485394883949039491394933949939501395093951039512395143951539517395183952139522395243952739530395333953539536395373953939540395433954639548395503955239553

**erão tambem vendidascautellas seguintes :22643 24634 28482

39554395553'556395573 560395613956639567395693957239574395753D5773957839579395S3395863959039593395963960339606396073961039612396193962039621396243962739630399363963739646396523965339658399603966139663396643966539666396673966839669396753?6763968039681396823968739690396913969339695

leilão as

397043970539711397123971339717397183972539726397293973139732397343973539736397413974239743397-44397453974939757397593976439769397723977339782397833978739789397913979539798398003980139802398063980839809398113981239813398153981839S1939S203982139822398233982630827398283982939831

LEILÃODe bons moveis, importante san-

tuario, espelho oval, porcelanas,vidros etc.

A SABER:Uma mobilia de junco torneada cora

encosto de palha composta de 12 cadei-ras de guarnição, 2 de braço, 2 de ba-lanço, 1 sofá e 2 consolos cora pedra, 1

guarnição dc5 pannos de crochet paramobilia,! mobilia de jacarandá com 12cadeiras de guarnição, 2 de braço, 2 con-solos com pedra, l sofá e 1 jardineiracom pedra, 1 mesinha de amarelllo, 2 ca-deiras idem com balanço, 6 cadeiras dejacarandá, 1 qnartinheira de columna, 1cama para menino, 4 jarros, 2 cadeirasde vime,*l tapete para sofá, 1 guarda-vestidos guarneeido de érable, 1 toilett,2 mesas de amarello com gavetas, 2 es-carradeiras de porcellana, 1 mesa parajogo, 1 caniajpara casal, 1 banca com pe-dra para cabeceira de cama, 1 cnpola, 4tapetes para poria, 1 lavatorio de ama-rello, 2 cominodas, 1 cama de lona parac sal, 1 colchão para a mesma, 1 guar-da-roupa de faia, 1 dito de amareUo, 1mesinha redonda, 7 cadeiras de junco, 1cadeira de mogno com braço, 1 marque-za, 1 tspetc, 1 mesa preta com gavetas,1 candieiro para mesa, 2 caroas de lonapara solteiro, 1 eabide de parede, 1 ca-deira de junco para menino, 1 dita combalanço idem, 1 cadeira de abrir, 1 se-cretaria pequena, 2 lanternas, 1 mesaelástica cora 6 taboas, 1 guarda-louça, 1aparador com pedra guarneeido de era-bie, 6 cadeiras de junco, 1 guarda comi-das de columna, l cadeira de vime, 1marquesa, 1 lavatorio de ferro com ba-cia, 1 quartinheira de parede, 1 espre-guiçadeira, 1 esiante de prateleiras, 1aparador torneado, 1 relógio de parede,'"

estante envidraçoda. 1 mesa pequena,apparelhos para almoço e jantar, com-poteiras. garrafas para vinho/licoreiro,copos com pé e sem elle, cálices paravinho e licor, centro para mesa, talheres,colheres, bandeijas, guardanapos* co-pos com :iza, conchas para sorvete, co-pos de cores, louças avulsas, mesa e tremde cosinha, latàspara deposito, mesa deengommado, caixão com ferramenta, 4vasos grandes com plantas, t jollos paraladi ilho, ripas etc. *

Terça-feira, 1 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua da Gloria n. 82O agente Gusmão, autorisado pela

exma. sra. d. Anna Monteiro da SilvaBraga que retira-se para a Europa comsua exma. f-imilia, fará leilão dos referi-dos moveis.

cm

23337233682361823659238022387224352

N.

24720263812666126921274592829628481

B.— A

28483284942865528889290132911629178

2919829475303663346033459343663473736t34

3689337416375433766337665377643802238u75

380833823338252382953872338749

gerencia d'este estabeleci-mento avisa aos srs. mutuários que nãodeixem as reformas ou resgates para oultimo dia, pois encerrando-se o expe-dientè ás 4 horas, correrão o ris^o denão serem todas attendidas, e assim, fi-carão prejudicados, indo as suas cautel-Ias a leilão.

Récifé, 5 de junho de 1901.Samuel Martins.

Yeiíêravèl confraria de S. José da^{rônia, erecta no convento deNossa Senhora do Carmo doRe.ife.

ELEIÇÃODe ordem do irmão provedor convido

a todos os irmãos d'esta veneravel con-fraria a comparecerem ém nosso consis-torio, domingo, 9 do corrente, ás 4 ho-ras da tarde, afim de constituidos emmesa geral, proceder-se-á eleição para ologar de thesoureiro qué se acha vago,como manda o art. 65 do nosso compro-missp.

Secretária da veneravel confraria deS. José d'Agonia, em 7 de junho de!901.

O Secretario,José Vieira Soares.

Sociedade Protectora dos Ala-goanos

De qrdèni.do sr. presidente convido atodosb;5.soemos parasse reunirem no dia9 do çorrénjte, ao meio dia. na sede destasociedade, á rna dò Sol n. 21, 1.» andar,afim'de proceder-se .a, leitura e appro va-çãò definitiva dòi fesh-tútòs e dar posseao sr. vice-presidente.

Recife; 6 ilb*ju-nWòríe íp?!/; ...,

Ti

Grande e variadoLeilão

Dos moveis, espelhos, grandes lus-tres a gaz, 1 mastro, 3 bandeiras,3 registros de gaz, 71 cadeiras de

junco emüis pertences da Socie-dade Atheneu Musical Pernam-bucano no sobrado da rua Direi-ta n. 32.

Terça-feira, 11 do correnteConstando :

De 2 espelhos grandes, 4 etageres, 4

jarros, 4 bolas, 1 lustre de crystal com 4braços, 9 braços a gaz, 9 globos, 5 lyras,X lustre de 2 bicos, 2 etageres, 2 qna-dros, 5 sanefas, 5 pares de cortinados, 8ditos de cores, 4 cestas, 1 mesa grande,1 relógio, 5 bancas, 3 estantes para li-vros, 2 cadeiras de braço, 1 toilett, 2lanternas, 1 mesa de jogo.

Seis estantes para musicas, 2 bancoscompridos com palinha, 7 cabides gran-des, 4 ditos menores, bandeijas, chica-ras com pés e 71 cadeiras de junco em 1ou mais lotes.

Um lustre com 3 bicos, 9 braços a gaz,21 globos de côres, 16 ditos brancos, 3registros a gaz, 1 panno de damasco, 1urna, 1 mastro, 2 bandeiras brazileiras,

cavalette e pedra para aula.Toalhas para mesa, guardanapos bran-

cos e de cores.Uma mobilia de jacarandá com 1 sofá,consolos, 2 cadeiras de braço e 12 de

guarnição.Terça-feira, 11 do correnteAgente Pinto

No sobrado da rua Direita n. 32, on<*efnnccionon o Atheneo Musical Per-nambucano.Principiará ás 10 e meia horas por sei.

rem muitos os lotes.

LEILÃODe moveis, quadros, espelhos, va-

sos para flores, castiçaes e man-gas, garrafas de fino crystal, cã-j,lices de côres, louças, porcelanacom frisos dourados, objectos degosto renaissánce.

A sabei*.Uma mobilia de jonco com . 1 -sofá, 2

consolos com pedra, 2 cadeiras debraC-ço e 12 de guarnição, 1 jardintira còmpedra, 2 cadeiras de balanço de junco,2 ditas pequenas, 1 candieiro de suspen.-são, 2 castiçaes e mangas.8 quadros; 1 e g=pelho com moldura dourada e 1 relo- t\ode parede. "

Uma mesa para jantar, 1 gna: h> -Iou?^ça- 1 aparador vlo?*nytdo,p«iCjcijdf*'-^~ -, ^»-

*"-.*?-- <,-¦'¦¦{

¦S ILEGÍVEL ; . .": . &LL.'.'^-rki

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-.jí j»;**-*--:-***?.'

Page 3: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

'$. ' '"'-' '?'¦¦'' •^gw*í***JTíP

-¦¦¦-

^>. ,

N. 12 A Provinoia— Domingo, 9 de JunhoUraa cama franceza e 1 dita para me

nino.Segunda-feira, 10 do corrente

A'S 11 HORASNo 2.° andar do sobrado da rua dc

Bom Jesus n. 6Salvador A. da Silva retirando-se_ des

te e tado f irá leilão, por intervenção d<iígenic Pinto, dos moveis e mais objectt*.s c xisieiites na casa poi que? residio :rua tio Bom Jesus n, 6, 2." andar.

Q

Dn 1 importante cofre de Milnera-,- car-fp«r;-s, balanças, pesos, divisões i\i\e&o i|>t-i i<>, c.-ixões para depósitos d<assucar, ilalás para emborques,'pran-

'chões,-escadas, pás de ferro para oovar •jssucitr, grades dç ferro para mas-cavlnho. 5!."> sa.-cos novos <!e «Ijjfdã;.para âssüé:-!-, 1'jOü íiiíos fio ésOipíi__initiiios i.atros •.-bji'<.-í.;>.s pjy-lenceidc*. •- 'in !7.e;t! '!': .-•ssucar.

S.*.jun.!a-fe:ra, ií) do corre isto. A'S, 11 MOI-IAS

Na má do Barão do Triumpho n, 5.'O »geht*í Gusmão,-¦uioiis-uío por -nan-

nado da illiu. sr. dr. \r,\z substituto parciai do co-iiuiercio e a requerimento dossyndicos da cessão de bens feita_ pel<c«i.iiiiic ¦:-;. iítr ei sr. Tiumiaz Beltrão, fa-i-a lèi!*i>> do t<>tios os oi-jech.-s ¦ existc«n>>n-> aMiiazem n. 58 á rna do Barão ài-Tiiuiupho, pertencentes á referida in;-ssa, c bem assim serão vendidas as dividasactivãs pe- tencontes a dita masaanà"impcii-t-ínçi*i lutar .t_ S;G72|63D, cujo*devedores são os sesuintes:Antônio A- L'. CoutinhO.... 1n582;&70'Laxirtemiro &C... ....... 200^000Nicolletti & Durando 148$70A. de Souza M<*llo... 5*.06ü,*5*35J. Dias & 1.680£78(j

§030-l§20üS800

1300

8.67-iSCx

¦_, % JLeiiaO'Das malas, roupas e mais objectos

do fspolio do subdito portuguezBernardino Monteiro Rodrigues

Segunda-feira, 10 do correnteO agente Pinto levará a leilão, por

m tndado do ilim. sr. dr. juiz seccionadeste estado e a requerimento do iün*.sr. cônsul de Portugal, as malas, roupa*e mais objectos pertencentes ao espoiiido subdito portuguez B. Monteiro Redrigues, ao meio dia de 10 do corrente,no 2. andar do sobrado da rua do Bor.Jesus n. 6. por oceasião de ura outroleilão de moveis, quadros e espelhos.

AGENTE "OLIVEIRA

LeilãoDa meia água, sita á rua do Colabou

ço n. 31, hoje Vinte e Oito de Setembro, com porta e janella de frente, 1sala, 2 quartos, cosinha etc., e um ter-reno com 42 palmos de frente e 222 defundo silo à rua do Hospício, onde éedificada a casa n. 67, pertencente aosr. Antônio Gonçalves de Azevedo.

Quarta-leira, 12 do correnteAO MEIO DIA

No armazém d rua Quinze de No-vembro n. 39

O agente Oliveira, por mandado doexmo. sr. dr. juiz competente, vender;',em leilão a casa acima descripta eo ter-íedo a .requerimento do inventarianic-dos bens, que ficaram por fallecimentode d. Henriqueta Teixeira Lopes Silva;poden lo desde jà serem examinado-pelos srs. pretendentes.

COftlüERCIO

O eo de caroços de algodão, idem §250rfáo d'oleo em pranchões, um 5§000Páo Brazü, kilo §040Prata em obras velhas, perfeitas ou

inutilisadas, gramina.Pólvora, kiloSementes, de carnaúba, kiloPelles de veado eoutras, cento...SabãoSola, meio. 8|000Sebo ou graxa, em rama ou coado,kilo..f 1§100

Sapatos ou chiquitos de courobranco ou tinto, idem 3§000

Ditos até 22centímetros de cumpri-mento, par

Taboasde amarello. dúziaTraves em linhas até 5 met., uma.Ditas em linhas mais 5 metros até

11, uma ^000Ditas em linhas inais.ii ineL, urna i2jp)üUnhas, cento §--00Vinagre commum, litro ."? S '00Vinho de fructas, idem .•Vinho de c.ina. Vermoulh, Ltlèiri ¦Vnr.is para canoa, i;ai:;

-vínKi-ülíò em bosUi.dlii.lio até¦J,00m54-, nmIiilu i-.m lahuas alé 40 rni!imc;lrOs

de gTos.sura, dusia loOSOOOVaquei a, uma 7,*-j0O0

Os ftema-s goneros.de exportação não sollre-ram alteração alguma.

lieceliüdorfii uo e^Uiili) uo lY-ni.L-iiliiieo,' 8dcjunho de 'iV.Oí.— (Assigníldps), /. ./. A Ires ileA Ibumierque.—eli»'!'t: \l<'iWauhf> A .. dn j&deiros'.

30 oi

1S5001*^0*5000

9§000

§200§200SotiOgsuo

22§Õ00

. ki<us ife resi-!;üub cie fras-

DIA 8MERCADO DE CAMBIO .

0 mercado abrio a li1/* firme, subindo apozas noticias do Rio para 115/8 e depois para41"/-«, Il3/4- 1113/m e 117/8. fechando a H%6 e113/4!6Letras vendidas a i±*/„; U^lí6.lí'lsell15/l6- *

í Mercado fecha firme.

BOLSA DE PERNANBUC0COTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 8Cambio sobre Londres a 90 dias de vista a

11 7/16 d, por mil réis do banco hontem.Cambio sobre iLondres a 90 dias de vista a

11" 3/8 d, por mil réis do banco, boje.Idem,idem á vista 11 Vs, Por mil reis do banco,hoje. ..

Durante a semana — Milho a 80 e /0 re-s okilo o sacco com60 küos. __ ¦;Presidente—Pedro Soares. ¦Secretario— A?itono Leonardo Rodrigues Filho.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por lõ kilos:Usinas. 3S900 a 50200Brancos' 3/>000 a 4^*200Somenos . 2Ô200 a 2&00Mascavados l> a '1,5800Brutos seccos É a 10800Brutos melados $ a 1-5600

-. Retames <? a 10400AlgodXo—Hoje foi negociado este artigo de

procedência do sertão prompto all^SOOi .Aguardente—Cota-se a 620000, exportação.

para õ agricultor de 0240 a canada confor-me o grau.

Álcool—De900000a 95S00O, para exportaçãode 38 graus a04OO o de 40 graus a 0450,para o agricultor.

CARogos de algodão—O preço para o agi-i-cultor foi a #700 os 15 kilos.

Borracha.—De mangabeira de 250000 400000 por 15 kilos, conforme aqualidade.

Bagas de mamona—2^300 por 15 kilos, ven-deu-se com os direitos para exportação.

Cera de carnaúba—11^500 a,1605OO nomi-nal por 15 kilos.

Couros salgados—Cota-se a 0970.Couros verdes—Nominal 0õOO o kilo.Farinha de mandioca—Cota-se nominal a

4^000 o sacco.Mel—Nominal a 450000, para o agricultor

200000 a pipa.Peles de cabra— Primeira sorte 2100000,

refugo a 800000 e cabrito a 200.00 o cento.Peles de carneiro—Primeira sorte

1100000 refugo a 500000 e cordeirinhos a..100000 o cento. .

'•SOLA-:*e0OOO e 90000 conforme a quabdade.

signatários.Manteiga 3 caixas a F. Rodrigues & C. Ma-

mona 88 saccos a A. Menezes & C.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAM-BUCO

PAUTA DOS PREGOS DOS GÊNEROS DE EXPOR-TA.CÍ.O ' •

Semana de ÍO a 15 de junho de ±901Assucar refinado, kiloAssucar branco, idemAssucar mascavado, idemÁlcool, litroAguardente cachaça, idem........Aguardente de canna, idemAlgodão em rama, kiloAlgodão em caroço, idemArroz em caroço, kilo • • •Arroz de casca, idemResíduos de algodão, idem........Azeite de coco idemAzeite de dendê, idemBagas de mamona, kilo Borracha de mangabeira, kilo.....Botinas até 22 cent. de comp. par.Ditas de mais de 22 cent. idem....Cocos com casca, cento "Dito sem casca, idem.Couros seccos salgados, kiloCouros verdes, idemCouros espichados; idemCera carnaúba, kilo,Dita em bruto ou preparada, kilo.Chifres centoCobre em obras velhas, perfeitas

ou* inutilisadasCigarros, milheiroCharutos, cento •Caroço de algodão, kiloCafé bom, kiloCafé de restolho, kiloCacau, kilo .•••••Cascos de. tartaruga, kiloCerveja, litroCocnac, litroCapilé, litro ..'¦¦¦_Ciara, litro •¦¦• •.-•;¦• * *Doces seccos ou em calda. idem..Farinha de mandioca, idem

lüstu;.*. :-".•!• !-•-.¦•• Or.ü!•.*,..-•; Ai ¦.-». **

MAIO >.•- '''*'

E. Samico 1 voiuuie i-o n 2;duos de petróleo';; 1 dito c.m oUóõs d^ vidro.

G. Mattos Irmãos Sc G. o volumes com 79í ki-los de fio de arame.

M. Drechsler Sc C. 2 volumes com 2S-3 kilosde vinho, 1 dito com 2 kilos de brinquedos.

Gonçalves & Vianna 10 volume- <*um 405 ki-los de atrua natural.

K. Monteiro & C. 1 volume rom 182 kilos deobras de cobre.

F. Nunes & C. 3 volumes com 6S5 kilos de¦ibras de cobre é facas.

F. Barbosa & C. 1 volume com 188 küos decouro.

Bernet& C. 8 volumes coro 2503 kilos de le-cidos.

,1. Valongueiro-13 volumes com 1086 kilos d-.-vinho.

Maia e Silva "-i C. 5 volumes com o39 kilo:-;de linha.

Silva Marques & C. 10 volumes rom 25/> kilosde leite etn conserva, 15 dilos coui 1035 kilo.-Je bacalháo.

J. Christovão & '20 volumes rom 2000 kilosie arroz. ¦ ¦¦

Hagissé & C. 1 volume com í-0 kilos de ferra-menta.

F. Rodrigues & C. J50 volumes com 12/pO ki-los de papel, 200 volumes • om 12000 kilos dearroz.

1'lackburn Sc Cl volume com 2 kilos de es-tampas.

li-cire Sc Teixeira 1 volume com 12o kilos dearmações para chapéos de sol.

The Recife a S. Francisco 1 volume com 6:íkilos de ohjeclos chimicos. '„„,.,

V. Matheua & C. 1 volume com 206 kilos detecidos, 2 ditos com 233 küos de cobertores.

Costa Lima Sc C. 52 volumes 4S52 kilos deP3Pel« .r>- i -1 J

M. F. Almeida 1 volume com 19/ kilos deprezuntos. , ., __. .

M. Braga 1 volume com 168 kilos de.pertu-maria. ^„„ ... ,

M. Cardoso 14 volumes com 503 kilos de

L. Barbosa & C. 154 volumes cora 5036 kilosde vinho, 2 ditos com 299.kilijs* de chá, 5 ditoscom 3925 kilos de papel. 30 ditos com 1026 ki-los de azeite doce.

Amorim Fernandes Sr C. 210 volumes com12000 kilos de arroz, -100 dilos e.om 3700 kilosde genebra, 100 ditos com 2i86 kilos de vinho

Amorim Fernandes & C. 550 volumes com19500 kilos de batatas, 100 ditos com 5600 kilosde cebolas. .,-,,-, j

J. da Silva Faria 1 volume com 112 kdos demedicamentos. ,,„„,,., j

A. Silva & C. 200 volumes com 22000 kilos docimenlo, 30 ditos com 16510 kuo* de vihho.

A. Lima & C. 29 volumes com C079 kilos deP£C.eLima

& C. 100 volumes com 6000 kilos de

Vilella & C. 1 volume com 350 kilos de lona.J. Doederlein & C. 1 volume c-xm 14 kilos de

inslrumentos de musica.F. D. da Costa 3 volumes com 180 kilos de

folhas, raizes e oleo, 16 íditos com 12__5 kilosde sal ecascas-medicinaes, 1 dito c..m /4 kilosde íolhas e medicamentos. ,„,,., . .

B Lima & C. 4 volumes com b.->3 kilos de te-cidos. ._ , .,

Guimarães Filho & C. I volume com Io kilosde trancas de lã. o-oVr i -i

Amorim l>-mãosS95 volume3 com 8o824 kilos

a". D. C. Vianna 1 volume com 221 kilos de

F, M.Hood 1 %'olume cora 142 kilos de capa-chos. —--'i>.

EXPORTAÇÃO4 DE JUNHO UK 1091

InteriorNo vapor nacional Fortaleza, para Manaus,

carregaram : M. Ferreira Leite i C, l8'a barri-cas com 1548 kilos de assucar branco, 2/2, 4/.4.e10/8de banicas com020 kilus de ns-ucar reli-""Pera

o Ceará : G. Braga &C..2 caixas comasua medicinal. . .„, .

Para o Pará : P. Alves tf C, 20/a e l0/4 debarricas com 2280 kilos de assucar branco. Ro-drigues & Macedo, 20 barris com 1640 litros deaguardente.* \.

Para o Ceará: T. Lapa íi- C, (>0 ouxits com720 litros de genebra, 20 dilas cotu-l60 litrosde cognac e 12 âncoras coni 432 litro-* de vina-

Itamby, do sul, a 9.La Pinta, do sul, a 9.Cabral, do norte, a 10.S Salvador, do sul a 10.Planeta, do norte a 12.Oiisse, da Europa, a 15.Iorkshire, do sul, a 22.Brézil, da Europa, a 27.

VAPORES A SAHIRilfes de junho

Barbados e New-York, Buffon, a 9, ás 12 hor.Bordeaux e esc, La Plata, a 9, ás 12 horas.Manaus e esc, Cabral, a 12, ás 4 horas.Talcahuano e esc, Orissa, a 15, ás 12 horas.Bahia e esc, S. Francisco, a 15, às 4 horas.Livsrpool e esc, Yorkslãre, a 23, ás 4 horas.Montevidéo e esc, Brézil, a 27, ás 12 horas.

ANCORADOURO INTERNOVapor nacional Guajarà, varios gêneros.Vapor nacional S. Prancisco, varios gêneros.Vapor nacional Parnahyba, varios gêneros.Vapor nacional Capibaribe, varios gêneros.Vapor nacional Beberibe, varios gêneros.Vapor nacional Jacuhype, varios geueros.Vapor nacional Camocim. em concerto.Vapor nacional Una, varios gêneros.Vapor nacional liamby} varios gêneros.Vapor nacional Prudente de Moraes, varios ge.Vapor nacional Maranhão, varios areneros.Vapor inglez Hogarlli, varios gêneros.Vapor injílez Explorei-, varios gêneros.Vapor inglez Norseman, varios gêneros.Vapor ailenião Trier, varios gêneros.Barca norueguense Russel, carvão.Barca franceza M. O. P . em lastro,üseun-i ingleza Golden Iiind, bacalhau.Lugar uortuguez Minho, varios gêneros.Lugar irijíléz Slnlla, liaqalhau.Lugar inglez Helena, xarque.Lugar americano Arlington, varios gêneros.Patacho nacional Diva, varios gêneros.Patacho nacional Arthur, varios gêneros.Palhabote inglês Zela, varios gêneros.Palhabote inglez Kyplihg, bacalhau.

FUNDEOU NO LAMARÃOVapor francez Arnirai Baudim, varios gêneros

PORTO DO RECIFEAIOVI.Y1ENTO DO DIA 8 DE JUXHO

Entro uRio de Janeiro e tíaliiá—9 dias, vapor nacio-

nal liamihj, áe 452 toneladas, commandanteJohn P. Dumbar. equipagem 25, carga variosgêneros; aJ. I. Guedes Pereira.

SàhirámPorto Alegre e escala—vapor nacional Itapacy.

commuiKiatite R. Teinplar, carga varios ge-neros.

Savantiah— barca noruega Bonheur, comman-dante S. Andresen, em lastro.

Barbados—lugar inglez Eíma, commandanteS. Bácker, em lastro.

Fala tjvss!Pela secretaria da .lunla Commercial se faz

puhlico que liura-ile o p.énòdo de 16 a 31 demaio ultimo fóratíaarçhiyadòs os seguintes do-cumeníos :

Contractos:De Firmino de Araújo Lima, e Manoel de

Araújo Lima, sob a firma de Manoel de Arau-jo Lima & Irmão, para o commercio de fazen-das, miudezas, calçados, chapéos. etc, á ruado Commercio n. 7, da cidade de ltambé, des-te estado, com o capital dé 20:000^000 sendo asociedade em nome collectivo.

De ftuitberto de Siqueira BarbosaArco-verde«¦olidario, e João de Siqueira Barbosa Arco-Ver-de, commanditario sob afirma Suitherto Arco-verde &¦ G., para o commercio de fazendas,miudezas, calçados, etc, bem como a explora-ção do fabrico de oJeo de mamona, prensa de

Dr. José /-.lves VilellaDr. Manoel Alves Vilella, Moysés

Alves Vilella (ausentes). FranciscaIlluminata Alves Vilella, Anlonio Al-ves Vilella Júnior, Antônio Alves Vi-lella, sua esposa e filhos, Maria Etni-

lia"Alves Vilella, Maria Angélica da SilvaTamborim, consternados pela noticia deter fallecido na noite de 20 de maio ultimo,no comarca de S> José d'Além Parahy-ba, em Minas, o seu sempre lembrado ir-mão, sobrinho, tio e primo dr. José Al-ves Vilella, ex-juiz de direito da referi-da comarca, convidam a todos os seusparentes e amigos e os do finado, afim deassistirem ás missas que serão celebra-das em suffragio de su'alma, no dia 10 docorrente, segunda-feira, ás 8 horas damanhã, na matriz da Bôa-Vista, desde jaagradecem a todos que assistirem a esteacto de religião e caridade.

Pedro AliamSÉTIMO DIA

Joaquim Luiz Teixeira (ausente),Pedro Allaiu Teixeira, MarcionilloAllain Teixeira e Alexandrina Al-

-I lain Teixeira, agradecem as pes-§ soas que se dignaram acompá-

nliar ao cemitério os restos mortaes dèseu presado sogro e avô Peõ^rò Allain,e de novo as convidam para assistiremás nti.*.s-j.<* que mandam resar na igreja dbDivino Espirito Santo, pelas 8 horas damanhã de segunda-feira. 10 do corrente,antecipando seus agradecimentos.

COMPAGNIEDES

MESSA6ERÍES MABIHHESPaquebots — Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado do sul no dia 9 do cor-

rente o vapor francez

Capitão Lidine seguirá depois da demora necessária

Eara Bordeaux com escalas por Dakar e

isbôa.E'esperado da Europa

corrente o vapor francezno dia 27 do

0Ô»MH1Â PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃO*> i

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO. ARACATY, CEARA' E CAMOCIMO

*sçr$n—

8

>•• !.'!x.<SlXT'H:rX,-E*TF*-" /"?%>•"¦¦Tj-^**%k í

Commandante Alfredo SilvaSegue no dia 11 do corrente, ás 4 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e difihcirò-a frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulMACEIÓ', PENEDO. ARACAJU, ESTAN-

CIA E 13AIIIAO ¦JP.Á.Q-.-O-^TE

í-**"3 *9í"*3m SIS-H vi SCO

Commandante A. GuimarãesSegue no dia 15 do corrente ás 4 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro a frete, ate ás 12 horas damanhã do dia da partida;

r*J. B.---Não serio attendidas as ruela-mações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) «fias depois «Ia desçargí-is das al-

algodão e outras negociações, no estabeleci- varengas para a aiíandega ou outros pon-mento sito á rua da Aurora n. 142, na cidade tos por ella designados. Quando foremde Limoeiro, deste estado, com o capital de50:0u0^ü0U, senão o fundo commanditario de45-00l'^U00, e a sociedade em commandita.

De autonio Nunes da Fonseca, Alfredo Go-mes de Oliveira, solidário e Manoel Nunes^daFonseca, commanditario sob a firma NunesOliveira & C. para o commercio de chapéos etodos os mais artigos pertencentes ao mesmoramo de nesjocio, á rua Duque de Caxias n. 1 !7desta cidade, com o capital .905000:000, sendoa sociedade em commandita e o fundo com-manditario de 30:000,5000.

Acta da Assembléa Geral extraordinnria dacompanhia Estrada de Ferro de Ribeirão a Bo-nito, realisadaem 15 de maio ultimo.

Distracto social da firma Casado Pereira Sr Cda cidade de Timbauba.

Expediu-se carta de matricula ao commer-ciante desta praça José Nunes da Cunha.

Registro de firmas :. Foram registrauas as spguintes firmas :

Agostinho Nogueira cS: Primo, Agostinho No-gueira & C. .!osé Nogueira de Araújo Costa, J.Galvão, Suitberlo àrcoverde & C, José Theo-tonio Domingues. Pedro ile Souza Rtílim, Nu-nes Oliveira"X; C. João Alves Correia de Quei-roz e Anna Pegot.

Secretaria da Junta Commercial do Recife,ode junho de 1901. . -

O secreta-io,Joaquim Theotonio S-<ares de Avellar.

descarregados volumes com termo deavaria, a presença <la agencia é necessa-ria para a verificaçãohouver.EscHntoriò--Ca es da

de faltas, si as

ÉrnámbuòarraCompa. ü\ ia

n, 12

COMPãííiOA i ,li •

%

Sm BRáSiLBiaOO VAPOR

He ":" %J

Capitão Le Troadece seguirá depois da demora necessáriapara Buenos-Ayres, com escalas porBahia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações de feitas gue não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das al-varengas paraa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agente

Dom. de Sampaio FerrazN.-Í6—JLingweia—N. 16

primeiro andar (nente)TTc-!XJ-E-*p-E5:OT*-T-*3-ISr. >?-*¦.

communicadas por escripto á agencia até3 dias iepois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que ps volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é neces-sario a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas se as houver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

Borstelmann & G.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

CE APA', CAMOCMO VAPOR

E PARA'

. PAMAHTBApresente neste porto seguirá para os portos acima indicados recebendopassageiros.

A tratar com odcC Commercio n

commandante na rua44.

Mánl19 ;'<•ma de íí.veíj po a•o IranBNO MARANHÃO

Vapor•o ManiDhãv

SÉDO VAPOR

CABRALE' esperado do norte até o dia 10 de

junho, seguirá depois da demora paraCeará, Camocim, Amarração, Ma-

ranhão, Pará,Parintins, Itacoatiara e ManáosEste vapor offerece optimas accom-

modações aos senhores passageiros.Para carga, passageiros e •* atores tra-

ta-se cem os agentes

Amorim Silva & C.N. 18—-Rua do Bom Jesus—N. 18

Commandante J. M. PessoaE' esper-ido dos portos do sul no di

9 cio corrente.Seguirá para os portos do norte no

mesmo dia.

Hálito-7 sueíameriteniscliB fiam-iâifcits-pêliffi

a"**, CF"* -í t* '^J

v* . V *> > v

Norddeutscher LloydO VAPOR

ROLANDE' esperado dos portos do sul até o dia

25 do corrente seguindo depois de peque-na demora para os portos de Lisboa,Madeira e Antuérpia;

Entrará no portoPara passagens, caiga, frete etc, tra-

ta-se com os consignatarios

MESEN & C.N. 4-Caes do Ramos-N. 4

HOYAL MAILSíeam Paeket Company

O PAQUETE

Commandante C. S. TindàllE' esperado do sul alé o dia 16 do cor-

rente e seguirá depois da demora indis-pensavel para Southampton com escalapor São Vicente, Lisboa, Vigo e Cher-bourg.

O PAQUETE

T*-V: f £' Í*H .Commandante J. D. Spooner

E' esperado de Southampton e escalasno dia 20 do corrente, seguirá para Ba-hia, Rio de Janeiro, Montevidéo e Buenos-Ayrcs depois da indispensável de-mora.

Passagens pnra Hamburgo, Bremen,Antuérpia, Rolherdham e outras cidade-*continent-ies, são emittidas nos mesmostermos que os de Southr.mpton.

Prècu uas passagens paia o Rio,de :*neiro por todes os vapores da companhia í

rtr.A _*£_**Ida f0?^'Ida íí volta 300&0»1

Para fretes, passagens, valores e ex*cbmmendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.N. 3—Rua do Bom Jesus—N. 3

w \>3

O VAPOR

I>

«***«*1*v

Compapliia k Seguros Marítimos e TerrestresIKDEEVE-^BSADORA

ESTABELECIDA NA CTOADE DO-RECIFE EM 1855

Estado financeiro era 31 de dezembro de 1900Capital de responsabili-dade

Capital realisado

Prerrsim*? •--":: *¦•<-•:

1.000:000^000300:000^000

5.298:566^4402:95-í:067Ã1661.141:00030Ü0Í7*»*3i lo*;

.'.'. 3JIHKCTOKIA.*a AiMiizaio Pacheco.-.,,-' i .-*.-i r ... .Ma da Silva Loi-o.

**;i'fl/ío de Barros.

i^***f^-r-2f£-*n&A

•¦gs»

gre. 20 barrisfaraó ilaraiibão : P. Pinto & Ocom 1640 litros de aguardente.

Para o Ceará : C. Filho Sc C, 60 saccos com36Ü0 kilos de assucar branco. \

Para o Pará : G. Fonseca &- C, 6ü/9 e 10:A aebarneas com 6480 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Maranhão, para Manaus,carregaram : Antônio Rego Lemos, 10 barriscom 850 litros de aguardente. Cecilio Cavalcante, 35 pacotes com *i80 kilos de doce. .luvencioMonteiro, 29 barris com 2465 litros de aguar-üente

Para Maranhão : P. Carneiro & C, 60/., bar-ricas com5520kilos de assucar branco. .). M.Lins 20 barris com 2200 kilos de assucarbranco. .

Para Manaus : J. Monteiro, 2o pacotes com200 kilos de doce. P. Carneiro <**• C, 20/._, e 20/4de barricas com 2880 kil- s de assbçar branco.Manoel Caetano. 20 pacotes com 300 kilos dedoce, 12 saccos com 720 kilos de ,assucarmascavado e 5 barricas com 450 "kilos de assu-car branco. '¦¦ „„„ „.

Para o Pará : Manoel Caetano, 300 gallinhas.Para Manaus : A. Réis & C, 1 caixa cmíi

25 kilos de vaquetas. 'Para o Pará*. Gil & Rodrigues, 13 porcos.

20 saccos com 1200 kilos du assucar refinado14 carneiros, 250 gallinhas e 10. caixas com5000 ovos. _.

No vapor nacional Itapacy, para o Rio w-an-de do Sul carregaram : Amorim Irmãos & C,650 barricas com69550 kilos de assucar branco10 pipas e 50 barris com 8982 litros de aguar-dente, 5 ditas e 25 barris.com 4873 litros deálcool* *

Para Porto Alegre : A. Irmãos ít C, 700 sac-cos com 52500 kilos de assucar branco.

Para Pelotas : A. Irmãos & C, 200 saccos|360 com 15000 kilos de assucar. branco.232 Para a Rio : Manool Feodrippe S. Jumor, 1110 fardo com 290 kilos de raspas de couro.125 Para o R. G. do Sul : P. Pinto & C, 30 pipas

60 com 13950 litros do aguardente, 11 ditas com

tSOS

;200J666§5*20<*220'144

3001S5001§500

1502§5003^0007S0008S000

15SO0OS860§430§860|950

2S0004§000

l!p)08|000õpX)|030

Feijão, idem . .,Farello de car. de algodão, idem..Fructas, centoGenebra, litroJacarandá em pranchões, umDitos em toros ou páos. um.Dito em pranc. até 0,081, umDito em taboas até 0,040, -idemLicores, idemMilho, kiloMel, litreMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idem... •'• • • •Mobílias -.;.•d,,,, v...„ ,.\,,-r.^ _.,..-:'..-»a*: ou in*jt.ih-

( Ossos, kiloOleo de*bagas de mamona, litro...

S900$900

10§000•PíOOOg600igõõo

li-liOOw,oo

1Í090§320|070

, §20020§000-10R000

6S5001S1001§000

§070|060

1S200§

•-i.igOõO..;^Q3P

§500

5180 litros de aguardente e 80 barris com 650litros de aguardenie, 55 pipas com 25575 litrosde aguardente e 5 ditas com 2650 litros deálcool.

Para o Rio .* Neesen & C, 126 saccos com8446 kilos de algodão e 114 ditos c m 8312 ki-los de algodão.

No vapor nacional Bragança, para o San-tos carregaram. : Loyo & C, 50Ò saccos com30000 kilos de, assucar branco.

No vapor nacional Para, para o Pará, carre-garam : J. Braga & C, 100gallinhas. J. Guima-rães, 300 gallinhas. Xavier Guimarães, 200gallinhas. O. Fonseca & C, 80/4 e 100/8 de baivricas com 82*20 Kilos de assucar branco.

No vapor nacional Prudente de Moraes paraa Bahia, carregaram: Passo Sc C, 5 caixascom 365 kilos de massa de lomate.

No hiate Bom Jesus, para Mossoro, carrega-ram : P- Alves & C, 100 saccos com 4200 kilosde farinha.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADUAKtí E MUNICIPAES

ALFÂNDEGADiala7 -':. «»§Dia8 So.l/2#-23o

yytwmmMB ¦_______m_E_m-mmmm*mm&kmms&BBmCapitão Adelino A. Fei «ira d Albu-

querqueSÉTIMO DIA s .

Eurico Leal Ferreira d'Albuquer-que, sua familia e irmãos, agrade-cem a todos os amigos e parentesque se dignaram acompanhar osrestos mortaes de seu presado pae,

ro e.avôcapitão Adelino Augusto Pe-reira d'Albuquerque,á sua uítima mora-da e de novo os convidam para assistiremás missas que por su'alraa serão ceie-bradas na matriz de Santo Antônio, as 8horas da manhã do dia 10 do corrente,segunda-feira, por cujo acto de religiãose confessam eternamente gratos.s__s____wstSmmJEàmB-^^sB-^^Francisco Pedro dos Santos Bezerra

Maria Luiza B. da Cunha e Brau-lio' Correia da Cunha, mandam re-zar uma missa pelo eterno repou-so do seu inditoso irmão e cunha-do Francisco Pedro dos Santos

Bezerra, na matriz de S Lourenço daMatta, ás 7 horas da manhã de 10 do cor-rente. ^^^^^^^^^^

SÉTIMO DIAVictorino Trajano da Costa Fia-

lho, sua mulher, filhas, sogra e cu-nhado e Pedro Chacon, contrista-dos pelo passamento de sua presa-da- cunhada, tia e nora Thereza

G-âmpello Chacon, esposa do dr. JoãoChacon, fallecida em Garanhuns, convi-dam aos seus parentes e amigos para as-sistirem á missa que mandam resár naigreja da Gloria, no dia 10 do corrente,ás 8 hoias da manhã, sétimo dia do seufallecimento, e desde já antecipam

"seus

agradecimentos por este acto de reli-

gião

tV VAPOR , ANETACommandante Carlos Guimarães

E' esperado dos portos do norte no dia12 do corrente.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

As passagens pagas a bordo custammais 15 u/o.

.As encommendas serão recebidas ate1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

piche Barbosa, no Caes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para cláusula Ia dos conheci-mentos que èá seguinte:

No caso dc haver aiguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser Seita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisada. Nâo pre-cedendo está formalidade a Companhiaíica isenta detoda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-¦-.a-se coir "s a-y.sr.t--t.

Pereira carneiro & (\6—Rna do Commercio—8

l-RlM'EU-0 ANDAR

v: csper.do da Europa até o dia 18 do• iiiho e s<-mira depois da demora ne-cessaria para Victoria, Rio dc Janeiroe Santos.*

Entrara no porto. .N. B.— Não se attenderá mais a nenriu-

ma reclamação por faltas que não forem

FERRO G1RÂBDO Professor Hérard encarregado do Re

latorioá Academia demonstrou « ave é farii-jnente accelto pelos doentes, ct-m torrado prloesloimigo, restaura as /òr*.«s <• rum .; chloro-anemia; que a <pie disiiifjuc jtarliaitarmenteeste novo sal dc ferro, etpejnào cansa prisãode ventre, a n.mbnte. e -ie-cando-** " dos,-.0btc>:l-sc il,-i,;-,'tis lrtUU*!-t,.<'i>i ,!.

O FERRO QiRA-BD ••<•:¦ anemia-; corespallidas, caimbras de eslcinago.cir.poiire-cimento do sangue-.^fot-xit-ca -»s têmpora-mentos fracos, excita o appejite. regula

riza as regras e combali- .-. esterilidade

Deposito em Paris, 8, rua Viviearr J^&SlS PHItlCll-lES- IIltOSiKKS E rB\»K'*Si§_ga. f

rsíam• • •/•.

*2$P

Espi in Imeppão Gram-Paráo

SEDE

PARA'VAPOR

S*. m_m

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tt

Commandante MoraesPresentemente nesteporto seguirá sem

demora para Santos c Rio de Janeiro.Para carga e encommendas trata-se

com os agentes

Amorim. Fernandes & C.Rua - AíüGiim n. 56

GOMPÁHHIÃ fitólOlí BE MYE-GACÃG COSTEIRA

O VAPOR

A mulher pela «tiAV0T^ámsaç_aji -especial, tstá priii-cipalmente pujeitár a eicítaçõés nervosas. .? -«i •* g*-^ •¦ - '

Sem estar enferma na verdadeiro éenfidã iíã palavra,não está entretanto na- estado -nonniL

j-^Va*--.-- . f *Aborrecida, inquieta; irascivel, des*con*fen*íeV®lBre õnía

1 moléstia indefinivel.- queixâ«*se de falta de» ar, «Ia e*títaçaonervosa *e desgostosa e'desa-nhnadã,. lamenta-sa de. sermuito, desgraçada*

Incapaz de fiíãr a sua |attenção sobre qualquer cousa, ¦_não podendonada fazer, sen-te-se mal para tudq, não estáquieta, ri, canta, cliora, vai,vêm, tem "temore3 absurdos,e finalmente raroj-encontra nosomno um reconforto.

Uma vez liberta dessemáo estar interroga-se ã fei mesma á vê què fez mal,que foi injusta, má e desconfiada e então procura des-culpar o máo effeito de seus- actos e pede. perdão d'ellesporque estava nervosa.

Desde que uma mulher reconhece.que está nervosa,devo! tratar-se, principiando por tomar o

m o-BILHARES 'QM

^*^^lff__\yií_ÍOlSÊSSS-^^

«¦-,=}•:

1aBQKSBt$3SWBBt~MS

-***.

t

Presentemente neste porto seguirádepois de pequena demora para o Riode Janeiro.

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

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6L.399.?006

11.817^7987.920$0S1

Dia 1Dia 8.

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Total.

283^050650100

3480150;

PREFEITURA MUNICIPALDia 1 a Dia 6 e 7.....

Total...

14.34400734.545011518:8890183

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:2,1c- Ue junhoBuftoh;-àó&xú, a*9. u UsaiSelem, do norte, a 9. /

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Maria Francisca da Silva SoaresSÉTIMO DIA

Pedro Alexandrino Pires e suafamilia convidam a todos os pa-rentes e pessoas de sua ainisadepara assistirem á missa que man-dam celebrar no dia 11 do corren-

te, no convento do Carmo, ás 8 horas,-por descanço eterno de sua sempre iem-brada avó, mãe e bisavó Maria Fran-cisca da Silva Soares, sétimo dia deseu fallecimento, antecipando desde já osseus sinceros agradecimentos.

Bacharel Pedro Wanderley JacquesSEGUNDO ANNIVERSARIO

A familia do finado bacharel Fe-dro "Wanderley Jacques, convi-da aos seus parentes e amigos paraassistirem á missa que será resadano dia 11 do correhte, pelas 8 horas

da~manhã, na igreja da Conceição dosMilitares.

Martiniana Alves de SouzaSÉTIMO DIA

João Alves de Souza e seus fi-lhos, Aureliano A. de Souza. Anto-nio A. de Souza, Joanna A. de Sou-za e Severina A. de Souza, agrade-cem as pessoas que se dignaram de

acompanhar ao cemitério os restos mor-taes de sua presada mulher e mae Mar-tiniana Alves de Souza, e convidam-n'as bem como aos demais parentes e ami-gos para assistirem á missa que man-dam celebrar na matriz da Várzea, ás 7

1

horas da manliâ do dia 11 do eorreoLc. eidesde já antecipam, seus agradecimentospor este acto de religião e caridade.

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Page 4: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

.*S?: í ^SJM?*'- ^.-' ¦¦ ¦&* ¦'-- '<-'(-,'¦ :^"'i.'"iS'«*. *£*.% "t . <;¦;•

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freguezia de Santo Antônio, com 2õulrtos e2 salas, cosinha, quintal e ap.

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pleta e exacta. Vende-se n'esta t ypographia.

VENDE-SE—a casa n. 6, sito na rua de

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quem pretender dirija-se com urgência

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Bom Jesus n. 24, l.o andar.FEITOR-do-se extrangeiro; a tratar

VENDE-SE—dois prédios ns. 20 e 20 A,

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se serviço e que seja limpa, moça e dccôr, para andar com uma criança e ai -

rumação de quartos; a tratar na rua do

Apollo n. 14,1." andar, escriptorio.

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solteiros do commércio e tem boasaccommodaçoes para extrangeiros pertodo banho de marf dormidas avulsas 1|

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caução de títulos e hypothecas, diri-am-se ao corretor Pedro Soares.

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ERCEARIA— Vende-se a taverna darua da Conceição n. 8 própria para

principiante por depender de pequenocapital garantindo-se a chave ; a tratarna mesma, assim como uma armação.

ERCEARIA — Vende-se uma em umarrabalde desta cidade própria para

principiante ; para informações á rua deS. Francisco n

na rua da Palma n. 97.

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dar.MA—Precisa-se de uma que saiba co-sinhar bem para casa de 2 rapazes

sôIteSòsi a tratar á rua da ImperatrizU 3 2 o andar, até ás 8 horas da manhae depois das 6 da tarde. .

a MA—Precisa-se de uma; á rua do

1% Crespo n. 25 3.° andar.

MA—Precisa-se de uma para crean-_ça á travessa do Queimado n. 3, ar-

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MERCEARIA—Vende-se uman'umdos

melhores pontos da freguezia deSanto Antônio ; para ver e tratar na mes-ma á rua do Rangel n. 1.

VENDE-SE—uma pa-

daria em Tigipió bemafreguezada por preçomódico, sendo um bomnegocio para principian-te por depender de pe-queno capital, especial-mente não comprando oprédio; a tratar na mes-ma rua do Cochicho n.28.

Íiara cosi-

__„._—_ a Concor-dia ns. Ye9 onSTfoi quartel de bombei-ros.

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AMA—Precisa-se de uma ama para co-

sinhar e comprar para casa de pe-quena familia e que durma em casa dos

patrões; a tratar na rua da Imperatrizn. 88, l.o andar. .

MA—Precisa-se de uma para cosi-nhar ; rua Duque de Caxias n. 48.

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cosinhar; na rua da Penha n. 1,1.andar.

de umaAMA.—Precisa-secosinhar bem; a tratar ávramento n. 20, 2.o andar.

que saibarua do Li-

AMA—Precisa-se de uma para arruma-

cões de casa na pharmacia e drogariaOriental; rua Estreita do Rosário n. .3.

MAS—Precisa-se de duas amasMndouma para cosinhar e outra para em

gommar nó pateo de Santa Cruz n. 10,Bôa-Vista. ______

ARRENDA-SE o a vende-se um sitio em

um arrabalde desta cidade, tem ex-

tensos terrenos para plantações e cria-cão de gado, bastante rendimento e boacasa de vivenda ; a tratar na rua Largado Rosário n. 12, primeiro andar.

MA DELEITE—Precisa-se sendo boa,. á estrada de João de Barros n. 31 ca-

sa cinzenta, esquina. _

ILITAR — Apromp-_.___, tam-se com perfei-ção dolman, túnicas e cal-ças para o exercito, guar-da-nacional e policia, naofficina de alfaiate de AL-FREDO MO TTA, á rua dasTrincheiras n. 1, junto aoBazar Militar.

ONTE DO SOCCOR-__RO. — Compra-se

cautelas d'este estabeleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte, Luiz Vernet,rua Quinze de Novembron. 12. '_

MOD1STA —Na rua da Concórdia

n. 251, prepara-se vestidos para se-nhoras e meninas por preços razoáveis,tirados pelos últimos figurinos, tambemprepara-se enxovaes para baptisados.

í SO' PIRA MOER!GRANDE QUEIMAÇÃO !

A carvoaria Sertaneja resolveu fazergrande reducção nos preços de seu car-vão, o melhor que vem da Russinha eS. Caetano, como seja :Saccas grandes contendo quasi

uma e meia barrica 1#200Rarrica 1(5000Meia barrica #600

O carvão será posto em casa do fre-guez.

CARVOARIA SERTANEJA47-RUA ESTREITA DO R0SARI0-47

Souza Filho & C.

SERTANEJAAs bolachinhas deste nome fabricadas pelosr. Rodolpho Pai-

va, com leite puro e de vaecas que vieram de São Bento (vaecasescolhidas) não obstante a acceitação que têm tido pela populaçãodesta capital, mesmo assim, o referido fabricante para melhorconceitual-as, faz publicar os attestados dos i?lustres médicos.

Nós, abaixo assignados, attestamos que es bolachinhas deno-minadas Sertanejas, de fabrico do sr. Rodolpho Paiva, das qnaesnos foram fornecidas amostras, já por nós experimentadas, sa-tisfazem ás duas principaes condições exigiveis nesses gêneros dealimentação : as boas propriedades organolepticas e a abundan-cia em princípios nutritivos, quer da ordem dos amylaceos,quer do grupo dos protfeicos, constituindo portanto um alimentocompleto. — Drs. Carneiro da Cunha e hsu.1 Azedo.

Attesto que as bolachinhas denominadas Sertanejas fabri-cadas pelo sr. Rodolpho Paiva das quaes me foram fornecidasamostras, conteem princípios nutritivos sãos e podem ser usadasquasi como um alimento completo n'esse gênero. — Dr. Carnei-ro Leão.

1ANNEMANN" & ( ^

previnem ao publico que os legítimos charutos e cigarros de aua fabrica t«azrmos sellos do consumo PICOTADOS com as iniciaes da sua hrnia:

Attesto, por t^r examinado e feito uso, que os biscoitos fa-ados Delo sr. Rodolpho Paiva são compostos c"e elementos

-Dr. Silva Ferreira.bricados pelo sr. Rodolphsãos, nutritivos e ©reparados com aceio

Acham-s á venda por preços resumidos nas acreditadasmercearias dos srs.: _

José Fernandes Lima & C, rua Barão da Victoria n. 3.Abrantes & C, rua do Bom Jesus n. 48.Nunes Martins & G., praça Maciel Pinheiro n. 2.João Rodrigues Mendes, rua Quinze de Novembro n. 28.Alves dos Santos & C, praça da Republica.Ovidio da Silva & C, rua de Santa Rita n. 1.Souza Mend s & C, ruaMarcilio Dias n. 25.

Todo o charuto que não tiver este dístico, deve-se reputar como falsficição.

A fabrica vé se obrigada a esta declaração pelo Cacto de ^cantes

nnony-

mos aproveitarem-se de caixas vasias da sua firma para ím;^ ^irem seus Daixos

produetos como sahidos da sua fabrica.

Contra os contrafactores e vendedores de contrafactos proceder-se-áde conformidade com o código penal, art. 353 e decieto n. 8.820 de dü dedezembro de 1882.

fteconstituinte geral,Depnssio•jrstema nerooso,Seurasthtnla,

Excesso de trabalho.

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Phosptiaturia,Enxaquecas.

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ROA DO SOL N.dar fornece-se boa comida e aluga-primeiro an-

aida es'se commodos por preços módicos

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corretor Pedro Soares.

MA—Precisa-se ue uma para cuidarde crianças e arrumações Trata-se

;i Casa Amareila n. £4, Arraial.

a LUGA-SE—A importante casa árua doSâRiachuelo n. 15, com commodos pa- i

ra grande família, as chaves no armazém ,do Abrantes. ; j

CHANDO-SE—concluído o prédio da j,rua do Bom Jesus n. 50, aluga-se por

preço rasoavel; trata-se na rua do BomJesus n. 48, com Abrantes. j

LUGA-SE^-a casa junto á estação da |Jaqueira, a chave na casa contígua.;

NDE E—que se pódevestir bem e com pou-

co dinheiro 2¦Na officina de alfaiate deALFREW\fOTT\,áruadas Trincheiras n. l,jun-io ao Bazar Militar.

HOVA HAMHADEIRÀDO

Dr CONSTAUTIN PAULOFFICIAL DA LEGIÃO DE HONRA

MEMBRO DA ACADEMIA DE MEDICINA

professor Aggregaflo da faculdade de MedicinaMEDICO DOS HOSPITAES DE PARIZ

Medalha de Ouro — Pariz — 18939 °W —fl'Io g-

de Pariz

O o•J "Sw.5« Io §¦S~

Adoptado pelos HospitaesEvitar as grosseiras e perigosas contrafações

blfir m Tidr«s u plmii: IÍMWM d" »' COSSTAKTIS Wl

Iiirir sobre aiCaipurrua marca._>,Je fabrica^ao lado.

neirBICOS amarca de'fabrica Mv.gvlado. ^-£4

Deposito gcial: r. lhmqüíis, 46, fiool' lageita, mue nas principaes CASAS.

A palavraNOL

GAFE BEIRAOLICOR E3 PILLUL.AS

O GAFE' BEIRÃO não é um remédio novo. Ha mais de QUINZE ANNOSque existe e durante todo esse tempo ainda não desmereceu do bom conceito emque o publico o tem. Pelo contrario : cada anno que passa, mais se ayigora osea merecimento ; cada mez que desapparece, mais adeptos conquista; cadadia que decorre, inais augmenta seu consumo: pelo que podemos garantirser um dos preparados nacionaes que mais sahida tem.

Para prova do que avançamos basta dizer que só em dois mezes, deste anno,vendemos mais de 30.000 vidros.

O GAFE' BEIRAO tem a sua reputação firmada na opinião de grande nu-

mero de 1-ssoas que d-elle têm feito uso e a quem o CAFÉ' BEIRAO salvou ávidae restituiu a saúde, o melhor dos bens que se pode desejar.

E' nor isso que constantemente recebemos attestados e cartas de a radeci-mentos espontâneos, de milhares de pessoas residentes, tanto nas capitães dosestados do Pará, Amazonas e Maranhão, como no interior dos mesmos estados^manifestando a sua gratidão pelos excellentes resultados obtidos com o CAFÉ

BEI?J GAFE' BEIRAO é sem contestação o grande salvador da humanidade sof-

fredora, pois tem arrancado das garras da morte mais de um milhão de preciosasVldao!GÀFE'

BEIRÃO cura admiravelmente: sezões ou maleitas, febres gravesaeudas ou chronicas, febres intermittentes, palustres e biliosas, typhos, febre ce-rebral, endêmicas e contagiosas, febre depois do parto, etc. etc.

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Recommendamos a assígnatura do - GUERREIRO EMONgEjJ»brilhante escriptor Antônio de Campos Jumor, a melhor obra "^^^gde luxo, feita pela empreza d'0 SÉCULO. Os primeiros tomos p^"examinados na agencia d'0 SÉCULO, - Pernambuco, Leopoldo A da silveira.

RUA DUQUE DE CAXIAS, !34O notável romance histórico comprehende 7 to^ms illustrados; com primo-

rosas gravuras feitas em madeira, o que da ao - GUERREI RO E WIONCatum excepcional realce para a sua leitura. O — GUERREIRO E MONGE

é uma affirmação sublime dos gloriosos feitos dos antigos navegadores portd-guezes; uma obra que consagra o brilhantíssimo escriptor Antomo de CamposJnnior. -'' " -t

ALFAIATARIA MODEBN.lO proprieiario deste bem montado es-

tabelecimento tem a honra de partici-par ao publico e a todos os seus amigos,que tendo recebido um grande sortimen-iode casemiras inglezas e francezaseem vista da alta do cambio, resolveu re:duzir todos os preços antigos: assim e

que com 100$ a 140# ninguém deixara defazer um terno de palitot sacco.

Sérgio Gomes fle SouzaRUA DUQUE DE GAXIAS-39

ANTIGA das cruzes¦£>EittJSr-AJsA-^~V<=:<=>

39

—^mmm^^^^mmmí-m_jMBM^BW«WWBíWM"*11'1*1*^^**'^'^'^^

RECIS.\-SK—de uma :nna pTa cosi-nhar v-n citsa'de pouca lamina » rua

Formosa n. 35.

RECISA-SE -le umarua 1: ?. periíil n. ?27.

cosinheira na

foi formada pelo seu autor da pala-vra grega bleona (mucosa) edo sufixo portuguez oi.

A palavra1 i

IANífabri

Rangel i-.ani • U- n •¦¦\, 2. íiudai

hfl'«l<i uni .>i:ino do

s ^ ?

i MOLARCA—Para

refinação ou padaria ven-.de-se um magnífico caixão de ama-j

rello, tendo cinco metros de comprido, [e em perfeito estado de conseryaçap.Para ver e tratar á rua Barão da Victorian. 47.

A LDGAM-SE 2 sitios á estrada de João||de Barros ns. 21 e 21 A; a tratar narua da Gloria n. 162. *

? OÃ^COMPRa— Vende-se a casa sita_>á travessa do Feitosa n. 37 commo-

Uos para famili» e-negocio, rendendo dealuguel 25^000 mensaes. E edificada emterreno próprio le do o mesmo 60 pai-mos de largura e 300 de comprimento.A' tratar na i ua Formosa n. 2/, 2.° andar.

tr* OSINHEIRA-Precisa-se de uma co-tUsinheira com pratica para casa de

pouca familia ; á rua Barão da Victoriao. 61), 2.° andar.

CALDEIRA—Vende-se duas caldeiras%jfde forças de 25 cavallos cada umaern perfeito estado; a tratar na oriicinaElectrica á rua do Apollo n

q;ÜEMda pfami.

das Flor-

UEMcomcart;:

ciaes J. /"

PREGÍSaR—de uma bòa cria-,ra viagem eui eonip.rnbia de

; ; procure indicações na rua. n.16 das 10 ás 6 da tarde.

teve Jormação semelhante comapa-lavra gregaDERMA (PELLE)

PRECISAR— de um caixeiropratica de commércio dirija

i- esta typographia com as ini-

ni rtmi E' um especifico para odasasLjLlPÍUL doenças das mucosa ,—reconhe-cidt- comu lai por Iodas as summidades medi-cas que o experimentam.T"S ilT " i\ Ií ¦ í ® lambem um — espe-\_). £__ , '-

lVI '«. •' JL» cifico — de grande im-portancia e valor — para todas as doenças daepiderme, peculiares ou accidentaes.

._. __ ^_ -s -- cura todos os corrimen-T> . 17? {t|J j'¦ } J tos, antigos ou recentes e

. . de .qualquer espécie, nosi'a o; e^ç^u ou pxautaçao, unia j j10TnerjS Du nas senhoras, — inflammação do

excellente baixa de capim, boa cocheira utero_ Catarrho da bexiga, etc. etc.para accommodação de 15 vaecas e opti- , -^ .A. «-k .¦¦¦ ,. * cura admiravelmente to-ma casa de raoraüa,; a tratar na Estrada , 11 U K M i I I das as manifestações her-vnTa Hpravinfíá n 9 ÍZumbv) : JL/lü JLllti V/ ^ peticas e parasitárias daNova de Caxan0a n. y, ^umu} }. , epiderme5 dispensan/0 0 uso de depurativos e

»ITIO— Vende-se, »lnga-se ou arrenda-iííO '••• Zn''ibv i'(»'n> bastsinte^se uni

terreno p

So' o CABOCLO, registrado, ven-de salitre, enxofre, lim a lha ebrabante por preços tao redu-zidos que resistem a maiorcompetência do mercado comoo salitre resiste a humidade e ainveja.

BECÍFB

APROVEITEMBaixa de carvão vegetal

Os proprietários dascarvoarias nas ruas se-guintes: rua da Concórdian. 29 {esquinai, rua dasFlores [porta largai, e ruaVidal de Negreiros n. 11,antiga pateo do Terço; re-solveram vender 30000saccas de. carvão em de-posito a li.000 o sacco,posto em casa dos fre-guezes.~~

Agia de Yicliy ?VEHSINaBCTO-RlX

Infallivel na cura das moléstias do n-

gado, estômago e rins Empregada com

grandes vantagem no tratamento do ben-focri

A' venda nas pharmacias : Americana,rua Duque de Caxias; Ribeiro, praçaMaciel Pinheiro e Bom Jesus, rua doBom Jesus.

Deposito geral á ruan 34

Nogueira & Pinto

do Commércio

T»AVERNA—Vende-se a da rua dos Pes- I de pomadas, cujo effeito é problemático,

•cadores n. 43; a tratar na mesma.

DERMüLepiderme, dispensande pomadas, cujo effi

0 BLENOL,

46 Reciíe.

€*AIXEIRO—precisa-se de-um de 12 a

ili annos de idade; s tratar na ruada Florentina n. 26.

usado interna ou ex-ternamente, actua }¦¦>-

'AVER.NIA-Vende.se umataverna pro- | ^g2^K.ré for7taSismdeentmodSo0qu.;•;I pria para principiante por ser de pe- , ™«cn°

des rece naturalmente, - qualqu,!queno capital bem localidade, sita em *. a causaJaboatão á rua Seis de Março n. Zl ; a ataca a epiderme doenietratar na mesma. O motivo da venda ' A BTf B BSQ¥ e com ella a causa dase dirá ao comprador. I U iSlxiXuWu doença e promove a for-"

: mação de epiderme nova eIGIPIO—Vende-se o ; arrenda-se um j qUe se apphca.

HOTEL 1 HOSPEDARIA POPILAROs oroorietarios deste antigo estabelecimento avisam ao publico e especial-.ie aos srs passageiros e exmas famílias que sempre, sempre encontrarão'"' ipar de preços rasoa-e magníficos commodos

OOPEIRO — Precisa-se de um na rua

Conde da Bôa-Vista n. 145.

RIADO — Precisa-se de u. i meninopara pequeno serviço de casa de fa-

a tratar na rua Duque de Caxiasmilian. 97.

€_ fcÒSlNHEIRA—Precisa-se de uma boa^cosinheira á esquina da rua d^ Sole-

dade n. »8. (sobrado).

TIsitio contendo casa cora grandes ac-commodações, arvores fruetiferas, ter-reno próprio para plantações de capime verduras . A Iratar com Liberato Be-nicio perto da igreja.

CASPECIDA — Vende-se em)0-

rua Larga do Rosário n. 12,TÔNICO todas as lojas de perfumaria, depqsitol.o and

geral

Xlr!

,OSINHETRA-PrFsaib¦' eosuihnri n. 88, í." andar.

gsinííí:ího-PíLondres.

Bons commo-cacimba de pedra e

'AVERNA—Vende-se uma defronte daestação do Campo Grande, bem afre-

guezada e dispondo de pouco capital; atratar na mesma. O motivo da transac-

_— I ção é achar-se doentu uma pessoa daecisa-se de uma que j família do proprietário,á rna Duque de Ga_J dos para família e

í cal. . r'i*isa se r.o bolei õo. i § fl MA SENHORA—de cond^cta «fiança-

! 4Jfda e ii'bitu da a viajar d'aqui para oi m-í ou Europa offerece seus serviços ásexmíis.

"fàoiíiiãá ; a tratar no pateo do

Cárhiü n. 20, 2." audar.

BMDrvSE— uma mercearia ua praça„ :-iacicl pibh^i-o n. 20; a tratar na

mer. rna.

Gna>/f^OSlNHEIRO,l^ao e en^omniadeira, IDrecísa-se á rua do Pay-risándu tí. iff"

OHIADAS .¦•-'Precisa-se" de- i

en^omiiuis!;! C;^'!?'^' »<ra ;?ma criança,obstante límpán. 69. :

nn-u. pari-idf.r de

..ij esta toi- uo^a-fi¦:\ tratar üa tüs Nova

•y-V¥ da, a gi

jFi OÜROS GDRTiDOS —de^cií/iM, coíti!í"íi ••) Diasjnama n. 97. ,

Carneiro eua ílà^Pálr

g^ASÀ i-M P.vP.N.AVtEmiM—Alug:i-t>e a15 á estra ía (!o lincánamentó

teín coiiiiúo:Íos i}%H f-nuilia regular.cquintal murado. Trata-se com o sr. V. A.Wandcru.y, á rúy do Apollo n. 28, 1/andar.

r:' ¦ \:•..••-S -""> '.-ijrr^-otor Pedro Soan s en-l^cai-Tègá-se sie vender casas, siüortleic. 0>in sempre obHÍets. sai.^ e casasá venda, barátissinsos. _^________^

NGOMMÃDÉÍRÃ^Ã7do Hospício n.7-,sí? Üe nma en-

SE- uma muito bem construi-ande casa n. 19 á rua do Pom-

bai. na Bòa-Vista, própria e em excellen-Le poríro psra estabelecimento commer-ciai, tendo os precisas comuiodosparafa-milia, quintal murado, em solo próprio,com terrenos pnnji duas casas; terrenosno logarMaitiniiü.para edilicaçáo, acban-iío-sc eni uni dtiif.s unia baixa de capim,1 'cavallo « c.uri-ç^ com todos os pe« ten-ces cu perfeito ciitado. A l.iv.tar na ditacasa. v

0 BERHOLirm

Lra]

0 DERMOL

sã todas as vezes

O BLENOL

deve sempre ser experimentado, embora em ultimo re

S"ajjsy curso, porque nos casos

1$$L chronicos a sua acção ma-nifesta-se mais rápida e mais surprehendente.

cura de uma fôrmaadmirável e rápida,como especificoúnico, os darthrus

e escoriações entre os dedos dos pés e em to-dos os logares onde a pelle faz dobras e o suorse accumula.

faz todos osdias CURAS,quesãoverda-

deiros milagres:—expelle pedras da bexiga emuma retenção de urina; cura uma uretrite chro-nica, novamente no estado agudo, a uir.a mu-lher grávida, julgada mortal ; cura todos osdias inflammações da bexiga, prostalites euretrítes de muitos annos.

assaz conhecidoeusa-do por todas as fami-lias que se prezam,considera-se já um ar-

tigo de primeira necessidade, porque, além dacura dos darthros, tão vulgares nesle clima, éo único medicamento para golpes e pancadas,e — o mais prompto para dores de dentes ca-riados, pequenas queimaduras, etc. (O me-lhor medicamento para queimaduras, em to-dos os grãos, é—vinho tinto v^.. mesa—applica-do directamenle ou por meio de pannos).

E' preciso que todos saibnm : — O BLENOLe o DERMOL não furam ereados para imitarou substituir outros medicamentos, como sedá com a maior parte dos annunciados todosos dias.

São o produeto de muitas experiências ees-tudos em casos rebeldes aos medicamentosantes npplicados e baseados na acção especi-fiea de seus componentes sobre os logares aque elles se destinam.

IIHHOL

SE—wua taverna em um bomdè negocio no AnTíyal na rua

da Harmonia ú. i6. Estação.da Manga-beira de Cima, ò motivo da venda se dirá

ENDEponto

i

-Precisatrata-se

umaa do

v,PENDE SE-jjr mercio n. 8

gingerale á rua do Com-

CIMA (rtib' Dt•» dispõe de boa.'

¦ aguu, com peatar naxife.)

o arrentií

loja n.

ACCAS—de S. Bento e Pesqueira, sen-du especiaes ; vende-se e trata-se no

Dòrby com Carlelhi, rua das Crioulas n.2S. f

| f ENDE-SE—Um:i fnzenda' dc café a ?W kilometros da estação de Garanhuns,

(Pernambuco) bem tratada, com águacorrente, casas de vivenda e para nogo-cio á margem da estrada, curral comcercados evacens, frueteiras, casa de fa-¦/.p-v farinha, casas dé moradores, planta-ções diversas, dando bom rendimento.O motivo da venda é o dono precisarretirar-sé para a capital. A tratar noRecife com Guimarães pharmacia á ruaLarga do Rosário n. 9 ou com Paschoalem Garanhuns.

-„ . . '„s. jí j^fe##,"'A,í -8, -,-

IIEXRIQflE E. R. SANTOSPHARMACEUTICO PELA UNIVERSIDADE

DE COIMBRA

Yenfie-se era todas as pharmacias e drogariasÚNICOS CONCESSIONÁRIOSl i i ii m & íl

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^'^ofsurapVS^l^íScalisação o HOTEL E HOSPEDARIA POPU-l AR em Garanhuns, recommenda-se ainda para o tratamento ua beriberi, üas

febrVs dé qualquer caracter, das moléstias do fígado, do estomsgo e todas aquel-

Ias que exigem mudança de arou saluberrimo clima.*

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superior qualidade, raspas e couro debode cortidos e carneiras praparadas pa-ra flores.

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lã que se vende por preço commodo em

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PAMSiâliTãirRua da Imperatriz, 41

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Cara-dura,Quadradas,¦ Donzellas,

Doninhas,Brotinhos,

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sempre em deposito das afamadas bola-chinhas:

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PAESSuisso, Francez, Crioulo etc.

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Pernambuco

febres de qualquer caracter,^ue exigem mudança deOs factos attestam ser o

HOTEL £1 HOUTIL IE .A. GKFt-A-ü AVE Ij

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RU'? DO VISCONDE DE ITAPARICA N. 48 AN'esta officina concerta-se c vende-se a preços módicos quaesquer appare

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1 »A' venda no escriptorio desta folha e

na Livraria Franceza—rua Primeiro deMarço. ....'.tití jifnrrr.Eu: sk -.ei_c?.-».-

N oemia3noun ••...-•••••••-Noivados originaes.Três chronicasO esqueletoEra malditaMonólogos.

m fi

Esss.mmm

ILEGÍVEL .. i. C-- i --•-,-

Page 5: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

hr. P__A_BÜC0 fte^iíe—DoíiüjHjo, 9 de Janho de 1901 AMO XXIw

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SM) DO DIA100 réis, com a folha

respectivaB" prohifiida a venda

em separado

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SUPPI^-SMSl^XO _S_C_l __r. _.__»S3»

NUMERO ÂTRiZADO200 réis, com a folbt

respectivaB' prohibida a vendi

vem separado

sr.de

TELEGRAMMASRio, 8.

A bordo do Pernambuco aqui chegouhoje, com sua familia, o dr. Clovis _e-

vilaqua.

Deixaram de seguir para a Europa os

sr_ Modesto Leal? Arthur Torres e Pa-trocinio Füho; embarcaram, porém,coí destin. a Paris os estudantes Eun-

co Góes e Cyro da Costa.

No senado, o sr. Ruy Barbosa trepli-cou hoie ao sr. Barata Ribeiro, defen-dendo o dr. Francisco de Castro, direc-tor da faculdade, do ridículo que aquellelhe atirara. .

Causou sensação o discurso doRuv aue disse ser o dr. FranciscoCastro uma gloria brazileira e estar mui-to acima de qualquer campanha de ndi-

culo.

Affirma-sequeodr. Xavier-da Silveira,será nomeado director da Lloyd Brazi-

leiro.

O Jornal do Commercio diz serem no-

torias as divergências no partido repu-

Dlieano de S^ Paulo, parecendo inevita-

vel uma scisão. .... ~Accrescenta, entretanto, que políticos

de nota, entre'os quaes o dr. RodriguesAlves, se esforçam para tudo harmoni-

Saparece que um dos motivos da desin-

tpllisencia é ter o Correio Paulistano in-

So o dr Bernardino de Camposnara a presidência do estado, caso o dr.

Rodrigues Alves seja eleito presidenteda republica, quando é certo que paraaquelle cargo fora antes apontado o dr.

Cerqueira César.

O «overno enviou ao congresso copiado tratado de extradicção celebrado ad re-

ferendum entre o Brasil e os Estados-

Unidos. ~~Belém, (Pará) 8.

Foi preso aqui o thezoureiro dos cor-

reios, aceusado de desfalque.

Bahia, 8.

O coronel Salgado assumio o com-mando do 9.° batalhão de infanteria.

Os alumnos da escola de medicina

continuam a não freqüentar as aulas e

dizem que assim procedem por incom-

patibilidade com o actual director.

S.Paulo, 8.

O coronel Fernando Prestes foi aquirecebido com enthusiastica manifestação

politica pela sua attitude no caso Valois

Custodio.Londres, 8^

Diversos jornaes noticiam—o que tem

causado geral espanto—que Luiz Bottiachegou a Pretória, gosando das regaliasde parlamentar que foi posto á suadisposição um apparelho telegraphicoafim de se communicar directamentecom Paulo Kruger.

Paris, 8.A imprensa nacionalista ataca com ve-

hèmencia o sr. Delcassé, ministro dasrelações exteriores, pela nomeação dosr. Bourgeois para o cargo de embaixa-dor ua Allemánha.

Bateram-se em duello os srs. MaxRegise Laberdesque.

Ficou ferido o primeiro.No correr do encontro, que durou lar

go tempo, altercaram violentamentetestemunhas que, por sua vez,afiaram.

A imprensa liberal ingleza declara queo prolongamento da guerra no sul daÁfrica serve apenas aos amigos do go-verno que se locupletam com forneci-mentos. ,

Aponta entre outros casos o de um m-termediario que em compra de cavallos

ganhou 50 mil libras sterlinas.

Bruxellas, 8.A Independence Belge, ridicularisando

a noticia de conferências entre o generalBotha e o marechal Kithcfiener, garanteque a guerra proseguhá, agora sob ocommaado em chefe de*Wet.

Roma, 8.A rainha Maria Pia e o duque do Porto

têm sido muito festejados aqui.

Nova-York, 8.ZVie Wordl affirma que estão conclui-

das as negociações para acquisição, pelogoverno americano, das Antilhas diua-marquezas, que serão incorporadas aoterritório dos Estados Unidos.

Santiago, 8.Recahio o presidente Frederico Erra-

suriz.(Dos correspondentes.)

' Leão XIII e sua corte, magnífico ai-bum reproduzindo todo o movimentodo Vaticano em lindas photogravuras,na Livraria Franceza, Primeiro dè Mar-ço, 9.

CÕLLABORAÇAOCartas a Pollux

Excellentejamig*.Acabo de ouvir executar em violino um tre-

cho de musica serena e melancólica, lembran-do as graves e profundas composições de Je-sus do Monasterio, o grande artista bespanbol,asceta e sombrio. E não sei porque, o elfeitoda sonata,—era uma sonata,—longe de fazer-me cahir n'umadoceabstracção espiritual, voe-jando o espirito pelo azul, o eterno azul dospoetas, ao contrario, tornou-me nervoso, abor-recido de tudo e de todos; (v. não está com-prehendidp na massa geral e anonyma de to-aos, ó sensível amigo!) e é nesse mau estadode irritação, neurasthenico, e talvez mesmo debilis derramada, que lhe escrevo esta, para in-formal-o de que o congresso estadual, nafor-ma do costume, prorogou as suas sessões, apartir de 6 do incipiente até... quem sabe aléquando, ó Pollux!

E desde 6 de março, até agora, que fizeramos nossos representantes? E nós temos repre-sentantes? grita v. enfurecido. Temos o que seconvencionou chamar por esse nome, ó exi-gente amigo; e, pois foi convencionado, assimdigamol-o.

Os taes senhores discretearam sisuda e pa-catamente sobre os problemas mais graves dapolitica local, e votaram verba para concertosde prisões, nas cidades centraes. Sabe v.,aprofundou por acaso, o grande, o anorme ai-cance moral e philosophico dessa medida?

Guardar criminosos debaixo de sete chaves,prival-os de ar, e luz, submettel-os a um regi-men anti-hygienico, é tolher o crime, embotan-do punhaes e remettendo pistolas ao descanço.E tanto basta, vê Pollux? tanto basta para con-seguir-se uma sociedade constituída idealmen-te, quasi celestial, emDyrica, sem attritos,nem grandes crimes sensaciqnaes e terríveis.

Lã uma vez por outra appãrécem, mas sãocasos sporadicos. Assim o da Estrelliana, as-sim o caso Tavares de Mello, o assassinato deRicardo Guimarães, a hecatombe de 18 de de-zembro... Mas também querer-se a vida mor-na, aborrecidamente pacata de um dia igual aooutro, sem nada que venha quebrar esta mo-notonia, é por demais estúpido.

Na variedade está o deleite, disse-o alguém ;dahi o necessitar-se de alguma cousa, emboraferozmente horrível, para deleitar-nos. Sim,Pollux,; para deleitar-nos. O brazileiro gostadessas cousas é está no seu direito, penso.

Vejo, porém, que me desviei do assumpto;tratava do congresso e desci a crimes; emendoa mão, e continuo. Escoaram-se os trez mezesda lei, e nada ha feito, como sabe. Nada deadmirar, aliás, porquanto os nossos represen-tantes ganham para resolver o problema idealda mais ideal das existências : ganhar muitosem nada fazer. E para isto reunem-se umavez por anno.

Como, porém, a competência cresce na so-ciedade, e quem não trabalha não lem direito

pio da Escola de Engenharia, dão-se ao luxode manter um corpo docente que nos custauns tantos contos de réis, para... acolherafilhados em concursos indecentes. Para quemelhor, sob o paternalissimo governo de umconselheiro, e a illustre chefia de outro con-selheiro ? Accacio poderá viver sem Pacheco ?

Emquanto o monstro dorme, Pollux, os nos-sos representantes submettem-n'o a uma ana-lyse percuciente, subtil, aceurada; examinam-lhe a cabeça enorme, a cauda tortuosa, o ven-tre, as patas ; discreteam, cochicham, mur-muram e terminam assentando em procla-mal-o a maior e mais perfeita creação, no ge-nero.

t, approvam-n'o...Mas, sabe v., Pollux, como Accacio e Pache-

co, os indissolúveis, correspondem a tantaprova de acatamento, respeito e obediência ?Não sabe. Pois ouça: os dois conselheirospagam os seus representantes con» apólices,que são rebatidas a trinta por cento. Se elles,os representantes, fizeram a lei da emissão dasapólices, como regeital-as ? Allegando o que ?E' justo, pois, o que lhes acontece ; mas acre-dito que, no intimo, cada qual repita: hocnon erat in volis.

Veja v., Pollux, onde me levou o fallar sobreum trecho de musica, executado em violino.Exquisitices do pensamento. Adeus.

Castor.Novidades! Acabam de chegar!Sienkiewicz, Pages d'Amèrique.

» » » Allons à lui.Na Livraria Franceza, Primeiro de

Março, 9.

Um dos melhores disparates que se achamá venda para as festivas noites de Santo Anto-nio, S. João e S. Pedro é o'P. _*.' do qual nosremetteram uma collecção.

Encontra-se em diversas casas e custa 500.éis.

asdes-

Christian De

Berlim, 8.O imperador acaba de crear uma me-

dalha com a qual serão agraciados osmilitares que prestarem bons serviçosna China.

A Companhia Hamburgueza de Nave-gação encetará em setembro próximo .suacarreira para a America do Sul.

Os officiaes brazileiros continuam aser alvo de gentilezas em Kiel.

A festa que hontem lhes foi offerecidaalli—anuunciada simples matinée — szprolongou até a noite.

Londres, 8.The Thimes faz notar abaixa geral dos

titulos na bolsa, sendo os brazileiros osúnicos que se mantêm.firmes.

á vida, elles apparentam um estafamento, umaazafama de quem se ergue do leito ás alvora-das, e moureja o dia inteiro, fazendo pés a umlogar no mundo, a um boceado de pão, umagotta d'agua, um hausto de ar e uma nesga decéu. „ ,

Cohonestam, eis tudo. No üm do praso dalegislatura, vem, inevitavelmente, a proroga-ção, e com ella, a passo tardio, quasi solemne,n orçamento, que desce as escadas do paláciodo governo, grave, profundamente grave, fe-chado a sete sellos, os horrificos sellos deque falia o Apocalypse, e trazendo no bojo ummundo de imprevistos. O receio paira na ci-dade, e propaga-se daqui ao mais longínquosertão, á villa mais recôndita, ao lugarejo iiifi-mo, encravado entre serras altíssimas. E co-meçam as interrogações. Os impostos ? A for-ça publica ? As secretarias? as usinas? As apo-lices?... Tudo isto continua como dantes? mo-difica-se para mais? para menos? para melhor?para peior?

Quebram-se, por fim, os sellos, um a um. Osr. Fragoso approxima-se, olha, arregaça asmangas, asoira um frasquinho de saes, commedo a algum principio mórbido que se volati-lise d'alli, e quebra o primeiro.

Seguem-se os demais : ao sr. Jardim, cabe osegundo ; ao sr. Afibnso de Barros, o terceiro;ao sr. Farias Neves, o quarto; ao sr. Bianor deMedeiros, o quinto; ao sr. Boulitreau, o sexto;e por fim o sétimo e ultimo ao sr. João Elysio.E o monstro ergue-se de entre os sellos rotos,formidável e ameaçador, como as Gorgonas dafábula.

Ruge. Seus rugidos atroam. echoando comotrovões. Pula para o meio da câmara, e mos-tra-se erecto, disforme, gigantesco. Bir-se-iaum mastodonte, ou um saurio das primitivaseras, affeito á lueta, buscando-a alli, no sagradofórum. Ergue-se então o sr. Muniz, e fala. Omonstro branie. 0 sr. Muniz prosegue. Osbramidos diminuem de intensidade. A oraçãocontinua a ouvir-se, calma e serena, ás vezes ;outras estardalhacenta como ribombos de tro-voada. O monstro deita-se a fio comprido notapete e cochila. A voz do orador alteia-se, vi-brante, n'um timbre metallico de armas emcombate. E o monstro adormece. E adorme-cido, sonha. E sonhando, fala, desdobrandoidéas, fazendo cálculos, alinhando cifras. Osimpostos mantêm-se ; á força publica é neces-sario o estado maior general; nas secretariasamontoam-se os mesmos empregados de sem-pre, inúteis e ociosos; as usinas, Deus asabençoe, como fomentadoras perennes de nos-sa agricultura ; as apólices tôm o curso força-do do pagamento aos funecionarios; a instruo-ção primaria vai indo no mesmo passo de

O trem que hontem partiu para Caxangá ás5 horas e 25 minutos da manhã, ao fazer acurva do Zumby, vulgarmente chamada doOity, alcançou um cavallo que se achava na li-nha e para afugentar o qual em vão o machi-nista fez a machina apitar e abriu a válvula dedescarga do vapor.

Deu causa este incidente a saltarem dos tri-lhos a machina, que ó a de n. 2, e dois vagonsde 2.a classe, oceasionando desgraças.

Ficaram esmagados o foguista Virgílio Fer-reira e Manoel Carneiro, vendedor de leite; haoutras pessoas feridas, mas somente duasderam entrada no hospital Pedro II: Manoelda Costa, fogueteiro residente em Páo d'Alhoe seu amigo Francisco Gomes Damasceno,residente em Caxangá.

O machinista, Arthur Napoleão, saltou damachina ferido em diversas partes do corpo.

—Os dois cadáveres, conduzidos n'um car-roção, ás 9 horas da manhã, para as Officinas,onde compareceu o major Figueiredo, subde-legado da Bôa-Vista, foram ás 11 transporta-dos para o necrotério publico.— Virgílio contava 28 annos de idade presu-miveis, era de côr branca, e deixa pais e ir-mãos, em Ipojuca.

Empregara-se havia tres mezes na compa-nhia ite Caxangá e estava para casar.- Um seu parente passou telegramma hontempara Ipojuca, noticiando o tristíssimo sueces-so a José Felix, pai do infeliz moço.

Garantido 67.DIVEHSOES

Foi uma das melhores festas que temos as-sistido no theatro Derby o beneficio da signo-rita Consuelo ante-hontem realisado.

A enchente na platéa e nas galerias foi com-pleta, atteslando assim mais uma vez as sym-pathias que a beneficiada tem sabido conquis-tar entre os freqüentadores daquelle aprazívelcentro de diversões.

Além dos artistas contractados, tomaramparte nas representações o apreciado e corre-cto tenor cômico Rihuet, que cantou em duetocom a sra. Palácios e o sr. Bobol que figuroun'um bailado com a signorita Marina, sendotodos recebidos com bastante agrado.

A graciosa Consuelo fez brilhar a sua festaexhibindo-se em novas cançonetas e merecen-do enthusiastieos applausos.

Igualmente applaudidas foram as sras. Can-dida Palácios, Marina e Glorinha e o sr. Ge-raldo Magalhães que como sempre mostiou-sedigno do favor publico, especialmente quandocantou em dueto com a sra. Ismenia — O pro-fessor de musica.

O recinto e o exterior do theatro achava-seornamentado cum fesíões de folhagem^e visto-so embandeiramento.

Antes de começar o espectaculo a orchestra'regida pelo popular maestro Deodato, execu-tou a inspirada walsa de Layetle Lemos, Con-suelo, dedicada á beneficiada.

Lyrico

Partiste; e a magua de te ver partir,enche-me inteiro o coração afflicto.Possa o echo saudoso de meu gritona longa travessia te seguir,

p'ra te lembrar, ingrata 1 que aqui deixasdo desconsolo de uma atroz ausênciaquem, a alegria toda da existênciano teu olhar e no teu riso, fechas.Não sei se vaes passar um anno ou um meze, ai! reflectindo nessa viuvez,penso em leguir-te, mas não sei se o deva

porque, na hora suprema da partida,disseste um tanto fria e, de corrida :Bem, não chores, adeus. Talvez te escreva!

(D'0 Traque)Cláudio GU.

Com o titulo Fogo na Rubigunda, compoz epublicou o sr. Antonio Pinheiro de Castro umapolka para piano dedicada ao sr. Manoel Antu-nes d'01iveira, distribuindo-a graciosamenteaos seus amigos.

Agradecemos o exemplar com que fomospresenteados.

Completa hoje mais um anniversario natali-cio o sr. Miguel Bonnefond.

Os srs. Odilon Duarte & Irmãos, á rua daImperatriz n. 60, acabam de expor á vendaum extraordinário sortimento de sementes deflores raras e hortaliças, enviando-nos amos-tl*3S ddS S6£TUÍnt6S I

Flores—Margaridas, calandrinas, malmeque-res dobrados, caliopsis, cravinas da China gi-lias, godetias, helianthus, phloxo, resedá paravaso, verbenas, laços hespanhoes, myosotispara vaso, chrysanthemus. dhalias, amorespei feitos, todas as côres, heliotropes, branco,azul e preto.

Verduras—Couves, cenouras, aipos, nabos,beterrabas, alfaces, chicoreas, rabanetes, to-mates (peso de 1 kilo) salsas, etc.

Agradecemos o presente.

P'ra tornar um paraizoO próprio inferno de Dante,Seria apenas precisoUm só phosphoro Brilhante.

Distribuição do serviço da alfar_rga para a•semana que entra:

Arqueação—Odilon Padiiha eJoíé Cândidode Moraes. "

Avarias — Augusto Baltar e Jose Solon deMello.

Vinhos—José Gomes da Silva.Bagagem—Julio de Miranda.

A repartição dos correios expede malas hojepelo paquete Hogarth, para Barbados e New-York, recebendo impressos até 9 e meia horasdo dia, objectos para registrar alé 9, cartaspara o exterior alé 10.

Escrevem-nos alguns prejudicados recla-mando contra o abuso inqualificável de seremdetidos na estrada Nova os almocreves, paravenderem suas mercadorias na ribeira da Bôa-Vista. =,-.--

O sr. Pedro Osório não poderá dar provi-dencia contra semelhante absurdo?

Para hoje está annunciada uma attrahentefuncijão, na qual devem ser exhibidos as me-lhores peças dos repertórios do sr. Geraldo edo Esteves, que acha-se novamente contra-tado.

O club recreativo Commercial reaiisará hojeás 8 horas da noute, em sua sede, um recreioque proaiette ser bastante animado. ¦

No Lyceu de Artes e Officios terá lugar hojeás 2 horas da tarde uma esplendida matin:emusical, promovida pelo distineto Grêmio Car-los Gomes.1 Agradecemos ao illuslre presidente do mes-mqjgremio, o sr. Jayme Azedo, o delicadoconvite que nos enviou.

A sociednde dramática Dez de Março realisou ante-hontem um bonito espectaculo emTigipió, levando á scena o drama João cortamar e a comedia A noiva masculina. .

A serata foi bastante concorrida, sendo bas-tante applaudidos os amadores que tomaramparte nas representações.

Com amor casto e profuudoPery amava Cecy,Eu só amo neste mundoCambuqüira e Lambary.

Bellissimas sortes para as próximas noitasde Santo Antonio, S. João e S. Pedro fabri-cam-se em grande escala no 2.° andar n. 36 arua do Imperador.

São preparadas em diversos leilios, ímitan-do flores etc., e acham-se á venda na citadacasa e em diversos armarinhos, confeitarias elojas de vender fogos.

Agradecemos ao sr. Joaquim Antonio asamostras que nos oflertou.

Como os anteriores, está bem íedigido o n.20 da Era Nova, magnífico semanário religioso

tJw_grado;1osTcurè"oTse__d^o a exem- cuja visita agradecemos.

Os srs. Vicente .Claudino Alves & Filho, pro-prietarios da acreditada confeitaria Café Ruy,á rua Barão da Victoria, enviaram-nos um ex-emplar da Gazeta Gastronômica, edictada n'a-quelle estabelecimento.

Esta interessante publicação, já bastanteconhecidáe apreciada, apparece desta vez otfe-recendo maiores vantagens aos seus innume-ros assignantes.

Traz cada exemplar 20 números que promet-tem 74 prêmios, os dois primeiros dos quaesconstituem verdadeiros banquetes compostosdas iguarias mais delicadas e suceulentas edas mais finas e variadas bebidas.

A Gazela acha-se desde já á venda no popu-larissimo Café Ruy, onde serão brevementeexpostos os referidos prêmios.

Sultab, o que é Soltar?O melhor meio de limpar moveis, as-

soalhos, mármore, tapetes, capachos,oleados e todos os objectos de uso do-mestiço é com Sultar que se vende naOfficina Electrica, rua do Apollo n. 46, A.

Nos clubs de botinas inglezas, do Pé Chinez,á rua do Cabugá 1 A, foram sorteados :

l.« serie, Trajano Leite n. 60 ; 2.», AmorimSilva n.8; 3.», Paulino Andrade n. 41; 4.»,José Pimentel n. 14; 5.», Arthur C. da Silvan. 8Ü.

Em iusciipção a 6.a serie.

Hontem ás 2 '/* horas da tarde; no mercadode S. José, o guarda Raymundo de tal, depoisde altercar co«n o carroceiro José Anastáciode Oliveira, vibrou-lhe uma facada no peitoesquerdo. ... ¦,

O feriilo está muito fraco e depois de ouvidopela autoridade policial foi conduzido em pa-diola para o hospital Pedro II.

Ha poucos dii s o sargento Bolinha, da guar-da municipal, espancou naquelle estabeleci-mento, brutalmente, um homem do povo, ecomo ficasse impune é bem possivel que oBaymuudo também nada venha a soffrer...

Recebemos honUm : do sr. Leopoldo A. daSilveira o n. III da Revista Nova e do sr. Ma-noel Nogueira de Souza o n. 38 da Mala daEuropa. .<—

Gratos.

Foram sorteados nos clubs de mercadoriasda loja Violeta á rua Duque de Caxias n. 65,os seguintes números :

Serie B, n. 48 ; D, n. 96 ; E, n. oS; F, n. 10 ;G, n. SI; H, n. 11,

Para tratarem da posse da directoria Ulti-mamente eleita reunem-se hoje na casa n. 8do becco das Barreiras os sócios do club car-navalesco mixto das Pás.

Vendas a prestações. Rua Nova n. 45 :Series :19, n. 73 Borges Leal; 22, n. 72 Fran-

cisco Carneiro ; 28, n.45Dr. Affonso Medeiros ;29, n. 80 Dr. França Júnior ; 30, n. 13 SebastiãoBezerra ; 32 n. 50 Maria Câmara; 33,81—MariaCampos.

Caixa EconômicaMovimento de hontem ^^

Entradas de depósitos 2i "i*?'*&£*>>Sahidas de depósitos 17:357$000Saldo para a delegacia 4:6050000

E' director de semana o coronel Manoel SO-vestre Ferreira Bastos.

Em uma das salas da Faculdade de Direitoteve logar ante-hontem a 3.- sessão prepara-toria do Grêmio Jurídico Teixeira de Freitas.

O sr. presidente depois de ter aberto a ses-são declarou que não havendo expediente, con-tinuaríam emdiscussão os estatutos.

Appróvados sem debate os arts. 4.°, 5.°, 6.°e 1.° foi submettido a discussão o 8.» fatiando oAlexís B. Morim que depois de algumas consi-derações propoz que além dos funecionariosdeterminados no projecto dos estatutos fossemcreados os de bibliothecario e procurador.

Submeti ida a votação foi approvada por una»nimidade a proposta quanto á creação do car-go de bibliothecario e regeitada, por maioria,quanto ao de procurador.

Passando-se ao art. 11.• e seus §§ o sr. Ama-zonas apresenta uma emenda e o sr. Clovis deBarros outra, sendo esta approvada.BEncerrada a sessão foi convocada outra paraquinta-feira ás 11 horas.

Cimento Portland, barricas com 150kilos a 18£000.

Officina Electrica—46, A, rua ApolloSJRecife.

Os operários ultim_nente despedidos domercado da Bôa-Vista receberam ante-hon-tem uma parte do salário de algumas sema-nas, que o municipio lhes deve.

Acreditam elles que esse pagamento feitoem pai «ellas seja um propósito para castigar-lhes a audácia da reclamação que fizeram.

O sr. Pedro Osório, prefeito do municipio,que lhes demonstre o contrario completandologo o pagamento, e aproveite a oceasião parapagar também aos serventes do me3mo mer-cano.

Para a Livraria Econômica, sita á rua Barãoda Victoria n. 19, do sr. Manoel Nogueira deSouza, acaba de chegar o n. 1, vol. XIV, deThe Designer, excellente revista ingleza demodas, c nten<"<--120 paginas de texto com di-versas gravuras, algumas coloridas.

Nr> m< miío e.-iah> fteimento acham-se á ven-da is seguintes joina«-s de modas: Metropo-litan. tashion, Afiroir des modes, The Delineamlor, Espej» de Ia m»da etc.

O club carnavalesco mixto Canna Verde reu-ne-se hoje ás 7 horas da noite em sessão ex-traordinaria, na rua Nova. de Santa Bita n. 25,devendo comparecer os. srs. ex-presidente eex-thesoureiro para prestação de contas.

Segue hoje para Caruaru, onde vai convales-cer da enfermidade que o prostrou ao leito pormuitos dias e da qual se acha melhor, o sr.Ovidio de Souza Ramos, digno irmão do intel-ligente acadêmico Alfredo Ramos.

Completo restabelecimento e breve regressoé o que lhe desejamos.

Faz annos amanhã a exma. sra. d. Senhori-nha Santos, prezada irmã do capitão Américodos Santos.

Na respectiva sede reune-fe hoje ao mpio-dia, em sessão ordinária, o Centro RecreativoGuarany. .

A directoria pede o comparecimento dos srs.associados.

Alguns estudantes da escola de euge-nharia, em delicada carta, nos enviarama seguinte lista, em rectificação ao quedissemos a propósito de exames:

m Lista das reprovações havidas nosdiversosannos do cuiso.Primeiro anno «••• «Segundo anno.... IgTerceiro annoQuarto anno

65Não incluímos n'esta relação os estudantes

que não compareceram á prova oral.No quinto e sexto annos tivemos apenas

uma turma composta de cinco alumnos.»

Foi distinguido em sessão de hontem doClub Universal de Mobilias, o sócio possuidordo n. 128.

Rua Marquez de OÜnda n. 5v,l.<» andar.

O ppquetepela manhã.

¦S. Salvador chega do sul hoje.

Circo Lusitano. Hoje 2 espectaculos.A's 3 horas especialmente para creancas.A's 8 e meia espectaculo variado.

ph'Nos clubs de revólvers, bicycletas e grapho-íones do Preço Fixo, á rua Baião da Victoria

foram sorteados hon*n. 21, de Manoel & C,tem os seguintes números:

Serie 2.», 33 sorteio, n. 70 ; 4.», 26 sorteio,n. 58 ; 5.», 37 sorteio, n. 35.

Aquelles sócios que estiverem atrazados emsuas prestações perderão o direito ás merca-dorias, caso sejam sorteados.

No dia 15 do corrente terá logar o 1.° sorte_da serie 8.» ^^^

Bealisou-senasexta-feira, como fora annun-ciada, a eleição do conselho da Legião de Soe-corros Mútuos dos Officiaes da Guarda Nacio-nal, dando o resultado seguinte :

Presidente — tenente-coronel José AvelinoRodrigues da Silva (reeleito). **

l.o vice-presidente — tenente-coronel Adol-pho Gentil. . _

2.° vice-dito — capitão Alfredo Henrique daMatta. . _ "í -

1.° secretario — capitão Francisco de AssisFerreira Magalhães.

Adjunto — capitão Amenco Jacques de 01.

2.° secretario — major José Miguel dos San-tos.

Adjunto — 2.°Oliveira.

Orador — capitão

Adjunto —tene»te Antônio Gonçalves Costa

tenente Américo Pessoa de

Alfredo de Britto Carva-

i

Page 6: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

2 A PwiBda-^Domnigo, 9 íe Jnnho de 1901 U. 429Thesoureiro — .1.» tenente Hemeterio Ma-

|ciel (reeleito). _ . _Adjunto — capitão José Braz da Conceição

e Silva. _•Vogaes — major Maximiano Lopes Macha-

áo, e capitães Américo dos Santosj Franciscoda Natrridade Saldanha (reeleito), tenentesInnocencio José de Miranda (reeleito), LuizCorreia de Araujo Mello, Antônio Soares deAraujo, Maximianno de Araujo (reeleito), Sa-luçtiano do Rego Barros e Eduardo Nunes

- da Costa¦ (reeleito);" alferes Pòffirio Peixoto deVasconcellos Ca«rtro, Alfredo Motta e José Mi-guel dós Santos Júnior.

Commissão de contas — tenente-coronelAlexandre S. Selva, major Leonidas Tito Lou-reiro e capitão Domingos Bruno.

Commissão-de redacção — coronéis dr. Ale-xandre de S.Pereira do Carmo e commenda-dor José Cândido de Moraes e tenente-coronelJoséJNfesme Saldanha.

CIRCO LUSITANO. Praça da Repu-blica—Hoje estréa do celebre e extror-dinario burro Dom Pancho.

1 i i

Reunio-se no dia 23 de maio findo o ClubAgrícola de Barreiros, sob a presidência do sr.coronel AndréAlves Cavalcante Gamboím.

Finda a leitura dojexpediente, o sr. presi-dente declarou ser o fim principal da reuniãotratar-se da subscripção de capital para o Ban-cò de Credito Agrícola que se pretende fundar.Dada a palavra ao dr. Samuel Hardman, dis-sertou este, demonstrando autilidade do Banco,referindo-se ao valor e ao auxilio prestado porestabelecimentos congêneres nos paizes adian-tados, citando exemplos, e terminou dizendoque os agricultores de Barreiros não deviammostrar indifiérença ao convite que lhes faziaaxommissão organisadora do referido Banco,para concorrerem com seus capitães afim deser quanto antes installado este estabeleci-mento de credito agrícola. O sr. presidentenomeou os srs.: dr. Samuel Hardman, ManoelMachado Camboim e Alfredo Osório de Cer-queira, para em commissão augariarem su-

. bscriptor> _ para o Banco.Propoz ainda o dr. Samuel Hardman que o

presidente designasse os sócios do club quedevem fazer conferências sobre assumptosagrícolas e sendo approvada a proposta, foramescolhidos os srs. : dr. Samuel Hardman, Al-fredo Osório, dr. João Carlos Camboim, dr.Guedes Nogueira, dr; Augusto Galvão, JúlioBello, dr. José Cordeiro e dr. Francisco de Al-buquerque Mello. ,

Escrevem-nos :« O infeliz município de Barreiros continua

a pagar o desaforo de não dobrar-se servil-mente á politica dominante.

E' n'aquelle município subdelegado um sr.Manoel José Bispo da Silva, que ás funeções deseu cargo juntou atè bem pouco tempo as deagente arrecadador do município.

Não têm numero as violências qne esto in-dividuo tem pral'cado contra os que nao do-bram a serviz ao dr. Estacio Coimbra.

Ainda agora acaba de prender arbitrária-mente o sr. Antônio Luiz de Farias, o qual étodos os dias,' forçado por uma escolta a ca-pinar as ruas da cidade.

Ha poucos dias, tendo o alferes Leopoldo Sil-va dado falsa denuncia de que Antouio Arrudaattentára contra o pudor de duas moças, apolicia submetteu-as violentamente a exame,apesar de todas as'recusas e declarações daspróprias moças de que estavam puras.

Nâo pode haver violência maior.Como que para -aggravar a dolorosa situação

dos que não estão nas graças dos chefes lo-caes, odr. juiz dedireito declarou formalmentenão expedir ordem de habeas-corpus em favordas victirnas policiaés. »

Circo Lusitano-Hoje 2 espectaculosvariados.

Os proprietários e_ moradores na povoaçãode Apipucos estão pagando o imposto de lim-peza.

Quando não se cobrava esse imposto a povoa-ção era transitavel; depois que a intendenciapassou, porém, a cobrai-o, aquilío está umaverdadeira matta virgem, capaz de encobrir opróprio sr. Pedro Ozorio, que é um dos homensmaiores da edilidade.

E nãoé só isso: alliha nas*mattas daruaumafauna completa, em que aos animaes innocen-5Ts, que.se diz pertencerem ao subdelegado,se juntam os bichos mais ferozes e ameaçado-res.

Viajantes mais imaginosos já têm visto allitigres, leões, ursos e cães selvagens.

£ como os contribuintes pagam para que asruas estejam limpas e o matto cortado, nadamais natural do que pedir ao encarregadodesse serviço dê um passeio por alli, só paraver.•'Mas vá com cuidado.

para o sexo feminino sob a direçção da hábilprofessora d. Joanna Queiroz Galhardo.

Hoje ao meio dia a Academia Bohemia Lit-teraria reune-se em sua sede á rua do Ipiran-ga n. 21, afim de tratar do programma de umconceito que pretende realisar no dia 24 docorrente. __==_-_=__

Circo Lusitano—Hoje dois espectacu-los—A's 3 horas e as 8 e meia—GrandesNovidades.

NOTAS OFFICIAESO governador do estado, por acto de 7 dò

corrente, concedeu ao bacharel Joaquim doPrado de Sampaio Leite, secretario da repar-tição centralda policia, 90 dias de licença comordenado, na formada lei, para tratar de suasaúde onde lhe convier.

Durante a semana que hoje começa é mor-domo no hospital Portuguez o sr. José SoaresNeves.

Aiém dos jornaes que tem constantementeá venda recebe agora a agencia jornalística árua Quinze de Novembro n. 31 a Mala da Eu-ropa.

Ao sr. Agostinho Bezerra agradecemos a re-messa de um exemplar.

Reuniram-se em sessão hontem, os sóciosdo club recreativo Onze de Agosto, sob a pre-sidencia do acadêmico Pinheiro Ramos, secre-tariado pelos srs. Feitosa Ventura e EduardoTavares.

Deixou de haver eleição para a directòria ef-fectiva, o que foi designado para hoje á 1 horada tarde.

A União Typographica funeciona em assem-bléa extraordinária hoje ás 10 horas do dia,afim de resolver sobre a sua futura sede.

^Dom pancho—Hoje—Estréa do celebresábio e tradiccional burro Dom Panchoconhecido em todo o Brazil.

Leilões amanhã.Pelo agente Pinto—De moveis, etc, ás 11 ho-

ras, no 2.» andar n. 6 á rua dp Bom Jesus.Pelo agente Gusmão—de utencilios e obje-

ctos pertencentes a armazém de assucar, ás 11,no prédio n. 52 á rua Barão do Triumpho.

Serão rezadas amaniiã as seguintes missasfúnebres:

A's 8 horas, na matriz de Santo Antônio, poralma do capitão Adelino \. Pereira de Albu-querquo; ás 7, na matriz de S. Lourenço daMalta, por alma de Francisco Pedro dos San-tos Bezerra ; ás S, na igreja da Gloria, poralma de d. Thereza Campello Chacon; na ma-triz da Boa Vista, por alma do dr. José AlvesVilella; na igreja do Espirito Santo, por almade Pedro Allain.

Movimento dos presos da Casa de De-tenção do Hecife, ciu 7 de junho de 1901:ExistiamEntraramSahiram

5971413

598

5631124

598Arraçoados bons 530

2317

37

Existem.....A saber :

Nacionaes...Muiheres....Extrangeiros

Total.

Arraçoados doentes.Arraçoado loucoAlimentados á custa própria.Correccionaes

Approximaçóe*49873 e 49875 100035695 e 35697 50025489 e 25491 250

Dezenas49871 a 49880 2i035691 a 35700 .' 20025481 a 25490 100

CentenasOs números de 49801 a 49900 estão premia-

dos com 50000.Os números de 35601 a :!5700 estão premiados

com 30000.Os números de 25401 a 25500 estão premia-

dos com 30000.Todos os números terminados em 4 e 6 es-

tão premiados com 10000.

Sahidos para o sul no vapor nacional Itapa-cu no dia 8 do corrente :

PARA O RIO DE JANEIRO—d. Maria Silvia e1 filho, menor, d. B. Rossi, A. Xavier, G. Me-nez, José Ugalde, Antônio C. de Mendonça.

PARA PORTO ALEGRE-Anselmo P. da Cu-nha,

PARA O RIO GRANDE DO SUL—Manoel F.de Araujo Braga, d. Rosa da Conceição.

NEUROLOGIAVictima de uma febre perniciosa finou-se

hontem ás 2 1/_ horas da tarde, no 1." andar n.121 á rua Augusta, a exma. sra. d. Maria Viei-ra de Mello, prezadissima filha do sr. LiberatoViera de Mello e d. Antonia Vieira de Mello.

A inditosa moçaera solteira, contando ape-nas 20 annos de idade, e muito estimada portodos que a conheciam.

Pêsames á sua desolada familia.

Em sua residência nesta cidade falleceu hon-tem o estimado moço Possidonio Augusto deSiqueira, artista muito conceituado.

Deixa mãe e irmãos ; contava 25 annos deidade e era solteiro.

Damos pezames á familia, nomeadamenteaos seus dignos irmãos João Augusto de Siquei-rae Belisario Augusto de Siqueira,acreditadosnegociantes em Araraquara, S. Paulo.

Jury do RecifeDeixou de installar-se hontem a 3.a sessão

ordinária do jury deste muniçipio, presididapelo dr. João Joaquim de Freitas Henrique,por não haver comparecido numero sufflcien-te de juizes de facto.

Foram sorteados os seguintes : Amaro Be-zerra Cavalcante da Silva Losta, Agnello Ho-norio Bezerra de Menezes, Demetrio Campei-lo, Manoel Mareellino Sacramento, Franciscode Assis Carneiro, José Alves Salazar, Manfre-do Borges da Fonseca, Antônio Correia de Bar-ros, Aureliano Augusto de Oliveira, FranciscoGomes de Figueiredo, Manoel Joaquim Perei-ra, José Francisco Mendes, Tranquilino lide-fonso da Cunha, dr. Luiz Cavalcante Lacerdade Almeida, Carlos de Burgos Ponce de Leon,José Rodrigues da Silva Barroso, Manoel Fir-mino de Freitas Silva, Liberato Gomes deLima, Henrique Leal Reis, Manoel do Nasci-mento Ribeiro Pessoa, Thomaz Joaquim deCarvalho, Anlonio Rodrigues da Silva, JoãoRomano da Silva, dr. Alfredo da Silva Loyo,Sigismundo Pinto de Lem'. s, Pedro Franciscode Paula Andrade, Theodomiro de Barros,João Machado Rosas, Domingos Joaquim Fer-reira Braga, Raul Marques dos Santos, JoséFrancisco Mendes Guimarães, Silvino Jorgeda Silveira, Adolpho Antouio Vieira, Arthurde Gouveia Costa.

O presidente do tribunal adiou os trabalhosp ra o dia 10 do corrente ás horas do cos-tume.

P LíJBLICACUES __ ULiu íajja_.

TotalMOVIMENTO DA ENFERMARIA

ExistiamEntraramSahiuExistem

Circo Lusitano—Praça da Republica—Espectaculo infantil ás 3 horas da tarde—A's 8 e meia espectaculo variado.

598

2401

23

Hontem ás 5 e meia horas da tarde, na tra-vessa de S. Pedro, um carro de passeio machu-cou alguns carneiros de um rebanho perten-cente a Joaquina Izidoro, de Bom Jardim, e quepor alli passava na occasião.

Inutilmente protestaram o dono dos animaese alguns populares : o malvado cocheiro con-tinuou a fustigar os cavallos e o carro seguiue q disparada.

Espectaculo para creanças—Hoje—1 Circo Lu itano— Praça da Republica.

Os srs. II. Cavalcante & C. participaram-nosterem inaugurado a 1 do corrente no prédion. 83 á rua Duque de Caxias um estabeleci-mento de fazendas èmodas sob a denominaçãode A Morgadinha, no qual promettem servir acontento •_ freguezes, não só pela pratica deque dispõem nesse ramo de negocio, comopelos bons artigos de que fizeram escolha.

Fazemos votos pela prosperidade d'aquelleshonrados .ommerciantes.

Reunem-se hoje:ás 8 huras da manhã, a confraria da Santissi-

ma Trindade;ás 4 da tarde a confraria de S. José da Ago-

nia, do convento do Carmo ;ao meio-dia, no 1.° andar n."2l á rua do Sol,

a Sociedade Prótectora dos Alagoanos.

Lista geral da 44-33 loteria da Capital Federal, extrahida hontem

Premio-. de 50:000$ a 500$20234lilc2iV*Jiw •••••••••••••_•?••••«••,#.••.•.

2S85941314101747020585

Prêmios de 200$0001652 | 3599 | 3652 | 9339 | 12792 I 13305

13548 | 2Í365Prêmios de iOOgOOO

3621 | 8802 | 11921 | 217297037 | 8953 | 20072 | 218487384 | 11035 | 20361 | 24660Prêmios do 50$000

50:00005:00002:00001:00051:0000

500050005CO0

O caso do thesouroA leitura do officio dirigido pelo sr. dr.

João Guimarães, director do thesouroestadoal, referente ao desfalque que dizs. s. se ter verificado alli, abriu-nos odesejo de conipulsar o regulamento de 20de novembro de 1894, que é um dos querégeoi ou o que modernamente dirige asecretaria da fazenda estadoal.

E, em face das suas disposições, o quecolhemos foi que a responsabilidade cri-minai dos factos por s. s. denunciados éa s. s. que cabe cm primeiro logar.

Porque, pois esse endeosamento relese de fancaria feito ao nome de s. s. ain-da quando parta elle da patrulha que viveao _oldo dos conselheiros — republica-

9 1.

12327

1539

O escrivão de casamentos sr. Germano Mottaque funeciona nos districtos do Recite, SantoAutonio, S. José e Afogados, affixou na reparti-ção do registro á rua do Imperador n. 50,

-editaes de proclamas dos seguintes contrahen-'¦ tes :Segunda publicação — Manoel Marques dos

Sa.itos e d. Hermenegilda Rocha Amorim, sol-t _iios, naturaes deste estado, residentes em S.Josç.

João Marqf.es Pires de Miranda Júnior, sol-teiro ed. Maria Ferreira-Coelho, viuva, natu-raes deste estado e residentes no Recife.

Primeira publicação — Luiz Anacleto dasChagas e Filomena Barroso Ferreira de Mello,solteiros; naturaes deste eslado, residentes ems. José.

Amanhã no Lyceu de Artes e Officios ás 7^oras áa noite installàr-se-á a aula primaria

707 | 2035 | 4059 I 6837 | 1-2830 I 1536S1183 | 2702 | 5387 | 7351 | 13S99 | 169331503 | 2971 | 5921 I 8100 | 14940 | 18017

18215 | 22877Dezena:

20231 a 20240 200514291 a 14300 100*2731 a 2740 1000

Approximczçõcs20233 e 20235 500514291 e 14293 2000

2734 e 2736 2000Todos os números terminados em 4 estão

premiados com 8A000.

A extracção da 187.-> loleria do estado[elo systema Agave Americano, hontemfoi a seguinte :Centena 659.,..'. ,,.500*Dezena simples 59 . 7ÜõDezena composta 57 a 60 20á

A extracção da 188.» loteria terá logaramanhã, ás 5 e meia horas da tarde.

Circo Lusitano—Praça da Republica—Hoje-Sensacional panlonima—Dois es-pectaculos.

Lista geral da 3.» loteria do plano 36 do es-tado de Sergipe, extrahida no dia 8 de ju-nho :

Prêmios dc 10:000$ a 200&000r%'C* /*.••« ••¦••¦_*¦•••%•••••¦¦•••••

*.'¦ .'O. 'O .*••¦•••••••¦¦••¦••••••••*•«

Jni-tiJVJ •••¦•¦•••¦ • ¦¦¦••*••¦••••¦•••608623136

Prêmios de lOOftOOO3488 | 16790 | 34S27 | 52026 | 54923

Prêmios de 500000.2849 I 10318 | 18753 | 26542 | 28769 | 528817354 | 15460 | 19394 | 28580 | 51618 | 54467

10:00001:0000

500020002000

nosDiz o artigo 17 desse regulamento :—

«O director geral é o sub-chefe a quemcompete dirigir, sob a immediata inspec-ção da secretaria, todas as repartiçõesfiscaes e principalmente o thesouro.»

E diz o artigo 18 § -42 ser attribuiçãosua:— «Manter e fazer manter em todasas repartições de fazeuda as leis e regu-lamentos em vigor.»

No entanto, ETã explicação do facto de-lictuoso, em seu alludido officio denua-ciado, diz o br. dr. João Guimarães queelle não se teria dado : «si não estivessea cargo do escrivão da receit;> a inseri-pçáo de apólices da divida publica do es-tado, e o preparo das folhas do paga-mento dos respectivos ju. os etudo maisreferente a esse serviço conira o dispostono § 5,o do artigo 17 do já citado regula-tucato; si o lhesourciro fielmente cum-piisse a disposição citada ou fosse a issocorapellido por quem de direito devesseexercer tal jiscalisação ; si o thesoureiroem observância ás disposições dos artigos59 e 57 § 5 n. 2 (não é § 5 é 6 n. 2) nãopagasse direclamente ao dito escrivão oscheques que por elle lhe eram, quasi quediariamente apresentados pelos receOe-deres, como presenciaram diversos em-pregados, cujos nomes declinamos, etc.etc.»

Ora, não pode haver mais formai e maisinsupeita confissão da responsabilidadecriminal em que s. s. incorreu !...

Mas, não é tudo.O director geral, como representante

do secretario da fazenda, é o presidentedo tribunal do thesouro ; c a este corre aobrigação de dar os balanços semestraese o do anno financeiro, e concluídos es-tes verificar presencialmente a existênciados saldos das diversas caixas, do quese lavrará termo (art. 15 § 16 do regula-ménto citado). Ora o sr. dr. João Guima-rães, que foi nomeado director geral dothesouro em abril ou maio de 1900, nãodeu, podemos affirmar, os balanços do 1.°semestre daquelle anno e nem ainda atéhoje o do anno financeiro ; estando as-sim ainda por fechar o exercicio findo epor verificar os saldos das diíferentes

caixas, apezar de já estarmos quasi nofim do l.o semestre de 1901!...

Não colhe absolutamente allegar, porexemplo, s. s., que o atrazo da escriptu-ração impedia a observância de simi-lhantes disposições; pof-que sendo o ba-lanço a prova eloqüente do movimentode entrada e sahida dos dinheiros publi-cos, s. s. não podia deixar de providen-ciar para que fosse feito o serviço :. noentanto antes do lamentável caso por s. s.denunciado, qual estamos informados,nenhum documento surgiu neste sentidona repartição!

A s. s. compete a assignatura das por-tarias de debito e credito do thesourei-ro (art. 17 § 34, n. 1 do citado regulamen-to) e essas portarias são o resultado doexame da receita e despeza diárias.

Assignou-as s. s. ?!... Sim ou não! Noprimeiro caso firmou o attestado da suaconnivencia no facto delictuoso denun-ciado. No segundo caso negligenciouprovadamente um dos mais importantesdos seus deveres regimentaes I

Instruindo a sua singular denuncia ap-pella õ sr." director geral para o testemu-nho de vista de diversos empregados dasua repartição, cujos merecimentos ama-nhã porá em relevo...

Pois bem, lêa-se o § 2 do artigo 252 doregulamento de 2 de julho de 1879, e ver-se-hd que appella igualmente para cri-minosos, porque eram elles scientes defactos que não fizeram-lhe chegar, emtempo, como lhes era dado, ao seu conhe-cimento...

O primeiro criminoso responsável pelocaso do 'hesouro é, pois, o sr dr. JoãoGuimarães, e criminosos todos aquelíesque vendo serem pagos irregularmenteos juros de apólices, sobre o facto silen-ciaram.

Provado o crime, exige a moralidadepublica, que sejam castigados os crimi-nosos, contra os quaes prevaleçam asprovas irrecusáveis do nosso código, firao gladio da justiça onde ferir. Mas queisto se faça sem paixões, nem prevençõesillusorias !

Nós, republicanos, queremos a justiçacompleta. E para que ella o seja devecomeçar pelo dr. João Guimarães que da-qui denunciamos !...

Eia, sr. conselheiro Gonçalves Ferrei-ra, v. exc. é lente de uma faculdade dedireito, mostre-se pelo menos digno dosseus pergaminhos.

(Ediclorial da Gazela da Tarde),

O juiz municipal do CaboPretendia fazer larga exposição da

historia do processo crime cm que fuipronunciado pelo dr. juiz municipal doCabo ; julgo-me, porém, dispensado pelapublicação que farei do longo e jurídicodespacho de despronuncia do dr. juiz dedireito.

Aquelíes que lerem, com attenção, aalludida peça jurídica, terão uma infor-mação insuspeita e exacta do gráo deaviltamento a que attingio a baixa justiçado município onde sou, infelizmente,obrigado a residir...

Por ella se vê que foram inquiridastestemunhas em numero superior ao le-gal, e que nexhcma destas affirmou aautoria do deiicto e, em vista de taes de-poimentos, o juiz formador da culpapronunciou o seu amigo e collega deanno!!!...

Nella ver-se-ha que foram inqueridastestemunhas na ausência dos réos e sem«jüe o official de justiça houvesse ao me-nos certificado uão os ter encontrado !!!

E, o que mais grave é, em todo esteprocesso que durou tres longos annosem que se procurou para testemunhasmeus inimigos pessoaes, os officiaes dejustiça sempre e sempre certificavamnão me haverem encontrado, com ex-cepçao apenas de uma vez, isto porquedenunciei, pela imprensa, que se me pro-cessava sem que eu fosse intimado,—nastrovas! ! !

Foi em taes condições que o ódio im-placavel que me votam, encontrou gua-rida no sanetuario da justiça confiado aozelo de dóceis instrumentos.

Foi ao dr. José Gomes Villar, meucollega de anno e intimo amigo desde188í, a quem foi delegada a tarefa de ar-rastar-rne á cadeia do Cabo, o que nãose realisou por ter s. s., por ignorânciaou «cobardia», me pronunciado sem ex-pedir o mandado de prisão ! !!

O meu collega, assim agindo, paraconservar-se no cargo que exerce (trescontos annuaes) e no engenho Serraria,do qual é feliz locatário, nao pensou decerto na gravidade da empreitada quelhe foi ordenada.

O dr. Villar suppoz-me talvez possui-dorde sentimentos eguaes aosque actual

noso despacho de pronuncia, no qual nãosei o que mais se deva admirar:—o por-tuguez, on a jurisprudência.

vffi^Çfii

Se o retrato não está perfeito, o despa-cho que se segue suppre-o com muitavantagem:

Vistos estes autos etc.—Julgo proce-dente á denuncia de fls. 2 em face docorpo de deiicto de fls. 7e8dos autosedos depoimentos das testemunhas de fls.a fls., os quaes tornam o bacharel JoséRufino Bezerra Cavalcanti carecedor uedefez*. pois, pelos ditos depoimentos emais provas, fica o mesmo bacharel res-ponsavel pelo espancamento áo indivi-duo Manoel da Rocha Freitas, na noitede 22 para 23 do mez dejunho vie 1898,EM SEU ENGENHO TRAPICHE QUANDO ELLEfoi realisado, não só pelo mesmo bacha-rei José Rufino, como pelos indivíduosJosé Firmino e Horacio de tal a seu man-dado ; assim, tendo o mesmo bacharelJosé Rufino, incorrido com este proce-dimento nas penas do artigo 304 .. únicodo código penal, assim como os indivi-duos José Firmino e Horacio de tal ospronuncio como incurso nas penas dereferido artigo 304 § único, quanto aobacharel José Rufino B. Cavalcanti e naspenas do mesmo artigo 21 § 1.°, qu:.nto aosdous outros denunciados.

O escrivão lance os seus some no roldos culpados e paguem os mesm >s R. R.as custas do presente processo na> quaesos conderano.

Desta minha decisão recorro para o dr.juiz de direito, na forma da lei.

Cabo, 1 de maio de 4901.(Assignado) José Gomes Villar.NOTA—Por ser « carecedor de defeza»

fui julgado responsável e como tal pro-nunciado, em que artigo ?

No 304 § único ou neste combinadocom o 21 §l_o ? Estudem e respondam oscharadistas jurídicos. Sem sujeitar a pri-são e livramento (tratando se de crimeinafiançável) mandou lançar os seusnome (?) no rol dos culpados. E' a estejurisconsulto que cabe substituir o juizde direito do muniçipio, e amanhã quemsabe se não será juiz de direito e da ca-pitai?!!infeliz foro!...

Depois publicarei, em sua integra, odespacho do dr. juiz de direito.

José Rufino Bezerra Cavalcanti.¦¦U i-i —

Ainda elles...Os meus delatores, esses que apadri-

nham a roubalheira de G. Ferreira Bar-bosa, encontraram um editor para asmisérias que entenderam publicar contramim.

Mas, sempre infelizes, só encontraramum traste que, embora útil, todos sa-bem que, pela sua serventia, vive doacanhado ambiente d'um pé de cama.

O vulgo dá-lhe muitos nomes e atéornam-lhe as beiras com tres galões... eé um traste semelhante que entende delimpar-se nos attritos d uma discussãocommigo, pretenden Jo deixar o meu no-me emporcalhado.

Não posso prestar-me a esta indecen-cia...

O atrevimento não o animará a dizerdc mim mais do que disse do honradoconselheiro Correia de Araujo e até alli,eu, me conformo com a conta...

Se fur além, tu pedirei, pesso..!mente,ao capitão qu-._* não continue...

A ÍQti;lligeíu:ia mais poderosa se con-sidera sempre fraca para descrever atéque gráo de rebaixamento pôde chegaro sentimento d'uma alma vil e malfazeja.

Que os meus inimigos tentem mordera ponta ds mi ha bengala quando os en-xoto, não me causa sorpreza, mas queande latindo ::cã.j, qu-; nun^a

mente tem. e que uma vez me arrastando pnr.tr. pcá cadeia do Cabo, hu.nilhando-me, eu,no dia seguinte, lhe escreveria, rogandolhe sua benéfica intervenção em meu fa-vor.

Enganou-se o meu collega. Ainda te-nho bastante brio para, se tal tivesseacontecido, evitar, pelos meios ao meualcance, que lhe aproveitasse a paga detanto aviltamento.

Em outros tempos o seu nome seriainscripto no livro onde se achavam osde magistrados que não podiam ter ac-cesso ou ser reconduzidos ; hoje, não oterá em livro de ouro por não havercumprido intetramente o serviço quelhe de" errai naram.

Eu continuo á frente de meus traba-lhos, prestando os mesmos serviços aomeu ei.nio e aos meus filhos, gosandodo mesmo conceito, e s. s. o que ficouvalendo mesmo para aquelíes a quemprocurou servir ?

De todas as contrariedades por quepassei, bam assim os meus parentes eamigos mais Íntimos, julgo-me perfeita-mente recompensado estampando emseguida o retrato do dr. Willar, para quetodos fiquem bem conhecendo o meu col-lega, e igualmente inserindo o seu lami-

raz de mim um pobremereceu a hon: a d*um

?n desprezo, é realmentemuito t.xiranhi.vel.

Dinheiro vil esse que serve, não paramatar a fome dos necessitados, mas paraabuzar da fraqueza e realizar a compraá uma alma que traja calça e palitot !

Quando ouço o tinir das moedas quereduzem um fraco a condição tão bumi-lhante, só tenho que exclamar: « Per-doai-lhes, senhor, que elles não sabemo que fazem. »

Na serie de torpezas editadas por essesmalandros, verdadeiros salteadores dahonra alheia, aceusam-me deter retiradod'alfanuega volumes contendo mercado-rias de diversos, porque o conhecimen-to estava á minha ordem.

Infames de mais!A historia de dois volumes a que se

referem esses bandidos, eu posso con-tal-a em poucas palavras.

Recebi, de Berlim, dos srs. Wind Enn& C. duas caixas contendo mercadoriaspara serem entregues a diversos nego-ciantes d'esta praça.1 Mandei processar o despacho, mas aosahir para o Rio de Janeiro, não seachava em condições de ser pago, comose poderá verificar n'alfandega, e na mi-nha ausência o meu despachante, sr.

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Page 7: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

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__& 129 ^Jfírcnrâ ^Bjomfaigo, 9 de JiíHho de1001Dionysio Monteiro, pensando bem-*-naresponsabilidade da distribuição e entre-ga aos diversas donos^ da' mercadoria,resolveu aguardar a rninhá chegada paraentão eíTéctuár-sè o pagamento e rèti-rar-se os volumes. -Esta é que é a verdade e eu desafio a quem tiver vergonhaa vir.contestal-a.

Os referidos volumes acham-re na ai-fandega; devendo sahir por.estes dias.

Os honrados srs. Castro Medeiros & C.e outros serAQ_.incapi.zes de terem alie-gações que possam ferir a minha reputa-ção.

Si, na frente da minha casa, tivesseum l. g. & c. que bem podia significarLadroeira, Gatnnagem & C., era bem pos-sivel que' sepraticasse uma infâmia, masnão sou formado em taes sciencias...

Si, no meio d^esses miseráveis, sur-gisse um ménòs covarde e viesse com aresponsabilidade de seu nome levantarum libello contra mim, eu daria para-bens a mim mesmo, porque assim meoffereciam ensejo de mostrar ao publicoas misérias de que estão cobertos.

Servem-se da calumnia, dós cadáveres,dos irresponsáveis para me áccusareme não se lembram *que se eu quizesseuzár do mesmo systema contra éllés, fe-chava-lhes a porta em poucos dias...

Nenhum jornal de Pernambuco temme feito accusações, mas, o maldito de-lirio, descobre no gáróto coberto com acapa do anonymo, a responsabilidaded'um jornalisia. Felizmente, para honradesta terra, a venalidade não transpozainda as portas da imprensa.

A linguagem de que uso não está naaltura desses famintos de honra e d'uinABC. Mas, que culpa tenho eu d'ellesserem analphabetos e sem vergonhas...

Todo .mundo sabe que a infame cam-panha desenvolvida pelos taes jornalis-tas que só sabem escrever na areia cou-sas indecentes, é uma consequeucia daopposição que faço ao immoralissimoarranjo de G. Ferreira Barbosa.

Eu vivo. ás claras e dou licença a essescobertos de chagas a publicarem o que

.sabem a meu respeito desde o meu laraté os meus negócios commerciaes.

Examinem a minha vida de pai de fa-milia e de negociante e se quizerem po-dem estabelecer Confronto com os queme accusam.

E nada mais.Ventura Correia.

i-m -PiAo exmo. sr. governador do estado

Ainda extasiada pelos máos tratos querecebi hoje em minha casa á rua.do Im-perador n. 48, por oceasião de prender-me arbitrariamente o*r. subdelegado deSanto Antonio, capitão Aragão Ebla, ve-nho >perante v. exc. e ao publico de mi-nha terra narrar a maior violência quejá vi em toda a minha vida. Não decia-marei, para -só dizer a verdade.

Estava em minha casa á fresca, quan-do chegou o sr. subdelegado, que diziame querer levar presa, pedi-lhe que de-morasse emquanto chegava o meu donode casa e não fui attendida. Pedi-lhenovamente para mudara roupa, tambémnão fui attendida e tive como respostaum forte empurrão na porta o qual ar-ròmbando a fechadura deu entrada á re-ferida autoridade que em altas vozes medirigia os maiores insultos com palavrasobscenas ao mesmo tempo que me ar-rastava pelas escadas, não atténdendoaos meus protestos.

Arrastada, rasgada e magoada pelasecchiinosis que ainda conservo no meucorpo, tinha de seguir para a detençãoquando por intervenção de alguns cavai-leiros tive entrada na casa do dr. delega-do do 1.° pistricto e_ ahi pude saber omotivo de minha nrisao, ou antes o pre-texto desta nunca vista violência na rua.pública desta cidade tendo o testemu-nho de todos os moradores da mesmarua.

Foi uma queixa dada contra mim' porFrancisca Araujo, sobre negoGio fora dacompetência da policia: o penhor deuma volta de ouro que a mim fez a ditaFrancisca, quando este negocio já estavaaífecto a outra pessoa que com o sr. sub-delegado já se havia entendido. *

Pasme todo o publico de minha terra!o sr. subdelegado assim procedendoteve em mira desfeitear-me e bem ser-vir a parte adversa, dando-me assimgrande prejuízo, pois de volta da capri-chosa prisão achei-me roubada em obje-_tos de valor, pelo que desde já mandeiproceder á exame na porta arrombadapara apresentar minha queixa perante aautoridade competente.

Desde já declaro : minha casa foi in-vadida pela soldadesca ao mando dosubdelegado e ao sahir para a prisão fi-cou abandonada.

Voltarei.Recife, 8 de junho de 1901.

Maria Bosa da Silva.

Club n. 1 B CProcedeu hontem este club o seu 54

sorteio, sendo sorteado o sr. TheophiloC. Pessoa possuidor do n. 30.

Recife, 8 de junho de 1901, ruo Mar-quez de Olinda, 13.

A*todos aqüelles, que não querem ounão podem ir respirar as emanações to-nicas e antiseoticas dos bosques de pi--nheiro marítimo, receitam os médicos oXarope e a Pasta de seiva de pinheiro ma-rilimo de Lagasse, para curar as consti-

. paçoes. tosses, bronchitesj-asthma. grip-pe e influenza.

FelicitaçõesA' DEODATA MELLO

Sendo amanha o dia de teu anniversa-rio natalicio, envio-te, minha queridaafilhada, de envolta com a minha ben-ção, ardentes votos para que a tua exis-tencia seja sempre venturosa.

9-6—1901.Tua madrinha,

Antonia Vianna.

A GAM1VTIA DA AMAZOJVIA¦E3 TJ-Ds-T-A. GLOEIA *BTl^_!__IIX__BI_Ei_A_

«United States Review»Respondendo á directoria d'esta sociedade, disse o illm. sr. dr. Serze-dello Correia, cuja honestidade e competência na espécie o publico conhecede sobra :' ,« Em resposta á carta que teve a bondade de dirigir-me, devo dizer:

que tendo examinado toda a escripturação da sociedade «Garantia da Ama-zonia» encontrei:l.o a maior ordem e clareza n'essa escripturação ;2.o a maior exactidão em todos os cálculos sendo applicadas as formulasreconhecidamente acceitas como as mais seguras e exactas para%emelhante

gênero de operações;3.» do exame que fiz verifiquei o extraordinário gráo de prosperidadeda companhia, a sua absoluia solidez no emprego de seus capitães, e no ge-nero das garantias dadas que são todas de primeira Ordem, o que tudo revê-lou-me a elevada competência, ao lado do notável critério e honestidade de

quem a dirige.Em minha opinião a «Garantia da Amazônia» honra o nosso paiz e offe-rece ao publico as mais sólidas garantias.Rio de Janeiro, 15 de abril de 1901. " . .'

(Assignado) Serzedello Correia.

AGENTES EM PERNAMBUCONOGUEIRA & PIN34 —RUA DO COMMERCIO — 34

AttençãoPede se ao sr. Joaquim Xavier Alves,

residente em Amaragj* o favor de appa-recer á rua das Trincheiras n. 1, alfaia-taria.

O vinho Defresne, verdadeiro licor devida, d'um sabor agradável é um cor-dial enérgico para as pessoas de bôasaúde que necessitam de um tônico. Me-dalhadeouro Exposição Universal Pa-ris. Todas as pharmacias.

EleiçãoDOS DEVOTOS DE N. S. DO CARMO DE OLIN-

DA PARA O ANNO DE 1901.Juiz por eleição—IUmo sr. dr. José Joa-

quim de Oliveira Fonseca.Juíza por eleição—exma. sra. d. Amélia

Jorge da Silva.Juizes por devoção—illmos. srs. José

Monteoegro, João da Costa, Manoel Deo-dato Henrique de Almeida, Manoel Pro-copio da Silva, Fernando Cesario de Mel-lo, João Antunes Filho, Alberico Carva-lho da Silva Rodrigues, dr. Luiz Estevãode Oliveira, dr. Antonio Maximiano Ra-mos Valença, Carlos Gonçalves Lima,José de Barros, Carlos Estevão de Oli-veira, Dario Antunes, João Ferreira Mon-teiro, André Dutra, Alexandre Garcia doAmaral, João Facundo de Castro e Silva,Henrique Guimarães, Corbiniano d. Sil-va Cavalcanti, Henrique de Moraes.

Juízas por devoção—exmas. sras. d. d.Anna Roza Ferreira, Maria Aguiar, MariaAlexandrina do Amaral, Maria dos AnjosTavares da Silva, Ruth Gonçalves Fer-reira, Maria Luiza Guimarães, FelicianaMergulhão, Natalia Fontes, Maria Joan-ua Lins de Castro, Maria Mello, Marga-rida do Rego Barros, Florinda Maia e Sil-va, Laura Guimarães, Albertina Fonseca,Genoveva Simões Barboza, Alice Gibson,__lice Cintra, Estlier Pinho Borges, Gra-ziella Lemos Duarte, Rozemira Guedes.

Juizesproteclores—illmos. srs. drs. Fer-nando Lisboa Coutinho, Francisco Gar-neiro de Albuquerque, Pedro de AssisRocha, Manoel Caetano de AlbuquerqueMello, Fernando Barroca, major AntonioGonçalves Ferreira Juuior, Luiz FerreiraFilho, Manoel Ignacio Bezerra do Ama-ral, Autonio Samico de Lyra e Mello, Leo-vigildo Lima, Manoel Barboza, Tancre-do Gonçalves Ferreira, Alberto PinhoBorges, José Avellar, Augusto Lima, An-tonio Madeira, Alberto Carvalho, Deciode Salles Fonseca. Francisco CardozoGuimarães, Mario Figueira.

Juizas protectoras—exmas. sras. d. d.Enedina Alice Climaco da Silva, ClaraOlympia de Souza Cunha,Âlbe.tina Car-doso Pires Ferreira,Maria do Carmo Mon-leiro da Cruz,Olgsi Cnldas. Disciola Mer-guihão. Zulmira Estevão de Oliveira, Ly-dia Pilanga dos Santos, Athalia de Al-meida Nogueira, Thereza de Jesus Hen-rique de Aimcida, Lúcia Guimarães Ma-ria Luiza de Alencastro, Maria do CarmoGusmão, Antonita Drummond, FranciscaGuimarães, Antonia Ubaldina de Carva-lho, Maria Eulalia Falcão Maciel, AnuaMaria Ramos de Andrade, Maria do Car-mo Pereira Ramos, Maria Enedina deOiiveira.

Olinda, 6 de Junho de 1901.Vigário, padre Augusto Silva.

¦i ¦_* ii 11 ___*¦.¦

Salve IO de junho de 1901Completa amanhã vinte uma prima-

veras o meu particular amigo MiguelBonnefond, um dos bcllos ornamentosda familia Bonnefond.

Por tão auspicioso acontecimento,cumprimenta-o um velho amigo da

Regência.Ao publico

Tendo sido interrogado a respeito deum roubo que se deu o mez passado emcasa do commendador Leal, á rua daUnião, espero que o sr. subdelegado deSanto Amaro publique brevemente o re-sultado das diligencias a que procedeu,afimjde que fique patente a minha nãoculpabilidade.

Zeloso da minha dignidade e do con-ceito a que faço jus pelo meu comporta-mento como posso provar com diversosattestados, inclusive os de meus patrões,do Empório Industrial á rua da Impera-triz n. 39, desejo ardentemente ver o casoposto a limpo, afim dc que sobre o meunome, humilde, norém honrado, não pai-re a menor suspeita.

Recife, 8—6-901.Manoel Francisco Magalhães Barbosa.

Sétima meditaçãoA ALMA CAMINHANDO COM O SAGRADO CO-

RAÇÃOChegou-se a elle e caminharam jun-tos !... Da terra ao céo a peregrinação é

penosa, difficil e muitas vezes perigosaNao caminheis, portanto só, quando umamigo se oíferecer para ir comvosco.Esse amigo é Jesus! elle é om.*ipoten-

te, e infinitamente bom, pelo que poderáe se dignará proteger-vos em todos os ne-rigos. KPedi-lhe a mão e, guiado por elle, ca-minhae sem receio... Em todos os peri-gos o encontrareis sempre á vossa direi-ta ; procurae-o, olhae para elle com osolhos do coração, e pedi-lhe força e con-selho, que nada vos recusará.

Sede vós, Senhor, o guiaDe minh*alma peregrina,Pois quem caminha comvoscoNo paraíso termina.

Pulseira perdidaA pessoa que se ache de posse da pul-seira e corrente de ouro, com uma ferra-dura cravejada de esmeralda, saphira ebrilhantes queira ter a bondade de resti-tuil-a á Praça Maciel Pinheiro n. 15 2°andar, ou no escriptorio desta folha, queserá bem gratificada.Ao meu amigo Miguel BonefontAmanhã dia do teu anniversario nata-licio, quebra se uma pétala mais do per-fumoso bouquet da tua preciosa exis-tencia; receoe pois como signal de ver-dadeiro prazer que em minha alma seaninha, por esse faustoso acontecimento

os meus mais sinceros parabéns e milprotestos de estima e consideração.

9—6—901. O. P. de 5. Rangel.

1 aquaretingaDeparando n'A Provincia de 2 do cor-

rente, dia justamente de meu anniver-sario natalicio, com uma brilhante ma-nifestação de apreço a minha humildeindividualidade, dirigidas pelos meusillustres sobrinhos, afilhados e amigosJoaquim Elesbão Barboza de Souza eManoel Valerio Barboza de Souza, falta-ria de certo a um dever de gratidão seme furtasse ajibrigação de vir do alto daimprensa agradecer do intimo de mi-nh'alina tamanha prova de svmpathia amim tão gentilmente dispensada pelosdignos cavalheiros de quem ora meoecupo.

Confesso-me portanto, summamentepenhorado.

Landelino Manoel de Azevedo.Vertentes, 14 de maio de 1901.

y» ¦ -¦-__-¦¦¦ i _ Parabéns

Na existência risonha de Maria Meia-nia das Nev*:s o dia de hoje marca maisum anniversario: data brilhante quesurge como uma alvorada cheia de luz ede flores.

Que essas flores vicejem sempre, aro-matisando o ambiente da vida dessa quehoje faz annos, são os votos de

D.Legião de Soccorros Muitos dos offi-

ciaes da Guarda NacionalQuinta-feira 5 teve lugar a sessão da

directoria sob a presidência do tenente-coronel José Avelino Rodrigues da Silva,lida a acta da sessão passada, foi appro-vada. O expediente constou de ura offi-cio do tenente Antonio Soares de Araujo,pedindo licença por ter de embarcar parao Rio Grande do Norte,.outio da confia-ria da Santíssima Trindade, convidandoa Legião para sua procissão, um cartãcdo illustre cavalheiro Frederick Howard,cônsul de S. M. Britânica, congratulan-do-se com a Legião pela festa anniversa-ria, o parecer da commissão de contasaos balancetes de setembro a dezembrode 1900. O capitão orador communicouo fallecimento do inditoso associado ca-pitão Adelino Augusto Pereira dc Albu-querque e pediu que fosse lançado naacta um voto de pezar, e conservar por3 dias o pavilhão social em funeral, sen-do approvado.

Em seguida foi confeccionada a chapapara a próxima eleição e chamando osr.presidente pelas commissões de benefi-cencia foi encerrada a sessão.

O «Abaetense» e o «Café Beirão»«Em uma zona febril, como a nossa, é

de verdadeiro interesse publico a indica-ção de remédios poderosos, que comba-

,tam facilmente o resultado dos miasmaspaludôsos.

«Está nesto caso—o Licor de Café Bei-rão, excellente preparado do hábil phar-macentico da capital o sr. Marciano Bei-rão.

«Não nos cançaremos de recommen-dar este medicamento, que não tem fa-Ihado nos casos de sezões, por mais re-beldes que sejam eem.iodas asJebres detj*po palustre.

«No nosso próximo numero, com o an-núncio dó- autor, publicaremos os hon-rosos testemunhos de diversos cavalhei-ros sobre a efficacia desse remédio po-dc-roso, acerescentando alguns factos,qneconhecemos.

«Recommendamos, pois, ao povo ab:>e-tens<_: e igaápè miryens*. o pmíeVo_o re-médio, que tão promptamente combateas febres, esse terrível morbus que vi-ctinia a nossa população.»

(O Abaetense de 24 de rnnio de 1890).Salve • 10 dê~ junho de 1901

Completa amanhã sua terceira prima-vera a innocente Arsinda, dilecta filha domeu irmão Tránquilino Salles.

Por tão feliz data comprimenta seu tio:Anionio Salles.

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das moléstias nervosas (paralysias, hys-ter.a. n<-nrasthenia, nevralgias etc) do-bloi-ia-oo, iulestinos, urethra, bexiga epelle pela electricidade.

Encarrega-se do tratamento de moles-tias de senhoras (metrites, fibromos, de-sinas etc.,) pela electricidade sem ope-ração. r *Nas moléstias do apparelho respirato-1*10 emprega medicamentos electrisados.Consultas todos os dias úteis á ruaNova n. 49, l.o andar de 12 ás3 horas datarde.Chamados a qualquer hora do dia e danoite era sua residência á rua da Sole-dade n. 17.

Mme. PigeonParticipa ás exmas. fa-

milias que, achando-se jáem franca convalescença,voitou á direcção de seuatélier, onde as exmas.familias a encontrarãosempre solicita a cumprirsuas honrosas ordens, in-vocando em seu favor astradicções de seu estabe-lecimento, que até hojetem gosado da conside-ração das familias per-nambucanas, apezar dequaesquer insinuaçõesmalévolas.

Recife, 4 de maio de1901. _________

Massa de tomateA massa de tomate de A. J. Madeira __

Ç é composta unicamente da polpa dotomate.Seu fabrico pode ser examinado por

quem se interessar possa em qualquerhora, na nossa fabrica em Olinda.O respeitável publico não deve con-lun.iil a com outras a que dão o cheiro

cou a agua do tomate fresco ; são colo-ridas com chimicas e veadem-se porto-do preço. àA. J. Madeira.

EditalO sr^general Sylvestre Rodrigues daSilva Travassos, commandanle do 2 o

districto militar, manda chamar concur-rentes para fornecimentos dos gênerosabaixo declarados, ficando marcado odia 14 do corrente para abertura daspropostas que terá logar no quarlel ge-neral, ao meio dia * os gêneros são osseguintes:Aletria, kilo.Bacalhau de caixa, idera.Café em pó, idem.Carne • ecca, idem.Farinlui de mandioca, litro.Feijão preto ou mulatinho, idem.Massa para sopa, kilo.

Pão, idem.Phosphoros nacionaes, pacote.Sal reli iado, litro.Vinagre tinto nacional, idem.Vinho figueira, idem.

Vinho branco, idem.Velas Apollo, pacote.Kerozene, litro.

Xã*> ' .ndo o sr. Manoel de Barros Coe-liio -_._iparec.do a reunião do conselhopara, na forma da lei, caucionar a quan-tia de 3:000^000 é por isso chamada uovaconcui -encia tão somente para os gene-ros ar: na designados.

Secção do Material do 2.° districto mi-litar 1:.» Recife, 8 de junho de 1901.

O encarregado da secção do material,coroi!i:i Fernando Augusto da Silva Veiga.

EditalO dr. Alberto de Oliveira Coelho, juizmunicipal e do commercio do quintodistricto desta capital do estado de

Pernambuco em virtude da lei, etc.Faço saber aos que o presente edital

virem ou delle noticia tiverem e a queminteressar possa que no dia doze do cor-rente mez, depois da audiência deste jui-zo, serão levados á praça publica os bensseguintes : Um cofre de ferro novo ava-liado por oitocentos mil 1 éis. Nove ca-deiras de junco avaliadas por setenta edous mil réis. Tres cadeiras de balançosendo duas de junco avaliadas por cin-coenta mil réis, e uma de jacarandá ava»liada por trinta mil réis. Uma mesa gran-de de pinho, fingindo amarello, avaliadapor quarenta mil réis. Dous cabides dejunco modernos avaliados por vinte milréis. Uma carteira de madeira estranger*-

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Page 8: PEÍtMAMBUCO ÍRecife—Domingo, 9 de Junho de 1QQ1 ANNO …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00129.pdf · *victima de um horroroso atropellamento de syntheses, procura salvar-se

¦iragagK mmçQXg&jaoeàaHãg} pJC^BgSje^Spswg^j^j^^; -/¦'¦;, ,i ^g^i^feSgv;. ¦-.-.

4 A Prowiicia—Domingo, 9 da Junho de 1901 ft 129

ra avaliada por sessenta mil -f^Jj??bens foram penhorados na execução queJoão Paulino de Medeiros »<*e contta

. Fonseca & C. e se acham no^es^elea:mento denominadòDerby sob a

garoa. do respectivo gerente Anton 1° <g™|Carneiro Leão. 13. não haYend° l^íloque cubram o preço da avaliação, uraoales a segunda praça com o abatim.sntoe espaço da lei. Para que chegue ao coSheíimento de todos mandei passar opresente com outro de igual theor par-fer publicado pela imprensa e affixadono logar do costume. Dado e passaaoSiteãdade do Recife, capital do estadode Pernambuco ao primeiro dia do mezdeinnhodo anno de mil novecentos eSm. Eu Gustavo.Alberto de Britto escri-yão do commercio.

Alfândega de PernambucoEDITAL, N. 112

Por ordem da in»pectoria desta repar-lição se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma com signaes cie ava-ria efalta os volumes abaixo declarados,devendo seus donos ou consignatariosapresentarem-se no praso de oito diaspára providenciarem a respeito.

Vapor francez Cordoba, entrado do Ha-vre em 2 de junho corrente :

Manifesto n. 177Marca E. G. & D—contra marca M. &

J.—uma caixa, n. 22, com falta.Marca H. A. M.-—tres barris, sem nu-

mero, vazando.Marca L. A. & C—cinco ditos, sem nu-

mero, idem. q _Marca P. J. E.—quatro ditos n. 6, â, 5,

6 e 8, idem. OQ_ •Marca J. A. C.—dous atados, ns. 39o e

396, idem. __._«IMarca A. M.—uma caixa n. 5892, comfalta. , j

Vapor belga Wordsivorth, entrado deNew-York em 4 de junho corrente :

Manifesto n. 180Marca A. O. B.—duas caixas ns. 100 e

102, avariadas. ....'^.Marca N. H. & C—uma dita n. 882,idem. ~

Marca M. E. C—contra marca P.—uma> dita n. 542, idem.

Marca B. &C—contra marca N.—um,dita sem numero, idem.

Marca G. F. & C—uma dita n. 2, idem.Marca B. L. & C—contra marca C—

. nm atado de caixas, n. 190.757, idem.Vapor allemão Buenos-Agres, entrado

de Hamburgo em 4 de junho corrente :Manifesto n. 182

Marca F. L.—uma caixa n. 1/81, comfalta. a ^m

Uma dita da mesma marca n. l/ai.Marca E. M. B. & C — uma dita, serie300. , j j

Vapor francez Cordillére, entrado deBordeaux em 31 de maio ultimo :

Manifesto n. 176Marca F. N. & C—duas caixas ns. /702

el913, avariadas.Marca J. S. M.—uma dita n. 5, com

faltaMarca Collares Branco—uma dita, sem

numero idem. -. .,'-.,_'-.Vapor ingiez Explorer, entrado de Li-

verpool em 3 de junho corrente :Manifesto n. 179

Marca L. G. & C—uma caixa n. 426,com falta. , -,

Vapor allemão Capri, entrado de NewYork em 30 de maio ultimo :

Manifesto n. 175Marca Forster—tres barricas, sem nu-

mero, com falta. .Alfândega de Pernambuco, em 8 deju-

nho de 1901. ,O chefe,

Luiz Codeceira.

de salla, ljporta-charutos, 1 toilett compedra, 1 lavatorio com dita e 1 repostei-ro de bambu. \ ,

Uma mesa elástica, 1 guarda-louçasenvidraçado, 1 guarda-comidas, 1 mar-queza, 1 berço, cadeiras de junco, cbi-caras, pratos, cálices grandes e peque-nos, garrafas, 1 geladeira, cálices parachampagoe, 1 porta-talheres e 6 quadrosordinários.Quarta-feira, 12 do corrente

A'S 11 HORASNa rua Velha, sobrado n.73

O agente Martins venderá em leilão,por ordem de uma familia que se retiroupara fora da cidade, os moveis e maisobjectos existentes em dito sobrado eserão vendidos „m_ - _

AO CORRER DO MARTELLO

LeilãoAGENTE BRITTO

De 1 cofre prova de fogo, 1 carteira eniocho de amarello, 1 balcão, espelhosovaes, guarda-louças, 1 fiteiro, camas,marquesão, cadeiras, 1 sofá,, 1 marque-za, 1 guarda-comidas, 1 berço, quadros,jarros e muitos outros objectos, que se-rão vendidos

Ao correr do martelloTerca-fcira, 11 do corrente

A'S 11 HORASRua da Imperatriz n. 67

ÀGENTÊ^PEST AN ALeilão

De uma caixa marca L. B. & C, conten-do diversas dúzias de fogos (pistolasde diversos tamanhos), vindo da Ba-hia pelo vapor Itapacg.Terça-feira, 11 do corrente

A'S11 HORASEm frente aporta da alfândega

O agente Pestana venderá, por contae risco de quem pertencer, a caixa aci-ma mencionada.

-HI :

Paulo A. d'AlmeidaPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Anna Augusta de Castro Almei-da, seus filhos, genro, nora, sobri-nhos e tios, convidam seus parentese amigos para assistirem á missa

. que mandam celebrar na igreja daSanta-Cruz, no dia 10 do corrente, ás 7e meia horas da manhã, por alma dosempre lembrado filho, irmão, cunhado,sobrinho e tio Paulo A. d'Almeida,agradecendo a todos que comparecerem.^^Aucevo^SohstenCaxnara

SÉTIMO DIA/Josias de Arruda Câmara, Geral-

,do E. von Sõhsten, Maria Baratavon Sõhsten, Geraldo E. von Sõhs-ten Júnior e Oscar "W. von Sõhsten,

. agradecem penhorados a todas aspessoas que se dignaram acompanhar osrestos mortaes de sua pranteada esposa,filha e irmã Alice von Sõhsten Gama-ra, ao seu eterno repouso, e novamenteas convidam assim como aos demais pa-rentes e amigos para assistirem ás missas que serão celebradas na matriz deSanto Antonio, ás 8 horas da manhã deterça feira, 11 do corrente, sétimo dia doseu passamento, confessando-se anteci-

adamente gratos. ¦

t

AGENTE PESTANAL

DECLARAÇÕESCompanhia Pernambucana de Na-

vegaçãoSão convidados os srs. accionistas a

se reunirem em assembléa geral ordina-ria, no dia 20 do corrente, ao meio dia,na sede desta companhia, afim de toma-rem conhecimento do relatório, balançoe contas do anno de 1900 e procederemá eleição da mesa de assembléa geral,Commissão fiscal e seus supplentes.

A reunião terá logar na forma da lei,com qualquer numero dé accionista,que comparecer, visto ser esta a segun-da convocação.

Recife, 5 de junho de 1901.L. Gonzaga de A. Araujo,

Gerente-interino.

De 38 saccos marca Estiva, contendoarroz avariado por agua domar, vin-das de Hamburgo e desembarcadas dovalor allemão Austrália em sua ultimaviagem a este porto.Terça-feira, 11 do corrente

AO MEIO DIANo 1.° andar sito á rua do Vigário

Tenorio n. 26O agente Pestana venderá, por conta e

risco de quem pertencer, as saccas comarroz avariado acima mencionadas.

AGENTE PESTANALeilão

Em continuaçãoDe moveis, louças, quadros e mui-

tos outros objectosA sabei* :

Uma mesa elástica com 6 taboas e 8pés, 1 secretaria de amarello, 1 prensade copiar com mesa, 1 relógio america-no de parede, 1 dito chronometro demármore e grupo, 1 estrado para piano,1 caixa com musica, 1 mastro para ban-deira, 1 tribuna para orador, 1 mane-quim, diversos quadros com molduradourada, 1 quartinheira, diversos cabi-des, 1 apparelho de porcelana para jan-tar, 1 centro de mesa de pedra marmo-r«, 7 sanefas e seus pertences, 7 paresde cortinados, 7 lanças para os mesmos,1 guarniçâo para lavatorio cora frisosdourados, colchas arrendadas para ca-mas, 1 machina de costura com pé, 9abatjours de diversos tamanhos e mui-tos outros objectos, que serão vendidospara fechamento de contas.

Terça-feira, 11 do correnteAO MEIO DIA EM PONTO

No l.o andar silo á rua do VigárioTenorio n. 26

O agente Pestana venderá os objectosacima descriptos, por conta e risco deuma familia, que se retira para a Europa.

òsé Dias de SampaioTRIGESIMO DIA

Mirandolina de Sampaio, Dina-I mt»rir»-i de Sampaio,. Fortunato de|Sampaio (ausente), Álvaro de Sam-5 paio, Olivia de Sampaio, Mirando-I IinJ Sampaio dos Santos e Manoel

Gonçalves dos Santos, tendo recebido anoticia do fallecimento, em S. Paulo, deseu pranteado filho, irmão e cunhadoJosé Dias de Sampaio.mandam celebrarmissas por alma do mesmo, na matriz deAfogados, no dia 11 do corrente, ás 8 ho-ras da manhã, trigesimo dia de seu pas-samento, convidam aos parentes e pes-soss de sua amisade á assistil-as, anteci-pando a to<los seu reconhecimento

Cara filba, irmã e mae GlotilPRIMEIRO ANNIVERSARIO

Isabel Neves Galvão, seu filho e,seus dois innocentes netinhos, con-vidam seus parentes e amigos paraassistirem ás missas que mandam

, celebrar por alma de sua pobre in-feliz filha, irmã e mãe, ás 8 horas da ma-nhã, na matriz de Santo Antonio do dia13 do corrente, primeiro anniversario deseu fallecimento. Muitíssimos agradeci-dos ficarão a todos que lhes derem maisessa prova de amisade, memória a fina-da e sentimento religioso.

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FORMA SMGIFORTIFICA 0 CORPO

O elemento mais importante para anutrição humana, consiste em Albu-mina.

A circumstancia de serem carne, lei-te, legumes, cereaes, os alimentos maisnutritivos, consiste no facto de conte-rem todos estes alimentos quantidadeslimitadas de Albumina.

O eminente sábio allemão. o acredita-do medico e professor dr. FinkLer, len-te da reputada Universidade de Bonn(Allemanha) conseguio, depois de mui-tos annos de laboriosos estudos, desço-brir um meio de extrahir esta substan-cia mais nutritiva dos referidos alimen-tos (como carne, legumes, cereaes, etc.)e apresentar somente a Altoumina a)substancia mais nutritiva) em si, emfôrma mui concentrada, de um pó secco,que a sciepcia medica denomina com apalavra pharmaceutica: TROPON.

TRO PON n^o é um produeto arti-ficial, mas sim a substancia de albumi-na purificada, e já não tem os princi-

Sios nocivos e indigesliveis da carne e

os vegetaes.

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% t--,^ tp

-4

Um kilo de TROPON é de igualvalor nutritivo a 200, 250 OVOSou 10 kilos de CARNE da melhorqualidade sem ossos e nervos.

Antônio Cardoso AyresJosé F. Cardoso Ayres, Maria da

,P. Cardoso Ayres e Francisca Vic-toria Cardoso Ayres, agradecem átodos que se dignaram acompanharao cemitério os restos mortaes de

seu irmão Antônio Cardoso Ayres, ede novo convidam aos parentes e amigospara assistirem ás missas que pelo éter-no repouso mandam resar na igreja ma-triz do Corpo Santo do Recife, ua terça-feira, 11 do correntep, ás 8 horas da ma-nhã, pelo que desde já se confessam agra-decidos

Marques degauo

SÉTIMO DIAMaria Amélia de Carvalho Sal-

,gado e seus filhos, Carlos AugustoMoreira de Carvalho e seus filhos,Thomaz de Aquino Baptista, suamulher e filha, agradecem do intimo

d'alma a todas as pessoas que se dignaram acompanhar ps restos mortaes de seusempre lembrado esposo, pae, genro, cu-nhado, irmão e tio Leandro Marquesde Amorim Salgado, e de novo os con-vidam a todos os parentes e amigos dofinado, a assistirem ás missas que pelorepouso eterno de su'alma mandam ceie-brar pelas 8 horas da manhã do dia 12 docorrente, sétimo dia de seu fallecimento,na igreja matriz de Nossa Senhora daPaz de Afogados, antecipando-lhes seusagradecimentos por mais este acto dereligião e caridade

I l

As primeiras autoridades médicas têm verificado que o TROPON tem effeitosalutifero extraordinário sobre os males de estômago e enfermidades dosintestinos, anemia, neurasthenia, debilidade, diabetes, dispepsia, fraque-za, gotta, etc.

Para crianças, para pessoas fracas, para doentes e convalescentes,Doroue o tropon tem effeito extraordinário confortativo exige o menos trabalhopossível do estômago. Para pessoas de occupaçao espiritual, esforçada enervosa, que por EXCESSO DE TRABALHO physico e intellectual perde-rem a resistência orgânica e enfraqueceram a memória.

SOBRE A TISICA. Com o uso continuo do tropon o estado geral da saúdedos doentes melhorou visivelmente, a sua força vital voltava e o peso do corpogeralmente augmentou bastante.

TROPON restitue com facilidade «a perda da albumina», provocada poiFEBRES, TUBERCULOSE, TYPHO, DIABETES, BER1BERI, etc.

Quem quer tratar seu corpo, augmentar suas forças produzir geraibem estar deve tomai ü....iamente pequenas porções de Tropon misturadas nosdiversos alimentos nsuaes e augmentará consideravelmente a força do organismo.

TROPON em forma de um pó secco não tem cheiro, nem sabor. Pódelmis^turar-se com todo e qualquer alimento, cosinhal-o juntamente com quaíguergênero de comida, ou tomal-o nas bebidas, sejam estas quaes forem.

A' venda em todas as drogarias, casas de gêneros alimentíciose pharmacias, em latas de 100 grammas á 4$000

Biscoitos preparados com 20 % de Tropo 11de alto valor nutritivo e fortificante, de sabor magnífico, fabricados em Berlimpela afamada confeitaria GERICKE fornecedores da corte imperial.

A' VENDA EM ELEGANTES LATAS A 5*000

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SANTO ANTONIO, S. JOAO E S. PEDRO

FOGOS E SORTESO BA

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ANNUNCIOS

LeilãoDe 196 saccas com farinha de mandioca,

avariadas, descarregadas de bordo dopatacho nacional Arthur, vindo de Pe-lotas e existentes no trapiche da com-panhia Pernambucana.Quarta-feira, 12 do corrente

A'S 11 HORAS EM PONTOO agente Pinto levará a leilão, por con-

ta e risco de quem pertencer, as 196 sac-Cas com farinha supra mencionadas, nodia, hora e lugar acima designadas. ^

FÚNEBRES

Leilão i

De moveis, quadros e louçaConstando :

T. • c:-.;a mobilia de junco com encosto. iha e consolos de pedra, 1 par de

s grandes, 1 candieiro de kerosene,;dros grandes, 2 ditos menores, 1: para sofá, 4 ditos para portas, 3s paro cortinados, 3 pares de corti-

:. s,2 pares de etageres, 1 dito de can-.ras, 3 cestas para flores, 1 centro

«na»

José Dias da Costa FilhoSÉTIMO DIA

Francisco Dias da Costa e sua fa-,milia Ildebrando Dias de Araujo,Maria Amantina da Cruz, tendo re-cebido a infausta noticia do falle-

_ cimento de seu irmão, primo e so-brinho José Dias da Costa Filbo, rogaaos seus parentes e amigos para assisti-rem ás missas que mandam resar naquarta-feira 12 do corrente, na matriz deSanto Antonio, pelas 8 horas da manhã,sétimo dia do seu fallecimento. Achar-se-á uma salva por occasião da missapara os amigos que se dignarem deixarseus cartões.

hD. Margarida G. da Silveira Santiago

SÉTIMO DIADesembargador Sindolpho de A.

Santiago, dr. Galdino de A. Santia-go, coronel José de A. Santiago, dr.João Américo de Carvalho e suasfamilias (ausentes), Antonio da Sil-

vaPessoa e sua familia, filhos, genros,noras e netos de d. Margarida G. daSilveira Santiago, ultimamente falleci-da no estado da Parahyba, convidam atodos os seus parentes e amigos para as-sistirem ás missas de sétimo dia, quemandam celebrar na matriz da Bôa-Vis-ta, ás 7 e meia horas da manhã de quar-ta-feira, 12 do corrente, confessando-sedesde já muito agradecidos a todas aspessoas que se dignarem comparecer s

Antomo da Gosta Pereira DantasÁlvaro Coimbra manda resar por

alma de seu inditoso amigo An-tonio da Costa Pereira Dan-tas, uma missa na matriz de Santo

. Antonio, no dia 12 do corrente, pe-Ias 8 horas da manhã. Para esse acto dereligião e caridade convida aos seus pa-rentes e amigos e aos do mesmo, cou-fessando-se desde já agradecido.

tI i

este acto religioso.

DIVERSOSArmação

Vende-se uma armaçãoe utencilios da loja Jar-dim das Damas, a rua doCrespo n. 12 própria paraqualquer negocio, livree desembaraçada, garan-tindo-se a chave da casa.

A tratar na rua do Crês-po n.12.

114- Rua Duque de Caxias-IU0 MAIOR SORTIMENTO DE FOGOS NACI0XAES E ESTRAiVG] IR0SEste estabelecimento, já tão conhecido n'este artigo, é o único que pode

apresentar aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral, ns maiores no-vidades n'este gênero 1!

Em preços, acha-se afastado de toda a competêncianorque importando-os directamente, está habilitado a fazer as maiores vnntageus,acompanhando qualquer oscillação cambial. Em fogo chinez, possue sorpre-hendentes novidades, e em fogo nacional tambem o que ha de mais chie, espe-cialmente confeccionado para este estabelecimento pelos mais hábeis fabncnntcs.

MIMOSÍSSIMA COLLECÇÃO D£ SORTES PRÓPRIAS PARA PRESEXTESUchegadas ultimamente da Europa, representam verdadeiras novidades tendocada uma dellas deslumbrantes SURPREZAS.

Além de um complexo sortimento de ferragens e cntelanas, offerece comvantagem aos srs. fabricantes de fogos todo o material necessário para este fim,como seja: Sat.itre, enxofre, breu, brabante Samuel verdadeiro, limalha deferro, aço e agulha 1...

Livros de sortes de diversos autores~*\7"e:ia.<a.as emea. grosso e a, retallio

PREÇOS RESUMIDISSIMOS COM DESCONTOS VANTAJOSOS111-RUA DUQUE DE CAXIAS-111

RECIFE

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CONVÉM LERF. A. Gomes de Mattos continua a li-

quidar o seu armazém de fazendas emgrosso á rua Marquez de Olinda n. 44 econvida aos srs. lojistas para os quaesguarda concessões reservadas.

Acceita propostas sobre a transmissãodo estabelecimento, venda da armação esub-locaçao do predio.

Occasião -u.zn.ica,E' verdadeira a liquidação do arma-

zem de fazendas em grosso á rua doMarquez de Olinda n. 44. Os preçossão vantajosos e dá-se o desconto de lõpor cento de primeira mão

As exmas. senhoras e cavalheiros nãopercam tão bom ensejo.

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