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1 | Página 2018 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DIRETORIA GERAL - DG GRUPO ADMINISTRATIVO SETORIAL – GAS SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS – SSC 2º Edição PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS: ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO 1º Edição indicada em 2016

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2018

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DIRETORIA GERAL - DG GRUPO ADMINISTRATIVO SETORIAL – GAS SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS – SSC

2º Edição

PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE

SERVIÇOS CONTÍNUOS:

ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO

1º Edição indicada em 2016

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

DIRETORIA GERAL - DG

GRUPO ADMINISTRATIVO SETORIAL – GAS

SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS - SSC

PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS:

ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO

CURITIBA SEED PR

2018

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É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte e autorizada pelo editor. Proibida expressamente a

venda e comercialização deste material.

Governo do Estado do Paraná

CIDA BORGHETTI

Secretaria de Estado da Educação

LUCIA APARECIDA CORTEZ MARTINS

Diretoria Geral

JOSÉ CARLOS RODRIGUES PEREIRA

Chefia do Grupo Administrativo Setorial

ANDREA REGINA BURAKOSKI DA CUNHA

Coordenação do Setor de Serviços Contínuos

ANA MARIA SAWAYA CHUEIRI

1º Edição – 2015. DOI: 10.13140/RG.2.2.10124.21122 (Researchgate.net).

2º Edição – 2018. DOI: 10.13140/RG.2.2.23668.24960 (Researchgate.net).

Citar como: Telles, Charles R.; Chueiri, Ana M. S.; Cunha, Andrea R. B.

Pesquisa operacional do setor de serviços contínuos: Economia, meio am-

biente e educação. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2 ed. 146p.

Curitiba: SEEDPR, 2018.

Direção Geral: José Carlos Rodrigues Pereira

Chefia/Organização de projeto: Andrea Regina Burakoski da Cunha

Coordenação: Ana Maria Sawaya Chueiri

Autor (a): Charles Roberto Telles

Ana Maria Sawaya Chueiri

Andrea Regina Burakoski da Cunha

Servidores públicos da área administrativa no Setor de Serviços Contínuos:

Ana Maria Sawaya Chueiri ....................................................................Coordenadora

Charles Roberto Telles ...........................................................................Publicações

Jussimara Ribeiro Zanucini ....................................................................Telefonia

Kamila Kuromiya ...................................................................................Energia elétrica e água – financeiro

Karina Manica ....................................................................................... Energia elétrica e água estrutura

Mirian Cristina da Silva ................................................................ .........Reprografia e serviços gráficos

Mirian Paula de Freitas ......................................................................... .Energia elétrica e água - estrutura

Patricia Wendler......................................................................................Energia elétrica e água – financeiro

Simone Hammerschmidt ........................................................................Central de Viagens

Wanda Elisamar Pereira ....................................................................... ..Telefonia

Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEEDPR)

Diretoria Geral (DG)

Grupo Administrativo Setorial (GAS)

Avenida Água Verde, 2.140 Vila Isabel

Telefone (41) 3340-1631

CEP 80240-900 – CURITIBA – PARANÁ – BRASIL

1º Edição do Relatório de Gestão

de Despesas Contínuas, 2015.

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SUMÁRIO

Apresentação

Introdução

Metodologia..................................................................................................................................12

CAPÍTULO 1: Análise econômica: despesas por tipo de serviço, oscilações e econometria

Telefonia

Fixa

Oi S/A / EMBRATEL / CLARO S/A – fonte 100.......................................................................26

Oi S/A – fonte 116........................................................................................................................28

Sercomtel......................................................................................................................................30

Móvel

Telefônica Brasil S/A VIVO – fonte 100.....................................................................................32

Telefônica Brasil S/A VIVO – fonte 116.....................................................................................34

Rede de dados

Fibra Óptica Copel.......................................................................................................................36

Total Telefonia.............................................................................................................................38

Energia elétrica

Copel – fonte 100.........................................................................................................................41

Copel – fonte 116.........................................................................................................................43

Concessionárias............................................................................................................................45

Total energia.................................................................................................................................47

Água e esgoto

Sanepar – fonte 100......................................................................................................................51

Sanepar – fonte 116..................................................................................................... ................53

Concessionárias............................................................................................................................55

Total água.....................................................................................................................................57

Serviços Gráficos

Até R$ 8000,00 ............................................................................................................................64

Dispensa de licitação....................................................................................................................66

Licitações......................................................................................................................................68

Compra direta...............................................................................................................................70

Total serviços gráficos..................................................................................................................72

Serviços de impressão e Reprografia...........................................................................................76

Publicações

DOU.............................................................................................................................................84

DIOE.............................................................................................................................................86

Jornais...........................................................................................................................................88

Total publicações..........................................................................................................................90

Assinatura de jornais....................................................................................................................98

Viagens

Central de viagens......................................................................................................................100

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Análises gerais

Despesas totais............................................................................................................................104

Comparativo entre serviços........................................................................................................106

Relação dos coeficientes de determinação.................................................................................108

Gráfico Monitor..........................................................................................................................110

CAPÍTULO 2: Causalidade e economia: dados experimentais não observáveis, empirismo

e a complexidade

Artigo..........................................................................................................................................114

CAPÍTULO 3: Planejamento estratégico: redução/contenção de recursos financeiros e

naturais

Fluxograma.................................................................................................................................122

CAPÍTULO 4: Otimização de variáveis aleatórias: análise de parâmetros estáticos em

sequências binárias

Introdução...................................................................................................................................125

Artigo..........................................................................................................................................125

Serviços contínuos e variáveis estáticas.....................................................................................133

Referências.................................................................................................................................142

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APRESENTAÇÃO

pesquisa operacional das despesas contínuas da Secretaria de Estado da

Educação tem como finalidade principal o melhor uso dos recursos

orçamentários destinados ao órgão pelo Governo do Estado. A necessidade de

investigação e monitoramento sobre as causas que geram despesas contínuas em sua

cadeia complexa de eventos constituem uma forma relevante de análise a fim de se

obter controle sobre a destinação do dinheiro público e o retorno de produtividade em

forma de melhores serviços públicos a população.

Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária de infraestrutura

da Secretaria de Estado da Educação foram alcançados e estão sendo implementados de

modo contínuo, sendo indicados pela busca de melhores resultados primários,

sustentabilidade ambiental na administração pública, inovação, educação, solidez fiscal

e eficiência da máquina pública.

Para execução da função pública de promover a qualidade de vida humana e

desenvolvimento econômico, educacional e social da população, foram elencados

parâmetros de análise junto as despesas e suas oscilações, os quais estivessem próximos

a um escopo de ação próprios de uma Secretaria de Estado para a educação. Nesse

sentido, conciliando os programas políticos e legislação do Estado que permearam os

anos de 2015 a 2017, Buscou-se associar ao fluxo de despesas do orçamento, redução

e/ou contenção de despesas e concomitante a esses resultados, outras boas práticas de

gestão para cada tipo de serviço contínuo do órgão foram desenvolvidas, elencando

projetos nas área de destinação do lixo, destinação de bens inservíveis, veiculação de

publicações oficiais, transparência das contas públicas, gestão participativa, coleta de

água de chuva, material pedagógico de boas práticas, assessoramento a outros órgãos do

Estado e aumento do conhecimento sobre a gestão orçamentária em um cenário técnico

e científico, além da gestão eficiente e parcimoniosa dos próprios serviços contínuos

dessa Secretaria a qual cada gestor tem em sua tomada de decisão e diligência papel

fundamental para o desenvolvimento.

Ana Maria Sawaya Chueiri

Coordenadora GAS/SSC

Andrea Regina Burakoski da Cunha

Chefe do Grupo Administrativo Setorial

A

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INTRODUÇÃO

Grupo Administrativo Setorial (GAS) é responsável pela infraestrutura e

logística da organização física da Secretaria de Estado da Educação. Cabe a

este Grupo providenciar contratos de aquisições de materiais, equipamentos,

mobiliários e suprimentos, bem como os de prestação de serviços de vigilância,

manutenção, limpeza, asseio e conservação, locação, telecomunicação, telefonia,

energia elétrica e água; reparos; impressão; reprografia; arquivo; gerenciamento do

patrimônio móvel e imóvel; serviços de malote e correios; transporte e central de

viagens e infraestrutura de serviços para a execução das atividades pedagógicas.

Dentre os setores que compõe o GAS, está o Setor de Serviços Contínuos (SSC) que

tem como objetivo dar suporte para execução de serviços contínuos na sede da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, unidades administrativas da SEED e

estabelecimentos de ensino.

As atividades do GAS/SSC consistem em pagar e controlar gastos referentes à

Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), energia

elétrica, água, telefonia, publicações, impressão, reprografia, assinaturas, viagens e rede

de dados.

Apresentamos nesta publicação a pesquisa operacional e prestação de contas da gestão

do Setor de Serviços Contínuos – SSC do Grupo Administrativo Setorial/GAS, da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, referente aos exercícios de 2015, 2016 e

2017.

Constam da pesquisa e análise todas as despesas anuais de 2015, 2016 e 2017 efetuadas

com água, energia elétrica, telefonia, reprografia, Celepar, fibra óptica Copel, impressão

(Departamento de Imprensa Oficial do Estado – DIOE), serviços gráficos de confecção,

impressão, diagramação e editoração eletrônica (licitações e compra direta), publicações

oficiais (Diário Oficial do Estado, União, Jornais de pequena e grande circulação

Estadual), assinaturas de jornais e revistas e central de viagens.

O

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NOTA AOS GESTORES

O trabalho, “Pesquisa Operacional do Setor de Serviços Contínuos: Economia, Meio ambiente e

Educação”, tem como pontos fundamentais, a análise e pesquisa operacional, monitoramento e

intervenção nas possibilidades de controle sobre as despesas contínuas das mais de 2000 escolas

da rede pública de educação do Estado do Paraná. O período analisado se dá desde 2008 até

2017 e a análise tem como objetivo abordar questões referentes aos fluxos de despesas de ano a

ano e as causas relativas as reduções ou acréscimos nos valores, levando-se em conta a

investigação de fatores que promovem ou influenciam esses gastos. Para isso foi utilizado

ferramentas matemáticas que pudessem auxiliar a visualização de eventos que muitas vezes não

são visíveis sem o uso das mesmas, sem deixar de lado a análise dos gestores envolvidos no

processo adotando uma visão global de todos os servidores responsáveis pela realização do

determinado tipo de serviço contínuo. Também são discutidos por meio de análises científicas

pertinentes, uma análise das oscilações nas despesas contínuas, perfazendo estudos para

compreensão desses fenômenos sob a ótica dos sistemas não lineares e complexos.

Aliado aos resultados obtidos, planejou-se uma estratégia para atingir metas de redução e/ou

contenção de despesas para quase todos os serviços contínuos. As estratégias elencadas têm

como uma característica diferenciada de gestão o qual trata a extensão de ações que não

permanecem apenas no âmbito administrativo do setor a que pertence, mas se estendem para a

dimensão pedagógica e a sociedade. Ao ir de encontro aos estabelecimentos de ensino no

tocante as suas funções essenciais e se estendendo para outros setores da sociedade que

participam em conjunto na execução de alguns tipos de serviços contínuos, essa publicação gera

a esses locais benefícios para a sustentabilidade, inovação e promoção da vida humana.

A análise e pesquisa operacional adotada nesse relatório, tem como princípio a utilização da

econometria, e nesta área, a função estatística conhecida como coeficiente de determinação, ao

qual é empregada comumente na economia para entender variáveis econômicas através da

aplicação de um modelo matemático. O coeficiente de determinação (R²) se baseia nos dados

obtidos pelas despesas anuais de ano a ano, assim, é um modelo que se alimenta de dados reais,

concretos. Esse procedimento empírico de análise, porém não é suficiente para descrever a

realidade em todas as suas expressões, de modo que análises teóricas dos gestores são

necessárias e complementares ao modelo matemático (ver página 21 - Limites em oscilações

periódicas).

A análise do gestor traz percepções, experiências próprias e conhecimento de causa que

aproxima mais o modelo matemático e a possibilidade o mesmo conter erros acerca da

realidade. O modelo matemático por não poder contemplar todo o mundo real tendo em vista

suas características propriamente indutivas, sugere epistemologicamente a necessidade da ação

humana em suas características propriamente dedutivas, reforçando com precisão a análise da

realidade. Entende-se que toda não linearidade em um sistema reflete fatores não observáveis

que influenciam o sistema e que precisam ser geridos de modo apropriado, afim de se obter

resultados mais controlados sobre os eventos.

Charles Roberto Telles

Professor/pesquisador do GAS/SSC

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METODOLOGIA

Serão demonstradas, através de exemplos ilustrativos e de forma breve, algumas metodologias

que foram utilizadas para elaboração do relatório da gestão 2015 – 2017. As metodologias

muitas vezes ajudam a identificar características nas despesas que não são visíveis por meio de

uma análise tradicional. São abordadas cinco formas de análise: a variação das despesas entre

anos, o histórico de despesas desde 2008, fluxo das despesas do histórico e saldo final, média

em % de crescimento ou redução de despesas no período, proporcionalidade entre despesas,

coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos, gestão participativa,

gráfico monitor e após análise operacional dos serviços contínuos, são feitas abordagens sobre

as oscilações dos serviços que se apresentam sem uma explicação aparente e podem vir a ser

uma nova ferramenta de gestão visando a redução ou contenção dos recursos orçamentários

públicos do Estado do Paraná.

O passo a passo apresentado a seguir é indispensável para a correta interpretação dos dados

contidos neste relatório.

1. Variação das despesas (%) de ano a ano (2012 – 2014).

Veja um exemplo abaixo entre os anos de 2012 e 2013:

Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três

simples.

x.z = y.100

Resultando em z = %(x).

z – 100, se x < y ou z + 100, se x > y

Período de análise: 2012 - 2013

↓ 45,29 %

Indicador negativo (seta para baixo) de que em 2013 houve uma

redução de 45,29 % das despesas em relação ao ano anterior.

x y

z

x: ano base

y: ano de análise

z: variação percentual entre o ano x e y

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Média histórica: R$ 1.250,00

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2013.

Utilização de gráfico de dispersão simples, conforme um exemplo abaixo:

O histórico apresenta uma redução de despesas, exceto no ano de 2010.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2013, e saldo final.

O fluxo das despesas é calculado através da diferença entre o ano posterior e o ano anterior a

partir de 2008. Veja exemplo na tabela abaixo:

2009 2010 2011 2012 2013

R$ 200,00 R$ 1800,00 -R$ 2000,00 -R$ 200,00 -R$ 300,00

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2013:

2008 2009 2010 2011 2012 2013

-50 -41 -16 -50 -62 -100

Representação da variação

de despesas ao longo dos

anos (linha azul) conforme

quadro acima.

2008 R$ 1.000,00

2009 R$ 1.200,00

2010 R$ 3.000,00

2011 R$ 1.000,00

2012 R$ 800,00

2013 R$ 500,00

Valor final resultante das despesas positivas e negativas desde 2008.

Despesas que tiveram crescimento (são maiores do que o ano anterior)

estão marcadas em vermelho. Exemplo: 2009 – 2008 = R$ 200,00.

A comparação entre o saldo final e a despesa de cada ano reflete uma porcentagem de aumento ou redução de despesas ao qual pode ser visualizada

abaixo. Concomitante há a variação que cada ano obteve, resultando em acréscimos e decréscimos da média de todos os anos de -53%.

Saldo final: R$ -500,00 O saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -53 % em

redução de despesas. Variação entre anos de -47 a +37 % da média conforme segue abaixo:

Conclusão a partir dos dados apresentados.

Média em relação a todas as despesas.

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Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três

simples.

x.z = y.100

Resultando em z = %(x).

4. Proporcionalidade entre despesas

As despesas ao longo dos anos podem estar proporcionalmente em crescimento positivo ou

negativo ou ainda inexistência de proporção. A importância de se identificar proporcionalidade

está em verificar se há fatores aleatórios nas despesas que podem indicar necessidade maior de

controle sobre as mesmas ou ao contrário indicar despesas que por estarem em grande nível de

controle podem ser modificadas gerando grande eficácia em resultados esperados.

Para identificação de desproporcionalidade e visualização de várias amostras simultaneamente

se faz necessária a análise do coeficiente de determinação – R², conforme exemplo.

Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 28 % de correlação entre as despesas (proporção) e 72 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 66 a 150 %.

Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três

simples.

Variação percentual entre despesas: as despesas entre anos sofrem variações em crescimento ou

redução. O valor final entre o ano de análise e o ano base reflete em porcentagem, o quanto

houve de crescimento ou redução para o ano base em questão. Essa oscilação na despesa é a

base de dados para o cálculo do coeficiente de determinação, conforme segue abaixo:

a – ano base em reais

b – a = c b – ano em análise em reais

c – fluxo da despesa

Observe a linha azul indicando a evolução

temporal entre despesas ao longo do tempo. A

linha escura indica a distância mínima que

une todos os pontos das variáveis em questão.

Variação percentual entre despesas

2009 20%

2010 150%

2011 -66%

2012 -20%

2013 -37%

x: saldo final

y: ano de análise

z: equivalência entre saldo final e ano de análise

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onde,

x.y = c.100

Resultando em y = %(x).

Quanto mais próximo de 1 for R² mais proporcionalidade há entre as amostras. Do contrário

quanto mais distante de 1, menor a proporção. As especulações abaixo estão como possíveis

conclusões ou hipóteses geradas pela análise matemática do exemplo acima:

EXEMPLO:

Há redução da demanda de serviço, porém a mesma não é proporcional entre os anos;

É possível verificar um crescimento na demanda nos primeiros anos até 2011, e após

uma queda abrupta de demanda a partir de 2011;

Embora as despesas tenham se reduzido ao longo dos anos, se observa a presença de

fatores aleatórios no comportamento das despesas o que gerou o crescimento e redução

acentuados, bem como reduções desproporcionais;

A variação percentual final entre despesas ficou em 47 % o que indica um crescimento

nas despesas e/ou demanda dos serviços. Observa-se que embora haja redução de

despesas, entretanto sob a ótica da variação percentual das despesas entre anos, os anos

de crescimento são maiores do que os anos de redução, de modo que substituindo o

valor das despesas envolvido pela análise das oscilações positivas, ainda há

necessariamente tendência ao crescimento na demanda do serviço;

Seria interessante investigar as causas dos eventos entre 2010 a 2013 a fim de reduzir as

oscilações e dar mais estabilidade às despesas;

A desproporcionalidade indica possível tendência a desequilíbrio nos anos futuros, seria

necessário mais anos e controle sobre as oscilações para verificar possível tendência à

estabilidade.

OBS: o objetivo principal do uso do coeficiente de determinação e a proporcionalidade entre

despesas é o de tornar visível para o gestor a regularidade ou irregularidade do sistema que gera

despesas. Desse modo, o gestor poderá avaliar o nível de incertezas que atuam nos gastos

podendo intervir no processo.

Assim, em vários tipos de serviços, após uma análise geral do coeficiente de determinação, fora

utilizada a Navalha de Occam, para descartar oscilações que já possuem causalidade conhecida

pelo gestor. Por se tratar de uma busca por explicações sobre a irregularidade de gastos,

entende-se que para toda oscilação ao qual há precisão sobre os motivos que geraram

determinado evento em ocorrer, não há assim, necessidade de permanência dessa oscilação para

uma análise mais detalhada, levando assim o gestor a descartar a mesma e identificar outros

níveis de aleatoriedade no sistema e causalidades diversas presentes em outras oscilações.

O R² não deve ser considerado como valor totalmente objetivo, assim qualquer análise que se

faz a partir da metodologia exposta até o momento tem como característica principal uma

aproximação entre o gestor e os eventos do mundo real ao qual, por métodos empíricos se busca

conhecer até certo ponto, o comportamento das despesas, embora esses métodos não apontem

uma direção a ser seguida pela falta de identificação das causalidades que propiciam o

fenômeno em ocorrer.

c: fluxo da despesa

x: ano base em reais

y: variação percentual entre anos

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De modo geral, o R2 busca como parâmetro de análise as seguintes características em um

sistema:

1) Verificar a presença de oscilação de despesas entre anos;

2) Observar linearidade ou não linearidade no comportamento das despesas;

3) Estabilidade ou instabilidade do sistema como um todo;

4) Previsões futuras com base nos dados amostrados;

EXEMPLOS de interpretações geradas a partir da análise do Coeficiente de Determinação que

podem ser deduzidas para cada despesa em análise do relatório. Algumas causas de

desproporção e diagnóstico possíveis (de modo geral):

A natureza de serviço ter em si características aleatórias;

Índice de reajuste de preços anual produz necessariamente uma oscilação natural entre

despesas. Para fins deste relatório não foram utilizados valores formais uma vez que

estes índices se divergem dependendo do tipo de serviço a ainda se modificam ao longo

da cadeia produtiva, acrescentando valores específicos.

O índice de reajuste de preços pode ser comparado com a variação percentual nos anos

a fim de se identificar se houve crescimento ou redução das despesas. Se por exemplo

um serviço obteve uma variação de 1%, há duas possibilidades especulativas: o serviço

teve sua demanda reduzida uma vez que no mínimo um reajuste provocaria alta como

em alguns anos de mais de 4%, ou no ano anterior (dependendo de valor maior que o

ano analisado) o serviço teve mais demandas que não são contingentes, são demandas

temporárias e o valor registrado no ano em análise está sem eventos esporádicos;

O índice anual de reajuste de preços e serviços em 2014 foi de 3,67 % conforme IBGE:

índice geral de preços IGPM. Consultar dados para os anos anteriores conforme

necessário;

Se em um tipo de serviço houve grande variação de despesa, há necessariamente

alguma modificação que seja causa deste decurso;

Eventos esporádicos como serviços relacionados à demanda principal que se associam

nas despesas anuais;

Modificações contratuais como o encerramento dos serviços contratados;

Ausência ou falta de mecanismos de controle que promovam a proporcionalidade dos

gastos de modo mais linear (que não sofra tanta oscilação);

Impossibilidade de controle sobre despesas tendo em vista fatores que se acrescentam

anualmente sobre a mesma;

A desproporção pode revelar que embora um serviço tenha redução constante a mesma

não segue proporção o que indica instabilidade e possibilidade de eventos não esperados

para anos futuros;

A desproporção pode indicar novas possibilidades de administração do sistema

produzindo mais controle e/ou possibilidades de reduções não visíveis de outro modo;

Verificar casos emergências pelo excesso de instabilidade;

Diagnóstico do fluxo de despesas para promover equilíbrio entre anos;

Diagnóstico do fluxo de despesas para reduzir oscilação e possibilitar implantação de

mudanças;

Diagnóstico de despesa que se revela muito desproporcional, porém a mesma não

possui características aleatórias em sua natureza, levando a crer que a mesma está

desorganizada sem uma causa justificável;

Pode ocorrer de que um serviço tenha boa proporção, porém ainda sim apresentar

fatores aleatórios em seu sistema. Estes fatores podem ser identificados pelo gestor do

serviço e a boa proporção entre despesas pode camuflar a princípio esta oscilação “não

perceptível”. O mesmo pode ocorrer ao contrário, em que há uma baixa proporção,

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porém, o sistema não possui fatores aleatórios presentes, significando que a

desproporção é parte do comportamento da despesa sem que haja incoerências. Estas

duas possibilidades são possíveis por uma coincidência de valores envolvidos nas

despesas anuais. Assim se reforça a necessidade da análise do gestor no processo.

Níveis de significância de R²

Uma vez que o teste R² para despesas contínuas se dá na análise quantitativa de quanto se

gastou em cada ano tendo como base de comparação o período de 1 ano para cada amostra, o

objetivo da análise é de verificar se entre os anos os gastos possuem maior ou menor

aleatoriedade. Nesse sentido, para fins de gestão, é importante estipular parâmetros de

porcentagem ao qual considera-se as oscilações de despesas muito irregulares ou regulares. Para

fins de análise do órgão, considerou-se a seguinte escala para proporcionalidade de despesas a

partir do R²:

0 a 10 % - muito baixa

11 a 20 - relativamente baixa

21 a 40 - baixa

41 a 60 - média

61 a 80 – relativamente alta

81 a 100 - alta

Os dados do coeficiente de determinação quanto a proporcionalidade das despesas e a

aleatoriedade são utilizados para compor o gráfico monitor (item 6). O eixo “x” registra na

despesa o nível de R² enquanto o eixo “y” registra a diferença entre R² - 100.

O eixo “y” do gráfico monitor associa grau de incerteza em trabalhar com a despesa no sentido

de estimar seu impacto, nível de controle e prioridade de ação. Já o eixo “x” avalia com os

dados de R² o controle sobre a despesa refletindo prioridade de ação enquanto planejamento

estratégico do órgão.

Na 1º edição foi utilizado nível de intensidade da despesa baseando-se no valor total dos gastos,

afim de vincular prioridade de ação ou incertezas críticas a quantidade de gastos totais da

despesa. Entretanto, essa forma de análise não foi repetida na 2º edição por se entender que

valores altos das despesas tinham prioridade de ação alta obrigatoriamente. Sendo assim, a

análise contradizia a categoria prioridade de ação e incerteza, de modo que o gestor na melhor

das hipóteses não deveria intervir em despesas as quais o comportamento da mesma e nível de

conhecimento sobre a mesma estivessem inoperantes.

Conforme traz na metodologia, em hipótese alguma pretende-se utilizar o método de regressão

linear como determinante na análise de despesas. Pois o método está associado a outras formas

de análise a partir do mesmo e entende-se que para todas as análises realizadas nesse estudo, a

capacidade da metodologia em enxergar os eventos de modo 100% robusto não é ocorrente.

Assim, pretende-se ao utilizar o coeficiente de determinação e outras metodologias, reduzir a

disparidade entre os dados matemáticos e empíricos e adotar princípios científicos posteriores

como conhecimentos complementares ao método, conforme será comentado no capítulo 2 e 4.

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18 | P á g i n a

5. Gestão participativa

Os métodos matemáticos devem obrigatoriamente serem considerados como dados

observacionais empíricos com restrito escopo de análise por parte do gestor. Pois a dimensão

empírica de análise produz resultados os quais não se pode observar quais as causas que

produzem os mesmos dentro de uma metodologia que visa explicar correlação entre fenômenos

diversos tal como análises de regressão linear e outros dados gráficos e amostrais contidos nesse

relatório como proposta de trabalho.

Assim, prevê-se a necessidade de o gestor dos serviços contínuos possa, aliado às ferramentas

matemáticas, intervir nos fenômenos que geram despesas contínuas. Para isso, entende-se que

toda análise econométrica das despesas possui causas associadas que devem ser conhecidas e se

possível torná-las operacionais nas mãos dos gestores.

Afim de se conhecer as causas de determinada despesa, é primária a visualização dos resultados

matemáticos e posterior investigação dos processos físicos, estruturais e procedimentais que

compõe um determinado serviço administrativo. A existência de oscilações nas despesas

contínuas pode ser usada como diagnóstico sobre os gastos com o um serviço e as análises dos

gestores responsáveis, que vai desde os funcionários da limpeza até a direção administrativa,

são obrigatórias para poder modificar a forma com que o serviço é executado buscando-se a

redução e/ou contenção dos gastos públicos.

O diagrama que representa a dinâmica entre gestor e operacionalidade de gestão pode ser

representado como segue na figura abaixo:

As intervenções por meio de projetos ou outros, realizadas nos diferentes tipos de serviços

foram descritas no item 5 de cada análise operacional com os itens a e b, conforme segue

abaixo:

a) Redução/contenção de recursos financeiros e/ou naturais

b) Disseminação do projeto pela sociedade

Ferramentas

matemáticas

Observação: oscilações

de despesas

Fase II – Monitoramento

Gestão

participativa

Fase III – Intervenção

Identificação: causas

associadas ao

crescimento ou redução

de despesas

Todos os gestores e/ou

responsáveis pela

administração pública do

Estado

Dimensões causais

Econômica

Social/Cultural

Meio Ambiente

Política

Fase I – Análise Operacional

Comportamental

Tecnológica

Científica

Possibilidades de

intervenção: controle

dos gastos públicos

Fo

nte

: ela

bora

do p

elo

au

tor,

20

18

.

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19 | P á g i n a

6. Gráfico Monitor

O gráfico monitor consolida todas as informações relativas a todos os serviços em termos do

coeficiente de determinação obtidos para as despesas. Ajuda a visualizar o aspecto geral das

despesas no conjunto, além de indicar visualmente informações sobre as características das

despesas considerando alguns parâmetros de análise.

Um dos objetivos do gráfico monitor é avaliar no conjunto, as possibilidades de mudanças por

meio da visualização da estabilidade ou instabilidade do sistema (fluxo de despesas via R²). O

gráfico será apresentado na página 110 com uma breve explanação sobre o modo de interpretar

o mesmo.

No gráfico é possível visualizar dois tipos de sistemas de despesas:

Sistemas instáveis = não há controle. Tanto pode subir como diminuir. Não há

possibilidade de se prever. É abrupto. Possíveis riscos de oscilações indesejáveis. É útil

por ser fonte de grandes mudanças caso haja intervenção.

Um sistema estável é mais constante, é previsível e mostra controle nos eventos. É alvo também

de significativas modificações já que o sistema contém fatores estáveis para manipulação.

Sistemas estáveis = têm gastos proporcionais. Pode ser sinuoso, porém em baixa

variação. Tem sentidos definidos dos valores, que podem ir a um acumulado negativo

ou positivo com pouca ou nenhuma oscilação. Tem tendência a estabilidade,

necessitando de modificações estruturais para se obter novos movimentos internos.

Um sistema instável requer alternativas emergenciais para reduzir desvios e evitar despesas

indesejáveis. Uma visão geral que se pode ter do comportamento das despesas também é a de

que por haver muita oscilação no fluxo entre despesas, em alguns casos é necessário retirar o

excesso da instabilidade (aleatoriedade), uma vez que sem isso não há como implantar

modificações no sistema, já que as mesmas não serão visíveis, ou poderão não surtir efeito

esperado.

Tal característica ocorre já que o comportamento da despesa é muito variável, não permitindo se

conhecer qual ação ou se uma determinada ação será a melhor no momento, ou se a mesma

possui de fato a capacidade de mudanças, seja esta uma redução da despesa ou busca pelo

equilíbrio. Já os sistemas estáveis, reagem prontamente a qualquer modificação que se faça, uma

vez que os mesmos expressam visivelmente alterações em seus valores e contém elementos

internos que respondem prontamente a variações por não haver aleatoriedade em grande nível

no sistema.

Na página 20 segue um exemplo de gráfico monitor elaborado segundo necessidades do órgão.

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20 | P á g i n a

Sistemas Instáveis

Sistemas Estáveis

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21 | P á g i n a

7. Limites em oscilações periódicas

Partindo do princípio de que as oscilações entre anos das despesas ocorrem naturalmente por

meio do reajuste anual de preços e serviços (IGP), seria correto considerar um fator amortecedor

das intensidades de oscilação máximas e mínimas, já que o coeficiente de determinação que

nesse material foi utilizado não levou em conta o reajuste para cada serviço e para cada ano

analisado de modo analítico. Esse fator amortecedor deveria considerar as particularidades em

cada serviço. Entretanto, análises matemáticas neste sentido não foram realizadas.

Deve-se levar em conta que os dados gerados pelo coeficiente de determinação são de certo

modo “grosseiros” e incapazes de tornar visível uma precisa interpretação da proporcionalidade

das despesas entre anos com os dois elementos que foram supracitados, tal como o IGP e as

oscilações ditas periódicas. Assim, o capítulo 2 e 4 abordam esses tópicos de modo a

complementar as pesquisas operacionais do capítulo 1. Também fora utilizado para análise do

coeficiente de determinação no capítulo 1, a Navalha de Occam, para oscilações cujas causas

são previamente conhecidas pelo gestor, afim de tornar mais visível os efeitos aleatórios do

sistema de despesas.

Assim, essa publicação não se propõe a considerar o coeficiente de determinação como uma

visualização conclusiva de cada serviço, em termos de determinação da verdadeira oscilação

ocorrente. Se propõe como fator amortecedor da análise dos dados R², uma síntese técnica dos

dados obtidos comparando-os com o conhecimento do serviço que cada técnico possui, de modo

a interpretar com maior coerência os resultados gerados pela análise matemática. Da mesma

maneira, a análise dos técnicos deve ser avaliada pelos gestores que por sua vez irão dar

critérios de validação ou não dos resultados obtidos via modelo matemático.

Outra questão que também se deve levar em consideração é sobre até que ponto as oscilações

dentro de um sistema como as despesas em cada serviço deveriam ser consideradas como

normais (periódicas). Entender as oscilações como dotadas de frequências que se repetem é uma

forma de garantir maior precisão, quanto aos valores que não se devem considerar como

objetivamente vibratórios, entretanto não há análises que comprovem esse fenômeno em sua

expressão para nenhum dos tipos de serviços contínuos abordados nessa publicação. Ao final da

publicação no capítulo 4, será comentado de forma teórica, sobre a possibilidade de que

iterações em sequências binárias que correspondem aos eventos formadores de uma despesa

contínua, serem capazes de tornar observável ao gestor quais variáveis do sistema de despesa

tem maior influência sobre a intensidade da mesma no conjunto de outras variáveis e

principalmente que variáveis produziriam efeito de peridiocidade no sistema levando-se em

conta efeitos de intensidade e os aspectos quantitativos de frequência com que cada variável

interage no sistema não linear.

Cálculos mais específicos com cada serviço e seu reajuste seriam necessários para se obter

dados mais conclusivos em cada sistema em relação ao IGP. E análises estatísticas seriam

necessárias para avaliar qual o mínimo de oscilação inerente que cada sistema (serviço) possui e

que não deveria ser considerado na análise do R². Entretanto, a discussão relativa ao capítulo 4

não foi exaustiva a ponto de se produzir resultados nesse ano de 2018, suficientes para aplicação

prática e extensão das capacidades explicativas dessa publicação quanto as oscilações de

sistemas não lineares. O autor, no entanto, fez menção aos estudos que estão sendo realizados

no capítulo 4, afim de tornar público o esforço do órgão em produzir uma gestão de serviços

contínuos mais eficiente para a população.

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22 | P á g i n a

8. Descritivo dos serviços.

Descritivo da fonte de recursos orçamentários, códigos de aplicação e SIGLAS:

Fonte de recursos orçamentários:

FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e

de Valorização dos Profissionais da Educação

SEQE – Sistema Estadual do Quadro Educacional

Códigos de aplicação orçamentária:

100 – Recursos próprios do Tesouro do Estado

116 – Transferência de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento

da Educação – FNDE

Siglas:

SEED – Secretaria de Estado da Educação

DITEC – Departamento de Políticas e Tecnologias Educacionais

FUNDEPAR – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional

CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos

SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Previdência

SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná

COPEL – Companhia Paranaense de Energia

TELEFONIA

OI S/A Fixo, EMBRATEL – Fonte: 100

Atende a Secretaria de Estado da Educação, através de licitação, gerenciada pela Secretaria de

Estado de Administração e da Previdência – SEAP. Atende os 32 Núcleos Regionais de

Educação, a SEED (sede), o conselho estadual de educação e DPTE.

OI S/A Fixo – Fonte: 116/FUNDEB

Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas.

Atualmente o número de linhas telefônicas habilitadas é de 4.155.

TELEFÔNICA BRASIL S/A / VIVO – Fonte: 100 Telefonia móvel. Atende os 32 Núcleos Regionais de Educação, a SEED (SEDE), o conselho

estadual de educação e DPTE.

TELEFÔNICA BRASIL S/A / VIVO – Fonte: 116/SEQE Telefonia móvel. Atende as escolas do campo que não possuem telefone fixo.

Sercomtel Fonte – Fonte: 116/FUNDEB

A operadora atende os municípios de Barracão, Rio Negro e Londrina, os quais não são

atendidos pela operadora OI S/A.

Fibra Óptica Copel – Fonte: 100

Atende os 32 núcleos regionais de educação, a SEED (sede), o conselho estadual de educação,

FUNDEPAR, DPTE e os estabelecimentos de ensino.

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23 | P á g i n a

Embratel – Fonte: 100

Atende telefonia fixa para SEED (sede), unidades administrativas e escolas. Ligações de fixo

para fixo e fixo para móvel.

Claro Pen modem – Fonte: 100

Serviço de internet móvel fornecido para SEED (chefias), e unidades administrativas.

ENERGIA ELÉTRICA

COPEL – Fonte: 100

Atende a Secretaria de Estado da Educação, sendo, os 32 Núcleos Regionais, FUNDEPAR,

SEED (sede), DPTE e Conselho Estadual de Educação, compondo 61 contas agrupadas.

COPEL – Fonte: 116/SEQE

Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas,

compondo aproximadamente 2.648 contas agrupadas.

Concessionárias – Fonte: 116/SEQE

São 07 (sete) concessionárias que atendem vários municípios do Paraná, os quais não são

atendidos pela COPEL Distribuição S/A, compondo 86 contas agrupadas.

ÁGUA E ESGOTO

SANEPAR – Fonte: 100

Atende a Secretaria de Estado da Educação, sendo, os 32 Núcleos Regionais, Fundepar, SEED

(sede), DITEC e Conselho Estadual de Educação, compondo 47 contas agrupadas.

SANEPAR – Fonte: 116/SEQE

Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas,

compondo aproximadamente 2.004 contas agrupadas.

Concessionárias – Fonte: 116/SEQE

São 54 (cinquenta e quatro) concessionárias que atendem vários municípios do Paraná, os quais

não são atendidos pela Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, compondo

aproximadamente 223 contas agrupadas.

VIAGEM

CENTRAL DE VIAGENS – Fonte: 100

Passagens aéreas para funcionários da SEED e comunidade.

PUBLICAÇÕES OFICIAIS

DOU. Diário Oficial da União – Fonte: 100

Publicação de avisos de licitação e extratos de contratos que envolvem Recursos Federais

DIOE. Diário Oficial do Estado – Fonte: 100

Programa interligado entre a SEED e o Departamento de Imprensa Oficial do Estado.

Publicação de avisos de licitações, extratos de contratos, resoluções, portarias, extratos, termo

aditivo, entre outros.

JORNAIS – Fonte: 100

Pequena e grande circulação no Estado. Atende as licitações da SEED (Comissão Permanente

de Licitação – CPL). Publicação de avisos de licitação.

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24 | P á g i n a

ASSINATURA DE JORNAIS – Fonte: 100

Serviço encerrado.

SERVIÇOS GRÁFICOS

Depto de Imprensa Oficial do Estado (DIOE) – Fonte: 100 e 116/SEQE

Impressões de cadernos, livros, folders, cartazes, flyers, etc, para atender todos os

departamentos da SEED.

Licitações – Fonte: 100 e 116/SEQE

Impressões de cadernos, livros, folders, cartazes, diagramação e editoração eletrônica,

confecções de pastas, blocos, crachás, etc, para atender todos os departamentos da SEED,

através de procedimento licitatório.

Compra direta – Fonte: 100 e 116/SEQE

Impressões de folders, cartazes, diagramação e editoração eletrônica, confecções de pastas,

blocos, crachás, etc, para atender todos os departamentos da SEED, através de Compra Direta.

Serviços de Impressão e Reprografia – Fonte: 100 e 116/SEQE

Procedimento licitatório, gerenciado pela Secretaria de Estado de Administração e Previdência –

SEAP, por meio de Pregão Presencial. O contrato tem como objeto a prestação de serviços de

impressão e reprografia com disponibilização de equipamentos multifuncionais novos e de

suprimentos (exceto papel) para atender a SEED (sede), unidades administrativas e Núcleos

Regionais de Educação.

Fonte: SEEDPR, 2017.

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25 | P á g i n a

ANÁLISE ECONÔMICA

Despesas por tipo de serviço, oscilações e

econometria

CAPÍTULO 1

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26 | P á g i n a

R$2.531.090,12

R$1.731.620,98

R$1.955.979,18

R$897.408,70

2015 2016 2017 2018

2008

2009

2010 20112012

2013 20142015

20162017

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TELEFONIA - fixa

OI S/A, EMBRATEL Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 2.531.090,12 R$ 1.731.620,98 R$ 1.955.979,18 R$ 897.408,70

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas sendo mais evidente nos anos 2016 e 2017.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 451.301,88 -R$ 563.518,51 R$ 44.702,12 -R$ 279.726,68 R$ 162.385,17 -R$ 44.565,23

2015 2016 2017 SF: -R$ 949.559,51

-R$ 145.027,32 -R$ 799.469,14 R$ 224.358,20

↑ 12,95 % ↓ 31,58 %

↓ 5,41%

Média histórica: R$ 2.606.751,34

.

2008 R$ 2.905.538,69

2009 R$ 3.356.840,57

2010 R$ 2.793.322,06

2011 R$ 2.838.024,18

2012 R$ 2.558.297,50

2013 R$ 2.720.682,67

2014 R$ 2.676.117,44

2015 R$ 2.531.090,12

2016 R$ 1.731.620,98

2017 R$ 1.955.979,18

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27 | P á g i n a

y = -0,0102x + 0,0197R² = 0,0377

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -37 % em redução de despesas. Variação entre anos de -17 a 9 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-32 -28 -33 -33 -37 -34 -35 -37 -54 -48

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 3,77 % de correlação entre as despesas e 96,23 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 31 a 15 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A demanda pelo serviço teve uma alta em 2009 e após veio se reduzindo

constantemente em praticamente todos os anos;

A oscilação de percentual pequena pode indicar uma possível tendência de

equilíbrio entre saldo de acréscimos e decréscimos. Entretanto, em 2016 há uma grande

queda que necessita da análise do gestor;

O alto índice de desproporcionalidade implica no fato de que as reduções de despesas

oscilam entre altas e baixas, logo, refletem a demanda pelo serviço de modo

possivelmente aleatório. No entanto, ao reduzir a oscilação, é possível se manter um

padrão estável da despesa, seja em redução ou crescimento, uma vez que para isso serão

introduzidos mecanismos de controle sobre eventos aleatórios e/ou em não

conformidade com os objetivos de redução de custos, tais como a natureza deste tipo de

serviço, que envolve hábitos e comportamentos humanos, procedimentos operacionais

no bom uso do equipamento, etc. A redução de oscilação neste caso irá indicar mais

controle sobre a utilização do serviço, o que gera maior capacidade de gerenciamento

para eventuais modificações que venham ocorrer ao longo do tempo.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade

do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram

orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois

o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas

indevidas que contribuíram para pequenas reduções.

Variação percentual entre despesas

2009 15%

2010 -16%

2011 1%

2012 -9%

2013 6%

2014 -1%

2015 -5%

2016 -31%

2017 12%

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28 | P á g i n a

R$5.500.178,56

R$3.419.146,06

R$4.822.144,04

R$1.371.177,43

2015 2016 2017 2018

2008

2009

2010

20112012 2013

20142015

2016

2017

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

OI S/A Fixo Fonte – 116/FUNDEB

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 5.500.178,56 R$ 3.419.146,06 R$ 4.822.144,04 R$ 1.371.177,43

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas de 2012 em diante.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 876.592,34 -R$ 1.946.911,19 R$ 1.742.136,98 -R$ 564.269,20 -R$ 138.294,62 -R$ 262.041,85

2015 2016 2017 SF: -R$ 1.546.973,93

-R$ 576.151,87 -R$ 2.081.032,50 R$ 1.402.997,98

2008 R$ 6.369.117,97

2009 R$ 7.245.710,31

2010 R$ 5.298.799,12

2011 R$ 7.040.936,10

2012 R$ 6.476.666,90

2013 R$ 6.338.372,28

2014 R$ 6.076.330,43

2015 R$ 5.500.178,56

2016 R$ 3.419.146,06

2017 R$ 4.822.144,04

Média histórica: R$ 5.858.740,18

.

↓ 9,48 %

↓ 37,83 %

↑ 41,03 %

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29 | P á g i n a

y = 0,0002x - 0,0008R² = 3E-06

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -27 % em redução de despesas. Variação entre anos de -18 a 6 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-24 -21 -29 -21 -23 -24 -25 -28 -45 -32

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,0003 % de correlação entre as despesas e 99,9997 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 37 a 41 %

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A demanda por serviços teve aumentos em 2009 e 2011, sendo que em 2011, após um

período de grande baixa dos serviços, ocorreu uma grande alta. Esse fato contribuiu

para a desproporcionalidade deste serviço. O mesmo exemplo se dá para 2015 e 2016;

As reduções consecutivas refletem redução de demanda de serviço ou outra possível

causa (s) que seja um fator contingente ou não para todos os anos. Seria interessante

investigar a causa desta linear redução afim de se ter controle sobre o fator que promove

este comportamento e posterior aplicação deste conhecimento em eventos futuros;

A desproporcionalidade é característica principal da despesa. Os anos finais não

apresentariam desproporção se caso a análise não contenha dados tão discrepantes

quanto os primeiros. A redução de desproporção é necessária para crescimento do

controle sobre os eventos aleatórios. Alguns fatores de aleatoriedade poderiam ser

investigados em relação aos primeiros anos para verificar possibilidade de recorrência

dos mesmos eventos para os anos futuros.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade

do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram

orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois

o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas

indevidas que contribuíram para pequenas reduções.

Também foi adotado no ano outro procedimento para otimizar o número de linhas telefônicas,

que consiste em estipular um padrão de número de linhas pela quantidade de alunos na escola.

Variação percentual entre despesas

2009 13%

2010 -26%

2011 32%

2012 -8%

2013 -2%

2014 -4%

2015 -9%

2016 -37%

2017 41%

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30 | P á g i n a

20082009

2010 2011

2012 20132014

2015

20162017

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

R$326.918,70

R$213.160,04 R$185.189,01

R$34.297,06

2015 2016 2017 2018

Sercomtel Fonte – 116/FUNDEB

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 326.918,70 R$ 213.160,04 R$ 185.189,01 R$ 34.297,06

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 39.954,80 -R$ 25.255,32 -R$ 5.568,47 -R$ 62.545,46 -R$ 802,09 -R$ 28.467,86

2015 2016 2017 SF: -R$ 270.386,94

-R$ 45.972,85 -R$ 113.758,66 -R$ 27.971,03

↓ 12,32 %

↓ 34,79 % ↓ 13,12 %

Média histórica: R$ 378.776,93

.

2008 R$ 455.575,95

2009 R$ 495.530,75

2010 R$ 470.275,43

2011 R$ 464.706,96

2012 R$ 402.161,50

2013 R$ 401.359,41

2014 R$ 372.891,55

2015 R$ 326.918,70

2016 R$ 213.160,04

2017 R$ 185.189,01

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31 | P á g i n a

y = -0,0312x + 0,0701R² = 0,5227

-40%

-35%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -79 % em redução de despesas. Variação entre anos de -47 a 25 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-59 -54 -57 -58 -67 -67 -72 -82 -126 -146

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

média expressando 52,27 % de correlação entre as despesas e 47,73 % em aleatoriedade. Porém

faltam valores para corroborar a proporção R², de modo que nos primeiros anos não havia a

existência deste tipo de serviço.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 34 a 8 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

As despesas se reduziram ao longo dos anos;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade

do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram

orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois

o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas

indevidas que contribuíram para pequenas reduções.

Variação percentual entre despesas

2009 8%

2010 -5%

2011 -1%

2012 -13%

2013 0,19%

2014 -7%

2015 -12%

2016 -34%

2017 -13%

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32 | P á g i n a

R$13.690,69

R$6.663,62 R$5.526,81

R$3.842,84

2015 2016 2017 2018

2008 2009

2010

2011

2012

2013

2014

20152016 20170,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

180.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Móvel

TELEFÔNICA BRASIL S/A VIVO* Fonte – 100/Tesouro *O serviço de telefonia móvel era prestado até 2016 pela OI Móvel S/A.

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018** Valor R$ 13.690,69 R$ 6.663,62 R$ 5.526,81 R$ 3.842,84

**2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas ao longo dos anos.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 4.566,28 -R$ 22.665,59 -R$ 34.352,18 -R$ 26.824,74 -R$ 17.217,18 R$ 26.158,82

2015 2016 2017 SF: -R$ 164.766,53

-R$ 77.135,50 -R$ 7.027,07 -R$ 1.136,81

Média histórica: R$ 85.105,04

.

2008 R$ 170.293,34

2009 R$ 165.727,06

2010 R$ 143.061,47

2011 R$ 108.709,29

2012 R$ 81.884,55

2013 R$ 64.667,37

2014 R$ 90.826,19

2015 R$ 13.690,69

2016 R$ 6.663,62

2017 R$ 5.526,81

↓ 84,92 %

↓ 17,05 % ↓ 51,32 %

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33 | P á g i n a

y = -0,0383x - 0,0261R² = 0,0975

-100%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -775 % em redução de despesas. Variação entre anos de -2206 a 679 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-96 -99 -115 -151 -201 -254 -181 -1203 -2472 -2981

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa

expressando 9,75 % de correlação entre as despesas e 90,25 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -84 a 40 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A demanda do serviço se reduziu ao longo dos anos progressivamente;

Todos os anos apresentaram valores menores do que o reajuste do índice de preços e

serviços anual;

O ano de 2014 ficou com aumento da demanda destes serviços propiciando crescimento

das despesas, seria interessante verificar que eventos ocorreram neste ano que

provocaram o crescimento das despesas.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Em 2015 foi feita um remodelamento na disponibilidade do serviço de telefonia que consistiu

em redução no limite de gastos com celulares de chefias e diretores das escolas e também uma

mudança contratual com a empresa licitada.

Variação percentual entre despesas

2009 -2%

2010 -13%

2011 -24%

2012 -24%

2013 -21%

2014 40%

2015 -84%

2016 -51%

2017 -17%

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34 | P á g i n a

2009

2010

2011 2012

2013

2014

2015

2016

2017

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

25.000,00

30.000,00

35.000,00

40.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

R$21.073,82

R$10.700,80

R$25.087,47

R$721,04

2015 2016 2017 2018

Móvel

TELEFÔNICA BRASIL S/A VIVO* Fonte – 116/SEQE *O serviço de telefonia móvel era prestado até 2016 pela OI Móvel S/A.

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018**

Valor R$ 21.073,82 R$ 10.700,80 R$ 25.087,47 R$ 721,04 **2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta discreto crescimento nas despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 35.733,96 -R$ 4.977,59 -R$ 5.407,51 R$ 319,33 R$ 9.912,72 -R$ 9.886,55

2015 2016 2017 SF: R$ 25.087,47

-R$ 4.620,54 -R$ 10.373,02 R$ 14.386,67

Média histórica: R$ 26.182,75

.

2008 R$ 0,00

2009 R$ 35.733,96

2010 R$ 30.756,37

2011 R$ 25.348,86

2012 R$ 25.668,19

2013 R$ 35.580,91

2014 R$ 25.694,36

2015 R$ 21.073,82

2016 R$ 10.700,80

2017 R$ 25.087,47

↑ 134,44 %

↓ 17,98 %

↓ 49,22 %

Page 35: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

35 | P á g i n a

y = 0,0893x - 0,3393R² = 0,1458

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 107 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -37,33 a 127 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

70 81 98 97 70 97 119 234 100

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa

expressando 14,58 % de correlação entre as despesas e 85,42 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 49 a 134 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A despesa não expressa nenhuma contingência ao longo dos anos, logo, trata-se gastos

pontuais em acordo com demanda de serviço;

As quedas abruptas de valores descartam a possibilidade de correlação significativa

entre os dados existentes sem que haja uma análise por parte do gestor do serviço.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade

do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram

orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois

o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas

indevidas que contribuíram para pequenas reduções

Variação percentual entre despesas

2009 0%

2010 -13%

2011 -17%

2012 1%

2013 38%

2014 -27%

2015 -17%

2016 -49%

2017 134%

Page 36: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

36 | P á g i n a

R$12.937.694,97

R$8.886.480,63

R$12.648.585,85

R$3.646.709,28

2015 2016 2017 2018

2008 2009 2010

2011 2012

20132014

2015

2016

2017

-2.000.000,00

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Fibra Óptica Copel Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018*

Valor R$ 12.937.694,97 R$ 8.886.480,63 R$ 12.648.585,85 R$ 3.646.709,28 *2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

OBS: Não há registros anteriores a 2010. O histórico apresenta crescimento das despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ R$ R$ 10.186.002,73 -R$ 397.296,77 R$ 1.217.847,57 R$ 1.001.496,48

2015 2016 2017 SF: R$ 12.648.585,85

R$ 868.567,12 -R$ 4.051.214,34 R$ 3.762.105,22

Média histórica: R$ 9.720.932,86

.

2008 R$ 0,00

2009 R$ 0,00

2010 R$ 61.077,84

2011 R$ 10.247.080,57

2012 R$ 9.849.783,80

2013 R$ 11.067.631,37

2014 R$ 12.069.127,85

2015 R$ 12.937.694,97

2016 R$ 8.886.480,63

2017 R$ 12.648.585,85

↑ 7,19 % ↑ 42,33 %

↓ 31,31 %

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37 | P á g i n a

y = 0,0269x - 0,034R² = 0,0452

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0 1 2 3 4 5 6 7

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 115 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -18 a 27 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

123 128 114 104 97 142 100

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 4,52 % de correlação entre as despesas e 95,48 % de aleatoriedade. Porém

faltam dados para corroborar a proporção R², de modo que nos primeiros anos não havia a

existência deste tipo de serviço.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 31 a 42 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

O fluxo de despesas apresenta nos últimos dois anos grande alta e baixa de demanda

pelos serviços, desproporcional aos anos anteriores;

O valor da despesa em oscilação em 2013, por exemplo, passa de R$ 1.000.000,00

(hum milhão de reais);

Não há estabilidade nas oscilações. São necessários outros anos para verificação do

comportamento das despesas neste tipo de serviço e prévia análise do gestor nos anos já

disponíveis;

As oscilações não tendem a um equilíbrio evidente, desta forma, se pressupõe a

necessidade de acompanhamento nos próximos anos e investigar os fatores de

aleatoriedade.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Em análise para o ano de 2016, 2017 e 2018.

Variação percentual entre despesas

2009 0%

2010 0%

2011 0%

2012 -3%

2013 12%

2014 9%

2015 7%

2016 -31%

2017 42%

Page 38: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

38 | P á g i n a

R$21.330.646,86

R$14.267.772,13

R$19.642.512,36

R$5.954.156,35

2015 2016 2017 2018

20082009

2010

20112012

2013 2014 2015

2016

2017

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TOTAL TELEFONIA

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 21.330.646,86 R$ 14.267.772,13 R$ 19.642.512,36 R$ 5.954.156,35

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta crescimento de despesas sendo mais evidente a partir de 2011 em diante.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 1.399.016,70 -R$ 2.502.250,36 R$ 11.927.513,67 -R$ 1.330.343,52 R$ 1.233.831,57 R$ 682.693,81

2015 2016 2017 SF: R$ 9.741.986,41

R$ 19.659,04 -R$ 7.062.874,73 R$ 5.374.740,23

Média histórica: R$ 16.729.684,25

.

2008 R$ 9.900.525,95

2009 R$ 11.299.542,65

2010 R$ 8.797.292,29

2011 R$ 20.724.805,96

2012 R$ 19.394.462,44

2013 R$ 20.628.294,01

2014 R$ 21.310.987,82

2015 R$ 21.330.646,86

2016 R$ 14.267.772,13

2017 R$ 19.642.512,36

↑ 37,67 % ↑ 0,09 %

↓ 33,11 %

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39 | P á g i n a

y = -0,0337x + 0,3172R² = 0,035

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 65 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -20 a 46 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

98 86 111 47 50 47 45 45 68 49

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 3,37 % de correlação entre as despesas e 96,63 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -33 a 135 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A demanda do serviço se intensificou ao longo dos anos;

Os valores sofreram alteração a partir de 2011, com elevado crescimento das despesas;

Os anos finais indicam grande necessidade de identificar variáveis que causaram

crescimento e redução das despesas a partir de 2016;

Em 2009 o crescimento se deu pelos dois tipos de serviço de telefone fixo – Fundeb e

Tesouro os quais nesta época obtiveram 15 e 13% em crescimento de despesa. A baixa

de 2010 se deve em grande parte ao telefone fixo – Fundeb que ficou com 26% de

redução em demanda. Cada um dos serviços tem suas particularidades que influenciam

os indicadores do total de telefonia.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

O ano de 2011 e 2017 tiveram crescimento sendo a grande influência, os gastos da telefonia OI

fixo – 116. A redução em 2016 se deu com vários serviços, contribuindo para a redução. Dentre

os que exerceram maior influência para a queda estão OI fixo – 100, Sercomtel, VIVO – 100 e

fibra óptica.

Para fins de análise, o ano de 2011 e 2017 serão descartados para restar apenas as oscilações que

possuem fatores desconhecidos geradores de movimentos nos gastos e o ano de 2016 que possui

muitos serviços em conjunto gerando redução, entretanto deve-se entender a particularidade de

cada serviço de modo que não é possível descartar esse ano enquanto um ano com variáveis

suficientemente explicadas em seu comportamento.

Variação percentual entre despesas

2009 14%

2010 -22%

2011 135%

2012 -6%

2013 6%

2014 3%

2015 0%

2016 -33%

2017 37%

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40 | P á g i n a

y = -0,0314x + 0,0714R² = 0,1683

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Ao descartar 2011 e 2017, se obtêm novo coeficiente com valor de 16,83 %, restando 83,17 %

de oscilações em que o gestor deve iniciar um processo de investigação das causas que afetaram

e afetam os gastos desse serviço.

a) Redução/contenção de recursos financeiros

Projeto: Serviço de telefonia fixa e móvel corporativa: normas de uso.

Objetivo: O uso da telefonia na Secretaria

de Estado da Educação tem mecanismos,

junto a empresa prestadora de serviço, que

permite ao usuário gastar menos ao adotar

práticas conscientes no uso do telefone.

Dicas como o uso de ramais, tipos de

ligações entre fixo e celular, código de

operadora, permissões, proibições, entre

outras informações foram disponibilizadas

aos servidores públicos do órgão para

promover melhores práticas no uso do

telefone e assim reduzir/conter as despesas

com o serviço.

Resultados: Não foi realizada nenhuma

avaliação sobre os resultados obtidos com a

publicação do manual.

Disseminação do projeto pela sociedade Website dia a dia educação, link:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/manual_servico_telefonia

_fixa_movel.pdf

Publicação sobre telefonia móvel e fixa, 2018.

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41 | P á g i n a

R$907.466,50

R$2.670.300,94

R$2.952.537,28

R$165.820,98

2015 2016 2017 2018

2008 2009 2010 2011 2012

2013 2014

2015

20162017

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

ENERGIA ELÉTRICA

COPEL Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 907.466,50 R$ 2.670.300,94 R$ 2.952.537,28 R$ 165.820,98

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta crescimento nas despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 67.508,78 R$ 74.007,34 R$ 95.925,76 R$ 30.466,32 -R$ 346.096,91 -R$ 80.892,95

2015 2016 2017 SF: R$ 2.192.079,77

R$ 306.090,65 R$ 1.762.834,44 R$ 282.236,34

↑ 194,25 %

↑ 10,56 %

↑ 50,89 %

Média histórica: R$ 1.233.061,19

.

2008 R$ 760.457,51

2009 R$ 827.966,29

2010 R$ 901.973,63

2011 R$ 997.899,39

2012 R$ 1.028.365,71

2013 R$ 682.268,80

2014 R$ 601.375,85

2015 R$ 907.466,50

2016 R$ 2.670.300,94

2017 R$ 2.952.537,28

.

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42 | P á g i n a

y = 0,1053x - 0,2611R² = 0,1884

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

0 2 4 6 8 10Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 231 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -157 a 133 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

288 264 243 219 213 321 364 241 82 74

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa

expressando 18,84 % de correlação entre as despesas e 81,16 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 33 a 194 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Os primeiros anos de 2009 a 2011 possuem um gradativo crescimento dos serviços ou

apenas do reajuste do índice de preços. Os valores em crescimento destes anos de 2009

a 2011 são baixos, assim devem permanecer muito provavelmente como a soma entre

reajuste e aumento na demanda de serviços ao qual é uma constante também;

O ano de 2012 a 2014 visivelmente ficou com uma redução abaixo do índice de reajuste

indicando redução na demanda do serviço. Seria necessária uma investigação sobre a

causa desta redução que se mostra como evento que não é comum ao comportamento

das despesas no geral;

A oscilação de despesas é muito baixa indicando estabilidade nos serviços, porém os

eventos de 2015 e 2016 indicam necessidade de que o gestor venha a constatar as

variáveis da despesa.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

O aumento registrado nos anos de 2016 e 2017 se deram pelo aumento no consumo de

energia elétrica.

Variação percentual entre despesas

2009 8%

2010 8%

2011 10%

2012 3%

2013 -33%

2014 -11%

2015 50%

2016 194%

2017 10%

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43 | P á g i n a

R$51.137.741,23

R$49.132.701,07 R$44.180.065,

20

R$14.043.909,40

2015 2016 2017 2018

20082009

20102011 2012

2013

2014

20152016

2017

0,00

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

COPEL Fonte – 116/SEQE

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 51.137.741,23 R$ 49.132.701,07 R$ 44.180.065,20 R$ 14.043.909,40

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta crescimento de despesas em praticamente todos os anos com exceção de

2013 e a partir de 2015.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 2.599.382,70 R$ 2.935.468,82 R$ 4.258.311,36 R$ 1.740.192,54 -R$ 4.849.152,75 R$ 5.289.525,23

2015 2016 2017 SF: R$ 22.987.395,46

R$ 17.971.343,59 -R$ 2.005.040,16 -R$ 4.952.635,87

Média histórica: R$ 34.091.787,88

.

↓ 3,92 %

↓ 10,08 %

2008 R$ 21.192.669,74

2009 R$ 23.792.052,44

2010 R$ 26.727.521,26

2011 R$ 30.985.832,62

2012 R$ 32.726.025,16

2013 R$ 27.876.872,41

2014 R$ 33.166.397,64

2015 R$ 51.137.741,23

2016 R$ 49.132.701,07

2017 R$ 44.180.065,20

↑ 54,23 %

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44 | P á g i n a

y = -0,007x + 0,1339R² = 0,0092

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 73% em crescimento de despesas. Variação entre anos de -29 a 35 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

108 96 86 74 70 82 69 44 46 52

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,92 % de correlação entre as despesas e 99,08 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 14 a 54 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Há um crescente aumento da demanda de serviço, bem como se segue, das despesas, ao

longo dos anos;

O crescimento é muito superior ao índice de reajustes e demonstra ser causado pelo

aumento na demanda dos serviços predominantemente;

Em 2013 ocorreu uma grande redução e 2015 uma grande alta;

A oscilação é instável;

Em caso de uma demanda específica de serviços durante os anos de grande crescimento

e redução ser pontual, observaremos alguma causa associada a esses eventos. É

necessário que os gestores do serviço verifiquem o motivo das oscilações.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

O crescimento da despesa a partir de 2015 tem origem em diversos fatores. Dentre eles é

possível citar:

- Multas e juros decorrentes de faturas desse serviço;

- Criação de novas unidades escolares do tipo CEEPs (Centro Estadual de Educação

Profissional);

- Instalação de ar condicionado nas escolas da rede o que aumentou o consumo;

- Reajuste anual via empresas prestadoras no fornecimento e distribuição da energia elétrica;

- Aumento de carga da rede elétrica no estabelecimento de ensino. Vários aumentos de carga

foram requisitados e as obras de engenharia associadas ao serviço estão inclusas nas despesas

anuais. Associado também ao aumento da carga, está o aumento no consumo de energia.

Variação percentual entre despesas

2009 12%

2010 12%

2011 15%

2012 5%

2013 -14%

2014 18%

2015 54%

2016 -3%

2017 -10%

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45 | P á g i n a

R$1.550.905,79

R$994.417,92

R$1.588.553,50

R$459.736,11

2015 2016 2017 2018

20082009

20102011 2012

20132014

2015

2016

2017

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Concessionárias Fonte – 116/SEQE

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 1.550.905,79 R$ 994.417,92 R$ 1.588.553,50 R$ 459.736,11

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta crescimento de despesas em praticamente todos os anos. O ano de 2013 e

2016 apresentam redução.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 107.508,34 R$ 145.694,16 R$ 89.446,12 R$ 56.685,93 -R$ 171.446,52 R$ 124.797,23

2015 2016 2017 SF: R$ 785.186,28

R$ 394.853,31 -R$ 556.487,87 R$ 594.135,58

Média histórica: R$

.

2008 R$ 803.367,22

2009 R$ 910.875,56

2010 R$ 1.056.569,72

2011 R$ 1.146.015,84

2012 R$ 1.202.701,77

2013 R$ 1.031.255,25

2014 R$ 1.156.052,48

2015 R$ 1.550.905,79

2016 R$ 994.417,92

2017 R$ 1.588.553,50

↓ 35,88 %

↑ 34,15 % ↑ 59,74 %

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46 | P á g i n a

y = 0,0157x + 0,0283R² = 0,0261

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 71 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -22 a 26 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

97 86 74 68 65 76 67 50 78 49

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 2,61 % de correlação entre as despesas e 97,39 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 35 a 59 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

As despesas se encontram com crescimento até o ano de 2010, posteriormente há uma

gradativa desaceleração da demanda de serviços, com exceção de 2017;

Em relação as oscilações, não se trata de um movimento normal de consumo de energia,

mas de outras despesas associadas a este tipo de serviço, do contrário seria mais visível

padrões de linearidade seja para crescimento ou redução;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

O crescimento da despesa a partir de 2015 é relativo ao maior consumo de energia elétrica bem

como oscilações desse consumo para mais e para menos.

Também está incluso no valor de crescimento da despesa multas e juros decorrentes das faturas

em atraso dessa despesa.

Variação percentual entre despesas

2009 13%

2010 15%

2011 8%

2012 4%

2013 -14%

2014 12%

2015 34%

2016 -35%

2017 59%

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47 | P á g i n a

R$53.596.113,52

R$52.797.419,93 R$48.721.155,

98

R$14.669.466,49

2015 2016 2017 2018

20082009

2010

20112012

2013

2014

2015 20162017

0,00

10.000.000,00

20.000.000,00

30.000.000,00

40.000.000,00

50.000.000,00

60.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TOTAL ENERGIA ELÉTRICA

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 53.596.113,52 R$ 52.797.419,93 R$ 48.721.155,98 R$ 14.669.466,49

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 2.774.399,82 R$ 3.155.170,32 R$ 4.443.683,24 R$ 1.827.344,79 -R$ 5.366.696,18 R$ 5.333.429,51

2015 2016 2017 SF: R$ 25.964.661,51

R$ 18.672.287,55 -R$ 798.693,59 -R$ 4.076.263,95

2008 R$ 22.756.494,47

2009 R$ 25.530.894,29

2010 R$ 28.686.064,61

2011 R$ 33.129.747,85

2012 R$ 34.957.092,64

2013 R$ 29.590.396,46

2014 R$ 34.923.825,97

2015 R$ 53.596.113,52

2016 R$ 52.797.419,93

2017 R$ 48.721.155,98

Média histórica: R$ 36.468.920,57

.

.

↓ 1,49 % ↓ 7,72 %

↑ 53,46 %

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48 | P á g i n a

y = -0,0043x + 0,1239R² = 0,0037

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

0 2 4 6 8 10Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 77 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -29 a 37 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

114 101 90 78 74 87 74 48 49 53

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,37 % de correlação entre as despesas e 99,63 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -15 a 53 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

As características dos serviços em particular definem a característica geral do total, há

muito similaridade em todos os serviços, entretanto a COPEL SEQE influencia

negativamente o coeficiente do total já que seus valores são maiores;

Oscilações indicam grande crescimento de demanda no serviço de modo aproximado

para todas as despesas que compõe o serviço de energia elétrica;

Oscilação conforme as outras do mesmo serviço, com baixa estabilidade;

Proporcionalidade baixa, tendo provavelmente como resultante de instabilidade a

demanda por serviços que não são apenas o consumo da energia elétrica. Seriam fatores

aleatórios que precisam de justificativa por parte do gestor. Seria possível se ter uma

previsão desta instabilidade a partir de modificações de grande porte que há nas escolas,

como por exemplo, o caso do ar condicionado, ou até mesmo, se ter uma previsão de

aumento de cargas e outros serviços na energia elétrica que são recorrentes ao longo dos

anos. Esta previsão pode ser acessada pelo levantamento de dados dos serviços já

prestados pelo setor para justificar as oscilações existentes e futuros eventos

relacionados a prestação do serviço que podem promover grandes diferenças do fluxo

normal do evento em ocorrer.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

As despesas com energia elétrica têm suas causas explicadas em cada tipo de serviço nas

páginas anteriores. O baixo coeficiente de determinação está associado a esses fatores que

promoveram grandes oscilações entre anos. Para fins de melhor análise em um novo R², foi

descartado o ano de 2015, cujas causas são conhecidas devem ser desconsideradas para análise

Variação percentual entre despesas

2009 12%

2010 12%

2011 15%

2012 5%

2013 -15%

2014 18%

2015 53%

2016 -1%

2017 -7%

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49 | P á g i n a

y = -0,0249x + 0,1607R² = 0,2746

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

de um novo panorama sobre as oscilações nas despesas com energia elétrica. O novo R² ficou

em 27,46 %, restando 72,54 % de oscilações ainda não explicáveis.

Entende-se também que o consumo de energia elétrica tem grande instabilidade em função das

variáveis que compõe o sistema de consumo de energia. Variáveis como o comportamento,

cultura, temperatura, região do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível

educacional da comunidade, entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do

estado e até de uma mesma região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia

(Souza, 2005)

O ano de 2013 e 2014, por exemplo, apresenta uma queda de -15% e logo após, uma alta de

18%. Essas diferenças devem ser, a princípio entendidas como variações na demanda do

serviço, que se aplica aos comentários do parágrafo anterior e causas associadas a obras de

engenharia que são demandas com características pontuais quanto ao período de realização da

obra e seu financiamento.

Programas de eficientização energética podem gerar para os prédios públicos escolares uma

grande redução no consumo do recurso. Segundo uma pesquisa (Angeloni et al, 2013) em uma

escola pública na cidade de Turvo / SC, após implantação de mecanismo de eficiência

energética, a escola passou de um consumo de 2661,12 KWh/mês para 1044,96 KWh/mês,

gerando -60,73 % de consumo de energia elétrica. Já em outra escola em Goiânia (Rosa, 2017),

foi obtido de 10 a 15 % de redução no consumo de energia após implantação de mecanismos de

eficiência energética. Pensando nesse sentido, foi produzido na Secretaria de Estado da

Educação uma publicação com fins de divulgar procedimentos em eficiência energética para

água e energia elétricas para as escolas.

a) Redução/contenção de recursos financeiros

Projeto: Guia de Eficiência Energética: Dicas para economizar água e energia elétrica nas

escolas.

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50 | P á g i n a

Objetivo: Este guia tem o objetivo de levar para as instituições de ensino, unidades

administrativas da Secretaria de Estado da Educação e para toda a sociedade uma visão sobre a

necessidade da conservação dos recursos energéticos em nossa sociedade. Por ser uma

necessidade mundial, se faz necessário a responsabilidade de agir com a consciência sendo esta

o papel fundamental para atingir uma verdadeira eficiência energética. Foram listadas algumas

dicas sobre como economizar energia elétrica e água que podem ser úteis no dia a dia das

instituições de ensino e da comunidade do entorno escolar. Cada estabelecimento a partir deste

guia pode identificar-se com as suas necessidades principais e promover a cultura da eficiência

energética entre nossos educandos em meio a um ambiente escolar que se coloca como exemplo

nas questões ambientais, sociais e econômicas vitais para nosso país. O trabalho pode ainda ser

vinculado as práticas pedagógicas em sala de aula promovendo uma cultura de eficientização

não só para os gestores da escola (que foi o objetivo principal do material), bem como os alunos

e a comunidade proveniente dos pais e mães que tem seus filhos matriculados na instituição em

questão.

Resultados: Os resultados desse projeto não foram contabilizados em aspectos quantitativos, no sentido de

verificar quantas unidades escolares iniciaram um programa ou ações de eficiência energética.

Buscou-se em primeiro momento produzir o material e divulgar. Um dos objetivos ainda a ser

alcançados é o de associar, como já comentado anteriormente, o guia a práticas pedagógicas em

sala de aula.

Dentre os resultados esperados com a

publicação estão:

Economia de gastos com energia elétrica

no setor público;

Redução no uso da energia elétrica;

Implementação de novas tecnologias e

técnicas que substituem as antigas;

Em longo prazo, estas ações em

conjunto com a comunidade escolar,

podem promover uma cultura de eficiência

energética;

Aumento do excedente de recursos

energéticos do país;

Diminuição do impacto ambiental

causado para produção de energia elétrica

em função da redução no uso da mesma.

b) Redução/contenção de recursos naturais

Objetivo: O guia de eficiência energética nas escolas gera além de uma economia nos recursos

financeiros públicos, também uma economia nos recursos naturais envolvidos na produção de

água e energia elétrica. Nesse sentido, o trabalho traz benefícios fiscais e ambientais.

Resultados: O mesmo aspecto já comentado no item a) Resultados.

Disseminação do projeto pela sociedade - Divulgado no banco de dados de gestão pública da Secretaria de Administração e Previdência

do Paraná (SEAP);

- Memória Técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Link:https://www.researchgate.net/publication/322641925_GUIA_DE_EFICIENCIA_ENERGETIC

A_Dicas_para_economizar_agua_e_energia_eletrica_nas_escolas

Publicação sobre Eficiência Energética, 2014.

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51 | P á g i n a

R$294.839,50

R$324.679,98 R$335.697,01

R$116.080,83

2015 2016 2017 2018

2008 2009 2010

2011

2012

20132014

20152016 2017

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

ÁGUA E ESGOTO

SANEPAR Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 294.839,50 R$ 324.679,98 R$ 335.697,01 R$ 116.080,83

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 7.242,65 R$ 9.824,31 R$ 64.708,71 R$ 41.145,54 -R$ 65.087,68 -R$ 17.588,11

2015 2016 2017 SF: R$ 99.505,38

R$ 18.402,45 R$ 29.840,48 R$ 11.017,03

Média histórica: R$ 293.564,33

.

2008 R$ 236.191,63

2009 R$ 243.434,28

2010 R$ 253.258,59

2011 R$ 317.967,30

2012 R$ 359.112,84

2013 R$ 294.025,16

2014 R$ 276.437,05

2015 R$ 294.839,50

2016 R$ 324.679,98

2017 R$ 335.697,01

↑ 3,39 % ↑ 10,12 % ↑ 6,65 %

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52 | P á g i n a

y = -0,0062x + 0,0753R² = 0,0206

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 34 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -7 a 8 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

42 40 39 31 27 33 35 33 30 29

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos. O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 2,06 % de correlação entre as despesas e 97,94 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 18 a 25 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

A proporção entre despesas encontra-se em equilíbrio nos primeiros dois anos, observa-

se que não houve aparentemente o reajuste anual de forma integral. Existe possibilidade

de que ocorreu uma redução do serviço o que neutralizou de reajustes;

Os demais anos oscilam em crescimento e redução; a oscilação neste serviço é instável

e não apresenta previsões possíveis quanto ao comportamento das despesas;

Embora haja reduções, as mesmas não superam o crescimento.

Há indicativos de fatores aleatórios nesta despesa que não estão sobre controle. Seria

necessária uma investigação sobre o que provocou o crescimento abrupto de 2011 e

porque se reduziu abruptamente de um ano para outro até 2013. O mesmo ocorre em

2016 e 2017. Estas respostas contribuem para identificar a desproporção e dependendo

controlar os custos para os próximos anos. Outra característica interessante que poderia

ser adicionada ao contexto desse tipo de serviço seria em caso de não identificar

nenhuma causa das oscilações, se questionar sobre o bom uso do recurso água em

termos de desperdício do recurso, o que envolve os materiais empregados na

distribuição do mesmo e o comportamento humano ou outros fatores não identificados

até o momento.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço: Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que

compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região

do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,

entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma

região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)

Variação percentual entre despesas

2009 3%

2010 4%

2011 25%

2012 12%

2013 -18%

2014 -5%

2015 6%

2016 10%

2017 3%

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53 | P á g i n a

R$19.424.207,44

R$23.623.622,20

R$27.679.556,78

R$8.712.327,85

2015 2016 2017 2018

2008 2009 20102011

20122013 2014

2015

2016

2017

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

SANEPAR Fonte – 116/SEQE

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 19.424.207,44 R$ 23.623.622,20 R$ 27.679.556,78 R$ 8.712.327,85

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 797.038,85 R$ 320.357,56 R$ 1.440.342,29 R$ 2.716.160,17 R$ 1.090.043,51 -R$ 347.554,16

2015 2016 2017 SF: R$ 14.096.342,03

R$ 1.418.682,17 R$ 4.199.414,76 R$ 4.055.934,58

2008 R$ 13.583.214,75

2009 R$ 12.786.175,90

2010 R$ 13.106.533,46

2011 R$ 14.546.875,75

2012 R$ 17.263.035,92

2013 R$ 18.353.079,43

2014 R$ 18.005.525,27

2015 R$ 19.424.207,44

2016 R$ 23.623.622,20

2017 R$ 27.679.556,78

Média histórica: R$ 17.837.182,69

.

R$ 17.837.182,69

↑ 7,87 %

↑ 17,16 %

↑ 21,61 %

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54 | P á g i n a

y = 0,02x - 0,0167R² = 0,3727

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 83 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -33 a 27 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

103 110 107 96 81 76 78 72 59 50

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

relativamente média expressando 37,27 % de correlação entre as despesas e 62,73 % de

aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 5 a 21 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

As despesas do serviço são crescentes acima do reajuste de preços e serviços para 2011

e 2012. Os demais valores positivos encontram-se com 2 e 6 % e podem refletir um

reajuste direto no valor do serviço prestado pela concessionária;

Não há visibilidade de estabilidade futura quanto as proporções de despesas entre os

anos. Seria interessante investigar que outros fatores ocorrem que podem levar ao

crescimento ou redução na demanda de serviço;

São variações gradativas que impelem um crescimento quase constante da despesa.

Entretanto, 2011, 2012, 2016 e 2017 precisam ser melhor compreendidos.

Seria interessante analisar o consumo de água ao longo dos anos e entender o que faz

estas despesas se reduzirem.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que

compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região

do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,

entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma

região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)

Variação percentual entre despesas

2009 -5%

2010 2%

2011 10%

2012 18%

2013 6%

2014 -1%

2015 7%

2016 21%

2017 17%

Page 55: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

55 | P á g i n a

R$1.482.086,88

R$1.980.799,64

R$2.149.301,80

R$629.445,36

2015 2016 2017 2018

20082009

20102011 2012

2013 20142015

2016

2017

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Concessionárias Fonte – 116/SEQE

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 1.482.086,88 R$ 1.980.799,64 R$ 2.149.301,80 R$ 629.445,36

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 79.897,96 R$ 71.191,20 -R$ 86.895,29 -R$ 44.350,26 R$ 270.531,62 R$ 63.622,59

2015 2016 2017 SF: R$ 1.093.214,36

R$ 72.001,62 R$ 498.712,76 R$ 168.502,16

2008 R$ 1.056.087,44

2009 R$ 1.135.985,40

2010 R$ 1.207.176,60

2011 R$ 1.120.281,31

2012 R$ 1.075.931,05

2013 R$ 1.346.462,67

2014 R$ 1.410.085,26

2015 R$ 1.482.086,88

2016 R$ 1.980.799,64

2017 R$ 2.149.301,80

Média histórica: R$ 1.396.419,81

.

↑ 33,64 %

↑ 5,10 %

↑ 8,50 %

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56 | P á g i n a

y = 0,0193x - 0,01R² = 0,1744

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 82 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -32 a 21 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

103 96 90 97 101 81 77 73 55 50

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

relativamente baixa expressando 17,44 % de correlação entre as despesas e 82,56 % de

aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 7 a 33 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

O ano de 2013 apresenta crescimento de demanda visível, assim como 2016;

O serviço mais cresceu do que reduziu. O sentido da oscilação tende para o crescimento

da despesa;

A oscilação é instável e não apresenta regularidades previsíveis. Que causas há em 2011

que promoveram a redução da despesa? E o que houve em 2013 e 2016 para haver tal

crescimento? É importante que os gestores façam a análise da despesa junto ao gráfico

acima;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que

compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região

do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,

entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma

região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)

Variação percentual entre despesas

2009 7%

2010 6%

2011 -7%

2012 -3%

2013 25%

2014 4%

2015 5%

2016 33%

2017 8%

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57 | P á g i n a

R$21.201.133,82

R$25.929.101,82

R$30.164.555,59

R$9.457.854,04

2015 2016 2017 2018

2008 2009 20102011

20122013 2014

2015

2016

2017

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

35.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TOTAL ÁGUA

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 21.201.133,82 R$ 25.929.101,82 R$ 30.164.555,59 R$ 9.457.854,04

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento bem definido de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 709.898,24 R$ 401.373,07 R$ 1.418.155,71 R$ 2.712.955,45 R$ 1.295.487,45 -R$ 301.519,68

2015 2016 2017 SF: R$ 15.289.061,77

R$ 1.509.086,24 R$ 4.727.968,00 R$ 4.235.453,77

2008 R$ 14.875.493,82

2009 R$ 14.165.595,58

2010 R$ 14.566.968,65

2011 R$ 15.985.124,36

2012 R$ 18.698.079,81

2013 R$ 19.993.567,26

2014 R$ 19.692.047,58

2015 R$ 21.201.133,82

2016 R$ 25.929.101,82

2017 R$ 30.164.555,59

Média histórica: R$ 19.527.166,83

.

↑ 7,66 %

↑ 16,33 %

↑ 22,30 %

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58 | P á g i n a

y = 0,0198x - 0,0181R² = 0,3994

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 82 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -32 a 25 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

102 107 104 95 81 76 77 72 58 50

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

média expressando 39,94 % de correlação entre as despesas e 60,06 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 4 a 22 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

No geral é possível verificar que a oscilação tem tendência a crescimento;

O serviço com água é um dos sistemas mais bem definidos do setor apresentando uma

boa linearidade nas despesas entre os anos;

É necessário que o gestor investigue os motivos da oscilação anormal em 2012, 2016 e

2017. As mesmas superam os valores de reajustes praticados no período.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

As variações de despesas anuais no serviço de água têm suas oscilações causadas por fatores

diversos tais como o reajuste anual de preços e serviços praticado pelo governo federal, o

consumo de água pela população escolar podendo ser maior ou menor, obras de saneamento nas

escolas como ligação de água, de esgoto e ampliação da rede de distribuição de água e coleta e

tratamento de esgoto e a criação de novas unidades de ensino no estado.

As despesas com água nas escolas públicas estaduais são uma das despesas mais regulares de

todos os serviços contínuos. Apresentam fluxo relativamente constante com crescimentos e

reduções muito proporcionais entre si.

Dentre os anos que chamam a atenção pela variação em todos os tipos de despesas com água,

estão os anos de 2012 e 2016, os quais tem valores maiores de crescimento e desproporcionais

ao conjunto de despesas anuais.

As tarifas para o consumo de água geradas pelas concessionárias do estado apresentaram grande

alta no ano de 2012 (16,5 %) e 2015 – 16 (12,5 – 10,48 %), o que influenciou muito o aumento

na conta de água das escolas, quando se comparado aos reajustes do ano de 2013 e 14 (6,9 –

Variação percentual entre despesas

2009 -4%

2010 2%

2011 9%

2012 16%

2013 6%

2014 -1%

2015 7%

2016 22%

2017 16%

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59 | P á g i n a

y = 0,0214x - 0,0357R² = 0,4797

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

6,4%). Outro fator que influenciou a alta de gastos foi a tarifa mínima da concessionária

Sanepar que mudou de 10 m³ para 5 m³, sendo que poucas escolas do estado foram afetadas por

essas mudanças.

Ao analisar o serviço descartando os anos com altos índices de reajuste, 2012 e 2016, obtemos

novo R² com valor de 47,97 % em proporcionalidade e 52,03 % de aleatoriedade, o mais

próximo dos eventos ainda não investigados que promovem oscilações nas despesas com o

serviço de água.

As oscilações ainda presentes, a princípio se dão por outras variações em reajustes e demandas

de serviços que variam anualmente em função de outros fatores diversos.

1a) Redução/contenção de recursos financeiros

Projeto: Guia de Eficiência Energética: Dicas para economizar água e energia elétrica nas

escolas.

Objetivo: Este guia tem o objetivo de levar para as instituições de ensino, unidades

administrativas da Secretaria de Estado da Educação e para toda a sociedade uma visão sobre a

necessidade da conservação dos recursos energéticos em nossa sociedade. Por ser uma

necessidade mundial, se faz necessário a responsabilidade de agir com a consciência sendo essa

o papel fundamental para atingir uma verdadeira eficiência energética. Foram listadas algumas

dicas sobre como economizar energia elétrica e água que podem ser úteis no dia a dia das

instituições de ensino e da comunidade do entorno escolar. Cada estabelecimento a partir deste

guia pode identificar-se com as suas necessidades principais e promover a cultura da eficiência

energética entre nossos educandos em meio a um ambiente escolar que se coloca como exemplo

nas questões ambientais, sociais e econômicas vitais para nosso país. O trabalho pode ainda ser

vinculado as práticas pedagógicas em sala de aula promovendo uma cultura de eficientização

não só para os gestores da escola (que foi o objetivo principal do material), bem como os alunos

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60 | P á g i n a

e a comunidade proveniente dos pais e mães que tem seus filhos matriculados na instituição em

questão.

Resultados: Os resultados desse projeto não foram contabilizados em aspectos quantitativos,

no sentido de verificar quantas unidades escolares iniciaram um programa ou ações de

eficiência energética. Buscou-se em primeiro momento produzir o material e divulgar. Um dos

objetivos ainda a ser alcançados é o de associar, como já comentado anteriormente, o guia a

práticas pedagógicas em sala de aula.

Dentre os resultados esperados com a

publicação estão:

Economia de gastos com água no setor

público;

Redução no uso de água;

Implementação de novas tecnologias e

técnicas que substituem as antigas;

Em longo prazo, estas ações em

conjunto com a comunidade escolar,

podem promover uma cultura de eficiência

energética;

Aumento do excedente de recursos

energéticos do país;

Diminuição do impacto ambiental

causado para produção de água tratada em

função da redução no uso da mesma.

1b) Redução/contenção de recursos naturais

Objetivo: O guia de eficiência energética nas escolas gera além de uma economia nos recursos

financeiros públicos, também uma economia nos recursos naturais envolvidos na produção de

água e energia elétrica. Nesse sentido, o trabalho traz benefícios fiscais e ambientais.

Resultados: O mesmo aspecto já comentado no item a) Resultados.

Disseminação do projeto pela sociedade - Divulgado no banco de dados de gestão pública da Secretaria de Administração e Previdência

do Paraná (SEAP);

- Memória Técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Link:https://www.researchgate.net/publication/322641925_GUIA_DE_EFICIENCIA_ENERGETIC

A_Dicas_para_economizar_agua_e_energia_eletrica_nas_escolas

2a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

Projeto: Orientações para coleta de água de chuva

Objetivo: Em maio de 2014, realizou-se um levantamento nas instituições de ensino que fazem

aproveitamento de água de chuva e ficou constatado que de 2248 instituições, apenas 68 fazem

a captação das águas pluviais. Neste sentido foi elaborado este material para eventuais consultas

e planejamento, envolvendo questões básicas para instalação e funcionamento de coletores de

água de chuva.

Publicação sobre Eficiência Energética, 2014.

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61 | P á g i n a

Resultados: Dentre os objetivos esperados

como resultados estão:

• Monitor escolas que possuem sistema de

captação de águas pluviais e verificar níveis

de redução no consumo de água via

concessionárias

• Planejar implantação de microestruturas de

abastecimento em todas as escolas da rede

• Reaproveitamento da água de chuva para

fins potáveis e não potáveis.

• Suprir a escassez e gerar melhor

distribuição do recurso água para regiões

com grande estiagem ou em que a água é

obtida via poços artesianos.

• Ter uma fonte alternativa de água em

regiões em que não há distribuição de água

via concessionárias.

• Redução de gastos energéticos envolvidos

no tratamento e distribuição de água tratada

via concessionárias

• Reduzir a pobreza energética da região

permitindo um maior desenvolvimento tanto

da escola como da comunidade.

• Redução dos custos gerados pela

contratação de serviços das concessionárias

de água no estado do Paraná, tais como

distribuição de água, consumo e demais

obras relativas ao aumento da demanda pelo

recurso. Entre outros.

Disseminação do projeto pela sociedade -Divulgado nos cadernos temáticos em

educação ambiental (SEED/DEB/EA). Link:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arq

uivos/File/cadernos_tematicos/orientacao_c

oletar_agua_chuva.pdf

-Banco de dados do Observatório de

inovação em gestão pública do Estado do

Paraná

-Divulgado para os Núcleos Regionais de

Educação via Webconferência e trabalho

desenvolvido com a equipe de Educação

Ambiental da SEED

-Reportagem sobre economia de água nas

instituições de ensino da rede estadual via

website Gestão Escolar, Estado do Paraná

-Artigo científico proveniente da publicação:

análise de oscilações no consumo de água

em edificações escolares. Parana Journal of

Science and Education. v.3, n.2, July (2017).

ISSN 2447-

6153.https://sites.google.com/site/pjsciencea

/

Coletor de água de chuva no Colégio Estadual Francisco

Zardo, 2016. Link da reportagem:

http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.

php?storyid=6760

Publicação sobre coleta de águas pluviais, 2015.

Web conferência sobre orientações para coleta de

águas pluviais, 2016.

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62 | P á g i n a

-Depositado como Memória Técnica na

Biblioteca da SEED PR

-Projeto destaque em palestra por André

Hummel (Presidente Abratelecom), como

exemplo em gestão de recursos humanos e

estratégias de gestão inteligente para

administração de grandes empresas

3a) Redução/contenção de recursos

financeiros e naturais

Projeto: Artigo científico “Metodologia

para análise do consumo de água em

edificações escolares”, publicado no Paraná

Journal of Science and Education. V3, n2,

(1-10) July 2017.

Objetivo: Os gastos governamentais para fornecimento de recursos hídricos às repartições

públicas são demandas crescentes, principalmente nos setores de infraestrutura da sociedade

como as escolas, que possuem grande circulação de pessoas diariamente. Com o constante

aumento do consumo de recurso hídrico, também são contínuas as despesas governamentais não

somente com o fornecimento da água, mas com obras de engenharia associadas à prestação

desse tipo de serviço.

O presente artigo irá propor uma análise de

como entender o consumo de água com base

em oscilações existentes nos registros de

consumo das edificações escolares. O

consumo em edificações escolares é

analisado com um grande número de

estabelecimentos e variáveis diversas, de

modo que este trabalho irá sugerir duas

análises para se conhecer o consumo de água

nas escolas: despesas contínuas com o

consumo de água e identificação das causas

de consumo e origens da aleatoriedade nas

despesas.

Resultados: para conhecer os resultados da

pesquisa, vide capítulo 4, o qual apresenta

parte do artigo e discute sobre a proposta

metodológica elaborada em 2017, e que,

entretanto, foi descartada por ao adotar na

mesma linha de raciocínio outra

metodologia a ser abordada também no

capítulo 4.

Participação da Secretaria de Estado da Educação junto ao

Prêmio ANA 2017. Projeto para análise, monitoramento e

controle sobre o consumo de água nas escolas públicas do

Paraná.

Divulgação de boas práticas (coleta de água de chuva e

separação de resíduos sólidos) em gestão pública da

Secretaria de Educação do Paraná na Revista de Inovação

em Gestão Pública da Secretaria de Estado de

Administração e Previdência do Paraná, 2016.

Periódico científico “Paraná Journal of

Science and Education”, número 2, 2017.

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63 | P á g i n a

4a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

Projeto: Coleta de óleo de cozinha no prédio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Objetivo: Como uma extensão de ações sobre o serviço contínuo de fornecimento de água para

as escolas da rede pública, foi elaborado um plano junto ao Departamento de Educação

Ambiental do órgão e uma concessionária de abastecimento de água (Sanepar) para promover

conservação do recurso hídrico. A dimensão de cuidados com a água se dá não somente via

administração de serviços e redução de despesas, mas a conservação do recurso em sentido

estritamente ambiental.

Resultados: Foi produzido um cartaz e

uma ação de divulgação no próprio órgão

para que os servidores públicos

participassem levando seus resíduos de óleo

de casa até um ponto de coleta na Secretaria.

Ainda não foi realizado um levantamento

quantitativo da contribuição que os

servidores têm tido para depósito de óleo de

cozinha no coletor. A ação também foi

utilizada como meio de disseminação de

políticas sustentáveis para as unidades

administrativas da SEEDPR e

estabelecimentos de ensino, via comissão de

coleta seletiva solidária para resíduos sólidos

desse órgão.

Cartaz de conscientização e orientação sobre a coleta de óleo de cozinha, 2017.

Servidores da Comissão de Coleta Seletiva Solidária fazendo

as orientações sobre a coleta de óleo de cozinha, 2017.

Divulgação de projetos na Revista Boas Práticas

em Gestão Pública da Secretaria de

Administração e Previdência do Paraná, 2017. Da

esquerda para a direita: Ana Maria Sawaya

Chueiri (Coordenadora do Setor de Serviços

Contínuos), Charles Roberto Telles (Técnico

administrativo e pesquisador do setor de Serviços

Contínuos) e Andrea Regina Burakoski da Cunha

(Chefe do Grupo Administrativo Setorial).

Revista de Boas Práticas em Gestão Pública.

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64 | P á g i n a

R$18.105,00

R$11.802,00

R$20.476,00

R$694,00

2015 2016 2017 2018

2008

2009

2010

2011

2012 2013 2014 2015 2016 2017

-500.000,00

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

SERVIÇOS GRÁFICOS

Depto de Imprensa Oficial do Estado - DIOE Fonte – 100/Tesouro

a) Até R$ 8.000,00

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 18.105,00 R$ 11.802,00 R$ 20.476,00 R$ 694,00

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesa sendo mais evidente em 2012 em diante.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 1.262.903,45 R$ 835.486,93 -R$ 1.204.808,73 -R$ 1.068.072,28 -R$ 16.274,77 -R$ 7.507,40

2015 2016 2017 SF: -R$ 2.743.141,70

-R$ 21.433,00 -R$ 6.303,00 R$ 8.674,00

↓ 54,20 % ↑ 73,49 %

↓ 34,81 %

2008 R$ 2.763.617,70

2009 R$ 1.500.714,25

2010 R$ 2.336.201,18

2011 R$ 1.131.392,45

2012 R$ 63.320,17

2013 R$ 47.045,40

2014 R$ 39.538,00

2015 R$ 18.105,00

2016 R$ 11.802,00

2017 R$ 20.476,00

Média histórica: R$ 793.221,22

.

R$ 836.664,76

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65 | P á g i n a

y = 0,0463x - 0,4428R² = 0,0567

-120%

-100%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -6317 % em redução de despesas. Variação entre anos de -16926 a 6218 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-99 -182 -117 -242 -4332 -5830 -578 -15151 -23243 -13396

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 5,67 % de correlação entre as despesas e 94,33 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 94 a 73 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Despesas com grande oscilação indicando falta de correlação entre os dados. O mesmo

ocorre nos outros anos em termos de proporcionalidade mínima;

Em termos de projeção futura não visibilidade sobre o comportamento da despesa;

Demanda instável, indicando certa aleatoriedade. No entanto, representa de modo geral,

uma redução de despesa, à grosso modo, constante.

Proporção baixa, e embora haja constante redução a mesma não se apresenta com

intervalos regulares de redução. É necessário que o gestor do serviço faça uma análise

mais detalhada sobre os gastos.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Os serviços apresentam variações de gastos entre anos em função de impressões que ocorrem

sem uma peridiocidade, ou seja, são impressões de livros, ou panfletos e outros que ocorrem

entre um governo e outro sem que haja uma possibilidade de pré definição de que tipos de

serviços de impressão poderão ocorrer futuramente.

Variação percentual entre despesas

2009 -45%

2010 55%

2011 -51%

2012 -94%

2013 -25%

2014 -15%

2015 -54%

2016 -34%

2017 73%

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66 | P á g i n a

R$383.457,25

R$138.160,10

R$1.206.764,25

R$0,00

2015 2016 2017 2018

2008 2009 2010 2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

-200.000,00

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

b) Dispensa de licitação

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018*

Valor R$ 383.457,25 R$ 138.160,10 R$ 1.206.764,25 R$ 0,00 *2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

OBS: Serviço inexistentes até 2011. O histórico apresenta redução de despesas até 2016 e

crescimento abrupto em 2017.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ R$ R$ R$ -R$ 202.674,66 -R$ 199.921,10

2015 2016 2017 SF: R$ 1.206.764,25

-R$ 679.799,61 -R$ 245.297,15 R$ 1.068.604,15

↓ 63,93 %

↓ 63,96 %

↑ 773,45 %

2008 R$ 0,00

2009 R$ 0,00

2010 R$ 0,00

2011 R$ 0,00

2012 R$ 1.465.852,62

2013 R$ 1.263.177,96

2014 R$ 1.063.256,86

2015 R$ 383.457,25

2016 R$ 138.160,10

2017 R$ 1.206.764,25

Média histórica: R$ 847.705,61

.

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67 | P á g i n a

y = 1,524x - 3,334R² = 0,4389

-400%

-200%

0%

200%

400%

600%

800%

1000%

0 1 2 3 4 5 6

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 166 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -84 a 708 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

0 0 0 0 82 95 191 314 873 100

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

média expressando 43,89 % de correlação entre as despesas e 56,11 % de aleatoriedade.

- oscilação estão positivas e negativas no valor percentual de: - 63 a 773 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas: Despesas em redução;

Dados não confiáveis e redução desconexa;

Oscilação evidente. Necessário que o gestor venha a investigar as causas de oscilações

tanto para reduções como para o ano de 2017 e verificar possíveis planos de gestão para

contenção/equilíbrio das despesas com o serviço.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

As variações entre anos seguem demandas específicas de época. No caso do ano de 2017 o

crescimento elevado se dá em função dos “impressos escolares” requisitados pelo Departamento

de Legislação Escolar.

Variação percentual entre despesas

2009 0%

2010 0%

2011 0%

2012 0%

2013 -13%

2014 -15%

2015 -63%

2016 -63%

2017 773%

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68 | P á g i n a

R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00

2015 2016 2017 2018

2008

2009

2010

2011

2012

2013 2014 2015 2016 2017

-500.000,00

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

4.500.000,00

5.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Licitação de Serviços de Impressão Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

Serviço é disponibilizado em outra modalidade contratual. Não ocorreram mais licitações para

esse tipo de serviço (dispensa de licitação).

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 702.296,96 -R$ 2.312.287,29 -R$ 1.413.434,51 R$ 368.825,00 -R$ 442.816,00 -R$ 6.294,00

2015 2016 2017 SF: -R$ 4.508.303,76

R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

2008 R$ 4.508.303,76

2009 R$ 3.806.006,80

2010 R$ 1.493.719,51

2011 R$ 80.285,00

2012 R$ 449.110,00

2013 R$ 6.294,00

2014 R$ 0,00

2015 R$ 0,00

2016 R$ 0,00

2017 R$ 0,00

Média histórica: R$ 1.034.371,91

.

Page 69: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

69 | P á g i n a

y = -0,0218x + 0,2114R² = 0,0012

-200%

-100%

0%

100%

200%

300%

400%

500%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -7877 % em redução de despesas. Variação entre anos de -63752 a 7877 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-100 -118 -301 -5615 -1003 -71628 0 0 0 0

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,12 % de correlação entre as despesas e 99,88 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 100 a 459 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Serviço foi contratado com dispensa de licitação.

Encerrado na modalidade licitação.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Serviço foi contratado com dispensa de licitação.

Encerrado na modalidade licitação.

Ano de 2012 a alta se deve a aumento de demanda de serviço.

Variação percentual entre despesas

2009 -15%

2010 -60%

2011 -94%

2012 459%

2013 -98%

2014 -100%

2015 -

2016 -

2017 -

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70 | P á g i n a

R$6.370,00 R$5.125,00

R$21.007,12

R$8.595,50

2015 2016 2017 2018

2008

2009

20102011 2012

2013 20142015 2016

2017

-20.000,00

0,00

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

100.000,00

120.000,00

140.000,00

160.000,00

180.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Compra direta Fonte – 100 e 116/SEQE

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 6.370,00 R$ 5.125,00 R$ 21.007,12 R$ 8.595,50

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 62.681,63 -R$ 44.412,57 -R$ 39.996,49 R$ 2.557,04 R$ 6.987,86 -R$ 1.474,26

2015 2016 2017 SF: -R$ 133.972,93

-R$ 9.590,00 -R$ 1.245,00 R$ 15.882,12

↑ 309,89 %

↓ 62,44 % ↓ 19,54 %

Média histórica: R$ 37.939,65

.

R$ 37.939,65

2008 R$ 154.980,05

2009 R$ 92.298,42

2010 R$ 47.885.85

2011 R$ 7.889,36

2012 R$ 10.446,40

2013 R$ 17.434,26

2014 R$ 15.960,00

2015 R$ 6.370,00

2016 R$ 5.125,00

2017 R$ 21.007,12

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71 | P á g i n a

y = 0,2482x - 1,0753R² = 0,3264

-150%

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -1045 % em redução de despesas. Variação entre anos de -1569 a 959 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-86 -145 -279 -1698 -1282 -768 -839 -2103 -2614 -637

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

relativamente média expressando 32,64 % de correlação entre as despesas e 67,36 % de

aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 83 a 309 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Redução maior que crescimento. Os primeiros anos são proporcionalmente maiores em

termos monetários que os últimos, o que produziu um saldo final positivo (redução);

Resultado dos primeiros anos indicam baixa no crescimento de demanda e/ou valores

envolvidos na execução do serviço;

Oscilação entre anos necessita de investigação bem como foi constatado nos outros

serviços gráficos;

Proporção média baixa, justificada pela redução constante e em proporções

semelhantes. O crescimento dos últimos anos é insignificante em termos do panorama

geral que se tem do comportamento destas despesas quando se comparado ao ano de

2017. Foi feita a suposição de que os serviços teriam equilíbrio de 2014 em diante,

entretanto a análise se mostrou incorreta.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Os serviços apresentam variações de gastos entre anos em função de impressões que ocorrem

sem uma peridiocidade, ou seja, são impressões de livros, ou panfletos e outros que ocorrem

entre um governo e outro sem que haja uma possibilidade de pré definição de que tipos de

serviços de impressão poderão ocorrer futuramente.

Variação percentual entre despesas

2009 -40%

2010 -48%

2011 -83%

2012 32%

2013 66%

2014 -8%

2015 -60%

2016 -19%

2017 309%

Page 72: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

72 | P á g i n a

R$407.932,25

R$155.087,10

R$1.248.247,37

R$9.289,50

2015 2016 2017 2018

2008

2009

2010

2011

2012

2013 2014

20152016

2017

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

7.000.000,00

8.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TOTAL SERVIÇOS GRÁFICOS**

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018*

Valor R$ 407.932,25 R$ 155.087,10 R$ 1.248.247,37 R$ 9.289,50 *2018 – valores até maio/18.

**Os serviços “Licitação de Serviços de Impressão” foram considerados uma vez que se encerraram em

2013 e foram incorporados a modalidade “dispensa de licitação”.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta redução de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 2.027.882,04 -R$ 1.521.212,93 -R$ 2.658.239,73 R$ 769.162,38 -R$ 654.777,57 -R$ 215.196,76

2015 2016 2017 SF: -R$ 6.178.654,14

-R$ 710.822,61 -R$ 252.845,15 R$ 1.093.160,27

↓ 61,98 %

↓ 63,53 %

↑ 704,86 %

Média histórica: R$ 2.417.599,67

.

2008 R$ 7.426.901,51

2009 R$ 5.399.019,47

2010 R$ 3.877.806,54

2011 R$ 1.219.566,81

2012 R$ 1.988.729,19

2013 R$ 1.333.951,62

2014 R$ 1.118.754,86

2015 R$ 407.932,25

2016 R$ 155.087,10

2017 R$ 1.248.247,37

Page 73: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

73 | P á g i n a

y = 0,4593x - 1,7722R² = 0,2584

-200%

-100%

0%

100%

200%

300%

400%

500%

600%

700%

800%

0 2 4 6 8 10Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -818 % em redução de despesas. Variação entre anos de -3165 a 735 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-83 -114 -159 -506 -310 -463 -552 -1514 -3983 -494

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa

expressando 25,84 % de correlação entre as despesas e 74,16 % de aleatoriedade. Parte da

desproporção vem da falta de dados da dispensa de licitação. Porém a mesma foi considerada

uma vez que pode substituir a gradativa redução da licitação em até 8000 nos valores que nesta

foram baixos nos últimos anos (há proporcionalidade entre valores). Não há prejuízo nesta

consideração. Ao invés isto ajuda a dar proporção mais coerente com as informações já

existentes.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 68 a 704 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Há constante redução da demanda de serviço e logo, das despesas;

O crescimento de 2012 é mínimo diante dos primeiros anos que têm contribuição maior

sobre o efeito final das despesas;

Demanda em relativa desaceleração. O serviço dispensa de licitação influenciou o

gráfico de R² (acima) no ano indicado pelo número 9;

A proporção é muito baixa, indicando aleatoriedade na redução ocorrida ao longo dos

anos. O serviço não parece se projetar com indicativos sobre o comportamento da

despesa. Uma análise técnica dos gestores é necessária.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Programas governamentais, demanda de serviço e alterações contratuais são variáveis

explicativas para algumas das oscilações presentes na despesa.

O ano de 2017 tem causa definida com os impressos escolares e grande alta em demanda de

serviço em função da comemoração aos 70 anos do órgão.

Variação percentual entre despesas

2009 -27%

2010 -28%

2011 -68%

2012 63%

2013 -32%

2014 -16%

2015 -63%

2016 -61%

2017 704%

Page 74: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

74 | P á g i n a

y = -0,0429x - 0,25R² = 0,1923

-80%

-70%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

No ano de 2012 houve um crescimento anormal de demanda de serviço o que explica o relativo

aumento das despesas. Ao descartar os anos com fatores conhecidos da despesa obtemos novo

resultado de R² que não tem poder explicativo de que as despesas se encontram estáveis,

conforme gráfico abaixo:

Os movimentos de oscilação na despesa são contínuos e discrepantes. O serviço, segundo o

gestor é afetado fortemente pela demanda. E a demanda por sua vez, afetada pelas políticas

governamentais instituídas a cada eleição.

Com o objetivo de contribuir para contenção/redução das despesas no serviço foi elaborada uma

publicação para ajudar os funcionários a trabalhar de maneira mais sustentável com o papel.

a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

Projeto: Sustentabilidade no Uso de Papel em Atividades Laborais na Área Administrativa

Objetivo: A redução no uso do papel é uma

ação moderna que tem como subsídio o uso

de tecnologias disponíveis em nossas salas

de trabalho como forma de substituir o

consumo desenfreado deste recurso e

propiciar benefícios que irão gerar para a

sociedade uma melhor qualidade de vida.

Trata-se de abandonar as formas triviais de

uso do papel e substitui-las por formas

digitais. Como exemplo de benefícios, é

possível destacar importâncias sócio-

econômicas, ambientais e administrativas

relacionadas a esta publicação e suas ações

práticas:

• redução nos custos com a compra de papéis; Publicação sobre o uso do papel em

trabalho administrativo, 2017.

Page 75: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

75 | P á g i n a

• redução no uso do uso de papeis e consequentemente o uso de árvores;

• aumento do espaço físico de trabalho pela redução do volume de papel acumulado nas mesas,

armários e gavetas;

• redução em despesas decorrentes ao uso do papel, tais como eletricidade, manutenção de

equipamentos e tinta para impressoras;

• sustentabilidade na administração pública enquanto uma ação prática e de consciência para os

servidores públicos em nível administrativo;

• maior velocidade no processamento de informações com a utilização de recursos digitais;

• maior eficácia na produção de textos, controle de banco de dados e cálculos com a utilização

de aplicativos inteligentes (comuns atualmente);

• menor esforço na produção de relatórios e pesquisas.

Resultados: Os tipos de resultados obtidos

por essa publicação são mensuráveis

qualitativamente na medida em que o

servidor público começa a adotar as novas

práticas. Não fora realizado um

levantamento avaliativo nesse aspecto. Mas

alguns aspectos envolvendo a mudança de

comportamento dos funcionários pode ser

observada quanto a preocupação de imprimir

arquivos excessivamente ou necessidade de

impressão. Dentre outros aspectos que a

publicação contribui na redução de uso de

papel em serviço administrativo é possível

destacar a associação entre o uso de papel

com demais aspectos relativos a separação

de resíduos sólidos do órgão. Ou seja, uma

ação gera outra por consequência. Assim a

conservação de recursos naturais quanto ao

projeto sobre o uso do papel na área

administrativa teve uma contribuição não

somente com a sustentabilidade quanto ao

utilizar o papel, mas como descarta-lo,

sendo essa dimensão de análise, do ponto de

vista ambiental, entendida como uma

extensão obtiva do uso do recurso.

Disseminação do projeto pela sociedade

Divulgado na website diaadiaeducação

Link:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/novembro2017/economia_

de_papel_administrativo.pdf

Produção multisetorial entre setor de serviços contínuos, educação ambiental,

reprografia, núcleo de informática, grupo administrativo setorial, comissão de coleta

seletiva solidária, setor de materiais, departamento de educação básica e Centro de

Documentação, Pesquisa e Informação Técnica

Reportagem na agência estadual de notícias via website e rádio:

http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=96560

Rádio:http://www.aen.pr.gov.br/modules/debaser/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=7

5326&tit=Educacao-desenvolve-manual-para-uso-consciente-de-papel

Divulgado em outras websites jornalísticas

Reportagem sobre projeto do Grupo Administrativo

Setorial, 2017.

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76 | P á g i n a

2008

2009

2010

2011

2012 2013 2014 2015 20162017

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

3.000.000,00

3.500.000,00

4.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

SERVIÇOS DE IMPRESSÃO E REPROGRAFIA

Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 332.860,23 R$ 416.964,86 R$ 566.644,75 R$ 192.999,58

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta grande redução de despesas.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 566.435,43 -R$ 430.555,13 -R$ 904.233,23 -R$ 969.113,09 -R$ 54.542,68 -R$ 29.409,18

2015 2016 2017 SF: -R$ 2.814.617,49

-R$ 94.113,27 R$ 84.104,63 R$ 149.679,89

2008 R$ 3.381.262,24

2009 R$ 2.814.826,81

2010 R$ 2.384.271,68

2011 R$ 1.480.038,45

2012 R$ 510.925,36

2013 R$ 456.382,68

2014 R$ 426.973,50

2015 R$ 332.860,23

2016 R$ 416.964,86

2017 R$ 566.644,75

Média histórica: R$ R$ 1.277.115,06

.

R$332.860,23

R$416.964,86

R$566.644,75

R$192.999,58

2015 2016 2017 2018

↑ 35,89 %

↑ 25,26 %

↓ 22,04 %

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77 | P á g i n a

y = 0,0688x - 0,4675R² = 0,3962

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -433 % em redução de despesas. Variação entre anos de -412 a 350 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-83 -99 -118 -190 -550 -616 -659 -845 -675 -496

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos

relativamente baixo expressando 39,62 % de correlação entre as despesas e 60,38 % de

aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 65 a 35 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

O fluxo de despesas teve grande redução e nos últimos anos desde 2009;

A proporção entre anos obteve mais reduções do que crescimentos;

Na última análise em 2014 se cogitou a possibilidade de que a redução fosse constante,

porém muito provavelmente não ocorreria. No caso do serviço não ser encerrado,

deveria haver uma estabilização nos próximos anos, caso não haja outros fatores

influenciando o comportamento desta despesa. A análise de 2014 foi verificada nos

anos seguintes como ocorrente.

A desproporcionalidade entre as reduções é alta tendo em vista que a redução embora

constante nos anos analisados, a mesma se dá de modo desigual, tal que, não parece

haver uma causa objetiva que leve a explicar as mudanças de oscilação tão discrepantes.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Nos primeiros anos de 2008 a 2011, a empresa contratada via licitação era outra e mais cara. A

partir de 2012 houve mudança de empresa contratada. Os valores reduziram em função dessa

mudança.

Já no ano de 2017 a alta se deu pelo aumento de demanda de serviço ocasionada pelo evento em

comemoração aos 70 anos da Secretaria de Estado da Educação.

Demais variações decorrem da demanda de serviço de natureza pontual.

A proporcionalidade das despesas está bem definida visualizando-se as causas referentes as

modificações dos valores anuais. Se analisarmos os dois períodos relativos a um contrato e

outro, é possível visualizar que para cada um dos períodos analisados, existe uma

Variação percentual entre despesas

2009 -16%

2010 -15%

2011 -37%

2012 -65%

2013 -10%

2014 -6%

2015 -22%

2016 25%

2017 35%

Page 78: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

78 | P á g i n a

y = -0,169x + 0,09R² = 0,864

-70%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

y = 0,121x - 0,319R² = 0,6169

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

0 1 2 3 4 5 6

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

proporcionalidade alta o que reflete um padrão no comportamento da despesa, estando a mesma

relativamente positiva com relação a eventos aleatórios não explicáveis. Os gráficos abaixo

demonstram os dois períodos contratuais separadamente.

O 1º gráfico abaixo analisa os primeiros anos (1º contrato), de 2008 a 2012 e o segundo gráfico

analisa os anos finais (2º contrato) de 2013 a 2017.

Nos primeiros anos o nível de proporção entre os dados é de 86,4 % restando 13,6 % de

variáveis aleatórias. Já nos anos finais (2º gráfico) a proporção ficou em 61,69 %, restando

38,31 % de variáveis aleatórias que influenciam o sistema. Essa porcentagem ainda é alta e seria

necessário que os gestores avaliassem o serviço junto a empresa contratada e demais

procedimentos operacionais do serviço para verificar o motivo da grande oscilação.

1)

2)

Page 79: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

79 | P á g i n a

1a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

Associado a produção de papel para impressão e consequente produção de resíduos sólidos no

órgão, foi pensado também em como reduzir custos e ter vantagens sócio ambientais oriundos

do serviço contínuo de impressão e reprografia. Uma das ações relativas ao uso do papel pode

ser visualizada na página 74 e outras ações relativas a resíduos sólidos serão apresentadas a

seguir.

Projeto: Gestão de Resíduos Sólidos

Objetivo: Este material (ver link abaixo) tem como objetivo expor as ideias relativas à

implantação da Gestão de Resíduos Sólidos na Secretaria de Estado da Educação. A proposta

apresentada aborda duas situações, as quais seriam em primeiro lugar a análise de como ocorre a

gestão dos resíduos sólidos atualmente, tendo como parâmetro critérios como a localização das

fontes geradoras de lixo na instituição, tipos de lixo comumente encontrados, separação do lixo,

coleta, transporte interno e destino final do lixo até ser descartado. E em um segundo momento

é apresentado o que poderia ser feito para gerenciar os resíduos de modo mais eficiente visando

principalmente questões como separação, coleta, transporte interno e descarte final.

Resultados: Entende-se por bibliografia

especializada em práticas públicas

sustentáveis, que todas as ações envolvendo

a gestão de resíduos sólidos tem

contribuição efetiva para redução no uso de

energia elétrica, água e outros insumos

associados a produção dos bens que compõe

o resíduo. Nesse sentido, o órgão trabalhou

para produzir resultados que visam não

somente a própria Secretaria mas a

sociedade de modo geral.

Não foram realizados levantamentos

quantitativos ou qualitativos sobre as ações

de gestão de resíduos. Algumas fotos das

ações serão exibidas para fins de validação

das ações do órgão no projeto de resíduos.

Disseminação na sociedade: -Divulgado na website dia a dia educação.

Link:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/a

rquivos/File/pdf/manual_lixoseed.pdf

-Cumprimento do Decreto Estadual 4167/09

-Apresentado no Instituto Lixo e Cidadania

-Secretaria de Estado do Meio Ambiente

-Setor de Educação Ambiental da Secretaria

de Estado da Educação

-Apresentado como artigo científico no livro

de comemoração aos 70 anos da Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, "Escritos

sobre Educação" ISBN 978-85-8015-084-

1. https://www.researchgate.net/publication/

322579426_UMA_ABORDAGEM_EPIST

EMOLOGICA_SOBRE_A_LIXEIRA_E_O

Divulgação e troca de experiências sobre o projeto no

Instituto Lixo e Cidadania em Curitiba, 2015.

Livro com artigos científicos em

comemoração aos 70 anos da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná.

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80 | P á g i n a

S_SENTIDOS_PARA_UMA_COMPLEXA

_EDUCACAO_AMBIENTAL

-Utilizado como fonte bibliográfica e técnica

para trabalhos de graduação e pós graduação

de funcionários do Núcleo Regional de

Educação, Secretaria de Educação e

Superintendência de Desenvolvimento

Educacional

- Divulgado via webconferência para os

Núcleos Regionais de Educação em parceria

com o Departamento de Educação

Ambiental do órgão

-Projeto relacionado e não aplicado:

metodologia para implementação de ações

pedagógicas e de infraestrutura no combate

a proliferação do mosquito Aedes aegypti

nas instituições de ensino (não executado)

-Depositado como Memória Técnica na

Biblioteca da SEED PR

-Disponível no banco de dados do

observatório de inovação em gestão pública

PR

Cartaz produzido para divulgação do projeto no

órgão, unidades administrativas e escolas da

rede, 2015.

Divulgação e orientações sobre o projeto nas escolas da rede

pública, 2015.

Divulgação e orientações sobre o projeto para os funcionários do órgão,

2016.

Coletor de pilhas e baterias (laranja) e caixas coletoras de resíduos

dentro do órgão, 2016.

Divulgação do artigo científico produzido pela Secretaria

no Estado de Fortaleza, via A3P (Agenda Ambiental na

Administração Pública – Ministério do Meio Ambiente),

2017.

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81 | P á g i n a

Coletor de papel nas salas de trabalho do órgão, 2016. Containers para separação de resíduos, 2016.

Reunião sobre descarte de lâmpadas, 2016.

Depósito de publicações do GAS, dentre elas, a

gestão de resíduos sólidos na Biblioteca do órgão,

2017.

Coleta de pilhas e baterias, 2017.

Coleta de pilhas e baterias, 2017.

Implantação do projeto em outros órgãos ligados a

Secretaria de Estado da Educação, 2016. Divulgação do projeto no Colégio Estadual do

Paraná, 2016.

Page 82: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

82 | P á g i n a

2a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

Projeto: Bens Inservíveis: logística reversa, meio ambiente e as escolas

Objetivo: Foi realizada em fevereiro a junho de 2015 uma pesquisa na Secretaria de Estado da

Educação junto às escolas da rede estadual de ensino ao qual se objetivou visualizar de que

modo as escolas fazem a destinação do material em estado de inservibilidade. Muitas

informações importantes e novas ideias foram analisadas e coletadas. Foram apontados, nesta

publicação, alguns aspectos técnicos e teóricos praticados pelas escolas que servem de

parâmetro na busca por alternativas que visam colaborar para o correto destino dos bens

inservíveis e a conservação do meio ambiente. Estes aspectos ajudam a entender a evolução do

conhecimento e tecnologias existentes atualmente para efetuar a correta destinação dos bens

inservíveis e de que forma podemos aprimorar práticas as quais estamos culturalmente

acostumados.

Entre estes aspectos estão destacados por tipo de material inservível, as formas de descarte,

doação, venda e reaproveitamento de materiais. Os benefícios advindos da correta destinação,

facilita o trabalho da escola em destinar estes bens bem como evitar desperdícios que poderiam

ser convertidos em vantagens que a própria escola pode obter ao realizar tais procedimentos.

Buscando novas experiências, muitas escolas revelaram uma grande pluralidade no trato do lixo

inservível e estes métodos de destinação foram registrados nesta publicação a fim de difundir a

informação para outros estabelecimentos de ensino.

Resultados: os resultados oriundos desse trabalho estão na divulgação da publicação com

dicas sobre a destinação dos bens inservíveis para as escolas e outros veículos de comunicação.

Acredita-se na conscientização dos servidores e gestores envolvidos no processo e consequente

promoção da cultura de destinação correta. Não foram feitas avaliações quantitativas ou

qualitativas objetivas para análise da capacidade de transformação que publicação pode

provocar. Dentre os resultados pretendidos estão a sustentabilidade na administração pública,

conscientização de servidores e possível veiculação do projeto a esfera de ensino nas escolas e

desenvolvimento sócio econômico de populações que sobrevivem da reciclagem de resíduos.

Disseminação na sociedade

-Divulgado na website dia a dia educação.

Link:

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arq

uivos/File/pdf/gestao_residuos_inserviveis.pdf

-Projeto divulgado na 3° edição da revista

"Inovação em Gestão Pública" da Secretaria de

Administração e Previdência do estado do

Paraná ISSN 2526-1649

-Reportagem em vídeo da Agência Estadual de

Notícias: https://www.youtube.com/watch?v=s

rbS_VSpPOU

-Apresentado no Ministério Público do

Trabalho

-Instituto Lixo e Cidadania

-Secretaria de Estado do Meio Ambiente

-Curso de capacitação de diretores e

funcionários na rede pública estadual, setor de

patrimônio

-Formação continuada para os diretores das

escolas públicas do Estado do Paraná, "Gestão

em Foco: destinação de bens inservíveis"

-Implantado na Secretaria de Estado da

Divulgação do projeto para o Instituto Lixo e Cidadania e

associações de catadores de recicláveis em Curitiba, 2016.

Destaque do projeto na Revista Inovação em Gestão

Pública, 2017. Link do vídeo ao lado esquerdo.

Page 83: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

83 | P á g i n a

Educação do Paraná

-Banco de dados do Observatório de inovação

em gestão pública do Estado do Paraná

-Depositado como Memória Técnica na

Biblioteca da SEED PR

-Divulgado para o setor de patrimônio do

Colégio Estadual do Paraná, 2017

-Criação da Lei 19.332/2017 Publicado no

Diário Oficial nº. 10092 de 20 de Dezembro de

2017 para autorizar o Poder Executivo a doar

aos municípios e entidades de assistência

social os bens inservíveis. A Lei afeta

diretamente as escolas estaduais do Paraná

propiciando ambiente para o desenvolvimento

da sustentabilidade, desenvolvimento sócio-

econômico e desenvolvimento econômico na

escola.

Divulgação e orientação do projeto aos diretores das escolas

estaduais no evento Gestão em Foco promovido pelo órgão, 2017.

Exemplo de bens inservíveis que podem ser encontrados nas

escolas. Evento Gestão em Foco, 2017.

3° edição da revista "Inovação em Gestão Pública" da Secretaria de Administração e Previdência do

Estado do Paraná ISSN 2526-1649

Page 84: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

84 | P á g i n a

2008

2009

2010

2011 2012 2013

2014

20152016

2017

-20000

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

R$28.790,76 R$34.226,99

R$83.907,23

R$2.147,60

2015 2016 2017 2018

PUBLICAÇÕES OFICIAIS

DOU – Diário Oficial da União Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 28.790,76 R$ 34.226,99 R$ 83.907,23 R$ 2.147,60

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta crescimento nas despesas sendo mais evidente em 2014 e 2017.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 5.195,39 R$ 16.888,67 -R$ 28.778,41 -R$ 30,38 R$ 2.915,52 R$ 94.480,71

2015 2016 2017 SF: R$ 75.086,97

-R$ 70.701,00 R$ 5.436,23 R$ 49.680,24

↑ 18,88 % ↓ 71,06 %

Média histórica: R$ R$ 30.938,95

.

↑ 145,14 %

2008 R$ 8.820.26

2009 R$ 14.015,65

2010 R$ 30.904,32

2011 R$ 2.125,91

2012 R$ 2.095,53

2013 R$ 5.011,05

2014 R$ 99.491,76

2015 R$ 28.790,76

2016 R$ 34.226,99

2017 R$ 83.907,23

Page 85: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

85 | P á g i n a

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 1056 % em crescimento de despesas ao longo do período de 2008 e 2017. Variação entre anos de -1145 a 2527 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

851 535 242 3531 3583 1498 -75 260 219 -89

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 2,1 % de correlação entre as despesas e 97,9 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 93 a 1885 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Há grandes crescimentos e reduções abruptos o que identificam o tipo de despesa como

não linear, instável e com poucas possibilidades de se obter previsões futuras;

Os anos de 2013 e 2014 concentram a grande instabilidade do sistema;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

A natureza do serviço está ligada diretamente ao desenvolvimento da educação em

termos de infraestrutura e pedagógicos das escolas da rede estadual, o qual por sua vez

se relaciona diretamente ao desenvolvimento do Estado e do País. Assim, há fatores de

aleatoriedade imprevisíveis à longo prazo, ou os mesmos, necessitariam de uma análise

extensa e muito abrangente envolvendo o desenvolvimento econômico no todo.

Entretanto ainda sim parece ser pouco viável uma possibilidade de previsão estocástica

dos eventos que geram o desenvolvimento do país em escalas macro e micro estruturais.

Variação percentual entre despesas

2009 58%

2010 120%

2011 -93%

2012 -1%

2013 139%

2014 1885%

2015 -71%

2016 18%

2017 145%

y = 0,3287x + 0,8011R² = 0,021

-500%

0%

500%

1000%

1500%

2000%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Page 86: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

86 | P á g i n a

R$170.688,00

R$263.286,00

R$339.046,00

R$107.490,00

2015 2016 2017 2018

DIOE – Diário Oficial do Estado Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 170.688,00 R$ 263.286,00 R$ 339.046,00 R$ 107.490,00

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas sendo mais evidente em 2009 e 2014 e 2017.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 132.434,00 -R$ 118.456,00 -R$ 56.177,00 R$ 89.025,04 R$ 88.221,71 R$ 36.353,25

2015 2016 2017 SF: R$ 126.258,00

-R$ 213.501,00 R$ 92.598,00 R$ 75.760,00

↓ 55,58 %

↑ 54,24 %

2008 R$ 212.788,00

2009 R$ 345.222,00

2010 R$ 226.766,00

2011 R$ 170.589,00

2012 R$ 259.614,04

2013 R$ 347.835,75

2014 R$ 384.189,00

2015 R$ 170.688,00

2016 R$ 263.286,00

2017 R$ 339.046,00

↑ 28,77 %

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

-

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

400.000,00

450.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

Média histórica: R$ 272.002,00

.

Page 87: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

87 | P á g i n a

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -50 % em redução de despesas. Variação entre anos de -24% a 18 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-59 -36 -55 -74 -48 -36 -32 -73 -47 -37

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,07 % de correlação entre as despesas e 99,93 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 55 a 62 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Despesas instáveis com redução em 2010, 11 e 15 e crescimento de demanda no serviço

em 09,12 ,13 ,16 e 17;

A variação e as proporções ao longo dos anos indicam um crescimento ao longo dos

anos que reflete o aumento real na demanda de serviço e não tributações ocorridas por

reajustes ou outros;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Proporção muito baixa, indicando fatores aleatórios que pela natureza do serviço são

imprevisíveis. Seria interessante investigar que causas produzem mais publicações entre

os anos. Neste sentido é possível se prever com antecedência aumentos de despesas para

anos futuros.

A relação de causa e efeito deste serviço está condicionada a fatores de

desenvolvimento econômico, político e social do Estado do Paraná. A gestão de

governos e demais conjecturas nacionais e internacionais que afetam o país também

contribuem diretamente para o comportamento desta despesa. Entende-se como

complexa a possibilidade de organização destes fatores no sentido de vir a contribuir

para a descrição e previsão futura desta despesa.

A mesma pode indicar características positivas quanto ao desenvolvimento da educação

servindo como um indicador em nível macroestrutural das relações nacionais e

internacionais que afetam a educação para o estado.

Variação percentual entre despesas

2009 62%

2010 -34%

2011 -24%

2012 52%

2013 33%

2014 10%

2015 -55%

2016 54%

2017 28%

y = 0,004x + 0,12R² = 0,0007

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

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88 | P á g i n a

R$152.875,00

R$453.805,02

R$141.574,76

R$4.617,06

2015 2016 2017 2018

20082009

20102011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

800.000,00

900.000,00

1.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

JORNAIS Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 152.875,00 R$ 453.805,02 R$ 141.574,76 R$ 4.617,06

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta uma redução de despesas sendo mais evidente de 2012 em diante.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 41.560,40 -R$ 42.944,41 R$ 38.154,63 R$ 714.851,74 -R$ 288.042,72 -R$ 287.278,13

2015 2016 2017 SF: -R$ 27.362,84

-R$ 192.364,11 R$ 300.930,02 -R$ 312.230,26

Média histórica: R$ 339.926,85

.

↓ 55,72 % ↓ 68,80 %

↑ 196,84 %

2008 R$ 168.937,60

2009 R$ 210.498,00

2010 R$ 167.553,59

2011 R$ 205.708,22

2012 R$ 920.559,96

2013 R$ 632.517,24

2014 R$ 345.239,11

2015 R$ 152.875,00

2016 R$ 453.805,02

2017 R$ 141.574,76

Page 89: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

89 | P á g i n a

y = -0,0443x + 0,6328R² = 0,0076

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

400%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -11 % em redução de despesas. Variação entre anos de -8 a 9% da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-16 -12 -16 -13 -2 -4 -7 -17 -6 -19

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,76 % de correlação entre as despesas e 99,24 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 68 a 347 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Há crescimentos constantes na despesa que não provêm apenas de reajuste e sim a

demanda de serviço pelo setor da Comissão Permanente de Licitação e órgãos

associados;

Embora em redução de despesas, esse tipo de serviço apresenta grandes oscilações e

instabilidade não sendo possível se ter uma previsão futura;

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Proporção muito baixa e tem as mesmas características do DOU e DIOE.

Natureza do serviço aleatória envolvendo as mesmas questões comentadas para o DOU

e DIOE.

Variação percentual entre despesas

2009 24%

2010 -20%

2011 22%

2012 347%

2013 -31%

2014 -45%

2015 -55%

2016 196%

2017 -68%

Page 90: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

90 | P á g i n a

R$352.353,76

R$751.318,01

R$564.527,99

R$114.254,66

2015 2016 2017 2018

2008

2009

20102011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

TOTAL PUBLICAÇÕES OFICIAIS

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 352.353,76 R$ 751.318,01 R$ 564.527,99 R$ 114.254,66

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta uma redução de despesas sendo mais evidente em 2012 em diante.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 179.189,79 -R$ 144.511,74 -R$ 46.800,78 R$ 803.846,40 -R$ 196.905,49 -R$ 156.444,17

2015 2016 2017 SF: R$ 173.982,13

-R$ 476.566,11 R$ 398.964,25 -R$ 186.790,02

2008 R$ 390.545,86

2009 R$ 569.735,65

2010 R$ 425.223,91

2011 R$ 378.423,13

2012 R$ 1.182.269,53

2013 R$ 985.364,04

2014 R$ 828.919,87

2015 R$ 352.353,76

2016 R$ 751.318,01

2017 R$ 564.527,99

Média histórica: R$ 642.868,18

.

↓ 24,86 %

↓ 57,49 %

↑ 113,22 %

Page 91: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

91 | P á g i n a

y = -0,0302x + 0,3975R² = 0,0092

-100%

-50%

0%

50%

100%

150%

200%

250%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 31 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -17 a 18 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

44 30 40 45 14 17 20 49 23 30

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,92 % de correlação entre as despesas e 99,08 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 57 a 212 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

As despesas apresentaram mais reduções do que crescimentos. É possível verificar que

os valores não se correlacionam entre si, de modo que as proporções entre os anos são

muitas vezes desconexas ou pouco lineares;

O ano de 2012 e 2016 apresenta grande crescimento na demanda do serviço, fato que

justifica as questões aleatórias próprias do desenvolvimento econômico, os quais não se

projetam de modo constante ao longo dos anos, porém podem expressar impulso em

anos específicos;

Embora haja crescimento com as despesas desse serviço, é possível verificar uma

constante redução nos gastos se compararmos a variação percentual entre despesas de

ano a ano;

Existe uma grande possibilidade de que intervenções sobre o custo da publicação em

termos de diagramação tenha afetado a despesa no sentido da sua redução.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Muito embora a despesa não apresente nenhum tipo de periodicidade, a princípio, é

interessante notar as constantes reduções após grandes altas, tidas em 2012 e 2016.

Seria interessante verificar fatores econômicos e políticos que possam ter afetado esses

anos e contribuído para a liberação de orçamento por parte dos governantes da época

em questão.

Causas dos aumentos de 2012: Reparos nas instituições, construção de novas unidades,

aquisição de combustíveis, aquisição de materiais diversos, Programa Paraná e Brasil

Alfabetizado.

Variação percentual entre despesas

2009 45%

2010 -25%

2011 -11%

2012 212%

2013 -16%

2014 -15%

2015 -57%

2016 113%

2017 -24%

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92 | P á g i n a

Causas dos aumentos de 2016: Programa Renova Escola. Programa Escola 1000.

Com exceção dos anos em crescimento de despesa motivado por causas políticas, os

gastos dessa despesa são relativamente estáveis com R² em 48% (gráfico 1)

52% das oscilações da despesa podem ser explicados pelas variáveis já mencionadas

anteriormente, enquanto que 48% das oscilações nas despesas ainda requerem indicação

das causas que promovem o comportamento vibratório da despesa em questão. Sugere-

se naturalmente que a despesa tenha uma natureza vibratória comum e constante, não

necessariamente periódica. Afim de reduzir a margem máxima e mínima de vibração da

despesa fora realizado uma intervenção sobre o custo das publicações a partir da

diagramação conforme segue abaixo.

A despesa ainda necessita de mais análises para conhecer, monitorar e controlar os

fatores responsáveis pela mesma.

Resultados considerando-se a proporcionalidade de despesas entre anos de 2008 a 2017, sem

levar em conta os anos de 2012 e 2016:

a) Redução/contenção de recursos financeiros 1. Causa da redução em 2014 e 2015: entre os meses de outubro de 2014 e janeiro de 2015, o

Governador do Estado do Paraná, Carlos Alberto Richa, determinou a redução de 30% dos

custos com a administração pública e suas respectivas prestações de serviços, fator esse que

afetou diretamente a Secretaria de Estado da Educação, reduzindo a demanda e/ou custos com

publicações oficiais. É possível verificar a grande queda com o valor das despesas no ano

resultado da contenção e redução de despesas.

Muito embora, ocorreu resultado positivo para as despesas desse serviço, não será feita uma

análise resultante dos efeitos dessa redução com o gráfico R² em função de que esses efeitos não

favorecem a explicação da aleatoriedade do sistema. É importante ressaltar que para efeitos

quantitativos do sistema a ação governamental propiciou resultados positivos, mas não afeta a

proporcionalidade das despesas com efeito explicativo de redução da aleatoriedade tendo em

vista que as oscilações máximas e mínimas são maiores do que os resultados alcançados na ação

y = -0,0982x + 0,2457R² = 0,4856

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Var

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Ano base

Gráfico 1: Análise do R² sem o ano de 2012 e 2016. Fonte: Elaborado pelo autor.

Page 93: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

93 | P á g i n a

do governo quanto ao aspecto quantitativo. Sendo assim mantem-se a instabilidade do sistema

em 52%.

2. Projeto: “Análise de proporção entre o número de publicações, diagramação e os valores

praticados por veículos de comunicação impressos: possibilidades de redução de despesas”

Objetivo: As despesas com publicações

oficiais, com conforme a página 61 e 62,

tiveram grande crescimento com causalidade

relacionada a programas e pequenos projetos

políticos nos anos de 2012 e 2016. No intuito

de controlar mais os gastos relativos a essa

demanda, fora feito um estudo intitulado

“Análise de proporção entre o número de

publicações, diagramação e os valores

praticados por veículos de comunicação

impressos: possibilidades de redução de

despesas”. O objetivo desse estudo foi verificar

como hábitos e comportamentos do usuário

podem estar em desacordo legal com as normas

de publicação usadas nos veículos de

comunicação impressos ou a forma de

diagramar a publicação podem contribuir com o

crescimento acentuado de custos gerados por

fatores desnecessários comumente praticados

ao se elaborar uma publicação.

Esse estudo propiciou que o órgão tivesse êxito em reduzir os custos com as publicações oficiais

a partir da diagramação das mesmas. Muito embora, ainda se busca orientar os usuários do

órgão em como realizar a produção de publicações de forma correta afim de contribuir para a

economia de dinheiro público e recursos naturais, tais como papel e desse a madeira e regiões

de produção de madeira.

Objetivos específicos:

verificação de qual veículo de comunicação impresso é mais utilizado comumente.

verificação dos valores destes veículos em relação ao número de publicações realizadas

anualmente.

alterações nas publicações que podem ser redefinidas a partir de sua diagramação,

possibilitando grande redução de custos associados a elas.

demonstração dos custos reduzidos a partir das mudanças sugeridas na nova

diagramação em simulação teórica de 2014 e 2015 e análise de dados em especial para

2014, levantando de modo concreto quais seriam as reduções obtidas com as novas

diagramações.

Links de divulgação:

https://www.researchgate.net/publication/322580394_Analise_de_proporcao_entre_o_n

umero_de_publicacoes_diagramacao_e_os_valores_praticados_por_veiculos_de_comu

nicacao_impressos_possibilidades_de_reducao_de_despesasAnalysis_of_the_proportio

n_between_the

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/analise_proporcao_numer

o_publicacoes_diagramacao.pdf

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94 | P á g i n a

Resultados: A análise foi adotada a partir do ano de 2014 em diante, sendo que apenas nesse ano foram

obtidos resultados quantitativos para se confirmar a eficácia da nova prática. E a partir de 2015

em diante a nova forma de trabalho foi incorporada a produção de publicações oficiais pelo

órgão, embora nem todos os usuários ainda realizem a boa prática por opção.

Resultados de 2014:

Publicações 2014 Redução R$

DIOE - R$ 46.824,00

DOU - R$ 18.768,66

Jornal - R$ 46.510,30

Total - R$ 112.102,96

Com base no gráfico 1 é possível observar que com exceção dos programas políticos a despesa

sofre redução ao longo dos anos. É possível considerar que boa parte das reduções se deram

pela nova forma de trabalho analisada e implementada pelo órgão.

Publicações Redução em %/2014 proveniente da nova prática de trabalho

DIOE -15,43 %

DOU -18,86 %

Jornal -13,47 %

Total: -47,76 %

b) Redução/contenção de recursos naturais

Resultados: Para fins de referência sobre os resultados obtidos com a economia de recursos naturais fora

feita a análise para o ano de 2014, de modo que os outros anos foram e estão sendo monitorados

apenas pelo gráfico monitor e regressão linear, conforme gráfico anterior.

Os efeitos oriundos desse projeto para a sociedade se estende para além do próprio órgão,

atingindo o setor privado e outros setores da sociedade que estão dentro da cadeia produtiva

desse tipo de serviço público.

O valor reduzido em publicações oficiais da SEED, R$ 112.102,96 em 2014 equivale em papel:

DIOE DOU JORNAIS

Valor por centímetro R$ 24,00 R$ 30,37 R$ 30,29

Redução total R$ 46.824,00 R$ 18.768,66 R$ 46.510,30

Redução (cm) 1951 618 1535,5

Conversão da redução (cm) X largura da publicação cm/veículo

Área de publicação reduzida

DIOE: 14.047,2 cm² DOU: 3.460,8 cm² JORNAIS: 9.520,1 cm²

Com base no total de área de publicação reduzida

é possível calcular o quanto deste total foi

utilizado na área de impressão de página A4 para

cada tipo de veículo de comunicação

impresso/online, ou em outras palavras, quantas

folhas A4 deixaram de ser utilizadas, conforme

segue na tabela a seguir:

Fonte: Telles, 2016.

Fonte: Telles, 2016.

Fonte: Telles, 2016.

Fonte: Telles, 2016.

Page 95: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

95 | P á g i n a

DIOE DOU JORNAIS

Área impressa (cm²) 395,25 387 397,5

Folhas A4 economizadas 35,54 8,94 23,94

TOTAL DE FOLHAS A4 ECONOMIZADAS: 68,42

A fabricação de 1 folha de papel A4 considerada consome, aproximadamente, 0,013 % de um

tronco de eucalipto com as seguintes características:

Altura da árvore: h = 12 m; Diâmetro superior: d = 8 cm = 0,08 m;

Diâmetro inferior: D = 14 cm = 0,14 m; Densidade básica: 500 kg/m³ (seco).

Assim, esse tronco gera aproximadamente 7550 folhas de papel do tipo considerado no

exemplo,

E a redução no uso de folhas de papel A4 com publicações na Secretaria de Estado da Educação

chegou 68,42 folhas, ou em relação à árvore considerada, uma redução de 0,88% de uso do

tronco do eucalipto. Isso equivale, no volume da árvore considerada, de 116,9 litros, a 1,02

litros ou uma fração da árvore como indicado nas dimensões abaixo.

D = 14 cm

H = 12 m

Fonte: PICHELLI, K. R. Embrapa Florestas

Fonte: Telles, 2016.

10 cm

10,1 cm

10,1 cm

O cubo de madeira indicado

acima custa ao Estado R$

112 mil reais anuais, para ser

transformado em publicações

oficiais e veiculado na

imprensa. Fonte: elaborado

pelo autor.

D = 8 cm

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96 | P á g i n a

Se todos os órgãos públicos do Estado do Paraná e do Brasil modificassem a diagramação de

publicações oficiais, o número de árvores utilizadas para fabricação do papel seria reduzido

assim como o uso de energia elétrica, água, petróleo e outros insumos necessários à fabricação e

destinação final do papel aos consumidores.

Disseminação do projeto pela sociedade

Indicado pelo Instituto Superior de

Administração e Economia (ISAE

FGV) para o prêmio Ozires Silva,

2016. Disponível no link:

http://www.isaebrasil.com.br/premio

/resultado-1-fase/.

Publicado na 2º Edição da Revista

Inovação em Gestão Pública da

Secretaria de Administração e

Previdência do Estado do Paraná

(SEAP). ISSN: 2526-1649.

Disponível no link: < http://www.administracao.pr.gov.br/

modules/noticias/article.php?storyid

=1481.

Apresentado e iniciado no órgão

Paraná Previdência.

Evento de premiação, 2017. Da esquerda para direita: Charles

Roberto Telles, Ricardo Nicolau Dahmer, Andrea Regina

Burakoski da Cunha (Chefe do GAS) e Ana Maria Sawaya

Chueiri (Coordenadora GAS/SSC).

Revista Inovação em Gestão Pública

da SEAP, 2015.

CAS – Paraná Previdência, 2015.

Redução de despesas em Publicações Oficiais, 2016.

Page 97: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

97 | P á g i n a

Divulgado no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR)

Divulgado para o Setor de Publicidade Legal da Secretaria de Comunicação Social

Divulgado e iniciado pela Polícia Civil do Estado do Paraná, novembro 2017

Divulgado no banco de dados do observatório de inovação em gestão pública da SEAP

e depositado como memória técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação

do Paraná.

Divulgado na rádio Agência Estadual de Notícias em 06/02/2017

Link:http://www.aen.pr.gov.br/modules/debaser/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=69

689&tit=Projetos-da-Educacao-estadual-sao-selecionados-no-Premio-Ozires-Silva

Publicações do GAS na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2017.

Apresentação de projeto sobre Publicações Oficiais e Relatório de Despesas Contínuas no ISAE-FGV, 2017.

Page 98: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

98 | P á g i n a

R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00

2015 2016 2017 2018

2008

2009

20102011

2012 2013

2014

2015 2016 2017

-2.000,00

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

ASSINATURA DE JORNAIS Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O serviço foi cancelado no governo atual.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 5.734,66 R$ 1.328,76 R$ 703,80 -R$ 1.104,32 R$ 459,72 -R$ 5.044,60

2015 2016 2017 SF: -R$ 13.077,30

-R$ 3.686,00 R$ 0, 00 R$ 0,00

Média histórica: R$ 5.915,40

.

2008 R$ 13.077,30

2009 R$ 7.342,64

2010 R$ 8.671,40

2011 R$ 9.375,20

2012 R$ 8.270,88

2013 R$ 8.730,60

2014 R$ 3.686,00

2015 R$ 0,00

2016 R$ 0,00

2017 R$ 0,00

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99 | P á g i n a

y = -0,024x - 0,08R² = 0,0287

-120%

-100%

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -123 % em redução de despesas. Variação entre anos de -231 a 123 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

-100 -178 -150 -139 -158 -149 -354 0 0 0

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 2,87 % de correlação entre as despesas e 97,13 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 100 a 18 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Serviço encerrado em 2015.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Serviço encerrado em 2015.

Variação percentual entre despesas

2009 -43%

2010 18%

2011 8%

2012 -11%

2013 5%

2014 -57%

2015 -100%

2016 -

2017 -

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100 | P á g i n a

R$68.960,93

R$736.106,45

R$306.499,35

R$25.502,54

2015 2016 2017 2018

2008 20092010

20112012

2013

20142015

2016

2017

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

800.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

CENTRAL DE VIAGENS Fonte – 100/Tesouro

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 68.960,93 R$ 736.106,45 R$ 306.499,35 R$ 25.502,54

*2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas sendo mais evidente no ano de 2013 e 2016.

OBS: as despesas com docentes desde anos anteriores não foram consideradas, apenas as dos

funcionários.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

-R$ 6.631,24 -R$ 31.169,46 R$ 47.180,22 R$ 38.855,76 R$ 101.463,44 -R$ 276.787,16

2015 2016 2017 SF: R$ 47.546,55

-R$ 62.903,43 R$ 667.145,52 -R$ 429.607,10

↓ 47,70 %

2008 R$ 258.952,80

2009 R$ 252.321,56

2010 R$ 221.152,10

2011 R$ 268.332,32

2012 R$ 307.188,08

2013 R$ 408.651,52

2014 R$ 131.864,36

2015 R$ 68.960,93

2016 R$ 736.106,45

2017 R$ 306.499,35

Média histórica: R$ 296.002,95

.

↓ 58,36 %

↑ 967,42 %

Page 101: PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária ... Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ... reforçando

101 | P á g i n a

y = 0,416x - 1,1367R² = 0,1198

-200%

0%

200%

400%

600%

800%

1000%

1200%

0 2 4 6 8 10Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 23 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -17 a 46 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

18 18 21 17 15 11 36 68 6 15

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa

expressando 11,98 % de correlação entre as despesas e 88,02 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 67 a 967 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

Os primeiros anos estão em relativa redução de demanda e em 2016 há um crescimento

anormal, indicando crescimento na demanda dos serviços;

Oscilação de certo modo estável com exceção de 2016 e apresentando reduções e

crescimentos evidentes e com certo nível de desequilíbrio.

Proporção baixa entre despesas indicando possível tendência de incertezas para os anos

futuros. A causa das oscilações deve ser verificada junto ao técnico responsável pelo

serviço. No entanto, a regularidade de viagens ao longo dos anos deve ser investigada

sob o ponto de vista de circunstâncias que promovem o crescimento dessa demanda

e/ou modificam as características da despesa.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Causa dos gastos de 2016: o ano de 2016 teve grande alta de custos em função dos

jogos escolares, no qual funcionários e alunos das escolas estaduais viajam para o

evento. Nesse ano os jogos se realizaram na cidade de Porto Seguro, Bahia. O gestor

responsável pelo serviço alerta para a dificuldade de antecipação na compra de

passagens e poucas escalas para a cidade em questão, fatores esses que contribuíram

para um gasto maior do que o normal para o ano. Também se questiona a logística de

transporte envolvida em relação ao trânsito de participantes do evento das suas cidades

de origem até o aeroporto mais próximo ou do contrário o trânsito até a capital,

favorecendo ou não a formação de grupos de viagem, fator esse que também influencia

o preço de passagens aéreas.

Variação percentual entre despesas

2009 -2%

2010 -12%

2011 21%

2012 14%

2013 33%

2014 -67%

2015 -47%

2016 967%

2017 -58%

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102 | P á g i n a

y = -0,0967x + 0,2875R² = 0,3849

-80%

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

y = -0,1331x + 0,1793R² = 0,5666

-80%

-70%

-60%

-50%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

0 1 2 3 4 5 6 7

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Ao retirar o ano de 2016, a proporção entre despesas ficaria em 38% o que indica uma

proporcionalidade de gastos entre os anos média (ver gráfico 1 na próxima página).

Causa dos gastos em 2017: jogos escolares realizados na cidade de Brasília – Distrito

Federal.

Os outros 62% de oscilações podem ser entendidos como outros fatores de análise.

Outros fatores de análise:

a) Houve redução de demanda ao longo dos anos (redução no número de passagens vendidas).

No entanto, o que explica as altas de 2011 a 2013 são a compra de passagens de última hora, as

quais têm seu valor aumentado em até mais de 100%. Se retirarmos os valores de 2011 e 2013,

o novo coeficiente de determinação ficaria em 56%, restando 44% de oscilações associadas a

outros fatores conforme gráfico 2.

b) Outro fator que é da natureza desse serviço é a aleatoriedade de preços que não se mantêm

regulares durante o ano, dia, minutos e promovem uma oscilação natural das despesas.

Gráfico 1: Análise do R² sem o ano de 2016. Fonte: Elaborado pelo autor.

Gráfico 2: Análise do R² sem o ano de 2011, 13 e 16. Fonte: Elaborado pelo autor.

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103 | P á g i n a

Metodologias podem ser utilizadas a fim de prever qual a melhor horário para programar o voo,

tais como Expected marginal seat revenue, Revenue management e Dynamic pricing. Entretanto

nenhum estudo fora realizado para associar viagens dos servidores públicos a datas ou horários

periódicos em que passagens podem estar mais baratas.

Redução/contenção de recursos financeiros

c) O gestor responsável pela execução do serviço no setor de serviços contínuos afirma que

outro impasse é organizar viagens com antecipação o que favorece os preços. A organização e

planejamento dos processos que irão culminar com a viagem são de grande importância para

que o serviço tenha sempre a possibilidade de se escolher o menor preço, a melhor opção de voo

junto as empresas de transporte aéreo.

Embora nem sempre seja possível manter a melhor organização, os gestores do serviço mantêm

como princípio de trabalho a busca das melhores tarifas, favorecendo sempre, a contenção com

o custeio da Central de Viagens.

d) Causa da redução em 2014 e 2015: entre os meses de outubro de 2014 e janeiro de 2015, o

Governador do Estado do Paraná, Carlos Alberto Richa, determinou a redução de 30% dos

custos com a administração pública e suas respectivas prestações de serviços, fator esse que

afetou diretamente a Secretaria de Estado da Educação, reduzindo a demanda e/ou custos com o

transporte aéreo. É possível verificar a queda com o valor das despesas da Central de Viagens

no ano de 2014 e 2015.

Muito embora, ocorreu resultado positivo para as despesas desse serviço, não será feita uma

análise resultante dos efeitos dessa redução com o gráfico R² em função de que esses efeitos não

favorecem a explicação da aleatoriedade do sistema. É importante ressaltar que para efeitos

quantitativos do sistema a ação governamental propiciou resultados positivos, mas não afeta a

proporcionalidade das despesas com efeito explicativo de redução da aleatoriedade tendo em

vista que as oscilações máximas e mínimas são maiores do que os resultados alcançados na ação

do governo quanto ao aspecto quantitativo. Sendo assim mantem-se a instabilidade do sistema

em 44%.

Projeto: Foram criados dois decretos pelo governo estadual, iniciativa própria da gestão do

Governo do Estado, que buscaram a economicidade no tocante a Central de Viagens dos

servidores públicos do Estado do Paraná.

- Decreto 446, 6 fevereiro de 2015.

- Decreto 5453, 7 de novembro de 2016.

Objetivo: Os decretos em questão estabelecem normas para o deslocamento dos servidores

civis e militares da Administração Direta e Autárquica do Poder Executivo e, ainda, aqueles

contratados em caráter temporário.

Links de divulgação:

http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=16

4645&codItemAto=1023638

e) Conforme descrito no item “a”, os valores de passagens aéreas podem oscilar em mais de

100% do valor original bem como se assume, segundo bibliografia especializada, que

naturalmente os valores se modificam em até 25% do valor original mesmo que não ocorrendo a

compra de última hora, o que explicaria a princípio, esses dados, uma oscilação das despesas

com Central de Viagens associada, em seus 44% restantes de aleatoriedade, as dadas dinâmicas

tarifárias próprias do sistema de mercado desse setor.

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104 | P á g i n a

R$97.290.001,37

R$95.053.770,30

R$101.214.143,39

R$30.423.523,16

2015 2016 2017 2018

2008 2009 2010

20112012

20132014

2015 20162017

0,00

20.000.000,00

40.000.000,00

60.000.000,00

80.000.000,00

100.000.000,00

120.000.000,00

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018

ANÁLISES GERAIS: DESPESAS TOTAIS

Todos os gastos ocorridos em cada ano para todos os tipos de serviço, somados.

1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.

Ano 2015 2016 2017 2018*

Valor R$ 97.290.001,37 R$ 95.053.770,30 R$ 101.214.143,39 R$ 30.423.523,16 *2018 – valores até maio/18.

2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.

O histórico apresenta um crescimento de despesas com exceção do ano de 2010, 2013 e 2016.

3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.

2009 2010 2011 2012 2013 2014

R$ 1.036.024,70 -R$ 1.071.827,47 R$ 14.227.962,90 R$ 3.851.603,85 -R$ 3.641.679,74 R$ 5.031.721,77

2015 2016 2017 SF: R$ 42.210.889,44

R$ 18.852.941,41 -R$ 2.236.231,07 R$ 6.160.373,09

2008 R$ 59.003.253,95

2009 R$ 60.039.278,65

2010 R$ 58.967.451,18

2011 R$ 73.195.414,08

2012 R$ 77.047.017,93

2013 R$ 73.405.338,19

2014 R$ 78.437.059,96

2015 R$ 97.290.001,37

2016 R$ 95.053.770,30

2017 R$ 101.214.143,39

Média histórica: R$ 77.365.272,90

.

↓ 2,29 % ↑ 6,48 %

↑ 24,03 %

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105 | P á g i n a

y = 0,003x + 0,0506R² = 0,0061

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

0 2 4 6 8 10

Var

iaçã

o p

erce

ntu

al d

e d

esp

esas

Ano base

Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 56 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -15 a 15 % da média conforme segue na próxima tabela:

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

71 70 71 57 54 57 53 43 44 41

4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.

O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito

baixa expressando 0,61 % de correlação entre as despesas e 99,39 % de aleatoriedade.

- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 4 a 24 %.

Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:

O percentual de 2011 e 2015 foram muito acima da média e contribuíram para o

crescimento da despesa em saldo final;

A desproporção em grande parte está no ano de 2011 e 2015, e em pequena parcela nas

baixas oscilações entre positivo – negativo dos demais anos. Não há uma identificação

específica que se deva fazer no total de despesas, pois é mais eficiente a análise das suas

partes, ou, os serviços que compõe a mesma. A baixa oscilação no total, exceto 2011 e

2015, é bom indicativo de estabilidade do conjunto. Muito embora o planejamento

visando uma despesa total não se dê por conjunto, o que irá camuflar conflitos internos

que não são visíveis nessa dimensão de análise;

A visualização de cada serviço e os resultados obtidos são partes integrantes da análise

que se faz concomitantemente às despesas totais.

5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:

Variações baixas com exceção de 2011 ao qual a despesa da SANEPAR – 116 e serviço de

telefonia fixa – 116 contribuíram para o grande aumento do ano.

Já em 2015, o crescimento se deve ao aumento das despesas com a energia elétrica da COPEL –

100 e 116 e demais concessionárias de energia.

Variação percentual entre despesas

2009 1%

2010 -1%

2011 24%

2012 5%

2013 -4%

2014 6%

2015 24%

2016 -2%

2017 6%

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106 | P á g i n a

COMPARATIVO ENTRE SERVIÇOS

Abaixo há dois gráficos comparativos, sendo o primeiro (a) para comparar os serviços entre si

para o ano de 2017 e o segundo gráfico (b) para comparar os serviços entre si entre os anos de

2014 a 2017.

(a)

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107 | P á g i n a

(b)

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108 | P á g i n a

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

% R

²

Serviços

Amostragem de Coeficientes

RELAÇÃO DOS COEFICIENTES DE DETERMINAÇÃO

O gráfico acima mostra a distribuição das % do coeficiente de determinação (R²) em relação aos

serviços do órgão. O gráfico abaixo a variação de níveis de R² distribuídos no gráfico pela

quantidade de serviços com determinada porcentagem de R². Por exemplo, o número de

serviços contínuos com porcentagem R² entre 10 e 20 % é de 4 serviços.

OBS: nos dois gráficos foram considerados não somente os serviços contínuos por tipo de

serviço, mas também os totais de cada serviço agregando os subtipos conforme está disposto no

capítulo 1.

3; 11%

7; 26%

4; 15%

7; 26%6; 22%

Amostras - R²

> 50 %

20 < x < 50 %

10 < x < 20 %

1 < x < 10 %

< 1 %

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109 | P á g i n a

Ranking de Proporcionalidade

Serviços Contínuos Simetria % Assimetria %

Reprografia 1º contrato 86,4 13,6

Reprografia 2º contrato 61,69 38,31

Viagem 56,66 43,34

Sercomtel 52,27 47,73

TOTAL publicações 48,56 51,44

TOTAL água 47,97 52,03

Dispensa licitação 43,89 56,11

Água 116 37,27 62,73

Compra direta 32,64 67,36

TOTAL eletricidade 27,46 72,54

TOTAL serviços gráficos 25,84 74,16

Eletricidade 100 18,84 81,16

Concessionárias água 17,44 82,56

TOTAL telefonia 16,83 83,17

Móvel 116 14,58 85,42

Móvel 100 9,75 90,25

Até 8000 5,67 94,33

Fibra óptica 4,52 95,48

Telefonia fixa 100 3,77 96,23

Concessionarias eletricidade 2,61 97,39

Água 100 2,06 97,94

DOU 2,1 97,9

Eletricidade 116 0,92 99,08

Jornal 0,76 99,24

TOTAL geral 0,61 99,39

Licitação impressão 0,12 99,88

DIOE 0,07 99,93

Telefonia fixa 116 0,0003 99,9997

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110 | P á g i n a

GRÁFICO MONITOR

Legenda:

Tamanho das esferas: Até R$ 50.000.000,00

Até R$ 10.000,00 Até R$ 200.000,00 Até R$ 500.000,00 Até R$ 1.000.000,00

Até R$ 5.000.000,00 Até R$ 10.000.000,00 Até R$ 20.000.000,00 Até R$ 30.000.000,00

Descrição dos eixos:

Eixo abscissa (x) Prioridade de ação e incerteza crítica – é o conjunto que leva em consideração

o coeficiente de determinação em termos da desproporção atingida.

Impacto – indica que quanto mais longe de 0 (zero), maior a relevância e modificações podem

ser provocadas na despesa.

Eixo ordenada (y) Sinais de fraqueza e incerteza – um serviço com baixa desproporção indica

um serviço que está estável em termos de oscilações, isso significa que há possibilidade do

mesmo não reduzir mais o valor de despesa. Assim o sinal de fraqueza pode revelar

esgotamento de opções pré-existentes com objetivo de redução. Esferas vistas como presentes

na parte inferior do gráfico.

O gráfico tem característica principal de dar prioridade de ações administrativas e/ou outro, para

os serviços que estão mais estáveis, uma vez que os mesmos são mais fáceis de modificar e

gerar grande eficácia. Concomitante a isso segue o impacto que pode gerar o serviço em função

da quantidade de despesa envolvida. Os serviços com alto nível de incerteza irão necessitar

provavelmente de algum procedimento de investigação sobre a natureza dos fatores aleatórios.

A incerteza também revela independente do impacto da despesa, determinado nível de

precaução por parte dos gestores dos serviços.

Incerteza

Sinais de fraqueza Prioridade de ação

Impacto

Incertezas críticas

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Imagens ampliadas do gráfico monitor:

OBSERVAÇÃO: o total de algumas despesas passaram pela navalha de Occam e assim

apresentam nível de R² maior do que as partes que a compõe. O procedimento foi realizado

junto à gestão participativa de funcionários do serviço analisado. É importante notar que o

gestor deverá considerar como mais objetiva as análises de total de serviços.

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113 | P á g i n a

CAUSALIDADE E ECONOMIA

Dados experimentais não observáveis, empirismo e a

complexidade

CAPÍTULO 2

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114 | P á g i n a

Para todas as análises relativas às oscilações nas despesas do setor de serviços contínuos da

Secretaria de Estado da Educação, se obteve ao fim de cada análise, porcentagens de oscilações

ainda instáveis e sem causa aparente sobre as variáveis que afetam o sistema de despesas.

Acredita-se que em muitas das despesas os eventos que desencadeiam oscilações possam não

ser resultantes de variáveis como juros, impostos e índices econômicos que promovem para os

pequenos movimentos na expressão máxima e mínima das linhas no gráfico, oscilações, mas de

variáveis próprias da cadeia de elementos que constituem o tipo de serviço contínuo em questão.

Nesse sentido, o gestor de execuções orçamentárias estaduais não consegue manter a

observação empírica das variáveis que constituem o sistema de despesas de um serviço

contínuo, por não se tratar o evento em si de algo facilmente observável para todos os

funcionários que compõe a cadeia produtiva de trabalho. Pensa-se como cada sistema não linear

que constitui os eventos de uma despesa poderiam ser observados em sua expressão e

monitorados afim de ser possível a manipulação dos mesmos a partir das técnicas atuais de

gestão de riscos e incertezas.

Nesse capítulo, será apresentado e problematizado por meio de artigo científico produzido e

publicado por essa Secretaria no Open Journal of Statistics, de que modo seria possível abordar

eventos complexos tais como as despesas contínuas do setor de serviços do Grupo

Administrativo Setorial, afim de dar uma explicação razoável acerca das oscilações ainda não

compreendidas e sem causa aparente para cada um dos serviços contínuos anteriormente

pesquisados. O presente artigo se baseou em outro artigo publicado no Brasil que será abordado

no capítulo 4.

TENDÊNCIA DOS EVENTOS ALEATÓRIOS EM SE ORGANIZAR

INFLUENCIADOS POR UM FATOR NÃO OBSERVÁVEL*

*Original publicado na língua inglesa (EU). Copyright © 2018 by author(s) and Scientific

Research Publishing Inc. Edição 1 - http://www.scirp.org/Journal/Home.aspx?IssueID=10564

a) Resumo Este artigo analisa em sistemas complexos a rede de variáveis que constituem a formação e o

comportamento de um evento organizando-o em várias probabilidades. Com base nas

metodologias estatísticas atuais, a análise multifatorial associada à lógica difusa, os fenômenos

complexos são analisados elencando a influência de uma variável em relação a outras e,

possivelmente, indicando como a complexidade funciona. No entanto, essas análises têm

limitações quanto ao alcance das amostras considerando a mecânica de um evento determinado

apenas pelas propriedades quantitativas não-físicas das variáveis. Os limites mencionados,

refere-se a não considerar a medida da influência das interações entre variáveis no evento,

analisando as frequências nas quais as interações afetam a formação e o comportamento do

evento esperado. Considerando que as interações ocorrem no mundo físico, elas podem

apresentar características físicas não observáveis que influenciam o evento. Esta observação

pode indicar a função periódica na produção dos eventos complexos que podem ser observados

considerando a frequência com que o evento analisado ocorre em suas características

quantitativas físicas.

b) Palavras-chave: Complexidade; Estatística; Estatística Física; Formação de Padrões.

1. Introdução A principal característica dos fenômenos abordados para a metodologia a ser explicada neste

artigo é lidar com eventos cujas variações no ser e formação e comportamentos prévios do

evento são o resultado de um emaranhado de outros eventos (coupling functions [1]) associadas

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115 | P á g i n a

com ele [2]. As variáveis que promovem o evento podem ter muitas expressões, gerando

oscilações nos resultados [3]. A análise desse artigo refere-se à medição das frequências de

interação entre variáveis (sistemas dinâmicos) e à influência dessas frequências na formação do

evento esperado. A expressão frequência de interação entre variáveis implica na ideia de que a

formação de eventos (variáveis) do evento principal e seu comportamento podem interagir umas

com as outras influenciadas muito mais pela frequência em que as interações entre matéria e

energia expressam em um aspecto físico quantitativo, possivelmente alterando os resultados de

expressão no evento. Assim, é apontado como a frequência com que as interações entre essas

variáveis ocorrem sob o conceito de análise estatística multifatorial associada à Lógica Fuzzy

[4] e posterior observação do espaço de parâmetros das variáveis encadeadas [5]. Ao analisar

um evento complexo, a interação entre variáveis nem sempre é fácil ou possivelmente

observável ou reprodutível, e essas interações diferem em suas expressões o que gera para

experimentos ou observação, oscilações. Conceber o evento como sendo determinado pela

frequência de interações evita que o fluxo do evento seja observado apenas a partir da visão das

possibilidades de natureza descritas como um espaço de parâmetros do evento, o que,

naturalmente, não ocorre desse modo no estado bruto da natureza [5, 6, 7]. Portanto, os

resultados de pesquisas estatísticas que delimitam o objeto de estudo pelo espaço de parâmetros

são questionados, mesmo que eles consistam em parâmetros parecidos com Fuzzy, que, neste

artigo, são estendidos pela análise de variáveis e sua correlação com o sistema complexo do

evento, considerando todas as interações entre variáveis de um determinado evento e o poder de

influência dessas interações no sistema, possivelmente causando uma periodicidade ou coupling

functions. [1, 6, 8]

A investigação de eventos que possuem variáveis com parâmetros de análise não-binários

(fuzziness) torna-se necessária na medida em que os fatos que envolvem esses fenômenos se

tornem descontrolados devido à grande quantidade de fatores que causam um evento particular

[9], como as grandes cidades e a integração entre o ser humano e a natureza, ou os fenômenos

que têm na sua estrutura dimensões físicas, químicas ou biológicas dentro dele [1, 10]. Desta

forma, é necessário delimitar nos métodos estatísticos a viabilidade de interferir no fenômeno

identificando quais parâmetros, suas variâncias e características físicas quantitativas são mais

influentes no sistema. Nas análises tradicionais, as amostras em uma análise estatística

multifatorial associada à Lógica Fuzzy têm escopos em que existe uma grande distribuição de

variância das variáveis analisadas [4, 11], no entanto, o movimento interno que ocorre entre

uma variável e outra, em termos de suas interações não é observado, mas pelo conjunto final de

dados de amostra e o uso de ferramentas matemáticas que não explicam a relação entre as partes

das amostras desse ponto de vista [12]. Essa forma de análise não é suficiente para visualizar as

relações de causa e efeito no emaranhamento das variáveis de eventos e suas dinâmicas ao

modificar-se no tempo [13], levando em conta a influência dos aspectos físicos e quantitativos

de matéria e energia.

2. Princípios Fundamentais

2.1 Frequências de interações. Atualmente, o objetivo principal é compreender as formas de considerar grande número de

variáveis na análise estatística e a influência de variáveis entre as mesmas (comportamento do

fenômeno). Mas, mais do que o número de variáveis ou o espaço de parâmetros que descobre o

aspecto das possibilidades da natureza [5], é necessário entender a frequência com que as

variáveis interagem umas com as outras. As interações não podem ser vistas apenas pela

extração de várias experiências e resultados estatísticos. Assume-se que as propriedades físicas

quantitativas da natureza podem ter mecanismos específicos e que afetam o experimento e

podem estar na busca em estatísticas atuais de uma mecânica em eventos complexos [13, 14, 15,

16].

Procedimentos metodológicos tradicionais de estatísticas não-lineares verificam apenas uma

parte do estado de natureza do evento [12]. Modelos estatísticos que analisam eventos

complexos geralmente trazem à luz, indicadores determinados a fornecer ao pesquisador a visão

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global de um sistema em um estado funcional de complexidade restrito a certo espaço e tempo

[13]. Pode ocorrer que correspondências entre variáveis analisadas, resultados e amostras,

compartilhem oscilações causadas e influenciadas pelas frequências de interação entre variáveis

do evento, levando a um fator não observável. Longe de considerar uma análise sobre a

frequência das interações em eventos apenas relacionados a compreender os fenômenos por suas

causas, pretende-se investigar as propriedades da matéria/energia em ocupar um espaço físico,

por exemplo, ou outros aspectos físicos quantitativos nos eventos e como esses aspectos físicos

são influenciados pela quantidade de interações nos fenômenos modificando aspectos objetivos

de causa e efeito conhecidos. A frequência pode levar a um conceito de proporcionalidade entre

causa e efeito como resultado do número de interações nas quais as variáveis compartilham. [1]

[9] [14] [15] [17] [18].

A discussão proposta neste artigo tem como premissa básica a ideia de que as oscilações em um

evento tendem a ser delimitadas por um fator não observável e devem ter uma organização na

qual o provável tenha ocorrência para qualquer tipo de possibilidades dadas com base nos

aspectos físicos quantitativos do evento. Em teoria, a descrição refere-se à possibilidade de que,

em sistemas complexos, as variáveis influenciam entre si pelo número de interações que

exercem, considerando os aspectos mencionados anteriormente como propriedades físicas

espaciais, temporais e funcionais dos objetos investigados em um determinado sistema

complexo [5]. O fator não observável é essa possibilidade de que movimentos internos

(aspectos quantitativos físicos) na organização do evento influenciam a formação ou o

comportamento do mesmo gerando uma periodicidade no sistema, em vez de dados teóricos que

expressam aleatoriedade. Um exemplo de aspectos físicos quantitativos em variáveis é para as

experiências de fluxo não periódico determinantes de Lorenz, ao qual nas tabelas 1 e 2 [6], as

iterações são consideradas sob o aspecto do espaço de parâmetros de variáveis em vez da

quantidade de partículas envolvidas no fluido que poderia exercer funções mecânicas no sistema

antes dos resultados [6] ou com outro ponto de vista, o espaço, o tempo e outras características

físicas de um fluido podem exercer influência no comportamento do evento ao invés de

simulações numéricas [14].

Entende-se que cada variável tem sua expressão, influenciando um sistema de maneira gradual,

o que, por sua vez, interage igualmente com outras variáveis em seus próprios fluxos graduais.

Assim, cada encadeamento de variáveis em periodicidade é uma extensão do aspecto difuso e

multifatorial dos aspectos quantitativos e físicos da natureza. [11]

2.2 Periodicidade. A possibilidade de prever eventos com periodicidade ou expressões de causa e efeito temporais

é dependente da análise do evento em ocorrer levando em consideração as oscilações entre

variáveis não-lineares [6].

Num caso modelo de análise multifatorial, observa-se a relação entre as presenças de certos

tipos de insetos influenciados pela presença de fatores como a umidade do solo [19]. Esta

variação de umidade reflete a presença ou ausência de certos tipos de organismos. No entanto,

outros fatores latentes não observados não são considerados na análise, de modo que o alcance

da amostragem, bem como o tamanho das amostras, é restrito ao nível do espaço físico desse

evento em ocorrer e um modelo de natureza. Um ponto de vista quantitativo físico de elementos

no sistema não é considerado fator que poderia modificar o comportamento do evento. Um

jardim não reflete uma região geográfica mais ampla, a qual é possível encontrar a

periodicidade do evento, bem como a correspondência entre a presença e a ausência de

interações físicas entre variáveis em uma amostra não é suficiente para indicar causalidade no

evento, mas apenas um olhar dele [10]. Se os resultados estimados em um jardim apenas para

esse local são considerados objetivos, esses resultados têm sua validade restrita apenas a esse

escopo de amostras e, no entanto, não reflete uma evolução no tempo considerando um

fenômeno de grande escala do Universo e complexidade [13] [18] [20] [21] [22] [23]. Mais do

que resultados menores, seria verdade que assumir uma ordem natural nas interações entre

variáveis de uma maneira universal, onde as expressões prováveis no exemplo dado podem ter

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oscilações causadas muito mais pela frequência de interações entre variáveis ao invés do

número ou espaço de parâmetros de variáveis. Ou, em outras palavras, pode-se perguntar "Por

que os resultados variam em cada amostra ou grupos de amostras do mesmo fenômeno?", E a

resposta pode ser "Porque há muitas variáveis no sistema" ou uma resposta alternativa é

"Depende da frequência de interações em que cada variável se expressa".

Por esta razão, entende-se que é necessário ampliar o escopo da análise para obter resultados

válidos para situações diferentes do fenômeno investigado, ou seja, observar o fenômeno como

um sistema de grande escala [9] tanto em a possibilidade de expressões de variáveis (também

latentes), bem como as prováveis interações entre variáveis que existem revelando periodicidade

para apenas alguns fatores ou para todos. Para o termo periodicidade, entende-se uma

proporcionalidade de causa e efeito entre as variáveis de um sistema complexo dado pela

frequência das interações das variáveis. Assim, pode-se supor que o conceito de causa e efeito

neste sentido é interpretado por proporcionalidade em vez de determinismo, relatividade ou

incerteza. Pode-se ver que a ideia de ordem e desordem da mecânica não-linear pode ser

atribuída a vários aspectos da natureza [18]. Na maioria dos casos, é possível identificar o

conceito de proporção entre variáveis, em seus próprios atributos, como criadoras de

probabilidades no fenômeno. A proporção de causa e efeito pode ser identificada em um sistema

espacial finito em que as frequências das interações das variáveis podem alterar os resultados da

probabilidade do evento em vez de considerar a causa e efeito direto excluídos dos aspectos

físicos quantitativos das interações das variáveis. No caso de uma aná- lise mais ampla, é

possível obter indicadores de frequência universais que influenciam fortemente um sistema

complexo para todas as situações possíveis [20, 24].

A função mecanicista na produção dos eventos complexos pode ser observada considerando a

frequência com que a variável analisada ocorre em suas interações quantitativas em relação a

cada uma das variáveis que constituem o sistema dinâmico entre elas. Deve-se considerar que

qualquer variável dependente ou independente é suscetível de inter mudanças influenciadas

umas pelas outras e também presença quantitativa da variável na dada circunstância, tal como o

comportamento da lei dos grandes números. Por exemplo, se o fator populacional afeta o

consumo de água nos prédios escolares, a parcela da força exercida pela população sobre o

consumo de água está relacionada não apenas com o tamanho da população escolar, mas

também com a frequência com que os organismos consomem a água recursos influenciados por

outros fatores internos e externos ao organismo. É possível que as populações maiores sempre

apresentem uma maior frequência de ocorrência do evento em oposição a populações menores

devido à quantidade de elementos que compartilham as interações no evento, no entanto, não é

excluída a possibilidade de que as populações menores possam apresentar maior frequência do

que maiores influenciadas por outros fatores [25]. Nesse sentido, as frequências de uma variável

podem ser afetadas por outras variáveis e é procurado estabelecer relações de frequência entre o

fator analisado em relação ao universo de fatores presentes em determinado evento, a fim de

observar como as variâncias dos fatores (variáveis) interagem uns com os outros, ao contrário

de apenas verificar a frequência com a qual há correspondência lógica entre tipos / número de

variáveis e parâmetros analisados [18, 22]. Os eventos que ocorrem por fluxos de frequências

quantitativas de interações em variáveis são necessariamente instáveis em suas condições

iniciais e finais, o que sugere a necessidade de metodologias mais precisas para identificar uma

mecânica física em meio à desordem aparente [1] [4] [13] [14].

3. Teste do Experimento Ao agregar amostras, é possível verificar o comportamento dos eventos quando são

influenciados forte ou fracamente pelo sistema como um todo [26]. Significa ampliar o alcance

do evento e observar o efeito de variáveis latentes e os aspectos quantitativos e físicos das

variáveis que são uma condição natural na natureza. Modelo proposto: o gráfico abaixo mostra

uma variável analisada em sua influência em relação a todas as amostras do sistema. O que é

observado é a visualização do efeito difuso pelas linhas azuis (figura 1) e o efeito de uma

variável em relação ao sistema inteiro. O efeito de verificar a interação entre objetos dessa

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maneira permite detectar o fator não observável em seu comportamento de periodicidade

causado pela frequência. O gráfico abaixo representa apenas uma variável em análise. Mais

análises seriam necessárias para cruzar dados. Em vermelho (figura 2), observa-se que mesmo

que uma escola tenha grande população, elas não compartilham o mesmo consumo de água,

expressando alta oscilação entre as amostras. A taxa de frequência causada por aspectos

quantitativos das variáveis tem como tarefas de procedimentos metodológicos como o seguinte:

1- Considere a oscilação das amostras como efeito da frequência das interações entre variáveis;

2- Escopo de análise não limitado (reducionista) por número de amostras e variáveis latentes;

Figura 1: Análise da influência da população escolar sobre o consumo de água em relação ao

universo das variáveis do sistema. Eixo x - amostras de instituições educacionais. Eixo y -

Bandas populacionais. [25]

Figura 2: visualização do eixo x da figure 1.

3- Grande número de variáveis;

4- O sistema evolui no tempo mostrando muitas expressões;

5- A tarefa principal seria medir as relações quantitativas e físicas entre as variáveis, e essa

sendo uma análise empírica em vez de apenas teórica;

6- Compreender a periodicidade causada pela taxa de frequência em sistemas complexos.

Na figura 1, observa-se como a população de estudantes, professores e outros (funcionários) em

uma escola consome água [25]. Existem altas oscilações de consumo (eixo x) na mesma faixa

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119 | P á g i n a

de população (faixas do eixo y). O gráfico mostra que a população não influencia fortemente o

consumo de água nas escolas. Tem uma ligeira influência. Várias outras variáveis latentes têm

influência no conjunto causando a maioria das oscilações no eixo x [25]. No entanto, não é

possível assumir como falso a possibilidade do oposto deste acontecer. O grau de influência da

população da escola sobre o consumo de água pode estar em periodicidade devido ao aspecto

quantitativo da população causada pela frequência de interações em escopo mais amplo de

análise, pode-se ver que este tipo de sistemas revela que outras frequências de interação entre

variáveis afetam a formação e o comportamento do evento, e mesmo que algumas instituições

tenham baixa frequência da variável população e o consumo de água na banda alta de análise

(figura 2), todas as oscilações são muito mais causadas pelo aspecto físico quantitativo das

interações populacionais entre outras variáveis no sistema do que uma visão objetiva ou teórica

de que, quanto maior a população, maior o consumo. Modificar uma frequência pode levar a

termos de proporcionalidade, não sendo necessário executar um experimento com um conjunto

de dados restritos ou condições iniciais. A proporcionalidade revela-se e se torna periódica.

4. Conclusão As interações entre as variáveis em um sistema complexo podem indicar periodicidade que pode

evidenciar o comportamento "mecânico" em complexidade, ou, em outras palavras, sugere-se

que uma relação causal entre os objetos possa ocorrer sob o conceito de proporcionalidade

causada pela frequência de interações que expressam o movimento interior em um fenômeno.

As periodicidades podem ocorrer sob os aspectos físicos, quantitativos e indicativos de tempo,

bem como as propriedades físicas específicas (funções) da variável analisada. Os indicadores de

aspecto físico podem se transformar em frequência nas interações entre variáveis que podem

projetar comportamentos mecânicos ou modificações entre as variáveis em suas estruturas

multidimensionais permitindo a visualização de estados de distribuição das variáveis entre si e

obtendo um modelo constitutivo dos fenômenos na organização.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Redução/contenção de recursos financeiros e naturais

CAPÍTULO 3

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O Grupo Administrativo Setorial e o Setor de Serviços Contínuos da Secretaria de Estado da

Educação trazem, por meio das estratégias para redução e contenção de despesas, projetos que

mantêm o elo entre gestão pública – economia – meio ambiente – educação.

Neste capítulo serão apresentadas as ações em forma conceitual por meio de fluxograma que o

Grupo Administrativo Setorial realizou para cada tipo de serviço contínuo, com o objetivo de

reduzir/conter as despesas que apresentam aparente descontrole na proporção dos gastos ao

longo dos anos e, associando para isso ações que não se encerrassem apenas no âmbito

administrativo do local onde está o órgão fisicamente, mas tivessem o alcance que fosse para

além da dimensão administrativa, tais como a dimensão pedagógica e social do Estado do

Paraná.

O planejamento estratégico que foi realizado nos anos anteriores ainda está em estudo como

será visto a partir das discussões no capítulo 2 e 4 e novas ações estão sendo ainda buscadas

para minimizar as oscilações das despesas contínuas, conhecer suas causas bem como tornar os

sistemas de despesas mais estáveis possibilitando o gestor de interferir e controlar os processos.

Dentre as ações realizadas entre 2013 a 2015, o Grupo Administrativo Setorial orientou as

despesas do Setor de Serviços Contínuos com o objetivo de reduzir ou conter gastos, utilizando

como estratégia de controle inicial uma modificação contratual nos serviços. Porém essas ações

foram dimensionadas apenas para o órgão e, partir de 2014 em diante, outras ações ocorreram

com o sentido de ampliar o escopo do órgão enquanto agente transformador da realidade. Foi

concebida a utilização de publicações impressas ou online, que tivessem como foco a

divulgação de informações relativas a pesquisas e informações técnicas que promovam melhoria

no serviço público para os gestores envolvidos na cadeia de produção dos serviços contínuos.

O objetivo das publicações, aliadas aos objetivos estratégicos de redução/contenção de

despesas, foram em ampliar análises relativas as despesas e propor aos gestores a relação

indissociável entre custos, meio ambiente e educação.

Nas pesquisas operacionais realizadas no capítulo 1 foi possível verificar que as despesas de

cada serviço público não podem ser controladas pelo gestor se o mesmo não conhecer as

causalidades envolvidas no processo de despesa. Assim, o aspecto administrativo e financeiro

do serviço necessitou de ajustes epistemológicos que orientassem os gestores a perceber, por

exemplo, que para reduzir o consumo de água, também é necessário educar. E para educar, é

necessário conscientizar os usuários do serviço de que a conservação do recurso ambiental tem

em si, diversos benefícios, e dentre esses, para cada indivíduo e sua dimensão na sociedade,

finalidades próprias e coletivas. A nova formatação de gestão pública do Grupo Administrativo

Setorial apresenta, no fluxograma na página seguinte, os caminhos atingidos pelo órgão para

que a dinâmica entre economia, meio ambiente e educação tenham futuramente novos frutos

mais inovadores e expansivos do que os já alcançados.

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OTIMIZAÇÃO DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Análise de Parâmetros Estáticos em Sequências

Binárias de Bernoulli

CAPÍTULO 4

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A partir da pesquisa operacional realizada no capítulo 1 foi possível identificar o

comportamento das despesas contínuas no setor de serviços contínuos da Secretaria de Estado

da Educação do Paraná. O comportamento das despesas revelou que os gastos públicos não são

lineares apresentando uma contingência de saldos positivos e negativos ao longo de 12 meses.

Assim, foi procurado identificar quais são as causas responsáveis pelas oscilações nos gastos de

cada tipo de serviço contínuo.

Ao investigar as oscilações, se constatou que muitas das causas que geravam instabilidade no

sistema de uma despesa contínua tinham causas já conhecidas pelos gestores responsáveis pela

execução e planejamento do serviço, de modo que nesse sentido foi possível assim identificar o

motivo, período em que os gastos ocorreram e ter uma noção intuitiva sobre a possibilidade do

gasto em questão vir a recorrer no tempo, ou seja, apresentar peridiocidade.

Entretanto, embora as causas de muitas oscilações para os gastos de cada tipo de serviço

contínuo fossem conhecidas, ainda sim, uma boa porcentagem de oscilações não foram

identificadas por suas causas e as mesmas influenciavam a dinâmica de controle sobre a

execução orçamentária de forma relevante. Uma das causas que foi atribuída pelos gestores de

cada tipo de serviço para explicar a variação nos fluxos de despesas de ano a ano foi a influência

das taxas de juros, impostos agregados da cadeia produtiva relativa ao tipo do serviço e seus

respectivos reajustes anuais ou pontuais, bem como os índices de reajustes praticados pelo

governo federal que influenciam as despesas em toda sua expressão ao longo dos anos. Embora

essas variáveis tenham influenciam sobre o sistema de despesas contínuas, e ainda possuam

oscilações consideráveis durante o ano de análise, é evidente que as oscilações causadas pelas

variáveis anteriormente mencionadas, não tenham intensidade suficiente para perfazer uma

oscilação em um sistema de despesa que corresponda a mais de 40 % por exemplo, de variação

de ano a ano ou entre anos. Assim, após análise dos argumentos propostos pelos gestores, foi

apontado a existência de oscilações naturais pertinentes a cada tipo de serviço contínuo. Tais

movimentos vibratórios poderiam ser causados pela complexidade em que cada serviço se

expressa no tocante as dimensões sociais, culturais, físicas, geográficas, comportamentais,

psicológicas, econômicas, políticas, científicas e administrativas presentes em cada unidade

escolar ou unidade administrativa da Secretaria de Estado. Compondo mais de 2000 unidades de

análise para compor o conjunto que resulta nas despesas contínuas de alguns tipos de serviços

desse órgão, a variabilidade, ou conforme descrito em outros termos, os movimentos vibratórios

das unidades de análise atingem valores máximos e mínimos que não se resumem em

amostragem estatística, em grande ou pequena escala, com uma tendência evidente sobre o

comportamento que determinado tipo de despesa apresentará ao longo do tempo. Assim, ao

final do capítulo 1, obteve-se análises que se encerram no limite da capacidade do gestor em

identificar as causas que afetam a despesa, e ao contrário da falta de diligência que poderia ser

atribuída ao gestor do serviço, verificou-se outras dimensões da realidade que se inserem no

contexto das análises das oscilações em despesas contínuas no setor de serviços contínuos da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Com o intuito de contribuir na capacidade explicativa dos movimentos vibratórios de despesas,

no capítulo 2 fora produzido uma pesquisa científica intitulada “Trend of Random Events in

Organizing When Influenced by a Non-Observable Factor”, para elucidar de que modo um

sistema não linear com múltiplas variáveis tem seus resultados em constante transformação,

sendo essas causadas pela interação entre variáveis do sistema de modo não observável muitas

vezes ao gestor do serviço. Embora não observável empiricamente, o artigo propõe a análise das

despesas sob a ótica das interações do tipo “coupling functions”, que significa, um mundo físico

de interações nas quais os objetos constantemente exercem influência uns sobre os outros, não

querendo dizer, entretanto, que não seja possível entender esse mecanismo complexo de

múltiplas interações. Assim as oscilações para cada tipo de serviço contínuo em que não há

mais explicações sobre o que produz modificações no sistema poderia ser compreendido a partir

de uma pesquisa operacional um pouco mais complexa por parte do gestor responsável pelo

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126 | P á g i n a

Tipo e número de

dispositivos que

usam água

Vazamentos

Turno de trabalho

Caseiro no terreno

Porte da edificação escolar

Preparo de alimentos

Presença de mecanismo de

eficiência energética

Consumos de exceção

Modalidade de ensino:

agrícola, indígena,

educação profissional

Número de janelas

Evasão escolar

População escolar

Número de alunos muito

grande ou muito baixo

Produção de alimento

Faixa etária de alunos

Presença de poço

artesiano

Tamanho do terreno

Presença de coletor

de água de chuva

Pluviosidade da

região

Ausência de rede de esgoto

ou água encanada

Presença da comunidade

Estação do ano

Disponibilidade do

recurso na região

Fatores externos de ordem

política, econômica ou outros

Quantidade de escolas/novas

unidades

Desperdício/campanhas de

conscientização

Região do estado (temperatura

e umidade relativa)

Outros edifícios do local

que usam a água da escola

Atividades ou estrutura que utiliza

água na escola

serviço. No capítulo 4 fora realizada mais uma pesquisa que levasse em conta os parâmetros de

análise contidos no artigo descrito no capítulo 2. A pesquisa discorreu sobre como inúmeras

variáveis influenciam de modo observável um sistema de despesa, porém de uma forma que

fosse possível ao gestor poder replicar a prática, observar o comportamento das variáveis ao

longo dos anos e interferir, gerir o processo.

Logo, com o objetivo de verificar experimentalmente um efeito de causalidades múltiplas em

um sistema de despesas, foi realizada essa pesquisa, na qual se procurou identificar de que

modo, na despesa com água aos estabelecimentos de ensino, variáveis do sistema afetam o todo,

ou em outras palavras, de que modo várias unidades de ensino reagem a aspectos físicos

quantitativos que em constante interação, influenciam o sistema de modo não linear junto a

outras variáveis que também interagem de modo contínuo na mesma natureza de expressão

física e quantitativa. O artigo intitulado “Metodologia para Análise do Consumo de Água em

Edificações Escolares”, publicado na Journal of Science and Education of Paraná, traz a

referência de que variáveis em um sistema complexo, podem influenciar umas às outras de

modo a camuflar a origem real das oscilações de cada unidade escolar, Mostrou-se ser

necessário uma análise com grande amostragem de unidades de ensino bem como análises

parciais que levassem em conta grupos de variáveis em relação a outros grupos, para verificar

de modo o efeito “coupling functions” poderia vir a se expressar. Entretanto, essas análises não

foram realizadas. Foram apenas indicadas no presente estudo.

Nos quadros abaixo, é possível observar como um exemplo, as variáveis que podem afetar um

sistema não linear de despesas contínuas em água.

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O capítulo 4 traz assim uma reflexão sobre de que forma abordar as despesas contínuas no

tocante as limitações referidas como sistemas complexos não lineares, e que outras

metodologias poderiam tornar mais precisa a capacidade do gestor em operacionalizar os

eventos que produzem oscilações nas despesas. Os artigos desse capítulo trazem apenas uma

sugestão de análise simples e possível à maioria das unidades administrativas do estado, embora

ainda não seja um método simples em relação a como produzir hipóteses que correlacionem

variáveis diversas em um sistema de modo global e a forma de observar as dependentes e

independentes relações entre variáveis.

Embora o 1º artigo traz uma proposta metodológica para eventos complexos em despesas

contínuas, ao fim desse capítulo 4 será abordado outro método, mais confiável e prático do que

o que será exposto no artigo a seguir. A pesquisa ao fim do capítulo intitulada “Análise de

informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli”, no qual

buscou-se extrair com base na entropia de informações de um sistema, a forma máxima e

mínima de expressão de oscilações possíveis que o dado sistema poderia vir a produzir, pode

fornecer ao gestor indicadores universais sobre como trabalhar com variáveis aleatórias nos

sistemas de despesas contínuas.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA EM

EDIFICAÇÕES ESCOLARES

OBS.: apenas algumas partes do artigo

foram utilizados para ilustrar a dimensão de

análise do capítulo 4. Copyright © 2017 by

author(s) and Paraná Journal of Science and

Education. V3, n2, (1-10) July 2017.

a) Resumo: Os gastos governamentais para

fornecimento de recursos hídricos às

repartições públicas são demandas

crescentes, principalmente nos setores de

infraestrutura da sociedade como as escolas,

que possuem grande circulação de pessoas

diariamente. Com o constante aumento do

consumo de recurso hídrico, também são

contínuas as despesas governamentais não

somente com o fornecimento da água, mas

com obras de engenharia associadas à

prestação desse tipo de serviço.

O presente artigo irá propor uma análise de como entender o consumo de água com base em

oscilações existentes nos registros de consumo das edificações escolares. O consumo em

edificações escolares é analisado com um grande número de estabelecimentos e variáveis

diversas, de modo que este trabalho irá sugerir duas análises para se conhecer o consumo de

água nas escolas: despesas contínuas com o consumo de água e identificação das causas de

consumo e origens da aleatoriedade nas despesas.

1. Introdução

A necessidade de quantificar o consumo de água em instituições de ensino ocorre na medida em

que as operacionalizações na distribuição, manutenção e custo desses serviços tornam-se

maiores e mais complexos, o que representa custos mais elevados para o Estado e para a

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população. As ações governamentais que visem à redução do consumo de água são benéficas

para a vida humana e para o meio ambiente de modo global. (ANA, 2010).

Para se reduzir o consumo de água em edificações escolares é necessário, primeiramente,

entender como se dá esse consumo. Tradicionalmente, o consumo de água é analisado por

metodologias do tipo per capita, as quais trazem em suas formulações análises baseadas no

consumo médio por indivíduo ao longo de um dia ou período de tempo previamente

determinado. Essa metodologia é utilizada como base em muitos tipos de pesquisas a fim de se

prever o consumo de água em edificações residenciais, por exemplo. Outro modo de analisar é

por meio de pesquisa quantitativa sobre o uso de água em determinado local pelos usuários e

estimar em números a quantidade utilizada. Há ainda, a análise que leva em conta o consumo

por medição do fluxo de água em dispositivos residenciais ou industriais, propiciando uma

verificação mais precisa e que projetada estatisticamente serve de parâmetro para previsão de

consumo, propiciando ações de planejamento, monitoramento e controle sobre o consumo de

modo contingente. (CORDOVA, 2009)

Ao se pensar o consumo nas edificações escolares, o uso da metodologia per capita, por

exemplo, não é viável, pois para uma escola que possua 1500 alunos, se o consumo per capita

determina que cada aluno consome X litros de água por dia, ao se analisar o consumo de água

da escola mensal, é possível verificar que o consumo X . 1500 diário é superior até ao próprio

consumo mensal da escola. Essa análise foi feita no setor de serviços contínuos da Secretaria de

Estado da Educação, onde se confirmou a impossibilidade de uso deste tipo de metodologia.

Outra característica observada no consumo das escolas públicas é de que há grande variação de

consumo, em que escolas com 500 alunos, podem consumir mais do que escolas com 1000

alunos. Tendo em vista essa variabilidade no consumo, a única opção para se conhecer o

consumo real das escolas e que não seja passível de subjetividade, como é o caso de uma

pesquisa quantitativa por questionário, seria o de utilizar a metodologia que leva em conta o

fluxo de água nos dispositivos instalados em cada escola de modo a conhecer o consumo de

cada uma das mais de 2000 unidades escolares existentes no estado do Paraná, e iniciar ações de

planejamento, monitoramento e controle. (SABESP, 2016; MARINOSKI, 2007)

2. Metodologia e Discussões

OBS.: As análises foram aqui suprimidas mas se encontram no artigo original. As análises são

as mesmas produzidas no capítulo 1 dessa publicação, porém as datas foram entre 2008 e 2014.

3. Metodologia para análise de variáveis aleatórias no consumo de água.

Por estar excessiva uma grande quantidade de estruturas (escolas), se presume que ao analisar o

consumo por critério apenas de população, baseado nas formas triviais em que análises por

população que indicam resultados por indivíduos e que se projetam ao longo do tempo, entende-

se que para o grande contingente de todas as estruturas analisadas, haverá uma homogeneização

das demandas projetadas em função da formulação do problema que considerou como

diretamente proporcional a quantidade de indivíduos, demanda de serviços e que exclui

qualquer possibilidade de que outros fatores causem mais o consumo do que a referida

população. Entende-se que o fator população como todo deveria ser considerado em função de

inúmeros fatores que afetam um grupo de indivíduos, os quais não estão sujeitos exatamente à

quantificação por indivíduos e sim pelo tipo de local no qual os indivíduos habitam o que irá

definir de modo objetivo as condições iniciais nas quais o consumo de água ocorre. Esses

fatores subjacentes, isto é, aqueles que influenciam o consumo de água na escola além da

população escolar, influenciam diretamente o consumo de água nas escolas. (SEED PR 1, 2013)

3.1. Exemplos de fatores subjacentes no consumo de água nas instituições de ensino:

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Vazamentos, alto número de alunos ou número muito baixo, evasão escolar, modalidade de

escola (agrícola, indígena, educação profissional), consumo em exceção à média (baixo e alto),

presença de caseiro no terreno, porte da edificação escolar (tamanho da edificação), presença

funcionários no estabelecimento, outros edifícios não escolares que usam a água da escola,

alguma atividade ou estrutura física que envolva grande consumo de água, produção de

alimento ou preparo de alimento, tamanho do terreno, número de janelas, turnos de trabalho,

baixa pluviosidade, área de captação de água de chuva e coleta de água de chuva, região do

estado (temperatura anual e umidade relativa), faixa etária dos alunos, ausência de água

encanada, tipos e quantidade de dispositivos para uso de água, fins potáveis e não potáveis,

estação do ano, desperdício, presença de mecanismos de eficiência energética, utilização de

poços artesianos, aumento no número de instituições escolares, aumento na população escolar

(número de alunos), fatores de ordem macroeconômica que podem circunstancialmente afetar

fortemente as despesas com água ou a distribuição da água em termos de disponibilidade do

recurso ou outro. (SEED PR 1, 2013; SEED PR 2, 2014).

Para superar estas oscilações causadas entre unidades amostrais e o grande número de fatores

subjacentes, é necessário ter uma amostragem que leve em conta um conjunto de unidades

analisadas de modo mais abrangente e que possa avaliar se há ou não um padrão de consumo de

água que não se restrinja especificamente a cada um dos fatores levantados anteriormente, mas

que leve em conta um possível cruzamento de dados envolvendo estes fatores. (NCBI, 2014)

Escolas com a mesma população possuem consumos variados entre si, de modo que não parece

ser possível se determinar o consumo somente com o critério população, entretanto, esse

consumo que se diferencia entre unidades escolares, podem estar associados aos fatores

subjacentes ou ter uma influência de vários fatores em simultâneo. (SEED PR 1, 2013)

Deste modo, ao utilizar o critério população ou faixas populacionais é possível relacionar um

indicador objetivo, no caso população com unidades escolares distintas, mas que possuem um

parâmetro em comum, ou um critério como indicador geral que relaciona a população, fatores

subjacentes do consumo e variações entre unidades pesquisadas.

Essa pesquisa teve como objetivo analisar o consumo de água nas instituições de ensino, tendo

como base a pesquisa em 147 instituições da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Assim constatando o que causa possivelmente as oscilações no consumo de água. (SEED PR 1,

2013; SEED PR 2, 2014)

A metodologia consiste no geral em adotar um parâmetro definido (quantificável ou

qualificável) que será comparado em termos de influência em sua constituição pelas ações de

dois outros eventos que a ele se associam e são essencialmente tidos como variáveis aleatórias.

Uma das variáveis tem necessariamente a característica de ser organizadora do parâmetro sem

que seja possível observar isso empiricamente. A outra variável é necessariamente

desorganizadora do parâmetro, ou em outras palavras, causadora de oscilações. (YEN,

LANGARI, 1999)

4. Resultados e Discussões

Por meio desta análise (Figura 4) conclui-se que o consumo de água das instituições ocorre por

dois fatores de modo independente: a população escolar e os fatores subjacentes. Assim há

instituições que consomem muita água por causas ligadas à quantidade da população escolar e

outras pelos fatores subjacentes. No gráfico da figura 4 é possível observar em azul o

crescimento populacional e em vermelho o consumo de água em instituições de ensino com

diferentes faixas populacionais. Atribui-se um crescimento discreto do consumo de água

causado pela população.

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Isso quer dizer que, a população escolar de certo modo não afeta tanto o consumo de água nas

escolas tal quais os fatores subjacentes afetam. A infraestrutura da edificação escolar tem maior

influência no consumo de água e nas oscilações discrepantes encontradas do que a população

escolar.

A relação entre o consumo e população, faixas populacionais muito pequenas não terão efeito

de mensuração observável, enquanto que faixas populacionais com maior distância entre si

revela a tendência dos eventos aleatórios em se organizar delimitando-se por outro fator não

observável. Assim a organização destes eventos não é visível sem a análise estatística utilizada

previamente. É perceptível como o comportamento do consumo causado pela população é

discreto enquanto que a variação populacional é de grande discrepância.

A variação observável nesta pesquisa aponta aumentos no consumo hídrico que vão de

aproximadamente 40 a 150 m3 de diferença, ou 40 a 150 mil litros de água, os quais estão

distribuídos conforme aumento da população escolar que oscila entre 1 a 1700 alunos e demais

profissionais presentes em cada instituição. Tanto uma como a outra proporção são discrepantes

e sugerem que as oscilações entre diferentes faixas populacionais no uso da água variem entre

um mínimo e máximo as quais não estão ligadas diretamente a população. Não há correlação

entre oscilações na mesma faixa populacional nem mesmo entre faixas populacionais diferentes.

Embora a medida que a população escolar aumente, haja um discreto aumento do consumo, a

variação encontrada nas pequenas margens amostrais decorrem dos chamados fatores

subjacentes à população.

Tão logo, se determina que nem a população, nem mesmo os fatores subjacentes têm efeito

único e final sobre o consumo de água, mas a existências das duas constantes simultaneamente.

Um planejamento sobre o consumo de água em uma instituição em específico, uma tentativa de

redução de custos no consumo de água, ações de infraestrutura, planejamentos estratégicos,

diagnósticos, justificativas e outras demandas oriundas no trabalho de relacionar consumo de

água nas instituições de ensino podem levar em conta os resultados desta pesquisa como forma

de assegurar ações mais concretas e mais eficientes. Esta metodologia pode ser utilizada em

outros órgãos que possuem várias unidades administrativas ou outros fins que estejam

relacionando população-consumo-variável aleatória.

Figura 4. Consumo de água, relação entre população e fatores subjacentes. Fonte: (Telles, 2015,

p.45)

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Ao identificar a aleatoriedade nas despesas com o coeficiente de determinação, foram

investigados que fatores poderiam estar como causas desta característica (aleatoriedade) no

comportamento do consumo de água e seus gastos ao longo dos anos. Os chamados fatores

subjacentes influenciam a despesa de modo a gerar instabilidade na evolução dos gastos

públicos com o consumo de água. Já a população escolar é um fator provavelmente tendencioso

a organizar um fluxo de constância entre o consumo de água nas diversas instituições de ensino,

entretanto, esta tendência gerada pela população tem uma influência nas despesas muito baixa.

(NCBI, 2014; AYROSA, 2008; ANA, 2010)

5. Conclusões

Ao analisar oscilações em grandes sistemas complexos, as variações de ordem econômica

podem servir como indicadores para analisar se o consumo de água nas edificações escolares

encontra-se estável ou instável. Entretanto, os fatores que influenciam estas oscilações não são

especificamente distinguidos pelas variações tarifárias ou outras constantes macroeconômicas

deste tipo de análise, se o sistema apresentar grande aleatoriedade indicada pelo coeficiente de

determinação. O objetivo em se analisar toda uma variabilidade de amostras está em identificar

causas que influenciam o consumo, que sejam comuns a todos os elementos da amostra. Em

uma análise sobre o quanto a população escolar influencia o consumo de água nas edificações

escolares, observou-se que a população escolar exerce muito menos influência do que o

esperado no consumo de água, sugerindo a não utilização de metodologias do tipo per capita

para análise de consumo em edificações escolares e sugerindo o uso da metodologia proposta

nesse artigo que possibilita ao gestor analisar a relação entre fatores subjacentes entre si e o

universo de edificações escolares nos diversos portes e regiões do estado.

Cruzamentos com várias análises ao se comparar simultaneamente (considerando o consumo no

conjunto):

População X regiões do estado (fator climático) X quantidade de escolas;

População X faixa etária (crianças ou jovens) X quantidade de escolas;

População X pluviosidade X quantidade de escolas;

População X porte físico da escola X quantidade de escolas;

População X modalidade da escola (indígena, agrícola, técnica...) X quantidade de

escolas;

População X escolas com mecanismos de eficiência energética X quantidade de escolas;

População X tipos e número de dispositivos com uso de água X quantidade de escolas;

População X preparo de alimento e/ou produção X quantidade de escolas;

Quantidade de alimento consumido X turno de trabalho X quantidade de escolas;

É possível fazer inúmeros cruzamentos de modo a determinar que fatores exercem mais

influência no consumo de modo geral e posteriormente verificar se há incidência de fatores

regionalizados, o que se sugere serem comportamentos de consumo específicos de determinadas

localidades geográficas, seja por questões culturais, políticas, econômicas, de infraestrutura e

outras. Para que se possa analisar o volume de dados e variáveis do sistema como um todo,

sugere-se a criação de um programa computacional que possa registrar, simular e operar os

dados dos cruzamentos sugeridos anteriormente. (IEA, 2008)

Referências

1. ANA, Agência Nacional de Águas. Atlas Brasil: Abastecimento Urbano de Água. Volume 1

e 2. Brasília, 2010.

2. AYROZA, Cristina Maria. Contabilidade básica. Curitiba: UFPR, 2008.

3. CORDOVA, Marcelo Marcel. Aperfeiçoamento do programa computacional Netuno: análise

econômica. Relatório de Iniciação Científica. Florianópolis: Universidade Federal de Santa

Catarina, Curso de Engenharia Civil, Departamento de Engenharia Civil, 2009.

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132 | P á g i n a

4. FASOLA, Gabriel B. et al. Potencial de economia de água em duas escolas em Florianópolis,

SC. In: Scielo, v.11, n.4, 65p. 78, 2011.

5. IEA, International Energy Agency. Worldwide Trends in Energy Use and Efficiency Key

Insights from IEA Indicator Analysis. France, 2008.

6. MARINOSKI, Ana Kelly. Aproveitamento de água pluvial para fins não potáveis em

instituições de ensino: estudo de caso em Florianópolis – SC. Trabalho de conclusão de curso.

Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Engenharia Civil,

Departamento de Engenharia Civil, 2007.

7. NCBI. National Center for Biotechnology Information. A simple guide to chaos and

complexity. Disponível em: . Acesso em: 03 Jan. 2014.

8. SEED PR 1. Secretaria de Estado de Educação. Planilha do consumo médio de 08/12 – 07/13

em 435 escolas e vazamentos. Curitiba, 2013.

9. SEED PR 2. Secretaria de Estado da Educação. Planilha de Gastos Mensais com Água.

Curitiba, 2014.

10. SABESP. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Consumo em m³ por

habitante e equipamentos economizadores. Disponível em: Acesso em 25 abr. 2016.

11. TELLES, Charles Roberto. Relatório de gestão do setor de serviços contínuos. SEED PR,

12. YEN, John; LANGARI, Reza. Fuzzy logic: intelligence, control, and information.

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ANÁLISE DE INFORMAÇÕES POR MEIO DE PARÂMETROS

ESTÁTICOS EM SEQUÊNCIAS BINÁRIAS DE BERNOULLI

Resumo O artigo analisa sequencias binárias de Bernoulli em representação a eventos empíricos que

analisam o consumo de recursos naturais e tamanhos populacionais. Considerando-se o evento

como um sistema não linear, e constituído por duas variáveis aleatórias dependentes, com

memória e probabilidades em comprimentos máximo finitos ou infinitos, constantes e igual a ½

para ambas as variáveis (stationary process). As expressões das trajetórias possíveis se mantêm

constantes em sequencias que se repetem alternando a presença ou ausência de uma das

variáveis a cada iteração (assimétricas). Não há oscilações no evento exceto se as variáveis X1 e

X2 estiverem limitadas em função do tempo N. Observa-se que as variáveis X1 e X2 assumem

no tempo N comportamentos específicos que podem ser utilizados como ferramentas de gestão

em pesquisas operacionais de despesas contínuas visando a otimização de informações acerca

de eventos aleatórios. Desse modo se busca conhecer a partir das análises, a entropia máxima de

informação no sistema para ser adotado como modelo de gestão em instituições públicas

estaduais.

Palavras-chave: Sequencias de Bernoulli, Lógica binária, Sistemas não lineares, gestão

pública.

Introdução Ao analisar o artigo “Metodologia para Análise do Consumo de Água em Edificações

Escolares” (Telles, 2017) percebe-se que os fluxos de oscilações presentes nas despesas, por

exemplo, com água nos estabelecimentos de ensino do Estado, são influenciados por variáveis

diversas que podem assumir intensidades e naturezas distintas nas diferentes regiões do Estado.

Logo, a metodologia proposta de conhecer em grandes amostragens qual o consumo de água nas

escolas em geral, tentando extrair indicadores universais que possam servir de referência para

todo o Estado, se mostrou, via artigo, limitada.

Atualmente se usam indicadores como tamanho da população escolar para estimar obras e

outros serviços públicos urbanos, entretanto, o objetivo principal do artigo (Telles, 2017) foi o

de tornar visível que o próprio fator população pode afetar o consumo de água de modo

discreto, via um crescimento contínuo que acompanha a população, mas não aponta uma razão

direta entre população e consumo do recurso em ordem diretamente proporcional. A intensidade

na qual a população escolar influencia o consumo de água não é proporcional em aspecto

quantitativo e assim se pressupõe que outras variáveis exercem sua própria mecânica interna no

evento e geram modificações na dinâmica do sistema. (Sapra, 2016)

Embora o artigo aponte que há possibilidades de se perfazer cruzamentos de dados afim de

identificar intensidades de variáveis entre si, alerta-se para o fato de que a conjunção de dados

diversos, subjetivamente entendidos nas linhas de gráfico, pode não ser sensível o suficiente

para uma análise de gestão com vistas a controlar o sistema produzindo ações de intervenção

nas variáveis entre si, ou isoladamente, ou estimando quais resultados serão possíveis com

precisão ao interferir em determinados processos do evento. O método não é robusto o

suficiente para explicar os eventos e variáveis do mesmo em expressões possíveis. (Bertsimas,

Dimtris; Thiele, Aurélie, 2006)

Desse modo, o diagrama a seguir (Sterman) que indica a forma tradicional de análise de gestão,

no qual indicadores quantitativos, por exemplo, % de população em uma escola, são utilizados

como parâmetros objetivos que tem como finalidade descrever o comportamento de variáveis

dependentes em um sistema e no caso analisado consiste em afirmar que quanto maior a

população, maior o consumo de água em uma dada população.

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134 | P á g i n a

Consumo de água

População escolar

No modelo do diagrama acima o consumo é diretamente proporcional à população. Entretanto

os resultados do artigo (Telles, 2017) indica que há outras variáveis que influenciam o sistema

de modo que o fator população não tem força suficiente para produzir movimentos vibratórios

de grande intensidade no sistema a gerar um crescimento ou redução do consumo causado pelo

mesmo. Nesse sentido, utilizar bases demográficas com a metodologia per capita como

indicadores de gestão pode ser um critério impreciso e controverso uma vez que de fato pode

haver no sistema analisado, variáveis ocultas que influenciam o conjunto final do evento e ao

mesmo tempo a variável de análise, no caso a população escolar. (Aven, 2016)

Desse modo, seria mais precisa uma análise que considerasse as variáveis do sistema como

estáticas no sentido de que abordagens sobre o aspecto quantitativo de frequência com que as

variáveis interagem não fossem considerados em sentido exato, ou seja, objetiva-se por análises

de variáveis que refletem o sistema de modo binário como o método de análise Bernoulli (Lan

Wu, Yongcheng Qi, Jingping Yang, 2012), para que seja possível indicar sequencias possíveis

de interações entre variáveis mais do que o conjunto de intensidades nas quais as variáveis se

expressam. (Telles, 2018)

Para todas as sequencias possíveis de expressão entre variáveis em um sistema se tem caminhos

possíveis nos quais cada variável assume aspectos específicos em repetidas iterações (Butucea,

Cristina; Delmas, Jean-François; Dutfoy, Anne; Fischer, Richard, 2015) e pode ser observável

ao gestor de modo teórico e estático, levando-o a decidir que caminhos optar para que seja

produzido efeitos de intervenção quanto aos riscos de gestão em um sistema (Tampieri, Laura,

2005). A análise desse artigo traz não a formas triviais em calcular pelo método de Bernoulli as

probabilidades de um evento em ocorrer, mas a análise de parâmetros estáticos de informação

dentro de um sistema de sequencias binárias constantes e não lineares, sendo essa última

característica relativa ao número de iterações do sistema, uma vez que as trajetórias binárias não

expressam modificações probabilísticas no tempo, mas a comparação entre dois sistemas

binários com as mesmas condições matemáticas em si já refletem oscilações de sistemas de

modo multivariado e intuitivamente estocástico. (Martin-Löf, 1971).

Metodologia Para problematizar o efeito de máxima entropia de informação em dois sistemas com iguais

características, considere a hipótese de análise no qual duas escolas trabalham em apenas 1

turno, no tempo de 4 horas. Qual a diferença entre as duas escolas relacionando o tamanho da

sua população (número de alunos) em função do consumo de água, a cada 15 segundos?

Será descrito nos itens a, b e c, diferentes análises adotando parâmetros diferentes para cada

uma e relacionando o tempo como fator principal no qual iterações (frequência de interação

entre variáveis em aspecto quantitativo) exercem mais influência no comportamento das

variáveis do que suas probabilidades a partir de sequencias binárias.

Escola A – 200 alunos

Escola B – 1000 alunos

Quantidade de bebedouros em cada escola: 1

A) Considerando o sistema como ideal e não possível de haver variáveis não observáveis no

sistema que influenciam de modo direto o comportamento de consumo, para ambos os sistemas,

escola A e B, nos primeiros 15 segundos (T) há a possibilidade de um aluno consumir o recurso

(X1) e a possibilidade de que nenhum venha a consumir (X2) (sem possibilidade do mesmo

indivíduo consumir novamente), sendo indicado o consumo dos recursos por um indivíduo

+

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135 | P á g i n a

como “1” e o não consumo, “0”. Logo, em um dado número N de iterações dependentes (função

do tempo (curta duração)):

𝑇 ∩ X1

Ou,

𝑇 ∩ X2

Ou como, 𝑇 ∩ X1

T(N) = X1 (1,0)

Após os 15 segundos se encerrarem, há a segunda expressão do sistema enquanto possibilidade

potencial de interação entre variáveis. Logo,

(X2 = tempo não determinado)

Onde, 𝑇 ∩ X2

T(N) = X2 (0,1)

Considerando as condições comentadas no resumo do artigo, os eventos de sucesso p e falha q,

são considerados como p = X1 e q = X2, onde, as variáveis p e q são dependentes e não

identicamente distribuídas (not iid), se obter a seguinte formulação:

𝑞 = 1 − 𝑝

𝑝

E as probabilidades do evento se seguem como:

X1+1 = X1 + 1 com 50% chance e X2 - 1 com 50% chance

Entretanto, a preocupação principal desse artigo não é a de calcular a probabilidade com que o

evento ocorre no tempo (N) dadas as variáveis e suas condições de análise, mas verificar o

comportamento do evento sob a ótica das sequencias binárias enquanto um método que auxilia

também a visualizar o evento em suas características de informação em entropia máxima

quando as probabilidades entre dois sistemas são idênticas e não observáveis no método de

Bernoulli quanto ao comportamento dos dois sistemas entre si na função N. Portanto, para

conceber a análise como entropia de informações do sistema, as variáveis consideradas

assumem uma evolução no tempo em bits conforme segue em análise abaixo (Mézard, Marc;

Montanari, Andrea, 2009).

Na medida em que o tempo passa, tem se um crescimento da variável X1 e X2 revelando

sequencias binárias que se repetem cumulativamente e de forma assimétrica no tempo conforme

segue abaixo:

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10

Tempo (N) X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2 ...

1 0 1 0 1 0 1 0 1 0

0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 ...

Ou conforme a sequência que segue:

nCr (N) = (p) + (p-q) + (p-q+p) + (p-q+p-q) + (p-q+p-q+p) e assim por diante.

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136 | P á g i n a

O tempo e as variáveis X1 e X2 podem ser representadas pelo diagrama abaixo:

1

1 0

1 0 0

1 0 0 1

1 0 0 1 1

1 0 0 1 1 0

0 0 1 1 0 0

1 1 0 0 1

0 0 1 1

1 1 0

0 0

1

O diagrama acima pode ser representado graficamente da seguinte forma:

A linha azul representa a variável X1 de consumo do recurso e a linha vermelha representa a

variável X2 de não consumo. X2 se expressa do mesmo modo que X1 na função do tempo N. A

sequência de informações no qual a variável X1 e X2 se expressam revelam oscilações

periódicas comuns no qual independente do tamanho da sequência, os resultados serão sempre

os mesmos. Assim, a entropia máxima de informações do sistema é finita e assimétrica no

tempo.

As oscilações presentes em cada sistema causadas pela pequena e grande população não

expressam irregularidades entre si se comparadas em curto espaço de tempo. Desse modo, em

situações reais nas quais o intervalo de tempo máximo em período escolar para os alunos é de

15 minutos, tanto instituições com grande número de alunos como nas com pequeno número, a

frequência de ingestão do recurso é a mesma. Logo, a população escolar não afeta o consumo de

água via ingestão.

De outro modo, representa-se a proporção entre X1 e X2 como crescentes, porém assimétricas na

função N:

𝐥𝐢𝐦𝒏→∞

(𝑿𝟏𝒏 + 𝑿𝟐𝒏) = 𝑿𝟏 + 𝑿𝟐

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

0 2 4 6 8 10 12 14 16

CO

NSU

MO

TEMPO

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137 | P á g i n a

𝑋2 (0,1) ∝ 𝑋1 (1,0)

∀𝑋1,𝑋2 ∈ 𝑁(𝑋1𝑅𝑋2 → ¬ (𝑋2𝑅𝑋1))

Nesse sentido é possível afirmar que tanto a população de 200 e de 1000 terão consumo e tempo

ocioso definidos por N, no qual, se o tempo for de curta duração, a variável X1 e X2 não terão

expressões diferentes de probabilidade e de entropia máxima de informações para ambas as

populações. Do contrário se obtêm um resultado do tipo B.

B) Ao contrário do item A), se o tempo for de longa duração (N, número de iterações), é

possível afirmar que quanto maior a população escolar, menor o consumo de água no tempo, em

um efeito de aumento da frequência com que a variável X2 estará presente no sistema.

Populações maiores geram mais espaços vazios (variável X2) e logo prolongam o consumo do

recurso ao longo do tempo quando se comparado a populações menores. No problema em

questão, uma variável X3, definida como a quantidade de bebedouros no local irá afetar a

dinâmica do evento, entretanto, embora houvesse 2 ou 10 bebedouros no local, ainda sim o

sistema tem seu comportamento conforme já descrito. A diferença no aumento da quantidade de

bebedouros está na velocidade de frequência com que o recurso água é consumido e o aumento

de frequência com que a variável X2 do sistema também se expressa. Para fins de gestão, é

possível reduzir o número de bebedouros para reduzir o consumo do recurso ou aumentar

conforme necessidade do local. Há de se considerar que não é eficiente um grande número de

bebedouros, pois a ociosidade no sistema é uma constante e seriam necessárias quantidades

muito grandes de bebedouros para prover água para toda uma população de, por exemplo, 1000

alunos em um número curto de iterações.

O objetivo principal do gestor é trabalhar com os riscos e a incerteza do sistema, de modo a

analisar de que forma o sistema se expressa e poder ter a melhor tomada de decisão (Aven,

Terje, 2016). O exemplo descrito nesse artigo ilustra situações que são em grande número

presentes na gestão pública de âmbito administrativo e financeiro de órgãos públicos (Sapra, Sk,

2016) (Telles, 2016). Desse modo é possível utilizar a os resultados de análise em entropias

máximas de informações em sistemas idênticos como um indicador de como operar as variáveis

do sistema.

O diagrama abaixo representa o item B) quanto ao comportamento das variáveis X1 e X2 em

função de N e não em função de probabilidades:

O diagrama indica que quanto maior a população, maior o tempo para o consumo de água e na

função N, considerando-se duas variáveis X1 e X2, menor o consumo de água quando se tem

dois sistemas idênticos e mesmas probabilidades quanto à ocorrência do evento.

C) Considere o uso do recurso pelos indivíduos, agora com a possibilidade de repetição, ou seja,

é possível que um indivíduo venha a ingerir água novamente. Assim, se conclui que, quanto

maior a população escolar, menor o consumo de água (item b), em um efeito de aumento da

frequência com que a variável X2 estará presente no sistema em determinado tempo de análise

(item b) e em razão não proporcional ao número de indivíduos diferentes que terão acesso ao

recurso (linha azul do gráfico).

+

Tempo para consumo de água

População escolar

-

Consumo de água no tempo

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-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

0 5 10 15 20 25 30 35

IND

IVÍD

UO

S D

ISTI

NTO

S

TEMPO

A análise de informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli

nesse sentido exposto até o momento revela que a proporção entre a variável X1 e X2 cresce na

medida em que o tempo passa, de modo que o tempo não fica determinado (não representado no

gráfico) para a variável X2. Entretanto, isso não inválida a análise pois se conclui que não há um

consumo de água diretamente proporcional entre o número de alunos e o tempo disponível para

consumo de água uma vez que o tempo ocioso de não consumo existe e se expressa de modo

indeterminado no sistema retirando da resultante final do sistema possibilidades de previsão

sobre a questão tratada anteriormente de que a população afeta diretamente o consumo de água

no seu aspecto apenas quantitativo.

Muito mais do que o aspecto quantitativo da população, é a frequência com que as variáveis

interagem entre si de modo a gerar distorções o que para fins de gestão sobre o consumo de

água em escolas públicas.

Quando se define que oscilações podem ser ocasionadas por frequência com que as variáveis em

um sistema interagem, se quer dizer que além do exemplo acima há outras interações mais

complexas que promovem grande flutuação nas despesas contínuas do órgão. Outras análises

como realizadas anteriormente são de grande importância para que o gestor tenha os indicadores

que apontem os efeitos gerados por uma variável ou outra no trato da gestão de um grande

número de unidades administrativas como é o caso da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, cuja esfera administrativa é estadual.

Resultados

Exemplo de indicadores para gestão Os resultados foram discutidos conforme a apresentação de itens na metodologia. Assim estão

listados como item a, b e c.

Item a)

Em curtos intervalos de tempo, a o número de alunos em uma escola não têm influência alguma

na quantidade de água consumida por ingestão.

Desse modo, as sequências binárias se mostraram constantes para ambas as populações não

refletindo possíveis oscilações entre os dois sistemas. Em consideração a uma aproximação real

do evento, no qual há valores diversos no tempo de consumo de água e tempo de ociosidade, os

resultados serão os mesmos, visto que a margem de variações embora diversas, não irão

determinar no evento uma intensidade de força suficiente para que haja uma mecânica interna

específica no evento o qual reorientasse o mesmo para outra conclusão lógica que não seja a

obtida no item a) da metodologia.

Para fins de gestão, o sistema do item a) não deveria ser modificado, pois o equilíbrio do mesmo

não reflete possibilidade de grandes mudanças caso seja feita uma intervenção.

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139 | P á g i n a

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

0 5 10 15 20

CO

NSU

MO

TEMPO

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

0 5 10 15 20 25 30 35

IND

IVÍD

UO

S D

ISTI

NTO

S

TEMPO

Item b)

b) Em eventos com grande intervalo de tempo (determinado), quanto maior o número de

participantes, menor a quantidade de recursos consumidos pelos mesmos no tempo.

Relativamente, as sequencias binárias de cada grupo de população escolar expressa variações

entre si ocorrentes no tempo. Entretanto situações reais nesse sentido em um ambiente escolar

não ocorrem exceto por eventos que mobilizem a população escolar por um número de horas.

Em se tratando de eventos conforme descrito no parágrafo anterior, há duas situações teóricas

para ambas as escolas A 200 alunos e B 1000 alunos

A

B

Eventos iguais em escolas diferentes (população escolar) necessariamente tem consumo de

recursos desiguais. Escola B consome mais do que escola A.

- Derivação do item b) 1: Considere para isso o fornecimento do recurso X quantidade de

participantes esperados X consumo real do produto X tempo.

Seguindo o item b), o fornecimento de determinado recurso à população terá qualidade inferior

a esperada se o objetivo for fornecer um recurso para o maior número de participantes.

A afirmação pode ser compreendida pelo aspecto da análise das sequencias binárias do evento,

no qual, na medida em que há frequência de consumo de recurso, há também a frequência de

ociosidade para o consumo, gerando por fim tempos desiguais para ambas as variáveis, o qual

se somam no conjunto e geram a impossibilidade de que em espaços de tempo curtos, grandes

populações possam consumir determinado recurso.

Para corrigir esse efeito, é necessário estender o tempo máximo de permanência dos

participantes ou aumentar a velocidade das variáveis que participam na logística de distribuição

e fornecimento do recurso aos participantes.

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-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

0 5 10 15 20 25 30 35

IND

IVÍD

UO

S D

ISTI

NTO

S

TEMPO

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

0 5 10 15 20 25 30 35

IND

IVÍD

UO

S D

ISTI

NTO

S

TEMPO

O gráfico abaixo representa a situação limitante acima, no qual em um determinado tempo

(linha vermelha vertical), a população consome determinado recurso e parte da população não

irá ter acesso ao recurso pela ausência de tempo ou variáveis que influenciam a logística do

sistema.

Considere no gráfico acima um tempo máximo de permanência no local (linha vermelha

vertical) no qual a população (linhas em projeção de consumo de recursos) demanda maior

tempo para que todos os indivíduos possam ter o mesmo acesso ao recurso.

- Derivação do item b) 3: deve-se manter a economia dos recursos ofertados

Seguindo a análise anterior, a diferença está na proposição lógica de que ao invés de ser

necessário que os participantes consumam os recursos, objetiva o não consumo. Desse modo,

quanto maior a população em determinado local, menor o tempo disponível para que todos

consumam o recurso igualmente, considerando-se para isso a não modificação nas variáveis que

proporcionam a logística de distribuição e fornecimento do recurso no sistema.

Acesso ao recurso em função do tempo

Acesso ao recurso em função do tempo População excedente competindo por recurso e/ou

sem recursos

População excedente ao tempo limite de evento

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Item c) Os resultados de análise para o item c) são os mesmos do item b), diferindo a proporção com

que populações maiores não irão ter tempo hábil de consumir um recurso e os fins de gestão do

item são análogos ao item b concomitantemente.

Conclusão A análise de informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli

permite prever comportamentos de sistemas não lineares de modo contínuo, possibilitando ao

gestor visualizar os eventos em suas particularidades de comportamento. A análise não se dá

como uma metodologia exaustiva para compreensão dos eventos. Porém, as proposições lógicas

decorrentes de análises desse tipo podem ser úteis para planejar, monitorar e controlar sistemas

complexos afim de reduzir os riscos de estimativa para esses eventos.

O objetivo principal das análises são permitir compreender variáveis diversas que se situam em

uma cadeia de eventos, os quais, funções probabilísticas podem ser idênticas e desse modo não

há uma visibilidade sobre o comportamento do evento em se diferir no tempo. Considera-se

como um fator não observável, a análise das condições em que o sistema se encontra, quando

comparado a outro do mesmo tipo, e em ambos os sistemas, se verifica que uma variável, no

caso desse artigo, o número de iterações (tempo), afeta a expressão de resultados possíveis do

evento sem que seus fatores internos se modifiquem.

Ao analisar determinado evento sob a ótica de sequencias binárias utilizando parâmetros

estáticos que constituem o próprio evento, o gestor pode intuir ou simular dinâmicas de natureza

que se expressam promovendo oscilações em suas resultantes finais. Essas mesmas resultantes

promovem no conjunto com outras variáveis, margens cada vez maiores de resultados possíveis

em uma cadeia complexa de eventos.

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