PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS … · Desse modo os resultados obtidos na execução da...
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2018
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ DIRETORIA GERAL - DG GRUPO ADMINISTRATIVO SETORIAL – GAS SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS – SSC
2º Edição
PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE
SERVIÇOS CONTÍNUOS:
ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO
1º Edição indicada em 2016
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
DIRETORIA GERAL - DG
GRUPO ADMINISTRATIVO SETORIAL – GAS
SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS - SSC
PESQUISA OPERACIONAL DO SETOR DE SERVIÇOS CONTÍNUOS:
ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO
CURITIBA SEED PR
2018
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É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte e autorizada pelo editor. Proibida expressamente a
venda e comercialização deste material.
Governo do Estado do Paraná
CIDA BORGHETTI
Secretaria de Estado da Educação
LUCIA APARECIDA CORTEZ MARTINS
Diretoria Geral
JOSÉ CARLOS RODRIGUES PEREIRA
Chefia do Grupo Administrativo Setorial
ANDREA REGINA BURAKOSKI DA CUNHA
Coordenação do Setor de Serviços Contínuos
ANA MARIA SAWAYA CHUEIRI
1º Edição – 2015. DOI: 10.13140/RG.2.2.10124.21122 (Researchgate.net).
2º Edição – 2018. DOI: 10.13140/RG.2.2.23668.24960 (Researchgate.net).
Citar como: Telles, Charles R.; Chueiri, Ana M. S.; Cunha, Andrea R. B.
Pesquisa operacional do setor de serviços contínuos: Economia, meio am-
biente e educação. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. 2 ed. 146p.
Curitiba: SEEDPR, 2018.
Direção Geral: José Carlos Rodrigues Pereira
Chefia/Organização de projeto: Andrea Regina Burakoski da Cunha
Coordenação: Ana Maria Sawaya Chueiri
Autor (a): Charles Roberto Telles
Ana Maria Sawaya Chueiri
Andrea Regina Burakoski da Cunha
Servidores públicos da área administrativa no Setor de Serviços Contínuos:
Ana Maria Sawaya Chueiri ....................................................................Coordenadora
Charles Roberto Telles ...........................................................................Publicações
Jussimara Ribeiro Zanucini ....................................................................Telefonia
Kamila Kuromiya ...................................................................................Energia elétrica e água – financeiro
Karina Manica ....................................................................................... Energia elétrica e água estrutura
Mirian Cristina da Silva ................................................................ .........Reprografia e serviços gráficos
Mirian Paula de Freitas ......................................................................... .Energia elétrica e água - estrutura
Patricia Wendler......................................................................................Energia elétrica e água – financeiro
Simone Hammerschmidt ........................................................................Central de Viagens
Wanda Elisamar Pereira ....................................................................... ..Telefonia
Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEEDPR)
Diretoria Geral (DG)
Grupo Administrativo Setorial (GAS)
Avenida Água Verde, 2.140 Vila Isabel
Telefone (41) 3340-1631
CEP 80240-900 – CURITIBA – PARANÁ – BRASIL
1º Edição do Relatório de Gestão
de Despesas Contínuas, 2015.
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SUMÁRIO
Apresentação
Introdução
Metodologia..................................................................................................................................12
CAPÍTULO 1: Análise econômica: despesas por tipo de serviço, oscilações e econometria
Telefonia
Fixa
Oi S/A / EMBRATEL / CLARO S/A – fonte 100.......................................................................26
Oi S/A – fonte 116........................................................................................................................28
Sercomtel......................................................................................................................................30
Móvel
Telefônica Brasil S/A VIVO – fonte 100.....................................................................................32
Telefônica Brasil S/A VIVO – fonte 116.....................................................................................34
Rede de dados
Fibra Óptica Copel.......................................................................................................................36
Total Telefonia.............................................................................................................................38
Energia elétrica
Copel – fonte 100.........................................................................................................................41
Copel – fonte 116.........................................................................................................................43
Concessionárias............................................................................................................................45
Total energia.................................................................................................................................47
Água e esgoto
Sanepar – fonte 100......................................................................................................................51
Sanepar – fonte 116..................................................................................................... ................53
Concessionárias............................................................................................................................55
Total água.....................................................................................................................................57
Serviços Gráficos
Até R$ 8000,00 ............................................................................................................................64
Dispensa de licitação....................................................................................................................66
Licitações......................................................................................................................................68
Compra direta...............................................................................................................................70
Total serviços gráficos..................................................................................................................72
Serviços de impressão e Reprografia...........................................................................................76
Publicações
DOU.............................................................................................................................................84
DIOE.............................................................................................................................................86
Jornais...........................................................................................................................................88
Total publicações..........................................................................................................................90
Assinatura de jornais....................................................................................................................98
Viagens
Central de viagens......................................................................................................................100
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Análises gerais
Despesas totais............................................................................................................................104
Comparativo entre serviços........................................................................................................106
Relação dos coeficientes de determinação.................................................................................108
Gráfico Monitor..........................................................................................................................110
CAPÍTULO 2: Causalidade e economia: dados experimentais não observáveis, empirismo
e a complexidade
Artigo..........................................................................................................................................114
CAPÍTULO 3: Planejamento estratégico: redução/contenção de recursos financeiros e
naturais
Fluxograma.................................................................................................................................122
CAPÍTULO 4: Otimização de variáveis aleatórias: análise de parâmetros estáticos em
sequências binárias
Introdução...................................................................................................................................125
Artigo..........................................................................................................................................125
Serviços contínuos e variáveis estáticas.....................................................................................133
Referências.................................................................................................................................142
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APRESENTAÇÃO
pesquisa operacional das despesas contínuas da Secretaria de Estado da
Educação tem como finalidade principal o melhor uso dos recursos
orçamentários destinados ao órgão pelo Governo do Estado. A necessidade de
investigação e monitoramento sobre as causas que geram despesas contínuas em sua
cadeia complexa de eventos constituem uma forma relevante de análise a fim de se
obter controle sobre a destinação do dinheiro público e o retorno de produtividade em
forma de melhores serviços públicos a população.
Desse modo os resultados obtidos na execução da gestão orçamentária de infraestrutura
da Secretaria de Estado da Educação foram alcançados e estão sendo implementados de
modo contínuo, sendo indicados pela busca de melhores resultados primários,
sustentabilidade ambiental na administração pública, inovação, educação, solidez fiscal
e eficiência da máquina pública.
Para execução da função pública de promover a qualidade de vida humana e
desenvolvimento econômico, educacional e social da população, foram elencados
parâmetros de análise junto as despesas e suas oscilações, os quais estivessem próximos
a um escopo de ação próprios de uma Secretaria de Estado para a educação. Nesse
sentido, conciliando os programas políticos e legislação do Estado que permearam os
anos de 2015 a 2017, Buscou-se associar ao fluxo de despesas do orçamento, redução
e/ou contenção de despesas e concomitante a esses resultados, outras boas práticas de
gestão para cada tipo de serviço contínuo do órgão foram desenvolvidas, elencando
projetos nas área de destinação do lixo, destinação de bens inservíveis, veiculação de
publicações oficiais, transparência das contas públicas, gestão participativa, coleta de
água de chuva, material pedagógico de boas práticas, assessoramento a outros órgãos do
Estado e aumento do conhecimento sobre a gestão orçamentária em um cenário técnico
e científico, além da gestão eficiente e parcimoniosa dos próprios serviços contínuos
dessa Secretaria a qual cada gestor tem em sua tomada de decisão e diligência papel
fundamental para o desenvolvimento.
Ana Maria Sawaya Chueiri
Coordenadora GAS/SSC
Andrea Regina Burakoski da Cunha
Chefe do Grupo Administrativo Setorial
A
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INTRODUÇÃO
Grupo Administrativo Setorial (GAS) é responsável pela infraestrutura e
logística da organização física da Secretaria de Estado da Educação. Cabe a
este Grupo providenciar contratos de aquisições de materiais, equipamentos,
mobiliários e suprimentos, bem como os de prestação de serviços de vigilância,
manutenção, limpeza, asseio e conservação, locação, telecomunicação, telefonia,
energia elétrica e água; reparos; impressão; reprografia; arquivo; gerenciamento do
patrimônio móvel e imóvel; serviços de malote e correios; transporte e central de
viagens e infraestrutura de serviços para a execução das atividades pedagógicas.
Dentre os setores que compõe o GAS, está o Setor de Serviços Contínuos (SSC) que
tem como objetivo dar suporte para execução de serviços contínuos na sede da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, unidades administrativas da SEED e
estabelecimentos de ensino.
As atividades do GAS/SSC consistem em pagar e controlar gastos referentes à
Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), energia
elétrica, água, telefonia, publicações, impressão, reprografia, assinaturas, viagens e rede
de dados.
Apresentamos nesta publicação a pesquisa operacional e prestação de contas da gestão
do Setor de Serviços Contínuos – SSC do Grupo Administrativo Setorial/GAS, da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, referente aos exercícios de 2015, 2016 e
2017.
Constam da pesquisa e análise todas as despesas anuais de 2015, 2016 e 2017 efetuadas
com água, energia elétrica, telefonia, reprografia, Celepar, fibra óptica Copel, impressão
(Departamento de Imprensa Oficial do Estado – DIOE), serviços gráficos de confecção,
impressão, diagramação e editoração eletrônica (licitações e compra direta), publicações
oficiais (Diário Oficial do Estado, União, Jornais de pequena e grande circulação
Estadual), assinaturas de jornais e revistas e central de viagens.
O
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NOTA AOS GESTORES
O trabalho, “Pesquisa Operacional do Setor de Serviços Contínuos: Economia, Meio ambiente e
Educação”, tem como pontos fundamentais, a análise e pesquisa operacional, monitoramento e
intervenção nas possibilidades de controle sobre as despesas contínuas das mais de 2000 escolas
da rede pública de educação do Estado do Paraná. O período analisado se dá desde 2008 até
2017 e a análise tem como objetivo abordar questões referentes aos fluxos de despesas de ano a
ano e as causas relativas as reduções ou acréscimos nos valores, levando-se em conta a
investigação de fatores que promovem ou influenciam esses gastos. Para isso foi utilizado
ferramentas matemáticas que pudessem auxiliar a visualização de eventos que muitas vezes não
são visíveis sem o uso das mesmas, sem deixar de lado a análise dos gestores envolvidos no
processo adotando uma visão global de todos os servidores responsáveis pela realização do
determinado tipo de serviço contínuo. Também são discutidos por meio de análises científicas
pertinentes, uma análise das oscilações nas despesas contínuas, perfazendo estudos para
compreensão desses fenômenos sob a ótica dos sistemas não lineares e complexos.
Aliado aos resultados obtidos, planejou-se uma estratégia para atingir metas de redução e/ou
contenção de despesas para quase todos os serviços contínuos. As estratégias elencadas têm
como uma característica diferenciada de gestão o qual trata a extensão de ações que não
permanecem apenas no âmbito administrativo do setor a que pertence, mas se estendem para a
dimensão pedagógica e a sociedade. Ao ir de encontro aos estabelecimentos de ensino no
tocante as suas funções essenciais e se estendendo para outros setores da sociedade que
participam em conjunto na execução de alguns tipos de serviços contínuos, essa publicação gera
a esses locais benefícios para a sustentabilidade, inovação e promoção da vida humana.
A análise e pesquisa operacional adotada nesse relatório, tem como princípio a utilização da
econometria, e nesta área, a função estatística conhecida como coeficiente de determinação, ao
qual é empregada comumente na economia para entender variáveis econômicas através da
aplicação de um modelo matemático. O coeficiente de determinação (R²) se baseia nos dados
obtidos pelas despesas anuais de ano a ano, assim, é um modelo que se alimenta de dados reais,
concretos. Esse procedimento empírico de análise, porém não é suficiente para descrever a
realidade em todas as suas expressões, de modo que análises teóricas dos gestores são
necessárias e complementares ao modelo matemático (ver página 21 - Limites em oscilações
periódicas).
A análise do gestor traz percepções, experiências próprias e conhecimento de causa que
aproxima mais o modelo matemático e a possibilidade o mesmo conter erros acerca da
realidade. O modelo matemático por não poder contemplar todo o mundo real tendo em vista
suas características propriamente indutivas, sugere epistemologicamente a necessidade da ação
humana em suas características propriamente dedutivas, reforçando com precisão a análise da
realidade. Entende-se que toda não linearidade em um sistema reflete fatores não observáveis
que influenciam o sistema e que precisam ser geridos de modo apropriado, afim de se obter
resultados mais controlados sobre os eventos.
Charles Roberto Telles
Professor/pesquisador do GAS/SSC
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METODOLOGIA
Serão demonstradas, através de exemplos ilustrativos e de forma breve, algumas metodologias
que foram utilizadas para elaboração do relatório da gestão 2015 – 2017. As metodologias
muitas vezes ajudam a identificar características nas despesas que não são visíveis por meio de
uma análise tradicional. São abordadas cinco formas de análise: a variação das despesas entre
anos, o histórico de despesas desde 2008, fluxo das despesas do histórico e saldo final, média
em % de crescimento ou redução de despesas no período, proporcionalidade entre despesas,
coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos, gestão participativa,
gráfico monitor e após análise operacional dos serviços contínuos, são feitas abordagens sobre
as oscilações dos serviços que se apresentam sem uma explicação aparente e podem vir a ser
uma nova ferramenta de gestão visando a redução ou contenção dos recursos orçamentários
públicos do Estado do Paraná.
O passo a passo apresentado a seguir é indispensável para a correta interpretação dos dados
contidos neste relatório.
1. Variação das despesas (%) de ano a ano (2012 – 2014).
Veja um exemplo abaixo entre os anos de 2012 e 2013:
Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três
simples.
x.z = y.100
Resultando em z = %(x).
z – 100, se x < y ou z + 100, se x > y
Período de análise: 2012 - 2013
↓ 45,29 %
Indicador negativo (seta para baixo) de que em 2013 houve uma
redução de 45,29 % das despesas em relação ao ano anterior.
x y
z
x: ano base
y: ano de análise
z: variação percentual entre o ano x e y
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Média histórica: R$ 1.250,00
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2013.
Utilização de gráfico de dispersão simples, conforme um exemplo abaixo:
O histórico apresenta uma redução de despesas, exceto no ano de 2010.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2013, e saldo final.
O fluxo das despesas é calculado através da diferença entre o ano posterior e o ano anterior a
partir de 2008. Veja exemplo na tabela abaixo:
2009 2010 2011 2012 2013
R$ 200,00 R$ 1800,00 -R$ 2000,00 -R$ 200,00 -R$ 300,00
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2013:
2008 2009 2010 2011 2012 2013
-50 -41 -16 -50 -62 -100
Representação da variação
de despesas ao longo dos
anos (linha azul) conforme
quadro acima.
2008 R$ 1.000,00
2009 R$ 1.200,00
2010 R$ 3.000,00
2011 R$ 1.000,00
2012 R$ 800,00
2013 R$ 500,00
Valor final resultante das despesas positivas e negativas desde 2008.
Despesas que tiveram crescimento (são maiores do que o ano anterior)
estão marcadas em vermelho. Exemplo: 2009 – 2008 = R$ 200,00.
A comparação entre o saldo final e a despesa de cada ano reflete uma porcentagem de aumento ou redução de despesas ao qual pode ser visualizada
abaixo. Concomitante há a variação que cada ano obteve, resultando em acréscimos e decréscimos da média de todos os anos de -53%.
Saldo final: R$ -500,00 O saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -53 % em
redução de despesas. Variação entre anos de -47 a +37 % da média conforme segue abaixo:
Conclusão a partir dos dados apresentados.
Média em relação a todas as despesas.
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Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três
simples.
x.z = y.100
Resultando em z = %(x).
4. Proporcionalidade entre despesas
As despesas ao longo dos anos podem estar proporcionalmente em crescimento positivo ou
negativo ou ainda inexistência de proporção. A importância de se identificar proporcionalidade
está em verificar se há fatores aleatórios nas despesas que podem indicar necessidade maior de
controle sobre as mesmas ou ao contrário indicar despesas que por estarem em grande nível de
controle podem ser modificadas gerando grande eficácia em resultados esperados.
Para identificação de desproporcionalidade e visualização de várias amostras simultaneamente
se faz necessária a análise do coeficiente de determinação – R², conforme exemplo.
Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 28 % de correlação entre as despesas (proporção) e 72 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 66 a 150 %.
Representação matemática da variação. Grandezas diretamente proporcionais: regra de três
simples.
Variação percentual entre despesas: as despesas entre anos sofrem variações em crescimento ou
redução. O valor final entre o ano de análise e o ano base reflete em porcentagem, o quanto
houve de crescimento ou redução para o ano base em questão. Essa oscilação na despesa é a
base de dados para o cálculo do coeficiente de determinação, conforme segue abaixo:
a – ano base em reais
b – a = c b – ano em análise em reais
c – fluxo da despesa
Observe a linha azul indicando a evolução
temporal entre despesas ao longo do tempo. A
linha escura indica a distância mínima que
une todos os pontos das variáveis em questão.
Variação percentual entre despesas
2009 20%
2010 150%
2011 -66%
2012 -20%
2013 -37%
x: saldo final
y: ano de análise
z: equivalência entre saldo final e ano de análise
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onde,
x.y = c.100
Resultando em y = %(x).
Quanto mais próximo de 1 for R² mais proporcionalidade há entre as amostras. Do contrário
quanto mais distante de 1, menor a proporção. As especulações abaixo estão como possíveis
conclusões ou hipóteses geradas pela análise matemática do exemplo acima:
EXEMPLO:
Há redução da demanda de serviço, porém a mesma não é proporcional entre os anos;
É possível verificar um crescimento na demanda nos primeiros anos até 2011, e após
uma queda abrupta de demanda a partir de 2011;
Embora as despesas tenham se reduzido ao longo dos anos, se observa a presença de
fatores aleatórios no comportamento das despesas o que gerou o crescimento e redução
acentuados, bem como reduções desproporcionais;
A variação percentual final entre despesas ficou em 47 % o que indica um crescimento
nas despesas e/ou demanda dos serviços. Observa-se que embora haja redução de
despesas, entretanto sob a ótica da variação percentual das despesas entre anos, os anos
de crescimento são maiores do que os anos de redução, de modo que substituindo o
valor das despesas envolvido pela análise das oscilações positivas, ainda há
necessariamente tendência ao crescimento na demanda do serviço;
Seria interessante investigar as causas dos eventos entre 2010 a 2013 a fim de reduzir as
oscilações e dar mais estabilidade às despesas;
A desproporcionalidade indica possível tendência a desequilíbrio nos anos futuros, seria
necessário mais anos e controle sobre as oscilações para verificar possível tendência à
estabilidade.
OBS: o objetivo principal do uso do coeficiente de determinação e a proporcionalidade entre
despesas é o de tornar visível para o gestor a regularidade ou irregularidade do sistema que gera
despesas. Desse modo, o gestor poderá avaliar o nível de incertezas que atuam nos gastos
podendo intervir no processo.
Assim, em vários tipos de serviços, após uma análise geral do coeficiente de determinação, fora
utilizada a Navalha de Occam, para descartar oscilações que já possuem causalidade conhecida
pelo gestor. Por se tratar de uma busca por explicações sobre a irregularidade de gastos,
entende-se que para toda oscilação ao qual há precisão sobre os motivos que geraram
determinado evento em ocorrer, não há assim, necessidade de permanência dessa oscilação para
uma análise mais detalhada, levando assim o gestor a descartar a mesma e identificar outros
níveis de aleatoriedade no sistema e causalidades diversas presentes em outras oscilações.
O R² não deve ser considerado como valor totalmente objetivo, assim qualquer análise que se
faz a partir da metodologia exposta até o momento tem como característica principal uma
aproximação entre o gestor e os eventos do mundo real ao qual, por métodos empíricos se busca
conhecer até certo ponto, o comportamento das despesas, embora esses métodos não apontem
uma direção a ser seguida pela falta de identificação das causalidades que propiciam o
fenômeno em ocorrer.
c: fluxo da despesa
x: ano base em reais
y: variação percentual entre anos
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De modo geral, o R2 busca como parâmetro de análise as seguintes características em um
sistema:
1) Verificar a presença de oscilação de despesas entre anos;
2) Observar linearidade ou não linearidade no comportamento das despesas;
3) Estabilidade ou instabilidade do sistema como um todo;
4) Previsões futuras com base nos dados amostrados;
EXEMPLOS de interpretações geradas a partir da análise do Coeficiente de Determinação que
podem ser deduzidas para cada despesa em análise do relatório. Algumas causas de
desproporção e diagnóstico possíveis (de modo geral):
A natureza de serviço ter em si características aleatórias;
Índice de reajuste de preços anual produz necessariamente uma oscilação natural entre
despesas. Para fins deste relatório não foram utilizados valores formais uma vez que
estes índices se divergem dependendo do tipo de serviço a ainda se modificam ao longo
da cadeia produtiva, acrescentando valores específicos.
O índice de reajuste de preços pode ser comparado com a variação percentual nos anos
a fim de se identificar se houve crescimento ou redução das despesas. Se por exemplo
um serviço obteve uma variação de 1%, há duas possibilidades especulativas: o serviço
teve sua demanda reduzida uma vez que no mínimo um reajuste provocaria alta como
em alguns anos de mais de 4%, ou no ano anterior (dependendo de valor maior que o
ano analisado) o serviço teve mais demandas que não são contingentes, são demandas
temporárias e o valor registrado no ano em análise está sem eventos esporádicos;
O índice anual de reajuste de preços e serviços em 2014 foi de 3,67 % conforme IBGE:
índice geral de preços IGPM. Consultar dados para os anos anteriores conforme
necessário;
Se em um tipo de serviço houve grande variação de despesa, há necessariamente
alguma modificação que seja causa deste decurso;
Eventos esporádicos como serviços relacionados à demanda principal que se associam
nas despesas anuais;
Modificações contratuais como o encerramento dos serviços contratados;
Ausência ou falta de mecanismos de controle que promovam a proporcionalidade dos
gastos de modo mais linear (que não sofra tanta oscilação);
Impossibilidade de controle sobre despesas tendo em vista fatores que se acrescentam
anualmente sobre a mesma;
A desproporção pode revelar que embora um serviço tenha redução constante a mesma
não segue proporção o que indica instabilidade e possibilidade de eventos não esperados
para anos futuros;
A desproporção pode indicar novas possibilidades de administração do sistema
produzindo mais controle e/ou possibilidades de reduções não visíveis de outro modo;
Verificar casos emergências pelo excesso de instabilidade;
Diagnóstico do fluxo de despesas para promover equilíbrio entre anos;
Diagnóstico do fluxo de despesas para reduzir oscilação e possibilitar implantação de
mudanças;
Diagnóstico de despesa que se revela muito desproporcional, porém a mesma não
possui características aleatórias em sua natureza, levando a crer que a mesma está
desorganizada sem uma causa justificável;
Pode ocorrer de que um serviço tenha boa proporção, porém ainda sim apresentar
fatores aleatórios em seu sistema. Estes fatores podem ser identificados pelo gestor do
serviço e a boa proporção entre despesas pode camuflar a princípio esta oscilação “não
perceptível”. O mesmo pode ocorrer ao contrário, em que há uma baixa proporção,
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porém, o sistema não possui fatores aleatórios presentes, significando que a
desproporção é parte do comportamento da despesa sem que haja incoerências. Estas
duas possibilidades são possíveis por uma coincidência de valores envolvidos nas
despesas anuais. Assim se reforça a necessidade da análise do gestor no processo.
Níveis de significância de R²
Uma vez que o teste R² para despesas contínuas se dá na análise quantitativa de quanto se
gastou em cada ano tendo como base de comparação o período de 1 ano para cada amostra, o
objetivo da análise é de verificar se entre os anos os gastos possuem maior ou menor
aleatoriedade. Nesse sentido, para fins de gestão, é importante estipular parâmetros de
porcentagem ao qual considera-se as oscilações de despesas muito irregulares ou regulares. Para
fins de análise do órgão, considerou-se a seguinte escala para proporcionalidade de despesas a
partir do R²:
0 a 10 % - muito baixa
11 a 20 - relativamente baixa
21 a 40 - baixa
41 a 60 - média
61 a 80 – relativamente alta
81 a 100 - alta
Os dados do coeficiente de determinação quanto a proporcionalidade das despesas e a
aleatoriedade são utilizados para compor o gráfico monitor (item 6). O eixo “x” registra na
despesa o nível de R² enquanto o eixo “y” registra a diferença entre R² - 100.
O eixo “y” do gráfico monitor associa grau de incerteza em trabalhar com a despesa no sentido
de estimar seu impacto, nível de controle e prioridade de ação. Já o eixo “x” avalia com os
dados de R² o controle sobre a despesa refletindo prioridade de ação enquanto planejamento
estratégico do órgão.
Na 1º edição foi utilizado nível de intensidade da despesa baseando-se no valor total dos gastos,
afim de vincular prioridade de ação ou incertezas críticas a quantidade de gastos totais da
despesa. Entretanto, essa forma de análise não foi repetida na 2º edição por se entender que
valores altos das despesas tinham prioridade de ação alta obrigatoriamente. Sendo assim, a
análise contradizia a categoria prioridade de ação e incerteza, de modo que o gestor na melhor
das hipóteses não deveria intervir em despesas as quais o comportamento da mesma e nível de
conhecimento sobre a mesma estivessem inoperantes.
Conforme traz na metodologia, em hipótese alguma pretende-se utilizar o método de regressão
linear como determinante na análise de despesas. Pois o método está associado a outras formas
de análise a partir do mesmo e entende-se que para todas as análises realizadas nesse estudo, a
capacidade da metodologia em enxergar os eventos de modo 100% robusto não é ocorrente.
Assim, pretende-se ao utilizar o coeficiente de determinação e outras metodologias, reduzir a
disparidade entre os dados matemáticos e empíricos e adotar princípios científicos posteriores
como conhecimentos complementares ao método, conforme será comentado no capítulo 2 e 4.
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5. Gestão participativa
Os métodos matemáticos devem obrigatoriamente serem considerados como dados
observacionais empíricos com restrito escopo de análise por parte do gestor. Pois a dimensão
empírica de análise produz resultados os quais não se pode observar quais as causas que
produzem os mesmos dentro de uma metodologia que visa explicar correlação entre fenômenos
diversos tal como análises de regressão linear e outros dados gráficos e amostrais contidos nesse
relatório como proposta de trabalho.
Assim, prevê-se a necessidade de o gestor dos serviços contínuos possa, aliado às ferramentas
matemáticas, intervir nos fenômenos que geram despesas contínuas. Para isso, entende-se que
toda análise econométrica das despesas possui causas associadas que devem ser conhecidas e se
possível torná-las operacionais nas mãos dos gestores.
Afim de se conhecer as causas de determinada despesa, é primária a visualização dos resultados
matemáticos e posterior investigação dos processos físicos, estruturais e procedimentais que
compõe um determinado serviço administrativo. A existência de oscilações nas despesas
contínuas pode ser usada como diagnóstico sobre os gastos com o um serviço e as análises dos
gestores responsáveis, que vai desde os funcionários da limpeza até a direção administrativa,
são obrigatórias para poder modificar a forma com que o serviço é executado buscando-se a
redução e/ou contenção dos gastos públicos.
O diagrama que representa a dinâmica entre gestor e operacionalidade de gestão pode ser
representado como segue na figura abaixo:
As intervenções por meio de projetos ou outros, realizadas nos diferentes tipos de serviços
foram descritas no item 5 de cada análise operacional com os itens a e b, conforme segue
abaixo:
a) Redução/contenção de recursos financeiros e/ou naturais
b) Disseminação do projeto pela sociedade
Ferramentas
matemáticas
Observação: oscilações
de despesas
Fase II – Monitoramento
Gestão
participativa
Fase III – Intervenção
Identificação: causas
associadas ao
crescimento ou redução
de despesas
Todos os gestores e/ou
responsáveis pela
administração pública do
Estado
Dimensões causais
Econômica
Social/Cultural
Meio Ambiente
Política
Fase I – Análise Operacional
Comportamental
Tecnológica
Científica
Possibilidades de
intervenção: controle
dos gastos públicos
Fo
nte
: ela
bora
do p
elo
au
tor,
20
18
.
19 | P á g i n a
6. Gráfico Monitor
O gráfico monitor consolida todas as informações relativas a todos os serviços em termos do
coeficiente de determinação obtidos para as despesas. Ajuda a visualizar o aspecto geral das
despesas no conjunto, além de indicar visualmente informações sobre as características das
despesas considerando alguns parâmetros de análise.
Um dos objetivos do gráfico monitor é avaliar no conjunto, as possibilidades de mudanças por
meio da visualização da estabilidade ou instabilidade do sistema (fluxo de despesas via R²). O
gráfico será apresentado na página 110 com uma breve explanação sobre o modo de interpretar
o mesmo.
No gráfico é possível visualizar dois tipos de sistemas de despesas:
Sistemas instáveis = não há controle. Tanto pode subir como diminuir. Não há
possibilidade de se prever. É abrupto. Possíveis riscos de oscilações indesejáveis. É útil
por ser fonte de grandes mudanças caso haja intervenção.
Um sistema estável é mais constante, é previsível e mostra controle nos eventos. É alvo também
de significativas modificações já que o sistema contém fatores estáveis para manipulação.
Sistemas estáveis = têm gastos proporcionais. Pode ser sinuoso, porém em baixa
variação. Tem sentidos definidos dos valores, que podem ir a um acumulado negativo
ou positivo com pouca ou nenhuma oscilação. Tem tendência a estabilidade,
necessitando de modificações estruturais para se obter novos movimentos internos.
Um sistema instável requer alternativas emergenciais para reduzir desvios e evitar despesas
indesejáveis. Uma visão geral que se pode ter do comportamento das despesas também é a de
que por haver muita oscilação no fluxo entre despesas, em alguns casos é necessário retirar o
excesso da instabilidade (aleatoriedade), uma vez que sem isso não há como implantar
modificações no sistema, já que as mesmas não serão visíveis, ou poderão não surtir efeito
esperado.
Tal característica ocorre já que o comportamento da despesa é muito variável, não permitindo se
conhecer qual ação ou se uma determinada ação será a melhor no momento, ou se a mesma
possui de fato a capacidade de mudanças, seja esta uma redução da despesa ou busca pelo
equilíbrio. Já os sistemas estáveis, reagem prontamente a qualquer modificação que se faça, uma
vez que os mesmos expressam visivelmente alterações em seus valores e contém elementos
internos que respondem prontamente a variações por não haver aleatoriedade em grande nível
no sistema.
Na página 20 segue um exemplo de gráfico monitor elaborado segundo necessidades do órgão.
20 | P á g i n a
Sistemas Instáveis
Sistemas Estáveis
21 | P á g i n a
7. Limites em oscilações periódicas
Partindo do princípio de que as oscilações entre anos das despesas ocorrem naturalmente por
meio do reajuste anual de preços e serviços (IGP), seria correto considerar um fator amortecedor
das intensidades de oscilação máximas e mínimas, já que o coeficiente de determinação que
nesse material foi utilizado não levou em conta o reajuste para cada serviço e para cada ano
analisado de modo analítico. Esse fator amortecedor deveria considerar as particularidades em
cada serviço. Entretanto, análises matemáticas neste sentido não foram realizadas.
Deve-se levar em conta que os dados gerados pelo coeficiente de determinação são de certo
modo “grosseiros” e incapazes de tornar visível uma precisa interpretação da proporcionalidade
das despesas entre anos com os dois elementos que foram supracitados, tal como o IGP e as
oscilações ditas periódicas. Assim, o capítulo 2 e 4 abordam esses tópicos de modo a
complementar as pesquisas operacionais do capítulo 1. Também fora utilizado para análise do
coeficiente de determinação no capítulo 1, a Navalha de Occam, para oscilações cujas causas
são previamente conhecidas pelo gestor, afim de tornar mais visível os efeitos aleatórios do
sistema de despesas.
Assim, essa publicação não se propõe a considerar o coeficiente de determinação como uma
visualização conclusiva de cada serviço, em termos de determinação da verdadeira oscilação
ocorrente. Se propõe como fator amortecedor da análise dos dados R², uma síntese técnica dos
dados obtidos comparando-os com o conhecimento do serviço que cada técnico possui, de modo
a interpretar com maior coerência os resultados gerados pela análise matemática. Da mesma
maneira, a análise dos técnicos deve ser avaliada pelos gestores que por sua vez irão dar
critérios de validação ou não dos resultados obtidos via modelo matemático.
Outra questão que também se deve levar em consideração é sobre até que ponto as oscilações
dentro de um sistema como as despesas em cada serviço deveriam ser consideradas como
normais (periódicas). Entender as oscilações como dotadas de frequências que se repetem é uma
forma de garantir maior precisão, quanto aos valores que não se devem considerar como
objetivamente vibratórios, entretanto não há análises que comprovem esse fenômeno em sua
expressão para nenhum dos tipos de serviços contínuos abordados nessa publicação. Ao final da
publicação no capítulo 4, será comentado de forma teórica, sobre a possibilidade de que
iterações em sequências binárias que correspondem aos eventos formadores de uma despesa
contínua, serem capazes de tornar observável ao gestor quais variáveis do sistema de despesa
tem maior influência sobre a intensidade da mesma no conjunto de outras variáveis e
principalmente que variáveis produziriam efeito de peridiocidade no sistema levando-se em
conta efeitos de intensidade e os aspectos quantitativos de frequência com que cada variável
interage no sistema não linear.
Cálculos mais específicos com cada serviço e seu reajuste seriam necessários para se obter
dados mais conclusivos em cada sistema em relação ao IGP. E análises estatísticas seriam
necessárias para avaliar qual o mínimo de oscilação inerente que cada sistema (serviço) possui e
que não deveria ser considerado na análise do R². Entretanto, a discussão relativa ao capítulo 4
não foi exaustiva a ponto de se produzir resultados nesse ano de 2018, suficientes para aplicação
prática e extensão das capacidades explicativas dessa publicação quanto as oscilações de
sistemas não lineares. O autor, no entanto, fez menção aos estudos que estão sendo realizados
no capítulo 4, afim de tornar público o esforço do órgão em produzir uma gestão de serviços
contínuos mais eficiente para a população.
22 | P á g i n a
8. Descritivo dos serviços.
Descritivo da fonte de recursos orçamentários, códigos de aplicação e SIGLAS:
Fonte de recursos orçamentários:
FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação
SEQE – Sistema Estadual do Quadro Educacional
Códigos de aplicação orçamentária:
100 – Recursos próprios do Tesouro do Estado
116 – Transferência de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento
da Educação – FNDE
Siglas:
SEED – Secretaria de Estado da Educação
DITEC – Departamento de Políticas e Tecnologias Educacionais
FUNDEPAR – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional
CEEBJA – Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos
SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Previdência
SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná
COPEL – Companhia Paranaense de Energia
TELEFONIA
OI S/A Fixo, EMBRATEL – Fonte: 100
Atende a Secretaria de Estado da Educação, através de licitação, gerenciada pela Secretaria de
Estado de Administração e da Previdência – SEAP. Atende os 32 Núcleos Regionais de
Educação, a SEED (sede), o conselho estadual de educação e DPTE.
OI S/A Fixo – Fonte: 116/FUNDEB
Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas.
Atualmente o número de linhas telefônicas habilitadas é de 4.155.
TELEFÔNICA BRASIL S/A / VIVO – Fonte: 100 Telefonia móvel. Atende os 32 Núcleos Regionais de Educação, a SEED (SEDE), o conselho
estadual de educação e DPTE.
TELEFÔNICA BRASIL S/A / VIVO – Fonte: 116/SEQE Telefonia móvel. Atende as escolas do campo que não possuem telefone fixo.
Sercomtel Fonte – Fonte: 116/FUNDEB
A operadora atende os municípios de Barracão, Rio Negro e Londrina, os quais não são
atendidos pela operadora OI S/A.
Fibra Óptica Copel – Fonte: 100
Atende os 32 núcleos regionais de educação, a SEED (sede), o conselho estadual de educação,
FUNDEPAR, DPTE e os estabelecimentos de ensino.
23 | P á g i n a
Embratel – Fonte: 100
Atende telefonia fixa para SEED (sede), unidades administrativas e escolas. Ligações de fixo
para fixo e fixo para móvel.
Claro Pen modem – Fonte: 100
Serviço de internet móvel fornecido para SEED (chefias), e unidades administrativas.
ENERGIA ELÉTRICA
COPEL – Fonte: 100
Atende a Secretaria de Estado da Educação, sendo, os 32 Núcleos Regionais, FUNDEPAR,
SEED (sede), DPTE e Conselho Estadual de Educação, compondo 61 contas agrupadas.
COPEL – Fonte: 116/SEQE
Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas,
compondo aproximadamente 2.648 contas agrupadas.
Concessionárias – Fonte: 116/SEQE
São 07 (sete) concessionárias que atendem vários municípios do Paraná, os quais não são
atendidos pela COPEL Distribuição S/A, compondo 86 contas agrupadas.
ÁGUA E ESGOTO
SANEPAR – Fonte: 100
Atende a Secretaria de Estado da Educação, sendo, os 32 Núcleos Regionais, Fundepar, SEED
(sede), DITEC e Conselho Estadual de Educação, compondo 47 contas agrupadas.
SANEPAR – Fonte: 116/SEQE
Atende todos os estabelecimentos de ensino do Paraná, CEEBJA´s e colégios agrícolas,
compondo aproximadamente 2.004 contas agrupadas.
Concessionárias – Fonte: 116/SEQE
São 54 (cinquenta e quatro) concessionárias que atendem vários municípios do Paraná, os quais
não são atendidos pela Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, compondo
aproximadamente 223 contas agrupadas.
VIAGEM
CENTRAL DE VIAGENS – Fonte: 100
Passagens aéreas para funcionários da SEED e comunidade.
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
DOU. Diário Oficial da União – Fonte: 100
Publicação de avisos de licitação e extratos de contratos que envolvem Recursos Federais
DIOE. Diário Oficial do Estado – Fonte: 100
Programa interligado entre a SEED e o Departamento de Imprensa Oficial do Estado.
Publicação de avisos de licitações, extratos de contratos, resoluções, portarias, extratos, termo
aditivo, entre outros.
JORNAIS – Fonte: 100
Pequena e grande circulação no Estado. Atende as licitações da SEED (Comissão Permanente
de Licitação – CPL). Publicação de avisos de licitação.
24 | P á g i n a
ASSINATURA DE JORNAIS – Fonte: 100
Serviço encerrado.
SERVIÇOS GRÁFICOS
Depto de Imprensa Oficial do Estado (DIOE) – Fonte: 100 e 116/SEQE
Impressões de cadernos, livros, folders, cartazes, flyers, etc, para atender todos os
departamentos da SEED.
Licitações – Fonte: 100 e 116/SEQE
Impressões de cadernos, livros, folders, cartazes, diagramação e editoração eletrônica,
confecções de pastas, blocos, crachás, etc, para atender todos os departamentos da SEED,
através de procedimento licitatório.
Compra direta – Fonte: 100 e 116/SEQE
Impressões de folders, cartazes, diagramação e editoração eletrônica, confecções de pastas,
blocos, crachás, etc, para atender todos os departamentos da SEED, através de Compra Direta.
Serviços de Impressão e Reprografia – Fonte: 100 e 116/SEQE
Procedimento licitatório, gerenciado pela Secretaria de Estado de Administração e Previdência –
SEAP, por meio de Pregão Presencial. O contrato tem como objeto a prestação de serviços de
impressão e reprografia com disponibilização de equipamentos multifuncionais novos e de
suprimentos (exceto papel) para atender a SEED (sede), unidades administrativas e Núcleos
Regionais de Educação.
Fonte: SEEDPR, 2017.
25 | P á g i n a
ANÁLISE ECONÔMICA
Despesas por tipo de serviço, oscilações e
econometria
CAPÍTULO 1
26 | P á g i n a
R$2.531.090,12
R$1.731.620,98
R$1.955.979,18
R$897.408,70
2015 2016 2017 2018
2008
2009
2010 20112012
2013 20142015
20162017
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
4.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TELEFONIA - fixa
OI S/A, EMBRATEL Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 2.531.090,12 R$ 1.731.620,98 R$ 1.955.979,18 R$ 897.408,70
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas sendo mais evidente nos anos 2016 e 2017.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 451.301,88 -R$ 563.518,51 R$ 44.702,12 -R$ 279.726,68 R$ 162.385,17 -R$ 44.565,23
2015 2016 2017 SF: -R$ 949.559,51
-R$ 145.027,32 -R$ 799.469,14 R$ 224.358,20
↑ 12,95 % ↓ 31,58 %
↓ 5,41%
Média histórica: R$ 2.606.751,34
.
2008 R$ 2.905.538,69
2009 R$ 3.356.840,57
2010 R$ 2.793.322,06
2011 R$ 2.838.024,18
2012 R$ 2.558.297,50
2013 R$ 2.720.682,67
2014 R$ 2.676.117,44
2015 R$ 2.531.090,12
2016 R$ 1.731.620,98
2017 R$ 1.955.979,18
27 | P á g i n a
y = -0,0102x + 0,0197R² = 0,0377
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -37 % em redução de despesas. Variação entre anos de -17 a 9 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-32 -28 -33 -33 -37 -34 -35 -37 -54 -48
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 3,77 % de correlação entre as despesas e 96,23 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 31 a 15 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A demanda pelo serviço teve uma alta em 2009 e após veio se reduzindo
constantemente em praticamente todos os anos;
A oscilação de percentual pequena pode indicar uma possível tendência de
equilíbrio entre saldo de acréscimos e decréscimos. Entretanto, em 2016 há uma grande
queda que necessita da análise do gestor;
O alto índice de desproporcionalidade implica no fato de que as reduções de despesas
oscilam entre altas e baixas, logo, refletem a demanda pelo serviço de modo
possivelmente aleatório. No entanto, ao reduzir a oscilação, é possível se manter um
padrão estável da despesa, seja em redução ou crescimento, uma vez que para isso serão
introduzidos mecanismos de controle sobre eventos aleatórios e/ou em não
conformidade com os objetivos de redução de custos, tais como a natureza deste tipo de
serviço, que envolve hábitos e comportamentos humanos, procedimentos operacionais
no bom uso do equipamento, etc. A redução de oscilação neste caso irá indicar mais
controle sobre a utilização do serviço, o que gera maior capacidade de gerenciamento
para eventuais modificações que venham ocorrer ao longo do tempo.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade
do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram
orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois
o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas
indevidas que contribuíram para pequenas reduções.
Variação percentual entre despesas
2009 15%
2010 -16%
2011 1%
2012 -9%
2013 6%
2014 -1%
2015 -5%
2016 -31%
2017 12%
28 | P á g i n a
R$5.500.178,56
R$3.419.146,06
R$4.822.144,04
R$1.371.177,43
2015 2016 2017 2018
2008
2009
2010
20112012 2013
20142015
2016
2017
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
8.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
OI S/A Fixo Fonte – 116/FUNDEB
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 5.500.178,56 R$ 3.419.146,06 R$ 4.822.144,04 R$ 1.371.177,43
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas de 2012 em diante.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 876.592,34 -R$ 1.946.911,19 R$ 1.742.136,98 -R$ 564.269,20 -R$ 138.294,62 -R$ 262.041,85
2015 2016 2017 SF: -R$ 1.546.973,93
-R$ 576.151,87 -R$ 2.081.032,50 R$ 1.402.997,98
2008 R$ 6.369.117,97
2009 R$ 7.245.710,31
2010 R$ 5.298.799,12
2011 R$ 7.040.936,10
2012 R$ 6.476.666,90
2013 R$ 6.338.372,28
2014 R$ 6.076.330,43
2015 R$ 5.500.178,56
2016 R$ 3.419.146,06
2017 R$ 4.822.144,04
Média histórica: R$ 5.858.740,18
.
↓ 9,48 %
↓ 37,83 %
↑ 41,03 %
29 | P á g i n a
y = 0,0002x - 0,0008R² = 3E-06
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -27 % em redução de despesas. Variação entre anos de -18 a 6 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-24 -21 -29 -21 -23 -24 -25 -28 -45 -32
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,0003 % de correlação entre as despesas e 99,9997 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 37 a 41 %
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A demanda por serviços teve aumentos em 2009 e 2011, sendo que em 2011, após um
período de grande baixa dos serviços, ocorreu uma grande alta. Esse fato contribuiu
para a desproporcionalidade deste serviço. O mesmo exemplo se dá para 2015 e 2016;
As reduções consecutivas refletem redução de demanda de serviço ou outra possível
causa (s) que seja um fator contingente ou não para todos os anos. Seria interessante
investigar a causa desta linear redução afim de se ter controle sobre o fator que promove
este comportamento e posterior aplicação deste conhecimento em eventos futuros;
A desproporcionalidade é característica principal da despesa. Os anos finais não
apresentariam desproporção se caso a análise não contenha dados tão discrepantes
quanto os primeiros. A redução de desproporção é necessária para crescimento do
controle sobre os eventos aleatórios. Alguns fatores de aleatoriedade poderiam ser
investigados em relação aos primeiros anos para verificar possibilidade de recorrência
dos mesmos eventos para os anos futuros.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade
do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram
orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois
o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas
indevidas que contribuíram para pequenas reduções.
Também foi adotado no ano outro procedimento para otimizar o número de linhas telefônicas,
que consiste em estipular um padrão de número de linhas pela quantidade de alunos na escola.
Variação percentual entre despesas
2009 13%
2010 -26%
2011 32%
2012 -8%
2013 -2%
2014 -4%
2015 -9%
2016 -37%
2017 41%
30 | P á g i n a
20082009
2010 2011
2012 20132014
2015
20162017
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
R$326.918,70
R$213.160,04 R$185.189,01
R$34.297,06
2015 2016 2017 2018
Sercomtel Fonte – 116/FUNDEB
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 326.918,70 R$ 213.160,04 R$ 185.189,01 R$ 34.297,06
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 39.954,80 -R$ 25.255,32 -R$ 5.568,47 -R$ 62.545,46 -R$ 802,09 -R$ 28.467,86
2015 2016 2017 SF: -R$ 270.386,94
-R$ 45.972,85 -R$ 113.758,66 -R$ 27.971,03
↓ 12,32 %
↓ 34,79 % ↓ 13,12 %
Média histórica: R$ 378.776,93
.
2008 R$ 455.575,95
2009 R$ 495.530,75
2010 R$ 470.275,43
2011 R$ 464.706,96
2012 R$ 402.161,50
2013 R$ 401.359,41
2014 R$ 372.891,55
2015 R$ 326.918,70
2016 R$ 213.160,04
2017 R$ 185.189,01
31 | P á g i n a
y = -0,0312x + 0,0701R² = 0,5227
-40%
-35%
-30%
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -79 % em redução de despesas. Variação entre anos de -47 a 25 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-59 -54 -57 -58 -67 -67 -72 -82 -126 -146
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
média expressando 52,27 % de correlação entre as despesas e 47,73 % em aleatoriedade. Porém
faltam valores para corroborar a proporção R², de modo que nos primeiros anos não havia a
existência deste tipo de serviço.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 34 a 8 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
As despesas se reduziram ao longo dos anos;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade
do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram
orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois
o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas
indevidas que contribuíram para pequenas reduções.
Variação percentual entre despesas
2009 8%
2010 -5%
2011 -1%
2012 -13%
2013 0,19%
2014 -7%
2015 -12%
2016 -34%
2017 -13%
32 | P á g i n a
R$13.690,69
R$6.663,62 R$5.526,81
R$3.842,84
2015 2016 2017 2018
2008 2009
2010
2011
2012
2013
2014
20152016 20170,00
20.000,00
40.000,00
60.000,00
80.000,00
100.000,00
120.000,00
140.000,00
160.000,00
180.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Móvel
TELEFÔNICA BRASIL S/A VIVO* Fonte – 100/Tesouro *O serviço de telefonia móvel era prestado até 2016 pela OI Móvel S/A.
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018** Valor R$ 13.690,69 R$ 6.663,62 R$ 5.526,81 R$ 3.842,84
**2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas ao longo dos anos.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 4.566,28 -R$ 22.665,59 -R$ 34.352,18 -R$ 26.824,74 -R$ 17.217,18 R$ 26.158,82
2015 2016 2017 SF: -R$ 164.766,53
-R$ 77.135,50 -R$ 7.027,07 -R$ 1.136,81
Média histórica: R$ 85.105,04
.
2008 R$ 170.293,34
2009 R$ 165.727,06
2010 R$ 143.061,47
2011 R$ 108.709,29
2012 R$ 81.884,55
2013 R$ 64.667,37
2014 R$ 90.826,19
2015 R$ 13.690,69
2016 R$ 6.663,62
2017 R$ 5.526,81
↓ 84,92 %
↓ 17,05 % ↓ 51,32 %
33 | P á g i n a
y = -0,0383x - 0,0261R² = 0,0975
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -775 % em redução de despesas. Variação entre anos de -2206 a 679 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-96 -99 -115 -151 -201 -254 -181 -1203 -2472 -2981
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa
expressando 9,75 % de correlação entre as despesas e 90,25 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -84 a 40 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A demanda do serviço se reduziu ao longo dos anos progressivamente;
Todos os anos apresentaram valores menores do que o reajuste do índice de preços e
serviços anual;
O ano de 2014 ficou com aumento da demanda destes serviços propiciando crescimento
das despesas, seria interessante verificar que eventos ocorreram neste ano que
provocaram o crescimento das despesas.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Em 2015 foi feita um remodelamento na disponibilidade do serviço de telefonia que consistiu
em redução no limite de gastos com celulares de chefias e diretores das escolas e também uma
mudança contratual com a empresa licitada.
Variação percentual entre despesas
2009 -2%
2010 -13%
2011 -24%
2012 -24%
2013 -21%
2014 40%
2015 -84%
2016 -51%
2017 -17%
34 | P á g i n a
2009
2010
2011 2012
2013
2014
2015
2016
2017
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
40.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
R$21.073,82
R$10.700,80
R$25.087,47
R$721,04
2015 2016 2017 2018
Móvel
TELEFÔNICA BRASIL S/A VIVO* Fonte – 116/SEQE *O serviço de telefonia móvel era prestado até 2016 pela OI Móvel S/A.
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018**
Valor R$ 21.073,82 R$ 10.700,80 R$ 25.087,47 R$ 721,04 **2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta discreto crescimento nas despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 35.733,96 -R$ 4.977,59 -R$ 5.407,51 R$ 319,33 R$ 9.912,72 -R$ 9.886,55
2015 2016 2017 SF: R$ 25.087,47
-R$ 4.620,54 -R$ 10.373,02 R$ 14.386,67
Média histórica: R$ 26.182,75
.
2008 R$ 0,00
2009 R$ 35.733,96
2010 R$ 30.756,37
2011 R$ 25.348,86
2012 R$ 25.668,19
2013 R$ 35.580,91
2014 R$ 25.694,36
2015 R$ 21.073,82
2016 R$ 10.700,80
2017 R$ 25.087,47
↑ 134,44 %
↓ 17,98 %
↓ 49,22 %
35 | P á g i n a
y = 0,0893x - 0,3393R² = 0,1458
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
0 2 4 6 8 10
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e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 107 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -37,33 a 127 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
70 81 98 97 70 97 119 234 100
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa
expressando 14,58 % de correlação entre as despesas e 85,42 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 49 a 134 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A despesa não expressa nenhuma contingência ao longo dos anos, logo, trata-se gastos
pontuais em acordo com demanda de serviço;
As quedas abruptas de valores descartam a possibilidade de correlação significativa
entre os dados existentes sem que haja uma análise por parte do gestor do serviço.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
A redução em 2016 ocorreu em função de modificações com procedimentos na disponibilidade
do serviço de telefonia aos usuários. No serviço fixo para celular, os diretores de escolas foram
orientados a cumprir com a redução ou até encerrar o uso desse procedimento para ligação, pois
o mesmo tem tarifas muito altas. Também foram efetuados nesse ano o desligamento de linhas
indevidas que contribuíram para pequenas reduções
Variação percentual entre despesas
2009 0%
2010 -13%
2011 -17%
2012 1%
2013 38%
2014 -27%
2015 -17%
2016 -49%
2017 134%
36 | P á g i n a
R$12.937.694,97
R$8.886.480,63
R$12.648.585,85
R$3.646.709,28
2015 2016 2017 2018
2008 2009 2010
2011 2012
20132014
2015
2016
2017
-2.000.000,00
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
14.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Fibra Óptica Copel Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018*
Valor R$ 12.937.694,97 R$ 8.886.480,63 R$ 12.648.585,85 R$ 3.646.709,28 *2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
OBS: Não há registros anteriores a 2010. O histórico apresenta crescimento das despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ R$ R$ 10.186.002,73 -R$ 397.296,77 R$ 1.217.847,57 R$ 1.001.496,48
2015 2016 2017 SF: R$ 12.648.585,85
R$ 868.567,12 -R$ 4.051.214,34 R$ 3.762.105,22
Média histórica: R$ 9.720.932,86
.
2008 R$ 0,00
2009 R$ 0,00
2010 R$ 61.077,84
2011 R$ 10.247.080,57
2012 R$ 9.849.783,80
2013 R$ 11.067.631,37
2014 R$ 12.069.127,85
2015 R$ 12.937.694,97
2016 R$ 8.886.480,63
2017 R$ 12.648.585,85
↑ 7,19 % ↑ 42,33 %
↓ 31,31 %
37 | P á g i n a
y = 0,0269x - 0,034R² = 0,0452
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
0 1 2 3 4 5 6 7
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ntu
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e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 115 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -18 a 27 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
123 128 114 104 97 142 100
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 4,52 % de correlação entre as despesas e 95,48 % de aleatoriedade. Porém
faltam dados para corroborar a proporção R², de modo que nos primeiros anos não havia a
existência deste tipo de serviço.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 31 a 42 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
O fluxo de despesas apresenta nos últimos dois anos grande alta e baixa de demanda
pelos serviços, desproporcional aos anos anteriores;
O valor da despesa em oscilação em 2013, por exemplo, passa de R$ 1.000.000,00
(hum milhão de reais);
Não há estabilidade nas oscilações. São necessários outros anos para verificação do
comportamento das despesas neste tipo de serviço e prévia análise do gestor nos anos já
disponíveis;
As oscilações não tendem a um equilíbrio evidente, desta forma, se pressupõe a
necessidade de acompanhamento nos próximos anos e investigar os fatores de
aleatoriedade.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Em análise para o ano de 2016, 2017 e 2018.
Variação percentual entre despesas
2009 0%
2010 0%
2011 0%
2012 -3%
2013 12%
2014 9%
2015 7%
2016 -31%
2017 42%
38 | P á g i n a
R$21.330.646,86
R$14.267.772,13
R$19.642.512,36
R$5.954.156,35
2015 2016 2017 2018
20082009
2010
20112012
2013 2014 2015
2016
2017
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TOTAL TELEFONIA
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 21.330.646,86 R$ 14.267.772,13 R$ 19.642.512,36 R$ 5.954.156,35
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta crescimento de despesas sendo mais evidente a partir de 2011 em diante.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 1.399.016,70 -R$ 2.502.250,36 R$ 11.927.513,67 -R$ 1.330.343,52 R$ 1.233.831,57 R$ 682.693,81
2015 2016 2017 SF: R$ 9.741.986,41
R$ 19.659,04 -R$ 7.062.874,73 R$ 5.374.740,23
Média histórica: R$ 16.729.684,25
.
2008 R$ 9.900.525,95
2009 R$ 11.299.542,65
2010 R$ 8.797.292,29
2011 R$ 20.724.805,96
2012 R$ 19.394.462,44
2013 R$ 20.628.294,01
2014 R$ 21.310.987,82
2015 R$ 21.330.646,86
2016 R$ 14.267.772,13
2017 R$ 19.642.512,36
↑ 37,67 % ↑ 0,09 %
↓ 33,11 %
39 | P á g i n a
y = -0,0337x + 0,3172R² = 0,035
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 65 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -20 a 46 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
98 86 111 47 50 47 45 45 68 49
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 3,37 % de correlação entre as despesas e 96,63 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -33 a 135 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A demanda do serviço se intensificou ao longo dos anos;
Os valores sofreram alteração a partir de 2011, com elevado crescimento das despesas;
Os anos finais indicam grande necessidade de identificar variáveis que causaram
crescimento e redução das despesas a partir de 2016;
Em 2009 o crescimento se deu pelos dois tipos de serviço de telefone fixo – Fundeb e
Tesouro os quais nesta época obtiveram 15 e 13% em crescimento de despesa. A baixa
de 2010 se deve em grande parte ao telefone fixo – Fundeb que ficou com 26% de
redução em demanda. Cada um dos serviços tem suas particularidades que influenciam
os indicadores do total de telefonia.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
O ano de 2011 e 2017 tiveram crescimento sendo a grande influência, os gastos da telefonia OI
fixo – 116. A redução em 2016 se deu com vários serviços, contribuindo para a redução. Dentre
os que exerceram maior influência para a queda estão OI fixo – 100, Sercomtel, VIVO – 100 e
fibra óptica.
Para fins de análise, o ano de 2011 e 2017 serão descartados para restar apenas as oscilações que
possuem fatores desconhecidos geradores de movimentos nos gastos e o ano de 2016 que possui
muitos serviços em conjunto gerando redução, entretanto deve-se entender a particularidade de
cada serviço de modo que não é possível descartar esse ano enquanto um ano com variáveis
suficientemente explicadas em seu comportamento.
Variação percentual entre despesas
2009 14%
2010 -22%
2011 135%
2012 -6%
2013 6%
2014 3%
2015 0%
2016 -33%
2017 37%
40 | P á g i n a
y = -0,0314x + 0,0714R² = 0,1683
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Var
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erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Ao descartar 2011 e 2017, se obtêm novo coeficiente com valor de 16,83 %, restando 83,17 %
de oscilações em que o gestor deve iniciar um processo de investigação das causas que afetaram
e afetam os gastos desse serviço.
a) Redução/contenção de recursos financeiros
Projeto: Serviço de telefonia fixa e móvel corporativa: normas de uso.
Objetivo: O uso da telefonia na Secretaria
de Estado da Educação tem mecanismos,
junto a empresa prestadora de serviço, que
permite ao usuário gastar menos ao adotar
práticas conscientes no uso do telefone.
Dicas como o uso de ramais, tipos de
ligações entre fixo e celular, código de
operadora, permissões, proibições, entre
outras informações foram disponibilizadas
aos servidores públicos do órgão para
promover melhores práticas no uso do
telefone e assim reduzir/conter as despesas
com o serviço.
Resultados: Não foi realizada nenhuma
avaliação sobre os resultados obtidos com a
publicação do manual.
Disseminação do projeto pela sociedade Website dia a dia educação, link:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/manual_servico_telefonia
_fixa_movel.pdf
Publicação sobre telefonia móvel e fixa, 2018.
41 | P á g i n a
R$907.466,50
R$2.670.300,94
R$2.952.537,28
R$165.820,98
2015 2016 2017 2018
2008 2009 2010 2011 2012
2013 2014
2015
20162017
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
ENERGIA ELÉTRICA
COPEL Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 907.466,50 R$ 2.670.300,94 R$ 2.952.537,28 R$ 165.820,98
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta crescimento nas despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 67.508,78 R$ 74.007,34 R$ 95.925,76 R$ 30.466,32 -R$ 346.096,91 -R$ 80.892,95
2015 2016 2017 SF: R$ 2.192.079,77
R$ 306.090,65 R$ 1.762.834,44 R$ 282.236,34
↑ 194,25 %
↑ 10,56 %
↑ 50,89 %
Média histórica: R$ 1.233.061,19
.
2008 R$ 760.457,51
2009 R$ 827.966,29
2010 R$ 901.973,63
2011 R$ 997.899,39
2012 R$ 1.028.365,71
2013 R$ 682.268,80
2014 R$ 601.375,85
2015 R$ 907.466,50
2016 R$ 2.670.300,94
2017 R$ 2.952.537,28
.
42 | P á g i n a
y = 0,1053x - 0,2611R² = 0,1884
-50%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 231 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -157 a 133 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
288 264 243 219 213 321 364 241 82 74
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa
expressando 18,84 % de correlação entre as despesas e 81,16 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 33 a 194 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Os primeiros anos de 2009 a 2011 possuem um gradativo crescimento dos serviços ou
apenas do reajuste do índice de preços. Os valores em crescimento destes anos de 2009
a 2011 são baixos, assim devem permanecer muito provavelmente como a soma entre
reajuste e aumento na demanda de serviços ao qual é uma constante também;
O ano de 2012 a 2014 visivelmente ficou com uma redução abaixo do índice de reajuste
indicando redução na demanda do serviço. Seria necessária uma investigação sobre a
causa desta redução que se mostra como evento que não é comum ao comportamento
das despesas no geral;
A oscilação de despesas é muito baixa indicando estabilidade nos serviços, porém os
eventos de 2015 e 2016 indicam necessidade de que o gestor venha a constatar as
variáveis da despesa.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
O aumento registrado nos anos de 2016 e 2017 se deram pelo aumento no consumo de
energia elétrica.
Variação percentual entre despesas
2009 8%
2010 8%
2011 10%
2012 3%
2013 -33%
2014 -11%
2015 50%
2016 194%
2017 10%
43 | P á g i n a
R$51.137.741,23
R$49.132.701,07 R$44.180.065,
20
R$14.043.909,40
2015 2016 2017 2018
20082009
20102011 2012
2013
2014
20152016
2017
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
COPEL Fonte – 116/SEQE
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 51.137.741,23 R$ 49.132.701,07 R$ 44.180.065,20 R$ 14.043.909,40
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta crescimento de despesas em praticamente todos os anos com exceção de
2013 e a partir de 2015.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 2.599.382,70 R$ 2.935.468,82 R$ 4.258.311,36 R$ 1.740.192,54 -R$ 4.849.152,75 R$ 5.289.525,23
2015 2016 2017 SF: R$ 22.987.395,46
R$ 17.971.343,59 -R$ 2.005.040,16 -R$ 4.952.635,87
Média histórica: R$ 34.091.787,88
.
↓ 3,92 %
↓ 10,08 %
2008 R$ 21.192.669,74
2009 R$ 23.792.052,44
2010 R$ 26.727.521,26
2011 R$ 30.985.832,62
2012 R$ 32.726.025,16
2013 R$ 27.876.872,41
2014 R$ 33.166.397,64
2015 R$ 51.137.741,23
2016 R$ 49.132.701,07
2017 R$ 44.180.065,20
↑ 54,23 %
44 | P á g i n a
y = -0,007x + 0,1339R² = 0,0092
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 73% em crescimento de despesas. Variação entre anos de -29 a 35 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
108 96 86 74 70 82 69 44 46 52
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,92 % de correlação entre as despesas e 99,08 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 14 a 54 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Há um crescente aumento da demanda de serviço, bem como se segue, das despesas, ao
longo dos anos;
O crescimento é muito superior ao índice de reajustes e demonstra ser causado pelo
aumento na demanda dos serviços predominantemente;
Em 2013 ocorreu uma grande redução e 2015 uma grande alta;
A oscilação é instável;
Em caso de uma demanda específica de serviços durante os anos de grande crescimento
e redução ser pontual, observaremos alguma causa associada a esses eventos. É
necessário que os gestores do serviço verifiquem o motivo das oscilações.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
O crescimento da despesa a partir de 2015 tem origem em diversos fatores. Dentre eles é
possível citar:
- Multas e juros decorrentes de faturas desse serviço;
- Criação de novas unidades escolares do tipo CEEPs (Centro Estadual de Educação
Profissional);
- Instalação de ar condicionado nas escolas da rede o que aumentou o consumo;
- Reajuste anual via empresas prestadoras no fornecimento e distribuição da energia elétrica;
- Aumento de carga da rede elétrica no estabelecimento de ensino. Vários aumentos de carga
foram requisitados e as obras de engenharia associadas ao serviço estão inclusas nas despesas
anuais. Associado também ao aumento da carga, está o aumento no consumo de energia.
Variação percentual entre despesas
2009 12%
2010 12%
2011 15%
2012 5%
2013 -14%
2014 18%
2015 54%
2016 -3%
2017 -10%
45 | P á g i n a
R$1.550.905,79
R$994.417,92
R$1.588.553,50
R$459.736,11
2015 2016 2017 2018
20082009
20102011 2012
20132014
2015
2016
2017
0,00
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
1.600.000,00
1.800.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Concessionárias Fonte – 116/SEQE
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 1.550.905,79 R$ 994.417,92 R$ 1.588.553,50 R$ 459.736,11
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta crescimento de despesas em praticamente todos os anos. O ano de 2013 e
2016 apresentam redução.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 107.508,34 R$ 145.694,16 R$ 89.446,12 R$ 56.685,93 -R$ 171.446,52 R$ 124.797,23
2015 2016 2017 SF: R$ 785.186,28
R$ 394.853,31 -R$ 556.487,87 R$ 594.135,58
Média histórica: R$
.
2008 R$ 803.367,22
2009 R$ 910.875,56
2010 R$ 1.056.569,72
2011 R$ 1.146.015,84
2012 R$ 1.202.701,77
2013 R$ 1.031.255,25
2014 R$ 1.156.052,48
2015 R$ 1.550.905,79
2016 R$ 994.417,92
2017 R$ 1.588.553,50
↓ 35,88 %
↑ 34,15 % ↑ 59,74 %
46 | P á g i n a
y = 0,0157x + 0,0283R² = 0,0261
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 71 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -22 a 26 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
97 86 74 68 65 76 67 50 78 49
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 2,61 % de correlação entre as despesas e 97,39 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 35 a 59 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
As despesas se encontram com crescimento até o ano de 2010, posteriormente há uma
gradativa desaceleração da demanda de serviços, com exceção de 2017;
Em relação as oscilações, não se trata de um movimento normal de consumo de energia,
mas de outras despesas associadas a este tipo de serviço, do contrário seria mais visível
padrões de linearidade seja para crescimento ou redução;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
O crescimento da despesa a partir de 2015 é relativo ao maior consumo de energia elétrica bem
como oscilações desse consumo para mais e para menos.
Também está incluso no valor de crescimento da despesa multas e juros decorrentes das faturas
em atraso dessa despesa.
Variação percentual entre despesas
2009 13%
2010 15%
2011 8%
2012 4%
2013 -14%
2014 12%
2015 34%
2016 -35%
2017 59%
47 | P á g i n a
R$53.596.113,52
R$52.797.419,93 R$48.721.155,
98
R$14.669.466,49
2015 2016 2017 2018
20082009
2010
20112012
2013
2014
2015 20162017
0,00
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TOTAL ENERGIA ELÉTRICA
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 53.596.113,52 R$ 52.797.419,93 R$ 48.721.155,98 R$ 14.669.466,49
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 2.774.399,82 R$ 3.155.170,32 R$ 4.443.683,24 R$ 1.827.344,79 -R$ 5.366.696,18 R$ 5.333.429,51
2015 2016 2017 SF: R$ 25.964.661,51
R$ 18.672.287,55 -R$ 798.693,59 -R$ 4.076.263,95
2008 R$ 22.756.494,47
2009 R$ 25.530.894,29
2010 R$ 28.686.064,61
2011 R$ 33.129.747,85
2012 R$ 34.957.092,64
2013 R$ 29.590.396,46
2014 R$ 34.923.825,97
2015 R$ 53.596.113,52
2016 R$ 52.797.419,93
2017 R$ 48.721.155,98
Média histórica: R$ 36.468.920,57
.
.
↓ 1,49 % ↓ 7,72 %
↑ 53,46 %
48 | P á g i n a
y = -0,0043x + 0,1239R² = 0,0037
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0 2 4 6 8 10Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 77 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -29 a 37 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
114 101 90 78 74 87 74 48 49 53
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,37 % de correlação entre as despesas e 99,63 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: -15 a 53 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
As características dos serviços em particular definem a característica geral do total, há
muito similaridade em todos os serviços, entretanto a COPEL SEQE influencia
negativamente o coeficiente do total já que seus valores são maiores;
Oscilações indicam grande crescimento de demanda no serviço de modo aproximado
para todas as despesas que compõe o serviço de energia elétrica;
Oscilação conforme as outras do mesmo serviço, com baixa estabilidade;
Proporcionalidade baixa, tendo provavelmente como resultante de instabilidade a
demanda por serviços que não são apenas o consumo da energia elétrica. Seriam fatores
aleatórios que precisam de justificativa por parte do gestor. Seria possível se ter uma
previsão desta instabilidade a partir de modificações de grande porte que há nas escolas,
como por exemplo, o caso do ar condicionado, ou até mesmo, se ter uma previsão de
aumento de cargas e outros serviços na energia elétrica que são recorrentes ao longo dos
anos. Esta previsão pode ser acessada pelo levantamento de dados dos serviços já
prestados pelo setor para justificar as oscilações existentes e futuros eventos
relacionados a prestação do serviço que podem promover grandes diferenças do fluxo
normal do evento em ocorrer.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
As despesas com energia elétrica têm suas causas explicadas em cada tipo de serviço nas
páginas anteriores. O baixo coeficiente de determinação está associado a esses fatores que
promoveram grandes oscilações entre anos. Para fins de melhor análise em um novo R², foi
descartado o ano de 2015, cujas causas são conhecidas devem ser desconsideradas para análise
Variação percentual entre despesas
2009 12%
2010 12%
2011 15%
2012 5%
2013 -15%
2014 18%
2015 53%
2016 -1%
2017 -7%
49 | P á g i n a
y = -0,0249x + 0,1607R² = 0,2746
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
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Ano base
de um novo panorama sobre as oscilações nas despesas com energia elétrica. O novo R² ficou
em 27,46 %, restando 72,54 % de oscilações ainda não explicáveis.
Entende-se também que o consumo de energia elétrica tem grande instabilidade em função das
variáveis que compõe o sistema de consumo de energia. Variáveis como o comportamento,
cultura, temperatura, região do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível
educacional da comunidade, entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do
estado e até de uma mesma região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia
(Souza, 2005)
O ano de 2013 e 2014, por exemplo, apresenta uma queda de -15% e logo após, uma alta de
18%. Essas diferenças devem ser, a princípio entendidas como variações na demanda do
serviço, que se aplica aos comentários do parágrafo anterior e causas associadas a obras de
engenharia que são demandas com características pontuais quanto ao período de realização da
obra e seu financiamento.
Programas de eficientização energética podem gerar para os prédios públicos escolares uma
grande redução no consumo do recurso. Segundo uma pesquisa (Angeloni et al, 2013) em uma
escola pública na cidade de Turvo / SC, após implantação de mecanismo de eficiência
energética, a escola passou de um consumo de 2661,12 KWh/mês para 1044,96 KWh/mês,
gerando -60,73 % de consumo de energia elétrica. Já em outra escola em Goiânia (Rosa, 2017),
foi obtido de 10 a 15 % de redução no consumo de energia após implantação de mecanismos de
eficiência energética. Pensando nesse sentido, foi produzido na Secretaria de Estado da
Educação uma publicação com fins de divulgar procedimentos em eficiência energética para
água e energia elétricas para as escolas.
a) Redução/contenção de recursos financeiros
Projeto: Guia de Eficiência Energética: Dicas para economizar água e energia elétrica nas
escolas.
50 | P á g i n a
Objetivo: Este guia tem o objetivo de levar para as instituições de ensino, unidades
administrativas da Secretaria de Estado da Educação e para toda a sociedade uma visão sobre a
necessidade da conservação dos recursos energéticos em nossa sociedade. Por ser uma
necessidade mundial, se faz necessário a responsabilidade de agir com a consciência sendo esta
o papel fundamental para atingir uma verdadeira eficiência energética. Foram listadas algumas
dicas sobre como economizar energia elétrica e água que podem ser úteis no dia a dia das
instituições de ensino e da comunidade do entorno escolar. Cada estabelecimento a partir deste
guia pode identificar-se com as suas necessidades principais e promover a cultura da eficiência
energética entre nossos educandos em meio a um ambiente escolar que se coloca como exemplo
nas questões ambientais, sociais e econômicas vitais para nosso país. O trabalho pode ainda ser
vinculado as práticas pedagógicas em sala de aula promovendo uma cultura de eficientização
não só para os gestores da escola (que foi o objetivo principal do material), bem como os alunos
e a comunidade proveniente dos pais e mães que tem seus filhos matriculados na instituição em
questão.
Resultados: Os resultados desse projeto não foram contabilizados em aspectos quantitativos, no sentido de
verificar quantas unidades escolares iniciaram um programa ou ações de eficiência energética.
Buscou-se em primeiro momento produzir o material e divulgar. Um dos objetivos ainda a ser
alcançados é o de associar, como já comentado anteriormente, o guia a práticas pedagógicas em
sala de aula.
Dentre os resultados esperados com a
publicação estão:
Economia de gastos com energia elétrica
no setor público;
Redução no uso da energia elétrica;
Implementação de novas tecnologias e
técnicas que substituem as antigas;
Em longo prazo, estas ações em
conjunto com a comunidade escolar,
podem promover uma cultura de eficiência
energética;
Aumento do excedente de recursos
energéticos do país;
Diminuição do impacto ambiental
causado para produção de energia elétrica
em função da redução no uso da mesma.
b) Redução/contenção de recursos naturais
Objetivo: O guia de eficiência energética nas escolas gera além de uma economia nos recursos
financeiros públicos, também uma economia nos recursos naturais envolvidos na produção de
água e energia elétrica. Nesse sentido, o trabalho traz benefícios fiscais e ambientais.
Resultados: O mesmo aspecto já comentado no item a) Resultados.
Disseminação do projeto pela sociedade - Divulgado no banco de dados de gestão pública da Secretaria de Administração e Previdência
do Paraná (SEAP);
- Memória Técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Link:https://www.researchgate.net/publication/322641925_GUIA_DE_EFICIENCIA_ENERGETIC
A_Dicas_para_economizar_agua_e_energia_eletrica_nas_escolas
Publicação sobre Eficiência Energética, 2014.
51 | P á g i n a
R$294.839,50
R$324.679,98 R$335.697,01
R$116.080,83
2015 2016 2017 2018
2008 2009 2010
2011
2012
20132014
20152016 2017
0,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
250.000,00
300.000,00
350.000,00
400.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
ÁGUA E ESGOTO
SANEPAR Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 294.839,50 R$ 324.679,98 R$ 335.697,01 R$ 116.080,83
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 7.242,65 R$ 9.824,31 R$ 64.708,71 R$ 41.145,54 -R$ 65.087,68 -R$ 17.588,11
2015 2016 2017 SF: R$ 99.505,38
R$ 18.402,45 R$ 29.840,48 R$ 11.017,03
Média histórica: R$ 293.564,33
.
2008 R$ 236.191,63
2009 R$ 243.434,28
2010 R$ 253.258,59
2011 R$ 317.967,30
2012 R$ 359.112,84
2013 R$ 294.025,16
2014 R$ 276.437,05
2015 R$ 294.839,50
2016 R$ 324.679,98
2017 R$ 335.697,01
↑ 3,39 % ↑ 10,12 % ↑ 6,65 %
52 | P á g i n a
y = -0,0062x + 0,0753R² = 0,0206
-25%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
0 2 4 6 8 10
Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 34 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -7 a 8 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
42 40 39 31 27 33 35 33 30 29
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos. O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 2,06 % de correlação entre as despesas e 97,94 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 18 a 25 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
A proporção entre despesas encontra-se em equilíbrio nos primeiros dois anos, observa-
se que não houve aparentemente o reajuste anual de forma integral. Existe possibilidade
de que ocorreu uma redução do serviço o que neutralizou de reajustes;
Os demais anos oscilam em crescimento e redução; a oscilação neste serviço é instável
e não apresenta previsões possíveis quanto ao comportamento das despesas;
Embora haja reduções, as mesmas não superam o crescimento.
Há indicativos de fatores aleatórios nesta despesa que não estão sobre controle. Seria
necessária uma investigação sobre o que provocou o crescimento abrupto de 2011 e
porque se reduziu abruptamente de um ano para outro até 2013. O mesmo ocorre em
2016 e 2017. Estas respostas contribuem para identificar a desproporção e dependendo
controlar os custos para os próximos anos. Outra característica interessante que poderia
ser adicionada ao contexto desse tipo de serviço seria em caso de não identificar
nenhuma causa das oscilações, se questionar sobre o bom uso do recurso água em
termos de desperdício do recurso, o que envolve os materiais empregados na
distribuição do mesmo e o comportamento humano ou outros fatores não identificados
até o momento.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço: Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que
compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região
do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,
entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma
região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)
Variação percentual entre despesas
2009 3%
2010 4%
2011 25%
2012 12%
2013 -18%
2014 -5%
2015 6%
2016 10%
2017 3%
53 | P á g i n a
R$19.424.207,44
R$23.623.622,20
R$27.679.556,78
R$8.712.327,85
2015 2016 2017 2018
2008 2009 20102011
20122013 2014
2015
2016
2017
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
SANEPAR Fonte – 116/SEQE
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 19.424.207,44 R$ 23.623.622,20 R$ 27.679.556,78 R$ 8.712.327,85
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 797.038,85 R$ 320.357,56 R$ 1.440.342,29 R$ 2.716.160,17 R$ 1.090.043,51 -R$ 347.554,16
2015 2016 2017 SF: R$ 14.096.342,03
R$ 1.418.682,17 R$ 4.199.414,76 R$ 4.055.934,58
2008 R$ 13.583.214,75
2009 R$ 12.786.175,90
2010 R$ 13.106.533,46
2011 R$ 14.546.875,75
2012 R$ 17.263.035,92
2013 R$ 18.353.079,43
2014 R$ 18.005.525,27
2015 R$ 19.424.207,44
2016 R$ 23.623.622,20
2017 R$ 27.679.556,78
Média histórica: R$ 17.837.182,69
.
R$ 17.837.182,69
↑ 7,87 %
↑ 17,16 %
↑ 21,61 %
54 | P á g i n a
y = 0,02x - 0,0167R² = 0,3727
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0 2 4 6 8 10
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 83 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -33 a 27 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
103 110 107 96 81 76 78 72 59 50
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
relativamente média expressando 37,27 % de correlação entre as despesas e 62,73 % de
aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 5 a 21 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
As despesas do serviço são crescentes acima do reajuste de preços e serviços para 2011
e 2012. Os demais valores positivos encontram-se com 2 e 6 % e podem refletir um
reajuste direto no valor do serviço prestado pela concessionária;
Não há visibilidade de estabilidade futura quanto as proporções de despesas entre os
anos. Seria interessante investigar que outros fatores ocorrem que podem levar ao
crescimento ou redução na demanda de serviço;
São variações gradativas que impelem um crescimento quase constante da despesa.
Entretanto, 2011, 2012, 2016 e 2017 precisam ser melhor compreendidos.
Seria interessante analisar o consumo de água ao longo dos anos e entender o que faz
estas despesas se reduzirem.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que
compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região
do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,
entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma
região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)
Variação percentual entre despesas
2009 -5%
2010 2%
2011 10%
2012 18%
2013 6%
2014 -1%
2015 7%
2016 21%
2017 17%
55 | P á g i n a
R$1.482.086,88
R$1.980.799,64
R$2.149.301,80
R$629.445,36
2015 2016 2017 2018
20082009
20102011 2012
2013 20142015
2016
2017
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Concessionárias Fonte – 116/SEQE
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 1.482.086,88 R$ 1.980.799,64 R$ 2.149.301,80 R$ 629.445,36
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 79.897,96 R$ 71.191,20 -R$ 86.895,29 -R$ 44.350,26 R$ 270.531,62 R$ 63.622,59
2015 2016 2017 SF: R$ 1.093.214,36
R$ 72.001,62 R$ 498.712,76 R$ 168.502,16
2008 R$ 1.056.087,44
2009 R$ 1.135.985,40
2010 R$ 1.207.176,60
2011 R$ 1.120.281,31
2012 R$ 1.075.931,05
2013 R$ 1.346.462,67
2014 R$ 1.410.085,26
2015 R$ 1.482.086,88
2016 R$ 1.980.799,64
2017 R$ 2.149.301,80
Média histórica: R$ 1.396.419,81
.
↑ 33,64 %
↑ 5,10 %
↑ 8,50 %
56 | P á g i n a
y = 0,0193x - 0,01R² = 0,1744
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
0 2 4 6 8 10
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 82 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -32 a 21 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
103 96 90 97 101 81 77 73 55 50
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
relativamente baixa expressando 17,44 % de correlação entre as despesas e 82,56 % de
aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 7 a 33 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
O ano de 2013 apresenta crescimento de demanda visível, assim como 2016;
O serviço mais cresceu do que reduziu. O sentido da oscilação tende para o crescimento
da despesa;
A oscilação é instável e não apresenta regularidades previsíveis. Que causas há em 2011
que promoveram a redução da despesa? E o que houve em 2013 e 2016 para haver tal
crescimento? É importante que os gestores façam a análise da despesa junto ao gráfico
acima;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Entende-se que o consumo de água tem grande instabilidade em função das variáveis que
compõe o sistema de despesas. Variáveis como o comportamento, cultura, temperatura, região
do estado, mecanismos de eficiência energética no local, nível educacional da comunidade,
entre outros, são fatores que promovem nas diferentes regiões do estado e até de uma mesma
região, grandes oscilações entre alto e baixo consumo de energia (Telles, 2017)
Variação percentual entre despesas
2009 7%
2010 6%
2011 -7%
2012 -3%
2013 25%
2014 4%
2015 5%
2016 33%
2017 8%
57 | P á g i n a
R$21.201.133,82
R$25.929.101,82
R$30.164.555,59
R$9.457.854,04
2015 2016 2017 2018
2008 2009 20102011
20122013 2014
2015
2016
2017
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
25.000.000,00
30.000.000,00
35.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TOTAL ÁGUA
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 21.201.133,82 R$ 25.929.101,82 R$ 30.164.555,59 R$ 9.457.854,04
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento bem definido de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 709.898,24 R$ 401.373,07 R$ 1.418.155,71 R$ 2.712.955,45 R$ 1.295.487,45 -R$ 301.519,68
2015 2016 2017 SF: R$ 15.289.061,77
R$ 1.509.086,24 R$ 4.727.968,00 R$ 4.235.453,77
2008 R$ 14.875.493,82
2009 R$ 14.165.595,58
2010 R$ 14.566.968,65
2011 R$ 15.985.124,36
2012 R$ 18.698.079,81
2013 R$ 19.993.567,26
2014 R$ 19.692.047,58
2015 R$ 21.201.133,82
2016 R$ 25.929.101,82
2017 R$ 30.164.555,59
Média histórica: R$ 19.527.166,83
.
↑ 7,66 %
↑ 16,33 %
↑ 22,30 %
58 | P á g i n a
y = 0,0198x - 0,0181R² = 0,3994
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0 2 4 6 8 10
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 82 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -32 a 25 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
102 107 104 95 81 76 77 72 58 50
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
média expressando 39,94 % de correlação entre as despesas e 60,06 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 4 a 22 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
No geral é possível verificar que a oscilação tem tendência a crescimento;
O serviço com água é um dos sistemas mais bem definidos do setor apresentando uma
boa linearidade nas despesas entre os anos;
É necessário que o gestor investigue os motivos da oscilação anormal em 2012, 2016 e
2017. As mesmas superam os valores de reajustes praticados no período.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
As variações de despesas anuais no serviço de água têm suas oscilações causadas por fatores
diversos tais como o reajuste anual de preços e serviços praticado pelo governo federal, o
consumo de água pela população escolar podendo ser maior ou menor, obras de saneamento nas
escolas como ligação de água, de esgoto e ampliação da rede de distribuição de água e coleta e
tratamento de esgoto e a criação de novas unidades de ensino no estado.
As despesas com água nas escolas públicas estaduais são uma das despesas mais regulares de
todos os serviços contínuos. Apresentam fluxo relativamente constante com crescimentos e
reduções muito proporcionais entre si.
Dentre os anos que chamam a atenção pela variação em todos os tipos de despesas com água,
estão os anos de 2012 e 2016, os quais tem valores maiores de crescimento e desproporcionais
ao conjunto de despesas anuais.
As tarifas para o consumo de água geradas pelas concessionárias do estado apresentaram grande
alta no ano de 2012 (16,5 %) e 2015 – 16 (12,5 – 10,48 %), o que influenciou muito o aumento
na conta de água das escolas, quando se comparado aos reajustes do ano de 2013 e 14 (6,9 –
Variação percentual entre despesas
2009 -4%
2010 2%
2011 9%
2012 16%
2013 6%
2014 -1%
2015 7%
2016 22%
2017 16%
59 | P á g i n a
y = 0,0214x - 0,0357R² = 0,4797
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Var
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Ano base
6,4%). Outro fator que influenciou a alta de gastos foi a tarifa mínima da concessionária
Sanepar que mudou de 10 m³ para 5 m³, sendo que poucas escolas do estado foram afetadas por
essas mudanças.
Ao analisar o serviço descartando os anos com altos índices de reajuste, 2012 e 2016, obtemos
novo R² com valor de 47,97 % em proporcionalidade e 52,03 % de aleatoriedade, o mais
próximo dos eventos ainda não investigados que promovem oscilações nas despesas com o
serviço de água.
As oscilações ainda presentes, a princípio se dão por outras variações em reajustes e demandas
de serviços que variam anualmente em função de outros fatores diversos.
1a) Redução/contenção de recursos financeiros
Projeto: Guia de Eficiência Energética: Dicas para economizar água e energia elétrica nas
escolas.
Objetivo: Este guia tem o objetivo de levar para as instituições de ensino, unidades
administrativas da Secretaria de Estado da Educação e para toda a sociedade uma visão sobre a
necessidade da conservação dos recursos energéticos em nossa sociedade. Por ser uma
necessidade mundial, se faz necessário a responsabilidade de agir com a consciência sendo essa
o papel fundamental para atingir uma verdadeira eficiência energética. Foram listadas algumas
dicas sobre como economizar energia elétrica e água que podem ser úteis no dia a dia das
instituições de ensino e da comunidade do entorno escolar. Cada estabelecimento a partir deste
guia pode identificar-se com as suas necessidades principais e promover a cultura da eficiência
energética entre nossos educandos em meio a um ambiente escolar que se coloca como exemplo
nas questões ambientais, sociais e econômicas vitais para nosso país. O trabalho pode ainda ser
vinculado as práticas pedagógicas em sala de aula promovendo uma cultura de eficientização
não só para os gestores da escola (que foi o objetivo principal do material), bem como os alunos
60 | P á g i n a
e a comunidade proveniente dos pais e mães que tem seus filhos matriculados na instituição em
questão.
Resultados: Os resultados desse projeto não foram contabilizados em aspectos quantitativos,
no sentido de verificar quantas unidades escolares iniciaram um programa ou ações de
eficiência energética. Buscou-se em primeiro momento produzir o material e divulgar. Um dos
objetivos ainda a ser alcançados é o de associar, como já comentado anteriormente, o guia a
práticas pedagógicas em sala de aula.
Dentre os resultados esperados com a
publicação estão:
Economia de gastos com água no setor
público;
Redução no uso de água;
Implementação de novas tecnologias e
técnicas que substituem as antigas;
Em longo prazo, estas ações em
conjunto com a comunidade escolar,
podem promover uma cultura de eficiência
energética;
Aumento do excedente de recursos
energéticos do país;
Diminuição do impacto ambiental
causado para produção de água tratada em
função da redução no uso da mesma.
1b) Redução/contenção de recursos naturais
Objetivo: O guia de eficiência energética nas escolas gera além de uma economia nos recursos
financeiros públicos, também uma economia nos recursos naturais envolvidos na produção de
água e energia elétrica. Nesse sentido, o trabalho traz benefícios fiscais e ambientais.
Resultados: O mesmo aspecto já comentado no item a) Resultados.
Disseminação do projeto pela sociedade - Divulgado no banco de dados de gestão pública da Secretaria de Administração e Previdência
do Paraná (SEAP);
- Memória Técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Link:https://www.researchgate.net/publication/322641925_GUIA_DE_EFICIENCIA_ENERGETIC
A_Dicas_para_economizar_agua_e_energia_eletrica_nas_escolas
2a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
Projeto: Orientações para coleta de água de chuva
Objetivo: Em maio de 2014, realizou-se um levantamento nas instituições de ensino que fazem
aproveitamento de água de chuva e ficou constatado que de 2248 instituições, apenas 68 fazem
a captação das águas pluviais. Neste sentido foi elaborado este material para eventuais consultas
e planejamento, envolvendo questões básicas para instalação e funcionamento de coletores de
água de chuva.
Publicação sobre Eficiência Energética, 2014.
61 | P á g i n a
Resultados: Dentre os objetivos esperados
como resultados estão:
• Monitor escolas que possuem sistema de
captação de águas pluviais e verificar níveis
de redução no consumo de água via
concessionárias
• Planejar implantação de microestruturas de
abastecimento em todas as escolas da rede
• Reaproveitamento da água de chuva para
fins potáveis e não potáveis.
• Suprir a escassez e gerar melhor
distribuição do recurso água para regiões
com grande estiagem ou em que a água é
obtida via poços artesianos.
• Ter uma fonte alternativa de água em
regiões em que não há distribuição de água
via concessionárias.
• Redução de gastos energéticos envolvidos
no tratamento e distribuição de água tratada
via concessionárias
• Reduzir a pobreza energética da região
permitindo um maior desenvolvimento tanto
da escola como da comunidade.
• Redução dos custos gerados pela
contratação de serviços das concessionárias
de água no estado do Paraná, tais como
distribuição de água, consumo e demais
obras relativas ao aumento da demanda pelo
recurso. Entre outros.
Disseminação do projeto pela sociedade -Divulgado nos cadernos temáticos em
educação ambiental (SEED/DEB/EA). Link:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arq
uivos/File/cadernos_tematicos/orientacao_c
oletar_agua_chuva.pdf
-Banco de dados do Observatório de
inovação em gestão pública do Estado do
Paraná
-Divulgado para os Núcleos Regionais de
Educação via Webconferência e trabalho
desenvolvido com a equipe de Educação
Ambiental da SEED
-Reportagem sobre economia de água nas
instituições de ensino da rede estadual via
website Gestão Escolar, Estado do Paraná
-Artigo científico proveniente da publicação:
análise de oscilações no consumo de água
em edificações escolares. Parana Journal of
Science and Education. v.3, n.2, July (2017).
ISSN 2447-
6153.https://sites.google.com/site/pjsciencea
/
Coletor de água de chuva no Colégio Estadual Francisco
Zardo, 2016. Link da reportagem:
http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.
php?storyid=6760
Publicação sobre coleta de águas pluviais, 2015.
Web conferência sobre orientações para coleta de
águas pluviais, 2016.
62 | P á g i n a
-Depositado como Memória Técnica na
Biblioteca da SEED PR
-Projeto destaque em palestra por André
Hummel (Presidente Abratelecom), como
exemplo em gestão de recursos humanos e
estratégias de gestão inteligente para
administração de grandes empresas
3a) Redução/contenção de recursos
financeiros e naturais
Projeto: Artigo científico “Metodologia
para análise do consumo de água em
edificações escolares”, publicado no Paraná
Journal of Science and Education. V3, n2,
(1-10) July 2017.
Objetivo: Os gastos governamentais para fornecimento de recursos hídricos às repartições
públicas são demandas crescentes, principalmente nos setores de infraestrutura da sociedade
como as escolas, que possuem grande circulação de pessoas diariamente. Com o constante
aumento do consumo de recurso hídrico, também são contínuas as despesas governamentais não
somente com o fornecimento da água, mas com obras de engenharia associadas à prestação
desse tipo de serviço.
O presente artigo irá propor uma análise de
como entender o consumo de água com base
em oscilações existentes nos registros de
consumo das edificações escolares. O
consumo em edificações escolares é
analisado com um grande número de
estabelecimentos e variáveis diversas, de
modo que este trabalho irá sugerir duas
análises para se conhecer o consumo de água
nas escolas: despesas contínuas com o
consumo de água e identificação das causas
de consumo e origens da aleatoriedade nas
despesas.
Resultados: para conhecer os resultados da
pesquisa, vide capítulo 4, o qual apresenta
parte do artigo e discute sobre a proposta
metodológica elaborada em 2017, e que,
entretanto, foi descartada por ao adotar na
mesma linha de raciocínio outra
metodologia a ser abordada também no
capítulo 4.
Participação da Secretaria de Estado da Educação junto ao
Prêmio ANA 2017. Projeto para análise, monitoramento e
controle sobre o consumo de água nas escolas públicas do
Paraná.
Divulgação de boas práticas (coleta de água de chuva e
separação de resíduos sólidos) em gestão pública da
Secretaria de Educação do Paraná na Revista de Inovação
em Gestão Pública da Secretaria de Estado de
Administração e Previdência do Paraná, 2016.
Periódico científico “Paraná Journal of
Science and Education”, número 2, 2017.
63 | P á g i n a
4a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
Projeto: Coleta de óleo de cozinha no prédio da Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Objetivo: Como uma extensão de ações sobre o serviço contínuo de fornecimento de água para
as escolas da rede pública, foi elaborado um plano junto ao Departamento de Educação
Ambiental do órgão e uma concessionária de abastecimento de água (Sanepar) para promover
conservação do recurso hídrico. A dimensão de cuidados com a água se dá não somente via
administração de serviços e redução de despesas, mas a conservação do recurso em sentido
estritamente ambiental.
Resultados: Foi produzido um cartaz e
uma ação de divulgação no próprio órgão
para que os servidores públicos
participassem levando seus resíduos de óleo
de casa até um ponto de coleta na Secretaria.
Ainda não foi realizado um levantamento
quantitativo da contribuição que os
servidores têm tido para depósito de óleo de
cozinha no coletor. A ação também foi
utilizada como meio de disseminação de
políticas sustentáveis para as unidades
administrativas da SEEDPR e
estabelecimentos de ensino, via comissão de
coleta seletiva solidária para resíduos sólidos
desse órgão.
Cartaz de conscientização e orientação sobre a coleta de óleo de cozinha, 2017.
Servidores da Comissão de Coleta Seletiva Solidária fazendo
as orientações sobre a coleta de óleo de cozinha, 2017.
Divulgação de projetos na Revista Boas Práticas
em Gestão Pública da Secretaria de
Administração e Previdência do Paraná, 2017. Da
esquerda para a direita: Ana Maria Sawaya
Chueiri (Coordenadora do Setor de Serviços
Contínuos), Charles Roberto Telles (Técnico
administrativo e pesquisador do setor de Serviços
Contínuos) e Andrea Regina Burakoski da Cunha
(Chefe do Grupo Administrativo Setorial).
Revista de Boas Práticas em Gestão Pública.
64 | P á g i n a
R$18.105,00
R$11.802,00
R$20.476,00
R$694,00
2015 2016 2017 2018
2008
2009
2010
2011
2012 2013 2014 2015 2016 2017
-500.000,00
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
SERVIÇOS GRÁFICOS
Depto de Imprensa Oficial do Estado - DIOE Fonte – 100/Tesouro
a) Até R$ 8.000,00
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 18.105,00 R$ 11.802,00 R$ 20.476,00 R$ 694,00
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesa sendo mais evidente em 2012 em diante.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 1.262.903,45 R$ 835.486,93 -R$ 1.204.808,73 -R$ 1.068.072,28 -R$ 16.274,77 -R$ 7.507,40
2015 2016 2017 SF: -R$ 2.743.141,70
-R$ 21.433,00 -R$ 6.303,00 R$ 8.674,00
↓ 54,20 % ↑ 73,49 %
↓ 34,81 %
2008 R$ 2.763.617,70
2009 R$ 1.500.714,25
2010 R$ 2.336.201,18
2011 R$ 1.131.392,45
2012 R$ 63.320,17
2013 R$ 47.045,40
2014 R$ 39.538,00
2015 R$ 18.105,00
2016 R$ 11.802,00
2017 R$ 20.476,00
Média histórica: R$ 793.221,22
.
R$ 836.664,76
65 | P á g i n a
y = 0,0463x - 0,4428R² = 0,0567
-120%
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -6317 % em redução de despesas. Variação entre anos de -16926 a 6218 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-99 -182 -117 -242 -4332 -5830 -578 -15151 -23243 -13396
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 5,67 % de correlação entre as despesas e 94,33 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 94 a 73 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Despesas com grande oscilação indicando falta de correlação entre os dados. O mesmo
ocorre nos outros anos em termos de proporcionalidade mínima;
Em termos de projeção futura não visibilidade sobre o comportamento da despesa;
Demanda instável, indicando certa aleatoriedade. No entanto, representa de modo geral,
uma redução de despesa, à grosso modo, constante.
Proporção baixa, e embora haja constante redução a mesma não se apresenta com
intervalos regulares de redução. É necessário que o gestor do serviço faça uma análise
mais detalhada sobre os gastos.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Os serviços apresentam variações de gastos entre anos em função de impressões que ocorrem
sem uma peridiocidade, ou seja, são impressões de livros, ou panfletos e outros que ocorrem
entre um governo e outro sem que haja uma possibilidade de pré definição de que tipos de
serviços de impressão poderão ocorrer futuramente.
Variação percentual entre despesas
2009 -45%
2010 55%
2011 -51%
2012 -94%
2013 -25%
2014 -15%
2015 -54%
2016 -34%
2017 73%
66 | P á g i n a
R$383.457,25
R$138.160,10
R$1.206.764,25
R$0,00
2015 2016 2017 2018
2008 2009 2010 2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
-200.000,00
0,00
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
1.600.000,00
1.800.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
b) Dispensa de licitação
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018*
Valor R$ 383.457,25 R$ 138.160,10 R$ 1.206.764,25 R$ 0,00 *2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
OBS: Serviço inexistentes até 2011. O histórico apresenta redução de despesas até 2016 e
crescimento abrupto em 2017.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ R$ R$ R$ -R$ 202.674,66 -R$ 199.921,10
2015 2016 2017 SF: R$ 1.206.764,25
-R$ 679.799,61 -R$ 245.297,15 R$ 1.068.604,15
↓ 63,93 %
↓ 63,96 %
↑ 773,45 %
2008 R$ 0,00
2009 R$ 0,00
2010 R$ 0,00
2011 R$ 0,00
2012 R$ 1.465.852,62
2013 R$ 1.263.177,96
2014 R$ 1.063.256,86
2015 R$ 383.457,25
2016 R$ 138.160,10
2017 R$ 1.206.764,25
Média histórica: R$ 847.705,61
.
67 | P á g i n a
y = 1,524x - 3,334R² = 0,4389
-400%
-200%
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
0 1 2 3 4 5 6
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 166 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -84 a 708 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
0 0 0 0 82 95 191 314 873 100
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
média expressando 43,89 % de correlação entre as despesas e 56,11 % de aleatoriedade.
- oscilação estão positivas e negativas no valor percentual de: - 63 a 773 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas: Despesas em redução;
Dados não confiáveis e redução desconexa;
Oscilação evidente. Necessário que o gestor venha a investigar as causas de oscilações
tanto para reduções como para o ano de 2017 e verificar possíveis planos de gestão para
contenção/equilíbrio das despesas com o serviço.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
As variações entre anos seguem demandas específicas de época. No caso do ano de 2017 o
crescimento elevado se dá em função dos “impressos escolares” requisitados pelo Departamento
de Legislação Escolar.
Variação percentual entre despesas
2009 0%
2010 0%
2011 0%
2012 0%
2013 -13%
2014 -15%
2015 -63%
2016 -63%
2017 773%
68 | P á g i n a
R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
2015 2016 2017 2018
2008
2009
2010
2011
2012
2013 2014 2015 2016 2017
-500.000,00
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
4.000.000,00
4.500.000,00
5.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Licitação de Serviços de Impressão Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
Serviço é disponibilizado em outra modalidade contratual. Não ocorreram mais licitações para
esse tipo de serviço (dispensa de licitação).
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 702.296,96 -R$ 2.312.287,29 -R$ 1.413.434,51 R$ 368.825,00 -R$ 442.816,00 -R$ 6.294,00
2015 2016 2017 SF: -R$ 4.508.303,76
R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
2008 R$ 4.508.303,76
2009 R$ 3.806.006,80
2010 R$ 1.493.719,51
2011 R$ 80.285,00
2012 R$ 449.110,00
2013 R$ 6.294,00
2014 R$ 0,00
2015 R$ 0,00
2016 R$ 0,00
2017 R$ 0,00
Média histórica: R$ 1.034.371,91
.
69 | P á g i n a
y = -0,0218x + 0,2114R² = 0,0012
-200%
-100%
0%
100%
200%
300%
400%
500%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -7877 % em redução de despesas. Variação entre anos de -63752 a 7877 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-100 -118 -301 -5615 -1003 -71628 0 0 0 0
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,12 % de correlação entre as despesas e 99,88 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 100 a 459 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Serviço foi contratado com dispensa de licitação.
Encerrado na modalidade licitação.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Serviço foi contratado com dispensa de licitação.
Encerrado na modalidade licitação.
Ano de 2012 a alta se deve a aumento de demanda de serviço.
Variação percentual entre despesas
2009 -15%
2010 -60%
2011 -94%
2012 459%
2013 -98%
2014 -100%
2015 -
2016 -
2017 -
70 | P á g i n a
R$6.370,00 R$5.125,00
R$21.007,12
R$8.595,50
2015 2016 2017 2018
2008
2009
20102011 2012
2013 20142015 2016
2017
-20.000,00
0,00
20.000,00
40.000,00
60.000,00
80.000,00
100.000,00
120.000,00
140.000,00
160.000,00
180.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Compra direta Fonte – 100 e 116/SEQE
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 6.370,00 R$ 5.125,00 R$ 21.007,12 R$ 8.595,50
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 62.681,63 -R$ 44.412,57 -R$ 39.996,49 R$ 2.557,04 R$ 6.987,86 -R$ 1.474,26
2015 2016 2017 SF: -R$ 133.972,93
-R$ 9.590,00 -R$ 1.245,00 R$ 15.882,12
↑ 309,89 %
↓ 62,44 % ↓ 19,54 %
Média histórica: R$ 37.939,65
.
R$ 37.939,65
2008 R$ 154.980,05
2009 R$ 92.298,42
2010 R$ 47.885.85
2011 R$ 7.889,36
2012 R$ 10.446,40
2013 R$ 17.434,26
2014 R$ 15.960,00
2015 R$ 6.370,00
2016 R$ 5.125,00
2017 R$ 21.007,12
71 | P á g i n a
y = 0,2482x - 1,0753R² = 0,3264
-150%
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
0 2 4 6 8 10
Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -1045 % em redução de despesas. Variação entre anos de -1569 a 959 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-86 -145 -279 -1698 -1282 -768 -839 -2103 -2614 -637
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
relativamente média expressando 32,64 % de correlação entre as despesas e 67,36 % de
aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 83 a 309 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Redução maior que crescimento. Os primeiros anos são proporcionalmente maiores em
termos monetários que os últimos, o que produziu um saldo final positivo (redução);
Resultado dos primeiros anos indicam baixa no crescimento de demanda e/ou valores
envolvidos na execução do serviço;
Oscilação entre anos necessita de investigação bem como foi constatado nos outros
serviços gráficos;
Proporção média baixa, justificada pela redução constante e em proporções
semelhantes. O crescimento dos últimos anos é insignificante em termos do panorama
geral que se tem do comportamento destas despesas quando se comparado ao ano de
2017. Foi feita a suposição de que os serviços teriam equilíbrio de 2014 em diante,
entretanto a análise se mostrou incorreta.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Os serviços apresentam variações de gastos entre anos em função de impressões que ocorrem
sem uma peridiocidade, ou seja, são impressões de livros, ou panfletos e outros que ocorrem
entre um governo e outro sem que haja uma possibilidade de pré definição de que tipos de
serviços de impressão poderão ocorrer futuramente.
Variação percentual entre despesas
2009 -40%
2010 -48%
2011 -83%
2012 32%
2013 66%
2014 -8%
2015 -60%
2016 -19%
2017 309%
72 | P á g i n a
R$407.932,25
R$155.087,10
R$1.248.247,37
R$9.289,50
2015 2016 2017 2018
2008
2009
2010
2011
2012
2013 2014
20152016
2017
0,00
1.000.000,00
2.000.000,00
3.000.000,00
4.000.000,00
5.000.000,00
6.000.000,00
7.000.000,00
8.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TOTAL SERVIÇOS GRÁFICOS**
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018*
Valor R$ 407.932,25 R$ 155.087,10 R$ 1.248.247,37 R$ 9.289,50 *2018 – valores até maio/18.
**Os serviços “Licitação de Serviços de Impressão” foram considerados uma vez que se encerraram em
2013 e foram incorporados a modalidade “dispensa de licitação”.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta redução de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 2.027.882,04 -R$ 1.521.212,93 -R$ 2.658.239,73 R$ 769.162,38 -R$ 654.777,57 -R$ 215.196,76
2015 2016 2017 SF: -R$ 6.178.654,14
-R$ 710.822,61 -R$ 252.845,15 R$ 1.093.160,27
↓ 61,98 %
↓ 63,53 %
↑ 704,86 %
Média histórica: R$ 2.417.599,67
.
2008 R$ 7.426.901,51
2009 R$ 5.399.019,47
2010 R$ 3.877.806,54
2011 R$ 1.219.566,81
2012 R$ 1.988.729,19
2013 R$ 1.333.951,62
2014 R$ 1.118.754,86
2015 R$ 407.932,25
2016 R$ 155.087,10
2017 R$ 1.248.247,37
73 | P á g i n a
y = 0,4593x - 1,7722R² = 0,2584
-200%
-100%
0%
100%
200%
300%
400%
500%
600%
700%
800%
0 2 4 6 8 10Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -818 % em redução de despesas. Variação entre anos de -3165 a 735 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-83 -114 -159 -506 -310 -463 -552 -1514 -3983 -494
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa
expressando 25,84 % de correlação entre as despesas e 74,16 % de aleatoriedade. Parte da
desproporção vem da falta de dados da dispensa de licitação. Porém a mesma foi considerada
uma vez que pode substituir a gradativa redução da licitação em até 8000 nos valores que nesta
foram baixos nos últimos anos (há proporcionalidade entre valores). Não há prejuízo nesta
consideração. Ao invés isto ajuda a dar proporção mais coerente com as informações já
existentes.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 68 a 704 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Há constante redução da demanda de serviço e logo, das despesas;
O crescimento de 2012 é mínimo diante dos primeiros anos que têm contribuição maior
sobre o efeito final das despesas;
Demanda em relativa desaceleração. O serviço dispensa de licitação influenciou o
gráfico de R² (acima) no ano indicado pelo número 9;
A proporção é muito baixa, indicando aleatoriedade na redução ocorrida ao longo dos
anos. O serviço não parece se projetar com indicativos sobre o comportamento da
despesa. Uma análise técnica dos gestores é necessária.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Programas governamentais, demanda de serviço e alterações contratuais são variáveis
explicativas para algumas das oscilações presentes na despesa.
O ano de 2017 tem causa definida com os impressos escolares e grande alta em demanda de
serviço em função da comemoração aos 70 anos do órgão.
Variação percentual entre despesas
2009 -27%
2010 -28%
2011 -68%
2012 63%
2013 -32%
2014 -16%
2015 -63%
2016 -61%
2017 704%
74 | P á g i n a
y = -0,0429x - 0,25R² = 0,1923
-80%
-70%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
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Ano base
No ano de 2012 houve um crescimento anormal de demanda de serviço o que explica o relativo
aumento das despesas. Ao descartar os anos com fatores conhecidos da despesa obtemos novo
resultado de R² que não tem poder explicativo de que as despesas se encontram estáveis,
conforme gráfico abaixo:
Os movimentos de oscilação na despesa são contínuos e discrepantes. O serviço, segundo o
gestor é afetado fortemente pela demanda. E a demanda por sua vez, afetada pelas políticas
governamentais instituídas a cada eleição.
Com o objetivo de contribuir para contenção/redução das despesas no serviço foi elaborada uma
publicação para ajudar os funcionários a trabalhar de maneira mais sustentável com o papel.
a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
Projeto: Sustentabilidade no Uso de Papel em Atividades Laborais na Área Administrativa
Objetivo: A redução no uso do papel é uma
ação moderna que tem como subsídio o uso
de tecnologias disponíveis em nossas salas
de trabalho como forma de substituir o
consumo desenfreado deste recurso e
propiciar benefícios que irão gerar para a
sociedade uma melhor qualidade de vida.
Trata-se de abandonar as formas triviais de
uso do papel e substitui-las por formas
digitais. Como exemplo de benefícios, é
possível destacar importâncias sócio-
econômicas, ambientais e administrativas
relacionadas a esta publicação e suas ações
práticas:
• redução nos custos com a compra de papéis; Publicação sobre o uso do papel em
trabalho administrativo, 2017.
75 | P á g i n a
• redução no uso do uso de papeis e consequentemente o uso de árvores;
• aumento do espaço físico de trabalho pela redução do volume de papel acumulado nas mesas,
armários e gavetas;
• redução em despesas decorrentes ao uso do papel, tais como eletricidade, manutenção de
equipamentos e tinta para impressoras;
• sustentabilidade na administração pública enquanto uma ação prática e de consciência para os
servidores públicos em nível administrativo;
• maior velocidade no processamento de informações com a utilização de recursos digitais;
• maior eficácia na produção de textos, controle de banco de dados e cálculos com a utilização
de aplicativos inteligentes (comuns atualmente);
• menor esforço na produção de relatórios e pesquisas.
Resultados: Os tipos de resultados obtidos
por essa publicação são mensuráveis
qualitativamente na medida em que o
servidor público começa a adotar as novas
práticas. Não fora realizado um
levantamento avaliativo nesse aspecto. Mas
alguns aspectos envolvendo a mudança de
comportamento dos funcionários pode ser
observada quanto a preocupação de imprimir
arquivos excessivamente ou necessidade de
impressão. Dentre outros aspectos que a
publicação contribui na redução de uso de
papel em serviço administrativo é possível
destacar a associação entre o uso de papel
com demais aspectos relativos a separação
de resíduos sólidos do órgão. Ou seja, uma
ação gera outra por consequência. Assim a
conservação de recursos naturais quanto ao
projeto sobre o uso do papel na área
administrativa teve uma contribuição não
somente com a sustentabilidade quanto ao
utilizar o papel, mas como descarta-lo,
sendo essa dimensão de análise, do ponto de
vista ambiental, entendida como uma
extensão obtiva do uso do recurso.
Disseminação do projeto pela sociedade
Divulgado na website diaadiaeducação
Link:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/novembro2017/economia_
de_papel_administrativo.pdf
Produção multisetorial entre setor de serviços contínuos, educação ambiental,
reprografia, núcleo de informática, grupo administrativo setorial, comissão de coleta
seletiva solidária, setor de materiais, departamento de educação básica e Centro de
Documentação, Pesquisa e Informação Técnica
Reportagem na agência estadual de notícias via website e rádio:
http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=96560
Rádio:http://www.aen.pr.gov.br/modules/debaser/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=7
5326&tit=Educacao-desenvolve-manual-para-uso-consciente-de-papel
Divulgado em outras websites jornalísticas
Reportagem sobre projeto do Grupo Administrativo
Setorial, 2017.
76 | P á g i n a
2008
2009
2010
2011
2012 2013 2014 2015 20162017
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
3.500.000,00
4.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
SERVIÇOS DE IMPRESSÃO E REPROGRAFIA
Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 332.860,23 R$ 416.964,86 R$ 566.644,75 R$ 192.999,58
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta grande redução de despesas.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 566.435,43 -R$ 430.555,13 -R$ 904.233,23 -R$ 969.113,09 -R$ 54.542,68 -R$ 29.409,18
2015 2016 2017 SF: -R$ 2.814.617,49
-R$ 94.113,27 R$ 84.104,63 R$ 149.679,89
2008 R$ 3.381.262,24
2009 R$ 2.814.826,81
2010 R$ 2.384.271,68
2011 R$ 1.480.038,45
2012 R$ 510.925,36
2013 R$ 456.382,68
2014 R$ 426.973,50
2015 R$ 332.860,23
2016 R$ 416.964,86
2017 R$ 566.644,75
Média histórica: R$ R$ 1.277.115,06
.
R$332.860,23
R$416.964,86
R$566.644,75
R$192.999,58
2015 2016 2017 2018
↑ 35,89 %
↑ 25,26 %
↓ 22,04 %
77 | P á g i n a
y = 0,0688x - 0,4675R² = 0,3962
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
0 2 4 6 8 10
Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -433 % em redução de despesas. Variação entre anos de -412 a 350 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-83 -99 -118 -190 -550 -616 -659 -845 -675 -496
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos
relativamente baixo expressando 39,62 % de correlação entre as despesas e 60,38 % de
aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 65 a 35 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
O fluxo de despesas teve grande redução e nos últimos anos desde 2009;
A proporção entre anos obteve mais reduções do que crescimentos;
Na última análise em 2014 se cogitou a possibilidade de que a redução fosse constante,
porém muito provavelmente não ocorreria. No caso do serviço não ser encerrado,
deveria haver uma estabilização nos próximos anos, caso não haja outros fatores
influenciando o comportamento desta despesa. A análise de 2014 foi verificada nos
anos seguintes como ocorrente.
A desproporcionalidade entre as reduções é alta tendo em vista que a redução embora
constante nos anos analisados, a mesma se dá de modo desigual, tal que, não parece
haver uma causa objetiva que leve a explicar as mudanças de oscilação tão discrepantes.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Nos primeiros anos de 2008 a 2011, a empresa contratada via licitação era outra e mais cara. A
partir de 2012 houve mudança de empresa contratada. Os valores reduziram em função dessa
mudança.
Já no ano de 2017 a alta se deu pelo aumento de demanda de serviço ocasionada pelo evento em
comemoração aos 70 anos da Secretaria de Estado da Educação.
Demais variações decorrem da demanda de serviço de natureza pontual.
A proporcionalidade das despesas está bem definida visualizando-se as causas referentes as
modificações dos valores anuais. Se analisarmos os dois períodos relativos a um contrato e
outro, é possível visualizar que para cada um dos períodos analisados, existe uma
Variação percentual entre despesas
2009 -16%
2010 -15%
2011 -37%
2012 -65%
2013 -10%
2014 -6%
2015 -22%
2016 25%
2017 35%
78 | P á g i n a
y = -0,169x + 0,09R² = 0,864
-70%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
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Ano base
y = 0,121x - 0,319R² = 0,6169
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
0 1 2 3 4 5 6
Var
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Ano base
proporcionalidade alta o que reflete um padrão no comportamento da despesa, estando a mesma
relativamente positiva com relação a eventos aleatórios não explicáveis. Os gráficos abaixo
demonstram os dois períodos contratuais separadamente.
O 1º gráfico abaixo analisa os primeiros anos (1º contrato), de 2008 a 2012 e o segundo gráfico
analisa os anos finais (2º contrato) de 2013 a 2017.
Nos primeiros anos o nível de proporção entre os dados é de 86,4 % restando 13,6 % de
variáveis aleatórias. Já nos anos finais (2º gráfico) a proporção ficou em 61,69 %, restando
38,31 % de variáveis aleatórias que influenciam o sistema. Essa porcentagem ainda é alta e seria
necessário que os gestores avaliassem o serviço junto a empresa contratada e demais
procedimentos operacionais do serviço para verificar o motivo da grande oscilação.
1)
2)
79 | P á g i n a
1a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
Associado a produção de papel para impressão e consequente produção de resíduos sólidos no
órgão, foi pensado também em como reduzir custos e ter vantagens sócio ambientais oriundos
do serviço contínuo de impressão e reprografia. Uma das ações relativas ao uso do papel pode
ser visualizada na página 74 e outras ações relativas a resíduos sólidos serão apresentadas a
seguir.
Projeto: Gestão de Resíduos Sólidos
Objetivo: Este material (ver link abaixo) tem como objetivo expor as ideias relativas à
implantação da Gestão de Resíduos Sólidos na Secretaria de Estado da Educação. A proposta
apresentada aborda duas situações, as quais seriam em primeiro lugar a análise de como ocorre a
gestão dos resíduos sólidos atualmente, tendo como parâmetro critérios como a localização das
fontes geradoras de lixo na instituição, tipos de lixo comumente encontrados, separação do lixo,
coleta, transporte interno e destino final do lixo até ser descartado. E em um segundo momento
é apresentado o que poderia ser feito para gerenciar os resíduos de modo mais eficiente visando
principalmente questões como separação, coleta, transporte interno e descarte final.
Resultados: Entende-se por bibliografia
especializada em práticas públicas
sustentáveis, que todas as ações envolvendo
a gestão de resíduos sólidos tem
contribuição efetiva para redução no uso de
energia elétrica, água e outros insumos
associados a produção dos bens que compõe
o resíduo. Nesse sentido, o órgão trabalhou
para produzir resultados que visam não
somente a própria Secretaria mas a
sociedade de modo geral.
Não foram realizados levantamentos
quantitativos ou qualitativos sobre as ações
de gestão de resíduos. Algumas fotos das
ações serão exibidas para fins de validação
das ações do órgão no projeto de resíduos.
Disseminação na sociedade: -Divulgado na website dia a dia educação.
Link:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/a
rquivos/File/pdf/manual_lixoseed.pdf
-Cumprimento do Decreto Estadual 4167/09
-Apresentado no Instituto Lixo e Cidadania
-Secretaria de Estado do Meio Ambiente
-Setor de Educação Ambiental da Secretaria
de Estado da Educação
-Apresentado como artigo científico no livro
de comemoração aos 70 anos da Secretaria
de Estado da Educação do Paraná, "Escritos
sobre Educação" ISBN 978-85-8015-084-
1. https://www.researchgate.net/publication/
322579426_UMA_ABORDAGEM_EPIST
EMOLOGICA_SOBRE_A_LIXEIRA_E_O
Divulgação e troca de experiências sobre o projeto no
Instituto Lixo e Cidadania em Curitiba, 2015.
Livro com artigos científicos em
comemoração aos 70 anos da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná.
80 | P á g i n a
S_SENTIDOS_PARA_UMA_COMPLEXA
_EDUCACAO_AMBIENTAL
-Utilizado como fonte bibliográfica e técnica
para trabalhos de graduação e pós graduação
de funcionários do Núcleo Regional de
Educação, Secretaria de Educação e
Superintendência de Desenvolvimento
Educacional
- Divulgado via webconferência para os
Núcleos Regionais de Educação em parceria
com o Departamento de Educação
Ambiental do órgão
-Projeto relacionado e não aplicado:
metodologia para implementação de ações
pedagógicas e de infraestrutura no combate
a proliferação do mosquito Aedes aegypti
nas instituições de ensino (não executado)
-Depositado como Memória Técnica na
Biblioteca da SEED PR
-Disponível no banco de dados do
observatório de inovação em gestão pública
PR
Cartaz produzido para divulgação do projeto no
órgão, unidades administrativas e escolas da
rede, 2015.
Divulgação e orientações sobre o projeto nas escolas da rede
pública, 2015.
Divulgação e orientações sobre o projeto para os funcionários do órgão,
2016.
Coletor de pilhas e baterias (laranja) e caixas coletoras de resíduos
dentro do órgão, 2016.
Divulgação do artigo científico produzido pela Secretaria
no Estado de Fortaleza, via A3P (Agenda Ambiental na
Administração Pública – Ministério do Meio Ambiente),
2017.
81 | P á g i n a
Coletor de papel nas salas de trabalho do órgão, 2016. Containers para separação de resíduos, 2016.
Reunião sobre descarte de lâmpadas, 2016.
Depósito de publicações do GAS, dentre elas, a
gestão de resíduos sólidos na Biblioteca do órgão,
2017.
Coleta de pilhas e baterias, 2017.
Coleta de pilhas e baterias, 2017.
Implantação do projeto em outros órgãos ligados a
Secretaria de Estado da Educação, 2016. Divulgação do projeto no Colégio Estadual do
Paraná, 2016.
82 | P á g i n a
2a) Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
Projeto: Bens Inservíveis: logística reversa, meio ambiente e as escolas
Objetivo: Foi realizada em fevereiro a junho de 2015 uma pesquisa na Secretaria de Estado da
Educação junto às escolas da rede estadual de ensino ao qual se objetivou visualizar de que
modo as escolas fazem a destinação do material em estado de inservibilidade. Muitas
informações importantes e novas ideias foram analisadas e coletadas. Foram apontados, nesta
publicação, alguns aspectos técnicos e teóricos praticados pelas escolas que servem de
parâmetro na busca por alternativas que visam colaborar para o correto destino dos bens
inservíveis e a conservação do meio ambiente. Estes aspectos ajudam a entender a evolução do
conhecimento e tecnologias existentes atualmente para efetuar a correta destinação dos bens
inservíveis e de que forma podemos aprimorar práticas as quais estamos culturalmente
acostumados.
Entre estes aspectos estão destacados por tipo de material inservível, as formas de descarte,
doação, venda e reaproveitamento de materiais. Os benefícios advindos da correta destinação,
facilita o trabalho da escola em destinar estes bens bem como evitar desperdícios que poderiam
ser convertidos em vantagens que a própria escola pode obter ao realizar tais procedimentos.
Buscando novas experiências, muitas escolas revelaram uma grande pluralidade no trato do lixo
inservível e estes métodos de destinação foram registrados nesta publicação a fim de difundir a
informação para outros estabelecimentos de ensino.
Resultados: os resultados oriundos desse trabalho estão na divulgação da publicação com
dicas sobre a destinação dos bens inservíveis para as escolas e outros veículos de comunicação.
Acredita-se na conscientização dos servidores e gestores envolvidos no processo e consequente
promoção da cultura de destinação correta. Não foram feitas avaliações quantitativas ou
qualitativas objetivas para análise da capacidade de transformação que publicação pode
provocar. Dentre os resultados pretendidos estão a sustentabilidade na administração pública,
conscientização de servidores e possível veiculação do projeto a esfera de ensino nas escolas e
desenvolvimento sócio econômico de populações que sobrevivem da reciclagem de resíduos.
Disseminação na sociedade
-Divulgado na website dia a dia educação.
Link:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arq
uivos/File/pdf/gestao_residuos_inserviveis.pdf
-Projeto divulgado na 3° edição da revista
"Inovação em Gestão Pública" da Secretaria de
Administração e Previdência do estado do
Paraná ISSN 2526-1649
-Reportagem em vídeo da Agência Estadual de
Notícias: https://www.youtube.com/watch?v=s
rbS_VSpPOU
-Apresentado no Ministério Público do
Trabalho
-Instituto Lixo e Cidadania
-Secretaria de Estado do Meio Ambiente
-Curso de capacitação de diretores e
funcionários na rede pública estadual, setor de
patrimônio
-Formação continuada para os diretores das
escolas públicas do Estado do Paraná, "Gestão
em Foco: destinação de bens inservíveis"
-Implantado na Secretaria de Estado da
Divulgação do projeto para o Instituto Lixo e Cidadania e
associações de catadores de recicláveis em Curitiba, 2016.
Destaque do projeto na Revista Inovação em Gestão
Pública, 2017. Link do vídeo ao lado esquerdo.
83 | P á g i n a
Educação do Paraná
-Banco de dados do Observatório de inovação
em gestão pública do Estado do Paraná
-Depositado como Memória Técnica na
Biblioteca da SEED PR
-Divulgado para o setor de patrimônio do
Colégio Estadual do Paraná, 2017
-Criação da Lei 19.332/2017 Publicado no
Diário Oficial nº. 10092 de 20 de Dezembro de
2017 para autorizar o Poder Executivo a doar
aos municípios e entidades de assistência
social os bens inservíveis. A Lei afeta
diretamente as escolas estaduais do Paraná
propiciando ambiente para o desenvolvimento
da sustentabilidade, desenvolvimento sócio-
econômico e desenvolvimento econômico na
escola.
Divulgação e orientação do projeto aos diretores das escolas
estaduais no evento Gestão em Foco promovido pelo órgão, 2017.
Exemplo de bens inservíveis que podem ser encontrados nas
escolas. Evento Gestão em Foco, 2017.
3° edição da revista "Inovação em Gestão Pública" da Secretaria de Administração e Previdência do
Estado do Paraná ISSN 2526-1649
84 | P á g i n a
2008
2009
2010
2011 2012 2013
2014
20152016
2017
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
R$28.790,76 R$34.226,99
R$83.907,23
R$2.147,60
2015 2016 2017 2018
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
DOU – Diário Oficial da União Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 28.790,76 R$ 34.226,99 R$ 83.907,23 R$ 2.147,60
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta crescimento nas despesas sendo mais evidente em 2014 e 2017.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 5.195,39 R$ 16.888,67 -R$ 28.778,41 -R$ 30,38 R$ 2.915,52 R$ 94.480,71
2015 2016 2017 SF: R$ 75.086,97
-R$ 70.701,00 R$ 5.436,23 R$ 49.680,24
↑ 18,88 % ↓ 71,06 %
Média histórica: R$ R$ 30.938,95
.
↑ 145,14 %
2008 R$ 8.820.26
2009 R$ 14.015,65
2010 R$ 30.904,32
2011 R$ 2.125,91
2012 R$ 2.095,53
2013 R$ 5.011,05
2014 R$ 99.491,76
2015 R$ 28.790,76
2016 R$ 34.226,99
2017 R$ 83.907,23
85 | P á g i n a
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 1056 % em crescimento de despesas ao longo do período de 2008 e 2017. Variação entre anos de -1145 a 2527 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
851 535 242 3531 3583 1498 -75 260 219 -89
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 2,1 % de correlação entre as despesas e 97,9 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 93 a 1885 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Há grandes crescimentos e reduções abruptos o que identificam o tipo de despesa como
não linear, instável e com poucas possibilidades de se obter previsões futuras;
Os anos de 2013 e 2014 concentram a grande instabilidade do sistema;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
A natureza do serviço está ligada diretamente ao desenvolvimento da educação em
termos de infraestrutura e pedagógicos das escolas da rede estadual, o qual por sua vez
se relaciona diretamente ao desenvolvimento do Estado e do País. Assim, há fatores de
aleatoriedade imprevisíveis à longo prazo, ou os mesmos, necessitariam de uma análise
extensa e muito abrangente envolvendo o desenvolvimento econômico no todo.
Entretanto ainda sim parece ser pouco viável uma possibilidade de previsão estocástica
dos eventos que geram o desenvolvimento do país em escalas macro e micro estruturais.
Variação percentual entre despesas
2009 58%
2010 120%
2011 -93%
2012 -1%
2013 139%
2014 1885%
2015 -71%
2016 18%
2017 145%
y = 0,3287x + 0,8011R² = 0,021
-500%
0%
500%
1000%
1500%
2000%
0 2 4 6 8 10
Var
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Ano base
86 | P á g i n a
R$170.688,00
R$263.286,00
R$339.046,00
R$107.490,00
2015 2016 2017 2018
DIOE – Diário Oficial do Estado Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 170.688,00 R$ 263.286,00 R$ 339.046,00 R$ 107.490,00
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas sendo mais evidente em 2009 e 2014 e 2017.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 132.434,00 -R$ 118.456,00 -R$ 56.177,00 R$ 89.025,04 R$ 88.221,71 R$ 36.353,25
2015 2016 2017 SF: R$ 126.258,00
-R$ 213.501,00 R$ 92.598,00 R$ 75.760,00
↓ 55,58 %
↑ 54,24 %
2008 R$ 212.788,00
2009 R$ 345.222,00
2010 R$ 226.766,00
2011 R$ 170.589,00
2012 R$ 259.614,04
2013 R$ 347.835,75
2014 R$ 384.189,00
2015 R$ 170.688,00
2016 R$ 263.286,00
2017 R$ 339.046,00
↑ 28,77 %
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
-
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
250.000,00
300.000,00
350.000,00
400.000,00
450.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Média histórica: R$ 272.002,00
.
87 | P á g i n a
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -50 % em redução de despesas. Variação entre anos de -24% a 18 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-59 -36 -55 -74 -48 -36 -32 -73 -47 -37
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,07 % de correlação entre as despesas e 99,93 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 55 a 62 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Despesas instáveis com redução em 2010, 11 e 15 e crescimento de demanda no serviço
em 09,12 ,13 ,16 e 17;
A variação e as proporções ao longo dos anos indicam um crescimento ao longo dos
anos que reflete o aumento real na demanda de serviço e não tributações ocorridas por
reajustes ou outros;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Proporção muito baixa, indicando fatores aleatórios que pela natureza do serviço são
imprevisíveis. Seria interessante investigar que causas produzem mais publicações entre
os anos. Neste sentido é possível se prever com antecedência aumentos de despesas para
anos futuros.
A relação de causa e efeito deste serviço está condicionada a fatores de
desenvolvimento econômico, político e social do Estado do Paraná. A gestão de
governos e demais conjecturas nacionais e internacionais que afetam o país também
contribuem diretamente para o comportamento desta despesa. Entende-se como
complexa a possibilidade de organização destes fatores no sentido de vir a contribuir
para a descrição e previsão futura desta despesa.
A mesma pode indicar características positivas quanto ao desenvolvimento da educação
servindo como um indicador em nível macroestrutural das relações nacionais e
internacionais que afetam a educação para o estado.
Variação percentual entre despesas
2009 62%
2010 -34%
2011 -24%
2012 52%
2013 33%
2014 10%
2015 -55%
2016 54%
2017 28%
y = 0,004x + 0,12R² = 0,0007
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
88 | P á g i n a
R$152.875,00
R$453.805,02
R$141.574,76
R$4.617,06
2015 2016 2017 2018
20082009
20102011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
700.000,00
800.000,00
900.000,00
1.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
JORNAIS Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 152.875,00 R$ 453.805,02 R$ 141.574,76 R$ 4.617,06
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta uma redução de despesas sendo mais evidente de 2012 em diante.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 41.560,40 -R$ 42.944,41 R$ 38.154,63 R$ 714.851,74 -R$ 288.042,72 -R$ 287.278,13
2015 2016 2017 SF: -R$ 27.362,84
-R$ 192.364,11 R$ 300.930,02 -R$ 312.230,26
Média histórica: R$ 339.926,85
.
↓ 55,72 % ↓ 68,80 %
↑ 196,84 %
2008 R$ 168.937,60
2009 R$ 210.498,00
2010 R$ 167.553,59
2011 R$ 205.708,22
2012 R$ 920.559,96
2013 R$ 632.517,24
2014 R$ 345.239,11
2015 R$ 152.875,00
2016 R$ 453.805,02
2017 R$ 141.574,76
89 | P á g i n a
y = -0,0443x + 0,6328R² = 0,0076
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
400%
0 2 4 6 8 10
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -11 % em redução de despesas. Variação entre anos de -8 a 9% da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-16 -12 -16 -13 -2 -4 -7 -17 -6 -19
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,76 % de correlação entre as despesas e 99,24 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 68 a 347 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Há crescimentos constantes na despesa que não provêm apenas de reajuste e sim a
demanda de serviço pelo setor da Comissão Permanente de Licitação e órgãos
associados;
Embora em redução de despesas, esse tipo de serviço apresenta grandes oscilações e
instabilidade não sendo possível se ter uma previsão futura;
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Proporção muito baixa e tem as mesmas características do DOU e DIOE.
Natureza do serviço aleatória envolvendo as mesmas questões comentadas para o DOU
e DIOE.
Variação percentual entre despesas
2009 24%
2010 -20%
2011 22%
2012 347%
2013 -31%
2014 -45%
2015 -55%
2016 196%
2017 -68%
90 | P á g i n a
R$352.353,76
R$751.318,01
R$564.527,99
R$114.254,66
2015 2016 2017 2018
2008
2009
20102011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
0,00
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
TOTAL PUBLICAÇÕES OFICIAIS
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 352.353,76 R$ 751.318,01 R$ 564.527,99 R$ 114.254,66
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta uma redução de despesas sendo mais evidente em 2012 em diante.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 179.189,79 -R$ 144.511,74 -R$ 46.800,78 R$ 803.846,40 -R$ 196.905,49 -R$ 156.444,17
2015 2016 2017 SF: R$ 173.982,13
-R$ 476.566,11 R$ 398.964,25 -R$ 186.790,02
2008 R$ 390.545,86
2009 R$ 569.735,65
2010 R$ 425.223,91
2011 R$ 378.423,13
2012 R$ 1.182.269,53
2013 R$ 985.364,04
2014 R$ 828.919,87
2015 R$ 352.353,76
2016 R$ 751.318,01
2017 R$ 564.527,99
Média histórica: R$ 642.868,18
.
↓ 24,86 %
↓ 57,49 %
↑ 113,22 %
91 | P á g i n a
y = -0,0302x + 0,3975R² = 0,0092
-100%
-50%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 31 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -17 a 18 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
44 30 40 45 14 17 20 49 23 30
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,92 % de correlação entre as despesas e 99,08 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 57 a 212 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
As despesas apresentaram mais reduções do que crescimentos. É possível verificar que
os valores não se correlacionam entre si, de modo que as proporções entre os anos são
muitas vezes desconexas ou pouco lineares;
O ano de 2012 e 2016 apresenta grande crescimento na demanda do serviço, fato que
justifica as questões aleatórias próprias do desenvolvimento econômico, os quais não se
projetam de modo constante ao longo dos anos, porém podem expressar impulso em
anos específicos;
Embora haja crescimento com as despesas desse serviço, é possível verificar uma
constante redução nos gastos se compararmos a variação percentual entre despesas de
ano a ano;
Existe uma grande possibilidade de que intervenções sobre o custo da publicação em
termos de diagramação tenha afetado a despesa no sentido da sua redução.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Muito embora a despesa não apresente nenhum tipo de periodicidade, a princípio, é
interessante notar as constantes reduções após grandes altas, tidas em 2012 e 2016.
Seria interessante verificar fatores econômicos e políticos que possam ter afetado esses
anos e contribuído para a liberação de orçamento por parte dos governantes da época
em questão.
Causas dos aumentos de 2012: Reparos nas instituições, construção de novas unidades,
aquisição de combustíveis, aquisição de materiais diversos, Programa Paraná e Brasil
Alfabetizado.
Variação percentual entre despesas
2009 45%
2010 -25%
2011 -11%
2012 212%
2013 -16%
2014 -15%
2015 -57%
2016 113%
2017 -24%
92 | P á g i n a
Causas dos aumentos de 2016: Programa Renova Escola. Programa Escola 1000.
Com exceção dos anos em crescimento de despesa motivado por causas políticas, os
gastos dessa despesa são relativamente estáveis com R² em 48% (gráfico 1)
52% das oscilações da despesa podem ser explicados pelas variáveis já mencionadas
anteriormente, enquanto que 48% das oscilações nas despesas ainda requerem indicação
das causas que promovem o comportamento vibratório da despesa em questão. Sugere-
se naturalmente que a despesa tenha uma natureza vibratória comum e constante, não
necessariamente periódica. Afim de reduzir a margem máxima e mínima de vibração da
despesa fora realizado uma intervenção sobre o custo das publicações a partir da
diagramação conforme segue abaixo.
A despesa ainda necessita de mais análises para conhecer, monitorar e controlar os
fatores responsáveis pela mesma.
Resultados considerando-se a proporcionalidade de despesas entre anos de 2008 a 2017, sem
levar em conta os anos de 2012 e 2016:
a) Redução/contenção de recursos financeiros 1. Causa da redução em 2014 e 2015: entre os meses de outubro de 2014 e janeiro de 2015, o
Governador do Estado do Paraná, Carlos Alberto Richa, determinou a redução de 30% dos
custos com a administração pública e suas respectivas prestações de serviços, fator esse que
afetou diretamente a Secretaria de Estado da Educação, reduzindo a demanda e/ou custos com
publicações oficiais. É possível verificar a grande queda com o valor das despesas no ano
resultado da contenção e redução de despesas.
Muito embora, ocorreu resultado positivo para as despesas desse serviço, não será feita uma
análise resultante dos efeitos dessa redução com o gráfico R² em função de que esses efeitos não
favorecem a explicação da aleatoriedade do sistema. É importante ressaltar que para efeitos
quantitativos do sistema a ação governamental propiciou resultados positivos, mas não afeta a
proporcionalidade das despesas com efeito explicativo de redução da aleatoriedade tendo em
vista que as oscilações máximas e mínimas são maiores do que os resultados alcançados na ação
y = -0,0982x + 0,2457R² = 0,4856
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
60%
0 1 2 3 4 5 6 7 8
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Ano base
Gráfico 1: Análise do R² sem o ano de 2012 e 2016. Fonte: Elaborado pelo autor.
93 | P á g i n a
do governo quanto ao aspecto quantitativo. Sendo assim mantem-se a instabilidade do sistema
em 52%.
2. Projeto: “Análise de proporção entre o número de publicações, diagramação e os valores
praticados por veículos de comunicação impressos: possibilidades de redução de despesas”
Objetivo: As despesas com publicações
oficiais, com conforme a página 61 e 62,
tiveram grande crescimento com causalidade
relacionada a programas e pequenos projetos
políticos nos anos de 2012 e 2016. No intuito
de controlar mais os gastos relativos a essa
demanda, fora feito um estudo intitulado
“Análise de proporção entre o número de
publicações, diagramação e os valores
praticados por veículos de comunicação
impressos: possibilidades de redução de
despesas”. O objetivo desse estudo foi verificar
como hábitos e comportamentos do usuário
podem estar em desacordo legal com as normas
de publicação usadas nos veículos de
comunicação impressos ou a forma de
diagramar a publicação podem contribuir com o
crescimento acentuado de custos gerados por
fatores desnecessários comumente praticados
ao se elaborar uma publicação.
Esse estudo propiciou que o órgão tivesse êxito em reduzir os custos com as publicações oficiais
a partir da diagramação das mesmas. Muito embora, ainda se busca orientar os usuários do
órgão em como realizar a produção de publicações de forma correta afim de contribuir para a
economia de dinheiro público e recursos naturais, tais como papel e desse a madeira e regiões
de produção de madeira.
Objetivos específicos:
verificação de qual veículo de comunicação impresso é mais utilizado comumente.
verificação dos valores destes veículos em relação ao número de publicações realizadas
anualmente.
alterações nas publicações que podem ser redefinidas a partir de sua diagramação,
possibilitando grande redução de custos associados a elas.
demonstração dos custos reduzidos a partir das mudanças sugeridas na nova
diagramação em simulação teórica de 2014 e 2015 e análise de dados em especial para
2014, levantando de modo concreto quais seriam as reduções obtidas com as novas
diagramações.
Links de divulgação:
https://www.researchgate.net/publication/322580394_Analise_de_proporcao_entre_o_n
umero_de_publicacoes_diagramacao_e_os_valores_praticados_por_veiculos_de_comu
nicacao_impressos_possibilidades_de_reducao_de_despesasAnalysis_of_the_proportio
n_between_the
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/analise_proporcao_numer
o_publicacoes_diagramacao.pdf
94 | P á g i n a
Resultados: A análise foi adotada a partir do ano de 2014 em diante, sendo que apenas nesse ano foram
obtidos resultados quantitativos para se confirmar a eficácia da nova prática. E a partir de 2015
em diante a nova forma de trabalho foi incorporada a produção de publicações oficiais pelo
órgão, embora nem todos os usuários ainda realizem a boa prática por opção.
Resultados de 2014:
Publicações 2014 Redução R$
DIOE - R$ 46.824,00
DOU - R$ 18.768,66
Jornal - R$ 46.510,30
Total - R$ 112.102,96
Com base no gráfico 1 é possível observar que com exceção dos programas políticos a despesa
sofre redução ao longo dos anos. É possível considerar que boa parte das reduções se deram
pela nova forma de trabalho analisada e implementada pelo órgão.
Publicações Redução em %/2014 proveniente da nova prática de trabalho
DIOE -15,43 %
DOU -18,86 %
Jornal -13,47 %
Total: -47,76 %
b) Redução/contenção de recursos naturais
Resultados: Para fins de referência sobre os resultados obtidos com a economia de recursos naturais fora
feita a análise para o ano de 2014, de modo que os outros anos foram e estão sendo monitorados
apenas pelo gráfico monitor e regressão linear, conforme gráfico anterior.
Os efeitos oriundos desse projeto para a sociedade se estende para além do próprio órgão,
atingindo o setor privado e outros setores da sociedade que estão dentro da cadeia produtiva
desse tipo de serviço público.
O valor reduzido em publicações oficiais da SEED, R$ 112.102,96 em 2014 equivale em papel:
DIOE DOU JORNAIS
Valor por centímetro R$ 24,00 R$ 30,37 R$ 30,29
Redução total R$ 46.824,00 R$ 18.768,66 R$ 46.510,30
Redução (cm) 1951 618 1535,5
Conversão da redução (cm) X largura da publicação cm/veículo
Área de publicação reduzida
DIOE: 14.047,2 cm² DOU: 3.460,8 cm² JORNAIS: 9.520,1 cm²
Com base no total de área de publicação reduzida
é possível calcular o quanto deste total foi
utilizado na área de impressão de página A4 para
cada tipo de veículo de comunicação
impresso/online, ou em outras palavras, quantas
folhas A4 deixaram de ser utilizadas, conforme
segue na tabela a seguir:
Fonte: Telles, 2016.
Fonte: Telles, 2016.
Fonte: Telles, 2016.
Fonte: Telles, 2016.
95 | P á g i n a
DIOE DOU JORNAIS
Área impressa (cm²) 395,25 387 397,5
Folhas A4 economizadas 35,54 8,94 23,94
TOTAL DE FOLHAS A4 ECONOMIZADAS: 68,42
A fabricação de 1 folha de papel A4 considerada consome, aproximadamente, 0,013 % de um
tronco de eucalipto com as seguintes características:
Altura da árvore: h = 12 m; Diâmetro superior: d = 8 cm = 0,08 m;
Diâmetro inferior: D = 14 cm = 0,14 m; Densidade básica: 500 kg/m³ (seco).
Assim, esse tronco gera aproximadamente 7550 folhas de papel do tipo considerado no
exemplo,
E a redução no uso de folhas de papel A4 com publicações na Secretaria de Estado da Educação
chegou 68,42 folhas, ou em relação à árvore considerada, uma redução de 0,88% de uso do
tronco do eucalipto. Isso equivale, no volume da árvore considerada, de 116,9 litros, a 1,02
litros ou uma fração da árvore como indicado nas dimensões abaixo.
D = 14 cm
H = 12 m
Fonte: PICHELLI, K. R. Embrapa Florestas
Fonte: Telles, 2016.
10 cm
10,1 cm
10,1 cm
O cubo de madeira indicado
acima custa ao Estado R$
112 mil reais anuais, para ser
transformado em publicações
oficiais e veiculado na
imprensa. Fonte: elaborado
pelo autor.
D = 8 cm
96 | P á g i n a
Se todos os órgãos públicos do Estado do Paraná e do Brasil modificassem a diagramação de
publicações oficiais, o número de árvores utilizadas para fabricação do papel seria reduzido
assim como o uso de energia elétrica, água, petróleo e outros insumos necessários à fabricação e
destinação final do papel aos consumidores.
Disseminação do projeto pela sociedade
Indicado pelo Instituto Superior de
Administração e Economia (ISAE
FGV) para o prêmio Ozires Silva,
2016. Disponível no link:
http://www.isaebrasil.com.br/premio
/resultado-1-fase/.
Publicado na 2º Edição da Revista
Inovação em Gestão Pública da
Secretaria de Administração e
Previdência do Estado do Paraná
(SEAP). ISSN: 2526-1649.
Disponível no link: < http://www.administracao.pr.gov.br/
modules/noticias/article.php?storyid
=1481.
Apresentado e iniciado no órgão
Paraná Previdência.
Evento de premiação, 2017. Da esquerda para direita: Charles
Roberto Telles, Ricardo Nicolau Dahmer, Andrea Regina
Burakoski da Cunha (Chefe do GAS) e Ana Maria Sawaya
Chueiri (Coordenadora GAS/SSC).
Revista Inovação em Gestão Pública
da SEAP, 2015.
CAS – Paraná Previdência, 2015.
Redução de despesas em Publicações Oficiais, 2016.
97 | P á g i n a
Divulgado no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR)
Divulgado para o Setor de Publicidade Legal da Secretaria de Comunicação Social
Divulgado e iniciado pela Polícia Civil do Estado do Paraná, novembro 2017
Divulgado no banco de dados do observatório de inovação em gestão pública da SEAP
e depositado como memória técnica na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná.
Divulgado na rádio Agência Estadual de Notícias em 06/02/2017
Link:http://www.aen.pr.gov.br/modules/debaser/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=69
689&tit=Projetos-da-Educacao-estadual-sao-selecionados-no-Premio-Ozires-Silva
Publicações do GAS na Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2017.
Apresentação de projeto sobre Publicações Oficiais e Relatório de Despesas Contínuas no ISAE-FGV, 2017.
98 | P á g i n a
R$0,00 R$0,00 R$0,00 R$0,00
2015 2016 2017 2018
2008
2009
20102011
2012 2013
2014
2015 2016 2017
-2.000,00
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
ASSINATURA DE JORNAIS Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O serviço foi cancelado no governo atual.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 5.734,66 R$ 1.328,76 R$ 703,80 -R$ 1.104,32 R$ 459,72 -R$ 5.044,60
2015 2016 2017 SF: -R$ 13.077,30
-R$ 3.686,00 R$ 0, 00 R$ 0,00
Média histórica: R$ 5.915,40
.
2008 R$ 13.077,30
2009 R$ 7.342,64
2010 R$ 8.671,40
2011 R$ 9.375,20
2012 R$ 8.270,88
2013 R$ 8.730,60
2014 R$ 3.686,00
2015 R$ 0,00
2016 R$ 0,00
2017 R$ 0,00
99 | P á g i n a
y = -0,024x - 0,08R² = 0,0287
-120%
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
0 2 4 6 8 10
Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de -123 % em redução de despesas. Variação entre anos de -231 a 123 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
-100 -178 -150 -139 -158 -149 -354 0 0 0
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 2,87 % de correlação entre as despesas e 97,13 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 100 a 18 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Serviço encerrado em 2015.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Serviço encerrado em 2015.
Variação percentual entre despesas
2009 -43%
2010 18%
2011 8%
2012 -11%
2013 5%
2014 -57%
2015 -100%
2016 -
2017 -
100 | P á g i n a
R$68.960,93
R$736.106,45
R$306.499,35
R$25.502,54
2015 2016 2017 2018
2008 20092010
20112012
2013
20142015
2016
2017
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
700.000,00
800.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
CENTRAL DE VIAGENS Fonte – 100/Tesouro
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018* Valor R$ 68.960,93 R$ 736.106,45 R$ 306.499,35 R$ 25.502,54
*2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas sendo mais evidente no ano de 2013 e 2016.
OBS: as despesas com docentes desde anos anteriores não foram consideradas, apenas as dos
funcionários.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
-R$ 6.631,24 -R$ 31.169,46 R$ 47.180,22 R$ 38.855,76 R$ 101.463,44 -R$ 276.787,16
2015 2016 2017 SF: R$ 47.546,55
-R$ 62.903,43 R$ 667.145,52 -R$ 429.607,10
↓ 47,70 %
2008 R$ 258.952,80
2009 R$ 252.321,56
2010 R$ 221.152,10
2011 R$ 268.332,32
2012 R$ 307.188,08
2013 R$ 408.651,52
2014 R$ 131.864,36
2015 R$ 68.960,93
2016 R$ 736.106,45
2017 R$ 306.499,35
Média histórica: R$ 296.002,95
.
↓ 58,36 %
↑ 967,42 %
101 | P á g i n a
y = 0,416x - 1,1367R² = 0,1198
-200%
0%
200%
400%
600%
800%
1000%
1200%
0 2 4 6 8 10Var
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Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 23 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -17 a 46 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
18 18 21 17 15 11 36 68 6 15
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos baixa
expressando 11,98 % de correlação entre as despesas e 88,02 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 67 a 967 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
Os primeiros anos estão em relativa redução de demanda e em 2016 há um crescimento
anormal, indicando crescimento na demanda dos serviços;
Oscilação de certo modo estável com exceção de 2016 e apresentando reduções e
crescimentos evidentes e com certo nível de desequilíbrio.
Proporção baixa entre despesas indicando possível tendência de incertezas para os anos
futuros. A causa das oscilações deve ser verificada junto ao técnico responsável pelo
serviço. No entanto, a regularidade de viagens ao longo dos anos deve ser investigada
sob o ponto de vista de circunstâncias que promovem o crescimento dessa demanda
e/ou modificam as características da despesa.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Causa dos gastos de 2016: o ano de 2016 teve grande alta de custos em função dos
jogos escolares, no qual funcionários e alunos das escolas estaduais viajam para o
evento. Nesse ano os jogos se realizaram na cidade de Porto Seguro, Bahia. O gestor
responsável pelo serviço alerta para a dificuldade de antecipação na compra de
passagens e poucas escalas para a cidade em questão, fatores esses que contribuíram
para um gasto maior do que o normal para o ano. Também se questiona a logística de
transporte envolvida em relação ao trânsito de participantes do evento das suas cidades
de origem até o aeroporto mais próximo ou do contrário o trânsito até a capital,
favorecendo ou não a formação de grupos de viagem, fator esse que também influencia
o preço de passagens aéreas.
Variação percentual entre despesas
2009 -2%
2010 -12%
2011 21%
2012 14%
2013 33%
2014 -67%
2015 -47%
2016 967%
2017 -58%
102 | P á g i n a
y = -0,0967x + 0,2875R² = 0,3849
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
40%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Var
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esp
esas
Ano base
y = -0,1331x + 0,1793R² = 0,5666
-80%
-70%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
0 1 2 3 4 5 6 7
Var
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esas
Ano base
Ao retirar o ano de 2016, a proporção entre despesas ficaria em 38% o que indica uma
proporcionalidade de gastos entre os anos média (ver gráfico 1 na próxima página).
Causa dos gastos em 2017: jogos escolares realizados na cidade de Brasília – Distrito
Federal.
Os outros 62% de oscilações podem ser entendidos como outros fatores de análise.
Outros fatores de análise:
a) Houve redução de demanda ao longo dos anos (redução no número de passagens vendidas).
No entanto, o que explica as altas de 2011 a 2013 são a compra de passagens de última hora, as
quais têm seu valor aumentado em até mais de 100%. Se retirarmos os valores de 2011 e 2013,
o novo coeficiente de determinação ficaria em 56%, restando 44% de oscilações associadas a
outros fatores conforme gráfico 2.
b) Outro fator que é da natureza desse serviço é a aleatoriedade de preços que não se mantêm
regulares durante o ano, dia, minutos e promovem uma oscilação natural das despesas.
Gráfico 1: Análise do R² sem o ano de 2016. Fonte: Elaborado pelo autor.
Gráfico 2: Análise do R² sem o ano de 2011, 13 e 16. Fonte: Elaborado pelo autor.
103 | P á g i n a
Metodologias podem ser utilizadas a fim de prever qual a melhor horário para programar o voo,
tais como Expected marginal seat revenue, Revenue management e Dynamic pricing. Entretanto
nenhum estudo fora realizado para associar viagens dos servidores públicos a datas ou horários
periódicos em que passagens podem estar mais baratas.
Redução/contenção de recursos financeiros
c) O gestor responsável pela execução do serviço no setor de serviços contínuos afirma que
outro impasse é organizar viagens com antecipação o que favorece os preços. A organização e
planejamento dos processos que irão culminar com a viagem são de grande importância para
que o serviço tenha sempre a possibilidade de se escolher o menor preço, a melhor opção de voo
junto as empresas de transporte aéreo.
Embora nem sempre seja possível manter a melhor organização, os gestores do serviço mantêm
como princípio de trabalho a busca das melhores tarifas, favorecendo sempre, a contenção com
o custeio da Central de Viagens.
d) Causa da redução em 2014 e 2015: entre os meses de outubro de 2014 e janeiro de 2015, o
Governador do Estado do Paraná, Carlos Alberto Richa, determinou a redução de 30% dos
custos com a administração pública e suas respectivas prestações de serviços, fator esse que
afetou diretamente a Secretaria de Estado da Educação, reduzindo a demanda e/ou custos com o
transporte aéreo. É possível verificar a queda com o valor das despesas da Central de Viagens
no ano de 2014 e 2015.
Muito embora, ocorreu resultado positivo para as despesas desse serviço, não será feita uma
análise resultante dos efeitos dessa redução com o gráfico R² em função de que esses efeitos não
favorecem a explicação da aleatoriedade do sistema. É importante ressaltar que para efeitos
quantitativos do sistema a ação governamental propiciou resultados positivos, mas não afeta a
proporcionalidade das despesas com efeito explicativo de redução da aleatoriedade tendo em
vista que as oscilações máximas e mínimas são maiores do que os resultados alcançados na ação
do governo quanto ao aspecto quantitativo. Sendo assim mantem-se a instabilidade do sistema
em 44%.
Projeto: Foram criados dois decretos pelo governo estadual, iniciativa própria da gestão do
Governo do Estado, que buscaram a economicidade no tocante a Central de Viagens dos
servidores públicos do Estado do Paraná.
- Decreto 446, 6 fevereiro de 2015.
- Decreto 5453, 7 de novembro de 2016.
Objetivo: Os decretos em questão estabelecem normas para o deslocamento dos servidores
civis e militares da Administração Direta e Autárquica do Poder Executivo e, ainda, aqueles
contratados em caráter temporário.
Links de divulgação:
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=16
4645&codItemAto=1023638
e) Conforme descrito no item “a”, os valores de passagens aéreas podem oscilar em mais de
100% do valor original bem como se assume, segundo bibliografia especializada, que
naturalmente os valores se modificam em até 25% do valor original mesmo que não ocorrendo a
compra de última hora, o que explicaria a princípio, esses dados, uma oscilação das despesas
com Central de Viagens associada, em seus 44% restantes de aleatoriedade, as dadas dinâmicas
tarifárias próprias do sistema de mercado desse setor.
104 | P á g i n a
R$97.290.001,37
R$95.053.770,30
R$101.214.143,39
R$30.423.523,16
2015 2016 2017 2018
2008 2009 2010
20112012
20132014
2015 20162017
0,00
20.000.000,00
40.000.000,00
60.000.000,00
80.000.000,00
100.000.000,00
120.000.000,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
ANÁLISES GERAIS: DESPESAS TOTAIS
Todos os gastos ocorridos em cada ano para todos os tipos de serviço, somados.
1. Variação das despesas (%) nos períodos entre 2015 – 2018.
Ano 2015 2016 2017 2018*
Valor R$ 97.290.001,37 R$ 95.053.770,30 R$ 101.214.143,39 R$ 30.423.523,16 *2018 – valores até maio/18.
2. Histórico de despesas desde 2008 até 2017.
O histórico apresenta um crescimento de despesas com exceção do ano de 2010, 2013 e 2016.
3. Fluxo das despesas do histórico desde 2008 – 2017, e saldo final.
2009 2010 2011 2012 2013 2014
R$ 1.036.024,70 -R$ 1.071.827,47 R$ 14.227.962,90 R$ 3.851.603,85 -R$ 3.641.679,74 R$ 5.031.721,77
2015 2016 2017 SF: R$ 42.210.889,44
R$ 18.852.941,41 -R$ 2.236.231,07 R$ 6.160.373,09
2008 R$ 59.003.253,95
2009 R$ 60.039.278,65
2010 R$ 58.967.451,18
2011 R$ 73.195.414,08
2012 R$ 77.047.017,93
2013 R$ 73.405.338,19
2014 R$ 78.437.059,96
2015 R$ 97.290.001,37
2016 R$ 95.053.770,30
2017 R$ 101.214.143,39
Média histórica: R$ 77.365.272,90
.
↓ 2,29 % ↑ 6,48 %
↑ 24,03 %
105 | P á g i n a
y = 0,003x + 0,0506R² = 0,0061
-10%
-5%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
0 2 4 6 8 10
Var
iaçã
o p
erce
ntu
al d
e d
esp
esas
Ano base
Média em % de crescimento ou redução de despesas no período 2008 - 2017: o saldo final se comparado com as despesas em cada ano, equivale à média de 56 % em crescimento de despesas. Variação entre anos de -15 a 15 % da média conforme segue na próxima tabela:
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
71 70 71 57 54 57 53 43 44 41
4. Coeficiente de determinação da variação percentual entre despesas/anos.
O Coeficiente de determinação indica proporcionalidade entre despesas ao longo dos anos muito
baixa expressando 0,61 % de correlação entre as despesas e 99,39 % de aleatoriedade.
- oscilações estão como positivas e negativas entre os valores percentuais de: - 4 a 24 %.
Análise do fluxo de despesas e variação percentual entre despesas:
O percentual de 2011 e 2015 foram muito acima da média e contribuíram para o
crescimento da despesa em saldo final;
A desproporção em grande parte está no ano de 2011 e 2015, e em pequena parcela nas
baixas oscilações entre positivo – negativo dos demais anos. Não há uma identificação
específica que se deva fazer no total de despesas, pois é mais eficiente a análise das suas
partes, ou, os serviços que compõe a mesma. A baixa oscilação no total, exceto 2011 e
2015, é bom indicativo de estabilidade do conjunto. Muito embora o planejamento
visando uma despesa total não se dê por conjunto, o que irá camuflar conflitos internos
que não são visíveis nessa dimensão de análise;
A visualização de cada serviço e os resultados obtidos são partes integrantes da análise
que se faz concomitantemente às despesas totais.
5. Análises dos gestores responsáveis pela execução do serviço:
Variações baixas com exceção de 2011 ao qual a despesa da SANEPAR – 116 e serviço de
telefonia fixa – 116 contribuíram para o grande aumento do ano.
Já em 2015, o crescimento se deve ao aumento das despesas com a energia elétrica da COPEL –
100 e 116 e demais concessionárias de energia.
Variação percentual entre despesas
2009 1%
2010 -1%
2011 24%
2012 5%
2013 -4%
2014 6%
2015 24%
2016 -2%
2017 6%
106 | P á g i n a
COMPARATIVO ENTRE SERVIÇOS
Abaixo há dois gráficos comparativos, sendo o primeiro (a) para comparar os serviços entre si
para o ano de 2017 e o segundo gráfico (b) para comparar os serviços entre si entre os anos de
2014 a 2017.
(a)
107 | P á g i n a
(b)
108 | P á g i n a
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
% R
²
Serviços
Amostragem de Coeficientes
RELAÇÃO DOS COEFICIENTES DE DETERMINAÇÃO
O gráfico acima mostra a distribuição das % do coeficiente de determinação (R²) em relação aos
serviços do órgão. O gráfico abaixo a variação de níveis de R² distribuídos no gráfico pela
quantidade de serviços com determinada porcentagem de R². Por exemplo, o número de
serviços contínuos com porcentagem R² entre 10 e 20 % é de 4 serviços.
OBS: nos dois gráficos foram considerados não somente os serviços contínuos por tipo de
serviço, mas também os totais de cada serviço agregando os subtipos conforme está disposto no
capítulo 1.
3; 11%
7; 26%
4; 15%
7; 26%6; 22%
Amostras - R²
> 50 %
20 < x < 50 %
10 < x < 20 %
1 < x < 10 %
< 1 %
109 | P á g i n a
Ranking de Proporcionalidade
Serviços Contínuos Simetria % Assimetria %
Reprografia 1º contrato 86,4 13,6
Reprografia 2º contrato 61,69 38,31
Viagem 56,66 43,34
Sercomtel 52,27 47,73
TOTAL publicações 48,56 51,44
TOTAL água 47,97 52,03
Dispensa licitação 43,89 56,11
Água 116 37,27 62,73
Compra direta 32,64 67,36
TOTAL eletricidade 27,46 72,54
TOTAL serviços gráficos 25,84 74,16
Eletricidade 100 18,84 81,16
Concessionárias água 17,44 82,56
TOTAL telefonia 16,83 83,17
Móvel 116 14,58 85,42
Móvel 100 9,75 90,25
Até 8000 5,67 94,33
Fibra óptica 4,52 95,48
Telefonia fixa 100 3,77 96,23
Concessionarias eletricidade 2,61 97,39
Água 100 2,06 97,94
DOU 2,1 97,9
Eletricidade 116 0,92 99,08
Jornal 0,76 99,24
TOTAL geral 0,61 99,39
Licitação impressão 0,12 99,88
DIOE 0,07 99,93
Telefonia fixa 116 0,0003 99,9997
110 | P á g i n a
GRÁFICO MONITOR
Legenda:
Tamanho das esferas: Até R$ 50.000.000,00
Até R$ 10.000,00 Até R$ 200.000,00 Até R$ 500.000,00 Até R$ 1.000.000,00
Até R$ 5.000.000,00 Até R$ 10.000.000,00 Até R$ 20.000.000,00 Até R$ 30.000.000,00
Descrição dos eixos:
Eixo abscissa (x) Prioridade de ação e incerteza crítica – é o conjunto que leva em consideração
o coeficiente de determinação em termos da desproporção atingida.
Impacto – indica que quanto mais longe de 0 (zero), maior a relevância e modificações podem
ser provocadas na despesa.
Eixo ordenada (y) Sinais de fraqueza e incerteza – um serviço com baixa desproporção indica
um serviço que está estável em termos de oscilações, isso significa que há possibilidade do
mesmo não reduzir mais o valor de despesa. Assim o sinal de fraqueza pode revelar
esgotamento de opções pré-existentes com objetivo de redução. Esferas vistas como presentes
na parte inferior do gráfico.
O gráfico tem característica principal de dar prioridade de ações administrativas e/ou outro, para
os serviços que estão mais estáveis, uma vez que os mesmos são mais fáceis de modificar e
gerar grande eficácia. Concomitante a isso segue o impacto que pode gerar o serviço em função
da quantidade de despesa envolvida. Os serviços com alto nível de incerteza irão necessitar
provavelmente de algum procedimento de investigação sobre a natureza dos fatores aleatórios.
A incerteza também revela independente do impacto da despesa, determinado nível de
precaução por parte dos gestores dos serviços.
Incerteza
Sinais de fraqueza Prioridade de ação
Impacto
Incertezas críticas
111 | P á g i n a
112 | P á g i n a
Imagens ampliadas do gráfico monitor:
OBSERVAÇÃO: o total de algumas despesas passaram pela navalha de Occam e assim
apresentam nível de R² maior do que as partes que a compõe. O procedimento foi realizado
junto à gestão participativa de funcionários do serviço analisado. É importante notar que o
gestor deverá considerar como mais objetiva as análises de total de serviços.
113 | P á g i n a
CAUSALIDADE E ECONOMIA
Dados experimentais não observáveis, empirismo e a
complexidade
CAPÍTULO 2
114 | P á g i n a
Para todas as análises relativas às oscilações nas despesas do setor de serviços contínuos da
Secretaria de Estado da Educação, se obteve ao fim de cada análise, porcentagens de oscilações
ainda instáveis e sem causa aparente sobre as variáveis que afetam o sistema de despesas.
Acredita-se que em muitas das despesas os eventos que desencadeiam oscilações possam não
ser resultantes de variáveis como juros, impostos e índices econômicos que promovem para os
pequenos movimentos na expressão máxima e mínima das linhas no gráfico, oscilações, mas de
variáveis próprias da cadeia de elementos que constituem o tipo de serviço contínuo em questão.
Nesse sentido, o gestor de execuções orçamentárias estaduais não consegue manter a
observação empírica das variáveis que constituem o sistema de despesas de um serviço
contínuo, por não se tratar o evento em si de algo facilmente observável para todos os
funcionários que compõe a cadeia produtiva de trabalho. Pensa-se como cada sistema não linear
que constitui os eventos de uma despesa poderiam ser observados em sua expressão e
monitorados afim de ser possível a manipulação dos mesmos a partir das técnicas atuais de
gestão de riscos e incertezas.
Nesse capítulo, será apresentado e problematizado por meio de artigo científico produzido e
publicado por essa Secretaria no Open Journal of Statistics, de que modo seria possível abordar
eventos complexos tais como as despesas contínuas do setor de serviços do Grupo
Administrativo Setorial, afim de dar uma explicação razoável acerca das oscilações ainda não
compreendidas e sem causa aparente para cada um dos serviços contínuos anteriormente
pesquisados. O presente artigo se baseou em outro artigo publicado no Brasil que será abordado
no capítulo 4.
TENDÊNCIA DOS EVENTOS ALEATÓRIOS EM SE ORGANIZAR
INFLUENCIADOS POR UM FATOR NÃO OBSERVÁVEL*
*Original publicado na língua inglesa (EU). Copyright © 2018 by author(s) and Scientific
Research Publishing Inc. Edição 1 - http://www.scirp.org/Journal/Home.aspx?IssueID=10564
a) Resumo Este artigo analisa em sistemas complexos a rede de variáveis que constituem a formação e o
comportamento de um evento organizando-o em várias probabilidades. Com base nas
metodologias estatísticas atuais, a análise multifatorial associada à lógica difusa, os fenômenos
complexos são analisados elencando a influência de uma variável em relação a outras e,
possivelmente, indicando como a complexidade funciona. No entanto, essas análises têm
limitações quanto ao alcance das amostras considerando a mecânica de um evento determinado
apenas pelas propriedades quantitativas não-físicas das variáveis. Os limites mencionados,
refere-se a não considerar a medida da influência das interações entre variáveis no evento,
analisando as frequências nas quais as interações afetam a formação e o comportamento do
evento esperado. Considerando que as interações ocorrem no mundo físico, elas podem
apresentar características físicas não observáveis que influenciam o evento. Esta observação
pode indicar a função periódica na produção dos eventos complexos que podem ser observados
considerando a frequência com que o evento analisado ocorre em suas características
quantitativas físicas.
b) Palavras-chave: Complexidade; Estatística; Estatística Física; Formação de Padrões.
1. Introdução A principal característica dos fenômenos abordados para a metodologia a ser explicada neste
artigo é lidar com eventos cujas variações no ser e formação e comportamentos prévios do
evento são o resultado de um emaranhado de outros eventos (coupling functions [1]) associadas
115 | P á g i n a
com ele [2]. As variáveis que promovem o evento podem ter muitas expressões, gerando
oscilações nos resultados [3]. A análise desse artigo refere-se à medição das frequências de
interação entre variáveis (sistemas dinâmicos) e à influência dessas frequências na formação do
evento esperado. A expressão frequência de interação entre variáveis implica na ideia de que a
formação de eventos (variáveis) do evento principal e seu comportamento podem interagir umas
com as outras influenciadas muito mais pela frequência em que as interações entre matéria e
energia expressam em um aspecto físico quantitativo, possivelmente alterando os resultados de
expressão no evento. Assim, é apontado como a frequência com que as interações entre essas
variáveis ocorrem sob o conceito de análise estatística multifatorial associada à Lógica Fuzzy
[4] e posterior observação do espaço de parâmetros das variáveis encadeadas [5]. Ao analisar
um evento complexo, a interação entre variáveis nem sempre é fácil ou possivelmente
observável ou reprodutível, e essas interações diferem em suas expressões o que gera para
experimentos ou observação, oscilações. Conceber o evento como sendo determinado pela
frequência de interações evita que o fluxo do evento seja observado apenas a partir da visão das
possibilidades de natureza descritas como um espaço de parâmetros do evento, o que,
naturalmente, não ocorre desse modo no estado bruto da natureza [5, 6, 7]. Portanto, os
resultados de pesquisas estatísticas que delimitam o objeto de estudo pelo espaço de parâmetros
são questionados, mesmo que eles consistam em parâmetros parecidos com Fuzzy, que, neste
artigo, são estendidos pela análise de variáveis e sua correlação com o sistema complexo do
evento, considerando todas as interações entre variáveis de um determinado evento e o poder de
influência dessas interações no sistema, possivelmente causando uma periodicidade ou coupling
functions. [1, 6, 8]
A investigação de eventos que possuem variáveis com parâmetros de análise não-binários
(fuzziness) torna-se necessária na medida em que os fatos que envolvem esses fenômenos se
tornem descontrolados devido à grande quantidade de fatores que causam um evento particular
[9], como as grandes cidades e a integração entre o ser humano e a natureza, ou os fenômenos
que têm na sua estrutura dimensões físicas, químicas ou biológicas dentro dele [1, 10]. Desta
forma, é necessário delimitar nos métodos estatísticos a viabilidade de interferir no fenômeno
identificando quais parâmetros, suas variâncias e características físicas quantitativas são mais
influentes no sistema. Nas análises tradicionais, as amostras em uma análise estatística
multifatorial associada à Lógica Fuzzy têm escopos em que existe uma grande distribuição de
variância das variáveis analisadas [4, 11], no entanto, o movimento interno que ocorre entre
uma variável e outra, em termos de suas interações não é observado, mas pelo conjunto final de
dados de amostra e o uso de ferramentas matemáticas que não explicam a relação entre as partes
das amostras desse ponto de vista [12]. Essa forma de análise não é suficiente para visualizar as
relações de causa e efeito no emaranhamento das variáveis de eventos e suas dinâmicas ao
modificar-se no tempo [13], levando em conta a influência dos aspectos físicos e quantitativos
de matéria e energia.
2. Princípios Fundamentais
2.1 Frequências de interações. Atualmente, o objetivo principal é compreender as formas de considerar grande número de
variáveis na análise estatística e a influência de variáveis entre as mesmas (comportamento do
fenômeno). Mas, mais do que o número de variáveis ou o espaço de parâmetros que descobre o
aspecto das possibilidades da natureza [5], é necessário entender a frequência com que as
variáveis interagem umas com as outras. As interações não podem ser vistas apenas pela
extração de várias experiências e resultados estatísticos. Assume-se que as propriedades físicas
quantitativas da natureza podem ter mecanismos específicos e que afetam o experimento e
podem estar na busca em estatísticas atuais de uma mecânica em eventos complexos [13, 14, 15,
16].
Procedimentos metodológicos tradicionais de estatísticas não-lineares verificam apenas uma
parte do estado de natureza do evento [12]. Modelos estatísticos que analisam eventos
complexos geralmente trazem à luz, indicadores determinados a fornecer ao pesquisador a visão
116 | P á g i n a
global de um sistema em um estado funcional de complexidade restrito a certo espaço e tempo
[13]. Pode ocorrer que correspondências entre variáveis analisadas, resultados e amostras,
compartilhem oscilações causadas e influenciadas pelas frequências de interação entre variáveis
do evento, levando a um fator não observável. Longe de considerar uma análise sobre a
frequência das interações em eventos apenas relacionados a compreender os fenômenos por suas
causas, pretende-se investigar as propriedades da matéria/energia em ocupar um espaço físico,
por exemplo, ou outros aspectos físicos quantitativos nos eventos e como esses aspectos físicos
são influenciados pela quantidade de interações nos fenômenos modificando aspectos objetivos
de causa e efeito conhecidos. A frequência pode levar a um conceito de proporcionalidade entre
causa e efeito como resultado do número de interações nas quais as variáveis compartilham. [1]
[9] [14] [15] [17] [18].
A discussão proposta neste artigo tem como premissa básica a ideia de que as oscilações em um
evento tendem a ser delimitadas por um fator não observável e devem ter uma organização na
qual o provável tenha ocorrência para qualquer tipo de possibilidades dadas com base nos
aspectos físicos quantitativos do evento. Em teoria, a descrição refere-se à possibilidade de que,
em sistemas complexos, as variáveis influenciam entre si pelo número de interações que
exercem, considerando os aspectos mencionados anteriormente como propriedades físicas
espaciais, temporais e funcionais dos objetos investigados em um determinado sistema
complexo [5]. O fator não observável é essa possibilidade de que movimentos internos
(aspectos quantitativos físicos) na organização do evento influenciam a formação ou o
comportamento do mesmo gerando uma periodicidade no sistema, em vez de dados teóricos que
expressam aleatoriedade. Um exemplo de aspectos físicos quantitativos em variáveis é para as
experiências de fluxo não periódico determinantes de Lorenz, ao qual nas tabelas 1 e 2 [6], as
iterações são consideradas sob o aspecto do espaço de parâmetros de variáveis em vez da
quantidade de partículas envolvidas no fluido que poderia exercer funções mecânicas no sistema
antes dos resultados [6] ou com outro ponto de vista, o espaço, o tempo e outras características
físicas de um fluido podem exercer influência no comportamento do evento ao invés de
simulações numéricas [14].
Entende-se que cada variável tem sua expressão, influenciando um sistema de maneira gradual,
o que, por sua vez, interage igualmente com outras variáveis em seus próprios fluxos graduais.
Assim, cada encadeamento de variáveis em periodicidade é uma extensão do aspecto difuso e
multifatorial dos aspectos quantitativos e físicos da natureza. [11]
2.2 Periodicidade. A possibilidade de prever eventos com periodicidade ou expressões de causa e efeito temporais
é dependente da análise do evento em ocorrer levando em consideração as oscilações entre
variáveis não-lineares [6].
Num caso modelo de análise multifatorial, observa-se a relação entre as presenças de certos
tipos de insetos influenciados pela presença de fatores como a umidade do solo [19]. Esta
variação de umidade reflete a presença ou ausência de certos tipos de organismos. No entanto,
outros fatores latentes não observados não são considerados na análise, de modo que o alcance
da amostragem, bem como o tamanho das amostras, é restrito ao nível do espaço físico desse
evento em ocorrer e um modelo de natureza. Um ponto de vista quantitativo físico de elementos
no sistema não é considerado fator que poderia modificar o comportamento do evento. Um
jardim não reflete uma região geográfica mais ampla, a qual é possível encontrar a
periodicidade do evento, bem como a correspondência entre a presença e a ausência de
interações físicas entre variáveis em uma amostra não é suficiente para indicar causalidade no
evento, mas apenas um olhar dele [10]. Se os resultados estimados em um jardim apenas para
esse local são considerados objetivos, esses resultados têm sua validade restrita apenas a esse
escopo de amostras e, no entanto, não reflete uma evolução no tempo considerando um
fenômeno de grande escala do Universo e complexidade [13] [18] [20] [21] [22] [23]. Mais do
que resultados menores, seria verdade que assumir uma ordem natural nas interações entre
variáveis de uma maneira universal, onde as expressões prováveis no exemplo dado podem ter
117 | P á g i n a
oscilações causadas muito mais pela frequência de interações entre variáveis ao invés do
número ou espaço de parâmetros de variáveis. Ou, em outras palavras, pode-se perguntar "Por
que os resultados variam em cada amostra ou grupos de amostras do mesmo fenômeno?", E a
resposta pode ser "Porque há muitas variáveis no sistema" ou uma resposta alternativa é
"Depende da frequência de interações em que cada variável se expressa".
Por esta razão, entende-se que é necessário ampliar o escopo da análise para obter resultados
válidos para situações diferentes do fenômeno investigado, ou seja, observar o fenômeno como
um sistema de grande escala [9] tanto em a possibilidade de expressões de variáveis (também
latentes), bem como as prováveis interações entre variáveis que existem revelando periodicidade
para apenas alguns fatores ou para todos. Para o termo periodicidade, entende-se uma
proporcionalidade de causa e efeito entre as variáveis de um sistema complexo dado pela
frequência das interações das variáveis. Assim, pode-se supor que o conceito de causa e efeito
neste sentido é interpretado por proporcionalidade em vez de determinismo, relatividade ou
incerteza. Pode-se ver que a ideia de ordem e desordem da mecânica não-linear pode ser
atribuída a vários aspectos da natureza [18]. Na maioria dos casos, é possível identificar o
conceito de proporção entre variáveis, em seus próprios atributos, como criadoras de
probabilidades no fenômeno. A proporção de causa e efeito pode ser identificada em um sistema
espacial finito em que as frequências das interações das variáveis podem alterar os resultados da
probabilidade do evento em vez de considerar a causa e efeito direto excluídos dos aspectos
físicos quantitativos das interações das variáveis. No caso de uma aná- lise mais ampla, é
possível obter indicadores de frequência universais que influenciam fortemente um sistema
complexo para todas as situações possíveis [20, 24].
A função mecanicista na produção dos eventos complexos pode ser observada considerando a
frequência com que a variável analisada ocorre em suas interações quantitativas em relação a
cada uma das variáveis que constituem o sistema dinâmico entre elas. Deve-se considerar que
qualquer variável dependente ou independente é suscetível de inter mudanças influenciadas
umas pelas outras e também presença quantitativa da variável na dada circunstância, tal como o
comportamento da lei dos grandes números. Por exemplo, se o fator populacional afeta o
consumo de água nos prédios escolares, a parcela da força exercida pela população sobre o
consumo de água está relacionada não apenas com o tamanho da população escolar, mas
também com a frequência com que os organismos consomem a água recursos influenciados por
outros fatores internos e externos ao organismo. É possível que as populações maiores sempre
apresentem uma maior frequência de ocorrência do evento em oposição a populações menores
devido à quantidade de elementos que compartilham as interações no evento, no entanto, não é
excluída a possibilidade de que as populações menores possam apresentar maior frequência do
que maiores influenciadas por outros fatores [25]. Nesse sentido, as frequências de uma variável
podem ser afetadas por outras variáveis e é procurado estabelecer relações de frequência entre o
fator analisado em relação ao universo de fatores presentes em determinado evento, a fim de
observar como as variâncias dos fatores (variáveis) interagem uns com os outros, ao contrário
de apenas verificar a frequência com a qual há correspondência lógica entre tipos / número de
variáveis e parâmetros analisados [18, 22]. Os eventos que ocorrem por fluxos de frequências
quantitativas de interações em variáveis são necessariamente instáveis em suas condições
iniciais e finais, o que sugere a necessidade de metodologias mais precisas para identificar uma
mecânica física em meio à desordem aparente [1] [4] [13] [14].
3. Teste do Experimento Ao agregar amostras, é possível verificar o comportamento dos eventos quando são
influenciados forte ou fracamente pelo sistema como um todo [26]. Significa ampliar o alcance
do evento e observar o efeito de variáveis latentes e os aspectos quantitativos e físicos das
variáveis que são uma condição natural na natureza. Modelo proposto: o gráfico abaixo mostra
uma variável analisada em sua influência em relação a todas as amostras do sistema. O que é
observado é a visualização do efeito difuso pelas linhas azuis (figura 1) e o efeito de uma
variável em relação ao sistema inteiro. O efeito de verificar a interação entre objetos dessa
118 | P á g i n a
maneira permite detectar o fator não observável em seu comportamento de periodicidade
causado pela frequência. O gráfico abaixo representa apenas uma variável em análise. Mais
análises seriam necessárias para cruzar dados. Em vermelho (figura 2), observa-se que mesmo
que uma escola tenha grande população, elas não compartilham o mesmo consumo de água,
expressando alta oscilação entre as amostras. A taxa de frequência causada por aspectos
quantitativos das variáveis tem como tarefas de procedimentos metodológicos como o seguinte:
1- Considere a oscilação das amostras como efeito da frequência das interações entre variáveis;
2- Escopo de análise não limitado (reducionista) por número de amostras e variáveis latentes;
Figura 1: Análise da influência da população escolar sobre o consumo de água em relação ao
universo das variáveis do sistema. Eixo x - amostras de instituições educacionais. Eixo y -
Bandas populacionais. [25]
Figura 2: visualização do eixo x da figure 1.
3- Grande número de variáveis;
4- O sistema evolui no tempo mostrando muitas expressões;
5- A tarefa principal seria medir as relações quantitativas e físicas entre as variáveis, e essa
sendo uma análise empírica em vez de apenas teórica;
6- Compreender a periodicidade causada pela taxa de frequência em sistemas complexos.
Na figura 1, observa-se como a população de estudantes, professores e outros (funcionários) em
uma escola consome água [25]. Existem altas oscilações de consumo (eixo x) na mesma faixa
119 | P á g i n a
de população (faixas do eixo y). O gráfico mostra que a população não influencia fortemente o
consumo de água nas escolas. Tem uma ligeira influência. Várias outras variáveis latentes têm
influência no conjunto causando a maioria das oscilações no eixo x [25]. No entanto, não é
possível assumir como falso a possibilidade do oposto deste acontecer. O grau de influência da
população da escola sobre o consumo de água pode estar em periodicidade devido ao aspecto
quantitativo da população causada pela frequência de interações em escopo mais amplo de
análise, pode-se ver que este tipo de sistemas revela que outras frequências de interação entre
variáveis afetam a formação e o comportamento do evento, e mesmo que algumas instituições
tenham baixa frequência da variável população e o consumo de água na banda alta de análise
(figura 2), todas as oscilações são muito mais causadas pelo aspecto físico quantitativo das
interações populacionais entre outras variáveis no sistema do que uma visão objetiva ou teórica
de que, quanto maior a população, maior o consumo. Modificar uma frequência pode levar a
termos de proporcionalidade, não sendo necessário executar um experimento com um conjunto
de dados restritos ou condições iniciais. A proporcionalidade revela-se e se torna periódica.
4. Conclusão As interações entre as variáveis em um sistema complexo podem indicar periodicidade que pode
evidenciar o comportamento "mecânico" em complexidade, ou, em outras palavras, sugere-se
que uma relação causal entre os objetos possa ocorrer sob o conceito de proporcionalidade
causada pela frequência de interações que expressam o movimento interior em um fenômeno.
As periodicidades podem ocorrer sob os aspectos físicos, quantitativos e indicativos de tempo,
bem como as propriedades físicas específicas (funções) da variável analisada. Os indicadores de
aspecto físico podem se transformar em frequência nas interações entre variáveis que podem
projetar comportamentos mecânicos ou modificações entre as variáveis em suas estruturas
multidimensionais permitindo a visualização de estados de distribuição das variáveis entre si e
obtendo um modelo constitutivo dos fenômenos na organização.
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121 | P á g i n a
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Redução/contenção de recursos financeiros e naturais
CAPÍTULO 3
122 | P á g i n a
O Grupo Administrativo Setorial e o Setor de Serviços Contínuos da Secretaria de Estado da
Educação trazem, por meio das estratégias para redução e contenção de despesas, projetos que
mantêm o elo entre gestão pública – economia – meio ambiente – educação.
Neste capítulo serão apresentadas as ações em forma conceitual por meio de fluxograma que o
Grupo Administrativo Setorial realizou para cada tipo de serviço contínuo, com o objetivo de
reduzir/conter as despesas que apresentam aparente descontrole na proporção dos gastos ao
longo dos anos e, associando para isso ações que não se encerrassem apenas no âmbito
administrativo do local onde está o órgão fisicamente, mas tivessem o alcance que fosse para
além da dimensão administrativa, tais como a dimensão pedagógica e social do Estado do
Paraná.
O planejamento estratégico que foi realizado nos anos anteriores ainda está em estudo como
será visto a partir das discussões no capítulo 2 e 4 e novas ações estão sendo ainda buscadas
para minimizar as oscilações das despesas contínuas, conhecer suas causas bem como tornar os
sistemas de despesas mais estáveis possibilitando o gestor de interferir e controlar os processos.
Dentre as ações realizadas entre 2013 a 2015, o Grupo Administrativo Setorial orientou as
despesas do Setor de Serviços Contínuos com o objetivo de reduzir ou conter gastos, utilizando
como estratégia de controle inicial uma modificação contratual nos serviços. Porém essas ações
foram dimensionadas apenas para o órgão e, partir de 2014 em diante, outras ações ocorreram
com o sentido de ampliar o escopo do órgão enquanto agente transformador da realidade. Foi
concebida a utilização de publicações impressas ou online, que tivessem como foco a
divulgação de informações relativas a pesquisas e informações técnicas que promovam melhoria
no serviço público para os gestores envolvidos na cadeia de produção dos serviços contínuos.
O objetivo das publicações, aliadas aos objetivos estratégicos de redução/contenção de
despesas, foram em ampliar análises relativas as despesas e propor aos gestores a relação
indissociável entre custos, meio ambiente e educação.
Nas pesquisas operacionais realizadas no capítulo 1 foi possível verificar que as despesas de
cada serviço público não podem ser controladas pelo gestor se o mesmo não conhecer as
causalidades envolvidas no processo de despesa. Assim, o aspecto administrativo e financeiro
do serviço necessitou de ajustes epistemológicos que orientassem os gestores a perceber, por
exemplo, que para reduzir o consumo de água, também é necessário educar. E para educar, é
necessário conscientizar os usuários do serviço de que a conservação do recurso ambiental tem
em si, diversos benefícios, e dentre esses, para cada indivíduo e sua dimensão na sociedade,
finalidades próprias e coletivas. A nova formatação de gestão pública do Grupo Administrativo
Setorial apresenta, no fluxograma na página seguinte, os caminhos atingidos pelo órgão para
que a dinâmica entre economia, meio ambiente e educação tenham futuramente novos frutos
mais inovadores e expansivos do que os já alcançados.
123 | P á g i n a
124 | P á g i n a
OTIMIZAÇÃO DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
Análise de Parâmetros Estáticos em Sequências
Binárias de Bernoulli
CAPÍTULO 4
125 | P á g i n a
A partir da pesquisa operacional realizada no capítulo 1 foi possível identificar o
comportamento das despesas contínuas no setor de serviços contínuos da Secretaria de Estado
da Educação do Paraná. O comportamento das despesas revelou que os gastos públicos não são
lineares apresentando uma contingência de saldos positivos e negativos ao longo de 12 meses.
Assim, foi procurado identificar quais são as causas responsáveis pelas oscilações nos gastos de
cada tipo de serviço contínuo.
Ao investigar as oscilações, se constatou que muitas das causas que geravam instabilidade no
sistema de uma despesa contínua tinham causas já conhecidas pelos gestores responsáveis pela
execução e planejamento do serviço, de modo que nesse sentido foi possível assim identificar o
motivo, período em que os gastos ocorreram e ter uma noção intuitiva sobre a possibilidade do
gasto em questão vir a recorrer no tempo, ou seja, apresentar peridiocidade.
Entretanto, embora as causas de muitas oscilações para os gastos de cada tipo de serviço
contínuo fossem conhecidas, ainda sim, uma boa porcentagem de oscilações não foram
identificadas por suas causas e as mesmas influenciavam a dinâmica de controle sobre a
execução orçamentária de forma relevante. Uma das causas que foi atribuída pelos gestores de
cada tipo de serviço para explicar a variação nos fluxos de despesas de ano a ano foi a influência
das taxas de juros, impostos agregados da cadeia produtiva relativa ao tipo do serviço e seus
respectivos reajustes anuais ou pontuais, bem como os índices de reajustes praticados pelo
governo federal que influenciam as despesas em toda sua expressão ao longo dos anos. Embora
essas variáveis tenham influenciam sobre o sistema de despesas contínuas, e ainda possuam
oscilações consideráveis durante o ano de análise, é evidente que as oscilações causadas pelas
variáveis anteriormente mencionadas, não tenham intensidade suficiente para perfazer uma
oscilação em um sistema de despesa que corresponda a mais de 40 % por exemplo, de variação
de ano a ano ou entre anos. Assim, após análise dos argumentos propostos pelos gestores, foi
apontado a existência de oscilações naturais pertinentes a cada tipo de serviço contínuo. Tais
movimentos vibratórios poderiam ser causados pela complexidade em que cada serviço se
expressa no tocante as dimensões sociais, culturais, físicas, geográficas, comportamentais,
psicológicas, econômicas, políticas, científicas e administrativas presentes em cada unidade
escolar ou unidade administrativa da Secretaria de Estado. Compondo mais de 2000 unidades de
análise para compor o conjunto que resulta nas despesas contínuas de alguns tipos de serviços
desse órgão, a variabilidade, ou conforme descrito em outros termos, os movimentos vibratórios
das unidades de análise atingem valores máximos e mínimos que não se resumem em
amostragem estatística, em grande ou pequena escala, com uma tendência evidente sobre o
comportamento que determinado tipo de despesa apresentará ao longo do tempo. Assim, ao
final do capítulo 1, obteve-se análises que se encerram no limite da capacidade do gestor em
identificar as causas que afetam a despesa, e ao contrário da falta de diligência que poderia ser
atribuída ao gestor do serviço, verificou-se outras dimensões da realidade que se inserem no
contexto das análises das oscilações em despesas contínuas no setor de serviços contínuos da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Com o intuito de contribuir na capacidade explicativa dos movimentos vibratórios de despesas,
no capítulo 2 fora produzido uma pesquisa científica intitulada “Trend of Random Events in
Organizing When Influenced by a Non-Observable Factor”, para elucidar de que modo um
sistema não linear com múltiplas variáveis tem seus resultados em constante transformação,
sendo essas causadas pela interação entre variáveis do sistema de modo não observável muitas
vezes ao gestor do serviço. Embora não observável empiricamente, o artigo propõe a análise das
despesas sob a ótica das interações do tipo “coupling functions”, que significa, um mundo físico
de interações nas quais os objetos constantemente exercem influência uns sobre os outros, não
querendo dizer, entretanto, que não seja possível entender esse mecanismo complexo de
múltiplas interações. Assim as oscilações para cada tipo de serviço contínuo em que não há
mais explicações sobre o que produz modificações no sistema poderia ser compreendido a partir
de uma pesquisa operacional um pouco mais complexa por parte do gestor responsável pelo
126 | P á g i n a
Tipo e número de
dispositivos que
usam água
Vazamentos
Turno de trabalho
Caseiro no terreno
Porte da edificação escolar
Preparo de alimentos
Presença de mecanismo de
eficiência energética
Consumos de exceção
Modalidade de ensino:
agrícola, indígena,
educação profissional
Número de janelas
Evasão escolar
População escolar
Número de alunos muito
grande ou muito baixo
Produção de alimento
Faixa etária de alunos
Presença de poço
artesiano
Tamanho do terreno
Presença de coletor
de água de chuva
Pluviosidade da
região
Ausência de rede de esgoto
ou água encanada
Presença da comunidade
Estação do ano
Disponibilidade do
recurso na região
Fatores externos de ordem
política, econômica ou outros
Quantidade de escolas/novas
unidades
Desperdício/campanhas de
conscientização
Região do estado (temperatura
e umidade relativa)
Outros edifícios do local
que usam a água da escola
Atividades ou estrutura que utiliza
água na escola
serviço. No capítulo 4 fora realizada mais uma pesquisa que levasse em conta os parâmetros de
análise contidos no artigo descrito no capítulo 2. A pesquisa discorreu sobre como inúmeras
variáveis influenciam de modo observável um sistema de despesa, porém de uma forma que
fosse possível ao gestor poder replicar a prática, observar o comportamento das variáveis ao
longo dos anos e interferir, gerir o processo.
Logo, com o objetivo de verificar experimentalmente um efeito de causalidades múltiplas em
um sistema de despesas, foi realizada essa pesquisa, na qual se procurou identificar de que
modo, na despesa com água aos estabelecimentos de ensino, variáveis do sistema afetam o todo,
ou em outras palavras, de que modo várias unidades de ensino reagem a aspectos físicos
quantitativos que em constante interação, influenciam o sistema de modo não linear junto a
outras variáveis que também interagem de modo contínuo na mesma natureza de expressão
física e quantitativa. O artigo intitulado “Metodologia para Análise do Consumo de Água em
Edificações Escolares”, publicado na Journal of Science and Education of Paraná, traz a
referência de que variáveis em um sistema complexo, podem influenciar umas às outras de
modo a camuflar a origem real das oscilações de cada unidade escolar, Mostrou-se ser
necessário uma análise com grande amostragem de unidades de ensino bem como análises
parciais que levassem em conta grupos de variáveis em relação a outros grupos, para verificar
de modo o efeito “coupling functions” poderia vir a se expressar. Entretanto, essas análises não
foram realizadas. Foram apenas indicadas no presente estudo.
Nos quadros abaixo, é possível observar como um exemplo, as variáveis que podem afetar um
sistema não linear de despesas contínuas em água.
127 | P á g i n a
O capítulo 4 traz assim uma reflexão sobre de que forma abordar as despesas contínuas no
tocante as limitações referidas como sistemas complexos não lineares, e que outras
metodologias poderiam tornar mais precisa a capacidade do gestor em operacionalizar os
eventos que produzem oscilações nas despesas. Os artigos desse capítulo trazem apenas uma
sugestão de análise simples e possível à maioria das unidades administrativas do estado, embora
ainda não seja um método simples em relação a como produzir hipóteses que correlacionem
variáveis diversas em um sistema de modo global e a forma de observar as dependentes e
independentes relações entre variáveis.
Embora o 1º artigo traz uma proposta metodológica para eventos complexos em despesas
contínuas, ao fim desse capítulo 4 será abordado outro método, mais confiável e prático do que
o que será exposto no artigo a seguir. A pesquisa ao fim do capítulo intitulada “Análise de
informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli”, no qual
buscou-se extrair com base na entropia de informações de um sistema, a forma máxima e
mínima de expressão de oscilações possíveis que o dado sistema poderia vir a produzir, pode
fornecer ao gestor indicadores universais sobre como trabalhar com variáveis aleatórias nos
sistemas de despesas contínuas.
METODOLOGIA PARA ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA EM
EDIFICAÇÕES ESCOLARES
OBS.: apenas algumas partes do artigo
foram utilizados para ilustrar a dimensão de
análise do capítulo 4. Copyright © 2017 by
author(s) and Paraná Journal of Science and
Education. V3, n2, (1-10) July 2017.
a) Resumo: Os gastos governamentais para
fornecimento de recursos hídricos às
repartições públicas são demandas
crescentes, principalmente nos setores de
infraestrutura da sociedade como as escolas,
que possuem grande circulação de pessoas
diariamente. Com o constante aumento do
consumo de recurso hídrico, também são
contínuas as despesas governamentais não
somente com o fornecimento da água, mas
com obras de engenharia associadas à
prestação desse tipo de serviço.
O presente artigo irá propor uma análise de como entender o consumo de água com base em
oscilações existentes nos registros de consumo das edificações escolares. O consumo em
edificações escolares é analisado com um grande número de estabelecimentos e variáveis
diversas, de modo que este trabalho irá sugerir duas análises para se conhecer o consumo de
água nas escolas: despesas contínuas com o consumo de água e identificação das causas de
consumo e origens da aleatoriedade nas despesas.
1. Introdução
A necessidade de quantificar o consumo de água em instituições de ensino ocorre na medida em
que as operacionalizações na distribuição, manutenção e custo desses serviços tornam-se
maiores e mais complexos, o que representa custos mais elevados para o Estado e para a
128 | P á g i n a
população. As ações governamentais que visem à redução do consumo de água são benéficas
para a vida humana e para o meio ambiente de modo global. (ANA, 2010).
Para se reduzir o consumo de água em edificações escolares é necessário, primeiramente,
entender como se dá esse consumo. Tradicionalmente, o consumo de água é analisado por
metodologias do tipo per capita, as quais trazem em suas formulações análises baseadas no
consumo médio por indivíduo ao longo de um dia ou período de tempo previamente
determinado. Essa metodologia é utilizada como base em muitos tipos de pesquisas a fim de se
prever o consumo de água em edificações residenciais, por exemplo. Outro modo de analisar é
por meio de pesquisa quantitativa sobre o uso de água em determinado local pelos usuários e
estimar em números a quantidade utilizada. Há ainda, a análise que leva em conta o consumo
por medição do fluxo de água em dispositivos residenciais ou industriais, propiciando uma
verificação mais precisa e que projetada estatisticamente serve de parâmetro para previsão de
consumo, propiciando ações de planejamento, monitoramento e controle sobre o consumo de
modo contingente. (CORDOVA, 2009)
Ao se pensar o consumo nas edificações escolares, o uso da metodologia per capita, por
exemplo, não é viável, pois para uma escola que possua 1500 alunos, se o consumo per capita
determina que cada aluno consome X litros de água por dia, ao se analisar o consumo de água
da escola mensal, é possível verificar que o consumo X . 1500 diário é superior até ao próprio
consumo mensal da escola. Essa análise foi feita no setor de serviços contínuos da Secretaria de
Estado da Educação, onde se confirmou a impossibilidade de uso deste tipo de metodologia.
Outra característica observada no consumo das escolas públicas é de que há grande variação de
consumo, em que escolas com 500 alunos, podem consumir mais do que escolas com 1000
alunos. Tendo em vista essa variabilidade no consumo, a única opção para se conhecer o
consumo real das escolas e que não seja passível de subjetividade, como é o caso de uma
pesquisa quantitativa por questionário, seria o de utilizar a metodologia que leva em conta o
fluxo de água nos dispositivos instalados em cada escola de modo a conhecer o consumo de
cada uma das mais de 2000 unidades escolares existentes no estado do Paraná, e iniciar ações de
planejamento, monitoramento e controle. (SABESP, 2016; MARINOSKI, 2007)
2. Metodologia e Discussões
OBS.: As análises foram aqui suprimidas mas se encontram no artigo original. As análises são
as mesmas produzidas no capítulo 1 dessa publicação, porém as datas foram entre 2008 e 2014.
3. Metodologia para análise de variáveis aleatórias no consumo de água.
Por estar excessiva uma grande quantidade de estruturas (escolas), se presume que ao analisar o
consumo por critério apenas de população, baseado nas formas triviais em que análises por
população que indicam resultados por indivíduos e que se projetam ao longo do tempo, entende-
se que para o grande contingente de todas as estruturas analisadas, haverá uma homogeneização
das demandas projetadas em função da formulação do problema que considerou como
diretamente proporcional a quantidade de indivíduos, demanda de serviços e que exclui
qualquer possibilidade de que outros fatores causem mais o consumo do que a referida
população. Entende-se que o fator população como todo deveria ser considerado em função de
inúmeros fatores que afetam um grupo de indivíduos, os quais não estão sujeitos exatamente à
quantificação por indivíduos e sim pelo tipo de local no qual os indivíduos habitam o que irá
definir de modo objetivo as condições iniciais nas quais o consumo de água ocorre. Esses
fatores subjacentes, isto é, aqueles que influenciam o consumo de água na escola além da
população escolar, influenciam diretamente o consumo de água nas escolas. (SEED PR 1, 2013)
3.1. Exemplos de fatores subjacentes no consumo de água nas instituições de ensino:
129 | P á g i n a
Vazamentos, alto número de alunos ou número muito baixo, evasão escolar, modalidade de
escola (agrícola, indígena, educação profissional), consumo em exceção à média (baixo e alto),
presença de caseiro no terreno, porte da edificação escolar (tamanho da edificação), presença
funcionários no estabelecimento, outros edifícios não escolares que usam a água da escola,
alguma atividade ou estrutura física que envolva grande consumo de água, produção de
alimento ou preparo de alimento, tamanho do terreno, número de janelas, turnos de trabalho,
baixa pluviosidade, área de captação de água de chuva e coleta de água de chuva, região do
estado (temperatura anual e umidade relativa), faixa etária dos alunos, ausência de água
encanada, tipos e quantidade de dispositivos para uso de água, fins potáveis e não potáveis,
estação do ano, desperdício, presença de mecanismos de eficiência energética, utilização de
poços artesianos, aumento no número de instituições escolares, aumento na população escolar
(número de alunos), fatores de ordem macroeconômica que podem circunstancialmente afetar
fortemente as despesas com água ou a distribuição da água em termos de disponibilidade do
recurso ou outro. (SEED PR 1, 2013; SEED PR 2, 2014).
Para superar estas oscilações causadas entre unidades amostrais e o grande número de fatores
subjacentes, é necessário ter uma amostragem que leve em conta um conjunto de unidades
analisadas de modo mais abrangente e que possa avaliar se há ou não um padrão de consumo de
água que não se restrinja especificamente a cada um dos fatores levantados anteriormente, mas
que leve em conta um possível cruzamento de dados envolvendo estes fatores. (NCBI, 2014)
Escolas com a mesma população possuem consumos variados entre si, de modo que não parece
ser possível se determinar o consumo somente com o critério população, entretanto, esse
consumo que se diferencia entre unidades escolares, podem estar associados aos fatores
subjacentes ou ter uma influência de vários fatores em simultâneo. (SEED PR 1, 2013)
Deste modo, ao utilizar o critério população ou faixas populacionais é possível relacionar um
indicador objetivo, no caso população com unidades escolares distintas, mas que possuem um
parâmetro em comum, ou um critério como indicador geral que relaciona a população, fatores
subjacentes do consumo e variações entre unidades pesquisadas.
Essa pesquisa teve como objetivo analisar o consumo de água nas instituições de ensino, tendo
como base a pesquisa em 147 instituições da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Assim constatando o que causa possivelmente as oscilações no consumo de água. (SEED PR 1,
2013; SEED PR 2, 2014)
A metodologia consiste no geral em adotar um parâmetro definido (quantificável ou
qualificável) que será comparado em termos de influência em sua constituição pelas ações de
dois outros eventos que a ele se associam e são essencialmente tidos como variáveis aleatórias.
Uma das variáveis tem necessariamente a característica de ser organizadora do parâmetro sem
que seja possível observar isso empiricamente. A outra variável é necessariamente
desorganizadora do parâmetro, ou em outras palavras, causadora de oscilações. (YEN,
LANGARI, 1999)
4. Resultados e Discussões
Por meio desta análise (Figura 4) conclui-se que o consumo de água das instituições ocorre por
dois fatores de modo independente: a população escolar e os fatores subjacentes. Assim há
instituições que consomem muita água por causas ligadas à quantidade da população escolar e
outras pelos fatores subjacentes. No gráfico da figura 4 é possível observar em azul o
crescimento populacional e em vermelho o consumo de água em instituições de ensino com
diferentes faixas populacionais. Atribui-se um crescimento discreto do consumo de água
causado pela população.
130 | P á g i n a
Isso quer dizer que, a população escolar de certo modo não afeta tanto o consumo de água nas
escolas tal quais os fatores subjacentes afetam. A infraestrutura da edificação escolar tem maior
influência no consumo de água e nas oscilações discrepantes encontradas do que a população
escolar.
A relação entre o consumo e população, faixas populacionais muito pequenas não terão efeito
de mensuração observável, enquanto que faixas populacionais com maior distância entre si
revela a tendência dos eventos aleatórios em se organizar delimitando-se por outro fator não
observável. Assim a organização destes eventos não é visível sem a análise estatística utilizada
previamente. É perceptível como o comportamento do consumo causado pela população é
discreto enquanto que a variação populacional é de grande discrepância.
A variação observável nesta pesquisa aponta aumentos no consumo hídrico que vão de
aproximadamente 40 a 150 m3 de diferença, ou 40 a 150 mil litros de água, os quais estão
distribuídos conforme aumento da população escolar que oscila entre 1 a 1700 alunos e demais
profissionais presentes em cada instituição. Tanto uma como a outra proporção são discrepantes
e sugerem que as oscilações entre diferentes faixas populacionais no uso da água variem entre
um mínimo e máximo as quais não estão ligadas diretamente a população. Não há correlação
entre oscilações na mesma faixa populacional nem mesmo entre faixas populacionais diferentes.
Embora a medida que a população escolar aumente, haja um discreto aumento do consumo, a
variação encontrada nas pequenas margens amostrais decorrem dos chamados fatores
subjacentes à população.
Tão logo, se determina que nem a população, nem mesmo os fatores subjacentes têm efeito
único e final sobre o consumo de água, mas a existências das duas constantes simultaneamente.
Um planejamento sobre o consumo de água em uma instituição em específico, uma tentativa de
redução de custos no consumo de água, ações de infraestrutura, planejamentos estratégicos,
diagnósticos, justificativas e outras demandas oriundas no trabalho de relacionar consumo de
água nas instituições de ensino podem levar em conta os resultados desta pesquisa como forma
de assegurar ações mais concretas e mais eficientes. Esta metodologia pode ser utilizada em
outros órgãos que possuem várias unidades administrativas ou outros fins que estejam
relacionando população-consumo-variável aleatória.
Figura 4. Consumo de água, relação entre população e fatores subjacentes. Fonte: (Telles, 2015,
p.45)
131 | P á g i n a
Ao identificar a aleatoriedade nas despesas com o coeficiente de determinação, foram
investigados que fatores poderiam estar como causas desta característica (aleatoriedade) no
comportamento do consumo de água e seus gastos ao longo dos anos. Os chamados fatores
subjacentes influenciam a despesa de modo a gerar instabilidade na evolução dos gastos
públicos com o consumo de água. Já a população escolar é um fator provavelmente tendencioso
a organizar um fluxo de constância entre o consumo de água nas diversas instituições de ensino,
entretanto, esta tendência gerada pela população tem uma influência nas despesas muito baixa.
(NCBI, 2014; AYROSA, 2008; ANA, 2010)
5. Conclusões
Ao analisar oscilações em grandes sistemas complexos, as variações de ordem econômica
podem servir como indicadores para analisar se o consumo de água nas edificações escolares
encontra-se estável ou instável. Entretanto, os fatores que influenciam estas oscilações não são
especificamente distinguidos pelas variações tarifárias ou outras constantes macroeconômicas
deste tipo de análise, se o sistema apresentar grande aleatoriedade indicada pelo coeficiente de
determinação. O objetivo em se analisar toda uma variabilidade de amostras está em identificar
causas que influenciam o consumo, que sejam comuns a todos os elementos da amostra. Em
uma análise sobre o quanto a população escolar influencia o consumo de água nas edificações
escolares, observou-se que a população escolar exerce muito menos influência do que o
esperado no consumo de água, sugerindo a não utilização de metodologias do tipo per capita
para análise de consumo em edificações escolares e sugerindo o uso da metodologia proposta
nesse artigo que possibilita ao gestor analisar a relação entre fatores subjacentes entre si e o
universo de edificações escolares nos diversos portes e regiões do estado.
Cruzamentos com várias análises ao se comparar simultaneamente (considerando o consumo no
conjunto):
População X regiões do estado (fator climático) X quantidade de escolas;
População X faixa etária (crianças ou jovens) X quantidade de escolas;
População X pluviosidade X quantidade de escolas;
População X porte físico da escola X quantidade de escolas;
População X modalidade da escola (indígena, agrícola, técnica...) X quantidade de
escolas;
População X escolas com mecanismos de eficiência energética X quantidade de escolas;
População X tipos e número de dispositivos com uso de água X quantidade de escolas;
População X preparo de alimento e/ou produção X quantidade de escolas;
Quantidade de alimento consumido X turno de trabalho X quantidade de escolas;
É possível fazer inúmeros cruzamentos de modo a determinar que fatores exercem mais
influência no consumo de modo geral e posteriormente verificar se há incidência de fatores
regionalizados, o que se sugere serem comportamentos de consumo específicos de determinadas
localidades geográficas, seja por questões culturais, políticas, econômicas, de infraestrutura e
outras. Para que se possa analisar o volume de dados e variáveis do sistema como um todo,
sugere-se a criação de um programa computacional que possa registrar, simular e operar os
dados dos cruzamentos sugeridos anteriormente. (IEA, 2008)
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133 | P á g i n a
ANÁLISE DE INFORMAÇÕES POR MEIO DE PARÂMETROS
ESTÁTICOS EM SEQUÊNCIAS BINÁRIAS DE BERNOULLI
Resumo O artigo analisa sequencias binárias de Bernoulli em representação a eventos empíricos que
analisam o consumo de recursos naturais e tamanhos populacionais. Considerando-se o evento
como um sistema não linear, e constituído por duas variáveis aleatórias dependentes, com
memória e probabilidades em comprimentos máximo finitos ou infinitos, constantes e igual a ½
para ambas as variáveis (stationary process). As expressões das trajetórias possíveis se mantêm
constantes em sequencias que se repetem alternando a presença ou ausência de uma das
variáveis a cada iteração (assimétricas). Não há oscilações no evento exceto se as variáveis X1 e
X2 estiverem limitadas em função do tempo N. Observa-se que as variáveis X1 e X2 assumem
no tempo N comportamentos específicos que podem ser utilizados como ferramentas de gestão
em pesquisas operacionais de despesas contínuas visando a otimização de informações acerca
de eventos aleatórios. Desse modo se busca conhecer a partir das análises, a entropia máxima de
informação no sistema para ser adotado como modelo de gestão em instituições públicas
estaduais.
Palavras-chave: Sequencias de Bernoulli, Lógica binária, Sistemas não lineares, gestão
pública.
Introdução Ao analisar o artigo “Metodologia para Análise do Consumo de Água em Edificações
Escolares” (Telles, 2017) percebe-se que os fluxos de oscilações presentes nas despesas, por
exemplo, com água nos estabelecimentos de ensino do Estado, são influenciados por variáveis
diversas que podem assumir intensidades e naturezas distintas nas diferentes regiões do Estado.
Logo, a metodologia proposta de conhecer em grandes amostragens qual o consumo de água nas
escolas em geral, tentando extrair indicadores universais que possam servir de referência para
todo o Estado, se mostrou, via artigo, limitada.
Atualmente se usam indicadores como tamanho da população escolar para estimar obras e
outros serviços públicos urbanos, entretanto, o objetivo principal do artigo (Telles, 2017) foi o
de tornar visível que o próprio fator população pode afetar o consumo de água de modo
discreto, via um crescimento contínuo que acompanha a população, mas não aponta uma razão
direta entre população e consumo do recurso em ordem diretamente proporcional. A intensidade
na qual a população escolar influencia o consumo de água não é proporcional em aspecto
quantitativo e assim se pressupõe que outras variáveis exercem sua própria mecânica interna no
evento e geram modificações na dinâmica do sistema. (Sapra, 2016)
Embora o artigo aponte que há possibilidades de se perfazer cruzamentos de dados afim de
identificar intensidades de variáveis entre si, alerta-se para o fato de que a conjunção de dados
diversos, subjetivamente entendidos nas linhas de gráfico, pode não ser sensível o suficiente
para uma análise de gestão com vistas a controlar o sistema produzindo ações de intervenção
nas variáveis entre si, ou isoladamente, ou estimando quais resultados serão possíveis com
precisão ao interferir em determinados processos do evento. O método não é robusto o
suficiente para explicar os eventos e variáveis do mesmo em expressões possíveis. (Bertsimas,
Dimtris; Thiele, Aurélie, 2006)
Desse modo, o diagrama a seguir (Sterman) que indica a forma tradicional de análise de gestão,
no qual indicadores quantitativos, por exemplo, % de população em uma escola, são utilizados
como parâmetros objetivos que tem como finalidade descrever o comportamento de variáveis
dependentes em um sistema e no caso analisado consiste em afirmar que quanto maior a
população, maior o consumo de água em uma dada população.
134 | P á g i n a
Consumo de água
População escolar
No modelo do diagrama acima o consumo é diretamente proporcional à população. Entretanto
os resultados do artigo (Telles, 2017) indica que há outras variáveis que influenciam o sistema
de modo que o fator população não tem força suficiente para produzir movimentos vibratórios
de grande intensidade no sistema a gerar um crescimento ou redução do consumo causado pelo
mesmo. Nesse sentido, utilizar bases demográficas com a metodologia per capita como
indicadores de gestão pode ser um critério impreciso e controverso uma vez que de fato pode
haver no sistema analisado, variáveis ocultas que influenciam o conjunto final do evento e ao
mesmo tempo a variável de análise, no caso a população escolar. (Aven, 2016)
Desse modo, seria mais precisa uma análise que considerasse as variáveis do sistema como
estáticas no sentido de que abordagens sobre o aspecto quantitativo de frequência com que as
variáveis interagem não fossem considerados em sentido exato, ou seja, objetiva-se por análises
de variáveis que refletem o sistema de modo binário como o método de análise Bernoulli (Lan
Wu, Yongcheng Qi, Jingping Yang, 2012), para que seja possível indicar sequencias possíveis
de interações entre variáveis mais do que o conjunto de intensidades nas quais as variáveis se
expressam. (Telles, 2018)
Para todas as sequencias possíveis de expressão entre variáveis em um sistema se tem caminhos
possíveis nos quais cada variável assume aspectos específicos em repetidas iterações (Butucea,
Cristina; Delmas, Jean-François; Dutfoy, Anne; Fischer, Richard, 2015) e pode ser observável
ao gestor de modo teórico e estático, levando-o a decidir que caminhos optar para que seja
produzido efeitos de intervenção quanto aos riscos de gestão em um sistema (Tampieri, Laura,
2005). A análise desse artigo traz não a formas triviais em calcular pelo método de Bernoulli as
probabilidades de um evento em ocorrer, mas a análise de parâmetros estáticos de informação
dentro de um sistema de sequencias binárias constantes e não lineares, sendo essa última
característica relativa ao número de iterações do sistema, uma vez que as trajetórias binárias não
expressam modificações probabilísticas no tempo, mas a comparação entre dois sistemas
binários com as mesmas condições matemáticas em si já refletem oscilações de sistemas de
modo multivariado e intuitivamente estocástico. (Martin-Löf, 1971).
Metodologia Para problematizar o efeito de máxima entropia de informação em dois sistemas com iguais
características, considere a hipótese de análise no qual duas escolas trabalham em apenas 1
turno, no tempo de 4 horas. Qual a diferença entre as duas escolas relacionando o tamanho da
sua população (número de alunos) em função do consumo de água, a cada 15 segundos?
Será descrito nos itens a, b e c, diferentes análises adotando parâmetros diferentes para cada
uma e relacionando o tempo como fator principal no qual iterações (frequência de interação
entre variáveis em aspecto quantitativo) exercem mais influência no comportamento das
variáveis do que suas probabilidades a partir de sequencias binárias.
Escola A – 200 alunos
Escola B – 1000 alunos
Quantidade de bebedouros em cada escola: 1
A) Considerando o sistema como ideal e não possível de haver variáveis não observáveis no
sistema que influenciam de modo direto o comportamento de consumo, para ambos os sistemas,
escola A e B, nos primeiros 15 segundos (T) há a possibilidade de um aluno consumir o recurso
(X1) e a possibilidade de que nenhum venha a consumir (X2) (sem possibilidade do mesmo
indivíduo consumir novamente), sendo indicado o consumo dos recursos por um indivíduo
+
135 | P á g i n a
como “1” e o não consumo, “0”. Logo, em um dado número N de iterações dependentes (função
do tempo (curta duração)):
𝑇 ∩ X1
Ou,
𝑇 ∩ X2
Ou como, 𝑇 ∩ X1
T(N) = X1 (1,0)
Após os 15 segundos se encerrarem, há a segunda expressão do sistema enquanto possibilidade
potencial de interação entre variáveis. Logo,
(X2 = tempo não determinado)
Onde, 𝑇 ∩ X2
T(N) = X2 (0,1)
Considerando as condições comentadas no resumo do artigo, os eventos de sucesso p e falha q,
são considerados como p = X1 e q = X2, onde, as variáveis p e q são dependentes e não
identicamente distribuídas (not iid), se obter a seguinte formulação:
𝑞 = 1 − 𝑝
𝑝
E as probabilidades do evento se seguem como:
X1+1 = X1 + 1 com 50% chance e X2 - 1 com 50% chance
Entretanto, a preocupação principal desse artigo não é a de calcular a probabilidade com que o
evento ocorre no tempo (N) dadas as variáveis e suas condições de análise, mas verificar o
comportamento do evento sob a ótica das sequencias binárias enquanto um método que auxilia
também a visualizar o evento em suas características de informação em entropia máxima
quando as probabilidades entre dois sistemas são idênticas e não observáveis no método de
Bernoulli quanto ao comportamento dos dois sistemas entre si na função N. Portanto, para
conceber a análise como entropia de informações do sistema, as variáveis consideradas
assumem uma evolução no tempo em bits conforme segue em análise abaixo (Mézard, Marc;
Montanari, Andrea, 2009).
Na medida em que o tempo passa, tem se um crescimento da variável X1 e X2 revelando
sequencias binárias que se repetem cumulativamente e de forma assimétrica no tempo conforme
segue abaixo:
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10
Tempo (N) X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2 X1 X2 ...
1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 ...
Ou conforme a sequência que segue:
nCr (N) = (p) + (p-q) + (p-q+p) + (p-q+p-q) + (p-q+p-q+p) e assim por diante.
136 | P á g i n a
O tempo e as variáveis X1 e X2 podem ser representadas pelo diagrama abaixo:
1
1 0
1 0 0
1 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 0 1 1 0
0 0 1 1 0 0
1 1 0 0 1
0 0 1 1
1 1 0
0 0
1
O diagrama acima pode ser representado graficamente da seguinte forma:
A linha azul representa a variável X1 de consumo do recurso e a linha vermelha representa a
variável X2 de não consumo. X2 se expressa do mesmo modo que X1 na função do tempo N. A
sequência de informações no qual a variável X1 e X2 se expressam revelam oscilações
periódicas comuns no qual independente do tamanho da sequência, os resultados serão sempre
os mesmos. Assim, a entropia máxima de informações do sistema é finita e assimétrica no
tempo.
As oscilações presentes em cada sistema causadas pela pequena e grande população não
expressam irregularidades entre si se comparadas em curto espaço de tempo. Desse modo, em
situações reais nas quais o intervalo de tempo máximo em período escolar para os alunos é de
15 minutos, tanto instituições com grande número de alunos como nas com pequeno número, a
frequência de ingestão do recurso é a mesma. Logo, a população escolar não afeta o consumo de
água via ingestão.
De outro modo, representa-se a proporção entre X1 e X2 como crescentes, porém assimétricas na
função N:
𝐥𝐢𝐦𝒏→∞
(𝑿𝟏𝒏 + 𝑿𝟐𝒏) = 𝑿𝟏 + 𝑿𝟐
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
0 2 4 6 8 10 12 14 16
CO
NSU
MO
TEMPO
137 | P á g i n a
𝑋2 (0,1) ∝ 𝑋1 (1,0)
∀𝑋1,𝑋2 ∈ 𝑁(𝑋1𝑅𝑋2 → ¬ (𝑋2𝑅𝑋1))
Nesse sentido é possível afirmar que tanto a população de 200 e de 1000 terão consumo e tempo
ocioso definidos por N, no qual, se o tempo for de curta duração, a variável X1 e X2 não terão
expressões diferentes de probabilidade e de entropia máxima de informações para ambas as
populações. Do contrário se obtêm um resultado do tipo B.
B) Ao contrário do item A), se o tempo for de longa duração (N, número de iterações), é
possível afirmar que quanto maior a população escolar, menor o consumo de água no tempo, em
um efeito de aumento da frequência com que a variável X2 estará presente no sistema.
Populações maiores geram mais espaços vazios (variável X2) e logo prolongam o consumo do
recurso ao longo do tempo quando se comparado a populações menores. No problema em
questão, uma variável X3, definida como a quantidade de bebedouros no local irá afetar a
dinâmica do evento, entretanto, embora houvesse 2 ou 10 bebedouros no local, ainda sim o
sistema tem seu comportamento conforme já descrito. A diferença no aumento da quantidade de
bebedouros está na velocidade de frequência com que o recurso água é consumido e o aumento
de frequência com que a variável X2 do sistema também se expressa. Para fins de gestão, é
possível reduzir o número de bebedouros para reduzir o consumo do recurso ou aumentar
conforme necessidade do local. Há de se considerar que não é eficiente um grande número de
bebedouros, pois a ociosidade no sistema é uma constante e seriam necessárias quantidades
muito grandes de bebedouros para prover água para toda uma população de, por exemplo, 1000
alunos em um número curto de iterações.
O objetivo principal do gestor é trabalhar com os riscos e a incerteza do sistema, de modo a
analisar de que forma o sistema se expressa e poder ter a melhor tomada de decisão (Aven,
Terje, 2016). O exemplo descrito nesse artigo ilustra situações que são em grande número
presentes na gestão pública de âmbito administrativo e financeiro de órgãos públicos (Sapra, Sk,
2016) (Telles, 2016). Desse modo é possível utilizar a os resultados de análise em entropias
máximas de informações em sistemas idênticos como um indicador de como operar as variáveis
do sistema.
O diagrama abaixo representa o item B) quanto ao comportamento das variáveis X1 e X2 em
função de N e não em função de probabilidades:
O diagrama indica que quanto maior a população, maior o tempo para o consumo de água e na
função N, considerando-se duas variáveis X1 e X2, menor o consumo de água quando se tem
dois sistemas idênticos e mesmas probabilidades quanto à ocorrência do evento.
C) Considere o uso do recurso pelos indivíduos, agora com a possibilidade de repetição, ou seja,
é possível que um indivíduo venha a ingerir água novamente. Assim, se conclui que, quanto
maior a população escolar, menor o consumo de água (item b), em um efeito de aumento da
frequência com que a variável X2 estará presente no sistema em determinado tempo de análise
(item b) e em razão não proporcional ao número de indivíduos diferentes que terão acesso ao
recurso (linha azul do gráfico).
+
Tempo para consumo de água
População escolar
-
Consumo de água no tempo
138 | P á g i n a
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
0 5 10 15 20 25 30 35
IND
IVÍD
UO
S D
ISTI
NTO
S
TEMPO
A análise de informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli
nesse sentido exposto até o momento revela que a proporção entre a variável X1 e X2 cresce na
medida em que o tempo passa, de modo que o tempo não fica determinado (não representado no
gráfico) para a variável X2. Entretanto, isso não inválida a análise pois se conclui que não há um
consumo de água diretamente proporcional entre o número de alunos e o tempo disponível para
consumo de água uma vez que o tempo ocioso de não consumo existe e se expressa de modo
indeterminado no sistema retirando da resultante final do sistema possibilidades de previsão
sobre a questão tratada anteriormente de que a população afeta diretamente o consumo de água
no seu aspecto apenas quantitativo.
Muito mais do que o aspecto quantitativo da população, é a frequência com que as variáveis
interagem entre si de modo a gerar distorções o que para fins de gestão sobre o consumo de
água em escolas públicas.
Quando se define que oscilações podem ser ocasionadas por frequência com que as variáveis em
um sistema interagem, se quer dizer que além do exemplo acima há outras interações mais
complexas que promovem grande flutuação nas despesas contínuas do órgão. Outras análises
como realizadas anteriormente são de grande importância para que o gestor tenha os indicadores
que apontem os efeitos gerados por uma variável ou outra no trato da gestão de um grande
número de unidades administrativas como é o caso da Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, cuja esfera administrativa é estadual.
Resultados
Exemplo de indicadores para gestão Os resultados foram discutidos conforme a apresentação de itens na metodologia. Assim estão
listados como item a, b e c.
Item a)
Em curtos intervalos de tempo, a o número de alunos em uma escola não têm influência alguma
na quantidade de água consumida por ingestão.
Desse modo, as sequências binárias se mostraram constantes para ambas as populações não
refletindo possíveis oscilações entre os dois sistemas. Em consideração a uma aproximação real
do evento, no qual há valores diversos no tempo de consumo de água e tempo de ociosidade, os
resultados serão os mesmos, visto que a margem de variações embora diversas, não irão
determinar no evento uma intensidade de força suficiente para que haja uma mecânica interna
específica no evento o qual reorientasse o mesmo para outra conclusão lógica que não seja a
obtida no item a) da metodologia.
Para fins de gestão, o sistema do item a) não deveria ser modificado, pois o equilíbrio do mesmo
não reflete possibilidade de grandes mudanças caso seja feita uma intervenção.
139 | P á g i n a
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
0 5 10 15 20
CO
NSU
MO
TEMPO
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20 25 30 35
IND
IVÍD
UO
S D
ISTI
NTO
S
TEMPO
Item b)
b) Em eventos com grande intervalo de tempo (determinado), quanto maior o número de
participantes, menor a quantidade de recursos consumidos pelos mesmos no tempo.
Relativamente, as sequencias binárias de cada grupo de população escolar expressa variações
entre si ocorrentes no tempo. Entretanto situações reais nesse sentido em um ambiente escolar
não ocorrem exceto por eventos que mobilizem a população escolar por um número de horas.
Em se tratando de eventos conforme descrito no parágrafo anterior, há duas situações teóricas
para ambas as escolas A 200 alunos e B 1000 alunos
A
B
Eventos iguais em escolas diferentes (população escolar) necessariamente tem consumo de
recursos desiguais. Escola B consome mais do que escola A.
- Derivação do item b) 1: Considere para isso o fornecimento do recurso X quantidade de
participantes esperados X consumo real do produto X tempo.
Seguindo o item b), o fornecimento de determinado recurso à população terá qualidade inferior
a esperada se o objetivo for fornecer um recurso para o maior número de participantes.
A afirmação pode ser compreendida pelo aspecto da análise das sequencias binárias do evento,
no qual, na medida em que há frequência de consumo de recurso, há também a frequência de
ociosidade para o consumo, gerando por fim tempos desiguais para ambas as variáveis, o qual
se somam no conjunto e geram a impossibilidade de que em espaços de tempo curtos, grandes
populações possam consumir determinado recurso.
Para corrigir esse efeito, é necessário estender o tempo máximo de permanência dos
participantes ou aumentar a velocidade das variáveis que participam na logística de distribuição
e fornecimento do recurso aos participantes.
140 | P á g i n a
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20 25 30 35
IND
IVÍD
UO
S D
ISTI
NTO
S
TEMPO
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
0 5 10 15 20 25 30 35
IND
IVÍD
UO
S D
ISTI
NTO
S
TEMPO
O gráfico abaixo representa a situação limitante acima, no qual em um determinado tempo
(linha vermelha vertical), a população consome determinado recurso e parte da população não
irá ter acesso ao recurso pela ausência de tempo ou variáveis que influenciam a logística do
sistema.
Considere no gráfico acima um tempo máximo de permanência no local (linha vermelha
vertical) no qual a população (linhas em projeção de consumo de recursos) demanda maior
tempo para que todos os indivíduos possam ter o mesmo acesso ao recurso.
- Derivação do item b) 3: deve-se manter a economia dos recursos ofertados
Seguindo a análise anterior, a diferença está na proposição lógica de que ao invés de ser
necessário que os participantes consumam os recursos, objetiva o não consumo. Desse modo,
quanto maior a população em determinado local, menor o tempo disponível para que todos
consumam o recurso igualmente, considerando-se para isso a não modificação nas variáveis que
proporcionam a logística de distribuição e fornecimento do recurso no sistema.
Acesso ao recurso em função do tempo
Acesso ao recurso em função do tempo População excedente competindo por recurso e/ou
sem recursos
População excedente ao tempo limite de evento
141 | P á g i n a
Item c) Os resultados de análise para o item c) são os mesmos do item b), diferindo a proporção com
que populações maiores não irão ter tempo hábil de consumir um recurso e os fins de gestão do
item são análogos ao item b concomitantemente.
Conclusão A análise de informações por meio de parâmetros estáticos em sequências binárias de Bernoulli
permite prever comportamentos de sistemas não lineares de modo contínuo, possibilitando ao
gestor visualizar os eventos em suas particularidades de comportamento. A análise não se dá
como uma metodologia exaustiva para compreensão dos eventos. Porém, as proposições lógicas
decorrentes de análises desse tipo podem ser úteis para planejar, monitorar e controlar sistemas
complexos afim de reduzir os riscos de estimativa para esses eventos.
O objetivo principal das análises são permitir compreender variáveis diversas que se situam em
uma cadeia de eventos, os quais, funções probabilísticas podem ser idênticas e desse modo não
há uma visibilidade sobre o comportamento do evento em se diferir no tempo. Considera-se
como um fator não observável, a análise das condições em que o sistema se encontra, quando
comparado a outro do mesmo tipo, e em ambos os sistemas, se verifica que uma variável, no
caso desse artigo, o número de iterações (tempo), afeta a expressão de resultados possíveis do
evento sem que seus fatores internos se modifiquem.
Ao analisar determinado evento sob a ótica de sequencias binárias utilizando parâmetros
estáticos que constituem o próprio evento, o gestor pode intuir ou simular dinâmicas de natureza
que se expressam promovendo oscilações em suas resultantes finais. Essas mesmas resultantes
promovem no conjunto com outras variáveis, margens cada vez maiores de resultados possíveis
em uma cadeia complexa de eventos.
142 | P á g i n a
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