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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTNIO CARLOSINSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTNIO CARLOS PORTO LTDA.CURSO DE MEDICINA

ANDR AFONSO MARRAFONEVA KAROLINY FERREIRA RIBEIRO

PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

PORTO NACIONAL- TO2014

FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTNIO CARLOSINSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTNIO CARLOS PORTO LTDA.CURSO DE MEDICINA

ANDR AFONSO MARRAFONEVA KAROLINY FERREIRA RIBEIRO

PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

Projeto de Pesquisa apresentado ao Conselho de tica em Pesquisa da UFT como requisito para autorizao da realizao da pesquisa cientfica. Projeto a ser executado sob orientao do Prof. Mestre Danilo Garcia Ruiz

PORTO NACIONAL- TO2014

EVA KAROLINY FERREIRA RIBEIRO ANDR AFONSO MARRAFON

PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

Projeto de Pesquisa apresentado ao Conselho de tica em Pesquisa da UFT como requisito para autorizao da realizao da pesquisa cientfica. Projeto a ser executado sob orientao do Prof. Me Danilo Garcia Ruiz

__________________________________Prof Me Danilo Garcia RuizInstituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos PortoOrientador(a)

________________________________ Eva Karoliny Ferreira RibeiroInstituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos PortoAcadmica

___________________________Andr Afonso MarrafonAcadmico - Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos PortoAcadmico

_________________________________________Prof Dr Josefa Moreira do Nascimento-RochaInstituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos PortoCoordenadora da Disciplina

PORTO NACIONAL- TO2014 RESUMO

Este projeto visa descrever o perfil dos pacientes que procuram o atendimento em um servio mdico, sendo de fundamental importncia para o planejamento de medidas educacionais preventivas, diagnsticos precoces e tratamentos mais efetivos. As doenas reumticas apresentam sintomas em sua maioria crnicos, alm das diversas morbidades que as acompanham, que acabam ocasionando prejuzo na qualidade de vida dos pacientes e custo elevado para os pacientes e para os sistemas de sade. Ser desenvolvido na Policlnica 303-Norte, Palmas, Tocantins, atravs da obteno do perfil scio-demogrfico dos pacientes em sua primeira consulta reumatolgica. Far-se- um estudo transversal descritivo, retrospectivo realizado utilizando-se do preenchimento de um formulrio de pesquisa, com informaes obtidas conforme coletadas dos pronturios da primeira consulta de pacientes atendidos na Policlnica 303-Norte em Reumatologia, no perodo de Abril de 2013 a Novembro de 2013. Atravs deste estudo, esperam-se resultados condizentes com a literatura j existente e outros estudos realizados, no que diz respeito prevalncia das doenas reumticas e o perfil scio-demogrfico dos pacientes atendidos nessa amostra populacional para obter assim informaes que iro facilitar o atendimento aos pacientes com aes preventivas, educativas, diagnsticos precoces e tratamentos efetivos direcionados a populao mais acometida dentre as doenas reumticas e assim melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

Palavras chave: Reumatologia. Perfil de Sade. Prevalncia.

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 Lista de materiais a serem providenciados para a execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS.

QUADRO 2 Cronograma e planejamento de execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

QUADRO 3 Planejamento de execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

LISTA DE ANEXOS

ANEXO 1 Termo de Pesquisa em Pronturios a ser apresentado junto direo da Policlnica 303-Norte de Palmas a fim de executar o projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

ANEXO 2 Ficha de Inqurito a ser aplicada na execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

SUMRIO

1 INTRODUO61.1PROBLEMA DE PESQUISA71.2HIPTESE71.3 JUSTIFICATIVA72 REFERENCIAL TERICO93 OBJETIVOS153.1 OBJETIVO GERAL153.2 OBJETIVOS ESPECFICOS154 METODOLOGIA164.1 TIPO DE PESQUISA164.2 LOCAL DA PESQUISA:164.3 AMOSTRAGEM:164.4 PROCEDIMENTOS174.5 ANLISE DOS DADOS185 ASPECTOS TICOS196 ORAMENTO207 CRONOGRAMA218 PLANO DE TRABALHO22REFERNCIAS23ANEXOS ...................................................................................................................22

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1 INTRODUO

A Reumatologia caracterizada por uma grande variedade de doenas, no apenas doenas reumticas inflamatrias e multissistmicas, mas tambm degenerativas da coluna vertebral, partes moles e doenas osteometablicas (VANHOOF et al, 2008). A prevalncia das doenas reumticas na populao em geral, de acordo com estudos epidemiolgicos nos Estados Unidos chega a 15% e em outros estudos em determinadas reas geogrficas da Espanha apontam que cerca de 40 % da populao acometida por doenas reumticas, demonstrando assim uma idia sobre como essas doenas causam impacto socioeconmico e na sade da populao geral (WERNER e HELLMUTH, 2002). de suma importncia ressaltar que a frequncia das doenas reumticas varia conforme o sexo, como por exemplo, na artrite reumatide e no lpus eritematoso sistmico que acomete principalmente mulheres, ainda comparando a predileo pelo sexo, na espondilite anquilosante e artrite gotosa h maior prevalncia no sexo masculino. Sabe-se ainda que a raa, idade e a profisso tambm esto intimamente relacionadas possvel doena reumtica que o paciente poder desenvolver (SKARE, 2007). Dentre as doenas reumticas, pode-se afirmar que a osteoartrite, doena articular degenerativa, a doena reumtica mais prevalente entre indivduos com mais de 65 anos. No Brasil, ainda no existem estudos precisos sobre esta prevalncia, porm uma das causas mais frequntes de dor no sistema msculo-esqueltico, e de incapacidade para o trabalho no Brasil e no mundo (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2003). Outra doena reumtica de extrema relevncia a artrite reumatide, sua prevalncia de 3:1 mulheres em relao aos homens, chegando a acometer 1% da populao, variando entre grupos populacionais, podendo ser de ocorrncia em todos os grupos tnicos. Tal doena acomete principalmente indivduos na faixa etria de produtividade no trabalho e acarreta relevante limitao na capacidade funcional e perda da capacidade laboral (VAZ et al, 2013). Alm das doenas supracitadas, as estatsticas indicam que as doenas reumatolgicas em geral esto entre as causas mais comuns de morbidade, incapacidade e utilizao dos servios de sade.Verificar o perfil reumatolgico dos pacientes atendidos em uma unidade de sade pblica de suma relevncia, visto que possibilita o planejamento de medidas preventivas e um melhor prognstico aos pacientes com doenas reumticas, que so em sua maioria doenas crnicas incapacitantes, como a artrite reumatide ou osteoartrite e diminuem a qualidade de vida desses pacientes. Sabemos tambm, que nem todos os pacientes possuem acesso a um atendimento especializado e encontram diversas dificuldades desde um atraso no diagnstico por profissionais no especializados na rea, onde dispem de pouco conhecimento das doenas reumatolgicas, at dificuldades no transporte, acessibilidade e alto custo. Todos esses fatores levam tratamento inadequado e um pior prognstico. O presente estudo tem por finalidade verificar o perfil reumatolgico dos pacientes atendidos em uma Policlnica de Palmas, Tocantins, bem como comparar a prevalncia das doenas reumticas da regio estudada com estudos de bibliografias disponveis, alm de permitir a obteno de caractersticas clnicas e sociodemogrficas mais precisas dos pacientes dessa regio, possibilitando no futuro o planejamento de servios adequados essa populao, como a adoo de medidas educacionais preventivas, tratamentos mais eficazes, diagnsticos precoces e melhores prognsticos.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

Torna-se necessrio descrever o perfil reumatolgico dos pacientes atendidos na policlnica de Palmas, Tocantins por se tratar de uma regio carente em estudos dessa rea. Por trazer informaes a respeito de doenas reumticas que fazem parte das causas mais comuns de morbidade, incapacidade e elevado custo para a sade publica. Alm da necessidade de um acompanhamento multiprofissional aos pacientes acometidos.

1.2 HIPTESE

H1:O perfil reumatolgico dos pacientes atendidos na policlnica de Palmas, Tocantins, so em sua maioria mulheres com doenas articulares crnicas e degenerativas, com faixa etria entre quarta e sexta dcada de vida.

H2:O perfil dos pacientes atendidos na policlnica de Palmas-TO so homens com doenas inflamatrias agudas, com faixa etria entre segunda e terceira dcada de vida.

1.3 JUSTIFICATIVA

Faz-se necessrio descrever o perfil reumatolgico dos pacientes atendidos em sua primeira consulta em uma unidade de ateno secundaria em sade, a fim de possibilitar a criao de polticas de sade preventivas e curativas diminuindo a morbidade dos pacientes com doenas reumticas. A partir das informaes obtidas atravs dos pronturios dos pacientes da policlnica de Palmas TO podem-se elaborar, e estudar formas de aprimorar os servios oferecidos pela unidade de sade investindo em aes que facilitam o retorno dos pacientes nas consultas para um tratamento continua e efetivo. O diagnostico precoce e medidas teraputicas na fase inicial da evoluo das doenas reumticas trazem melhor prognstico aos pacientes, pois diminuem a morbidade e mortalidade se comparado aqueles diagnosticados e tratados tardiamente. Portanto, baseado no conhecimento do perfil reumatolgico da populao torna-se possvel aprimorar o atendimento, proporcionar diagnsticos precoces e melhorar a qualidade de vida dos pacientes da regio.

2 REFERENCIAL TERICO

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2012), o termo Reumatismo, mesmo que j sendo consagrado, no um termo coerente para denominar uma enorme gama de diferentes doenas que possuem como fator comum o comprometimento do sistema msculo-esqueltico, ou seja, ossos, cartilagem, estruturas peri-articulares (localizadas prximas s articulaes, tendes, ligamentos, fscias) e at msculos. Percebe-se que, diferentemente do ocorrido em pacientes com doenas cardacas, neurolgicas ou gastrintestinais, que acometem determinado rgo ou sistema, o conceito atribudo as doenas reumticas como doenas que acometem o sistema osteo-articular nem sempre correto, pois, muitos pacientes com doenas reumticas podem no apresentar queixas articulares, sseas ou comprometimento de tecidos peri-articulares, mas sim de diversos rgos, como rins, corao, pulmes, pele, entre outros, ou seja, podem apresentar acometimento sistmico.

2.2 PREVALNCIA

Segundo Lima, Barreto e Giatti (2003) a prevalncia de reumatismo autorreferido foi de 37,5% nesta populao, sendo maior entre as mulheres (43,6%) do que entre os homens (30%). De acordo com a Organizao Mundial da Sade (OMS), atravs do crescente nmero de doenas reumticas, os anos de 2000 a 2010 podero ser chamados de a Dcada do Osso e da Articulao, com base nessa afirmao houve um maior estmulo no desenvolvimento de pesquisas nesta rea, em razo do aumento da prevalncia e do impacto econmico e social das doenas reumatolgicas. De maneira geral, importante aprimorar cada vez mais estudos referentes s doenas reumticas, pois como descreveu Helmick et al ( 2008), nos Estados Unidos, 21% ou 46,4 milhes de pessoas com 18 anos ou mais descobriram diagnstico mdico de doenas reumticas, sendo a maior prevalncia na faixa etria acima dos 65 anos, acometendo cerca de 50% dos idosos. Estudos feitos no Brasil, conforme descreveram Batista e Wibelinger (2011) com uma amostra representativa da populao idosa, exceto na regio Norte do pas, pela escassez de informaes, evidenciou-se que o reumatismo a segunda condio autoreferida mais freqente, ficando atrs apenas da Hipertenso Arterial Sistmica. Para a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2012), didaticamente podemos classificar as doenas reumticas levando-se em considerao os mecanismos de leso ou localizao preferencial da doena. Dentro dessas temos: doenas difusas do tecido conjuntivo, que cursam com inflamao do tecido conjuntivo estando relacionadas aos distrbios do sistema imunolgico, que passam a reagir contra uma clula, tecido ou outro antgeno do prprio organismo, como Lpus Eritematoso Sistmico, Artrite Reumatoide, e vrias outras.

2.3 LUPUS ERITEMATOSO SISTMICO

Santos et al (2010) afirmam em estudo que o Lpus Eritematoso Sistmico (LES) uma doena inflamatria crnica multissistmica, de causa autoimune. Embora afete ambos os sexos, atinge predominantemente jovens do sexo feminino, numa proporo de 9 a 10 mulheres para 1 homem, em idade reprodutiva, com pico de incidncia entre 15 e 40 anos de idade. Em estudo, Bezerra et al, (2005) encontraram dados mostrando um predomnio de LES no sexo feminino, apresentando-se valores bem superiores aos descritos na literatura clssica, numa proporo de 20 mulheres para cada homem acometido.

2.4 PREVALNCIA DO LPUS ERITEMATOSO SISTMICO

Segundo Santos et al, (2010) na populao geral, o LES afeta aproximadamente 1 caso em 2.000 a 10.000 habitantes. Afirmando que sua distribuio universal, porm a doena geralmente mais comum e mais severa em raas no caucasides. Afirmam ainda, que encontraram um acometimento maior de uma populao pobre, cujo poder aquisitivo no possibilitava a compra de medicamentos, sendo fundamental para o tratamento desses pacientes, um bom funcionamento do Sistema nico de Sade. Conforme Conde et al (2009) fatores como a raa negra e um baixo nvel socioeconmico so de extrema importncia, pois tem sido apontados como fatores de pior prognstico aos pacientes com lpus eritematoso sistmico.Segundo os critrios estabelecidos pelo Colgio Americano de Reumatologia, considera-se que um paciente possui lpus eritematoso sistmico quando possui quatro ou mais critrios, como eritema malar, eritema discoide, fotossensibilidade, lceras orais, doenas renais, neurolgicas, artrites, serosites, doenas hematolgicas, imunolgicas e presena de anticorpos antinucleares. Sendo que o lpus evolui com caractersticas variadas, polimrficas, variando em perodos de remisses e exacerbaes. Sabe-se que com o passar dos anos, a sobrevida dos pacientes com lpus eritematoso sistmico vem crescendo, conforme Forte et al (2003), essa melhora na sobrevida dos pacientes pode ser atribuda a vrios fatores, como diagnsticos precoces, com manifestaes ainda leves da doena, controle mais efetivo da presso arterial, introduo de novos antibiticos, e o uso de corticoides e imunossupressores no tratamento dos pacientes. Mesmo sendo uma doena de interesse multidisciplinar, no Brasil, so poucos os trabalhos que descrevem sobre o desenvolvimento e o comportamento clnico do LES com dados estatsticos regionais. Alm disso, v-se a necessidade de maiores estudos sobre as manifestaes clnicas e laboratoriais em regies equatoriais, pois essas possuem alta incidncia de raios ultravioleta favorecendo o aumento de casos da doena, segunda a literatura clssica.

2.5 ARTRITE REUMATIDE Outra doena difusa do tecido conjuntivo de grande relevncia a artrite reumatide, onde David et al (2013) em estudo descreveram que a artrite reumatoide (AR) uma doena inflamatria crnica sistmica de carter autoimune, que afeta grandes e pequenas articulaes de maneira simtrica. mais prevalente em mulheres (relao de 2:1). Dos pacientes estudados, 32 eram do gnero feminino e 6 do gnero masculino. A incidncia para o gnero feminino foi de 21,9/100.000 habitantes/ano, e para o masculino foi de 4,3/100.000 habitantes/ano, resultando em uma relao de 5,3 casos em mulheres para 1 caso em homens. Sua incidncia aumenta com a idade. Ainda, segundo David et al (2013) a AR afeta cerca de 0,5% 1% da populao, e apesar de no causar risco de vida, uma doena que ocasiona significativa diminuio da qualidade de vida dos pacientes levando a graves danos econmicos para a sociedade, mostrando-se a importncia de estudar a epidemiologia da AR, baseado na necessidade de avaliar o impacto dessa patologia na sade da populao e auxiliar nos mtodos e nas prioridades da organizao dos cuidados de sade.

2.6 OSTEOPOROSE

Dentre as diversas doenas reumticas existentes fundamental descrever a respeito das doenas osteometablicas, onde a principal representante a osteoporose. Segundo a Federao Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrcia e Sociedade Brasileira de Reumatologia (2002) a osteoporose pode ser definida como uma doena caracterizada por baixa massa ssea e deteriorizao da microarquitetura do tecido sseo, causando fragilidade ssea e aumento no risco de fraturas. Afetando indivduos de maior idade, sobretudo mulheres na ps-menopausadas. Refere ainda que mulheres de 50 anos apresentam um risco de fratura osteoportica durante a vida de 17,5% para o colo do fmur, 15,6% para as vrtebras, 16% para o rdio distal, e de aproximadamente 40% em qualquer outro local do esqueleto. Descrevendo que clinicamente, os fatores de risco para osteoporose precisam ser identificados com base na histria clnica do paciente. Sendo que os fatores de risco para baixa massa ssea incluem o sexo feminino, a idade, deficincia estrognica, raa branca ou asitica, baixo peso, baixo ndice de massa corporal, histria familiar de osteoporose, tabagismo e histria prvia de fratura. Conforme a classificao proposta pela Organizao Mundial da Sade (1994) uma pessoa pode ser diagnosticada como portadora de osteoporose se apresentar densidade mineral ssea, em relao ao adulto jovem, menor que 2,5 desvios-padres, independente da ocorrncia de uma fratura, a densidade mineral ssea entre -1 e -2,5 desvios- padres classificaram osteopenia, sendo que pessoas nesta condio so consideradas de alto risco para fraturas. Em estudo feito por Ernest (1998), pode-se afirmar que ter hbitos saudveis, como a prtica regular de exerccios, de grande importncia para a manuteno da densidade mineral ssea e para o tratamento da osteoporose. Nesse estudo evidncias demonstraram a efetividade da prtica regular de exerccios para preveno e tratamento da osteoporose na mulher.

2.7 OSTEOARTRITE

Sobre as doenas articulares degenerativas, que causam grande impacto na vida dos pacientes, temos a osteoartrite, onde Rosis, Massabki e Kairalla (2010) descrevem ser um distrbio musculoesqueltico geralmente insidioso, progressivo e lento, afetando principalmente as articulaes das mos, coluna, quadril e joelho. Considerando-a como o distrbio articular mais comum, pois pode afetar de 6% a 12% da populao adulta e mais de um tero das pessoas com mais de 65 anos de idade. De acordo com Machado, Passos e Lima (2004), existem mais de 100 doenas reumticas classificadas internacionalmente, porm a osteoartrite considerada a mais frequente, correspondendo a 70 % dos casos de artrite.Segundo Machado, Passos e Lima (2004), vrios fatores socio-demogrficos, hereditrios, clnicos, metablicos e tambm ligados aos hbitos de vida, esto intimamente relacionados osteoartrite em articulaes especficas. Na osteoartrite generalizada nas mos, com acometimento preferencial das interfalangianas distais e da base do polegar tende a ocorrer dez vezes mais em mulheres que em homens, sendo tambm de maior ocorrncia em gmeos homozigticos, que em dizigticos, sugerindo que o fator hereditrio representa o fator mais importante nessa doena.Em estudo, Rosis, Massabki e Kairalla (2010), verificaram a presena de osteoartrite em 36,9% (n = 31) do total dos idosos. Destes, 70,9% (n = 31) eram do sexo feminino. A articulao do joelho foi a mais acometida ocorrendo em 29,7% (n = 25). Conforme descrito por Harrison e Braunwald (2002), mesmo a perda progressiva da cartilagem articular sendo a alterao patolgica principal da OA esse processo no acontece em uma doena especfica de qualquer tecido, pois vo agir afetando todo o rgo (articulao sinovial), assim, todos os tecidos so envolvidos: osso subcondral, sinvia, disco intra-articular, ligamentos e estruturas neuromusculares de sustentao, at mesmo a prpria cartilagem. Segundo ainda Harrison e Braunwald (2002), a osteoartrite pode ser classificada como primria ou secundria conforme com suas causas ou fatores predisponentes. A primria a mais comum, no tem etiologia identificvel ou causa predisponente. A secundria, embora tenha um fator predisponente patologicamente indistinguvel da OA primria. Em estudo, Giorgi (2005) afirma ser semelhante em ambos os sexos a incidncia da doena, mas que o nmero de articulaes acometidas geralmente maior no sexo feminino, o que leva forma generalizada ser mais comum em mulheres. Sabemos, entretanto, que estas divergncias no padro de acometimento articular na mulher tornam-se relevantes apenas aps os 55 anos, quando as mulheres passam a ser mais acometidas pela doena do que os homens. Aps um estudo os autores Spector, Nandra e Hart, et al, afirmaram que aps os 50 anos, ocorre um acometimento maior em mulheres comparado aos homens, sendo que o principal fator contribuindo a deficincia estrognica ps-menopausa, elevando os riscos para o desenvolvimento da osteoartrite. importante ressaltar que cada populao apresenta alteraes em sua incidncia e nas formas de distribuio articular, sendo importante o estudo em diferentes regies para identificar o perfil clnico desses pacientes.

2.8 ARTRITE GOTOSA

Alm das doenas reumticas j relatadas fundamental falar a respeito das artropatias microcristalinas, como a artrite gotosa, que uma doena metablica que acomete principalmente homens de meia idade e idosos, mulheres na ps-menopausa. Em estudo feito por Leonardis et al (2007) nos Estados Unidos, h estimativas de que a prevalncia da artrite gotosa seja de 2,9% (sendo a razo entre homens e mulheres de 2:4). Batista e Wibelinger (2011) descrevem em estudo, que a artrite gotosa seis vezes mais comum em homens que em mulheres, e as fases consecutivas da doena so: hiperuricemia (presena de nveis altos de cido rico no sangue, maior que 7,0 mg/dl em homens e maior que 6,0 mg/dl em mulheres na prmenopausa), assintomtica, ataque agudo, perodo intercrtico e gota tofcea crnica.

2.9 FIBROMIALGIA

Dentre as diversas doenas reumticas, precisamos descrever sobre as doenas reumticas extra-articulares, como epicondilites, bursites, tendinites e fibromialgia. Assim, a fibromialgia considerada como uma sndrome complexa, caracterizada por dores musculoesquelticas difusas e crnicas, bem como stios dolorosos especficos quando palpados, sendo estes denominados tender points (pontos dolorosos), segundo estudos publicados pela Revista Brasileira de Reumatologia (2013). mais prevalente em mulheres, com idade entre 40 e 55 anos. Outros aspectos sintomticos so encontrados em pacientes com fibromialgia, como: fadiga, rigidez matinal, distrbios do sono, prejuzos cognitivos, depresso e ansiedade. Dentre os transtornos mentais presentes, a depresso e a ansiedade so os mais prevalentes segundo Homann et al (2012).Tendo em vista os sintomas ocasionados pela fibromialgia, torna-se evidente o impacto negativo da doena na qualidade de vida, fato este que desencadeia nveis elevados de estresse, especialmente em mulheres portadoras desta patologia, em comparao com pacientes sem o diagnstico de fibromialgia. Adicionalmente, estudos realizados por Picardo e Khan (2012), apontam que as mulheres esto frequentemente expostas situao de estresse, e isso ocorre tanto pela sua condio biolgica quanto pelos papis culturais que a sociedade historicamente impe sobre as mesmas.

2.10 ARTRITE SPTICA

Quando falamos sobre as doenas reumticas devemos lembrar ainda das artropatias reativas, doenas reumticas associadas a processos infecciosos. Dentre elas temos as artrites infecciosas, ostemielites, febre reumtica, dentre outras. A artrite sptica (AS) foi descrita por Thomas Smith (1874), foi definida como uma infeco osteoarticular causada por microorganismos piognicos, com exceo do bacilo de Koch, chegando a apresentar mortalidade acima de 50%, segundo Neto, Oliveira e Stipp (2011) apud Loureno et al (2002). Com base nos estudos realizados por Wang et al (2003) afirma-se que a incidncia da Artrite Sptica em crianas varia de, aproximadamente, 5,5 a 12 casos por 100.000 indivduos, descrevendo que a articulao do quadril a mais acometida, seguida pelo joelho, ombro e cotovelo. A Artrite sptica pode ocorrer em pacientes de qualquer idade, sendo mais frequente em crianas na faixa etria compreendida at a metade da primeira dcada de vida.

2.12 FEBRE REUMTICA

A febre reumtica (FR) uma complicao tardia, inflamatria, no supurativa que ocorre em decorrncia da infeco das vias areas superiores pelo estreptococo beta hemoltico do grupo A de Lancefield (EBHA) em indivduos susceptveis como afirmou Gibofsk et al (1998). Embora a incidncia da FR tenha diminudo nos ltimos 30 anos nos pases desenvolvidos, ela ainda considerada um problema de sade pblica com grande morbidade e mortalidade nos pases em desenvolvimento. O diagnstico da FR pode ser feito em uma combinao de achados clnicos e laboratoriais, segundo Dajani, Ayoub e Bierman (1992). No entanto, devido grande variedade de apresentaes clnicas, o diagnstico da FR ainda constitui um desafio para o clnico, conforme Hilrio e Terreri (2002). Em estudos feitos por Costa, Domiciano e Pereira (2009), afirmam que no Brasil, a cardiopatia reumtica crnica permanece como a maior causa de doena cardaca entre crianas e adultos jovens, afirmam ainda que aproximadamente 233.000 pessoas vo bito todos os anos em decorrncia da doena. Segundo dados do Ministrio da Sade, estima-se que a prevalncia de FR chegue redor de 3% entre as crianas e os adolescentes, sendo responsvel por 40% das cirurgias cardacas no Brasil. Conforme Carapetes e Currie (2001), a manifestao clnica mais comum da FR a artrite, e possui evoluo favorvel em cerca de trs semanas, na maior parte dos casos. Porm, apresentaes atpicas podem existir, onde ela ir se apresentar com quadros monoarticulares, com durao superior a seis semanas e com pobre resposta aos salicilatos, alm de acometer de articulaes como quadris, coluna cervical e pequenas articulaes. A manifestao clnica mais grave da FR que ocasiona a doena valvar a cardite, causando seqelas longo prazo, podendo levar at mesmo bito. A coria de Sydenham a manifestao menos frequente, caracterizada por uma sndrome hipotnica e hipercintica com movimentos involuntrios, geralmente bilaterais, de membros e face. Tambm existem achados laboratoriais, que pode ser considerados nos pacientes com FR, parmetros laboratoriais de anormalidade, como: hemoglobina < 11 mg/dl, velocidade de hemossedimentao (VHS) 25 mm na primeira hora, protena C-reativa (PCR) > 6,5 mg/dl, antiestreptolisina O (ASLO) > 250 UI, gamaglobulina 1,4 g/dl e 1 glicoprotena cida 140 mg/dl.Assim, a FR uma doena de grande importncia e continua sendo um desafio para os pediatras e reumatologistas, devendo ser sempre motivados a fazer diagnsticos precoces evitando complicaes futuros nos pacientes acometidos.

2.13 ASPECTOS SOCIECONOMICOS

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (2012), que o diagnstico precoce das doenas reumticas de suma importncia para uma evoluo favorvel do paciente, evitando complicaes que chegam a incapacitar o paciente de forma definitiva. Portanto, a procura de um especialista essencial. Assim, para Fuller e Shaked (2009), as doenas reumticas so consideradas as doenas crnicas com maior prevalncia entre os idosos e demonstram ser um relevante fator preditor relacionado ao declnio da funcionalidade. Nota-se que amplo impacto das doenas reumticas e dos sintomas articulares crnicos promove repercusses desfavorveis aos vrios domnios que compem a qualidade de vida dos pacientes e sua independncia funcional. Em estudo realizado por Appel et al (2009) onde identificaram o perfil dos pacientes atendidos nas unidades de sade na rea da reumatologia, mostraram que atravs dessas informaes pode-se aprimorar os servios de atendimento, planejar aes curativas e preventivas, principalmente por se tratarem de doenas que esto acompanhadas de grande morbidade, ocasionando elevado custo para os pacientes e para os servios de sade. Segundo Senna et al (2004) apud Appel et al (2009) no Brasil, so escassos os trabalhos com dados atualizados sobre a prevalncia de doenas reumticas. Em um estudo nacional, foi mostrado que cerca de 7,2% da populao seria portadora de alguma doena reumatolgica como artrite reumatide, osteoartrose, lpus eritematoso sistmico ou fibromialgia. Conhecendo ento, a prevalncia dessas doenas, alarmante pensar na possibilidade de muitos pacientes no possurem acesso ao reumatologista.Em estudo realizado por Souza, Minto e Ciconelli (2006) foram analisados quantitativamente os atendimentos na rea de reumatologia, demonstrando uma grande procura pelos servios nessa rea, tanto em atendimentos ambulatoriais, como em internaes hospitalares. As principais doenas relacionadas a internaes hospitalares foram o lpus eritematoso sistmico e artrite reumatoide, respectivamente. Ainda com base nesse estudo, foi descrito, uma desigualdade no atendimento entre as regies, o que pode acontecer no s em estados como So Paulo, mas principalmente em estados mais desprovidos de recursos na rea da sade. Sugerindo-se assim a ampliao do nmero de unidades que possam trazer atendimento em reumatologia nas regies mais carentes, evitando assim um grande deslocamento e custo financeiro aos pacientes e humanizando o atendimento.Sabemos que muitas dessas doenas so crnicas e necessitam de tratamentos prolongados, so de alto custo, e nem todos possuem acesso a atendimentos especializados, tornando a evoluo da doena e o prognstico variveis de forma individualizada nos pacientes, sendo o diagnstico correto e um tratamento adequado fundamentais para um melhor prognstico, o que pode ser possvel se conhecermos mais sobre as doenas reumticas e as caractersticas clnicas e scio-demogrficas dos pacientes que necessitam de atendimento.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Descrever o perfil socio-demografico dos pacientes atendidos em sua primeira consulta em uma Policlnica de Palmas, Tocantins no perodo entre Abril e Novembro de 2013.

3.2 OBJETIVOS ESPECFICOS

Identificar o perfil scio-demografico dos pacientes atendidos em sua primeira consulta na Policlnica 303-Norte.Registrar as informaes obtidas atravs dos pronturios dos pacientes atendidos em sua primeira consulta na Policlnica 303-Norte de Palmas.Documentar as caractersticas clnicas e doenas reumticas encontradas.

4 METODOLOGIA

4.1 TIPO DE PESQUISA

Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, transversal e retrospectivo que ser realizado na Policlnica de Palmas, Tocantins.Pesquisa quantitativa enfatiza os indicadores numricos e percentuais sobre determinados fenmenos pesquisado, apresenta grficos e/ou tabelas permitidos comparaes entre si (GIL, 2009).Pesquisa descritiva observa, registra, correlaciona e descreve fatos ou fenmenos de uma determinada realidade social, poltica, econmica e demais aspectos caracterstica pela a seleo de amostra aleatria de grande ou pequenas populaes, conhecimento emprico, investigando apenas um percentual da populao alvo desejada caso no haja necessidade de pesquisar a populao alvo na sua totalidade (LAKATOS e MARCONI, 2010).

4.2 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa ser realizada a partir do acesso aos pronturios dos pacientes atendidos na Policlnica 303-Norte, situada na Rua 303 Norte, ALA-07, Lote 02, Palmas, Tocantins. Na policlnica so atendidas diversas especialidades como Dermatologia, Urologia, Cardiologia, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrcia, Pediatria, Fonoaudiologia, Enfermagem, Psicologia, Pequenas Cirurgias, Nutrio, Fisioterapia, Servio Social e Reumatologia. Encontra-se sob a administrao de Jos Mauricio Bernardes. Estima-se que so atendidos em torno de 10 15 pacientes por semana na rea de reumatologia.

4.3 AMOSTRAGEM

A populao total desse projeto de pesquisa ser composta pelos registros em pronturios, mantidos pela Policlnica 303-Norte, dos pacientes atendidos em primeira consulta reumatolgica no municpio de Palmas TO no perodo entre Abril de 2013 e Novembro de 2013, estima-se um atendimento de 60 pacientes na rea de reumatologia por ms.

A amostra da pesquisa ser constituda por todos os pronturios relacionados Reumatologia dos pacientes atendidos em primeiro consulta na Policlnica 303- Norte de Palmas-TO no perodo entre abril de 2013 e novembro de 2013, que se encaixarem nos critrios de incluso e excluso.

4.4 PROCEDIMENTOS

Ser solicitada ao Conselho de Educao em Sade da Secretaria Municipal de Sade de Palmas, Tocantins, a permisso para acessar os pronturios dos pacientes atendidos neste servio durante o perodo de abril de 2013 at novembro de 2013 para coletar informaes a fim de identificar o perfil scio-demogrfico e as doenas reumticas que mais acometem esses pacientes.Aps a permisso da Policlnica e a assinatura do Termo de Autorizao para Pesquisa em Pronturios sero coletados e registrados informaes toda Sexta-Feira no perodo vespertino iniciando no ms de Setembro de 2014. As caractersticas clinicas e scio-demograficas sero registradas em formulrio de pesquisa que consta no anexo 2 para posterior comparao com dados bibliogrficos j existentes.

4.4.1 Critrios de Incluso

1- Maiores de 18 anos2- Ambos os sexos3- Pacientes atendidos na policlnica 303-Norte3.3- Em sua primeira consulta4- Pacientes atendidos no perodo entre Abril de 2013 at Novembro de 20135- Com autorizao da Policlnica 303-Norte5.1- Que assinou o TPP6- Perfil clnico de doenas reumatolgicas

4.4.2 Critrio de Excluso

1- Menores de 18 anos2- Pacientes no atendidos na policlnica 303-Norte3- Pacientes atendidos fora do perodo entre Abril de 2013 at Novembro de 20134- Pacientes com consulta de seguimento5- Pronturios incompletos6- Perfil clnico para doenas no reumatolgicas7- Sem a autorizao da unidade de sade

4.5 ANLISE DOS DADOS

As variveis quantitativas recebero um tratamento descritivo utilizando software Microsoft Excel 365 de domnio privado disponvel na internet. Os dados sero expostos em forma de grficos e tabela ser utilizada tambm o programa estatstico PAST verso 1,35b, para a interpretao observacional do objeto de estudo.

5 ASPECTOS TICOS

O Projeto de Pesquisa ser submetido ao Conselho de Educao em Sade da Secretaria Municipal de Sade de Palmas, Tocantins para aprovao do acesso aos pronturios dos pacientes atendidos na policlnica 303-Norte de Palmas, Tocantins, para obter e registrar as informaes contidas nos mesmos.Somente aps aprovao de Educao em Sade da Secretaria Municipal de Sade de Palmas, Tocantins e assinatura do Termo de Autorizao para pesquisa em pronturios do responsvel pela policlnica 303-Norte a pesquisa ser realizada, respeitando todas as normas da pesquisa.

6 ORAMENTO

QUADRO 1 Lista de materiais a serem providenciados para a execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

Qt.Equipamentos e ProdutosValor UnitrioValor Total

1Microsoft Office 365 UniversityR$209R$209

Total1R$209

Qt.Outras despesasValor UnitrioValor Total

150Xerox/ImpressoR$0,10R$15,00

15TxiR$10,00R$150

10AlimentaoR$7,00R$70,00

4CanetasR$1,00R$4,00

Total GeralR$448,00

7 CRONOGRAMA

QUADRO 2 Cronograma e planejamento de execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

Ano 2014Ano 2015

EventoFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezFevMarAbrMai

Escolha do tema do projeto de pesquisa e orientadorX

Elaborao do ProjetoX

Reviso de literaturaXXXXXX

Apresentao do Projeto junto banca do ITPACXXX

Submisso ao Comit de tica XXXX

Apresentao do projeto para banca de avaliao ITPAC Porto NacionalX

Envio do projeto de pesquisa ao Comit de ticaXX

Coleta das informaes nos pronturiosXXXX

Elaborao das planilhas no ExcelXXXX

Anlise estatstica dos dadosXXX

Discusso dos ResultadosXXX

Publicao dos ResultadosX

8 PLANO DE TRABALHO

QUADRO 3 Planejamento de execuo do projeto PERFIL REUMATOLGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA POLICLNICA DE PALMAS-TOCANTINS

TAREFARESPONSVELPERODO DE EXECUSO

Escolha do tema do projeto de pesquisaAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroFevereiro e 2014

Seleo de professor orientadorAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroFevereiro de 2014

Formao do grupo de pesquisaAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroFevereiro de 2014

Seleo de artigos para elaborao do projeto de pesquisaAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroMaro de 2014

Elaborao do projeto de pesquisaAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroMaro de 2014

Apresentao do projeto para banca de avaliao ITPAC Porto NacionalAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroMaio de 2014

Envio do projeto de pesquisa ao Comit de ticaITPAC- Porto Nacional

Agosto de 2014

Recebimento do projeto de pesquisa com o parecer do Comit de ticaITPAC- Porto Nacional

Setembro de 2014

Cadastramento da execuo do projeto junto Disciplina de TCCAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroSetembro de 2014

Coleta das informaes nos pronturiosAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. Ribeiro e Danilo Garcia RuizSetembro de 2014

Elaborao das planilhas no excelAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. Ribeiro e Danilo Garcia RuizNovembro de 2014

Anlise estatstica dos dadosAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. Ribeiro e Danilo Garcia RuizDezembro de 2014

Discusso dos ResultadoAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. Ribeiro e Danilo Garcia RuizFevereiro de 2015

Apresentao do trabalho e encaminhamento para publicao em revistasAndr Afonso Marrafon, Eva Karoliny F. RibeiroMaio de 2015

9 RESULTADOS ESPERADOS

Atravs deste, espera-se encontrar resultados coerentes com a literatura internacional da rea reumatolgica e trabalhos j realizados por outros autores, no que se refere ao perfil dos pacientes estudados observa uma prevalncia maior das doenas reumatolgicas no sexo feminino, entre a quinta e sexta dcada de vida, podendo variar conforme a amostra populacional, e regio estudada. Em estudo realizado, encontraram um acometimento maior das doenas reumticas no sexo feminino (77,5%), com mdia de idade de 52, 5 anos (SILVA, ROMAGNA e SILVA, 2009). Alm disso, as doenas reumticas,fazem parte das principais causas de incapacidade funcional. Sendo assim importante, conhecer o perfil dos pacientes que mais procuram esses servios mdicos na areada reumatologia, visando um melhor diagnstico e medidas educacionais auto-preventivas e educativas, alm de tratamentos mais efetivos.

REFERNCIAS

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ZARPELLON, R. S. M.;DIAS, M. M.; SKARE, T. L. Perfil nutricional na artrite reumatide. Rev Brs Reumatol v. 5 4 n.1 p. 27 32, 2013

ANEXOS

ANEXO 1

ANEXO 1

FAPAC - Faculdade Presidente Antnio Carlos.INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTNIO CARLOS PORTO LTDA.ITPAC PORTO NACIONALRua 02, Quadra 07 Jardim dos Ips Porto Nacional TO CEP 77.500-000Fone: (63) 3363 9600 - CNPJ 10.261. 569/0001 64www.itpacporto.com.brTERMO DE AUTORIZAO PARA PESQUISA EM PRONTURIOS/ FICHAS CADASTRAIS/BANCO DE DADOS

Exmo(a) Sr(a) Coordenador(a) do Servio de Pronturio dos pacientes do(a) Policlnica da 303-Norte: Jos Mauricio Bernardes Eu, Danilo Garcia Ruiz , responsvel principal pelo trabalho de concluso de curso intitulado Perfil dos Pacientes em consulta reumatolgica em uma Policlnica de Palmas-TO do(s) participante(s) Andr Afonso Marrafon e Eva Karoliny Ferreira Ribeiro, o qual pertence ao curso de Medicina da ITPAC-PORTO venho requerer autorizao para realizar coleta dos dados, por meio de pronturios de pacientes submetidos a Consulta Reumatolgica , no perodo de Abril a Novembro de 2013. Estes dados subsidiaro o trabalho intitulado Perfil dos Pacientes em consulta reumatolgica em uma Policlnica de Palmas-TO que tem como objetivo(s) Descrever o perfil dos pacientes atendidos na Policlnica 303-Norte, atravs de um Estudo Retrospectivo, por um perodo de 6 meses. Esclarecemos que em decorrncia da inviabilidade de localizao de cada paciente, sua autorizao ser dada em nome dos pacientes que tero o pronturio avaliado/analisado. Informo ainda que todas as informaes coletadas neste estudo so estritamente confidenciais. Somente o (a) pesquisador (a) e o (a) orientador (a) tero conhecimento dos dados. Porto Nacional, .................. de ........................... de 2014.

________________________________________Assinatura do Pesquisador Principal

Autorizao/Cincia:_______________________________________Assinatura do Coordenador(a)/carimboJos Mauricio Bernardes (Policlnica da 303-Norte) Porto Nacional, ________de _____________ 2014.

ANEXO 2

Formulrio de PesquisaAtendimento ambulatorial em Reumatologia

Data da Consulta: ________________________________

I) IDENTIFICAO DO PACIENTESexo: ( ) Masculino Idade : ______( ) Feminino Origem / Procedncia:( ) Palmas ( ) Interior (Municpio:_________________________) II) CONSULTA REUMATOLGICAEncaminhamento:( ) Da ateno bsica( ) Da ateno especializada. _______________________________( ) Demanda espontnea( ) Outros _______________________________________________

Motivo da consulta:( ) Investigao / elucidao diagnstica( ) Seguimento / acompanhamento( ) Exame laboratorial / complementar alterado ( ) Outros _______________________________________________

Foi necessrio solicitar exame / avaliao complementar?( ) Exames laboratoriais( ) Exames de imagem( ) Exames especiais (Eletroneuromiografia / Densitometria)( ) Outros _______________________________________________( ) No foi necessrio

Diagnstico principal: ______________________________________ CID 10:_______Diagnstico secundrio: ____________________________________ CID 10:_______

Foi feita contra-referncia do paciente atendido?( ) Sim( ) No ( ) No foi necessrio

Ser necessrio acompanhar e/ou reavaliar o paciente atendido?( ) Sim( ) No

Considera que a consulta tenha sido resolutiva? ( ) Sim ( ) No