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Diretor do hit Atividade Paranormal conta como The River

filmadoPesadelo

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Resgatetelevisionado– Equipe de TV e

família se unem emuma verdadeira

aventura pelaFloresta Amazônica,

transformandoos esforços para o

resgate do aventureiroEmmett Cole (Bruce

Greenwood), quedesapareceu em uma

de suas expedições, emum reality show

por Sarah Mund, de Los Angeles*

er traz à TV a fórmula do terror como falso documentário

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repente estava almoçando com steven spielberg. eu mal en-tendia de cinema e ele veio me dizer que deveríamos fazer umasérie juntos. É claro que eu disse sim, apesar de não entendernada de tV”, contou o produtor.

“meses se passaram depois desse encontro e nenhum roteirovinha à minha mente. Até comentar com um amigo da ideiamuito simples de um filme sobre uma equipe de programa detelevisão que desaparece na floresta tropical. ele sugeriu trans-formá-la em uma série. então respondi: ‘sabe, um certo sr.spielberg está procurando um novo programa para a tV’.”

estabelecida a parceria, foi só desenvolver a trama. os oitoepisódios seguem tess (Leslie Hope) e Lincoln (Joe Anderson)após aceitarem o patrocínio de uma emissora para custear amissão de resgate do marido e pai, emmett Cole (bruce Gre-enwood), famoso explorador que desapareceu na FlorestaAmazônica enquanto tentava desvendar segredos de povos in-dígenas. em contrapartida, eles devem autorizar que a buscaseja registrada por uma equipe de operadores de câmera.

só que os pretensos indícios de magia encontrados poremmett parecem mais verdadeiros do que eles gostariam deacreditar – o que nenhum deles esperava. “tentamos imaginaro que aconteceria se a equipe de Survivor (famoso reality show)estivesse numa situação dessas. obviamente estariam assusta-dos como qualquer um, mas ao mesmo tempo eles são ótimos

The RiVeR,i dia 11, terça, 21h,axn, 34 e 534 (hd)

BbAstA UmA ILUmINAÇÃo PreCÁrIAe um enquadramento descuidado para passar aimpressão de que o que estamos assistindo é re-sultado de uma filmagem caseira. mas não se dei-xe enganar por uma tela cheia de chuviscos. Nadaque acontece nos filmes de terror que abusam delinguagem documental e amadora é por acaso. Anova série The River não deixa nada a dever a eles,e não é para menos: criada pelo israelense portrás do sucesso da franquia Atividade Paranormale produzida por steven spielberg, a produçãogarante bons sustos logo no episódio piloto.

radicado nos eUA desde 1990, oren Peliera programador de games quando resolveu seaventurar em um filme de terror que lhe custoumodestos 15 mil dólares. ele não esperava faturarmais de 190 milhões de dólares em todo o mundoe muito menos receber um convite para almoçarcom um dos cineastas mais populares e influentes

do cinema. “Ainda estava tentan-do entender o que tinha aconteci-do com Atividade Paranormal, e de

Mistérios indígenas– À esquerda, TessCole (Leslie Hope)registra um doseventos assustadoresque acomete o grupodurante a busca porseu marido Emmett(Bruce Greenwood),que aparece ao centrodurante uma de suasalucinações ao consumirdrogas dos índios daAmazônia; abaixo, ogrupo navega por riosà procura do barco queEmmett conduzia antesde desaparecer

“eu mal entendia de cinemae Steven Spielberg veio medizer que deveríamos fazeruma série juntos. É claroque eu disse sim, apesar denão entender nada de TV”– Oren Peli, produtor executivo

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no que fazem e não perderiam uma tomada”, descreveu o produtorexecutivo michael Green. mas quem está esperando ver criaturasda floresta ou qualquer coisa do gênero, vai descobrir que aqui o querealmente arrepia os pelos da nuca é o que não pode ser visto.

VÍDEO AMADOR

Filmada na verdade em uma praia do Havaí, o que diferencia TheRiver de outras produções de terror é como as imagens são capta-das. Por mostrar uma equipe de tV produzindo um reality show,sempre há alguém carregando uma filmadora em toda cena. “emalgum momento, todos do elenco acabaram se tornando operadoresde câmera. muitas vezes, as coisas que eles filmam em cena acabamse revelando melhores que as captadas pelas câmeras profissionais”,explica Green. “Isso coloca o público dentro da trama, faz com queele se sinta como um dos personagens”, completa. o produtor exe-cutivo Zach estrin provoca: “Quer coisa mais assustadora do que acâmera reagindo da mesma maneira que você faria, em vez de ficarparada, como geralmente acontece em filmes de terror?”

* A jornalista viajou a convite do AXN

Monstros invisíveisRelembre quais os filmes que conseguiram deixar mui-ta gente de cabelo em pé com pouquíssimos recursose uma atitude cinematográfica de faça-você-mesmo

A Bruxa de Blair– Pioneiro no estilo, o longade 1999 mostra as filmagensdeixadas para trás por umgrupo de estudantesamericanos que produziamum documentário sobre alenda de uma bruxa antes dedesaparecerem sem deixarvestígios. Rendeu outros doisfilmes e inúmeras paródias.

Atividade Paranormal– A fita de 2007 prova quenão é preciso muito paracausar terror: com apenas15 mil dólares foi produzidoum sucesso mundial quemostra um casal sendoatacado por uma presençamaligna durante a noite, e setornou uma franquia que jáchega a seu quarto título.

[Rec] – Nesta produção,também de 2007, umarepórter e um operador decâmera acompanham umaequipe de emergência que échamada para ajudar umaidosa que está presa dentrode seu apartamento. Mas,quando dentro do prédio,todos acabam trancados juntoa algo misterioso.

Projeto X – Uma FestaFora de Controle– Neste filme do começode 2012 o assustador nãoé necessariamente algumelemento sobrenatural,mas sim a forma como umasimples festa, planejada paraatrair popularidade para trêsamigos, pode fugir do controlee se tornar algo trágico.

Poder Sem Limites –Também do começo de 2012,o filme mostra três amigosque fazem uma descobertaespetacular e misteriosaque acaba dando poderessobrenaturais a eles. Mas sementender o que está causandoisso, o que começa comodiversão acaba se tornandouma luta contra algo perigoso.Fo

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disponível no nOw

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