O pesadelo

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Material promocional. Copyright © 2010 Lars Kepler, (Rio de Janeiro: Intrínseca, 2011) Todos os direitos reservados.

Transcript of O pesadelo

o pesadelo lars kepler

o Após conquistar os leitores em

O hipnotista, o detetive Joona Linna

está de volta em O P E S A D E L O .

Best-seller internacional, o thriller policial de

Lars Kepler foi aclamado por público e crítica

em dezenas de países. Agora, o detetive mais

carismático, intuitivo e obstinado da Suécia

se vê diante de um novo quebra-cabeça.

Tudo começa quando a polícia descobre

o corpo de uma jovem dentro de uma lancha

à deriva no arquipélago de Estocolmo. Seus

pulmões estão cheios d’água e os médicos

legistas afi rmam que ela morreu afogada.

No entanto, o barco está em perfeito estado

e o corpo e as roupas da mulher estão

secos. No dia seguinte, um alto funcionário

do governo sueco aparece enforcado em

seu apartamento. Seu corpo pende no

ar, amarrado a um lustre, enquanto uma

enigmática música de violino ressoa por todo

o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas

o salão tem pé-direito alto e não há nenhum

móvel em volta no qual ele possa ter subido.

Encarregado de desvendar os

dois mistérios, o detetive Joona Linna

tenta estabelecer um vínculo entre

acontecimentos que, à primeira vista, não

têm relação. Numa sequência vertiginosa

L A R S K E P L E R é o pseudônimo de

Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander

Ahndoril. O casal vive na Suécia.

Design de capa: Roberto de Vicq de Cumpitch

www.intrinseca.com.br

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de eventos que desafi am a lógica, o mais

assustador em O P E S A D E LO não são

os crimes horripilantes, mas a psicologia

obscura de seus personagens, que

mostram como somos todos cegos a

nossas próprias motivações.

www.intrinseca.com.br

Depois do sucesso de

O hipnotista, que conquistou

milhões de leitores em todo o

mundo, Lars Kepler está de volta

com O pesadelo. Mais uma vez,

o detetive Joona Linna se vê

diante de uma intrincada série

de assassinatos que desafiam

a lógica.

Numa noite de verão, o corpo

de uma mulher é descoberto em um

barco abandonado no arquipélago

de Estocolmo. Tudo indica que ela

morreu afogada, apesar de suas

roupas estarem secas e o barco, em

perfeito estado.

No dia seguinte, um homem

é encontrado morto em seu

apartamento. Ele está pendurado

em uma corda, que foi amarrada

ao lustre no teto. Mas como isso

aconteceu? O cômodo tem pé-

-direito alto e não há nenhum

móvel no qual ele possa ter

subido. Ainda assim, o detetive

Joona Linna está convencido de

que foi suicídio.

É claro que ele está certo,

mas isso não encerra o caso.

Na verdade, é apenas o início de

uma intensa e perigosa sucessão

de eventos horripilantes. Certas

coisas nunca acabam, nem com

a morte.

“Um thriller policial arrebatador,

com personagens multifacetados e

ritmo implacável.”

— B O O K P A G E

“Lars Kepler parece falar

diretamente aos lugares mais

obscuros da alma humana.”

— T I M E M A G A Z I N E

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Tradução de Alexandre Martins

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Copyright © 2010 Lars KeplerOriginalmente publicado por Albert Bonniers Förlag, Estocolmo, Suécia. Publicado mediante acordo com Bonnier Group Agency, Estocolmo, Suécia.

título original em sueco

PAGANINIKONTRAKTET

Traduzido da edição britânica (The Nightmare)

revisão

Bruno FiuzaClarissa Peixoto

diagramação

Ilustrarte Design e Produção Editorial

cip-brasil. catalogação-na-fonte

sindicato nacional dos editores de livros, rj

K46p Kepler, LarsO pesadelo / Lars Kepler ; tradução de Alexandre Martins.

— Rio de Janeiro : Intrínseca, 2012. 448p. : 23 cm Tradução da versão em inglês: The NightmareISBN 978-85-8057-253-7 1. Ficção sueca. I. Martins, Alexandre. II. Título.

12-6189. CDD: 839.73CDU: 821.113.6-3

[2012]

Todos os direitos desta edição reservados à

Editora Intrínseca Ltda.Rua Marquês de São Vicente, 99, 3º andar22451-041 – GáveaRio de Janeiro – RJTel./Fax: (21) 3206-7400www.intrinseca.com.br

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À luz da longa noite de junho, em águas paradas, um grande barco de passeio é encontrado à deriva na baía de Jungfrufjärden, ao sul do arquipélago de Esto-colmo. A água, de uma serena cor azul-acinzentada, move-se tão suavemente quanto a neblina. O velho remando em seu bote de madeira chama algumas vezes, embora esteja começando a desconfi ar de que ninguém irá responder. Está observando o iate desde a praia há quase uma hora, enquanto ele desliza para trás, empurrado para longe da terra pela corrente preguiçosa.

O homem conduz o bote até ele se chocar contra a embarcação maior. Reco-lhendo os remos e se amarrando à plataforma de popa, ele sobe a escada de madeira e passa por cima da balaustrada. Não há nada à vista ali, a não ser uma espreguiçadeira rosa. O velho fi ca imóvel, escutando. Não tendo ouvido barulho algum, abre a porta de vidro e entra no salão. Uma luz cinzenta atravessa as grandes janelas acima do piso de teca polida e o sofá de lona azul-escura. Ele continua a descer a escada íngreme, revestida de mais madeira envernizada. Passa por uma cozinha escura, um banheiro, entra na grande cabine. Janelas pequenas perto do teto mal fornecem luz para revelar uma cama de casal trian-gular. Perto da cabeceira, uma jovem de jaqueta jeans está sentada fl acidamente na beirada da cama. As coxas estão afastadas; uma das mãos apoiada em um tra-vesseiro rosa. Ela olha o velho nos olhos com uma expressão confusa e assustada.

O homem precisa de um instante para se dar conta de que a mulher está morta.

Seus cabelos pretos compridos têm um prendedor em forma de pomba bran-ca: a pomba da paz.

Quando o velho vai na sua direção e toca a bochecha, a cabeça cai para a frente e um pequeno fi o de água escorre de seus lábios e desce pelo queixo.

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pressentimento

Um arrepio percorre a coluna de Penelope Fernandez. Seu coração acelera e ela lança um olhar por sobre o ombro. Talvez tenha um pressentimento do que irá acontecer à medida que o dia avança.

A despeito do calor do estúdio de televisão, o rosto de Penelope parece gela-do. Talvez a sensação seja resquício do tempo passado na maquiagem, quando a fria almofada de pó foi pressionada contra sua pele e o prendedor de cabelos de pomba da paz foi retirado para que pudessem esfregar a musse que faria seus cabelos caírem em cachos ondulados.

Penelope Fernandez é porta-voz da Sociedade Sueca para a Paz e a Recon-ciliação. Está sendo conduzida em silêncio à redação e seu lugar iluminado em frente a Pontus Salman, CEO da fabricante de armamentos Silencia Defense AB. A âncora Stefanie von Sydow apresenta uma matéria sobre todas as demissões resultantes da compra da Bofors Corporation pela britânica BAE Systems Limi-ted. Então se vira para Penelope.

— Penelope Fernandez, em vários debates públicos você criticou a condu-ção das exportações suecas de armas. Na verdade, você recentemente as compa-rou ao escândalo francês do Angolagate. Nesse caso, políticos e empresários em altos cargos foram processados por suborno e contrabando de armas e recebe-ram longas penas de prisão. Mas e aqui na Suécia? Ainda não vimos isso, não é mesmo?

— Bem, pode-se interpretar isso de duas formas — responde Penelope. — Ou nossos políticos se comportam de modo diferente ou nosso sistema judiciá-rio funciona de forma diferente.

— Você sabe muito bem — começa Pontus Salman — que temos uma lon-ga tradição de...

— Segundo a lei sueca — diz Penelope —, toda fabricação e exportação de armamento é ilegal.

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— Você está errada, claro — diz Salman.— Parágrafos 3o e 6o da Lei de Equipamento Militar — indica Penelope

com precisão.— Nós na Silencia Defense já conseguimos uma decisão preliminar positiva.

— Salman sorri.— Do contrário este seria um caso de grandes crimes com armas, e...— Mas nós temos permissão.— Não se esqueça da justifi cativa para armamentos...— Só um momento, Penelope.Stefanie von Sydow a interrompe e anui para Pontus Salman, que erguera a

mão para indicar que não havia terminado.— Todas as transações comerciais são analisadas antecipadamente — expli-

ca ele. — Ou diretamente pelo governo ou pela Inspetoria Nacional de Produ-tos Estratégicos, se é que você sabe o que é isso.

— A França tem regulamentação similar — diz Penelope. — Ainda assim, um equipamento militar no valor de 8 milhões de coroas suecas chegou a Angola, a despeito do embargo de armas da ONU e apesar de uma proibição compulsória...

— Não estamos falando sobre a França, estamos falando sobre a Suécia.— Sei que as pessoas querem manter seus empregos, mas ainda gostaria de

saber como você explica a exportação de enormes volumes de munição para o Quênia. É um país que...

— Você não tem prova disso — diz ele. — Nada. Nenhuma migalha. Ou tem?— Infelizmente, não posso...— Você não tem provas concretas? — pergunta Stefanie von Sydow.— Não, mas eu...— Então acho que eu mereço um pedido de desculpas — diz Pontus Salman.Penelope o encara, a raiva e a frustração em ebulição, mas faz força para se

controlar, e fi ca em silêncio. Pontus Salman sorri satisfeito e começa a falar sobre a fábrica da Silencia Defense em Trollhättan. Duzentos novos postos de trabalho criados quando foram autorizados a começar a produção, diz. Ele fala de forma lenta e em detalhes, gastando habilidosamente o tempo que sobra para sua adversária.

Enquanto escuta, Penelope se esforça para colocar de lado a raiva se con-centrando em outras questões. Em breve, muito em breve, ela e Björn estarão a bordo do barco dele. Arrumarão a cama triangular na cabine da proa e enche-rão a geladeira e o pequeno freezer com petiscos. Ela imagina os copos gelados de schnapps e a travessa de arenque marinado, arenque com mostarda, arenque em conserva, batatas frescas, ovos cozidos e bolachas. Após ancorarem em uma

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ilhota do arquipélago, colocarão a mesa na popa e fi carão ali comendo ao sol da tarde por horas.

Penelope Fernandez sai do prédio da televisão sueca e se encaminha para Valhallavägen. Ela perdeu duas horas esperando por um espaço em outro pro-grama matinal antes de o produtor fi nalmente dizer que ela havia sido derruba-da por uma matéria com dicas rápidas de como perder barriga para o verão. A distância, nos campos de Gärdet, ela consegue identifi car as lonas coloridas do Circus Maximus e as pequenas formas de dois elefantes, provavelmente muito grandes. Um deles ergue a tromba no ar.

Penelope tem apenas 24 anos. Usa os cabelos negros e encaracolados na al-tura dos ombros, e um pequeno crucifi xo, presente de crisma, cintila em uma corrente de prata no pescoço. Sua pele tem a suave cor dourada de azeite de oliva ou mel, como disse um garoto no ensino médio em um trabalho em que os alunos deviam descrever uns aos outros. Seus olhos são grandes e sérios. Mais de uma vez já disseram que ela era parecida com Sophia Loren.

Penelope pega o celular para avisar a Björn que está a caminho. Pegará o metrô na estação de Karlaplan.

— Penny? Alguma coisa errada? — indaga Björn, soando apressado.— Não. Por que a pergunta?— Tudo pronto. Deixei uma mensagem na sua secretária eletrônica. Só

falta você.— Então nada de estresse, certo?Enquanto Penelope desce pela escada rolante íngreme até a plataforma,

seu coração começa a bater desconfortavelmente. Ela fecha os olhos. A es-cada rolante afunda, parecendo encolher enquanto o ar se torna cada vez mais frio.

Penelope Fernandez é de La Libertad, uma das maiores províncias de El Salvador. Nasceu em uma cela, a mãe amparada por 15 prisioneiras tentando fazer da melhor forma possível o papel de parteiras. Havia uma guerra civil, e Claudia Fernandez, médica e ativista, acabara na infame prisão do regime por estimular a população indígena a criar sindicatos.

Penelope abre os olhos ao chegar à plataforma. Sua sensação de claustrofo-bia passou. Ela pensa em Björn esperando por ela no iate clube de Långholmen. Ela adora nadar nua quando saem de barco, pulando diretamente na água sem ver nada além de mar e céu.

Ela embarca no trem, que avança, balançando suavemente até sair do túnel ao chegar à estação de Gamla Stan, e raios de sol penetram pelas janelas.

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Assim como a mãe, Penelope é uma ativista, e sua apaixonada oposição à guerra e à violência a levou a fazer mestrado em ciência política na Universida-de de Uppsala, com especialização em paz e solução de confl itos. Trabalhou para a organização benefi cente francesa Action Contre la Faim em Darfur, sul do Sudão, com Jane Oduya, e seu artigo para o Dagens Nyheter sobre as mulhe-res no campo de refugiados e sua luta para voltar à normalidade após cada ata-que lhe trouxe grande reconhecimento. Dois anos antes ela sucedera Frida Blom como porta-voz da Sociedade Sueca para a Paz e a Reconciliação.

Saindo do subterrâneo na estação Hornstull, Penelope de novo se sente des-confortável, extremamente desconfortável, sem saber por quê. Ela desce a ladei-ra correndo até Söder Mälarstrand, depois cruza rapidamente a ponte para Långholmen e segue a estrada até o pequeno porto. A poeira que levanta do cascalho cria uma névoa no ar parado.

O barco de Björn está à sombra, bem abaixo da ponte Väster. O movimento da água cria uma rede de luz nas vigas cinzentas.

Penelope vê Björn na popa. Está de pé com seu chapéu de cowboy, imóvel, ombros caídos, os braços ao redor do corpo. Ela enfi a dois dedos na boca e as-sovia, assustando-o, e ele se vira na sua direção com um rosto tomado de medo. E o medo ainda está lá em seus olhos quando ela desce as escadas para o cais.

— O que há de errado? — pergunta.— Nada — responde ele, ajeitando o chapéu e tentando sorrir.Quando se abraçam, ela percebe que as mãos dele estão geladas e as costas

da camisa, encharcadas.— Você está coberto de suor.Björn evita os olhos dela.— Foi cansativo arrumar tudo para sair.— Trouxe minha bolsa?Ele anui e aponta para a cabine. O barco balança suavemente sob seus pés,

e o ar cheira a madeira laqueada e plástico aquecido pelo sol.— Alô? Alguém em casa? — pergunta ela, dando um tapinha na cabeça

dele.Os olhos azul-claros de Björn são infantis e seus cabelos cor de palha caem

em dreadlocks apertados sob o chapéu.— Estou aqui — responde ele. Mas olha para longe— No que está pensando? Sua cabeça está onde?— Só que fi nalmente estamos partindo juntos — responde enquanto passa

os braços pela cintura dela. — E que vamos fazer sexo na natureza.Ele enterra os lábios nos cabelos dela.

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— Então é com isso que você está sonhando — sussurra ela.— Sim.Ela ri da sinceridade dele.— A maioria das pessoas... Mulheres, quero dizer, acham sexo a céu aberto

um tanto supervalorizado — diz. — Deitar no chão entre formigas, pedras e...— Não. Não. É mais como nadar nua — insiste ele.— Você vai ter de me convencer — provoca.— Farei isso, certo.— Como?Ela está rindo quando ouve o telefone tocar em sua bolsa de pano.Björn fi ca rígido ao ouvir o toque. Penelope olha para a tela.— É Viola — diz, tranquilizadora, antes de atender. — Hola, mana.Um carro buzina do outro lado enquanto a irmã grita na direção dele.— Maldito idiota.— Viola, o que está acontecendo?— Acabou. Larguei Sergei.— De novo, não! — diz Penelope.— De novo — diz Viola, perceptivelmente deprimida.— Lamento — diz Penelope. — Dá para perceber que está chateada.— Bom, fi carei bem, acho. Mas... Mamãe disse que você ia sair de barco e

eu pensei... Que talvez eu também pudesse ir, se você não se importar.Um momento de silêncio.— Claro, você também pode vir — diz Penelope, embora consiga escutar a

própria falta de entusiasmo. — Björn e eu precisamos de algum tempo sozi-nhos, mas...

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o Após conquistar os leitores em

O hipnotista, o detetive Joona Linna

está de volta em O P E S A D E L O .

Best-seller internacional, o thriller policial de

Lars Kepler foi aclamado por público e crítica

em dezenas de países. Agora, o detetive mais

carismático, intuitivo e obstinado da Suécia

se vê diante de um novo quebra-cabeça.

Tudo começa quando a polícia descobre

o corpo de uma jovem dentro de uma lancha

à deriva no arquipélago de Estocolmo. Seus

pulmões estão cheios d’água e os médicos

legistas afi rmam que ela morreu afogada.

No entanto, o barco está em perfeito estado

e o corpo e as roupas da mulher estão

secos. No dia seguinte, um alto funcionário

do governo sueco aparece enforcado em

seu apartamento. Seu corpo pende no

ar, amarrado a um lustre, enquanto uma

enigmática música de violino ressoa por todo

o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas

o salão tem pé-direito alto e não há nenhum

móvel em volta no qual ele possa ter subido.

Encarregado de desvendar os

dois mistérios, o detetive Joona Linna

tenta estabelecer um vínculo entre

acontecimentos que, à primeira vista, não

têm relação. Numa sequência vertiginosa

L A R S K E P L E R é o pseudônimo de

Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander

Ahndoril. O casal vive na Suécia.

Design de capa: Roberto de Vicq de Cumpitch

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de eventos que desafi am a lógica, o mais

assustador em O P E S A D E LO não são

os crimes horripilantes, mas a psicologia

obscura de seus personagens, que

mostram como somos todos cegos a

nossas próprias motivações.

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Depois do sucesso de

O hipnotista, que conquistou

milhões de leitores em todo o

mundo, Lars Kepler está de volta

com O pesadelo. Mais uma vez,

o detetive Joona Linna se vê

diante de uma intrincada série

de assassinatos que desafiam

a lógica.

Numa noite de verão, o corpo

de uma mulher é descoberto em um

barco abandonado no arquipélago

de Estocolmo. Tudo indica que ela

morreu afogada, apesar de suas

roupas estarem secas e o barco, em

perfeito estado.

No dia seguinte, um homem

é encontrado morto em seu

apartamento. Ele está pendurado

em uma corda, que foi amarrada

ao lustre no teto. Mas como isso

aconteceu? O cômodo tem pé-

-direito alto e não há nenhum

móvel no qual ele possa ter

subido. Ainda assim, o detetive

Joona Linna está convencido de

que foi suicídio.

É claro que ele está certo,

mas isso não encerra o caso.

Na verdade, é apenas o início de

uma intensa e perigosa sucessão

de eventos horripilantes. Certas

coisas nunca acabam, nem com

a morte.

“Um thriller policial arrebatador,

com personagens multifacetados e

ritmo implacável.”

— B O O K P A G E

“Lars Kepler parece falar

diretamente aos lugares mais

obscuros da alma humana.”

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