PerÝodo PrÚSocrßtico

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  • Buscavam o princpio originrio (arch), causade todas as coisas que existem.

    O princpio aquilo do qual derivamoriginariamente todos os seres.

    O princpio , portanto:

    a) Fonte e origem de todas as coisas.

    b) A foz ou termo ltimo de todas as coisas.

    c) O sustentculo permanente de todas ascoisas.

  • O princpio originrio a gua.

    Por que a gua?

    a) Constatou que a nutrio de todas as coisas mida.

    b) As sementes e os germes de todas as coisastem natureza mida.

    c) Logo, a secura total a morte e a vida estligada umidade.

  • O princpio o infinito, ou seja, uma naturezainfinita e indefinida o peiron (aquilo queest privado de limites.

    O peiron infinito e indeterminado.

    Por ser quantitativa e qualitativamenteindeterminado o peiron pode dar origem atodas as coisas, delimitando-a de vriosmodos.

  • O princpio deve ser infinito, mas deve serpensado como ar infinito.

    Por que o ar?a) Todos os seres vivos respiram ar.b) Por sua natureza de grande mobilidade, o arse presta muito bem para ser concebido emperene movimento.

    c) O ar se presta melhor do qualquer elementoas variaes e transformaes necessriaspara fazer nascer as diversas coisas.Rarefao e Condensao.

  • Sua filosofia est fundamentada no dinamismouniversal das coisas.

    Tudo se move, tudo escorre (panta rhei). Nadapermanece imvel e fixo, tudo muda e se transmuta,sem excesso. P.23.

    Mas, a mutabilidade das coisas apenas o ponto departida para outras inferncias, pois h algo quefundamenta essas transformaes.

    O devir caracteriza-se por contnua passagem de umcontrrio a outro Harmonia entre contrrios.

    O princpio o fogo Com efeito o fogo est sempreem movimento e exprime a mudana contnua.

  • O princpio da matemtica aquele que fundamentatoda a realidade O nmero.

    Em todas as coisas existe regularidade matemtica.

    Os sons e a msica, a qual os pitagricos dedicavammuita ateno, como meio de purificao, sotraduzveis em determinaes numricas.

    Por outro lado so as leis numricas que determinamos anos, as estaes, os meses e os dias.

    Para ns o nmero uma abstrao mental, para ospitagricos o nmero era algo extremamente real.

  • O princpio de Parmnides o Ser: O ser e nopode no ser; o no ser no e no pode ser demodo nenhum.

    O ser o positivo puro e o no-ser o negativo puro.

    Tudo aquilo que algum pensa e diz .

    Pensar o nada significa no pensar de fato, e dizer onada significa no dizer nada.

    O caminho da verdade o caminho da razo, aopasso que o caminho do erro aquele relacionadoaos sentidos.

    Razo X Sentidos. A razo conhece a realidade, o serdas coisas, j os sentidos nos apresentam umailuso.

  • Os princpios so quatro elementos (razes):terra, ar, fogo e gua.

    Mas, como explicar a unio desseselementos. Empdocles introduziu o quintoelemento: O amor e seu contrrio o dio.

    A predominncia total dessa fora faz comque os elementos se renam.

    Quando, ao contrrio, o dio ou discrdiaprevalece, os elementos ficam separados.

  • Sustentavam, do mesmo modo queEmpdocles, que o nascer um agregar-sede determinados elementos e o morrer umdesagregar-se.

    Mas, nesse caso, tais elementos so ostomos, partculas indivisveis que compemo mundo material.

    O tomo se diferencia dos outros tomospela figura, pela ordem e pela posio.

    No entanto, o tomo no perceptvel pelossentidos, mas apenas pela inteligncia.