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PERSPECTIVAS DA SIDERURGIA A CARVÃO VEGETAL NO BRASIL

PALMAS – 19 DE NOVEMBRO DE 2013

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Mensagem da Apresentação A produção de ferro gusa a base de carvão vegetal agrega valor ao minério de ferro, melhora a competitividade do aço brasileiro, possibilita a expansão do agronegócio em regiões com restrições agrícolas e possibilita geração de emprego em regiões de pouco desenvolvimento.

A produção de ferro gusa significa agregar valor à uma grande riqueza do Brasil, o Minério de Ferro.

O ferro gusa a base de carvão vegetal é e se tornará ainda mais competitivo em relação ao ferro gusa a base de coque, tornando o aço brasileiro mais competitivo

O uso do carvão vegetal tem benefícios sociais, econômicos e ambientais em relação ao uso de coque na siderurgia.

Para esta oportunidade se tornar realidade, é necessário o desenvolvimento de um projeto estruturador nacional para promover a mudança no perfil da produção de gusa através de ações

que promovam e valorizem a sustentabilidade de longo prazo

As florestas sustentáveis para abastecer a indústria siderúrgica à base de carvão vegetal podem se tornar um grande “agronegócio” para o Brasil assim como, atualmente, é o setor sucro-alcoleiro

O Brasil tem um grande potencial florestal inexplorado, especialmente em regiões com restrição ao desenvolvimento da agricultura

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Índice

Visão Geral do Grupo Vetorial e Sustentabilidade Florestal

Vantagens do ferro gusa a base de Carvão Vegetal

O potencial do Reflorestamento no Brasil

Desafios a serem transpostos e agenda para desenvolver o setor

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Negócio Siderúrgico (Ferro Gusa) – 750 mil t/ano Usina Ribas do Rio Pardo– 300 mil t/ano (2 AF’s*) Usina Campo Grande - 90 mil t/ano(1 AF) Usina Corumbá– 360 mil t/ano (2 AFs) Usinas de Corumbá e Ribas são equipadas com termoelétricas a Gás de Alto forno e com PCI– Pulverized Charcoal Injection, que reduz o consumo de carvão vegetal

Negócio Mineração: Vetria Mineração: Mina, Ferrovia e Porto, com reservas de 10 bilhões de toneladas

Negócio de Floresta e Carvão: Florestas Plantadas (Próprias e Parcerias) Colheita própria mecanizada Produção de Carvão

Negócio Logístico: Empresa de transporte rodoviário e Operação logística de Gusa/Minério

A Vetorial iniciou suas operações em 1969, seus fundadores são reconhecidos nacionalmente no setor siderúrgico. Hoje conta com mais de 1.000 colaboradores diretos, sendo um dos maiores produtores nacionais de ferro gusa

Certificada ISO 9001 Auditada por PWC

Unidades de Negócio

* AF – Alto Fono

Visão Geral do Grupo Vetorial

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A Sustentabilidade no suprimento de carvão vegetal é uma das vantagens competitivas mais destacadas

A Empresa está investindo nos últimos 10 anos objetivando atingir a sustentabilidade no suprimento de florestas para produção de carvão vegetal.

Além do benefício ambiental desta estratégia, ela confere à Vetorial uma condição destacada de controle de custos, uma vez que o carvão vegetal representa a maior parcela do custo de produção de ferro gusa.

A Vetorial deverá atingir 100% de sustentabilidade em 5 anos através de investimento intensivo na expansão da base florestal.

Os investimentos florestais começaram em 2003 e atualmente a Empresa tem 45 mil hectares de florestas dedicadas (próprias e de terceiros com contrato de fornecimento firmado).

Adicionalmente os contratos em andamento preveem a implantação de mais 33 mil hectares, com investimentos próprios e de parceiros com contrato de fornecimento firmado.

A Vetorial participa de Grupos de discussão de boas práticas ambientais (Instituto Ethos, IABr) para disseminar suas sólidas diretrizes e práticas ambientais.

Para contribuir com vantagem competitiva do carvão vegetal sustentável, a Vetorial está desenvolvendo e investindo em sistemas próprios de colheita florestal para garantir a mecanização e o baixo custo de colheita mesmo em florestas pequenas e de baixa produtividade

Ferro Gusa

Minério de

Ferro

Carvão Vegetal

Sustentabilidade Florestal da Vetorial

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A curva de crescimento de produção da Vetorial Siderurgia irá gerar uma demanda superior a 2,2 milhões de metros cúbicos de carvão vegetal nos próximos anos

Produção Anual de Ferro Gusa (1000 t)

0100200300400500600700800

,0

500,0

1000,0

1500,0

2000,0

2500,0

Milh

ões

Demanda de Carvão (Milhões m3 carvão)


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Premissas Valores Produção Média (efetiva) por ano 724 mil t de gusa

Consumo de Carvão por t de gusa 0,72 t carvão/t gusa

Demanda de carvão em t por ano 521 mil t de carvão

Densidade média do carvão vegetal 0,230 t/m3 de carvão

Demanda de carvão em m3 por ano 2,265 milhões de m3

Fator de conversão volumétrica (lenha/carvão) 1,3 (atual) a 1,15 (meta) (1,2 mínimo objetivo)

Volume de madeira em m3 por ano 2,72 milhões de m3

Produtividade Florestal por hectare 245 m3/ha (35 m3/ha/ano)

Colheita em hectares por ano 11,1 mil ha/ano

Total de floresta para atender à demanda 78 mil ha

A produção de carvão de floresta plantada pela Vetorial irá demandar 78 mil ha de floresta plantada, com colheita anual entre 11 mil hectares, que deverão gerar 2,7 milhões de m3 de madeira para produzir 2,2 milhões de m3 de carvão


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Carvão de florestas plantadas Expansão da produção própria de carvão, partindo de um ritmo anual de 500 mil m3 em 2013 para 2,2 milhões em 6 anos. Contratos de fornecimento de longo prazo de carvão de floresta plantada. Fornecedores spot carvão de floresta plantada

Carvão de mata nativa (terceiros) Todo o carvão de mata nativa é proveniente de fontes legais e autorizadas pela legislação vigente, de supressão vegetal e de aproveitamento de material lenhoso. O consumo de carvão de mata nativa respeita os limites de consumo estabelecidos no Plano de Suprimento Sustentável

Fontes de Carvão Vegetal

Para atender a esta demanda, a Vetorial vem dedicando-se intensamente à produção de carvão de florestas plantadas (própria e de terceiros), atendendo, desde já, a exigência ambiental de volume de carvão de florestas plantadas

Produção de Carvão (Milhões de m3 de Carvão)

Exigência Ambiental

,00

,500

1,00

1,500

2,00

2,500

Carvão próprio Terceiros com contratoTerceiros sem contrato Carvão de Mata Nativa


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Rota burocrática para a legalização do carvão nativo


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Area Total Plantada (hectares)

,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0

Milh

ares

Próprio Terceiros


A Vetorial está investindo em florestas desde 2003, atualmente tem 45 mil hectares de florestas plantadas (próprias e de terceiros) - mais de 50% da sua necessidade.

Adicionalmente, já tem contratados outros 33 mil hectares de novos plantios. A área plantada total deverá atingir 78 mil ha, atingindo 100% sustentabilidade

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Otimização da Colheita

Colheita de 2,9 milhões de m3 de madeira por ano Investimentos de aproximadamente R$ 35 milhões de reais até 2017 Equipamentos intercambiáveis para manter da produtividade da colheita mesmo em florestas menores e de baixa produtividade Parque de máquinas de mais de 40 equipamentos dedicados Operação em 3 turnos para maximizar a taxa de utilização dos equipamentos, com cerca de 300 empregados Escolha da tecnologia de colheita de acordo com o investimento necessário, eficiência operacional e baixo dano à rebrota.

Os investimentos em colheita mecanizada e know-how operacional permitem que a madeira chegue às Plantas de Carbonização também em custo competitivo, além de garantir regularidade operacional de abastecimento de madeira

Feller – Skidder


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Colheita e Produção de Carvão por Site

Sites de Produção de Carvão e Usinas da Vetorial

Com o objetivo de converter a madeira das áreas reflorestadas em carvão, foram planejadas 10 unidades sustentáveis de produção de carvão (3 em operação) distribuídas pelo Estado em regiões com demanda por desenvolvimento

* Contrato em fase final de negociação, ainda não assinado

Plantios Colheita Anual

Produção

(hectares) (mil m3 Carvão)

1 Site Nova da Mata 1.500 240

2 Site Verde Mar 1 1.000 162

3 Site Cabeceira Funda 1.620 300

4 Site Pantano 1.000 200 5 Site Yara 536 98 6 Site Jatobá 964 177 7 Site Sonora 1.143 210 8 Site Ribas 1.147 211 9* Site Sonora II 1.050 248 10 Site Dois Irmãos 1.715 315 Total 11.675 2.161


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Buscando prover custo competitivo à operação de carbonização, o sistema de carbonização é mecanizado, terá uso dos gases para secagem de madeira (queimador e secador), e atenderá todas as exigências ambientais e trabalhistas

Sistema de produção de carvão

Fornos Retangulares Mecanizados (em Operação)

Queimador e Secador (1ª unidade em implantação) Tecnologia em desenvolvimento pelo P&D

(Pesquisa e Desenvolvimento) Vetorial


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Objetivando maximizar o aproveitamento energético, a Vetorial projetou suas plantas de produção de carvão para que sejam instalados queimadores de gases para gerar calor para pré-secar a madeira, o que levará a um aumento de 20% da conversão

Unidade de Produção de Carvão, Projetada para receber queimadores de gases e secadores de madeira


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Três diferentes sistemas de queima de gases e secagem de madeira

A Vetorial está realizando uma pesquisa para desenvolver o melhor sistema de queima de gases e secagem de madeira, considerando o melhor aproveitamento energético e otimizando a viabilidade operacional


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Índice





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1 Tonelada de aço

ferro gusa (em 1 t de aço)

650 usd/t Aço

minério de ferro (em 1 t de aço)

228 usd/t Aço (130 usd/t de minério x 1,6 t minério/t gusa

x 1,1 tgusa/t aço)

412 usd/t Aço (375 usd/t gusa x 1,1

tgusa/t aço)

A produção de ferro gusa é uma maneira de agregar valor ao minério de ferro disponível no Brasil, especialmente se for a base de carvão vegetal de reflorestamento


Valor equivalente entre minério de ferro, ferro gusa e aço

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Vantagens do ferro gusa a base de Carvão Vegetal Para se produzir aço existem três alternativas de processos: Alto Forno (a coque ou carvão vegetal), redução direta ou forno elétrico

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Custo de Carvão Vegetal por t de gusa (US$/t hot metal)

Custo de Coque por t de gusa (US$/t de hot metal)

Atualmente o custo de produção de gusa a base de carvão tem uma pequena vantagem em relação ao coque. Considerando-se o custo de cargas metálicas mais caras exigidas em altos fornos grandes a coque, …

... além do custo dos equipamentos e tecnologias mais sofisticados utilizados em altos fornos a coque, esta vantagem, certamente, se amplia a favor do carvão vegetal.


Carvão coqueificável US$/t carvão 150 Frete Oceânico US$/t carvão 50 Taxa de Conversão t carvão/ t coque 1,5 Custo Operacional US$/t coque 50 Frete Interno US$/t coque ou PCI 10 Preço CIF de Coque US$/t coque 360 Preço CIF de Carvão PCI US$/t carvão PCI 176

Taxa de Coque t coque/t hot metal 0,4 Taxa de Carvão PCI t PCI/T hot metal 0,15 Custo de Coque sem Impostos US$/t hot metal 170,4

Preço CIF de Carvão Vegetal de Reflorestamento

R$/m3 Carvão Vegetal 129

Densidade t/m3 Carvão Vegetal 0,230 Preço CIF de Carvão Vegetal de Reflorestamento R$/t carvão Vegetal 560,87

Taxa de Cambio R$/US$ 2,25 Preço do Carvão em dólares US$/t 249,28 Consumo t carvão/t hot metal 0,71 Custo de Carvão Vegetal US$/t hot metal 176,99 Crédito de PIS/Cofins US$/t hot metal 16,37 Custo de Carvão Vegetal sem Impostos US$/t hot metal 160,61

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Além da vantagem econômica, a vantagem ambiental do carvão vegetal em relação ao coque é muito grande. Enquanto o gusa a base de coque emite 1,9 t de CO2/t de gusa, o gusa a base de carvão vegetal remove 1,1 t de CO2/t de gusa

Além disso, o carvão vegetal é uma fonte renovável com forte potencial no Brasil, enquanto o carvão mineral coqueificável, 100% importado, é um recurso esgotável, de origem fóssil


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Adicionalmente aos benefícios econômicos e ambientais, o ferro gusa a base de carvão vegetal traz benefícios sociais a regiões do Brasil com limitações para o desenvolvimento de atividades agrícolas e industriais

Enquanto o carvão coqueificável ou o coque são 100% importados, o carvão vegetal pode ser 100% produzido no Brasil, gerando de 3 a 5 empregos para cada empregado da siderurgia

consumo coque (t) 400.000 t coque Consumo Carvão Vegetal (em t de Carvão) 710.000 t C. Vegetal/ano

Consumo Carvão Mineral (t) 600.000 t carvão Consumo Carvão Vegetal (em M3 de Carvão) 3.086.957 M3 C. Vegetal/ano

Consumo Madeira 4.013.043 M3 Madeira/ano Consumo Carvão PCI (t) 150.000 t carvão PCI Área colhida 16.380 Hectares/ano

Area Reflorestada 114.658 hecares Funcionários Coqueria de 400 mil t coque 100 empregados

Funcionários (Florestas + Colheita + Carbonização) 2.730 empregados

Investimento Coqueria de 400 mil t coque 200.000.000 reais

Investimentos (Florestas + Colheita + Carbonização) 1.379.848.566 Reais

Balança Comercial (importação de carvão) - 329.160.000 reais Balança Comercial 0 reais


Uma usina de ferro gusa para produzir 1 milhão de toneladas/

ano a base de coque:

Uma usina de ferro gusa para produzir 1 milhão de toneladas/ ano a base de carvão vegetal:

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Vantagens Desvantagens

Custo do Redutor/ Energia

Carvão vegetal mais baixo custo que o coque/ t de gusa; Carvão vegetal não sofre influência do Petróleo; Carvão vegetal não tem risco cambial

Carga Metálica Permite o uso de Carga Metálica menos nobre (mais barata)

Auto suficiência energética

Possibilidade de co-geração baseada em combustíveis renováveis

Sustentabilidade Carvão vegetal é recurso renovável e sustentável e carvão mineral é recurso não renovável

Ciclo florestal não pode ser interrompido

Emissão de CO2 Remove CO2 da atmosfera, ganho de 3 t de CO2/t de ferro gusa

Investimento Investimento menor que o alto forno a coque (equipamentos menos complexos e sofisticados)

Elevado investimento em florestas (longo prazo)

Social Gera muito mais empregos do que o Coque (30 x mais) Gera emprego em regiões com pouco desenvolvimento Balança comercial positiva (evita saída de divisas)

O aço produzido a partir de alto forno a carvão vegetal tem vantagens econômicas, ambientais e sociais em relação ao aço produzido em alto forno a base de coque, e mesmo em relação ao aço de forno elétrico a arco.


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Índice





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As florestas sustentáveis para abastecer a indústria de ferro gusa à base de carvão vegetal podem se tornar um grande “agronegócio” para o Brasil assim como é, atualmente, o setor sucro-alcoleiro

As Florestas plantadas brasileiras têm algumas das maiores taxas de crescimento mundial, produzindo o máximo de volume por hectare.

Quase todo o País tem áreas adequadas ao plantio de florestas de eucalipto, entretanto três regiões têm limitações devido a restrições climáticas e ambientais (Amazônia, Pantanal e Sertão)

Por outro lado, parte das terras com apropriadas ao plantio de Eucalipto atendem às características necessárias para a agricultura de alta produtividade (soja, milho e a Cana de açúcar), o que torna o preço das terras limitante para o desenvolvimento florestal

Como resultado da análise dos fatores acima, as regiões mais apropriadas ao desenvolvimento de florestas de eucalipto para carvão vegetal são: divisa de Maranhão, Piauí e Tocantins, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (todas próximas aos principais maciços brasileiros de Minério de Ferro)

O pais tem grande potencial de expandir sua área de florestas plantadas, atualmente os 6,5 milhões de hectares plantados representam 0,76% da área geográfica do Brasil. Especialmente em regiões com restrição ao desenvolvimento da agricultura. Além disso, grande parte das áreas com potencial florestal atualmente são ocupadas por pastagens degradadas de baixa produtividade


Petróleo Carvão Vegetal Carvão Mineral

Etanol

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As Florestas plantadas brasileiras têm algumas das maiores taxas de crescimento mundial, produzindo o máximo de volume por hectare

As florestas plantadas brasileiras têm entre as maiores taxas de crescimento devido a:

Condições climáticas e qualidade e estrutura de solo favoráveis ao crescimento florestal;

Ciclo acelerado por desenvolvimento genético e aplicação de tecnologia clonal.

Algumas florestas de Eucalipto atingem 60 m3/ha/ano(SBS)

Crescimento Médio Anual (m3/ha/ano) Comentários

Fonte: Anuário da ABRAF


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Quase todo o País tem áreas adequadas ao plantio de florestas de eucalipto, entretanto três regiões têm limitações devido a restrições climáticas e ambientais (Amazônia, Pantanal e Sertão)

Mapa de clima

Regime de Chuva (mm/ano) Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

Mapa de Biomassa

Fonte : IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)


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Por outro lado, parte das terras com apropriadas ao plantio de Eucalipto atendem às características necessárias para a Cana de açúcar e outras culturas,o que torna o preço das terras indesejável para o desenvolvimento florestal

Usinas de Açucar e Alcool no Brasil Mapa de potencial agrícola

Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Fonte:UNICA


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Como resultado da análise dos fatores acima, as regiões mais apropriadas ao desenvolvimento de florestas de eucalipto para Siderurgia são: Sul do Maranhão, Tocantins e Piauí, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul

Comentários Áreas para plantio de Eucalipto para Siderurgia

Restrições Ambientais e climáticas

• Amazônia ,Pantanal e Caatinga

Restrições por inviabilidade econômica :

• Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Oeste da Bahia.

• São Paulo, Região Sul, Triangulo e Sul de Minas:

Regiões mais apropriadas:

• Sul do Maranhão/Piauí/Tocantins

• Mato Grosso do Sul

• Minas Gerais

AMAZONIA CAATINGA

PANTANAL Restrições Ambientais e Climáticas

Restrições por Inviabilidade Econômica

Regiões mais Apropriadas


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Índice





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Para que esta oportunidade se torne uma realidade alguns paradigmas ligados ao setor de ferro gusa têm que ser quebrados e sobre estes deve ser consolidado o novo paradigma: Sustentabilidade

Desafios a serem transpostos

Elevado volume de investimento e investimento com longo prazo de maturação (florestas) sem linhas de crédito condizentes com o perfil do investimento

Inexistência de linhas de financiamento para o setor de ferro gusa

Falta de distinção de mercado quanto a empresas sustentáveis

Mercado consumidor não atua de forma a viabilizar um setor “sustentável” (Suscetível às variações do preço da sucata)

Não precisa de Financiamento!

São todos Iguais!

Produzir/ consumir carvão é

crime!

Estigma criado em relação ao Carvão Vegetal (notícia que vende jornal)

Percepção de que Carvão Vegetal de mata nativa é necessariamente criminoso

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Desafios a serem transpostos

Sustentabilidade do Ferro Gusa

Eficiência Produção de Carvão

Eficiência Consumo de Carvão

O desafio do setor de ferro gusa para se tornar sustentável está em ser eficiente nas 3 etapas da cadeia: florestas, produção de carvão e consumo de carvão. Se atingir patamar de excelência nas três fases o setor ficará muito competitivo

Distinção do mercado ao “Gusa Verde”

Eficiência Florestal

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Eficiência Florestal

Eficiência Produção de Carvão Eficiência Consumo de Carvão

Linhas de financiamento Adequadas

Linhas de financiamento condizentes com o perfil do investimento florestal

Linhas de financiamento adequadas à nova indústria de carbonização

Linhas de financiamento para modernização dos parques industriais

Estimulo ao investimento

Discutir restrições à aquisição de terras por estrangeiros

Desenvolver meios de distinção à empresas sustentáveis (Selo Verde)

Desoneração do investimento

Aproveitamento imediato de créditos tributários

Aproveitamento imediato de créditos tributários

Aproveitamento imediato de créditos tributários e manutenção do REINTEGRA

Desenvolvimento de tecnologia

Fomentar o desenvolvimento de tecnologia florestal para não ficar restrito à celulose (Embrapa)

Fomentar o desenvolvimento de tecnologia de produção de carvão nas universidades

Adequação das leis trabalhistas

Discutir restrições à terceirização Discutir restrições à terceirização

Imagem da indústria

Desmistificar velhas questões em relação ao reflorestamento,

Apoio para formar uma nova imagem da indústria de Carbonização no Brasil

Valorização a empresas sustentáveis que produzem o “Gusa Verde”

Desburocratiza-ção do setor

Transferência da silvicultura do MMA para o Ministério da Agricultura; simplificação dos procedimentos ambientais para plantio e corte

Simplificação dos procedimentos para uso e transporte de madeira e carvão; eliminação ou redução de taxas diversas

Formação de Pessoal

Utilizar o Sistema S/escolas técnicas para formar pessoal

... e agenda para desenvolver o setor

Para tal é necessário o desenvolvimento de um projeto estruturador nacional para promover a mudança no perfil da produção de ferro gusa no Brasil, através de ações que promovam e valorizem a sustentabilidade de longo prazo

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Muito Obrigado

Contatos:

Gustavo Trindade Correa Presidente da Vetorial Siderurgia [email protected]

Contatos

mailto:[email protected]

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