Perfil Mulher

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Nº 26 - Dezembro/2011 - Proibida a venda Perfil www.maismaisperfil.com Foto: MARQUINHO SILVEIRA Mais Mais Mulher

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Nova globalizaçãoNovos globalizadores

Mais Mais Gente Mais Mais GentePonto de Vista

Ajuste de CondutaEtelmar Loureiro

Diego Trindade d´Ávila Magalhães

Ponto de Vista

Stress e vidaCristiana Trindade

20

08

Crisolino Filho

Ponto de Vista

E o bolo caiuno chão...

46

Ponto de VistaEmpreendimentos

54

10 40

Mais Mais Gente Mais Mais Gente26 42

Sumário

por Wilma Trindade por Wilma Trindade

Ana Laura e Dita Brasiliense12Marley Castellan Armond14Maria Prado23Natalina Fernandes32

Mais MaisMulher

Perfil

Ágora16

por Wilma Trindade

Ritos resgatadosMais Mais Acontecimento

50

Ouro VerdeResidencial

Mais Mais27

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Ouro VerdeResidencial

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6DEZEMBRO / 2011

Expediente

Editorial

Editoria Geral:Fotos Perfil:

Fotos Sociais:Colaboradores:

Design Gráfico:Revisão:

Impressão:Tiragem:

Wilma TrindadeAdemar Lima e Studio Kk GontijoWilma Trindade, Kk Gontijo, Benício Reis, Dani PealerCrisolino FilhoDiego Trindade D´Ávila MagalhãesPaula GrecoCristiana Trindade D´Ávila MagalhãesEtelmar LoureiroAlderson Cunha (Kila)Tarciso AlvesLastro Editora5.000 exemplares

Esta revista é uma produção da WTF Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização. Governador Valadares - MG - Dezembro / 2011Contato: (33) 3271-1865 / (33) 9953-1124 / 8843-5522 / 8437-0707

[email protected] | www.maismaisperfil.com

Wilma Trindade

“Bom mesmo é celebrar. Bom mesmo é ser feliz!” A capa dessa 8ª edição da revista Perfil Mulher foi pro-porcionada pela Água de Cheiro e reflete todo nosso orgulho e alegria de festejar o Natal, comemorando os 7 anos da revista Mais Mais Perfil Mulher.

Um caminho de bons combates, algumas inseguranças e muitas vitórias. E é nesse clima dourado de fim de ano que trazemos a você a confiança dos nossos apoiadores comerciais, a inteligência de nossos colaboradores e o carinho que essa editoria teve em suas escolhas, para fazer de sua leitura uma conscientização, com o mais puro prazer.

Com essa Perfil Mulher nos despedimos de 2011, acre-ditando que a virada trará a todos nós a segurança de menos ratos nas instituições governamentais, menos corruptos e corruptores, menos traficantes e viciados, menos malandragens e sacanagens com o povo brasilei-ro. E à meia-noite do dia 31 vale, para nós do Leste de Minas, incluir na simpatia das sete uvas e sete pedidos a duplicação da BR-381.

2012 se vislumbra cheio de expectativas e muitos inves-timentos. Que a bola role para gol desse grande Brasil, muitas vezes driblado e envergonhado.

Brindemos, pois, à esperança! Agradecemos a colaboração da Relíquia Interiores e a

todos que estiveram com a gente durante esses anos, e sempre a Deus, o nosso maior apoiador. E, desejamos a você um Natal pleno de alegria e paz. Que 2012 seja a realização do seu sonho maior.

Feliz Natal! Feliz ano Novo!

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8DEZEMBRO / 2011

A Honda Biz e a Honda Lead são como você, a cada dia estão

mais bonitas e modernas. Seus novos designs encantam pela

beleza e se consagram pela segurança, ambas com injeção

eletrônica, que garante retomada de velocidade mais rápida.

A Lead tem transmissão automática, que facilita a pilotagem

e a nova Biz ganhou um assento mais largo e baixo, para o

conforto do piloto e do carona. Sem falar na praticidade

de seus porta-objetos, na economia de seus motores, no

modelo Flex e na durabilidade de uma Honda.

E você já sabe, é Honda, é Motomol.

Rua Marechal Floriano, 1199 - Centro - Valadares - Tel. 33 2101-3366

A sua concessionária HondaÉ Honda? É Motomol!É Honda? É Motomol!

Bacharel em DireitoE-mail: [email protected]: http://gentefatoseabstratos.blogspot.com

Etelmar Loureiro

Ponto de VistaMais Mais

Etelmar Loureiro

A corrupção brasileira tornou-se epidê-mica, está em toda parte. No executivo, no legislativo, no judiciário, no esporte, na educação, no transporte, nas religiões, em qualquer lugar há sempre alguém metendo a mão no dinheiro do povo.

Historiadores “genéricos” não têm dúvida em afirmar que se trata de mal congênito, provocado por um vírus que chegou ao Brasil no descobrimento, a bordo da esquadra de Cabral.

Especula-se que já naquela época teria acontecido o primeiro caso de desvio de recursos, por parte da ONG “Parceiros do Tesouro”, incumbida de administrar o programa “Minha Tribo, Minha Vida”.

Sem falar na descoberta de que uma das caravelas lusitanas havia sido com-prada por preço inferior ao de mercado. Até hoje, único caso em que a fraude acon-teceu por subfaturamento do bem adqui-rido. Coisa da terrinha...

Daí ao “mensalão” do PT foi só questão de tempo, mas sem perda de tempo. A roubalheira avançou no mesmo ritmo da história: célere e implacável.

Segundo conclusão da revista Veja, “a cada ano, a corrupção rouba dos cofres públicos brasileiros a exorbitante quantia de 85 bilhões de reais. Esse montante seria suficiente para resolver os principais problemas do país e ace-lerar seu desenvolvi-mento”.

Chegou-se a ponto de ações preventivas e punitivas perderem eficácia. Descarados e confiantes na impunidade, os corruptos avançam ferozes e impiedosos.

Um velho ditado ensina que “se não puder vencer o inimigo, junte-se a ele”. Por analogia, talvez fizesse sentido ima-ginar que “se não puder eliminar o mal, aproveite-se dele”.

Não se trata de aliar-se aos corruptos, tampouco de receptar algo do que costu-mam abocanhar.

O plano consistiria em estabelecer com eles um “ajuste de conduta” que tornasse mais fácil a apuração e minimizasse os efeitos de suas ações.

A primeira providência seria a formação do Cadastro Geral de Corruptos (CGC) com foto, identidade, CPF, endereço e demais dados dos profissionais da área. Dessa forma, haveria condições de emitir-se nota fiscal, recibo ou outro documento que, quando necessário, comprovasse o ilícito. Acabaria essa história de roubar e depois negar.

Paralelamente, instituir-se-ia o Impos-to Sobre Valores Desviados (ISVD), inci-dente sobre quaisquer quantias surrupia-das dos cofres públicos.

Para efeito de tributação, os corruptos seriam classificados em micro, pequenos,

médios e grandes, cada um com seu “limi-te operacional” e campo de atuação defi-nido.

Ninguém poderia agir em mais de uma “frente”, ou seja: se, por exemplo, roubou na área da saúde, não poderia fazer o mesmo em outro setor.

O percentual do imposto variaria con-forme o valor do desfalque. Quanto maior o furto, maior a alíquota.

A cobrança alcançaria individualmente corruptos ativos e passivos, nas mesmas bases.

Como toda obrigação gera direitos, os corruptos passariam a ter, entre outros, os benefícios do Fundo de Incentivo à Cor-rupção (FIC) e do Programa de Amparo à Corrupção (PAC). O primeiro destinado à capacitação da “classe”; o outro incum-bido de dar assistência ao contraventor e à sua família, nos casos de demissão do cargo, aposentadoria, invalidez, prisão ou morte (preferência pelos dois últimos).

Na temporada de obras relacionadas com a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, está todo mundo de olho nos recur-sos financeiros que sairão dos caixas ofi-ciais. O campo tornou-se mais propício a tramoias e falcatruas. Muito dinheiro esco-ará pelos ralos da corrupção.

Necessário, pois, encontrar um meio, mesmo bizarro, de regular esse processo, na tentativa de salvar pelo menos parte do que os fraudadores insistem em furtar. Melhor que nada.

A taxação dos valores roubados é alter-nativa sujeita a análise e aperfeiçoamen-to. Em tão curto espaço, seria impossível concebê-la perfeita. Tem tudo pra dar certo, desde que o lançamento do tributo não fique a cargo do contribuinte que se quer alcançar. Aí seria bicorrupção!

Ajuste de conduta

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A Honda Biz e a Honda Lead são como você, a cada dia estão

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Wilma Trindade

GenteMais Mais

MulherPerfil

Incentivados pelo artigo “Perca o medo de celebrar suas vitórias”, do antropólogo Luiz Marins, os superdiscretos empresários valadarenses Antônio Rodrigues Coelho, João Emídio Rodrigues Coelho e João Campos de Oliveira, diretores da Super I Telecom – TV por assinatura - recebe-ram em grande estilo para comemorar a conquista do controle acionário da empresa esponhola Media Networks Latim America. Mais do que uma vitória, um progresso para nossa cidade. A Super I TV estará em todo Brasil atra-vés do modelo de Franquia.

SuperI TVJoão Emídio e Cibele recebendo Alexandre Matar- leia-se Farmácias Indiana

Mariana Coelho Barra - Estonteante

Karina, Aparecida, Cibele Barra

Antônio Rodrigues Coelho, João Campos e João Emídio

Miriam Rodrigues Coelho

Prefeita Elisa Costa e Fabiana Cabral

Ana Karina Dutra ladeada pelos vereador Glêdston e o vice-prefeito Brito

Marcelo Marigo, Carlos Eduardo Pimentel e Cantídio Ferreira

Edvaldo Soares

Antônio Rodrigues Coelho Neto com Edene, gerente da Super TVde Linhares, e Valdomira, contadora da empresaLucca Rodrigues Coelho e Ariane

Mônica, da Neo TV e Camila Gil da Mídia Networks

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Mais MaisMulher

Uma neuropsicóloga, uma cirurgiã dentista, muito conhecimento, muita competência e uma afinidade que ultrapassa os laços de sangue ou parceria de trabalho. Ana Laura e Maria Ditargíria (Dita) Brasiliense são irmãs e sócias no CAB – Centro de Atendimento Brasiliense. Mas o que elas compartilham vai muito além disso. O gosto pelos estudos – uma herança paterna que as enche de orgulho, os múltiplos interesses, o respeito pelo semelhante, o carinho dis-pensado a cada paciente, a visão humanizada e intertidisciplinar de trabalhar na complexa área de saúde.

O CAB foi fundado em 1994, quando Dita terminou sua graduação em odon-tologia e Ana Laura já trabalhava como psicóloga. Durante muitos anos, o centro de atendimento contou também com a dedicação e a mão firme de outra irmã, Lourdinha, cujo falecimento precoce deixou uma saudade eterna e uma ausência compensada com boas doses de superação e ainda mais entrega ao trabalho pelo qual ambas são apaixonadas.

Observando-as juntas fica fácil entender porque elas se dão tão bem. Não raro, as frases de uma são completadas pela outra. Os casos de ambos os con-sultórios são compartilhados, numa rica troca de idéias. No acolhimento aos pacientes, a atenção primorosa também vem em dose dupla. Sim, elas são complementares, mas não uma unidade. Como pessoas e profissionais, têm suas particularidades, e falar de cada uma individualmente traz delicadas e agradá-veis revelações.

Falante e ao mesmo tempo muito observadora, Ana Laura começou sua tra-jetória profissional com a graduação em Letras. Depois estudou pedagogia, especializando-se em orientação educacional, atividade que exerce até hoje, e atuando também como psicopedagoga. A psicologia veio em seguida, como uma necessidade natural de aprofundar conhecimentos e práticas em seu trabalho. Da mesma forma, a opção pela neuropsicologia surgiu da prática em consultó-rio e em escolas.

Inicialmente trabalhando com a faixa etária infanto-juvenil, Ana Laura foi, com o passar do tempo, estendendo seu atendimento para outros públicos, atuando de forma interdisciplinar com psiquiatras e neurologistas, prestando tratamento terapêutico a pacientes de diferentes idades e disfunções, como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) até portadores de Alzheimer.

Com seu jeito sério e centrado de falar, Dita conta que desde a faculdade a área de prevenção sempre despertou seu interesse. Para ela, a opção de tratar antes de adoecer evita danos à saúde – bucal e como um todo – e poupa os pacientes de dores e desconfortos. Não por acaso, ela tornou-se especialista em saúde coletiva pela UFMG. Atendendo pessoas de todas as idades, Dita guarda um carinho especial pelo trabalho com as crianças e com pacientes da 3ª idade. O aperfeiçoamento em geriatria pela ABO veio ao encontro desta prática.

Em seu trabalho – que muitas vezes é feito em parceria com colegas – Dita ressalta a importância de uma abordagem correta, do diagnóstico e da orienta-ção detalhada a cada paciente. Cuidadora nata, ela sempre teve um especial interesse pelo trabalho dos profissionais de enfermagem. Mas foi a doença do pai e sua vontade de cuidar dele agregando respaldo científico ao carinho e atenção, que levaram-na de volta à faculdade, onde cursou enfermagem, soman-do conhecimentos que muitas vezes coloca em prática no seu consultório.

Individualmente competentes, profissionalmente afinadas e pessoalmente muito unidas, as irmãs Ana Laura e Dita Brasiliense reúnem todos os ingredien-tes necessários para tornar bem-sucedida uma parceria de trabalho e de vida.

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RESSONÂNCIA

“Vamos tentar. Se não tentarmos, não vamos saber se conseguimos”. A frase, do educador e visionário japonês Toru Kumon, cabe como uma luva para ilustrar o resultado das muitas e bem sucedidas mudanças que aconteceram recentemente na vida da empresária Marley Castellan Armond.

O casamento feliz, com muita cumplicidade e afeto, o sucesso dos filhos mais velhos cursando boas faculdades em Belo Horizonte, somados à tranqüilidade de uma rotina prazerosamente organizada, poderiam ter acomodado Marley. Entretanto, a coragem e o prazer pelo desafio deram o “start” para um recomeço de muito trabalho, mas também de muitas conquistas.

O autor da frase citada não foi escolhido por acaso. Esta meta-morfose está ligada diretamente à franquia do método Kumon de ensino, que Marley assumiu desde o ano passado. Na verdade, houve uma espécie de “namoro antigo”, que finalmente se concretizou. Ela conheceu o método Kumon quando os 3 filhos, Márcio, Mateus e Marcela, ainda eram pequenos, com idade pré-escolar. A capacida-de de concentração, rapidez de raciocínio e desenvolvimento da acuidade mental que o método proporciona encantaram Marley.

Enquanto os meninos e ela mesma estudavam em uma das uni-dades do Kumon de Governador Valadares, surgiram alguns convi-tes para ela trabalhar com o método, sempre deixados de lado por contingências cotidianas. Mas por acreditar que tudo vem no tempo certo, Marley teve a paciência de esperar a ocasião perfeita. Depois de um período de treinamentos, provas e entrevistas, que durou quase seis meses, ela assumiu, em setembro de 2010, a direção de sua própria unidade do Kumon.

Quando começou a trabalhar eram exatos 51 alunos, aos quais Marley se dedicou com o mesmo empenho e seriedade que coloca em tudo o que faz. O resultado é que em maio deste ano já eram mais de 120 alunos. Isto motivou a mudança para um espaço mais amplo e confortável, preservando o ambiente de serenidade e con-centração e o acompanhamento personalizado que caracterizam as atividades do método.

O entusiasmo com o qual Marley fala sobre o Kumon dá a certeza de que ela está realizada profissionalmente. O método criado em 1954 por um professor japonês, Toru Kumon, possibilita que o aluno aprenda a buscar a informação por si próprio, resolve e corrige exercícios (tudo com um mínimo de ajuda do orientador) se tornan-do um autodidata, além de desenvolver diversas outras capacidades, como hábitos de estudo, concentração, raciocínio lógico, agilidade mental, capacidade de execução de tarefas, autonomia, responsabi-lidade, disciplina, entre outras. Atualmente existem centenas de unidades em mais de 50 países pelo mundo.

Marley diz que a prática do método Kumon ajudou-a muito no período de adaptação à nova rotina, e que hoje se vê tranquilamen-te fazendo este trabalho pelos próximos 10 anos ou mais.

Em razão deste novo ritmo de vida, Marley lamenta ter que sus-pender a realização da festa dos anos 60, 70 e 80, “No Túnel do Tempo”, que ela e o marido Hélcio Armond organizam há quase 10 anos no Filadélfia. Tranquila e perfeccionista, ela prefere retomar o projeto apenas quando puder se dedicar a ele tanto quanto antes, para que tudo esteja maravilhoso como sempre foi nas edições ante-riores.

Normalmente discreta e até um pouco tímida, Marley é avessa aos holofotes e, mineiramente, gosta mais de atuar nos bastidores. A fala mansa é típica de quem gosta de uma boa conversa, de cultivar bons amigos. Já o brilho do seu sorriso revela o espírito festeiro e uma alegria inerente de quem se sabe protagonista da própria vida.

O QUE TE MOVE? - Antes de tudo, o amor pelos meus filhos e a vontade de ser-vir.

O QUE TE COMOVE? - A injustiça. A insensibilidade da sociedade diante de tanta gente que sofre é incompreensível.

O QUE TE TIRA DO SÉRIO? - Quando percebo que estão abusando da minha boa vontade.

O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? – O sorriso de minha mãe. O testemunho do sucesso dos nossos alunos do Kumon.

O QUE NÃO PODE FALTAR EM CASA? - Um ambiente de harmonia, respeito, paz e amor.

DIANTE DO ESPELHO... – Sou paciente, tenho muita fé em Deus. Acredito na realização de meus sonhos. Sei esperar o momento certo.

NO APERTO: Deus.SEU LUGAR NO MUNDO: - Minha

casa. O MAIS NOBRE DOS SENTIMEN-

TOS: O amor e a solidariedade andam juntos.

ELEGÂNCIA É: - Ser simples e autênti-ca.

O MAIOR MEDO: - de como vai estar o mundo daqui a alguns anos. Preocupo-me com o meio ambiente e com os valores morais para as gerações futuras.

O MELHOR MOMENTO: - Quando estou com minha família.

AQUELA PESSOA: - Meu marido, amigo e companheiro: Hélcio.

UM SONHO POSSÍVEL: - O sucesso dos meus filhos.

VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: - Gosto do que é simples. Adoro uma boa amizade, um bom filme, um bom livro e viajar.

Perfil

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OpiniãoMais Mais

Ágora por Wilma Trindade

Jóias da RainhaOrnamentado por

rubis , diamantes e uma pérola do século 14 conhecida “La Peregri-na”, que já pertenceu à rainha inglesa Mary I e avaliado em mais de 2 milhões de dólares, o deslumbrante colar é apenas uma das jóias da atriz Elizabeth Taylor, que vai a leilão em Nova York, entre os dias 3 e 16 de dezem-

bro. O acervo, que inclui outras peças igualmente impressionantes e tem valor estimado em mais de 31 milhões de dóla-res, circulou por capitais européias e asiá-ticas, provocando frisson entre fãs e cole-cionadores endinheirados. Exemplarmen-te, a renda do leilão será revertida para “The Elizabeth Taylor Aids Foundation”.

O ex-1º ministro da Itá-lia, famoso pelos seus affairs “infanto-juvenis”, sem o poder do cargo encontra nova maneira de colocar em prática seu romantismo e sex-appeal.

A Itália no Brasil Desde outubro vive-se o Ano da Itália

no Brasil, que vai até junho de 2012. Por todo o país, eventos que colocam o Brasil direto com a importância, a abrangência e a riqueza da história e cultura italiana. Em BH, na Casa Fiat, a exposição “Roma, a Vida e os Imperadores” conquista os mineiros. É simplesmente imperdível. Os capixabas tiveram o privilégio de receber primeiro a espetacular exposição “Modi-gliani: Imagens de uma Vida” –São 188 obras e traz 12 pinturas em óleo originais e 5 esculturas em bronze. Todo o acervo vem do Instituto Modigliani, em Roma e foi montado por uma concepção inédita que traça o panorama da vida e da obra do artista. Em Vitória, no Palácio das Artes, até o dia 18 de dezembro.

“CD do Belusconi

Você sabe distinguir tartaruga macho, da fêmea? Olhe essas fotos feita pela Mais Mais Perfil e entenda a função do côn-cavo. E nem vem dizer que é cultura inútil. É só para dar a entender que tudo tem sua razão de ser...

A função do Côncavo

Pensar BrasilNo caderno Pensar Brasil, do jornal

Estado de Minas do dia 12 de novem-bro, Marcelo Freitas entrevista o enge-nheiro Oded Grajew para o Dossiê Prioridade Um. “O que falta é governo porque, na realidade, tudo que nos falta, enquanto nação, depende muito de políticas públicas eficientes”...

Outra“... O nosso sistema eleitoral é mon-

tado para favorecer quem financia a campanha. E quem financia a campa-nha é quem tem poder. Pobre não finan-cia campanha eleitoral, O resultado concreto disso é que o eleito passa a metade do mandato tentando retribuir a contribuição dada à campanha. E a outra metade montando o caixa para a eleição seguinte”.

Um leque de possibilidades se abre, quando em ti, meus olhos pairam

Um infinito de cores e traços Refletem na retina a beleza de ser, ave e macho.

Wilma Trindade

Uma pérola do jornalista e escritor Zuenir Ventura, que em seu livro “Este pecado capital”, define a diferença entre ciúme, cobiça e inveja. “ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; e inveja é não querer que o outro tenha”. Sobre o mesmo tema, ele próprio cita a socialite Vera Loyola. Para ela “o verdadeiro amigo não é o que é solidário na desgraça, mas o que supor-ta o seu sucesso”.

Mal Secreto

Período InsalubreE coube ao Poder Judi-

ciário dar o ultimato à prefeitura de GV para sanar a fétida água do SAAE, fornecedor da água do município. 10 dias a partir de 24/11. A multa é de 100 mil por dia se não atender. A comunidade rezando para que consigam sanar o problema, não pela condenação mas, claro, para sua volta à norma-lidade. Mais de um mês comprando água mine-ral.

Concurso de retratoEm Vitória, no Espírito Santo, para atrair o jovem para essa

exposição “Modigliani: Imagens de uma vida”, a prefeitura criou um concurso de retratos voltados para estudantes de arte e artis-tas plásticos de todo o Estado. E oferece uma passagem de ida e volta para Roma, para o estudante ou artista que pintar uma tela representando a temática da exposição. Enquanto na Planície estão ligados na Valéria do Bonde. É uma Zorra Total.

O poder da MulherCom o tema “ O Despertar da Mulher Cooperativista” acon-

teceu o 1º Encontro de Mulheres Cooperativistas de Governador Valadares, com palestrantes de alto nível . “O poder da Mulher”, proferida pela jornalista Inácia Soares, e a palestra “A partici-pação da Mulher como um diferencial no ambiente Cooperati-vista”, por José da Paz Cury, administrador de empresas e con-ferencista. Saber mais: [email protected].

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AcontecimentoMais Mais

Com físico e pique de jeunesse dorée, a bem-casada Aline, com o maridão Celso Gama, iluminou e sonorizou a área verde de sua mansão para ostentar com toda joier de vivre seus 4.0. (que ninguém os daria, nem com microscópio). Foi arrasante. Luzes especiais, tendas e palco para a Mi Leva, ao vivo, arrastar todos para o axé music e, mais tarde, muito rock and roll. O capricho da mesa para os parabéns e o cardápio delicioso do Buffet, as 120 cadeiras de acrílico e o charme de legítimo champã francês ditavam o luxo e o caráter intimista da festa. A felicidade da aniversariante, contagiante. E haja brindes, sorrisos, abraços e beijos. Animação que pegou geral até mais de 4 da manhã. A fotógrafa Dani Tealer registrou e a Mais Mais Perfil compartilha com você essa beleza de festa, de família, de amigos. Como dissemos um dia desses, os 4.0 já não assustam mais. Chegamos a eles, apenas começando a viver.

E de repente... 4.0Celso, Aline, Letícia e champã

Zulma e Luiz Claro Pitanga, Elaine e Paulo, Aline e Celso

Com o amigo Edvaldo Soares

Com Luiz Claro Pitanga

Com a filha Letícia

Com Gisele e Zé do Carmo Celso e Aline com Fabiana e Marcos Lopes Faria

Isabel, Márcia, Eusana e Gabriel com a aniversariante Com Helania e Viviane

Aline, sua mãe Eni e Celso

Com Sézzary, Tânia, Terezinha, e Lincoln Alvarenga

Telma e a filha Mariana com Aline

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Com Telma e Edmílson Soares

O beijo da felicidade

O pique de Pedro Lucca

Celso e Aline , Erika e Fabiano Honorato

Marli, Celso e Aline, Marum Godinho

Júnior e Celso Gama

Sérgio Naves e Débora

Cristiano e Quésia

Aline e Millena

Dayse, Vitória, Adílson, Vinícius e Mariana

Domício e Aline com a aniversariante Aline e Luciana

Sézzary com Marcela e Kk GontijoMaurício e Patrícia com Aline

Os anfitriões com Ligia e Ignácio Tomé

A anfitriã com Aline e Thiago Elaine Pitanga na pista

Amanda, Vitória, Letícia

Sâmara Nick

Gustavo Vitói e Ana Flávia

Felipe e Géssica com os anfitriões

No pique da banda Mi Leva

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ComportamentoMais Mais

Cristiana Trindade *

O equilíbrio do organismo depende de uma série de fatores externos e internos, interligados. Externos referentes ao ambiente ao qual o indivíduo se expõe em suas atividades de trabalho, família, lazer, dentre exigências à adaptação a eventua-lidades nestes contextos. Os fatores internos dizem respeito à interpretação cognitiva e emocional que o indivíduo desenvolve em relação ao ambiente e aos eventos da vida e as manifestações fisiológicas decorrentes deste processo.

As nossas respostas emocionais são com-plexas e a extensão do seu repertório envol-ve a interação da nossa percepção que relaciona meio externo e interno mediante processos cerebrais. Esta dinâmica promo-ve reações corporais intrínsecas, a fim de adaptar o corpo à determinada situação ambiental. As emoções têm uma função biológica, ou seja, são importantes para que os animais apresentem comportamentos adequados ao contexto, aumentando sua chance de sobrevivência. Para os humanos, no entanto, a emoção tem uma dimensão subjetiva, que a transforma em uma expe-riência única.

Através da interação comportamental, são associados emoções e sentimentos a processos interligados ao arcabouço da cognição: atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. As áreas cerebrais envolvidas na cognição e no controle emocional e moti-vacional se conectam a circuitos nervosos que ativam reações fisiológicas, o que torna possível a relação organismo- meio ambien-te.

. A porção basal do Sistema Nervoso Central, o Sistema Límbico, é formada por estruturas que regulam o processamento das emoções e atividades autonômicas como: alterações no sistema cardiovascular, gastrointestinal, no controle da alimenta-ção, da ingestão de água e da temperatura corporal, mantendo uma cadeia de relação mútua com praticamente todos os órgãos. Mediante conexões complexas entre seus

elementos e áreas específicas do córtex cere-bral, este sistema se apropria do estímulo e o torna vivo, multicolorido e único, cheio de subjetividade e sentido, embebido dos efeitos de dor, prazer, raiva, paixão, medo, coragem. Esta conjectura teatral, configu-rada no entrelace do interno com o externo, nos torna singulares e são as características desta singularidade que muitas vezes nos iludem e constroem armadilhas.

Todos esses aspectos, emoção e razão, biologia e comportamento, entrelaçados, da forma como procedem, podem ocasionar distúrbios psicofisiológicos. Um estado doentio do corpo pode estar associado a pensamentos e reações inadequadas frente aos desafios cotidianos, e vice- versa. Expe-riências de vida configuram nosso cérebro, mediante alterações de processos bioquí-micos que podem levar a uma maneira de pensar e sentir o mundo, propícia a desen-cadear patologias físicas e/ou psíquicas.

Deste modo, a forma como o indivíduo aprende a lidar com situações e constrói valores e crenças, perdura ao longo de sua vida, pela instalação de uma configuração de ação do sistema límbico que predispõe de conceitos predicativos como, por exem-plo, bom ou mau, amedrontador ou enco-rajador. Quando estas crenças são adequa-das podem auxiliar o ser humano no desen-volvimento de estratégias de vida, que facilitem o manejo psíquico em situações estressantes. Mas quando as reações não são assertivas servem como fontes em potencial para o desenvolvimento do stress.

O termo stress, segundo Marilda Emma-nuel Novaes Lipp, fundadora do Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS) em Campinas- SP, aponta para “[...] uma reação desencadeada por qualquer evento que confunda, amedronte ou emocione a pessoa profundamente”, alterando o equi-líbrio interno, se referindo a uma ação adaptativa orgânica frente a situações inco-muns, sejam elas positivas ou negativas para o indivíduo. Ou seja, tanto um aci-dente de carro como uma promoção no

trabalho podem ser situações desencadea-doras de stress, pois qualquer tipo de mudança exige do organismo uma energia de adequação.

As manifestações do stress são ações de preservação da vida. Uma determinada circunstância, ao adquirir característica ameaçadora pelo indivíduo, através do sistema límbico, requer uma atividade exa-cerbada do sistema nervoso simpático e do sistema endócrino, que se manifesta em reações como o aumento da pressão arterial e da freqüência cardíaca, a dilatação das pupilas, a reconfiguração da distribuição sanguínea, aumentando o volume de san-gue para os músculos e cérebro, e dimi-nuindo o sangue dirigido à pele e vísceras, entre outros mecanismos que objetivam deixar o corpo em estado de prontidão.

Assim que o estressor desaparece, ou quando o corpo deixa de perceber e associar uma determinada circunstância a um estressor, estas manifestações orgânicas são interrompidas, voltando ao estado de equi-líbrio interno. Se, no entanto, por alguma razão, o organismo é continuadamente submetido à estimulação estressante, ou se vive uma experiência intensa de stress mesmo que seja por um período de tempo irrelevante, poderá não recuperar seu fun-cionamento normal e será obrigado a man-ter o esforço de adaptação. Neste caso, a hiperatividade do funcionamento orgânico pode acontecer mesmo sem a presença do estressor ou como resposta exagerada ao estímulo. Esta contingência reduz a capa-cidade do sistema imune, possibilitando o aparecimento de doenças. O desenvolvi-mento do stress pode acarretar grande dano à saúde e à qualidade de vida da pessoa.

O prejuízo decorrente de um desgaste geral do organismo depende da persistên-cia da situação por um longo período, da intensidade do fator estressante para o sujeito, da vulnerabilidade física ou psico-lógica e da habilidade de administração do stress que o individuo adquiriu durante a vida.

Stress e Vida

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Lipp deixa implícito em seus textos a exis-tência de estressores biológicos e aprendidos. Menciona o frio, a fome e a dor como estres-sores que atuam no desenvolvimento do stress automaticamente e não dependem da inter-pretação do indivíduo, pois desencadeiam por natureza os mecanismos orgânicos rea-tivos. E se refere a estressores internos, àque-les correspondentes a crenças irracionais atribuídas a valores adquiridos durante a vida, padrões de comportamento, falta de assertividade e dificuldade de expressão dos sentimentos, entre outros.

A ansiedade, angústia, preocupação excessiva, dúvidas quanto a si próprio, dificuldade de concentração e hipersensi-bilidade, são algumas manifestações psi-cológicas do stress. A raiva e o medo tam-bém são reações observadas no stress, assim como a apatia, depressão, o desânimo, e a sensação de desalento. O stress excessivo tem ainda potencial para desencadear sur-tos psicóticos e crises neuróticas

Das reações essenciais á sobrevivência, o stress pode desenvolver além dos distúrbios

psicológicos, doenças graves, contribuindo para a etiologia de patologias como também para o agravamento do estado enfermo. Vale ressaltar que ao stress não pode ser atribuído o papel de causa exclusiva destas doenças, dentre elas estão a hipertensão arterial sistê-mica, úlceras gástricas, obesidade, câncer, psoríase, tensão pré- menstrual, vitiligo, coli-te ulcerativa e retração de gengivas. O stress é um fator importante no desencadeamento destas que, provocando um funcionamento de magnitude atípica das funções adaptativas, contribui para a vulnerabilidade do organis-mo.

O cérebro, a subjetividade e o resto do corpo são indissociáveis, integrados em seus com-ponentes, entre reguladores bioquímicos endócrinos e neurológicos. A inter-relação sistêmica deste organismo com o meio exter-no pode alterar suas funções comportamen-tais e biológicas. Os fenômenos psicológicos podem ser compreendidos neste contexto de um corpo estrutural, funcionalmente integra-do na sua relação mútua com o meio.

Uma vez considerada a possibilidade de

uma vulnerabilidade humana a eventos emo-cionais, em particular ao stress, que pode desencadear patologias com a probabilidade de se tornarem fatais, a questão recai sobre as possibilidades de intervenção psicológica. A resposta deve estimar a importância de estados ativados na expressão do stress pelo comportamento prejudicado: o pensamento. Desse modo, frente à possibilidade de intervir na pré-disposição da reação a agentes estres-sores mediante reestruturação cognitiva, e levando em conta que características de per-sonalidade, presença ou não de transtornos mentais, disponibilidade de suporte social e estratégias de adaptação diante de uma situ-ação estressante, são fatores de extrema importância no impacto psicofisiológico, torna-se essencial a atuação da psicologia no tratamento do sujeito na doença, ou como medida preventiva.

Cristiana Trindade d´Ávila MagalhãesPsicóloga- Pós- graduanda em Neuropsicologia e Reabilitação Cognitiva. Telefones: 32711865/ 88417206E-mail: [email protected]

Page 22: Perfil Mulher

Mais Mais

Lêda Melro Cansanção, Ronaldo, Andreza, Mauro Cruz e Luzia

Alessandra e Wellington

FOTOS: KK GONTIJO

FOTO

:BEN

ÍCIO

REI

S

Hillo Fróes, Cristina, Geraldinho Fróes, Chrystiane, Gustavo, Márcia e Fernando Cota e Paulo Fernando

Os noivos Andreza Cruz e Ronaldo Cansanção

Jefferson e KK, Ana júlia (filha dele) e Kadu (filho dela)

Os pais dela: Ricardo Augusto Rodrigues Pereira e Maria Inês; e dele: Antonina e José Antônio Ferreira

Acontecimento

Page 23: Perfil Mulher

Mar

ia Pr

ado

egue uma enorme porção de vitalidade. Acrescente muitas e generosas colheres de trabalho. Junte a isso a mesma medida de obstinação, temperança, fé (de excelente qualidade, não pode ser qualquer uma)e honestidade. Complete com pitadas de humor bem docinho e uma gotas do mais puro carisma. Misture bem, deixe maturar por quase 90 anos, e tenha a alegria de saborear a encantadora personalidade de Dona Maria Prado, uma mulher que faz jus à fibra maleável e indestrutível de que é feito o coração das mulheres sábias. Festeira e cheia de disposição, diz que não é vaidosa, e sim caprichosa. E é com capricho e carinho que ela tece a bela colcha de crochê que pretende rifar em seu aniversário, dia 26 de fevereiro, com renda revertida para a Creche do Grupo André Gustavo. Porque, para ela, se doar é ingrediente indispensável para dar sabor à vida.

Mais MaisMulher

Perfil

P

Page 24: Perfil Mulher

24DEZEMBRO / 2011

Impressionou-me o andar ligeiro e firme, o tom límpido da voz mansa e decidida, a prosa que fluía fácil, sem restrições. Minha lembran-ça de D. Maria Prado, de vestido vermelho, na passarela desfilando para uma grife, em 2005 no GV Shopping, era que ela fosse mais alta, mais imponente, quase inacessível! De perto, sua maneira acolhedora e sua simplicidade deixaram-me logo à vontade para perguntar-lhe como foi chegar até aqui. “Comecei a apro-veitar mesmo a vida na 3ª Idade, ou melhor, depois dos 83, quando parei de trabalhar na confeitaria. Quando os meninos me proibiram, fiquei doente. Entrar para o Grupo da 3ª Idade da Paróquia Cristo Redentor, com o professor Gonçalo Dantas, foi minha salvação. Viagens, reuniões, festas com baile, massagens. Fiquei impossível! Não perdia uma. Fui a Poços de Caldas, Fortaleza, Brasília, Maceió, Caldas Novas... encontrei o prazer de viver sem ser do trabalho”.

Mãe de nove filhos (dois deles adotivos), e hoje com 33 netos, 46 bisnetos e uma tatara-neta, Maria Prado tem uma vida feita de ins-piração e trabalho, fazendo valer a sensibili-dade e os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, visão e audição. Sim, porque foi preciso ouvir a voz do coração, ver, tocar, cheirar, provar e dar a provar, e saber que tudo era bom.

Natural de Alfenas, Sul de Minas, Maria teve sua fibra de mulher feita para trabalhar e mar-car seu espaço, bem provada pela vida. De Mozambinho, ainda no sul do Estado, onde se casou com Francisco, ela se mudou para a cidade de Passos, já com três filhos. Logo seu marido ficou doente e passaram por muitas dificuldades. Como estavam não podiam ficar. A família foi morar em uma fazenda em Maria-na, e de lá, nova mudança para o Vale do Aço, na vizinha cidade de Timóteo. Quando Fran-cisco aprendeu a dirigir ficou mais fácil para ele conseguir trabalho. E assim, em 26 de abril de 1951, chegaram a Governador Valadares, onde Francisco foi trabalhar na Serraria Alian-ça, que era de um tio.

A partir daí foram pelo menos sete anos de muito trabalho feito em casa (no inesquecível

Maria Prado

Mais MaisMulher

Perfil

por Wilma Trindade

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25DEZEMBRO / 2011

endereço da Rua Belo Horizonte, no. 700), já com a ajuda do filho Maurício, da filha Mar-lene e do caçula Alexandre. “Meu marido concordava com tudo o que eu fazia. Era um anjo. Dizia sempre: ai de mim se eu não tives-se a mulher que eu tenho”.

Em 1970 nascia a empreendedora Maria Prado, após várias tentativas com lanchonete, bar, restaurante. Uma trajetória que não pode-ria ser mais bem contada do que com suas próprias palavras: “comecei fazendo pão de queijo. E no primeiro dia que levei para a revenda recebi a encomenda de mais 200. Um dia, resolvi fazer um bolo e convidei minha amiga Dica Coelho, que encomendou 12 bolos”. A rosca (as tão famosas roscas da Prado, uma verdadeira instituição gastronômica da cidade) surgiu das lembranças do tempo de menina. Não tinha uma receita. “Na primeira rosca, a Dica me disse: ‘faz uma, arruma bem bonito e manda levar para a Bernadete Paga-ni’. Assim eu fiz e as encomendas se multipli-caram”.

A vida cobraria mais esforço ainda quando foi preciso começar tudo de novo, pois preci-sava ajudar o filho Maurício. Mais um tempo difícil. As únicas portas abertas dispostas a confiar foram as de José Hatem e Luzia Hatem e de Sérgio Machado e Lenita Machado.

Com esse apoio, o tradicional endereço da Rua São Paulo foi alugado em 1977. Foram incontáveis noites, sábados e domingos dedi-

cados ao trabalho. Com a morte do marido em um acidente de carro, a confeitaria fechou as portas por três dias, para reabrir tendo à frente uma Maria ainda mais obstinada. “Paguei tudo o que devia e depois construímos o prédio onde até hoje funciona a confeitaria”, conta com orgulho. “Depois compramos o apartamento da R. Bárbara Heliodora. Gran-de, de muitos quartos e janelas. Um tempo de várias homenagens. Mas, com o casamento de todos os filhos, aquele apartamento foi se tor-nando muito grande para mim. Por isso, depois que meu neto Arthur – que morava comigo para estudar – se formou, preferi mudar-me para um lugar menor”.

Espírita desde 1952, quando conheceu Vicente Pifano, há mais de 15 anos faz parte do Grupo Espírita André Gustavo onde o filho Alexandre é presidente e ela assumiu a vice presidência.

Os 90 anos se aproximam e Dona Maria Prado, com as roscas da Prado referidas além fronteiras, deixa aflorar um magnânimo sor-riso de quem venceu todos os obstáculos, toda desconfiança enfrentada um dia. “Hoje com-pramos caminhão fechado , de fornecedores diretos”, comenta parecendo avaliar em pen-samento o longo caminho percorrido.

Nossa conversa é interrompida pelo chama-do do Gonçalo – a quem ela diz ter aprendido a gostar como um filho – para mais uma reu-nião da 3ª Idade. Ela confirma dizendo: “sendo

às 17h, posso. Agora estou sendo entrevistada pela Wilma Trindade”. Olhei para o relógio e me dei conta que já estávamos conversando há uma hora e meia. Um tempo que passou voando e me permite, agora, mostrar aqui o resultado desse carinhoso e feliz encontro com uma “filha predileta de Deus”, como costu-mava lhe chamar uma amiga.

Maria Prado

Ela foi nossa primeira inspiração, em 2004, quando criávamos a revista Mais Mais Perfil Mulher. Ao receber-me para participar dessa Perfil Mulher 2011, D. Maria Prado, a três meses para festejar 90 anos, reveste a edição de um caráter muito especial.

Grupo da 3ª Idade da Cristo Redentor

Maria Prado e o professor Gonçalo Dantas na festa de seus 80 anos

Maria Prado rodeada pelos filhos Marlene, André, Maurício, Silvéria, Alexandre, Luzia, Graça e Francisco

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26DEZEMBRO / 2011

Wilma Trindade

Gente

O pediatra e escritor, Darlan Corrêa, com a jovem designer Giovanna Greco, movimentou a Livraria Leitura no GV Shopping com happy hour de autógrafos para o lançamento do livro infantil “Filhote de Gata”. A ilustração conquistou logo a criançada que foi levada por famosos papais e mamães, a maioria médicos, como o autor.

O colunista do Jornal de Domingo Jose Vicente de Souza prestigiadíssimo novamente. Seu jantar de fim de ano levou mais de 60 amigos movimentando com elegância o Restauran-te Ca Va de Bia Coelhoe e Bel Oliveira. ZVS é perfeccionista. Foi um sucesso. Ambientação refinada e cardápio personalizado regado a champa ä vontade. Entre imprensa e empre-sários a revistra Mais Mais perfil registrou.

Happy hour de autógrafos

Mauro Bomfim e esposaNewton Concellos e namoradaMarley e Hélcio ArmondAna Maria e Humberto Serafim Aparecida Leal

Marcos de Souza e Thalyta – leia-se Gelato e CiaMarlene e Etelmar LoureiroO poder e simpatia de Ana Angélica ao lado do marido Alexandre Coelho

O glamour de Cláudia Starling

Designer gráfica Giovanna Greco ladeada pela mãe, Paula Greco, e avó Mércia Greco

Brian Lopes, da editora Univale, Darlan Corrêa e Giovanna Greco

Autógrafos para Helida e filhotaViviane com o filhote

Os autores da obra Darlan e Giovana com a profª. Fernanda La Noce e Brian Lopes

Juliana Pio e Pedro Lucca entre os amigos que prestigiaram Paula Greco

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27DEZEMBRO / 2011

Escolhida para ser a âncora da campanha de lançamento da 2ª etapa de vendas do Residencial Ouro Verde, a atriz global Cissa Guimarães esteve em Governador Valadares para gravar sua participação nos comercias que começam a veicular a partir deste dia 8 de dezembro, como carros-chefe de uma extensa e bem cuidada progra-mação.

Depois de uma tarde de muito trabalho nos estúdios da produtora Univale, sob a direção do publicitário Alexandre Perim, Cissa Guimarães foi recebida com as honras dispensadas

a uma estrela. Jantar para 30 lugares na Boa Vista, teve a batuta do chef Ulysses Lima e brindes com champã e Buchanan’s 18 anos.

Como perfeitos anfitriões, brilha-ram os jovens e poderosos empreen-dedores Mayra e Rodrigo Souza – leia-se P&S Empreendimentos Imobiliá-rios – que receberam ao lado do empresário Alberto Monte Alto, da Correta Imóveis, responsável pela comercialização dos lotes. Um suces-so incontestável que a Mais Mais Per-fil Mulher 2011 vem acompanhando com prazer, desde o começo.

estrela Global é âncora doCissa Guimarães

Ouro Verde

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28DEZEMBRO / 2011

Rodrigo e Mayra e Cissa Guimarães

O chef goumet Ulisse Lima

O brinde do quinteto de amigos Ulisses Lima, Cissa, Avelino, Maria e Pedro Colen

Mayra Rody Peixoto e Rodrigo Souza, os anfitriões da noite para Cissa Guimarães

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29DEZEMBRO / 2011

O carinho de Mayra e Rodrigo para receber a estrela do Ouro Verde

Dhair Siman, Maria Siman e Kátia Siman

Edézio Liandro e Adalgiza Raydan e Júlio Avelar

O show de Kadu Vianna

Cid Terra e Yana Terra Sandro Heringer e Camille

Airam, Thaís Monte Alto, Kadu Vianna, Beto e Bia Monte Alto Thiago Souza e Mayse Ulisses e Cissa Guimarães

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30DEZEMBRO / 2011

Perfil: Vocês estão lançando a segun-da etapa do Loteamento Ouro Verde. Como aconteceu a primeira etapa?Alberto: A aceitação da primeira etapa de vendas foi sensacional, e até mesmo surpre-endente, uma vez que nós praticamente não fizemos publicidade, e todos os 160 lotes foram vendidos em apenas 20 dias.

P: A que você atribuiu esse resultado?A: São muitos os fatores, mas podemos des-tacar o fato de que a região em que está localizado o Ouro Verde concentra a maior expectativa de desenvolvimento da cidade. O sentido de crescimento da cidade tem sido exatamente nessa direção, a partir do final

da Avenida Minas Gerais. E os investimentos em andamento no local demonstram que muita coisa boa vai acontecer por lá nos próximos anos.

P: E esta segunda etapa, como vai ser?A: São mais 200 lotes, localizados a partir do terreno onde está sendo construído o IFET (Instituto Federal de Educação Tecnológi-ca) até a área de frente à entrada para o futuro campus da UFJF, ou seja, uma área de grande potencial de valorização. As ven-das começam dia 08 de dezembro junta-

mente com uma grande campa-nha publicitária.

P: E quais são os principais atrativos?A: Penso que o custo benefício e as condições de pagamentos estão bem atraentes. Além disso, tem a segurança e confiabilidade de ser um loteamento já aprova-do em todas as instâncias legais, com as obras estruturais progra-

mas para começarem em março de 2012. Todos esses fatores reunidos dão aos clientes e futuros moradores a certeza de um bom investimento.

2ª etapa em grande estiloRESIDENCIAL OurO Verde:

São muitos os motivos que permitem atestar o sucesso do Residencial Ouro Verde antes mesmo do lançamento de sua segunda etapa de vendas, que acontece neste dia 08 de dezembro. A primeira etapa, com 160 lotes, foi completamente vendida em apenas 20 dias, praticamente sem divulgação. Além disso, a localização, estrutura e condições de financiamento estão entre as vantagens apontadas pelos empreendedores Mayra Peixoto Souza e Rodrigo Fabiano Souza e pelo empresário Alberto Monte Alto, diretor da Correta, corretora responsável pela comercia-lização do projeto, como principais atrativos do novo bairro que começa a se desenhar em Governador Valadares.

Entrevista: Alberto Monte AltoDiretor da Correta Imóveis

Entrevista: Mayra e Rodrigo Souzadiretores da Peixoto & Souza Empreendimentos Imobiliários

Perfil: O que já foi comer-cializado e o que está sendo lançado agora?Mayra e Rodrigo: Como a área é muito grande, aprovamos e registramos todo o loteamento e divimos o projeto em duas etapas de venda. Na primeira etapa, comercializamos todos os 160 lotes disponíveis no espaço de mais de 65.000 m2 que vai do início do loteamen-to até a obra do IFET. Agora, estamos iniciando a venda dos 200 lotes da área que vai até as proximidades do local de acesso ao Campus da UFJF e onde também, futura-mente, será instalada a Cidade Judiciária.P: Quais são os principais atrativos que

a região oferece para atrair tantos investimentos?MR: Antes de mais nada, o fato dela estar situada no vetor de cres-cimento da cidade, inclusive comercial, com muitas empresas se instalando às margens da rodo-via. Outra grande vantagem é que a área não é inundável, e fica muito perto do Centro da Cidade, com acesso rápido e fácil pela Avenida Minas Gerais. Além disso, esta

segunda etapa tem uma topografia fantástica, muito plana.

P: Qual a infra-estrutura prevista para o local?MR: O projeto prevê que o bairro tenha dre-

nagem de água e esgoto, iluminação, pavi-mentação asfáltica em todas as ruas, e áreas verdes. Como nossa logística é própria, já estamos prontos para iniciar as obras de infra-estrutura, dependendo apenas das condições climáticas. Pelo nosso cronograma, começa-remos até março, com absoluta certeza.

P: E como são as condições de paga-mento?MR: Além do preço das unidades que por si, já é bastante atrativo, temos a vantagem de tra-balhar com financiamento próprio, e parcela-mento em 60 vezes sem juros. Com o lançamen-to da campanha, no próximo dia 08, também vamos trabalhar com alguns bônus e brindes para incentivar ainda mais os nossos clientes na realização de seus sonhos de viver bem.

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31DEZEMBRO / 2011

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Mais MaisMulher

Nat

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ande

s Vão muito além do calendário as razões para a escolha de Natalina Fernandes como protagonista do especial de Natal da revista Mais Mais Perfil Mulher 2011. Filha caçula, nascida em 24 de dezembro, ela é como presen-te, sempre disposta a conferir cores mais vivas e sabores mais fortes às vidas daqueles a quem ama. Mas muitas mulheres nasceram nessa mesma data. Raras são, no entanto, as que reúnem em si as muitas faces que definem a alma e o coração de uma grande mulher, no mais amplo sentido da palavra.

À primeira vista, ela é mesmo um “mulherão”. Altiva, elegante, de exuberante beleza e uma presença que não deixa dúvidas quanto à força de sua personalidade. Autêntica, franca e sem meias palavras, Natalina é mulher de verdades inteiras, que brilham nos olhos e são ditas como pérolas, seja lá a quem quer que elas se dirijam. Correta e perfeccionista, exige tanto dos outros quanto de si mesma, o que acaba lhe valendo uma certa fama de brava, termo que ela prefere trocar por positiva, e lembra que nunca precisou ser ríspida com quem anda na linha.

Esta firmeza de propósitos sempre acompanhou Nata-lina em seu trabalho. Funcionária pública de carreira no município, ela começou a trabalhar aos 18 anos, no setor administrativo da então FUNSEC, quando esta ainda era responsável pela gestão de todas as escolas da rede municipal. Dedicada e competente em suas funções, ela sempre teve em mãos grandes responsabilidades, cum-pridas com o rigor de quem conhece a seriedade do serviço público e se orgulha de prestar um serviço de qualidade voltado para a comunidade acima de tudo.

Natalina é um furacão. Mas também é uma “mantei-ga derretida”, que se comove com as necessidades do próximo e não se furta às lágrimas, quando elas chegam. Uma pessoa de sentimentos intensos, afetos verdadeiros e que, tão grande e imponente, sabe se aninhar para ganhar e fazer carinho. Doces rachaduras em uma for-taleza, que, em vez de quebrá-la, tornam-na mais com-plexa, maleável e feminina.

Nascer em um dia marcado por comemorações e trocas de presentes em todo o mundo poderia trazer vantagens e desvantagens. Em seu caso, Natalina deci-diu ficar só com as primeiras. Presentes em dose dupla ou “mais caprichados” e um gosto especial pelo clima de festa que permeia a ocasião. E mais que isso, uma enorme satisfação em organizar e proporcionar estes momentos de festa, planejados e executados minuciosa-mente, com boa parte dos retoques dados por ela mesma; uma habilidade que se reflete no ambiente que a cerca no dia a dia, repleto de delicados e marcantes detalhes.

Apesar da fama de brava, ninguém pode dizer que Natalina não é uma pessoa extremamente bem-humo-rada. Mais que um trunfo para encarar os dias ruins que todo mundo tem, esse humor quase debochado, até

Perfil

mesmo para falar de si, rende ótimas histórias, como o fato de ter sido apresentada ao marido, Carlão, “por engano”, no lugar de uma prima. Um engano que já rende 10 anos de namoro e 22 de casamento, para sorte de ambos. Sorte que aliás, vem rendendo algumas qua-dras e quinas em mais de 30 anos de apostas semanais em loterias. Daí a fé, sempre expressa em tom bem-humorado, de que o grande prêmio ainda vai chegar.

Mas nenhum dos seus sorrisos é tão cristalino quanto os que Natalina dedica à sua família. Nas palavras sobre o relacionamento cuidadoso com os pais, no carinho explícito ao marido e aos filhos Carolina e Gustavo trans-borda o turbilhão de emoções gerado pela força de uma mulher que faz do amor pelos seus o seu esteio de fé e projeto de vida.

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Foto

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RESSONÂNCIA O QUE TE MOVE? A vida e a minha família.O QUE TE COMOVE? O amor. Em todas as suas demonstrações.O QUE TE TIRA DO SÉRIO? Deslealdade, injustiça e mentira.O QUE TE ALEGRA O CORAÇÃO? Tanta coisa! A vitória dos meus filhos, o amor do meu marido, a saúde dos meus pais...O QUE NÃO PODE FALTAR EM CASA? Harmonia.DIANTE DO ESPELHO... Eu!NO APERTO: o Senhor!SEU LUGAR NO MUNDO: o melhor que houver.

O MAIS NOBRE DOS SENTIMENTOS: para mim, o amor.ELEGÂNCIA É: tudo!O MAIOR MEDO: perder o respeito daqueles que eu amo.O MELHOR MOMENTO: quando estou feliz, realizada.AQUELA PESSOA: meus pais.UM SONHO POSSÍVEL: ser feliz com minha família em harmonia.VOCÊ EM POUCAS PALAVRAS: uma pessoa correta, humana, carinhosa, amorosa. Uma pessoa estritamente de Deus!

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34DEZEMBRO / 2011

Mais MaisMulher

Perfil

a vida em firmes passadas

CidinhaAraújo

A inesgotável fonte de prazer e vida encontra na prática esportiva é o que dá ritmo às passadas firmes da corredora e educadora física Maria Aparecida Araújo. O esporte é uma paixão des-pertada ainda na infância, quando a mãe levou a pequenina e inquieta Cidinha para o treino de basquete no Colégio Imaculada. A aptidão natu-

ral e o espírito extremamente competitivo esta-vam ali para sempre despertos. Junto e depois do basquete, vieram o vôlei, o atletismo, o han-debol – modalidade na qual ela se destacou bas-tante, chegando a representar a cidade nos jogos estaduais. Um pouco mais tarde, a canoagem, onde também disputou campeonatos estaduais.

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Cidinha conta que sempre gostou de esportes. E também sempre quis ser boa atleta. Aliás, boa não, a melhor. O prazer pela disputa – e

sobretudo por vencer as disputas – sempre esteve presente em suas atividades esportivas. A corrida, por exemplo, que hoje é a sua especialidade, ela a descobriu em voltas rápidas ao redor da Ilha dos Araújos, muito antes de existir o calçadão, dadas por iniciativa própria, para aumentar a resistência e velocidade nos jogos de handebol.

Mas em algum momento, correndo por fora nas prioridades de Cidi-

nha, a vida pesso-al ultrapassou o esporte. Veio a Faculdade de

Administração, o casa-mento, os filhos, uma vida

bacana, na qual a atividade física sempre esteve incluída. Mas faltava

algo que a realizasse de forma mais plena. Foi então que, com os filhos crescidos e já

ficando independentes, ela deu a largada para uma nova fase. A Faculdade de Educação

Física tornou possível o sonho de trabalhar com esporte, e também lhe proporcionou um feliz reen-

contro.Foi nas raias de terra da Univale que Cidinha

redescobriu o prazer de correr, tornando-se uma especialista em corridas de fundo, ou longa distância, entre 5.000 e 10.000 metros. Daí para a corrida de rua foi uma questão de “apreciar a vista”. E é claro que o “bichinho da competição” não ia ficar dor-mindo. Desde 2005, Cidinha vem disputando diver-sas provas na categoria Master, com resultados expres-sivos em competições por todo o Brasil e até fora dele, em países como Uruguai, Argentina e Estados

Unidos, de onde acaba de chegar. Mais especifica-mente de Fort Lauderdale, onde participou da cor-rida Turkey Trot, tradicional evento esportivo norte-americano que acontece no Thanksgiving Day, e outras provas.

Apesar de toda essa paixão, o atletismo não é pro-fissão para Cidinha. Mas o trabalho, é claro, está ligado ao esporte. Toda terça e quinta, à noite, ela atua como treinadora da BH Race, uma empresa de âmbito estadual, especializada no treinamento de corredores. De segunda a sexta, durante o dia, ela trabalha no NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família, levando atividade física de qualidade para populações de risco. No NASF, ela desenvolve ainda projetos como a Caminhada da Saúde, a Olimpíada da 3ª Idade e o “Amigos do Bem com o Esporte”, no qual ela treina Futsal com crianças da comunidade, sob a condição de disciplina e boas notas.

Com os times da escolinha do “Amigos do Bem” ela disputa torneios, corre atrás de colaboradores para uniformes e materiais; e, como se fosse pouco, ainda encontra tempo para organizar corridas, como forma de fomentar o esporte na cidade, além, é claro, de fazer seus treinos pessoais, competir, e ser mãe, esposa e dona de casa. Tudo isso, com a maior dis-posição e tranqüilidade.

Um pique que tem tudo a ver com o apoio incon-dicional que recebe da família. Mesmo que por lá ninguém tenha, por enquanto, despertado a paixão pelos esportes, é em casa que ela tem sua torcida mais especial, do marido, Dr. Manoel Arcísio, e dos filhos Jéssica e João, que têm o maior orgulho da mãe atleta. Para Cidinha, não poderia haver alegria maior. Sentindo-se abençoada por Deus, ela costuma dizer que nem ousa pedir mais nada além de vida e saúde, para continuar cuidando da família e correndo. Fôle-go para isso ela tem de sobra.

A vitória inesquecível de Cidinha aconteceu no Uruguai. Correndo os 5.000 na pista, ela ia bem, em segundo, e seguin-do de perto a líder, da Colômbia, quando sua sapatilha travou e ela caiu. A recuperação foi tão rápida que ela manteve a posição e seguiu na prova, apesar dos joelhos e cotovelos rala-dos. Na última volta, sentindo-se em boa condição, Cidinha apertou as passadas. Percebendo o aproach, uma amiga come-çou a incentivá-la da arquibancada. Os gritos de “Vai, Cidinha” ganharam coro de uns argentinos, e Cidinha foi! Ultrapassou a colombiana e segurou a posição com raça, nos últimos metros.

Vai, Cidinha!

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Confesso que desta vez eu relu-tei em aceitar o convite para escrever sobre um destino “Mais Mais”. Não por falta deles, mas pela dificuldade em escolher que lugar compartilhar desta vez.

Sabe a parábola do trabalhador que encon-trou um tesouro enterrado e voltou para comprar o campo onde o tesouro estava? Pois bem, encontrei um tesouro a céu aber-to, o campo não está a venda e mesmo assim eu fico com a sensação de mantê-lo em segredo.

Mas em conversas animadas com amigos, acabei cedendo e eis aqui com vocês uma

breve amostra de um tesouro que nem sei se conseguirei expressar a respeito em pala-vras: Ilha de Man – Isle of Man. Um lugar cujo povo tem como bandeira três pernas unidas, cujo significado é: seja qual lado cair, cairá em pé! Antes mesmo de sair do Brasil essas três pernas já tinham cativado meu coração

Ilha de Man, cerca de setenta mil habi-tantes, membro do Reino Unido, uma infraestrutura de fazer babar qualquer país que seja sede de eventos mundiais. Só o aeroporto é maior, melhor, altamente con-fortável mais do que o de Vitória, uma capital importante de nosso país. A ilha

ViagemMais Mais

[email protected]

ISLE OF MAN - ilha de man

por Ana Karina Dutra

C

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37DEZEMBRO / 2011

está ao norte do Mar da Irlanda.Assim, chega-se a Man por mar ou ar. As

opções de hotéis vão das mais normais aos mais luxuosos! Aliás, a Ilha é cheia de luxo, porém as pessoas são amáveis e acessíveis, sem sinal algum de esnobismo ou extravagân-cias.

IoM tem seus sabores, paisagens, passeios, história e diversão bem ao estilo britânico, com a forte influência celta e vicking. Uma vez na ilha, siga os primeiros passos: ir ao centro de informações turísticas no Porto (Douglas Harbour) e então vá ao Manx Museum, também em Douglas. Por favor a si mesmo: não faça nada na ilha antes de visitar o museu. Aproveite para interagir com as várias ferramentas tecnológicas disponibilizadas aos visitantes. Eu me senti parte da história de um povo disciplinado, feliz, consciente de seu papel na comunidade, e altamente qualifica-do como seres humanos. Faça também uma experiência de vida singular.

Depois do museu, a gente fica até na dúvi-da do que fazer, aonde ir...

Ramsey, Ocham, Douglas, Peel, Castletown, Port Erin (“Somewhere, beyond the sea...waiting for me…on gold sands”… Ah, Port Erin…), Calf of Man (um must go!!). Porém agora entra a parte mais emocionante: TT Racing.

Anualmente, sempre na primeira semana de junho, a corrida centenária acontece, e na semana antecedente, os treinos livres. Chova ou faça sol. Quando chove muito, acontece de as provas serem suspensas, mas fora as bikes e os side-cars que saem de cena, há todo um ambiente pra se deixar levar pela atmosfera da competição. São os stands dos patrocinadores, os motor homes dos pilotos, os boxes de cada equipe – é diferente lá: você

pode assistir aos mecânicos trabalhando nas máquinas, os assistentes cuidando de cada detalhe para a corrida, e só depois é que as motos são levadas ao pit lane, onde somen-te credenciados oficiais têm acesso. Com licença, eu posso! Aliás, uma coisa muito interessante é a segurança que envolve todo o evento (antes, durante e depois): mesmo para o público, fica clara a infraestrutura e atendimento da organização do evento e toda a equipe. Os pilotos mais famosos, as lendas do motociclismo ficam ali, rodando, andan-do, dando autógrafos... Acessíveis para bate-papos e mesmo amizades!! A cobertura, o apoio que a administração do governo local oferece... Imbatível!

Tanto na arquibancada quanto ao longo do percurso, é imperativo assistir aos treinos e provas. Escolha os dias para assistir do grand stand, onde estão as arquibancadas oficiais, e nos outros dias é só “montar banca” nos vários pontos seguros ao longo da estrada que, para as provas, vira circuito. E que circuito!!

ISLE OF MAN Ok, não podemos ficar sem nos alimentar

e o que não falta é qualidade na ilha: não vou listar os lugares, são inúmeros, e todos muito bons! Dos mais simples, aconchegantes, aos mais suntuosos – vale experimentar ambos, pois a experiência vai muito além do preço. Tudo com muito capricho, organização, sim-patia e aconchego. O custo de vida na ilha, para o visitante, é muito baixo. O caro é a infraestrutura. Para compras, comida, diver-são, já é o oposto: aproveite e esbanje!!!! Da próxima vez, já decidi que vou com a roupa do corpo e lá eu compro tudo o que for pre-cisando. Sem contar que um bom agasalho é fundamental. Pode não precisar, mas se pre-cisar, você vai agradecer de tê-lo à mão!

Olha, pra ser sincera, falei falei falei e não escrevi nada sobre Isle of Man. Porque, IoM, só mesmo visitando pra saber. Ainda tem a Camara Obscura (construída quando nin-guém poderia imaginar que Avatar seria cria-do!), Eletrical Rails, Pubs, bares, festas, entre-tenimento noturno em Douglas Promenade durante todos os dias da temporada da TT, Laxey Wheel, Castle Rushen, Villa Marina, Tynwald Arboretum, Curraghs Wildlife, fadas, gatos... Espero que as fotos dêem uma boa idéia do lugar. E sobre a corrida, podem man-dar email os interessados, pois voltaremos no próximo ano, se Deus quiser! E com torcida organizada pra equipe TT Legends! São arre-pios e lágrimas de emoção.

E pra ter certeza de que Isle of Man vale a viagem, complete com uma visita a Liverpo-ol, de onde têm saídas diárias nos gigantes da Stream Packet, bem como a Glasgow, Man-chester, Dublin que possuem também diários vôos para a Ilha. Aliás, Glasgow será nosso próximo destino, também de desejar com estilo! Dica especial: voe São Paulo - Paris, e de lá siga para o Reino Unido.

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38DEZEMBRO / 2011

AcontecimentoA Sogileste,- Associação de Ginecologistas e Obstetras do Leste de Minas, presidida pelo Dr. Arcênio Coelho Mendonça, movimentou médicos de toda região com o 9º Congresso de Ginegologia Obstetrícia. O coquetel de abertura aconteceu no Ilusão Esporte Clube, prestigiado com a presença do Dr. Marcelo Lopes Cançado, presidente da SOGIMIG. Convidada, a revista Mais Mais Perfil regis-trou o entrosamento perfeito.

A sede própria do Conselho Regional de Odontologia em Valadares revitalizou o 3º andar do Ed. Trindade. A inauguração aconteceu de terno e gravata, prestigiada pelo presidente do CRO-MG , Arnaldo de Almeida Garrocho. À frente da recepção o Dele-gado Regional Rodrigo Miranda Pereira. A solenidade foi aberta por Armando Gobira com um cerimonial perfeito orquestrado por Luiz Carlos Pereira, vindo especialmente da vizinha Resplendor. A nova paginação do andar foi assinada pela arquiteta Luciana França e conserva a homenagem a Hilo Marigo.

CRO inaugura sua sede em Valadares

Ginecologia em foco

Arcênio Coelho Mendonça, Roberto Carlos Machado, vice-presidente da Sogileste, e Marcelo Lopes Cançado, presidente da Sogimig. Manoel Arcísio e Rômulo Leite

Marílda Axer, Marília Nominato e Arcênio Coelho Tânia e Paulo Almeida com Luiz Murta e Marisa Murta Carlos Eduardo Miranda Pimentel, Roberto Carlos Machado, Marcelo Lopes, Mario Murta e Nilo Nominato

Bia Coelho, leia-se Laboratório Pasteur, Rita e Marcos Morais

Vital Vieira ladeado pela irmã Rosângela e sobrinha Fernanda Manoel Arcísio, Eusana e Gabriel Milbraz, Rômulo Leite Miriam e Célio Cardoso com Mário Murta

Roberto Carlos Machado ladeado pelas filhas Natalia, Roberta e Vitória, e esposa Aparecida

Luiz Carlos Torres Machado (BH) e Luiz Carlos Pereira

Rodrigo Miranda Pereira, Delegado Regional do CRO, e o Presidente do CRO-MG, Arnaldo Garrocho

Eduardo de Abreu, Arnaldo Garrocho, Armando Gobira, Kíssila e ErikaGuilherme e o pai Marcelo Marigo com Arnaldo Garrocho

Neyda Nembri e Kíssila Murta Geraldo, Luciana França e Rodrigo Miranda Pereira Carmem e Juan Zoniz, Maria Irene Berta Zoniz e Sílvia Cuattrin

As irmãs Ana Laura e Dita Brasiliense

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Quando o assunto é obra, basta andar pela cidade para ver o quanto Go-vernador Valadares está vivendo um bom momento. Elas não se resumem somente a calçamento de ruas. Além destas, muitos investimentos têm sido feitos para que Governador Valadares tenha mais espaços de convi-vência, opções de lazer e cultura para a população. A construção de mora-dias populares também tem movimentado a cidade, gerando empregos e aquecendo a construção civil.

Mais espaços de convivência e lazer Governador Valadares possui mais de 120 praças e a Prefeitura vem tra-balhando para revitalizar as que já existem e criar novos espaços de lazer, oferecendo às comunidades mais beleza e qualidade de vida. Desde 2009, a Prefeitura já investiu na construção de sete praças e na revitalização de mais nove, além da construção de dois canteiros e revitalização de outros cinco, incluindo os distritos. O ponto alto deste trabalho é a criação do Parque Natural Municipal, localizado entre a Ibituruna e o Rio Doce, onde todos poderão entrar em contato com a natureza e curtir momentos de lazer em uma área de 400 mil metros quadrados, na qual estão sendo investidos cerca de R$ 10 mi-lhões para sua construção. Esta é uma obra da agenda positiva do governo municipal com a Vale. No bairro Altinópolis, os moradores já estão vendo como vai ficar o Complexo Esportivo e de Lazer. As obras de construção do novo espaço estão na fase final. Em uma área de 4.054,00 m², a comunidade terá mais lazer, esporte e qualidade de vida. Os moradores do Vila União Ipê também estão recebendo espaço para lazer e esportes. As obras de urbanização do bairro, fruto da parceria Prefeitura e governo federal, que inclui pavimentação, drenagem e recuperação de uma lagoa aterrada há mais de 20 anos, estão levando para a comunidade mais qualidade de vida. São mais de R$ 9 milhões em investimentos.

Valadares em bom momento

Mais de R$ 300 milhões em obras de urbanização da parceria Prefeitura

e Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC). São obras de pavi-

mentação, drenagem, construção de redes de esgoto e pluviais, contenção

de encostas, construção de escada-rias, entre outras ações. Mais de 16 bairros já foram beneficiados, entre eles, Jardim do Trevo, Santa Paula,

Jardim Primavera, Vila Ricardão, Penha, Vila União, Alto Paraíso, Alto

Vera Cruz, Mãe de Deus, Altinópo-lis, Palmeiras, Atalaia, Azteca, Vila União/Ipê e Planalto. Além destes, atualmente também têm obras de

pavimentação no bairro Santa Rita e construção de mais uma quadra

poliesportiva na Praça de Esportes.

A Praça das Nações, no Grã-Duquesa, foi revitalizada e se transformou num lugar agradável para toda a família.

O Complexo Esportivo e de Lazer é um espaço para convívio comunitário; área para eventos com palco coberto; pista para caminhada e espaço para jogos; academias para a primeira e terceira idades e quadra poliesportiva coberta.

A construção civil ganhou centenas de postos de trabalho com o programa

Minha Casa Minha VidaTrânsito - Com o programa Nossa Valadares todo o Centro começa a ser revitalizado, com pintura de viadutos, novas faixas de pedestres, sinaliza-ções e reorganização do trânsito.

Playground, trilhas ecológicas, centro de educação ambiental, mirante, lanchonetes, espaço para exposi-ções, horto, além de ter como função preservar ecossistemas naturais.

Novo piso, iluminação e paisagismo; áreas para jogos e eventos e espelho d´água. A praça vai se integrar à Estação Ferroviária, garantindo 30% a mais de espaço

Construção de casas popularesNo último 11 de novembro, as primeiras 128 moradias populares (das 996 em construção no município) foram entregues às famílias. Neste 9 de dezembro, outras 372 famílias receberão suas casas no Loteamento Figueira. E, no primeiro semestre de 2012, outras 496 famílias estarão morando em sua casa própria. Até o final do próximo ano, outras mil unida-des deverão ser contratadas, cumprindo a meta do governo municipal de duas mil moradias construídas ou em construção em quatro anos.

Dió Freitas

Dió Freitas

Dió Freitas

Dió FreitasDió Freitas

Dió Freitas

A Praça João Paulo Pinheiro, a conhecida Praça da Estação também está ficando com um novo visual. As obras, também fruto da parceria Vale e Prefeitura, já estão na reta final.

Geração de emprego e renda E Valadares não é só obras. Também é geração de empregos, com a cria-ção de mais de 8 mil novos postos de trabalho. O concurso público da Pre-feitura abriu oportunidades para 2.594 novos funcionários, e o SAAE, 167. O Call Center AeC, inaugurado neste 1o de dezembro, oferecerá, até 2012, novas 2.400 vagas. Somadas, as obras do PAC e do Minha Casa Minha Vida estão gerando 1700 empregos. Outros 300 foram criados por outras obras públicas e 800 são gerados na parceria com a Vale. Com a expansão e criação de empresas, mais de 10, em média criando novos 50 empregos cada, são mais de 8 mil novos postos, sem falar nos cerca de 2000 empregos que serão gerados pelo Laticínio Bela Vista, a partir de 2013.

Área de lazer com pista de cami-nhada em torno da lagoa; quadras poliesportiva, de bocha e de malha; playground; pista de skate e mesas de jogos e praça.

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40DEZEMBRO / 2011

Wilma Trindade

GenteO segundo semestre de 2011 em

GV foi de puras festas Mais Mais. Em todas, decorações estonteantes exibiam refinamento dos profissio-nais da área e um indicador de que a Planície vive um momento áureo. Em todas elas a revista registrou o clima de que “Bom Mesmo é Cele-brar. Bom Mesmo é Ser Feliz”, constatando que a empresa Água de Cheiro acertou em cheio ao criar seu slogan e representá-lo com o luxo da atriz Débora Seco.

Isso vai, ou “tudo bem”, seriam uma tradução perfeita da expressão francesa que as empreen-dedoras Bia Coelho e Bel Oliveira escolheram para denominar seu Restaurante Bar no point tradicional da Israel Pinheiro com Oswaldo Cruz. Três meses e a casa está pra lá de muito bem freqüentada. Aberto a partir das quartas-feiras às 18h, e nos sábados e domingos a partir das 11h para drinques, petiscos, almoço e jantar. Tanto que o nome pegou que a Bel e Bia anunciam seu Reveillon. Vale reservar. Lugares limitados.

Ça Va com Reveillon

Bel e Bia briandam com Sâmara Nick o sucesso do Ça-Va

Empresários Mais Mais - Beto Monte Alto, Beto Mol com Danilo registrados na megafesta de 40 anos do empresário Marral Lage

Zezé Andrade Vilela com o marido Reginaldo Ilma Rodrigues Reis, Benício Reis e Olmiza Reis

Jordana Duarte e Hillo Campos Fróis,, filho de Geraldinho Fróis e Cristina Campos FróisSimone Rangel

Aline e Celso Gama na pista da festa de casamento de Kk Gontijo e Jeffinho

O presidente da Unimed GV, Carlos Eduardo Miranda Pimentel, Ana Paula Pimentel, Márcio Rodrigues Pereira e Isabel Miranda Pereira

Bebel Meneses e Cláudia Miranda Meneses

Dr. Luiz Claro Pitanga e Zulma no dia de sua condecoração com a importante Medalha Presidente Juscelino Kubitscheck

em Ouro Preto, dia 12 de setembro 2011

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41DEZEMBRO / 2011

Nada é tão bom que não possa ser melhorado. Uma antiga máxima que ilus-tra com precisão a história do Sicoob AC Credi. Atualmente presente em Governador Valadares (com agências no Centro e Vila Isa) e outras 10 cidades da região – Aimo-rés, Belo Oriente, Conselheiro Pena, Dom Cavati, Engenheiro Caldas, Itanhomi, Itambacuri, Resplendor, Tarumirim e Teó-filo Otoni – o Sicoob AC Credi teve, em 2011, um ano de grandes novidades.

A inclusão da marca Sicoob é a prin-cipal delas. Na verdade, a AC Credi já fazia parte do sistema desde a sua fun-dação. Mas este ano a marca foi incor-porada, o que está gerando uma série de reformas nos 12 PAC’s (Posto de Atendi-mento Cooperativo), tornando-os melho-res e mais confortáveis tanto para os

funcionários quanto para os associados.A mudança serve também para lembrar

aos seus associados que, mesmo sendo uma Cooperativa local, o Sicoob atua em todo o país, com mais de 1.900 pontos de aten-dimento. Com a vantagem de usufruir de todos os serviços de um banco convencional como conta corrente, cartões, aplicações, poupança, seguros e empréstimos com taxas de juros mais acessíveis; e ainda poder se orgulhar de pertencer a uma instituição que distribui riquezas e gera desenvolvimento para a nossa região.

E as novidades são muitas. O Sicoob AC Credi agora também é correspondente bancário do BDMG, com linhas de finan-ciamento e vantagens específicos para micro, pequenas e médias empresas. Além disso, a instituição agora tem a sua própria

SicOOb Ac credi – chegAndO AOS 15 AnOS de excelenteS reSultAdOS

corretora de seguros de vida, residencial e auto, tornando personalizado um serviço que até então era oferecido de forma ter-ceirizada.

O investimento em tecnologia também se faz presente. Os associados do Sicoob AC Credi já podem fazer transações e paga-mentos on-line também pelo celular, utili-zando tablets e smartphones; e até mesmo fazer consultas através das redes sociais, como o Facebook. A preocupação com o futuro não se dá apenas com o acesso às tecnologias. Programas de educação coo-perativista refletem o lado social da insti-tuição, como “Cooperativista do Futuro”, voltado para crianças e adolescentes; e os projetos CoopArte, CoopEsporte, CoopLi-gado (de informática), CoopSaúde e Coo-pEcologia.

Para o diretor administrativo do Sicoob AC Credi, Ivo de Tassis Filho, a razão de todo esse crescimento está no foco de atu-ação da instituição, voltado para produtos e serviços que fazem a diferença. “Como nosso associado é o ‘dono’, nós temos con-dições de conhecer as suas necessidades e, consequentemente, atendê-las melhor”, lembra ele.

E as perspectivas para 2012, quando o Sicoob AC Credi completa 15 anos de fun-dação, não poderiam ser melhores. Para o diretor presidente, Almyr Vargas, elas são “altamente positivas. Além de contarmos com todas as benesses proporcionadas pelo nosso sistema, ainda podemos dizer com certeza que estamos aportados para entrar em 2012 prontos para investir ainda mais, ampliando os financiamentos para os nos-sos associados”. Sem dúvidas, não faltarão motivos para celebrar.

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Wilma Trindade

GenteMais Mais

MulherPerfil

Uma tarde com Valeria Mol

Em um sábado desses de muita luz solar, dessas que fazem resplandecer a alma, a super Valéria Mol, ao lado de Beto Mol, reuniu amigos no char-moso espaço externo do Ça Va, esqui-na realmente mágica. Alto-astral, drinques e petiscos e o sol se pôs, a lua apareceu, a noite chegou e Valéria con-vidou para jantar. Chic? Trés chic mes amis.

Valéria Mol e seu alto astral Beto Mol emoldurado por sua Valeria

Bia Coelho, Pollyanna Soares d Bel Oliviera Com o carinho de Rogers De Marco e Isaura Paulo e Denise Gonçalves

Berenice Magalhães e Conceição Cardoso Carla Aguiar e Wilma Trindade Ze Carlos Araújo, Cristina.e Sabrina

A pose com Cacá, Meirinha e Delcimar Valéria com Lu e João - pura alegria Com Alba de Oliveira Marisa Bretas e Rosa

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Wilma Trindade

Gente

Renato Souza e Talita Chisté casal mar-cante por onde passam Do verão em Porto Seguro sabe muito. Com o pai, ele comanda a Tonziro. De festas badaladas a concertos de música clássica como o da Orquestra Filar-mônica de Minas Gerais regida por Marcos Arkaki, uma elogiosa parceria da prefeitura que lotou o campo do Democrata esse ano, ao Valadares Jazz Festival, que trouxe a GV, Eumir Deodato, Alexandre Gismonti, Paula Faour, Leo Gandelman Tarym Szpilman, entre outros..

Ivinho Tassis e Nélia Bicalho Tassis, outro casal que acrescenta às festas mais descoladas é também presença marcan-te nos eventos de muito ritmo, seja da folia ao mais puro jazz e música clássi-ca. Esse flash da Mais Mais Perfil acon-teceu na big party do empresário do setor de automóveis Marral Lage, que ainda tem Mais Mais a comemorar com a concessionária Nissan.

O diretor do Foro da Comarca de Gover-nador Valadares , juiz Dr. Amaury Silva, con-vidou para uma noite especial na Câmara Municipal no dia 2 de dezembro. A solenida-de de entrega da Medalha “Desembargador Hélio Costa” ao ilustre Coronel Altino Macha-do D’Oliveira (in memoriam) Em nome do pai, recebeu a distinta comenda o filho mais velho, José Altino Machado. A honrosa sole-nidade reuniu toda a família em clima de saudade e orgulho. Prestigiadíssimos.

Na onda do verãoPresenças

Merecida homenagem

Moreno Altino e Gabriela, ele, filho do Altino Junior, portanto, neto do legendário Cel. Altino, é jovem casal que refresca a paisagem social da Planície.

Carlão Reis e Natalina Fernandes, no casamento de Chrystianne Frois e Gustavo Cota

Talita e Renato de SouzaIvinho Tassis e Nélia Bicalho Tassis

Patrícia Lima e Rodrigo Rodrigues Pereira e Tida Leite Dilermando Miranda e Marília Miranda Wallid Homaidan e Mônica

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Ruber Barbosa, comandante da fashion Quatro Estações é jovem empre-sário que cresce na Planície. Diretor Tesoureiro do Sindicomércio ele está fazendo um belo trabalho como admi-nistrador de empresas. Herdeiro, revi-talizou os tradicionais pontos de lojas da família e anda às voltas com arroja-dos projetos para mais uma guinada.Sem falar que está sempre muito bem acompanhado da amiga Larissa Leite.

Quatro Estações

Elas vão a festasElas são exemplos da mulher

moderna. Grávidas, trabalham normalmente, freqüentam a academia, e caem nos embalos de sábado à noite sem perder o pique até quase no dia D. Regis-tramos nas madrugadas de cenários luxuosos Grasiele Moreno e Robson, Karine e Luiz Gustavo, Juliana e Gustavo Leite. Casais desse novo tempo de ser mulher que trazem no sorriso o prazer e o encantamen-to da espera.

Valéria Mol, Bia Monte Alto e Carla Aguiar na poderosa festa de Marral Lage

Os irmãos Emílio Frois e Antonio Celso com o Desembargador Mauro Soares Freitas vindo de BH especialmente a convite de Geraldinho Fróis e Cristina Campos Fróis para o casamento da filha Chrystianne com Gustavo Cota

Wilma Trindade e Sônia Augusta no cenário criado para Marral Lage 4.0

Maria Bretas e Galeno Coelho na festa de casamento de Alessandra Rodrigues Pereira

Larissa Leite e Ruber Barbosa

Jorge Ferreira Pinto e Rosimar

Grasiele Moreno e Robson Karine e Luiz Gustavo Costa Juliana e Gustavo Leite

Peres: Renata, Candice e Patrícia – Luxuosas no prestigiado niver do vizinho MarralSofia Marta e Mariza Murta: duas mulheres Mais Mais prestigiando os Rodrigues Pereira no Ilusão

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Ponto de VistaMais Mais

Crisolino Filho

Não precisa dizer muito. Só de ter a capa-cidade de gerar em sua barriga outro ser, merecem um tratamento diferenciado. Por serem mais sensíveis, fiéis e disciplinadas, devem ser tratadas com mais respeito. No entanto não é o que acontece. Aproveitando que o tema dessa Mais Mais é o perfil da mulher, aproveito para escrever sobre o assunto.

Se procurarmos no livro do Novo Testa-mento, da Bíblia Sagrada, em Timóteo, Capí-tulo 2, versículos 14 e 15, vamos ler que: “14. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em pecado”. “15. Todavia, salvar-se-á, dando à luz filhos, se permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação”. Isto quer dizer que, ape-sar daquela tentação que originou o pecado, a mulher se salva quando se torna mãe, e segue os ensinamentos de JC. Muito digno, até porque, todo mundo merece uma segun-da, ou dependendo do caso, até uma tercei-ra chance.

Mas acontece que até hoje, muito mar-manjo aproveita a situação de fragilidade da mulher para descontar suas neuroses. E nos parece que não existe Lei Maria da Penha, ou cota de participação em campanha polí-tica, ou direito de voto, ou a grande a parti-cipação no mercado de trabalho, ou ser maioria nas universidades e outras conquis-tas, que erradiquem essa anomalia.

Outras tantas vezes a mulher é vítima de situações curiosas, mas que não deixam de ser sofrimento. Um juiz de direito de Rorai-ma, prolatou uma sentença atenuando em um terço a pena de um estudante de odon-tologia, um estuprador confesso, e reconhe-cido por 17 mulheres. Motivo: as 17 admi-tiram que o futuro odontólogo utilizava gel e camisinha em suas relações não consensu-ais. De acordo com o juiz, devia-se valorizar aquele gesto, que possuía elevado teor sim-bólico, além de revelar um traço da nobreza da alma. “Antes do prazer ele se preocupou com o conforto e a proteção de suas vítimas”

sentenciou o juiz. O Código Civil de 1916 definia a mulher

casada como incapaz para certos atos da vida e necessitava da autorização do marido para exercer diversas atividades, inclusive para ter profissão ou receber herança. A Lei 4121/62 mudou essa situação. Conhecida como “Esta-tuto da Mulher Casada” a lei contribuiu para a emancipação feminina, e o marido deixou de ser o chefe absoluto da sociedade conjugal. O novo estatuto civilista, no tocante ao Direi-to de Família, em seu art. 1630 e seguintes, ratificou os direitos previstos na Lei 4121/62, e a mulher pode se tornar economicamente ativa sem necessitar da autorização do mari-

do, além de ter direito sobre os filhos, com-partilhar o pátrio poder e a guarda em caso de separação.

Por tudo isso e pelo mais do que as notícias nos contam, a mulher teve uma grande evo-lução em seu papel na sociedade. Por exem-plo, temos uma presidenta, uma prefeita, o STF já teve uma no seu comando, e já são várias as promotoras e juízas no ofício judi-cante, isto sem falar nas grandes executivas que criaram marcas de cosméticos e perfumes com franquias bem sucedidas É impossível rebobinar a história. No entanto é possível produzir uma vida mais igual. Até pouco tempo, as mulheres corriam atrás de marcas célebres, como Gucci, Dolce & Gabana, Givanchy, Kenzo, Donna Karam, Armani e outras. Como a vaidade continua em alta, continuam correndo, mas muitas vezes sob o comando de algumas delas.

Somando aos predicados positivos da mulher, enumerados no primeiro parágrafo, não podemos deixar de fora sua força física/espiritual – bem diferente da do homem, sua coragem e determinação e reconhecer que algumas vezes Ela é show até em situações hilárias. De acordo com uma manchete de jornal, veja o que uma noiva fez para atingir seu objetivo: “NOIVA INVADE HOSPITAL E LEVA PACIENTE PARA O ALTAR”. Para realizar o sonho de casar na igreja, uma faxi-neira, de 36 anos, se vestiu de noiva, invadiu o hospital e resgatou o noivo, de 47, inter-nado por causa de um cálculo renal. Quan-do soube que o noivo não seria liberado para o casório, entrou correndo no hospital e inva-diu o quarto e fugiram. Na hora da celebra-ção, se contorcendo em dor, Ele chorou ao ouvir “na saúde e na doença”. Para comple-tar, após a cerimônia, o bolo encomendado para festa, caiu no chão.

* Crisolino FilhoMembro da Academia Valadarense de Letras – AVL -. OAB/MG 47.103e CRB/MG 2713; Alô: (33) 8807.1877 e Fonefax: (33) 3271.7009 – E.mail: [email protected].

E o bolo caiu no chão...

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O empresário Hercí-lio de Araújo Diniz é outra força valadaren-se que se sobressai por seu espírito de comu-nidade e poder de ação. Supermercadista e presidente do Sindico-mércio, discreto e avesso a holofotes – característica de fami-lia, mas participante requisitado em tudo que se refere ao desen-volvimento da Valadares, Hercilinho, recém- chegado de NY, onde tem ido a trabalho e férias, está no pique de novos investimentos, dessa vez no terreno imobiliário. E acredi-ta-se que ser Coelho e Diniz é como Midas, a cidade vai crescer.

Empresarial

Rozani Azevedo, presidente da Fiemg Regio-nal Rio Doce encontrou na reitora da Univa-le Ana Angélica Leão Coelho uma amiga per-feita. Tanto que seus discursos andam bem parecidos. Na foto,a satisfação do presidente da Fiemg, Olavo Machado, de estar ladeado por duas grandes mulheres. O dinamismo da Rozani a torna a bola da vez.

ReconhecimentoO presidente do Siccob Ac Credi, Almyr

Vargas, um líder destacado na solenidade de inauguração das novas instalações Fiemg Regional Rio Doce. Uma ação feita pelo presidente estadual da FIEMG, Olavo Machado, que veio de BH especialmente para prestigiar a iniciativa de Rozani Aze-vedo. Almyr Vargas presidiu a Regional, assim como Luiz Alberto Jardim.

Novos projetos

Homens do AnoUma sociedade não se organiza sem líderes, sem pesso-

as que visem uma comunidade. 2010 colocou no topo das lideranças regionais o jovem André Merlo, presidente da União Ruralista Rio Doce. 2011é de Guilherme Olinto de Abreu Resende, presidente da Coaperiodoce e do Silemg, que recebeu com todo mérito o comemorado título de Empresário do Ano. A trajetória de ambos vem sendo registrada nas revistas Mais Mais Perfil. São pessoas que vieram ao mundo para somar, e não para dividir.

Jovem de FibraMayra Rody Peixoto é nosso

mais recente orgulho de ser mulher. Perfil Jovem 2010, advo-gada e casada com Rodrigo Souza, é força empreendedora que dinamiza a economia da cidade. Entre tantos outros investimentos imobiliários lan-çam nessa Mais Mais Perfil Mulher a segunda etapa do Bair-ro Ouro Verde. Recém-chegado da Alemanha, esse casal se apri-mora com mentalidade aberta, de acordo com os novos tempos. Pelo o que estamos acompanhan-do, eles já estão no futuro.

Bola da vez

Edmílson e Nastrini

Guilherme Olinto de Abreu Resende

Mayra Rody Peixoto e Rodrigo Fabiano Souza

Almyr Vargas e Olavo Machado, presidente da Fiemg

Rozani Azevedo, Olavo Machado e Ana Angélica

Em sua gestão como presidente da SODAMI, a dinâmica Arlete Bra-siliense fez questão de fazer a diferença. Suces-so no 29° ENAM que contou com as presenças ilustres de Antônio Roberto Soares e o Major Wagner Fabiano dos Santos, que marcou também pela 1ª edição da revista da SODAMI. Mas o exemplo maior veio da dedicação à instituição, inclusive propor-cionando algum suporte financeiro. Uma ati-tude inovadora que merece ser seguida, como um caminho aberto para novos horizontes.

Eles estão movendo as máquinas da Vale: Edmílson Soares, como secretário municipal de Obras e Sistema Viário, e o engenheiro Frederico Nastrini, como responsável pelas obras da Vale. São projetos que darão uma nova dimensão à nossa estrutura social e urbana. Entram na nossa lista de homens do ano 2011.

Notável Exemplo

Rodrigo Moura Ramos. Bacharel em Design e pós-graduado em Ensino em Artes Visuais está há mais de 6 anos no mercado de GV, atenden-do a empresas como Frigoleste, Sorveteira Neva-da, Academia Arena, Academia Órbita, Due Sorelli, Recanto do Açaí, Casa do Papai, Corpo-re Sane, Betel, Atrium. Criatividade e profissio-nalismo. Tel. 3084 2337 ou 8403 3700.

DESIGNAR

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Empresarial

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Mais MaisMulher

Perfil por Paula Greco

Resgatadosntre a realização profissional e pessoal, elas querem as duas. Querem vencer na carreira que escolheram, serem reco-nhecidas por sua competência. Mas também querem viver um grande amor.

E mais! Querem as mãos dadas e o anel de noi-vado; os olhares cúmplices durante a troca de alianças. Querem a grinalda, o tapete vermelho, a caminhada emocionada até o altar. Querem sentimento, mas também pompa e circunstância. Bem casados, “filhos feitos de amor”, como na música. Lua de mel, crianças, casa e álbuns de família. Conquistas de uma vida que só vale a pena se construída a dois.

O raro equilíbrio entre a profissão e o casamen-to é uma questão que há décadas permeia os sonhos (e pesadelos) da mulher contemporânea. Se até o limiar do século 19 casar e ser dona de casa era praticamente a única opção, no século 20, em tempo de luta por direitos e ainda mais deveres, ele passou a ser a última das alternativas.

Amor livre, queima de sutiãs, a escalada pelo poder político e social, produções independentes, mais ideologia e menos comprometimento familiar. Tudo isso ocupou o imaginário feminino, atuando como mola-mestra de uma série de revoluções de costumes. Mas o novo milênio trouxe consigo uma outra consciência, algo próximo do que a sabedo-ria oriental chama de caminho do meio. Assim, a realização profissional continua sendo importan-te, mas não é mais prioridade absoluta.

Ao contrário, são muitas as mulheres que deixam carreiras de sucesso para serem mães e esposas em tempo integral. E há as que se equilibram entre uma coisa e outra como em um salto agulha: com alguma dor e muita feminilidade. E nessa jorna-da que promove a renovação de uma instituição que passou muitas décadas em franco desgaste, elas ganharam a adesão masculina, transformada em um número cada vez maior de parceiros em maridos, que de bom gosto trocam os prazeres descompromissados da solteirice pelo afeto com-prometido e aconchegante da vida em família.

Ritos

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E não basta apenas casar “de papel passado”. Junto com a quantidade de casamento, cresce a opção de fazê-los em grande estilo, tanto nas festas – cada vez mais sofisticadas – quan-to nas cerimônias, carregadas de simbolismos que foram incorporados às tradicionais cerimônias ocidentais há tanto tempo, que em sua maioria muita gente nem sabe mais de onde vieram, mas têm raízes até mesmo milenares.

O vestido branco, uma “moda” lan-çada pela Rainha Vitória, da Inglater-ra, no século XIX, virou símbolo de pureza e acabou por transformar-se na cor oficial das noivas. Já o véu é um costume que vem da antiga Gré-cia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobi-ça dos homens. E ainda significava a separação da vida da mulher, de jovem solteira em esposa e futura mãe.

O hábito de trocar alianças, repre-sentação da perfeita ligação entre o casal, tem raízes no Egito, onde o

círculo representa a eternidade do amor. Os anéis eram colocados no quarto dedo da mão esquerda, porque acreditava-se que por esse dedo passa uma veia que vai direto ao coração. Até a posição dos noivos no altar, com a noiva à esquerda do noivo, tem sua tradição. Na Idade Média, os anglo-saxões assim o faziam para manter o braço direito livre para uma luta, no caso de terem que defender suas noi-vas de tentativas de rapto.

Mas nada mais bonito e romântico do que uma chuva de arroz na saída da igreja. Os noivos recebem as bên-çãos e dão os primeiros passos como marido e mulher sob esta milenar tra-dição chinesa, na qual os grãos sim-bolizam frutificação, prosperidade, fertilidade, saúde, riqueza e felicidade. Para os hindus, pétalas de flores tam-bém podem ser usadas nessa bela homenagem, que coroa um momento especial. Não um fim, como nos con-tos de fadas, mas o começo da reali-zação do sonho de viver o seu próprio “E foram felizes para sempre”.

E que fique bem claro. Isso não é apenas uma impres-são causada pela quantidade crescente de convites de casamentos que chegam. Para os céticos, há os núme-ros, esses que não mentem jamais, neste caso baliza-dos pela confiabilidade do IBGE. Segundo dados do Instituto, em curva descendente desde os anos 70, a partir de 2002, o número de casamentos no Brasil tem um crescimento gradativo, chegando a 5% nos últimos três anos. Um número à primeira vista não muito expressivo, mas que ganha outra dimensão se levarmos em conta o crescimento populacional do país no mesmo período, em torno de 2,5%. Ou seja, tem mais gente casando, do que nascendo no Brasil.

O perfil desses noivos e noivas também mudou. Neste novo boom de casamentos, a faixa dos 20 a 24 anos continua sendo a campeã, seguida de muito perto pela dos 25 aos 29. Na média geral, brasileiros e brasileiras estão casando mais velhos: as mulheres com 26, os homens com 29. Uma forte sinalização de que, antes de casar, eles e elas procuram se estabilizar profissional e financeiramente, para então reunir suas melhores fichas e apostar no amor.

Aceito!

Pompa & Circunstância

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FOTO: Benício Reis

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O que levou você à costura?O dom. Já nasci com ele. Aos 7 anos, as roupinhas de minhas bone-cas eram feitas por mim. Aos 9 fazia para mim. Aos 13/14 fiz curso de corte costura e com isso fui desen-volvendo o meu dom. Depois fui costurar com a Emília, costureira famosa no bairro. Com ela, a quem agradeço, incorporei a base para os primeiros passos.

A griffe Fátima Lage é conhecida e respeitada. Você estudou para ser estilista?Não. Tenho licenciatura em ciência e matemática pela Universidade Santos Dumont, hoje, Univale. Um tempo de conhecimento e ótimos rela-cionamentos como as professoras Marli Elias, Tatiana Castelo Branco, Jane Pinheiro, Rosa Ferraz, Sílvia Perim, minhas clientes até hoje.

A costura, então, venceu a matemática?Formada, tive que escolher: especializar-me para dar aula ou costurar. Não pude abandonar o meu dom. E fazer as duas coisas, impossível para mim. Mas não deixei de estudar. Fiz cursos técnicos de estilismo na Ubirajara Fidalgo (Rio) renomado figurinista,e tam-bém no CEARTE-GV, e tive oportunidades de estar nos Estados Unidos, ampliando minha visão do mundo fashion. Hoje, com a internet, a consultoria é mais prática.

EntrevistaMais Mais

os 7 anos, as roupinhas de suas bonecas já eram feitas por ela. Aos 9 costurava para

ela própria e aos 13, 14 fez seu primeiro curso de corte e costura. Durante essas

últimas 3 décadas, Fátima Lage é griffe que ostenta muitas mulheres elegantes de nossa sociedade. Do tipo minghon em que transparecem a força e o amor pelo trabalho que faz, Fátima recebeu-me para essa entrevista, em seu atalier da Rua Rio Grande do Norte, com a simplicidade que lhe é peculiar sofisticada por uma de suas criações. Chemise de renda gripeur branca, top das tendências. Com simpatia e inteligência ela se expressa diante dos tecidos e do respeito profundo ao estilo de cada um. Mas ousar e criar combinações inusitadas com acabamentos perfeitos são o seu prazer. Por isso e mais, Fátima Lage está em nossas páginas.

por Wilma Trindade

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O que é moda para você?Para mim, moda é o estilo próprio de cada pessoa. Por isso trabalho sob medida.

O que é fashion? Pode ser uma cor, uma peça de vestuário, acessórios e adornos. Não usar tudo, mas incorporar algo no tradicional é fashion. Diria, atualizar o estilo pessoal é fashion.

A moda vai e volta, vai e volta. Devemos guardar tudo, com essa certeza?

O passado é sempre inspiração para o pre-sente, por isso gosto de trabalhar com o contemporâneo, que é o passado reciclado.

E isso não significa pegar roupas velhas e refazê-las ou simplesmente usá-las como sem-

pre foram. Significa inspirar-se na qualidade. A atualização é imprescindível. A você, o que lhe inspira?A fé, a esperança, o aprendizado, o respeito às diferenças, ao estilo de cada pessoa, a consciên-cia de poder evoluir material e espiritualmente.

O que você entende por haut couture:A alta costura é principalmente criatividade e ousadia;E o acabamento, não é sinônimo de alta cos-tura? Naturalmente, o corte, o acabamento e a qualidade da matéria-prima. Mas a base da alta costura é a ousadia. A utilização do elemento inusitado que vai se sobressair ao comum. Quanto ao acabamento, para mim, tem que estar em todas as peças. Sou

perfeccionista. Mesmo trabalhando em uma peça simples cuido para que a pessoa, vendo-a pelo avesso, tenha o mesmo prazer de quando a viu pelo direito.

Uma recente ousadia sua:Tornar o Jeans tão nobre quanto a seda e outros. Usá-lo só em roupas esportivas é uma convenção. O jeans recebe bem qual-quer modelagem, bordados e aplicações. É um tecido aberto a mixagens, o que desperta a criatividade e a ousadia.

Uma pessoa elegante.Para mim, Sílvia Perim é a personalização da mais completa elegância. Sílvia é 100% elegante. Ela é minha cliente há anos, e jamais vi um mínimo deslize.

Fátima Lage por Fátima LageMinha palavra chave é mudança. Estou sempre desejando mudanças. No sentido geral, Justiça, bem-estar e educação formal para os menos favorecidos. Sempre estou fazendo para melhorar alguma coisa para alguém. E, acredite, a lei do retor-no funciona.

Neste fim de Ano...Vejo mudanças. A esperança é o que me move. Esperança de políticos, governos e administradores do bem público, conscien-tes do ser humano.

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Na nova paisagem do século XXI, as maio-res fábricas do mundo e o maior edifício são chineses. A maior indústria cinematográfica é indiana. O homem mais rico é mexicano. No novo mundo, China, Índia, Rús-sia e Brasil estão entre as sete maiores economias do mundo. Nesse contexto, é preciso discutir as implicações da emergência de paí-ses em desenvolvimento em grandes fenômenos, tal como o da globalização.

A globalização consiste basicamente no aumento inédito do volume e da velocidade de fluxos de comércio, de investimentos e de pessoas em escala global, não meramente entre países vizinhos. Tecnologia, redes e fluxos são palavras-chave do conceito. O avanço das tecnologias de transportes e de comunicações viabilizou a globalização.

Até o século XIX, a velocidade e o alcance das comunicações dependiam da velocidade e do alcance dos veículos de transporte. Cer-tas montanhas eram intransponíveis, certas distâncias, muito longas, dificultando ou mesmo inviabilizando a comunicação. A ima-gem clássica é da Grécia Antiga, quando um soldado ateniense partiu da batalha de Mara-thon, correndo dezenas de quilômetros, até Atenas, para levar a mensagem da vitória. Ofegante, o soldado faleceu, e desse antece-dente surgiu o costume ocidental de realizar as chamadas “maratonas”.

Sem transporte, informações não chega-vam muito longe. A comunicação dependia de pessoas, de cavalos, de navios ou, após a primeira revolução industrial, de trens. Fruto da segunda revolução industrial (segunda metade do século XIX), a invenção do telé-grafo foi revolucionária: a transmissão de mensagens começou a desatrelar-se dos transportes. Rádio, televisão, telefones vie-ram aprofundar esse processo. A terceira revolução industrial inaugurou a Era da Informação e implicou níveis inéditos de desenvolvimento e de acesso aos meios de comunicação, sobretudo após o surgimento da internet. Navios cargueiros do século XXI conseguem cruzar o Atlântico em dias, em

contraste com os meses que tardavam as caravelas quinhentistas. Assim, o fluxo inter-nacional de bens e de serviços tornou-se mais veloz. Com a internet, o fluxo financeiro tornou-se instantâneo.

Tecnologias de comunicação e de transpor-te facilitaram a constituição de redes globais. Entende-se por Redes, conjuntos de atores (indivíduos, empresas e Estados) que têm interações internacionais regulares e padroni-zadas (comércio, investimentos, etc). O volu-me e a direção dos fluxos resultam da atuação de redes. Somente após o contato inicial entre atores de países diferentes, decide-se o que será transacionado, para onde e em que quan-tidade: a exportação de um automóvel, a importação de um software, a transferência de uma tecnologia... Redes e fluxos permitem a interconexão entre o meio doméstico de um Estado e o meio internacional.

No século XIX o estatuto do exclusivo colo-nial foi gradualmente substituído pelo livre-comércio. Emergiu uma divisão internacional do trabalho, em que os países centrais do capitalismo exportavam produtos industria-lizados, importavam primários da periferia e sediavam grandes empresas multinacionais.

A imagem clássica da globalização do fim do século XIX é a do Império Britânico pro-movendo a criação de redes e de fluxos no mundo. Os britânicos atuaram como um país “globalizador”, liderando a integração dos países menos globalizados, globalizando-os com crédito, ferrovias, telégrafos, navios a vapor e serviços de eletrificação, por exemplo.

Como “banco do mundo”, a Grã-Bretanha respondia por 45% de

todos os investimentos realiza-dos no mundo entre 1875 e 1913. As duas grandes guerras entre

1914 e 1945 fizeram recuar os flu-xos globais, que se recuperaram rapi-

damente no contexto do pós-Segunda Guerra Mundial. O comércio e os inves-timentos foram impulsionados por empresas multinacionais, que, nos anos 1950, eram quase todas estaduniden-

ses. A partir dos anos 1970, empresas alemãs e japonesas conquistaram seu espaço. Esta-dunidenses, europeus e japoneses, que cons-tituíam o G-7 – grupo das sete maiores eco-nomias do mundo –, estavam por trás do avanço da globalização. Em 1990, países desenvolvidos respondiam por 72% das exportações e por 92% dos investimentos. A globalização do século XX foi claramente marcada pela ação desses países.

No século XXI, a China ultrapassou o Japão, tornando-se a segunda maior economia do mundo. O PIB da Índia superou o da Alema-nha. Brasil e Rússia ultrapassaram o Reino Unido e a França. Os países em desenvolvi-mento exercem cada vez mais o papel de novos globalizadores. Em 2010, esses países já representavam 42% das exportações e 25% dos investimentos. Em 1988, 26 das 500 maiores empresas do mundo eram sediadas em países em desenvolvimento. Em 2005, esse número saltou para 61.

Nesse contexto, a globalização contempo-rânea continua com as mesmas característi-cas? Não! Espera-se um aprofundamento dessas tendências, que implicam o aumento do papel dos emergentes no avanço dos flu-xos globais. A nova globalização do século XXI alicerça-se na atuação dos novos globa-lizadores.

Diego Trindade D’Ávila Magalhães

Ponto de VistaMais Mais

Coordenador do curso de Relações Internacionais daPUC-Goiás. Doutorando em Relações Internacionais pela UnB. E-mail: [email protected]

Diego Trindade D’Ávila Magalhães

Nova Globalização, Novos Globalizadores

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