PEDAGOGIA DO ESPORTE: A Recreação e a ludicidade.

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ. BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA. IVANILDE GONÇALVES DOS SANTOS PEDAGOGIA DO ESPORTE: A Recreação e a ludicidade.

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O termo Recreação é hoje passível de análise por muitas óticas diferenciadas. Para Uvinha (2008), “A recreação pode significar muitas coisas para muitas pessoas. É uma palavra que é reconhecida, em uso comum, e ainda é raramente definida de forma clara. Para alguns, ela pode ser usada intercambiando com o conceito de ‘lazer’; para outros, ela tem conotação mais específica, que define e distingue uma distinta área comportamental.”

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ.

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

IVANILDE GONÇALVES DOS SANTOS

PEDAGOGIA DO ESPORTE: A Recreação e a ludicidade.

Goiânia – GO

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2014

IVANILDE GONÇALVES DOS SANTOS

PEDAGOGIA DO ESPORTE: Recreação e a ludicidade.

Pré-projeto apresentado na disciplina de Metodologia Científica, como requisito parcial para avaliação AV1.

Orientadora: Profª Esp. Amanda Oliveira Magalhães

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Goiânia - GO2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO.........................................04

2. JUSTIFICATIVA..............................................................................................06

3. OBJETIVOS....................................................................................................08

3.1 GERAL...........................................................................................................................................

3.2 ESPECÍFICOS...............................................................................................................................

4. HIPÓTESES....................................................................................................09

5. REVISÃO LITERÁRIA....................................................................................10

5.1 Didática na construção da recreação infantil e de forma lúdica.....................................................

5.2 Educação física e seu papel na escola..........................................................................................

6. METODOLOGIA DA PESQUISA....................................................................14

7. CRONOGRAMA..............................................................................................15

8. REFERÊNCIAS...............................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO 5

O termo Recreação é hoje passível de análise por muitas óticas

diferenciadas. Para Uvinha (2008), “A recreação pode significar muitas coisas para

muitas pessoas. É uma palavra que é reconhecida, em uso comum, e ainda é

raramente definida de forma clara. Para alguns, ela pode ser usada intercambiando

com o conceito de ‘lazer’; para outros, ela tem conotação mais específica, que define

e distingue uma distinta área comportamental.”

Recreação vem do latim, recreare, e significa recrear. É uma atividade física

ou mental a que o indivíduo é estimulado para satisfazer às necessidades físicas,

psíquicas, ou sociais, cuja as realizações lhe advém prazer. A recreação é uma

ferramenta importante no desenvolvimento humano, nos aspectos social, cognitivo,

moral, e motor.

Num contexto social, quando um indivíduo está em recreação significa que

está sentindo prazer em realizar alguma tipo de atividade junto com outras pessoas,

melhorando o convívio e o relacionamento. Os seres humanos são movidos,

principalmente, pela emoção e pelo prazer; sendo assim, fica muito mais fácil

assimilar algo, a partir, daquilo que nos faz bem, sendo possível englobar os mais

altos níveis de conhecimentos. Permite também, que diferentes grupos de pessoas

se integrem, esquecendo o preconceito de valores, distinção de raça, sexo, estrutura

familiar. Possibilitando estruturar todos esses tópicos. Em uma simples atividade

recreativa, como o pega-pega, é possível desenvolver e aprimorar várias habilidades

motoras, necessárias para nossa vida, como por exemplo: correr, pular, pegar,

desviar, etc.

Segundo Gomes e Elizalde (2012), a principal abordagem remete,

inevitavelmente, aos Estados Unidos. Para compreender a recreação como um

fenômeno social/educativo é necessário retroceder ao final do século XIX, quando

ocorreu uma ampla difusão do recreacionismo. Essa proposta propiciou a

sistematização de conhecimentos e metodologias da intervenção para crianças,

jovens e adultos. Esses conhecimentos fundamentam-se na sistemática da

recreação dirigida, que fomentou a criação de espaços próprios para a prática de

atividades recreativas consideradas saudáveis, higiênicas, moralmente válidas,

produtivas e vinculadas à ideologia do progresso.

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Portanto, algumas questões surgirão, tais como: 6

1. Todas recreações devem ser lúdicas, criativas e que nos traga prazer,

praticadas de maneira espontânea sem obrigatoriedade, diminuindo as tensões e

preocupações?

2. As mesmas devem integrar o indivíduo ao meio social, desenvolver o

conhecimento mútuo e a participação grupal, diminuir o estresse, adquire hábitos de

relações inter-pessoais, desinibir e desbloquear a timidez, desenvolver a

comunicação verbal e não-verbal e a adaptação emocional, descobrir as habilidades

lúdicas, desenvolver ocupação para o tempo ocioso, melhorar os valores ético e

moral, dar evasão ao excesso de energia e aumentar a capacidade mental do

indivíduo?

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2. JUSTIFICATIVA 7

Justificar é oferecer razão suficiente para a construção do trabalho. Responde

a pergunta por que fazer o trabalho, procurando os antecedentes do problema e a

relevância do assunto/tema, argumentando sobre a importância prático teórica,

colocando as possíveis contribuições esperadas.

É importante entender que uma vivência recreativa sempre será lúdica.

Entretanto um elemento lúdico nem sempre faz parte do universo da recreação.

Vamos entender melhor esta relação:

Lúdico, segundo Freinet (1998) pode ser apresentado como:(...) um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de viver,

de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior do nosso ser e

só pode ser comparada à impressão que temos por uns instantes de participar de

uma ordem superior cuja potência sobre-humana nos ilumina.

Deste modo o lúdico não está relacionado a uma vivência, dinâmica,

experiência ou prática, mas a uma sensação, a um estado de espírito, a uma

condição humana. Podemos ter por exemplo, uma parede lúdica, pelo simples fato

desta parede transmitir a quem olha uma sensação agradável, divertida, sedutora.

Podemos ter em um cardápio de um restaurante, pratos lúdicos, por sua

apresentação colorida, criativa, estimulante. Podemos, dentro da mesma linha de

raciocínio ter um carro lúdico, uma roupa lúdica, um livro lúdico, mesmo que estes

elementos não criem uma prática vivencial. Do mesmo modo podemos também ter

jogos lúdicos, aulas lúdicas, palestras lúdicas, programas de TV lúdicos, uma gestão

lúdica de uma empresa, etc... Deste modo o lúdico também faz parte do universo do

lazer, do entretenimento, da decoração, da arquitetura, da educação, entre outros.

Ao mesmo tempo o lúdico traça um paralelo muito forte com a recreação uma vez

que todo programa recreativo deve ser, obrigatoriamente, lúdico.

A recreação teve como um de seus berços a Educação Física e talvez por isto

ela hoje ainda se encontre tão relacionada às atividades físicas e aos esportes.

Entretanto estas relações também não são umas de suas limitantes. Pelo contrário,

tanto esportes, como o futebol, voleibol, beisebol, dentre outros, como atividades

físicas, como correr, pular, lançar, chutar, etc, sempre se apresentaram como

grandes elementos que compõem a prática recreativa, juntamente com a música, a

dança, as artes em geral, a preservação ambiental, as bases terapêuticas, o

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convívio social, o relaxamento, a contemplação, a linguagem, entre outros 8

assuntos de grande importância para o contexto recreativo.

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3. OBJETIVOS 9

Pretende-se investigar nesta sobre a importância da recreação e sua

ludicidade, conforme é proposta pela pedagogia do esporte.

3.1 GERAL Verificar se também o esporte e a atividade física fazem parte do universo da

recreação e da ludicidade, assim como a recreação muitas vezes faz parte do

universo dos esportes e da prática física, sem, no entanto, se caracterizarem como

áreas comuns (mas sim afins).

3.2 ESPECÍFICOS

Entender como o esporte e a atividade física, o jogo e a brincadeira

representam parte importante do escopo da recreação.

Compreender que o jogo é estratégia importante para alguns momentos onde

se visa o trabalho com regras, o desenvolvimento coletivo, o desempenho em

equipe, o aprender a ganhar ou perder, entre outros conteúdos recreativos.

Analisar que a brincadeira por sua vez, se incorpora com constância na

recreação, por seu contexto lúdico e divertido.

Verificar se existem jogos não recreativos, como as competições esportivas e

os jogos de azar, por exemplo.

Pesquisar também se existem brincadeiras que não são recreativas como a

brincadeira de satirizar um amigo, as brincadeiras de “mau gosto” como

“passar o pé” no colega de sala, colar um bilhete nas costas de um colega

com frases negativas, entre outras

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4. HIPÓTESES 10

Afirmam-se que a recreação bem planejada induz o desenvolvimento da

motricidade infantil, de sua sociabilidade e do aumento de seus níveis hormonais,

uma vez que, o brincar é um direito universal e fundamental de todas as crianças,

onde cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades

educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem.

A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento

através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a

participação ativa da criança no seu meio. Os jogos constituíram sempre uma forma

de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo

tempo.

A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já

falavam da importância do jogo para educar a criança. As brincadeiras acompanham

a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então.

Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua

formação, pois como ser bio-psico-social-cultural, dá os passos definitivos para uma

futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social a que

pertence.

Portanto, será proposto neste compendio que, os jogos e brincadeiras

aumentam a criatividade da criança, melhorando sua motricidade, atuando nos

níveis hormonais e em alguns casos até aumentam o seu raciocínio logico dedutivo-

indutivo, fato de grande importância, que contribuirá com seus desafios e decisões

ao longo da sua vida.

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5. REVISÃO LITERÁRIA 11

Muitos educadores acreditam que momentos de brincar e fantasiar torna-se

apenas um passatempo. Porém, é preciso observar que em momentos como esses

é que estimulam o crescimento e o desenvolvimento das crianças.

Proporcionar à criança momentos lúdicos com objetivos de construções

cognitivas e globais é um dos grandes objetivos da aprendizagem. Jogos e

brincadeiras levam as crianças a criar, a fantasiar, testando e explorando os

momentos, utilizando as potencialidades de forma natural e espontânea.

Nos últimos tempos a ludicidade conquistou espaço no panorama

educacional, uma vez que o jogo, o brinquedo, a brincadeira são a essência da

infância, e utilizá-los permite a produção do conhecimento, da aprendizagem e do

desenvolvimento das crianças. “Sabe-se que o ato de brincar da criança, muito mais

que “garantia” legal, une-se às comprovações científicas, revestindo-se de total

importância para o seu desenvolvimento bio-psíquico/afetivo-social” (CORRÊA,

2003, p. 26).

5.1 Didática na construção da recreação infantil e de forma lúdica.

O brincar infantil considerado por muitas pessoas como algo sem sentido, até

mesmo inútil está comprovado que é uma das formas (senão a melhor) pela qual a

criança aprende, desenvolve-se em relação a si mesma e ao que está a sua volta.

Tavares (2002) acredita que:

Nesse sentido o lúdico pode contribuir de forma significativa para o

desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, auxiliando não só na

aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural,

facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do

pensamento.

Além do momento prazeroso, agradável e de alegria que o lúdico e o brincar

proporcionam a criança, os valores como respeito, cooperação, sociabilização

presentes nas atividades proporcionam um momento de construção de

conhecimento.

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De acordo com Pinho (2009), “em momentos de jogos o indivíduo aprende, 12

de maneira formal ou informal, pois o jogo auxilia no ensino-aprendizagem, no

desenvolvimento psicomotor e também no desenvolvimento cognitivo dos alunos”.

Uma vez que com atividades lúdicas, é possível trabalhar com a imaginação,

a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses,

aplicação de fatos, pois quando se realizam jogos os participantes deparam-se com

regras e conflitos dentro da competição.

Dentro de jogos e brincadeiras, os alunos são desafiados a realizar atividades

diversas onde precisam buscar em seu acervo motor e cognitivo ações e atitudes

para então desenvolver os movimentos solicitados.

Emerique (2004, p. 08) ressalta que:

Basta atentar para todos os verbos que estimulam o movimento e a imaginação

lúdica: sair/entrar, subir/descer, falar/ouvir, rir/chorar, puxar/empurrar, andar/parar,

levantar/sentar, pegar/soltar, esconder/achar, para que se perceba a infinidade de

ações que se pode propiciar numa situação de ensino-aprendizagem.

Nesses momentos de ludicidade, a brincadeira pode ser considerada uma

forma de comunicação com os outros e com o mundo. Onde o indivíduo forma

conceitos, ideias, estabelecendo relações, se socializando e interagindo com os

demais participantes do jogo e da brincadeira.

As atividades lúdicas trabalham com atitudes físicas e mentais, uma vez que

desenvolvem atividades dentro de várias dimensões como: afetiva, motora e

cognitiva.

Propondo ações e operações dentro dessas esferas em momentos de jogos e

brincadeiras em grupos e equipes, onde os participantes interagem com os colegas

socializando-se.

Nunes (2005) acredita que:

No processo de ensino-aprendizagem as atividades lúdicas ajudam a construir

uma práxis emancipadora e integradora, ao tornarem-se um instrumento de

aprendizagem que favorece a aquisição do conhecimento em perspectivas e

dimensões que perpassam o desenvolvimento do educando.

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O lúdico torna-se então uma estratégia para a construção do 13

conhecimento e desenvolvimento do indivíduo de maneira integral, assim os

educadores deveriam aproveitar essa rica ferramenta e utilizá-la em aulas e escolas

em momentos diversos com seus alunos.

5.2 Educação física e seu papel na escola.

De todas as disciplinas do Ensino Fundamental, provavelmente a Educação

Física foi a que sofreu transformações mais profundas nos últimos tempos.

Mudanças pedagógicas e na legislação fizeram com que até mesmo sua missão

fosse questionada. Se até a década de 1980 o compromisso da área incluía a

revelação de craques e a melhoria da performance física e motora dos alunos (fazê-

los correr mais rápido, realizar mais abdominais, desenvolver chutes e cortadas

potentes), hoje a ênfase recai na reflexão sobre as produções humanas que

envolvem o movimento.

Se antes o currículo privilegiava os esportes, hoje o leque se abre para uma

infinidade de manifestações, da dança à luta, das brincadeiras tradicionais aos

esportes radicais. Ecos da perspectiva cultural, que domina pesquisas e ganha cada

vez mais espaço nas escolas.

O professor de Educação Física, assim como os professores de outras áreas,

é um educador e a ele não compete apenas transmitir informações. Ele também

representa o processo educacional que vai além dos conteúdos, conforme afirma

HURTADO (1988):

“A Educação Física possui inúmeras faces e vários objetivos as quais, de forma

direta e indireta, influenciam a formação do individuo. LELES (2004) considera a

Educação Física uma disciplina indispensável ao cotidiano escolar, uma vez que

proporciona desenvolvimentos que vão do cognitivo, social, até a formação crítica

e política dos alunos”.

A instituição escola, por sua vez, é onde se desenvolve a produção do

conhecimento e, dentre as disciplinas que a integram, encontra-se a Educação

Física.

Sob essa visão de formação social que é sugerida pela escola, JEBER (1997)

afirma que a escola é uma instituição responsável por desenvolver meios garantidos

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para os processos de sistematização, transmissão e assimilação do 14

conhecimento, de forma a atingir e repassar as informações para a sociedade,

conhecimento esse que é por ela mesma produzido.

Com relação à forma de ver a escola, MEZOMO (1997) sugere que o que

realmente interessa não é faze-la funcionar, mas enchê-la da consciência da

necessidade de sua constante construção, o que modificará seus paradigmas, seus

projetos, suas características, sua forma, suas estruturas e métodos.

Aprofundando na ideia de falarmos sobre a Educação Física, podemos

falar do professor desta área, que possui sua estruturação relacionada ao momento

em que esse profissional se encontra no espaço escolar, nesta batalha constante

com a construção de novos saberes, em um local específico, feito para essa busca.

A Educação Física vai muito além da mera repetição do movimento, ou da simples

educação do corpo.

Em se tratando dessa disciplina no currículo escolar, SOARES, TAFFAREL e

ESCOBAR (1993, p. 212) afirmam que

: A Educação Física, como disciplina do currículo escolar, não tem, portanto, tarefas

diferentes do que da escola em geral. Sendo assim, considerações a seu respeito

não podem afastá-la da responsabilidade que a população brasileira exige da

escola: ensinar, e ensinar bem .

A Educação Física possui algumas características, dentre as quais uma deve

ser a de lidar com o corpo, com o estar em movimento do corpo, caindo sobre o

professor a tarefa de gerenciar a discussão sobre a saúde.

Segundo HURTADO (1988, p.74)

O professor de Educação Física é um educador profissional e, como tal, não lhe

compete apenas transmitir os conteúdos de ensino de sua disciplina, pois, antes e

acima de tudo, ele faz parte integrante e ativa do processo educativo.

Esta, no entanto não é a atribuição central do professor de Educação Física.

Sua função é muito ampla e complexa, pois sobre o professor recai uma grande

responsabilidade.

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6. METODOLOGIA DA PESQUISA 15

Será utilizado a pesquisa bibliográfica para a fundamentação teórica deste,

baseando-se em diversos autores expoentes sobre tema proposto e fazendo-se o

uso do método qualitativo, analisando os sujeitos envolvidos no processo em estudo.

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7. CRONOGRAMA 16

Atividades Mar Abr Mai JunPesquisa do tema X

Definição do tema X

Pesquisa bibliográfica

X

Coleta de Dados X

Apresentação e discussão dos dados

X

Elaboração do projeto

X

Entrega do projeto X

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8. REFERÊNCIAS 17

CELEIRO. Recreação. disponível em <www.projetoceleiro.com.br> acesso em 20 mar 2014.

CORRÊA, Bárbara R. do P. Gimenez. O Brincar: fundamentos, implicações pedagógicas, decorrências sociais... Revista Educação em Movimento. Curitiba, v.2, p. 25-32, n.5, mai/ago, 2003.

EMERIQUE, Paulo Sérgio. Aprender e ensinar por meio do lúdico. 2004.

GOMES, Christianne; ELIZALDE, Rodrigo. Horizontes Latino-americanos do Lazer/Horizontes Latinoamericanos del ocio. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. Disponível em http://grupootium.files.wordpress.com/2012/06/horizontes_latino_americanos_lazer_junho_20123.pdf**. Acesso em: 20 mar. 2014.

FREINET, Célestin. A educação do trabalho. 1ª ed. São Paulo-SP : Martins Fontes, 1998.

HURTADO, Johan G. G. Melcherts. O ensino da educação física: uma abordagem didático-metodológica. 3 ed. Porto Alegre, 1988.

JEBER, Leonardo José. Plano de ensino em educação física escolar: um projeto políticopedagógico em ação. In: SOUSA, Eustáquia Salvadora de; VAGO, Tarcísio Mauro (Orgs). Trilhas e partilhas: educação física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo Horizonte: Cultura, 1997. p.113-143.

MEZOMO, João Catarin. Gestão da qualidade total na escola: princípios básicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

NUNES, Ana Raphaella S. C. de Abreu. O lúdico no processo ensino-aprendizagem. 2005. Disponível em: www.uftm.edu.br/discednu Acesso em: 20 mar. 2014.

PINHO, Raquel. O lúdico no processo de aprendizagem. 2009. Disponível em: www.webartigos.com Acesso em: 20 mar. 2014.

SCHWARTZ, Gisele Maria. Recreação e Lazer, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.

SILVEIRA, Ronaldo Tedesco. O profissional da Recreação. Recreação Magazine, ISSN 2179-572x, disponível em <www.recreacaomagazine.com.br>, acesso em 20 mar 2014.

SOARES, Carmem Lúcia; TAFFAREL, Celi Nelza Zulke; ESCOBAR, Michel Ortega. A educação física escolar na perspectiva do séc. XXI. In: MOREIRA, Wagner Wey

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(Org). Educação física & esporte: perspectivas para o séc. XXI. 2 ed. Campinas, 18 SP: Papirus, 1993. p. 211-227.

TAVARES, Juliana. Aprender brincando: o lúdico na aprendizagem. 2002. Disponível em: <www.Profala.Com/Arteducesp140.Htm> Acesso em: 20 mar. 2014.

UVINHA, Ricardo Ricci, Atividades Recreativas e Turismo: Uma relação de qualidade, (capítulo 2 de (1))