PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

201
MANUAL DO FORMANDO MÓDULO:6669 HIGIENE E PREVENÇÃO NO TRABALHO CURSO: MODELISTA DE VESTUÁRIO FORMADOR: RUI SILVA MARQUES

Transcript of PDF - Manualhigieneesegurananotrabalho

  • MANUAL DO FORMANDO MDULO:6669 HIGIENE E PREVENO NO TRABALHO CURSO: MODELISTA DE VESTURIOFORMADOR: RUI SILVA MARQUES

  • MBITO DE APLICAO Este manual foi elaborado no mbito do mdulo Higiene e Preveno no Trabalho e uma ferramenta, para o formando, de consulta e estudo.

  • Preveno de Riscos Profissionais

  • OBJETIVOS: Definir conceitos de sade, doena profissional e acidente de trabalho; Relacionar a sade com local de trabalho; Identificar as principais causas das doenas profissionais e dos acidentes de trabalho; Identificar e interpreta elementos relevantes das estatsticas de acidentes de trabalho; Identificar as principais caractersticas de um posto de trabalho-tipo; Caracterizar as condies de trabalho ideais e as formas de as conservar; Reconhecer as vantagens da proteo coletiva e individual; Utilizar meios adequados de movimentao de cargas; Identificar as regras de utilizao de ecrs de computador. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • O que a Segurana e Higiene no Trabalho? Segurana no Trabalho Preveno dos riscos associados aos Acidentes de Trabalho. Higiene no Trabalho Preveno dos riscos associados ao Ambiente de Trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CONCEITO Sade Completo bem-estar fsico, mental e social, e no apenas a ausncia de doena. Organizao Mundial de Sade Assim que eu estou fixe!!! Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CONCEITO Segurana, Higiene e Sade do Trabalho Circunstncias e fatores que afetam o bem estar de todos os trabalhadores, incluindo os temporrios, prestadores de servios, de visitantes e de qualquer outra pessoa que se encontre no local de trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • ACIDENTE DE TRABALHO?! (Definio) Acidente que se verifica: No local de trabalho No tempo de trabalho Produz diretamente ou indiretamente: Perturbao funcional Doena Reduo na capacidade de trabalho ou de ganho*, Morte. Resulta em: * Diminuio das possibilidades de trabalho para angariar meios de subsistncia. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ser Acidente de Trabalho? Porqu?: Ausncia de Resposta: Sim. Equipamentos de Proteo Coletiva. Quais?!: Redes de Proteo, Barreiras de Proteo. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • O acidente de trabalho No acontece por acaso! Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Causas dos Acidentes de Trabalho Causas Humanas Stress (cansao, distraes); Falta de interesse (desmotivao); Incumprimento da regras de segurana (negligncia) Ingesto de lcool e drogas Causas Materiais Ausncia de planos de manuteno de mquinas e equipamentos; Mau estado de conservao dos materiais e equipamentos. Causas Organizacionais Ausncia de sinalizao de segurana; Desorganizao do espao de trabalho; M avaliao dos riscos associados tarefa ou ao local de trabalho; Falta de informao e formao dadas aos trabalhadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Consequncias dos Acidentes de Trabalho (Empresas) PLANO HUMANO Desmotivao/receio de colaboradores M reputao/ publicidade negativa PLANO MATERIAL Estragos/Paragem da mquina ou instalao Atrasos/Perda de produo Perda Qualidade/rendimento Seleo/Formao de substitutos Perdas comerciais Degradao imagem externa Prmios de seguro maior Indemnizaes/Gastos assistncia mdica Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Consequncias dos Acidentes de Trabalho (Pas) PLANO HUMANO Baixa do potencial humano PLANO MATERIAL Perda de produo Recuperao do acidentado Reformas antecipadas Despesas de reeducao Diminuio do poder de compra Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Noo Risco Perigo um resultado medido do efeito potencial do ( uma condio ou um conjunto de circunstncias perigo. que tm o potencial de causar ou contribuir para uma leso ou morte). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Perigo vs Risco Perigo: Crocodilo Risco: Mordedura (Morte) Perigo: Rocha em eroso Risco: Esmagamento Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RISCOS Associados ao AMBIENTE DE TRABALHO -QUMICOS -INCNDIO -ILUMINAO -AMBIENTE TRMICO -RUDO -VIBRAES -RADIAES -PSICOSSOCIAIS -ERGONMICOS (POSTURAS) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RISCOS Associados aos ACIDENTES DE TRABALHO QUEDAS EM ALTURA / AO MESMO NVEL ESCORREGADELAS CORTES / GOLPES / CHOQUES ENTALAMENTOS / AMPUTAES ELETRICIDADE (RISCOS ELTRICOS) INCNDIO / EXPLOSES POSTURAS E CARGAS (MOVIMENTAO MANUAL DE CARGAS) INUNDAES / DERRAMES Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Como evitar os Acidentes de Trabalho? PREVENO Ao de evitar ou minimizar os riscos profissionais atravs da criao de condies de trabalho que permitam o desenvolvimento em segurana das atividades do trabalhador. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Preveno-Empresa Como eliminar ou minimizar os riscos presentes nos locais de Trabalho? Identificar os perigos; Avaliar os riscos; Controlar os riscos; Alterar os postos de trabalho (PTs); Adaptar as pessoas aos PTs; Elaborar normas Internas / Instrues de trabalho; Avaliar a eficcia das medidas implementadas; Elaborar listas de verificao; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Preveno-Trabalhador Cumprir as normas de Higiene e Segurana no seu local de Trabalho. Informar-se sobre os riscos do seu PT. Seguir as indicaes da sinalizao de segurana. Utilizar os equipamentos de segurana e mant-los em bom estado. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Preveno-Trabalhador Cuidar da Higiene, limpeza e arrumao do seu local de trabalho. Informar a chefia de qualquer anomalia verificada. HUM!!! ISTO NO ERA ASSIM.. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA Redes de proteo, andaimes, sinalizao. Grades de proteo das mquinas. Sistemas de corte de corrente. Controlo das condies ambientais (poeiras, temperatura, gases txicos, rudo, luz) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL Capacete Luvas Mscara culos Protetores auditivos Fato de trabalho Botas de proteo Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Princpios Gerais da Preveno (directiva 89/391/CEE de 12 de Junho), Lei n. 102/2009 de 10 de Setembro) Evitar o Risco quando possvel; Identificar e avaliar os riscos que no podem ser evitados; Combater os Riscos na origem; Adaptar o trabalho ao Homem (abordagem ergonmica); Ter em conta o estudo de evoluo da tecnologia; Substituir o que perigoso pelo que no perigoso ou isento de perigo ; Planificar a preveno (organizao e condies de trabalho); Dar prioridade s medidas de proteo coletiva relativamente s medidas de proteo individual. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CONTROLAR OS PREVENIR OS ACIDENTES RISCOS E AS = OU DOENAS ELIMIN-LOS PROFISSIONAIS Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PREVENIR PARA NO TER QUE REMEDIAR Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • NOO DE ACIDENTE DE TRABALHO

  • Definio: Acidente de Trabalho considerado acidente de trabalho o acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente leso corporal, perturbao funcional ou doena de que resulte a morte ou reduo na capacidade de trabalho ou de ganho.(Lei n. 98/2009 de 04 de Setembro) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Entende-se como: Local de Trabalho: Todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho em que esteja, direta ou indiretamente, sujeito ao controlo do empregador; Tempo de Trabalho: Alm do perodo normal de trabalho, o que precede o seu incio, em atos de preparao ou com eles relacionados e o que se lhe segue, e ainda as interrupes normais e forosas de trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Considera-se tambm acidente de trabalho o ocorrido: No trajeto de ida e de regresso para e do local de trabalho; Na execuo de servios espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito econmico para a entidade empregadora; No local de trabalho, quando no exerccio do direito de reunio ou de atividade de representante dos trabalhadores; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Considera-se tambm acidente de trabalho o ocorrido (cont.): No local de trabalho, quando em frequncia de curso de formao profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorizao expressa da entidade empregadora para tal frequncia; Em atividade de procura de emprego durante o crdito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessao de contrato de trabalho em curso; Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execuo de servios determinados pela entidade empregadora ou por esta consentidos. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Considera-se ainda acidente de trabalho, situaes em que: O acidente ocorra entre qualquer dos seus postos de trabalho, no caso de ter mais que um emprego; Entre a residncia habitual ou ocasional e as instalaes que constituem o seu local de trabalho; Entre qualquer dos locais referidos na alnea precedente e o local do pagamento da retribuio; Entre qualquer lugar dos servios prestados espontaneamente e o local onde o trabalhador deva ser prestada qualquer forma de assistncia ou tratamento por virtude de anterior acidente; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Considera-se ainda acidente de trabalho, situaes em que (cont.): Entre o local de trabalho e o local de refeio; Entre o local onde por determinao do empregador presta qualquer servio relacionado com o seu trabalho e as instalaes que constituem o seu local de trabalho habitual ou a sua residncia habitual ou ocasional. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Noo de Incidente Um acontecimento no desejado, que sob circunstncias ligeiramente diferentes, poderia ter resultado em leses para as pessoas, danos propriedade ou perdas para o processo. Um incidente um acontecimento indesejado que pode dar origem a um acidente. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Descaracterizao dos Acidentes de Trabalho: O que for dolosamente provocado pelo sinistrado; Ou provier de um ato seu ou de uma omisso que importe violao, sem causa justificativa, das condies de segurana estabelecidas pelo empregador ou previstas na lei; Os que provierem exclusivamente de negligncia grosseira do sinistrado; Os que provierem de caso de fora maior; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Descaracterizao dos Acidentes de Trabalho: O que resultar da privao, permanente ou acidental, do uso de razo do sinistrado, excepto se: Tal privao derivar da prpria prestao de trabalho; For independente da vontade do sinistrado, ou Se o empregador ou seu representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestao de trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Exemplos Prticos: Incidente ou Acidente? CASO I Incidente: porque um acontecimento indesejado que poderia resultar na queda do avio, caso um pssaro entrasse para um dos reatores e danificasse os motores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Exemplos Prticos: Incidente ou Acidente? CASO II Incidente: porque um acontecimento indesejado que poderia resultar em afogamento, caso a praia no fosse vigiada. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Exemplos Prticos: Incidente ou Acidente? CASO III Acidente: porque um acontecimento indesejado que resultou na queda do autocarro para dentro de um buraco. Provocou danos materiais e pessoais (que podem ter resultado em leses corporais nos passageiros). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PARTICIPAO DE ACIDENTE Pelo Sinistrado ou Beneficirios Dever de participao oral ou por escrito; entidade empregadora ou pessoa que a represente; Prazo: 48 horas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PARTICIPAO DE ACIDENTE Pelo Sinistrado ou Beneficirios No h dever de participao, se: A entidade empregadora ou a pessoa que a represente presenciaram ou vieram a ter conhecimento do acidente no mesmo perodo. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PARTICIPAO DE ACIDENTE Pelo Empregador Entidades empregadoras com a responsabilidade transferida: Devem participar empresa de seguros a ocorrncia do acidente, nos termos estabelecidos na aplice. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PARTICIPAO DE ACIDENTE Pelo Empregador Entidades empregadoras sem a responsabilidade transferida: Devem participar o acidente ao tribunal competente, por escrito. Prazo: 8 dias. Em caso de morte, o acidente dever ser participado de imediato ao tribunal competente (pode ser enviado por fax ou outra via com o mesmo efeito de registo escrito de mensagens). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Bibliografia Lei n. 98/2009 de 04 de Setembro Regulamenta o regime de reparao de acidentes de trabalho de doenas profissionais, incluindo a reabilitao e reintegrao profissionais, nos termos do artigo284. do Cdigo do Trabalho, aprovado pela Lei n. 7/2009, de 12 de Fevereiro. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RISCOS FSICOS

  • RISCOS FSICOS So considerados riscos fsicos vrias formas de energia tais como: Rudos; Temperaturas excessivas; Vibraes; Presses anormais; Radiaes; Humidade. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RUDO um conjunto de sons suscetveis de adquirir para o homem um carater afetivo desagradvel e/ou intolervel, devido sobretudo aos incmodos, fadiga, perturbao e no dor que pode produzir. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RUDO Contnuo Intermitente Impacto Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • ESCALA DE DECIBIS (dB) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • ESCALA DE DECIBIS (Consequncias) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Limites do tempo de exposio e de tolerncia ao Rudo DECRETO-LEI n. 9/2007 de 17 de janeiro (Regulamento Geral do Rudo); Decreto-Lei n 182/2006 de 06 de setembro (impe os limites de exposio ao rudo excessivo). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Limites de ao Nvel de de exposio ao rudo para o qual pedido aos trabalhadores que adotem certos procedimentos no sentido de reduzir os efeitos nefastos que o rudo tem na audio. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Nveis de ao Valor de ao inferior: limite para o qual o trabalhador est exposto a uma mdia diria, ou semanal, de 80 dB (A). A entidade patronal tem o dever de informar os trabalhadores do limite de presso sonora bem como fornecer os EPIS. Valor de ao inferior (pico): 135 dB (A). A entidade patronal deve adotar as mesmas medidas anteriormente referidas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Nveis de ao Valor de ao superior: limite para o qual o trabalhador est exposto a uma mdia diria, ou semanal, de 85 dB (A). Acima do qual requisitado a cada empregador que tome medidas praticveis para a reduo da exposio ao rudo, tcnicas ou de engenharia. O uso de equipamento de proteo auditiva obrigatrio caso no seja possvel realizar o controlo do nvel de rudo de outra forma, ou caso as respetivas de medida de controlo ainda estejam a ser planeadas ou executadas. O uso de protetores auditivos deve ser considerado como a ltima medida em termos de prioridade. Valor de ao superior (pico): 137 dB (A). A entidade patronal deve adotar as mesmas medidas anteriormente referidas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Valor limite de exposio (VLE) O valor limite de exposio definido de 87 dB(A), acima dos quais nenhum colaborador pode estar exposto (tendo em considerao a utilizao do equipamento de proteo auditiva). tambm considerado um valor de limite de exposio, a exposio a rudos de pico de 140 dB(C), a partir da qual as mesmas medidas devem ser adotadas; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Consequncias (Rudo) Surdez profissional (PAIR); Fadiga nervosa, Depresso; Irritabilidade; Hipertenso; Alterao ritmos cardaco e da respirao; Perturbaes gastrointestinais; Alterao da viso noturna; Dificuldades na perceo das cores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Temperaturas excessivas CALOR : As altas temperaturas provocam; Desidratao; Erupes na pele; Cibras; Fadiga fsica; Distrbios neurolgicos; Problemas cardiovasculares; Insolao. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Temperaturas excessivas FRIO : As baixas temperaturas provocam; Feridas; Gretas e necrose da pele; Enregelamento; Agravamento das doenas reumticas; Problemas respiratrios. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vibraes (DL n. 46/2006 de 24 de fevereiro) As vibraes so agentes fsicos nocivos produzidos por certas mquinas, equipamentos e ferramentas vibrantes, que atuam por transmisso de energia mecnica, emitindo oscilaes com amplitudes percetveis pelos seres humanos. As vibraes encontram-se presentes em quase todas as atividades, nomeadamente em construo e obras pblicas, indstrias extrativas, explorao florestal, fundies e transportes. Podem ser expressas em m/s2 ou em Hz (Hertz). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vibraes Localizadas: Determinadas partes do Corpo (Sistema Mo-Brao) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vibraes Generalizadas: Corpo Inteiro Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • VALORES LIMITE E VALORES DE AO Sistema mo-brao Valor limite - 5 m/s2 Valor de ao - 2,5 m/s2 Corpo inteiro Valor limite - 1,15 m/s2 Valor de ao - 0,5 m/s2 Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vibraes (Consequncias) Alteraes neurovasculares; Problemas articulares (ex: Sndrome dos dedos brancos); Osteoporose; Problemas urolgicos; Problemas na coluna (LMES). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Radiaes So formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnticas. A absoro das radiaes pelo organismo responsvel pelo aparecimento de diversas leses. Podem ser classificadas em 2 grupos: Ionizantes: Raios X, radioterapia (Raios Gama). No ionizantes: Infravermelhos, U.V, Microondas, Raios laser, etc. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Radiaes (Espetro) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Radiaes (Consequncias) Efeitos danosos nos fetos, embries (mutaes); Queimaduras; Perturbaes oculares (cataratas, conjuntivites); Leses na pele (cancro). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PRESSO ANORMAIS AMBIENTES HIPOBRICOS (BAIXAS PRESSES 1 atm) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PRESSES ANORMAIS Rebentamento de um tmpano: Rebentamento de um vaso sanguneo (AVC) Libertao de Nitrognio nos tecidos e vasos sanguneos Embolia (Morte). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Humidade Excessiva As atividades ou operaes executadas em locais alagados ou encharcados, com humidades excessivas, capazes de produzir danos sade dos trabalhadores, so situaes insalubres e devem ter a ateno dos tcnicos de preveno por meio de verificaes realizadas nesses locais para estudar a implementao de medidas de controlo. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Humidade Excessiva (Consequncias) Problemas respiratrios; Problemas nas articulaes; Problemas circulatrios; Doenas de pele. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Preveno-Riscos Fsicos Medidas de Engenharia/Construtivas; Medidas Organizacionais; Vigilncia Peridica da Sade dos Trabalhadores; Medio peridica dos nveis de rudo (Sonmetro), vibraes (Acelermetro), radiaes (Dosmetro), humidade (Higrmetro) e temperatura (Termmetro). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Riscos Ergonmicos

  • Entende-se por movimentao manual de cargas: qualquer operao de transporte ou de sustentao de uma carga por um ou mais trabalhadores (Decreto-Lei n. 330/93, de 25-09). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Leses Msculo-Esquelticas nos Locais de Trabalho (LMEs)- Um problema de sade! Na Europa, diariamente: 25% dos trabalhadores queixam-se de dores de costas e 23% de dores musculares; 2% dos trabalhadores da UE-27 esto expostos, 1/4 ou mais do seu tempo de trabalho, a movimentos repetitivos das mos e dos braos, 46% a posies dolorosas ou cansativas e 35% ao transporte ou movimentao de cargas pesadas (*) (*) www.act.gov.pt Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • LMEs- Um problema de sade! A agricultura e a construo civil so os setores em que existe maior exposio a riscos fsicos e mais queixas de LME (Leses Msculo-Esquelticas). Em geral, as mulheres esto menos expostas ao esforo fsico mas mais expostas a movimentos repetitivos; No geral, homens e mulheres esto expostos a movimentos repetitivos das mos e dos braos e a trabalhos realizados em posies dolorosas e cansativas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • LMES - Um problema de sade! Em Portugal, as mulheres apresentam cerca de 70% mais tendinites que os homens. Fonte: Centro Nacional de Proteo Contra os Riscos Profissionais Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CAUSAS Falta de Informao Da Organizao Do Trabalhador Insuficiente organizao do trabalho Crenas (Fatores Culturais) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CAUSAS Fatores fsicos individuais Patologias Sexo Alteraes Obesidade da Coluna posturais Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CAUSAS Fatores do posto de trabalho Movimentos excessivos de elevao Carga excessiva Repetitividade das tarefas Fletir o tronco frequentemente Movimentos incorretos Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CAUSAS Fatores do posto de trabalho Esforos feitos a frio Posies semi-estticas prolongadas, em esforo Esforos com rotao da coluna Relaes entre as pessoas no local de trabalho Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Causas Relaes entre as pessoas no local de trabalho (Riscos Psicossociais) TRABALHADOR CHEFIA TRABALHADOR TRABALHADOR Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • CONSEQUNCIAS LMEs nas regies superiores Cervicalgia Dorsalgia Lombalgia Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • 23 discos intervertebrais 24 vrtebras (Cartilagem) (Parte rgida) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Os discos intervertebrais so extremamente importantes devido s suas funes: Absoro de choques: um disco, que pode ser comparado a um pneu cheio de ar, Absorve as variaes de presso, assegurar a mobilidade: os discos facilitam os movimentos de flexo, rotao e inclinao das costas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Trabalhos ao computador Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Estruturas vulnerveis Nervos Sist.Cardiovascular Ossos Fscias Meniscos Tendes Articulaes Ligamentos Msculos Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Movimentao Manual de Cargas Aparecimento da sensao de fadiga. Esta, por sua vez, pode desencadear uma reduo nos reflexos dos trabalhadores. A longo prazo A curto prazo Acidentes de Trabalho Doenas Profissionais Absentismo Cervicalgias Lombalgias Cortes Hrnias discais Golpes Dor citica Fraturas/ contuses Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • PREVENO Usar meios mecnicos, fornecidos pelo empregador, tais como porta-paletes manual, porta-paletes eltrico, empilhadores, carrinhos de carga, gruas, etc; Dar formao e informao ao trabalhador; Homens no devem levantar pesos com mais de 25 Kg e mulheres no devem levantar pesos com mais de 20 Kg; Rotatividade de tarefas evitando esforos e movimentos repetitivos, fazer pausas no trabalho; Adotar posturas corretas; Fazer exerccio fsico. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • LEMBRE-SE: Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Riscos Qumicos

  • OBJETIVOS: Reconhecer os smbolos de perigo dos rtulos dos produtos qumicos ; Saber a informao que deve constar nos rtulos dos produtos qumicos; Compreender os cuidados a ter na manipulao de agentes qumicos perigosos; Identificar as vias de entrada dos agentes qumicos no corpo humano; Identificar os cuidados a ter com a eliminao de embalagens vazias de produtos qumicos; Saber como se podem evitar os acidentes com agentes qumicos perigosos; Compreender como atuar em caso de acidente. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • HIGIENE NO TRABALHO Riscos Qumicos Contaminao Qumica Substncias e Preparaes Perigosas Riscos Fsicos Rudo Vibraes Radiaes Iluminao Temperatura Humidade Riscos Biolgicos Bactrias, Fungos , Vrus e Parasitas (Protozorios, Helmintas, etc) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Contaminao Qumica Contaminantes qumicos, so todos os agentes qumicos presentes no local de trabalho, susceptveis de provocar efeitos adversos (doenas profissionais) nos trabalhadores expostos. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das substncias Smbolos de Perigo Xi - Irritante F - Facilmente inflamvel Xn - Nocivo F+ - Extremamente inflamvel C - Corrosivo O - Comburente T - Txico T+ - Muito Txico E - Explosivo N - Perigoso para o ambiente Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Manipulao de substncias perigosas As substncias txicas, nocivas e irritantes exigem proteo pessoal a nvel cutneo e de vias respiratrias. As substncias corrosivas exigem proteo a nvel cutneo, a qual poder ir da proteo das mos e antebrao. As substncias txicas para o ambiente devero ser destrudas ou neutralizadas, segundo os processos previamente determinados, antes de descarga no ambiente. As substncias inflamveis e explosivas devem ser manipuladas longe das fontes de ignio e calor. As substncias comburentes devem ser manipuladas longe das substncias inflamveis e explosivas, uma vez que reagem com estas violentamente. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vias de entrada - exposio Via cutnea - H substncias que podem penetrar no organismo, atravs da pele e das mucosas: por absoro. Uso de luvas, culos!!! Via respiratria - A maior parte das substncias entram no organismo atravs do sistema respiratrio. Uso de mscaras!!! Via digestiva - por ingesto, pode provocar sangramento, perturbaes e deformaes. No se deve comer ou beber. Via Parentrica - atravs da corrente sangunea. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Formas dos Agentes Qumicos Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Rtulo Informa o tipo de produto que se encontra na embalagem; Permite evitar confuses e erros de manipulao; Ajuda a organizar a preveno; um auxiliar no armazenamento de produtos; precioso em caso de acidente; Alerta para a gesto de resduos e a proteo do ambiente. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Rtulo Nome da substncia ou preparao qumica Acetona C3H6O M=58.08 Nome e endereo do responsvel pela colocao Jos Manuel Gomes dos Santos, Lda ABSOLVE do produto no mercado Smbolos de perigo e seu significado R11: Facilmente inflamvel. S15-16: Manter afastado do calor. Riscos especficos e F Manter afastado de qualquer chama ou fonte de ignio - no fumar. conselhos de segurana (frases R e S) Xi Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ficha de Dados de Segurana 1. Identificao da substncia/preparao e identificao da Organizao/ Empresa; 2. Composio/ informao sobre os componentes; 3. Identificao dos perigos; 4. Primeiros socorros; 5. Medidas de combate a incndios; 6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais; 7. Manuseamento e armazenagem; 8. Controlo de exposio / proteo individual; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ficha de Dados de Segurana 9. Propriedades fsicas e qumicas; As fichas de 10. Estabilidade e reatividade; segurana devem 11. Informao toxilgica; estar em local acessvel e 12. Informao ecolgica; ser do 13. Informaes relativas eliminao; conhecimento de todos os 14. Informaes referentes ao transporte; colaboradores. 15. Informaes sobre regulamentao; 16. Outras informaes. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Medidas de proteo e preveno 1 Identificao da substncia atravs rtulo; 2 Identificao do tipo de substncia perigosa; 3 Avaliao da segurana da embalagem em que a substncia est contida, no que respeita possibilidade de derrame ou lenta evaporao e consequente contaminao do ar; 4 Definio dos cuidados necessrios para a sua manipulao; 5 Condies de armazenagem no que respeita ao local e definio das condies adequadas de ventilao e temperatura. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Regras na Armazenagem Bacia de reteno A armazenagem prolongada de produtos qumicos dever obedecer a condies de ventilao, temperatura e humidade adequadas. A armazenagem deve ser feita em recipientes adequados e em bom estado de conservao e nunca abertos. Os rtulos das substncias armazenadas devem estar em bom estado de conservao e legveis. Na zona de armazenagem no devem existir garrafas ou embalagens de comida. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Regras na Armazenagem No comer ou fumar; No armazenar os produtos diretamente sobre o pavimento (colocar em paletes, prateleiras, bacias de reteno, etc); Manter os produtos nas suas embalagens originais e conservar o rtulo; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Regras na Armazenagem Ter em considerao que a capacidade de armazenamento no deve ser excedida; Arrumar os produtos de acordo com a sua classificao toxicolgica, propriedades fsico-qumicas e substncias ativas; Colocar sinalizao de segurana adequada (Sinais de perigo, obrigao, meios de extino e combate a incndios, meios de salvamento e emergncia). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ex: Armazenagem de produtos qumicos (Oficina) Bacias de reteno Armrios Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ex: Armazenagem de Produtos Fitofarmacuticos (PF) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Tabela de incompatibilidade qumica (+) Podem ser armazenados juntos; (-) No devem ser armazenados juntos; (0) Podem ser armazenados juntos se se adotarem certas medidas especficas de preveno. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Ex: Planta de um Armazm de PF Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Sinalizao de Segurana (Layout-Oficina) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Primeiros Socorros (Salvamento/Emergncia) Em caso de contacto com a pele: Lavar a pele com gua (e sabo). Consultar um mdico se a irritao surgir ou persistir. Em caso de contacto com os olhos: Lavar os olhos imediatamente com gua durante 15 minutos, mantendo as plpebras bem afastadas. Consultar um mdico. Em caso de inalao: Remover vtima para local arejado (ar livre). Consultar um mdico se sintomas persistirem. Em caso de ingesto: No induzir o vmito. Consultar imediatamente um mdico e levar ficha de segurana do produto. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Embalagens vazias: Cuidados a ter Embalagens vazias de leo lubrificante devem ser depositadas em contentores Nunca retirar o rtulo das embalagens prprios para a reciclagem vazias que vo para reciclar Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • RISCOS BIOLGICOS

  • O QUE SO RISCOS BIOLGICOS? So aqueles que incluem infees agudas ou crnicas, parasitoses, reaes txicas ou reaes alrgicas a plantas e animais. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • So considerados Riscos Biolgicos Bactrias Vrus Fungos Parasitas - Protozorios - Helmintas Pries Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vias de Transmisso dos Agentes Biolgicos Direta: Transmisso do agente biolgico sem a intermediao de veculos ou vetores. Exemplo: Transmisso atravs do contacto entre o indivduo infetado e o indivduo so. Indireta: Transmisso do agente biolgico por meio de veculos ou vetores. Exemplo: Transmisso atravs das mos, inalao de gotculas, instrumentos, agulhas, vesturio, lenis, gua, alimentos e superfcies infetadas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Bactrias So organismos microscpios unicelulares, procariotas (no possuem membrana nuclear). Podem ser encontradas na forma isolada ou em colnias. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias Respirao Forma e grau de agregao Movimento Metabolismo (fontes de carbono e de energia) Membrana celular (Classificao de Gram) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com a respirao: Aerbias Anaerbias Anaerbias Facultativas Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com a forma: Esfricas - cocos Bastonetes - bacilos Saca-rolhas - espirilos Vrgula - vibries Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com o movimento: As bactrias mveis deslocam-se atravs de flagelos ou pilus. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com o metabolismo: Fonte de Carbono (C) Autotrficas Heterotrficas Fonte de Energia Fototrficas (Luz) Quimiotrficas (Compostos Qumicos) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com a parede celular Gram (+) : bactrias que possuem parede celular com uma nica e espessa camada de peptidoglicanos. Pelo emprego da colorao de Gram, tingem-se na cor prpura ou azul quando fixadas com cristal violeta Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias De acordo com a parede celular Gram (-) : bactrias que possuem uma parede celular mais delgada e uma segunda membrana lipdica - distinta quimicamente da membrana plasmtica - no exterior desta parede celular. No fixam o cristal violeta . Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao das Bactrias Crescimento e Reproduo: As bactrias reproduzem muito rapidamente dando origem a um grande nmero de descendentes. A maior parte delas reproduzem-se assexuadamente. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vrus So pequenos agentes infeciosos que apresentam um genoma constitudo por DNA ou RNA. Os cidos nuclicos dos vrus geralmente apresentam-se revestidos por um invlucro protico formado por uma ou vrias protenas o qual pode ser envolvido por um envelope formado por uma camada lipdica. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vrus O ciclo de vida constitudo por 5 fases (Fixao, Internalizao, Remoo do invlucro, Replicao e Liberao). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Fungos So seres vivos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas que podem provocar doenas no homem, como por exemplo micoses. Esporngio Dividem-se em trs grupos: Hifa Esporos Leveduras Bolores Cogumelos Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Parasitas So organismos que vivem em associao com outros dos quais retiram os meios para a sua sobrevivncia, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo. Podem ser unicelulares (Protozorios) ou pluricelulares (Helmintas). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Protozorios So organismos unicelulares, eucariotas, heterotrficos, protistas semelhantes a animais. A designao protozorio significa (proto = primeiro + zoa = animal). Vivem na gua e no solo. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Pries So protenas patognicas(letais), que se encontram normalmente no sistema nervoso central, capazes de se replicarem no hospedeiro forando as protenas normais, do mesmo tipo, adotarem a forma aberrante (infeciosa). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Doenas provocadas por Agentes Patognicos Tipo Agentes Doenas Bactrias Salmonella, Febre Tifide/Gastroenterites Legionella pneumophila Pneumonia/Doena do Legionrio Tuberculose Bacilo de Koch Vrus VIH, Influenza, Hepatitis B virus, Rubella Sida, Gripe, Hepatite B virus, Morbillivirus, V. Zoster virus Rubola, Sarampo, Varicela Fungos Candida albicans, Trichophyton rubrum Candidase P de atleta Parasitas Ascaris lumbricoides Ascaridase (Lombriga) Anoplura Echinophthiriidae Piolho humano Protozorios Plasmodium, Toxoplasma gondii Malria Toxoplasmose Pries Protenas patognicas Creutzfeldt- Jakob, BSE Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao dos Agentes Patognicos (DL n. 84/97, 16 de Abril) Grupo 1- Agente biolgico cuja probabilidade de causar doena no ser humano baixa. Grupo 2- Agente biolgico que pode causar doenas no ser humano e constituir um perigo para os trabalhadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao dos Agentes Patognicos (DL n. 84/97, 16 de Abril) Grupo 3- Agente biolgico que pode causar doenas no ser humano e constituir um risco grave para os trabalhadores. Grupo 4- Agente biolgico que causa doenas graves no ser humano e constitui um risco grave para os trabalhadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Classificao dos Agentes Patognicos (DL n. 84/97, 16 de Abril) GRUPO AGENTE PATOGNICO (Exemplos) 1 E. coli (Gastroenterites) 2 Staphylococcus aureus, Candida albicans, Rubella virus 3 Vrus da Hepatite, Vrus da Imunodeficincia Humana (HIV) 4 Vrus do bola (febres hemorrgicas) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Avaliao de Riscos Biolgicos Quando se procede a uma avaliao de riscos, deve ter-se informao disponvel e credvel sobre: Classificao dos agentes biolgicos perigosos; Sensibilidade de alguns trabalhadores; Recomendaes da Direo-Geral de Sade; Informaes tcnicas existentes sobre doenas; relacionadas com a natureza do trabalho; Conhecimento da doena verificada, num trabalhador, que esteja diretamente relacionada com o seu trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Avaliao do risco Exposio a Exposio a agentes agentes Biolgicos: Grupos 2,3,4 Biolgicos: Grupo 1 Atividades com utilizao e Atividades sem manipulao deliberadas de utilizao e agentes biolgicos manipulao identificados de acordo com deliberadas de agentes biolgicos Prticas a lista constante da Avaliao portaria n1036/98 de 15 elementares peridica de Dezembro de higiene e de segurana Risco potencial Risco controlado -Preveno tcnica -Preveno mdica Medidas Medidas-Formao e informao -Preveno tcnica ( incluindo substituio de agentes biolgicos e medidas de confinamento) -Preveno mdica -Formao e informao

  • Medidas de Preveno dos Agentes Biolgicos Vigilncia da sade dos trabalhadores, limpeza e desinfeo dos locais de trabalho, boas prticas de higiene pessoal; Reduo do risco de exposio do trabalhador a um nvel to baixo quanto o possvel; Limitao ao mnimo do nmero de trabalhadores expostos ou com possibilidade de o serem; Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Medidas de Preveno dos Agentes Biolgicos Evitar a formao de aerossis e poeiras, inclusive durante as atividades de limpeza ou manuteno. Muitos agentes biolgicos so transmitidos pelo ar; Aplicao de medidas de proteo coletiva (EPCs) e individual (EPIs), se a exposio no puder ser evitada por outros meios. Dar informao e formao adequada aos trabalhadores; Utilizao de meios de recolha, armazenagem e evacuao de resduos, aps tratamento adequado (ex. uso de germicidas), incluindo o usos de recipientes seguros e identificveis sempre que necessrio. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Medidas de Preveno dos Agentes Biolgicos Eq. Proteo Coletiva Eq. Proteo Individual (EPCs) (EPIs) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vigilncia da Sade A exposio dos trabalhadores a agentes biolgicos, poder resultar no desenvolvimento de doenas profissionais, pelo que a vigilncia da sade assume um carcter fundamental. Em alguns casos a vacinao deve ser colocada disposio dos trabalhadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Vigilncia da Sade A vigilncia da sade deve incluir os seguintes procedimentos: Registo da histria clnica e profissional do trabalhador (ficha de aptido mdica); Avaliao individual do estado de sade do trabalhador; Vigilncia biolgica, sempre que necessrio; Rastreio de efeitos precoces e reversveis. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Agentes Biolgicos vs Doenas Profissionais LEGISLAO: Portaria n. 405/98, de 11 de Julho aprova a classificao dos agentes biolgicos conforme estipulado no Decreto-Lei n. 84/97, de 16 de Abril. Portaria n. 1036/98, de 15 de Dezembro veio alterar a lista dos agentes biolgicos classificados para efeitos da preveno de riscos profissionais, aprovada pela Portaria n.405/98, de 11 de Julho. Decreto Regulamentar n. 6/2001, de 5 de Maio, apresenta uma listagem de doenas profissionais (alterado pelo DR n. 76/2007 de 17 de Julho). Decreto-Lei n. 84/97de 16 de Abril estabelece as regras de proteo dos trabalhadores contra os riscos de exposio a agentes biolgicos durante o trabalho. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Concluso A sade biolgica e mental do trabalhador deve SEMPRE ser preservada atravs de aes preventivas. mais lucrativo ter custos com os EPIs e EPCs e com a vigilncia da sade do que gastos com funcionrios doentes e afastados dos seus postos de trabalho. Sejamos prevenidos e perseverantes, mais vale prevenir do que remediar! Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Sinalizao de Segurana

  • SINALIZAO DE SEGURANA O QUE ? Toda a sinalizao que est relacionada com um objeto, atividade ou situao e que fornece indicao relativa segurana e/ou sade do trabalhador Por intermdio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acstico, uma comunicao verbal ou um sinal gestual Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Legislao aplicvel: Decreto Lei n. 141/95 de 14 de Junho Portaria n. 1456-A/95 de 11 de Dezembro Importncia da sinalizao: Estimula e desenvolve a ateno do trabalhador para os riscos a que est exposto, permitindo-lhe ainda recordar as instrues e os procedimentos adequados em situaes concretas. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Cor Significado/Finalidade Indicaes e Precises Sinal de proibio Atitudes Perigosas Perigo - Alarme Stop, pausa, dispositivos de corte emergncia Material e equipamento de Identificao e localizao combate a incndios Sinal de Aviso Ateno, precauo e verificao Sinal de Obrigao Comportamento ou ao especficos. Obrigao de utilizar equipamentos de proteo individual Sinal de salvamento ou Portas, sadas, vias, socorro evacuao, material, postos e locais especficos Situao de segurana Regresso normalidade Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais de Proibio Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal So utilizados em instalao, acessos, aparelhos, instrues e procedimentos, etc. Tm forma circular, o contorno vermelho, pictograma a preto e o fundo branco Proibido foguear/fazer Proibido fumar fogo Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais Informativos de Preveno e Combate a Incndios Fornecem indicaes sobre a localizao do material de combate a incndios Tm forma retangular ou quadrada, fundo vermelho e pictograma branco Extintor Carretel Telefone de emergncia Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais de Perigo Indicam situaes de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal So utilizados em instalao, acessos, aparelhos, instrues e procedimentos, etc. Tm forma triangular, o contorno e pictograma a preto e o fundo amarelo Perigo de Perigos Vrios Perigo de eletrocusso incndio Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais de Obrigao Indicam comportamentos obrigatrios de acordo com o pictograma inserido no sinal So utilizados em instalao, acessos, aparelhos, instrues e procedimentos, etc. Tm forma circular, fundo azul e pictograma a branco Proteo Proteo obrigatria dos obrigatria dos olhos olhos e vias respiratrias Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais de Emergncia Fornecem informaes de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal So utilizados em instalao, acessos e equipamentos, etc. Tm forma retangular, fundo verde e pictograma a branco Lava-olhos de Posto de primeiros emergncia socorros Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais de Emergncia Sada de emergncia Direo de esquerda evacuao Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais Gestuais: Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Sinais Gestuais: Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA (BARREIRAS DE PROTEO, FITAS DE SEGURANA, PINS, PLACAS INFORMATIVAS, ETC): EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA (EPCS) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Tubagens (NP 182 1966): Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Tubagens: Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Tubagens: Para alm das cores as tubagens devem ter setas que indiquem o sentido do fludo. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Losangulo de Perigo (Cdigo NFPA*): O risco de exposio ao perigo definido atravs de um intervalo de nmeros que vai de 0 a 4. Quanto maior for o nmero assinalado nas partes H, F e R maior ser o perigo. * National Fire Protection Association Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Perigo de Incndio (F) 4 - Extremamente Inflamvel 3 - Facilmente Inflamvel 2 - Inflamvel se exposto ao calor 1 - Inflamvel se aquecido 0 - No Inflamvel Risco Relativo Sade (H) 4 - Extremamente perigoso! Evitar qualquer tipo de contacto com vapores ou lquidos sem que tenham sido tomadas medidas de proteo adequadas. 3 - Perigo grave! No entrar em zonas de risco sem ter colocado as protees integrais para o corpo e para as vias respiratrias. 2 - Perigo! No parar em zonas de risco sem respiradores ou roupas de proteo. 1 - Perigo reduzido! Aconselha-se o uso de respiradores. 0 - No perigoso. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Reatividade (R) 4 - Grave perigo de deflagrao e descargas ou reaes explosivas a temperaturas atmosfricas normais. Criar uma zona de segurana. Evacuar imediatamente as reas ameaadas em caso de incndio. 3 - Perigo de deflagrao e descargas ou reaes explosivas por efeito de uma fonte de ignio devido a aquecimento ou contacto com gua. Criar uma zona de segurana. Apagar as chamas mantendo-se distante do fogo. 2 - Perigo de violentas reaes qumicas a temperaturas e presses elevadas, ou aps contacto com a gua. Apagar o fogo mantendo-se sempre distante do mesmo. 1 - Torna-se inalvel aps aquecimento ou pode reagir se estiver em contacto com a gua. 0 - Estvel em presena de condies normais, at em caso de incndio. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINALIZAO DE SEGURANA Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • SINAIS DE OBRIGAO

  • SINAIS DE PROIBIO

  • SINAIS DE AVISO-PERIGO

  • SINAIS DE EMERGNCIA

  • SINAIS DE COMBATE A INCNDIOS

  • EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIS)

  • A Importncia dos Equipamentos de Proteo Individual (EPIS) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual- EPIS Os perigos so fontes potenciais de acidente, assim os equipamentos de proteo individual surgem como uma forma de controlo de riscos, dentro de limites aceitveis, j que a sua eliminao s muito raramente possvel. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual- EPIS Na seleo dos equipamentos de proteo individual deve-se ter em conta: Os riscos a que est exposto o trabalhador; As condies em que trabalha; A parte do corpo a proteger; As caractersticas do prprio trabalhador. Assim os EPIS devem obedecer aos seguintes requisitos: serem cmodos, robustos, leves e adaptveis. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual- EPIS A entidade patronal tem o dever de fornecer gratuitamente, aos trabalhadores, os equipamentos de proteo individual que devem: Ser adequados relativamente aos riscos a prevenir; No ser eles prprios geradores de novos riscos; Assegurar a higiene, segurana e sade dos trabalhadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual- EPIS Tipos de riscos O trabalhador pode estar exposto a vrios tipos de riscos: Fsicos (cortes, quedas, entalamentos, ); Qumicos (produtos qumicos, pesticidas, gases, vapores, poeiras, ); Biolgicos (bactrias, fungos, vrus, parasitas). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Principais Tipos de Proteo Individual: Proteo da cabea; Proteo dos olhos e rosto; Proteo das vias respiratrias; Proteo dos ouvidos; Proteo do tronco; Proteo dos ps e dos membros inferiores; Proteo das mos e dos membros superiores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo da cabea A cabea deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objetos pesados, pancadas violentas ou projeo de partculas. A proteo da cabea obtm-se mediante o uso de capacete de proteo o qual deve apresentar elevada resistncia ao impacto e penetrao. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo da cabea (EN 397 e EN 812) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos olhos e rosto Os olhos constituem uma das partes mais sensveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade. Os olhos e tambm o rosto protegem-se com culos e viseiras apropriados, cujos vidros devero resistir ao choque, corroso e s radiaes, conforme os casos. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS As leses nos olhos podem ser devidas a diferentes causas: Aes mecnicas: atravs de poeiras, partculas ou aparas. Aes ticas: atravs da luz visvel, invisvel ou raios laser. Aes trmicas: devidas a temperaturas extremas. Aes qumicas: atravs de produtos corrosivos ou txicos. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos olhos e rosto (EN 166, EN 375, EN 175, EN 169) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo das vias respiratrias A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se muitas vezes, contaminada em virtude da existncia de agentes qumicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras. A proteo das vias respiratrias feita atravs dos dispositivos de proteo respiratria - aparelhos filtrantes (mscaras) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo das vias respiratrias (EN 136, EN 140, EN 141, EN 143) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos ouvidos O rudo constitui uma causa de incmodo para o trabalho, um obstculo s comunicaes verbais e sonoras. Pode provocar fadiga, distrbios gastrointestinais, diminuio da memria, irritabilidade, depresso. Existem dois tipos de protetores de ouvidos: Auriculares ou tampes; Auscultadores ou abafadores. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos ouvidos (EN 352) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo do tronco O tronco protegido atravs do vesturio, que pode ser de diferentes tecidos. Deve ser cingido ao corpo por forma a evitar a priso pelos rgos em movimento. A gravata ou cachecol constituem geralmente um risco. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo do tronco Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS (Vesturio) EN 342 (frio) EN 343 (intempries) EN 368/9, EN 465/6/7/8/9 (qumica), Pr EN943(gases) EN 381 (serras manuais) EN 471 (alta visibilidade EN1149 (anti-esttico) EN 531 (exposio solar), EN 533 (anti-inflamvel) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos ps e dos membros inferiores A proteo dos ps deve ser considerada quando h possibilidade de leses a partir de efeitos mecnicos, trmicos, qumicos ou eltricos. Quando h possibilidade de queda de materiais, devero ser usados sapatos ou botas revestidos com biqueira e palmilha de ao. Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo dos ps e dos membros inferiores (EN 344, EN 345 S, EN 346 P, EN 347) Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo das mos e dos membros superiores Os ferimentos nas mos constituem o tipo de leso mais frequente. Da a necessidade da sua proteo. O brao e antebrao esto geralmente menos expostos do que as mos. A proteo feita atravs de luvas, sendo que estas so escolhidas de acordo com a funo do trabalhador (ao qumica, mecnica, trmica, etc). Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual-EPIS Proteo das mos e dos membros superiores Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Equipamentos de Proteo Individual- EPIS EN 388 (mecnica.) EN 374 (qumica) EN 511 (frio) Proteo das mos EN 407 (calor) (Pictogramas) EN 10819 (vibraes) EN 420 (requisitos gerais de fabricao) A EN 420 geralmente combina-se com as outras tendo diferentes nveis de desempenho para a: Mecnica Cortes Eletricidade esttica Qumica - Resistncia permeabilidade (1-4) - Resistncia penetrao (1-3) Biolgica Frio Calor e Fogo Radiao Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Concluso Por cada Acidente que no se d, h um valor considervel que no gasto, que poupado; Vale a pena investir parte dele em medidas de preveno/proteo; Por cada acidente que no se d, h algum que no fica ferido, h algum que no fica doente, h algum que fica vivo! Higiene e Preveno no Trabalho - Curso de Tcnico de Mecatrnica Automvel- Filipa Andrade

  • Bibliografia Directiva 89/391/CEE de 12 de Junho Lei n. 102/2009 de 10 de setembro (Regime jurdico de SST) Lei n. 98/2009 de 04 de setembro (Regime Jurdico Reparao dos Acidentes de trabalho) Movimentao Manual de cargas Decreto-Lei n. 330/93 de 25 de Setembro Rudo DECRETO-LEI n. 9/2007 de 17 de janeiro (Regulamento Geral do Rudo); Decreto-Lei n 182/2006 de 06 de setembro (impe os limites de exposio ao rudo excessivo).

  • Bibliografia Vibraes DL n. 46/2006 de 24 de fevereiro Produtos qumicos Decreto-Lei n. 24/2012 de 6 de fevereiro Decreto-Lei n. 98/2010 de 11 de agosto Decreto-Lei n. 173/2005 de 21 de Outubro Sinalizao de segurana Decreto Lei n. 141/95 de 14 de junho Portaria n. 1456-A/95 de 11 de dezembro NP 182 1966)

  • WEBGRAFIA www.osha.europa.eu/pt www.act.pt www.forma-te.com www.slideshare.net/

  • AUTORIA: ENG. FILIPA ANDRADE EMAIL: [email protected]