PCMAT Modelo Padrão

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SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA E DA SAÚDE DO TRABALHO - GSST PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL OBRA: IDENTIFICAÇÃO FOLHA PCMAT 01/04 01/60 REVISÃO DATA DESCRIÇÃO SUMÁRIA Mês / ANO PCMAT

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Transcript of PCMAT Modelo Padrão

JUSTIFICATIVA:

SISTEMA DE GESTO DA SEGURANA E DA SADE DO TRABALHO - GSST

PCMAT PROGRAMA DE CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO CIVIL

OBRA: IDENTIFICAOFOLHA

PCMAT 01/0401/60

PAGE Obra:IDENTIFICAOFOLHA

PCMAT 01/04 0 / 39

REVISODATADESCRIO SUMRIA

JUSTIFICATIVA:

O presente Trabalho (PCMAT) se fundamenta nas exigncias contidas na Lei n 6514, de 22 de Dezembro de 1977, que altera o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, relativo Segurana e Medicina do Trabalho. Onde atravs da Portaria de n 3214, de 8 de junho de 1978, aprova as Normas Regulamentadoras NR.

O PCMAT deve contemplar as exigncias contidas na NR 09 - Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA, pois para que as aes de melhoria das condies do ambiente de trabalho sejam implantadas necessrio conhecer, tambm, os riscos provocados pelos agentes fsicos (rudo, presses anormais, temperaturas extremas, radiaes ionizantes, radiaes no-ionizantes, infra-som e ultra-som), agentes qumicos (poeiras, fumos metlicos, nvoas, neblinas, gases e vapores), agentes biolgicos (bactrias, fungos, bacilos, parasitas, protozorios, vrus, etc), bem como os agentes ergonmicos (postura inadequada, movimentos repetitivos, grande esforo fsico, monotonia, longas jornadas, etc) e agentes mecnicos ou de acidentes (pancada de materiais, choque eltrico, queda de alturas, etc)

Para a perfeita identificao e reconhecimento de todos os riscos existentes no ambiente da Construo Civil, torna-se imprescindvel a observncia da NR 18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo, bem como demais NR relacionada com as atividades desenvolvidas nos canteiros de obras.

OBJETIVOS:

O presente PCMAT tem o objetivo, fundamentalmente, da preveno dos riscos e a informao e treinamento dos operrios que ajudaro a reduzir as possibilidades de ocorrncia dos acidentes de trabalho, assim como diminuir as suas conseqncias quando produzidos. Para tanto, dever ser colocado em prtica um programa de sade que obedecer, rigorosamente, s normas de segurana, alm de haver a integrao entre a segurana, o projeto e a execuo da obra.

Desta forma desejamos:

- Garantir a sade e integridade dos trabalhadores;

- Definir atribuies, responsabilidades e autoridade ao pessoal que administra, desempenha e verifica atividades que influem na segurana e que intervm no processo produtivo;

- Realizar a previso dos riscos que derivam do processo de execuo da obra;

- Determinar as medidas de proteo e preveno que evitem aes e situaes de risco;

- Aplicar tcnicas de execuo que reduzam ao mximo possvel esses riscos de acidentes e doenas.

DOCUMENTO - BASE / ANO XXXXIDENTIFICAO

EMPRESA:

ENDEREO DA EMPRESA:

OBRA:

INSC. EST.

CNPJ: CNAE:

GRAU DE RISCO: DATA ELABORAO:

ENDEREO DA OBRA:

BAIRRO:

CIDADE: CEP:

FONE: FAX:

CONTRATANTE:

RESPONSVEL PELA OBRA:

CREA N

TIPO DA OBRA:

N MX. TRABALHADORES:

PREVISO DE INCIO:

PREVISO DE CONCLUSO:

ELABORAO, IMPLEMENTAO E EXECUO DO PROGRAMA:

RESPONSVEL TCNICO:

FUNO:

CREA N

ASSINATURA:

ASS. ENGENHEIRO DE CONTRATO:

Tc. Seg. Trabalho: Registro MTE:

ASS. Tc:

LOCALIZAO DA OBRA:

O empreendimento est situado xxxxxxxxCARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO:

LAYOUT DO CANTEIRO DE OBRAS

PLANEJAMENTO ANUAL DO PROGRAMA / ANO DE xxxx

DIRETRIZES BSICAS

PRIMEIRA: O presente PCMAT parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, sendo que suas aes sero desenvolvidas sob responsabilidade do empregador, com a participao dos trabalhadores;

SEGUNDA: A abrangncia e a profundidade do programa dependero das caractersticas dos riscos ambientais e das necessidades de controle, e o seu desenvolvimento ser avaliado pelo menos uma vez ao ano;

TERCEIRA: Este documento-base do PCMAT e suas alteraes e complementaes sero apresentadas e discutidas na Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, quando existente na empresa, e ficaro arquivados disposio da fiscalizao do trabalho.

CONCEITOS BSICOS

Para fins deste programa consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e de acidentes existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador.

Os riscos ambientais podem ser assim classificados:

Fsicos: rudo, vibraes, presses anormais, temperaturas extremas (frio e calor), radiaes ionizantes e no ionizantes, infra-som e ultra-som;

Qumicos: substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo atravs da pele, por ingesto, ou pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores;

Biolgicos: bactrias, vrus, fungos, parasitas, bacilos, entre outros;

Ergonmicos: incluem aspectos relacionados organizao do trabalho, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho, e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.

De Acidentes: So ocasionados por arranjo fsico inadequado, mquinas e equipamentos sem proteo, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminao defeituosa, eletricidade, probabilidade de incndio ou exploso, armazenamento inadequado, entre outras causas; contribuindo para ocorrncia de novos acidentesMETODOLOGIA DA AO:

O presente programa incluir as seguintes etapas:

1. Estabelecimento de metas e prioridades de avaliao e controle;

2. Reconhecimento dos riscos;

3. Implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;

4. Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;

5. Implantao de programa educativo contemplando a temtica sobre preveno de acidentes e doenas do trabalho;

6. Cronogramas de desenvolvimento das atividades do programa.

1 ETAPA:

ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES DE AVALIAO E CONTROLE

METAS DO PROGRAMA:

PRIMEIRA:

Avaliao minuciosa dos locais de trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas a reconhecimento de eventuais riscos ambientais existentes;

SEGUNDA:

Identificar os fatores de riscos ambientais e os fatores humanos que os agravam para elaborao de treinamentos especficos com objetivo de eliminao/controle;

TERCEIRA:

Estabelecer parmetros para avaliaes mdicas com perfis clnicos e para exames complementares com fins de controles de exposio aos eventuais riscos, especialmente os qumicos, fsicos e biolgicos, alm das consideraes necessrias com relao a riscos ergonmicos;

QUARTA:

Elaborao de relatrios descritivos das condies ambientais encontradas e suas variaes conforme as tarefas realizadas e os riscos intrnsecos;

QUINTA:

Oferecer subsdios e orientaes CIPA nas atividades educativas e preventivas, para participao mais eficaz na preveno da integridade e sade do trabalhador.

PRIORIDADES DO PROGRAMA:

PRIMEIRA:

Avaliao fsica dos ambientes de trabalho e confeco de documento que embase real conhecimento das condies fsicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores agressivos com respectivas propostas de correo;

SEGUNDA:

Anlise da organizao do trabalho buscando os fatores humanos dinmicos de cada uma das tarefas realizadas;

TERCEIRA:

Identificao de eventuais tarefas repetitivas de carter nocivo ou geradoras de fadiga aos trabalhadores e correspondentes propostas corretivas;

QUARTA:

Oferecer subsdios ao Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO para planejamento de avaliaes mdicas direcionadas identificao e quantificao de eventuais alteraes do estado de sade do trabalhador, preferentemente ainda em estgios sub-clnicos.

QUINTA:

Pesquisar e analisar danos sade dos trabalhadores pela anlise de Comunicaes de Acidentes do Trabalho (CAT), afastamentos por doena (Atestados Mdicos) e entrevistas informais com os trabalhadores durante as visitas tcnicas aos locais de trabalho.

2 ETAPA:

RECONHECIMENTO DOS RISCOSRISCOS AMBIENTAIS POR FUNES NO CANTEIRO DE OBRAS:

ENGENHEIRO (EXEMPLO)FUNO:

o representante direto da empresa no canteiro de obras e o responsvel tcnico pela obra, deve tomar as decises em relao aos projetos de trabalho e as de carter administrativo; suas atividades bsicas so de: realizar inspees na obra; controlar a execuo das etapas da obra; acompanhar andamento dos servios da obra; desenhar e ler projetos; controlar e fiscalizar o pessoal.

RISCOS:

Quedas de materiais, rudo, furadas de prego, escoriaes e fatores ergonmicos.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

Uso de capacetes, botas de segurana, cinto de segurana tipo pra-quedista para altura igual ou superior a dois metros, protetor auricular, correes de posturas e anlise da jornada de trabalho.

ESTAGIRIO DE ENGENHARIAFUNO:

RISCOS:

.

MEDIDAS PREVENTIVAS:

TCNICO DE SEGURANA:FUNO:

.

RISCOS:

MEDIDAS PREVENTIVAS:

.

ATIVIDADES, RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS POR ETAPA DA OBRA:

LIMPZA DO TERRENO(EXEMPLO)ATIVIDADES:

- Limpeza do terreno com mquinas

- Retirada de material com caminhes basculantes

RISCOS:- Acidente, atropelamento, ferimento com ferramenta.

MEDIDAS PREVENTIVAS:- Treinamentos, orientaes e fiscalizaes pela CIPA, diariamente.

- Orientar sobre o servio.

EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA EPC:- Equipamentos obrigatrios da mquina/equipamento.

- Sinalizao.

EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI:- Botas de couro e borracha, capacete, luva de couro e algodo, protetor auricular.

ESCAVAO((EXEMPLO)ATIVIDADES:

- Escavao

- Escoramento de encostas

- Retirada de material escavado

RISCOS:- Soterra-mentos, cortes e contuses.

MEDIDAS PREVENTIVAS:- Treinamentos e orientaes e fiscalizaes pela CIPA, diariamente.

- Orientar sobre o servio.

EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA EPC:

- Servios de Escoramento bem feito.

- Equipamentos obrigatrios da mquina/equipamento

- Sinalizao da rea escavada

EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI:- Botas de couro e borracha, capacete, luva de couro e algodo, protetor auricular, culos.

3 ETAPA:

IMPLANTAO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAO DE SUA EFICCIA

MEDIDAS DE CONTROLE PARA AS INSTALAES ELTRICAS:

Devido as graves leses provocadas por estas atividades torna-se necessrio a adoo das seguintes precaues:

- O ponto de localizao da entrada de energia eltrica ser o mais prximo possvel do poste de entrada (tendo assim um percurso menor para a fiao);

- O quadro geral ser aterrado, alm de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofsico, estes devem ser mantidos trancados e os circuitos devem estar identificados;

- A rede de distribuio nas instalaes de apoio ser protegida por eletrodutos de PVC;

- Somente dever ser executado servio eltrico quando o circuito eltrico no estiver energizado;

- A execuo e manuteno das instalaes eltricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado com superviso de um profissional legalmente habilitado;

- Os condutores devem ter isolamento adequado;

- Os circuitos eltricos devem ser protegidos contra impactos mecnicos, agentes corrosivos e umidade;

- As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempries e instaladas em posio que impea o fechamento acidental do circuito;

- As chaves blindadas no devem ser usadas como dispositivo de partida e paradas das mquinas.

- As mquinas e equipamentos moveis s podem ser ligado por intermdio do conjunto plugue e tomada sendo proibido o uso de gambiarras;

- As estruturas e carcaas dos equipamentos e mquinas eltricos devero ser aterradas.

- Nos ambientes onde a iluminao natural no esteja satisfatria, ser providenciada iluminao artificial, com a finalidade de proporcionar aos trabalhadores situaes seguras de deslocamentos no canteiro.

MEDIDAS DE CONTROLE PARA MQUINAS E EQUIPAMENTOS:

- A operao de mquinas e equipamentos s poder ser feita por trabalhador qualificado .

- Todas as partes mveis dos motores, transmisses e partes perigosas das mquinas devero ser protegidas, evitando riscos de ruptura das partes mveis, projeo de peas ou de partculas de materiais.

- Os operadores, as mquinas e equipamentos devero ser protegidos a incidncia de raios solares e intempries e situar-se em local com iluminao natural e/ou artificial adequada a atividade.

- As mquinas e os equipamentos devero ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que:

a) Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posio de trabalho ou por outra pessoa em caso de emergncia;

b) No se localize na zona perigosa da mquina ou do equipamento e no acarrete riscos adicionais;

c) No possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;

- As mquinas, equipamentos e ferramentas devero ser inspecionadas periodicamente, e toda inspees ou manuteno dever ser registrada em documento especfica, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicao de pessoa, tcnico ou empresa habilitada que as realizou.

- As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, serem transportadas em locais apropriados, proteo com bainha de couro ou outro material de resistncia e durabilidade equivalentes. Nunca guardar nos bolsos das roupas.

- Os condutores de alimentao das ferramentas portteis devero ser manuseados de forma que no sofram toro, ruptura ou abraso, nem obstruam o trnsito de trabalhadores e equipamentos sendo proibida a utilizao de ferramentas eltricas manuais sem duplo isolamento.

(EXEMPLOS)SERRA CIRCULAR:

Riscos: Cortes nos membros superiores, quebra dos dentes do disco atingindo partes do corpo, rudo excessivo, choque eltrico, incndio causado pelas fascas em contato com a serragem acumulada, o p que sai da madeira pode atingir os olhos.

Medidas Preventivas: Usar o protetor auricular e o protetor facial acoplados ao capacete, fazer a limpeza do local retirando o excesso do p constantemente, verificar se a fiao no apresenta parte exposta, verificar as condies do disco em uso.

- No canteiro de obra haver XXXXX serra circular que utilizada para confeco das formas e corte de qualquer espcie de madeira, devendo atender aos requisitos abaixo:

a) Bancada da mesa estvel e nivelada, de material resistente, com fechamento em todas as faces inferiores, e instalada em local com piso antiderrapante;

b) Provida de coifa protetora do disco fixada a mesa, cutelo divisor, rampa de descida de p e coletor de serragem;

c) A instalao eltrica dever ser protegida contra impactos e cortes, por dentro de eletrodutos e/ou penduradas acima de 2,00 metros. Aterramento da carcaa do motor numa barra de cobre de 3,00 metros enfiadas no solo;

d) A serra circular somente dever ser operada por funcionrio qualificado, ou seja, carpinteiros e seus ajudantes.

e) Prximo a serra circular dever existe extintor de p qumico ou CO2, um capacete com um protetor auricular e um protetor facial acoplados para ser usado por qualquer funcionrio.

f) A lmpada que ilumina o local da serra dever estar protegida contra impacto da madeira. A manuteno da serra circular dever ser anotada em livro prprio.

g) O disco da serra circular no pode apresentar dentes quebrados ou trincados e deve estar bem amolado para evitar o risco de quebra-se. Assim que o disco apresentar alguma trinca dever ser trocado imediatamente porque esse item est listado como grave e iminente risco que pode gerar um embargo, interdio ou autuao.

- Na serra circular devero ser colocados cartazes informando sobre os riscos, o EPI que devero ser usados e proibio de manuseio por pessoas no qualificadas.

BETONEIRA

Riscos: Rudo excessivo, choque eltrico, pancada pela cuba da betoneira, poeira dos agregados, dermatose de contato causado pelo cimento e cal e acidente com a caamba de material.

Medidas Preventivas: O betoneiro dever usar sempre o protetor auricular tipo concha, proteo respiratria (mscara), luvas de couro ou de borracha. O pessoal que transporta o material para a betoneira tambm esto expostos aos mesmos riscos, porm em menor tempo, devendo utilizar protetores auriculares tipo pluge de silicone e mscara descartvel.

- Utilizada para mistura do concreto ou argamassa. A obra terXXXX betoneira.

- O motor e partes rolantes da betoneira devero estar protegidos contra o contato acidental.

- Manter a betoneira aterrada em barra de cobre e a fiao protegida por eletrodutos.

- A betoneira dever estar protegida contra intempries e queda de material, inclusive o posto de trabalho do betoneiro. A rea ao redor tambm dever estar isolada do acesso de pessoas estranhas.

- Prximo a betoneira dever existir extintor de P Qumico ou CO2 e cartazes informativos dos riscos e uso do EPI.

VIBRADOR:Riscos: Choque eltrico e rudo excessivo.

Medidas Preventivas: Todo pessoal que participa da concretagem dever usar protetor auricular e botas de borracha. Antes do incio dos servios o funcionrio responsvel dever inspecionar a fiao certificando-se que no h falhas no cabo e deix-lo suspenso durante a concretagem de modo que no atinja as ferragens, e conseqentemente seja cortado.

Utilizado para o adensamento do concreto, por profissional habilitado.

- O vibrador dever ficar sobre uma base de madeira, no permitir o contato com as ferragens.

- A fiao do vibrador dever estar protegida contra impactos e cortes pelas ferragens ou outros equipamento. O ideal colocar a fiao suspensa por postes distribudos na rea de concretagem que permita o fcil manuseio

- Manuteno dos motores do vibrador dever ser sempre feito antes do inicio da concretagem.

Cinto de Segurana

- Os cintos de segurana sero utilizados nos servios acima de 2m (dois metros) de altura, independente da dificuldade ou localidade do servio.

- Somente sero aceitos os cintos de segurana tipo pra-quedista.

- Quando os servios forem realizados em andaimes os cintos de segurana sero amarrados a cabos (cordas) independente da amarrao da estrutura de trabalho.

- Pode ser adotada a amarrao por meio de cordas para os trabalhos de montagem e limpeza da plataforma de proteo, execuo de alvenaria, servios interno em altura superior a 2m (dois metro) e outros.

- O cinto de segurana tipo pra-quedista dever ser usado de maneira correta, protegendo o tronco e as pernas.

- Os cintos de segurana que prendem somente na cintura sero usados apenas para os servios em eletricidade.

EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA - EPC:

As protees coletivas so as primeiras medidas de segurana que devero ser implantadas no canteiro de obra, porque age eliminando e(ou neutralizando os riscos para todos os funcionrios e visitantes.

(EXEMPLOS)ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS:

- A transposio de pisos com diferena de nvel superior a 0,40m (quarenta centmetros) dever ser por meio de escadas ou rampas.

- A madeira utilizada na confeco das escadas, rampas e passarelas devero ser de boa qualidade, estar seca, no apresentar ns e rachaduras que comprometam sua resistncia e proibida a pintura para no encobrir as imperfeies.

- As escadas, rampas e passarelas para uso coletivo e circulao de pessoas e materiais devero ser slida e dotadas de corrimo e rodap.

Escadas

- As escadas provisrias de uso coletivo devero ter largura mnima de 0,80m (oitenta centmetros), espao entre os degraus uniformes com variao de 0,25m (vinte e cinco centmetros) a 0,30m (trinta centmetros) e medir at 7,00m (sete metros) de extenso.

- proibida escada de mo com montante nico, e no pode ser colocada prxima a portas ou reas de circulao, onde houver risco de queda de objetos ou materiais, nas proximidades de aberturas e vos e junto a redes e equipamentos eltricos desprotegidos.

- A escada de mo dever ser apoiada em piso resistente, fixada nos pisos inferiores e superior, dotada de dispositivo que impea o seu escorregamento, degrau antiderrapante e sempre ultrapassar 1,00m (um metro) do piso superior.

- A escada de abrir dever ser rgida, estvel, provida de dispositivos que mantenham com abertura constante, e comprimento mximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.

- As escadas fixas devero ter proteo atravs de guarda-corpo na altura de 1,20m (um metro e vinte centmetros), sarrafo intermedirio de 0,70m (setenta centmetros) do piso e rodap com 0,20m (vinte centmetros) de altura. E ainda fechamento com tela entre as aberturas.

Rampas e Passarelas

- As rampas e passarelas devero ser construdas e mantidas em perfeitas condies de uso e segurana, fixadas no piso inferior e superior, e no ultrapassar 30 (trinta graus) de inclinao em relao ao piso, mesmo que seja provisria.

- As rampas com inclinao superior a 18 (dezoito graus), devero ter peas transversais, espaadas em 0,40m (quarenta centmetros), no mximo, para apoio dos ps.

- As rampas utilizadas para trnsito de caminhes devero ter largura mnima de 4,00m (quatro metros) e estarem bem fixadas nas extremidades.

- No podero existir ressaltos entre o piso da passarela e do terreno, e os apoios devero ser dimensionados em funo do comprimento e das cargas a que estaro submetidas.

ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

- Os materiais devero ser armazenados e estocados em locais que no atrapalhe o trnsito dos trabalhadores e visitantes, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incndio, no obstrua portas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao.

- As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devero ter forma e altura que garantam a sua estabilidade e facilite o seu manuseio. Nos pisos elevados, os materiais devero ficar a uma distncia de suas bordas menor que a equivalente a altura da pilha, exceto quando existir elementos protetores dimensionados para tal fim.

- Tubos, vergalhes, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimenso devero ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno, separada de acordo com o tipo de material e a bitola das peas.

- O armazenamento de qualquer material dever ser feito de modo que a retirada obedea a seqncia de utilizao planejada sem prejudicar a estabilidade das pilhas.

- Os materiais no podero ser empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou desnivelado. Como a cal virgem que dever estar em local seco e arejado.

- Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devero ficar em locais isolados, apropriados, sinalizados com o acesso somente de pessoas autorizadas que tenham o conhecimento prvio do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.

- Nas madeiras retiradas de andaimes, tapumes, formas e escoramentos devem-se retirar ou rebater os pregos, arames e fitas de amarrao para depois serem empilhadas.

- Os recipientes de gases para solda devero ser transportados e armazenados adequadamente, obedecendo-se as prescries quanto ao transporte e armazenamento de produtos inflamveis.EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI:

um dispositivo de uso individual, destinado a proteger a sade e a integridade fsica do trabalhador.

- obrigao da empresa fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento quando as medidas de proteo coletiva forem tecnicamente inviveis ou no oferecerem completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenas profissionais e do trabalho, enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas e para atender as situaes de emergncia.

- A recomendao ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente em determinada atividade, de competncia do SESMT e da CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT.

- Os EPI somente podero ser utilizados se possurem o Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo Ministrio do Trabalho e da Administrao - MTA.

- O Empregador dever adquirir o EPI adequado atividade do empregado, treinando o trabalhador sobre o seu uso adequado e tornar obrigatrio o seu uso.

- O Empregado tem a obrigao de usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina, responsabilizando-se por sua guarda e conservao.

ESPECIFICAES TCNICAS DOS EPI:

Com a finalidade de garantir a qualidade dos equipamentos utilizados na obra, necessria a padronizao dos mesmos atravs do quadro a seguir. Garantindo sempre a aquisio dos melhores EPI.(COMPLETAR QUADRO ABAIXO DE ACORDO COM A NECESSIDADE PODENDO INCLUIR EQUIPAMENTOS)EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL:MARCAC.A.

Capacete de segurana

Capacete de segurana

Bota de segurana

Bota de borracha cano longo

Luva de borracha

Luva em malha de algodo

Mscara com filtros para poeiras

Mscara para poeiras

Protetor auricular tipo concha

Protetor auricular tipo plug

Protetor facial

culos de Segurana contra impactos

Cinto de segurana tipo alpinista

Capa contra chuva

Creme protetor

Fardamento

TABELA DE EPI POR FUNO:

(COMPLETAR QUADRO ABAIXO DE ACORDO COM A OBRADEVENDO SER RETIRADA OU INCLUSA FUNES)CAPACETEBOTA DE COUROBOTA DE BORRACHACULOS DE SEGURANALUVAS DE RASPA DE COUROCINTO DE SEGURANAPROTETOR AURICULARRESPIRADOR CONTRA POEIRAMSCARA FILTRO QUMICOCAPA DE PROTEO PROTETOR FACIALLUVAS DE BORRACHA

ENGENHEIRO

ESTAGIRIO / TEC. SEGURANA

ALMOXARIFE

VIGIA

CARPINTEIRO/ AJUDANTE

GUINCHEIRO

GRUEIRO

BETONEIRO

PEDREIRO/

AJUDANTE

MARCENEIRO

PINTORES

GESSEIRO

SERVENTES

ELETRICISTA

ENCANADOR/ AJUDANTE

FERREIRO/ AJUDANTE

MESTRE

ENCARREGADO

(X) - EPI opcional

X - EPI obrigatrioSINALIZAO DE SEGURANA:

A sinalizao importante para orientar aos funcionrios e visitantes os riscos existentes dentro do canteiro de obra e tem o objetivo de:

- Identificar os locais de apoio que compem o canteiro por meios de placas como: alojamento, escritrio, cozinha, bebedouro, etc.

- Sinalizar as reas isoladas para o transporte e circulao dos materiais.

- Indicar por meio de setas ou dizeres as sadas.

- Manter um quadro de avisos para colocao de cartazes de advertncia sobre os perigos, sade, segurana, uso dos equipamentos de proteo individual e outros.

- Advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes mveis das mquinas e equipamentos, quanto a risco de queda, etc;

- Alertar sobre a obrigatoriedade do uso de EPI, especfico para a atividade executada, com a devida sinalizao e advertncia prxima ao posto de trabalho e quanto ao isolamento das reas de transporte e circulao de materiais por grua, guincho e guindaste;

- Identificar acessos, circulao de veculos e equipamentos na obra;

- Identificar locais com substncias txicas, corrosivas, inflamveis, explosivas e radioativas.

A seguir sero indicados uma srie de cartazes e o local recomendado para sua fixao:

(EXEMPLO)SINALIZAOLOCALIZAO

Coloque lixo na lixeiraLocal de refeio, vestirio, almoxarifado, salas do mestre e engenheiro.

No fume neste localNo almoxarifado, no local de refeies, no vestirio e nos locais com manuseio de inflamveis.

Cuidado! EletricidadeNas caixas de distribuio eltricas e locais energizados

Uso obrigatrio de mscara de respiraoPrximo a betoneiras, recintos fechados de pintura ou colocao de carpete (com cola), corte de tijolo ou cermicas.

Uso obrigatrio de culos de segurana ou protetor facialPrximo a equipamentos do tipo: Serra circular, policorte, serra mrmore, ou em pedestais prximo de servios com entalhadeiras, chapisco, emboo, reboco de parede e teto, concretagem, vibradores, lavagem de pastilhas e outros a critrio da empresa.

Uso obrigatrio do cinto de seguranaColocar em pedestais bem prximos das beiradas da laje em execuo, fix-la dentro do balancim e divulgar para servios de montagem de torre de elevador entre outros.

Obrigatrio o uso de botasFundao, concretagem, queima de cal, preparo de argamassa, e em locais de acesso.

Obrigatrio o uso de luvasPrximo aos locais de fechamentos com alvenaria, concretagem, carga e descarga de materiais, preparao de ferragens, lavagem da pastilha, impermeabilizao.

Cuidado! Queda de objetosColocar nos locais de proteo da fachada (logo abaixo do bandejo fixo ou a critrio da empresa)

Use protetor auricularPrximo a serra circular, policorte, mquina de serrar mrmore, pistola (pneumtica), e mquinas muito barulhenta (colocar um cartaz na caixa da pistola finca pinos da mquina).

Uso obrigatrio de capacetePrincipalmente na entrada da obra, balco do almoxarifado.

Primeiros socorrosColocar na caixa de primeiros socorros ou no Ambulatrio Mdico.

REA DE VIVNCIA:

So instalaes provisrias destinadas ao asseio corporal e/ou atendimento das necessidades fisiolgicas de excreo, para todos os profissionais que trabalham na obra, permanecendo do incio ao trmino da obra e mantidas em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza.

Na obra ser composta por: Instalaes sanitrias; Vestirio; Local de Refeio; rea de lazer; Ambulatrio (quando n funcionrios exceder a 50) e Bebedouro.INSTALAES SANITRIAS:

Devero ser dimensionadas em funo do nmero mximo de trabalhadores previsto no canteiro de obras, devendo se adequar s caractersticas mnimas previstas na Legislao Brasileira.

Considerando que o nmero mximo de funcionrios previsto para obra do ser de ( ) , a mesma dever ser composta por no mnimo:

Gabinetes Sanitrios -

Lavatrios -

Mictrios - ;

Chuveiros -

BANHEIROS:

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Sero utilizadas bacias sanitrias convencionais;

- Instaladas em compartimentos individuais e dotadas de portas indevassveis;

- Possuir rea mnima de 1,00m (um metro quadrado). Alm de dispor de portas com trinco e borda inferior mxima de 0,15m (quinze centmetros) de altura;

- A ventilao ser natural para o exterior atravs de abertura (janela);

- A iluminao dever ser natural e artificial com a fiao bem protegida;

- As paredes com divisrias mnimas de 1,80m (um metro e oitenta centmetros);

- Cada compartimento contar com recipiente para papis usados com tampa;

- O papel higinico ser entregue para cada funcionrio individualmente;

- Ser realizada limpeza diria;

- O piso ser cimentado, impermevel;

- Possuir p direito de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) em relao ao piso;

- No devera ficar prximo ao local de refeio;

- Ser provida de descarga automtica ou provocada;

- Um conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;

- Ser ligado rede geral de esgotos ou fossa sptica, com a interposio de sifes hidrulicos.

Caso a frente de trabalho esteja a mais e 100m do canteiro de obra dever ser utilizado sanitrios do tipo qumico transportveis.

MICTRIO:

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Coletivo ou individual tipo calha;

- Ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel;

- Altura 0,50m (cinqenta centmetros) em relao ao piso;

- Ligado diretamente a rede de esgoto;

- Ser provido de descarga provocada ou automtica;

- Um conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores;

- Quando utilizado tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centmetros) deve corresponder a um mictrio tipo cuba.

CHUVEIROS:

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Piso cimentado e antiderrapante;

- Escaninhos na frente de cada chuveiro (os pisos devem possuir caimento assegurando o escoamento da gua para a rede de esgoto);

- Os chuveiros devem ser de metal, plstico ou de material equivalente;

- Dever ter porta sabonete e toalha;

- Dever estar a uma altura de 2,10m (dois metros e dez centmetros) do piso

- gua fria ou quente com o chuveiro eltrico aterrado;

- rea mnima de 0,80m;

- A limpeza ser permanente;

- Um para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores.LAVATRIO:

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Ser individual ou coletivo tipo calha;

- Dever estar a 0,90m (noventa centmetros) em relao ao piso;

- Possuir recipiente para coleta de papeis usados;

- Dispor de porta sabonete e toalha;

- Ser ligado diretamente a rede de esgoto se tiver;

- Ter revestimento interno de material lavvel, impermevel e liso;

- Possuir torneira de metal ou de plstico;

- Ter espaamento mnimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centmetros).

VESTIRIO:

Dever possuir vestirio para a troca de roupa dos trabalhadores que no residem no local, atendendo ao nmero mximo de trabalhadores previstos e localizando-se prximo ao alojamento e/ou entrada da obra, sem ligao direta com o local para refeies.

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Dispor de armrios individuais confeccionados em madeira laminada, numerados, com fechaduras e cadeados, sendo efetuada dedetizao, no sendo permitido a guarda de bebidas alcolicas nem armas de qualquer natureza;

- Iluminao natural e artificial;

- Ventilao equivalente a 1/10 (um dcimo) da rea do piso;

- Dever ser mantido em perfeito estado de conservao e limpeza;

- Piso de concreto cimentado, de madeira ou material equivalente;

- Paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;

- Ter cobertura que proteja contra intempries;

- Ter bancos em nmero suficiente para atender aos usurios, com largura mnima de 0,30m (trinta centmetros);

- Possuir lixeira com tampa;

- Sinalizao educativa;

- Ter p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

LOCAL DE REFEIES:Dimensionamento do local de refeies dever ter capacidade para garantir o atendimento a todos os trabalhadores no horrio das refeies.

Devero atender s seguintes caractersticas mnimas:

- Mesa com tampo forrado com material impermevel e lavvel;

- Lixeira para resduos com tampa;

- Limpeza realizada todos os dias;

- P direito de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros);

- Fornecimentos de gua potvel, sendo proibido o uso de copos coletivos;

- Ter piso de concreto, cimentado ou de material lavvel;

- Ter cobertura que proteja das intempries;

- Possuir lavatrio em sua proximidade ou no seu interior;

- Ter ventilao e iluminao natural e/ou artificial;

- No estar situado em subsolos ou pores das edificaes;

- No ter comunicao direta com as instalaes sanitrias.

Caso as refeies sejam realizadas nas frentes de trabalho sugerimos a compra de toldos desmontveis com mesas e cadeiras plsticas em quantidade suficiente para atender a todos os trabalhadores.

REA DE LAZER:

Ser utilizado o local das refeies para este fim.

AMBULATRIO:

Quando o n de funcionrios exceder a 50, dever existir no canteiro de obras um local destinado ao atendimento de primeiros socorros aos funcionrios, para realizao de exames mdicos, campanhas de vacinao e para o descanso, sempre que ocorra um mal estar ou acidente de trabalho.

Dever ser um ambiente ventilado, com uma cama ou maca, para que o funcionrio possa ser atendido.

BEBEDOURO: obrigatrio o fornecimento de gua potvel, filtrada, fresca e refrigerada para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou equipamento similar que garanta as mesmas condies.

Sero instalados bebedouros na proporo de 01 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou frao, desde que o posto de trabalho esteja a uma distncia inferior a 100,00m (cem metros), no plano horizontal e 15,00m (quinze metros) no plano vertical.

Na impossibilidade de instalao do bebedouro, a empresa dever garantir o suprimento de gua potvel, filtrada e fresca fornecida em recipientes portteis hermeticamente fechados, confeccionados em material apropriado.

proibido o uso de copos coletivos, por isso que o bebedouro de jato inclinado. Deve ser feita campanhas para evitar que o funcionrio beba gua no capacete ou em outros recipientes imprprios.

QUANDO FOR O CASO CIPA (COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES):OBJETIVO

- A CIPA tem o objetivo auxiliar na preveno dos acidentes e doenas do trabalho realizando um trabalho permanente de preservao da vida e promoo da sade do trabalhador.

- As empresas privadas e pblicas e os rgos governamentais que possuam empregados regidos pela consolidao das Leis do Trabalho - CLT esto obrigados a organizar e manter em funcionamento, uma Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA.

ORGANIZAO

- A CIPA ser composta por representantes dos empregadores e representantes dos empregados;

- Os representantes do Empregador, titulares e suplentes sero designados pelo responsvel pela empresa.

- Os representantes dos empregados. titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, sendo classificado por ordem crescente de votos recebidos at o nmero de participantes estabelecidos na NR-18 CONDIES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO, item 18.33;

- O mandato dos membros da CIPA ser de 01 (um) ano no podendo sofrer despedida arbitrria, ou sem justa causa, nem podendo sofrer transferncia para outros estabelecimentos sem comum acordo.

- O Ministrio do Trabalho e Emprego dever ser informado da existncia da CIPA, porm no precisa ser registrado, apenas protocolizar as atas de eleio, posse e calendrio anual de reunies.

ATRIBUIES

- A CIPA dever identificar os riscos do trabalho, elaborar o mapa de risco e um plano de trabalho que possibilite ao preventiva na soluo dos problemas.

- Realizar a cada reunio, avaliao do cumprimento das normas de segurana, das metas especificadas no programa e discutir as situaes de riscos identificadas.

- Promover anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT - Semana Interna de Preveno de Acidentes.

- Participar das anlises dos acidentes ocorridos, juntamente com o SESMT e propor soluo para os problemas.

- O Empregador deve proporcionar meios para que a CIPA desempenhe as suas funes.

- Os Empregados devem participar das eleies, colaborar indicando as situaes de riscos e cobrar a aplicao das normas de segurana.

- Deve ser informado atravs de reunio ou conversa a todos os empreiteiros as normas de segurana e outras regras da empresa contratante mediante comprovao por escrito e assinada pelos funcionrios.

PROTEO CONTRA INCNDIO:

- obrigatria a adoo de medidas de preveno e combate a incndio para os diversos setores, atividades, mquinas e equipamentos do canteiro de obras, utilizando-se para isso, equipamentos suficientes e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.

- O combate ao fogo dever ser feito assim que ele se manifeste, e ainda acionar sistemas de alarme, chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros e desligar mquinas e aparelhos eltricos, quando a operao do desligamento no envolver riscos adicionais.

- No setor de construo civil os princpios de incndio, geralmente, acontecem no p da serra circular ou em circuitos eltricos. Dois meios que podem ser facilmente evitados com a limpeza dos locais das mquinas e com instalaes eltricas feitas corretamente.

- Mesmo com as precaues, a obra dever manter equipamentos distribudos nos pontos de maiores riscos.

- Os canteiros devero manter equipes de funcionrios treinadas para o correto manejo dos equipamentos contra o fogo, inclusive fora do horrio de expediente normal, atravs de cursos fornecidos por empresas especializadas ou pelo prprio SESMT.

A TABELA ABAIXO DEVER SER COMPLETADA , ACRESCIDA OU SUPRIMIDA ASLOCALIZAES DOS EXTINTORES, DE ACORDO COM O CASONLOCALIZAOTIPOCAPACIDADEDATA CARGADATA RECARGATESTE

EscritrioCO26 kg

VestirioAP10 L

RefeitrioP6 kg

Serra circularP6 kg

BetoneiraP6 kg

AlmoxarifadoP6 kg

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE CUPACIONAL:ELABORAO E RESPONSABILIDADE

- A empresa obrigada a fazer um Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO - elaborado por um mdico ou qualquer outro rgo especializado na rea, desde que tenha um mdico com especializado em medicina do trabalho como coordenador desse programa.

- A finalidade do PCMSO garantir as aes necessrias visando a promoo da sade, a preveno de doenas e acidentes e a recuperao da sade do trabalhador.

- O objetivo de criar uma cultura prevencionista adequado responsabilidade social da empresa, em todos os nveis hierrquicos, integrando est cultura a sua atividade profissional.

- O PCMSO ser elaborado e acompanhado por um Mdico do Trabalho - mdico portador de certificado de concluso de curso de especializao em Medicina do Trabalho, em nvel de ps-graduao, ou portador de certificado de residncia mdica em rea de concentrao em sade do trabalhador ou denominao equivalente, reconhecida pela Comisso Nacional de Residncia Mdica, do Ministrio da Educao, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduao em medicina.

- Os exames sero realizados mensalmente pelo mdico do trabalho coordenador do programa, e os complementares enviados para as unidades competentes.

- Dentro do PCMSO podero ser realizadas palestras sobre preveno de cncer, DST/AIDS, ttano, hipertenso e perda auditiva.

EXAMES MDICO:

Admissionais

- Ser realizado antes do trabalhador assumir suas funes para saber se ele possui capacidade para o trabalho que ir realizar.

Peridicos- Ser realizado anualmente para os trabalhadores expostos a riscos ou situaes de trabalhos que desencadeiem ou agravem doenas ocupacionais e para os que possuem doenas crnicas.

De retorno ao Trabalho

- realizado obrigatoriamente, no primeiro dia de retorno ao trabalho de qualquer funcionrio que tenha se ausentado por um perodo superior a 30 dias, por motivo de doena ou acidente, ocupacional ou no.

De mudana de Funo

- Realizado antes da data de mudana da funo ou atividade que implique em expor o trabalhador a riscos diferentes.

De Transferncia de obra

- Realizado quando da transferncia dos funcionrios da empresa entre canteiros de obras, propiciando um melhor acompanhamento da sade ocupacional dos mesmos.

Demissionais

- Deve ser realizado, obrigatoriamente, dentro dos 15 dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalhador.

- Esses exames compreendem uma avaliao clnica, abrangendo anamnese ocupacional, exame fsico e mental e exames complementares especificados de acordo com cada funo.

PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGNCIA:

Na ocorrncia de acidentes em que seja necessria a remoo da vtima para atendimento externo, dependendo do grau de gravidade, dever ser tomadas as seguintes providencias a seguir:

ACIDENTE DE GRAVIDADE BAIXA (PEQUENAS CONTUSES, ESCORIAES E ETC).

Conduzir a vtima para um local onde possa prestar os primeiros socorros, utilizando os medicamentos contidos na farmcia localizada no almoxarifado da obra.

ACIDENTE DE GRAVIDADE MDIA E ALTA:Sem bito:

CIDADE

Hospital

Endereo:

Fone:

Atendimento bsico:

- Prestar primeiros socorros vtima;

- Acionar a CIPA;

- Comunicar ao setor de Segurana do Trabalho ou ao Departamento de Recursos Humanos;

Com bito:

- Isolar a rea do acidente;

- Comunicar a Polcia Civil;

- Comunicar a Delegacia Regional do Trabalho;

- No mexer no local at a liberao por parte policial ou DRT.

TELEFONES DE URGNCIA:

CIDADE

- IML:

- CORPO DE BOMBEIROS:

- COMPANHIA DE GUA E ESGOTO DA CIDADE:

- COMPANHIA DE ELETRICIDADE DA CIDADE:

- DELEGACIA DE POLCIA DA CIDADE:

FARMCIA:

obrigatrio manter uma farmcia com materiais de primeiros socorros nos canteiros de obras, independente do nmero de funcionrios, para casos de emergncias. A obra dever possuir funcionrios treinados para o atendimento, bem como tabela contendo o nome dos medicamentos e suas dosagens para respectiva indicao.

A composio da farmcia ser de acordo com determinao do Mdico do Trabalho, onde conter no mnimo:

Instrumentos: tesoura e pina.

Material para curativo: gaze esterilizada, esparadrapo, compressa, band-aid, luva cirrgica, algodo e ataduras de crepe.

Solues:Elixir sanativo,iodo,lcool a 70%,gua oxigenada 10v,soro fiiolgico 0,9 %.

Outros: Conta-gotas, copo descartvel.

ORDEM DE SERVIO

So utilizadas para determinar a obrigatoriedade de realizao de determinada tarefa e/ou utilizao de determinado equipamento, ser composta por:

- Descrio: descrever detalhadamente o servio e/ou material a ser executado;

- Utilizao ou procedimentos: descrever, no caso de equipamento, em que situaes o mesmo dever ser utilizado, e no caso de servio, como dever ser executado o mesmo, detalhando etapa por etapa;

- Conservao: para equipamentos, descrever forma adequada de guarda-los, para servios, descrever medidas de proteo dos servios executados de maneira que no sejam danificados por terceiros.

As ordens de servio devero estar assinadas por encarregado e o seu descumprimento acarretar na aplicao das punies prevista na Legislao Brasileira.

RESDUOS SLIDOS E LQUIDOS PRODUZIDOS PELA OBRAIdentificao e planejamento do destino e as aes a serem tomadas de acordo com material:

1 - Entulho: ferro, concreto, argamassa, material de acabamento, tijolo, telha, manilhas, espuma, borracha, tecidos, podas, papelo, plsticos, madeira- Os entulhos no podero ser dispostos como resduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para a coleta pelo servio pblico de coleta de lixo.

- proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.- Todo entulho coletado, armazenado e retirado em caambas fornecidas por empresa especializada que deve ser obrigatoriamente cadastrada na Prefeitura.

- A disposio das caambas no canteiro, bem como os mtodos utilizados para a retirada do entulho devem evitar transportes excessivos e manter o canteiro organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulao e passagens.

- Sero disponibilizados pelo almoxarifado os equipamentos de limpeza necessrios remoo de entulhos (vassouras, enxadas,carrinhos de mo, etc).2 - Solo Terra, alterao de rocha, rocha, camada vegetal superficial

- Os materiais provenientes da escavao do terreno devem ser removidos e transportados at reas estabelecidas no canteiro para bota-fora, ou a critrio da empresa contratada para os servios de terraplenagem. Tambm possvel a sua incorporao s reas de aterro.

- O solo proveniente de pequenas escavaes (baldrames, poos, caixas de inspeo, etc.) podero ser dispostos nas caambas contratadas pela empresa.3 - Material proveniente das reas de vivncia do canteiro papel, recipientes, plsticos, trapos, restos de alimentos- Os resduos gerados nas reas de vivncia devem ser colocados em recipientes (cestos de lixo) e recolhidos e armazenados em sacos plsticos e dispostos em local adequado para o recolhimento pelo servio pblico de coleta de lixo.

- Sero disponibilizados cestos de lixo com tampo nos sanitrios e nos refeitrios e podendo ser sem tampo no escritrio da obra.4 - Poeira e resduos leves de construo respingos de argamassa, p de gesso, p de terra

- Sero necessrias telas de proteo na fachada para a proteo das residncias vizinhas e vias local.

- Sero disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de limpeza necessrios remoo de poeira e resduos leves (vassouras, enxadas,carrinhos de mo, etc) nas frentes de servios e nas reas de vivncia.

- Durante a remoo de entulho, descarregamento e transporte de materiais devem ser tomados cuidados de forma a evitar o levantamento excessivo de poeira e os seus conseqentes riscos.

- As poeiras e resduos leves devem ser removidos e dispostos na caamba contratada.5 - Esgotos e guas servidas

- Os esgotos e guas servidas (pluviais, de escavaes, etc.) devero ser coletados separadamente, atravs de sistemas prprios independentes.

- O esgoto gerado pelo canteiro ser coletado atravs de ligao provisria realizada no incio da obra, conforme as especificaes da concessionria de guas e esgotos local.

- Os vasos sanitrios, lavatrios, mictrios e ralos sero ligados diretamente rede de esgoto com interposio de sifes hidrulicos atendendo as especificaes das concessionrias locais.4 ETAPA:

AVALIAO DOS RISCOS E DA EXPOSIO DOS TRABALHADORESAVALIAO DE RUDOSLESES AUDITIVAS:

Intensidades e repetetividade sonora levam os prejuzos de audio, que inicialmente so de natureza passageira. Se estes "prejuzos" se repetirem, pode-se chegar, finalmente, a leses auditivas definitivas. A estes danos de audio provocados pela exposio ao rudo chama-se surdez por rudo. Ela resulta de uma lenta e progressiva doena (degenerao) das clulas sonossensveis do interior do ouvido interno pela sobrecarga sonora. A doena ocorre to frequentemente e to mais rapidamente quanto maior a intensidade e a durao da exposio ao rudo.

Alm disso, j conhecido que fontes de rudos com predominncia de altas frequncias sonoras so mais perigosas que aquelas com predominncia de frequncias baixas. Um rudo muito forte - um estouro ou uma exploso - pode provocar instantaneamente uma leso auditiva.

A sensibilidade individual diferente de pessoa para pessoa. As pessoas especialmente sensveis ao rudo podem sofrer uma leso auditiva j aps alguns meses de trabalho em um local de trabalho barulhento, enquanto que outras pessoas precisam trabalhar anos at apresentarem os primeiros sintomas de uma leso auditiva.

No incio da surdez por rudo caracterstica a perda da audio de sons ao nvel de 4000 Hz. Somente progressivamente o dano auditivo se alastra e tambm as frequncias baixas deixam de ser ouvidas. Os prejuzos da audio no so percebidos inicialmente pelo trabalhador. S quando alcana tambm as frequncias baixas, o trabalhador comea a perceber sua perda auditiva. A surdez por rudo tem um carter progressivo, isto , piora constantemente. Muitas vezes soma-se uma surdez por velhice, ou simula uma surdez por idade precoce.

EFEITOS FISIOLGICOS E PSICOLGICOS DO RUDO:

Inmeros efeitos do rudo encontram no mecanismo (via auditiva e suas ligaes s estruturas de ativao ou alarme do crebro) sua explicao: a ativao se espraia em toda a esfera do consciente e provoca, conforme a situao: Perturbao de ateno; Perturbao do sono; Sensao de incmodos.

Ao mesmo tempo, a ativao afere o sistema nervoso autnomo e dispara nos rgos internos o assim chamado efeito vegetativo.

Finalmente um efeito especial do rudo que ele perturba a compreenso de uma conversa.

EFEITO SOBRE O RENDIMENTO NO TRABALHO:

Exposies de rudo no tm uma significativa conseqncia no trabalho fsico. Mas sabemos por experincia que o pensamento e a reflexo em um ambiente ruidoso cansam mais de que em um ambiente silencioso.

Os rudos prejudicam freqentemente trabalhos mentais complexos, bem como determinadas produes com grandes exigncias na destreza e na anlise de informaes.

O rudo pode dificultar o aprendizado de determinadas capacidades. Altos nveis de rudos (acima de 90 dB), rudos descontnuos ou inesperados tm diminudo o desempenho mental em varias anlises.

RUDO E SADE:

Os processos de recuperao importantes para a sade acontecem, por um lado, durante o sono noturno, mas, por outro lado, tambm durante o dia, em todos os tipos de pausas e interrupes do trabalho, bem como durante o tempo livre.

Quando o rudo no s existe no local de trabalho, mas tambm exerce suas aes sobre o sistema nervoso vegetativo nas horas Iivres, noite e durante o sono, perturba o equilbrio entre as exigncias e a recuperao, s custas desta. O rudo torna-se, ento, um dos fatores casuais do estado crnico de cansao, com todos os seus efeitos danosos sobre o bem estar, a capacidade de produo e a predisposio as doenas.

MEDIES DOS NVEIS DE RUDO NA OBRA:

A Portaria 3.214/78 do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE, na sua Norma Regulamentadora NR - 15 anexos 1 e 2 estabelece o tempo de exposio a determinado nvel de rudo.

As medies foram realizadas com XXXXXX, marca XXX, modelo XXXXX, na posio de trabalho do operador, prximo ao ouvido, em duas situaes: uma com o equipamento apenas ligado (acionamento), e outra em operao (durante processo).

Os resultados das medies foram descritos no quadro abaixo:

Posto de TrabalhoNvel aferido db(A)EPI

ligadooperando

BetoneiraProt Aur plug ou concha

Serra CircularProt Aur concha

VibradorProt Aur plug

Furadeira manual (mart)Prot Aur plug

MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO RUDO:Combate ao rudo na fonte

A preveno da formao ou da disperso do rudo diretamente na fonte a mais eficaz e racional medida a ser adotada, entretanto, por ser uma ao complicada de se realizar, deve-se priorizar a instalao dos equipamentos que geram rudos em locais que no sejam de circulao dos funcionrios, proibir a permanncia no local de pessoas que no estejam envolvidas com o processo e executar sempre a manuteno preventiva dos mesmos.

Proteo individual para os ouvidos

Quando se torna inevitvel a presena do trabalhador em um ambiente de trabalho ruidoso, e sempre que as medidas tcnicas de combate ao rudo na fonte, no conseguem reduzir o nvel de rudo a patamares no perigosos, resta ento, como ltima alternativa, o uso de proteo individual para os ouvidos.

As seguintes possibilidades devem ser avaliadas:

- Meios de proteo para os ouvidos introduzindo no conduto auditivo externo, vedando-os, so os protetores auriculares tipo plugue;

- Meios de proteo para os ouvidos que protegem todo o ouvido externo, encobrindo o pavilho auditivo (orelha), so os protetores auriculares tipo concha.

A escolha do Protetor Auricular deve ser realizada de acordo com o conforto oferecido ao usurio e a atenuao propiciada pelos mesmos, tendo em vista que cada tipo possui uma atenuao de rudo diferente.

Exames Mdicos

Para a proteo ao rudo em um sentido mais amplo pertencem tambm os exames audiomtricos dos trabalhadores expostos, que so prescritos em muitos pases para os trabalhos ruidosos. Tais exames garantem o acompanhamento de toda a vida laboral dos funcionrios da empresa, assegurando a sade dos mesmos.

Os alvos destas medidas so: a descoberta de leses devido ao rudo e as bases para estabelecer as medidas de segurana para o rudo ou para a introduo de proteo individual para os ouvidos.

AVALIAO DE EXPOSIO A PRODUTOS QUMICOS:

No ambiente de trabalho da indstria da construo civil, os trabalhadores permanecem expostos a situaes de riscos de contato com alguns agentes qumicos, nocivos sade ocupacional.

Podemos destacar os seguintes produtos, sua composio, riscos e recomendaes de segurana:

(EXEMPLO)PRODUTO: Tintas anticorrosivas.

UTILIZAO: Tintas de fundo, aplicadas em superfcies metlicas preservam oxidao e servem de base s tintas de acabamento.

COMPOSIO: A base de cromato de zinco; zarco, xido de ferro e, em alguns casos, pigmentos a base de chumbo.

RISCO: Dermatoses por contato com a pele.

RECOMENDAES:

- evitar o contato direto com a pele e mucosas;

- usar luvas e culos de segurana;

- em locais confinados, usar respirador com filtro qumico ou mscara com linha de ar, conforme concentrao ambiental dos vapores;

- realizar exames mdicos peridicos.

PRODUTO:

UTILIZAO:

COMPOSIO:

RISCO:

RECOMENDAES:

RISCOS ERGONMICOS:

A ergonomia comumente definida como o estudo cientfico da relao entre o homem e seu ambiente de trabalho. Nesse sentido, o termo ambiente abrange no apenas o meio propriamente dito em que o homem trabalha, mas tambm os instrumentos, as matrias-primas, os mtodos e a organizao desse trabalho. Relacionada a tudo isso est a natureza do prprio homem que inclui suas habilidades, capacidades e limitaes. Perifricas ergonomia, mas no consideradas no momento como parte do campo, esto as relaes do homem com seus colegas, seus supervisores, seu chefe e sua famlia. Essas reas de atuao do homem, embora sejam consideradas como parte das cincias sociais, no devem ser ignoradas, uma vez que podem desempenhar um papel importante na soluo de alguns problemas de ergonomia. A higiene industrial outro tpico que s vezes se superpe ergonomia, sobretudo no que tange reduo dos riscos presentes no ambiente de trabalho.

A Ergonomia na Indstria:

A indstria tem o mesmo objetivo de tornar o binmio homem-mquina uma unidade eficiente de produo. A ergonomia pode ajudar de duas formas: no estgio inicial de planejamento de um processo ou de um produto, e na modificao de equipamento existente. A eficincia de uma mquina seja ela uma ferramenta manual ou um complexo sistema de controle eletrnico, depende tanto da eficcia e confiabilidade da mquina, como tambm da habilidade do operador humano em control-la com facilidade e preciso.

A habilidade do operador muito influenciada pelo planejamento da mquina, por exemplo, pelo modo como ela fornece as informaes, pelo grau de fora fsica e de preciso exigidas para oper-la, pela posio em que a alavanca colocada, por rodas ou botes manuais usados para regul-la, etc.

Pode parecer bvio que os controles devam estar a fcil alcance, de forma que o operador mantenha uma postura de trabalho confortvel. Entretanto, um estudo em algumas mquinas modernas revelar que isto muitas vezes negligenciado. Pode tambm parecer muito banal dizer-se que um homem deva ser capaz de ver o que est fazendo, mas a disposio espacial de alguns lugares de trabalho torna isso difcil e fatigante. Um outro ponto, freqentemente esquecido, que um homem deve ser capaz de ler facilmente os instrumentos numa mquina. Mas alguns painis de instrumentos incorporam uma mirade de mostradores e escalas, que muitas vezes fornecem informaes em detalhe muito maior do que o realmente necessrio, de forma que o operador gasta tempo valioso selecionando dados de que necessita.

Alm do planejamento de mquinas, a ergonomia se preocupa com as condies gerais de trabalho, tais como: iluminao, rudo e temperatura. A maioria das pessoas tem conscincia da importncia de manter certos padres para garantir a sade e a segurana dos trabalhadores, mas no percebe a extenso em que a eficincia depende da adaptao do ambiente aos requisitos de determinados trabalhos. Por exemplo, no apenas a intensidade de iluminao que importa, o tipo e a posio da fonte de luz podem ajudar o operador, atravs da reduo do ofuscamento, do destaque que do pea de trabalho, em contraste com o fundo, e da direo que impe aos olhos para as caractersticas especiais do trabalho.

Torna-se, ento, necessrio considerar inicialmente as exigncias gerais, mentais e fsicas da tarefa de operar o equipamento, de forma a no sobrecarregar o operador. H muitas situaes que exigem tanto do operador que podem desenvolver nele uma sobrecarga, a no ser que as informaes o alcancem numa velocidade que ele possa processar e numa linguagem que ele possa entender facilmente. Se um estudo das exigncias da tarefa sugerir que impossvel haver a sobrecarga, ento, deve-se tomar providncias para reduzir a carga de modo a coloca-la dentro da capacidade esperada do operador.

H tarefas que so, naturalmente, realizadas sem mquinas ou com um mnimo de equipamento, outras envolvem montagens e so de responsabilidade do engenheiro de mtodos. Esses sistemas so, em grande parte, organizacionais e, portanto, os responsveis pela organizao do trabalho devem examinar muitas vezes os mesmos tipos de questes que so respondidas pelos projetistas.

Todo aquele que se interesse, como projetista ou como organizador, pelos seres humanos no trabalho, deve ter mo uma lista ergonmica de verificao. Obviamente, entre as principais caractersticas dos seres humanos esto as diferenas individuais. O melhor que se pode fazer, quanto a recomendaes ou sugestes, se prende sempre ao homem mdio hipottico. preciso lembrar disso, quando se for aplicar os dados colhidos numa amostragem a um grupo definido de pessoas, devendo as caractersticas individuais dessas pessoas ser levadas em conta. Cada sugesto e recomendao tm que ser adaptada s circunstncias particulares que o caso apresentar.

Sistemas humanos de informao:

Percepo: Verificou-se quando uma tarefa interrompida pela ecloso de um som, h uma perda da ateno, tanto quando o som ligado como quando desligado. O aumento na informao que atinge o crebro atravs do ouvido em qualquer um desses dois pontos resulta num desvio da ateno. Quanto mais interessante a tarefa, maior a motivao do indivduo; ou quanto maior sua inteligncia, menor ser o efeito causado pelo barulho ,ou qualquer outro fator prejudicial.

O crebro recebe informaes por intermdio da viso, audio, acelerao, vibrao, temperatura, presso, do equilbrio, paladar, olfato e tato. A teoria da informao uma tcnica que mede a quantidade de informao que est sendo transmitida, dada pelo nmero de decises binrias que devem ser tomadas para se chegar a um resultado nico.

Memria a curto prazo: Todos sabem que nem sempre seguro confiar apenas na prpria memria, fcil esquecer exatamente onde se est numa seqncia de operaes, especialmente quando se interrompido no meio de uma tarefa; ou ento imaginar que j realizou determinada ao, quando na verdade isso no ocorreu. Isto se deve capacidade limitada que tem o crebro humano de guardar informaes em um perodo curto de tempo. O efeito desta limitao se acentua com o tempo.

Pode-se evitar acidentes, que ocorrem por causa de esquecimentos, atravs da construo, dentro da mquina, de um sistema de memria.

H um limite para a quantidade de informao que pode ser assimilada por uma pessoa num dado momento. importante considerar este limite especialmente quando a informao no freqente e as condies so de emergncia.

Estimativa do risco: Existe maior probabilidade de um acidente quando as pessoas sentem que o risco menor do que as estatsticas indicam. As pessoas arriscam, geralmente, para ganhar tempo e esforo, pensando que os acidentes s acontecem com os outros.

Os equipamentos devem ser projetados de maneira que se evite a ocorrncia de acidentes graves resultantes da no obedincia das instrues de uso.

Erros de julgamento: Muitos acidentes so causados pelo erro de julgamento. O julgamento do operador se baseia na informao fornecida pelos mostradores. Muitas vezes, porm, o projeto do mostrador no ajuda o operador, e sim o complica, induzindo-o ao erro.

Limitaes perceptivas: O termo percepo se refere captao, por parte do operador, das informaes sobre o servio, tanto diretamente da rea de trabalho, como dos medidores. No constitui uma limitao grave, aparentemente, o fato de que as pessoas no possam ver em torno de uma esquina ou atravs de obstculos sem auxlios artificiais. Entretanto, muitos acidentes ocorrem por esta razo, e freqentemente provocam ferimentos em pessoas que estejam trabalhando nas proximidades.

Limitaes fsicas: Os projetistas de mquinas nem sempre levam em considerao as caractersticas fsicas tais como o tamanho das pessoas que iro oper-las. A Associao Britnica para Pesquisas sobre Ferro e ao foi encarregada, por uma companhia de ao, de realizar uma investigao sobre acidentes envolvendo guindastes magnticos. Descobriu-se que os acidentes ocorriam devido configurao das cabines do operador, que, para ver a carga, deveria se inclinar para o lado, e nessa posio era-lhe impossvel manipular todos os controles. Desta forma, na maior parte do tempo, o operador dirigia a carga sem ver onde ela se encontrava precisamente.

Enfrentando o stress ambiental: Realizaram muitos experimentos de laboratrios para mostrar que condies fsicas adversas, tais como temperaturas altas, rudos altos, ou m iluminao, afetam negativamente o desempenho dos operrios durante suas atividades dirias.

Mesmo quando as condies fsicas no so suficientemente adversas para constituir perigo para a sade, os acidentes podem surgir.

Desta forma ser realizada uma Anlise ergonmica do Trabalho AET para cada funo no canteiro de obras, de maneira que seja mapeada todos os riscos ergonmicos relacionado com tarefa. Tais anlises esto em fase de estudo, sendo programadas a concluso para o 1 semestre (junho/ julho).

5 ETAPA:

IMPLANTAO DE PROGRAMA EDUCATIVOPROGRAMA EDUCATIVO:

- O programa educativo contemplar a temtica sobre preveno de acidentes e doenas do trabalho;

- Todos os trabalhadores recebero treinamento admissional e peridico, visando garantir a execuo de suas atividades com segurana;

- O treinamento admissional ter carga horria mnima de 06 (seis) horas e ser ministrado dentro do horrio de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, e constar de:

a) Informaes sobre as condies e meio ambiente de trabalho e sobre os riscos inerentes a sua funo;

b) Instruo para a utilizao segura das ferramentas;

c) Orientaes sobre o uso adequado de Equipamentos de Proteo Individual (EPI);

d) Informaes sobre os Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) existentes no canteiro de obra;

e) Importncia da manuteno da ordem e da limpeza no canteiro de obra.

- O treinamento peridico ser ministrado no incio de cada fase da obra e contemplar a preveno de acidentes e doenas do trabalho relacionado com as operaes e/ou atividades desenvolvidas no canteiro de obras

TABELA SUGESTIVAASSUNTOMSCARGA HORRIAPARTICIPANTESINSTRUTOROBJETIVO

Reunio TcnicaTodos2 horasTcnicos de SegEng.de SegOrientao

AdmissionalNecessidade6 horasFuncionriosTcnicos de SegOrientao

Comit da QualidadeTodos1 horaMembros do ComitEngenhariaMelhorias

Higiene e Sade no trabalho(EPI/EPC)Abril3 horasFuncionrios /ObraSinduscon/PEOrientao

Treinamento PeridicoMaio/jun1 horaFuncionrios /ObraSetor de seguranaOrientao

Relaes humanasJun2 horasFuncionrios /ObraSetor de seguranaOrientao

Alcoolismo / tabagismoJulho2 horasFuncionrios /ObraSinduscon/PEOrientao

Curso de CIPASet20 horasMembros da CIPATcnicos de SegOrientao

Preveno e combate a incndioOut1 horaFuncionrios /ObraSetor de seguranaOrientao

Instalaes EltricasNov2 horasFuncionrios /ObraTcnicos de SegCapacitao

SIPATDez8 horasFuncionrios /ObraSetor de seguranaOrientao

CAMPANHA DE VACINAO ANTITETNICA

- Realizar campanha de vacinao antitetnica, durante 3 meses seguidos, com pessoal especializado, a fim de realizar imunizao dos trabalhadores.

6 ETAPA:

CRONOGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMACRONOGRAMA DE TREINAMENTOS ( ANO):

CRONOGRAMA SUGESTIVO

CURSOS E PALESTRASMESES

010203040506070809

Treinamento Admissional*P

*E

Treianmento Peridico*P

*E

Higiene e Segurana do Trabalho*P

*E

Treinamentos de Primeiros Socorros*P

*E

Alcoolismo*P

*E

Curso de CIPA*P

*E

Treinamento da ISO*P

*E

SINDUSCON*P

*E

SIPAT*P

*E

Relaoes Humanas*P

*E

Campanha de Imunizao*P

*E

Prevenao e Combate a Incndios*P

*E

ELABORAO DO PROGRAMA DE SEGURANA PARA :Recife,

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Eng de Seg. do Trabalho CREA

CPF: RG:

Construtora Queiroz Galvo S.A.

Departamento de Engenharia de Segurana do Trabalho - SESMT

Ms / ANO PCMAT

Ms / ANO PCMAT