Patologias Em Pavimentos

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Patologias em Pavimentos será o foco desse comentário, uma vez que, grande maioria já comentou sobre patologias em pavimentações asfálticas. Podemos dividir essas patologias em 4 itens principais: - Patologias em Pisos er!micos e Porcelanatos" - Patologias em Pisos de #adeira" - Patologias em Pisos $ndustriais" - Patologias em ontrapisos" %&' &s principais patologias que ocorrem em Pisos er!micos e Porcelanatos s(o: descolamento de placas, fungo e algas no rejuntamento, fal)a no selante da junta de movimentaç(o e e*oresc+ncia no rejuntame nto. ecomendações: procurar elaborar um bom projeto eecutivo seguindo / esp ec0 1ca s, como: / 2325 %Placas er!micas para eves timento -  6 erminologia', / 2327 %Placas er!micas para evestimento - lassi 1caç(o', / 232 %Placas er!micas para evestimento - 8speci1caç(o e #9todos de 8nsaio'. &tentar-se tamb9m a qualidade dos materiais e eecuç(o em si. oluções: ontra 8*oresc+ncia: &ntes de mais nada, e*oresc+ncia s(o marcas de bolor, decorrentes da in1ltraç(o de água. (o manc)as normalmen te brancas que se formam sobre a su pe rf 0cie alterando a est9tica dos acabamentos. ; quadr o pa tol<gi co da e*oresc+ncia, tem como fator predominante a presença e a aç(o da água. Para evitar as e*oresc+ncias deve-se utilizar cimento P $= %pozol!nico' ou cimento tipo %resisten te a sulfatos'. ;u tra forma de conter a e*oresc+ncia, 9 utilizar rejunte s impermeáveis, e acima de tudo, vazamentos em paredes, visto que, a origem da e*oresc+ncia se dá, devido aos vazamentos de canos, umidades de terrenos, ou penetraç(o por meio de rejuntes mau aplicados. Para limpeza, geralmente se recomenda o uso de ácido sulfámico %>? ;? ;>?' ou ácido amidosulf<nico. @eve-se utilizar uma soluç(o em torno de AB, tomando-se os cuidados de efetuar testes iniciais e tomar cuidado em proteger superf0cies metálicas e outras adjacentes. Cuando a superf0cie estiver limpa, lavar todo o local com água em abund!ncia. ontr a 6 rincas, Dr etamentos e Eissuras: 8ssa patolo gia, ocorre devido a perda de integridade da superf0cie da placa cer!mica. &s tr incas s(o rupturas causadas por esforços mec!nicos, resultando na separaç(o das placas, gerando aberturas superiores a 2 mm. Fá as 1s suras, s(o rompiment os nas placas cer!micas, que n(o c)egam a causar a ruptura nas placas, gerando uma abertura inferior a 2 mm. ; gretamento s(o aberturas em várias direções, inferiores a 2 mm, ocorrendo na superf0cie esmaltada das plac as. Para evitar essa pat olo gia , deve-se usar ar gamassas bem dosadas ou colantes. ontra o /olor: ; desenvolvimento de fungos em revestimentos eternos causa alteraç(o est9tica for mando manc)as escuras indesejáveis em

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Patologias em Pavimentos será o foco desse comentário, uma vez que,grande maioria já comentou sobre patologias em pavimentações asfálticas.

Podemos dividir essas patologias em 4 itens principais:

- Patologias em Pisos er!micos e Porcelanatos"

- Patologias em Pisos de #adeira"- Patologias em Pisos $ndustriais"- Patologias em ontrapisos"

%&' &s principais patologias que ocorrem em Pisos er!micos e Porcelanatoss(o: descolamento de placas, fungo e algas no rejuntamento, fal)a noselante da junta de movimentaç(o e e*oresc+ncia no rejuntamento.

ecomendações: procurar elaborar um bom projeto eecutivo seguindo /espec01cas, como: / 2325 %Placas er!micas para evestimento -

 6erminologia', / 2327 %Placas er!micas para evestimento -lassi1caç(o', / 232 %Placas er!micas para evestimento -8speci1caç(o e #9todos de 8nsaio'. &tentar-se tamb9m a qualidade dosmateriais e eecuç(o em si.

oluções:

ontra 8*oresc+ncia: &ntes de mais nada, e*oresc+ncia s(o marcas debolor, decorrentes da in1ltraç(o de água. (o manc)as normalmentebrancas que se formam sobre a superf0cie alterando a est9tica dosacabamentos. ; quadro patol<gico da e*oresc+ncia, tem como fatorpredominante a presença e a aç(o da água.

Para evitar as e*oresc+ncias deve-se utilizar cimento P $= %pozol!nico' oucimento tipo %resistente a sulfatos'. ;utra forma de conter ae*oresc+ncia, 9 utilizar rejuntes impermeáveis, e acima de tudo,vazamentos em paredes, visto que, a origem da e*oresc+ncia se dá, devidoaos vazamentos de canos, umidades de terrenos, ou penetraç(o por meiode rejuntes mau aplicados.

Para limpeza, geralmente se recomenda o uso de ácido sulfámico %>? ;?;>?' ou ácido amidosulf<nico. @eve-se utilizar uma soluç(o em torno deAB, tomando-se os cuidados de efetuar testes iniciais e tomar cuidado emproteger superf0cies metálicas e outras adjacentes. Cuando a superf0cieestiver limpa, lavar todo o local com água em abund!ncia.

ontra 6rincas, Dretamentos e Eissuras: 8ssa patologia, ocorre devido aperda de integridade da superf0cie da placa cer!mica. &s trincas s(orupturas causadas por esforços mec!nicos, resultando na separaç(o dasplacas, gerando aberturas superiores a 2 mm. Fá as 1ssuras, s(orompimentos nas placas cer!micas, que n(o c)egam a causar a ruptura nasplacas, gerando uma abertura inferior a 2 mm. ; gretamento s(o aberturasem várias direções, inferiores a 2 mm, ocorrendo na superf0cie esmaltadadas placas. Para evitar essa patologia, deve-se usar argamassas bemdosadas ou colantes.

ontra o /olor: ; desenvolvimento de fungos em revestimentos eternoscausa alteraç(o est9tica formando manc)as escuras indesejáveis em

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tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manc)as clarasesbranquiçadas ou amareladas.

& limpeza de manc)as de bolor, gordura ou sujeira pode ser feita comescova ou esponja, utilizando-se produtos de limpeza desengordurantes ouG base de cloro. (o devem ser usados ácidos.

Para ambientes que entram em contato direto com a água, o rejunte deveser impermeável %para impedir que o l0quido in1ltre por baio da cer!mica'e antifHngico %para evitar a formaç(o de bolor'.

ontra @eteorizaç(o de Funtas: & deterioraç(o das juntas compromete odesempen)o dos revestimentos cer!micos, pois as juntas s(o responsáveispela vedaç(o do revestimento cer!mico e por absorver deformações.

I poss0vel perceber quando ocorre uma deterioraç(o da junta quando )áperda de estanqueidade e envel)ecimento do material de preenc)imento.o caso da perda da estanqueidade, isso se dá, devido ao mauprocedimento de limpeza, logo ap<s a sua eecuç(o, que em contato comagentes agressivos, pode causar 1ssuras. 8m situações que os rejuntesapresentam uma quantidade grande de resinas podem ocorrerenvel)ecimento e perda de cor no revestimento. Para evitar essa patologia9 necessário ter um controle rigoroso da eecuç(o do rejuntamento, dopreenc)imento das juntas e da escol)a dos materiais que será utilizados.

ontra a 8pans(o por Jmidade: 6rata-se de uma propriedade dos materiaiscer!micos que tendem a inc)ar-se, em maior ou menor grau com o decorrerdo tempo, essa epans(o associada G aus+ncia de juntas adequadasresultará fatalmente nodescolamento do revestimento por *ambagem, ou

greteamento e 1ssuras doesmalte.

om a epans(o por umidade ocorre o aumento da peça cer!mica devido Gabsorç(o de água, podendo resultar na descolagem da peça da argamassa.Para locais com umidade e que est(o diretamente epostos ao sol, deve-seanalisar o 0ndice de absorç(o de água da peça, visando um 0ndice baiopara que n(o )aja epans(o.

ontra o @estacamento: ; destacamento das placas ocorre devido a perdade ader+ncia da cer!mica do substrato, quando as tensões aplicadasultrapassarem a sua capacidade de ader+ncia das ligações.

I poss0vel perceber o destacamento da placa quando ocorrer um som ocona cer!mica, ou quando ocorrer o estufamento da camada de acabamento.$sso ocorre devido a acomodaç(o da construç(o, pela deformaç(o lenta daestrutura de concreto armado, pela aus+ncia de detal)es construtivos,quando utilizado cimento colante vencido, m(o de obra desquali1cada,entre outras possibilidades. Para solucionar essa patologia, na maioria dasvezes, a soluç(o 9 a retirada total do revestimento, devido a suarecuperaç(o ser trabal)osa e cara.

;/8=&KL;: @8=8-8 68 J$@&@; 8 P8&JKL; 6&#/I# ;# &&D&#&& @8 8=86$#86;, J#& =8M CJ8, 8 #&N 8O8J6&@&,

&E86& 8Q;J ;$D$& P&6;N;D$& 8# 8=86$#86;.

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& patologia nos revestimentos argamassados ocorre devido a qualidade domateriais utilizados na eecuç(o, do traço da argamassa de cimento, daespessura do revestimento, da aplicaç(o do revestimento, do tipo depintura, da umidade e da epans(o da argamassa de assentamento.&origem para a ocorr+ncia desses problemas est(o associados Gs fases de

projeto e eecuç(o desse revestimento, ou seja, pela aus+ncia do projeto dorevestimento ou pela má concepç(o e pela n(o conformidade entre oprojetado e o eecutado.

J$@&@; ;# & 8;N>& @; &D8D&@;: & desagregaç(o dorevestimento, tem como causa a presença de torrões argilosos, comecesso de 1nos na areia ou de mica em quantidade apreciável. & micapode tamb9m reduzir a ader+ncia do revestimento G base ou de duascamadas entre si.

J$@&@; ;# ; &N J6$N$M&@;: e for utilizada logo ap<s a fabricaç(o,ocorrerá aumento de volume, causando danos ao revestimento, mais

precisamente na camada de reboco. 8istindo <ido de cálcio livre, na formade gr(os grossos, a epans(o n(o pode ser absorvida pelos vazios deargamassa e o efeito 9 o de formaç(o de ves0culas, podendo ser observados

 já nos primeiros meses de aplicaç(o do reboco.

J$@&@; ;# ; $#86;: (o eiste inconveniente quanto ao tipo decimento, mas sim, quanto G 1nura que regulará os n0veis de retraç(o porsecagem. & retraç(o nas primeiras ?4 )oras 9 controlada pela retenç(o deágua que, sendo proporcional ao teor de 1nos. #as, em idades, maiores, aretraç(o aumenta com o teor de 1nos. Para resolver o problema, costuma-seadicionar aditivo incorporador de ar G argamassas de cimento, ou adicionar

cal )idratada para que aumente o teor de 1nos, mel)orando a retenç(o deágua e trabal)abilidade do conjunto.

J$@&@; ;# & 8OP&L; @& &D&#&&: & epans(o da argamassa deassentamento pode ser provocada por reações qu0micas entre osconstituintes desta argamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dostijolos ou blocos que compõem a alvenaria, ocorrendo no sentido vertival,podendo ser identi1cada por 1ssuras )orizontais no revestimento. $ssoocorre devido a reaç(o de sulfato do meio ambiente ou do componente daalvenaria com o cimento da argamassa e pela )idrataç(o retardada da caldolomitica usada na argamassa de assentamento.

%/' &s principais patologias que ocorrem em Pisos de #adeira s(o: fatoresbiol<gicos %Oel<fagos e #ofos', f0sicos %@escolamentos e Dastos', qu0micos%#anc)as' e durante a eecuç(o %(o respeito a norma vigente / 54A2 -

 6acos de madeira para soal)os'.

oluções:

;6& ; @8;N&#86;: & grande preocupaç(o do 6aco 9 a umidade,porque quando volta a secar, tende a deformar e soltar, isso por efeito dadilataç(o, quanda )á mais umidade, ou seja a madeira por ser um materialorg!nico interage com o ambiente e se move constantimente e 9 esse

movimento que c)amamos de dilataç(o: e o movimento de contraç(o 9quando o clima 9 seco. Por isso a import!ncia dos espaço entre os 6acos e

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 6ábuas 9 essencial, eles permitem que a epans(o aconteça, pois caso aocontrário, na )ora da dilataç(o se n(o )ouver um espaço, essa dilataç(oresultará no descolamento dos 6acos e 6ábuas e com isso eles tendem asoltar. &gora quanto ao taman)o dos tacos, quanto menor for mais rejuntasprecisará.

;6& &D868 /$;NRD$;: @etetizaç(o.

;6& &D868 ES$;: &P&D8# ;J N$O&#86;: Para retirar o visualdesgastado da madeira deve-se liar o piso. Pode-se usar lias de m(o pararemover desgastes pontuais. Nie sempre no sentido dos veios da madeira.Para liar o piso inteiro deve-se utilizar uma máquina pr<pria para isso queirá usar diferente granulações a 1m de atingir a madeira crua. ecomenda-se contratar uma empresa que realize o serviço. =arra e passe aspirador dep< para retirar os res0duos restantes e deiar o piso completamente limpo epreparado para o pr<imo passo.

J; @8 &&/&#86;: ; acabamento do piso pode ser feito por diversosmateriais resultando em diferentes tonalidades e cores. Primeiro deve sepassar a seladora e depois um dos produtos abaio: =erniz: tal material 9feito de formol e cria uma pel0cula sobre o piso. Pode demorar at9 um m+spara secar completamente, mas o ambiente já pode voltar a serfrequentado em tr+s dias. I geralmente utilizado para áreas internas e at9para decTs. ecessita de manutenç(o peri<dica para conservar a pel0cula en(o apresentar trincas e rac)aduras. >á vernizes bril)antes, foscos e semi-foscos. esina: a resina funciona semel)ante ao verniz, mas por ser a basede água possui a secagem mais rápida. tain: o acabamento 9 utilizadopara decTs de madeira e, ao inv9s de formar uma pel0cula, penetra entre as1bras. $sso traz uma apar+ncia mais natural ao piso, sem deiá-lo combril)o, e pode conter subst!ncias fungicidas.

%' &s principais patologias que ocorrem em Pisos $ndustriais s(o: trincas,intersecç(o de trincas, delaminaç(o, 1ssuras por retraç(o )idráulica,empenamentos e juntas friáveis.

oluções:

;6& ; E;#&6; $&@8CJ&@; @& FJ6&: Possibilidade de reparo

com lábio polim9rico.

;6& ; 8#P8&#86; &J&@; P; 86&KL; >$@JN$&: @eve serrealizada com injeç(o de cimento sob a placa, seguida de polimento paranivelamento.

;6& E$J& P; &6&; ; ;68: Cuando está muito pr<ima aocorte, normalmente se faz a selagem da 1ssura com o mesmo material da

 junta.

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;6& @8N&#$&KL; &J&@& P; $;P;&KL; @8 &, 8O8; @8#&68$&$ E$;, 8O8; @8 DJ& ;J ;@$KU8 N$#6$& %=86; 8/&$O& J#$@&@8 @; &' @J&68 & 8O8JKL;: &plicaç(o de ep<i oumaterial ciment0cio estabilizado com resina.

%@' &s principais patologias que ocorrem em ontrapisos s(o: trincas decura, trincas de movimentaç(o, contrapiso arenoso e interfer+ncia deinstalações prediais.

&J& 8 ;8CJV$&:

Eissuras de retraç(o generalizada na camada super1cial: Patologia muitofreqWente, a origem mais provável 9 o ecesso de água na pasta deacabamento super1cial. Prejudica a estanqueidade, e se n(o )ouverrevestimento podem ocorrer destacamentos de placas.

Eissuras de retraç(o em toda a espessura do contra-piso: Problemas deader+ncia do contra-pisoQsubstrato. Provável car+ncia de compactaç(o,ecesso de cimento e água. $nutilizável at9 como base para revestimentos.

@esagregaç(o do contra-piso: Piso com estrutura ruim, provável car+ncia decompactaç(o ou car+ncia de cimento. ; contra-piso 1ca inutilizável.

;NJKU8:

8DJ$ ;#& 2AA7AQ?X23 Y ;#& @8 @88#P8>; 8 P;J&;86& P;S=8$ &J& %#8$;&@& &$#&' @; P;/N8#&.

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