Patologias Do Tecido Ósseo

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PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ÓSSEO E ARTICULARES

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Patologias

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PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ÓSSEO E

ARTICULARES

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É uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas.

Os ossos são compostos de uma matriz na qual se depositam complexos minerais com cálcio e estão em constante processo de renovação, já que são formados por células chamadas osteoclastos, encarregados de reabsorver áreas envelhecidas, e por osteoblastos, cuja função é produzir ossos novos. Com o tempo, porém, a ação dos osteoclastos e osteoblastos diminuem e como resultado os ossos se tornam mais porosos e perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia e perdas maiores são próprias da osteoporose.

OSTEOPOROSE

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Envelhecimento

Queda na produção de hormônios;

Alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;

Medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;

Sedentarismo;

Tabagismo.

 CAUSAS E FATORES

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A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam.

 SINTOMAS

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A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos.

Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.

DIAGNÓSTICO

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Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar o que provocou a condição, antes de propor o tratamento, que deve ter por objetivo evitar fraturas, diminuir a dor, quando existe, e manter a função.

Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas de acordo com o quadro de cada paciente. São elas: os hormônios sexuais, os bisfosfanatos, grupo que inclui diversas drogas (o mais comum é o alendronato), os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose, e para os intolerantes aos bisfosfonatos.

TRATAMENTO

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ESPORÃO

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O esporão de calcâneo é a formação de uma nova camada óssea no calcanhar que pode provocar dor e desconforto no pé, especialmente ao caminhar. Na maioria das vezes somente 1 pé é afetado.

DEFINIÇÃO

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O esporão de calcâneo pode ser causado pela pressão constante sempre no mesmo local e suas causas variam desde a forma como o pé do indivíduo é ao uso de sapatos inadequados, que não apoiam corretamente os pés.

CAUSAS DO ESPORÃO DE CALCÂNEO

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O esporão de calcâneo pode ser diagnosticado através de um exame físico, mas o raio X ajuda a confirmar o diagnóstico, embora este possam não detectar esporões recém-formados.

DIAGNÓSTICO

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O tratamento para esporão de calcâneo visa o alívio da dor e, para isso, podem ser usados medicamento com corticoides assim como anestésicos que podem ser injetados na área dolorida do calcanhar. O enfaixamento do arco do pé com atadura e o uso de uma palmilha especial também ajudam a estabilizar o calcanhar e a diminuir a dor.

A maioria dos esporões de calcâneo dolorosos curam sem necessidade de cirurgia, somente com os recursos anti-inflamatórios e sapatos confortáveis.

TRATAMENTO

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A artrite reumatoide é uma inflamação crônica das articulações sinoviais, que são juntas que tem grande amplitude de movimento, como as dos dedos, dos punhos, dos joelhos e do quadril.

Já a artrose é mais ligada ao envelhecimento, sendo uma degeneração progressiva das articulações, afetando regiões que suportam mais força ou que sofrem maior desgaste, como o quadril, o joelho e a coluna vertebral. A doença é causada pelo desgaste da cartilagem que reveste os ossos da articulação afetada.

ARTRITE E ARTROSE

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Os principais sinais da artrite reumatoide incluem dores nas juntas, vermelhidão, cansaço, rigidez matinal e outros. Mas a principal diferença sintomática das doenças é o tipo da dor.

A artrose causa uma dor muito mais mecânica, ou seja, a dor é causada quando a articulação se movimenta.

SINTOMAS

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O diagnóstico das doenças é clínico, tendo base na avaliação das articulações. Também podem ser usadas radiografias, que são muito úteis para detectar defeitos na superfície óssea, como os bicos de papagaio.

DIAGNÓSTICO

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O paciente tem sempre uma expectativa de cura. Ele quer ficar bom, não sentir mais nada. No entanto, o tratamento de doenças com conotação genética visa a tirá-lo da crise e a fazer com que volte ao estado normal, porque houve remissão da doença.

TRATAMENTO

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Muitos são os avanços nesse sentido. Há 50 anos, quando surgiu a cortisona, ela era utilizada amplamente nos pacientes que sofriam de artrite com excelentes resultados no combate à dor. Achava-se que se tinha encontrado a cura para a artrite reumatoide. Pouco tempo depois, porém, verificou-se que os efeitos colaterais dos corticoides, especialmente em doses altas, eram piores do que a própria doença e seu uso foi suspenso. Hoje se sabe que doses pequenas aplicadas por períodos curtos desempenham papel importante no tratamento da artrite reumatoide.

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A descoberta de novos anti-inflamatórios foi mais uma arma para fazer com que a doença regrida bastante. Pena que esses remédios produzidos por engenharia genética sejam extremamente caros o que impede sua ampla utilização. Além disso, cada vez mais estamos chegando perto dos genes responsáveis pelo aparecimento da doença. Na hora em que conseguirmos manipulá-los para impedir sua manifestação, terá sido dado o passo definitivo para o controle dessa enfermidade.

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OSTEOFITOSE / BICO-DE-PAPAGAIO

Osteofitose é uma patologia que se caracteriza pelo crescimento anormal de tecido ósseo em torno de uma articulação das vértebras cujo disco intervertebral, que deveria funcionar como amortecedor entre os ossos, está comprometida.

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Essas alterações, os osteófitos ou bicos-de-papagaio, surgem como consequência da desidratação do disco intervertebral, o que favorece a aproximação das vértebras e torna possível a compressão das raízes nervosas. Na verdade, os osteófitos podem ser considerados um tipo de defesa do organismo para absorver a sobrecarga exercida sobre as articulações e estabilizar a coluna vertebral.

O nome bico-de-papagaio pelo qual a doença se tornou popularmente conhecida deve-se à semelhança dessa expansão óssea com o bico recurvado da ave.

A deformação afeta especialmente as pessoas depois dos 50 anos, mas pode manifestar-se também em pessoas mais jovens expostas aos fatores de risco.

OSTEÓFITOS

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Além do desgaste natural dos discos intervertebrais próprio da idade e da predisposição genética, estão entre as causas mais frequentes do aparecimento do bico-de-papagaio (osteófito) a má postura, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, traumas na coluna sofridos anteriormente e doenças reumáticas podem estar associados

ao aparecimento da lesão.

CAUSAS

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Os principais sintomas são dor forte, limitação dos movimentos, perda da força muscular, da sensibilidade e dos reflexos. Em algumas situações, formigamento pode ser outro sinal da doença.

SINTOMAS

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A avaliação clinica e o levantamento da história de vida do paciente são elementos básicos para estabelecer o diagnóstico de bico-de-papagaio. No entanto, exames de imagem como raios X, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis para analisar a extensão e gravidade do problema.

DIAGNÓSTICO

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Alguns cuidados são essenciais para prevenir a formação de bicos-de-papagaio. Como a postura incorreta pode ser considerada uma das principais causas da doença, é preciso redobrar a atenção nas atividades do dia a dia que possam favorecer a ocorrência de pequenos traumas e/ou o aumento da sobrecarga na coluna vertebral.

A manutenção do peso corpóreo nos níveis adequados e a prática regular da atividade física são consideradas também medidas preventivas indispensáveis para evitar o desenvolvimento da osteofitose. Os exercícios mais recomendados são os de baixo impacto, como hidroginástica, bicicleta, natação e alongamento, pois não forçam as articulações e aqueles que possam favorecer o fortalecimento da musculatura abdominal e da coluna.

PREVENÇÃO

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Não existe tratamento para recuperar o disco intervetebral. O desgaste que sofreu é irreversível. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis para aliviar a dor, mas o fundamental é desenvolver hábitos que facilitem corrigir os problemas de postura. Fisioterapia e a prática de prática regular de exercícios físicos são recursos benéficos para controle da doença.

Casos mais graves indicativos de desalinhamento progressivo da coluna ou de distúrbio neurológico podem exigir intervenção cirúrgica.

TRATAMENTO

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A hérnia de disco ocorre quando parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes dos nervos que se ramificam a partir da medula espinhal e que emergem da coluna espinhal. Esse problema é mais comum nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

HÉRNIA DE DISCO

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Os discos intervertebrais são estruturas em formato de anel ou discos localizadas entre as vértebras que formam a coluna espinhal. Os discos são constituídos por tecido cartilaginoso e elástico e tem como principal função evitar o atrito entre uma vértebra e outra, mas permitindo o movimento entre elas.

A hérnia de disco acontece com o desgaste desses discos, causado pelo seu uso repetitivo. Na hérnia de disco, parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor.

CAUSAS

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O desgaste pelo tempo é a principal causa de uma hérnia de disco, mas forçar os músculos das costas para levantar peso excessivo pode ser um desencadeador deste problema.

Mais raramente, um acidente pode também levar ao surgimento de uma hérnia de disco.

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Excesso de peso e fazer atividades que demandem grande esforço físico são fatores que podem desencadear problemas nas costas, entre elas a hérnia de disco. Movimentos de repetição no trabalho que exigem muito dos músculos das costas podem causar desgaste dos discos e, consequentemente, levar à hérnia.

Há evidências também de que a genética possa ter um papel de importância no desenvolvimento de hérnias de disco. Isso quer dizer que você está em maior risco para hérnia de disco se seus pais, irmãs ou irmãos possuem a doença.

FATORES DE RISCOS

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Uma pessoa pode ter uma hérnia de disco e nem se dar conta disso. Mas na maioria dos casos o paciente sente dores insuportáveis. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cervical da coluna.

Os principais sintomas da hérnia de disco são:

SINTOMAS

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Dor nos braços ou nas pernas, dependendo do local onde está a hérnia. Se estiver na região lombar, as dores estarão mais localizadas nos membros inferiores. Se estiver na região cervical (na nuca), as áreas mais afetadas por dores serão os membros superiores e os ombros

Prostração e sensação de formigamentoSensação de fraqueza por causa dos músculos das costas

atingidos pela hérnia de disco.Se você apresenta uma dor muito intensa nas costas que

nunca passa, sente qualquer dormência, já percebeu perda de movimentos, fraqueza ou alterações de hábitos urinários e intestinais é indispensável a procura por ajuda médica, pois os riscos de hérnia de disco são grandes.

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Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quantidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra traumas. Os desvios posturais tais como:

lordose e hiperlordose cervical e lombar,

cifose e hipercifose torácica

escoliose

DESVIOS POSTURAIS

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podem levar ao uso incorreto de outras articulações: ombros braços articulações temporo-mandibulares quadris joelhos pés

DESVIOS POSTURAIS

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Posturas erradas causam alterações posturais:

ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais encurtamento dos músculos.

alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, vulnerável às tensões mecânicas e traumas.

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HIPERCIFOSE: aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral

Causa: a má postura, condicionamento físico insuficiente, a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade.

HIPERCIFOSE

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ESCOLIOSE : É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural. É um desvio assimétrico, resultado de um conjunto de forças assimétricas que incidem sobre a coluna.

A progressão da curvatura na escoliose depende:da idade que ela iniciada magnitude do ângulo da curvatura durante o período de

crescimento na adolescência (velocidade maior).

ESCOLIOSE

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Observa-se a escoliose através do desalinhamento dos ombros e das escápulas, a obliquidade da pelve através da flexão do tronco para frente do

corpo. pode apresentar suas curvas em uma única curvatura ou mais. convexidade à esquerda ou à direita, abrangendo uma ou mais

regiões da coluna, apresentam curvas compensatórias, forma “S” ou um “S invertido”.

Sendo definidas como primárias (as maiores) e secundárias (as menores).

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Alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.

Exercícios com o mínimo esforço para evitar a fadiga e ir aumentando a força e a duração.

Exercícios devem ser diários, envolvendo alongamentos longitudinais laterais.

TRATAMENTO ESCOLIOSE

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HIPERLORDOSE: É o aumento da curva na região cervical ou lombar, acentuação da concavidade cervical e /ou lombar

HIPERLORDOSE

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esta associada a uma anteversão acentuada da pelve (vincula-se a um desequilíbrio dos músculos abdominais e dos glúteos, que, enfraquecidos, tornam a musculatura lombar encurtada),

ocasionando uma acentuação da lordose lombarrealinhamento de todas as outras curvas da coluna para

haver compensação.retificação da lordose lombar associa-se a retroversão da

pelve, originando a costa plana.hiperlordose cervical é caracterizada pela proeminência da

cabeça associada à hipercifose, caracterizando o pescoço mais alongado para frente

retificação da lordose cervical caracteriza-se pela diminuição da lordose e consequentemente o pescoço fica reto e com diminuição da mobilidade cervical.

HIPERLORDOSE

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As estruturas ósseas podem deformar-se na presença de desequilíbrios musculares:

No plano coronário, o joelho é angulado medialmente (valgo) ou lateralmente (varo);

No plano sagital, o joelho é angulado posteriormente (recurvado) ou anteriormente (flexo).

ALTERAÇÕES DOS JOELHOS

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É conhecido como "pernas curvas" ou "pernas de cowboy", consiste numa angulação externa da articulação do joelho, com o eixo do fêmur e da tíbia desviando-se medialmente. Pode desequilibrar os arcos plantares ocasionando o pé supinado, tendão calcâneo varo

GENOVARO:

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Consiste em uma angulação medial do joelho e desvio para fora do eixo longitudinal da tíbia e do fêmur. Nos casos mais estruturados, as pontas distais do fêmur e da tíbia são rodadas para fora pela tração do bíceps femural e tensor da fáscia femoral, e o corpo distal da tíbia desenvolve uma torção interna compensatória.

No desequilíbrio do arco plantar ocasiona o pé pronado e plano.

GENOVALGO

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Curvamento para traz da articulação do joelho, ou seja, ocorre uma hiperextensão da articulação do joelho.

GENORECURVADO

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Apresenta uma flexão da articulação do joelho, ou seja, ocorre uma limitação da extensão completa do joelho.

Os exercícios de alongamento e de fortalecimento são muito importantes para minimizar ou até eliminar esses desequilíbrios.

GENOFLEXO