Patologia_pintura_cobertas

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PATOLOGIA EM ELEMENTOS DE MADEIRA: COBERTAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS PATOLOGIA EM PINTURAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA Campus Campina Grande CURSO: CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS PROFESSOR: KLEBER FONSECA DISCIPLINA: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ALUNOS: FRANCISCO SUERBE DE ARAÚJO GUILHERME ANDRADE ARRUDA PEDRO SAULO DO NASCIMENTO PEREIRA 30/10/2022 1

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PATOLOGIA EM ELEMENTOS DE MADEIRA: COBERTAS E ELEMENTOS ESTRUTURAISPATOLOGIA EM PINTURASINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DA PARABACampus Campina GrandeCURSO: CONSTRUO DE EDIFCIOS PROFESSOR: KLEBER FONSECADISCIPLINA: PATOLOGIA DAS CONSTRUESALUNOS: FRANCISCO SUERBE DE ARAJOGUILHERME ANDRADE ARRUDAPEDRO SAULO DO NASCIMENTO PEREIRA

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Causas mais comuns:Substrato insuficientemente curadoExposio aos agentes degradantes: atmosfricos, poluentes, envelhecimento naturalEspessura excessivaIncompatibilidade entre as camadasSecagem rpidaVida til.

19/08/20142Bolhas resultante de perda localizada de adeso e levantamento do filme da superfcie

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Possveis causas:

Aplicao de tinta base leo sobre uma superfcie mida ou molhadaUmidade infiltrando atravs de paredes externasSuperfcie pintada exposta umidade, logo aps a secagem

Solues:

Se as bolhas no baixarem, remover as bolhas raspando e lixando, e repintar com tinta acrlicaSe todas as bolhas baixarem, eliminar a fonte de umidade, raspar e lixar, e aplicar selador antes de aplicar a nova camada de tinta

19/08/20144Crateras / Espumao Surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumao durante a formao do filme

19/08/20145Possveis causas:

Uso de uma tinta de baixa qualidade ou muito velhaAplicao muito rpida da tintaExcessiva homogeneizao mecnicaUso de rolo com comprimento de plo no adequadoPassar muitas vezes o rolo ou o pincel sobre o mesmo lugarTinta alto ou semi brilho sobre uma superfcie porosa

Solues:

Evitar passar o rolo ou o pincel vrias vezes no mesmo localEvitar tinta que tenha sido fabricada h mais de um anoAo pintar uma superfcie com tintas alto ou semi brilho, usar sempre um rolo de plo curtoAntes de pintar uma superfcie porosa, aplicar um selador

19/08/20146Descamao Ruptura na pintura pelo desgaste natural do tempo.

19/08/20147Possveis causas:Uso de tinta de baixa qualidade, com pouca adeso e flexibilidadeDiluio exagerada da tintaInadequada preparao da superfcie, ou aplicao de tinta sobre madeira bruta sem seladorExcessiva fragilizao de tinta envelhecida

Solues:

Remover todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou escova de ao e lixar a superfcieSe as rupturas ocorrerem tambm nas camadas mais profundas, usar massa corridaEm superfcies de madeira bruta, usar selador antes da repintura

19/08/20148Enrugamento Formao de rugas e ondulaes sobre a superfcie que ocorrem quando a tinta ainda est mida

19/08/20149Possveis causas:

A tinta aplicada em uma camada muito espessaPintura realizada sob condies extremas de calor ou frio (a camada mais externa do filme seca mais rpido que a camada de baixo ainda mida)Superfcie no totalmente seca exposta muita umidadePintura sobre superfcie suja ou engorduradaSolues:Raspar ou lixe a superfcie para remover a camada enrugadaAntes de aplicar um selador, certificar se a superfcie est totalmente secaRepintar o local, evitando faz-lo sob condies extremas de temperatura e umidadeUtilizar uma tinta para interior de alta qualidade19/08/201410Rachaduras na superfcie Rachaduras profundas e irregulares na superfcie

19/08/201411Possveis causas:

Tinta aplicada em camada muito espessa, geralmente, sobre superfcie porosaTinta aplicada em camada muito espessa, a fim de melhorar o poder de cobertura de um produto de baixa qualidadeAcmulo de tinta nos cantos da superfcie, durante a aplicaoSolues:

Remover a camada afetada, raspando e lixando a superfciePreparar a superfcie e repintar com uma tinta base gua de alta qualidade

19/08/201412Calcinao / Saponificao Formao de finas partculas, semelhantes a um p esbranquiado, sobre a superfcie pintada exposta ao tempo, causando o desbotamento da cor

19/08/201413Possveis causas:

Uso de uma tinta de baixa qualidade, que contenha alta concentrao de pigmentaoUso externo de uma tinta indicada para superfcies internas

Solues:

Remover a tinta e todo vestgio de calcinaoCaso o problema persista, aplicar um selador base leo ou ltex acrlico e repintar com uma tinta de alta qualidade, indicada para superfcies externas

19/08/201414Descamao o "trincamento" da tinta que resulta em total comprometimento da superfcie pintada

19/08/201415Possveis causas:

Uso de tinta de baixa qualidadeDiluio excessiva da tinta ou aplicao de demo muito finaPreparao incorreta do substrato antes da aplicao da tintaExecuo de pintura com tinta base gua, com o tempo muito frio ou com muito vento

Solues:

Se no atingiram o substrato, remover as lascas de tinta com uma esptula ou escova de aoLixar para eliminar rebarbas e repintarSe atingiu o substrato remover toda a tinta, raspando e lixandoSelar a superfcie e aplicar uma tinta ltex de alta qualidade, indicada para exteriores

19/08/201416Descolamento Perda de adeso da tinta.

19/08/201417Possveis causas:

Infiltrao de umidade pelas fissuras, vedaes desgastadas ou vazamento proveniente de telhados e murosExcesso de umidade se infiltrando pelas paredesInadequada preparao da superfcieUso de tinta de baixa qualidadeAplicao de tinta base leo sobre uma superfcie mida

Solues:

Identificar e eliminar a fonte de umidadePreparar a superfcie, removendo todo o material comprometido com uma raspadeira ou escova de aoLixar bem o local e selar o substrato se for de madeiraRepintar com tinta acrlica de alta qualidade para garantir melhor adeso e maior resistncia umidade

19/08/201418Eflorescncia So manchas esbranquiadas que surgem na superfcie pintada

19/08/201419Possveis causas:

A secagem do reboco, concreto, tijolo, etc., se d pela eliminao de gua sob forma de vapor, que arrasta materiais alcalinos solveis do interior para a superfcie pintada, onde se deposita, causando a manchaSolues:

Observar infiltraes existentes com a correo das mesmasAguardar a secagem da superfcie, rasp-la e aplicar uma demo de um fundo acrlico preparador de paredesRepintar a superfcie

19/08/201420Manchas por pingos de chuva Ocorrem quando se trata de pingos isolados em paredes recm pintadas

19/08/201421Possveis causas:

Os pingos isolados, ao molharem a pintura, trazem superfcie os materiais solveis da tinta, surgindo as manchas

Solues:

Lavar a superfcie com gua, sem esfregar

19/08/201422Problemas em estrutura de madeira para cobertura e elementos estruturaisDefinio da bitola e do tipo de madeira.Dimensionamento e detalhamento das tesouras e das teras.Avaliao da madeira: secagem, empenamento, corte, rachadura , bitola.Execuo : cortes e encaixes.Madeiras transformadas.Preservao e tratamento das madeiras.

19/08/201423Abaulamento So deformaes da madeira causadas por esforos excessivos nas peas, retrao da madeira na secagem ou no desdobramento. Podem deformar a estrutura e introduzir tenses no previstas, alm de causar problemas estticos. Podem ser por escanoamento, empenamento e arqueadura;

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Defeitos congnitos So defeitos inerentes prpria madeira. Os principais tipos so: presena de ns, fibras desviadas, quebraduras, manchas e ardiduras;

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Defeitos de desdobramentos Ocasionado pelo desbitolamento e quinas mortas;

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Ataques por animais xipfagos Animais que atacam a madeira perfurando-a e causando enfraquecimento, podendo acarretar a sua destruio total. Como exemplo, pode-se citar os cupins, carunchos, limnrias, teredos e algumas espcies de vespas.

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Apodrecimento a decomposio da madeira pela ao de fungos (mofo ou bolor) ou pela ao de substncias qumicas tais como cloro, soda e cidos.

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Outros problemas podem ser encontrados, como afirma Fontenelle (2000):

Desempenho deficiente das emendas ou ligaes;Apodrecimento das pontas das tesouras onde se apoiam nas paredes; Deficincia na execuo de telhados por ausncia de projetos;Mau funcionamento de esquadrias de madeira, e quebra de vidros;Retrao da tbuas aps a sua colocao em paredes, forros e pisos, devido secagem.

19/08/201429ProjetoIndependente de qualquer tipo de tratamento, no desenho dos detalhes que est a chave da preveno ao desgaste da madeira, afirma SZCS (1992)

Proporcionar proteo contra a chuva e os raios solares; Permitir o rpido escoamento da gua;Que reas midas sequem com maior facilidade.

19/08/201430Danos causados pelo carregamento

Tambm as condies de carga afetam a estrutura. Pois elementos estruturais que tenham estado sujeitos a esforos muito elevados (prximos da respectiva tenso de ruptura), podero sofrer danos internos capazes de reduzir a sua capacidade de carga. A introduo de esforos inadequados devidos a modificaes intencionais (adaptaes, alterao de reas) ou acidentais (cedncia de apoios, etc.) do funcionamento estrutural tem sido uma frequente causa de danos.

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Danos causados por fungos.Os fungos, s por si mesmo no atacam diretamente a madeira, mas geram umas substncias fibrosas hifas, que se introduzem pelas fissuras da madeira degradando-a. 19/08/201432

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19/08/201441Tcnicas de proteo, interveno e reparaoProtetores naturais:

So substncias que provm da dilatao da hulha. Entre as vantagens mais importantes destacamos a sua grande capacidade de fixao e proteo perante agentes xilfagos. O seu maior inconveniente o mau cheiro destas substncias e a dificuldade na sua aplicao, sendo recomendvel o uso de autoclave.19/08/201442Protetores hidrossolveis:Substncias a partir de sais de diferentes metais (zinco, cobre, cromo, etc.) com funes fungicidas e fixadoras na madeira so a melhor soluo protetora perante elementos de madeira em contato com os solos ou elementos temporariamente midos. A sua principal vantagem est no fato permitir a posterior pintura da madeira ainda que provoquem empolamentos e retraes no momento da aplicao, e posteriormente na secagem devido ao uso de gua enquanto dissolvente.

19/08/201443Protetores orgnicos ou oleosos:So formulaes complexas nas que se do matrias ativa sintticas e dissolventes orgnicos. Dependendo do uso que lhe for dado, podem-se classificar-se em:

Preventivos curativos: Tambm conhecidos como fundos protetores. Aplicam-se em madeiras novas e tm uma funo principalmente fungicida e um pouco menos inseticida. A sua aplicao pode ser mediante pincelado ou imerso.Preventivos decorativos: So produtos oleosos para acabamento de madeiras a poro aberto. A sua ao fungicida e inseticida menor que a dos fundos protetores, mas incorpora pigmentos minerais resistentes foto degradao.Protetores curativos: Usa-se para combater os ataques de organismos xilfagos. Estes so de fcil aplicao e grande capacidade de penetrao, mas um pouco mais caros que os anteriores dependendo do tipo de tratamento.

19/08/201444Tratamento perante a umidade:Em janelas, portas exteriores macias, marcos, cortinas: Impregnao por imerso, pintada com solues oleosas repelentes umidade, antes de proceder aplicao de pinturas e vernizes.

Em soalhos e revestimentos, aplica-se uma pelcula de parafinas, ceras ou produtos impermeabilizantes, antes de proceder ao lustre das superfcies. Em caso de soalhos de madeira colocados sobre argamassa fundamental esperar que a mistura esteja adequadamente seca, para evitar o reumedecimento da madeira.

Em estruturas de coberturas, tabiques e teto, bem como a madeira serrada (dentada) com superfcies transversais expostas ao meio: Impregnao similar das janelas e portas exteriores, com aplicao de produtos selantes nos extremos (cabeais), devido a que a perda e absoro da umidade mximas no sentido das fibras.19/08/201445Tratamento perante a ao do fogo:Para poder conseguir uma proteo eficaz e intrnseca contra o fogo na madeira, a soluo mais utilizada a aplicao de vernizes base de resinas especiais e borracha c/ cloro, bem como pinturas com agentes ativo que na presena da chama empolam/ incham, formando uma espuma carbonizada que isola a superfcie coberta.

19/08/201446Tratamento perante a ao do sol:Os mais eficazes so os que incorporam xidos metlicos que refletem a radiao ultravioleta do sol, responsvel pelo aparecimento de fissuras na madeira.

19/08/201447Tratamento perante o ataque de xilfagos:No caso de trmitas e carcomas frequentemente utilizam-se produtos a base de aldrn, heptacloro, ou compostos de sais de pentaclorofenol, com inseticida de contato (DDT, dieldrin.) que se aplicam, mediante impregnao e injeo entre o elemento de madeira e a parede, bem como nas cabeas das vigas e permetro de pavimento.

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