Pastoral Pequenos Grupos e Comunhão...

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IGREJA METODISTA EM ITABERABA CONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA anos Pastoral Pequenos Grupos e Comunhão C omo é do conhecimento de todos os irmãos e irmãs, estamos de- senvolvendo e implantando a partir deste mês de março o trabalho com os Pequenos Grupos (PGs), que visa o fortalecimento da vida cristã e o alcance de novas pessoas para a família de Deus. Nossa inten- ção é que os PGs funcionem como suporte para o trabalho da Igreja. Nos- so objetivo final não é fazer marketing eclesiástico, mas anunciar o Evan- gelho do Reino. Nosso intento é contribuir para o crescimento do Reino de Deus e, dessa forma, apressar a volta de Jesus. Mas o que os PGs irão oferecer que os caracterizam e os tornam relevan- tes diante das necessidades emergenciais do mundo moderno? Eles ofe- recem quatro elementos essenciais à vida cristã: Comunhão, Evangeliza- ção, Integração e Confraternização. Vamos abordá-los individualmente para compreendermos exatamente o que é possível acontecer num PG quando ele está sendo conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Hoje falaremos da Comunhão. Ela é essencial à vida cristã e o diferencial da Igreja face às ofertas das instituições e agremiações sociais do mundo. Lá, oferece-se muita coisa que a Igreja também oferece. Mas lá não há a comunhão cristã, comunhão no Espírito, que só pode desfrutar aquele que é habitação do Espírito Santo (1 Co 6:19). A raiz etimológica da palavra “comunhão” tem a ver com comunicação. Queremos comunicar nossos sentimentos e nossa crença. Essa comuni- cação promove interação, pois nós interagimos com os semelhantes, com aqueles que comungam da mesma fé e participam dos mesmos ideais, das mesmas crenças. A Igreja precisa viver essa comunhão intensa de quem está no mesmo barco e sabe que ele vai para um porto seguro. Além disso, queremos chorar, sorrir, comer e orar juntos. Os crentes do primeiro século da era cristã faziam assim, e como isso era producen- te para eles (At 2:42-47). Entre os judeus, a ideia BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 456 • 10 DE MARÇO DE 2013

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IGREJA METODISTA EM ITABERABACONGREGAÇÃO EM SANTANA DE PARNAÍBA

anos

Pastoral

Pequenos Grupos e Comunhão

Como é do conhecimento de todos os irmãos e irmãs, estamos de-senvolvendo e implantando a partir deste mês de março o trabalho com os Pequenos Grupos (PGs), que visa o fortalecimento da vida

cristã e o alcance de novas pessoas para a família de Deus. Nossa inten-ção é que os PGs funcionem como suporte para o trabalho da Igreja. Nos-so objetivo final não é fazer marketing eclesiástico, mas anunciar o Evan-gelho do Reino. Nosso intento é contribuir para o crescimento do Reino de Deus e, dessa forma, apressar a volta de Jesus.

Mas o que os PGs irão oferecer que os caracterizam e os tornam relevan-tes diante das necessidades emergenciais do mundo moderno? Eles ofe-recem quatro elementos essenciais à vida cristã: Comunhão, Evangeliza-ção, Integração e Confraternização. Vamos abordá-los individualmente para compreendermos exatamente o que é possível acontecer num PG quando ele está sendo conduzido pelo Espírito Santo de Deus.

Hoje falaremos da Comunhão. Ela é essencial à vida cristã e o diferencial da Igreja face às ofertas das instituições e agremiações sociais do mundo. Lá, oferece-se muita coisa que a Igreja também oferece. Mas lá não há a comunhão cristã, comunhão no Espírito, que só pode desfrutar aquele que é habitação do Espírito Santo (1 Co 6:19).

A raiz etimológica da palavra “comunhão” tem a ver com comunicação. Queremos comunicar nossos sentimentos e nossa crença. Essa comuni-cação promove interação, pois nós interagimos com os semelhantes, com aqueles que comungam da mesma fé e participam dos mesmos ideais, das mesmas crenças. A Igreja precisa viver essa comunhão intensa de quem está no mesmo barco e sabe que ele vai para um porto seguro.

Além disso, queremos chorar, sorrir, comer e orar juntos. Os crentes do primeiro século da era cristã faziam assim, e como isso era producen-te para eles (At 2:42-47). Entre os judeus, a ideia

BOLETIM INFORMATIVO • ANO X • Nº 456 • 10 DE MARÇO DE 2013

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de repartir a comida da mesa com alguém traduzia a mais íntima forma de estabelecimento de laços que se conhecia. O exemplo de Zaqueu é fan-tástico nesse sentido. Por ser um judeu “vendido” para o Império Romano, nunca seria convidado para estar à mesa na casa de um patrício. Quan-do tem o encontro com Jesus, porém, sua dignidade é resgatada, quando Jesus lhe informa que queria fazer uma refeição com ele em sua casa (Lc 19:5). Ninguém “pousa” na casa de alguém sem participar de uma gosto-sa refeição. “Hoje me convém pousar em tua casa” era o que de melhor Zaqueu poderia ouvir em seu estado carente de aceitação, reintegração.

A comunhão ocorrerá no PG à medida que, por ser um grupo pequeno, o contato interpessoal ficará mais direto, mais olho no olho, cara a cara, um podendo demonstrar empatia com o outro, mais do que simpatia fortuita e ocasional. Os PGs devem propiciar ao integrante a condição de mem-bro de uma família de amigos que se interessam por sua situação como pessoa, cidadão e cristão de forma integral. O participante do PG deve se sentir incluído, aceito, compreendido e amado assim como é.

Que o Pai nos abençoe sempre e que saibamos manter essa relação de amor com Ele. Que os nossos futuros PGs sejam fonte de bênçãos inesgo-táveis, na medida em que ofereçam da água saudável do Cristo Salvador.

Do amigo e pastor,

Rev. Tiago Valentin

(Adaptação de texto do pastor presbiteriano Josué Ebe-nézer de Sousa Soares.)

“Para os primeiros cristãos, ‘koinonia’ não era a ‘comunhão’ regada a chá, biscoitos e conversas sofisticadas no salão social, depois do sermão. Era um compartilhar incondicional de suas vidas com os outros membros do corpo de Cristo.” Ronald J. Sider, teólogo e ativista social estadunidense, naturalizado canadense

Alerta

Crescimento da igreja: dois extremos perigososTodo líder maduro na fé busca o crescimento da igreja, porque sabe que Deus chama seus escolhidos pela pregação do evangelho, uma vez que a fé vem pelo ouvir a palavra de Cris-to. Porém, dois extremos precisam ser evitados nessa busca do crescimento: a numerolatria e a numerofobia.

1) Numerolatria – a idolatria dos números. É a busca do crescimento numérico a qualquer custo. Muda-se a mensagem. Prega-se uma mensa-gem popular, ao gosto do ouvinte. Capitula-se ao pragmatismo e busca-se adesão em vez de conversão. O crescimento da igreja precisa ser um cres-cimento saudável, pois Jesus não busca fãs; ele quer discípulos.

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2) Numerofobia – o medo dos números. É a ideia de que a igreja não vai crescer. Tentam, com isso, tapar o sol com a peneira das desculpas. Dizem que estão mais interessados em qualidade do que em quantida-de. A pergunta é: existe qualidade estéril? Esse tipo de desculpa esconde

uma atitude omissa, uma preguiça espiritual. O corre-to é buscar o crescimento saudável da igreja. Ou seja, quando a igreja vive com Deus, o próprio Deus acres-centa a ela os que vão sendo salvos.Por Hernandes Dias Lopes, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES)

“Não queremos ser nem numerólatras nem numerofóbicos. A única coisa que devemos almejar é obedecer à Palavra de Deus, pois assim o crescimento será natural e da parte do Senhor, bem como aconteceu na igreja primitiva, à qual Ele ia acrescentando os que estavam sendo salvos em resposta à obediência dos primeiros crentes.” Rev. Tiago Valentin

Reflexão

O elo perfeitoNosso problema como cristãos é so-bre o amor que queremos receber, mas que não estamos dispostos a oferecer. Os que ontem considerá-vamos irmãos são hoje demoniza-dos ou considerados de pouca espi-ritualidade. O amor tornou-se ódio.

Nosso maior problema é que confundimos amor com partidarismo, uni-dade do espírito com poder de influência sobre o outro. Na maioria de nós, o amor é apenas um ideal que esvazia toda a autoridade de nossa obra por utilizarmos o outro como meio de atingir esse ideal.

Não é de admirar que tenhamos tantas obras e pouca obra de Cristo en-tre nós; tantas pessoas ao nosso redor, mas, de fato, poucas pessoas co-nosco. Pois, em nosso coração, o único motivo dos nossos relacionamen-

tos é a utilidade, de modo que, se não formos úteis, cor-remos o risco de ser descartados.

“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito” (Cl 3:14).

Por Anderson Silva, líder da Igreja em Movimento

“Não devemos impor nenhuma condição para a aceitação de nossos irmãos, a não ser as que Deus impôs para aceitá-los.” Matthew Henry, pastor presbiteriano inglês (1662-1714)

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Passatempo

Quiz BíblicoTeste seu conhecimento da Bíblia tentando responder estas questões:

1. O que foi comprado com o dinheiro que Judas recebeu por trair Jesus?a. Um asilo para anciãos;b. Alimento para os pobres;c. Um cemitério para estrangeiros.

2. O que levou Salomão a desviar seu coração para outros deuses?a. As mulheres;b. As riquezas;c. A sabedoria.

3. A quem Jesus respondeu contando a parábola do bom sama-ritano?a. A um jovem;b. A um doutor da lei;c. A um profeta.

4. Salomão comparou o vinho vermelho à picada de quê?a. Basilisco;b. Abelha;c. Vespa.

5. Em que lugar os israelitas acharam doze poços de água e seten-ta palmeiras?a. Sinai;b. Horebe;c. Elim.

Respostas1. c (Mateus 27:3, 7); 2. a (1 Reis 11:4); 3. b (Lucas 10:25-30); 4. a (Provérbios 23:31-32); 5. c (Êxodo 15:27).

AvisosEstamos em CampanhaTodos os irmãos e irmãs de nossa igreja estão sendo convidados e desa-fiados a participar da campanha de oração “Voltando ao Primeiro Amor”, que começou domingo passado (3/10) e terá a duração de três meses (março, abril e maio). Será um tempo de oração e jejum pedindo a Deus que a igreja, cada um de seus membros, volte à essência do Evangelho (Ap 2.4-5a). Todas as pessoas serão desafiadas a orar e jejuar durante es-se período. Cada um poderá estipular sua própria dinâmica de oração e jejum. Apenas como sugestão, indicamos a todos(as) que jejuem às sex-tas-feiras, conforme a prática wesleyana. Além dos momentos pessoais de oração, haverá encontros especiais para oração em conjunto, na Tarde de Oração, no Culto de Libertação, no Culto da Mocidade e aos domingos, antes da Escola Dominical.

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Solicitação do Ministério InfantilSenhores pais, o Ministério Infantil precisa de fotos das crianças que mos-trem a participação delas nas programações da igreja. Iremos montar um mural de fotos, em comemoração aos 60 anos da igreja. As fotos podem ser entregues para Carol Zacara ou Mariana Carneiro.

IM em Itaberaba, há 60 anos refletindo a luz de CristoEm março, completaremos 60 anos de vida e missão na Freguesia do Ó. Nossa igreja estará em festa durante todo o mês, para agradecermos a Deus por fazer brilhar sua luz em nós e por meio de nós. Confira a pro-gramação de comemoração:

Hoje Pregador: Rev. Daniel Rocha, da IM em Santo André;

17/3 Pregador: Rev. Marcos Munhoz da Costa, da IM em São Bernardo do Campo;

24/3 Pregador: Bispo José Carlos Peres;

29/3 Culto evangelísticoSexta-Feira da Paixão;

31/3 Cantata de Páscoa.

Aniversariantes12/3 Adriana P. Barbosa Feitosa

Murillo Antônio do Nascimento

16/3 Tiago Silvestre Sanches

Orai sem cessar!Apresentemos a Deus os nomes de irmãos e irmãs que passam por enfer-midades e problemas diversos. Oremos:

• Pela saúde da Adriana Feitosa, do Antônio (irmão da Rosa), do Sr. Davi, do Gilberto (irmão da Silvana Sanguin) da D. Iberci (mãe da Sil-vana Sanguin), da D. Judith, da Lourdes de Brito, da Maria José Cas-su (de Santana de Parnaíba), da Rosimeire (irmã da Roseli de Brito) e da Sílvia;

• Pela nossa Congregação em Santana de Parnaíba;• Pelos seminaristas Edmilson e Michelly Silva;• Pelo missionário Tiago Reyes Vassallo, que está em missão no Havaí;• Pelos ministérios e lideranças da nossa igreja;• Pelos pastores da nossa igreja;• Pelo crescimento quantitativo, espiritual e orgânico da nossa igreja;• Pelo ministério do Bispo José Carlos Peres, da nossa Região.Para incluir pedidos de oração no Boin, procure o Pr. Tiago.

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I G R E J A M E T O D I S TA E M I TA B E R A B A

NOSSA MISSÃOEsforçarmo-nos para espalhar a Santidade bíblica sobre a Terra.NOSSA VISÃOSomos uma igreja intercessora, que celebra e adora ao Deus vivo, tem amor à Palavra, acolhe aos que se achegam e busca a cura e restauração do corpo, da alma e do espírito.

R. Mestras Pias Fillipini, 161São Paulo - SP - 02736-010Tel: 3977-0571Pastor: Tiago ValentinPastora: Laura ValentinTel. Res: 2339-5057 VISITE NOSSO SITE:

metodistaitaberaba.com.br

I g r e j a M e t o d i s t a e m

Assista as transmissões ao vivo dos cultos em nosso site.Reveja também as transmissões dos domingos anteriores no site

www. metodistaitaberaba. com. br ouhttp://pt-br. justin. tv/metodistaitaberaba/videos

Boletim informativo (Boin) da igreja metodista em itaBeraBaCoordenação: Pr. Tiago ValentinEdição: Benjamin GonçalvesProjeto e produção gráfica: Américo NetoColaboradoras: Bel Gonçalves, Carla Stracke Pimentel, Flávia Gonçalves e Pra. Laura Costa ValentinCoordenador do Ministério de Comunicação: José Fenner

programação semanal3ª feira 4ª feira 6ª feira domingo

Tarde de Oração16h30

Mentoria Espiritual20h

Culto de Libertação20h

Esc. Dominical - 9hCulto Solene - 19h

HorÁrios de eXpediente dos pastores na igreja

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Manhã - 8h30 – 11hTiago Dia Folga

Pr. Tiago

8h30 – 11hTiago - - 9h

Laura e Tiago

Tarde 14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h – 18hTiago

14h (visitas)Laura e Tiago -

Noite 20hTiago

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura

20h (visitas)Laura e Tiago

20hLaura e Tiago

20hTiago

19hLaura e Tiago

Escala de serviço

SERVIÇO HOJE (10/3) PRÓX. DOMINGO (17/3)

FECHAMENTO DA IGREJA Marilene Murillo

INTERCESSÃO Manoel/Maria José Manoel/Nurimar

GUARDADOR DOS CARROS Danilo Tiago

MINISTÉRIO INFANTIL Laisa/Rúbia Carol/Laura/Mariana W.

LOUVOR Nova Aliança Nova Aliança

OPERADOR DE SOM Marco Marco

OPERADORA DO DATASHOW Bel Bel

DIREÇÃO DO CULTO Pr. Tiago/Pra. Laura Pra. Laura/Manoel

PREGADOR(A) Pr. Daniel Pr. Marcos Munhoz