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(Tipo de Licitação) nº 03.08_______.7

Parte B - Especificações Gerais e do Projeto

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PARTE B DO EDITAL

ESTUDOS E PROJETOS DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE

INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO

E DA ETE SERRARIA

ATUALIZADO EM: 18/11/2009

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Conteúdo

I. ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO EXECUTIVO DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO E DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SERRARIA, INTEGRANTES DO SISTEMA PONTA DA CADEIA ........................................... 4

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4

2 SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS......................................................................................................................... 61

3 INSTALAÇÕES DAS ESTAÇÕES DE RÁDIO DO SISTEMA DE TELEMETRIA....................................... 92

3.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES ......................................................................................................... 92

3.2 DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................... 92

3.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO.................................................................................. 94

3.4 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES.......................................................................................................... 95

3.5 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS RESTINGA .............................................................. 95

3.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 95

3.6 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS 5S.............................................................................. 95

3.6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 95

3.7 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS CRISTAL ................................................................. 96

3.7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96

3.8 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS C1 ............................................................................. 96

3.8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96

3.9 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA GROSSA.................................................... 96

3.9.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 96

3.10 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA DA CADEIA (RD1, RD2 e RD3).............. 97

3.10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97

3.11 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS BARONESA DO GRAVATAÍ................................ 97

3.11.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97

3.12 ESTAÇÃO REPETIDORA MORRO SÃO CAETANO ............................................................................ 97

3.12.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 97

3.13 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SERRARIA.................................................................. 98

3.13.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 98

3.14 INSTALAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS................................................................................ 98

3.14.1 TREINAMENTO DAS EQUIPES PARA OPERAÇÃO ............................................................... 98

3.15 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS ....................................................................................................... 99

3.15.1 CONECTORES E TERMINAIS ..................................................................................................... 99

3.15.2 MATERIAIS DIVERSOS ................................................................................................................ 99

3.15.3 ELETRODUTOS .............................................................................................................................. 99

3.15.4 ELETRODUTOS FLEXÍVEIS METÁLICOS............................................................................... 99

3.15.5 ELETROCALHAS ......................................................................................................................... 100

3.15.6 CURVAS DE ELETRODUTO....................................................................................................... 100

3.15.7 LUMINÁRIAS................................................................................................................................. 100

3.15.8 INTERRUPTORES DE USO GERAL.......................................................................................... 101

3.15.9 TOMADAS DE USO GERAL........................................................................................................ 101

3.15.10 CONDULETES DE ALUMÍNIO............................................................................................... 101

3.15.11 CONECTORES E TERMINAIS ............................................................................................... 101

3.15.12 CABOS ......................................................................................................................................... 101

3.15.13 MUFLAS TERMINAIS .............................................................................................................. 102

3.15.14 HASTE DE ATERRAMENTO .................................................................................................. 102

3.15.15 POSTES DE AÇO ....................................................................................................................... 102

3.15.16 POSTES DE CONCRETO ......................................................................................................... 103

3.15.17 PROTETORES DE SURTOS (GERAL) .................................................................................. 103

3.15.18 SOLDA EXOTÉRMICA ............................................................................................................ 103

3.15.19 SUPORTE ISOLADO REFORÇADO ...................................................................................... 104

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4 ENTREGA DA OBRA ..................................................................................................................................... 104

4.1 CADASTRO “AS BUILT”....................................................................................................................... 104

4.2 TESTES GERAIS ..................................................................................................................................... 104

5 ASSISTÊNCIA TÉCNICA À PARTIDA E NA FASE INICIAL DE OPERAÇÃO........................................ 105

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PARTE B

ESPECIFICAÇÕES GERAIS E DO PROJETO

I. ESPECIFICAÇÕES DOS ESTUDOS E PROJETOS DE INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE INSTRUMENTAÇÃO/ AUTOMAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO E DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO SERRARIA

1 INTRODUÇÃO

A elaboração deste Projeto Executivo, a ser incorporado ao projeto de automação da ETE Serraria, considerará as seguintes etapas: Topologia do Sistema: levantamento da situação e consolidação pelo DMAE,

• Estabelecimento da estratégia de controle e automação do sistema como um todo,

contemplando:

• Ações de monitoração,

• Ações de controle/atuação em operação normal do sistema, em tempo seco e em períodos de chuva, e,

• Ações de intertravamento da ETE sobre as EBE’s em caso de falha de energia, localizada ou geral, e, em situação de emergência,

• Estudo de alternativas quanto ao sistema de comunicação a ser empregado, incluindo levantamento de campo,

• Quantificação das informações a serem trocadas (transmitidas e recebidas) entre ETE Serraria e as EBE’s abastecedoras da mesma, Por oportuno, esclarecemos não estarem incluídos no escopo de fornecimento da

Magna Engenharia Ltda., os itens abaixo discriminados:

• Sistema(s) para tornar disponíveis as informações do Sistema Supervisório da ETE (incluindo EBE’s que abastecem a mesma) à qualquer órgão do DMAE, como:

• “Mirante” no topo da chaminé de equilíbrio da EBE Cristal,

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CCO’s - Centros de Controle Operacional do DMAE (DVA, DVE, etc), e,

• Rede Intranet do DMAE através do desenvolvimento de “Supervisório for WEB”,

• Qualquer avaliação ou desenvolvimento para implantação de sistema de supervisão e controle de CCO na DVE (ou DVT), integrando ou não as informações da ETE Serraria e das EBE’s abastecedoras da mesma.

1.1 TOPOLOGIA DO SISTEMA DA ETE SERRARIA

A topologia do referido Sistema é apresentada no Diagrama de Blocos do Anexo I,

onde:

� Fluxo de esgoto está representado por setas na cor preta,

� Comunicação via radioenlace (ou similar) a interligarem EBE’s com o Sistema de Supervisão e Controle da ETE, são indicadas por setas pontilhadas na cor vermelha,

� Sistema de Supervisão e Controle da Divisão de Esgoto - DVE, a ser desenvolvido e implantado pelo próprio DMAE, e instalado no prédio da DVE (Rua Gastão Rhodes – Bairro Santana), envolvendo inicialmente as EBE's Gaspar Martins e Barros Cassal, é indicado em setas pontilhadas na cor azul naquele Diagrama,

� Comunicação através de rede Intranet do DMAE, disponibilizando informações do Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria, ou, comunicação entre os softwares de Sistemas de Supervisão e Controle (da ETE e do CCO da DVE) são mostradas por setas tracejadas na cor azul.

Tal Diagrama, em sua Revisão 2, inclui todos os aspectos acordados em reunião especifica para consolidação do mesmo, realizada nos escritórios da Magna Engenharia Ltda. em 19/12/08, com a presença do PISA (Valdir (parte final), Paulo Kessler e Nina Rosa), DMAE (Souto/SO, Magda/DVE (parte inicial); Álvaro, Adriano e Tedesco/DVM; Sissi Maria, Silvia e Adriana/DVT) e Magna (Adejalmo (parte final), e, Luciano):

1.1.1 Visando facilitar a visualização da distribuição geográfica das Estações no

Município de Porto Alegre, são apresentadas as seguintes peças gráficas:

1.1.1.1 Mapa com a localização geográfica da ETE e EBE’s em análise: ver Anexo II, e,

1.1.1.2 Planta indicando a localização das principais Estações e emissários do

Sistema Serraria: ver Anexo III,

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1.1.1.3 Fluxograma de Processo simplificado envolvendo a ETE e EBE’s do Sistema Serraria, são mostrados no Anexo IV.

1.1.2 Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Serraria

O “Centro de Controle Operacional - CCO” da ETE Serraria, que centralizará as atividades de monitoração, controle e intertravamento da própria Estação, bem como das principais EBE’s interligadas e que abastecem a mesma, como mostrado no Anexo I, será composto por equipamentos/hardware e softwares distribuídos em duas salas, a saber:

1.1.2.1 Sala de Controle, onde monitores chamados de “viewers”, com telas de LCD

de 22”, constituir-se-ão na interface homem-máquina (IHM) com o sistema de automação da ETE e das EBE’s “abastecedoras” da mesma:

1.1.2.2 Sendo operadas pelos “operadores de painel” da ETE (no mínimo de dois,

provavelmente subordinados a um Supervisor de Operação), trabalhando em regime de 24 horas por dia, 7 dias por semana, responsáveis primários pela operação do Sistema como um todo,

1.1.2.3 Tendo como modos de controle a visualização/monitoração das variáveis, e o

controle remoto (seja na forma automática sem interferência dos operadores, seja por atuação manual dos mesmos) sobre os processos de tratamento da ETE Serraria, e, de bombeamento das EBE’s afluentes.

1.1.3 Sala do “Concentrador/Mestre”, contigua à Sala de Controle, onde estarão

instalados os seguintes equipamentos e softwares que completam o “Centro de Controle” da Estação:

1.1.3.1 Painéis com sistemas de radiofreqüência para receber informações da situação

de funcionamento de todas as EBE’s abastecedoras interligadas, bem como, enviar comandos de controle ou de intertravamento para aquelas EBE’s que serão efetivamente controladas/comandadas a partir da ETE, através ou não de estação(ões) repetidora(s), isto a ser determinado pela avaliação de radioenlace sendo realizado,

1.1.3.2 Painel de Controladores Programáveis que “concentrarão” todas as

informações recebidas da própria ETE e das EBE’s interligadas, e, todas os comandos a ocorrerem sobre as mesmas, coordenando inclusive a comunicação entre os componentes do sistema,

1.1.3.3 Microcomputadores “Servidores” dos Softwares de Supervisão e Controle, e,

do Banco de Dados vinculado ao mesmo,

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1.1.3.4 Sistema de “no-break” para garantir suprimento de energia aos equipamentos desta sala e da de Controle, inclusive iluminação de emergência (das salas e dos corredores até a saída do prédio), por no mínimo duas horas em caso de falha de energia elétrica,

1.1.3.5 No futuro, microcomputador(es) “Servidor(es)” para rodarem o “supervisorio

for WEB”, quando vier a ser instalado, pelo próprio DMAE.

1.1.4 EBE Cristal

Principal EBE do “Sistema Serraria”, esta Estação será responsável por aproximadamente 90% da vazão afluente na ETE, recebendo simultaneamente esgoto de três EBE’s (Ponta da Cadeia, C1 e C2) sendo monitorada e podendo ser controlada (e, intertravada) remotamente, a partir da ETE Serraria, nos modos automático e manual,

Esta EBE disporá de chaminés de equilíbrio de aproximadamente 30m de altura, sobre

o qual será construído um mirante com vista para o Lago Guaíba. Apesar de não estar incluído no escopo deste trabalho, vem sendo considerado oferecer aos visitantes em tal mirante, um quadro sinóptico, maquete, painel semigrafico, ou, um “telão” mostrando informações em tempo real do Sistema Serraria, o que poderia ser disponibilizado pela rede Intranet do DMAE através do desenvolvimento de “supervisório for WEB”, ligado ao sistema de fibra-otica da rede DMAE/PROCEMPA, representado em linha tracejada azul no Diagrama do Anexo I.

Em função da importância dos mesmos no projeto de integração do sistema da ETE

Serraria, lembramos que:

1.1.4.1 A alimentação elétrica da EBE Cristal também alimenta a EBE C2, instalada na área dos fundos da primeira, e,

1.1.4.2 O poço de sucção da EBE Cristal é “fechado” integral a um “chaminé” de

aproximadamente 18 metros de altura, fazendo com que em caso de interrupção do bombeamento desta EBE e manutenção do bombeamento da EBE Ponta da Cadeia (por problema no sistema de automação/telemetria em modo remoto automático, ou, por problema operacional nos modos remoto manual ou local), o esgoto desta é extravasado ao lago Guaíba através do Chaminé de Equilíbrio da própria Ponta da Cadeia, evitando a extravasamento desta vazão (que pode alcançar até 2.950 l/s) na foz do Arroio Cavalhada, e funcionando como uma “auto-proteção” do sistema hidráulico,

1.1.4.3 O sistema de bombeamento da EBE Cristal será constituído por até quatro

GMB’s operativos e um reserva (de 500 CV, em 660 V), todos acionados através de conversores de freqüência. O numero de Grupos, e, a rotação dos mesmos, serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção.

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1.1.5 EBE Ponta da Cadeia

Segunda EBE em termos de capacidade no Sistema Serraria, a vazão máxima da

mesma representa da ordem de 72% da vazão máxima afluente da ETE Serraria, recebendo esgoto das EBE´s Baronesa do Gravataí e Barros Cassal, alem do esgoto da região Centro de Porto Alegre (recebido por gravidade). É prevista a monitoração e controle total desta Estação a partir da ETE Serraria, alem de estar incluída nas lógicas de intertravamento daquela ETE (aplicáveis a situações de emergência).

Quanto ao projeto desta EBE, lembramos:

1.1.5.1 Poço de sucção nº 1 recebe esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (vazão de quase 50% da capacidade da ETE), que sob controle de nível será bombeado por até três GMB’s operativos e um reserva (de 250 CV, em 380 V) para a EBE Cristal, equalizando pressão de recalque com o Chaminé de Equilíbrio,

1.1.5.2 Poço nº 2, recebe esgoto da EBE Barros Cassal e da região Centro, que sob

controle de nível será bombeado normalmente por um GMB operativo e um reserva (de 250 CV, em 380 V) para a EBE Cristal através do Chaminé de Equilíbrio, e, em caso de chuvas torrenciais (quando o nível deste poço nº 2 alcançar o limite máximo), a parte excedente do esgoto diluído será enviado diretamente para o Lago Guaíba através do emissário subaquático por um terceiro sistema de bombeamento constituído de um GMB operativo e um reserva (de 100 CV, em 380 V),

1.1.5.3 O numero de Grupos, e, a rotação dos mesmos em cada um dos três sistemas

de bombeamento, serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção correspondente,

1.1.5.4 Em caso de interrupção do bombeamento desta EBE e manutenção do

bombeamento da EBE Baronesa do Gravataí (por problema no sistema de automação/telemetria em modo remoto automático, ou, por problema operacional nos modos remoto manual ou local), o aumento do nível na caixa de manobra fará com que o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí desta passe a ser extravasado diretamente e sem qualquer interferência operacional ao lago Guaíba através do emissário subaquático, funcionando como uma “auto-proteção” do sistema hidráulico.

1.1.6 EBE Baronesa do Gravataí

Terceira EBE em termos de capacidade do Sistema Serraria, representando cerca de

50% da capacidade da ETE, esta EBE de extrema importância operacional será monitorada e também controlada a partir da ETE Serraria.

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Lembra-se entretanto, que esta Estação NÃO poderá estar integrada totalmente ao sistema de intertravamento por ser inviável o comando remoto de seus inúmeros extravasores por encontrarem-se fora da área da citada EBE, continuando-se a necessitar da atuação “local” com deslocamento de operadores até estes pontos para serem operados manualmente.

Como a EBE Baronesa do Gravataí, com seis Grupos Motobombas, não dispõe de

praticamente nenhuma automação, o DMAE deverá instalar um sistema de automação e telemetria, incluindo Painel de Automação completo com Controlador Programável, radio, antena e acessórios, alem de complementar/incluir a instrumentação de campo necessária, para poder ser integrada ao Sistema Serraria.

1.1.7 EBE C2

Localizada junto a EBE Cristal e recalcando esgoto do coletor do Arroio Cavalhada

diretamente para o poço de sucção da EBE Cristal, esta EBE com vazão máxima de 570 l/s representa aproximadamente 14% da capacidade da ETE Serraria, a C2 também terá monitoração, controle e intertravamento a partir da Sala de Controle da ETE Serraria em função da importância operacional da mesma.

Como detalhes operacionais importantes ao projeto de integração da automação em

estudo, citamos:

1.1.7.1 A alimentação elétrica desta EBE é comum com a da EBE Cristal (faltando energia em ambas em caso de falha),

1.1.7.2 Em caso de interrupção de bombeamento da EBE Cristal e manutenção do

bombeamento desta EBE C2 (por problema no sistema de automação/telemetria em modo remoto automático, por problema operacional nos modos remoto manual ou local, ou ainda, por falha localizada de energia elétrica), o esgoto desta será extravasado na foz do Arroio Cavalhada através de extravasor no poço de sucção, funcionando assim como uma “auto-proteção” do sistema hidráulico,

1.1.7.3 O sistema de bombeamento da EBE C2 será constituído por até dois GMB’s

operativos e um reserva (de 75 CV, em 380 V), todos acionados através de conversores de freqüência. O numero de Grupos, e, a rotação dos mesmos, serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção.

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1.1.8 EBE C1

A EBE C1, situada junto à foz da Sanga da Morte, junto ao “Portal do Estaleiro Só”, coletará até 50 l/s de esgotos provenientes da Bacia Cavalhada, enviando-os através de emissário de 250 mm de diâmetro diretamente para o poço de sucção da EBE Cristal.

Como detalhes operacionais importantes ao projeto de integração da automação em estudo, citamos:

1.1.8.1 Em caso de interrupção de bombeamento da EBE C1 e manutenção do

bombeamento desta EBE Cristal (por problema no sistema de automação/telemetria em modo remoto automático, ou, por problema operacional nos modos remoto manual ou local, ou ainda, por falha localizada de energia elétrica), o esgoto desta extravasará através de extravasor no poço de sucção, funcionando assim como uma “auto-proteção” do sistema hidráulico,

1.1.8.2 O sistema de bombeamento da EBE C2 será constituído por um GMB

operativo e um reserva.

1.1.9 EBE Restinga

A nova EBE em fase de construção, também poderá ser monitorada, controlada e intertravada a partir da Sala de Controle da ETE Serraria.

1.1.10 EBE Ponta Grossa

Apesar de ser a de menor porte, esta EBE também terá monitoração, controle e

intertravamento pela ETE Serraria, em função da localização e facilidade de extravasamento de esgoto naquela região.

1.1.11 EBE “5S”

Ultima EBE da serie de EBE’s 1S a 5S, esta Estação que atualmente abastece a ETE Ipanema, passará a abastecer a ETE Serraria tão logo esta entre em operação.

Desde sua instalação, esta EBE dispõe de Painel de Automação e Telemetria que

ainda hoje encontra-se em razoáveis condições, bastando apenas complementar a instrumentação de campo, instalar novo software no Controlador Programável e ajustar o radioenlace para viabilizar a monitoração, controle e intertravamento a partir da ETE Serraria, motivo deste projeto.

Extravasando para o Lago Guaíba em caso de parada das bombas por qualquer razão,

o sistema de bombeamento da EBE 5S conta com dois GMB’s de xxx CV, e um de 250 CV, este acionado através de conversor de velocidade, todos em 380 V.

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Também aqui, o numero de GMB’s em operação e a rotação do GMB de 250 CV serão modulados automaticamente em função do nível do poço de sucção das bombas.

1.1.12 BE Gaspar Martins

Tratando-se de Estação de pequeno porte, que em médio prazo poderá vir a abastecer

a ETE Navegantes - São João, e, de comum acordo com o DMAE em reunião de 19/12/08 na Magna Engenharia Ltda., esta EBE deverá ser monitorada e controlada a partir do CCO - Centro de Controle Operacional da DVE a ser desenvolvido e implantado pelo DMAE, e portanto não incluída no escopo deste projeto.

1.1.13 BE Barros Cassal

A exemplo da EBE Gaspar Martins mencionada no item anterior, da qual recebe

esgoto, recalcando-o para o poço de sucção da EBE Ponta da Cadeia (ver item 3.4.), também esta EBE deverá ser monitorada e controlada a partir do CCO - Centro de Controle Operacional da DVE a ser desenvolvido e implantado pelo DMAE, e portanto não incluída no escopo deste projeto.

1.1.14 CCO da DVE/Divisão de Esgotos do DMAE

Visando primordialmente monitorar e controlar algumas EBE’s do sistema de esgotos

do DMAE não incluídas no sistema Serraria (como as EBE’s Gaspar Martins e Barros Cassal em um primeiro momento), e, secundariamente, apenas monitorar todas as EBE’s interligadas ao Sistema Serraria descritas anteriormente (Cristal, Ponta da Cadeia, Baronesa do Gravataí, etc), em tempo real, a DVE em conjunto com a DVM – Divisão de Manutenção do DMAE implantarão a médio prazo, um Sistema de Supervisão e Controle similar ao existente na Divisão de Água daquele Departamento.

A monitoração das EBE’s vinculadas à ETE Serraria poderá ser alcançada tanto via

conexão dos “softwares” dos dois sistemas de supervisão e controle (Elipse ou similar), como pelo desenvolvimento de um “supervisório for WEB” daquele instalado na ETE Serraria que disponibilizaria todas as informações na rede Intranet do DMAE.

A implementação de tal sistema permitirá, a baixo custo, monitorar a distância a

operação de inúmeras EBE’s, conhecendo melhor as características do sistema de esgotos de Porto Alegre, melhorando a gestão dos recursos humanos disponíveis, ajustando estratégias operacionais com a DVT – Divisão de Tratamento (encarregada pela operação das ETE’s como a Serraria e a Navegantes – São João) e reduzindo custos de manutenção entre outras vantagens.

1.2 MONITORAÇÃO DAS VARIÁVEIS DAS EBE DO SISTEMA ETE SERRARIA

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O sistema de controle e automação integrado da ETE Serraria prevê ampla monitoração das variáveis (analógicas e digitais), tanto do processo da ETE Serraria quanto das EBE’s abastecedoras daquela Estação. Sobre o assunto, esclarecemos os seguintes detalhes:

1.2.1 Período de varredura do Sistema Supervisório: para fins de controle de

processo, a monitoração a ser proporcionada pelo Sistema de Supervisão e Controle da ETE dar-se-á praticamente em tempo real, em função da magnitude dos intervalos de tempo entre leituras consecutivas de uma mesma variável (intervalo este denominado de período de varredura ou “scanning”, que reflete a velocidade de atualização dos valores das variáveis nas telas dos monitores). a saber:

1.2.1.1 Variáveis da própria ETE, transmitidas ao "Concentrador"/Mestre por meio

físico (fios, cabos e rede em fibra-otica), e por isso mesmo apresentando "scanning" extremamente pequeno, estimado da ordem de no máximo dois segundos, e,

1.2.1.2 Variáveis das EBE’s interligadas ao Sistema Supervisório, transmitidas ao

"Concentrador"/Mestre por radioenlace (ou forma similar, não física), diretamente ou através de estação repetidora (a ser determinado pela avaliação de radioenlace sendo realizada) com período de varredura estimado da ordem de 30 segundos,

1.2.2 Cabe lembrar que independentemente do "scanning" da monitoração pelo

Sistema Supervisório descrita no item anterior, a monitoração e efetivo controle automático das variáveis dentro de cada EBE e de cada área da ETE (com sensores interligados fisicamente por fios e cabos ao mesmo Controlador Programável - CLP), ocorrerá de forma muito mais acelerada, com tempos de varredura da ordem de alguns milisegundos, devendo ser esta a velocidade a ser considerada para fins de controle interno/restrito de cada “remota” (EBE ou área/unidade da ETE).

1.2.3 Por outro lado, o período de varredura a nível de Banco de Dados (SQL

Server da Microsoft, Oracle ou similar), vinculado ao Sistema Supervisório representa a velocidade ou freqüência com que os valores das variáveis e cálculos são armazenados e estarão disponíveis neste banco de dados, traduzindo-se visualmente na resolução dos "históricos" ou gráficos de tendência oferecidos pelo Sistema de Supervisão e Controle. Para o sistema da ETE Serraria é previsto um intervalo de tempo da ordem de 30s (trinta segundos) para este "scanning".

Obs.: Caso venha a ser desenvolvido futuramente um “Supervisório for WEB” da ETE

Serraria pelo DMAE, as variáveis e cálculos a serem disponibilizados neste, terão o mesmo período de varredura pelo fato de usar banco de dados

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corporativo (para avaliações no médio/longo prazo) que “importa” as informações do banco de dados do Sistema de Supervisão e Controle.

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1.2.4 Variáveis a serem monitoradas nas EBE’s, particularmente as de maior porte como as EBE’s Cristal e Ponta da Cadeia

Item / Sistema Variáveis analógicas Variáveis digitais Obs.

Motores elétricos de pequeno porte

Ligado/Desligado, e,

Falha

Bomba de drenagem do poço e

acionadores das válvulas de recalque

Motores elétricos de porte

com soft ou chave partida

Intensidade de corrente (via TC’s)

Chave Local/Remoto, Ligado/Desligado, e,

Falta de Fase

Motores elétricos de porte com Conversores

Freqüência

Intensidade de corrente (“True rms”), Rotação/Freqüência via

rede, Temperaturas dos mancais e das

bobinas das três fases

Chave Local/Remoto, Ligado/Desligado,

Falha, e, Acionamento do

“cogumelo”

“Falha” inclui falta de fase ou qualquer

falha no inversor

Bombas Centrifugas Pressão de sucção de algum

GMB, e, Pressão de recalque no Barrilete

Poços de Sucção Nível (normalmente por medidor

ultrassonico) Chaves de nível muito alto

e muito baixo

Chaminé de Equilíbrio Nível (medidor ultrassonico)

Macromedição

Vazão por Medidor magnético de seção plena a ser instalado na

Ponta da Cadeia e Calha Parshall na “5S”

Anormalidade no tubo de medição (dano no

revestimento, baixa isolação de bobinas, etc)

Painel de Gradeamento Níveis a Montante e Jusante Ligado/Desligado

Neutralização de Gases por “Nonox”

- x - Motobomba

ligado/desligado

Alimentação de energia elétrica

Intensidade de Corrente por fase, Tensão por fase,

Fator de Potencia, Demanda Total

Rele Falta de Fase Medidos através de

instrumento analisador de tensão

Válvulas motorizadas de recalque importantes

Chaves “fim-de-curso” (totalmente aberta, e,

fechada)

Sensores de Invasão

Detectores de Invasão/Presença em

numero suficiente para cada EBE

Prever bloqueio de alarme por software

em EBE’s com operadores

Inundação da Estação Detectores de inundação em numero suficiente a

cada EBE

Nível alto liga bomba de drenagem e muito alto desarma

QGBT

Painéis de Automação “Trip” por acionamento do “cogumelo” de emergencia

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1.2.5 Variáveis a serem monitoradas na ETE Serraria Estando atualmente em fase de Projeto Executivo, e portanto não tendo sido

concluído o projeto de automação, pode-se afirmar que como regra geral, está sendo prevista a monitoração das seguintes variáveis pelo Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria:

Variáveis analógicas Variáveis digitais Obs. Motores elétricos de

pequeno porte

Ligado/Desligado, e, Falha

Ex.:Acionadores de válvulas e comportas

Motores elétricos de porte

com soft ou chave partida

Intensidade de corrente (via TC’s)

Ligado/Desligado, e, Falha

Conversores de Freqüência

Intensidade de corrente, Rotação/Freqüência

Ligado/Desligado, e, Falha

Bombas

Pressão de sucção (ou, nível de reservatório/reator a montante,

e, Pressão de recalque

Medidos nos

barriletes

Sopradores/compressores Pressão de descarga Vibração excessiva

Reservatórios (produtos químicos, etc)

Nível (normalmente por medidor ultrassonico)

Chaves de nível Ex.: FeCl3

Reatores Nível (normalmente por medidor

ultrassonico) Ex.: UASB’s

Fluxos de processo importantes

Vazão (por Calha Parshall, Magnético, Térmico, etc), e, Pressão, quando aplicável

Ex.: Esgoto ao longo da ETE, FeCl3, gás

residual

Centrifuga (pacote pelo fornecedor)

Corrente dos motores (primário e secundário),

Torque, Rotações

Ligado/Desligado, Vibração excessiva, Rotação excessiva,

Falha

Preparo de Polieletrólito Nível Motores ligado/desligado,

Falha

Flare Chave Baixa Temperatura,

Acendimento piloto

Alimentação de energia elétrica

Intensidade de Corrente por fase,

Tensão por fase, Fator de Potencia,

Potencia consumida

Desequilíbrio de fases,

Medidos através de instrumento

analisador de tensão

Comportas e Válvulas motorizadas importantes

Chaves “fim-de-curso” Totalmente aberta, e,

fechada)

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1.3 AÇÕES DE CONTROLE/ ATUAÇÃO SOBRE AS EBES

1.3.1 Variações da vazão de esgoto

Visando facilitar o entendimento e interpretação do sistema de controle das EBE’s,

e da própria ETE, torna-se indispensável apresentar estimativa do comportamento da vazão de esgoto, seja em clima seco, seja em tempo chuvoso.

1.3.1.1 Estimativa da variação de vazão de esgoto em tempo seco/ sem incidência de

chuva, ao longo do dia. Para esta situação, é apresentado a seguir um gráfico mostrando a estimativa da

variação de vazão de esgoto ao longo de um dia sem ocorrência de chuva, modelo este desenvolvido a partir da curva de tendência do consumo de água tratada. Tal gráfico aponta para uma vazão mínima por volta das 4~6 hs da manhã, e, uma vazão máxima, por volta das 13~14hs, com pequena inflexão pelas 22~23 hs.

De uma forma geral, tal comportamento ocorre tanto para as EBE’s que

abastecem a ETE Serraria como para a própria, já que o sistema de esgoto praticamente não tem “capacidade de reservação” (a não ser pela progressiva inundação das tubulações e galerias).

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Assim sendo, os sistemas de controle das EBE’s e ETE devem ser projetados para levar em conta tal fato, ajustando as condições de bombeamento e de tratamento do esgoto a este comportamento.

1.3.2 Vazão de esgoto com incidência de chuvas Já em caso de ocorrência de chuvas, a tendência mostrada na figura anterior para

clima seco deixa de existir, pois as vazões aumentam consideravelmente graças a “diluição” do esgoto cloacal com o pluvial, em função de não ter-se o “separador absoluto” para a grande maioria das ligações de esgoto do município. Tendo-se em conta a extensão territorial do município de Porto Alegre, é bastante provável a incidência de chuva não afete igualmente todas as EBE’s simultaneamente.

Em função desta “diluição”, a carga orgânica do esgoto afluente às EBE’s (e daí, à

ETE Serraria) baixa violentamente, comprometendo ou até mesmo inviabilizando a operação de tratamento deste esgoto “diluido”. Lembramos que tal “diluição” somente poderá ser estimada em função do aumento de vazão em relação à prevista, uma vez que a ETE Serraria não dispõe de nenhum analisador em linha para indicar tal diluição.

A simultaneidade destes fatores, vazão elevada e carga orgânica baixa, pode por

conseqüência implicar na necessidade das seguintes manobras operacionais visando preservar a adequada operação de bombeamento nas EBE’s e de tratamento do esgoto na ETE:

1.3.2.1 Nas EBE’s: extravasamento, por gravidade ou mesmo bombeamento (como

previsto na EBE Ponta da Cadeia, ver item 3.4.), de esgoto “diluido” para o corpo receptor (Lago Guaíba, Arroio Cavalhada no caso da EBE C2, Arroio do Salso, etc) seja por limite de capacidade de bombeamento da EBE, seja pelo limite de vazão máxima do emissário de recalque ou ainda pelo limite de projeto da ETE Serraria (igual a 4.115 l/s), ou ainda, pelo limite mínimo de carga orgânica no esgoto afluente à mesma.

1.3.2.2 Na ETE Serraria: "by-pass" parcial ou mesmo total da Estação (desviando o

esgoto para o Lago Guaíba) pela limitação da vazão afluente ao valor máximo de projeto de 4.115 l/s. Em função da combinação vazão elevada x baixa carga orgânica do esgoto afluente, somente o responsável pela operação da Estação deverá decidir sobre a necessidade de "by-pass" parcial ou total da Estação, tendo em conta as reais condições de tratamento daquele esgoto e o risco de comprometer etapas do processo como os reatores UASB, não sendo possível, pelo menos no momento, desenvolver sistema de controle que pondere e automatize tal situação sem contar com analisadores em linha adequados.

1.3.3 Sistema típico de automação interna de EBE’s de grande porte como a Ponta da

Cadeia e a Cristal

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O controle de um sistema de bombeamento e por extensão de uma Estação é

realizado internamente a Estação e em tempo real (Período de Varredura de alguns milisegundos) por um ou mais Controladores Lógicos Programáveis – CLP’s, que executam todas as tarefas de controle a partir do processamento das variáveis “monitoradas” e através de adequada programação lógica (tipo “ladder” ou similar) que inclui parâmetros de controle e "set-points" de comando (estes sim podendo ser ajustáveis a partir do Sistema Supervisório da ETE).

Assim sendo, caso seja interrompida apenas a comunicação entre ETE e EBE

por perda do “link” de radioenlace (causado por interferências na radiofreqüência, problema de hardware no radio, modem, antena ou fiação), sem interrupção do suprimento de energia elétrica e do próprio CLP, aquela EBE continuará operando normalmente com as lógicas de controle e intertravamento completamente ativas, utilizando os parâmetros de controle que estavam gravados no CLP no momento da perda do “link”, perdendo-se apenas a capacidade de monitoração e a possibilidade de alterar qualquer parâmetro de controle e de intertravamento a partir da ETE, já que o “link” foi perdido.

As lógicas gerais de controle inseridas nestes CLP’s das EBE’s são as

seguintes:

1.3.3.1 Controle do nível do poço de sucção é feito atuando primeiramente na rotação e, secundariamente (se for previsto mais do que um GMB operativo naquela EBE), no numero de Grupos motobomba – GMB’s em operação, buscando manter com isso o nível no valor de set-point “gravado” em memória do CLP (e que pode ser ajustado a partir do Sistema Supervisorio) em função da vazão de esgoto chegando ao poço. Assim, a partir da rotação mínima de um GMB (considerada equivalente à freqüência mínima de 30 Hz) e suficiente para atender a vazão mínima de esgoto chegando aquela EBE, o sistema de controle inserido no CLP (em linguagem “ladder”, texto ou outra aprovada pela Norma IEC 1131, Parte 3) reage da seguinte forma ao crescente aumento da vazão afluente ao poço:

1.3.3.2 Aumento da rotação daquele GMB até o máximo de 60 Hz, alcançando nesta

condição, a máxima vazão na configuração de um Grupo na Estação, o que ocorre para os bombeamentos nº 2 e 3 da EBE Ponta da Cadeia, e EBE’s C1, Restinga e Ponta Grossa), a partir do que,

1.3.3.3 Se previsto naquela EBE, é ligado um segundo GMB em paralelo, reduzindo

a freqüência (que deve ser exatamente igual para ambos), a um valor adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da ordem de 44 Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão afluente até ambos os GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando nesta

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condição, a máxima vazão na configuração de dois Grupos na Estação, o que ocorre na EBE C2), quando,

1.3.3.4 Se previsto naquela EBE, é ligado um terceiro GMB em paralelo, e a

freqüência, que deve ser exatamente igual para os três GMB’s, cai a um valor adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da ordem de 51Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão afluente até os três GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando nesta condição a máxima vazão na configuração de três Grupos na Estação, o que ocorre no sistema de bombeamento nº 1 da EBE Ponta da Cadeia), quando,

1.3.3.5 Somente no caso da EBE Cristal, será ligado um quarto GMB em paralelo, e a

freqüência, que deve ser exatamente igual para os quatro GMB’s, cai a um valor adequado à vazão de esgoto chegando ao poço de sucção (estimado da ordem de 54Hz), que passará a ser aumentada proporcionalmente a vazão afluente até os quatro GMB’s atingirem 60 Hz de freqüência (alcançando nesta condição a máxima vazão na configuração de quatro Grupos que somente pode ocorrer na EBE Cristal),

1.3.3.6 Lembramos que as vazões máximas atingidas com um, dois, três ou quatro

GMB’s operando a 60 Hz citadas anteriormente, somente poderão ser aumentadas aumentando-se o nível do poço de sucção,

1.3.3.7 Em caso de diminuição da vazão de esgoto chegando ao poço, o sistema de

controle atua na forma inversa ao exposto anteriormente. 1.3.3.8 No caso da vazão afluente permanecer inferior ao equivalente a 30 Hz

(adotada como mínima freqüência de operação por razões de perda de torque e dificuldade de resfriamento adequado do motor) por um tempo maior, o CLP manterá a freqüência em 30 Hz até que o nível do poço atinja um mínimo prefixado (visando proteger as bombas de cavitação, sem acionamento da chave-bóia de nível muito baixo) quando o Grupo será desligado, voltando a operar quando o nível atingir outro valor prefixado, acima do nível normal de controle,

1.3.3.9 Caso especial da EBE Ponta da Cadeia: no poço nº 2 desta EBE, de onde

succionam dois GMB’s (um ativo e um reserva) para recalque para o chaminé de equilíbrio (e daí para a EBE Cristal), e também outro conjunto idêntico para extravasar ao Lago Guaíba através do emissário subaquático (todos eles com conversores de freqüência). Neste sistema, um dos dois GMB’s do primeiro conjunto modula a rotação para manter o nível daquele poço, dando conta da vazão afluente da região Centro em tempo seco. Em caso de chuva torrencial, quando aquele GMB não for suficiente, a rotação do mesmo será mantida em 60Hz e um dos dois GMB’s do segundo conjunto, entrará em

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operação modulando a rotação para controlar o nível do poço transferindo a vazão requerida direto para o Lago Guaíba,

1.3.3.10 EBE’s de pequeno porte: para estas EBE’s, o controle de nível do poço de

sucção normalmente é feito em regime “on-off”, ligando e desligando Grupo motobomba em função de sinal da "chave bóia" do poço.

1.3.3.11 ontrole do rodízio de Grupos: Visando uniformizar a utilização (e, desgaste)

dos GMB’s disponíveis na Estação, o CLP inclui uma lógica de rodízio de cada conjunto de Grupos com a mesma função de processo, com os seguintes critérios:

1.3.3.12 A partir de uma definição inicial do GMB primário (aquele que entra em

operação em primeiro lugar quando acionado pela lógica de nível), do GMB secundário se for o caso naquela EBE (que entra em operação caso o primário não seja suficiente para atendimento da vazão requerida), do GMB terciário se for o caso na EBE Ponta da Cadeia (que entra em operação caso o conjunto do primário e secundário não sejam suficientes para atendimento da vazão requerida), e, do quaternário no caso da EBE Cristal (que entra em operação caso o conjunto do primário, secundário e terciário não sejam suficientes para atendimento da vazão requerida), registradores na memória do CLP acumulam a cada varredura (da ordem de milissegundos) o tempo de operação de cada um dos GMB’s do sistema de bombeamento ligado aquele CLP, independente do modo de operação de cada um deles (remoto/manual ou automático, ou mesmo, local).

1.3.3.13 Dentro de cada conjunto de GMB’s, quando o acumulador do GMB

“primário” atingir um valor predeterminado pela área de manutenção do DMAE (normalmente 360 horas acumuladas de operação efetiva, valor este que pode ser alterado apenas diretamente no CLP mas não pelo Supervisorio da ETE Serraria), o CLP reorganizará a ordem de partida dos Grupos, “zerando” o acumulador do antigo “primário” que passará a ter a ultima prioridade, elegendo como novo GMB “primário” aquele que apresentar o maior valor no “registro” acumulador, como “secundário” o que conter o segundo valor mais elevado, e, assim por diante, até o acumulador do “novo GMB primário” atingir o valor limite predeterminado, quando, nova ordem de partida dos Grupos será estabelecida pelo CLP.

1.3.3.14 Controle da demanda elétrica da Estação: feito através da comparação do

parâmetro de demanda contratada pelo DMAE com a potencia sendo efetivamente consumida pela EBE, via analisador de tensão na alimentação de energia elétrica da Estação, ou, pela soma do produto “Nº de GMB’s x Potencia dos GMB’s”, não permitindo entrar em operação GMB adicional que implicaria em ultrapassagem de demanda (e conseqüente incidência de multa ao DMAE pela concessionária CEEE),

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1.3.3.15 Controle da operação do gradeamento (de 20 mm) na chegada da Estação

(sistema fornecido em regime de “pacote”): é realizado automaticamente pela lógica embarcada no próprio sistema, não sendo previsto controle ou atuação pelo CLP central da EBE e muito menos pelo Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria (onde apenas ter-se-á monitoração da condição de operação ligado/desligado deste sistema),

1.3.3.16 Controle do sistema de lavagem de gases: também com fornecimento em

regime de “pacote”, vale aqui o exposto no subitem anterior,

1.3.4 Ações de controle/atuação das EBE’s a partir do Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria

Com base no exposto no item 5.2., referente ao controle local pelo(s) CLP(‘s) da

Estação, serão possíveis as seguintes ações de controle nas EBE’s abastecedoras da ETE Serraria, a partir dos monitores/“viewers” do Sistema Supervisorio da ETE, lançando mão do sistema de radioenlace interligando as mesmas:

1.3.4.1 Controle do nível do poço de sucção das EBE’s, em modo

remoto/automático, oferecendo as ferramentas de: 1.3.4.2 Ajuste do “set-point” de controle do nível do poço, 1.3.4.3 Ajuste do “set-point” de alarme e de comando do nível (baixo) para

desligamento do GMB “primário” caso permanecer a 30 Hz por longo tempo,

1.3.4.4 Ajuste do “set-point” de alarme e de comando do nível (alto) para religar o

GMB “primário”, 1.3.4.5 Controle do nível do poço de sucção das EBE’s, em modo remoto/manual: Apesar de ser disponibilizado este modo de controle, alertamos sobre a dificuldade de

realizá-lo em algumas situações, em função da dinâmica do processo em si (rápidas variações de nível graças a combinação de vazões elevadas e poços com áreas de seção relativamente pequenas) e do tempo de varredura por radioenlace ou similar.

A execução de tal modo de controle dar-se-á através das operações abaixo descritas,

realizadas diretamente nos monitores/"viewers" do Sala de Controle da ETE: 1.3.4.6 Ligar/desligar GMB’s, com o Sistema Supervisório forçando intervalo de

tempo mínimo de 1 (hum) minuto entre partida de GMB’s para evitar pico de demanda (sem esta restrição no caso de desligamento),

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1.3.4.7 Alterar rotação do(s) GMB(‘s) em funcionamento, através de “cursor” de

ajuste na tela de detalhe do GMB. Neste modo de controle, o mesmo ajuste de rotação deve ser aplicado pelo próprio Sistema Supervisório a todos os GMB’s em operação, simultaneamente,

1.3.4.8 Controle de rodízio dos Grupos motobomba: não é permitida alteração direta

desta lógica via Sistema Supervisório (ver item 5.2.2.), já que o tempo fixado para rodízio dos GMB’s somente pode ser alterado diretamente no CLP da respectiva EBE e não à distância,

1.3.4.9 Inibição via software, a partir do Sistema Supervisório da ETE Serraria, da

ocorrência de alarmes acionados por sensores de invasão/presença na EBE Ponta da Cadeia (que contará com operadores da DVE em regime de turno 24hs/dia),

1.3.4.10 lem do exposto anteriormente, deve ser permitido o ajuste de outros "set-

points" de alarme de nível, rotação e intensidade de corrente de motores, temperatura de mancais e de enrrolamentos das três fases dos motores, pressão de sucção e pressão de recalque de bombas, demanda de energia, fator de potencia, diferença de tensão entre fases de alimentação elétrica, e, eventuais cálculos de processo, sem atuação direta no processo mas somente alarmando nos "viewers" do Sistema Supervisório.

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1.4 AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO DA ETE SOBRE AS EBES QUE ABASTECEM A MESMA

1.4.1 Ações de intertravamento previstas nos CLP’s das EBE’s de grande porte como a

Ponta da Cadeia e a Cristal Também incluídas na programação dos CLP’s das EBE’s, encontram-se as seguintes

lógicas de intertravamento desenvolvidas basicamente para proteção dos equipamentos e segurança do sistema:

1.4.1.1 Proteção contra cavitação das bombas por baixo nível do poço de sucção, não

permitindo a entrada em operação de um GMB, ou, desarmando os GMB’s já em operação, caso o nível do poço de sucção medido seja igual ou inferior a um determinado valor (gravado em posição de memória do CLP e correspondente ao “set-point” de nível muito baixo no Sistema Supervisório), e, que tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação, desde que o GMB esteja em modo remoto/ automático ou remoto/ manual. Tal intertravamento/proteção não existe no modo de controle “local”, quando a responsabilidade passa a ser totalmente do operador da EBE.

1.4.1.2 Proteção contra intensidade de corrente excessiva (sobrecarga) no motor

elétrico, desarmando-o caso a intensidade de corrente medida iguale ou ultrapasse um determinado valor (gravado em posição de memória do CLP e correspondente ao “set-point” de muito alta corrente no Sistema Supervisório), e, tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação, desde que o GMB esteja em modo remoto/ automático ou remoto/ manual. Tal intertravamento/proteção não existe no modo de controle “local”, quando a responsabilidade passa a ser totalmente do operador da EBE.

1.4.1.3 Proteção contra falta de escorva na partida da bomba, desarmando-o caso a

intensidade de corrente medida (valor inserido diretamente no CLP) não atinja 40% do valor nominal imediatamente após o transiente de partida do motor, e, tal fato seja confirmado 30 segundos após a constatação,

1.4.1.4 Proteção contra falha/desequilíbrio de fases: atuado pelo relé de desequilíbrio

de fases, o CLP (e, Sistema Supervisório) não permitindo a ligação daquele GMB, até a solução do problema no local,

1.4.1.5 Proteção contra inundação da EBE: em um primeiro estagio, a ocorrência de

nível alto no poço de drenagem do poço seco da EBE aciona o funcionamento da bomba de drenagem, que será desligada quando da ocorrência de nível baixo naquele poço de drenagem. Caso o nível no poço seco continue a subir, indicando o inicio da inundação do poço seco, os sensores de inundação (tipo condutivo) acionarão o alarme de nível muito alto, provocando o desarme do QGBT com a desernegização de todos equipamentos elétricos instalados

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dentro do poço seco, ou seja, desernegização dos motores dos próprios GMB’s, dos motores de acionamento das válvulas de sucção e recalque caso existentes e da própria bomba de drenagem, visando prevenir acidentes (eletrocução) e queima dos motores,

1.4.1.6 Proteção contra “Invasão”: Tal proteção é contra-indicada nas EBE’s que

tenham funcionários do DMAE 24 horas por dia como previsto para o caso das EBE’s Ponta da Cadeia, Cristal e Baronesa do Gravataí, pois tornaria sem significado a ocorrência de alarme (sensor do tipo infravermelho) na Sala de Controle. Já nas EBE’s de menor porte como a Ponta Grossa, que não possuam pessoal fixo, tal proteção é recomendada, devendo ser acertada com operadores da Sala de Controle, a visita do “revisor” nestas EBE’s visando evitar alarmes falsos.

Obs.: Não está sendo prevista a monitoração do acionamento de sistemas de alarmes

de segurança patrimonial a serem eventualmente instalados nas EBE’s e na própria ETE.

1.4.2 Ajuste nas ações de intertravamento das EBE’s a partir do Sistema de Supervisão e Controle da ETE Serraria Com base no exposto no item 6.1 anterior, referente ao intertravamento local na

EBE pelo CLP da Estação, serão possíveis as seguintes ações (ou modificações de parâmetros das ações já previstas pelo CLP da Estação) de intertravamento nas EBE’s abastecedoras da ETE Serraria, a partir dos monitores/“viewers” do Sistema Supervisorio a ser instalado nesta, lançando mão do sistema de radioenlace interligando as mesmas:

1.4.2.1 Ajuste do Intertravamento para proteção contra cavitação das bombas:

Alteração do ponto de bloqueio de operação das bombas (não permitindo a partida de qualquer bomba, e, desarmando as bombas em operação, que estejam nos modos de controle remoto/ automático ou manual) através do ajuste do “set-point” de alarme de nível muito baixo do poço de sucção, por funcionário credenciado para tal no Sistema Supervisório (quando ocorrerá a lógica de intertravamento programada no CLP da EBE caso confirmado o fato 30 segundos após),

1.4.2.2 Ajuste do Intertravamento para proteção contra sobrecarga (intensidade de

corrente excessiva) dos motores elétricos: pode ser realizado a partir dos monitores do Sistema de Supervisão e Controle da EBE, alterando o "set-point" de corrente muito alta de cada motor, desde que esteja nos modos de controle remoto/ automático ou manual e caso confirmado o fato 30 segundos após,

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1.4.2.3 Intertravamento para proteção contra falta de escorva nas bombas da EBE: não é permitido alteração direta do "set-point" desta lógica via Sistema Supervisório (ver item 6.1.3.), já que o valor mínimo de corrente dos motores somente pode ser alterado diretamente no CLP da respectiva EBE.

1.4.2.4 Intertravamentos por falta/desequilíbrio de fases e por inundação da EBE: por

serem desencadeados a partir da atuação de sensores/ relés específicos instalados na Estação, tais ações não poderão ser “ajustadas” a partir do Sistema Supervisório da ETE, mas somente diretamente na Estação. A ocorrência de um destes alarmes deverá provocar contato imediato por radio ou telefone do pessoal da Sala de Controle da ETE com a EBE correspondente comunicando da anormalidade,

1.4.2.5 Sensores de invasão/presença: deve ser prevista inibição, via software, e a

partir do Sistema Supervisório da ETE Serraria, da sinalização de ocorrência destes alarmes das EBE’s que tenham operadores da DVE em regime de turno 24hs/dia,

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1.5 INTERTRAVAMENTO ENTRE ETE SERRARIA E EBES QUE ABASTECEM A MESMA, EM FUNÇÃO DE FALTA DE ENERGIA EM UMA OU MAIS ESTAÇÕES DO SISTEMA DA ETE SERRARIA

Alem das lógicas de intertravamento intrínsecas e no âmbito de cada Estação de

Bombeamento, detalhadas anteriormente (itens 4, 5 e 6), este item analisa o intertravamento a ser previsto entre as Estações do sistema, ou, em outras palavras, as ações que a falta de energia em uma ou mais Estações deve provocar sobre as demais.

Recomendamos que as ações a serem tomadas, tanto por parte do sistema de

intertravamento quanto as de ordem operacionais, sejam mantidas até a normalização do suprimento de energia às Estações afetadas.

Visando facilitar a análise das causas de intertravamento por falta de energia em um

ou mais pontos do sistema, e, correspondentes ações a serem tomadas nas Estações do Sistema da ETE Serraria, são apresentadas nas próximas paginas uma tabela relacionando “causas e efeitos” do intertravamento a ser previsto.

A seguir, são apresentados alguns comentários sobre cada situação de

intertravamento, correspondentemente ao item mostrado na tabela:

1.5.1 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia exclusivamente na ETE Serraria, com todas as EBE’s com suprimento normal de energia

Neste caso, sem energia para manter a ETE em operação, e considerando que a mesma não possui gerador de emergência (mesmo que para parte do processo), todos os equipamentos elétricos da Estação como bombas, pontes rolantes da desarenação, misturadores, sopradores, centrifugas, etc., param de funcionar instantaneamente, interrompendo o tratamento de esgoto na ETE.

Mesmo com a ETE parada, a previsão do sistema “no-break” para o Sistema de Supervisão e Controle, garante a manutenção da monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento das EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas, mais do que suficiente para orientar o pessoal da operação na parada da ETE, bem como para tomar as ações necessárias nas demais Estações (que permanecem energizadas).

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Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providencias operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de energia:

1.5.1.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, descarregando o esgoto que chega à

Estação, no Lago Guaíba,

1.5.1.2 Decidir pela parada das EBE’s após aguardar um período mínimo de tempo

para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:

1.5.1.3 EBE Cristal: Desligar GMB’s principais em operação (e inibir partida de

qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência),

1.5.1.4 EBE Ponta da Cadeia: desligar todos os GMB’s em operação nos sistemas de

bombeamento nº 1 e 2 (que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí, e, da EBE Barros Cassal e Região Centro para a EBE Cristal, respectivamente), inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, mantendo ativa a lógica de controle do sistema de bombeamento nº 3 extensiva aos dois grupos deste sistema (recalcando esgoto da EBE Barros Cassal e Região Centro para o emissário subaquático para o Lago Guaíba). A característica construtiva da caixa de manobra do poço nº 1 permitirá que o esgoto sendo recebido da EBE Baronesa do Gravataí seja encaminhado diretamente ao emissário subaquático para o Lago Guaíba, sem qualquer interferência manual pelos operadores da EBE.

1.5.1.5 EBE Baronesa do Gravataí: manter inicialmente em operação normal,

desviando para emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência,

1.5.1.6 EBE’s C1 e C2: desligar GMB’s (e inibir a partida de qualquer GMB em

função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), já que a EBE Cristal foi parada, acarretando o extravasamento do poço de sucção das mesmas já previsto operacionalmente,

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1.5.1.7 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.

CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA

ETE Serraria EBE Cristal EBE Ponta da

Cadeia EBE Baronesa do

Gravataí Outras EBE’s

7.1. Falta Energia

Abrir “by-pass” � Desligar GMB’s (*)

� Desligar GMB’s dos sist. Bomb. 1 e 2

� Sem alteração(*)

� Desligar GMB’s (*) nas EBE’s C1 e C2,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.2. Falta Energia

Abrir “by-pass” Falta Energia

� Desligar GMB’s dos sist. Bomb. 1 e 2

� Sem alteração(*)

� Desligar GMB’s (*) na EBE C1,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.3. Falta Energia

Abrir “by-pass” � Desligar GMB’s (*) Falta Energia � Sem alteração(*)

� Desligar GMB’s (*) nas EBE’s C1 e C2,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.4. Falta Energia

Abrir “by-pass” � Desligar GMB’s (*)

� Desligar GMB’s (*) que recalcam para EBE Cristal (sist.bomb. 1 e 2)

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

� Desligar GMB’s (*) nas EBE’s C1 e C2,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.5. Falta Energia

Abrir “by-pass” � Desligar GMB’s (*)

� Desligar GMB’s (*)

� Sem alteração(*)

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1, C2 (isoladamente), Ponta Grossa, Restinga ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.6. Considerações gerais sobre situações de emergência por falta de energia elétrica em uma ou mais EBE’s

7.7.

Ajustar o processo (a aprox. 10% da vazão)

após espera por retorno de energia na EBE Cristal (e C2)

Falta Energia � Desligar GMB’s (*)

� Sem alteração(*) � Sem alteração(*)

7.8.

Ajustar o processo (a aprox. 30% da vazão)

após espera por retorno de energia na Ponta da

Cadeia

� Sem alteração(*) Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

� Sem alteração(*)

7.9.

Ajustar o processo (a aprox. 50% da vazão)

após espera por retorno de energia na Baronesa

do Gravataí

� Sem alteração(*)

� Desligar GMB’s que recalcam Baronesa e,

� Manter GMB’s que recalcam esgoto do Centro em operação,

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente � Sem alteração(*)

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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA

ETE Serraria EBE Cristal EBE Ponta da

Cadeia EBE Baronesa do

Gravataí Outras EBE’s

7.10.

Operação Normal (sem necessidade de

ajustes), com queda de vazão máxima de 10%

� Sem alteração(*) � Sem

alteração(*) � Sem alteração(*)

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1,

C2(isoladamente), Ponta Grossa, Restinga ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.11.

Ajustar o processo (a aprox. 10% da vazão)

após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal /C2, e, Ponta da Cadeia

Falta Energia Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

� Desligar GMB’s (*) nas EBE’s C1 e C2,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.12.

Ajustar o processo (a aprox. 10% da vazão)

após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal /C2, e, Ponta da Cadeia

Falta Energia

� Desligar todos os GMB’s (*), extravasando Centro para Lago Guaiba

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

� Desligar GMB’s (*) na EBE C1,

� Manter GMB’s nas EBE’s 5S, Restinga e Ponta Grossa p/ ETE

7.13.

Ajustar o processo (a aprox. 10% da vazão)

após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal /C2, e, Ponta da Cadeia

Falta Energia � Desligar GMB’s (*)

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s Ponta

Grossa, Restinga ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.14.

Ajustar o processo (a aprox. 10~30% vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cadeia e Baronesa

� Sem alteração(*), bombeando apenas esgoto das C1 e C2

Falta Energia Falta Energia

Abrir extravasores manualmente

� Sem alteração(*)

7.15.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cadeia, C1 e C2, ou,

parar a ETE abrindo o "by-pass"

� Sem alteração(*), com GMB’s desligando por baixo nível do poço e Hz

Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

Falta Energia nas EBE’s C1 e C2 (isoladamente) Manter outras EBE’s

enviando para ETE, e, não energizadas, p/ corpo

receptor

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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA

ETE Serraria EBE Cristal EBE Ponta da

Cadeia EBE Baronesa do

Gravataí Outras EBE’s

7.16.

Ajustar o processo (a aprox. 10~20% vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cadeia e Baronesa

� Sem alteração(*), bombeando apenas esgoto das C1 e C2

Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s Ponta

Grossa, Restinga ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.17.

Ajustar o processo (a aprox. 30~45% vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cadeia e Baronesa

� Sem alteração(*), bombeando apenas esgoto do Centro, e, das C1 e C2 se energizadas

� Desligar GMB’s que recalcam Baronesa e,

� Manter GMB’s que recalcam esgoto do Centro em operação,

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1, C2 (isoladamente), Ponta Grossa, Restinga ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.18.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cristal, C2 e Ponta da Cadeia, ou, parar a ETE abrindo o "by-pass"

Falta Energia Falta Energia Falta Energia Abrir extravasores

manualmente � Sem alteração(*)

7.19.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal (e C2), Ponta da Cadeia e outras

menores, ou, parar a ETE abrindo o "by-

pass"

Falta Energia Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1, C2, Ponta Grossa, Restinga

ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.20.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal (e C2), Ponta da Cadeia e outras

menores, ou, parar a ETE abrindo o "by-

pass"

Falta Energia

� Desligar GMB’s que recalcam Baronesa e,

� Manter GMB’s que recalcam esgoto do Centro p/ emissário subaquatico

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1, C2, Ponta Grossa, Restinga

ou 5S Manter as energizadas enviando para ETE, e,

outras p/ corpo receptor

7.21.

Acionar Parada de ETE após aguardar algum tempo para retorno da energia nas EBE’s

Falta Energia Falta Energia Falta Energia Abrir extravasores

manualmente Falta Energia

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CAUSAS E AÇÕES DE INTERTRAVAMENTO NO SISTEMA SERRARIA

ETE Serraria EBE Cristal EBE Ponta da

Cadeia EBE Baronesa do

Gravataí Outras EBE’s

7.17.

Ajustar o processo (a aprox. 30~45% vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cadeia e Baronesa

� Sem alteração(*), bombeando apenas esgoto do Centro, e, das C1 e C2 se energizadas

� Desligar GMB’s que recalcam Baronesa e,

� Manter GMB’s que recalcam esgoto do Centro em operação,

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

Falta Energia em uma ou mais das EBE’s C1, C2 (isoladamente), Ponta Grossa, Restinga ou 5S

Manter as energizadas enviando para ETE, e, outras p/ corpo receptor

7.18.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia na Ponta da Cristal, C2 e Ponta da Cadeia, ou, parar a ETE abrindo o "by-pass"

Falta Energia Falta Energia Falta Energia

Abrir extravasores manualmente

� Sem alteração(*)

7.19.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal (e C2), Ponta da Cadeia e outras

menores, ou, parar a ETE abrindo o "by-

pass"

Falta Energia Falta Energia

� Sem alteração(*), � Desligar GMB’s e

abrir extravasores após algum tempo

Falta Energia em uma ou mais das

EBE’s C1, C2, Ponta Grossa, Restinga ou

5S Manter as

energizadas enviando para ETE, e, outras p/ corpo receptor

7.20.

Ajustar o processo (a menos de 10% da vazão) após espera por retorno de energia nas EBE’s

Cristal (e C2), Ponta da Cadeia e outras

menores, ou, parar a ETE abrindo o "by-

pass"

Falta Energia

� Desligar GMB’s que recalcam Baronesa e,

� Manter GMB’s que recalcam esgoto do Centro p/ emissário subaquatico

Falta Energia Abrir extravasores

manualmente

Falta Energia em uma ou mais das

EBE’s C1, C2, Ponta Grossa, Restinga ou

5S Manter as

energizadas enviando para ETE, e, outras p/ corpo receptor

7.21.

Acionar Parada de ETE após aguardar algum tempo para retorno da energia nas EBE’s

Falta Energia Falta Energia Falta Energia

Abrir extravasores manualmente

Falta Energia

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1.5.2 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na ETE Serraria e na EBE Cristal (outras EBE’s com suprimento normal de energia)

A exemplo do exposto no item anterior, também neste caso a ETE Serraria será parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença do item anterior é que neste caso, a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 90% da vazão de esgoto em função da falta de energia nas EBE’s Cristal (e C2 por conseqüência de alimentação elétrica única para estas duas EBE’s).

Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas, inclusive as EBE’s Cristal e C2 (com falta de energia) por também disporem de back-up de no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.

Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de energia:

1.5.2.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à

Estação, para o Lago Guaíba, 1.5.2.2 Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de

tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:

1.5.2.3 EBE Ponta da Cadeia: conforme exposto no item 3.3.2., e visando eliminar o

gasto desnecessário de energia, é recomendado o desligamento de todos os GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e inibidos” os GMB’s do sistemas de bombeamento nº 2, habilitando excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.

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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.

1.5.2.4 EBE’s C1 e C2: Já que a EBE Cristal foi parada pela falta de energia, e, por

conseqüência a EBE C2, desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), provocando o extravasamento de esgoto pelo poço de sucção daquelas duas EBE’s, e reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do poço de sucção e do chaminé de equilíbrio da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.2.5 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.2.6 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o

Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, ate mesmo para evitar alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.

1.5.3 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na

ETE Serraria e na EBE Ponta da Cadeia (outras EBE’s com suprimento normal de energia)

A exemplo do exposto no item anterior, também neste caso a ETE Serraria será parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença do item

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anterior é que neste caso, a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 90% da vazão de esgoto em função da falta de energia nas EBE’s Cristal e C2 (esta, por conseqüência de alimentação elétrica única para as duas EBE’s).

Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas, inclusive a EBE Ponta da Cadeia (com falta de energia) por também dispor de back-up de no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.

Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de energia:

1.5.3.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à

Estação, para o Lago Guaíba, 1.5.3.2 Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de

tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:

1.5.3.3 EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia, recomenda-

se o desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação (até porque a vazão de esgoto afluente estará abaixo da vazão mínima de bombeamento de um GMB a 30 Hz), inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi projetado para permitir que esta EBE possa continuar o bombeamento normal sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão de esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático, em contra-corrente de fluxo no emissário interligando a EBE Ponta da Cadeia com a EBE Cristal).

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1.5.3.4 EBE’s C1 e C2: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no item anterior, o sistema de intertravamento deve acionar o desligamento dos GMB's em operação nas mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, provocando o extravasamento do esgoto afluente pelos próprios poços de sucção de cada EBE, reduzindo os gastos com energia elétrica.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), estas Estações poderiam continuar o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.3.5 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.3.6 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o

Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.

1.5.4 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na

ETE Serraria e na EBE Baronesa do Gravataí (outras EBE’s com suprimento normal de energia)

A exemplo do exposto no item 7.1., também neste caso a ETE Serraria será parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto. A diferença daquele item, é que neste caso a ETE deixará de receber instantaneamente cerca de 50% da vazão de esgoto em função da falta de energia na EBE Baronesa do Gravataí.

Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas,

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inclusive a EBE Baronesa do Gravataí (com falta de energia) já que o sistema de automação a ser instalado deverá incluir back-up de no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.

Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providências operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de energia:

1.5.4.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à

Estação, para o Lago Guaíba, 1.5.4.2 Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de

tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:

1.5.4.3 EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia pelo

bombeamento do esgoto afluente à EBE Cristal até a ETE Serraria para só então ser extravasado ao Lago Guaíba via by-pass da ETE, recomenda-se o desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação, inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi projetado para permitir que mesmo interrompendo o bombeamento da EBE Cristal e permanecendo o da Ponta da Cadeia, o esgoto seja extravasado para o Lago Guaíba através do chaminé de equilíbrio desta EBE, sem qualquer intervenção humana.

1.5.4.4 EBE’s C1 e C2: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no

item anterior, o sistema de intertravamento deve acionar o desligamento dos GMB's em operação nas mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, permitindo o extravasamento do esgoto afluente às mesmas através dos extravasores previstos nos poços de sucção, reduzindo os gastos com energia.

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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), estas Estações poderiam continuar o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.4.5 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal

exposta no item 7.4.3. e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação poderia continuar os bombeamentos (3 sistemas) normalmente sem qualquer intervenção humana, atuados pelo próprio sistema de controle local do CLP já esclarecido anteriormente, já que:

(1) Os GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí, seriam desligados automaticamente após curto período de tempo pela ocorrência de nível muito baixo no poço de sucção dos mesmos (já que a vazão afluente ao mesmo cai a zero),

(2) Os GMB's que recalcam esgoto da Região Centro para a EBE Cristal, continuariam sendo controlados pelo nível de seu poço de sucção, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia),

(3) Tal controle seria mantido inclusive em caso de chuvas torrenciais já que o aumento do nível do poço de sucção, iria acionar um GMB do sistema de bombeamento nº 3 para transferir a vazão adicional de esgoto para o Lago Guaíba,

1.5.4.6 EBE Baronesa do Gravataí: em função de sua parada por falta de energia, é

necessário abrir manualmente os extravasores desta EBE. 1.5.4.7 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o

Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.

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1.5.5 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea na

ETE Serraria e em uma ou mais EBE’s de menor porte (C1, C2 (falta isolada), Ponta Grossa, Restinga e 5S) tendo-se outras EBE’s com suprimento normal de energia

A exemplo do exposto no item 7.1., também neste caso a ETE Serraria será parada por falta de energia, interrompendo o tratamento de esgoto, mesmo continuando a receber instantaneamente 90% ou mais da vazão de esgoto de projeto.

Também aqui, o sistema “no-break” do Sistema de Supervisão e Controle, manterá a monitoração das variáveis da ETE, bem como a monitoração, controle e intertravamento de todas as EBE’s que abastecem a ETE por um período de no mínimo duas horas, inclusive as EBE’s com falta de energia, por também disporem de back-up de no mínimo 2 horas via sistema de “no-break”.

Para enfrentar tal situação de emergência, recomenda-se que o sistema de intertravamento provoque as seguintes ações, e, que sejam tomadas as providencias operacionais citadas abaixo, a serem mantidas até a normalização da alimentação de energia:

1.5.5.1 Abrir manualmente o "by-pass" da ETE, desviando o esgoto que chega à

Estação, para o Lago Guaíba,

1.5.5.2 Decidir pela parada das demais EBE’s após aguardar um período mínimo de tempo para o retorno de energia na ETE (em função das condições climáticas existentes no momento e/ou conforme contato telefônico com a Concessionária de energia), ou ainda caso solicitado pelos operadores do Sistema Supervisório, tomando então as seguintes ações, na ordem abaixo:

1.5.5.3 EBE Cristal: Visando eliminar o gasto desnecessário de energia pelo

bombeamento do esgoto afluente à EBE Cristal até a ETE Serraria para só então ser extravasado ao Lago Guaíba via by-pass da ETE, recomenda-se o desligamento de todos os GMB’s em funcionamento desta Estação, inibindo a partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), o Sistema da ETE Serraria foi

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projetado para permitir que mesmo interrompendo o bombeamento da EBE Cristal e permanecendo o da Ponta da Cadeia, o esgoto seja extravasado para o Lago Guaíba através do chaminé de equilíbrio desta EBE, sem qualquer intervenção humana.

1.5.5.4 EBE’s C1 e C2 (caso não sejam afetadas pela falta de energia): Em função da

parada dos GMB's da EBE Cristal exposta no item anterior, o sistema de intertravamento deve acionar o desligamento dos GMB's em operação nas mesmas, e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, permitido o extravasamento de esgoto afluente a cada uma delas através dos extravasores nos poços de sucção das mesmas, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), estas Estações poderiam continuar o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.5.5 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada dos GMB's da EBE Cristal

exposta no item 7.5.3. e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.

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1.5.5.6 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.5.7 Outras EBE’s: Manter em operação transferindo o esgoto das mesmas para o

Lago Guaíba, através do "by-pass" da ETE Serraria, até mesmo para evitar alagamento como no caso da EBE Ponta Grossa.

1.5.6 Situações de emergência causadas por falta de energia elétrica em uma ou mais

EBE’s - Considerações Gerais

1.5.6.1 A instabilidade operacional que passamos a analisar nestes casos é, em primeiro lugar, a redução instantânea da vazão afluente (mantendo constantes as características físico-químicas desta vazão) da ETE Serraria (que até então vinha operando normalmente) por conta da falta de energia elétrica em uma ou mais EBE’s, e, posteriormente, o aumento ou recuperação da vazão aos valores normais quando do retorno de energia naquela(s) EBE(’s).

Contando também com os sistemas de instrumentação e automação, inclusive com o Sistema de Supervisão e Controle, completamente ativos, ficam facilitados os procedimentos de ajuste das condições de operação e de intertravamento que se fazem necessários para adequação da Estação às novas condições de vazão de esgoto afluente.

1.5.6.2 Como regra geral, e considerando:

� O enorme tempo de residência da ETE Serraria (basicamente igual

a soma dos volumes de (desarenadores + equalizador + reatores + decantadores + demais equipamentos)/vazão de esgoto afluente),

� A proteção inerente ao projeto como concebido, reagindo bem a transientes causados por falta de energia localizada, e mesmo perda de radioenlace, em uma ou mais Estações, como mostrado nos itens 3.3. e 7.1. a 7.5.,

� A dinâmica lenta dos processos envolvidos, e, � A incerteza quanto à duração da interrupção de energia,

é recomendável que a chefia/supervisão de operação da ETE Serraria aguarde por um período de tempo razoável (baseado nas condições climáticas existentes no

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momento, nas informações dos próprios operadores das EBE’s afetadas, nas informações obtidas em contato telefônico com a Concessionária de energia, e, na própria experiência previa em situações semelhantes), antes de deflagrar a tomada de providencias operacionais, e, de intertravamento, visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.7 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na

EBE Cristal, e por conseqüência da alimentação comum de energia eletrica, na EBE C2 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha recebendo, em função da falta de energia na EBE Cristal (e, conseqüentemente na EBE C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.7.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de

Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.7.2 EBE’s C1: Já que as EBE’s Cristal e C2 foram paradas por falta de energia,

desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o extravasamento do esgoto afluente através do extravasor do poço de sucção, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

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1.5.7.3 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada da EBE Cristal por falta de energia, e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.

1.5.7.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.7.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria (exceto a EBE C2 também parada por falta de energia junto com a EBE Cristal).

1.5.8 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na

EBE Ponta da Cadeia (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 30% do que vinha recebendo, em função da falta de energia na EBE Ponta da Cadeia, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquela EBE.

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Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.8.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de

Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.8.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em função da viabilidade de operar apenas um GMB com a baixa vazão de esgoto afluente de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, somente para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e C2 (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da Cadeia, parada por falta de energia).

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.

1.5.8.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de manobra

reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.8.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item anterior, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando reduzir consumo de energia, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.8.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.9 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na

EBE Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

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Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente 50% do que vinha recebendo, em função da falta de energia na EBE Baronesa do Gravataí, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquela EBE.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.9.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de

Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.9.2 EBE’s Cristal: mantê-la em operação normal (com capacidade reduzida por não receber o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1, C2, Barros Cassal, e, da Região Centro, totalizando no máximo 1.220 l/s (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Baronesa do Gravataí, parada por falta de energia).

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, modulando a rotação e o numero de GMB's em operação buscando manter o nível no poço de sucção em função da vazão afluente ao mesmo.

1.5.9.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:

1.5.9.3.1 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de

bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada dos GMB's,

1.5.9.3.2 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros

Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão

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adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.

1.5.9.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no

caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,

1.5.9.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.10 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia localizada na

em uma ou mais EBE’s de pequeno porte (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a falta de energia praticamente não gerará instabilidade operacional na ETE Serraria pois a vazão afluente da mesma reduzir-se-á no máximo 10% devido a pequena capacidade das EBE’s de menor porte paradas.

Em função disto, a operação da ETE Serraria deverá ser mantida sem grandes oscilações, aguardando a normalização do suprimento de energia para retomar a capacidade plena de tratamento de esgoto, fazendo pequenos ajustes operacionais quando requerido.

Assim sendo, não vemos necessidade de qualquer ação de intertravamento nas outras EBE's do sistema da ETE Serraria, mantendo a operação normal nas EBE's energizadas e desviando o esgoto para o corpo receptor naquelas EBE's de pequeno porte com falta de energia, via extravasores previstos nos poços de sucção das mesmas.

1.5.11 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas

EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia elétrica com a EBE Cristal) e Ponta da Cadeia (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

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Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.11.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.11.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.11.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de

manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção diretamente para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.11.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item anterior, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando reduzir consumo de energia, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.11.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

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1.5.12 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas

EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia elétrica com a EBE Cristal) e Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.12.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.12.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.12.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida,

pois:

1.5.12.3.1 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de

bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do

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Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada dos GMB's,

1.5.12.3.2 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros

Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.

1.5.12.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será,

no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,

1.5.12.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.13 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas

EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia elétrica com a EBE Cristal) e uma ou mais EBE's de pequeno porte – Restinga, Ponta Grossa, 5S e C1 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.13.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,

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conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.13.2 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e conseqüentemente a EBE C2, face alimentação comum de energia elétrica), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo o extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor existente no poço de sucção daquela EBE, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.13.3 EBE Ponta da Cadeia: Em função da parada da EBE Cristal por falta de

energia, e conforme exposto no item 3.3.2., visando eliminar o gasto desnecessário de energia é recomendado o desligamento de todos os GMB’s do sistema de bombeamento nº 1 (recalque da EBE Baronesa do Gravataí), inibindo a partida de qualquer GMB deste conjunto em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência, fazendo com que a própria câmara de manobra encaminhe o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí diretamente para o emissário subaquático. Visando minimizar o consumo de energia em transferir o esgoto que chega ao poço nº 2 para o Lago Guaíba, recomenda-se que nesta anormalidade, sejam “desativados e inibidos” os GMB’s do sistema de bombeamento nº 2, habilitando excepcionalmente os dois GMB’s do sistema nº 3 para tal serviço.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace ou do sistema de controle (problema no CLP, etc), esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando toda a vazão proveniente das EBE’s Baronesa do Gravataí e Gaspar Martins e da Região Centro para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático), e, em caso de chuva torrencial, o excesso de vazão pelo 3º conjunto de GMB’s diretamente para o Lago Guaiba.

1.5.13.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou então, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

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1.5.13.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria (exceto a EBE C2, também parada por falta de energia junto com a EBE Cristal e outras EBE’s paradas por falta de energia, que passarão a transferir o esgoto afluente para o corpo receptor).

1.5.14 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas

EBE’s Ponta da Cadeia e Baronesa do Gravataí (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 30% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.14.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.14.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em função da viabilidade de operar apenas um ou dois GMB com a baixa vazão de esgoto afluente de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, somente para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e C2 (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da Cadeia, parada por falta de energia).

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.

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1.5.14.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.14.4 EBE Baronesa do Gravataí: Nenhuma ação de intertravamento é também

necessária nesta EBE (parada por falta de energia), restando apenas abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desviar esgoto afluente ao corpo receptor.

1.5.14.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.15 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas

EBE’s Ponta da Cadeia, C1 e C2 (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso especial, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do que vinha recebendo, em função da EBE Cristal não receber efluente algum das três EBE's que a abastecem (EBE’s Ponta da Cadeia, C1 e C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:

� Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE

Serraria em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,

� Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as

seguintes providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.15.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.15.2 EBE’s Cristal: Nenhuma ação de intertravamento se faz necessária nestas condições já que deixando de chegar esgoto no poço de sucção, o próprio sistema de controle de nível deste poço previsto no CLP local irá, em tempo

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relativamente curto, progressivamente reduzindo a rotação e desligando GMB's até a parada total do bombeamento na EBE Cristal.

Obs.: Lembramos que mesmo em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação comportar-se-á como descrito acima, protegendo as instalações contra qualquer dano.

1.5.15.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de

manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.15.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia como exposto no item anterior, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada e visando reduzir consumo de energia, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.15.5 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.16 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas EBE’s Ponta da Cadeia, e uma ou mais das EBE's Restinga, Ponta Grossa e 5S (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso especial, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para 10 a 20% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.16.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema

de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente,

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conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.16.2 EBE’s Cristal: tentar mantê-la em operação a baixa capacidade (em função da viabilidade de operar apenas um ou dois GMB com a baixa vazão de esgoto afluente de no máximo 620 l/s), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, somente para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1 e C2 (já que não estará recebendo o afluente principal, da EBE Ponta da Cadeia, parada por falta de energia).

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, modulando a rotação (e o numero de GMB's em operação), para recalcar à ETE Serraria o esgoto sendo recebido das EBE’s C1 e C2.

1.5.16.3 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de

manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.16.4 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.16.5 Outras EBE's que estejam energizadas: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento na ETE Serraria.

1.5.17 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea nas EBE’s Baronesa do Gravataí e uma ou mais EBE's de pequeno porte (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente 30 a 45% do que vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido àquela EBE.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos as seguintes providencias operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

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1.5.17.1 ETE Serraria: iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.17.2 EBE’s Cristal: mantê-la em operação normal (com capacidade reduzida por não receber o esgoto da EBE Baronesa do Gravataí e de uma ou mais EBE's de pequeno porte), sob controle de nível do poço de sucção realizado pelo CLP local e sem qualquer ação de intertravamento, para recalcar para ETE Serraria, o esgoto afluente das EBE’s C1, C2 (se energizadas) e Barros Cassal, e, da Região Centro.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continua o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, modulando a rotação e o numero de GMB's em operação buscando manter o nível no poço de sucção em função da vazão afluente ao mesmo.

1.5.17.3 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:

1.5.17.3.1 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de

bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada dos GMB's,

1.5.17.3.2 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros

Cassal e da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.

1.5.17.4 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no

caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,

1.5.17.5 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para tratamento

na ETE Serraria.

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1.5.18 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea

nas EBE’s Cristal, Ponta da Cadeia, Baronesa do Gravataí e C2 (esta em função da alimentação única de energia com a EBE Cristal)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea e drástica da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do que vinha recebendo, em função da parada simultânea de energia nas três maiores EBE's do Sistema da ETE Serraria (alem da EBE C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:

� Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE

Serraria em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,

� Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as

seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.18.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "by-

pass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.18.2 EBE’s Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional

manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.

1.5.18.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,

conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma, reduzindo os gastos com energia.

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Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.18.4 EBE Ponta da Cadeia: com a Estação parada em emergência, somente resta

abrir manualmente os extravasores junto ao porto para desvio do esgoto afluente para o corpo receptor.

1.5.18.5 EBE Baronesa do Gravataí: com a Estação parada em emergência, somente

resta abrir manualmente os extravasores para desvio do esgoto afluente para o corpo receptor.

1.5.18.6 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando esgoto para a ETE Serraria.

1.5.19 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea

nas EBE’s Cristal, Ponta da Cadeia, uma ou mais das EBE's de pequeno porte, alem da EBE C2 (parada em função da alimentação única de energia com a EBE Cristal)

Semelhante ao caso anterior, aqui a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea e drástica da vazão afluente da ETE Serraria para menos de 10% do que vinha recebendo, em função da parada simultânea de energia nas duas maiores EBE's do Sistema da ETE Serraria (alem da EBE C2), voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:

� Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE Serraria

em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,

� Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.19.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "by-

pass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada

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por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.19.2 EBE Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional

manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.

1.5.19.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,

conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.19.4 EBE Ponta da Cadeia: sem interferência já que o projeto da caixa de

manobra reorienta o esgoto afluente da EBE Baronesa do Gravataí do poço de sucção para o emissário subaquático sem qualquer manobra operacional,

1.5.19.5 EBE Baronesa do Gravataí: manter em operação normal, desviando para

emissário subaquático na EBE Ponta da Cadeia, ou, preferencialmente, no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí e desligar seus GMB’s, inibindo partida dos mesmos enquanto perdurar a emergência.

1.5.19.6 EBE’s Restinga, Ponta Grossa e 5S: Manter em operação normal, enviando

esgoto para a ETE Serraria.

1.5.20 Ações de intertravamento nas EBE’s em função de falta de energia simultânea

nas EBE's Cristal (e EBE C2 por conseqüência de alimentação comum de energia elétrica com a EBE Cristal), Baronesa do Gravataí e uma ou mais das EBE’s de pequeno porte (ETE Serraria e outras EBE’s com suprimento normal de energia)

Neste caso, a instabilidade operacional ocorrerá por conta da redução instantânea da vazão afluente da ETE Serraria para aproximadamente apenas 10% ou menos do que

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vinha recebendo, voltando aos valores normais de vazão tão logo o suprimento de energia elétrica seja restabelecido naquelas EBE’s.

Observado o exposto no item 7.6.2. (ou seja, após decorrido o período de “espera” para restabelecimento da energia elétrica às Estações afetadas), recomendamos:

� Caso seja prevista falta de energia mais prolongada, parar a ETE Serraria

em função da tão baixa vazão de esgoto afluente, abrindo o "by-pass" da Estação, ou,

� Caso seja esperado restabelecimento rápido de energia, as seguintes providências operacionais e ações de intertravamento visando adequar a ETE Serraria às novas condições.

1.5.20.1 ETE Serraria: em função da baixíssima vazão de esgoto afluente, abrir o "by-

pass" da Estação, ou, alternativamente, iniciar ajuste das condições operacionais através do Sistema de Supervisão e Controle, complementada por ações realizadas manualmente, conforme necessidade dos processos em adequá-las à redução da vazão afluente,

1.5.20.2 EBE Cristal: Nenhuma ação de intertravamento e manobra operacional

manual se faz necessária nesta situação com falta de energia na Estação.

1.5.20.3 EBE C1: Já que a EBE Cristal foi parada por falta de energia (e,

conseqüentemente a EBE C2, cuja alimentação elétrica é conjunta com a EBE Cristal), desligar GMB em operação na EBE C1 (e inibir partida de qualquer GMB em função do nível, enquanto perdurar a situação de emergência), permitindo extravasamento do esgoto afluente para o corpo receptor através do extravasor previsto no poço de sucção da mesma, reduzindo os gastos com energia.

Obs.: Lembramos que em caso de falha no link de radioenlace, esta Estação continuaria o bombeamento normalmente sem qualquer intervenção humana, extravasando o esgoto para o Lago Guaíba (via extravasor do chaminé de equilíbrio e emissário subaquático da EBE Ponta da Cadeia).

1.5.20.4 EBE Ponta da Cadeia: Nenhuma ação de intertravamento é requerida, pois:

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1.5.20.5 GMB's que recalcam esgoto da EBE Baronesa do Gravataí (Sistema de bombeamento nº 1) serão desligados pelo controle automático do nível do poço nº 1 (no qual deixará de chegar esgoto da EBE Baronesa do Gravataí), desligando e reduzindo a rotação dos mesmos até a parada dos GMB's,

1.5.20.6 Sob controle de nível do poço nº 2, o esgoto afluente da EBE Barros Cassal e

da Região Centro são primordialmente recalcados para a EBE Cristal através do chaminé de equilibrio por GMB do sistema de bombeamento nº 2 (que atende a vazão em tempo seco), com a vazão adicional em tempo de chuva sendo transferida para o Lago Guaíba por GMB do sistema de bombeamento nº 3 em caso de tendência de aumento de nível mesmo com o primeiro GMB a 60 Hz.

1.5.20.7 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será, no

caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,

1.5.20.8 EBE Baronesa do Gravataí: única providência operacional a ser feita será,

no caso de parada mais prolongada, abrir manualmente os extravasores da EBE Baronesa do Gravataí para desvio do esgoto afluente ao corpo receptor,

1.5.20.9 Outras EBE’s: Manter em operação normal, enviando esgoto para a ETE

Serraria.

1.5.21 Ações de intertravamento em função de falta de energia simultânea em todas as

EBE's abastecedoras da ETE Serraria (esta com suprimento normal de energia)

Neste caso extremo, a vazão afluente de esgoto à ETE cai a zero, não restando outra alternativa senão acionar os procedimentos de parada/recirculação da Estação, caso não ocorra o retorno de energia (pelo menos à algumas EBE's que viabilizariam a continuidade operacional da ETE, mesmo com carga reduzida) após decorrido o período de “espera” para restabelecimento do suprimento Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5, as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569, bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.

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2 O Sistema contém as seguintes estações:

� ETE Serraria: Estrada da Serraria, 2.893,

� EBE Cristal: Rua Diário de Noticias, s/n,

� EBE C2: fundos da EBE Cristal (e com alimentação comum de energia elétrica),

� EBE C1: Junto ao “Pontal do Estaleiro Só”,

� EBE Ponta da Cadeia: Rua Washington Luiz, 36 – Bairro Centro,

� EBE Baronesa do Gravataí: Rua Baronesa do Gravataí, 779,

� EBE Restinga: Beco “A” da Rua Dorival Castilhos Machado,

� EBE Ponta Grossa: Estrada Retiro da Ponta Grossa, 1269 - em frente à Rua

Jofre Veríssimo,

� EBE 5S: Av. Araranguá, 20,

As especificações técnicas apresentadas deverão ser consideradas no que tange aos materiais, serviços e equipamentos relativos ao sistema.

As obras serão rigorosamente acompanhadas e fiscalizadas pelo Departamento através da Supervisão indicada na ordem de início.

As especificações aqui apresentadas compõem o projeto executivo da integração do sistema instrumentado e de automação, objeto deste Edital.

Os serviços serão executados, naquilo que não contrariem estas especificações, de acordo com o Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre, em especial os volumes 2 e 5, as Normas Gerais de Empreitadas, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA/NGE/74) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14486, 7362 e 10569, bem como do caderno técnico de execução de rede de esgoto cloacal do Departamento.

A execução das obras deverá obedecer rigorosamente às plantas, desenhos e detalhes do Projeto, fornecido pelo Departamento, as recomendações específicas dos fabricantes dos materiais a serem empregados e os demais elementos que a Supervisão venha a fornecer.

Quando surgirem serviços não contratados, a Contratada não poderá executá-los.

A Contratada proporcionará Supervisão adequada através de equipe habilitada e com experiência para executar os serviços contratados, bem como fornecerá os equipamentos

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necessários e em quantidades suficientes para atender às exigências dos serviços, dentro do prazo previsto pelo Contrato.

O Departamento se reserva o direito e a autoridade para resolver todo e qualquer caso singular que porventura venha a ser omitido nestas especificações e que não esteja definido em outros documentos contratuais, bem como no próprio Contrato ou Projeto.

A omissão de qualquer procedimento destas especificações ou do Projeto Executivo, não exime a Contratada da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas concebidas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados.

3 SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS

A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:

1. Detalhamentos Complementares do Projeto Executivo;

2. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho constante do cronograma físico;

3. Instalação civil da Casa da Estação Repetidora, localizada no Morro São Caetano;

4. Instalação Elétrica do painel da Estação Repetidora;

5. Instalação das antenas no topo da Torre Metálica, à 42 m de altura, bem como encaminhamento dos cabos.

6. Instalação, calibração e comissionamento do sistema instrumentado da EBE Baronesa do Gravataí;

7. Instalação dos quadros elétricos da EBE Baronesa do Gravataí;

8. Instalação dos postes de concreto a serem instalados na EBE Restinga, C1 e Baronesa do Gravataí;

9. Instalação das antenas, bem como encaminhamento de cabos RF nos postes supracitados;

10. Testes de rádio e implementação de comunicação entre as estações de rádio de cada uma das EBE’s e o Morro São Caetano;

11. Testes de rádio e implementação de comunicação entre as estações de rádio da ETE Serraria e do Morro São Caetano;

12. Testes e implementação de comunicação entre as estações de rádio da ETE Serraria e a EBE Ponta Grossa, bem como com a EBE 5S.

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4 MATERIAIS

A Contratada fornecerá todos os materiais necessários à execução das obras e demais peças, bem como realizará a carga, o transporte e a descarga da totalidade dos materiais.

4.5 INSPEÇÃO DOS MATERIAIS

Todos os materiais a serem fornecidos para as obras deverão ser inspecionados conforme determinam as normas vigentes da ABNT, para cada material, às expensas da Contratada, que indicará o laboratório para a realização dos testes, para aprovação do Departamento.

Os lotes de materiais deverão ser entregues no canteiro de obras com as respectivas Notas Fiscais fornecidas pelo fabricante, juntamente com os Laudos de Inspeção. Todos os materiais liberados deverão estar identificados com o sinete padrão do laboratório que realizou os ensaios.

O laboratório que realizar os ensaios deverá ser de reconhecida capacidade e idoneidade, devendo ser aprovado, formalmente, pelo Departamento. Será sempre dada preferência a laboratório oficial público, como CIENTEC do RS.

Os materiais somente poderão ser utilizados na obra, após a comprovação da referida inspeção, conferência e autorização da Supervisão.

As coletas de amostras para ensaio também serão efetuadas conforme determinam as normas da ABNT.

No laudo de inspeção deverão estar identificados plenamente:

a) o fabricante;

b) o lote, com a quantidade e tipos de materiais;

c) destinatário;

d) os ensaios a que foram submetidos;

e) data da liberação;

f) relação das notas fiscais fornecidas pelo fabricante que se referem ao lote inspecionado.

Os materiais deverão ser submetidos, no mínimo, aos seguintes ensaios:

a) Peças em concreto pré-moldado: ensaio de resistência à compressão diametral, índice de absorção de água, inspeções visual e dimensional;

b) Tampões de concreto e ferro dúctil: ensaio de pressão simples, ensaio mecânico e inspeções visuais e dimensionais.

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OBS: Todos os materiais que tiverem Normas correspondentes deverão ser submetidos aos respectivos ensaios nelas solicitado.

Em materiais a serem fornecidos com qualquer tipo de revestimento, a inspeção deverá ser realizada antes e após a aplicação do mesmo.

O prazo de entrega deverá incluir o tempo necessário para a realização dos testes e ensaios exigidos. Não será admitido atraso em função de eventuais reprovações dos materiais.

O Departamento a seu critério, quando julgar necessária a realização de testes do material entregue, para comprovar a sua qualidade, poderá, às suas expensas, realizar a inspeção do material, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela Fundação Estadual de Ciência e Tecnologia (CIENTEC), ou outro que julgar conveniente.

5 SEQUÊNCIA DOS SERVIÇOS OBRA CIVIL

A Contratada de posse de ordem de início, e já devidamente instalada, deverá executar o serviço seqüencialmente da seguinte forma:

1. Elaboração do Projeto Executivo;

2. Instalação das placas da obra;

3. Instalação do canteiro de obras;

4. Limpeza, destocamento e decapagem da área de implantação das obras:

5. Nivelamento total da área da obra, com lançamento de linhas auxiliares de Referência de Nível (RN). Concomitantemente ao lançamento da linha auxiliar, deverá haver o acompanhamento de um técnico capacitado de nível superior, afim de que, todas as medidas ambientais, compensatórias e/ ou mitigadoras solicitadas no RIA sejam cumpridas.

6. Apresentação à Supervisão do DMAE do plano de trabalho, resultante das medidas citadas no item anterior, e sua aplicabilidade incluindo-se as prospecções geotécnicas nas áreas indicadas no RIA.

7. Apresentação à Supervisão de rede RN´s, de acordo com o Plano de Trabalho constante do cronograma físico;

8. Rebaixamento do lençol freático e esgotamento da cavas e valas.

9. Execução dos blocos e vigas de fundações em concreto armado;

10. Execução do serviços de estruturas de concreto;

11. Impermeabilização de todas as estruturas que possam sofrer infiltração ou estejam em contato com o solo;

12. Execução das obras civis complementares (alvenarias, pisos, telhados, pinturas e acabamentos) referente a obra especifica,

13. Instalações Eletricas

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14. Urbanização e paisagismo da área;

6 INSTALAÇÃO DA OBRA

6.5 CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS:

� Documentos inerentes a licitação ou concorrência da obra, disponíveis;

� Relação dos funcionários envolvidos com a obra e documento de inscrição da

Obra no INSS disponíveis;

� Local para disposição dos efluentes de esgoto sanitário e disposição de resíduos

definido;

� Ramal completo de abastecimento de água liberado;

� Entrada de Energia concluída e ligada pela Concessionária;

� Pátio ou local para guarda de materiais e equipamentos disponível;

� “Lay-out” aprovado pela supervisão.

1.1 PLACAS DE OBRAS

6.5.20 Generalidades

A Contratada providenciará a execução de um painel (conforme os croquis descritos em subitem a seguir), onde serão colocadas as placas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre/Contratada e da CEF.

O painel de placas será instalado em local a ser determinado pela Supervisão. No canteiro de obras só poderão ser colocadas outras placas de eventuais subcontratados e de firmas fornecedoras, após prévio consentimento do Departamento.

As correções gráficas e ortográficas das legendas, implantação, conservação, retirada da placa e demais cuidados necessários à sua preservação serão de responsabilidade da Contratada, de acordo com a orientação da Supervisão.

As placas deverão estar instaladas até 5 (cinco) dias após ser dada a ordem de início da respectiva obra.

As letras das placas da Prefeitura, no espaço para descrição da obra, deverão ser na cor branca.

O custo das placas deverá estar incluído no valor proposto para instalação do canteiro de obras.

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6.5.21 Placa da Prefeitura

Será confeccionada uma placa conforme padrão da Prefeitura de Porto Alegre, nas dimensões de 3,00 x 2,00 m, em folhas de zinco 24 e estruturas em quadro de madeira de lei.

6.5.22 Placa da Contratada

Será confeccionada uma placa na dimensão de 1,50 x 3,00 m no padrão da Empresa.

A placa da Prefeitura, no final da obra, será retirada e entregue ao Departamento, na Seção de Conservação, da Divisão de Obra, situada na Rua Câncio Gomes, 39, Bairro Floresta.

6.5.23 Placa do Órgão Financiador (CEF / PAC)

As placas devem ter sempre o formato retangular na proporção de 2 para 1. A largura será dividida em 2 partes iguais, e a altura em 5 partes iguais. O tamanho e as medidas não poderão ser inferiores aos das outras diferentes placas presentes na obra, respeitadas, no mínimo, as dimensões de 2,00m X 1,00m, com os logotipos e inscrições conforme padrão do agente financeiro.

6.5.24 Painéis de Placas

As placas deverão ser dispostas nos painéis, conforme estabelecido pela Fiscalização, cabendo à Contratada submeter o respectivo croquis para aprovação

6.6 CANTEIRO DE OBRAS

Antes da execução do canteiro, a Contratada deverá submeter à Supervisão do Departamento o “layout” do mesmo para aprovação ou re-estudo, caso a Supervisão julgue necessário.

Todos os componentes do canteiro de obras deverão ser executados de forma a apresentarem um conjunto uniforme, ou seja, deverão ser construídos com o mesmo tipo de material, e pintados na cor branca, podendo ser de madeira.

O escritório para a Supervisão terá uma área de 8,0m², com dimensão mínima de 2,50 m. Esse escritório poderá ser executado em compensado resinado, com piso de tábua sobre pilares de tijolos maciços, cobertura em telha ondulada de fibrocimento, porta e janela veneziana (ambas em madeira). Ele deverá ter como mobiliário uma mesa, duas cadeiras e local para guardar documentos. Junto a este escritório deverá ser construído um banheiro (com pia e vaso) para uso exclusivo da Supervisão, podendo ser executado com as mesmas características do restante do escritório.

Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitos desde que apresentem ventilação e conforto térmico adequados.

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O canteiro de obras deverá ser projetado e executado levando-se em consideração as proporções e características da obra, com locais próprios para almoxarifado, telheiros, depósitos, etc., necessários à obra, bem como instalações sanitárias compatíveis com o número dos operários.

A ligação provisória de energia elétrica é de responsabilidade única da Contratada, cabendo ao Departamento o fornecimento de uma ligação de água, quando houver possibilidade técnica, sendo que o consumo será medido e cobrado da Contratada.

Se no terreno escolhido para instalação do canteiro de obras for necessária a execução de tapumes, os quais deverão ser executados no padrão do Departamento, estes custos não serão pagos à parte, devendo, portanto a Contratada prever esta possibilidade quando da composição dos custos para o Item CANTEIRO DE OBRAS, DESCRIÇÃO DAS OBRAS DA EBE

7 SERVIÇOS PRELIMINARES

A locação das obras e os nivelamentos ficam a cargo da Contratada referenciando aos marcos existentes indicados pela Supervisão, reservando-se ao Departamento o direito de efetuar a conferência dos mesmos.

Todas as interferências encontradas e que não constem na planta do projeto deverão ser levantadas e registradas.

As cotas das escavações, fundações e da geratriz superior das tubulações de interligação deverão ser verificadas imediatamente após as escavações/assentamento, e também antes do reaterro das cavas ou valas, para correção no nivelamento. Para isso a Contratada deverá disponibilizar uma equipe de topografia em tempo integral equipada com nível, teodolito ou estação total.

Tais serviços não serão pagos separadamente, devendo ter seus custos incluídos no Item relativo ao assentamento da tubulação.

7.5 LIMPEZA DO TERRENO

Esta limpeza refere-se à área onde será executada a obra da Repetidora de forma a prepará-la para a nova urbanização.

Os serviços deverão ser executados dentro da melhor técnica, evitando-se danos à terceiros.

As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais.

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É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.

Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será destinado à local de bota-fora, a ser fixado pela Supervisão.

O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.

Os serviços de limpeza serão medidos em função da área efetivamente trabalhada.

Os bota-foras correspondentes não serão considerados para fins de medição.

7.6 LOCAÇÃO DE OBRA POR m² CONSTRUÍDO

Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento das obras dentro da área da Repetidora com o emprego de equipamentos topográficos, tais como teodolitos, níveis, estação total, etc.

A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno através de estacas e determinação das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes. O nivelamento das paredes é materializado com estacas e sarrafos de madeira.

As marcas e RN’s (referências de nível) deverão ser indicadas e conservadas.

Quando for constatado erro de nivelamento, a Contratada deverá providenciar a correção, devendo os serviços adicionais e/ou os danos aos materiais fornecidos pelo DMAE correrem por conta da Contratada.

As conseqüências decorrentes de erro da locação serão de exclusiva responsabilidade da Contratada.

Deverão ser apresentados todos os dados necessários e exigidos na folha de cadastro.

8 MOVIMENTOS DE SOLOS

8.5 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ESCAVADO

O material escavado será enquadrado pela Supervisão na seguinte classificação:

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1ª Categoria: Lodo.

2ª Categoria: Terra (areia, argila, saibro, tabatinga, etc.).

3ª Categoria: Moledo ou rocha decomposta.

4ª Categoria: Rocha viva ou bloco de rocha.

O material classificado como 1ª Categoria, ou seja, lodo será aquele em cujo terreno o lençol freático esteja muito próximo à superfície, e em cuja escavação sejam necessários cuidados especiais para sua remoção e constante esgotamento da água.

Em 2ª Categoria, estão os solos constituídos de material argiloso, siltoso, arenoso, saibro, ou ainda, mistura destes, removíveis a pá e picareta, e que apresentam bom rendimento quando escavados mecanicamente.

Em 3ª Categoria, estão os solos constituídos de rocha alterada, mas que ainda possam ser removidos mecanicamente.

Em 4ª Categoria, estão blocos de rocha ou rocha viva, em cuja remoção tenha que ser utilizados rompedores, marteletes, dardas ou explosivos.

As escavações em rochas, rochas decompostas ou pedras soltas deverão ser feitas até abaixo do nível inferior da tubulação, para que seja possível a execução de um leito de areia de, no mínimo 15 cm sob os tubos.

8.6 ESCAVAÇÕES

8.6.20 Escavação Manual em Solo

São as escavações realizadas manualmente com auxílio de ferramentas, tais como: pás, enxadas e picaretas. Este meio deverá ser compatível com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos e com as profundidades que deverão ser atingidas.

Deverão ser respeitados rigorosamente os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.

Neste item, estão incluídas as escavações em terra fofa (solos moles).

8.6.21 Escavação Mecânica em Solo

Escavações mecânicas são realizadas com utilização de equipamentos mecânicos adequados. Compreende as escavações em solos de 1ª, 2ª e 3ª categorias em vias que permitam o acesso de equipamentos mecânicos. Em função das dimensões das escavações a serem executadas, e do tipo de serviço, serão usadas retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.

A Contratada deverá executar as escavações utilizando ao máximo os processos mecânicos ficando os métodos manuais reservados para quando, a juízo exclusivo da Supervisão, os processos mecânicos se tornarem inadequados. No caso de escavação mecânica, esta deve se aproximar do greide da geratriz inferior da canalização ficando o acerto de taludes e o nivelamento do fundo da vala por conta da escavação manual.

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Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as profundidades que deverão ser atingidas.

Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.

8.6.22 Escavação em Solos Moles

Para os terrenos lodosos, ou com o nível do lençol freático próximo à superfície, a abertura da vala deverá ser feita em lances pequenos, compatíveis com a natureza do solo a fim de facilitar o trabalho de escoramento e esgotamento da água.

8.7 REMOÇÃO DO MATERIAL ESCAVADO

Conforme Resolução nº 307, de 05 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), todos os resíduos de construção civil e os resultantes de remoções de vegetação e escavação de solos devem ser dispostos em locais adequados, ficando a responsabilidade pelo descarte desses resíduos para os próprios geradores.

Todos os materiais soltos (raízes, troncos, galhos e folhas), os provenientes de escavação (solos e/ou rochas) ou originados dos restos das pavimentações (restos de asfaltos, bases de concretos, pedaços de meio-fios, pedaços tubos ou manilhas), que não forem reaproveitados nos reenchimentos das valas (bota-fora), deverão ser removidos para o local identificado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU.

Os custos dos serviços de remoção manual do material, com padiolas, carrinhos-de-mão, etc., deverão estar incluídos no valor a ser cotado neste item.

A remoção dos materiais será medida com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural, sem considerar o empolamento), e pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.

8.8 CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA

O material excedente da escavação deverá ser removido do local, e o seu volume foi calculado pela diferença entre o material escavado e reaterro. Não foi considerado o empolamento na remoção do material.

A remoção dos materiais foi medida com base nos volumes geométricos efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural), e pagos por metro cúbico incluindo as operações de carga, descarga e transporte até o local a ser depositado.

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8.9 REATERRO

O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas definidas no projeto ou pela Supervisão.

O reaterro junto as obras civis somente poderá ser iniciado após decorrido o prazo necessário para que o concreto das fundações e das paredes enterradas tenha completada a sua cura e/ou que se tenham realizados os testes eventualmente necessários. Além disto, deverão ter sido retiradas as fôrmas e escoras.

O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Supervisão. O reaterro junto à paredes de concreto deverá ser isento de pedras, para não danificar a eventual camada de impermeabilização ali aplicada.

O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.

A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de 30 cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do DMAE.

Caso o reaterro não atender às exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.

A Supervisão reserva-se ao direito de suspender temporariamente os serviços, quando a umidade do terreno não permitir a compactação desejada, ou quando a Contratada não tiver condições de fornecer material importado.

É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da retroescavadeira, caminhão, etc.

A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por cento).

8.9.20 Reaterro Manual

O reaterro, de uma maneira geral, deverá ser executado em camadas não superiores a 0,20 m, compactadas manualmente utilizando-se para isto o material da vala ou material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim, a critério da Supervisão.

O espaço compreendido entre as paredes e a superfície externa do tubo deverá ser preenchido com material cuidadosamente selecionado, isento de corpos estranhos como pedras, torrões, materiais duros, etc.

Considerar-se-à como volume de reaterro, para efeito de pagamento, o volume escavado, subtraído do volume ocupado pela canalização ou obra construída.

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8.9.21 Reaterro Mecânico

A compactação mecânica será executada em camadas, com espessura máxima de 30cm.

A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Será utilizado material da própria escavação e/ou de empréstimos, a juízo do DMAE.

Caso o reaterro não atender as exigências do Projeto e/ou da Especificação os serviços deverão ser refeitos, sem qualquer ônus para o DMAE, devendo todos os outros serviços necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem necessárias.

8.9.22 Reaterro Compactado Com Material Escavado

O reaterro com material escavado deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da Fiscalização. O reaterro junto a paredes de concreto deve ser isento de pedras, para não danificar a eventual camada de impermeabilização ali aplicada.

Se o material escavado apresentar características que não sejam indicadas para o reaterro ou não for suficiente, deverá ser utilizado material importado de jazidas.

O reaterro até a superfície do terreno com a sub-base da respectiva pavimentação será compactado mecanicamente, com o emprego de sapo mecânico ou rolo compressor com material da própria escavação ou importado, a juízo da Supervisão. Esse material será adensado em camadas de 20 cm até atingir compactação que corresponda a 95% da obtida no ensaio proctor normal.

8.9.23 Reaterro Compactado com Material Importado

Todo o material adquirido pela Contratada para este fim deverá ser aprovado pela Fiscalização e atender o padrão de qualidade das obras.

Neste caso, por se tratar de material adquirido comercialmente, seus valores serão mais elevados, além do custo de transporte do fornecedor até o local da obra. Também neste caso deverá a Contratada submeter à Fiscalização os fornecedores e valores, e se adequar aos preços unitários constantes das planilhas de orçamento.

O reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.

As vala será preenchida e compactada manualmente, de maneira adequada até 20 cm acima da geratriz superior do tubo, em camadas não superiores a 20 cm, evitando-se danos às juntas e ao tubo.

A medição e pagamento serão pelo volume compactado, em metros cúbicos, medidos no aterro.

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9 ESCORAMENTO

O tipo de escoramento a utilizar será definido de acordo com a categoria do material a ser escavado e de acordo com a profundidade da cava a escavar.

A medição e pagamento serão por metro quadrado de parede efetivamente escorada.

9.5 ESCORAMENTO CONTÍNUO E DESCONTINUO DE MADEIRA

Será executado escoramento toda vez que a escavação, em virtude da natureza do terreno ou da profundidade da escavação prevista possa provocar desmoronamento, seja dos taludes da vala bem como de muros, redes de abastecimento, tubulação, etc. A Contratada deverá submeter à Supervisão o tipo de escoramento a ser utilizado, ficando a critério da mesma a escolha definitiva.

O escoramento descontínuo consiste na contenção do talude da escavação por pranchas verticais de seção 5 x 30 cm, espaçadas entre si de, no máximo, 30 cm, travadas horizontalmente por longarinas de seção 8 x 16 cm, distanciadas (entre eixos) verticalmente de, no máximo, 1,0 m e por estroncas de eucalipto roliço, de diâmetro mínimo de 20 cm.

As pranchas deverão ter uma ficha de, no mínimo, 20 cm no fundo da vala ou cava, e ultrapassar, no mínimo, 20 cm o nível superior do terreno.

As estroncas serão distanciadas (entre eixos) horizontalmente de, no máximo, 1,35 m; porém, não afastadas mais de 0,40 m das extremidades das longarinas.

10 ESGOTAMENTO

10.5 ESGOTAMENTO DE CAVAS E VALAS COM BOMBAS

A Contratada será totalmente responsável pela execução deste item, cabendo-lhe deixar as valas e cavas em consições de trabalho.

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, provenientes de chuvas, lençol freático, vazamentos de tubulações e/ou outras ocorrências, as valas ou cavas deverão ser esgotadas a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da escavação.

O sistema de esgotamento a ser adotado dependerá das condições locais, do nível do lençol freático e das características do solo (constituição, permeabilidade e outras), devendo a Contratada dimensionar e especificar os equipamentos a serem utilizados.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos adequadamente pela Contratada, de forma que promovam um eficiente esgotamento. A Fiscalização poderá intervir no referido dimensionamento em qualquer fase da obra.

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A Contratada deverá dispor de equipamentos em quantidades suficiente e com capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o retorno à vala ou cava.

No caso de valas abertas em vias públicas, a água esgotada deve ser encaminhada a bueiros e redes pluviais quando existentes.

Os serviços de bombeamento de água do fundo da vala serão medidos para fins de pagamento em hora efetiva de bombeamento.

Não será medido o tempo que as bombas estiverem inoperantes, independente do motivo.

Os preços unitários deverão apresentar a compensação por todos os serviços de esgotamento, definidas nas Especificações Técnicas, incluindo as despesas relativas à mão-de-obra, equipamentos, ferramentas e demais quesitos necessários à adequação da execução da obra.

11 INFRA E SUPRA-ESTRUTURA

a) Concreto

a.1) Materiais

a.1.1) Cimento

O cimento poderá ser portland comum, pozolânico ou portland com escória de alto forno, devendo, após a escolha de um deles pelo contratado no início da obra, manter-se até o final. As partidas deverão ser de procedência conhecida. O estado de conservação deverá ser adequado devendo ser rejeitado se apresentar sinais de hidratação. O cimento será armazenado num depósito próprio, seco e protegido das intempéries.

Os lotes deverão ser formados de acordo com a procedência, tipo, classe e idade do cimento, sendo então, demarcados e sinalizados, de forma a permitir o seu uso pela ordem de chegada. O cimento deverá ser guardado em lugar abrigado de chuva e umidade excessiva e de fácil acesso para inspeção. As pilhas de sacos de cimento deverão ser colocadas sobre estrado de madeira para então evitar o contato com o piso. Os sacos deverão ser empilhados em altura, de no máximo, quinze unidades, quando ficarem armazenados menos que quinze dias ou no máximo de dez unidades quando ficarem armazenados por maior período. Não poderá ser feito o armazenamento no mesmo depósito: cimento, cal hidratada, pozolana como também aditivos. O período máximo de estocagem de sacos de cimento na obra deverá ser de 30 dias. No caso deste período ser ultrapassado, o material deverá ser ensaiado as custa da Contratada. Depois de aceito, se caso o cimento apresentar qualidades alteradas, por mau condicionamento, insuficiência de proteção, ou qualquer outro defeito, mesmo munido de certificado, o material será rejeitado.

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a.1.2) Agregado

Os agregados não poderão conter teores prejudiciais de constituintes mineralógicos que conduzam a uma possível reação alcali-agregado. Os teores de cloretos e sulfatos ativos não deverão se superiores a 0,1% e 1% respectivamente. O armazenamento dos agregados deverá ser feito sobre solo firme, com leve declividade, revestido por uma camada de concreto magro. Os agregados de diferentes procedências e bitolas deverão ser armazenados separadamente.

Cuidados deverão ser tomados nas operações de carga e descarga dos agregados de forma a não haver contaminação dos agregados com óleos, graxas e materiais terrosos que possam ser trazidos pelos veículos. Os depósitos dos agregados deverão ser protegidos contra enxurradas pluviais.

a.1.3) Água

A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, tais como resíduos de solo, óleos e matéria orgânica.

a.1.4) Aditivos

Os aditivos só poderão ser utilizados, conforme indicações em projeto e em conformidade com as dosagens indicadas em projetos, uma vez que o concreto deve ser dosado de forma a obter-se as características desejadas. Os aditivos devem ser fornecidos de preferência na forma líquida. A porcentagem do aditivo deve ser fixada pelo fabricante, levando em consideração a temperatura ambiente e o tipo de cimento, devendo ser previamente comprovado o seu desempenho. Não serão admitidos aditivos aceleradores de pega a base de cloretos.

a.2) Dosagem

O concreto para fins estruturais deverá ser dosado racionalmente para obter resistência mecânica estabelecida no projeto, do tipo de controle de concreto, e das características físicas dos materiais correspondentes. O executante não poderá alterar essa dosagem sem autorização expressa do Projetista, devendo adotar as medidas necessárias a sua manutenção.

O concreto estrutural com fck= 40 MPa será para ambientes agressivos da EBE, conforme especificado no projeto estrutural.

Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de agentes agressivos, aspecto das superfícies, condições de colocação, tempo de pega, cura, etc.

A operação de medida dos materiais componentes do traço deverá sempre que possível ser realizada “em peso“, em instalações gravimétricas automáticas ou de comando manual, prévia e corretamente aferidas.

Atenção especial deverá ser dada à medição de água de amassamento, devendo ser previsto dispositivo de medida capaz de garantir a medição de volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem.

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O concreto utilizado para a EBE deverá utilizar cimento do tipo pozolânico ou alto forno, com fck=40MPa e fator água/cimento=0,40.

a.3) Concreto Utilizado

Todo o concreto utilizado na obra deverá ser dosado em central, por empresas especializadas, obedecendo a todas as especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central).

O concreto não poderá ser preparado no local da obra ou recebido pronto para emprego imediato quando preparado em outro local e transportado, sendo nesse caso, tomados cuidados especiais no que se refere ao tempo de pega da mistura.

O recebimento do concreto na obra deverá seguir os padrões especificados na NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).

Não é permitido o uso dos cochos de concreto para recolher de uma só vez o concreto do caminhão-betoneira para posterior uso. A obra deve ser programada e equipada de modo que o caminhão-betoneira não tenha que permanecer por mais de 30 minutos para se fazer a descarga. É expressamente proibida a adição extra de água por ocasião da descarga do caminhão-betoneira. Caso o concreto esteja com baixa plasticidade, deve-se solicitar à Usina a necessária alteração do traço.

A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A amostra deve ser colhida no terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume necessário.

Atendidas as condições de fornecimento e execução, o controle da resistência do concreto à compressão deve seguir o controle estatístico por amostragem parcial, de acordo com o item 5.8 da NBR-12655/1992.

A Fiscalização poderá solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto.

a.4) Transporte

O concreto deverá ser transportado para o canteiro de serviço, em caminhões apropriados dotados de betoneira.

O fornecimento de concreto deverá ser regulado de modo a que a concretagem seja feita continuamente, a não ser quando retardada pelas operações próprias da concretagem. Os intervalos entre as entregas deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado.

O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional (carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).

b) Aço

O aço das armaduras obedecerá rigorosamente ao indicado no projeto.

As emendas dos ferros das posições corridas poderão coincidir na mesma seção em proporção maior que 25% em relação ao total de barras de ferro sem emendas.

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Os ferros das posições que interferirem com as aberturas deverão ser desviados ou interrompidos com gancho reto.

As barras de aço deverão ser depositadas sobre travessas de madeira, para evitar o contato com o solo. O solo subjacente deverá ser firme, com leve declividade e recoberto com uma camada de brita. Recomenda-se armazenar as barras e as armaduras dobradas em depósito coberto. O aço depositado por longos períodos e sujeito à ação de intempéries deve ser inspecionado e, se necessário, submetido aos ensaios de caracterização. Após, será efetuada a limpeza das barras, eliminação de camadas oxidadas e outros materiais estranhos que possam comprometer a aderência da barra.

c) Execução

c.1) Armação

Cobrimento das armaduras

- Os cobrimentos das armaduras devem respeitar os valores definidos no Projeto Estrutural.

- Os dispositivos para proporcionar o recobrimento devem garanti-lo com precisão e não podem ser permeáveis a água.

Raios de dobramento

- Serão obedecidas as prescrições mínimas apresentadas na NBR 6118:2003, salvo indicação contrária no projeto.

Ancoragens

Os comprimentos de ancoragens, assim como os trespasses nas emendas dos ferros, serão conforme indicado nos desenhos.

c.2) Preparo e lançamento

As medidas dos materiais e o assentamento mecânico serão conforme NBR 14931:2003.

O tempo de lançamento não poderá ser superior a 30 minutos.

Com uso de aditivos retardadores de pega, o prazo poderá ser aumentado de acordo com as características dos aditivos.

c.3) Adensamento

Não será permitido o adensamento manual. Para adensamento mecânico serão aplicados vibradores com freqüência entre 12.000 e 13.000 vibrações por minuto, amplitude entre 1,5 e 1,8 mm, e a potência compatível com o concreto a adensar.

O raio de ação do vibrador será determinado experimentalmente, não podendo ultrapassar, porém, a 50 cm. As agulhas dos vibradores terão diâmetros compatíveis com os menores espaçamentos disponíveis para a vibração. Não deverá ocorrer o contato prolongado da agulha dos vibradores com as barras da armadura.

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c.4) Cura do Concreto

A cura será feita por qualquer processo que mantenha as superfícies molhadas e dificulte a evaporação da água do interior do concreto, como por exemplo, o uso de lençol plástico.

Deve ser iniciada tão logo as superfícies expostas o permitam (após o início da pega do concreto). Em nenhum momento a estrutura, em especial as lajes horizontais, recém concretadas, poderá receber a incidência dos raios solares sem estar abundantemente molhada. Nas lajes a cura será feita por molhagem contínua, com sacos de papel, de cimento, etc. mantidos úmidos sobre as superfícies, por camada de areia mantida saturada.

A água utilizada na cura deve ser tal que não altere as propriedades do concreto.

O período de cura deverá ser no mínimo de 15 dias.

d) Controle do Concreto

A Contratada deverá subcontratar um laboratório tecnológico aprovado pelo DMAE para fazer o acompanhamento do concreto aplicado na obra, obedecendo a todas as especificações da NBR 7212 (Execução de Concreto Dosado em Central). E os padrões especificados na NBR 12655/1.992 (Concreto: Preparo, Controle e Recebimento).

Os resultados dos testes e ensaios realizados no acompanhamento tecnológico serão apresentados à Supervisão para fins de aprovação.

e) Fôrmas e Cimbramentos

A Contratada deverá executar as fôrmas, rigorosamente de acordo com os desenhos do projeto e as suas especificações.

As fôrmas deverão ser em madeira, metálicas ou outros materiais especificados ou aprovados pela Supervisão e de acordo com o grau de acabamento do concreto, em cada local.

As fôrmas deverão ser suficientemente resistentes para não se deformarem durante a concretagem. Além disto, deverão ser praticamente estanques de modo a não permitir a perda de nata do concreto, principalmente durante o adensamento.

Deverá ser dada atenção especial à disposição, alinhamentos e esquadros das juntas, bem como à fixação dos painéis à estrutura de armação da forma, para que não fiquem ressaltos ou reentrâncias que prejudicariam o aspecto do concreto.

e.1) Desforma

Os prazos mínimos para a desforma deverão ser aqueles indicados pelas Normas da ABNT. A eventual redução desses prazos deverá ser aprovada pela Supervisão.

Após a desforma, a Contratada deverá providenciar imediatamente os reparos das imperfeições da superfície do concreto, tais como, pregos, asperezas, arestas por desencontro de formas e outras.

O ônus destas operações será encargo da Contratada

e.2) Cimbramentos

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O cimbramento poderá ser de madeira ou metálico e será provido de dispositivos que permitam o descimbramento controlado. A madeira a ser utilizada no cimbramento, deverá ser isenta de nós, fendas e rachaduras, que possam comprometer sua resistência, e poderá ser de madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, ou de madeira serrada nas bitolas comerciais.

Esse cimbramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação do peso da estrutura, das cargas acidentais que possam ocorrer e do seu próprio peso, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam introduzir esforços não considerados no concreto, durante a sua cura.

11.5 ENCHIMENTOS

Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto Estrutural.

12 FUNDAÇÕES

12.5 LASTRO DE CONCRETO MAGRO

O tipo de lastro a ser utilizado será de concreto magro, com traço de 1:3:6 (em peso) com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto e fator água-cimento máximo de 0,50. A critério da Supervisão, esses valores poderão ser modificados visando obter melhor trabalhabilidade e/ou maior resistência.

A espessura da camada de concreto magro será de 5 cm, conforme projeto, e será estendida até os limites do lastro de brita.

12.6 LASTRO DE BRITA

O lastro de brita será constituído por camada de brita 2 ou 3 e 4, com espessura mínima de 10 ou 15 cm, respectivamente, devidamente regularizada e apiloada com soquete de madeira ou equipamento apropriado.

13 PAREDES EM GERAL

13.5 ALVENARIA DE TIJOLOS MACIÇOS DE 15 cm E 25 cm

As paredes de alvenaria externas serão de tijolos maciços de 25 cm de espessura.

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As alvenarias obedecerão, rigorosamente, às dimensões e alinhamentos definidos no projeto arquitetônico.

As alvenarias deverão possuir, sob e sobre os vãos, componentes estruturais denominados contraverga e verga, respectivamente, que excederão, pelo menos, 20 cm do vão, em cada lado.

Os alicerces serão impermeabilizados, a fim de evitar-se o surgimento de umidade ascendente. As alvenarias, sobre estes alicerces, somente poderão ser iniciadas após, no mínimo, 24 horas da conclusão da impermeabilização.

As alvenarias também deverão receber rejuntamento com aditivo impermeabilizante até a terceira fiada.

Os tijolos serão bem molhados, antes do assentamento, para evitar absorção da água da argamassa. O assentamento será procedido, com a argamassa especificada no projeto, em fiadas perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas serão de 10 mm, no máximo, e desencontradas verticalmente (amarração).

Nas obras estruturadas em concreto armado, a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. O espaço resultante será preenchido, somente 7 (sete) dias após, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.

Os painéis de alvenaria com mais de 5 metros de comprimento, terão pilaretes, de concreto armado, embutidos, limitando este comprimento. Os painéis de alvenaria com mais de 3 metros de altura, terão cintas de amarração, de concreto armado, limitando esta altura.

O engastamento das alvenarias nas superfícies de concreto será obtido por técnicas eficientes, como chapiscos de argamassa forte de cimento e areia e/ou através de barras de aço.

Para armação da alvenaria com o concreto, deverá ser prevista colocação de ferros 5mm a cada 50 cm de altura (cabelos).

A fixação de esquadrias e rodapés será executada dentro da melhor técnica, podendo ser mediante tacos ou buchas com parafusos.

Para fins de aceitação das alvenarias, a Supervisão inspecionará a qualidade dos materiais utilizados, o cumprimento do projeto, a correta locação, a planeza, o prumo e o nivelamento.

14 IMPERMEABILIZAÇÃO E ISOLAMENTOS

A execução dos serviços de impermeabilização obedecerá, rigorosamente, às normas da ABNT - NBR 9574 (Execução de Impermeabilizante) e NBR 11905 (Sistema impermeabilizante composto por cimento impermeabilizante e polímeros).

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Conforme a solicitação imposta pela água, a impermeabilização será contra água de percolação ou contra a umidade do solo.

O projeto definirá o tipo de impermeabilização descrevendo o processo através de detalhes e especificações próprias.

As superfícies a impermeabilizar deverão estar limpas, lisas, resistentes e secas.

O empreiteiro cumprirá o projeto, fielmente, dentro da melhor técnica, e segundo as prescrições da ABNT.

14.5 IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÕES

Sobre as vigas de fundação será aplicada uma camada impermeabilizante com hidroasfalto, a fim de evitar-se a subida e infiltração de umidade nas paredes, por capilaridade.

É um asfalto emulsionado (hidroasfalto) que forma uma película estável e insolúvel na superfície aplicada.

Preparação do substrato e aplicação do hidroasfalto:

A superfície deve estar perfeitamente seca e limpa. O hidroasfalto é aplicado com broxa, rodo ou vassoura de pêlo macio. Aplicar a primeira demão diluída em, no máximo, 20% de água. Após a secagem, aplicar mais 3 demãos cruzadas, puras, com aproximadamente 1,5 mm de espessura cada uma, sempre aguardando a secagem da demão anterior.

Aguardar 7 dias depois da última demão de hidroasfalto e aplicar um composto adesivo (cimento, areia, água e resina sintética) antes de executar a proteção.

Aplicar uma argamassa de 3 cm de espessura e juntas de dilatação a cada 2 metros.

Em seguida realizar a proteção lançando sobre a superfície uma camada de argila expandida com cerca de 5 cm.

Após a secagem final deve ser feito o teste de estanqueidade.

14.6 IMPERMEABILIZAÇÃO DE ALVENARIAS

A partir da impermeabilização das vigas de fundação, as alvenarias serão executadas com argamassa impermeável, até 30 cm acima do piso externo acabado. O revestimento das paredes externas será impermeável, até 60 cm do piso externo acabado.

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14.7 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA

A Manta Asfáltica é um sistema de impermeabilização, pré-moldado, á base de asfalto modificado com polímeros e pronto para aplicação.

Na laje de cobertura, onde está previsto este tipo de material deverá ser impermeabilizadas através da aplicação de manta asfáltica com 4mm, aplicação à quente.

Nesse tipo de aplicação, a manta deve ser aderida em relação à superfície ou substrato que deverá estar regularizada e com caimentos mínimos de 1% em direção aos pontos de escoamento da água. Deverá ser deverá ser aplicada tinta primária sobre o substrato a frio, em temperatura ambiente, através de pincel ou rolo.

Para melhor aderência da manta ao substrato, durante a aplicação, a mesma deverá ser desenrolada ao mesmo tempo em que é aquecida pelo maçarico e comprimida sobre a superfície previamente pintada.

Especial cuidado deverá ser tomado durante a aplicação, de forma a não aproximar o maçarico usado na fusão das mantas, deixando um mesmo local exposto por muito tempo a fim de não ocasionar ruptura do véu estrutural localizado dentro da manta, devendo ser levados em consideração para a estimativa da distância diversos fatores como: pressão de saída no bico do maçarico, resistência do asfalto, temperatura do ambiente, entre outros. Além disso deverá ser verificado se a superfície de aplicação não apresenta arestas vivas, que possam danificar a manta.

Depois da aplicação da manta e antes do assentamento da camada de proteção mecânica, deve-se testar a estanqueidade, deixando-se uma lâmina de água sobre a manta por um período de 72 horas. Decorrido esse prazo, é preciso proceder à analise visual da superfície inferior da laje, para se verificar a possibilidade de vazamentos. A mesma operação deve ser feita na superfície da manta, onde é necessário verificar a existência de bolhas com água entre a manta e o substrato.

Por fim deverá ser colocada a camada separadora e executada a proteção mecânica.

A aplicação deverá ser feita da seguinte maneira:

a) Regularização

- Fazer rebaixo de 15cm na borda dos pontos de escoamento de água com profundidade de 4mm.

- Limpeza da laje na área a ser impermeabilizada.

- Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização.

- Verificação de presença de corpos estranhos na superfície da laje. Ex. restos de madeira incrustados no concreto, arames e outros.

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- Aplicação de argamassa no traço 1:3 de cimento e areia.

- Caimento de no mínimo 1% para os pontos de escoamento de água.

- Arredondamento dos cantos.

- Cuidar que a superfície regularizada esteja tão lisa quanto uma argamassa permita. Uniforme e homogênea para receber a manta sem traumas.

b) Aplicação do primer

- O primer é uma pintura de base asfáltica.

- A superfície deve estar totalmente seca.

- O primer é aplicado a rolo de lã ou brocha, em uma única demão.

- Consumo de aproximadamente de 0,3 l/m².

- Aguardar 24 h após a aplicação do primer, para aplicação da manta.

- Toda área a ser impermeabilizada deve receber uma camada de primer

c) Aplicação da manta

- Verificação dos elementos que virão a interferir na impermeabilização. Ex: afastamento adequado de dutos em relação às paredes.

- Conferência da presença de todos os elementos, a fim de evitar ferimentos posteriores.

- Dispor os rolos de mantas no sentido longitudinal da aplicação, tomando o cuidado com o esquadrejamento. Fazer arremate nos pontos de escoamento de água e outros elementos vaza-manta.

15 PISOS E PAVIMENTAÇÕES

15.5 CONTRAPISO DE CONCRETO

Serão aplicados como base de proteção para os pisos internos e externos em contato com o solo.

O terreno deverá ser molhado previamente, de maneira abundante, porém, sem deixar água livre na superfície.

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O contrapiso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³ de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 6cm, lançado sobre o solo já compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8x1,2cm, impermeabilizadas. O concreto deverá ser lançado, espalhado e não desempenado sobre o solo, nivelado e compactado, após concluídas as canalizações que deverão ficar embutidas no piso.

A superfície do contrapiso deverá ser plana, porém rugosa, nivelada ou em declive, conforme indicação de projeto.

O contrapiso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em relação ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.

Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.

Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela Supervisão.

As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado, armando-se o piso para evitar trincas futuras.

15.6 PISO DE CIMENTO ALISADO

O piso cimentado liso ou desempenado é feito com a aplicação de uma camada de argamassa de cimento e areia média, traço 1:3, adicionada ou não de corante, sobre contrapiso já existente.

Deverão ser corrigidas, com a regularização da superfície, todas as irregularidades existentes no contrapiso ou laje, tais como fendas, saliências, impurezas. As impurezas e poeiras serão removidas com a escovação e lavagem do contrapiso.

O lastro ou base deverá estar saturado, mas não deve haver água livre na superfície.

Após esses procedimentos, poderá ser executada a aplicação da argamassa do piso, obedecendo às declividades pré-fixadas em projeto, ou determinadas pela Supervisão.

A superfície deverá ser dividida em painéis, por juntas ou sulcos profundos.

Os painéis terão lados com dimensões não superiores a 1,20 m, ou conforme projeto arquitetônico.

As juntas poderão ser plásticas, de vidro, madeira, etc.

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A disposição das juntas obedecerá a desenho simples, devendo ser usado gabarito para garantir a linearidade e o alinhamento. Deve-se, ainda, evitar o cruzamento em ângulos agudos e juntas alternadas.

As juntas deverão ficar aparentes, sem irregularidades.

Após a execução da camada de argamassa, a superfície será desempenada de modo a ficar uniforme.

A espessura do piso cimentado deverá ter entre 0,02 m e 0,03 m.

A cura deverá ser feita, conservando-se a superfície constantemente úmida durante sete dias.

Quando o projeto exigir cimentado liso, este será executado com polvilhamento de cimento aplicado à colher, ficando o uso de corantes a critério do projeto ou da Supervisão.

15.7 PISO DE CONCRETO (PASSEIO EM TORNO DA REPETIDORA)

O piso de concreto a ser utilizado na obra, será com resistência mecânica característica à compressão (fck) > 20 MPa, com consumo mínimo de 370 kg de cimento por m³ de concreto, com superfície sarrafeada e espessura mínima de 8 cm, lançado sobre o solo já compactado e com aditivo impermeabilizante SIKA 1 ou VEDACIT. Serão previamente colocadas juntas de dilatação de ripas de madeira de lei de 8 x 1,2 cm, impermeabilizadas. Cuidados especiais serão observados no adensamento do concreto junto às ripas, as quais terão espaçamento formando quadros de no máximo 4 m², sendo sua maior dimensão igual ou inferior a 2 metros, ou igual a modulação do piso final, sendo concretados quadros intercalados, e retiradas as ripas formando juntas secas, ou podendo também serem executados piso armado sem juntas.

O piso deverá ser feito de modo a evitar ressaltos de um nível da peça em relação ao outro, e diferenças de medidas além da tolerância permitida pela material.

Antes do lançamento da argamassa de regularização deverão ser verificadas as dimensões, o esquadro do local da pavimentação, o nivelamento e o prumo.

Os materiais utilizados e a metodologia de aplicação deverão atender às especificações do projeto, às normas técnicas da ABNT pertinentes, e serem aprovados pela Supervisão.

As canalizações que devem passar sob a pavimentação, serão instaladas na camada do contrapiso e sobre esta tubulação será colocada uma malha de arame galvanizado, armando-se o piso para evitar trincas futuras.

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15.8 ENCHIMENTO DO PISO

Todo o concreto para enchimento a ser utilizado na obra (vide plantas), terá resistência mecânica característica à compressão (fck) > 15 MPa, com consumo mínimo de 250 kg de cimento por m³ de concreto, e demais características que sejam especificadas no Projeto Estrutural.

15.9 SOLEIRA BASALTO SERRADO

Será utilizado soleira em na porta de entrada do prédio, executada em basalto cinza serrado, cortado em tear e lixado com 30 cm de largura espessura de 3 cm, saliente em relação ao alinhamento externo, e declividade para o lado externo, com função de pingadeira.

Quando em desnível, as soleiras ficarão sempre em nível com o piso de maior cota e sobressairão, ligeiramente, ao plano vertical da parede sobre o piso de menor cota.

Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.9.

15.10 PEITORIS DE BASALTO SERRADO

Os peitoris externos, quando em janelas, deverão ser embutidos sob a esquadria, e apresentar declividade para fora, sobressaindo no mínimo 2,0 cm do plano da parede e serão dotados de pingadeira.

Os peitoris serão executados nas dimensões indicadas, em basalto serrado nas dimensões: 30 x 3cm. A colocação dos peitoris deverá obedecer, no que for pertinente, o estabelecido no Projeto Arquitetônico.

Deverão serão assentadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.

16 REVESTIMENTOS

16.5 REVESTIMENTOS COM ARGAMASSAS (COMPLETO)

As paredes de alvenaria, deverão ser revestidas com argamassas (chapisco, emboço e reboco).

As argamassas serão à base de cimento portland; em situações especiais, mediante prévia aprovação da Supervisão, poderão ser utilizados aglomerantes sintéticos.

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16.6 CHAPISCOS

O chapisco é constituído de argamassa de cimento e areia média, no traço volumétrico 1:3, com grande fluidez, adicionada ou não de adesivo diluído na água de amassamento. É jogada contra a parede formando uma camada irregular de espessura entre 4 e 8 mm.

Antes da aplicação do chapisco, as paredes deverão ser limpas à vassoura, e isentas de óleos ou graxas, e abundantemente molhadas.

O salpique poderá ser aplicado por máquina apropriada que permite maior uniformidade de acabamento. Os traços usuais nestas condições serão 1:2, 1:3 ou 1:4 (cimento e areia média ou grossa), dependendo da graduação do agregado e da adição ou não de corantes, impermeabilizantes ou outros produtos com a finalidade de melhorar a aderência ou ainda o aspecto visual.

16.7 EMBOÇOS

Serão aplicados sobre superfícies previamente chapiscadas e umedecidas, como camada intermediária para receber o reboco ou outros tipos de revestimentos industrializados.

A verticalidade será garantida pela confecção de taliscas e mestras de espessura máxima de 1,5 cm, com argamassa de traço igual ao do emboço.

Os emboços serão feitos com argamassa de cimento, cal e areia regular, no traço volumétrico 1:1:6, tanto para paredes internas quanto externas, sarrafeadas.

Para paredes que serão revestidas com azulejos ou pastilhas por colagem, a argamassa será de cimento e areia média, no traço volumétrico 1:3.

A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os emboços externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.

A aplicação do emboço somente será permitida após a cura completa do chapisco e do embutimento de toda tubulação e caixas, previstas para instalações de água, esgoto, luz, telefone e gás.

16.8 REBOCOS

Serão executados sobre os emboços, com espessura de, no máximo, 4 mm, como camada de acabamento.

O reboco será composto de argamassas de cimento, cal e areia fina no traço volumétrico 1:1:5 (para pinturas convencionais), ou de cimento e areia fina, no traço 1:2 (para pinturas epóxicas), com acabamento alisado por desempenadeira revestida com feltro.

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A adição de aditivos impermeabilizantes à água de amassamento para os rebocos externos ficará condicionada a prévia autorização da Supervisão.

Todas as superfícies a serem rebocadas deverão ser limpas, secas e com o emboço curado, não sendo permitida a execução do reboco nas superfícies expostas à chuvas.

16.9 CERÂMICA DE FACHADA 9,5 X 9,5 cm, ESMALTADA

Nas fachadas dos prédios, conforme indicado no projeto arquitetônico, será utilizada cerâmica de fachada, esmaltada, tamanho 9,5 x 9,5 x 0,5 cm.

São elementos cerâmicos extrudidos ou prensados, de formato quadrado, face externa esmaltada, face interna (aderente) com ou sem ressaltos de fixação, dimensões 9,5 x 9,5 x 5 cm, referência comercial Cecrisa ou equivalente, na cor ocre/ marrom, conforme amostra do DMAE- INDIA 21B4D, referência tabelas multicolor Renner.

Poderão ser assentes sobre paredes chapiscadas, com ou sem emboço, com juntas de espessura entre 5 e 7 mm, em reticulado.

Quando aplicadas sobre paredes sem emboço (com ressaltos de fixação), o assentamento será feito com argamassa de cimento e areia regular no traço volumétrico 1:5.

Quando aplicadas sobre paredes emboçadas, o assentamento será feito com argamassa de cimento, cal e areia fina, no traço volumétrico 1:3:9 (com ressaltos de fixação), ou com pasta de cimento colante pré-fabricado (sem ressaltos).

O rejuntamento será feito com rejunte pronto, cor Ocre, com algicida, bactericida, impermeabilizante, com espessura entre 7 e 10 mm, referência comercial Fortaleza ou equivalente.

A limpeza deverá ser feita durante o assentamento, com pano umedecido, evitando-se o uso de solução ácida, que pode causar danos ao revestimento.

sempre antes de aplicar o adesivo.

17 ESQUADRIAS / FERRAGENS

Todos os trabalhos de esquadrias, comuns ou especiais, serão realizados com boa qualidade técnica, por mão-de-obra especializada e executados rigorosamente de acordo com os detalhes e dimensões indicadas nas plantas do projeto arquitetônico.

As medidas constantes no projeto serão conferidas antes da fabricação, com as medidas em “osso” na obra, a fim de que as esquadrias fabricadas encaixem perfeitamente com um mínimo de folga nos vãos a que se destinam.

Nenhuma esquadria poderá ser assentada sem antes ser verificada pela Supervisão as condições técnicas da mesma, seu funcionamento e se confere com os detalhes de projeto ou com a amostra aprovada.

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Caberá a Contratada a responsabilidade pela perfeita colocação da esquadria. Para isso deverá ser verificado seu prumo e nível, os quais, uma vez acertados permitirão a fixação da esquadria no vão através de buchas de plástico e parafusos, ou por meio de ferragem tipo “asas de andorinha“ especialmente fabricados para esta finalidade.

A especificação das portas e janelas, bem como, o seu assentamento deverá obedecer às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 10, das Especificações Gerais e de Serviços, no que couber.

17.5 PORTA E JANELAS DE CHAPA METÁLICA

Na entrada da Repetidora serão colocadas porta de abrir, em chapa metálica 14 USG, com tela otis , malha 15 mm, e quadro fixo lateral.

As janelas serão do tipo fixa em chapa metálica 14 USG com venezianas duplas invertidas e tela de proteção.

As quantidades e dimensões das portas e janelas estão definidas em planta.

Todos os esquadros serão perfeitos e terão os cantos soldados em 45º, sendo bem esmerilhados e limados de modo a ficarem isentos de rebarbas e saliências de solda.

Serão executadas com precisão de cortes e ajustes de acordo com os respectivos desenhos de detalhes.

Todo o material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeitos onde fabricação ou falhas de laminação.

A fixação será executada através de chumbadores de ferro em “asas de andorinha”, fixados na alvenaria com argamassa de cimento e areia traço 1 : 3 e espaçadas preferivelmente de 0,6 mm uma das outras, sendo dois o número mínimo de fixações de cada lado.

Os rebaixos ou encaixes das dobradiças, fechaduras de embutir, testeiras, etc, terão a forma das ferragens, não sendo admitidas folgas que exijam emendas e amassamentos.

Deverá ser prevista, na execução de peças pesadas, a colocação de tirantes e mão francesa para a perfeita rigidez da estrutura.

Em peças de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser previstas juntas de dilatação.

As grades de proteção não deverão possuir espaçamento maior que 0,12 m num dos sentidos.

Para estruturas cuja menor dimensão seja maior que 0,2 m deverão ser tomadas precauções no sentido de reforçar os montantes e peças principais.

As esquadrias deverão ser entregues na obra com todas as ferragens de acordo com o projeto.

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Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas limadas. Os furos serão realizados com broca ou máquina de furar. É vedado o uso de punção. Toda a serralheira comum deverá ser fornecida perfeitamente limpa e aparelhada com uma demão de zarcão.

Todas as unidades de serralheria, uma vez montadas, deverão ser marcadas com clareza de modo a permitir fácil identificação e assentamento nos respectivos vãos de construção.

Os acessórios e aplicação das serralherias serão colocados após a conclusão dos serviços de argamassa e revestimento, ou protegidos até que se concluam os serviços que possam afetá-los.

17.6 FERRAGEM

As ferragens das portas serão de primeira qualidade. As dobradiças, das portas, serão de alumínio especial, aço niquelado ou cromado, latão ou de aço inóxidável, devendo cada folha ter, no mínimo, três unidades, fixadas com parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões adequadas para suportar o peso das esquadrias.

O número mínimo de dobradiças usada para porta, é de três unidades sendo de 1,00 m a altura para colocação da fechadura. Todas as peças usadas como ferragem deverão ser novas, de primeira qualidade e estar em perfeitas condições de funcionamento.

As fechaduras serão com caixa e tampa em aço, lingueta zamak com dois avanços, cubo, trinco reversível, cilindro em latão com pino dos quatro lados com molas em aço inóx, com duas chaves, maçanetas do tipo haste fixa em um dos lados. Para a porta do banho, serão do tipo tranquetas externas.

18 VIDROS

18.5 VIDRO LISO TRANSPARENTE 4 mm E VIDRO TEMPERADO

Serão colocados vidros lisos transparentes de 4 mm de espessura conforme indicado em projeto arquitetônico (vide plantas).

A manipulação, armazenamento e assentamento das chapas de vidro obedecerão as normas da ABNT.

Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulações, ranhuras e desbitolados.

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Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas, evitando-se sempre o corte na obra; as bordas deverão ser esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas, regulares e isentas de lascas.

As esquadrias, antes de receberem os vidros, deverão ser preparadas e limpas e os caixilhos, quando de ferro, pintados com tinta antioxidante.

Em caixilhos, será obrigatório o uso de gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros, facilitando os deslocamentos conseqüentes de dilatação.

Para assentamento das chapas de vidro nos caixilhos, será empregada massa de vidraceiro, exceto nos de alumínio ou com baguetes de alumínio, quando será usada massa de calafetar, tiras ou perfilados de plástico flexível apropriado, resistente às intempéries.

Em nenhuma hipótese o vidro deverá ser apoiado diretamente sobre elementos de sustentação; o repouso de placas no leito deverá ser somente sobre dois calços distanciados a um terço das extremidades das chapas; entre o vidro e a esquadria deverão ser previstas folgas de 3 mm à 5 mm para absorver a dilatação.

Serão incolores transparentes e com superfície lisa; suas dimensões, espessura e detalhes serão indicados no projeto arquitetônico.

Não poderão ser utilizados vidros comuns de espessura inferior à 4 mm.

A persiana deverá ficar pelo menos 20cm maior na largura e 10cm na altura para obter uma melhor cobertura da janela.

19 PINTURAS

A execução da pintura nas superfícies previstas no projeto arquitetônico deverá obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 11, das Especificações Gerais e de Serviço.

19.5 PINTURA COM TINTA LÁTEX ACRÍLICO

Nas paredes, vigas, lajes de forro, na laje de cobertura externamente e beirais, serão aplicadas pinturas com tinta látex, 100% acrílico, da marca Renner, ou equivalente.

As lajes de forro serão pintadas na cor branca, as paredes internas na cor creme 47C-1P e as externas na cor Apricot Liqueur 18C-1P, as vigas, laje cobertura externamente e beirais na cor Colonial Peach.

As imperfeições de concretagem deverão ser previamente reparadas com massa de cimento, alvaiade e areia fina peneirada, no traço volumétrico 1:0,5:1,5, com adição de adesivo sintético na água de amassamento.

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As superfícies preparadas receberão fundo selador acrílico, pigmentado branco, para melhoria das condições do substrato.

O tempo e o modo de aplicação das demãos deverá obedecer as recomendações do fabricante.

19.6 PINTURA COM TINTA ESMALTE ALIFÁTICO

Nas esquadrias e grades das esquadrias, serão aplicadas pinturas com tinta esmalte alifático, à base de resinas alquídicas e pigmentos de alto padrão de qualidade.

Antes da aplicação da tinta esmalte alifático deverá ser aplicado fundo anticorrosivo da mesma marca da tinta utilizada. O tipo e a aplicação do fundo seguirá as recomendações do fabricante, devendo ser diferenciado de acordo com a superfície pintada.

19.7 PINTURA PVA

As paredes internas de alvenaria serão pintadas com tinta à base de PVA, 2 demãos, na cor creme 47C-1P e internamente nas lajes de forro na cor branca, referência marca Renner Multicolor ou equivalente.

Os substratos de concreto ou argamassa estarão suficientemente endurecidos, sem sinais de deterioração, isentos de óleo, graxa, bolor, eflorescências e materiais soltos. Em superfícies muito porosas será indispensável a aplicação de selador.

Todo serviço de pintura será precedido por limpeza adequada da superfície, removendo-se totalmente graxas, óleos, sujeiras e escamas.

Os serviços de pintura serão realizados em ambientes com temperatura variando entre 10 ºC e 35 ºC. Em ambientes externos os serviços de pintura serão suspensos quando ocorrerem chuvas, condensação de vapor de água na superfície e ventos fortes. Em ambientes internos as pinturas só devem ser executadas sob razoável ventilação.

A película de cada demão será mínima, contínua, uniforme e livre de escorrimentos. O cobrimento será obtido por sucessivas demãos. Somente será aplicada a demão seguinte quando a anterior estiver perfeitamente seca.

Serão tomados cuidados especiais para evitar salpique de tinta em superfícies não destinadas à pinturas. Quando ocorrer o problema, será procedida a remoção enquanto a tinta estiver fresca, utilizando-se removedor adequado.

As pinturas serão executadas, exclusivamente com tintas preparadas em fábrica, ou sistema misturador, entregues na obra, com sua embalagem original intacta.

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20 INSTALAÇÕES DAS ESTAÇÕES DE RÁDIO DO SISTEMA DE TELEMETRIA

20.5 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES

A presente especificação refere-se às instalações elétricas e equipamentos da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE Serraria que tem por objetivo a descrição do projeto elétrico e a definição das especificações dos materiais e equipamentos elétricos a serem utilizados, com a conseqüente padronização da montagem e fornecimento dos itens especificados.

Todos os materiais do sistema de força, comando e iluminação deverão ser executados com esmero e bom acabamento, por profissionais especializados.

Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

As instalações somente serão aceitas e pagas após a montagem de todos os materiais e acessórios.

As instalações elétricas de força, comando e iluminação deverão obedecer, no que couber, às especificações constantes no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5, item 14.1.

A medição e o pagamento serão por unidade instalada, completa e testada, conforme especificado no item 14.10 do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal, Volume 5.

20.6 DADOS BÁSICOS E NORMAS TÉCNICAS

Para a elaboração deste projeto elétrico executivo de implantação foram utilizados os dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de projeto do DMAE, bem como nas prescrições das seguintes entidades nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ANSI American National Standard Institute.

CEEE-D Companhia Riograndense de Distribuição de Energia.

IEC International Eletrotechnical Comission.

IEC 60909-0 Short-circuit currents in three-phase a.c. systems – Part 0: Calculation

of currents.

IEC 60949 Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into

account non-diabatic heating.

IEC-CISPR18-2 Radio interference characteristics of overhead power lines and high-

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voltage equipment – Part 2: Methods of measurement and procedure

for determining limits.

IEC-CISPR18-3 Radio interference characteristics of overhead power lines and high-

voltage equipment – Part 3: Code of practice for minimizing the

generation of radio noise.

NBR 10478 Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão

nominal acima de 1 kV – Especificação.

NBR 11301 Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em

regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.

NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.

NBR 5283/77 Disjuntores em caixas moldadas.

NBR 5354/77 Requisitos gerais para materiais de instalações elétricas prediais.

NBR 5381 Disjuntor de baixa tensão – Especificações.

NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão.

NBR 5413 Iluminância de interiores – Procedimento.

NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

NBR 5433 Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica – Padronização.

NBR 5434 Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica – Padronização.

NBR 5460 Sistemas elétricos de potência – Terminologia.

NBR 5597 Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento

protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1.

NBR 5598 Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca

NBR 6414.

NBR 6146 Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação.

NBR 6150 Eletroduto de PVC rígido – Especificações.

NBR 6235/80 Caixas de derivações de instalações elétricas prediais.

NBR 6251 Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35

kV – Requisitos construtivos.

NBR 6689/81 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais.

NBR 6808/81 Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão.

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NBR 6979 Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões

acima de 1 kV até 36,2 kV – Especificação.

NBR 7094/81 Máquinas Elétricas Girantes - motores de indução.

NBR 7282 Dispositivos fusíveis tipo expulsão – Especificação.

NBR 7286 Cabos de potência com isolação extrudada de borracha

etilenopropileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV.

NBR 7288/82 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de

polivinila (PVC) para tensões de 1 a 20 kV.

NBR 8451 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia

elétrica – Especificação.

NBR 8669 Dispositivos fusíveis limitadores de corrente – Especificação.

NBR 9511 Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e

diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento.

NEC National Electrical Code.

NEMA National Electrical Manufacturers Association.

Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas na norma técnica da ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas em Baixa Tensão, NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas e NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade.

20.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O FORNECIMENTO

O fato de algum material não ter sido especificado, não se constitui motivo bastante ao Proponente para sua não inclusão no orçamento, tendo em vista que durante a execução da obra os mesmos serão exigidos, devendo a obra ser entregue completa e após todos os testes de recebimento.

Por ocasião dos testes finais e da entrega definitiva, a obra deverá estar completamente limpa e isenta de materiais estranhos, todas as superfícies pintadas estarão limpas e retocadas.

Os quadros de automação deverão ser fornecidos com projetos detalhados de fabricação, relatórios de testes efetuados e manuais de operação e manutenção, sujeitos a aprovação prévia do DMAE.

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20.8 EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Para execução dos serviços deverão ser obedecidas rigorosamente as especificações da ABNT aplicáveis e em especial os seguintes pontos:

• Os condutores deverão ser instalados de tal forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com a sua resistência ou com a do seu isolamento;

• As emendas e derivações deverão ser executadas de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, utilizando-se para tal conectores e acessórios adequados;

• O condutor de aterramento deverá ser facilmente identificável em toda sua extensão, devendo ser devidamente protegido nos trechos onde possa vir a sofrer danificações mecânicas;

• O condutor de aterramento deverá ser preso aos equipamentos por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores e semelhantes e nunca com dispositivos de solda a base de estanho, nem apresentar dispositivos de interrupção, tais como chaves, fusíveis, etc., ou ser descontínuo, utilizando carcaças metálicas como conexão;

• Os condutores somente deverão ser lançados depois de estarem completamente concluídos todos os serviços de construção que possam vir a danificá-los;

• Somente poderão ser utilizados materiais de primeira qualidade, fornecidos por fabricantes idôneos e de reconhecido conceito no mercado;

• Todas as instalações deverão ser executadas com esmero e bom acabamento, conforme recomenda a boa técnica.

20.9 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS RESTINGA

20.9.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não são objeto deste contrato. Adicionalmente, está no contexto deste projeto a readequação de software

O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.

20.10 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS 5S

20.10.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não são objeto deste contrato.

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O sistema de automação instalado nesta estação deverá ser adequado por intermédio de alterações no software de monitoração e controle, de forma a viabilizar as rotinas de intertravamento necessárias para operação deste EBE.

Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.

20.11 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS CRISTAL

20.11.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não são objeto deste contrato.

O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.

Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.

20.12 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS C1

20.12.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não são objeto deste contrato.

O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria.

Maiores informações a respeito desta estação, reportar-se ao anexo.

20.13 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA GROSSA

20.13.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Adicionalmente, está no contexto deste projeto a aquisição, montagem, configuração, testes e posta em marcha do sistema de rádio (rádio-modem e antena Yagi). Dessa forma, o painel de automação da estação em questão estará adequadamente instalado a fim de que de efetive a troca de informações com o painel do concentrador da ETE Serraria.

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20.14 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS PONTA DA CADEIA (RD1, RD2 e RD3)

20.14.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não são objeto deste contrato, pois são partes integrantes de Projeto específico.

O sistema de automação a ser instalado nesta estação deverá disponibilizar acionamento e controle da EBE de forma remota através da sala de controle da ETE Serraria. Assim, face ao que hoje está configurado em matéria de software para este sistema (operando em modo local, atualmente), será feita alteração quando da integração operacional desta estação com a ETE Serraria. Essa atividade, em específico, consta no orçamento envolvendo prestação de serviços de software.

20.15 ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO DE ESGOTOS BARONESA DO GRAVATAÍ

20.15.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos a ser instalados no painel de automação desta estação. Seu fornecimento e consecutiva instalação são objeto deste contrato, pois, apesar de já estarem devidamente instalados os equipamentos funcionais desta elevatória (bombas, etc.), não há sistema de controle efetivamente instalado (CLP), bem como a interface de comunicação (rádio-modem e antena). Ademais, também está contemplada aquisição, montagem e testes envolvendo a instrumentação de campo necessária (conforme disposto na tabela de intertravamentos).

O sistema de automação, no que tange ao controle, deverá disponibilizar acionamento da EBE de forma remota, através da sala de controle da ETE Serraria.

Ademais, foi verificada a necessidade de instalação de poste de concreto, com antena de comunicação agregada em sua parte superior, com o fim específico de viabilizar o link de comunicação entre esta estação e a repetidora do morro São Caetano. Dessa forma, estão contempladas atividades relativas à produção, transporte e instalação deste poste na área desta EBE, conforme disposição em planta, integrada à lista de documentos deste projeto.

20.16 ESTAÇÃO REPETIDORA MORRO SÃO CAETANO

20.16.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos a ser instalados no painel de automação desta estação repetidora. Seu fornecimento e consecutiva instalação são objeto deste contrato.

O sistema de rádio a ser instalado (dois rádios interligados de forma a repetir o sinal proveniente das EBE’s para a ETE Serraria, e vice-versa) nesta estação deverá viabilizar a

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eficiente repetição do sinal de rádio, dos painéis de automação das EBE’s em relação ao da ETE Serraria.

A antena deverá ser instalada em slot a ser disponibilizado na estrutura da torre metálica já existente. Cabeamento interligando a antena e o painel da estação repetidora será instalado.

No que ser refere à Casa Repetidora, o projeto contempla sua localização e construção, conforme plantas dispostas em volume específico deste projeto. Em relação ao funcionamento do sistema, propriamente dito, tanto em se tratando de monitoração quanto de controle, é ponto crucial a finalização das etapas de construção, montagem e testes desta unidade. Sem ser observada esta premissa o sistema não operará conforme concebido.

20.17 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS SERRARIA

20.17.20 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tem-se como parte integrante do sistema de comunicação os equipamentos elétricos instalados no painel de automação desta estação. Contudo, seu fornecimento e consecutiva instalação não fazem parte do objeto deste contrato. Em contrapartida, a integração deste sistema, promovendo a comunicação entre o painel de automação desta ETE e os da estação repetidora do Morro São Caetano, a EBE 5S e a EBE Ponta Grossa, acaba por contemplar as atividades inerentes a este edital. Tem-se como premissa para o sucesso efetivo desta integração que os sistemas de rádio dos citados painéis estejam absolutamente íntegros e funcionais, cabendo a Contratada promover a efetiva troca de dados entre as estações envolvidas no contexto desta atividade.

20.18 INSTALAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS

20.18.20 TREINAMENTO DAS EQUIPES PARA OPERAÇÃO

Quando concluídos todos os testes e com os manuais devidamente disponíveis, serão realizados “Treinamentos" com as equipes de operação do sistema – envolvendo o pessoal de operação todas as EBE’s e também os da ETE Serraria), bem como o pessoal de manutenção, com atividades teóricas e práticas, nos respectivos locais de instalação e operação.

O treinamento deverá prever instrução para turmas de 10 (dez) participantes com planejamento de uma carga diária média de 8 horas. Maiores detalhes quanto ao planejamento e efetiva execução da atividade serão posteriormente definidas.

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20.19 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

20.19.20 CONECTORES E TERMINAIS

Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:

a) tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em bronze;

b) conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;

c) conector paralelo;

d) Soldas exotérmicas.

Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

20.19.21 MATERIAIS DIVERSOS

Deverão ser resistente e duráveis, sem amassamentos ou danos na superfície que prejudiquem a sua durabilidade ou sua condutividade elétrica, bem como seu isolamento e tratamento anti-corrosivo.

Quando possuírem roscas estas deverão estar em perfeito estado de conservação, devendo ser rejeitadas aquelas peças que possuírem algum fio cortado ou danificado.

Todos os materiais não constantes desta especificação deverão ser de primeira qualidade e fornecidos por fabricantes idôneos com reconhecido conceito no mercado.

20.19.22 ELETRODUTOS

- em PEAD: de polietileno corrugado de alta densidade, em forma espiralada, baixo coeficiente de atrito e elevada rigidez dielétrica, com arame guia galvanizado e revestido de PVC, e fita de identificação externa.

- em PVC: de PVC rígido na cor preta, roscável, classe A, em peças de 3,0 m de comprimento.

- em Aço Zincado: tipo pesado, zincados a fogo, em barras de 3,0 m de comprimento, com rosca em ambas as extremidades.

20.19.23 ELETRODUTOS FLEXÍVEIS METÁLICOS

A prova de tempo, gases e vapores, executados com fita contínua de aço zincado, com revestimento externo em PVC extrudado, próprios para uso com terminais rosqueados.

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20.19.24 ELETROCALHAS

Executadas com perfis metálicos, constituindo um conjunto rígido com ventilação total (perfuradas nas laterais e base). Todos os perfis deverão ser executados em chapas de aço dobradas, zincados a fogo.

Todos os acessórios de interligação, derivações, desvios de direção e fixação deverão ser pré-fabricados, compatíveis com as características das eletrocalhas, de preferência do mesmo fabricante. Não serão permitidos acessórios e componentes do sistema, fabricados na obra.

As dimensões e características específicas das eletrocalhas deverão ser conforme a indicação do projeto.

20.19.25 CURVAS DE ELETRODUTO

- em aço carbono : deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, zincadas a fogo, pré-moldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de acordo com a NBR 6600.

- em PVC: deverão possuir as mesmas características e bitolas dos eletrodutos, de PVC rígido, pré-moldadas de fábrica, com rosca em ambas as extremidades, fabricadas de acordo com a NBR 6150.

20.19.26 LUMINÁRIAS

- Blindadas : Aparelhos blindados à prova de tempo, gases, vapores e pós, com corpo de alumínio silício, globo de vidro borosilicato rosqueado ao corpo, juntas de vedação e grade de proteção.

Deverão ser equipadas com soquete reforçado de porcelana, entradas rosqueadas para eletroduto DN 25 mm (3/4").

Quando forem para instalação externa, deverão ser equipadas com refletores em chapa de aço repuxado, esmaltado a fogo e pintados externamente na cor verde e internamente na cor branca.

O tipo e a potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias, bem como o modo de instalação, que poderá ser em arandela a 45° ou 90°, plafonier ou pendente, deverão ser conforme a indicação do projeto.

- Para Lâmpadas Tubulares : Aparelhos com corpo em poliéster reforçado com fibra de vidro, refletor interno em chapa de aço dobrado e pintado em esmalte branco, e soquetes antivibratórios, com contatos de latão e rotor de segurança.

Deverão ser abertas, e possuir alojamento para reator incorporado ao corpo da luminária.

A potência das lâmpadas suportadas pelas luminárias, bem como o modo de instalação, que poderá ser plafonier ou pendente, deverão ser conforme a indicação do projeto.

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20.19.27 INTERRUPTORES DE USO GERAL

Interruptores de uso geral para circuitos de iluminação, de embutir em caixa de passagem 50x100 mm, corrente nominal mínima 10 A, tensão nominal mínima 250 V, com espelho de proteção e fixação em PVC antichama na cor cinza claro. Número de pólos e agrupamento de interruptores indicados no projeto.

20.19.28 TOMADAS DE USO GERAL

Monofásicas universais 2P - 15 A, 250 V, instalação embutida ou aparente de acordo com a indicação do projeto. Deverão seguir novo padrão da ABNT NBR 14136/02.

20.19.29 CONDULETES DE ALUMÍNIO

Em liga de alumínio silício, com paredes lisas e sem cantos vivos, com tampa e junta de vedação de borracha. Entradas rosqueadas calibradas, rosca gás com no mínimo 5 filetes, tipo universal com as posições das saídas indicadas em projeto, com batentes internos para os eletrodutos.

20.19.30 CONECTORES E TERMINAIS

Poderão ser utilizados, conforme as indicações de projeto, os seguintes tipos de conectores:

a) Tipo parafuso fendido de bronze silício de alta resistência, com parafuso de aperto em bronze;

b) Conector de compressão por alicate ou ferramenta apropriada;

c) Conector paralelo;

d) Soldas exotérmicas.

Não será permitida emenda com amarrações de fios ou dispositivos de solda a estanho.

Para condutores de alumínio somente poderão ser utilizados conectores específicos para cabos de alumínio, em conjunto com massa apropriada.

20.19.31 CABOS

- Cabos nus de alumínio sem alma de aço – CA

Formados por 7 fios de alumínio 1350, na têmpera H19, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 7271.

As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

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- Cabos de média tensão isolados em /EPR

Condutores de cobre estanhado, têmpera mole, encordoamento classe 2, compactados, nas bitolas indicadas, singelos, isolados com composto termofixo à base de borracha Etileno-Propileno (EPR) com cobertura em composto termoplástico à base de cloreto de polivinila antichama (PVC), classe de tensão indicada no projeto, classe de temperatura 90°C, fabricados de acordo com as normas NBR 7286, NBR 6251 e NBR 6880 da ABNT.

Deverão possuir blindagem da isolação em fita semi-condutora, e blindagem metálica em fios de cobre nu, têmpera mole, curto-circuitados por uma fita de cobre nu aplicada em hélice aberta sobre os mesmos.

Cabos de Cobre Nú

Cabos constituídos por fios de cobre eletrolítico, encordoamento, classe 2A, têmpera meio dura, sem oxidações, fabricados e ensaiados de acordo com as prescrições da NBR 5111, NBR 6524 e NBR 7575.

As bitolas serão de acordo com as indicações do projeto.

20.19.32 MUFLAS TERMINAIS

Poderão ser empregadas muflas terminais do tipocontráteis ou termocontráteis, de acordo com a especificação do projeto.

As muflas terminais deverão ser compatíveis com as características do sistema elétrico e dos condutores em que serão instaladas, especialmente no que se refere aos seguintes pontos:

- Classe de tensão e tensão de operação do sistema;

- Material, seção e tipo do isolamento do condutor;

- Forma de fixação e conexão;

- Uso externo.

Todas as muflas terminais para cabos de média tensão deverão ser providas de terminais para aterramento da blindagem dos condutores.

20.19.33 HASTE DE ATERRAMENTO

Com núcleo de aço carbono SAE 1010/1020, revestida com camada de cobre eletrolítico com espessura mínima de 0,25 mm, isenta de impureza e rebarbas, em peças de 3,0 m de comprimento.

20.19.34 POSTES DE AÇO

Postes retos de aço, com diâmetro nominal de 4" (114 mm) no topo, fabricados em tubos de aço SAE 1020, altura nominal fora do solo conforme projeto, seções cilíndricas de

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diâmetros variados, janela de inspeção com chassi embutido para um ou mais fusíveis e terminal, com tampa de encaixe fixada por parafusos. Acabamento zincado a fogo. Sem base de fixação.

20.19.35 POSTES DE CONCRETO

Postes retos de concreto 30MPa, com recobrimento de 20mm, flechas 3,5% e absorção de 6%.

Os postes de concreto serão fixados ao solo através de blocos de concreto armado sobre estacas tipo rotativa. Será admitida solução estrutural alternativa para fixação dos postes.

A fixação dos postes deverá ser dimensionada por projeto estrutural, com base nas condições de solo local, nas cargas e na ação do vento. O custo do projeto estrutural está considerado nos custos unitários dos postes, blocos e estacas.

20.19.36 PROTETORES DE SURTOS (GERAL)

Protetores de surtos utilizados na entradas do Painel do CLP deverão possuir as seguintes características:

� Tensão nominal: ...................................................................................230 Vac;

� Descarga nominal: ......................................................15 kA para onda 8/20 us;

� Descarga máxima: ......................................................40 kA para onda 8/20 us;

� Nível de proteção:................................................................................... 1,5 kV;

� Tempo de resposta: ................................................................................ < 25 ns;

� Fusível Maximo na entrada dos painéis: .................................................... 10 A

� Norma: ......................................................................................DIN VDE 0675.

Protetores de surtos utilizados nos Cabos de saída para antenas deverão Tipo centelhador de gás com as seguintes características:

� Potência de transmissão:......................................................................... 400 W;

� Intensidade de descarga: ................................................................. 5 kA (8/20);

� Freqüência de transmissão:.................................................................. 2,5 GHz;

� Atenuação: .....................................................................até 2,5 GHz - < 0,8 dB;

� Tempo de resposta: ..................................................................................100 ns.

20.19.37 SOLDA EXOTÉRMICA

Solda exotérmica para conexão de cabos de cobre, seção 5mm², instalação embutida no solo.

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20.19.38 SUPORTE ISOLADO REFORÇADO

Suporte guia reforçado em latão, para aparafusar na alvenaria, com dois furos e isolador para passagem dos cabos. Bitola Ø 5/16”.

21 ENTREGA DA OBRA

21.5 CADASTRO “AS BUILT”

Após a conclusão dos trabalhos deverão ser entregues à Supervisão os seguintes elementos:

- Especificação, catálogos e/ou manuais de instalação, configuração e operação fornecidos pelos fabricantes de todos os equipamentos, instrumentos e materiais fornecidos.

- Manual do sistema contendo todos os procedimentos necessários para operação e manutenção.

- Planta atualizada com indicação de alteração de traçado, posicionamento e/ou detalhamento de montagem de equipamentos e materiais, diferentes do previsto no projeto (“AS BUILT”).

- Os documentos deverão ser fornecidos em 1(uma) cópia, em papel vegetal, além de todos os arquivos em CD/DVD.

- Todos os arquivos eletrônicos devem ser gerados por software atualizado e compatível com os softwares utilizados pelo DMAE.

- Os CD/DVD deverão ser identificados através de selo indicando o nome do projeto, empresa executante e data em que foram produzidos;

. OBS.: O tamanho mínimo para todas as pranchas a serem apresentadas é o A3. Somente serão aceitos tamanhos de pranchas padronizados, sendo que todos os desenhos deverão seguir a Padronização de Desenhos e Cadastro de Obras em CAD do Departamento, a ser fornecida pelo DMAE, mediante solicitação.

21.6 TESTES GERAIS

Deverão ser testadas todas as instalações existentes em cada um dos painéis de automação envolvidos. Qualquer problema encontrado deverá ser solucionado pela Contratada antes da entrega do sistema.

Manuais de operação e manutenção de equipamentos. Todos equipamentos envolvidos neste sistema deverão ter seus manuais de operação e manutenção fornecidos ao DMAE.

Deverão ser incluídos os catálogos e documentos técnicos relevantes dos fabricantes. Também deverão ser fornecidos os certificados de produção, testes, performances

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dos equipamentos, inclusive certificados de compra e termos de garantia específicos. Todos documentos deverão ser encadernados de forma organizada e entregues formalmente ao DMAE.

Após a montagem dos equipamentos e sua colocação em funcionamento, o DMAE fará a inspeção para verificar as condições de sua aceitação. Para fins de aceitação de qualquer equipamento, o DMAE poderá exigir que o mesmo funcione sem apresentar problemas por um prazo de até trinta dias corridos. Neste período todos reparos necessários correrão por conta da Contratada. A operação e manutenção de rotina poderão ser efetuadas pelo DMAE, sob a orientação da Contratada.

Garantia dos equipamentos. Todos equipamentos deverão ser garantidos pela Contratada contra defeito de fabricação e mau funcionamento, por período de 1 ano, a partir de seu recebimento pelo DMAE.

Treinamento dos Empregados. A Contratada deverá fazer o treinamento aos empregados designados pelo DMAE para realizar a operação/manutenção do sistema. Todos os equipamentos utilizados no painel de automação da estação repetidora do Morro São Caetano deverão ter seu funcionamento, operação e manutenção detalhados para a equipe de técnicos designados pelo DMAE, através de treinamento específico. O treinamento deverá incluir material áudio visual e didático, devendo simular ocorrências e reproduzir, em escala real, os principais procedimentos de operação e manutenção nos equipamentos fornecidos. Os treinamentos deverão contar com pessoal de apoio dos fabricantes dos equipamentos, serem acompanhados dos respectivos manuais de operação e manutenção.

22 ASSISTÊNCIA TÉCNICA À PARTIDA E NA FASE INICIAL DE OPERAÇÃO

A Contratada deverá prestar assistência técnica ao DMAE durante a colocação em funcionamento do sistema de comunicação, bem como na fase inicial de operação.

A posta em marcha será procedida após a conclusão das obras envolvidas e dos testes de aceitação dos equipamentos instalados em cada uma das estações envolvidas neste sistema.

Durante a posta em marcha e fase inicial de operação, por um período de 30 (trinta) dias, a Contratada manterá nas obras envolvidas, ou seja, cada uma das repetidoras, às suas expensas, pessoal especializado apto a prestar a assistência técnica, compreendendo, entre outros, os seguintes serviços:

- fornecimento de informações e esclarecimentos relativos a procedimentos de configuração e operacionalidade dos equipamentos envolvidos no sistema de rádio;

- elaboração de relatório final relativo ao desempenho operacional do sistema de comunicação, no período.