Parque da luz ok

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Parque da Parque da Luz: um Luz: um museu a museu a céu aberto céu aberto Patricia Pileggi Sant’Anna Obra Lygia Reinach Foto:Patricia Pileggi

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Parque da Parque da Luz: um Luz: um museu a museu a

céu abertocéu aberto

Patricia Pileggi Sant’Anna

Obra Lygia Reinach Foto:Patricia Pileggi

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HistóricoHistórico

O que é arte públicaO que é arte pública

A arte pública como recurso educativoA arte pública como recurso educativo

O Parque como um museuO Parque como um museu

Visita educativa ao ParqueVisita educativa ao Parque

Considerações finaisConsiderações finais

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HistóricoHistórico Em 1798, com o aviso régio,

determinou-se a criação de Hortos Botânicos em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, seguindo os moldes do Horto Botânico do Pará, construído dois anos antes.

Em 1825, foi aberto ao público e passou a ser chamado de Jardim Botânico, mas só em 1838 passou a ser oficialmente Jardim público.

Jardim Público ou Horto Botânico: o grande espaço na parte superior corresponde a trecho da atual avenida Tiradentes. Detalhe da Planta da Imperial Cidade de São Paulo em 1810, levantada pelo Capitão Engenheiro Rufino J. Felizardo e Costa.

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Estação e jardim da Luz, entre 1925 e 1930.

Jardim Botânico, em registro executado no período 1844-1847. Detalhe do Mapa da Cidade de São Paulo e seus Subúrbios, levantada pelo engenheiro C. A. Bresser.

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O Parque da Luz, com cerca de 113 mil metros quadrados, localiza-se na avenida Tiradentes ao lado da Estação da Luz e próximo ao museu de Arte Sacra, região de grande importância na história da cidade de São Paulo.

Foto: Wanderlei Celestino 2005

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Arquivo Pessoal Patricia Pileggi

• Entre o século XIX e início do século XX, o desenvolvimento da economia cafeeira e a expansão da indústria na região proporcionam a reforma, melhorias e aquisição de obras de arte. O crescimento da cidade e o surgimento de outras áreas de lazer alternaram períodos de deterioração e reformas no Parque.

• Em 1981, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) estabeleceu o tombamento da área.

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O que é Arte PúblicaO que é Arte Pública

“Não é mais possível pensar em arte como uma produção restrita a determinados espaços ou como

atividade de profissionais especializados”. (COSTA, 2002, p. 10)

A arte fora de seus espaços tradicionais seja ela temporária ou permanente feitas em espaços

públicos abertos ou públicos fechados e fisicamente acessíveis é considerada arte pública.

Desta forma a arte faz parte do “cenário cotidiano e ganha destaques na composição urbana”

(ESCOBAR, 1998, p.125).

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A Arte Pública como recurso A Arte Pública como recurso educativoeducativo

8 razões principais pelas quais deve-se aprender com arte pública.

A Arte Pública tem uma relação cotidiana com os nossos gestos e rot inas.

A Arte Pública encoraja o diálogo entre os cidadãos.

A Arte Pública estimula o pensamento e a imaginação.

A Arte Pública define espaços únicos e específ icos, estabelecendo relações entre o observador, a obra e o contexto.

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A Arte Pública expressa diversas qualidades, crenças e valores de diferentes culturas e artistas, ensinando-nos sobre o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro.

A Arte Pública é física e intelectualmente acessível a toda a sociedade.

A Arte Pública proporciona a intersecção de diferentes campos de estudo.

A Arte Pública permite ao observador estabelecer o seu próprio ponto de vista, focar a atenção e construir a sua própria narrativa, incorporando os diferentes estímulos do contexto envolvente.

(REIS, 2007)

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O Parque como um museuO Parque como um museu

Com a realização da exposição de esculturas no Parque, ocasionada pela Pinacoteca do Estado, concedeu ao Parque título de Museu, assim considerado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Obra Lasar Segal Foto: Patricia Pileggi

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Visita educativa ao Parque Visita educativa ao Parque

A Pinacoteca do Estado promove desde maio de 2008 visitas monitoradas ao Parque da Luz, após uma parceria entre o Estado e a prefeitura de São Paulo, responsável pelo Parque.

Segundo a educadora da Pinacoteca Ana Mario “A idéia é que os visitantes possam fazer a “leitura” de três esculturas, darem a volta pela obra para olhá-la por todos os ângulos, estudar aspectos relacionados à sua feitura e ao seu autor e esclarecer dúvidas e curiosidades.”

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Considerações Finais Considerações Finais O Parque da Luz estimula seus visitantes a compreender com sensibil idade o universo histórico, artístico e estético da cidade de São Paulo. As obras expostas ao ar livre permitem de forma sutil uma maior aproximação com observador. As obras mostram que a função exercida por elas não é simplesmente enfeitar o cenário, mas para que o visitante possa refletir sobre a obra, o artista e sua relação com o cotidiano.

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“ “ A arte pública sugere um deslocamento A arte pública sugere um deslocamento do olhar para que nos arranca da opacidade do habitual e do do olhar para que nos arranca da opacidade do habitual e do

conhecido para nos obrigar a desvendá-lo conhecido para nos obrigar a desvendá-lo sob outras perspectivas.”sob outras perspectivas.”

Maria Lúcia Montes

Amilcar de Castro Nuno Ramos José Resende

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ReferênciasReferênciasCOSTA, Cristina. Questões de arte. São Paulo: Moderna, 2004.

DIAFÉRIA, Lourenço et al. Um século de luz. São Paulo: Scipione, 2001.

DIMENSTEIN, Gilberto; SOUZA, Okky. São Paulo 450 Anos Luz - a Redescoberta de uma Cidade. São Paulo: Cultura, 2003.

ERNANI SILVA BRUNO. História e tradições da cidade de São Paulo. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1953. 3 v.

ESCOBAR, Miriam. Esculturas no espaço público em São Paulo. São Paulo: Vega, 1998.

GERODETTI, João Emilio; CORNEJO, Carlos. Lembrança de São Paulo- A capital paulista nos cartões postais e álbuns de lembrança. São Paulo: Solaris, 1998.

REIS FILHO, Nestor Goulart. São Paulo e outras cidades: Produção Social e Degradação dos Espaços Urbanos. São Paulo: Afiliada, 1994.

SESC (Ed.). Arte pública. São Paulo: Sesc, 1998.

SILVA, Fernando Pedro da. Arte Pública diálogo com as comunidades. Belo Horizonte: C/ Arte, 2005.

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ASSOCIAÇÃO VIVA O CENTRO. Obras de arte no centro de São Paulo .Disponível em: http://www.vivaocentro.org.br/bancodados/enderecos/obras_arte.html.Acesso em: 05 agosto 2008.

DA AGENCIA IMPRENSA OFICIAL. Pinacoteca agenda visita educat iva a esculturas no Parque da Luz . Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=95572. html>. Acesso em:10 set. 2008

IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponível em:<http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaInicial.do;jsessionid=796540EBE0D5C0B7485F035B0CA5C12E.html>.Acesso em:08 agosto2008

ITAÚ CULTURAL, Arte Pública. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=356&cd_idioma=28555&cd_item=8.html>.Acesso em: 15 out. 2008

MONUMENTOS DE SÃO PAULO. Disponível em: <http://www.monumentos.art.br/monumentos?form_bairro=22.html>.Acesso em: 08 agosto 2008.

 PINACOTECA do Estado. Parque da Luz. Disponível em:< http://www.pinacoteca.org.br/?pagid=parque_da_luz.

html>.Acesso em: 16 julho 2008 PREFEITURA DE SÃO PAULO.Luz.Disponível em:

http://www2.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/meio_ambiente/parques/luz/0001.html.> Acesso em: 05 agosto 2008.