Papiris 5

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...edição especial, pois já não saía nada desde o outono do ano passado, esta foi especialmente difícil de conceber, mas dada a edição merdosa que aqui se mostra, até parece fácil, mas o que importa são os conteúdos tagarelásticos... ;)

Transcript of Papiris 5

  • Esta Ediono usa onovo acordoortogrfi co

  • 2 EDITORIAL

    Esta edio teima em surgir, no quando lhe apetece, pois no sai todas as semanas, mas quando pode surgir, entre este rebolio, de emprego, objectivos e prazos, e graas a NOS, muito trabalho, e pouco tempo extra para estes pequenos prazeres, que surgem pela equipa e para a equipa, que fazem com que o tempo que passamos juntos, valha a pena. No servem estas palavras, para desculpar, o no aparecimento desta edio mais cedo, pois pode chegar tarde, mas nunca chega atrasada, e d sempre um mpeto de energia para surgir a prxima edio. Esta vem precisamente na altura ideal, pois se gostamos de enaltecer o estatuto do nosso call center, temos a gabarolice certa, pala do Hugo Veloso, que ganhou um Iphone 6, fruto de uma dinamizao, que decorreu entre 15 de dezembro e 15 de maro. O nosso compincha conseguiu a proeza de 81 cartes em tarifrios NOS4, ganhou um telele novo, e ns o reconhecimento, e tambm um leito assado, pois o prprio prometeu, e fi ca aqui registado, vamos ter patuscada brevemente! Quanto ao resto, resta-nos agradecer aos tagarelas relevantes, que desde a ultima edio foram deixando a equipa, como a Andreia Campainha e o Andr Silva, o Antnio Real, o Joo Costa e a Bruna, A Joana e a Liliana, e, mais recentemente a Mnica Ladeiro aka Estrelinha, e a Ana Batista aka Rita B. Vocs so fi xes e adorei conhecer-vos.

    Ivo Almeida

  • 3CALINADAS

    Do lado de c: ...por causa do Trigger fi cavas contrigada... by: Ana Gomes

    Do lado de c: ...o senhor j tem dois no seu pacote, mas depois de enviarmos o carto fi ca com trs, j tudo incluido. Faz um aumento do pacote ( ...) By: Tatiana Vaz Do lado de l: Oh Menina, eu n quero nada, mas posso contar-lhe uma coisa? Do lado de c: Claro, posso exclarecer algo? Do lado de l: Oh menina, assim... Eu e o meu marido quando estamos na sala somos ns, nhum ? NOS, ns os dois... Mas quando vamos para o quarto, na cama ainda somos Optmius. eheeh Do lado de c: (silncio...) O.O

    Do lado de c: ...fi ca em p, tem umas luzinhas frente e preto, mas fi ca em p! by: Joana

    Do lado de l: ... eu no tenho fi bra, recebo o sinal por modem...router...

    Do lado de l: Tem cano nova? Do lado de c: Tem... Tem MTV Rocks, o music, o dance.... By: Luis Catarino

    Do lado de c: Ento o seu grau de satisfao, de um grau de 0 a 10, onde que se encontra? Do la de L: Oh menina, eu encontro-me em Vila Nova de Famalico, vocs no tm a essa informao? By: Ana

    Do lado de l: O meu irmo que tratava disso mas ele agora faleceu para os Estados Unidos... By: Miguel

    Do lado de c: ... estou a falar com o senhor Jao ...? Do lado de l: ... no, no, est a falar com a esposa... Do lado de c: o_O (...) By: Ins

    Do lado de l: ... a box faz muito barulho noite, deve ser o HD a funcionar... By: Hugo

    Do lado de l: Eu em casa do meu vizinho apanho a net na minha tableta! By: Hugo Do lado de c: ...estou a retendelos... aos meus pendentes...! By: Mrcia

    Do lado de c: Boa tarde, seria possivel falar coma Sra Maria Lopes? Do lado de l (Voz de homem e zangada): NAO POSSIVEL ELA EST NO CEMITRIO Do lado de c ( com voz de adormecer gatos): Lamento, seria possivel contactar com o responsavel pelo contrato de telecomunicaes que est no nome da falecida? Do lado de l: Oh Senhora, telefone s 18h que ela j voltou de limpar a campa By: Taty

    Do lado de l: ... eu estou a ouvi-lo ml, tou aqui com um rugido no telefone... By: Carlos

    Do lado de c: O senhor tem 12 anos de Fidelizao... By: Carlos

    Do lado de c: ...A box reenicia do nicio? By: Catarino

    Do lado de c: De 0 a 10 (...) que nota atribuiria nossa operadora? Do lado de l: simpatica... tem uma voz simpatica...

    Do lado de c: O nosso ONC encontra-se na entrada do prdio, enquanto o ONC da outra operadora... By: Carlos

    Do lado de l: Ficou tudo no meu pacote. Est l o meu, o da minha mulher e o da minha fi lha. By: Hugo

  • 4 MEGADAYS

    O megaday mais presente na memria, desde o natal, e mesmo nas fotos, o do carnaval. No entanto tivemos alguns megadays engraados, como o do dia da mulher, em que trouxemos acessrios cor-de-rosa, o do dia dos namorados, com os coraes por todo o lado e as sextas-feiras 13, claro que no conseguimos recordar tudo desses dias, mas o essencial que nos divertimos e por norma, superamos os dias normais em questes de produtividade e de tudo, s porque nos sentimos bem dispostos. Venham mais, at porque esto a chegar os temas engraados! [I.A.A.]

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  • 6 FORA DE MBITO

    Tinha chegado o dia aprazado e, bem assim, tambm a hora de sairmos daquela casa para onde todos sabamos que nunca voltaramos. As roupas foram atiradas para dentro de sacos e trouxas improvisadas e os poucos mveis que resta-vam seguiram na carroa do tractor de um cunhado do senhorio. Eu, a Paula e a Aninha seguimos o caminho da carga a p com a me. No parmos enquanto no chegmos.

    Na noite anterior, mal dormida como todas as que antecedem as grandes mudanas, uma interrogao inquietou-me a lembrana sonambulamente: e se o Lus voltar, como que saber para onde fomos? Como que saber onde nos en-contrar?

    Os livros do pai fi caram arrumados num armazm anexo mercearia do Sr. Osvaldo, que costumava us-lo quando o negcio ainda era coisa que se visse. Como ningum tinha avisado o Lus de que j no morvamos ali decidi indicar-lhe o novo caminho para casa, depositando, para o efeito, nos muros, aqui e ali pela estrada batida que liga as duas casas, um e mais outro dos livros do pai na esperana de que o Lus, ao regressar nica casa que conhecera como nossa, visse o trilho dos livros e, reconhecendo-os, se deixasse conduzir at nossa nova casa, na Rua da Alegria. Os livros, singela pista, sempre desapareciam de onde eu os ia deixando no dia

    CONTO

  • 7anterior, pelo que me dado presumir que algum os levava. Em no se sabendo quem residia sempre a esperana de ser a pessoa desejada. Mas o Lus tardava em chegar e assim fui esgotando a biblioteca que o pai nos tinha deixado sem que nin-gum de casa se interessasse por isso.------------------------------Nesta casa j no mora ningum. Mas eu continuo aqui, espera do Lus. Ontem os livros do pai voltaram Rua da Alegria, cuidadosamente deixados por cima dos muros das casas, nos passeios da calada e noutros locais visveis com o amoroso desprezo de quem s sabe partilhar. Quem quer que os tenha apanhado onde os deixei soube estim-los. J procurei ver quem os l tem posto, porm, nunca con-segui. Tambm j indaguei pelas vizinhanas, infrutiferamente. Talvez seja o Lus, que os guardou e s hoje veio devolv-los porque teve medo da reprimenda do pai por ter andado tanto tempo fora. Por vezes so l postos para quem os quiser al-guns livros que no faziam parte do esplio. Talvez o pai nunca nos tenha deixado e ainda continue a comprar livros novos para no-los ler noite. A mim e ao Lus.

    FIM

    Pedro Archer Barbosa, Coimbra, Agosto de 2014.

  • MANJARES TAGARELAS

    8 MANJARES

    Pelas imagens, chegamos concluso que s tivemos um jantar de equipa desde a ltima edio da Papiris, mas no est certo, tivemos um segundo jantar em fevereiro, s que no h fotos a comprovar, o que faz supor que houve festa rija, e consequente eliminao de provas. O jantar de natal foi uma maravilha, conseguimos reunir 31 comensais, e cerca de metade ainda se embrenhou de seguida, pela noite coimbr. Antes desse jantar, j havia decorrido a tradicional troca de prendas do amigo secreto, e as descobertas inerentes, um fartote de rir, sobretudo com a prenda que o Lus (benfi quista) deu ao Peralta (sportinguista), que fi cou todo contente com um melo e uma taa minscula, pelo menos. A maior prenda que todos tivemos nesse jantar, foi a revelao de que amos ser titios, pois o Tiago e a Catarina estavam grvidos. Estavam e esto, pelo menos a Catarina, que vai ser me de uma menina, a Mara, s que no natal ainda no se sabia, mesmo assim foi uma alegria, j h muito que o pessoal mandava bocas sobre isso e ambos diziam que era cedo, deviam estar espera do frio. Quanto a manjares tagarelas, esperamos ansiosamente pelo prximo, pois so estes momentos que tambm nos defi nem enquanto famlia tagarela. [I.A.A.]

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  • Se gostei? Adormos todos!

    Assim aconteceu: 5 de Dezembro, foi o dia escolhido; bidos o ponto de encontro.

    Refrescmos ideias, aplaudimos, rimos, partilhmos, enfi m foi um dia em cheio, uma prova superada! A fotografi a de grupo foi o carto de embarque para uma viagem curta, mas aprazvel. Depois de uma breve retrospetiva do ano de 2014

    - Coimbra est bem e recomenda-se - o desafi o foi lanado: reter mais, com mais qualidade, durante mais tempo! O relgio avana nas horas, e o biolgico na fome. Hmmm que natinhas deliciosas; Ahhh e aquele caf estava mesmo nossa espera! Entre troca de ideias e uns mimos apetitosos, l aconchegmos o estomago, porque a etapa seguinte adivinhava-se exigente.

    Imaginem o que nos esperava Alguma

    EVENTO10

    DESAFIO DAS TBUAS

    com CLARA PINTO

  • vez pensmos que seramos capazes de partir uma tbua? Pois ento, uma surpresa para ns! Todos conseguimos!

    Muitas vezes, no imaginamos quo fortes ns somos, do quo realizvel pode ser um objetivo, partida, inalcanvel. Porque, se nos focarmos na conquista de um objetivo comum, se dinamizarmos o potencial de cada um, meus amigos, ns Podemos!

    Por fi m, depois de saciados, foi ver-nos danar como se estivssemos num baile de vero, mas numa noite de invernos!

    O regressoCada um ter, certamente, a sua histria para contar. Para quem no foi, garantimos que foram bem representados!

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  • 12

    Na vida existem experincias que vo muito alm do pessoal. Como um murro seco no estmago que nos faz fi car sem ar, numa sensao de atordoamento e de no querer acreditar.Foi o que me aconteceu em Agosto de 2011 quando embarquei na maior aventura da minha vida: 28 dias de voluntariado na Guin-Bissau (GuiBi)!

    O convite surgiu do nada, em Junho do mesmo ano, pela parte do coordenador da Promundo Fernando Castro. O Fernando era um apaixonado pela GuiBi, terra onde acabou por falecer nesta mesma misso.

    Ultimados que estavam os preparativos foi hora de embarcar no sonho.

    Ao chegar, uma sensao que at hoje no consigo esquecer nem descrever. Foram 28 dias de tudo! Admirao e choque, alegria e tristeza, vontade de fazer mais qualquer coisa porque nada do que fazia parecia ser sufi ciente. Desde o cheiro intragvel e

    penetrante do mercado ao simples sorriso das crianas tudo me encantava.

    O maior desafi o, e onde me senti realmente til, foi em terras Bijags na ilha de Sog. frica pura!

    A nossa misso no era dar o peixe e estava longe de ser ensinar a pescar. A nossa lgica era mais profunda: ensinar a recolher o material para fazer a cana, ensinar a pescar e, por fi m, mostrar a melhor forma de cozinh-lo. Trabalhmos sempre com o povo, nunca impondo nada.e foi to lindo o resultado! Os olhos fi caram mais brilhantes e o futuro parecia mais risonho.

    Na mala trouxe mais sonhos, mais vontades e o corao cheio de rostos que no posso nem quero esquecer.

    De resto.de resto tudo to simples como sonha e faz!.

    HOBBYcom NGELA RIBEIRO

    VOLUNTARIADO NA GUIN-BISSAU

  • Ingredientes:1 lata de leite condensado cozido4 ovos1 pacote de bolacha Maria4 colheres de aucarManteiga

    Preparao:Tritura as bolachas, adiciona 1 gema de ovo e manteiga derretida at fi car uma massa. Coloca a

    mistura numa tarteira de fundo amovvel. Adiciona ao leite condensado, 3 gemas de ovo, e coloca na forma. Leva ao forno at cozer. Bate as claras em castelo e adiciona o acar. Coloca por cima da tarte e leva ao forno e deixa alourar. Depois de arrefecer, est pronto a servir. Bom Apetite!

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    TTarte arte dede LLeite eite CCondensado ondensado MMerengadaerengada

    com GIGI VILO

    Ingredientes:Pur instantneo4 postas de bacalhau1 curgete1 cenoura1 alho francs1 cebola1 lata de milho1 lata de cogumelosAzeitePimenta e sal1 ovo

    Preparao: Numa frigideira, aloura a cebola, coloca os legumes cortados em pedaos, tempera e deixa cozinhar. Coze o bacalhau, separa-o em lascas e adiciona aos legumes. Num tabuleiro, coloca o pur em camadas alternadas com o bacalhau, na ltima camada, espalha o ovo batido e leva ao forno at dourar.

    EEmpado de mpado de BBacalhau com acalhau com LLegumesegumes

    Ingredientes:PoBaconQueijo ralado elemental e mozarelaPimenta q.b.OrgosAzeiteCebola

    Preparao:Aloura a cebola no azeite, adiciona bacon, orgos e pimenta. Faz uma tampa no po e retira o miolo. Coloca o bacon e a mistura de queijos dentro do po e leva ao forno at o queijo derreter. Serve com os pedaos do miolo do po tostados.

    PPo de o de CCenteio com enteio com QQueijo e ueijo e BBacon acon

    l Carte

  • 14 CULTO TAGARELA

    PARA LERAs Vinhas da IraAutor: John Ernst Steinbeck, Jr. John Ernst Steinbeck, Jr. (Califrnia, 27/02/1902 Nova Iorque, 20/12/1968) o Autor do romance As Vinhas da Ira (The Grapes of

    Wrath), publicado em lngua inglesa no ano de 1939 e conhecido desde ento como uma das obras cimeiras da literatura mundial. Seja pela aclamao de que foi alvo por parte da crtica, pela actualidade da temtica que parece torn-lo perene, ou, ainda, pelo estilo realista despretensioso e ideologicamente esclarecido do seu Autor, entre inmeras outras qualidades, este livro valeu a Steinbeck o National Book Award e o prmio Pulitzer na categoria de fi co, dois dos mais ilustres prmios literrios estadunidenses atribudos ao Autor de A Leste do Paraso no ano de 1940, sucedendo um retumbante sucesso de 430.000 cpias vendidas no primeiro ano aps a publicao, nmero pelo qual o New York Times lhe atribuiu a responsabilidade do livro mais vendido desse ano.A obra retrata o xodo contrafeito de uma famlia rural esbulhada dos seus escassos pertences no contexto da Grande Depresso de 1929 em que o sistema econmico capitalista se dava ares de fragilidade para perfi damente se consolidar. neste contexto que As Vinhas da Ira revela de modo lapidar o desespero desconcertante daquela famlia na procura interminvel pela sua subsistncia, pondo em perspectiva a fi losofi a social do Autor de O Inverno do Nosso Descontentamento e, bem assim, a canibalizao qual votada a grcil classe operria na luta pela sobrevivncia,

    sem que perca, contudo, a indelvel vocao para a confraternizao e para a solidariedade supremas. Inobstante a crtica socioeconmica acutssima expressa na obra, a sua inatingvel peculiaridade literria torna-a numa obra-prima da escrita mundial.John Steinbeck foi galardoado com o Prmio Nobel da Literatura em 1962. [Pedro Archer Barbosa]

    PARA OUVIRFather John Misty I Love You, Honeybear

    (2015)Costumo frequentar um site de msica onde os utilizadores com gostos semelhantes a mim fazem recomendaes com base nos meus gostos. A certa altura surgiu a recomendao deste I Love You, Honeybear de um artista chamado Josh Tillman, conhecido como Father John Misty. O nome no me era estranho, at que descobri que ele fazia parte dos Saxon Shore - que tm o fabuloso lbum The Exquisite Death of Saxon Shore - uma banda de Post-Rock Estado Unidense que eu gosto muito, e como tal, resolvi dar-lhe uma chance. Fui ao canal da SUB-POP no youtube, onde tm o lbum completo, para todas as pessoas que queiram experimentar o lbum antes de o comprarem, ou de irem ao concerto. Este o segundo lbum de estdio de Josh Tillman como Father John Misty, no qual parece tentar mostrar-nos um negativo da sua vida pessoal, comeando pela iluso apaixonante de ter encontrado algum to singular quanto ele, passando desintegrao helicoidal mtua que tal singularidade pode acarretar, assim como os esforos para tentar debelar tal acontecimento,

  • e vai pontuando os vrios momentos com algumas descries a preto e branco do mundo que o rodeia. As msicas que mais gostei deste lbum foram a When Youre Smiling And Astride Me, Bored In The U.S.A e a I Love You Honeybear. Father John Misty est confi rmado para a prxima edio do festival de vero de Paredes De Coura, se l forem dem uma vista de olhos.[Nelson Cerqueira]

    PARA VERDoze Homens em Fria

    Ano - 1957

    Realizador: Sidney LumetDoze Homens em Fria (1957), ou 12 Angry Men no seu ttulo original, um fi lme estadunidense realizado por Sidney Lumet, adaptado para fi lme a partir da srie televisiva homnima por Reginald Rose e produzido por Henry Fonda, o protagonista do fi lme. Apesar do longo tempo decorrido aps a gravao da pelcula e ainda que esta respeite a uma famlia jurdica comparatisticamente distante da tipicamente europeia (como consabido, aquela genericamente designada de common law pela sua ndole casustica e esta identifi ca-se sobretudo pela sua matriz romano-germnica), o enredo retrata de forma exemplar a intemporal problemtica metodolgica da aplicao do pensamento judicativo aos factos juridicamente relevantes no caso concreto de um pretenso due process of law. Assim, a trama revolve em torno de um jri composto por 12 cidados convocados a realizarem o dever cvico de julgar o caso de um adolescente hispnico socialmente desfavorecido a quem fora imputada a autoria de um homicdio sobre o qual parece no existirem provas convincentes para tal

    incriminao. Aps a audincia de julgamento, os jurados so convidados a recolher a uma sala de onde s podero sair quando exista entre si uma deciso unnime: ou pela absolvio ou pela condenao pena de morte na cadeira elctrica! Apesar de uma certa pressuposio do desenlace que se vai urdindo ao longo de 96 minutos, a riqueza das personagens em confl ito permanente revela-se de um modo muito subtil e impessoal, contribuindo vivamente para evidenciar uma moralidade poltico-ideolgica juridicamente impressiva. Isto, ao passo que aguilhoa criticamente uma certa ligeireza com que no raras vezes se descura a superlativa importncia da sopesao responsvel das decises concretizadoras de uma justia justa.[Pedro Archer Barbosa]

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