Papel e Celulose_final
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Disciplina: Processos das Indústrias QuímicasDocente: Afonso Avelino Dantas MeloDiscentes: Brena Kelly Oliveira
Rodrio !omes
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O termo papel % dado a uma fol&a formada' seca eaca(ada' de uma suspens)o de *(ras veetais' as+uais foram desinteradas' re*nadas e depuradas etiveram ou n)o a adi,)o de outros inredientes' para
dar ao produto *nal' características de utili-a,)o.
O princípio da fa(rica,)o do papel % a tend/ncia das*(ras celul0sicas se unirem e assim permaneceremap0s secas.
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O*cialmente' foi fa(ricado pela primeira ve- na 1&ina'no ano de 234' por 5s6Ai 7un' por meio da polpa,)o deredes de pesca e trapos' e mais tarde usando *(rasveetais
1o-imento forte das *(ras'ap0s o +ue eram (atidas e
esmaadas.
A pasta era dei8ada so(reuma peneira' formando9se a
fol&a celul0sica.
Precedia9se a secaem dafol&a' comprimindo9a so(re aplaca de material poroso oudei8ando9a pendurada ao ar.
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Pap%is de imprimir: Bíblia : Papel fa(ricado com pasta +uímica (ran+ueada'
ramatura m8ima de 43 ;m<' com alto teor de caramineral e elevada opacidade.
Couché : Papel com uma ou am(as as faces reco(ertas poruma *na camada de su(st=ncias minerais' +ue l&e d)o
aspecto cerrado e (ril&ante' e muito pr0prio para aimpress)o de imaens a meio9tom' e em especial deretículas *nas.
Monolúcio: 1aracteri-ado pelo (ril&o em uma das faces. Ofset: $a(ricado essencialmente com pasta +uímica
(ran+ueada com elevada resist/ncia da superfície.
Pap%is para em(alaem: Krat: >ua característica principal % a resist/ncia mec=nica
Pap%is para outros *ns: Cartolina: Produ-ida por massa única ?mono camada@ com
ou sem revestimento super*cial' pode apresentar9se emvrias cores.
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o processo industrial de fa(rica,)o do papel' a mat%ria9prima mais utili-ada % a madeira' em(ora tam(%mpossam ser utili-ados outros materiais como *(ras dealod)o cru e at% mesmo pap%is utili-ados ?processode reciclaem@.
As rvores mais comumente escol&idas para a retiradada madeira s)o o eucaliptoeucalipto ?Eucalyptus sp.@ e o pinheiro pinheiro ?Pinus sp.@ A diferen,a principal desses doistipos de madeira reside na +ualidade de suas *(ras e seuefeito na resist/ncia do papel fa(ricado.
O eucalipto possui *(ras mais curtas e o papel produ-idocom sua madeira % menos resistente' en+uanto +ue amadeira do pin&eiro' por apresentar *(ras mais lonas'produ- um papel com maior resist/ncia comparativa.
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Cm países de clima frio' os pin&eiros s)o' em eral' aprincipal op,)o de mat%ria9prima das indústrias depapel.
o Brasil' por%m' a maioria das indústrias de papel e
celulose optam pela madeira do eucalipto' de oriemaustraliana' por ser uma esp%cie +ue apresentou umarande adapta,)o ao clima +uente' e cuo período dematura,)o % (astante curto ?de a E anos@. Cm climasfrios' o eucalipto atine o ponto de corte em torno de<3 anos.
1omo a maioria das empresas de produ,)o de papel ecelulose possuem suas pr0prias reservas Forestais' ocurto período de matura,)o do eucalipto permite umamel&or controle do ciclo de crescimento das rvores'otimi-ando a produ,)o.
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Depois de atinir o ponto de matura,)o ade+uado' asrvores s)o derru(adas e cortadas em toras para seremtransportadas at% o ptio de rece(imento e arma-enaemdas f(ricas.
Brasil produ- celulose e papel e8clusivamente a partir de
Forestas plantadas de eucalipto e pinus.
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G na f(rica' as toras s)o transportadas por um uindaste at%uma unidade de processo denominada descascador descascador . essaunidade' as toras s)o atritadas umas contra as outras at%serem descascadas. A alternativa l0ica de elimina,)o dascascas % a sua +ueima em fornal&as apropriadas para aera,)o de vapor ?fornal&a de (iomassa@' uma ve- +ue o seupoder calorí*co % da ordem de H.333 #cal;#. Osdescascadores podem ser de dois tipos:
a) Descascador de tamborA madeira % alimentada continuamente' por meio de umacorreia transportadora' em um cilindro rotativo de a,o
possuindo fendas lonitudinais +ue permitem a saída dascascas. Cstes cilindros s)o inclinados e iram s (ai8asvelocidades' o +ue ocasiona o impacto das toras entre si e asparedes do tam(or ?providas de sali/ncias [email protected] impactos ocasionam o rompimento das cascas dastoras' as +uais s)o desprendidas e arrastadas para fora ?pelasfendas@ mediante atos dJua ?c&uveiros@ situados no interiordo tam(or.
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b) Descascador de anel
este e+uipamento' a madeira % alimentada a8ialmenteno centro de um anel rotativo' em cua periferia est)odispostas' e+uiespa,adamente' facas e raspadeiras.
Am(as' em a,)o conunta' removem a casca.
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As toras descascadas passam para o picador picador ' onde s)otransformados em pe+uenos peda,os denominadoscavacoscavacos' +ue devem possuir um comprimento de 3'4 a<'3 cm. Os picadores podem ser de disco ?es+uerda@ oude tam(or ?direita@:
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Imensas +uantidades de cavacos s)o levadas at% apr08ima etapa do processo' o digestor digestor . osdiestores' os cavacos s)o co-idos so( press)o comaluns produtos +uímicos ?soda custica e alunsprodutos +ue cont/m en8ofre@' +ue dissolvem oscomponentes da madeira +ue n)o interessam aoprocesso ?principalmente linina@' transformando oscavacos numa pasta de *(ras de celulose.
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Cntre os processos +uímicos de polpa,)o' o maisutili-ado % o sulfato ou #raft' +ue corresponde aapro8imadamente 3 da produ,)o mundial de polpacelul0sica. O processo #raft % um processo alcalino+ue tem como aentes deslini*cantes o &idr08ido de
s0dio ?aOL@ e o sulfeto de s0dio ?a<
>@' do +ual seo(t%m uma polpa de e8celente +ualidade. o Brasil'cerca de 2 da produ,)o de polpa +uímica % feitapelo processo #raft'apro8imadamente 2< pelo processo soda e os Erestantes por outros processos.
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O processo #raft consiste em atuar so(re a madeira naforma de cavacos com uma com(ina,)o de doisreaentes +uímicos: &idr08ido de s0dio ?aOL@ e sulfetode s0dio ?a<>@' o(tendo9se como resultado a dissolu,)oda linina e a li(era,)o das *(ras. As *(ras li(eradasconstituem a Ncelulose marrom ou massa marrom. O
processo pode ser e8empli*cado de maneira simpli*cadaatrav%s da e+ua,)o a(ai8o:
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G *cou provada a com(ina,)o do en8ofre com alinina' por%m a e8ata nature-a desta rea,)o e acausa do aumento da velocidade de deslini*ca,)oainda n)o foram completamente esclarecidas.
atri(uída uma esp%cie de a,)o catalisadora aos íonsL> no licor #raft ?formados pela rea,)o do a<> comL<O@. ma se+/ncia cíclica come,a com sua adi,)o mol%cula de linina e posterior rompimento destaslia,Ses pelo lcali' reenerando desta forma os íonsL> e dei8ando9os novamente disponíveis para novas
rea,Ses' produ-indo linina contendo pe+uenas+uantidades de en8ofre.
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Os cavacos de madeira' untamente com o licor deco-imento ?licor branco@' sofre um a+uecimento' so(press)o' em e+uipamentos denominados dediestores' cua opera,)o pode ser descontínua?es+uerda@ ou contínua ?direita@. A temperatura
aumenta radualmente durante 43 a T3 minutos at%a temperatura atinir cerca de 2E3 U1' a +ual %mantida por um certo tempo at% arantir adeslini*ca,)o da madeira e li(era,)o das *(ras.
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A massa' procedente da polpa,)o' % lan,ada no tan+ue dedescara e consiste (asicamente em uma suspens)o de*(ras no licor de co-imento. A opera,)o de lavaem damassa consiste na separa,)o do lí+uido das *(ras e alavaem desta última com ua limpa. Os principaiso(etivos s)o:
Remover o licor residual que poderia contaminar a pastadurante etapas subseqüentes do processamento;
Recuperar o máximo de reagentes químicos com umadiluição mínima.
O (ran+ueamento pode ser de*nido como um tratamentofísico9+uímico +ue tem por o(etivo mel&orar aspropriedades da pasta celul0sica a ele su(metida. Alumaspropriedades relacionadas com este processo s)o: alvura'limpe-a e pure-a +uímica. Csta % a etapa +ue possui maiorimpacto am(iental pois utili-a9se cloro molecular oucompostos clorados para o (ran+ueamento da polpa
celul0sica' erando eFuentes altamente poluentes.
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Mesmo depois de (ran+ueada' a pasta ainda n)oest pronta. Para +ue se ten&a um papel de (oa+ualidade' aluns produtos' como as caras?amido' sulfato de alumínio' resina' etc@' as colas eas anilinas' devem ser adicionados a ele.
As caras s)o su(st=ncias minerais muito *nas +ueservem para preenc&er espa,os entre as *(ras etornar o papel mais liso e uniforme' mel&orando a+ualidade da impress)o.
As colas mant/m as *(ras unidas' tornando o papelmais impervevel e menos a(sorvente. Clas podemser aplicadas pasta ou aplicadas posteriormenteso(re a superfície do papel +ue est na m+uinade produ,)o. As anilinas s)o corantes.
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A pasta formada % diluída em randes +uantidades de uana propor,)o de 2:TT' formando uma suspens)o leitosa. Amistura % lan,ada so( a forma de um ato *no e uniformeso(re uma tela m0vel c&amada de tela formadora. A a,)o*ltrante desta tela formadora' com(inada com um sistema devcuo' e8trai a maior parte da ua contida na polpa'
formando assim a fol&a de papel.
A fol&a % prensada entre rolos para remover mais ua. Afol&a ent)o atravessa a se,)o de secaem onde entra emcontato com cilindros enormes +ue est)o eralmentea+uecidos com vapor' e8traindo a maior parte da ua
restante atrav%s da evapora,)o. o *nal da m+uina' o papel% enrolado em enormes mandris ?rolo um(o@' +ue s)ore(o(inados e sementados em rolos menores' seuindo paraa se,)o de convers)o ou de aca(amento.
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De posse de Vpe+uenas (o(inasV' o aca(amento % o setor daf(rica responsvel pela convers)o em fol&as cortadas e pelaem(alaem de todos os produtos aca(ados. Para esteprocesso dispSe9se de e+uipamentos +ue s)o responsveispelo corte' empacotamento e paleti-a,)o dos pap%is' onde a(o(ina % cortada em fol&as formato padr)o ?AH' Ofício' etc.@
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A reciclagem do papelreciclagem do papel % um procedimento +uepermite recuperar as *(ras celul0sicas do papel vel&oe incorpor9las na fa(rica,)o de novo papel.
Ap0s cada utili-a,)o' eles perdem parte das suaspropriedades e s0 podem ser reciclados para usodistinto' e um pouco menos no(re' do +ue o oriinal.
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Economia eita com reciclagem:Economia eita com reciclagem:2333# de papel reciclado W <3 rvorespoupadas2333# de papel reciclado W <333l ua
2333# de papel n)o reciclado W 233333l ua.
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&ttp:;;XXX.scipione.com.(r;educa;aleria;2HYppl;inde8.&tm &ttp:;;XXX.celuloseonline.com.(r;paina;paina.aspZ
iditemW<< 1elulose e papel [ 5ecnoloia de fa(rica,)o da pasta
celul0sica [ volume I [ IP5 [ 2T. D.A7MCIDA' M.7.O. 1elulose e papel. 5ecnoloia de fa(rica,)o
da pasta celul0sica'<\ed' v.2' 2T. DAI7A>' R.M. Bran+ueamento de pastas celul0sidas. In:
.A7MCIDA' M.7.O. Papel e celulose I: tecnoloia de fa(rica,)ode pastas celul0sicas. >)o Paulo: Instituto de Pes+uisas
5ecnol0icas do Cstado de >)o Paulo' p.2T9]2<' 2T. $CRRA^' A. Aplica,Ses da (iotecnoloia na produ,)o de papel
e celulose. In: BOR^AI' ".' A7MCIDA' .' AQAROC' C.?eds@. Processos Cn-imticos e $ermentativos. >)o Paulo:Cdard Blc&er' 2TTT.
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OBRI!ADO_