Papel da ética na sociedade

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1 Lucas Ferreira da Silva - Filosofia Papel da ética na sociedade Para falarmos de ética é importante, primeiramente, conceituá-la. De acordo com o que foi visto em sala de aula, ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio. O objeto da ética é a moral. A moral é um dos aspectos do comportamento humano. A expressão deriva da palavra romana mores, com o sentido de costumes, conjunto de normas adquiridas pelo hábito reiterado de sua prática. A ética, analisando a fundo, vem desde o inicio dos tempos, ainda com Adão e Eva, pois a “regra”, “a lei” foi dada, que era de não comer o fruto proibido, ao comerem a maçã (o fruto proibido) a lei foi quebrada, ou seja, ocorreu ai, o primeiro ato antiético da humanidade. Portanto a ética, (visto por um ângulo jurídico) nada mais é que um controle do que é certo e errado, e para que uma sociedade viva em paz e em ordem é necessário que tais regras sejam cumpridas. As leis não foram criadas por acaso, houve-se tal necessidade, justamente porque alguns integrantes da sociedade se recusavam a cumprir, com isso, houve-se também a necessidade de criar “normas” que serviriam também de exemplo para os outros membros da sociedade para que os erros cometidos por alguém, não se repetissem com outra pessoa, portanto, infringindo uma norma, tal membro era “castigado”, ou seja, cada ato errado, uma punição. A ética também não é vista apenas no ângulo jurídico, também, e principalmente pelo bom senso de cada cidadão, pois não é possível “fiscalizar” alguém o tempo todo, portanto o bom senso nesse caso é fundamental. Cada qual sabe o que é certo ou errado, por isso cabe a cada um fazer a sua parte, somente assim, a sociedade viverá com um pouco mais de paz e justiça. Podemos, no entanto contribuir com isso, educando nossos filhos da melhor maneira possível, começando, nós mesmos, a obedecer e lutar pelo justo, e pelo que é justo. Logo, vem a pergunta: O que é certo? O que é errado? O que é justo? E, logo, o que é injusto? São questões que merecem uma reflexão profunda e sem ética não é possível achar uma resposta que nos satisfaça.

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Papel da ética na sociedade

Para falarmos de ética é importante, primeiramente, conceituá-la.

De acordo com o que foi visto em sala de aula, ética é a ciência do comportamento

moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias

e método próprio. O objeto da ética é a moral. A moral é um dos aspectos do

comportamento humano. A expressão deriva da palavra romana mores, com o sentido

de costumes, conjunto de normas adquiridas pelo hábito reiterado de sua prática.

A ética, analisando a fundo, vem desde o inicio dos tempos, ainda com Adão e

Eva, pois a “regra”, “a lei” foi dada, que era de não comer o fruto proibido, ao

comerem a maçã (o fruto proibido) a lei foi quebrada, ou seja, ocorreu ai, o primeiro

ato antiético da humanidade.

Portanto a ética, (visto por um ângulo jurídico) nada mais é que um controle do

que é certo e errado, e para que uma sociedade viva em paz e em ordem é necessário

que tais regras sejam cumpridas.

As leis não foram criadas por acaso, houve-se tal necessidade, justamente

porque alguns integrantes da sociedade se recusavam a cumprir, com isso, houve-se

também a necessidade de criar “normas” que serviriam também de exemplo para os

outros membros da sociedade para que os erros cometidos por alguém, não se

repetissem com outra pessoa, portanto, infringindo uma norma, tal membro era

“castigado”, ou seja, cada ato errado, uma punição.

A ética também não é vista apenas no ângulo jurídico, também, e

principalmente pelo bom senso de cada cidadão, pois não é possível “fiscalizar”

alguém o tempo todo, portanto o bom senso nesse caso é fundamental.

Cada qual sabe o que é certo ou errado, por isso cabe a cada um fazer a sua

parte, somente assim, a sociedade viverá com um pouco mais de paz e justiça.

Podemos, no entanto contribuir com isso, educando nossos filhos da melhor maneira

possível, começando, nós mesmos, a obedecer e lutar pelo justo, e pelo que é justo.

Logo, vem a pergunta: O que é certo? O que é errado? O que é justo? E, logo, o

que é injusto? São questões que merecem uma reflexão profunda e sem ética não é

possível achar uma resposta que nos satisfaça.

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Ética Científica e as normas técnicas

Os avanços na biologia de células-tronco nos pedem para considerar as

implicações de tal trabalho e as políticas adequadas aplicada pelo governo neste

campo crescente da pesquisa.

Está nas mãos dos eleitores, pressionarem os políticos em todos os níveis do

governo na aplicação da ética e os debates no plenário a respeito deste científico tem

chamado a atenção da comunidade científica internacional e do povo em si. Deve

haver pesquisa com ética e não de uma forma desrespeitosa aos seres humanos.

O Lobby é forte pela indústria farmacêutica no Senado e na Câmara dos

Deputados. Nós, eleitores, devemos acompanhar de perto cada representante por nós

escolhidos.

Biotecnologia é a tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada

na agricultura dos alimentos e na medicina.

A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas

definições de biotecnologia.

"Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos

biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com a finalidade de resolver

problemas e criar produtos de utilidade."

A definição ampla de biotecnologia é o uso de organismos vivos ou parte deles,

para a produção de bens e serviços. Nesta definição se enquadram um conjunto de

atividades que o homem vem desenvolvendo há milhares de anos, como a produção

de alimentos fermentados (pão, vinho, iogurte, cerveja, frutas e outros alimentos).

Por outro lado a biotecnologia moderna se considera aquela que faz uso da

informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia combina disciplinas tais como genética, biologia molecular,

bioquímica, embriologia e biologia celular, com engenharia química, tecnologia da

informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outros ramos.

Nanotecnologia

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica,

ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de

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pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da

nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os

tijolos básicos da natureza).

É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando,

contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nano

compósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Criada no Japão, a nanotecnologia

busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao

homem. Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o

Microscópio Eletrônico de Varredura, o MEV.

O objetivo principal não é chegar a um controle preciso e individual dos

átomos, mas elaborar estruturas estáveis com eles.

Bioinformática

Bioinformática corresponde à aplicação das técnicas da Informática, no sentido

de análise da informação, na área de estudo da Biologia.

Uma definição ampla e tentativa é então: (Bio)informática é o estudo da

aplicação de técnicas computacionais e matemáticas à geração e gerenciamento de

(bio)informação.

Alguns experts brasileiros da área acreditam que a bioinformática, como se

entende tradicionalmente no meio acadêmico e não pela análise da palavra, é

circunscrita à Biologia Molecular, às vezes, ainda mais especificamente restrita à

Genômica. Outros acadêmicos, por outro lado, advogam a noção mais abrangente do

termo para algo na direção da definição envolvendo informação biológica de modo

geral.

A Bioinformática combina conhecimentos de química, física, biologia, ciência da

computação, informática e matemática/estatística para processar dados biológicos ou

biomédicos.

Buscando tratar os dados, é necessário desenvolver softwares para, por

exemplo: identificar genes, prever a configuração tridimensional de proteínas,

identificar inibidores de enzimas, organizar e relacionar informação biológica, simular

células, agrupar proteínas homólogas, montar árvores filogenéticas, comparar

múltiplas comunidades microbianas por construção de bibliotecas genômicas, analisar

experimentos de expressão gênica entre outras inúmeras aplicações.