palavra fraterna Uma história tão bonita · Jesus mostra que “Aqui você se ... para todos nós...

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Falamos sobre o Postal Come- morativo dos 290 anos. Agora apresentamos a Logomarca, fruto da sensibilidade do artista Júlio Quaresma e Grazielle Santos, assessora de marketing da Arqui- diocese de Belo Hori- zonte. Entre conversas e desenhos o trabalho foi criando forma; por meio de tra- ços e cores, que expressam a história religiosa e cultural da Paróquia. Desta his- tória elegemos dois símbolos que a partir de agora constituem nossa logomarca. O frontispício do Santuário, que transmite força e segurança a quem se aproxima e contempla sua beleza, serve de abrigo para a imagem de Nossa Senhora e evidencia que a “Casa da Mãe é a casa de todos”. Maria acolhendo o corpo de Jesus mostra que “Aqui você se sente no colo da Mãe!” Seu rosto PALAVRA FRATERNA inclinado na direção do rosto de Jesus proclama que Ela é Mãe de Misericórdia. As cores de sua ves- te - túnica avermelhada e manto azul - simbolizam que ela é Mãe de Jesus, Verdadei- ro Deus que se fez homem. Na rubra tonalidade da tú- nica resplandece a divindade do Filho e a maternidade divina de Maria, e, no azul do seu manto, expressa-se a humanidade de Jesus e a dimensão humana da mater- nidade de Nossa Senhora. O lado ferido de Jesus recorda que nasce- mos de sua morte redentora e as- sim formamos a Igreja, família de Deus presente em cada Paróquia. C aros irmãos e irmãs, a celebração deste Ano Jubilar Paroquial raiou para todos nós como um convite à missão e ao serviço. O longo caminho percorrido pela nossa Paróquia é pequeno diante da grandeza do horizonte missioná- rio que Jesus nos aponta. Gran- diosa e desafiadora é a missão da Igreja no mundo de hoje. A missão é obra do Espírito que age sem cessar no cora- ção da Igreja. Ele nos motiva a assumir a missão que Jesus Ressuscitado nos confiou desde o batismo. A missão é um ato livre de amor e serviço a todos. Ninguém está excluído de fazer a experiência de amar e servir. Esta é a única alternativa para quem deseja caminhar na estra- da de Jesus. O anúncio do Evangelho não está reservado a um grupo de eleitos, mas destina-se a todos os seres humanos. Além disso, ele vem acompanhado de ges- tos concretos de misericórdia e caridade. Amor e serviço são as duas faces da Missão. Ao longo de sua vida Jesus nos mostrou a beleza do amor que atinge sua maturidade no serviço. Com Ele aprendemos que o serviço sem amor é mera escravidão e, o amor que não se traduz no ser- viço é sentimento vazio, incapaz de gerar vida e alegria. Vivamos intensamente o mês missionário e tomemos consciência de que somos con- tinuadores da missão e serviço de Jesus. Ser missionário não é algo a mais na vida cristã, mas a partir do momento em que somos batizados nos unimos a Cristo no seu caminho de do- ação até à Cruz. Portanto, ser missionário é algo que faz parte da vida do cristão. Pe. Geovane Luís da Silva Pároco PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 10 - nº 125 Outubro de 2015 Barbacena - MG JORNAL UMA HISTÓRIA TÃO BONITA No dia 17 de setembro por ocasião do inicio do Tríduo em honra a Santa Ifigênia, a Comunidade local em união com a Pa- róquia de Nossa Senhora da Piedade, deu um passo importante no projeto de re- ambientação litúrgica para sua Capela. Nesta data foi inaugurada a nova Capela do Santíssimo Sacramento, um espaço que irá propi- ciar a todos um ambiente acolhedor e orante, onde os elementos que o compõem formam um conjunto har- monioso. Tudo foi artisticamente trabalhado deste o piso à ja- nelas, do forro as luminárias e tem no Altar do Santíssi- mo seu ponto de maior re- levância. A explicação para a forma do altar é simples e objetiva:A pedra do sepul- EXPLICAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO DE SANTA EFIGÊNIA cro que ousou esconder o corpo morto do Senhor, mas que após sua ressurreição não foi capaz de contê-lo. A rocha foi aberta, revelando e testemunhando perenemente a vitória de Jesus sobre a morte. Representada hoje nesta rocha escavada. O simbolismo presente no Sacrário se resume a Cruz com os sinais das cinco chagas gloriosas do Senhor. Neste caso nenhum outro símbolo se faz necessário para nos ligar a Jesus, pois Ele mesmo se faz presente. A lâmpada sobre o Sa- crário é de certo modo con- tinuidade do fogo novo da Páscoa, sinal forte de Jesus Vivo. Jesus nos espera neste Sacramento do Amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-Lo na adoração.

Transcript of palavra fraterna Uma história tão bonita · Jesus mostra que “Aqui você se ... para todos nós...

Falamos sobre o Postal Come-morativo dos 290 anos. Agora apresentamos a Logomarca, fruto da sensibilidade do artista Júlio Quaresma e Grazielle Santos, assessora de marke t i ng da Arqu i -diocese de Belo Hori-zonte. Entre c o n v e r s a s e desenhos o trabalho foi criando forma; por meio de tra-ços e cores, que expressam a história religiosa e cultural da Paróquia. Desta his-tória elegemos dois símbolos que a partir de agora constituem nossa logomarca.

O frontispício do Santuário, que transmite força e segurança a quem se aproxima e contempla sua beleza, serve de abrigo para a imagem de Nossa Senhora e

evidencia que a “Casa da Mãe é a casa de todos”.

Maria acolhendo o corpo de Jesus mostra que “Aqui você se sente no colo da Mãe!” Seu rosto

palavra fraternainclinado na direção do rosto de Jesus proclama que Ela é Mãe de Misericórdia. As cores de sua ves-te - túnica avermelhada e manto azul - simbolizam que ela é Mãe

de Jesus, Verdadei-ro Deus que se fez homem. Na rubra tonalidade da tú-nica resplandece a divindade do Filho e a maternidade divina de Maria, e, no azul do seu manto, expressa-se a humanidade de Jesus e a dimensão humana da mater-

nidade de Nossa Senhora. O lado ferido de Jesus recorda que nasce-mos de sua morte redentora e as-sim formamos a Igreja, família de Deus presente em cada Paróquia.

Caros irmãos e irmãs, a celebração deste Ano Jubilar Paroquial raiou

para todos nós como um convite à missão e ao serviço. O longo caminho percorrido pela nossa Paróquia é pequeno diante da grandeza do horizonte missioná-rio que Jesus nos aponta. Gran-diosa e desafiadora é a missão da Igreja no mundo de hoje.

A missão é obra do Espírito que age sem cessar no cora-ção da Igreja. Ele nos motiva a assumir a missão que Jesus Ressuscitado nos confiou desde o batismo. A missão é um ato livre de amor e serviço a todos. Ninguém está excluído de fazer a experiência de amar e servir. Esta é a única alternativa para quem deseja caminhar na estra-da de Jesus.

O anúncio do Evangelho não está reservado a um grupo de eleitos, mas destina-se a todos os seres humanos. Além disso, ele vem acompanhado de ges-tos concretos de misericórdia e caridade.

Amor e serviço são as duas faces da Missão. Ao longo de sua vida Jesus nos mostrou a beleza do amor que atinge sua maturidade no serviço. Com Ele aprendemos que o serviço sem amor é mera escravidão e, o amor que não se traduz no ser-viço é sentimento vazio, incapaz de gerar vida e alegria.

Vivamos intensamente o mês missionário e tomemos consciência de que somos con-tinuadores da missão e serviço de Jesus. Ser missionário não é algo a mais na vida cristã, mas a partir do momento em que somos batizados nos unimos a Cristo no seu caminho de do-ação até à Cruz. Portanto, ser missionário é algo que faz parte da vida do cristão.

Pe. Geovane Luís da SilvaPároco

Paróquia Nossa seNhora

da Piedade

Ano 10 - nº 125 Outubro de 2015barbacena - mg

Jor

nal

Uma história tão bonita

No dia 17 de setembro por ocasião do inicio do Tríduo em honra a Santa If igênia, a Comunidade local em união com a Pa-róquia de Nossa Senhora da Piedade, deu um passo importante no projeto de re-ambientação litúrgica para sua Capela. Nesta data foi inaugurada a nova Capela do Santíssimo Sacramento, um espaço que irá propi-ciar a todos um ambiente acolhedor e orante, onde os elementos que o compõem formam um conjunto har-monioso.

Tudo foi artisticamente trabalhado deste o piso à ja-nelas, do forro as luminárias e tem no Altar do Santíssi-mo seu ponto de maior re-levância. A explicação para a forma do altar é simples e objetiva:A pedra do sepul-

EXPLiCaÇão Da CaPELa Do santÍssimo DE santa EFiGÊnia

cro que ousou esconder o corpo morto do Senhor, mas que após sua ressurreição não foi capaz de contê-lo. A rocha foi aberta, revelando e testemunhando perenemente a vitória de Jesus sobre a morte. Representada hoje nesta rocha escavada.

O simbolismo presente no Sacrário se resume a Cruz com os sinais das cinco chagas gloriosas do Senhor. Neste caso nenhum outro símbolo se faz necessário para nos ligar a Jesus, pois Ele mesmo se faz presente.

A lâmpada sobre o Sa-crário é de certo modo con-tinuidade do fogo novo da Páscoa, sinal forte de Jesus Vivo.

Jesus nos espera neste Sacramento do Amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-Lo na adoração.

InformatIvo voz da PadroeIra • oUtUBro / 20152

Oração e ação são duas práticas inseparáveis para quem segue Jesus Cristo, uma completa a outra. “A fé sem obras é morta” (Tg 2,17). E os frutos da oração se manifestam nas obras de misericórdia, na fraternidade, no serviço aos irmãos, na fidelidade à missão e na busca de Deus, pois Ele é a fonte de misericórdia e amor. Cada pessoa tem um jeito de rezar, ou seja, de ir ao encontro com Deus e existem várias formas de oração, onde a pessoa se identifica com aquela que mais lhe ajuda como a oração pessoal, comunitá-ria, de louvor, de súplica, meditativa, de adoração, oração litúrgica, leitura oran-te da Palavra, oração contemplativa e tantas outras, mas o mais importante não é a forma de orar, mas como eu vou ao encontro de Deus, pois o meu jeito de rezar expressa a minha resposta pessoal ao amor de Deus por mim.

Santa Teresa D’Avila viveu uma pro-funda e autêntica experiência com Deus pela oração, que ela definiu como: “ora-ção é uma íntima relação de amizade, estando muitas vezes a sós com quem sabemos que nos ama”. É uma relação de amizade que implica em comunhão, intimidade e reciprocidade na amizade. E uma verdadeira amizade carece de tem-po para o Amigo, pois se não disponho de tempo, a amizade tende a acabar ou até morrer. A oração requer momentos exclusivos e gratuitos para o Senhor, se não reservo este tempo para estar a sós com Ele, não será possível o crescimento espiritual, a comunhão com Ele.

Segundo Santa Teresa D’Ávila “rezar não é pensar muito, mas amar muito”. A nossa oração cristã centraliza-se na primazia do amor incondicional de Deus por nós; e todos nós sabemos amar, amar Aquele que nos amou por primeiro e que está sempre a nossa espera para irmos ao seu encontro pela oração. Ele nos aceita do jeito que somos e oferece-nos o seu amor e nós devemos nos deixar amar por Ele e acolher com gratidão o seu amor.

Nunca abandone a oração, por mais que esteja passando por momentos difíceis, persista nela, pois a “amizade libertadora de Jesus não nos abandona nunca” e deixar de rezar equivaleria a romper esta amizade pelo nosso lado.

Irmã Lucenir Fernandes – CDP

Um olhar amigo, uma palavra solidária de proteção, de defesa, de apoio, de entendimento faz diferença para uma vida melhor. A preciosa amizade está acima do ouro e da riqueza. Estreitar laços para gerar confiança, esperança e muitas certezas. O contato pessoal é que libera energias positivas e fortalecedoras. O olho no olho é imbatível. O contato virtual é sempre precedido pelo outro. São amigos interagindo com conhecimento prévio, certamente. Hoje a tecnologia é predominante. Cer-to que é útil, válida pra muitos objeti-vos importantes. É indispensável até em relações especí-ficas, recados, co-mércio, etc. Mas

Em atenção a estas palavras do Mestre “Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), nós, num grupo de seis irmãs, partimos para terras estrangeiras, chamada Haiti. No principio pensávamos que o maior desafio fosse deixar a terra pátria, famílias e amigos. Mas chegando aqui percebemos que os desafios são bem maio-res, pois nos deparamos com uma triste realida-de onde a maioria das pessoas vivem abaixo da miséria. A fome ex-trema chega a desuma-nizar as pessoas. Como já sabemos Haiti é con-siderado um dos países mais pobres do mundo e a pobreza se agravou ainda mais depois do terremoto que deixou toda a população sem nenhuma perspectiva. Infelizmente as polí-ticas públicas e demais lideranças que poderiam fazer algo a mais

para melhorar a situação do país se omitem. Nada se compara à situa-ção de miséria em que eles vivem, chegam a passar até três dias sem se alimentarem. As crianças são as maiores vítimas, pois além da fome, são espancadas pelos pais e

não têm acesso à escola pública.Na tentativa de trabalharmos

a partir das necessidades perce-bidas, usamos a metodologia da economia solidária. Temos grupos de artesanatos, bordados, culiná-

ria, curso de corte e costura. Tra-balhamos com crianças, jovens e adultos que confeccionam vários produtos artesanais e da renda obtida com as vendas, uma por-centagem é dada a eles. Com isso muitos conseguem pagar a escola

ou ajudar na renda da casa. Além desses trabalhos desenvolvi-dos temos também a atenção psicológica, o grupo de futebol, música, teatro, dança e informática. Atua-mos também na área de evangelização. E assim estamos nós nesta linda e desafia-dora missão buscando servir ao Reino e ser uma presença de es-

perança. Não é tão fácil, mas com a proteção de Deus sempre nos conduzindo é possível viver um novo céu e uma nova terra.

Irmã Ideneide – CDP/Haiti

Contato EsPEtaCULarpalavra escrita pode ser fria e inespecífica ou despersonalizada. A conversa particular é palpitante com nuances próprias, enquanto preenche o espírito. Seu tom e modulações carregam amor e todo sentimento com potencial transformação no seu interlocutor. O celular deve ser usado com mo-deração, a ele dedicar-se somente o tempo necessário. Jesus veio ao mundo para nos ensinar a viver

com igualdade, guardando as de-vidas proporções. Ele veio abolir excessos e intem-peranças. A vida é linda e merece ser desfrutada com alegria, prazer e moderação.

Heloisa Márcia Horta Barbosa

E SPECIAL

B Em VIVEr

requer equilíbrio e discernimento no uso dessas máquinas. O apego excessivo ao celular restringe o relacionamento e pode viciar. Vemos grupos de jovens reunidos com o olhar fixo naquele foco de luz e nem um pestanejar para observar um sorriso, o pulsar do outro coração vizinho e perceber seus sentimentos. Os reflexos da alma florescem no intercâmbio pessoal, amigo e restaurador. A

F OrmAÇÃOmissão É sErViroraÇão: rELaÇão

DE amiZaDE

INFORMATIVO VOZ DA PADROEIRA • SETEMBRO / 2015 3

Nesta perspectiva, podemos ressaltar o professor como impres-cindível colaborador na tarefa de formar cidadãos. Ensinar sempre foi o objetivo, mas, quando se perde no emaranhado de ideias o aprendizado se transforma em uma troca que benefi cia aluno e professor. O aluno passa a não ser mais mero espectador, mas par-ticipante, parceiro. Porém, nesta mudança, nesta intimidade, o pro-fessor perde a sua autori-dade, não é mais respei-tado e mui-t a s veze s até agredi-do. Lamen-tavelmente, esta profis-são não é tão atraente como antes. A falta de valorização, a política educacio-nal falha levam o professor a se desdobrar em excesso e a perder a efi cácia de seu trabalho. É como um círculo vicioso. Forma-se mal, ensina-se mal e, consequentemen-te, aprende-se mal.

Como a escola deixou de ser uma extensão da família o pro-fessor se acha sozinho, pois no relacionamento pais, professores e fi lhos não existem mais os elos de confi ança e compreensão. Mas ainda existem aqueles que, por vocação e não por opção, abraçam a ideia de ser um professor, mesmo diante das difi culdades.

Hoje o quadro que se vê é preo-

cupante. E amanhã? No amanhã é certo que só será professor aquele que amar muito o educar. É bom lembrar que também Jesus ensina-va e quantas difi culdades, quantas pedras de tropeço encontrava. Usa-va como ferramenta sua palavra, porém, era uma palavra paciente, tolerante, cheia de amor e mansi-dão. Não se intimidava e era per-severante. Temos aí um exemplo de mestre que deveria ser segui-

do. Apesar dos tem-pos serem outros e os q ue s t io -namentos d i f e r e n -tes, seguir a lg u m a s a t i t u d e s de Jesus p o d e r i a ajudar os professo-

res a enfrentar e amenizar os momentos de difi culdades. Só foi possível a mim escrever e a você ler este artigo porque alguém por vocação e com muito amor nos en-sinou a fazer isto - nossa primeira professora.

A todos os professores o meu respeito e que tenham sempre muita coragem no exercício desse verdadeiro sacerdócio.

Dinair Augusta

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Geovane Luís da SilvaRedação: Rosa Cimino, Pe. Isauro Biazutti, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa H. Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.Diagramação e impressãoGráfi ca e Editora Dom Viçoso Tel.: 31 3557-1233 - Mariana - MG

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA PIEDADER. Vigário Brito, 26 - Centro - Barbacena - MG - 36200-004 Tel.: (32) 3331 6530 - [email protected]

edv@grafi cadomvicoso.com.brTiragem: 1.600 exemplares

C OmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

“Presta contas da tua administração” (Lc 16,2)

Este é o preceito evangélico que norteia as ações da nossa Comu-nidade Paroquial. Ao término de mais uma etapa dos trabalhos de revitalização do Santuário queremos agradecer aos nossos benfeitores e prestar-lhes conta dos gastos que tivemos neste período.

SETEMBRO – 2014/2015

Mão de obra (pedreiro, marceneiro, pintor, restaurador, serralheiro, locação de andaimes, remoção de entulhos): R$ 124. 347,50

Material (madeira, tintas, grades): R$ 65.741,17Sinos: R$ 64.200,00

Rede Elétrica (Capela e Altar-Mor): R$ 11.640,00Total: R$ 265.928,67

2013/2014: R$ 459.787,522014/2015: R$ 265.928,67

Total: R$ 725.716,19

Uma VoCaÇão DE amor

Advocacia Previdenciária

Dr. Francisco José Pupo NogueiraAdvogado - OABMG: 22213

Escritório: Rua XV de Novembro, 169 sala 10 - Barbacena - MG

Tel.: (32) 3333-0245 / 9983-3813

InformatIvo voz da PadroeIra • oUtUBro / 20154

Dízimo

os saCramEntaisConstata-se em nosso tempo uma

revalorização dos sacramentais. Mui-tas pessoas levam consigo objetos sagrados: um crucifixo ou uma me-dalha; famílias utilizam velas e água benta em casa; penduram--se terços nos automóveis; pede-se para benzer a nova residência; donos de lojas convidam o padre para abençoar o novo espaço comercial. Assistimos a um renascimento da ideia da presença do sagrado na realidade quotidiana das pessoas, fato protagonizado através dos sacramentais.

Mas, o que se entende por sacramentais? O Vati-cano II definiu-os como “si-nais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos principalmente espirituais, que se obtêm pela ora-ção da Igreja. Pelos sacramentais,

os homens se dispõem para receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas circuns-tâncias da sua vida.” (SC 60).

Os sacramentais podem referir-se à

bênção de pessoas que assumem fun-ções eclesiais, como as do Ministério da Palavra, da Comunhão Eucarística e outros serviços. Fazem também

O Sacramento da Reconciliação é um Sacramento de cura.

Quando eu vou confessar-me é para me curar, curar a minha alma, curar o coração e algo que fiz e não foi bom. O ícone bíblico que o exprime melhor, em sua profunda ligação, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela ao mesmo tempo médico das almas e dos corpos (Mc 2,1-12; Mt 9,1-8; Lc 5,17-26).1. O Sacramento da Penitência e da Reconciliação surge diretamente do mistério pascal. De fato, na própria noite de Páscoa, o Senhor aparece aos discípulos, fechados no cenácu-lo, e depois de ter dirigido a eles a saudação “A paz esteja convosco”, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20, 21-23). Esta passagem nos revela a dinâmica mais profunda que está contida neste Sacramento. Antes de tudo, o fato de que o perdão dos nossos pecados não é algo que podemos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão se pede, se pede a uma outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas é um presente, é um dom do Espírito Santo, que nos enche com a misericórdia e a graça que surge incessantemente do coração aberto de Cristo crucificado e ressuscitado. E todos sentimos isso no coração quando vamos confes-sar-nos, com um peso na alma, um pouco de tristeza; e quando recebe-mos o perdão de Jesus estamos em paz, com aquela paz da alma tão bela que somente Jesus pode dar, somente Ele.2. De fato, é a comunidade cristã o lugar no qual se torna presente o Espírito, o qual renova os corações no amor de Deus e faz de todos os ir-mãos uma só coisa, em Cristo Jesus. Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não representa somente Deus, mas toda a comunidade, que se reconhece na fragilidade de cada um de seus membros, que escuta co-movida o seu arrependimento, que se reconcilia com ele, que o encoraja e o acompanha no caminho de con-versão e amadurecimento cristão. Seja corajoso e vá à confissão!3. Queridos amigos, celebrar o Sacramento da Reconciliação sig-nifica ser envolvido em um abraço caloroso: é o abraço da infinita misericórdia do Pai.

Papa Francisco

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parte dos sacramentais a bênção ou sagração de templos, altares, para-mentos, recipientes litúrgicos, etc.

Os sacramentais pertencem à es-fera dos sacramentos. Eles guardam

uma certa semelhança com os sacramentos, mas deles também diferem essencialmen-te. Enquanto os sacramentos possuem uma força salvífica necessária e indispensável, os sacramentais produzem ape-nas uma ação santificadora, fortificadora e protetora. Os sacramentos são absolutamente necessários para a salvação, os sacramentais não são ne-cessários para a salvação. Os sacramentais são uma espécie de reforço espiritual para os sacramentos. Além disso, os

sacramentos têm sua origem dire-tamente em Jesus; os sacramentais foram introduzidos pela Igreja.

As celebrações de bênçãos, como ações litúrgicas, ocupam um lugar significativo entre os sacramentais da Igreja com vistas ao bem espiritual do povo de Deus.

Desde a Cr iação, Deus, fonte e origem de toda a bênção, aben-çoou os seres vivos, es-pecialmente o homem e a mulher. Toda a obra de Deus é bênção. Abençoar é uma ação divina que dá a vida e da qual o Pai é a fonte.

A bênção, como ex-pressão da aliança en-tre Deus e seu povo, tem uma dupla função: é dom, é graça no sentido de que Deus abençoa, comunicando sua bonda-de; é também louvor do povo que exalta, bendiz e presta culto de pieda-de, reconhecendo Deus como fonte de todo o bem e de toda a beleza.

Elimar Johan

Miú

da

Miú

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Gente M

iúda

Gente M

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Gente

Gente

L IturgIA E VIdA I grEJA-mÃE

O utubro é o mês do Rosário. Rezar o terço sem meditar os mistérios, repe-tindo apenas as Ave Marias, distraidamen-te, essa oração perde o valor e sua beleza. Va-mos completar as perguntas e aprender a re-zar o terço.