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Palácio da Viscondessa do EspinhalBreve História

Ao avançarmos com o projecto de transformação do Palácio em um hotel de charme, sentimos que era necessário fazer-se um pouco a

história desta casa para poder partilhá-la com os nossos hóspedes e visitantes.

O Palácio foi mandado edificar no século XVIII, por Bernardo Salazar Sarmento D’Eça e Alarcão, que nasceu no Espinhal, Cavaleiro Professor na Ordem de Cristo, Juiz dos Órfãos do Bairro de Alfama, em Lisboa, Desembargador da casa da Suplicação que serviu nas Relações do Rio de Janeiro e do Porto.

Viscountess of Espinhal PalaceA Brief History

As we moved forward with the project of trans-forming the Palace into a charm hotel, we felt it was necessary to tell the story of this house so

we could share it with our guests and visitants.

Bernardo Salazar Sarmento D’Eça e Alarcão, who was born in Espinhal, professed as a knight in the Order of Christ, Judge of the Alfama Orphans, in Lisbon, Judge (of High Court) of the Supplication House who served in the Relations at Rio de Janeiro and Porto, ordered the building of the palace in the 18th century.

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O Palácio dos Salazares, como era conhecido nos primeiros tempos, substituiu velhas construções mais antigas, já existentes no local, pertencentes à mesma família que

desde há muito habitavam na Lousã e no Espinhal. O aspecto mais marcante da casa reside não só em ser o mais imponente edifício do Concelho e poucos o igualarem no Distrito, mas ainda por representar bem a evolução estilística regional do final do séc. XVIII e início do séc. XIX. A sua construção remota a duas épocas:

O piso térreo e o andar nobre são do fim do séc. XVIII, recortando-se as janelas em quadrados com grades e monogramas no piso térreo, e no andar nobre as janelas alternam segundo dois modelos, diversas só nas cabeceiras, sendo umas finas e de cornija quebrada e outras mais largas e de cornija arredondadas. No princípio do séc. XIX, em estilo neoclássico foi rasgado o portão central e levantado um corpo elevado, com mansardas nos telhados, tendo-se sabido aliar as linhas da tradição anterior às do novo estilo. Neste corpo central, a composição do remate, os pináculos em forma de urnas e o escudo circular, dão-lhes o caracter nada vulgar do estilo de D. João VI. A escadaria principal do palácio que se abre em lanços simétricos e divididas por patamares e as portas em madeira trabalhada são modelos de categoria do mesmo estilo neoclássico.

O brasão compõe-se de um escudo oval esquartelado e sobre este um elmo, e o timbre dos Arnaut, um leão passante:

I quartel - Eça (5 escudetes unidos por um cordão de S. Francisco)II quartel - Arnaut (6 leões de negro)III quartel - Salazar (13 estrelas de 8 raios)IV quartel - Sarmento (13 bezantes)

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The Palace of Salazares, as it was known at the beginning, replaced old constructions, already existent at place, possessions of the same family who had been living in Lousã

and in Espinhal for a long time. The most leading aspect of the house it is not only the fact it is an imponent building of the council and few in the District were similar to it, but it also represents a regional stylistic evolution of the end of the 18th century and beginning of the 19th century. The construction remounts to two epochs:

The low floor and the noble floor are from the end of the 18th century, with square windows with gratings and monograms in the low floor, and in the noble floor the windows alternate according to two models, only different on the top, some are thick and of steep cornice and others are larger and of round cornice. At the beginning of the 19th century, the central gate, in a neoclassic style was teared and elevated a high body, with mansards on the roofs, allying the earlier traditional lines to the new style. On this central body, the composition ending, the pinnacles urn-shaped and the circular shield, give them the unusual character of the D. João VI style. The main staircase of the palace, thatopens in symmetrical flights of stairs and divided by landings, and the doors in worked wood, are category models of the same neoclassic style.

The coat of arms is composed of an oval quartered shield and, on this, there is a helmet, and the Arnaut emblem, a passant lion:

Quarter 1 – Eça (5 small escutcheons united by a S. Francisco string)Quarter 2 – Arnaut (6 black lions)Quarter 3 – Salazar (13 stars of 8 rays)Quarter 4 – Sarmento (13 “bezantes”)

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Conta-se que em Março de 1811, ao tempo do Desembargador Salazar e aquando das invasões francesas, ficou celebre um jantar no Palácio, servido ao General Ney, na altura

subalterno de Massena, e que abandonou à pressa quando soube da derrota das suas tropas em Foz de Arouce. Foi depois Wellesley, comandante das tropas anglo-lusas e mais tarde Duque de Wellington, que veio a terminar esse jantar no Palácio, nessa mesma noite pois que aí instalou o seu Quartel - General, de onde já foi expedida correspondência oficial datada de 16 de Março.

Encontra-se ainda neste Palácio, a cama de bilros em pau- -santo que serviu de leito ao Duque de Wellington, durante a sua permanência no Palácio dos Salazares.

It is told that, on March 1811, on the Judge (of High Court) Salazar time and on the occasion of the French Invasions, a dinner at the Palace, served to General Ney, in that time a Massena subaltern,

which he left in a hurry when he was informed on the defeat of his troops at Foz de Arouce, became famous. It was then Wellesley, commander of the Anglo Portuguese troops and later the Wellington Duke, who came to finish that dinner at the Palace, in that same night, since he lodge there his Head – Quarters, from where official correspondence, dated 16th March, was expedited.

It is still in the Palace, the bobbins bed in ebony that served of bedstead to the Wellington Duque, during is staying at the Salazares’ Palace.

Casou o Desembargador Bernardo Salazar Sarmento D’Eça e Alarcão com Theresa Bernarda Vaz Pinto Guedes de Sampayo e Melo e tiveram quatro filhos: José Bernardo, António, Maria da Piedade de Melo Sampayo Salazar (Viscondessa do Espinhal) e Francisca.

Maria da Piedade de Melo Sampayo Salazar, nasceu em Lisboa a 21 de Maio de 1796, foi agraciada com o título de Viscondessa do Espinhal, a 24 de Julho de 1868 por sua Majestade EL-Rei D. Luís, já no estado de viúva, e faleceu no seu Palácio a 17 de Dezembro de 1882. Casou a 16 de Abril de 1843 com António Cardoso de Faria Pinto que morreu a 29 de Outubro de 1861, bacharel formado em Cânones, Juiz de Direito Deputado da nação em várias legislaturas e Comendador da Ordem de Cristo.

The Judge (of High Court) Bernardo Salazar Sarmento D’ Eça e Alarcão marries to Theresa Bernarda Vaz Pinto Guedes de Sampayo e Melo and they have four children: José Bernardo, António, Maria da Piedade de Melo Sampayo Salazar (Viscountess of Espinhal) and Francisca.

Maria da Piedade de Melo Sampayo Salazar was born in Lisbon on 21st May 1796; she was already a widow when she was honoured with the Viscountess of Espinhal title on 24th July 1868 by His Majesty El-Rei D. Luís, and past out on her Palace on 17th December 1882. On 16th April 1843 she married to António Cardoso de Faria Pinto, a bachelor graduated on Canon-law, Law Judge, Nation deputy in several legislatures and Commendator of Order of Christ, who died on 29th October 1861.

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A Viscondessa do Espinhal concorreu sempre generosamente para todas as obras beneficentes para a Lousã, sendo também grande amiga dos pobres. Entre os seus actos de

benemerência mais conhecidos ressaltam os seguintes: auxiliou monetariamente a construção da Escola Conde Ferreira e fez dádivas valiosas que contribuíram para a construção do hospital da Lousã, construção da Capela de nossa Senhora da Piedade no rochedo mais alto das Ermidas, obra com que quis honrar sua Patrona, pois que Maria da Piedade era também o seu nome.

A imagem de Nossa Senhora da Piedade feita em Braga, foi também dádiva da Viscondessa do Espinhal. Contribuiu também para a construção da Igreja Nova, inaugurada pelo Bispo de Coimbra Bastos Pina, que procedeu a inauguração solene em 7 de Janeiro de 1883.

A Viscondessa do Espinhal que herdou todos os bens de seus pais, marido e irmãos, foi senhora de grande fortuna e ao morrer, também sem descendência destinou que todos os seus bens no Espinhal fossem divididos por parentes afastados enquanto que os da Lousã ficariam para os seus numerosos afilhados. Foi 3º proprietário do Palácio, Aníbal Fernandes Tomáz Pippa, um dos afilhados da Viscondessa do Espinhal.

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The Viscountess of Espinhal always took a generous part on beneficent works for Lousã; she was also a big friend of the poor. Among her last known charity acts, stand out the next

ones: she helped financially the construction of School Count Ferreira and she made valious donations which contributed to the construction of the Hospital of Lousã, the construction Chappel of Nossa Senhora da Piedade on the higher rock of Ermidas (a work she wanted to honour with her Patroness, as Maria da Piedade was also her name).

The image of Nossa Senhora da Piedade, made in Braga, was also a donation of the Viscountess of Espinhal. She also contributed for the construction of the New Church, inaugurated by Coimbra’s Bishop Bastos Pina, who proceeded at the solene inauguration on 7th January 1883.

The Viscountess of Espinhal, who inherited all her parents, husband and brothers belongings, was the owner of a great fortune and when she died, without any descents either, she destined that all her belongings in Espinhal should be divided by far relatives while her belongings in Lousã should stay for her numerous godsons. Aníbal Fernandes Tomáz Pippa, one of the Viscountess of Espinhal godsons, was the third owner of the Palace.

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Aníbal Fernandes Tomáz, que também assim assinava, era natural da Figueira da Foz e fez alguns estudos em Coimbra, que lhe determinaram os gostos literários.

Ocupou o lugar de escrivão na Lousã e depois apaixonou-se pela ciência bibliográfica em que chegou a ser autoridade. Reuniu uma vasta biblioteca, com obras de grande valor e raridade.

Organizou também uma abundante colecção de arte e arqueologia que muito ampliou quando recebeu o Palácio Salazar em herança da Viscondessa do Espinhal, sua madrinha, onde se instalou com toda a família. Desenhava, ele próprio regularmente a lápis no estilo da época e pintava, ainda, a óleo, paisagens com colorido e acabamento razoável.

Aníbal Fernandes Tomáz, who also signed like this, was natural of Figueira da Foz and made some studies at Coimbra, which defined his literary work.

He worked as a clerk at Lousã and then he fell in love with the bibliographical science, becoming an authority. He gathered an immense library, with rare and valuable works.

He also organized an abundant archeological and art collection which increased a lot when he inherited the Salazar Palace to where he set with all his family. He drew regularly at the epoch style with a pencil and painted landscapes with oil, with a couloured and reasonable perfection.

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Dirigiu a primeira publicação periódica com redacção e administração na Lousã que foi o “Boletim da Bibliografia Portuguesa” (1879/82), escreveu as “Cartas Bibliográficas”, um trabalho sobre “Ex - Libris Portugueses Ornamentais” e colaborou com artigos eruditos em jornais e revistas, onde assinava geralmente com as iniciais “F.T.” ou com o pseudónimo “Amilcar”. Fundou a tipografia e o primeiro jornal fundado na Lousã “Jornal da Louzã” que dirigiu de 1885 a 1893.

O palácio foi adquirido nesse ano por João Antunes dos Santos, seu 4º proprietário, natural da Louzã, que muito novo emigrara para o brasil, tendo sido um dos mais activos e abastados membros da colónia Lousanense em Santos, no Brasil. Os seus actos de benemerência sentiram-se tanto na Lousã como em Santos no Brasil, onde foram conhecidos os seus apoios e ajudas à corrente migratória de Lousanenses para o Brasil. Quando João Antunes dos Santos comprou o Palácio, em 1893, foram feitas obras de reparação tendo desaparecido uma série de mansardas existentes no telhado, que muito compunham a frontaria, mas que tiveram de ser substituídos por uma platibanda, em virtude do grande estado de deterioração.

He lead the first periodical publication, with redaction and administration at Lousã, the “Portuguese Bibliography Bulletin” (1879/82), wrote the “Bibliographical Letters”, a work about “Ornamental Portuguese ex-Libris” and cooperated on erudite articles to newspapers and magazines, where he usually signed with the initials “F.T.” or with the pseudonym “Amilcar”. He founded the typography and the first newspaper at Lousã “Journal da Louzã”, which he directed from 1885 to 1893.

That year, the Palace was acquired by João Antunes dos Santos, his fourth owner, natural of Louzã, who emigrated to Brazil when he was very young. He was one of the most active and wealthy member of the Lousanense Colony at Santos, in Brazil. His charity acts were felt at Lousã as well as at Santos, in Brazil, where his supports and helps to the Lousanense migratory chain to Brazil were recognized. When João Antunes dos Santos bought the Palace, in 1893, there were made repair works which led to the disappearance of a series of garrets existent on the roof, that composed the front and which had to be replaced by a platband, due to their large deterioration state.

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João Antunes dos Santos, married to D. Ana Augusta da Costa at Louzã and they had three children: João Augusto dos Santos, Pompeu e Emília.Dr. João Augusto dos Santos was the fifth owner after divisions with his brothers. He was born at Santos, in Brazil, studied at Coimbra where he finished the Law course.Dr. João Augusto dos Santos was lawyer and Town Hall President of Louzã in the Monarchy time (1909 town-council) as in the Republic time (1924 town-council), he was also Royal Attorney Sub delegate in Aveiro (1903) and manager of the “Journal da Lousã” (1906). He was very interested on the progress and improvement in Lousã and his action, in the sense of applying the forestry regime to the Lousã Mountain for the integration of a big part of the municipal uncultivated lands in the state forestry services, was remarkable. In his town-council of 1909, the Sobral wood was planted. In his town-council of 1924 was decided the construction of a new building for the Council Court and then proceeded to the land acquisition, delivering the project to the Architect João de Moura Coutinho Almeida D’Eça, though the construction took a few years to start.

João Antunes dos Santos, casou na Louzã com D. Ana Augusta da Costa e tiveram três filhos: João Augusto dos Santos, Pompeu e Emília.Foi 5º proprietário, o Dr. João Augusto dos Santos após partilhas com os seus irmãos. Nasceu em Santos no Brasil, estudou em Coimbra onde concluiu o curso de Direito. O Dr. João Augusto dos Santos, foi Advogado e Presidente da Câmara da Louzã tanto no tempo da monarquia, vereação de 1909, como no tempo da República, vereação de 1924, foi também Sub delegado Procurador Régio em Aveiro (1903) e director de“O Jornal da Lousã” (1906). Muito se interessou pelos progressos e melhoramentos da Lousã, sendo notável a sua acção no sentido de se aplicar o regime florestal à serra da Louzã pela integração de grande parte dos baldios municipais nos serviços florestais do estado.Foi na sua vereação de 1909 que se plantou a mata do Sobral. Na sua vereação de 1924 foi decidida a construção de um novo edifício para os paços do concelho e procedeu-se à aquisição do terreno, entregando-se o projecto ao Arquitecto João de Moura Coutinho Almeida D’Eça, embora só anos mais tarde a construção fosse levada a efeito.

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O Dr. João Augusto Dos Santos faleceu na Louzã em 1928 quando ainda muito havia a esperar da sua inteligência, actividade e amor pela Louzã.

Casou em Coimbra em 1904 com D. Maria Emília Cardoso de Magalhães Mexia. Deste casamento nasceram cinco filhos: Adalberto, Óscar, Zilda, Jorge Olavo de Magalhães Mexia Santos, e Vasco.

Destes, só Jorge Olavo de Magalhães Mexia Santos, que casou com D. MªJosé de Albergaria Pinto Mascarenhas, teve filhos: Maria Emília, Maria da Graça, João José, António, Carlos e Vasco, mantendo-se proprietários do Palácio até 1998. Os antigos proprietários são descendentes do ramo Arnaut, do qual descendia a Viscondessa do Espinhal.

Alguns dos descendentes do Sr. João Antunes dos Santos são accionistas da empresa Serra da Lousã S.A., actual proprietária e responsável pelo projecto de reconversão do Palácio em um hotel de charme.

Dr. João Augusto dos Santos died at Louzã in 1928 when we still hoped much of his intelligence, activity and love for Louzã.

He married to Mrs. Maria Emília Cardoso de Magalhães Mexia at Coimbra in 1904. This marriage bread five children: Adalberto, Ós-car, Zilda, Jorge Olavo de Magalhães Mexia Santos, e Vasco.

From those, only Jorge Olavo de Magalhães Mexia Santos, who married to Mrs. Mª José de Albergaria Pinto Mascarenhas, had chil-dren: Maria Emília, Maria da Graça, João José, António, Carlos e Vasco, still owners of the Palace until 1998. The old owners are descendents from the Arnaut branch, from whom descended the Viscountess of Espinhal.

Some of the descendents from Mr. João Antunes dos Santos are shareholders of the Serra da Lousã S.A. enterprise, actual owner and responsible for the Palace reconversation project into a charm hotel.

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BIBLIOGRAFIA

Casas Nobres do Século XVIII - A. Nogueira GonçalvesA Louzã e o seu Concelho - Álvaro Viana de LemosLouzã, a Terra e as Gentes - Pedro Dias/ Fernando RebeloArunce - Revista de Divulgação Cultural – Câmara Municipal da LouzãInventário Artístico de Portugal - Academia Nacional de Belas ArtesVila de Louzã e seu Termo - Fernando Campos Magalhães Mexia

BIBLIOGRAPHY

Casas Nobres do Século XVIII – A. Nogueira GonçalvesA Louzã e o seu Concelho – Álvaro Viana de LemosLouzã, a Terra e as Gentes – Pedro Dias/Fernando RebeloArunce – Revista de Divulgação Cultural – Louzã Town CouncilInventário Artístico de Portugal – The Fine Arts National AcademyVila de Louzã e seu Termo – Fernando Campos Magalhães Mexia

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