Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010

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ONCOLOGIA: UMA NOVA FRONTEIRA PARA A OZONIOTERAPIA

description

Ozonetherapy is an old "new" technology, that may be applied in many diseases, including cancer. It uses a mixture of ozone and oxygen that has bactericide, fungicide, virustatic, immunomodulatoy and vascular (improves oxygen delivery to tissues, besides other effects) properties.

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ONCOLOGIA: UMA NOVA FRONTEIRA PARA A OZONIOTERAPIA

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Inflamação crônica

Déficit imunológico

Radicais

livresHipóxia Vírus

Oferta de glicose

Déficit mineral e vitaminas (Se, Mg,

Zn, Vitamina D)

Metais pesados

Hiperproteinização / Hiperacidez

Disbiose intestinal

Alergia alimentar tardia (imunocomplexos)

Campos de interferência / Focos (dentes)

Geopatia

Célula normal

Célula tumoral

Visão Biológica das Neoplasias

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• Produção de lactato

• Indução de HIF-1

• Avidez por glicose

• Manutenção de

hiperacidez

• Diminuição da

apoptose

• Destruição da MEC

• Fatores de

crescimento

• Neoangiogênese

• Metástases

Glicólise anaeróbica

Célula tumoral

Visão Biológica das Neoplasias

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Silvia Menendez

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Efeitos Biológicos da Ozonioterapia

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Os efeitos biológicos da ozonioterapia incluem:• o aumento do metabolismo e da liberação de oxigênio a nível

tecidual• imunomodulação (indução de citocinas - interferons, interleucinas e

fatores de crescimento)• manutenção do balanceamento redox celular (equilíbrio

antioxidantes/pró-oxidantes) induzindo um aumento do sistema anti-oxidante intracelular

• influência na síntese e na liberação dos eicosanóides (metabólitos do ácido aracdônico)

• propriedades virustáticas

A hormése (adaptação do organismo ao meio), levando a uma sinalização celular com uma resposta de proteção celular e indução de apoptose das células tumorais, parece ser um mecanismo adicional de ação da ozonioterapia em Oncologia.

Efeitos Biológicos da Ozonioterapia

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Silvia Menendez

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Ozone selectively inhibits growth of human cancer cells.Sweet F, Kao MS, Lee SC, Hagar WL, Sweet WE.

Science. 1980 Aug 22;209(4459):931-3.]

The growth of human cancer cells from lung, breast, and uterine tumors was selectively inhibited in a dose-dependent manner by ozone at 0.3 to 0.8 part per million of ozone in ambient air during 8 days of culture. Human lung diploid fibroblasts served as noncancerous control cells. The presence of ozone at 0.3 to 0.5 part per million inhibited cancer cell growth 40 and 60 percent, respectively. The noncancerous lung cells were unaffected at these levels. Exposure to ozone at 0.8 part per million inhibited cancer cell growth more than 90 percent and control cell growth less than 50 percent. Evidently, the mechanisms for defense against ozone damage are impaired in human cancer cells.

PMID: 7403859 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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Os protocolos de ozonioterapia utilizados na prevenção e tratamento de tumores incluem combinações variadas de:

�grande auto-hemoterapia (GAHT)�pequena auto-hemoterapia (PAHT)�insuflação retal�ozonioterapia intraperitoneal (resultados

preliminares muito promissores no controle e até mesmo erradicação de tumores agressivos)

�infiltração local da mistura gasosa

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Hipóxia

Stress oxidativo

DéficitImunológico

Inflamação crônica

Flora intestinal

Vírus

Oncogênese

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Hipóxia

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The Prime Cause and Prevention of CancerRevised Lindau Lecture

By Otto Warburg

(Director, Max Planck Institute for Cell Physiology, Berlin-Dahlem, Germany)English Edition by DEAN BURK*, National Cancer Institute, Bethesda, Maryland

• There are prime and secondary causes of diseases. For example, the prime cause of the plaque is the plaque bacillus, but secondary causes of theplaque are filth, rats, and the fleas that transfer the plaque bacillus from ratsto man. By a prime cause of a disease I mean one that is found in every

case of the disease.• Cancer, above all other diseases, has countless secondary causes. But,

even for cancer, there is only one prime cause. Summarized in a fewwords, the prime cause of cancer is the replacement ofthe respiration of oxygen in normal body cells by a fermentation of sugar.

• All normal body cells meet their energy needs by respiration of oxygen, whereas cancer cells meet their energy needs in great part by fermentation. All normal body cells are thus obligate aerobes, whereas all cancer cellsare partial anaerobes. From the standpoint of the physics and chemistry oflife this difference between normal and cancer cells is so great that one canscarcely picture a greater difference. Oxygen gas, the donor of energy in plants and animals is dethroned in the cancer cells and replaced by anenergy yielding reaction of the lowest living forms, namely, a fermentationof glucose.

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Johannes Coy

1996: First description of the TKTL1-Gene (Transketolase like enzyme)

2005: Description of the enzyme and metabolic pathway of TKTL1 and the importance for cancer cells: (fermentation of Glucose to R-lactic acid, which turns the cancer cell metabolism into highly malignant)

German Biologist and researcher, who discovered the metabolic pathway, which Prof.Otto Warburg already

postulated in 1924.

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

TKTL1-positivTKTL1-negativ

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As células saudáveis obtém energia através da respiração aeróbica, em contraste com as células tumorais que, em presença de hipóxia, o fazem preferencialmente por meio da fermentação anaeróbica.

�a hipóxia crônica leva à alteração do metabolismo celular, liberação do fator induzível por hipóxia (HIF-1), produção da citocina imunosupressora VEGF e de angiopoetinas e neoangiogênese de vasos anormais.

�a hipóxia também pode induzir metástases e aumentar a resistência à radioterapia (RXT) e à quimioterapia (QT), favorecendo o crescimento tumoral e perpetuando o processo neoplásico.

�na presença de hipóxia, as células tumorais reforçam a conversão de glicose em lactato, através de oncogenese da expressão da enzima TKTL-1 (transketolase-1) que ativam a via glicolítica anaeróbica, promovendo acidose intracelular persistente.

Hipóxia

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Alteração do metabolismo celularProdução de angiopoetinasLiberação de HIF-1 (Fator Induzível pela Hipóxia)Neoangiogênese de vasos anormaisCrescimento tumoralMetástasesResistência à RXT e QT

Hipóxia tumoral : 2-10 mm HgTecido normal: 45-50 mm Hg

Efeitos da Hipóxia

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

TKTL-1 Cancer Metabolism

The scientific findings of Dr.Johannes Coy:

There are cancer cells with a special TKTL-1-metabolism, which arespecially malignant, infiltrativ and only fermentate glucose. They can beblocked by total glucose-reduction.

The bad R-lactate can be inhibited by l-lactate.

With specific fatty acids you can „isolate“ these cells.

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

Different types of cancer cells

� TKTL1- negative:

� Mitochondrias are active

� Glucose gets metabolized in citric acid cycle

� 36 ATP

� Production of H2O and CO2

� Better Prognosis

� TKTL1- positive:

� Mitochondrias are inactive

� Glucose gets fermentated

� 2 ATP

� Production of lactic acid

� Prognosis much worse!

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

Metabolism of Cancer Cells, the 2 different metabolic types

Lacticacid

Glucose

CO2 + H2O

O2

TKTL1-positiv

TKTL1-negative

Glucoseor Fats

O2

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

Clinical relevance and results

� The more TKTL-1-positive cells are in a cancer, theworse is the prognosis.

� The more TKTL-1-positive cells are in a cancer, the lessthe cancer responds to chemotherapy.

� The more TKTL-1-positive cells are in a cancer, themore the surroinding gets blocked and infiltrated.

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

TKTL1-negative

1. Chemotherapie

2. Chemotherapie

TKTL1-cells even get selected by chemo !!

Selection of the TKTL1-positive cells !

Death of the der TKTL1-negative cells !

TKTL1-negative & positive

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Juni 2008© Dr. med. Thomas Rau, Chefarzt, Paracelsus Klinik Lustmühle, Schweiz

Prognosis: e.g. Colon- Cancer

Langbein S et al: Expression of transketolase TKTL1 predicts colon an urothelial cancer patient survival: Warburg effect reinterpreted. British Journal of Cancer, 2006; 94(4): 578-585

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Tumor Hypoxia and Ozone Therapy• Author: Kornel Kusznieruk• Affiliation: University of Western Ontario• Date Published: Tuesday October 24th, 2006 @ 23:30:29

EST

Abstract• This paper describes the importance of increasing oxygen

content in tumors and provides some possible ways of doingthis.

• The SCP Journal

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1. Stimulates angiogenesis

2. Suppresses immune function by: - Blocking TNF-α toxicity- Blocking systemic TNF-α activity by shed receptors- Blocking lymphocyte proliferation- Blocking LAK cell generation and activity- Induces production of the immune-suppressive

cytokine VEGF

3. Stimulates resistance to radio- and chemotherapy.

Tumor Hypoxia

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A ozonioterapia ativa o metabolismo das hemácias e aumenta a flexibilidade de suas membranas celulares, além de promover o aumento da síntese de 2-3 DPG, que desloca a curva de dissociação da oxihemoglobina para a direita e estimula a liberação de oxigênio a nível tecidual. Tal aumento da oxigenação inibe o HIF-1, estimulando a apoptose e diminuindo o crescimento tumoral.

Efeitos da Hipóxia

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Buckley et al., 1975Freeman et al., 1979Washüttl et al., 1977, 1986Lell,Viebahn et al., 2001Hoffmann, Viebahn, 2001

Formação de peróxidos e ativação do metabolismo das hemácias, sistema da glutationa com melhora da liberação de oxigênio nos tecidosOxygen partial pressure pO2 in mm Hg

Oxygen saturation

without DPG

with DPG

Ozonioterapia e Oxigenação Tissular

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Microscopia de Campo Escuro -

PréPós-ozônio

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Restoration of normoxia by ozone therapy maycontrol neoplastic growth: a review and a workinghypothesis.

V Bocci, A Larini, and V Micheli

J Altern Complement Med, April 1, 2005; 11(2): 257-65. Department of Physiology, University of Siena, Italy. [email protected]

In contrast to normal tissues, tumors thrive in hypoxic environments. Thisappears to be because they can metastasize and secrete angiopoietins for enhancing neoangiogenesis and further tumor spread. Thus, during chronicischemia, normal tissues tend to die, while neoplasms tend to grow. Duringthe past two decades, it has been shown in arteriopathic patients thatozonated autohemotherapy is therapeutically useful because it increasesoxygen delivery in hypoxic tissues, leading to normoxia. Although severaloxygenation approaches have been tested, none is able to restorenormoxia permanently in patients with cancer. We postulate that a prolonged cycle of ozonated autohemotherapy maycorrect tumor hypoxia, lead to less aggressive tumor behavior, and represent a valid adjuvant during or afterchemo- or radiotherapy. Moreover, it may re-equilibratethe chronic oxidative stress and reduce fatigue.

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Ozonioterapia e Hipóxia

Ciclos prolongados de GAHT podem potencialmente corrigir a hipóxia, aumentando o nível de oxigenação, inibindo o HIF-1, deixando o tumor menos agressivo, promovendo a apoptose e diminuindo o crescimento tumoral, representando um grande adjuvante durante e após QT e/ou RXT, equilibrando o estresse oxidativo e reduzindo a fadiga (J AlternComplement Med, April 1, 2005,11(2): 257-65).

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Stress oxidativo

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Stress Oxidativo

• As espécies reativas de oxigênio (ROS) estão envolvidas em uma diversidade de fenômenos importantes no processo de desenvolvimento tumoral. Altos níveis do oncogene MYC podem estimular a formação das ROS, levando à mutação do mtDNA e àdisfunção mitocondrial.

• As ROS também estão envolvidas no processo de indução da peroxidação lipídica pela diminuição da eficiência das enzimas reparadoras de DNA, inibição das antiproteases, oxidação das proteínas e alterações químicas que levam à mutação genética e à progressão do tumor.

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Stress Oxidativo

Principalmente durante a QT (mas também durante a RXT), ocorre uma elevação acentuada do estresse oxidativo, devido ao aumento dos radicais livres, associado à inibição do metabolismo da respiração aeróbica, gerando diminuição de ATP.

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Antraciclina

Quimioterapia

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Radioterapia

A RXT age por lesão no DNA e é sabido que a lesão ao DNA é menor na ausência de oxigênio, ou seja, o oxigênio sensibiliza as células à ação da RXT. Clinical trialscom tumores de cabeça e pescoço têm demonstrado que os tumores mais hipóxicos (com pO2 médio menor que 10 mmHg) são mais radioresistentes que os menos hipóxicos.

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León, Bocci et al., 1998

Peralta et al., 1999

Ativação de enzimas anti-oxidantes e varredores deradicais livres - nas células saudáveis0

10

20

30

40

50

60

70

SOD GSH

Kontrolle Ischaemia/Reperfusion Ozone+I/R

H2O2

Protective effect of ozone in

Hepatic Ischaemia - Reperfusion

Ozonioterapia e Proteção Anti-oxidante

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Ozônio e Prevenção (León et al. 2002 )

Baixas Doses

a

b

c

Insuflação retal de ozônio em modelo animal

Depleção de glicogênio em células hepáticas

a. Controle

b. Depleção de glicogênio induzida por CCl4

c. Aplicação preventiva de ozônio como insuflação retal (15 sessões)

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Ozonioterapia e Stress Oxidativo

Em concentrações apropriadas, a ozonioterapia induz um estresse oxidativo leve, transitório e controlado, o qual estimula (up-regulation) via ROS, a ativação dos linfócitos, que por sua vez ativam o sistema imunológico e os produtos da peroxidação lipídica (LOPs), sendo estes últimos os responsáveis pelo aumento de todas as enzimas antioxidantes intracelulares, levando a uma varredura de radicais livres e à prevenção dos efeitos colaterais da QT e da RXT nas células saudáveis. Nas células tumorais, que possuem mecanismos anti-oxidantes ineficientes, a ozonioterapia apresenta uma ação sinérgica à RXT e à QT, potencializando seus efeitos.

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Bocci et al., 1990

Indução de citocinas (interferons, interleucinas e fatores de crescimento)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

IFN-g IL-6 TNF-a

oxygen

11 µg

25 µg

42 µg

78 µg

Cytokin induction in % dep.on O3-conc.

IFN-γ TNF-α

Immune Activating Effect of Ozone

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Immune Activating Effect of Ozone

• Activation of immuno-competent cells directly, i.e. it can produce a specific immuno-activation.(Viebahn, 2002).

• Many researches has proved that ozonized blood releases interferons (IFN-α, IFN-β, and IFN-γ), Interleukins (interleukins of the types IL-1b, 2, 4, 6, 8, 10), tumor necrosis factor (TNF -α), granulocyte macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF) and the transforming growth factor TGF-β1.(Bocci et al 1990 &1993, Paulesu et al 1991, Larini et al 2001)

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Immune Activating Effect of Ozone

• The first step in the ozone activation of immuno-competent cells takes place via the ozonolysis of unsaturated fatty acids as components of the cell membrane. Short-chained hydroxy-hydroperoxidesenter the intracellular space and activate nuclear factor NF-kB (Haddad et al 1996).

• Via the activation of cell nucleus mRNA, translation, the corresponding protein synthesis, cell-specific cytokines are finally released (Dee Forge et al 1992, Andreson et al 1994, Schenk et al 1996, Sen and Packer 1996, Bocci 1996, Flohe et al 1997, Ginn-Pease and Whisler1998, Hack et al 1998, Arrigo 1999, Tatla et al 1999, Allen and Tresini 2000).

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Immune Activating Effect of Ozone

• Interleukin-6 accelerates antibody synthesis

• GM-CSF factor produces leucocytosis• Interferons with their antiviral activity

prevent viral replication, additionally activating basic immuno-modulatoryfunctions together with interleukin-2 and TNF-α.

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• These produce : an activation of the cytotoxic T-cells (CD8), macrophages, neutrophils, eosinophils, natural killer cells, and activation of antibody-dependent cell-mediated cytotoxicity

• This is finally responsible for killing off virus infected cells or neoplastic cells and responsible for eliminating bacteria.

• The release of interleukine-10 and TGF-β1 is able to suppress excess immuno-stimulation, thus resulting in an orderly programming of immune response. (Bocci, 1995)

Immune Activating Effect of Ozone

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Immune Activating Effect of Ozone

• Among the immuno-competent cells, the T4 lymphocytes (TH1) occupy a key position. Activated by the macrophages, they produce cytokines, which initiate intercellular communication in their function as messengers.

• Interleukin-2 is responsible for activation of more T4 lymphocytes to become cytotoxic killer cells, and the activation of B lymphocytes to produce specific antibodies.

• Activated helper cells set off a whole cascade of immune reactions.

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Efeitos Biológicos da Ozonioterapia

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Ozonioterapia e Imunoativação

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A ozonioterapia também ativa as células imunocompetentes por induzir a liberação de citocinas, as quais aumentam a atividade fagocitária e modulam a resposta inflamatória. Assim, a ozonioterapia colabora para diminuir o déficit imunológico, fator constante nos pacientes oncológicos e principalmente naqueles que estão sendo submetidos àQT e à RXT.

Ozonioterapia e Imunoativação

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Inflamação crônica

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Inflamação Crônica

• A inflamação crônica tem sido identificada como um componente crítico na gênese e progressão de vários tipos de tumor.

• No processo de oncogênese, ocorre formação preferencial dos “maus eicosanóides” (derivados da PGE2) a partir do ácido aracdônico.

Page 70: Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010

References:

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Department of Physiology, University Federal of Parana, Biological Science Building, 81530-990, Curitiba, Brazil.

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Silvia Menendez

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Page 74: Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010
Page 75: Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010

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Page 76: Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010

INSUFLAÇÃO RETAL DE OZÔNIO

(COLITE – MÉTODO DE KNOCH)

1ª. Semana (3 dias): 20 mcg/mL, 300 mL de gás2ª. Semana (3 dias): 25 mcg/mL, 300 mL de gás3ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 400 mL de gás

4ª. Semana (3 dias): 30 mcg/mL, 500 mL de gás

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Estágio florido de retocolite

• destruição do epitélio

• abscessos de cripta

• infiltração leucocitária maciça

Biópsia de controle após 4 semanas:

• epitélio intacto

• reversão da inflamação

RETOCOLITE ULCERATIVA

Insuflação retal

ozônio

20-30 µg/ml

300-500 ml

Fem, 45a(Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)

Page 78: Ozonioterapia Em Oncologia - Emilia Serra - Dez 2010

Estágio florido de colite

• destruição do epitélio

• abscessos de cripta

• inflamação crônica com infiltração leucocitária maciça

Biópsia de controle após 4 semanas:

• epitélio intacto

• aspecto normal das criptas

• reversão da inflamação

• infiltração leucocitária moderada

COLITE ULCERATIVA

Insuflação retal ozônio

8,5-27 µg/ml

300 ml /dia, 3x/semana

Masc, 62 a (Knoch et al. „Aktuelle Koloproktologie“)

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Ozonioterapia e Eicosanóides

Modelo experimental (Schulz et al, Int. J. Cancer: 122, 2360–2367 (2008)) demonstrou que a ozonioterapiaintraperitonial modula as reações inflamatórias levando a um estímulo de maior formação dos “bons eicosanóides”(derivados da PGI2: dinor-6-k-f1 alfa e 6-keto-PGF1 alfa), diminuindo a reação inflamatória, com estímulo da apoptose e diminuição da proliferação celular.

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The The The The MedozonMedozonMedozonMedozon generatorgeneratorgeneratorgenerator

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• Vol: 80 ml/kg body weight

• Conc.: 50 ug/ml

• Period of 05 days

Corresponding Contigent 2,5% O3 e 97,5% O2

Ozonioterapia Intraperitonial

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CT scan of the thorax of a O3/O2-cured rabbit

Necropsized lung of a sham rabbit after death

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Adverse effects: Body weight

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Flora intestinal

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• Robin Warren & Barry Marshall

• “A solução para algumas doenças humanas não se limita exclusivamente dentro do hospedeiro masmais provavelmente deve ser encontrada nainterface com o meio ambiente microbiano.”

• “Manipulação da flora está se tornando umaestratégia realista preventiva e terapêutica paramuitas doenças infecciosas, inflamatórias e aténeoplásicas dentro do intestino.”

Prêmio Nobel 2005

Fisiologia e Medicina

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• National Institutes of Health – USA

• Orçamento: 100 milhões de dólares

• Estudo da associação entre saúde humana e microbiota em 5 sítios: cavidades nasal e oral, tratos gastrointestinal e urogenital, pele

• http://nihroadmap.nih.gov/hmp

Human Microbiome Project

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Aprox. 100.000.000.000.000

1014 bactérias

Aprox. 1.000.000.000.000

1012 células

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D 005-0114 11 06.08.2004

Aprox. 100.000.000.000.000 (1014) bactérias

Aprox. 1012 cells

=

=

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D 005-0114 11 06.08.2004

=

Microbioma Intestinal

Genoma coletivo

+

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Human Microbiome Project

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Conceito de Disbiose

Pai da ImunologiaTeoria Fagocítica

Élie Metchnikoff e Paul Ehrlich dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1908.

Acreditando que a imunidade estava ligada à nutrição, Metchnikoff popularizou o consumo de iogurtes para combater os efeitos deletérios de bactérias tóxicas presentes na flora intestinal, e assim promover a longevidade.

É por causa do Metchnikoff que tomamos iogurte!

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Conceito Moderno de Disbiose

Disbiose é um estado no qual a microbiotaproduz efeitos nocivos via:

1- Mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal

2- Mudanças na sua atividade metabólica3- Mudanças em sua distribuição no TGI.

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Flora Intestinal Patológica

Alimentação inadequadaStressConsumo de álcool e

medicamentos (ATB, inibidores de bomba de prótons, AINH, anticoncepcionais)

Viagens GravidezConstipaçãoIdadeAmálgamas dentáriosSonda nasoenteral

Alteração na flora normal

DISBIOSE

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CólicasGasesDistensão abdominalDiarréiasIntolerâncias alimentaresAlergias alimentaresDeficiências nutricionaisSínd. Intestino IrritávelColite ulcerativaDoença de CrohnDiverticulosePoliposeCâncer

Infecção urináriaCandididíase vaginal de repetição

Alteração do humorDepressãoInsôniaEnxaqueca

Obstrução nasalRiniteAlergiasInfecções de repetição

Síndrome da Fadiga crônica (desânimo, estresse, cansaço, enxaquecas, mau-humor – “enfezada”, edema nas pernas, desinteresse no trabalho, perda do apetite sexual, mãos e pés frios)AutismoLeucemia

Halitose

FibromialgiaArtralgiasArtrite reumatóideDoenças por imunocomplexosOsteoporose

EczemaDematite atópicaPsoríaseUrticária

Insuficiência venosa crônicaÚlceras de MMIITromboembolismo

AsmaPatologia coronariana

HipercolesterolemiaEsteatose hepáticaCirrose hepáticaHipersensibilidade químicaDiabetesObesidade

Inflamação crônica mínima persistente

Disbiose intestinal

Hipotireoidismo

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12/12/2010 Hartmut Dorstewitz 110

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12/12/2010 Hartmut Dorstewitz 111

D 004-0047 06.10.2004

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Os animais gnotobióticos, ou germ-free – que vivem em ambientes livres de

patógenos, e não possuem bactérias intestinais – possuem todo o sistema imune em baixo

nível de desenvolvimento – placas de peyer subdesenvolvidas, baço reduzido e com pouco

tecido linfóide, menos anticorpos e linfócitos em geral. Quando imunizados com antígenos

modelo, mostram uma resposta reduzida, sugerindo que a colonização do intestino por

bactérias comensais é importante para uma ativação geral do sistema imune.

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SP 007-0002 01 08.10.2007

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Funções da Flora Intestinal� Barreira microbiana

� Estimulação do sistema imune� Aporte nutricional

� Produção de vitaminas

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Funções da flora intestinal

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O sistema MALT

O MALT é um sistema funcional caracterizado pela permuta integrada de células e moléculas entre todas as superfícies mucosas do organismo.

Mucosa

Associated

Lymphoid

Tissue

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Sistema MALT

Pele (SALT)

(UALT)

Nariz (NALT)

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MALT

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Respiratorytract

SISTEMA IMUNE - MALT COLONIZAÇÃO BACTERIANA

Será coincidência?!...

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Cheng-Kuang Hsu, Jiunn-Wang Liao, Yun-Chin Chung, Chia-Pei Hsieh, and Yin-Ching ChanJ. Nutr., Jun 2004; 134: 1523 - 1528.

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Mark M. Huycke and H. Rex GaskinsExperimental Biology and Medicine, Jul 2004; 229: 586 - 597.

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Flora “Prejudicial”

Flora Benéfica

Bifidobacterium

Bacteroides

Eubacterium

metanógenos

anaer. G(+) cocci

Redutores de sulfatos

Lactobacillus

enterobacteria

Veillonella

Clostridium

Staphylococcus

Vibrionaceae

Ps. aeruginosa

11

2

8

População, log cfu/g fezes

E. coli

Produção de toxinas, carcinógenospotenciais, putrefação intestinal

Diarréia

Constipação

Infecções

Efeitos sistêmicos

Inibição das bactérias prejudiciais

Estimulação do sistema imune

Auxilia na digestão e/ou absorção de nutrientes/minerais

Síntese de vitaminas

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Passagem de macromoléculas alimentares (gaps na mucosa intestinal) e translocação bacteriana

� Alergias alimentares tardias

� Doenças sistêmicas associadas aos imunocomplexos

Inflamação crônica

Aumento de Permabilidade Intestinal

“Leaky Gut”

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Lesão intestinal (e.g. antibióticos, viroses, stress)

Parede intestinal permeável

Alimentos não marcados como “inofensivos” entram na cor. sanguínea

Formação de anticorpos

Mais consumo do alimento

Mais anticorpos formados

Formação de imunocomplexos de antígenos e anticorpos

Imunocomplexos depositam nos tecidos

Reação inflamatória durante a destruição de imunocomplexos

Lesão aos tecidos: queixas crônicas

A reação imunológica

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Lesão do intestino delgado

Ruptura das “tight-junctions”Disbiose, Infecção

Destruição dos enterócitosAumento da permeabilidade

Tolerante

Modificação da Resposta imunológica

Intolerante

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Passagem da barreira intestinal

AntígenoIgG

Complexo Antígeno-IgG

Adesão no tecidoMediadores inflamatórios (TNF-α)

Atração dos fagócitos Liberação de radicais livres

Destruição dos imunocomplexos

Imunocomplexos circulantesVia do complemento

Inflamação crônica

Síndrome inflamatória=

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ImuPro 300Alergias alimentares tardias – IgG e Imunocomplexos

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Lâmpada fluorescente

22 mg de Hg

Amálgama dentário (cada)

1.000 mg de Hg

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Micromercurialismo

• Cefaléia, enxaqueca• Sintomas locais (paladar, sabor metálico, estomatite,

gengivite, liquen plano)• Alergias tipo I (liberação de histamina pelos mastócitos

sem aumento de IgE)• Sintomas neurológicos e psicovegetativos

(concentração, audição, sono, eretismo, depressão, tremor, desordens da marcha, parestesias)

• Desordens hormonais (hiperandrogenismo, ovários policísticos, infertilidade, queda de cabelo)

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Ozônio e Mucosa Intestinal

► Efeito bactericida: absorção de LPS –indução de citocinas– manutenção do sistema imune alerta

► Possível reequilíbrio da flora bacteriana e imunoreatividade

► Linfócitos T da submucosa (GALT): resposta anti-inflamatória e imunossupressora

► Permeabilidade intestinal

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Ozônio e Mucosa Intestinal

► Ratos (Gonzalez, 2004): adaptação ao stress oxidativocrônico em 2 semanas

► Coelhos (Knoch, 1987): aumento do conteúdo de oxigênio na veia mesocolônica, veia porta e parênquima hepático, 8-20 minutos após insuflação retal de 150 mL da mistura oxigênio-ozônio (retorno em 50 minutos ao valor de base)

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Vírus

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Os efeitos da mistura gasosa oxigênio/ozônio nasinfecções virais sistêmicas são relacionados a 4 processos parcialmente sinérgicos:

1. As propriedades de inativação dos vírus (do ozônio e de seus produtos peroxidicos) – stress oxidativo (enzimasanti-oxidantes deficientes), n-acetil glucosamina, desnaturação do envelope viral

2. A ativação da fagocitose3. O efeito protetor sobre as células orgânicas normais4. O efeito citotóxico (peróxido de hidrogênio)sobre células

infectadas e lesadas pelo vírus, garantindo suaeliminação mais rápida.

Efeitos Virustáticos da Ozonioterapia

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Ozônio pode alterar diretamente estruturas no envelope viral(peplômeros –protuberâncias glicoproteicas que se ligam aos receptores das células hospedeiras)

Ozônio e Ação Antiviral

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Conclusões

Em resumo, a ozonioterapia, aplicada de forma coadjuvante aos tratamentos oncológicosconvencionais, representa uma ferramenta importante a ser incorporada no arsenal da Oncologia moderna.

• Qualidade de vida (bem-estar, fadiga, peso)• Prevenção de metástases

• Otimização de QT e RXT• Possível cura

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Instituto Alpha de Saúde Integral

São Paulo - Brasil

55 11 3078-67777