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77 Wilson Sideral lança CD e já pensa no DVD ao vivo

O empresário edilton Pires Bispo, presidente da CdL Contagem e do Sindicato do Comércio de Contagem e Ibirité, tem 49 anos de idade, e não como saiu na edição nº 20 da revista

sumario

Outubro / 2008

70 Salão do Automóvel Revendedoras e público de olho nas novidades

veiculos

72 Salão Imobiliário de Minas evento foi um sucesso e deve continuar

imoveis

77 Com o Cantor Wilson Sideral

jogo rapido

por deNTro

56 Educação Música será obrigatória nas escolas58 Cinema Leitores elegem seus filmes favoritos59 Meio Ambiente Projeto estimula escola a cuidar de praças

vidaTiva

74 Esporte Campeões do atletismo de Contagem76 Gastronomia Receita especial para as crianças

Foto

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vejaQui

08 Editorial09 Entrevista: Maria Tereza Fonseca dias12 E-mails28 Transporte: Geraldo eugênio Assis29 Legislação: Gladston Mamede40 Desenvolvimento Empresarial: Romero Faria47 Gestão e Marketing: Júlio Boaventura64 Etiqueta: Carminha Ker67 Opinião: Isidoro Araújo68 Psicologia: Marina Morena

14 Segurança Pichações: delito que avança nas sombras18 Memória / Economia Leroy Merlin: há 8 anos liderando em Contagem

Nossa cidade

aTualidade

22 Política - Pesquisa aponta candidatos ao 2º turno - Artigo 1: Transparência e consciência renovada - Artigo 2: Que saudade do meu voto30 Acontecimentos

geNTe Nossa

42 Empresário Marcos Antônio de Castro Duarte I

empresarial

36 Agronegócios Incentivo para a agricultura familiar38 Indústria e comércio Ciemg, exemplo de associativismo

por ai

48 Sociedade com estilo Com Ricardo Accácio54 Pela cidade55 Contageante

cidade iNdica

79 Pontos de Venda80 Guia de compras e vendas

Bem viver

62 Moda Verão relax na UTK66 Saúde País pesquisa doenças crônicas

turismo

60 Diário de Bordo Com Alexandre Lopes

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42 Empresário Marcos Antônio de Castro Duarte I

CAPA

CORReÇÃO

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Com mais de 400 mil eleitores aptos a votar, Contagem vai às urnas no dia 5 de outubro e deverá retornar no dia 26 seguinte, pois a escolha do(a) prefeito(a) do centenário pode mesmo ficar para o segundo turno. Baseada em pesquisa e nas tradicionais especulações que acompanham toda e qualquer eleição aqui e no resto do mundo, a revista faz um balanço final da campanha, mostrando quem são os dois candidatos mais cotados para o segundo turno. Enquanto isto, os pichadores de plantão continuam invadindo as ruas e até a internet, numa ameaça constante à paz e à segurança da população. Ao abordar o assunto, a revista mostra as novas armas que Brasília e a Polícia de Contagem estão empenhando contra esta prática tão antiga quanto ilegal. A Cidade Industrial, a mais tradicional região econômica de Contagem, está virando um pólo por excelência do comércio de materiais de construção e acabamento, graças, sobretudo, à vinda da Leroy Merlin. A empresa é outro destaque desta edição, assim como a lição de empreendedorismo revelada pelo empresário Marcos Antônio de Castro Duarte I, do setor siderúrgico. Retornando ao tema das eleições municipais, fazemos coro aos artigos especiais de dois colaboradores sobre o assunto e, reproduzindo recomendações expressas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desejamos aos nossos leitores-eleitores que – “Não deixem de votar; votem de acordo com a sua opinião; nunca negociem seu voto, sua consciência e seu futuro em troca de promessas; procurem conhecer as verdadeiras intenções dos candidatos; votem nas melhores propostas e idéias; não votem influenciados apenas pelas pesquisas; e não se esqueçam que seu voto pode melhorar seu futuro, o futuro da sua família e o da sua comunidade”. Façam todos a melhor escolha!

e-mail: [email protected]

Diretor geralRamdy Raydan

DiretoresKévia Raydan

Marcelo Moreira

Diretora RevistaKévia Raydan

Diretora RedaçãoÂngela Rodrigues

RedaçãoBruna Alessandra / Gleno Rocha / Goreti AraújoIsidoro Araújo / Ricardo Accácio / Soraya Mayer

ColaboradoresAdemir Pinto / Alexandre Lopes / Carmen Lúcia

Carminha Ker / Geraldo eugênioGladston Mamede / Júlio César Boaventura

Luana Fonseca / Marina MorenaPaola Masson / Romero Faria

ArteFernando Cara Preta / Jefferson Nunes

Leorges Araújo / Sandra Magalhães

DiagramaçãoJefferson Nunes

Assinaturas(31) 3356-0037 / 3352-2999 / 3042-1018

Atendimento aos AssinantesNatália Mendonça

Gerência de CirculaçãoRodrigo Natali

Departamento Comercial(31) 3394-8593

ComercialCristiane Maia / Guilherme Mol

Renata Mendes

Tiragem15.000 exemplares

Cidade - A Revista de Contagemé uma publicação de M&S editores Ltda.

Minas Gerais - ContagemRua Tapijara , 933 - Novo eldorado

Tel.: (31) 3394-8593

Rio de Janeiro - PetrópolisRua Montecaseros, 240 - Cj. 204 - Centro

Tel.: (24) 2231-8071

As opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados,mesmo que sob pseudônimo, podem não representaro pensamento da direção e dos editores desta revista.

Tempo de escolhas

editorialexpedieNTe

Kévia Raydan

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entrevista

“POR uM nOVO MARCO JuRíDICO”MARIA TeReZA FONSeCA dIAS

O que a levou a escrevê-lo? Quais foram seus objetivos com essa pu-blicação?Maria Tereza – Este livro originou-se da tese de doutorado que defendi em 2007, na Faculdade de Direito da UFMG. Meu objetivo é difundir os avanços e retrocessos encontrados nos modelos de parceria da adminis-tração pública com as entidades pri-vadas sem fins lucrativos e refletir so-bre os mecanismos de reformulação do marco jurídico do terceiro setor.

Quais os principais problemas rela-cionados às entidades sem fins lu-crativos do terceiro setor? Este é um fenômeno tipicamente brasileiro?Maria Tereza – Os principais pro-blemas estão relacionados à falta de controle das suas atividades pelo po-der público e a ausência ou insufici-ência nas prestações de contas feitas

Foto: Elias Ramos

Mestre e doutora em direito Administra-

tivo pela UFMG, procu-radora geral-adjunta do município de Contagem e professora da Univer-sidade Federal de Ouro Preto, a advogada Ma-ria Tereza Fonseca dias lançou o livro “Terceiro Setor e estado: legitimi-dade e regulação – Por um novo marco jurídi-co”. A obra trata da re-cente preocupação do controle das atividades desenvolvidas pelas en-tidades do terceiro setor – Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil de Inte-resse Público (OSCIP), entidades beneficentes de assistência social e entidades declaradas de utilidade pública – quando atuam em par-ceria com o poder pú-blico. Casada, 34 anos, a jovem advogada nas-ceu em Paraguaçu (Sul de Minas), reside em Belo Horizonte e traba-lha em Contagem há quatro anos. Autora de outros 4 livros, seu pro-jeto futuro é escrever um novo livro, ainda sem tema e sem data, conforme revela nesta entrevista à revista Ci-dade.

GORETI ARAÚJO

Conte um pouco sobre seu livro.Maria Tereza – O livro visa refletir sobre as parcerias que a administra-ção pública tem feito com as entida-des do terceiro setor, no intuito de desenvolver atividades de interesse da coletividade, como assistência à criança, ao idoso, atividades cultu-rais, esportivas, de educação, saúde, entre outras. Pensei em discutir se a legislação existente é capaz de permi-tir que o poder público possa atender a sociedade com o auxílio dessas enti-dades. Ao final, proponho a reformu-lação dessa legislação, tendo em vista as falhas encontradas.

Que falhas são estas?Maria Tereza – Essas falhas referem-se à deficiência nos mecanismos de controle das atividades desenvolvidas e nos mecanismos de repasse de re-cursos públicos dessas entidades.

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entrevistaentrevista

público de que a entidade atua para atender os interesses da coletividade.

Como diferenciar uma ONG con-fiável de outra meramente oportu-nista ou criminosa?Maria Tereza – Em regra, a ONG confiável é aquela que foi fundada pela sociedade civil para solucionar um problema coletivo da comuni-dade e, por ter seu trabalho reconhe-cido, recebe o incentivo do poder público. A entidade oportunista é aquela criada tão somente para rece-ber os recursos públicos, mas que não atua na comunidade.

Hoje, existem cerca de 3 mil OS-CIPs qualificadas em nível federal e, das 276 mil entidades sem fins lu-crativos no país, apenas 11.612 têm título de utilidade pública federal. Por quê? O que isto significa?Maria Tereza – Isto pode ter vários significados, considerando a comple-xidade do tema. Houve um aumento do número de entidades do terceiro setor institucionalizadas, por vários fatores, entre os quais posso destacar a redefinição do papel do Estado e o fortalecimento da idéia de Estado subsidiário, a globalização, a ineficá-cia/ineficiência da administração pú-blica e a necessidade de reforma do aparelho do Estado. Destaco ainda a reconstrução da idéia de sociedade ci-vil; mudanças processadas no modelo capitalista, no perfil do mercado, no setor privado e, conseqüentemente, nas empresas; o fato de que nem o Estado é suficiente nem o mercado; a importância econômica do terceiro setor; e a revisão da idéia de demo-cracia.

As ONGs ainda são uma boa saí-da?Maria Tereza – A administração pú-blica não pode mais ser a única res-ponsável pela defesa dos interesses públicos. Ela precisa compartilhar as tarefas coletivas com a comunidade, que está sempre mais apta para de-tectar e explicitar as cambiantes de-mandas sociais.

Quais suas experiências pessoais com entidades privadas do terceiro setor? A senhora colabora com algu-ma ONG?Maria Tereza – Fui pesquisadora da Faculdade de Direito da UFMG no programa Pólos de Cidadania e, neste projeto, tive contatos com vá-rias entidades do terceiro setor no aglomerado Santa Lúcia, no bairro Capitão Eduardo e Bairro Eymard, em Belo Horizonte. Atualmente, não colaboro com nenhuma ONG, pois desenvolvo atividade que é incompa-tível com este trabalho.

em regra, a ONG confiável é aquela que foi fundada

pela sociedade civil para solucionar um

problema coletivo da comunidade (...) A

oportunista é aquela criada tão somente

para receber os recursos públicos,

mas que não atua na comunidade

pelas entidades. O fenômeno não é tipicamente brasileiro, pois as entida-des privadas sem fins lucrativos atu-am em parceria com a administração pública em todo o mundo, variando apenas as formas de atuação e os me-canismos de fomento públicos.

Seu livro chega a sugerir uma nova legislação sobre entidades privadas do terceiro setor. Que reformula-ções seriam estas?Maria Tereza – As sugestões são vá-rias, entre as principais destaco a ne-cessidade de unificação dessas quali-ficações conferidas às entidades (OS, OSCIP, declaração de utilidade pú-blica ou mesmo ONGs), formulação de cadastro nacional de entidades – e não por ente federativo. Edição de norma geral de contratação das par-cerias (para União, estados e municí-pios), pois hoje é cada um que edita sua legislação própria. Maior clareza dos mecanismos de fomento indireto (incentivos fiscais), definindo qual a contraprestação das entidades que deixam de recolher tais quantias para os cofres públicos e aprimoramento dos mecanismos de controle das ati-vidades desenvolvidas pelas entidades com os recursos públicos.

Qual a diferença entre ONGs, OS e OSCIPs? Maria Tereza – ONG não é um ter-mo jurídico, é um termo sociológico para denominar todas as entidades que não integram a administração pública. Por isso, são organizações não-governamentais. As organizações sociais (OS) são entidades privadas sem fins lucrativos qualificadas pelo Estado para poder firmar “contrato de gestão” com a administração pú-blica. As organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) são entidades privadas sem fins lu-crativos qualificadas pelo Estado para poder firmar “termo de parceria” com a administração pública. OS e OSCIP, assim como a declaração de utilidade pública, são uma espécie de reconhecimento formal do poder

Por que considera que a criação das Organizações Sociais (OS) foi uma tentativa de desmonte do Estado brasileiro, que não deu certo?Maria Tereza – Porque o modelo de organizações sociais da Lei 9637/96 pressupõe a existência de um órgão administrativo que vai ser extinto para que sua atividade seja transfe-rida para uma entidade privada sem fim lucrativo. O modelo não deu cer-to, no âmbito federal, porque foram criadas apenas sete OS, sendo que uma delas já foi extinta.

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entrevista

Se por detrás de cada livro existem outros livros, quais foram as leitu-ras que marcaram “Terceiro Setor e Estado: legitimidade e regulação – Por um novo marco jurídico”? A senhora se baseou em algum caso específico para escrever o livro?Maria Tereza – As referências biblio-gráficas do livro são bastante exten-sas, incluindo estudo de legislações nacionais e estrangeiras e decisões judiciais. Gostei muito de estudar o desenvolvimento da democracia con-temporânea e dos novos modelos de gestão pública. Os modelos mais efi-cientes são os modelos societais, em que a própria comunidade auxilia o poder público no desenvolvimento das atividades de interesse coletivo.

Seu livro está direcionado a algum público em especial? Espera que ele faça amadurecer algumas consci-ências? Maria Tereza – Ele é direcionado aos profissionais das ciências sociais aplicadas, em especial para o campo da ciência jurídica. Considerando os próprios limites da pesquisa científi-ca, minha expectativa é que alguns te-mas correlacionados ao livro possam ser amadurecidos por outras pesqui-sas e estudos. E venham ser debatidos pelos interessados.

Depois deste livro, sente o apelo de escrever o próximo?Maria Tereza – No momento, tenho me dedicado à produção de pequenos artigos, textos e ensaios. Mesmo por-que já escrevi outros 4 livros: “(Re)pensando a pesquisa jurídica”, “Di-reito Administrativo Pós-moderno”; e “As correntes e escolas mais impor-tantes do pensamento jurídico”.

O que foi melhor na experiência como escritora?Maria Tereza – Transformar as refle-xões que fazemos numa determinada época em algo intertemporal e tam-bém poder dialogar com outras pes-soas que nem sequer conhecemos em tempo e espaços diversos.

A senhora é procuradora-adjunta do município de Contagem. Qual o trabalho de um procurador?Maria Tereza – O trabalho de um procurador deve saber combinar o exercício técnico-profissional da ad-vocacia pública – visando dotar de le-gitimidade e legalidade a ação admi-nistrativa – com a sensibilidade para compatibilizar o desenvolvimento da gestão administrativa e os interesses dos cidadãos de Contagem.

Quais são os principais problemas enfrentados na cidade?Maria Tereza – Em relação à máqui-na administrativa, o principal pro-blema, não só de Contagem, é o fato de os cidadãos não se enxergarem como integrantes do processo de ges-tão. Quando houver controle social, maior participação dos cidadãos nas atividades de interesse coletivo, por certo a cidade concretizará todos os seus anseios coletivos.

Qual sua relação com Contagem? E suas expectativas?Maria Tereza – Minha relação com a cidade é de extremo respeito por seu amadurecimento político, social e econômico; e também de reconhe-cimento pela grandeza do seu povo, que luta nas fábricas, que luta para preservar o meio-ambiente e não se deixa calar diante de injustiças. Mi-nha expectativa é que o município possa dar continuidade às ações que têm sido desenvolvidas, bem como investir no amadurecimento da par-ticipação popular na administração pública municipal.

Quem é a Maria Tereza?Maria Tereza – Considero-me uma advogada da justiça, da cidadania, da igualdade, da democracia e do afeto. Nada mais!

Foto: Elias Ramos

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espaço do leitor

“Parabéns pela edição de agosto da revista Cidade, as matérias

estão super interessantes e vocês de-ram um show de bola, colocando to-dos os candidatos a prefeito na capa. Sucesso!” – (enviado por Karina Ro-drigues)

“Meu alô é para elogiar a revista, especialmente a que traz na capa os candidatos a prefeito. Eu não sabia que havia oito candidatos aqui em Contagem. A entrevista com eles está muito boa, mostrando de forma di-reta e imparcial o que cada um pre-tende fazer pela cidade” – (por Júnior Baptista)

“É chover no molhado dizer que a Cidade é uma bela revista, mas que ela está cada vez melhor, isso ela está. Parabéns a toda a equipe” – (enviado por Frederico José Mello)

“Gostaria de parabenizar o co-lunista social Ricardo Accácio pelo sucesso cada vez maior na revista Ci-dade, assim como tudo o que ele pro-move” – (enviado por Léo Pires)

“Gosto muito da coluna do Ade-mir Contageante, mas notei que ela está ficando menor. Espero que volte ao normal, porque, na minha opi-nião, este é um espaço muito impor-tante para a juventude de Contagem, coisa que não costumamos ver na im-prensa daqui” – (enviado por Neide Aparecida)

“Estou para lançar meu blog e gostaria de saber se a revista também gostaria de publicar algumas poesias que escrevo. O prazer será grande” – (enviado por Wellington Cruz)

“Tomo a liberdade de sugerir à

revista que faça uma matéria mais detalhada sobre o Plano Verão. Pelo que li e ouvi falar, os poupadores que tinham caderneta de poupança com aniversário na primeira quinzena de janeiro de 1989 têm direito de reaver perdas de uma diferença de mais de 20%, em função deste maldito plano. O prazo para o poupador entrar na Justiça para requerer seus direitos ter-mina no final deste ano” – (enviado por Evaldo Soares)

Nota dos editores: A participa-ção e sugestões dos leitores são muito bem-vindas e, na medida do possí-vel, iremos atendê-las. Fale conosco por telefone (3394-8593) ou pelo e-mail ([email protected]) Ou acesse o site:www.revistadecontagem.com.br

e-m@il

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As marcas estão espalhadas pela cidade. Muros, edificações públicas, monumen-

tos e imóveis privados cobertos de inscrições de conteúdo incompreensível para a maioria dos mortais. São as pichações ou “pixações”,

de acordo com a grafia das ruas. Comuns em todas as grandes cidades do mundo, e conside-

radas uma das principais “pragas” que assolam os centros urbanos, elas fazem parte do cotidiano de

Contagem e causam poluição visual ao ambiente e prejuízos ao município, moradores e comerciantes. Outro problema é que a pichação está dei-xando de ser apenas uma forma de desafiar a pro-priedade e o patrimônio alheios. Em São Paulo, se-gundo denúncias, a pichação tem sido um recurso

usado também por assaltantes. Eles teriam cria-do um código cujos sinais cifrados indicam,

por exemplo, qual o melhor período para roubar uma determinada residência. Um círculo cortado por um risco, por exem-plo, significaria que a casa ficaria sozinha em algum período durante o dia, mas haveria dificuldades para entrar no imó-vel. A possibilidade de fatos como este estarem ocorrendo também em Conta-gem não é confirmada pelo 18º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (BPMMG), sediado na cidade. Segundo a Assessoria de Comunicação Organizacional do Batalhão, “dentro dos estudos de padrões de comporta-mentos efetuados pela Unidade, ainda não foi encontrado nenhum elemento que confirme tal fato, inclusive, algu-mas pichações são bem antigas e, em alguns casos, seus autores já faleceram, estão presos ou não mais se dedicam a esta prática por terem atingido um es-tágio diferente na vida – ou de idade ou de convivência harmoniosa com o meio ambiente e a cidade onde vi-vem”.

Segurança / Comportamento

GORETI ARAÚJO

PICHAR: VANDALISMO OU MANIFESTAÇÃO?em centros como São Paulo, mensagens cifradas

são usadas até por assaltantes

nossa cidade

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O 18º Batalhão da PMMG está fazendo um mapeamen-to sobre os pichadores de Contagem, através da observa-ção das ocorrências policiais e das áreas de atuação dos militares em serviço. Os dados apurados permitirão uma melhor identificação de grupos de pichadores que agem na cidade. Os estudos dos padrões de comportamento do crime já confirmaram, por exemplo, que, em alguns casos, as pichações demarcam conquista de territórios em uma dis-puta por espaço na paisagem urbana. Mas, segundo a Po-lícia Militar local, nem sempre a pichação é vandalismo. “Em alguns casos, é feita na forma de brincadeira por me-nores, influenciados por filmes e outras fontes. Eles não têm noção nenhuma da gravidade do ato e desconhecem a legislação vigente no país sobre o assunto”. A orientação do 18ª BPM para quem tem o muro da residência ou empresa pichada é acionar a viatura policial, via 190, para que seja feita a ocorrência, o que possibilita-rá à polícia “mapear” as pichações de acordo com o local e catalogá-las para fins de identificação dos autores. Foto-grafar as pichações e enviar à polícia, em especial ao 18º, ajuda (e muito) na identificação dos autores. A comu-nidade pode ajudar também denunciando, pelo Disque Denúncia (181), sem comprometimento, caso conheça ou identifique algum pichador. As denúncias serão con-frontadas com as informações da polícia e culminarão na identificação dos autores.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, em agos-to último, o projeto-de-lei 706/07, do deputado Magela (PT-DF), que proíbe a venda de tinta em spray a menores de 18 anos, com o objetivo de coibir pichações. Segundo a proposta, as embalagens desses produtos deverão tra-zer o seguinte alerta: “Pichação é crime (artigo 65 da Lei Federal 9.605). Proibida a venda a menores de 18 anos”. Além disso, na compra de spray o adulto terá que apre-sentar documento e ser identificado na nota fiscal. Agora, a matéria será analisada pelo Senado e, se virar lei, deverá ser regulamentada pela Presidência da República em 90 dias. As penas para o vendedor ou fabricante que descum-prir as normas do projeto são as mesmas previstas na Lei 9.605/98, como multa simples, multa diária, destruição ou inutilização do produto sem o aviso no rótulo e sus-pensão de sua venda e fabricação. No caso do pichador, a legislação atual prevê detenção de seis meses a 1 ou 3 anos, e multa. Outra novidade do projeto-de-lei é que ele não apenas poupa, como propõe a legalização dos grafiteiros, cuja pintura é considerada arte urbana, mas ainda é marginal e ilegal no país. Para evitar a punição aos artistas gra-fiteiros, o projeto diferencia a pichação do grafite, que é definido como atividade legal, “desde que consentida na forma da lei e realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio por meio da manifestação artística”.

MapeaMenTo eM ConTageM piChação é CriMeFoto: Elias Ramos

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nossa cidade

Assim como o grafite, a origem da pichação remonta à arte rupestre dos tempos das cavernas e, sobretudo, das expressões populares no Império Romano, quando quase tudo era ex-presso nos muros: frases de protesto, poesias, xingamentos, propagandas políticas, mensagens sexuais e anún-cios das atividades mais diversas. Chegou a ser reconhecida como si-nônimo de grafite, mas acabou as-sumindo uma forma específica, em

ções, há uma hierarquia de poder e prestígio que é medida pelo número de aparições de determinada marca na cidade. É sempre importante a re-corrência e é necessário ousadia para ter o que os pichadores chamam de “ibope”. É dado valor, sobretudo, a piches feitos em locais altos e ina-cessíveis, tais como pontes, topo de edifícios e locais de grande vigilância policial. Para comprovar seus feitos, usam a internet para divulgar fotos dos prédios que picham. Também usam o Orkut, maior site de relacio-namento virtual, para marcar encon-tros para praticarem a pichação – os chamados “roles” – e discutem a visi-bilidade de suas pichações. Para o antropólogo José Márcio, o grande problema da pichação é que os ritos, linguagens e gradações de perigo entre as galeras fazem par-te de um jogo fechado que se utiliza do espaço público e da propriedade alheia. “Este é o grande perigo”, diz, ao destacar que esta é uma prática difícil de abolir. “Tão difícil quanto acabar com outras formas de picha-ção aceitas e vistas com desatenção pelas autoridades, como a propagan-da eleitoral, propagandas comerciais, pichações religiosas, entre outras.”

ousadia pela inTerneT todo o mundo. No Brasil a pichação, considera-da subversiva e proibida, geralmen-te era praticada à noite. Essa mania continua, mas, com o passar do tempo, começou a perder seu antigo propósito político e revolucionário, e começou a ser praticada por grupos que já não queriam protestar contra os governos e ideologias, mas, sim, declarar amor, fazer piadas ou sim-plesmente registrar o nome dos au-tores. No camuflado mundo das picha-

Mas o que leva uma pessoa a subir em prédio, escalar fachadas e se arris-car para rabiscar o próprio nome ou do grupo, normalmente de um jeito que as outras pessoas não conseguem ler? Qual o principal elemento que sustenta e incentiva o ato de pichar? Qual é a motivação destes picha-dores? Descontentamento juvenil, busca pela emoção e notoriedade ou mera depredação e vandalismo? Segundo o antropólogo José Márcio Pinto de Moura Barros, di-retor de Cultura da PUC Contagem, a pichação, como várias outras ex-pressões em espaços públicos, está relacionada ao vandalismo, ou seja, à falta de perspectiva de cidadania e com o enfrentamento, através de lin-guagens simbólicas, em grupos juve-

Antropólogo José Márcio Pinto de Moura Barros

nis. “Revela a falta de socialização e uma forma particular de sociabilida-de. É uma mistura de vandalismo e uma sociabilidade fechada entre os iniciados”, define. José Márcio explica que a picha-ção, diferentemente do grafite, não é uma linguagem para todos, mas ape-nas para as galeras que participam desta forma de ocupação urbana. “Daí seu caráter excludente e auto-ritário”, completa. Mas o que reivin-dicam, afinal? Para o antropólogo, não há um conteúdo reivindicativo na pichação, mas uma ação de rebel-dia desprovida de conteúdo. “Vindo daí o abismo de sentidos entre, por exemplo, a cultura hip hop, onde o grafite se localiza, e a pichação”, compara.

Foto

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Foto: Arquivo Particularrebeldes seM Causa?

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Tudo para a sua casa em um só lugar. Esta foi a proposta do

grupo francês Leroy Merlin quando chegou ao Brasil em 1998, trazendo um novo conceito para o mercado de materiais de construção. Com foco na qualidade dos produtos, atendi-mento e serviços, a empresa abriu lojas com ambientes espaçosos e agradáveis para melhor receber seus clientes. Pioneira na área de bricolagem (conjunto de trabalhos manuais ou de artesanato doméstico, que pode ser traduzido pelo conhecido jargão “faça você mesmo”) e especializada em construção, acabamento, decora-ção e jardinagem, a rede comercia-liza cerca de 70 mil itens, divididos em diversos setores como materiais básicos, madeira, elétrica, ferramen-tas, tapetes, cerâmica, sanitários, en-canamentos, jardinagem, ferragens, organização, pintura, decoração e iluminação. Além disso, as lojas do grupo oferecem serviços diferencia-

SORAYA MAYER

Memória & economianossa cidade

CASO DE SuCESSO quE MuDOu O PERfILDO COMéRCIO EM COnTAGEM

dos, como corte de chapas de madei-ra e vidro, enquadramento, confec-ção de cortina sob medida e entrega em domicílio. A expansão no Brasil foi tão rápi-da que, atualmente, a Leroy Merlin possui 15 lojas, distribuídas em 8 cidades: São Paulo (SP), São Caeta-no do Sul (SP), Campinas (SP), Ri-beirão Preto (SP), Contagem (MG), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Brasília (DF). A primeira loja da rede no país foi aberta em São Paulo, no bairro de Interlagos, zona Sul da capital paulista. Na cidade de Contagem, a inau-guração da quarta unidade brasileira aconteceu em maio de 2000 e hoje, segundo o diretor da loja, Flávio Peres, é a líder em faturamento do grupo, na frente das outras 15 lojas instaladas no país. São 10 mil metros quadrados de área de venda onde cir-culam mais de 100 mil pessoas por mês. “A Leroy Merlin foi a primei-ra a se instalar no local onde se en-

contra hoje o Complexo Itaú Power, seguida do Wall Mart e Sam’s Club, e mais tarde o Shopping. Era um terreno vazio, numa zona industrial que foi de alta poluição no passado. Hoje, atendemos um público misto, metade proveniente de Belo Hori-zonte, metade de Contagem e outras cidades da região metropolitana”.

Flávio Peres

Fotos: Guilherme Mol

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no iníCio, uMCoMérCio aMbulanTe

Em 1918, ao final da Primeira Guer-ra Mundial, a família Leroy inicia suas atividades com um comércio ambulante na França, para a venda de produtos excedentes do exército americano. Em 1923, o casal Adol-phe Leroy e Rose Merlin – associa-dos na vida como nos negócios – abre a loja “Au Stock Américain” e se especializa na venda de produtos para a construção de chalés e móveis

da França, para o Mundo

Em 1989, o lançamento da empresa na Espanha foi um sucesso estrondo-so e atualmente é referência no mer-cado espanhol, ocupando o primeiro lugar, com 28 lojas. Na Polônia, a Leroy Merlin iniciou suas operações em 1996, ao mesmo tempo em que, na Itália, a empresa associa-se ao Grupo Rinascente, integrando as lo-jas da rede Bricocenter. Em 2004, seis anos depois de chegar ao Brasil, o grupo Leroy Mer-lin e a AS Domaxel Achats & Ser-vices se associam para desenvolver um conceito de lojas de pequeno e médio portes de bricolagem de pro-ximidade e acontece a abertura das primeiras lojas na Rússia e na China. Em 2006, Leroy Merlin adquire as bandeiras Obi (França) e Aki (Portu-gal e Espanha) e inaugura a primeira loja em Portugal. Hoje, a marca Leroy Merlin faz parte de um grupo que contabiliza um faturamento global em torno de US$ 3 bilhões por ano e abrange em-presas de vários segmentos do comér-cio. Entre elas, a rede de supermer-cados Auchan, além de negócios no segmento de restaurantes, vestuário, brinquedos e móveis. A Decathlon, que é do ramo de produtos esporti-vos, também está presente no Brasil. Dentro desse conglomerado está o Grupo Adeo, que integra, além da Leroy Merlin, todas as outras mar-cas do segmento de bricolagem ao redor do mundo, como Bricoman, Bricocenter, Weldom, Aki, DomPró e Zódio.

dez anos de brasil

No Brasil, a Leroy Merlin está, desde junho de 1998, associada ao Gru-po Ligna e é uma das maiores redes mundiais de hiperlojas do setor de bricolagem, decoração, material de construção e jardinagem. A rápida aceitação da empresa no Brasil pode ser medida pelo fa-turamento bruto alcançado no ano de 2002: mais de R$ 400 milhões. Em poucos anos, a Leroy Merlin tor-nou-se uma das líderes no setor em que atua, ocupando o quinto lugar

a preços baixos. Nesta época, tudo o que se referia a produtos americanos causava muita curiosidade entre os franceses. Em 1960, a sociedade passa a ter a marca Leroy Merlin, que será a precursora no lançamento do con-ceito de entrega gratuita em domicí-lio. Em 1966, no Norte da França, é inaugurada a primeira superfície de vendas de bricolagem no conceito de auto-serviço, com 200 colaborado-res. Nesta mesma época, tem início seu desenvolvimento no território

francês e as lojas Leroy se multipli-cam rapidamente. Em 1979, a empresa assina um acordo de participação acionária com o Grupo Auchan, que depois irá assumir integralmente o capital da Leroy Merlin. Esta etapa decisiva vai estimular a Leroy no desenvolvi-mento de novos conceitos de lojas, que deverão torná-la líder mundial em seu segmento comercial, sendo reconhecida pela melhoria da quali-dade do ambiente de vida.

no ranking mundial. A expansão no mercado brasileiro deve continuar a todo vapor. O grupo possui mais de 21 mil funcionários, os quais chama de “colaboradores” e se destaca na política de recursos humanos, in-vestindo 6% de sua massa salarial na formação dos empregados. A Leroy Merlin não pára de cres-cer e em Minas Gerais, além de Con-tagem, atualmente está com uma loja em construção no bairro Belvedere, em Belo Horizonte, e mais outras duas em Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO).

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O segmento de lojas varejistas do ramo de material para construção atravessa, hoje, uma fase considera-da excelente. De acordo com a As-sociação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), devido ao bom momento que vive a construção civil no país, as em-presas do setor apresentaram alta de 46,12% no faturamento em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado. Com isso, o desenvolvimento do comércio varejista se mostra cada vez mais evidente e agressivo. Um bom exemplo é o pólo de materiais de construção e acabamento que está se consolidando na Cidade Industrial, após a chegada da Leroy Merlin. Numa distância de apenas 500 me-tros, a empresa francesa e mais duas concorrentes (Telha Norte e L&C) disputam hoje, quase que lado a lado, o consumidor, com a possibi-

lidade de chegar mais uma quarta. Para o diretor Flávio Peres, a pro-ximidade dos outros empreendimen-tos é uma “estratégia oportunista”, que chega na região se aproveitando do grande fluxo de clientes gerado pela Leroy Merlin e demais empresas do Complexo Itaú. “Mas nossas ven-das não caíram em nada até agora; muito pelo contrário, já que a loja, que já era líder desde seu segundo ano de funcionamento, continua liderando o faturamento do grupo Leroy no país”, compara. Segundo o diretor da Leroy Merlin em Contagem, há um ano a

empresa sabia da vinda dos concor-rentes e, desde então, tem ampliado esforços para a captação de clientes, a partir do treinamento e especiali-zação permanente dos empregados; ampliação e diversificação dos pro-dutos oferecidos; melhoria e moder-nização dos serviços de atendimen-to interno e de entrega em domicílio. “Porém, mais do que captar clientes, nossa maior preocupação é dar con-ta deles, oferecendo-lhes, num mes-mo espaço, uma variedade cada vez maior e melhor de produtos e servi-ços”, finaliza.

Memória & economianossa cidade

ConCorrênCiaa Todo vapor

Foto

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atualidade politica

Na boca das urnasPesquisa aponta candidatos ao segundo turno

Em uma disputa das mais acirradas da his-

tória eleitoral de Conta-gem, a prefeita e candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Marí-lia Campos, e o deputado estadual e ex-prefeito Ade-mir Lucas, disputando pelo Partido da Social Demo-cracia Brasileira (PSDB), chegam às eleições do dia 5 de outubro praticamente em igualdade de condições para a disputa do segundo turno, marcado para dia 26 do mês. Este, pelo menos, era o panorama no momento do fechamento da revista, uma vez que, até então, so-mente uma pesquisa elei-toral havia sido publicada, sob a responsabilidade do Instituto Data Tempo, e que aponta-va um empate técnico entre os dois candidatos, com ligeira vantagem das intenções de voto para Ademir (35%), contra Marília (31,01), com a margem de erro de 3,03 pontos per-centuais para mais ou para menos.

evoluçÕesAté aquele momento, no compara-tivo da evolução dos candidatos em relação a levantamentos anteriores, a petista aparece em franco crescimen-to, tendo obtido um ganho de 14,6 pontos percentuais, contra um de-sempenho de 4,5 pontos percentuais por parte do tucano, o que pode dar margem à interpretação de que, a esta altura, Marília possa estar na fren-te, especialmente porque a pesquisa mostrou que 14,96% dos eleitores

GLENO ROCHA

ainda estavam indecisos. Mas, se por um lado Marília vi-nha crescendo, é importante salientar também que, no item “rejeição”, a prefeita era a primeira da lista, tendo o nome citado por 25,12% dos entre-vistados, cerca de 8% a mais que Ade-mir, que, pela pesquisa, tinha contra si a rejeição de 15,75% do eleitorado. Entre os oito candidatos às eleições neste ano, o comunista Carlinhos Moura é quem tinha a menor rejei-ção: 2,49%.

apoiosAlém dos índices de rejeição, que po-dem inclusive ser contornados por uma boa propaganda, ou simples-mente pelo desempenho dos candi-datos no primeiro turno, outro fator que pode pesar para a definição de

quem irá ocupar a cadeira no Palácio do Registro são os apoios que ambos candidatos favoritos devem receber dos outros seis postulantes à Prefeitu-ra de Contagem.

ConjeCTurasEspeculações já dão conta que pelo menos dois deles “fechariam” com o tucano, enquanto que outros dois tenderiam mais em ficar ao lado da candidatura petista, tudo pelo histó-rico de alianças nas últimas eleições. Os demais, como nasceram de cisões partidárias, e pelas características de cada um, deverão se manter neutros. São apenas conjecturas, que poderão ou não vir a serem confirmadas, a partir do dia 6 de outubro, logo após a apuração dos votos do primeiro tur-no.

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23OUTUBRO de 2008

ConTageM já ulTrapassouos 400 Mil eleiTores

Contagem possui, atualmente, 403.661 eleitores, dis-tribuídos em cinco zonas eleitorais. De acordo com os dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a 90ª Zona, com 98.884 eleitores, representa o maior colé-gio eleitoral do município, com seções em 30 bairros e uma densidade eleitoral de 40% do total de eleitores. Em segundo lugar, com 89.497 eleitores, vem o eixo geopolítico dos bairros Eldorado, Água Branca e Santa Cruz, na 92ª Zona Eleitoral. O terceiro colégio eleito-ral, com 82.110 eleitores, é a 313ª Zona, que agrega os novos eleitores e os recém-transferidos Em seguida, vem o eixo Jardim Industrial, a 91ª Zona Eleitoral, que reúne 69.261 votantes e, finalmente, o eixo Riacho - Inconfidentes, na 93ª Zona, com seus 63.909 eleitores inscritos.

CarTÓriosTodos os cartórios eleitorais de Contagem funcionam em um único endereço: avenida João César de Olivei-ra, 1.434, quase em frente ao Big Shopping, no bair-ro Eldorado, onde podem ser tiradas todas as dúvidas quanto aos locais de votação, caso a pessoa tenha perdi-do seu título eleitoral, ou ainda para saber sua situação junto à Justiça Eleitoral.

Quem preferir, pode também ligar para o número do cartório da Zona Eleitoral a que pertence.

Zona 090Tel.: 3391 -4774Fax: 3351-5861e-mail: [email protected]

Zona 091Tel.: 3391-6077Fax: 3391-6077e-mail: [email protected]

Zona 092Tel.: 3391-8323Fax: 3391-6282e-mail: [email protected]

Zona 093Tel.: 3391-8348Fax: 3391-8348e-mail: [email protected]

Zona 313Tel.: 3391-8353Fax: 3391-8353e-mail: [email protected]

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atualidade

Transparência e consciência renovada*Alberto de Andrade Silva

* Integrante do Ciclo de Estudos de Políticas e Estratégias para a Maximização do Desenvolvimento Brasileiro (Cepe), t-95 – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra / Delegacia de MG.

artigo

Sabe-se que o conceito de vida pública preci-sa ter um novo sentido, ser melhor atendido

e ser também considerado pelos políticos onde foram escolhidos para resolver os problemas que atormentam as comunidades. Nada melhor do que ter a consciência da preservação da identi-dade pessoal, ter igualmente a tranqüilidade do dever cumprido no bom desempenho de um tra-balho honesto e, especialmente, no trato da coisa pública em benefício da coletividade. Sabe-se que é através das práticas de políticas honestas que se encontra regras e ações respei-tantes à direção dos negócios públicos. Eviden-temente, são eles que impulsionam e viabilizam a geração de riquezas e a prosperidade nacional que deve ser direcionada ao bem social, como partilha e abertura para que todos possam viver dignamente, sem humilhação e discri-minação, em igualdade de oportunidades. Sabe-se que a compe-tência, aliada à arte de bem governar, é de fundamental importância para a busca de solução dos problemas so-ciais. Entre eles, a urgente melhoria da educação inte-lectual e moral da juventude brasileira. Entendendo-se que é a única saída para a formação de uma sociedade igualitária e mais justa, em que as condições socioeco-nômicas, principalmente da população mais carente, não sejam tão desiguais. Isso acontecendo, aí sim, va-mos estar construindo um Brasil constituído de cidadãos. Sabe-se que na administração pública, princi-palmente na governança de um município, onde a população está ombro-a-ombro com o seu ou a sua prefeita, a obtenção de benefícios destinados à sociedade, num todo, gera satisfação, confiança e reconhecimento. Sabe-se também que estão aí as eleições para

vereadores e prefeitos de todos os municípios brasileiros. Entre os quais Contagem, que agre-ga a segunda maior população de Minas Gerais. Anteriormente, como município interiorano, ocupou o 1° lugar em produtividade e arrecada-ção tributária. Mas os anos foram passando e a politicagem tomou conta de Contagem por mui-to tempo, quando foi “empurrada” do primeiro lugar para o 2°, a seguir para o 3°, depois para o 4° e, por último, quando estava chegando à hu-milhante posição de 5° lugar, a atual administra-ção, gradativamente, está conseguindo reverter tal situação. Sabe-se ainda que grande número de empre-sas, em décadas passadas, teve que encerrar as

atividades em Contagem. Por falta de apoio e con-dições de sobrevivência, mudaram-se para outros lugares, conseqüentemen-te, acarretando decadência ao município. Finalmente, deixando para outra oportunidade o “sabe-se que...”, agora neste ouriçado clima eleitoreiro, acho oportuno alertar to-dos os cidadãos brasileiros e contagenses para votarem com consciência, evitando a escolha “maligna” de can-didatos da marca “Louro-José”, partidários do indi-vidualismo, rotulados de jargões afinados à baixaria. Um comportamento visível de quem não presta.

E ainda, só para terminar: os políticos que não seguirem a linha da transparência devem tomar cuidado. As informações estão chegando muito rápidas às pessoas que estarão cobrando; e essa mudança de atitude será muito benéfica ao povo do nosso município de Contagem, que está evoluindo e aprendendo a escolher seus legí-timos representantes, candidatos de boa origem, para defenderem justos interesses desta grande e laboriosa população.

Os políticos que não seguirem a linha da transparência devem

tomar cuidado. As informações estão

chegando muito rápidas às pessoas, que estarão

cobrando. e essa mudança de atitude será muito benéfica ao povo do nosso município de Contagem, que está

evoluindo e aprendendo a escolher seus legítimos

representantes

especial

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atualidade

Que saudade do meu voto*Rodrigo de Toledo Coutinho

* Autor dos livros “Quando os Jovens Viram Deuses”, “Garimpeiro de Almas”,“Aguarrás: o Removedor dos Amores Desmazelados”, e das peças “E se o cão não existisse” e “6 Minutos”

Uma das idéias mais difundidas no Brasil é a existência de uma alienação política geral

entre jovens e adultos de qualquer idade. Mas até que ponto isso é verdade? Quando morava em Cunhas, distrito a Oes-te de Minas Gerais, tínhamos conhecimento da afirmação acima somente pelos jornais, e isso deixava a gente cismado: Como assim, alienação política? De quatro em quatro anos, elegíamos pre-feito e vereadores e as eleições começavam um ano antes da data marcada para votação. Todos queriam saber quem sairia candidato e, como é de praxe, eles negavam até a última hora para, no momento final, decidirem-se pela entrada na cena política. Eu, que sempre estive no papel de eleitor, ficava admi-rado com tudo aquilo. Via nitidamente como os pre-tensos vereadores mudavam da água pro vinho quando imaginavam que podiam chegar a ter um cargo pú-blico. Boêmios paravam de beber, adúlteros paravam de trair, a mudança era geral. Era, sem dúvida, a me-lhor época para se viver no arraial. Éramos convidados para uma galinhada na casa do Reis, um arrasta-pé na casa do Ximbica, sabendo que, se o Lemar quisesse ganhar, teria que matar o porco que engordava com tanto carinho. Eles faziam tudo isso em busca de um voto que pode-ria definir o resultado de uma eleição. Nesses encontros, discutíamos desde a polí-tica de Brasília até promessas não cumpridas de nossos prefeitos. Claro que não tínhamos a me-nor noção de quem era Karl Marx nem mesmo ouvimos falar do nascimento da política em Pla-tão, mas, depois de muitos anos, descobri que fazíamos algo até parecido com a teoria destes filósofos.

No intervalo das eleições municipais, havia a eleição para deputado e novamente éramos visi-tados através de nossos líderes para votarmos no candidato escolhido pelo partido. Não havia a menor possibilidade de algum morador da minha vila ficar de fora da cena polí-tica. Tínhamos que optar por um dos candidatos à prefeitura se quiséssemos ter algum benefício nos anos que viriam. Ficar em cima do muro é a pior escolha para quem mora em lugares tão pequenos. Quando me mudei para Belo Horizonte, senti muita falta da minha rotina política e ime-diatamente me pus a procurar partido. Quanta ilusão! Onde estava o assédio pelos eleitores, a comilança, as promessas, mesmo que vãs?

Só então descobri o mais elementar de tudo. Na capital, meu voto – isolada-mente falando – não elegia nem deixava de eleger can-didato algum. Se quisesse algo, tinha que me juntar a grupos de cem ou duzen-tas pessoas para clamar por ideologias. Quanta tristeza. Só nesse momento en-tendi o que os jornais que-riam dizer e, como tal, fiz o que faz a maioria: fui em busca de outros afazeres, outros divertimentos. Isso me levou a uma imediata

frustração e então comecei a pensar, a pensar, e tive uma idéia: para cidades do tamanho de Belo Horizonte ou Contagem temos que criar um car-go abaixo de vereador para fazer com que outros Reis, Ximbicas e Lemares voltem a nos procurar com seus inúmeros agrados. Quem sabe assim, meu (nosso) voto possa, de fato, fazer alguma di-ferença entre milhares de eleitores. Fazer de um canto da metrópole a minha tão amada terra é um sonho. Mas, como diz a can-ção, sonho que sonha só é sonho, sonho que se sonha junto é realidade.

Para cidades do tamanho de Belo Horizonte ou Contagem temos que criar um cargo abaixo

de vereador (...) Quem sabe assim, meu (nosso) voto possa, de fato, fazer alguma diferença entre milhares de eleitores

(...) Sonho que se sonha junto é realidade

artigo especial

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Para alguns, a política é um instrumento de au-topromoção e enriquecimento ilícito. Outros a enxergam como uma maneira de tirar vantagem de tudo e de todos. Para a população em geral, uma maneira de melhorar ou de piorar a sua vida em sociedade. Não adianta lamentar a falta de candidatos que preencham as premissas básicas para a vida pública. Muito menos eleger o que pode trazer para si vantagens pessoais. Nossa sociedade gira em torno da política. Em cima dela é que gran-de parte de nossos problemas de ordem social pode ser resolvida. A não-participação popular de forma séria e sensata provoca para a socieda-de lamentáveis decisões que atingem a todos. Para a cidade de Contagem e a infinidade de transportadoras que nela se instalaram, este jogo pode terminar em empate ou de maneira vito-riosa. Cabe a cada um se envolver politicamente de forma coerente e coletiva. Estamos em plenas eleições. São muitos os problemas enfrentados pelos que estão envolvi-dos com o transporte de cargas. Os riscos que envolvem a categoria e a precariedade da malha rodoviária são deficiências que nos trazem pre-juízos. Nos centros urbanos encontramos pou-cos espaços e muita restrição para desempenhar de forma razoável a entrega das mercadorias por nós transportadas. Em algumas cidades brasileiras o caos já to-mou conta de nossa realidade. Pagamos com proibições o preço pela incapacidade política de buscar soluções que poderiam nos ajudar. Nas grandes cidades os políticos não estão preocu-pados se uma solução pode acarretar em outro problema. Ainda mais quando atinge classes que para eles são despreparadas e sem represen-tatividade política. Contagem é uma cidade onde o crescimento é inevitável. Assim como outras que compõem a região metropolitana de Belo Horizonte. To-das precisam do transporte para sobreviver. Nós precisamos de espaço e meios inteligentes para desempenhar nosso papel de forma segura e efi-caz. Não queremos nem concordamos em trans-formar o trânsito em um ambiente hostil. Todo o nosso aparato logístico se perde em meio a decisões que em alguns casos são toma-das em favorecimentos e interesses particulares.

Nem sempre o resultado contribui para o trân-sito. Mas em praticamente todos os casos preju-dica aos transportadores de cargas. Por isso o momento é de reflexão. Não pode-mos nos deixar levar por promessas vazias. Mui-to menos de correr o risco de ter nosso trabalho comprometido por decisões que nos prejudi-cam. A realidade do transporte de cargas não se dá ao luxo de podermos “pagar para ver”. Inúmeras soluções deixaram de ser concreti-zadas nestes últimos anos. Falta de criatividade para resolver os problemas. Em um país que vive sob pressão política, existe um jogo de interesses onde ninguém pode se calar. Uma forma de ma-nifestar nosso desejo de mudança é através das eleições. Para os demais cidadãos a situação é também preocupante. As decisões equivocadas partem daqueles que foram eleitos por todos. Uma role-ta russa que atinge milhares de uma só vez. Mes-mo para quem não está no transporte é dele que se movimenta grande parte de nossa riqueza. Ele leva às nossas mesas o essencial para nossa sobre-vivência. Sem falar que, ao circular de automó-vel em nossa cidade, nos deparamos com a falta de estacionamento, dentre outros problemas de trânsito. Caminhões que, por não terem locais próprios para estacionar e descarregar sua carga, ocupam espaços que poderiam ser de veículos menores. Tumultuam o que poderia ser de outra forma. Tenha a certeza na escolha. Fique atento ao seu candidato. Ele pode, nos próximos anos, lhe trazer muitos problemas. Ou, quem sabe, admi-nistrar de maneira coerente uma cidade que não encontra mais espaços para seus veículos. Todos dependem do transporte. Trate-o com respeito e com inteligência. A cada dificuldade encontrada para o desempenho de nossa fun-ção, aumenta-se o nosso custo para transportar. O preço pago pelos cidadãos não se relaciona somente ao aumento de preços nos produtos que chegam a nós. Na maioria das vezes, na impossibilidade de cumprir nosso objetivo de maneira eficaz e na dificuldade de repor nossos equipamentos para atender a demanda exigida. O prejuízo e o risco são de todos. Vote com consciência.

Diretor da revista Entre-Vias. Bacharel em Pedagogia. Formado em

Políticas e Estratégias pela Associação dos

Diplomados da ESG. Pós-Graduado

em Gestão Ambiental e Gestão do Cooperativismo.

Graduando em [email protected]

transporteGeraldo eugênio de Assis

O transporte e as eleiçõesatualidade

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Em terra de Tiradentes, Eva ajuizou uma ação de indenização contra a sua dentista, alegan-

do que sofrera danos econômicos e morais em função de um tratamento odontológico de im-plante e reconstituição da arcada dentária. Ale-gou que pagou pelo tratamento, mas o serviço não foi bem feito nem completado, levando-a a sofrer vários males em razão da falta de perícia e de cuidados de sua “Tiradentes”. Disse que outros especialistas recomendaram-na remover os implantes até então realizados, já que haveria contaminação, decomposição, necrose e perda ós-sea, impossibilitando a recuperação. Assim, teve que se submeter a um outro tratamento doloroso e caro, pedindo ao Judiciário para ser indenizada pelas despesas, bem como pela dor que sofreu. A dentista se defendeu dizendo que devolvera todo o dinheiro de Eva e, ademais, não seria pos-sível verificar o que ela estava alegando: o último implante aconteceu em 1994; sua remoção se deu em 1998; mas a ação só fora ajuizada em 2002, quando não mais seria possível fazer um exame clínico do que se passara. Mais do que isso, disse que não cometera qualquer erro; a paciente é que não seguira as recomendações feitas. Feita a perícia e ouvidas as testemunhas, a sen-tença foi favorável, em parte, a Eva, condenando a odontóloga a pagar-lhe R$ 3.900,00 pelos da-nos morais e a ressarcir-lhe do que gastou noutros tratamentos. A dentista apelou para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e a história mudou. Os desembargadores Márcia de Paoli Balbino, Lucas Pereira e Eduardo Mariné da Cunha entenderam que “embora o cirurgião-dentista tenha obrigação de resultado, em caso de contrato para colocação de prótese dentária, a ocorrência de dano causado por fatores outros, não ocasionados por imperí-cia, negligência, erro ou falha no tratamento ou diagnóstico, não obriga o profissional a indenizar o paciente.” Em seu voto, a desembargadora Márcia Bal-bino examinou cuidadosamente a responsabili-dade civil do cirurgião-dentista, concluindo que

o implante dentário não é um tratamento mera-mente estético; é operação reparadora, curativa e de prevenção da saúde bucal e geral do paciente. Ao contratá-la, o odontólogo não está obrigado a um resultado certo, a exemplo do que se pas-saria com uma prótese móvel (dentadura). Está, sim, obrigado a agir de forma técnica e diligente, fazendo o que é necessário para o sucesso do im-plante, embora sem garantir o sucesso da cirur-gia. O dentista não deverá indenizar pelo mero fracasso do implante, decorrente de desordens patológicas, mas apenas se agiu com imperícia, imprudência ou negligência. Assim, embora comprovados os danos sofri-dos por Eva, que experimentara perda óssea signi-ficativa em seu maxilar, “de acordo com as provas carreadas nos autos, tal fato não foi causado por conduta negligente ou imprudente da parte da cirurgiã-dentista, nem por sua imperícia ou falha no tratamento. [...] Nesse tipo de tratamento, são possíveis rejeições e adaptações, que a autora não teve paciência de aguardar até o final. Isso, enten-do, não compromete o tratamento profissional da dentista.” No caso, os peritos atestaram que a profissional estava habilitada à prática da cirurgia contratada, usou técnica adequada e não praticou ato contrário à odontologia. As causas da perda óssea de Eva seriam o fato dela ter abandonado o tratamento, removido inadequadamente os implantes e interrompido o tratamento, além de usar dentadura em cima dos implantes com cica-trizadores sem acompanhamento de profissional e recusar o uso de próteses fixas que seriam de mais fácil controle higiênico. Os juízes ainda afastaram a tese de haver da-nos morais na dor provocada pelas intervenções odontológicas. A paciente “tinha ciência da de-mora do procedimento e do sofrimento que advi-nha dele. Aceitando a técnica de implante e con-tratando a cirurgia, por sua livre vontade, não há se falar em dano moral pelo sofrimento e delonga do tratamento.”

Indenização do dentistaAutor de

“Direito EmpresarialBrasileiro”

(Editora Atlas)[email protected]

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atualidade acontecimentos

invesTiMenTos eM saÚde alça de aCesso

MosTra deorQuídeas

Em recente passagem por Contagem, o governador Aécio Neves (PSDB) anunciou o Choque de Gestão na Saúde, programa que aplicará R$ 90

milhões na melhoria dos atendimentos de urgência e emergência na cidade e Grande-BH, ainda neste ano. “Isso já está planejado. Nós vamos fazer um grande mutirão na região metropolitana. Já destinei R$ 90 milhões para isso, exatamente para desafogar Belo Horizonte e dar mais conforto àqueles que vivem nos municípios no entorno da capital. Investimos muito em BH. Agora é hora de investirmos nos principais municípios, como Contagem”, declarou. O governador saiu apressado por causa da agenda política apertada e não deta-lhou como funcionaria o programa. Mas ainda afirmou que irá construir uma maternidade na cidade e que o “mutirão” que destinará R$ 90 milhões para a saúde na Grande-BH deve ter início em Contagem.

Foi aberta ao trânsito a alça de acesso à avenida Castelo Branco,

destinada a desafogar um dos princi-pais corredores viários de Contagem. Localizada na av. Babita Camargos a cerca de 50 metros após o viadu-to sobre a linha férrea, em sentido Praça do Itaú/Praça da Cemig, a alça possibilitará a entrada direta no bair-ro JK, evitando o percurso até a av. David Sarnoff (Praça do Itaú) e fará a ligação, mais adiante, com pontos das avenidas João César de Oliveira, David Sarnoff e Francisco Firmo de Mattos (ligação com a BR 381). Com a nova via, a Transcon esti-ma que cerca de 10 mil veículos/dia evitarão os cruzamentos da Praça do Itaú e da Praça da Cemig. Ela pos-sibilitará também que veículos com destino à BR 381 possam alcançá-la já na altura do Carrefour Contagem, evitando o trecho que vai da Praça da Cemig até o radar/lombada ali em frente.

Comemorando a chegada da primavera, a Associa-

ção Orquidófila de Contagem (AOC) promoveu a III Expo-sição de Orquídeas na cidade. Montada no ItaúPower Shop-ping, a exposição foi aberta com show de Paola Giannini e Banda e, durante 3 dias, quatro orquidários comercia-lizaram mudas e orientaram o público sobre o cultivo des-ta que é considerada uma das mais belas flores do mundo. Ao final, a AOC entregou os prêmios aos produtores que expuseram as mais bonitas e exóticas espécies de orquídeas.

CenTro deConvençÕes

A AV Contabilidade acaba de inaugurar mais um espaço na

cidade. Trata-se do Estrutural Cen-tro de Convenções e Eventos, espaço multiuso que atenderá a cidade de Contagem e região metropolitana, com infra-estrutura completa, re-quinte e praticidade para qualquer tipo de evento, seja ele empresarial, de lazer ou comemorativo. Instalado na av. Francisco Firmo de Mattos, 716, bairro Cidade Jardim Eldora-do, o novo espaço possui auditório com 273 lugares, moderna estrutura tecnológica de multimídia, acústica, iluminação, ar condicionado e som, além de dois salões, sendo o principal com acústica e sistema de som; salão anexo com cozinha e churrasqueira.

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Fotos: Divulgação / Big Shopping

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31OUTUBRO de 2008

paC arrudas

O prefeito de BH, Fernando Pimentel, autoridades de Contagem e representantes dos governos estadual e

federal estiveram visitando o local onde serão iniciadas as obras do PAC Arrudas, na região da Cidade Industrial. Com recursos de R$ 230 milhões, e prazo de conclusão de 3 anos e 4 meses, as obras são resultado de parceria entre o governo federal, governo de Minas e Prefeituras de BH e Contagem, devendo beneficiar e reassentar 1,2 mil famí-lias instaladas em áreas de risco nas vilas São Paulo e Dom Bosco, nas imediações da Cidade Industrial e Barreiro. O projeto inclui ainda a extensão da avenida Teresa Cristina até o viaduto do Barreiro, no cruzamento com a avenida Olinto Meireles, visando desafogar as principais vias de trânsito locais, a exemplo das avenidas Amazonas e David Sarnoff. Os trabalhos serão iniciados em duas frentes. Uma partirá do cruzamento das avenidas Teresa Cristina e Presidente Castelo Branco, e a outra, da aveni-da Olinto Meireles na direção das vilas Dom Bosco e São Paulo, em Contagem.

poliesporTivodo riaCho

Um amistoso internacional de futsal, entre a seleção da China e a V&M Minas, foi o grande destaque

na festa de reabertura do Ginásio Poliesportivo do Ria-cho, na última semana de setembro. O ginásio ficou fe-chado durante um ano, após interdição do Corpo de Bombeiros. Com a reforma, o piso antigo foi trocado por um de madeira flutuante, que absorve maior im-pacto. Foram construídos 4 novos vestiários e 4 cabines para imprensa. O sistema de iluminação foi totalmente substituído, para atender aos padrões de televisão, e foi instalada uma área para portadores de deficiência, com elevador exclusivo. Também foram colocados dois novos placares eletrônicos e criado um espaço com 66 lugares reservados às autoridades e convidados.

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32 OUTUBRO de 2008

atualidade acontecimentos

horário de verão Chuvas de granizo

De olho no relógio! O novo horário de verão brasileiro começará à zero

hora do dia 19 de outubro (domingo) e vai até as 24h de 15 de fevereiro de 2009. Nesse período, os relógios serão adiantados em uma hora, mas somente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, onde, nesta época do ano, o sol nasce mais cedo, permitindo um melhor aproveitamento da luz solar. Já nos esta-dos do Norte e Nordeste, onde a varia-ção da luz solar anual é insignificante, o horário de verão não será adotado. Embora estabelecido no Brasil desde 1931, por decreto do presidente Getú-lio Vargas, o horário de verão surgiu na Inglaterra, em 1907, quando um cons-trutor chamado William Willett (1856-1915), e que também era membro da Sociedade Astronômica Real, deu início a uma campanha para diminuir o con-sumo de luz artificial no verão britâni-co (que vai de março a outubro). Hoje, aproximadamente 30 países utilizam o horário de verão em pelo menos parte de seu território.

Cerca de 1.400 famílias desalojadas, uma morte e muitos feridos. Este foi o saldo mais dramático das chuvas de granizo que atingiram

Contagem no dia 17 de setembro, levando a Prefeitura a declarar si-tuação de emergência no município. As regiões mais afetadas foram as da Ressaca, Nacional, Sede e Petrolândia. Os trabalhos de socorro coor-denados pela Defesa Civil Municipal contaram com o apoio de várias empresas e entidades. Entre elas, a CeasaMinas que, em parceria com as associações dos comerciantes e dos produtores rurais, lançou uma cam-panha solidária para doação de telhas, cobertores e alimentos às vítimas do temporal. Em comunicado distribuído no entreposto de Contagem, a campanha alerta que “muitas pessoas, ao terem parte de suas casas des-truídas, continuam em situação de vulnerabilidade, com grandes riscos de desabamentos e de outras tragédias”.

novo sine

Um dos mais importantes eventos ocorridos na cidade, mês passado, foi a inauguração das novas instalações do

Sine em Contagem, um prédio de 4 andares na avenida José Faria da Rocha, 3.185, bairro Eldorado, onde passa a oferecer novas modalidades de serviços e atendimento ao trabalhador, a partir de parcerias com a administração municipal e empre-sários. Fruto da municipalização do Sistema Público de Empre-go, Trabalho e Renda, o trabalho do Sine Contagem não será apenas de intermediação de mão-de-obra, mas também de qualificação dos trabalhadores, preparando-os para as novas exigências do mercado. Contando com um moderno sistema de banco de dados, também oferecerá suporte para obtenção de documentos e seguro desemprego, além de atuar junto a programas sociais, como o Bolsa Família e Casas da Família.

hospiTal sanTa riTa

O Hospital Santa Rita mostrou sua competência no segmento de saúde mantendo a certificação de Acreditado Nível Pleno concedida pela

ONA - Organização Nacional de Acreditação. Essa certificação, conquista-da pela primeira vez em maio de 2007, foi renovada graças à dedicação de todos os colaboradores e parceiros, demonstrando que a instituição con-centra profissionais qualificados e em perfeita sintonia que, após passar por criteriosa auditoria, confirmam a qualidade dos serviços prestados.

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Fotos: Fernando Karapreta

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33OUTUBRO de 2008

Fala Mulher

MinieMpreendedores

Do dia 19 a 21 de setembro, foi realizado no Sesc Laces Contagem-Betim mais um “Fala Mulher - Encontro Mineiro de Associações

Femininas Paramaçônicas”. Em sua 17ª edição, o encontro foi uma opor-tunidade para congraçamento e avaliação dos serviços sociais, culturais e filantrópicos promovidos pelas associadas neste ano. O encontro foi encer-rado com uma animada festa à fantasia e a entrega de roupas de cama para o Lar Maria Clara e o Orfanato Cristo Rei.

A Junior Achievement de Minas Gerais (Jamg), em parceria com 18 em-presas mantenedoras do programa no Estado, promoveu, no dia 22

de setembro, a formatura de 280 alunos que cursaram o Programa Mi-niempresa de Belo Horizonte e Contagem. No total, são 15 miniempresas graduadas de oito instituições: E.E. Olegário Maciel, Ruy Pimenta, Profes-sor Leopoldo de Miranda, Maestro Vila Lobos, Colégio Pio XII, Centro Brasileiro de Cursos, Fundação CDL Pró-Criança e Projeto CDL Jovem Empreendedor. Cada miniempresa, composta por cerca de 20 alunos, passou por 16 semanas de atividades, período de estruturação das empresas, definição dos produtos a serem confeccionados e comercializados, abertura do capital, montagem das estratégias de marketing e realização de todo o processo de atuação no mercado. As miniempresas desenvolveram trabalhos em pro-dução de bijuterias, camisetas, bolsas ambientais, sabonetes, quadros de chocolates, bonecas de porcelana, móbiles, chaveiros e caixas de palitos.

Fotos: Elias Ramos

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34 OUTUBRO de 2008

atualidade acontecimentos

hoMeopaTia para leigos

Acaba de ser lançado no Brasil livro inédito do homeopata e professor universitário José Alberto Moreno. A obra, ‘Homeopatia Fácil’, da

editora EHH, parte do princípio de que qualquer pessoa pode aprender e utilizar a homeopatia para aliviar e até mesmo solucionar diversos males, como obesidade e diabetes. O livro possui 203 páginas e ensina fórmulas homeopáticas de maneira simples e didática para diversos Mais informa-ções: www.homeopatias.com

Moda no big Conselho da Mulher eMpresária - aCiC

Com o tema “Preservação do Meio Ambiente”, o Big Shopping pro-

moveu, na segunda semana de setembro, desfile das novas coleções primavera-verão das lojas integrantes de seu mix, mostrando as tendências e estilos que prometem brilhar na próxima estação. O cenário e a passarela ganharam am-bientação com plantas, folhagens, galhos secos, sons e iluminação nas cores verde, âmbar e azul, destacando a exuberância da natureza tropical. Durante o desfile, o público foi surpreendido com inter-venções culturais.

A convite do Sebrae, a cineasta Maria de Fá-tima (foto) esteve participando de recente

reunião do Conselho da Mulher Empresária da Acic, quando falou sobre sua experiência em fazer o filme “Todo Dia na Rua”, que trata da rotina diária dos garis. Para ela, foi bastan-te agradável conviver com os garis e aprender com a auto-estima que tinham para trabalhar. Dona Elizete, uma das garis que participaram do filme, também falou de sua experiência de fazê-lo, bem como da importância de divulgá-lo, “pois as pessoas têm que se conscientizar que, qualquer que seja a sua profissão, tem que ser feita com carinho e amor”.

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35OUTUBRO de 2008

happy hour de priMavera

No dia 25 de setembro, aconteceu no Manferrari Hotel o Happy Hour de Primavera, o evento teve

música ao vivo e um cardápio de crepes salgados e doces, frios, frutas e vários coquetéis. A noite teve uma decoração típica e reuniu vários nomes conhecidos da Grande BH. A competente gerente Silvia Helena esteve à frente de toda organização. Aguardem - dia 30/10 o Hallowen do Man-ferrari Hotel. Não percam!

Fotos: Manferrari Hotel

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36 OUTUBRO de 2008

empresarial

agronegocios

Os pequenos agricultores minei-ros tiveram uma boa notícia

em setembro. O governo federal lan-çou o Plano Safra Mais Alimentos 2008/2009, nova iniciativa do Pro-grama Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf ), que pretende aumentar a produtivi-dade das pequenas propriedades ru-rais, reduzir a inflação dos alimentos e desenvolver a cadeia produtiva. Somente na CeasaMinas em Contagem a novidade pode favore-cer 35,3% dos produtores, todos já cadastrados no Pronaf. Mas o nú-mero ainda pode ser maior, já que os demais pequenos agricultores que comercializam no entreposto só pre-cisam se cadastrar no programa para ter acesso ao crédito para a próxima safra. O Plano Mais Alimentos pre-tende destinar R$ 13 bilhões para financiamentos do Pronaf. Minas

Incentivo paraa agricultura

familiarGOVeRNO ANUNCIA R$ 13 BILHõeS PARA FINANCIAMeNTOS dO PRONAF

Gerais é o segundo estado a receber mais recursos, com repasse de R$ 1,5 bilhão. Há mais de 20 anos comerciali-zando na CeasaMinas, o agricultor Geraldo Gonçalves de Assis (foto), de Caeté, na região metropolitana de BH, conseguiu financiamento de R$ 8 mil pelo Pronaf em 2007. “Para mim, foi muito bom na época, por-que paguei minha mão-de-obra e o adubo para a plantação”, diz Assis. Produzindo 50 caixas de banana ca-turra por mês, ele recomenda outros pequenos agricultores a buscarem crédito no programa. “Aqui na região todos os produtores de banana usam o Pronaf. Foi bom porque o dinheiro não demorou a sair e não teve muita burocracia”, diz.

beneFíCiosAs principais vantagens da nova li-

nha de crédito são o prazo maior para quitação do empréstimo – 10 anos para pagamento e carência de 3 anos – e os juros de 2% ao ano. Cada agricultor pode dispor de uma linha de financiamento que varia de R$ 7 mil a R$ 100 mil para inves-timento no campo. Os empréstimos são destinados à aquisição de maqui-nário, assistência técnica, manejo, ir-rigação, armazenagem, fertilizantes, informática, sistemas agroflorestais e agropastoris, entre outras ações de melhoria de produção do agricultor familiar. Para a safra de 2008, serão repas-sados R$ 6 bilhões. A expectativa do governo federal é de que, até 2010, o volume de recursos chegue a R$ 25 bilhões, beneficiando 1 milhão de produtores familiares.

Fotos: Divulgação / CEASA

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aCesso aos reCursos

Preços em quedaO grupo das principais frutas e hortaliças co-mercializadas no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas apresentou queda média de preço de 8,2% na primeira quinzena de setembro em relação ao mesmo período de agosto. A redução foi influenciada prin-cipalmente pelas boas condições climáticas. Os produtos que mais influenciaram a queda geral no atacado foram a beterraba, passando de R$ 0,79 para R$ 0,41 (- 48,1%); jiló, de R$ 1,06 para R$ 0,63 (- 40,6%); berinjela, de R$ 0,90 para R$ 0,72 (- 20%), e a batata, de R$ 0,81 para R$ 0,56 (- 30,9%).

Tomate normalizadoConsiderado o vilão das donas de casa que fazem sacolão, no primeiro semestre deste ano o tomate voltou a ter preço e oferta regu-larizados. A caixa com 22kg chegou a custar até R$ 50,00 no atacado da CeasaMinas em Contagem no mês de junho. Mas em set-embro, com o preço normalizado, a mesma quantidade foi comercialziada a R$ 13,00.

Safra recordeO Brasil irá colher uma safra recorde este ano, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A esti-mativa é de que a produção brasileira de grãos chegue a 143,87 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 9,2% em rela-ção ao ciclo agrícola anterior.

Prodal Banco de AlimentosO Prodal Banco de Alimentos da CeasaMinas teve alta no número de arrecadações no mês de agosto. Foram repassados 68.992 kg de alimentos às instituições cadastradas no pro-grama. Em relação a julho deste ano, houve acréscimo de 153% na quantidade de doa-ções. O Banco de Alimentos recebe doações de produtores e atacadistas e repassa para 135 entidades filantrópicas da região metro-politana de Belo Horizonte.

Fonte: CeasaMinas

Para ter acesso ao Plano Safra Mais Alimentos, o agricul-tor familiar deve possuir a Declaração de Aptidão ao Pro-naf (DAP), que é gratuita e individual e pode ser emitida por entidades cadastradas pelo governo federal (Emater, Banco do Brasil), e obedecer aos seguintes passos: - Avaliar o projeto que pretende desenvolver. - Procurar a empresa de assistência técnica do muni-cípio para elaborar o Projeto Técnico de Financiamento.

Para financiamento de custeio, basta apresentar a pro-posta de crédito. - Encaminhar o projeto para análise de crédito e aprovação do agente financeiro. - Com o Projeto Técnico, negociar o financiamento junto ao agente financeiro. - Aprovado o Projeto Técnico, o agricultor familiar está apto a acessar o recurso

HORTIFRUTIGRANJEIROS

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38 OUTUBRO de 2008

empresarial

ASSOCIATIVISMO

Desde a instalação do Distrito Industrial Cel. Juventino Dias,

nos anos 40, a falta de infra-estrutura urbana e a burocracia tornaram o as-sociativismo o melhor caminho para vencer os desafios da fase inicial da industrialização. Como os empresá-rios precisavam de um legítimo canal de comunicação com as instituições e a comunidade, foi criado, em 19 de abril de 1955, o Centro das In-dústrias da Cidade Industrial (Cici). Uma entidade civil, sem fins lucra-tivos e de filiação espontânea, cujo principal objetivo era dar identida-de e organização formal ao proces-so reivindicatório dos pioneiros da recém-instalada Cidade Industrial, em Contagem. Em 1966, a Cidade Industrial já não era mais o único pólo industrial do Estado. Outras regiões estavam iniciando uma trajetória pela qual o Centro, há 22 anos, acompanhava e

industria e comercio

FLexIBILIdAde PARA Se AdAPTAR AOS NOVOS TeMPOSconhecia muito bem. Naquele ano, depois de uma alteração no estatuto, a entidade ampliou o escopo de sua atuação para toda Minas Gerais.

nasCe o CieMgOs conceitos do mundo empresarial moderno e a tecnologia encurtaram distâncias, ampliaram mercados, abriram novas perspectivas, aumen-taram níveis de exigência, agiliza-ram processos e, de forma definitiva, mudaram o perfil do empresariado mineiro. Cientes disso e atentos ao futuro da entidade, seus dirigentes conduziram, em 2003, o início de uma nova fase. Legitimado por um longo histórico de sinergia, o Cici passa a integrar o Sistema Fiemg, tornando-se Centro Industrial e Em-presarial de Minas Gerais (Ciemg), tendo o fortalecimento do associati-vismo como um dos principais obje-tivos da nova entidade.

“Mantendo-se coerente ao seu papel no processo de mudança de cultura no meio empresarial, onde é essencial compreender que ser di-nâmico e flexível é o caminho para a excelência, a entidade tomou para si as lições que dissemina. O Ciemg focou suas ações para o universo das empresas de micro, pequeno e médio portes, sem se esquecer da impor-tância da grande empresa, multipli-cadora de oportunidades, e ampliou sua assistência para todas as empresas que compõem a cadeia produtiva da indústria. Como objetivos estraté-gicos, a entidade elegeu o associa-tivismo, a promoção de negócios, a representatividade, e a capacitação empresarial”, destaca Olavo Macha-do Jr, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e atual presidente do Ciemg.

Fotos: Divulgação / Ciemg

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novas MeTas Analisando os últimos cinco anos, o presidente do Ciemg não tem dúvidas de que a entidade está no caminho certo. “Apoiando e divulgando o Credifiemg, o Ciemg aumentou em quatro vezes seu número de associados, criando novas categorias de associados e já se prepara para novas ações para o aumento de quadro social”, compara. Nestes planos, Olavo Machado desta-ca a valorização e consolidação das unidades re-gionais em Minas (Extrema, Cataguases e Ponte Nova) e, junto como Instituto Estrada Real, o apoio às empresas e empresários que empreen-dem seus negócios neste caminho turístico. É com determinação que seus dirigentes en-caram o desafio de manter a entidade moderna, atualizada e ágil a dois anos de completar seus 60 de fundação. “Apesar de ser testemunha e partícipe das grandes transformações econômi-cas e empresariais do século passado, a entidade está comprometida com o futuro. Afinal, para o Ciemg, o pioneirismo é tradição”, finaliza o empresário.Fonte: Fiemg / Ciemg

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Empresas e pessoas sobrevivem de uma coi-sa principal: do fruto do trabalho. Ainda

que existam pessoas e empresas parasitas, que sobrevivem à custa do trabalho de outros, o que as sustenta é o fruto do trabalho. Cessan-do o trabalho da fonte principal, a capacidade de sobrevivência do parasita logo é afetada. Pessoas que desejam se posicionar no mercado devem se preparar para o trabalho. Para isto devem atender as demandas atuais e futuras para o mesmo, e aí entram aspectos como formação e informação, capacidade e habilidade física, condições emocionais, capacidade de estabelecer relacionamen-tos e socializar, e muitas ve-zes o devido equilíbrio com a parte espiritual. As empresas também devem se preparar para o trabalho buscando atender demandas atuais e futuras. Neste contexto, entram uma correta leitura do mer-cado em que se inserem, a capacidade de entender e atender os clientes, o corre-to posicionamento em ter-mos de qualidade e produtividade, domínio de tecnologias, controles etc. Mas, sobretudo, as empresas devem se preparar para o traba-lho, compreendendo que a origem do mesmo na empresa é essencialmente humana. È o ser humano – desde o presidente até o funcioná-rio que executa as funções mais simples – que

faz com que a empresa exista. Retirem-se as pessoas do ambiente de trabalho e o mesmo pára. É por este motivo que as empresas devem se preocupar com as condições humanas no tra-balho. Isto significa atender questões centrais, como necessidades fisiológicas de iluminação, aeração, alimentação, e outras questões ligadas à segurança e saúde ocupacional, à remunera-ção adequada ou ao fornecimento de recursos para o desempenho das tarefas, mas também significa cuidar de aspectos relevantes para o

ser humano, como confor-to, beleza do ambiente e in-teração com os elementos da natureza. Assim, não pen-se que é inútil colocar uma planta aqui e acolá, limpar e pintar as instalações, colo-car um sofá ou uma área de repouso para as pessoas faze-rem a sesta após o almoço, criar uma área de lazer para os funcionários, ou mesmo instalar ar condicionado em ambientes muito quentes. As pessoas passam a maior parte

do tempo em que ficam acordadas no ambien-te de trabalho, e estes fatores interferem direta-mente na qualidade e quantidade de trabalho que realizam. A humanização do ambiente de trabalho é um investimento de retorno seguro que deve ser levado a sério como mais um dos elementos do desenvolvimento empresarial.

desenvolvimento empresarial Romero Faria

Consultor, Especializado em Desenvolvimento

[email protected]

Humanização do ambientede trabalhoe

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A humanização do ambiente de trabalho

é um investimento de retorno seguro

que deve ser levado a sério como mais um dos elementos

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42 OUTUBRO de 2008

gente nossa

MARCOS ANTôNIODE CASTRO DUARTE I

Formar uma empresa com pouco

capital, contando quase que só com a experiência, foi um desafio. exigiu

muito trabalho pessoal, muito

empenho.

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Não são raras as histórias de em-presários que começaram do

nada – com um mercadinho de vila, uma empresa no fundo do quintal, mascateando de porta em porta, ou após ser demitido de seu emprego – e hoje dirigem grandes empresas. São histórias que valem a pena ser contadas. Uma delas é a do empre-endedor Marcos Antônio de Castro Duarte I, governador do Lions Clu-be de Minas Gerais e sócio majoritá-rio da Açomar, empresa de produtos siderúrgicos localizada no Distrito Industrial do Riacho das Pedras, em Contagem. Casado com Tereza de Castro Duarte, pai de Marcoss Antônio Jú-nior e Rodrigo Duarte, avô de Pedro e com o segundo neto a caminho, Marcos Antônio I é um homem movido por sonho e paixão, garra e determinação. Talvez tenha herdado este espírito de luta de Dona Joaqui-na Bernarda da Silva Abreu Caste-lo Branco Souto Maior de Oliveira Campos (1752-1824), a Dona Joa-quina do Pompeu, de quem é des-

GORETI ARAÚJO

“A essência do empreendedorismo é a habilidade de visualizar umaoportunidade e a boa vontade para ir atrás dela, apesar dos riscos”

Mais de um século depois, em maio de 1948, na cidade de Maravi-lhas, município localizado próximo a Sete Lagoas, nascia Marcos Antônio, o mais velho de 14 irmãos, daí o “I” no nome, dado pelo pai, o escrivão de Paz Vicente de Castro Duarte. “Meu pai era muito respeitado na região. Calmo e muito inteligente, tornou-se escrivão mesmo sem estu-dos”, conta. A mãe, Helena de Cas-tro Duarte, sempre foi uma excelen-te dona de casa e ainda hoje “puxa a orelha” dos filhos. “Apesar de muito brava, ela criou seus 14 filhos, dois deles adotados, com muito carinho e dedicação”, conta.

TeMpo de MaravilhasO menino Marcos Antônio de Castro Duarte I foi criado em Maravilhas, cidade que, segundo ele, tem este nome em homenagem ao padroeiro Santo Antônio das Maravilhas e por causa da abundância, naquela região, de uma flor conhecida por “bonina” ou “margarida do prado”. Lá viveu sua infância com muita liberdade e contato com a natureza, o que, se-

gundo ele, explica o fato de ser um pouco “natureba”. Aos nove anos, já trabalhava com os tios tirando areia do rio para venda. “Foi uma expe-riência muito boa, pois aprendi que o trabalho não mata ninguém”, afir-ma, ao destacar que as circunstâncias de sua infância são responsáveis pelo que é hoje. A adolescência passou quase toda estudando e trabalhan-do. “Nunca fui de fazer travessuras”, completa. O empresário recorda que, quan-do estava com 10 anos de idade, foi levado para o colégio seminarista Benjamim Ferreira Guimarães, em Pará de Minas, onde iniciou seus estudos. Mas a estadia no seminário não durou muito. Chegou à conclu-são que não tinha vocação sacerdotal e voltou para Maravilhas. Os pais, então, o encaminharam para o inter-nato da Escola Agrotécnica Federal de Barbacena. Não se adaptou e no-vamente voltou para casa. Ao ver o filho chegar, o senhor Vicente não disse nada. Com sua calma costumeira, foi ao armazém e comprou enxada, enxadão e macha-

cendente. Matriarca da região onde hoje se localiza o muni-cípio de Pompeu, Dona Joaquina foi a responsável pela in-trodução da pecuária em Minas Gerais e de vários atos de bra-vura e determinação, que mudaram a his-tória e os costumes em nosso país. Entre eles, a oportunida-de que era dada aos escravos de se alfa-betizarem e de parti-ciparem da adminis-tração e das decisões em sua fazenda; além do importante papel que teve na Indepen-dência do Brasil.

Foto: Fredericus Augustus

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do e entregou para Marcos Antônio, dizendo que quem não tinha estudos trabalhava com aquelas ferramentas. “Voltei a estudar”, recorda sorrindo. Primeiro em Pitangui, depois em Belo Horizonte, onde se formou em Contabilidade. Atualmente, o em-presário mora na capital, mas passa a maior parte do seu tempo em Con-tagem, cuidando da administração de sua empresa, a Açomar.

aMigos de Toda horaQuando chegou à capital, Marcos Antônio descobriu que conseguir um emprego não era fácil. Tinha que trabalhar para se sustentar e fez de tudo. Distribuiu papel de propagan-da na rua, trabalhou como mascate, vendendo roupas de porta em porta, e foi tecelão de roupas em malha-rias. “Mas nunca deixei de procurar emprego fixo e um dia consegui”, relembra. Seu primeiro emprego foi na Diaço, empresa ligada ao grupo Macife. Tempos depois, seu chefe fundou uma empresa, a Sergiaço, e o levou para trabalhar com ele. Perma-neceu na empresa por 17 anos, che-

gente nossa

gando a ocupar o cargo de diretor. “Fui demitido em 1982, por querer ser sócio da empresa”. Em 1982, resolveu então criar sua própria empresa. Com o dinheiro da indenização do FGTS que rece-beu quando foi demitido da Sergia-ço, muita coragem e determinação, criou a Açomar. “Formar uma em-presa com pouco capital, contando quase que só com a experiência, foi um desafio. Exigiu muito trabalho pessoal, muito empenho. Tive que superar minhas limitações. Mas foi uma época boa, gratificante” – re-corda, saudoso, dos tempos de pio-neirismo. A trajetória empresarial teve grandes desafios, como a falta de capital de giro. “Mas eu tinha o maior capital de giro que o ser hu-mano pode ter, que são os amigos de todas as horas”, ensina.

a eMpresa açoMarMarcos Antônio conta que, quando foi fundada, a empresa Açomar ocu-pava uma área de 450 m2 no Bairro das Indústrias, em Belo Horizonte, e tinha dois funcionários apenas.

Depois de cinco anos, foi transferida para o Anel Rodoviário. Em 1994, mudou-se para Contagem, um cen-tro consumidor de produtos siderúr-gicos e um dos maiores pólos logís-ticos do Brasil. “As oportunidades eram muitas, bastava ter coragem e sorte para descobri-las e operaciona-lizá-las”, aconselha. Hoje, a Açomar é uma empresa sólida, com 75 funcionários, exce-lente reputação, grande carteira de clientes e em franco crescimento. Seu parque industrial ocupa uma área de 7.000 m2, espaço que já está saturado. Mas infelizmente, segundo o empresário, o projeto de expansão teve que ser adiado. Faltam incenti-vos. “Tínhamos intenção de mudar do local onde estamos para expandir, mas deixamos esta idéia para depois, face o alto custo de terrenos em Con-tagem.” Investindo continuamente na modernização e ampliação de seu parque fabril e na especialização de sua mão-de-obra, a Açomar conta com instalações modernas e funcio-nais que lhe permitem atender, com

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alto nível de qualidade, todas as de-mandas de seus clientes e fornecedo-res em todo o mundo, revendendo e industrializando produtos siderúrgi-cos planos e não planos para a Belgo-Grupo Arcelor, Gerdau-Açominas, Benafer, Grupo Gonvarri, Siderúrgi-ca Barra Mansa, Comercial Gerdau e Benteler estão entre os principais fornecedores da Açomar. Para assegurar a qualidade dos produtos entregues ao cliente, a Aço-mar, além de investimentos constan-tes em equipamentos e capacitação de seus funcionários, aprimora con-tinuamente a gestão de seus proces-sos, tendo sido a primeira no estado de Minas Gerais, em seu segmen-to, a ser capacitada na norma ISO 9001/2000. “Promover a satisfação dos nossos clientes no cumprimento de nossas atividades, nos dedicando à melhoria contínua de nossos pro-dutos e serviços, é o nosso compro-misso”, afirma Marcos Antônio.

responsabilidade soCialDentro de sua política de responsa-bilidade social, a Açomar tem como pilares a educação e o esporte. “In-vestindo na criança, desenvolvemos o presente e o futuro. Acredito que este é o caminho correto para a for-mação de verdadeiros Cidadãos”, afirma o empresário Marcos Antô-nio. Consolidada como uma empresa socialmente responsável, a Açomar vem desenvolvendo várias ações so-ciais através do Lions Clube. Em Contagem, cidade que Marcos An-tônio considera sua segunda terra natal, a empresa presta, ainda, ajuda efetiva em uma creche localizada no seu entorno. “Contribuir para a me-lhoria da qualidade de vida da popu-lação mais carente é uma responsabi-lidade da Açomar”.

TareFas de leãoO empresário Marcos Antônio in-gressou no Lions Club há 16 anos, como associado no LC Carmo Sion, em Belo Horizonte. Chegou a pre-sidente do Clube em 2001, período em que a diretoria recebeu vários

prêmios do Distrito e do Lions Interna-cional. Entre 2006 e 2008, foi secretário e vice-governador do Distrito LC4. Este ano, foi eleito go-vernador do Distrito LC 4 da Associação Internacional de Lions Clubes, para o biênio 2008/2009. A posse aconteceu em junho, em Ban-

permanente na ONU e foi eleito a melhor e mais eficiente ONG do mundo em 2007, ao tornar a vida dos necessitados um pouco melhor. O foco principal da entidade é a vi-são, fazendo prevenções e tratamen-tos da cegueira reversível, com mais de 20 milhões de pessoas atendidas. “O Lions é minha segunda meta de vida. É onde posso fazer o bem, aju-dando as pessoas necessitadas junto com amigos de verdade, sem interes-ses, fora dos propósitos e objetivos de nossas vidas”, conclui o empre-sário e governador do Lions Clube Internacional Distrito LC 4, que está inserido em Minas Gerais.

gkok (Tailândia), e contou com a presença de 25 mil “leões” do mun-do inteiro. Segundo explica, o governador tem como função representar a Associa-ção Internacional de Lions Clube no Distrito, que compõe uma parte de Minas Gerais, com 63 clubes em diversas regiões. Entre seus projetos na entidade filantrópica, está a orga-nização de um clube em Contagem, ainda na atual gestão, e coordenar as ações destes clubes, dando destaque especial à área ambiental. Presente em 204 países, com 1.400.000 associados, o Lions Clu-be é a única associação com assento

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gente nossa

Virtude que mais admira nas pessoasAmizade e honestidade

O que mais desprezaFingimento

A maior ousadiaArriscar

Viagem inesquecívelDubai, nos Emirados Árabes, e Pataya, na Tailândia

Personagem que mais admiraJK

Qual o seu hobbyTrabalhar em marcenaria

Música preferida“Eu sei que vou te amar”

Time do coraçãoCruzeiro

Motivo de tristezaInjustiça

Do que precisa para ser feliz?Já sou feliz.

Uma frase“O trabalho dignifica o homem”.

ContagemMinha segunda terra natal. Gente pacata, trabalhado-ra e amiga. Um dia ainda morarei aqui.

MARCOS ANTôNIO POR ELE MESMO

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Administrador de empresas, consultor de empresas,

professor universitário e especialista em gestão estratégica de [email protected]

Júlio César Boaventura

vernança (48%), investimentos em pessoas (47%) e entrada em novos mercados (46%), dentre outros pontos levantados. O que quero chamar atenção é que a go-vernança corporativa ganha uma importância maior que investir em pessoas e entrar em novos mercados. É que hoje transparência e ética são razões para garantir a sustentabili-dade do negócio, fomentar o crescimento e aumentar o valor da empresa. Uma boa iniciativa é as empresas preo-

cuparem-se com o perfil das suas lideranças, onde os seis requisitos profis-sionais que Jim Collins descreve, em entrevista à revista HSM nº 65, são muito apropriados: que as lideranças possuam os mesmos valores centrais que a empresa; que não precisem ser gerenciadas, mas guiadas e lideradas; que entendam que não têm um trabalho e, sim, responsabilidades; que cumpram com a palavra empenhada; que compar-

tilhem os sucessos com a equipe e assumam individualmente os fracassos; e que se apai-xonem pelo que a empresa representa e tam-bém pelo que ela faz. Parece simples, mas transparência é como confiança, não se conquista de um dia para a noite. Tem que ser construída para atender aos clientes, investidores, acionistas, funcio-nários e fornecedores. A mensagem que fica é que a transparên-cia é um fator que poderá fazer a diferença para médio e longo prazos.

Economia em crescimento, política estável, cenário para os próximos anos de estabili-

dade. E a sua empresa como vai? Crescendo? Mantendo? Ou sobrevivendo? A edição nº 15, de setembro e outubro da revista Exame PME (Pequenas e médias em-presas), traz uma reportagem sobre o cresci-mento das empresas, e aponta as 100 PME que mais crescem. E é interessante verificar que encontramos empresas dos mais diversos segmentos, diversos portes e, ainda, das mais diversas regiões do país. Ou seja, o país está cres-cendo. Algumas informações são importantes ressaltar. A remuneração pratica-da por estas empresas já inclui a participação nos resultados (50%), prêmios ou bônus (56%) e plano de opções de ações (4%). A inovação é também ava-liada e 66% das empresas investem constantemente em tecnologia, 64% prio-rizam a formação de seus profissionais, 57% incen-tivam funcionários que têm idéias inovadoras, 50% fazem parcerias para desenvolver produ-tos e serviços. O artigo é muito interessante e merece ser lido na íntegra. Para as 100 PME que mais crescem foram apontados, como fatores decisivos para a ex-pansão, o acesso à tecnologia, investimentos em pessoas, qualidade dos produtos, capaci-dade de produção, entrada em novos merca-dos, entre outros. Porém, para os próximos 5 anos, os principais fatores de decisão para manter o crescimento serão as práticas de go-

Empresas de sucesso

Transparência é como confiança, não se

conquista de um dia para a noite. Tem que ser construída para atender aos

clientes, investidores, acionistas, funcionários

e fornecedores

gestao e marketing

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ALMOçO EM TORnO DOS 20 AnOS DE SuCESSO DO HOJE EM DIA

Foi maravilhosa, agradável e pres-tigiada a tarde do almoço festivo

dos 20 anos de sucesso do HOJE EM DIA, no Carretão Trevo (leia-se Viga-nó & Viganó), em nossa Contagem, dia 13 de setembro. Nomes significa-tivos que integram o rol do mundo notícia da cidade e convidados de Belo Horizonte estiveram presentes. Todos usaram a bela camiseta-convite alusiva ao evento. O diretor Comer-cial, Haroldo Lemos e a gerente de

Ricardo Accácio

sociedade com estilo na grande BH

Marketing, Julia Prazeres represen-taram a cúpula do jornal e anfitrio-naram em alto estilo, quando foram festejados, ao lado deste colunista. Estava bela a produção decorativa da festa. Mesas retangulares de 8 e 10 lugares foram cobertas com toalhas pretas e vermelhas, intercaladas, com mesas redondas, que foram forra-das de toalhas pretas, estampadas de bolas brancas, que deram um toque sensacional. Os arranjos eram em ro-

sas vermelhas, com folhagens e flores artificiais manufaturadas com folhas do HOJE EM DIA, preparada para ocasião. O buffet esteve caprichado, com pratos quentes, saladas variadas e frios. O rodízio de carnes foi à vonta-de. As bebidas circularam fartamente. A dupla Emmanuel & Sabrina fez o fundo musical, com um repertório descontraído, sendo bastante elogia-do. Tarde inesquecível! Fotos de Fre-dericus Augustus.

Antônio Carlos de Araújo Santos (leia-se Eletrodos & Abrasivos Star), Maria Regina de Castro Gomes (leia-se Hospital Santa Helena), Sant Clair Schmiett Terres (ex-sec. Desenvolvimento Econômico de Contagem), Luciana de Oliveira Abreu (leia-se Rede Baby Park) e Lázaro Pontes Rodrigues (presidente do CINCO)

Os belos arranjos florais das mesas e aparadores, foram de rosas vermelhas e folhagens, da grife Vânia Rezande Decorações, com flores artificiais manufaturadas com páginas do HOJE EM DIA, confeccionadas por Jane Couto

Este colunista, com Júlia Prazeres (gerente de Marketing) e Haroldo Lemos (diretor Comercial) do HOJE EM DIA

Domingos de Castro (leia-se Transfenix Transportes) e Marco Aurélio Moreira (presidente da ACIC), com Luiz Otávio Iannini de Freitas (CeasaMinas)

Os casais Mary Clay e Cosme Coelho (leia-se Times Produções & Eventos), Suraya Kalil Lebbos e Alan Marangon Noce

O casal Ionélia e Cláudio Ney de Faria Maia (leia-se Plena Alimentos), com os empresários Victor Lala e José Ribeiro Naves (leia-se Garrafaria Serra Negra)

Este colunista, com os gatos Thiago Vieira Andrade, Hans Ferraz Coelho e Vicente Magalhães

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Os jornalistas do HOJE EM DIA, Leopoldo José de Oliveira e Márcio Fagundes, Júlia Prazeres, Lázaro Pontes Rodrigues, Haroldo Lemos, com Evandro Nascimento (gerente Marketing da TV Record)

O empresário Domingos de Castro, com os jovens de sucesso, Fredericus Augustus, Daniel Castro, Luis Gustavo Valente Fonseca (leia-se Dez Construtora) e Silvério Pires

Maria Victória Capelão e Adelina Falcão, com o casal Aldija e José de Carvalho Jorge

Os casais Hernani e Vanda de Castro, Lucy e Geraldo Silva, com Vera Tasca

Kévia Raydan Rodrigues (diretora desta revista) e seu noivo, Douglas Pereira Faria

O jornalista Guilherme Ítalo e sua namorada Cristina Bevilacqua

O casal Maria Tereza e José Lopes Medeiros (diretor Comercial da Record Minas)

Este colunista, com seus pais Maria das Dores Siqueira Accácio e José Accácio

José Ribeiro Naves e o despachante imobiliário Eduardo Teixeira

O querido casal Maria das Dores e Antônio Carlos de Araújo Santos (leia-se Eletrodos & Abrasivos Star)

Este colunista, entre o colunista Sebastião Silva (Pedro Leopoldo) e o estilista Geanfranck Fonseca(Sete Lagoas)

Mônia Novais Moreira, Maria Fernanda de Castro, Suely Pires, Rejane Senna e Júnia Marques

Os empresários Raimundo Luiz Fernandes, Robson Quintino Braga, Márcio França, Luiz Roberto Guimarães, Geraldo Eugênio Assis e Hélio dos Santos Pires Júnior

Fotos: Fredericus Augustus

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Paulo Roberto Moreira (leia-se Future Mult Space), com a musa da torcida CAM, Amanda Romeu, em momento de autógrafo

Nello e Cristina Misk Allegro (leia-se Buffet Cristina Misk), com Maria das Graças de Souza Lima, entre seu filho Marquinho de Souza Lima e o sobrinho, Luiz Drumond Bessa

Os casais Paulo e Maria Ester Moreira, Luiz Roberto e Maria José Guimarães (leia-se Estofer), Adriana e Marcos Pêgo de Oliveira (leia-se Engetron)

As irmãs Nathália e Michelli Fernandes de Oliveira (leia-se Transrefer)

Ademir Ferreira e Meire Santana (leia-se Segminas)

Fabrício Rodrigues (leia-se Carretão Trevo) e sua bela namorada, Elisa Faria, com o casal Fabiana e Geovanne Gabriel de Souza, juntamente de Giovanna Faria

Joyce e Robe Ronny Fernandes (leia-se RR Auto Vidros), com o fofo herdeiro Cauã

Andréia Diniz e José Antônio Alfenas (leia-se Alfenas Imóveis)

Maria José (Majú) e Geovani Barbosa Corrêa (Divina Zzon), com a filha Ana Carolina

Alisson Lamartini e sua noiva, Kamila de Freitas Maia Araújo (leia-se Inst. Educacional Novos Tempos)

Fotos: Fredericus Augustus

Ricardo Accácio

sociedade com estilo na grande BH

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nOITE DE fESTA DA ORMIMAq

Para inaugurar o Edifício Luiz Francisco Capelão do Grupo Or-

mimaq, no Barro Preto, em Belo Ho-rizonte, a família Capelão promoveu um concorrido coquetel, reunindo muita gente conhecida da sociedade. O empreendimento é mais espaçoso, tendo muitas novidades e todos os presentes foram unânimes em ressal-tar a grandiosidade do lugar. Fran-cisco Luiz Capelão e Maria Victória, juntamente dos herdeiros, Luiz Gon-zaga, Daniel, Maria Amélia e Juliana, estavam felizes da vida com o sucesso da noite.

umas & Outras Maurício Mascarenhas e Keyla Glí-cia de Freitas Maia Mascarenhas estão brindando a chegada de Carla. Torna-ram-se avós, mais uma vez, Maria das Graças e Joaquim Maia de Araújo. O pequeno Marcelo está todo feliz com a chegada da irmãzinha.

a querida aniversariante do dia 10 de setembro foi Maria das dores siqueira accácio (mãe deste colu-nista), que completou seus 79 anos, com muita saúde e alegria. para-béns!

Gesto gentil foi do assessor de im-prensa da Central Shows, Júnior Cé-sar, que enviou ao colunista, um belo e completo kit da cantora Noli. Obri-gado!

Foi no 1° piso da badalada casa noturna da grande bh, Táto dance, no eldorado, a festa de um aninho do fofo lucas, filho do querido casal sarah e domício Ângelo silva, dia 28 de setembro. na próxima edição detalhes.

Os 4 anos da ATRAC – Associa-ção de Proteção aos Transportadores de Cargas serão brindados com um grande churrasco no pátio da entida-de, na tarde do dia 16 de outubro, das 13h às 17h. Será um festão para 800 convidados.

DEz AnOS CEnTROSOLDAS

Parceiros, clientes, amigos, fun-cionários e convidados especiais

participaram da festa de 10 anos de fundação da empresa contagense Centrosoldas, no Future Multi Spa-ce, sendo recebidos pela diretoria da empresa, tendo à frente o casal Carlos e Mara Destefani Naves. A festa foi

animada pelo DJ Charlinho Lopes e teve coquetel fino, assinado pelo Pac-celo Buffet. Estava bonita a decora-ção da noite, que reuniu cerca de 200 convidados. O conhecido jornalista Almeida Neto foi o mestre de ceri-mônia. Fábio Gomes (Administrador Geral) esteve à frente da organização do evento.

CIDADE EM fESTA

O grande agito do mês de no-vembro, acontecerá mesmo no

dia primeiro, na Chácara Dr. Segis-mundo Gontijo, no Bairro Nacional – Ressaca, em nossa cidade, quando este colunista vai promover a festa de aniversário da Revista Cidade, jun-tamente dos diretores Kévia Raquel Raydan Rodrigues e Ramdy Raydan Rodrigues. Promete ser uma tarde de confraternização, que vai movimen-tar o mundo notícia contagense, par-

ceiros, patrocinadores e convidados especiais. O nome do evento é “Cida-de em Festa”, com camiseta convite, ilustrada com o logotipo da revista e logomarcas dos patrocinadores. Só terão acesso ao evento as pessoas que estiverem vestidas com a camiseta-convite. Teremos no evento, das 13h às 18h, a maior concentração de gen-te importante, com certeza. O Buffet Cristina Misk será o responsável pelo serviço de comes e bebes. Promete!

O casal Francisco e Maria Victória Capelão, com os filhos Daniel, Juliana, Maria Amélia e Luiz Gonzaga, em noite de festa da ORMIMAQ

O administrador Geral, Fábio Gomes, com o casal anfitrião Carlos e Mara Destefani Naves

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MARCELLA & fLAVIAnOFoi na Basílica Nossa Senhora de Lourdes, em Belo

Horizonte, o bonito casamento dos jovens Marcella & Flaviano, dia 19 de setembro. Ela é filha de Paulo Ro-berto Alves de Oliveira e Marlene Alves da Silva Oliveira, e ele, de Joaquim Maia de Araújo e Maria das Graças Martins Maia Araújo (diretora e proprietária do Instituto Educacional Novos Tempos, em Contagem). Após o reli-gioso, houve animada recepção no Solar Pampulha, para 400 convidados. No local foram colocadas várias mesas redondas, forradas com toalhas de shantung de seda pura brancas e as cadeiras eram pretas, tendo os assentos em tons brancos. Os arranjos das mesas de convidados e dos aparadores de vidro eram de rosas vermelhas e brancas, com folhagens e velas. Tudo com muito charme e bom gosto, num equilíbrio correto. Coquetel bem servido, com salgados finos e ótimas bebidas. Estava belo o bolo dos noivos e não faltaram as tradicionais valsas. Um ex-celente DJ deixou a pista do espaço agitada até altas ho-ras. Os noivos e seus pais circularam entre os presentes e eram cumprimentados por todos. A mãe do noivo, Maria das Graças (Dez Mais do Ano da Grande BH/2005) era uma das mais chiques da noite, usando um longo doura-do seco de musseline, suavemente bordado em prata, da grife Marília Pitta. Fotos de Fredericus Augustus.

nOITE DA AMIzADE BASTIDORES

O Lions Clube Belo Ho-rizonte – Marília de

Dirceu, que é presidido pelo gentil Geraldo Silva está convidando para a Noite da Amizade 2008, com jantar dançante, no Buffet Cathari-na, dia 10 de outubro, com início às 21h. O evento terá renda destinada em prol das Cirurgias de Cataratas e será animado pelo Internacional Special Trio. Obrigado pelo convite e vamos prestigiar.

A aniversariante bonita e elegante deste mês, no dia 16, é a querida amiga Mara Delfim Pêgo (empresária de moda, leia-se Veracità). Parabéns!

Queridíssima por todos na cidade de esmeraldas, Maria izabel lemos (Tia preta) estará completando os seus 95 anos de vida, saúde e alegria de viver, dia 19 de outubro, com um almoço entre filhos, netos, bisnetos, outros fa-miliáres e vários amigos. estarei pres-tigiando a minha amada tia avó. real-mente ela é um exemplo de vida.

Também é bonita e elegante aniversa-

riante do mês, dia 20, a sempre agradável cirurgiã dentista da cidade, Cláudia Bea-triz Pinto Coelho Amorim. Parabéns!

para delírio de seus milhões de fãs, a maior cantora pop do mundo, Ma-donna voltará aos palcos do brasil, em dezembro, com shows no rio de janei-ro e são paulo. haja expectativa!

A tradicional Churrascaria Trevo (leia-se Viganó & Viganó) já iniciou os prepara-tivos do seu famoso réveillon, com buffet completo, bela decoração e animação to-tal.

A noiva Marcella Alves Oliveira em pose para esta coluna. Ela usou um bonito vestido tomara-que-caia branco, com corpete em renda bordado e saia rodada

Marcella e Flaviano, entre seus pais Marlene e Paulo Roberto Alves de Oliveira, Maria das Graças e Joaquim Maia de Araújo

Kiko Cavallini, com os casais Adriane e Fredericus Augustus da Silva, Beatriz e Wilton Serrate Jr., juntamente de Camila de Freitas Martins Maia Araújo e o seu noivo, Alisson Lamartini

Ricardo Accácio

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AS DEz MAIS DO AnO DA GRAnDE BH/2008

MAIOR ExPLOSãO & TROféu MARIA VICTóRIA CAPELãO

Finalmente no próximo mês, dia 21 de no-vembro, estarei promovendo em grande

estilo, o jantar dançante em torno da lista As Dez Mais do Ano da Grande BH/2008, no Espaço do Buffet Alvina Bitencourt. Já esta-mos fazendo uma seleção rigorosa, que vai premiar grandes mulheres do eixo Contagem/Belo Horizonte. Todas estarão recebendo o cobiçado Troféu HOJE EM DIA, em noite palaciana. Realizamos a promoção As Dez Mais do Ano há mais de 13 anos, sempre com os mesmos critérios, além do luxo e glamour, sendo do gênero a melhor festa de Contagem. É grande a expectativa de todos com os no-mes das mulheres que serão escolhidas como As Dez Mais do Ano da Grande BH/2008. Quem serão as agraciadas deste ano?

Muitos podem achar que como o evento “As Dez Mais do

Ano da Grande BH” é uma pro-moção deste colunista, podemos estar exagerando nos elogios. Mas quem a conhece pode comprovar autenticidade de nossas palavras. Só homenageamos mulheres de alta classe, elegância e de atuação marcante. E, Maria Victória Cape-lão é, sem dúvidas, o maior lança-mento desta tradicional festa, sen-do explosão social na década de 90. Ela foi uma das Dez Mais do Ano da Grande BH há 10 anos. Hoje é um dos nomes mais comenta-dos da sociedade mineira. Residi em um belo palacete na Cidade Jardim, em BH, com seu esposo, o forte empresário português Fran-

cisco Luiz Capelão (leia-se Or-mimaq) e tem quatro herdeiros Luiz Gonzaga, Juliana, Daniel e Maria Amélia. Neste ano, no jantar dançante da lista As Dez Mais da Grande BH/2008, fare-mos uma homenagem especial, quando entregaremos o Troféu Maria Victória Capelão, para homenagear outras mulheres que brilharam e foram lançadas nas promoções anteriores. Tam-bém estaremos brindando meus 15 anos de atuação e sucesso no jornal HOJE EM DIA, que foi completado no dia 20 de setem-bro. Por se tratar de uma noite de gala, o movimento será in-tenso em nossa região.

A elegante Maria Victória Capelão (vice-presidente da Ormimaq) em pose na noite de gala “As Dez Mais do Ano da Grande BH/1998. Ela foi lançada há dez anos em alto estilo, sendo a maior explosão social da nossa tradicional promoção. Foto Toni Y.A.A.

Relebrando a lista As Dez Mais da Grande BH/2007: (sentadas) Maria Hely Rosa de Castro, Ione Antônio Isaac, Zulma Maria Braga de Oliveira, Gisela Potério do Prado, Lucienne Amantéa Ferreira, (em pé) Andréa Angelini Leal Domingues, Silvana Mansur Wendling Pinheiro, Ana Vitória Leste Motta e Motta, Célia Soutto Mayor e Maria de Lourdes Villas Boas. Foto Toni Y.A.A.

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Circuito:Circuito:absoluTaAv. João César de Oliveira, 1084 - EldoradoTelefone: 3395-5552www.boateabsoluta.com

behlÚ pizzaria e resTauranTeRua Norberto Mayer, 16 - EldoradoTelefone: 3395-2000www.behlu.com.br

CarreTão TrevoAv. Colúmbia, 960 (ao lado do Carrefour) Telefone: 3396-1640www.carretaotrevo.com.br

diMas resTauranTeAv. João César de Oliveira, 1090 - EldoradoTelefone: 3395-5060www.manferrari.com.br

duTy barR. Manoel Alves, 138 - CentroTelefone: 3355-3287www.dutybar.com.br

FavoriTa MusiCR. Londres, 67 - EldoradoTelefone: 3353-5313

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laMpião barAv. José Faria da Rocha, 130 - EldoradoTelefone: [email protected]

pau-brasilRodovia Fernão Dias, 3443 Telefone: (31) 2104-4001www.actuallhotel.com.br

roCinhaR. José Carlos Camargos, 70 - CentroTelefone: 3398-8382

saishoAv. José Faria da Rocha, 4887 - EldoradoTelefone: 3391-7116www.culinariaoriental.com.br

TáTo danCeRua Felisberta F. de Carvalho, 536Eldorado - Telefone: 3391-8306www.tatodance.com.br

shows03/10 - U2 Cover (de SP) - Absoluta10/10 - Balada Black - KL Jay (Racionais) - Absoluta17/10 - Festa Entre o Céu e o Inferno - Absoluta24/10 - Hallowen - Absoluta

FixosCarol Kamp - sexta-feira - SaishoRitmos Variados - sexta e sábado - CarretãoLéo Oliveira - sábado - SaishoBoates com convidados - sábado - AbsolutaSub 17 - Adolescentes 12 e 17 anos - domingo - Absoluta

exposiçõesAté 3/10 - Pinturas de Raquel Emerenciana Galeria da Prefeitura - 9h às 17h Até 6/10 - Desenhos de Iara Abreu - Big Shopping - 10h às 22h

destaques em bhSeu Jorge - Show de lançamento do novo CD. Chevrolet Hall (av. N. Sra.do Carmo, 230, Savassi). Dia 4 de outubro, 22h. Primeiro lote: arquibancada/pista a R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia); segundo lote: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); terceiro lote: R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia).

BH Fest Gospel - Com Soraya Moraes, Regis Danese, Melissa, Renato Suhett, George Hilton, Marcelo Nascimento e Rogério Luis. Chevrolet Hall (av. N. Sra. do Carmo, 200, Savassi). Dia 16 de outubro, 21h. Arquibancada: 1º lote (R$ 20 inteira e R$ 10 meia), 2º lote (R$ 30 inteira e R$ 15 meia), mesa para 4 pessoas: 1º setor (R$ 100) e 2º setor (R$ 80)

O Rappa - No Chevrolet Hall (av. N. Sra do Carmo, 230, Savassi). Dia 14 de novembro, às 22h. Camarote Open Bar na pista: 1º lote a R$ 80 (masculino) e R$ 60 (feminino); 2º lote: R$ 90 (masculino) e R$ 70 (feminino); 3º lote: R$ 100 (masculino) e R$ 80 (feminino). Pista/arquibancada: 1º lote a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia); 2º lote a R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia), 3º lote a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); 4º lote a R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia); 5º lote a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia); 6º lote a R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia).

Agenda

pela cidade

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por dentroeducação

O projeto de inclusão da discipli-na de música dentro das esco-

las deverá sair do papel nos próximos dias. O projeto-de-lei nº 2.732/08, de autoria da senadora Roseana Sar-ney (PMDB-MA), incluindo a dis-ciplina nos currículos, foi aprovado pelo Senado e, embora o presidente da República e o Ministério da Edu-cação (MEC) já tenham reconhecido a importância do ensino de música na educação básica, a proposta voltou à Câmara dos Deputados para análise e reajustes finais. O coordenador-geral do Ensino Médio da Secretaria de Educação Bá-sica do MEC, Carlos Artexes Simões, informou que “o Ministério acredita que exista uma dificuldade nos pon-tos de vista operacional e de profun-didade do tema”. A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - nº 9.394/96), que já deter-mina o aprendizado de arte nos en-sinos fundamental e médio, mas sem

Música no calendário escolardepois da filosofia e da sociologia, que são agora disciplinas

obrigatórias no ensino médio no país, chegou a vez da música

especificar o conteúdo. Pelo projeto, o ensino musical deveria ser conteú-do obrigatório, mas não exclusivo do ensino de arte no currículo regular da educação básica. Em Contagem, a expectativa é que a nova legislação venha comple-mentar o que já é feito na cidade, no que diz respeito à educação musical. Segundo o secretário municipal de Educação, Esporte e Cultura, Lin-domar Diamantino, a música já está inserida no dia-a-dia das crianças da rede municipal de ensino através do projeto Harmonia (foto página ao lado), que envolve 35 escolas e 30 alu-nos em cada uma, em parceria com a Orquestra Jovem de Contagem. As crianças aprendem ritmo, leitura musical e partitura. As fanfarras são outro exemplo citado pelo secretário, embora o projeto ainda só envolva 15 escolas municipais. “A inclusão da disciplina vem na hora certa, pois a cidade é musical.

BRUNA ALESSANDRAExistem muitos estudantes de Con-tagem adeptos da música, não só nas escolas, mas também nas comunida-des”, destaca Lindomar. No caso das escolas particulares, também acha “importantíssimo que elas se adap-tem a essas normas de orientação do MEC, não como obrigação, mas porque, realmente, a música é funda-mental”.

Secretário Lindomar Diamantino

Foto: Léo Moreira

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Para o secretário de Educação de Contagem, a nova disciplina tem a característica de socializar as crianças e melhorar as relações humanas, além de ser um reforço importante na for-mação dos alunos e na melhoria do ambiente escolar. “A música auxilia muito no processo de leitura, por causa da concentração, e até mesmo na matemática, pois a música é um ritmo extremamente matemático. É uma forma interessante de mostrar que a escola não é feita apenas de salas de aulas com carteiras”. O projeto-de-lei 2732/08 estabe-lece que o novo conteúdo de música seja ministrado dentro da disciplina de artes por professores com forma-ção específica na área. As escolas terão um prazo de 3 anos para se adaptar às novas regras. Em relação à demanda de profes-

sores para a disciplina, o secretário afirma que a cidade vai se adequar dentro do prazo estabelecido, incenti-vando as pessoas a fazerem o curso de música, além da realização de concur-sos públicos, se houver necessidade. O secretário acredita também que a recente inclusão da sociologia e fi-losofia como disciplinas obrigatórias nas escolas irá aprofundar a reflexão com um olhar crítico sobre a socieda-de. “Estas disciplinas irão acrescentar na construção do senso crítico por meio dos pensamentos dos sociólo-gos. Nós estamos preparados para a inclusão das duas disciplinas. Temos muitos professores nas redes públi-cas”, garantiu.

ESPANHOLSegundo o Ministério da Educação, desde o ano passado, a oferta de lín-

gua espanhola também passou a ser obrigatória no Brasil. Das 16.621 escolas públicas de ensino médio no país, 6.217 (37,4%) já oferecem a opção do idioma na grade curricular, segundo informações da SEB (Secre-taria da Educação Básica) do governo federal. A lei que torna obrigatória a ofer-ta da língua espanhola nas escolas públicas e privadas de ensino médio foi sancionada pelo presidente da Re-pública, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 5 de agosto de 2005. O artigo 1º do projeto diz que a escola é obrigada a oferecer a disciplina, mas ao aluno é facultada a matrícula. O prazo para a implantação é de até 5 anos. Sergipe é o único estado do país onde não há oferta da disciplina em nenhuma es-cola da rede pública.

EnTRAnDO nO RITMO

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Em julho, publicamos a lista com os melhores filmes do século, se-

gundo pesquisa feita pelo AFI (Ame-rican Film Institute). Os leitores da revista Cidade foram convocados a dar sua opinião e o resultado revela discordâncias interessantes. “O Poderoso Chefão”, estrelado por Marlon Brando em 1972, foi o único que conseguiu unanimidade, apontado como o melhor filme de

por dentrocinema

FICÇÃO CIENTÍFICAE.T. (1982), de Steven Spielberg Laranja Mecânica (1971), de Stanley KubrickAlien - o 8º Passageiro (1979), de Ridley Scott 2001: uma Odisséia no Espaço (1968), KubrickGattaca, Experiência Genética (1997), Nicco

DESENHO ANIMADOShrek (2001), da DreamWorksProcurando Nemo (2003), Disney e Pixar O Rei Leão (1994), Walt DisneyFantasia (1940), Walt DisneyToy Story (1995), Walt Disney e Pixar

FAROESTEButch Cassidy (1969), de George Roy HillO Dólar Furado (1965), de Giorgio FerroniRastros de Ódio (1956), de John FordOs Imperdoáveis (1992), de Clint EastwoodTrês Homens em Conflito (1966), S. Leone

FANTASIAO Senhor dos Anéis (2001), de Peter JacksonO Mágico de Oz (1939), .V.Fleming e K. VidorCampo dos Sonhos (1989), de P.A. RobinsonFeitiço do Tempo (1993), de Harold RamisKing Kong (1976), de Dino De Laurentis DRAMA DE TRIBUNAISJulgamento de Nuremberg (1961), S. KramerÀ Espera de um Milagre (1999), F. Darabont O Sol é para Todos (1962), de Robert MulliganJustiça para Todos (1979), de Norman JewisonUm Grito no Escuro (1988), de Fred Schepisi

AÇÃO / ESPORTIVOSJerry Maguire (1996), de Cameron CroweClube da Luta (1999), de David FincherO Campeão (1979), de Franco Zeffirelli Touro Indomável (1980), Martin ScorseseMáquina Mortífera (1987), de R. Donner

COMÉDIA ROMÂNTICAP.S: Eu Te Amo (2007), R. LaGravanese O Casamento do Meu Melhor Amigo, de HoganLuzes da Cidade (1931), de Charles ChaplinA Princesa e o Plebeu (1953), William WylerAmélie Poulain (2001), de Jean-Pierre Jeunet

SUSPENSEO Exorcista (1973), de William FriedkinA Bruxa de Blair (1999), Myrick e E. SánchezPsicose (1960), de Alfred HitchcockDisque M para Matar (1954), HitchcockO Bebê de Rosemary (1968), de Polanski

DRAMA ÉPICOA Lista de Schindler (1993), de S. SpielbergTitanic (1997), de James CameronE o Vento Levou (1939), de Victor FlemingO Resgate do Soldado Ryan (1998), SpielbergCoração Valente (1995), de Mel Gibson

GÂNGSTERO Poderoso Chefão (1972), de CoppolaO Poderoso Chefão - 2 (1974), de CoppolaPulp Fiction (1994), de Quentin TarantinoBonnie e Clyde (1967), de Arthur PennO Gângster (2007), de Ridley Scot

Fonte: Lista baseada na média de votos enviados pelos leitores Adriana Paiva, Carlos Alberto, César Augusto, Dyrceu Santana, Guilherme Augusto, José Duarte, Margarida Prado, Maria de Lourdes, Sibelle Lara, Suellen Maria, Thiago Passos.

gângster tanto na lista do instituto norte-americano quanto na preferên-cia dos leitores. Já o épico “Lawrence da Arábia” e o suspense “Um Corpo que Cai” se-quer foram citados. Para os leitores, o melhor drama épico é “A Lista de Schindler” (1993), de Steven Spiel-berg; e o melhor suspense, “O Exor-cista”. O clássico “Branca de Neve e os Sete Anões” também não entrou na votação dos leitores, que deram a “Shrek ” (de 2001) o primeiro lugar na categoria dos desenhos animados. O diretor Spielberg também lide-ra a lista de filmes de ficção científica, com seu popular “ET” (1982); en-quanto a série “O Senhor dos Anéis” (iniciada em 2001) foi considerada a melhor produção no gênero fantasia. A lista do AFI incluiu apenas fil-mes produzidos nos EUA até o ano de 1980. Mas os leitores foram além, apon-tando inclusive um filme francês, “Amélie Poulain”, entre os melho-res na categoria comédia romântica. Confiram – (Ângela Rodrigues).

Os melhores filmes, segundo

os leitoresFo

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A Fundação de Parques e Áreas Ver-des de Contagem (Conparq), em

parceria com a Secretaria Municipal de Educação, lançou o projeto Escola Adota a Praça, que tem por objetivo conscientizar a comunidade escolar a adotar os espaços visando a preserva-ção das áreas verdes e conservação do patrimônio público. O lançamento do projeto acon-teceu na Escola Municipal Carlos Drummond de Andrade, no bairro Riacho, quando moradores, pais e mães, estudantes e funcionários as-sinaram termo de cooperação com a Conparq para cuidarem da praça que fica em frente à escola, entre a rua Rio Negro e Rio Xingu. Na ocasião, foram plantadas cinco árvores pelos próprios moradores. De acordo com a presidente da Conparq, Célia Zatti, Contagem possui mais de 200 praças, sendo que grande parte foi revitalizada. “Algu-mas dessas praças ainda encontram-se em estado de abandono; portanto, se a população seguir exemplos como

Adote uma praça

por dentromeio ambiente

esse e fizermos parceria com a inicia-tiva privada, escolas e associações de moradores, além de a cidade ganhar cara nova, as pessoas também terão mais qualidade de vida. Adotar uma praça é muito mais do que deixá-la bonita, é ter um espaço seguro, de lazer, descontração e alegria, em que todos poderão usufruir”, ressaltou. Segundo o secretário interino de Educação, Dimas Monteiro, a cons-cientização das crianças é fundamen-tal à medida que elas se familiarizam com o espaço e passam a ser as pró-prias cuidadoras. “O espaço de con-vivência é importante porque, além dos estudantes, nele os próprios pais também podem esperar seus filhos. Esperamos que todas as escolas que possuem espaços como esse possam aderir ao projeto”, afirmou. As próximas escolas a adotarem uma praça serão as do bairro Campo Alto. Para aderir ao projeto, os inte-ressados devem entrar em contato com a Conparq pelo telefone: 3391-3976.

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60 OUTUBRO de 2008

Turismo

Formado em Turismo e também

consultor de viagens.

Mais informações sobre esse e outros

destinos: [email protected]

de bordoAlexandre Lopes

Você acaba de chegar a Salvador – capital do estado da Bahia,

conhecida mundialmente por seus atrativos culturais e naturais. Sal-vador é talvez a mais cosmopolita cidade do Nordeste brasileiro, com números bem interessantes – Quase 3 milhões de pessoas em sua popula-ção, 22 teatros, hotéis para todos os gostos e bolsos, uma gastronomia de causar inveja até em São Paulo, di-

Olá, meu rei!

versos pontos turísticos eternizados em sua história, berço de artistas em todos os âmbitos da cultura e festas o ano inteiro. Mas a mais importante de todas é, sem dúvida, o Carnaval. Registra-do no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, é assustadora-mente gigante: 500 horas de músi-cas, quase 30 quilômetros de circui-

to (Barra/Ondina, Campo Grande/Praça da Sé) e mais de 2 milhões de foliões. Cansativo só de pensar. Mas também onde nasceu Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Asa de Águia e Chicle-te com Banana tem mesmo que ser o centro nervoso dessa atração. Mas, para um tour por Salvador com me-nos agito, sugiro o seguinte roteiro: Desembarque em Salvador em

Foto: Divulgação

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Checklist

fuja – Centro da Cidade à noitenão perca – PelourinhoComa – Acarajé do Restaurante Sorriso da dadánão coma – Pimenta – se não estiver habituadoTempo – 3 a 4 diasIndispensável – ensaio do Olodum – terça-feira, no Pelourinho

uma quinta-feira. Hospede-se em um hotel na região de Campo Gran-de, bem central, de fácil locomoção e valores acessíveis. Comece o dia visitando o Pelourinho – imperdível atração que te remete diretamente ao passado com toques de presente. Igrejas, casario antigo, baianas nas ruas e restaurantes típicos. Feira de artesanato, limpeza e segurança (isso mesmo, caro leitor). Salvador hoje conta com uma administração pú-blica muito generosa com a cidade, que a mantém limpa, orga-nizada e segura, pode acreditar. Ao entarde-cer, siga para o Farol da Barra. Vista mara-vilhosa do mar e car-tão postal da cidade. Suba a “ladeira” – o soteropolitano ado-ra ladeiras – e vá a um dos diversos res-taurantes da região. Coma o que Salvador tem de melhor – fru-tos do mar. No dia seguinte, pela manhã, vá à praia: Stella Maris ou Itapuã. As praias do centro não são interessantes para banho. À tarde, de volta à re-gião do Pelourinho, desça o Elevador Lacerda, visite o Mercado Modelo (onde tem um restaurante fantásti-co) e depois dê uma passadinha na Praça Castro Alves e fique imagi-nando como a lei da física pode ser “inexplicável” às vezes, ou seja, como podem caber em um espaço tão res-trito (a praça é infinitamente menor

pessoalmente do que na TV) tantas pessoas ao mesmo tempo no Carna-val – muito divertido. À noite, saia para jantar em um dos restaurantes que ficam às mar-gens do Dique do Tororó e admire as esculturas dos orixás dentro da lagoa. Orixás mesmo caro leitor, Sal-vador respira Candomblé e Umban-da. Centro da cultura afro, a Bahia é realmente de todos os santos. Muito rapidamente, vou falar

que você deverá dar uma “passadinha” no shopping, mas não vou me estender porque, como gosto muito de shoppings, ficaria o dia inteiro lá. Mas vá sim, principalmente porque “praia de mineiro é shopping” e é necessá-rio fazer umas “compri-nhas”. Vamos à parte que o gordinho mais gosta: Iemanjá, Trapiche Ade-laide, Sorriso da Dadá

são recantos de inesgotável bom gosto e tempero apimentado. “Coma até se fartar” – como diria o baiano – pois os chefs de cozinha têm realmente o savoir-faire da culinária afro-brasilei-ro-soteropolitana. Amém. Axé. Até domingo, você já falará com um so-ta-que, meu rei e não se esque-ça: quando ganhar a famosa fitinha do Senhor do Bonfim, onde terá que fazer um pedido, peça pra voltar à Salvador quando ela arrebentar. Mas não vale chegar em casa e, na terça-feira, cortá-la com a tesoura, viu?!?!?

Quando ganhar a famosa fitinha

do Senhor do Bonfim, onde

terá que fazer um pedido, peça pra voltar à Salvador

quando ela arrebentar

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Depois de um inverno decorado, brilhante e ao mesmo tempo sombrio, a palavra de ordem do

Verão 2009 é relaxar. Mas, como surgem inúmeras dúvidas no início da temporada em relação ao que usar,

vamos conhecer as principais tendências que serão suc-esso assim que os termômetros subirem:

- Siga à risca o manual mais fashion usando lisTras de vários tamanhos e cores, criando looks

clássicos, náuticos ou rock´n´roll. Prioridade extra para blusas e vestidos. Mas, atenção; a máxima de que verticais emagrecem e horizontais criam o efeito oposto conti-nua valendo;

- Agora, se quiser dar um xeque-mate no visual de verão, abuse do Xadrez

(misturado com listras fica lindo!), mas com moderação. O print (estampa) mais amplo e detalhado dá a ilusão de volume extra. Ou seja, só use xadrez em áreas do corpo que tiverem mais “ enxutas”, ou que você pretende chamar atenção;

- Roupas vaporosas com babados, laços, flores, transparências e rendas mostram o quanto você pode declarar o seu amor pela moda criando looks roMÂn-TiCos e sedutores. Assim como as batinhas e vestidos soltos no corpo, acessorados por cintos e faixas que marcam e valorizam a cintura;

- O estilo éTniCo (África, México e Índia em destaque) se faz presente nas novas coleções dando ares de volta ao mundo e um perfume Anos 70 nos vi-suais mais hippie-chics da temporada. Estam-

Verão RelaxVerão Relax

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pas (tye-dye, por exemplo), bordados, acessórios rús-ticos, tecidos leves, calças pantalonas e sandálias ana-bella traduzem essa atitude super-despojada; - Pink, amarelo, azul, laranja e coral. Não será difícil combinar as Cores neste verão, até porque o interessante é que as mais shock virão combinadas com as mais neutras, tais como branco, bege, cáqui e o eterno preto. Quer uma sugestão? Pink com bege. Dá um ar moderno e elegante ao mes-mo tempo. Aproveite a ampla gama de opções para o guarda-roupa deste verão e encor-pore-as a um estilo natu-ral, especial e singular: o seu!!!

As fotos ao lado mostram looks

maravilhosos ( e em dia com as

tendências ) que você só encontra na UTK Fashion

Wear, localizada na Av. Londres, 175, no eldorado. O

telefone é o 3391-8049. O melhor

da moda feminina, masculina e

tamanhos especiais em um só lugar!!!

direção Geral:Katlyn Satu´sStylist e Texto: Sylvio Rocha

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“pretinho básico”, que é um curinga em qual-quer guarda-roupa. Confira este bem-humorado verso, escrito por Ângela Belisário sobre a “Moda”:

Usar ou ser usada...que fazer...sair usando...vestir para você...ou vestir para os outros...como resolver...alta, magra, despojada...baixa, gordinha, arrojada...olhe-se bem no espelho...de frente, perfil e costas...corpo inteiro...encontre seu estilo...componha seu look... abafe com elegância...e com um toque especial de felicidade...

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Carminha Ker

etiqueta

Professora de EtiquetaSocial. Marketing

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O que evitar para ser chic

A coleção primavera / verão chegou com suas nuances e cores, como o branco, preto, azul

pavão, o verde, roxo, batas, cintos, bijuterias in-dianas, marroquinas, dos amplos caftãs às pan-talonas, cristais, pratas dourados estampados, florais e florais. Mas não podemos esquecer que, apesar de as vitrines nos atraírem com todo este arsenal de brilhos e coloridos, temos que ter equilíbrio. A mulher chic deve se vestir como gosta, mas, segundo a etiqueta, levar em consideração o bom senso, bom gosto e o tipo físico , antes de sair comprando tudo que estiver achando ma-ravilhoso. As bijuterias estão lindíssimas, use-as, mas sem exagero, para não cair na vulgaridade e fa-zer o gênero “árvore de Natal”. Mesmo que a roupa seja deslumbrante, ao experimentá-la observe bem para que ela não esteja nem muito justa nem larga demais.Nunca use uma peça inteira de paetê durante o dia nem duas estampas diferentes, uma na blu-sa e outra na saia. E lembre-se sempre: Tudo que uma mulher elegante precisa, sem medo de errar, é daquele

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Foi dada a largada para que os centros de estudos de seis esta-

dos brasileiros iniciem as atividades do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa), a maior pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e Ciência e Tecnologia para avaliar do-enças crônicas no país. A cerimônia de lançamento dos trabalhos ocorreu em setembro, durante o VII Congres-so Brasileiro de Epidemiologia. O valor do investimento foi de R$ 22 milhões distribuídos por meio de um edital de pesquisa. “Hoje, não podemos mais dizer que não é possí-vel fazer pesquisa porque não temos recursos. Nosso desafio virou de cabe-ça pra baixo”, afirmou o secretário de

Pesquisando doenças crônicasCoordenada por universidades e entidades de saúde, pesquisa vai avaliar 15 mil brasileiros durante dez anos, incluindo Minas Gerais

Ciência e Tecnologia, do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, du-rante a solenidade que marcou o co-meço do Elsa. O recurso previsto no edital servirá apenas para o início da pesquisa. Devido a duração do estu-do, Guimarães afirmou que será ne-cessário prever recursos estáveis para os próximos anos. A previsão é que a duração do Elsa seja de, no mínimo, 10 anos.

volunTáriosDurante 10 anos, a pesquisa vai ava-liar pessoas voluntárias, entre 35 e 74 anos. Só o Rio de Janeiro terá 2 mil voluntários avaliados, entre funcioná-rios, docentes da Universidade Fede-

ral e da Fiocruz. “Esse é mais um sinal de acerto. Vamos colocar o Brasil no mapa mundial das doenças crônicas”, comemorou a diretora do Centro de Investigação do Rio de Janeiro, Dora Chor. Também presente na solenidade de abertura, a diretora do Centro de Investigação da Universidade Fede-ral de Minas Gerais, Sandhi Barreto, lembrou que desde o início o Elsa foi um processo de construção. “Estamos enfrentando coisas novas que não ti-nham sido enfrentadas. Este é um de-safio em termos científicos. Com seu desenho, o Elsa precisou de ter suas equipes montadas, treinamento e cer-tificação”.

No Nordetse do país, o único centro a par-ticipar da pesquisa será o da Universidade Federal da Bahia, com 2 mil fun-cionários a serem avaliados. “É uma honra integrar esse estudo. Temos uma larga tradição em pesquisa, com ênfase na epidemiologia so-cial”, disse Estela Aquino, representante do centro de investigação baiano. O Elsa recebeu o prêmio coletivo de pesqui-sa da Escola Nacional de Saúde Pública. Participam também da presuia a Fe-deral de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do Espí-rito Santo. Ao todo, serão avaliados 15 mil funcioná-rios e docentes de universi-dades.

Fonte: Redação Revista Cidade / Agência Saúde

saude

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Advogado, cronistae superintendente da

[email protected]

opiniaoIsidoro Araújo

A indescritível capacidade do ser humano de descobrir novas pragas sempre foi propor-

cional à sua enorme competência para eliminá-las. Assim foi com a febre amarela, Fernando Collor, Tiririca, além de outras mais perigosas, como grupo de pagode, Gugu Liberato, Maluf etc. Mas a última delas tem desafiado os mais destemidos saneadores e hoje está disseminada pelos quatro cantos do mundo. Estou falando do Call Center e suas insen-síveis máquinas de fabricar louco. Aquele “alô senhor, em que posso servi-lo? Em pouco tempo estarei a transferí-lo para o setor de atendimen-to” me mata. Ora, pivancas, por que a ligação já não cai no setor de atendimento? E aconteceu comigo. Eu e a Cemig. Dia des-ses, um pouco atrasado, cheguei para almoçar e ver o sempre repetitivo noticiário da televisão. Antes do “boa tarde”, a Tânia me avisou que o “moço” da Cemig estava trocando o relógio. Fui saber por que aquele serviço estava sendo exe-cutado, já que nada diferente havia ocorrido e eu não o havia solicitado. Com grande falta de atenção, o funcionário me disse que estava ape-nas substituindo o equipamento por um mais moderno e que isso era um procedimento co-mum. De volta ao meu noticiário, levei um enorme susto. De repente, um estranho barulho apare-ceu no motor da geladeira, na televisão e as lâm-padas se apagaram. Rapidamente, fui falar com o “moço” da Cemig, mas ele acabara de sair; ainda ouvi a batida do portão. Enquanto isso, o barulho vindo do relógio novo da Cemig era acompanhado por uma mal cheirosa camada de fumaça. Um estrondo mais forte desligou tudo. Liguei imediatamente para o número que me informaram e caí nas garras da maquininha de fazer doido, mas insisti até que ela me per-mitisse falar com a atendente. Esta, impassível, não tinha como participar de minha ansiedade. Mas anotou o pedido. Passadas algumas horas,

apareceu outro “moço” que, à distância, sem to-car em absolutamente nada, informou-me que o problema era na rede interna e que ele nada po-deria fazer. Insisti que, antes da troca do relógio, estava tudo correto e que o problema somente apareceu após a instalação do novo equipamen-to. Nada. A culpa era da instalação interna e pronto! E o moço se foi. Era fim de semana e eu não queria ficar às escuras. Por indicação de um amigo, liguei para um técnico em eletrônica, com registro no Crea e tudo. Em uma rápida avaliação, ele constatou que o “moço” da Cemig havia invertido um fio, ligando, se não me engano, a fase no neutro (ou coisa parecida). Disse-me que havia como fazer o reparo na saída da fiação do relógio. Autoriza-do por mim, em um minuto ele fez a inversão do fio e – oh, que milagre – a luz foi refeita. No dia seguinte, um baita sábado quando você, na verdade, só quer descansar, recebi um ou-tro “moço” da Cemig, que, após rápido exame, concordou com a opinião do técnico. Pedi uma declaração escrita, tendo ele me informado que faria um relatório para a empresa. Através de ligação posterior que fiz para a Cemig, fui orientado para relacionar os bens danificados. Cumpri tudo direitinho e, vários dias depois, sem que qualquer pessoa do lado de cá fosse ouvida ou os equipamentos avaliados, recebi uma simpática cartinha informando-me que “ foi realizada minuciosa análise em nossos sistemas, constatando que o dano ocorrido no equipamento reclamado não era de responsabili-dade da Cemig” e que “maiores esclarecimentos poderão ser obtidos através de nossa central de atendimento - Fale com a Cemig - através do telefone 116”. Era ele, o 116. Não, pelo 116, não! Pelo amor de Deus, eu pago tudo! A culpa é minha, eu confesso. Eu juro que a culpa é minha. Aliás, eu nem gosto de luz ...

Eu e o Call Center

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Marina Morena

psicologia

PsicólogaCRP-04/26197

envie suas dúvidas para [email protected]

ta de que este outro não é completo introduz a criança no registro do desejo” (Regina Teixeira da Costa e Nilza Rocha Féres, no livro “Em dia com a psicanálise”). Mas, afinal, de qual desejo estamos falando quando pensamos nestes concursos de beleza para crianças? Se acaso este for o desejo ver-dadeiro de uma criança, é importante, antes de tudo, termos cautela para que a beleza e a aparência não se sobreponham aos valores e sen-timentos de cada sujeito. Como, por exemplo, um sentimento de ciúme, típico de crianças que se tornam irmãs mais velhas, como poderia ser o caso de sua filha, Isabel. O filme “Pequena Miss Sunshine” retrata tais questões de forma lúdica e levemente emo-cionante. O enredo fala de uma família que per-corre o caminho do Novo México até a Califór-nia em uma Kombi amarela, para levar a caçula para um concurso de beleza chamado “A Peque-na Miss Sunshine”. É um filme que vale a pena ser assistido (ou revisto) por abordar um assunto tão polêmico como beleza versus valores.

O tema criança, tão estudado e discutido ul-timamente, nem sempre esteve em desta-

que. No decorrer da história da humanidade, a criança ocupou diversas posições culturais: um simples ser banal, uma miniatura de adulto ou um ser extremamente frágil e indefeso. Hoje em dia, a criança tem sido o centro das atenções e suas características e interesses são bastante pesquisados. Porém, temos que per-guntar: o que há, de fato, por trás deste cres-cente interesse pelas crianças? Lucro de fábricas de brinquedos? Ibope de programas infantis de televisão? Prêmios de concursos de Míni-Miss? De acordo com a teoria freudiana, a família tem a função de organizar o desenvolvimento psíquico da criança. “É dentro dessa família que as estruturas psíquicas irão definir-se, dentro das nuanças peculiares e características a esse meio (...) São muitas as combinações que poderão surgir desse complicado sistema de relações, pois, desde o nascimento, estamos submetidos ao desejo do outro, que assume nosso cuidado e o qual acreditamos ser perfeito. A descober-

Minha filha quer ser miss.O que fazer?

“Tenho uma filha de 6 anos que quer, mas porque quer, ser miss, depois que viu na televisão aquela garotinha Natália, de 5 anos, desfilar com a faixa e a coroa de Míni

Miss Mundo. Eu mesma nunca tinha ouvido falar deste concurso, mas pensei em inscrever minha filha, porque ela anda muito agitada e um pouco carente, acho que depois que descobriu que a mãe está grávida e ela vai ganhar um irmãozinho. Mas

meu marido é contra, porque acha que este tipo de concurso expõe demais as crianças e pode causar prejuízos enormes em sua formação. O que devo fazer?”

(enviado por Isabel L.C.)

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veiculos

´

A 25ª edição do Salão Internacio-nal do Automóvel de São Paulo

deverá ser uma das maiores da histó-ria da mostra. Os números de vendas nas edições anteriores e as novidades que serão apresentadas neste ano le-vam a esta expectativa. Mais de 600 mil visitantes são esperados no even-to e, para isto, os ingressos promo-cionais foram colocados à venda com

SALÃO DO AUTOMÓVEL 2008Evento promete ser o maior da sua história

SORAYA MAYERbastante antecedência pelo site oficial do Salão. Para os apaixonados por carros e que esperam ansiosos pelo acontecimento, sua estréia será no dia 30 de outubro e vai até o dia 9 de no-vembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista. Toda esta expectativa não é em vão. Afinal, o Salão do Automóvel de São Paulo destaca-se no cenário

das feiras internacionais pela sua data próxima ao final de ano, o que faci-lita a apresentação dos modelos que estão para ingressar nos mercados nacional e mundial no ano seguin-te. No Brasil, o excelente compor-tamento das vendas de automóveis frente ao estancamento dos mercados norte-americano e europeu também é outro fator que contribui para o es-perado sucesso do evento neste ano. Para Edson Lopes, gerente de vendas da Grande Minas, revende-dora GM/Chevrolet em Contagem, o Salão de São Paulo sempre con-tribuiu para o aumento das vendas de veículos novos, pois faz com que os clientes antecipem suas visitas às concessionárias para constatar os be-nefícios, novidades e inovações tec-nológicas dos novos lançamentos. “A expectativa com relação ao 25º Salão do Automóvel é ainda maior devido ao crescimento do mercado automo-tivo nos últimos anos e, em particu-lar, para a General Motors (GM), por ocorrer no ano de seu centenário”.

Fotos: Divulgação

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Serviço – 25º Salão Internacional do Automóvel. Local: Pavilhão de exposi-ções do Anhembi (av. Olavo Fontoura, 1.209 – Parque Anhembi – Santana –São Paulo/SP). de 30 de outubro a 9 de novembro, das 14h às 22h (entra-da até as 21h); dia 9 de novembro, das 11h às 19h (entrada até as 17h). Preço: R$30,00 (adultos e maiores de 12 anos), R$20,00 (crianças de 5 a 12 anos) e grátis (para menores de cinco anos e maiores de 65 anos).

Aberto a indústrias e montadoras de todas as partes do planeta, o 25º Sa-lão Internacional do Automóvel de São Paulo mostrará protótipos e lan-çamentos de veículos de diferentes marcas. Ou seja, da BMW, Chrysler, Citroën, Effa, Ferrari, Fiat, Ford, Ge-neral Motors, Honda, Hyundai, Ja-guar, Kia, Lamborghini, Land Rover, Lotus, Mahindra, Mercedes-benz, Mitsubishi Motors, Nissan, Paga-ni, Peugeot, Porsche, Renault, Seat, Sangyong / Chana, Subaru, Suzuki, TAC, Toyota, Troller, Volkswagen e Volvo. No ano de seu centenário, a mul-tinacional GM/Chevrolet, por exem-plo, promete vários lançamentos no Salão. Entre eles, o automóvel Cap-tiva, utilitário esportivo recém-che-gado do México, um carro conside-

A parceria do Salão do Automóvel de São Paulo com a Oica (Or-ganização Internacional de Fabricantes de Veículos Automotores), este ano, tem por objetivo fazer com que ele tenha maior visibili-dade no exterior, ao lado dos grandes salões de automóveis mun-diais – Frankfurt, Genebra, Londres, Bolonha, Paris, Detroit e Tóquio. O evento ocorre, mais uma vez, no mesmo período do Grande Prêmio de Fórmula 1, marcado para o dia 2 de novembro, no Au-tódromo de Interlagos, e deve dinamizar o turismo e a economia da cidade de São Paulo, representando um dos grandes ícones de consumo, além de ser um instrumento para locomoção de turistas na prática do chamado “autoturismo”.

rado “global”, com o novo motor de 1.4 econoflex, e que já está atraindo vários compradores à rede concessio-nária da marca. “Para Contagem, a expectativa em relação ao Salão é a melhor possível, pois se trata de um mercado de grande potencial e ante-nado para as novidades. Prova disso é a grande procura pelo Captiva na nossa loja”, confirma Edson Lopes, gerente de vendas da Grande Minas. Outros destaques no Salão neste ano são o Ford KA Tecno, que virá com sistema de conectividade, além do Citroen C3 e o Fiat Strada, re-estilizados. A Fiat vai reingressar no mercado de sedans médios, lançan-do a versão brasileira do Línea, que promete uma gama considerável de inovações em conectividade, tecno-logia, design e segurança. Já a Re-

de olho nos lançaMenTos

naut deve anunciar a produção do sucessor do Clio; e a Nissan, que já está produzindo a Nova Frantier no Brasil, também começa a importar o novo X-Trail, substituindo o atual modelo. É esperado também que o presidente mundial da joint-venture Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, anuncie a produção de dois novos modelos, um de cada marca, na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Com certeza, serão muitos os lan-çamentos neste final de ano e a dica é esperar mais um pouco para adquirir um Zero Quilômetro, já que a maio-ria das montadoras está enfatizando que os preços dos modelos novos, em relação aos anteriores, não terão au-mento.

Fotos: Divulgação

diFerenCiais Que ConTaM

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Salão Imobiliário movimentamercado mineiro

NA CONSTRUÇÃO CIVIL, eMPReSAS BUSCAM SOLUÇõeS SUSTeNTÁVeIS

Com uma grande e diversifica-da oferta de empreendimentos

e atividades afins à área imobiliária, o I Salão Imobiliário de Minas Ge-rais foi o local ideal e privilegiado para realizar negócios, apresentar e comercializar as novidades do setor. Realizado no Expominas, BH, de 16 a 21 de setembro, o evento reuniu empresários de Contagem e várias re-giões mineiras, atraindo um público

imoveis

diversificado, formado por potenciais compradores de imóveis residenciais e comerciais; interessados em escritó-rios e segunda residência; investidores do Brasil e do exterior. Foi a primeira vez que o Estado recebeu uma feira de imóveis desse porte, com cerca de 100 empresas da cadeia produtiva da construção, que expuseram suas mais recentes tec-nologias, equipamentos, máquinas,

produtos e serviços fo-cados, principalmente, em soluções sustentá-veis para o setor e o pú-blico consumidor. Realizado simulta-neamente ao Minas-Con e a Expo Cons-trução Minas 2008, o Salão é uma promoção do Sindicato da In-dústria da Construção Civil no Estado de Mi-nas Gerais (Sinduscon-MG), em parceria com a Fagga Eventos. De olho no aquecimento do mercado imobili-ário mineiro, a meta do Sinduscon é tornar o evento permanente, a exemplo da Bahia, onde o Salão já está em sua terceira edição, e o Salão Imobiliário do Rio de Janeiro, que es-tréia neste ano.

MoMenTooporTunoPara o presidente do Sinduscon-MG, Wal-ter Bernardes de Cas-

tro, o momento é bastante oportuno. “A demanda crescente por imóveis e a expansão do crédito imobiliário exi-gem o nosso empenho na realização de um evento dessa grandeza. O Sa-lão Imobiliário possibilita aos visitan-tes a oportunidade de comprar ou até mesmo trocar o seu imóvel. Ele não é apenas um local para escolha do imó-vel, mas para a realização efetiva da transação, por reunir todas as pontas do negócio imobiliário num mesmo espaço”, explica. O empresário Ricieri Malagoli, da Construtora Britânica, aqui de Con-tagem, também aplaudiu o evento. “O Salão é interessante, sobretudo para a área de construção civil, devi-do ao lançamento de novos materiais, novas tecnologias e metodologias de execução das obras”. Incorporadoras, construtoras, ins-tituições financeiras, seguradoras, en-tidades de classe e associações do setor apresentaram os mais variados tipos de imóveis. Sem contar as opções de crédito e financiamentos e serviços de cartório, para que o visitante do Salão Imobiliário de Minas Gerais tivesse a oportunidade de escolher o imóvel de sua preferência, efetivar a compra e sair do local já com o seu imóvel es-criturado. Além destas soluções com-pletas para o segmento imobiliário, o Salão Imobiliário também contou com palestras, exposições e diferentes opções de entretenimento aos parti-cipantes e público. Como sorteio de um automóvel, exclusivo para com-pradores de imóveis no Salão; sorteios diários de eletroeletrônicos, assinatu-ras de revistas e jornais, viagens, praça de alimentação, com bares e restau-rantes, entre outros.

BRUNA ALESSANDRA

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tralizados pelo programa Carbo-Neu-tro da Organização da Sociedade de Interesse Público (Oscip), Instituto Oksigeno – pioneiro em Minas Ge-rais na criação de programas de res-ponsabilidade ambiental, que visam combater o aquecimento global por meio da redução ou compensação das emissões GEE, através de plantio de mudas de árvores nativas e/ou conser-vação de florestas. Para compensar os impactos am-bientais gerados pela realização do próprio Encontro, como a emissão de gases decorrentes da produção das peças gráficas usadas, transporte dos palestrantes e participantes, o Sindus-con-MG se comprometeu a financiar o plantio de cerca de 100 árvores na reserva ecológica Canela da Ema, em Caeté – (Mais informações -http://www.canelaema.com.br/index2.htm).

susTenTabilidadena ConsTrução CivilOutro evento importante que mo-vimentou o mercado imobiliário no mês passado foi o 2º Encontro Nacio-nal de Gestão de Resíduos e Sustenta-bilidade na Construção, um assunto que cada vez mais vem sendo pautado pelo setor, na busca de soluções eco-nômicas, ecologicamente corretas e de maior impacto social. Com o objetivo de estimular a adoção da sustentabilidade como prá-tica rotineira e promover a construção de um futuro melhor para o planeta, o Encontro apresentou informações e casos de sucesso sobre gerenciamen-to dos resíduos gerados pelo próprio setor, abordando vantagens e desafios na implantação das chamadas “edifi-cações sustentáveis”. O encontro foi o primeiro de todas as edições do Minascon com emissões de gases de efeito estufa (GEE) neu-

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vidativa

Sob a inspiração de um grupo de atletas, liderados pelo professor

Mauro Roberto Fonseca França, nas-cia, em 25 de setembro de 1983, o Clã Delfos, uma entidade esportiva sem fins lucrativos, que tinha como principal objetivo fortalecer o atle-tismo de Minas Gerais. Para isto, se filiou à Federação Mineira de Atletis-mo (FMA) e à Confederação Brasi-leira de Atletismo (CBAt), tendo sua sede na rua Primavera 81, no bairro Novo Progresso. E desde sua fundação, por várias vezes, teve integrantes da equipe participando de campeonatos Sul-Americanos, Pan-Americanos e Jogos Olímpicos. Mas é nas competições nacionais que o clube tem se desta-cado ao longo dos anos, vencendo praticamente todas as competições das quais participa, especialmente no masculino. Atualmente, também a equipe feminina começa a obter re-sultados expressivos.

esporte

Clã Delfos Contagem25 ANOS de CONQUISTAS NO ATLeTISMO

ConQuisTasPara ficar apenas nas conquistas obti-das em 2008, as equipes do Clã Del-fos se destacaram em competições importantes, começando o ano sen-do tetracampeã estadual de Atletismo Adulto no masculino e bicampeã no feminino. Na competição seguinte, o IV Campeonato Estadual “Caixa” de Atletismo Sub 2, os contagenses iça-ram com o título tanto no masculino quanto no feminino No meio do ano, as equipes de atletismo de Contagem, representa-das por atletas do Clã Delfos, foram destaques da modalidade nos Jogos do Interior de Minas - Jimi 2007, em Uberlândia, sendo que, nas pro-vas de pista e campo para homens, a cidade ficou com o troféu e campeã pelo terceiro ano consecutivo. Logo em seguida, a equipe sagrou-se mais uma vez campeã estadual masculina de Atletismo Juvenil, chegando em terceiro no feminino.

Equipe de revezamento campeã dos Jogos Universitários Brasileiros

Equipe do Clã Delfos Trincampeã dos Jogos do Interior de Minas-JIMI

O Clã Delfos-Contagem também conquistou o pentacampeonato no Estadual Mineiro da categoria Sub 23, na categoria Atletismo Masculi-no, sendo que a equipe feminina foi vice-campeã. E, fechando o mês de setembro, novamente em Uberlân-dia, venceu o Campeonato Estadual Mineiro “Caixa” de Atletismo para menores, no masculino, com a equi-pe feminina chegando em terceiro lugar. Fotos: Arquivo Particular

GLENO ROCHA

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O atleta Henrique Nogueira de Souza, da equipe Clã Delfos Contagem, confirmou ser uma das esperanças

do Brasil para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Após inúmeras vitórias e recordes obtidos no país, ele alcançou seu maior feito do ano, ao se tornar campeão sul-america-no do revezamento 4x400 metros no I Campeonato Sul-americano de Atletismo Sub 23, realizado em Lima (Peru), de 5 a 7 de setembro. Henrique foi o único atleta mineiro convocado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e este ano consagrou-se campeão estadual mineiro juvenil, Sub 23 e adulto dos 400 metros rasos, sendo sua também a melhor marca sul-americana juvenil da prova, com o tempo de 45 segundos e 72 centésimo.

esperança brasileira para Londres

Equipe do Clã Delfos no Jogos Abertos Brasileiros em Jaragua do Sul-SC

Rubens Alexandre Malta Quirino, Campeão Brasileiro Universitário-JUBs

Henrique de revezamento campeã Brasileira Universitária JUBs em Maceio-AL

Equipe do Clã Delfos nos World Gyminasiades em Caen-França

Foto

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1 pacote de pão de fôrma (sem casca)2 colheres (sopa) de requeijão cremoso2 colheres (sopa) de maionese300 gramas de frango cozido e bem desfiadoSalsinha para salpicar Sal a gostoCerejas

Serviço: receita especialmente cedida por Paulo Cézar Lourenço, Diretor Comercial Paccelo Buffet

INGREDIENTES

MODO DE PREPARO

Pequeno sanduíche para o Dia das CriançasSIMPLeS e FÁCIL de FAZeR, ATÉ POR eLAS MeSMAS

gasTroNomia

Corte cada fatia do pão de fôrma na diagonal, formando triângulos. E reserve. Numa vasilha, junte o frango desfiado, o requeijão, a maione-se, a salsinha e uma pitada de sal. Misture bem, formando um recheio. Com uma colher, coloque um pouco do recheio em uma das fatias do pão de fôrma, espalhando-o de forma uniforme, e cubra com uma outra fatia do pão sem recheio, unindo as partes para firmar o sanduíche. Faça o mesmo com o resto das fatias do pão de fôrma.

SUGESTÃO: Coloque uma fatia de cereja com uma pitada de requeijão cremoso na parte supe-rior de cada sanduíche. E bom apetite!

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coM Wilson sideRAl(entrevista-relâmpago inspirda no Questionário de Marcel Proust)jogo rapido

Dados pessoais – Wilson Sideral nasceu em Alfenas, Sul de Minas. A paixão pela música despertou cedo, aos 8 anos, sob influência da família. A adolescência, toda dedicada à musica, leva “Wilsinho” pela escola da vida: bandas de rock, da garagem à escola, da escola aos bares, dos bares aos bailes. O caminho natural das pedras, pedras que rolam, rock and roll, primeira influência musical de Sideral, que, aliada à música negra (o soul, o blues e o funk) e à MPB, formam, hoje, a plataforma para a construção de sua música pop. Aos 18 anos, mudou-se para Belo Horizonte, onde vive até hoje. e, após 4 anos como guitarrista da banda de reggae Omeriah e passagens por outros grupos, em 1997, Sideral partiu para a carreira-solo, cheio de letras, melodias, arranjos e sonhos na cabeça.

Carreira – O cantor, compositor e instrumentista chega ao seu quarto álbum de carreira. “dias Claros” é o segundo lançamento do seu selo independente, Sideral experience, desta vez em parceria inédita, na região sul do Brasil, com o selo Antídoto (braço pop-rock da gravadora gaúcha Acit), com distribuição da Unimar para o restante do país. O disco foi produzido por Sideral e Ruben di Souza (Prêmio Tim de Música 2007). São 12 faixas, sendo oito delas de sua autoria, e duas em parceria: a faixa-título, “dias Claros”, com o habitual parceiro, o poeta Mauro Santa Cecília, e a primeira faixa de trabalho, “Fugindo de Mim”, tema do casal protagonista de “Malhação” (Rede Globo), já figurando entre as 20 músicas mais tocadas do Brasil, feita em parceria com o ator e letrista mineiro Caju. O investimento na qualidade de sua música pop, a sofisticação e o refinamento na produção, associados à simplicidade de suas canções certeiras, são o grande diferencial deste quarto trabalho de Wilson Sideral.

Se não fosse cantor, o que gostaria de ser na vida?Não sei o que faria se não existisse a música na minha vida, acredito que é um dom de Deus, e eu levo isso muito a sério, é minha missão mesmo!

Qual a sua melhor qualidade? E o pior defeito?Sou um cara dedicado ao que faço, um batalhador. Meu defeito é ser muito ansioso.

Na pele de quem gostaria de passar um dia?Na de um jogador na hora do gol.

O que mais aprecia nas pessoas?Humildade, alegria, bondade...

E o que mais detesta?Arrogância, prepotência e maldade.

Que música ainda não gravou e gostaria de gravar?Todas as que eu ainda não compus.

Foto: Divulgação

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Com quem gosta (ou não) de ser comparado. Por que?Na verdade, ninguém gosta de ser comparado, mas, se fosse pra ser comparado a alguém, gostaria que fosse al-guém bem generoso, bondoso, com grandes feitos na vida e sem se vangloriar por isso.

Qual seu maior ídolo(a)?Jesus.

Uma mania?Cigarro.

Uma paixão?O Galo!

Que erro é mais fácil perdoar?Mentirinhas bobas pra não magoar.

Uma falta imperdoável?Errar o chute na cara do gol, sem o goleiro!

O melhor lugar para se estar?Em casa, com minha mulher e meu filho, em BH.

Defina sucesso.É uma recompensa divina pra quem batalha muito, pra quem se dedica, quem leva a sério o que faz. Mas não espere que o sucesso preencha sua vida, o que importa é a caminhada, não o destino final.

Fale sobre o álbum “Dias Claros”Este é meu “xodó” atual, um disco mais maduro, muito bem produzido e arranjado pelo parceiro Ruben Di Sou-za, com participações especiais de músicos que admiro muito, em BH, São Paulo e Rio de Janeiro. Destaco os ar-ranjos de cordas e regência do maestro Cristóvão Bastos, mestre da nossa MPB, em quatro canções. Apesar de in-dependente, o CD tem aberto grandes portas para o meu trabalho, como as três canções que colocamos em trilhas de novela – “Fugindo de Mim” ( “Malhação”), “Minha Garota” (de “Amor e Intrigas”/Record) e minha releitu-ra para o clássico de Cazuza, “Exagerado”, (na novela do SBT, “Revelação”).

Quais são seus novos projetos?Estou, agora, dedicado aos shows de lançamento da turnê “Dias Claros” por todo o Brasil, que deve se estender até 2009, mas, ainda no ano que vem, planejo a gravação do

meu primeiro DVD “Ao Vivo”, comemorando os 10 anos do lançamento do meu primeiro disco, “Wilson Sideral 1”.

Que mensagem daria ao seu fã-clube em Contagem?Gostaria de agradecer o carinho da galera de Contagem e de toda Minas Gerais, e convidá-los a conhecer um pouco mais do meu trabalho, através do site oficial www.wilsonsideral.com.br . Muita paz, saúde e Deus no coração!

Foto: Divulgação

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79OUTUBRO de 2008

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JAC LU Av. José Faria da Rocha, 1134JURITI LANCHES E REFEIÇÕES Av. João César de Oliveira, 1730LANCHONETE PONTO DO AÇAÍ Av. José Olímpio Fontes, 245 ........ 8717-1145LOTERIA DA FEIA Av. João A. Fonseca e Silva, 484 ... 3356-7863MAISON IRMÃS PONTO G Av. João César de Oliveira, 3681 ... 3351-1134MAREO Av. José Faria da Rocha, 3208 ...... 3351-9009PADARIA ALGO MAIS Av. José Faria da Rocha, 2998PADARIA ATLÂNTICA Av. José Faria da Rocha, 4128 ...... 3392-7838PADARIA E CONFEITARIA NOVA ITÁLIA Rua Itália, 404 ............................... 3911-9509PADARIA E MERCEARIA JÓIA DO ELDORADO Rua Tamarindo, 272PADARIA PANE NOSTRO Av. Dr. João A Fonseca, 643 ......... 3352-0306PADARIA PÃO E ARTE Av. Faria da Rocha, 2950 .............. 3353-3515PADARIA SABOR DE MINASAv Dr. João A. Fonseca e Silva, 120 3392-1253PAPELARIA ELIANA Av. João César de Oliveira, 917 ..... 3356-2826RANCHO DE MINAS Rua Cassuarinas, 248/1

RESTAURANTE E CHURRASCARIA CHAPLIN Rua dos Jatobás, 50RESTAURANTE E LANCHONETE FAZOLLO Rua Rio Verde, 315 ........................ 2559-3590RESTAURANTE VOVÓ MARLENE Av João César de Oliveira, 1632SALÃO ILHA DA BELEZA Rua Manoel T. Camargo, 203 ........ 3391-5710SALÃO INFANTIL BOB ESPONJA Rua França, 357 ............................ 3390-2997SALÃO PHC Rua Igaraçu, 780TATTO HOUSE Av. João Cesar de Oliveira, 4125 ... 3351-6096VESTIDO DE NOIVA ELIANE SILVA Av. João César de Oliveira, 917 ..... 2552-3385VÍDEO LOCADORA PLANETA HOLLYWOOD Rua Felisberta F. de Carvalho, 86 ... 3351-0237

INCONFIDENTESPADARIA PÃO DA SKINA Av. Tomaz Gonzaga, 63PEDRO CARNEIRO COELHO Rua Frei Henrique Soares, 75/05 .... 3363-3659

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NOVO ELDORADODROGARIA DR. CAIO Av. das Indústrias, 875 .................. 3391-1937PANIFICADORA VOVÓ NITA Rua Possuã, 397 ........................... 2557-2314RESTAURANTE PAULISTA Rua Iguato, 12 ............................... 3391-6334

NOVO RIACHODROGARIA E PERFUMARIA DROGAMED Rua Rio Solimões 185/2 ................. 3351-8542DROGARIA VALQUÍRIA LTDA Rua Rio Mantiqueira, 125/3 ........... 3391-1242PADARIA E CONFEITARIA NOVO RIACHO Av. Canta Galo, 98 ........................ 9809-4075RESTAURANTE TEMPERO DA MARIA Av. Pedro O. Fonseca, 208/160 ..... 3044-2216

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SANTA CRUZACADEMIA GAT FITNESS Av. Pedro Olimpio da Fonseca, 544 2557-5450DIVON MODAS Av. Londres, 27 ............................ 3391-1808DROGARIA E PERFUMARIA FERREIRA E ANDRADE Av. Pedro O. Fonseca, 6818........... 3355-1142EXERCITE ACADEMIA Av. Londres, 408 ........................... 3046-1971LÉO CABELEIREIROS Rua Livorne, 432 ........................... 9205-5331PADARIA E CONFEITARIA BORONI Av. Pedro Olímpio Fonseca, 780..... 2557-3727PADARIA GABRIELA Av. Pedro Olímpio Fonseca, 467PADARIA TRIGO DOURADOPraça Paris, 150 .............................. 2557-2361RESTAURANTE MAIS SABOR Rua Upinduara, 54 ......................... 3351-5000SALÃO DE BELEZA UNISSEX Rua Livorno 215 ............................ 8817-1602SALÃO EULER Av Londres, 49/07

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