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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Ficha para identificação

Título: Da escrita à Reescrita: como abordar o texto do aluno

Autor: Tânia Maria Ribeiro

Disciplina/Área:

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Laranjeiras do Sul. EFM. Rua Capitão Antonio Joaquim de Camargo, 842 - Centro

Município da escola: Laranjeiras do Sul -Pr

Núcleo Regional de Educação: Laranjeiras do Sul-Pr

Professor Orientador:

Profª Drª Sonia Merith Claras

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Centro-Oeste

Relação Interdisciplinar:

Resumo:

O presente projeto busca a efetivação da proposta das Diretrizes Curriculares para Educação Básica, que defendem concepção de linguagem como foco de interação, com uma visão dialógico-interativa de linguagem, baseada em reflexões do Circulo de Bakhtin. A ênfase do Documento é que os alunos utilizem a linguagem por meio de gêneros que circulam em seu meio social. Assim, a partir do "Projeto Pedagógico" de Lopes-Rossi, uma releitura da sequência didática de Dolz e Schneuwly, o qual se estrutura em módulos didáticos: leitura, produção escrita e divulgação ao público, serão abordados, no projeto em pauta, os gêneros discursivos: sinopse e resenha crítica de filmes. Em suma, pretende-se promover uma prática de ensino menos artificializada, estabelecendo uma inter-relação entre atividades de leitura, produção de texto e reescrita. Assim, far-se-á uma reflexão a respeito da reescrita das produções textuais: como intervir no texto do aluno? Como corrigi-lo de modo a levar o aluno a progressos significativos na aquisição da escrita? Espera-se comprovar a importância da intervenção do professor no texto do aluno e apontar estratégias de ação ao professor para poder "corrigir", ou seja, intervir no texto do aluno.

Palavras-chave: Escrita;reescrita e gêneros discursivos

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APRESENTAÇÃO

Caros colegas professores: Esta Produção - Didático Pedagógica, está dividida em duas partes, sendo, parte 1- estudo do Gênero Discursivo: Sinopse de Filmes e estratégia de correção do texto do aluno, denominada por Ruiz, 2013 de Correção textual - interativa. Parte 2, estudo do Gênero Discursivo: Resenha Crítica de Filmes e como abordagem de correção no texto do aluno: Lista de controle/constatações de Gonçalves-Bazarim, 2013. Para o desenvolvimento de tais estudos a presente produção-didática apresenta duas formas de SEQUÊNCIA DIDÁTICA, na parte 1, utilizaremos de acordo Lopes-Rossi, 2006 um Projeto Pedagógico - estruturado em três módulos didáticos: leitura, produção escrita e divulgação ao público, este se trata de uma adaptação de Dolz e Schneuwly. Dando prosseguimento a produção-didática, a parte 2 está organizada no modelo de sequência didática de Dolz e Schneuwly, 2004 que consiste em um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. A sequência didática apresenta uma estrutura dividida em: apresentação da situação; produção inicial; módulos e produção final. Nos modelos de Sequência-Didática que veremos no decorrer do trabalho encontraremos formas de se trabalhar com os Gêneros Discursivos como um rico instrumento de ensino-aprendizagem nas nossas aulas de Língua Portuguesa. Segundo Lopes-Rossi (2006, p. 74):

Um dos méritos do trabalho pedagógico com gêneros discursivos, de acordo com os pesquisadores do Grupo de Genebra, é o fato de proporcionar o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de leitura e produção textual como uma consequência do domínio do funcionamento da linguagem em situações de comunicação, uma vez que é dos gêneros discursivos que as

práticas de linguagem incorporam-se nas atividades dos alunos. As Diretrizes Curriculares para Educação Básica no Paraná- DCE's, defendem a concepção de linguagem com foco de interação, assumindo uma visão dialógico-interativa de linguagem, os alunos devem utilizar a linguagem por meio de gêneros que circulam em seu meio social. Portando, optou-se em trabalhar com dois Gêneros Discursivos: Sinopse e Resenha crítica de Filmes numa perspectiva discursiva, em que o aluno/ leitor passa a ser visto como autor do seu próprio discurso. Ou seja, além do estudo das características de cada gênero, o contexto de produção, meios de circulação e recepção destes, serão exploradas várias leituras procurando abandonar a artificialidade existente no cotidiano escolar e dando vez ao trabalho com textos reais, capacitando o aluno para produzir com conhecimento e informações promovidas pela apropriação de conhecimento do gênero estudado. A partir das leituras e atividades pretende-se promover reflexões com os alunos a respeito das sua produções, levando-o a compreensão a cerca da importância da reescrita, não podemos considerar a primeira versão do texto como pronta e acabada. Do contrário, é necessária a intervenção do professor que poderá sugerir para alguns alunos mais de uma refacção do seu texto.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

1ª série do Ensino Médio

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Na sequência assistiremos a um documentário sobre a História do Cinema. http://www.youtube.com/watch?v=Kjy64AIlaM4

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MÓDULO I

Leitura

Professor(a) na PRODUÇÃO-DIDÁTICA PARTE 1, estudo do Gênero Discursivo Sinopse de Filmes / e no trabalho com as estratégias de correção no texto do aluno, utilizaremos um Projeto Pedagógico - estruturado em três módulos didáticos: leitura, produção escrita e divulgação ao público. Inicialmente faremos uma conversa com os alunos com a intenção de motivá-los em relação ao Módulo III - Divulgação ao Público, esta será uma tarde de Cinema no colégio, com espaço organizado com luminosidade adequada, pipoqueiro, bilheteria e um bom filme. ( LOPES-ROSSI - adaptação da Sequência - didática de Dolz e

Schneuwly).

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ATIVIDADE 1

Leitura e discussão do texto: Por que assistir a um filme?

Sábado, 21 de junho de 2008.

Por que assistir a um filme?

Lazer? Falta de ter o que o fazer? Busca do prazer estético? Pelo aprendizado histórico e político? Para a reflexão e conscientização sobre a realidade social? As respostas não se excluem mutuamente e cada um tem o direito de dedicar o tempo da sua vida como supor mais apropriado. O indivíduo pode assistir a um filme sem ter objetivo algum e nem mesmo atentar para os diálogos entre as personagens. Há os capazes de “desligar-se”; para uns o filme é uma espécie de analgésico, relaxante e sonífero. Aliás, tem filme tão chato e parado que o melhor mesmo é ficar em “off”. Há gosto para tudo e vários formas de expressá-lo. Há quem se emocione diante de um filme, mas é incapaz de se sensibilizar com o sofrimento do ser humano de carne e osso; quem se revolte com o que vê na tela, mas não se indigna ante as injustiças que desfilam em imagens reais e profundamente humanas no dia-a-dia de uma sociedade cujo fundamento é a desigualdade social e sua lógica consiste em reproduzi-la. Há quem considere natural o mundo real e passa a vida no mundo fictício. Há quem se revele profundamente sensível diante do enredo de um livro ou filme, mas alienado perante a realidade. Eleva-se para além do mundo real e a representação ficcional torna-se sua referência de vida, mesmo quando se refere e fala sobre o mundo realmente existente. Se o convidam a ir além da aparência, a emergir da cegueira e ver o mundo em toda a sua miséria, violência, injustiças e desigualdade reais, ele se recusa e acusa o interlocutor de atentar contra o seu direito ao prazer e ao gozo diante da estética que a obra escrita ou cinematográfica proporciona. Talvez tenha razão: o mundo real é muito duro e estressante e, sobretudo, a consciência impõe compromisso. É melhor ater-se à discussão da ficção, a qual tem o efeito de atenuar a realidade injusta e apresentá-la suavemente ou mesmo como comédia, quando na verdade trata-se de um drama social e uma tragédia humana. E mesmo quando esta expõe os sofrimentos e injustiças humanas, o drama termina ao aparecer os créditos na tela. Em alguns espaços até se discute sobre o filme, mas findo o debate, que o alça aparentemente para o mundo

Professor( a), o texto a apresentado aos alunos foi retirado de um BLOG. Para o enriquecimento das discussões, faremos aqui referência aos meios de comunicação hoje existentes, no caso a Internet , e que nela podemos ser críticos manifestando nossa opinião. Com o objetivo de explorar a produção escrita, solicitaremos que os alunos façam um comentário do texto lido, assim como fariam se estivessem online. O aluno que quiser "compartilhar", ou, socializar seu comentário, lerá para a classe. Se for possível o uso do laboratório do colégio, faremos os comentários no diretamente no Blog.

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real, quando, na verdade, a referência é a ficção, retorna ao aconchego, à vidinha imersa numa cotidianidade mesquinha. O filme pode nos alegrar, entristecer, e até mesmo nos levar a pensar sobre a realidade social, para além da sua representação. Podemos discuti-lo de um ponto de vista estético, simbólico e da poesia presente nas imagens, diálogos e trilha sonora. É legítimo, um direito do cinéfilo e a obra se presta a isso. Porém, também podemos analisá-lo numa perspectiva que contribua para a compreensão do mundo real e dos seres humanos reais que o compartilham conosco. O filme provoca a sensibilidade estética, mas também pode nos desafiar a fazer a crítica da realidade representada sob a ótica do roteirista, diretor e das empresas financiadoras. Se restringir à discussão esteticista é permanecer na caverna, no mundo das aparências, imergir nas sombras que a ficção projeta. É permanecer na cegueira! Isso não constitui um problema para quem não se compromete com a transformação do mundo real e que optou por contemplá-lo e passar a vida a ler livros, ver filmes e a interpretá-los e sensibilizar-se com o mundo representado neles. Isso desenvolve a sensibilidade estética, mas também pode expressar a fuga diante do real e o descompromisso social. Claro, pode-se apaziguar a consciência com a caridade, o moralismo religioso e a retórica. Há várias formas de ver um filme, depende da platéia, dos objetivos e da nossa percepção sobre o significado da obra de ficção. E também do nosso grau de cegueira diante do real!

Postado por Antonio Ozaí da Silva às 11:14 COMENTÁRIOS:

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FONTE: http://antonio-ozai.blogspot.com.br/2008/06/por-que-assistir-um-filme.html

ATIVIDADE 2 TEXTO 1 Ler e discutir o texto:

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Professor(a) após a leitura do TEXTO 1 debater com os alunos sobre os filmes, perguntar se já assistiram. Na sequencia ver pequenos trechos de alguns filmes, deixando esta atividade mais dinâmica. Espera-se que nesse momento o aluno faça relação entre o que leu e o que estará assistindo.

Assistir: HOTEL RUANDA; disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4dd8rX5Dy_Q; LUTERO; disponível em:http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17323 ; DIÁRIOS DE MOTOCICLETA; disponível em: http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17350

No TEXTO 2, fazer a leitura e compará-lo com o texto 1. A partir das análises feitas, pretende-se apresentar aos alunos o gênero sinopse de filme).

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TEXTO 2

Filmes que você deve assistir para melhorar seu desempenho no vestibular!

Nem sempre as horas de estudo precisam ser pesadas e cansativas. Algumas atividades servem de apoio e podem ter um papel complementar importante. Se você gosta de cinema aproveite para unir o útil ao agradável: assistir filmes é uma dessas atividades! Além de pontuar e contextualizar momentos históricos, a riqueza visual ajuda na memorização de situações e no entendimento do conteúdo.

Então, preparem-se! A seguir alguns filmes que você deve ver para melhorar seu desempenho no vestibular.

300 Esparta O Rei Leônidas e mais 300 espartanos lutam até a morte conta o exército de Xerxes. O filme narra a Batalha das Termópilas e o doloroso caminho percorrido pelos gregos, a caminho da democracia.

“Adeus, Lênin” Como vivia a Alemanha Oriental comunista, a queda do muro de Berlim e a reunificação da Alemanha.

Tróia A Guerra entre gregos e troianos a partir do rapto da rainha Helena.

Gladiador 2000 Depois de assumir sua predileção por entregar o trono para Maximus, o Imperador Marcus Aurelius enfrenta a fúria do seu filho Commodus.

Diamante de sangue Discute questões importantes e sempre atuais sobre desigualdades sociais na África.

Diários de motocicleta Questões políticas, engajamento social, revolução cubana, a vida e a trajetória de Ernesto Guevara, antes de ser o “Che”.

Tropa de elite 2 Discute as questões do funcionamento e poder das milícias, o tráfico de drogas, a política e a polícia, os direitos humanos.

O Homem da máscara de ferro Luta pelo poder no século 17: Luis XIV manda para a masmorra seu irmão desconhecido a fim de tomar o poder. É duramente enfrentado por Aramis e seus companheiros que descobrem a

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farsa.

Lixo extraordinário Os importantes debates do filme tratam da inclusão social e do papel da arte na inclusão.

Xingu Interessantes análises sobre o homem moderno e os índios e a maneira como se relacionam. A necessidade de crescer e ganhar cada vez mais do homem moderno, conflitando com a necessidade de preservação da cultura e dos costumes indígenas.

Hotel Ruanda Pontua bem o conflito entre tutsis e hutus que acabou se tornando o maior genocídio Africano.

Alexandre “Alexandre, o Grande” e sua trajetória para conquistar Grécia, Afeganistão, Pérsia e Índia.

A queda Ilustra momentos importantes da 2a. Guerra Mundial e os últimos dias de Adolph Hitler.

Spartacus Trata com detalhes o Império Romano.

Platoon O filme relata a Guerra do Vietnã, a convivência no batalhão americano, a violência sem lógica e sentido.

O nome da rosa Ajuda a entender e desvendar a instalação do Tribunal da Santa Inquisição.

Lutero A Igreja Católica e sua relação com o poder e a necessidade de se impor e ser respeitada como verdade única.

Laranja Mecânica Discussão sobre um problema social fundamental: a violência.

Pearl Harbor A definição da participação dos EUA na 2ª. Guerra Mundial e o bombardeio japonês em Pearl Harbor.

Fahrenheit 9/11 Documentário sobre o fatídico 11/09 a partir de várias investigações do diretor Michael Moore.

Cruzada Na Jerusalém Medieval um jovem francês enfrenta uma luta desigual em nome do seu povo.

Joana D´Arc A famosa figura Joana D´Arc, seus ideais de justiça e a relação com a religião.

Não esqueça: só assistir ao filme não adianta. O importante desse processo é fazer análises, associar com o momento atual, elaborar links, comparar. Bons estudos!

FONTE:http://cpv.com.br/blog/index.php/filmes-que-voce-deve-assistir-para-melhorar-seu-desempenho-no-vestibular/#sthash.O7KBHfyY.dpuf

Ler e discutir o texto:

5 filmes com lições de vida importantes

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O Blog da AIEC selecionou alguns filmes que podem fazer você ver a vida de uma forma diferente, dando mais valor aos pequenos momentos, às pessoas a sua volta e suas conquistas. Se você já assistiu, assista novamente, mas com um novo olhar sobre eles.

Assistir filmes pode ser uma forma de aprender sobre outras culturas, imaginar outros mundos, ter emoções diferentes. Ao mesmo tempo, pode ser divertido e agradável. Se esses já são bons motivos para fazer uma “sessão pipoca”, veja que também é possível aprender e refletir. Confira a seguir.

Questão de Tempo (2013)

Dirigido por: Richard Curtis

Com: Domhnall Gleeson, Rachel McAdams, Bill Nighy

Gênero: Romance

Nacionalidade: Reino Unido

Classificação Indicativa: 12 anos

“Questão de Tempo” com certeza irá agradar aos românticos, mas ele tem muito mais do que a história de um romance para contar. Com um toque de ficção, esse filme fala do valor da família e principalmente da ligação entre pai e filho e as lições que um pode passar para o outro. Todos nós sabemos que o tempo às vezes parece correr muito rápido e nem sempre está a nosso favor, mas nessa história é possível perceber o quanto dar valor a cada mínimo momento pode tornar a vida muito mais feliz. Usando algo irreal, como viajar pelo tempo, o autor do filme consegue falar de valores tão pequenos e tão profundos que não são percebidos facilmente na vida real, mas devem ser valorizados.

Pequena Miss Sunshine (2012)

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Dirigido por: Jonathan Dayton, Valerie Faris

Com: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano

Gênero: Comédia, Drama

Classificação Indicativa: 14 anos

Uma família nunca é perfeita. Claro que a de Olive não é das mais normais, mas para ajudar a menina pré-adolescente a participar de um concurso de beleza, todos se unem e encaram uma viagem que significará muito para a melhora de todos. Cada membro dessa família enfrenta algum problema que os fazem desacreditar na vida e na própria família, contudo todos têm algo para oferecer e juntos descobrem que o valor da união é maior do que os problemas individuais. É um filme para dar boas risadas e ao mesmo tempo nos leva às lágrimas, além de trazer-nos uma lição muito bonita.

Up! Altas Aventuras (2009)

Dirigido por: Pete Docter, Bob Peterson

Com: Edward Asner, Bob Peterson, Christopher Plummer

Gênero: Animação

Nacionalidade: EUA

Classificação Indicativa: Livre

Se engana quem pensa que esse filme é somente para crianças. “Up! Altas Aventuras” tem lições que muito adulto ainda não aprendeu. O personagem Carl Fredricksen, um velhinho viúvo, triste e aborrecido, vive sozinho em sua casa e não aceita propostas de vendê-la, pois está apegado às memórias que viveu com sua esposa. Russel é um garotinho que acaba ensinando ao Sr. Fredricksen que a vida não é feita de passado e sim do presente cheio de memórias felizes. Vale a pena assistir esse filme, pois sempre está em tempo de valorizar os

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pequenos e bons momentos que vivemos dia após dia.

As aventuras de Pi (2012)

Dirigido por: Ang Lee

Com: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain

Gênero: Aventura , Drama

Classificação Indicativa: 10 anos

Com certeza esse é um filme surpreendente. Aparentemente, o naufrágio de um barco deixa Pi Patel sozinho em um bote na companhia de um tigre chamado Richard Parker. No decorrer da maior parte do longa metragem, é possível ver o rapaz superar diversos desafios inacreditáveis que já tornariam a história interessante e bem produzida. Mas o final guarda um detalhe que faz toda diferença e nos ajuda a refletir sobre como encaramos nossos valores, motivações e também a fé. “As aventuras de Pi” é o tipo de filme que se deve ver mais de uma vez, atentando-se aos pequenos detalhes.

O escafandro e a borboleta (2007)

Dirigido por: Julian Schnabel

Com: Mathieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Marie-Josée Croze

Gênero: Drama, Biografia

Nacionalidade: França, EUA

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Classificação Indicativa: 16 anos

Após um derrame cerebral, Jean-Diminique, personagem principal do filme, fica limitado a movimentar somente seu olho esquerdo. É através desse único olho que ele passa a ver o mundo e a comunicar-se. A partir daí, Jean começa a relembrar sua vida agitada de editor de uma revista importante, dos seus amigos e família. A perspectiva do filme demonstra de forma intensa como a vida deve ser valorizada, visto que é frágil e pode mudar muito rapidamente. Se você está pensando só em trabalho, pare um pouco e reflita, pois a vida é um conjunto de várias coisas que devem ser equilibradas em nosso dia a dia.

FONTE: http://blog.aiec.br/5-filmes-com-licoes-de-vida-importantes

ATIVIDADE 3

Leitura do texto: SINOPSE

SINOPSE Igualmente ao que acontece com determinados gêneros, o gênero sinopse não circula

em uma única esfera de atividade humana[1]. Ele está presente, por exemplo, na esfera jornalística, nos sites de editoras, em materiais publicitários ou na ciência. Além disso, até dentro de uma mesma esfera é possível encontrar diferentes tipos de sinopse. Isso porque cada um desses tipos adquire características próprias de acordo com a função que exerce dentro da esfera, o leitor esperado para o texto, os “acordos” institucionais etc.

Na esfera jornalística, por exemplo, podemos encontrar as sinopses de novelas, cuja função principal é nos colocar por dentro dos próximos acontecimentos – caso talvez não consigamos seguir todos os capítulos – ou mesmo saciar nossa curiosidade para saber, por exemplo, se o vilão conseguirá realmente levar seus planos rocambolescos adiante. Assim, o leitor esperado para esse tipo de texto é aquele que já segue a novela e, portanto, já está familiarizado com os personagens, o ambiente da trama, a origem dos conflitos etc. e quer apenas saber sucintamente o que está por vir.

Sendo o leitor esperado aquele que já está familiarizado com a trama, não é necessário, por exemplo, dar qualquer tipo de detalhe sobre as personagens, basta apenas citar-lhes o nome. Tampouco importa a descrição do ambiente geral da ação, pois quem acompanha a novela já o conhece. Ainda na esfera jornalística, há as sinopses de filmes, às quais recorremos quando estamos

Imagem: http://pixabay.com

Professor(a) após a leitura do texto SINOPSE, retomar a leitura da sinopse do filme " As Aventuras de Pi " , coletivamente reconhecer as características do gêneros. Nesta atividade sugerimos o registro de tais características no quadro ou no caderno do aluno. ( necessário o uso do retroprojetor).

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decidindo a que filme iremos assistir naquele dia. Diferentemente do que acontece com a sinopse da novela, como o objetivo da sinopse

de filme é auxiliar numa escolha, além do resumo da trama, seu texto já traz algum posicionamento crítico (uma classificação por estrelinhas, por exemplo), bem como outras informações importantes para que tomemos a decisão de irmos ou não assistir àquele filme naquele dia: horário e local em que está passando, atores principais, diretor. Se alguma dessas informações vai contra nossas expectativas ou interesses, podemos optar por não assistir ao filme.

Outra característica desse tipo de sinopse é que ele nos auxilia a levantar hipóteses sobre o que talvez iremos assistir.

Um terceiro tipo de sinopse encontrado na esfera jornalística é a sinopse de livro, que atualmente pode ser igualmente encontrada em sites de editoras e livrarias. Tal qual a sinopse de filme, essa também tem a função de nos auxiliar numa escolha, neste caso, de compra ou não do livro em questão.

Devemos aqui chamar a sua atenção para o fato de que a esfera de circulação do gênero influencia não só na organização do texto, mas também na sua leitura.

Por exemplo, provavelmente o estilo e a forma composicional de uma resenha de livro não vai diferir muito se esta estiver num jornal, num site de livraria ou no material promocional de uma editora. Em ambas as esferas, jornalística e editorial, a sinopse apresentará algumas informações objetivas, como o nome do autor, a quantidade de páginas e o preço do livro. Além disso, certamente haverá também um resumo do conteúdo do texto e, talvez, alguma breve avaliação crítica ou pelo menos marcas no texto de algum julgamento de quem o escreveu.

A questão então é que nem sempre a opinião ou o julgamento de quem escreve estão explícitos no texto e, normalmente, são frutos de diferentes interesses em jogo na esfera.

No site de uma livraria ou no material promocional de uma editora, cujo objetivo é persuadir o leitor a comprar o livro, por exemplo, um certo “tom” elogioso será muito mais frequente do que, possivelmente, no jornal que, supostamente, tem um compromisso com a objetividade.

Enfim, embora tenham algumas características em comum (apresentar um resumo de uma trama, por exemplo), as sinopses – a depender para que leitores vão ser destinadas e com que objetivo –, vão poder apresentar um assunto, uma organização e um “tom” diferentes.

FONTE: https://sites.google.com/site/kattyrasga07/g%C3%AAnerosinopse

ATIVIDADES 4

Leitura da Sinopse do filme " As Aventuras de Pi"

Sinopse: As Aventuras de Pi

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Dirigido por: Ang Lee

Com: Suraj Sharma, Irrfan Khan, Adil Hussain

Gênero: Aventura , Drama

Classificação Indicativa: 10 anos

Com certeza esse é um filme surpreendente. Aparentemente, o naufrágio de um barco deixa Pi Patel sozinho em um bote na companhia de um tigre chamado Richard Parker. No decorrer da maior parte do longa metragem, é possível ver o rapaz superar diversos desafios inacreditáveis que já tornariam a história interessante e bem produzida. Mas o final guarda um detalhe que faz toda diferença e nos ajuda a refletir sobre como encaramos nossos valores, motivações e também a fé. “As aventuras de Pi” é o tipo de filme que se deve ver mais de uma vez, atentando-se aos pequenos detalhes.

FONTE: http://blog.aiec.br/5-filmes-com-licoes-de-vida-importantes

ATIVIDADE 5

Assistir ao filme " As aventuras de Pi "

Gênero: Drama

Direção: Ang Lee

Roteiro: baseado na novela Yann Martel, David Magee

Elenco: Adil Hussain, Ayush Tandon, Gérard Depardieu, Irrfan Khan, Suraj Sharma, Tabu

Produção: Ang Lee, David Womark, Gil Netter

Fotografia: Claudio Miranda

Trilha Sonora: Mychael Danna

Duração: 129 min.

Ano: 2012

País: Estados Unidos

Professor(a) retomando aqui as características do gênero Sinopse de Filme a partir do texto SINOPSE.

Solicitar aos alunos que falem de forma espontânea sobre a expectativa de assistir ao filme. Na sequencia assistir ao filme no salão do colégio que será previamente adaptado, organizado para a sessão cinema.

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Cor: Colorido

Estreia: 21/12/2012 (Brasil)

Distribuidora: Fox Film

Estúdio: Fox 2000 Pictures / Rhythm and Hues

Classificação: Livre

Informação complementar: Inspirado no livro de Yann Martel.

ATIVIDADE 7

Leitura do texto:

A Sinopse Visual

O que um trailer e uma sinopse têm em comum? Pode-se dizer que ambos dão uma ideia geral do que se tratará uma história, ou também que os dois buscam atrair o espectador ou leitor para que este “consuma” o conteúdo de seu produto e mídia correlata. Da mesma maneira, podemos dizer que existem vários tipos de sinopses e trailers: há aquela sinopse que se fala muito sobre as impressões que se teve ao ler, apontadas por alguém célebre, ou aquelas um pouco menos usadas em que se utilizam metáforas e ironias para delegar atratividade pelo conteúdo. Da mesma maneira, existem trailers que funcionam como entrevistas misturadas com cenas do filme, ou mesmo os que fazem uma alusão que não necessariamente remete a uma passagem da obra, mas metonímica e metaforicamente o fazem. Talvez a semelhança somada ao avanço das novas mídias e do crossmedia possa ser um parâmetro inicial para o fenômeno da utilização do trailer, uma ferramenta essencialmente ligada ao campo audiovisual, para propagar e atrair leitores para livros, principalmente os de ficção.

O Trailer

Muitas vezes se pensa que um trailer é a mera sinopse audiovisual ou o conjunto das melhores cenas de um filme. Na verdade, o trailer é uma ferramenta de marketing e, por tal motivo, posiciona o filme no mercado, fazendo com que chegue ao conhecimento do público. Este aspecto é de absoluta importância para o mercado cinematográfico como parte da indústria cultural e do sistema de produção e exploração de bens/produtos culturais com finalidade

Professor(a) após a sessão cinema, propor a turma formar um círculo e de maneira ordenada os alunos falarão sobre o filme assistido. Importante neste momento que o professor seja o mediador, procurando levar os alunos ao um debate de ideias.

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econômica. Logo, podemos interpretar que para a indústria audiovisual as oportunidades surgem por meio de um roteiro promissor. Uma vez que se acredite na rentabilidade do roteiro, é dada a produção do filme. A fase seguinte é a de comunicação com o público, em que este toma conhecimento e, no caso do mercado de entretenimento, gera a necessidade de consumo. É nesta fase do processo de marketing que atua o trailer, como defende Andrew J. Kuehn.

FONTE: http://www.rua.ufscar.br/site/?p=14841 acesso: 21/9/14

ATIVIDADE 8

Assistir ao Trailer do Filme " Nas Montanhas dos Gorilas" Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sy_7OeoZCQY

ATIVIDADE 9

Assistir ao Filme: " Nas Montanhas dos Gorilas- As Aventuras de Dian Fossey

Gênero: Drama

Direção: Michael Apted

Roteiro: Anna Hamilton Phelan, Dian Fossey, Tab Murphy

Elenco: Antonio Hoyos, Bryan Brown, Constantin Alexandrov, David Lansbury, Denise Cheshire, Gordon Masten, Helen Fraser, Iain Cuthbertson, Iain Glen, Jody St. Michael, John Alexander, John Omirah Miluwi, Julie Harris, Konga Mbandu, Maggie O'Neill, Michael J. Reynolds, Peter Elliott, Peter Nduati, Sigourney Weaver, Waigwa Wachira

Produção: Arne Glimcher, Terence A. Clegg

Fotografia: John Seale

Professor(a) esta atividade tem por objetivo relacionar o gênero SINOPSE DE FILME ( escrita) e SINOPSE VISUAL que são os Trailer. A proposta de assistir ao Trailer de " Nas Montanhas dos Gorilas" é empolgar os alunos para a próxima atividade: "Tarde de Cinema para a 1ª série do EM do CE-

Laranjeiras do Sul ".

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Trilha Sonora: Maurice Jarre

Duração: 130 min.

Ano: 1988

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Estúdio: The Guber-Peters Company / Universal Pictures / Warner Bros. Pictures

Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 1

Após assistir ao filme: "Nas Montanhas dos Gorilas - As Aventuras de Dian Fossey", produzir a sinopse do filme. É importante lembrar das características do gênero a ser produzido:

COLÉGIO ESTADUAL LARANJEIRAS DO SUL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aluno (a): _______________________________________________ nº: _______ Série: __________ Data: ___/___/___

PRODUÇÃO ESCRITA

MÓDULO 2 Produção

escrita

Professor(a), a atividade proposta trata-se da

produção escrita do Gênero Discursivo: Sinopse de

Filmes. Fazer uma retomada das características do

gênero, esta dará subsídios para a escrita.

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GÊNERO: SINOPSE DO FILME NAS MONTANHAS DOS GORILAS 1ª versão

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Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 2

Imagem: http://pixabay.com

Este momento será reservado para Análise Linguística, podendo ser - reescrita no coletivo de trechos das produções dos próprios alunos.

Professor(a) na reflexão dos problemas encontrados nas produções escritas dos alunos é que faremos os encaminhamentos necessários para Análise Linguística. "A Análise Linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais das gramáticas quanto questões amplas a propósito do texto, entre as quais vale citar: coesão e coerência internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos..."(GERALDI, 2012, p.74)

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ATIVIDADE 2

Reescrita:

Os alunos receberão suas produções escritas: Gêneros sinopse do Filme, já corrigidos pela professora para realizarem a reescrita.

COLÉGIO ESTADUAL LARANJEIRAS DO SUL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aluno (a): _______________________________________________ nº: _______ Série: __________ Data: ___/___/___

PRODUÇÃO ESCRITA GÊNERO: SINOPSE DO FILME NAS MONTANHAS DOS GORILAS- AS AVENTURAS DE

DIAN FOSSEY 2ª versão

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Professor(a) as estratégias de abordagens utilizadas nas correções de textos dos alunos, serão por meio de bilhetes( textual-interativa) no pós texto, ou seja, no espaço abaixo da produção do aluno.

É importante lembrar dos critérios de avaliação de textos escritos. Não podemos esquecer dos conhecimentos necessários à produção e recepção de textos: elementos linguísticos, elementos de textualização e elementos da situação em que o texto

ocorre.(BUNZEN e MENDONÇA, 2006 p.171)

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Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 1 Análise dos panfletos: a)

Professor(a) neste Módulo - Divulgação ao público, será explorado o gênero PANFLETO, faremos análise de alguns exemplares selecionados previamente. A partir de tais observações produziremos o panfleto que divulgará a "TARDE DE CINEMA" Serão realizadas várias discussões em relação a organização do ambiente, bilheteria e etc. Buscaremos junta à direção do estabelecimento o agendamento do local e data para a realização da tarde de Cinema.

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b1) Frente:

b2) Verso:

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ATIVIDADE 2

Elaborar coletivamente um Panfleto para a tarde do Cinema na escola. Atentar para as informações necessárias para a divulgação do cinema na escola, neste deverá constar a Sinopse do Filme.

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Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 1

Professor(a) para o desenvolvimento desta proposta, PRODUÇÃO-DIDÁTICA - PARTE 2, e estudo Gênero Discursivo Resenha Crítica de Filmes, com o intuito de explorar a forma de abordagem no texto do aluno se faz necessário a utilização do modelo de sequência didática proposto por Schneuwly e Dolz (2004), que consiste em um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito. A sequência didática apresenta uma estrutura dividida em: apresentação da situação; produção inicial; módulos e produção final. Somente após a conclusão dos módulos da SD é que os alunos se utilizaram da lista de controle/constatações ( Gonçalves -Bazarim (2013, p. 22) que pode ser considerada um guia do processo de ensino-

aprendizagem no que se refere a correção de texto.

SEQUÊNCIA

DIDÁTICA

1-APRESENTAÇÃO

ÇÃ

Professor(a) a partir do preenchimento do Roteiro de Análise do filme será realizado discussões com a intenção de levantar os principais temas presentes no filme assistido.

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Retomar o Filme assistido " NAS MONTANHAS DOS GORILAS - AS AVENTURAS DE DIAN FOSSEY", preencher coletivamente Roteiro para Análise do Filme:

COLÉGIO ESTADUAL LARANJEIRAS DO SUL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aluno (a): _______________________________________________ nº: _______ Série: __________ Data: ___/___/___

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME

1- Ficha Técnica: Titulo do Filme: Classificação Indicativa: Ano: Duração: Gênero: 2- Tipo de Linguagem /vocabulário: ( ) Rico ( ) Pobre ( ) Cientifico ( ) Outras 3- Entendimento: ( ) Fácil ( ) Razóavel ( ) Difícil 4- Temas tratados: ( ) Políticos ( )Culturais ( ) Religiosos ( ) Econômicos ( ) Outros, quais? ................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................... 5- Cena mais impactante - justifique ( individual): .................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................. .................................................................................................................................................. 7- Ideia central do filme: ................................................................................................................................................ 8- Faça um comentário sobre o enredo:( individual) ................................................................................................................................................ .................................................................................................................................................

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9- Avaliação Final: .................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................

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ATIVIDADE 2 TEXTO 1 Leitura e análise das características do gênero discursivo Resenha Crítica de Filmes:

Resenha crítica Filme Crepúsculo

Crepúsculo o mais novo fenômeno do cinema internacional escrito por Stephenie Meyer. O filme não só enfatiza os jovens mais também os adultos.A história conta as aventuras de um amor fictício, entre um humano e um vampiro,que ocorrem na pequena cidade de Forks em Washington. É ali que Bella (kristenstewart) irá morar com o pai Charlie e se apaixonar pelo garoto mais sinistro da escola, Edward Cullen (Robert Pattison). Edward vive com os Cullen, cinco intrigantes jovens da escola e de beleza inumana.Edward e sua família são descendentes de vampiros, mas conseguiram domar o desejo de saciar-se de humanos, de tal modo se consideram vegetarianos por só se alimentarem do sangue de animais. Mas Edward tem de controlar e resistir a um dos seus maiores desejos - provar o sangue de Bella, que segundo ele, exala o dor mais atrativo que já sentiu. Dentre os acontecimentos Bella e Edward descobrem que mais do que atração eles estão apaixonados. É então que James, um vampiro obcecado em caçadas, não resiste ao cheiro de Bella e se vê desafiado por Edward. A luta começa e o amor é a única defesa. No filme fica claro o amor dos dois, mas isso ocorre de uma maneira muito rápida,nós deixando um pouco confuso de como isso aconteceu. O primeiro beijo, por exemplo, o ato aparece de uma forma em que o amor não fica tão explicito assim quanto no livro, a tendência seria demonstrar através do ato a intensidade do amor entre os dois, já que não houve toda uma introdução correta do mesmo, de modos ou de uma maneira mais carnal em termos de desejo.Para os leitores de Twilight (versão original do nome) o filme faltou cenas importantes para o entendimento concreto da história, assim como a explicação do porque nome “Crepúsculo”. No livro Edward explica a Bella que o crepúsculo é à hora mais segura do dia para eles e a mais fácil. “Mas também a mais triste, de certa forma, o fim de outro dia, a volta da noite”.Mas uma coisa fica evidente, o diálogo entre os personagens, a linguagem, a formação, tudo muito diversificado. Por exemplo, na frase “Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de suas expectativas, é irracional se lamentar com isso chega ao final”. Da linguagem coloquial passa-se a formalidade e um ar poético magnífico. Bom resta saber, será Stephenie Meyer a nova JK Rowling? (Autora de Harry Potter) É o que nós aguardamos para ver.

Professor(a) apresentar a turma os modelos de resenha crítica de filmes e identificar coletivamente os elementos que compõem o gênero (SD - apresentação da situação). É importante neste momento comentar com os alunos a diferença entre o gênero Sinopse e Resenha Crítica, que ambas tem funções diferentes.

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FONTE: http://pt.scribd.com/doc/14805035/Resenha-critica-do-filme-Crepusculo

TEXTO 2

Resenha de Filme: A Menina que Roubava Livros

Publicado em 2005, The Book Thief, drama de guerra escrito pelo australiano Markus Zusak, com sua história comovente e de fácil identificação, não demorou a atingir o status de best-seller, desses que se encontra facilmente a venda nos mais variados locais. Mesmo com todo o evidente sucesso popular até que demorou relativo tempo para ser adaptado ao cinema. E, exemplos para corroborar a seguinte afirmação não faltam, nem sempre um bom livro se transforma em um filme igualmente bom. Penso que esse seja o caso de A Menina que Roubava Livros, dirigido por Brian Percival – conhecido pela serie de TV Downtown Abbey – e roteirizado por Michael Petroni – O Ritual (2011) e Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010).

Da mesma forma que no livro de Zusak, o filme de Brian Percival abre com um narrador curioso: a Morte. Invisível, comumente construída de maneira sinistra e assustadora no cinema, tal como vimos em A Premonição (2000), o personagem Morte de A Menina que Roubava Livros surge através da voz reconfortante do carismático ator inglês Roger Allam, abalizando o clima “terno melancólico” que vai permear a narrativa. A narração acolhedora causa estranheza, mas penso que esse nem seja o maior problema dessa obra que busca trazer recortes dos fatos de uma Alemanha pré e durante segunda guerra através da jovem protagonista Liesel (Sophie Nélisse). A garota, separada de sua mãe pelas autoridades, é posta a viver com um casal alemão sem filhos, Hans (Geoffrey Rush) e Rosa (Emily Watson).

Salvo as tradicionais licenças das adaptações, sempre questionadas e discutidas pelos defensores da fidelidade em relação ao material original, uma das principais caracteristicas do texto de Zusak eram os recorrentes encontros involuntários de Liesel com a Morte. Tanto que o primeiro livro encontrado (roubado) pela menina – O Manual do Coveiro – seria um presente da supracitada Morte durante o enterro do irmão mais novo da protagonista. Mas em A Menina que Roubava Livros esses choques nunca são verdadeiramente palpáveis, A Morte é muito mais uma observadora distanciada, agindo apenas quando lhe é conveniente. Assim a trama do filme se foca nas desventuras de Liesel com seus pais adotivos, o garoto vizinho, Rudy (Nico Liersch), e um judeu acolhido no porão, Max (Ben Schnetzer).

O título, tanto o original quanto o nacional, evoca a edificação da personagem principal através da literatura. Analfabeta, Liesel aprende a ler com Hans em um processo bastante peculiar. Deveria ser comovente essa primeira descoberta da magia da leitura, mas não é, principalmente porque tais cenas são trabalhadas com todo cuidado para arrancar lágrimas dos espectadores mais incautos. Falta naturalidade. Falta sinceridade. Tudo parece mecânico, condensado em uma equação repleta de lugares comuns. Força no enternecimento da audiência num lamentável e didático processo de comiseração pela jovem protagonista. Força num sentimentalismo barato que faria os detratores de Cavalo de Guerra (2011) mudar sua opinião em relação ao (bom) filme de Steven Spielberg.

Entre cenas aleatórias com sua nova família – confesso que me senti constrangido em ver Geoffrey Rush e Emily Watson em papéis tão abaixo de seus respectivos talentos – e

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os coadjuvantes Max e Rudy, evidenciado o caráter episódico de A Menina que Roubava Livros, Liesel encontra pelo caminho a esposa do prefeito interpretada por Kirsten Block. Proprietária de uma imponente biblioteca, talvez a única da cidade, a entristecida senhora oferece o local, outrora habitado por um ente querido, para que Liesel possa ler quando quiser. E onde poderíamos esperar encontrar alguns bons momentos, novamente a “mão pesada” de Brian Percival repica as sequências, esvazia a diegese de emoção genuína, reduzindo tudo encenado à uma simples transgressão de ambas as personagens.

Engessada, ou mesmo patologicamente atraída pela esforçada Sophie Nélisse, a câmera do diretor demonstra um intransigente interesse pela imagem desolada de Liesel e esquece sumariamente o verdadeiro terror que acontece a sua volta. Penso ser proposital, mas penso também ser um inegável problema construir essa tal bolha protetora entorno da personagem, até porque o mundo privado da mesma nunca chega a existir. O seu diário pessoal é outro acessório obsoleto em criar identificação. Um exemplo claro da fixação por Liesel é de como soa patético ao deixar em segundo plano o instante em que é ateado fogo a uma pira de livros considerados proibidos pelo nazismo. Desinteressado em tamanha agressão a cultura, prefere registrar uma discussão infantil entre crianças que pouco movimenta a narrativa.

Afora tamanhas fragilidades citadas, A Menina que Roubava Livros encontra seus (poucos) melhores momentos quando foca no relacionamento entre Liesel e seu pai adotivo, Hans, ou em uma única cena isolada em que Emily Watson nos lembra o quanto é competente e anda cada vez mais sendo sub-utilizada. Contracenando com Geoffrey Rush, a jovem Sophie Nélisse encontra rara química e a troca de olhares entre os dois atribui alguma delicadeza ao filme. A cena do Natal também tem lá seu que de tocante, assim como os encontros com Ruby e as discussões, sob a perspectiva juvenil, do lamentável momento histórico que presenciavam. Mas, infelizmente, é muito pouco para um filme que pretende erigir o verdadeiro caráter humano por trás das bombas que caiam do céu sobre cidades repletas de inocentes.

FONTE: http://www.cinemadetalhado.com.br/2014/01/resenha-de-filme-a-menina-que-roubava-livros.html

Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 3 Após a leitura das resenhas a turma será dividida em dois grandes grupos, cada grupo ficará com uma resenha. Em duplas os alunos deverão identificar trechos descritivos do filme e trechos de comentários, devendo analisar os comentários positivos e também os negativos. Com o uso do marca texto (2 cores):

TRECHOS DESCRITIVOS TRECHOS DE COMENTÁRIOS

Professor(a) na atividade seguir promover junto aos alunos o comparativo entre tais textos, embora sejam RESENHAS CRÍTICAS DE FILMES, apresentam diferentes formas de argumentação, podendo um texto ser mais comentado( críticas) que o outro.

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ATIVIDADE 1 Imagem: http://pixabay.com Propor então, a produção de uma resenha crítica (SD - produção inicial) do filme assistido:

COLÉGIO ESTADUAL LARANJEIRAS DO SUL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aluno (a): _______________________________________________ nº: _______ Série: __________ Data: ___/___/___

PRODUÇÃO ESCRITA GÊNERO: SINOPSE DO FILME NAS MONTANHAS DOS GORILAS- A AVENTURA DE DIAN

FOSSEY 1ª versão

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Professor(a), dando prosseguimento a Sequência Didática

proposto por Schneuwly e Dolz (2004), alunos produzirão a

Resenha Crítica do Filme assistido com base nas

informações e discussões que ocorreram em sala, a partir

do preenchimento do roteiro de análise fílmica e da leitura e

análise das resenhas- "O Crepúsculo" e "A menina que

roubava livros". Sendo assim, o professor recolherá as

produções escritas para análise e avaliação das possíveis

dificuldades dos alunos.

ÇÃ

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Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 1 Comparar resenha crítica com outros textos argumentativos da esfera jornalística: TEXTO 1

Professor(a) os

Neste momento, os alunos não farão a refacção de seus

textos.

Ó

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Cartas do Leitor à revista Época

Prezados Senhores,

Desde maio de 2000, o filósofo Olavo de Carvalho tem escrito semanalmente artigos para o jornal O Globo e para a revista Época, nos quais tem abordado, de forma cristalina e muitas vezes contundente, sempre com impressionantes inteligência e erudição, temas fundamentais para o homem moderno, e principalmente pontos cruciais da história e da política nacional e internacional. Olavo tem sido um dos poucos se não o único intelectual brasileiro a analisar os problemas e a história do pensamento nacional por um ângulo que não seja o esquerdista, normalmente unilateral e engessado pelos dogmas marxistas. Se seu texto só tivesse essa única qualidade, já mereceria nosso louvor, ou no mínimo nossa atenção. Mas Olavo tem sido uma "vox clamantis in deserto". Em vez de encetar diálogos honestos e dignos, como convêm a todo intelectual digno do nome, seus artigos tem sido solenemente ignorados pela intelligentsia esquerdista, por motivos que podemos detectar mas que não vêm ao caso agora. E, para nossa surpresa, justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de leitores a oportunidade de ler os excelentes textos de O. de Carvalho, parece ter decidido impor-lhe o mesmo silêncio com que nossa intelligentsia tem "reagido" aos seus textos, vetando-lhe o artigo que seria publicado na edição de 03/11. Não podemos aceitar que uma revista prestigiosa como a Época, que vinha demonstrando ser imparcial e aberta às diversas tendências e enfoques de análise jornalística e intelectual, venha perpetrar tal censura (essa é a palavra) a um de seus mais importantes articulistas. Ressalte-se o fato de que na Época (e também em O Globo) os textos de Olavo saem (ou saíam?) sempre na sessão "Opinião", o que exime a revista de qualquer responsabilidade ou compromisso com as idéias do articulista. Ainda assim seu último texto foi proibido. O que (ou quem) levou Época a tal decisão? Reconhecemos que os editores (e os donos) de um veículo de imprensa devem ter autonomia para decidir o que publicar, mas nos causa espécie o fato de um articulista acima da média ser sumariamente censurado, sobretudo nesse país em que a palavra "censura" se tornou um verdadeiro anátema, principalmente nos meios esquerdistas. Manifesto aqui o meu repúdio à censura imposta por Época ao filósofo Olavo de Carvalho, na esperança de que não percamos o privilégio e a oportunidade de ler, nessa conceituada revista, os textos de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. Pois não será outro o requisito que diferencia um veículo de imprensa dos demais se não a imparcialidade. Marcos Grillo/RJ [email protected]

FONTE:http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartasleitoresepoca.htm

TEXTO 2

O Bullying na Escola - Artigo de opinião

Pais e professores pensam que os jovens se encontram seguros e se sentem bem na escola. Na verdade, na maioria das vezes isso acontece, mas também há uma percentagem de jovens que sofre todos os dias na escola. Ou por serem frágeis, ou por serem considerados “marrões” (utilizando a gíria estudantil) ou por qualquer outro motivo. Estes alunos mantêm-se calados, sem contar o seu problema, por medo do bully (pessoa que pratica o bullying) ou porque já tentaram fazer queixa e infelizmente não são ouvidos. Os auxiliares pensam que é coisa de miúdos e deixam passar, os professores não têm normalmente a noção da realidade do assunto, os colegas desvalorizam. E esses jovens que sofrem de bullying vão crescendo, traumatizados, assumindo sempre para si a culpa da situação, por se acharem demasiado feios, gordos, estudiosos devido à sua baixa auto-estima. E os casos de bullying vão sendo sempre

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abafados, esquecidos, deixados para trás, porque ninguém gosta de remexer nestes assuntos. O pior é que os bullies muitas vezes não percebem o que estão a fazer à vítima, para eles é uma coisa natural, pois nunca ninguém lhes explicou que o que estavam a fazer era errado. Obviamente falo aqui do bullying psicológico, o pior de todos, o que nos deixa as cicatrizes mais profundas, não fisicamente, mas na alma podendo chegar ao suicídio. E a escola, não faz nada. Muitas vezes sabe desses casos, mas deixa passar por pensar serem casuais e que supostamente não vão voltar a acontecer. Mas voltam sempre a acontecer, e o pensamento de que foi uma situação casual continua. E não se esqueçam, tal como alguém disse um dia, “quando as pessoas te tentam deitar abaixo isso apenas quer dizer que estás acima delas”. Filipa Costa, 10ºB, nº7

FONTE: http://cj-omensageiro.blogspot.com.br/2013/01/o-bullying-na-escola-artigo-de-opiniao.html

TEXTO 3

FONTE: http://pequenograndecao.files.wordpress.com/2010/10/charge.jpg

Imagem: http://pixabay.com

ATIVIDADE 2

Leitura do quadro com exemplos de operadores argumentativos.

Professor(a) as diferentes leituras visam oportunizar ao máximo informações e análise a respeito das diferentes funções que cada gênero textual possui. Deve-se pontuar aos alunos a existência dos elementos responsáveis pela estruturação e orientação argumentativa do texto, isso requerem do aluno, entre outros, saber identificar e utilizar os operadores argumentativos do discurso. Ou seja, numa perspectiva da gramática tradicional, chamamos de Conjunções. Tentaremos aqui, propor um trabalho com intenção de contribuir para a compreensão da importância do uso dos operadores argumentativos no processo cognitivo de leitura e produção de texto.

Ver mais em: - KOCH, 1984, Argumentação e linguagem.

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Operadores argumentativos As conjunções ou operadores argumentativos são palavras ou expressões que são responsáveis pela ligação, pela coesão de duas orações. Outra função é mostrar a força argumentativa dos enunciados. Exemplos: Koch (2004, p. 30-44): 1) operadores que assinalam o argumento mais forte dentro de uma escala que direciona para determinada conclusão: até, mesmo, até mesmo, inclusive.

2) operadores que somam argumentos a favor de uma mesma conclusão: e, também, ainda, não só...mas também.

3) operadores que introduzem uma conclusão relacionada a um argumento apresentado anteriormente: portanto, logo, pois.

4) operadores que permitem introduzir argumentos alternativos e levam a conclusões opostas ou diferentes: ou, ou então, quer...quer.

5) operadores que estabelecem relações de comparação entre elementos, visando atingir determinada conclusão: mais que, tão...como.

6) operadores que introduzem uma justificativa ou explicação: porque, já que, pois.

7) operadores que contrapõem argumentos orientados para conclusões contrárias: mas (porém, contudo, todavia, entre outros), embora (se bem que, ainda que, posto que, entre outros).

8) operadores que introduzem conteúdos pressupostos: já, ainda, agora.

9) operadores que, de acordo com a maneira que foram empregados, podem tanto estabelecer uma conclusão positiva, quanto uma conclusão negativa: tudo, todos (afirmação), nada, nenhum (negação)

ATIVIDADE 3

Fazer análise do texto lido anteriormente " O Bullying na Escola - Artigo de opinião ". Coletivamente identificar os operadores argumentativos e responder as questões abaixo:

O Bullying na Escola - Artigo de opinião

Pais e professores pensam que os jovens se encontram seguros e se sentem bem na escola. Na verdade, na maioria das vezes isso acontece, mas também há uma percentagem de jovens que sofre todos os dias na escola. Ou por serem frágeis, ou por serem considerados “marrões” (utilizando a gíria estudantil) ou por qualquer outro motivo. Estes alunos mantêm-se calados, sem contar o seu problema, por medo do bully (pessoa que pratica o bullying) ou porque já tentaram fazer queixa e infelizmente não são ouvidos. Os auxiliares pensam que é coisa de miúdos e deixam passar, os professores não têm normalmente a noção da realidade do assunto, os colegas desvalorizam. E esses jovens que sofrem de bullying vão crescendo, traumatizados, assumindo sempre para si a culpa da situação, por se acharem demasiado feios, gordos, estudiosos devido à sua baixa auto-estima. E os casos de bullying vão sendo sempre abafados, esquecidos, deixados para trás, porque ninguém gosta de remexer nestes assuntos.

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O pior é que os bullies muitas vezes não percebem o que estão a fazer à vítima, para eles é uma coisa natural, pois nunca ninguém lhes explicou que o que estavam a fazer era errado. Obviamente falo aqui do bullying psicológico, o pior de todos, o que nos deixa as cicatrizes mais profundas, não fisicamente, mas na alma podendo chegar ao suicídio. E a escola, não faz nada. Muitas vezes sabe desses casos, mas deixa passar por pensar serem casuais e que supostamente não vão voltar a acontecer. Mas voltam sempre a acontecer, e o pensamento de que foi uma situação casual continua. E não se esqueçam, tal como alguém disse um dia, “quando as pessoas te tentam deitar abaixo isso apenas quer dizer que estás acima delas”.

Filipa Costa, 10ºB, nº7

RESPONDA: 1) O texto lido trata-se de um artigo de opinião, logo o autor deve tomar uma posição sobre o assunto. O autor se posiciona contra ou a favor do bullying? Justifique. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 2) Os operadores argumentativos servem para justificar e sustentar a posição do autor, e mostrar a força argumentativa dos enunciados. Agora, justifique o uso dos operadores: a) " Obviamente falo aqui do bullying psicológico, o pior de todos, o que nos deixa as cicatrizes mais profundas, não fisicamente, mas na alma podendo chegar ao suicídio" Linhas 18,19 e 20 ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ b) " O pior é que os bullies muitas vezes não percebem o que estão a fazer à vítima, para eles é uma coisa natural, pois nunca ninguém lhes explicou que o que estavam a fazer era errado". Linhas 15, 16 e 17 ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ c) " Na verdade, na maioria das vezes isso acontece, mas também há uma percentagem de jovens que sofre todos os dias na escola. Ou por serem frágeis, ou por serem considerados “marrões” (utilizando a gíria estudantil) ou por qualquer outro motivo". Linhas 2, 3, 4 e 5. ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ d) Que outros operadores argumentativos poderia ser utilizado pelo autor do texto para introduzir argumentos contrários, assim como foi utilizado o “mas”? Mudaria o sentido do texto? Tornaria os argumentos mais fortes? Explique. ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................

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ATIVIDADE 4 Solicitar aos alunos que pesquisem em jornais, revista e internet modelos de resenhas críticas, podendo ser sobre livros, filmes, música, etc. Trazer para a próxima aula. ATIVIDADE 5 A partir dos textos trazidos pelos alunos, realizar as diferentes leituras, procurando observar a parte que apresenta um resumo do objeto resenhado e a parte que tem uma opinião sobre ele. Identificar as vozes: do autor da obra e a do resenhista.

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ATIVIDADE 6

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Professor(a) nas próximas atividades ( 4 e 5), a partir das pesquisas realizadas pelos alunos, faremos sempre a retomada sobre os operadores argumentativos, pois grande parte da força argumentativa está fundamentada nessas marcas. Faremos também menção aos tempos verbais, o uso da terceira pessoa, a coerência, coesão, clareza, definição do ponto de vista e conclusão. E também alguns aspectos do contexto de produção de uma resenha.

Professor(a), partindo do pressuposto que encontraremos na primeira versão da produção da resenha crítica "defeitos de argumentação", faremos a reescrita deste coletivamente. Importante, para a prática da Análise Linguística, o professor deve selecionar apenas um problema para explorar.

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Com o uso do retroprojetor, trabalhar com um texto produzido por um dos alunos no início da sequência didática. Fazer análise dos argumentos ( operadores argumentativos) defendidos pelo aluno/autor em sua resenha crítica.

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ATIVIDADE 5 - REESCRITA/avaliação Imagem: http://pixabay.com Após muitas leituras e análise de textos, retomaremos a produção inicial. Com base na lista de controle/constatações, elaborada previamente pelo professor faça uma avaliação de sua produção escrita.

Lista de controle/constatações

Gênero Discursivo: Resenha Crítica de Filmes 1) Em sua resenha critica você fez referencia aos dados descritivos como o nome do diretor, dos principais personagens e / autores, nome do filme, ano?

2) Você fez uma introdução breve que contextualiza o enredo do filme? Escreve sobre a temática do filme assistido, seus objetivos e sua relevância para um leitor interessado no assunto?

3) Seu resumo do filme é compreensível por si mesmo, é possível compreende-lo sem assistir ao filme? Lembre-se você não precisa se ater a detalhes e, dependendo do caso, não precisa nem contar o final, pois talvez não seja necessário.

4) Nos comentários você conseguiu expressar sua opinião, sem o uso de expressões do tipo " eu acho, eu penso" ? Indicou pontos positivos e/ou negativos, defendo e argumentando com clareza?

5) Sua resenha crítica apresenta operadores argumentativos( conjunções), que organizam o discurso e estabelecem relações entre as frases e entre os parágrafos?

Professor(a) a correção interativa (via lista) pretende suprir uma espécie de lacuna deixada pelas outras formas de intervenção no texto do aluno. "A lista pode ajudar a antecipar e compreender melhor os critérios pelos quais o texto do estudante será avaliado. Sobretudo, as listas propiciarão aos alunos uma autocrítica de suas produções, inclusive durante a aplicação da SD, ao fazer uma comparação do pré – texto com o pós-texto (GONÇALVES-BAZARIM, 2013, p. 25)."

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6) Em seu texto, há expressões repetitivas e desnecessárias?

7) Não existem desvios gramaticais: pontuação e erros ortográficos? 8) Esta adequado ao veículo a ser publicado: site da escola e/ou jornal escolar?

Fonte: GONÇALVES-BAZARIM, 2013

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ATIVIDADE 6 Assistir ao documentário sobre a vida da protagonista Dian Fossey do filme: NAS MONTANHAS DOS GORILAS Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GGUpeqFgnfY

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Professor (a) na atividade a seguir retomaremos o filme assistido " Nas Montanhas dos Gorilas - As aventuras de Dian Fossey: assistir a um documentário sobre a vida da protagonista, pois o filme se trata da história verídica de Dian Fossey. Neste momento relembrar outros nomes da história que dedicaram sua vida em nome de uma causa. Ex: Chico Mendes, Dorothy Mae Stang, conhecida como Irmã Dorothy, Zilda Arns, etc., recomendar aos alunos a leitura das bibliografias. Convidar os alunos para uma sessão de reprise

do filme, será realizada em contraturno.

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ATIVIDADE 7 - REESCRITA

Reescrever sua produção escrita com base na lista de controle/constatações e nas últimas discussões em sala de aula.

COLÉGIO ESTADUAL LARANJEIRAS DO SUL – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Aluno (a): _______________________________________________ nº: _______ Série: __________ Data: ___/___/___

PRODUÇÃO ESCRITA GÊNERO: SINOPSE DO FILME NAS MONTANHAS DOS GORILAS-AS AVENTURAS DE DIAN

FOSSEY 2ª versão

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3- ORIENTAÇÕES METODOLOGICAS: O ensino da Língua Portuguesa tem como um dos principais desafios fazer com que os alunos aprendam a ler e escrever bem. O propósito de tal trabalho sobre escrita e reescrita, compreende principalmente a intervenção do professor. Acreditamos que esta, possibilite aos alunos pensar, levantar hipóteses, intervir e inferir por meio da oralidade, leitura e escrita. Durante o desenvolvimento das aulas em que o Projeto de intervenção na escola será aplicado, faremos uso de metodologias voltadas a preocupação em ensinar o aluno a produzir o seu texto. Iniciaremos com o estudo dos gêneros discursivos, leitura, produção escrita, análise linguística e reescrita. Na descrição das atividades podemos encontrar um quadro, que é o dialogo com o professor, este já descreve metodologicamente o desenvolvimento de cada atividade. Sendo relevante explicitar daqui em diante o trabalho a respeito da Análise Linguística e da Reescrita, como será aplicado tais atividades e em que autores estão pautados. Objetivando o aprendizado dos alunos, é fundamental o acompanhamento do professor a cada atividade proposta, visto que o projeto traz dois modelos de sequência didática e demandam muitas leituras, discussões para que realmente o trabalho final seja produzido, isto é, o aluno possa realmente escrever um bom texto. Após a proposta de produção da primeira versão dos textos: sinopse e resenha crítica do filme, será proposta uma atividade de Análise Linguística - AL, que consiste em uma "reflexão voltada a produção de sentidos e/ou para a compreensão mais ampla dos usos e do sistema linguísticos, com a finalidade de contribuir para a formação de leitores-escritores de gêneros diversos..." - Mendonça,2006, p.208. Os alunos produzirão o texto e o professor fará análise das produções para detectar os problemas e, então, decidir o que será objeto de AL na sequência da aula. Para Geraldi, 2012, p. 74:

A Análise Linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto, entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto ; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos expressivos utilizados( metáforas, metonímias, paráfrases, citações, discursos direto e indireto, etc.)[...]O objetivo essencial da análise linguística é a reescrita do texto do aluno.

Para o trabalho com a reescrita, utilizaremos duas abordagens, a primeira chamada Correção Textual-Interativa ( Ruiz, 2013) por meio de bilhetes que se trata da intervenção do professor no texto do aluno através de recados logo após o texto. Após a produção de textos o professor fará uma análise, fazendo a correção usando o bilhete para informar as mudanças que

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Professor (a), " fazer um texto não é apenas uma questão de gramática. É uma forma particular de atuação social que inclui o conhecimento de: elementos linguísticos, elementos de texturização e elementos da situação em que o texto ocorre, (...) com finalidades pretendidas, os interlocutores previstos, o espaço cultural e o suporte onde o texto vai circular."

(GONÇALVES-BAZARIM, 2013, p. 171)."

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devem ser feitas na produção da segunda versão - reescrita. A segunda, Lista de Controle e Constatações( Gonçalves Bazarim, 2013) trata-se da intervenção no texto do aluno via lista de controle e constatações do gênero em estudo. Isto é, o aluno fará uso na lista de controle após a aplicação dos módulos da sequência didática proposta por Dolz e Schneuwly. Com a lista de controle em mão o aluno fará uma autocrítica de sua produção e assim terá um referencial para a reescrita de sua produção textual. Caso haja necessidade de escrita de outras versões das produções, a partir da abordagem do professor, está deverá ser realizada. Bibliografia: DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michèle; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard e colaboradores. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004 GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. GONÇALVES, Adair Vieira; BAZARIM, Milene. (Orgs.) Interação, gêneros e letramento: a (re)escrita em foco. 2.ed. Campinas, SP: Pontes Editores, 2013. LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia. Gêneros Textuais: reflexão e ensino In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO, Karim (orgs.) 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Portuguesa. Curitiba, 2008. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A interação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2004. ________. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1984. RUIZ, Eliana Donaio. Como corrigir redações na escola: uma proposta textual-interativa. 1 ed. São Paulo: contexto, 2013. sites: http://www.youtube.com/watch?v=Kjy64AIlaM4 acesso: 27/07/14

http://antonio-ozai.blogspot.com.br/2008/06/por-que-assistir-um-filme.html acesso: 27/07/14

ttp://blog.aiec.br/5-filmes-com-licoes-de-vida-importantes acesso 28/07/14

https://www.youtube.com/watch?v=4dd8rX5Dy_Q acesso 11/09/14

http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17323 acesso 13/09/14

http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=17350 acesso 13/09/14

https://www.youtube.com/watch?v=sy_7OeoZCQY acesso 14/09/14

http://pt.scribd.com/doc/14805035/Resenha-critica-do-filme-Crepusculo acesso 14/09/14

http://www.cinemadetalhado.com.br/2014/01/resenha-de-filme-a-menina-que-roubava-livros.html acesso

14/09/14

http://cpv.com.br/blog/index.php/filmes-que-voce-deve-assistir-para-melhorar-seu-desempenho-

no-vestibular/#sthash.O7KBHfyY.dpuf acesso 21/09/14

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http://www.rua.ufscar.br/site/?p=14841 acesso: 21/9/14

http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartasleitoresepoca.htm acesso 21/09/14

http://cj-omensageiro.blogspot.com.br/2013/01/o-bullying-na-escola-artigo-de-opiniao.html -

acesso 21/09/14

https://www.youtube.com/watch?v=GGUpeqFgnfY - acesso 22/09/14