OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · compreensão do Jogo validado por Blomqvist et...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: Esportes de Raquete
Autor: Cláudia de Lourdes da Silva Faria
Disciplina/Área: Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Professor Pedro Carli
Município da escola: Guarapuava
Núcleo Regional de Educação:
Guarapuava
Professor Orientador: Schelyne Ribas da Silva
Instituição de Ensino Superior:
Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO
Resumo: O objetivo da pesquisa será identificar a influência de um programa interventivo, baseado nos jogos de raquete, no desempenho de habilidades motoras especializadas e na motivação de escolares de 11 a 13 anos. A amostra será de aproximadamente 35 escolares de uma turma do 7º ano (11 a 13 anos), de ambos os sexos. A turma será escolhida por conveniência. Serão utilizados os instrumentos teste de motivação o instrumento originado do Participation Motivation Questionnaire (PMQ) e o Teste de compreensão do Jogo validado por Blomqvist et al. (2000). Durante o período interventivo serão aplicados jogos com e sem raquetes (tênis, tênis de mesa, squash e badminton), nas aulas de Educação Física visando contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, objetivando a compreensão do jogo através de uma proposta incidental, onde o aluno aprende jogando, tendo como método de ensino o Estilo Recíproco, que permite aos escolares participar como parceiros na aprendizagem.
Palavras-chave: Jogos; raquete; ensino aprendizagem
Formato do Material Didático:
Unidade Temática
Público:
Alunos
Apresentação
Este trabalho visa à sistematização de jogos e modalidades esportivas
de raquete nas aulas de Educação Física escolar pela importância que eles
representam na cultura corporal e desenvolvimento psicomotor; contribuindo
para o processo de ensino aprendizagem, objetivando a compreensão do jogo
através de uma proposta incidental, ou seja, o aluno aprende jogando, tendo
como método de ensino o Estilo Recíproco.
O aluno irá participar mais ativamente no processo ensino-aprendizagem
percebendo que, o papel do professor vai além do tradicional e que, no
relacionamento recíproco poderá aprender sem a constante presença do
professor, dando autonomia na aprendizagem. Tendo o professor, a função de
planejador, organizador e mediador na aplicação desta metodologia. Ele irá
buscar através de pesquisas online questões não trabalhadas na sala de aula,
dúvidas e sugestões que serão apresentadas em sala para o grande grupo.
Justificativa
Grande parte dos conteúdos que o professor de Educação Física ensina
nas escolas gira em torno dos jogos esportivos coletivos (JEC), que são, na
maioria das vezes, competitivos e excludentes. Em contrapartida, os esportes
de raquete, podem ser ao mesmo tempo divertidos, educativos, desafiadores,
bem como, podem contribuir para a melhoria dos conceitos de saúde e auto-
estima.
Jogo “é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de
certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras
livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de
um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e
alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”
(HUIZINGA, 2007, p. 33).
Toda prática do jogo, neste caso os jogos de raquete, depende de
uma compreensão tática, e esta, pode ajudar a resolver as dificuldades
de outros esportes, como tempo de bola no voleibol, por exemplo, em
função dos aspectos espaciais, mesmo que as habilidades técnicas
sejam diferentes. (Balbinotti, 2009).
Os benefícios que os jogos de raquete proporcionam para o
desenvolvimento são inúmeros e relevantes, por isso a importância de serem
trabalhados e aplicados no contexto escolar objetivando o desenvolvimento:
multilateral, motor, cognitivo e social dos escolares.
Segundo Balbinotti (2009), a base multilateral no contexto
esportivo e/ou de jogo oferece estímulos nas mais variadas e diferentes
qualidades físicas, técnicas, táticas, psicológicas, sociais e afetivas.
Na prática esportiva do tênis, várias são as possibilidades de se contemplar uma proposta multilateral de trabalho e enriquecer principalmente, o repertório motor do aluno. Uma estratégia dinâmica e muito significativa no contexto esportivo é a inclusão de outros esportes em dado momento da aula ou como complementares ao treinamento. A prática de outras modalidades esportivas ou jogos paralelamente ao tênis ou outras modalidades de raquete, também beneficiarão o rendimento final do praticante, pois haverá um recrutamento de outros grupos musculares, normalmente não requisitados na prática do tênis. (BALBINOTTI. 2009 p. 22).
De acordo com Balbinoti (2009), Marinovic et al (2006), Malina, Bouchar,
Bar Or, (2009) algumas qualidades físicas que podem ser adquiridas e
aprimoradas com a prática dos jogos e esportes de raquete tais como:
velocidade, agilidade, força explosiva dos membros inferiores e superiores,
potência, resistência de potência, resistência aeróbica, flexibilidade e
coordenação, são desenvolvidas.
Além disso, as práticas com jogos de raquete lapidam diversos tipos de
habilidades fundamentais, especializadas (locomotoras, manipulativas e
estabilizadoras), de organização e orientação espacial, coordenação óculo
manual, coordenação visio motora, lateralidade, atenção, concentração,
tomada de decisão, coordenação motora fina e grossa e ritmo (BALBINOTI),
2009, MARINOVIC et al., 2006; GRECO e BENDA 1998; MAGILL, 2011).
Gallahue e Donnelly (2008), afirmam que quando crianças e adultos aprendem
uma nova habilidade, eles atravessam dois níveis de aprendizagem. A Primeira
"aquisição" progride do mais simples para o mais complexo; a segunda a
"progressão" é do geral para o específico.
Nessa perspectiva, é necessário entender e aperfeiçoar o conhecimento
do desenvolvimento da faixa etária trabalhada. Para os adolescentes com faixa
etária de 11 a 13 anos o desenvolvimento cognitivo apresenta-se na fase
operatória formal, fase em que segundo Wadsworth (1996), os indivíduos
utilizam com maior evidência as estruturas cognitivas e alcança seu nível mais
elevado de desenvolvimento, pensamento lógico, formulação de hipóteses e
busca de soluções, etc.
Os alunos conseguem praticar atividades mais complexas em jogos,
atividades de liderança, por aptidão e afinidade. Nesta perspectiva, torna-se
importante estimular, oferecer e aprimorar o desenvolvimento integral (motor,
cognitivo, social, afetivo) dos adolescentes, pois se trata de um período onde
as capacidades estão aflorando e necessitando de orientação e práticas de
qualidade.
Para Gallahue e Donolley (2008); Malina, Bouchar e Bar Or, (2009) a
faixa etária de 11 a 13 anos apresenta-se na segunda infância, onde o
aumento de peso e altura é constante e o progresso vai em direção a
organização do sistema sensório-motor, há ganho em aprendizado e são
capazes de atuar em níveis crescentes mais sofisticados nas habilidades de
movimentos.
Além disso, as práticas com jogos de raquete lapidam diversos tipos de
habilidades fundamentais, especializadas (locomotoras, manipulativas e
estabilizadoras), de organização e orientação espacial, coordenação óculo
manual, coordenação visio motora, lateralidade, atenção, concentração,
tomada de decisão, coordenação motora fina e grossa e ritmo (BALBINOTI,
2009,MARINOVIC et al., 2006; GRECO e BENDA 1998; MAGILL, 2011).
Ainda para os autores supracitados, a carência de oportunidade da
prática, instrução e encorajamento, faz com que haja a falta de interesse e
deixem de executar habilidades com destreza.
Crianças nas séries intermediárias e finais do Ensino fundamental geralmente são felizes, estáveis e capazes de assumir responsabilidades e lidar com novas situações. Elas são ávidas para aprender mais sobre si próprias e seu mundo expandido; elas testam entusiasticamente suas habilidades desenvolvidas e tipicamente têm um número enorme de interesses. (GALLAHUE e DONNOLEY, 2008).
Os jogos são contemplados como conteúdo estruturante nas DCEs
(2008), (Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná), mas, os esportes de raquete não, exceto o tênis de mesa e badminton. Estabelecem nos conteúdos estruturantes:
Conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. São eles: esporte, lutas, danças, ginástica, jogos e brincadeiras (DCEs, 2008, p.32).
A contemplação do conteúdo esportes de raquete ao conteúdo
estruturante esporte, necessita ser incluída, pois novas vivências corporais,
problematizações, conhecimentos, e discussões são vistas pelos alunos, bem
como a interação histórica e filosófica que há em suas diferentes
manifestações.
Objetivo Geral
Identificar a influência de um programa interventivo, baseado nos jogos
de raquete, no desempenho de habilidades motoras especializadas e na
motivação de escolares de 11 a 13 anos.
Objetivos Específicos
• Respeitar as características individuais, experiências prévias e diferentes
níveis de habilidades, viabilizando o sucesso no aprendizado, utilizando o
ensino recíproco, para todos os escolares;
• Utilizar como um dos parâmetros avaliativos, auto referenciados, o esforço,
a persistência e a dedicação para a aquisição das diversas habilidades
fundamentais e especializadas;
• Envolver os escolares no processo de compreensão sobre como ocorre a
aquisição das habilidades durante o aprendizado;
• Aprimorar o desempenho motor, o desenvolvimento cognitivo, a
sociabilização, bem como, a afetividade no decorrer das práticas desportivas.
• Organizar estruturas cooperativas para a tomada de decisões e
determinação de regras e responsabilidades envolvendo os educandos nos
papéis de liderança;
Verificar a diferença motora e motivacional entre faixa etária e gênero.
Exposição do professor:
• Verbal: Explicação oral
• Demonstração: forma de representação da realidade;
• Ilustração: demonstrar conteúdos em forma de imagens;
• Exemplificação: é o momento em que relacionam os conteúdos expostos
verbalmente com ações aplicadas.
• Método de Trabalho Independente: As atividades deverão ser organizadas
em forma de tarefas orientadas pelo professor de forma que sejam executadas
e resolvidas pelos alunos de forma independente, serão necessários alguns
conhecimentos e habilidades.
Os tipos de tarefas trabalhadas por meio do Estilo de Ensino
Recíproco, serão:
� Preparatória: os alunos expõem o que sabem, possibilitando
diagnosticar o conhecimento prévio;
� Assimilação de conteúdos: execução das tarefas;
� Elaboração pessoal: Respostas dadas pelos alunos através de sua
própria criação;
� Elaboração conjunta; As estratégias baseiam-se nos interesses dos
alunos seguindo a escolha conjunta entre professor e aluno, que
estimulam o pensamento do grupo;
� Trabalho em grupo: Facilita a relação entre os alunos e
professor/aluno, organizada pelo professor previamente. A idéia é
estimular os alunos a organizar e administrar;
� Atividades Especiais: São atividades que complementam os métodos
citados anteriormente, facilitando a assimilação dos conteúdos. Através
de conversas, debates, seminários dos mais variados conteúdos e
assuntos.
Recursos Materiais
• TV pendrive, imagens e vídeos;
• Fichas para registro da sondagem cognitiva, social e motora, fichas para
controle dos pares e ficha-critério, cartazes;
• Quadra, ginásio, sala de aula e espaços disponíveis;
Rede, elástico, fita crepe, balões; giz, prato de churrasco descartável;
• Material esportivo:
• Raquetes e bolas de:
• Tênis de mesa, frescobol, tênis de quadra, peteca e de badminton,
• Rede de voleibol
• Apito, prancheta.
Avaliação do estilo de ensino recíproco
Os instrumentos de medida para avaliação será baseada nos esforços
apresentados pelos escolares, descartando avaliação de habilidades e
execução de movimentos técnicos e táticos. Trabalhos em duplas e em grande
grupo, debates e seminários para discussão do que foi trabalhado, havendo
feedback do que foi proposto.
Avaliação do professor será na comparação dos resultados entre a
pesquisa de sondagem inicial e final, e registros das observações durante as
aulas.
AULA 1
� Explanação sobre o projeto, para os alunos: • Apresentação do estilo de ensino recíproco; • Formas de avaliação: feedbacks a cada final das aulas, onde os
alunos falarão sobre sua aprendizagem, dificuldades e discussão sobre a postura de cada aluno dentro do Estilo de Ensino Recíproco;
• Conteúdos que serão trabalhados: Jogos através dos Esportes de Raquete: Squash, badminton, tênis de mesa, tênis.
AULAS 2 E 3
Aplicação dos Testes: (Anexo 1 e 2)
• Motivação
• Compreensão do Jogo
Local: Sala de aula
Materiais: caneta, sulfite, TV pendrive, cd, gravador de vídeo, câmera fotográfica,
computador.
Encaminhamento Metodológico Demonstrativo, Elaboração Pessoal Elaboração Conjunta
AULAS 4 E 5 Minha Raquete
Local: sala de aula
Material: bexiga, prato de churrasco de papelão, elástico de roupa, fitas adesivas
Conteúdo Objetivos Encaminhamento
Metodológico
AVALIAÇÃO
-Material
didático
alternativo.
- Aprender a
confeccionar o próprio
material.
-Auxiliar os colegas,
dentro do estilo de
ensino recíproco.
Exposição:
. Verbal
. Demonstrativo
. Exemplificação
. Método de trabalho
Independente
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco)
� Descrição das atividades
1. Cada aluno receberá uma bexiga, a qual deverá encher no tamanho de uma bola de
tênis de mesa e amarrá-la.
2. Envolver a bexiga com fita crepe.
3.Encapar com fita adesiva plástica a bola de bexiga.
4. Perfurar o prato de churrasco, no centro com dois buracos.
5.Passar o elástico por entre os buracos, e amarrar, deixando uma sobra para que a mão
possa apoiar o prato.
AULAS 6 E 7
Conhecendo e Reconhecendo
Local: Ginásio de Esportes
Material: Raquete e bolinha confeccionada com material alternativo, rede e fita
demarcatória.
Conteúdo
Objetivos
Encaminhamento Metodológico
AVALIAÇÃO
- Iniciação aos esportes de raquete: - Domínio de movimento - Rebatida, golpe, locomoção.
- Executar os movimentos de rebatida e locomoção. - Dominar os exercícios de rebatidas com toques altos, médios e baixos. -Entender o tempo da bola. -Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
. Exposição: . Verbal . Demonstrativo . Exemplificação . Método de trabalho Independente - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco)
� Descrição das atividades
Atividades manipulativas: 1:Quicar a bola com a raquete parado; 2:Quicar a bola com a raquete, toque baixo em deslocamento para frente; 3.Quicar a bola com a raquete com toque alto e baixo com deslocamento para frente e para trás; 4.Quicar a bola com a raquete, toque baixo, médio e alto, com deslocamento para frente e para trás; 5.Em duplas, rebater a bola com a raquete, aumentando a distância entre os executantes; 6.Em duplas separadas por uma rede, ou fita, rebater a bola com a raquete, formando mini jogo; 7.Jogo elaborado pelos alunos.
AULAS 8 E 9
De Fora pra dentro
Local: Ginásio de Esportes
Material: Chinelo de dedo, bolinha de tênis de mesa, bolinha de tênis, bolinha de
bexiga.
Conteúdo
Objetivo
Encaminhamento Metodológico
AVALIAÇÃO
- Domínio de bola, rebatida for hand e backhand
- Executar os movimentos de rebatida e locomoção. - Dominar os exercícios de rebatidas com toques altos, médios e baixos. -Entender o tempo da bola. . Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
- Assimilação - Trabalho em grupo - Exposição verbal - Demonstrativo e exemplificação - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco)
� Descrição das atividades
Atividades manipulativas: 1:Quicar a bola com a raquete parado; 2:Quicar a bola com a raquete, toque baixo em deslocamento para frente; 3.Quicar a bola com a raquete, toque alto e baixo com deslocamento para frente e para trás; 4.Quicar a bola com a raquete, toque baixo, médio e alto, com deslocamento para frente e para trás; 5.Em duplas, rebater a bola com a raquete, aumentando a distância entre os executantes; 6.Em duplas separadas por uma rede, ou fita, rebater a bola, formando mini jogo; 7.Jogo elaborado pelos alunos.
AULAS 10,11 E 12
Bate e rebate na mesa
Local: Ginásio de Esportes
Material: Raquete e bolinha de Tênis de Mesa
Conteúdo Objetivos Encaminhamento Metodológico
AVALIAÇÃO
Tênis de mesa: domínio da bola, manipulação da raquete, rebatida e tempo de bola
. Analisar o tênis de mesa . Compreender os fundamentos do tênis de mesa. . Executar os movimentos de rebatida e movimentos corporais. . Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
- Demonstrativo - independente - Ilustração - Preparatória - Exemplificação - Verbal - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco) anotação de dificuldades e encontradas.
� Descrição das Atividades: 1. Vídeo sobre tênis de mesa: http://www.youtube.com/watch?v=LXPOsdkAkqQ 2. Individualmente, segurar a bola de tênis de mesa, por sobre a raquete, locomover-se para frente e posteriormente para trás; 3. Bater a bola com a raquete com locomoção para frente, primeiro com toque baixo, depois com toque médio e alto; 4. Quicar a bolinha no chão com a raquete, primeiro até a altura dos joelhos e posteriormente, na altura do quadril; 5. Quicar a bolinha com a raquete, na altura dos ombros, sem passar da limitação; 6. Encostar a metade da mesa de tênis de mesa na parede, bater e rebater a bolinha com a raquete; 7. A mesma atividade anterior em duplas, deixando a rebatida para o companheiro; 8.Jogo na mesa inteira: 8.1. Um contra o outro, podendo quicar a bola duas vezes na mesa; 8.2. Um contra o outro, tentando deixar quicar somente uma vez a bolinha na mesa, adaptando o jogo com suas próprias regras;
9.Idem ao item 7, em duplas. 10. Jogo elaborado pelos alunos.
AULAS 13,14 E 15
Frescobol de quadra
Local: Ginásio de Esportes
Material: Rede, raquete, bolinha de frescobol.
Conteúdo Objetivos Encaminhamento Metodológico
AVALIAÇÃO
Domínio da bola, manipulação da raquete, rebatida e tempo de bola
. Executar os movimentos de rebatida e movimentos corporais . Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
Exposição:
. Verbal
. Demonstrativo
. Exemplificação
. Método de trabalho
Independente
. Elaboração pessoal . Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco)
� Descrição das Atividades:
1. Locomover-se para frente, dominando a bolinha em cima da raquete sem quicá-la;
2. Quicar a bola na raquete, variando entre baixo e médio no lugar.
3. Quicar a bola na raquete com deslocamento, toque alto e médio.
4. Rebater a bola com a raquete, no chão sucessivamente, na altura da cintura, parado.
5. Rebater a bola com a raquete no chão, quicando em deslocamento, na altura da
cintura.
6.Quicar a bola com a raquete, uma vez no chão, girar o corpo em 360, voltando a
posição inicial tentando rebater a bola;
7. Em dupla, um a frente ao outro, quicar com a raquete a bola um para o outro, com
toques sucessivos.
8.Em duplas, um a frente ao outro, rebater a bola com a raquete, golpeando sem deixar
quicar no chão;
9. Em duplas, um a frente ao outro, rebater a bola com a raquete, quicar a bola, trocando
de lugar com o companheiro, sem deixar quicar duas vezes.
10. A quadra será dividida por uma rede, duplas divididas um para cada lado da rede,
realizar um mini jogo, um contra o outro.
11. Em duplas, alternando as rebatidas.
12. Jogo elaborado pelos alunos.
AULAS 16 E 17
Misturinha
Local: Ginásio de Esportes
Material: Raquete e bolinha de Tênis, Bola e raquete de frescobol, rede de voleibol
Conteúdo Objetivos Encaminhamento Metodológico
AVALIAÇÃO
. Manipulação; . Rebatida; .Movimentação
. Executar os movimentos de rebatida e movimentos corporais. . Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
- Demonstrativo - independente - Ilustração - Preparatória - Exemplificação - Verbal - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco).
� Descrição das Atividades: 1. Apresentação do vídeo sobre tênis: http://www.youtube.com/watch?v=0kjUCmKCXiA 2. Em frente a parede, rebater a bola com a raquete em um distância de 2 metros aproximadamente, golpear a bola, deixando quicar uma vez, posteriormente duas vezes, aumentando a distância; 3.Em duplas executar os exercícios 2 e 3. 2. Em trios, em frente a parede, rebater a bola com a rede, golpeando à parede respeitando a ordem; 3. Em trios, em frente a parede, golpear a bola com a raquete, deixando quicar duas vezes, respeitando a ordem;
4. Dispostos na dimensão da quadra de vôlei, jogar o tênis, com regras estabelecidas pelos alunos, em duplas e posteriormente um contra o outro. 5.Exercício igual ao 4 em duplas.
AULAS 18,19,20 E 21
Bate e Rebate Local: Ginásio de esportes e sala de aula. Material: Raquete e peteca de badminton Conteúdo Objetivos Encaminhamento
Metodológico AVALIAÇÃO
Badminton: Rebatidas for hend e back hend, Manipulação Movimentação
. Executar os movimentos de rebatida e movimentos corporais. . Auxiliar o colega dentro do estilo de ensino recíproco.
- Demonstrativo - independente - Ilustração - Preparatória - Exemplificação - Verbal - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Feedback: Explanação sobre a aprendizagem, troca de experiências e dificuldades encontradas na execução as atividades, anotação de dificuldades e encontradas, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco)
� Descrição das Atividades: 1. Vídeo sobre badminton: http://www.youtube.com/watch?v=oXw1nkvgkWk 2. Vivenciar a pegada da raquete de badminton; 3. Rebater a peteca com a raquete, segurando a cada golpe, sem direcionamento; 4. Rebater a peteca com a raquete, na altura da cintura; 5. Rebater a peteca com a raquete, com deslocamento para frente, com golpes altos; 6.Golpear a peteca com a raquete, com golpes altos em duplas, um de frente ao outro; 7.Em duplas, golpear a peteca com a raquete em toques altos e baixos, variando entre alto e baixo, podendo golpear com dois toques, com uma delimitação de fita demarcatória; 8. Jogo propriamente dito, com intervenção dos alunos, com criação das regras;
AULAS 22 À 25
Feira dos Esportes de raquete: Local: Ginásio de Esportes Material utilizado: Cartolina, slide, vídeos, materiais esportivos A turma será dividida em grupos, onde pesquisarão sobre: histórico e regras; Construção de maquete do esporte sorteado; Explanação e apresentação para as demais turmas do colégio; A explanação será oral, com apresentação através de cartazes ou vídeos, que cada grupo deverá escolher. Apresentação de material alternativo confeccionado pelos alunos Avaliação: Apresentação dos trabalhos, verificação da participação, e auxílio com os colegas. Objetivos Elaborar os trabalhos de pesquisa, através do estilo de ensino de estilo recíproco e da elaboração pessoal e conjunta. Encaminhamento Metodológico: - - Demonstrativo - independente - Ilustração - Preparatória - Exemplificação - Verbal - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
AULAS 26 À 30
Tarde dos Jogos de Raquete Local: Ginásio de esportes, quadra e campo de areia, área externa do ginásio de esportes. Material utilizado: Fitas demarcatórias, cones, redes, bolas e raquetes. Descrição: Várias quadras, com jogos construídos pelos alunos, cada grupo deverá passar por todas as quadras.
Os jogos serão os elaborados durante as aulas, cada grupo analisará os que mais se identificaram e esses farão parte da “Tarde dos Jogos de Raquete”. Objetivos Elaborar os jogos, através do estilo de ensino de estilo recíproco e da elaboração pessoal e conjunta Encaminhamento Metodológico: - - Demonstrativo - independente - Ilustração - Preparatória - Exemplificação - Verbal - Elaboração pessoal - Elaboração conjunta
Avaliação: Os alunos serão avaliados através do feedback, através da elaboração conjunta, e elaboração de atividades especiais. (Dentro do ensino recíproco), dos materiais apresentados, e construção dos jogos.
AULAS 31 E 32
Avaliação do projeto, com apresentação de fotos através de slides e
vídeos gravados durante as aulas.
Feedback, escrito pelos alunos, devendo conter o que eles aprenderam, vivenciaram e o que acrescentariam para trabalhos futuros.
Referência Bibliográfica BALBINOTTI, Carlos. O ensino do tênis, novas perspectivas de aprendizagem. São Paulo 2009, 288 p.BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do Desenvolvimento.8ª edição – Ática – 1995. 213 p. BLOMQVIST, M., LUHTANEN, P.; LAAKSO, L.; KESKINEN, E. Validation of a video based game understanding test procedure in badminton. Journal of Teaching in Physical Education, Vol 19, 3, Apr 2000. p. 325-37. DIETRICH, Knut; DURRWACHTER, Gerhard; SCHALLER, Hans-Jurgen. Os grandes jogos: metodologia e prática.Rio de Janeiro, 1984,147 p. FARIA, ANÁLIA RODRIGUES DE, Desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo, 1998 144 p. GALLAHUE, David L. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. São Paulo: Phorte, 2008. 726 p. HURTADO, Johann G. G. Melcherts. Educação Física Pré-escolar e escolar. Uma Abordagem Psicomotora. 1 ed. Porto Alegre: Edita, 1996, 156 p. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.263 p. Kishimoto, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação.São Paulo, Cortez, 1996, 183 p. KUNZ, Elenor. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991, 207 p. KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. 6 ed. Ijuí: Unijuí, 2004.160 p. MAGILL, Richard A. Aprendizagem e controle motor - conceitos e aplicações.8 ed. São Paulo, 2011.Phorte, 567 p. MALINA, R.M.; BOUCHARD, C.; BAR-OR, O. Crescimento Maturação e Atividade Física. São Paulo: Phorte, 2009, 784 p. MARINOVIC, Welber; IIZUKA, Cristina Akiko; NAGAOKA, Kelly Tiemi. Tênis de mesa: teoria e prática. São Paulo: Ph, 2006. 240 p. PAYNE, Gregory V. e ISSACS, Larry D. Desenvolvimento motor humano: uma abordagem vitalícia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2007, 490p. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. (2009). Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física. Curitiba: SEED. SAMULSKI, D.M. Psicologia do Esporte: conceitos e novas perspectivas. 2ed Barueri: Manole, 2009, 496p. http://www2.uol.com.br/vyaestelar/concentracao.htm: acesso 13/06/13 http://www.dicionarioinformal.com.br/lateralidade/: acesso 13/06/13 http://educaofisico.blog.terra.com.br/recreacao-e-lazer/os-jogos acesso 17/05/13 http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/EDUCACAO_FISICA/monografia/Vilani_Monografia.pdf :acesso 14/05/13 http://edfpibid.blogspot.com.br/2012/03/capacidade-fisica-ritmo.html acesso 12/05/13. http://www.efdeportes.com/efd135/esportes-de-raquete-na-educacao-fisicaescolar.htm: acesso 12/05/13 http://www.efdeportes.com/efd137/a-educacao-fisica-escolar-e-os-estilos-de ensino.htm acesso 15/04/13 http://educaofisico.blog.terra.com.br/recreacao-e-lazer/os-jogos acesso 17/05/13 http://www.ieps.org.br/ARTIGOS-PEDAGOGIA.pdf.acesso 17/05/13 (http://www.obompastor.com.br/cbp/wpcontent/
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Anexo 1 Avaliação da motivação
O instrumento originado do Participation Motivation Questionnaire (PMQ), desenvolvido por Gill, Gross e Huddleston (1983), traduzido e adaptado para a língua portuguesa por Serpa e Frias (1990), é denominado de Questionário de Motivação para as Actividades Desportivas (QMAD), tendo sido utilizada a sua versão mais recente, de Serpa (1992).
O questionário é composto por 30 itens que descrevem sobre as razões para a atividade desportiva, os quais são agrupados em 7 subescalas: 1) Realização- estatuto; 2) Divertimento; 3) Atividade em grupo; 4) Contextual; 5) Aptidão Física; 6) Aperfeiçoamento técnico; 7) Influência de familiares e amigos.
As respostas são dadas num continuum de 5 pontos que varia entre os extremos “Nada importante”, que assume o valor 1, até ao “Totalmente importante”, com valor 5.
A primeira subescala apresentada, ”realização-estatuto”, aborda a motivação para a aquisição de estatuto (status), com motivos como “ganhar”, “ter a sensação de ser importante”, “ser reconhecido e ter prestígio”,“ultrapassar desafios”.
Na segunda subescala, “divertimento”, os motivos relacionados são “estar com os amigos”, “fazer alguma coisa em que se é bom”, “fazer novas amizades” e o próprio “divertimento”.
Na terceira, “atividade em grupo”, os motivos que a caracterizam são “trabalhar em equipe”, “pertencer a um grupo”, “aprender novas técnicas”, “ter ação” e “espírito de equipe”.
A quarta, “contextual”, inclui os motivos “influência de treinadores”, “prazer na utilização das instalações e material esportivo” e “ter emoções fortes”, relacionando-a ao contexto em que se pratica a atividade, do ponto de vista social, material e psicológico.
A quinta, “aptidão física”, inclui “manter a forma” e “estar em boa condição física”.
O sexto “aperfeiçoamento técnico” refere-se a “descarregar energias” e “melhorar as capacidades técnicas”.
E, a sétima e última subescala, é caracterizada pelo motivo “Influência de familiares e amigos”.
Anexo 2
Teste de compreensão do jogo
O teste de compreensão do jogo, validado por Blomqvist et al. (2000),
avaliará o CTD dos sujeitos e inclui 19 sequências diferentes de vídeo de
pontos simulados disputados entre dois jogadores juvenis de badminton. Cada
sequência de vídeo contém três estágios: o vídeo per se com um tempo entre 4
e 7’’, a permanência congelada do vídeo no momento do jogador na parte
inferior da tela que tomará a decisão por um tempo de 10’’(figura 01a) e o
diagrama dos jogadores inseridos na quadra assim com as possíveis decisões
a serem tomadas também pelo tempo de 10’’ (figura 07b).
a b*
Figura 01: Vídeo do teste de compreensão do jogo e o diagrama para a escolha da ação. *Na figura b x = me, corresponde ao jogador na posição do avaliado a escolher a ação, net (rede da quadra) e opponent (localização do adversário na quadra).
O avaliado terá 30’’ para selecionar uma escolha apropriada dentre 3
alternativas (A, B ou C) em uma folha gabarito, além de escolher 2 justificativas
em um conjunto de 10 arroladas em um cartaz a sua frente (tabela 01).
Tabela 01: Lista de justificativas usadas no teste de compreensão do jogo.
1 Ganhar mais tempo para chegar ao próximo golpe 2 Porque é mais difícil movimentar para trás 3 Meu adversário tem que se deslocar o mais distante possível para seu
próximo golpe
4 Porque meu adversário estava se movendo par outra direção 5 Meu adversário terá pouco tempo para chegar ao próximo golpe 6 Meu adversário tem que mudar de direção 7 A raquete do adversário estava do lado oposto 8 Porque é difícil para o meu adversário rebater desse lado 9 Porque é o meu melhor golpe 10 Porque meu adversário poderia não esperar este tipo de golpe
A pontuação das respostas é feita a partir do somatório das ações (SA)
que valem de 2 a 0 pontos, do somatório da justificativa (SJ) que também
valem de 2 a 0 pontos. O resultado do somatório do SA + SJ, equivalerá ao
total de pontos (TP). Para melhor compreensão, na tabela 02 a seguir, ilustra-
se uma situação hipotética de três prováveis pontuações na situação 01, a
mesma do vídeo e diagrama apresentados na figura 07, onde: as letras (A, B e
C) representam as ações a serem escolhidas e os números as possíveis
justificativas valoradas ou não de 0 a 2 pontos. Na última coluna registra-se a
pontuação total obtida na ação escolhida e na justificativa.
Tabela 02: Tabela de pontuação do teste de compreensão.
A fidedignidade do teste foi apresentada pela consistência interna α =.73
e a validade de construto com diferença estatisticamente significativa de para
grupo de crianças com idades diferentes.
Procedimento
Para realização do teste será necessária uma sala que contenha um
computador e data show, para que as situações de jogo possam ser
apresentadas. Cada avaliado possuirá lápis, borracha e o formulário (ANEXO I)
desenvolvido especificamente para o teste, contendo um espaço para a
escolha da melhor opção (A, B ou C) à frente de cada situação. Ainda existe o
espaço para escrever o número das duas possíveis justificativas da decisão.
Após a visualização de cada cena, os participantes disporão de 30 segundos
para elaborar as respostas sobre a situação de jogo apresentada. Determinou-
se que as duas primeiras situações de jogo servirão de familiarização dos
sujeitos com o teste.