OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático,...

23
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

Transcript of OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático,...

Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Page 2: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

Professor PDE – Arlene Terezinha Dias dos Santos Mitrovini

Área PDE – Disciplina Técnica

NRE – Jacarezinho

Professor Orientador IES – Ana Lúcia De Grandi

IES – Vinculado – UENP

Escola de Implementação - Colégio Estadual Rui Barbosa – Jacarezinho

Público objetivo de intervenção – Alunos 1º semestre do curso Técnico de

Enfermagem, na Disciplina Introdução de Enfermagem

Jacarezinho

2013

Page 3: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

APRESENTAÇÃO

O presente material didático, Unidade didática, é parte

constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da

Secretaria do Estado do Paraná, tem por objetivos proporcionar ao professor

informações/conhecimentos básicos e sistematizados, indicações bibiográficas

e sites de pesquisas para uma atualização e aprofundamento sobre a Doença

de Alzheimer (DA) – Cuidada de Enfermagem na DA.

Aos alunos proporcionar conceitos básicos para o

desenvolvimento de conhecimentos e atitudes que favoreçam o atendimento da

prática social de sua profissão na assistência a pessoa com DA nas diversas

etapas da doença. Capacitá-los na reabilitação de portadores da doença, que é

progressiva, junto com a família possibilitando melhor qualidade de vida.

Espera-se que esse material possa contribuir com alunos/as

nos cuidados ao paciente com DA, dando-lhes oportunidades para refletir sobre

a realidade em que vivem e atuam, buscando soluções para os problemas,

aprimorando sua formação com qualidade, ética e responsabilidade.

Segundo Brasil (1999), um dos desafios da escola é a

introdução para saúde, contemplando a conscientização e o desenvolvimento

de atitudes e posturas éticas, além da aprendizagem conceitual. Para tanto, é

necessário adotar uma metodologia que possibilita os alunos a trabalharem

várias vertentes relacionadas com a promoção e proteção da saúde, sobretudo

aplicando os conteúdos adquiridos no ensino fundamental, médio e técnico,

permitindo articular conhecimentos, atitudes e práticas.

Percebe-se que as escolas, de modo geral ainda vêem a

educação em saúde como uma prática a ser realizada apenas em eventos

especiais e não no dia a dia, devendo enfatizar informações sobre doenças que

têm grandes proporções mundiais, como o Alzheimer. Devido a esse fato surgiu

o interesse da realização do presente estudo, para que alunos do 1º semestre

de Introdução a enfermagem, na escola pública estadual do município de

Jacarezinho, Colégio Estadual Rui Barbosa, adquiram conhecimento desde o

início do curso para que possam desenvolver cuidado a pacientes com Doença

de Alzheimer.

Page 4: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO BIBLIOGRÁFIA

INTRODUÇÃO

Com a melhora das condições de vida e dos cuidados à saúde,

a expectativa de vida tem aumentado continuamente, fazendo crescer o

número de pessoas com doenças degenerativas. Entre estas se encontra um

significativo contingente de pessoas com demência. A demência pode ter

diferentes causas e, invariavelmente, leva à progressiva alteração do

comportamento e à dependência para a realização de atividade do dia a dia

(BERTOLUCCI, 2012).

Porém, se por um lado estamos aproveitando a vida por mais

tempo, por outro estamos mais sujeitos às doenças associadas ao

envelhecimento. Quando se fala das doenças associadas ao envelhecimento, é

inevitável falar da Doença de Alzheimer.

Calcula-se que de 10 a 15% das pessoas que chegam aos 65

anos apresentam sintomas que remetem ao Alzheimer. A prevalência salta para

3% ao ano, até atingir quase 50% ao completar os 85 anos. Nos estágios

iniciais da doença, os lapsos de memória são mais presentes, mas podem ser

sutilmente negligenciados por serem confundidos como algo natural no

envelhecimento. Entre os indícios da doença, estão esquecimento de nomes e

objetos, confusão com locais, familiares, lentidão em tarefas triviais – como

gerenciar finanças ou preparar refeições, alterações freqüentes de humor

(SAÚDE É VITAL, 2013).

A Doença de Alzheimer é a principal causa de demência. Trata-

se de uma degeneração primária do sistema nervoso central, isto é, uma

doença na qual, por razão ainda desconhecidas, ocorre progressiva atrofia do

cérebro. A Doença de Alzheimer caracteriza-se por uma longa evolução – entre

10 e 12 anos em média - entre os primeiros lapsos e o estágio grave. Enquanto

na fase inicial o que se observa é lapso de memória, com o tempo as

dificuldades se acentuam, chegando à dependência mesmo nas atividades

mais simples, como trocar de roupa ou alimentar. A Doença de Alzheimer pode

Page 5: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

ser dividida em três fases: leve, moderada e grave (BERTOLUCCI, 2012).

De acordo com Ministério da Saúde, no Brasil (2010, p.01):

Existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas sofrem mal de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ). Em todo mundo 15 milhões de pessoas tem Alzheimer, doença incurável acompanhada de graves transtornos às vítimas. No Brasil, três estudos investigaram as prevalência e incidência desta doença, utilizando amostras de idosos de base comunitária e critérios diagnósticos atuais. A prevalência de demência na população com mais dos 65 anos foi de 7,1%, sendo que a DA foi responsável por 55% dos casos. A taxa de incidência foi 7,7 por 1.000 pessoas-ano no estudo de São Paulo e 14,8 por 1.000 pessoas-ano no estudo do Rio Grande do Sul. Considerando a prevalência de demência no Brasil e a população de idosos de aproximadamente 15 milhões de pessoas, a estimativa para demência é de 1,1 milhão.

Calcula-se que aproximadamente 5,3 milhões de pessoas

estejam sofrendo do Mal de Alzheimer no mundo, e segundo o relatório anual

divulgado pela Alzheimer Association em 2009, a partir de 2010 existirão 454

mil casos no mundo e, 2050, 950 mil casos (MOONEY, 2011).

Além dos danos emocionais decorrentes da doença, o gasto

econômico também assusta, já que nos Estados Unidos foram gastos

anualmente 148 bilhões de dólares em custos diretos e indiretos ligados ao Mal

de Alzheimer e outras doenças relacionadas. Embora a maioria dos pacientes

com demência continuem a viver em um ambiente familiar amparadas por

amigos, parentes e serviços comunitários, atualmente ocupam quase 67% dos

leitos de casa de repouso e mais de 52% dos leitos atendidos por serviços

médico domiciliares. Sessenta mil mortes por ano são diretamente atribuíveis à

demência; aproximadamente 10% das mortes de homens acima de 65 anos e

15% das mulheres com idade similar (MOONEY, 2011).

Uma vez que a população acima de 85 anos tende a duplicar, a

Doença de Alzheimer pode muito bem ser chamada a doença do século XXI.

Segunda Sharon, a Doença de Alzheimer também foi descrita na literatura por

cuidadores como “funeral que nunca acaba”, “pesadelo do qual nunca acorda”,

“outro nome para loucura”, “epidemia silenciosa”, “lenta morte da mente”. Um

dos livros mais populares e práticos já escritos sobre o assunto, intitulado The

36-Hour Day [O dia de 36 horas], reflete a realidade da vida da maioria dos

cuidadores.

Realmente cuidar de alguém acometido pelo Mal de Alzheimer

Page 6: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

requer mais de sete dias por semana, vinte quatro horas por dia, sessenta

minutos por horas; as dificuldades inerentes ao trabalho de cuidar são todas

reais demais.

DOENÇA DE ALZHEIMER

Dr. Alois Alzheimer

Um pouco de História

A origem do termo “Mal de Alzheimer” deu-se em 1901, quando

Dr. Alois Alzheimer iniciou o acompanhamento do caso da Sra. Augusta

admitida em seu hospital. Em de 1906, durante o 37º Congresso do Sudoeste

da Alemanha de Psiquiatria na cidade de Tubingen, Dr. Alois Alzheimer faz sua

conferência, com o título “SOBRE UMA ENFERMIDADE ESPECIAL DO

CORTEX CEREBRAL”. Relata o caso de sua paciente e o define como uma

patologia neurológica, não reconhecida, que cursa com demência, destacando

os sintomas de déficit de memória, de alterações de comportamento de

incapacidade para as atividades rotineiras. Relatou mais tarde os achados de

anatomia patológicas desta enfermidade, que seriam as placas senis e os

novelos neurofibrilares. Dr. Emil Kraepelin, na edição de 1910 de seu “Manual

de Psiquiatria”, descreveu os achados do Dr. Alzheimer, cunhando esta

patologia com seu nome, sem saber da importância que esta doença teria no

futuro (BORGES, 2013).

Para Mooney (2011), a Sra. Augusta era uma dona de casa de

meia idade que passara por profunda perda da memória, déficits de linguagem,

desorientação, confusão, depressão, insônia, paranóia e alucinações. Ela era

paciente dele, que morreu em um hospital em Frankfurt, aos 55 anos de idade.

Depois da morte dela, o Dr. Alois Alzheimer, que trabalhava na escola médica

em Munique, apresentou os resultados de um exame post mortem.

Page 7: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

DEFINIÇÃO

O Mal de Alzheimer é um distúrbio ou demência cerebral

progressivo e irreversível para o qual não existe nenhuma causa definida,

nenhum tratamento definitivo e, até o momento, nenhuma cura previsível. A

palavra demência significa “perda do juízo” ou “privação da mente”. As doenças

ligadas à demência são resultado de um ou mais processos doentios que

alteram drasticamente o comportamento das pessoas e gradualmente arruínam

suas vidas e as vidas de famílias inteiras (MOONEY, 2011).

O termo Doença de Alzheimer em sentido amplo corresponde a

uma síndrome clínica caracterizada pela alteração progressiva e irreversível

das funções cognitivas, acompanhada de modificações neuro-histológicas

particulares, compreendendo degenerencia neurofibrilar e placas senis. Esta

afecção pode se exprimir clinicamente antes e depois do 65 anos (MAGNIÉ,

1998).

Mooney (2011) refere que o Mal de Alzheimer é mais

especificamente chamado de demência pré-senil ou demência senil do tipo do

Mal de Alzheimer, dependendo da idade do início da doença. A primeira

geralmente ocorre antes dos 65 anos e a segunda, após esta idade.

O comprometimento progressivo da cognição e das habilidades

para realizar as atividades de vida diária (AVDs), bem como as alterações

comportamentais e o afastamento do convívio social revelam, gradativamente,

um cenário caracterizado pela perda progressiva da autonomia total,

pendência, aumento da vulnerabilidade às comorbidades, até a dependência

total para manter seu auto cuidado (SOUZA, 2010).

Doença de Alzheimer é uma forma de demência. Ainda que

todos os pacientes com Alzheimer tenham demência, nem todos os pacientes

com demência tem DA. É uma doença fatal com sobrevida relacionada à

sobrevida dos sintomas, costumando ficar entre quatro e 10 anos

(HARTMANN, 2012).

ETIOLOGIA

Como descrita por Borges (1997) existem várias teorias que

procuram explicar a causa da Doença de Alzheimer, mas nenhuma delas está

Page 8: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

provada. Destacamos:

1- IDADE: quanto mais avançada a idade, maior a

porcentagem de idosos com demência. Aos 65 anos, a cifra é de 2-3% dos

idosos, chegando a 40% quando se chega acima de 85-90 anos.

2- IDADE MATERNA: filhos que nasceram de mães com mais

de 40 anos, podem ter mais tendência à problemas demências na terceira

idade.

3- HERANÇA GENÉTICA: já se aceita, mais concretamente,

que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente

hereditária (transmissão entre familiares).

4- TRAUMATISMO CRANIANO: nota-se que idosos que

sofreram traumatismos cranianos mais sérios, podem futuramente desenvolver

demência. Não está provado.

5- ESCOLARIDADE: talvez, uma das razões do grande

crescimento das demências, nos países mais pobres. O nível de escolaridade

pode influir na tendência a ter Alzheimer.

6- TEORIA TÓXICA: principalmente pela contaminação pelo

alumínio. Nada provado.

Os pesquisadores há muito estudam a proteína beta-amiloide,

substância viscosa que se acumula no cérebro de quem tem o mal de

Alzheimer, formando placas características da doença. A pesquisa recente

sugere que essa proteína também produza radicais livres ou moléculas com

um número atípico de elétrons que, por sua vez, são conhecidos como

causadores de dano celular ou morte das células. Recentemente,

pesquisadores britânicos e dos EUA introduziram um pedaço adaptado da

enzima ABAD nas células nervosas de camundongos e notaram que as células

cerebrais injetadas com ABAD não foram danificadas pela beta-amilóide do

mesmo modo que outras células cerebrais (MOONEY, 2011).

Segundo Mooney (2011) o principal fator de risco para o Mal de

Alzheimer é a idade. As mulheres correm um risco ligeiramente maior de ter a

doença que os homens os quais, por sua vez, têm maior probabilidade de

desenvolver demência vascular.

Page 9: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

DIAGNÓSTICO

No caso de perda de memória e confusão, há sempre

necessidade de se ter um exame diagnóstico completo, assim que possível.

Isso é essencial, independente de a confusão ser moderada ou grave, e de

qual for a idade da pessoa. O exame deve incluir um histórico e check-up

completos, vários testes de sangue e avaliação neurológica, psicológica e

psiquiátrica.

Para Mooney (2011), o diagnóstico de Alzheimer é um

processo trabalhoso de eliminação e exclusão. Em geral, uma única consulta

médica e um único tese não são suficiente. O diagnóstico é difícil. O curso do

processo da doença varia enormemente de pessoa a pessoa e há sempre um

grau de incerteza.

O diagnóstico positivo de DA faz-se em duas fases: primeiro, o

da síndrome demência; e, em seguida, o da DA. No início, trata-se, na maioria

dos casos, de uma crise amnésia que raramente é formulada pelo portador,

mas, em regra, pelos que o rodeiam. Geralmente são queixas em relação ao

trabalho, como diminuição no desempenho, sendo esse episódio verificado

pelos colegas de trabalho, podendo ocorrer repetição de erros que não lhe

eram habituais. Em relação às donas de casa, serão os filhos ou conjugues

que referirão os esquecimentos e os erros, cada vez mais freqüentes na forma

cotidiana (TOUCHON; PORTET, 2002 apud SILVIA, 2007).

De acordo com Bertolucci (2012), o diagnóstico de DA não é

realizado com o portador em vida. O tecido cerebral utilizado para exame

conformativo é obtido por necropsia ou biopsia cerebral, que por ser invasivo,

não é utilizado na rotina.

De acordo com Lopes (2006) a demência de Alzheimer

apresenta três estágios evolutivos cujas características clínicas e de exames se

encontram abaixo:

Estágio 1 ou início (pré-clínica)

-Déficit cognitivo leve (1 a 3 anos de evolução).

-Memória: dificuldade para novas memórias discretamente acometida.

-Percepção: desorientação topográfica, construções complexas pobres.

-Linguagem: distúrbios da evocação, anomia discreta, perífrases e linguagem

Page 10: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

circunvoluntária vazia.

-Comportamento: indiferença, irritabilidade ocasional, delusões.

-RNM: atrofia das estruturas mesaemporais e hipocampais.

-PETIS PECT: hipoperfusão/hipometabolismo parietal posterior bilateral.

Estágio 2 ou moderado (2 a 10 anos de evolução)

-Memória: a capacidade da memória recente e remota está mais intensamente

implicada.

-Percepção: desorientação espacial, construções pobres, agnosia visual.

-Linguagem: afasia flutuante, anomia, parafasias, déficit de compreensão,

dificuldade para iniciar conversão.

-Outros distúrbios cognitivos: apraxias e acalculia.

-Comportamento: indiferença ou irritabilidade, difusões.

-Sistema motor: inquieto, calmo.

-EEG: lentificação do ritmo de base.

-TC/RNM: normal ou dilatação ventricular com alargamento dos sucos corticais.

-PTIS PECT: hipoperfusão/ hipometaboismo temporoparietal (pode ser

unilateral).

Estágio 3 ou avançado (8 a 12 anos de evolução).

-Funções cognitivas: intensamente deterioradas.

-Fala: ecolia, palilalia, logoclonia, disartria, mutismo terminal.

-Sistema motor: rigidez de membros, postura em flexão, incontinência urinária

e fecal.

-EEG: difusamente lentificado.

-TC/RNM; dilatação ventricular e alargamento dos sulcos (atrofia).

-PETIS PECT: hipometabolismo/ hipoperfusão frontal, e temporoparietal

bilateral.

A avaliação neuropsicológica detalhada é altamente importante

principalmente nos estágios iniciais da demência, onde testes superficiais

podem apresentar resultados normais ou limítrofes. A avaliação cognitiva inicia-

se com testes de rastreio, como o mini-exame do estado mental (MEEM), e é

complementada por testes que avaliam diferentes componentes do

Page 11: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

funcionamento cognitivo, como testes de memória, atenção, linguagem,

funções executivas, funções visuo-perceptivas, habilidades construtivas, entre

outros. Diversas escalas e questionários podem ser utilizados para a avaliação

do desempenho em atividades da vida diária do paciente, sendo aplicados

tanto ao paciente quanto aos familiares e cuidadores (CARAMELLI; BARBOSA,

2002; NITRINI et al., 2005).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICA

As manifestações clínicas na Doença de Alzheimer são

descritas por fases ou estágios evolutivos, sendo que em seu curso típico

podem apresentar variações de paciente. Contudo é de início insidioso e de

deterioração progressiva.

Nos estágios iniciais da Doença de Alzheimer, ocorrem o

esquecimento e a perda de memória sutil. O paciente pode experimentar

pequenas dificuldades nas atividades de trabalho ou social, mas apresenta

função cognitiva adequada para ocultar a perda e pode funcionar de modo

independente. A depressão pode ocorrer nesse momento com a progressão

adicional da doença, os déficits não podem ser disfarçados. O esquecimento

manifesta-se em muitas ações diárias. Esses pacientes podem perder sua

capacidade de reconhecer rostos familiares, locais e objetos, podendo ficar

perdidos em um ambiente familiar (SMELTZER; BARE, 2006).

As manifestações clínicas de acordo com os estágios, para

Mooney (2011), incluem:

1º Estágio: de dois a quatro anos é a duração média do primeiro estágio. Os

sintomas iniciais incluem alguma ou todas as mudanças seguintes:

Perda da memória. Acontecimentos recentes são esquecidos

Confusão e desorientação. Com freqüência a confusão relaciona-se com o

tempo e espaço.

Distúrbios de fala e de linguagem. Pode haver uma incapacidade

progressiva para nomear objetos ou terminar sentença.

Julgamento enfraquecido. Há fala de discernimento e crescente

incapacidade de discriminar, entender e seguir direção.

Dificuldade para completar tarefas bem conhecidas.

Mudança de personalidade e de disposição. A depressão quase sempre

Page 12: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

acompanha o primeiro estágio mal de Alzheimer.

Desleixo e negligência. A higiene pessoal torna-se um problema e as

pessoas parecem desleixadas ou descuidadas

2º Estágio – a medida que o mal de Alzheimer progride, os sintomas do

primeiro estágio intensificam-se. A perda da memória torna-se mais profunda.

O comportamento mais perturbador, esquisito e imprevisível. Dura entre dois a

dez anos.

Perda contínua e progressiva da memória. Acontecimentos passados e

também recentes não são mais lembrados.

Desorientação e confusão de progressiva e completa. Tornam-se incapazes

de reconhecer as pessoas, inclusive membros da família, bem como o próprio

reflexo no espelho.

Distúrbio da fala, de comunicação e de linguagem. As pessoas que estão no

segundo estágio do mal de Alzheimer são cada vez mais incapazes de

expressar-se e completar sentenças. É comum a repetição de palavras,

perguntas e frases.

Reações catastróficas. Incluem oscilações de humor ou mudança de

personalidades, explosão de ira, desconfiança, paranoia.

Perambulação, inquietação, pressa no andar.

Sinais Físicos. A atividade motora é afetada. No segundo estágio muitos

doentes perdem progressivamente a capacidade de se dedicar as atividades

que exigem coordenação das mãos e dedos. Os doentes tendem a perda

desequilíbrio e cair quando a coordenação se enfraquece. Manifestam-se

problemas para se alimentar e controlar o sistema excretor.

3º estágio – os sintomas do último estágio incluem a intensificação dos

sintomas do segundo e, gradativamente, criam a necessidade de cuidado total.

Este estágio inclui severo declínio cognitivo.

Inicialmente muita supervisão e assistência serão necessárias para todas as

atividades da vida cotidiana.

Progressiva continência de urina e fezes.

O doente perde a habilidade de andar sem auxílio e seus reflexos tornam-se

anormais devido à rigidez muscular.

Page 13: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

O ato de engolir também fica prejudicado e o paciente corre risco de

desidratação, desnutrição e não rara pneumonia relacionada com a aspiração.

TRATAMENTO

Embora não haja até agora tratamento específico para a cura

da demência do tipo Alzheimer, existem abordagens terapêuticas que,

associadas, produzem efeitos benéficos; a abordagem medicamentosa

(tratamento farmacológico sintomático e tratamento dos sintomas

neuropsiquiátricos não cognitivos) e a abordagem social (tratamento não

farmacológico com pacientes, familiares e cuidadores) (MACHADO, 2006 apud

COSTA, 2008).

Segundo Costa (2008), o tratamento disponível atualmente

tem sua estratégia terapêutica alicerçada em três pilares: melhorar cognição,

adiar a evolução e tratar os sintomas e as alterações de comportamento.

(SYEG et al, 1993; MACIEL JÚNIOR, 2006).

O tratamento conforme Borges (2009) é dividido em duas

frentes de tratamento:

1- Tratamento dos distúrbios de comportamento: para controlar a confusão, a

agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos com demência.

Algumas vezes, só com remédios do tipo calmante e neurolépticos (haldol,

neozine, neuleptil, risperidona, melleril, entre outros) podem ser difíceis de

controlar. Assim, temos outros recursos não medicamentosos, para haver um

melhor controle da situação. Um dos melhores recursos são as dicas descritas

no Manual do Cuidador - CONVIVENDO COM ALZHEIMER, onde mostra

como agir perante aos mais diferentes tipos de comportamento que o idoso

tem, no período da agitação.

2- Tratamento específico: dirigido para tentar melhorar o déficit de memória,

corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Drogas como a rivastigmina

(Exelon ou Prometax), donepezil (Eranz), galantamina (Reminyl), entre outras,

podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. Porém

seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua,

infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais

(principalmente gástrico) que podem inviabilizar o seu uso. Também, somente

uma parcela dos idosos melhora efetivamente com o uso destas drogas

Page 14: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em todos os idosos

demenciados. Outra droga, recentemente lançada, é a memantina (Ebix ou

Alois), que atua diferente dos anticolinesterásico. A memantina é um

antagonista não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado

na fase intermediária para avançada, melhorando, em alguns casos, a

dependência do portador para tarefas do dia-a-dia.

3- Tratamento de Enfermagem: as prescrições de enfermagem destinam-se à

manutenção da segurança física do paciente; a reeducação da ansiedade e a

agitação; a melhoria da comunicação; à promoção da independência nas

atividades de auto cuidados; a provisão para a necessidades do paciente para

socialização, auto estima e intimidade; à manutenção da nutrição adequada; ao

controle os distúrbios do padrão de sono; e à sustentação e educação dos

cuidadores familiares. Quando a enfermeira pode fornecer apoio, os adultos

idosos são capazes de manter níveis mais elevados da saúde percebida e real

(FORBES, 2001 apud SMELTZER; BARE, 2006).

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

A- Melhorando a Resposta cognitiva

- Simplificar o ambiente: diminuir o ruído e a interação social a nível tolerável

para o paciente.

- Manter uma rotina rigorosa, diminuir o número de escolhas possíveis para o

paciente, usar fotografias para identificar as atividades.

- Calendários e relógios grandes à vista do paciente e orientá-lo

freqüentemente em relação o tempo, espaço e pessoa.

- Usar listas introduções, como lembrete das atividades diárias.

- Manter constância nas interações e introduzir lentamente novas pessoas.

B - Evitando Lesões

- Tentar evitar restrições, mas manter a observação do paciente, conforme

necessidade.

- Propiciar uma iluminação adequada, para evitar imagens falsas no ambiente.

- Remover do quarto equipamento desnecessário.

- Fornecer cartões de identificações e/ou pulseira de Alerta Clínica.

Page 15: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

- Assegurar-se de que o paciente está utilizando sapatos não escorregadios e

chinelos fáceis de calçar.

C- Mantendo a Socialização

- Estimular a família a interagir em um nível significativo com o paciente.

- Instruir a família que a sua presença é útil, embora a interação com paciente

pode ser limitada.

D- Garantindo o Repouso Adequado

- Administrar antipsicótico para tratar a agitação.

- Proporcionar períodos de exercícios físicos para gastar energia.

- Apoiar os hábitos normais de sono e de deitar-se.

- Manter regularmente a hora de dormir.

- Fazer o paciente colocar o pijama na hora de deitar-se.

- Permitir uma atividade desejada na hora de dormir como uma ligeira refeição,

uma bebida quente sem cafeína, ouvir musica ou rezar.

E- Mantendo uma Nutrição Ótima

- Fornecer alimentos conhecidos pelo paciente.

- Fornecer refeições pequenas e freqüentes, como lanches.

- Fornecer alimentos ricos em calorias e fibras.

- Estimular líquido.

- Garantir que as dentaduras estejam bem adaptadas e que o cuidado dentário

sejam mantidos.

- Pesar semanalmente o paciente.

A medida que a Doença de Alzheimer progride, ocorrerá o

aumento da perda cognitiva e o paciente passará a ser dependente para a

realização de suas atividades de vida, as diárias. O paciente passará a precisar

de ajuda para sua higiene pessoal, vestir-se, alimentar-se, além de perder a

capacidade de sorrir, sustentar a cabeça e ficará acamado necessitando de

cuidados especiais para prevenção de escaras, encurtamentos e dores.

Page 16: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

O PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA DE

ALZHEIMER

O papel do técnico é muito importante para o paciente com

DA, este profissional deve ser alguém preparado para realizar diversos

procedimentos, que apresente uma postura ética e busque constantemente

humanizar o atendimento ao paciente e a família, como os apresentados a

seguir:

1-Realização de procedimento da área da saúde: em sua formação o técnico

de enfermagem aprende a realizar uma série de procedimentos que podem ser

estritamente necessários a pacientes com Doença de Alzheimer como

verificações de sinais vitais, coleta de material para exames, administração de

medicamentos nas diversas vias, higiene corporal (dar banho no leito quando

necessário), cuidar dos diferentes tipos de sondas, assistência à alimentação

(do paciente acamado, por sonda, gastrostomia), curativos, cuidar de possível

úlceras de pressão preventivos e terapêuticos, administração de soro,

oxigenioterapia.

2- Postura ética: além de aprender procedimentos técnicos, o técnico de

enfermagem também aprende a agir segundo os pressupostos éticos

expressos no Código de Ética do profissional da enfermagem, por exemplo,

resguardando a intimidade do paciente em procedimentos que o exponha,

mantendo sigilo quanto a informações referentes ao paciente, agindo com

respeito, competência e integridade. Isto é essencial, pois estes profissionais

podem vir a trabalhar no domicílio do idoso e assim ter um contato muito direto

não apenas com a privacidade do paciente como também na intimidade de

toda a família, o que não pode ser repassado a outras pessoas (MIRANDA

2012).

3- Agir de maneira humanizada com o paciente e a família: buscando atender

não apenas o órgão do idoso que está doente, mas o ser humano como um

todo, tratando-o pelo nome, não o infantilizando, sendo cuidadoso, agindo para

Page 17: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

diminuir seu sofrimento e melhorar sua qualidade de vida, sendo criativo para

atender às necessidades e lidar com seus devaneios. No trato com a família

também é necessário ser muito humano, lembrando-se sempre que problemas

de saúde podem afastar os membros de uma família, causar estresse e

sofrimento entre os familiares do paciente (MIRANDA, 2012).

Conhecendo o nível de dependência dos idosos com DA, nas

diversas fases, o enfermeiro poderá preparar o idoso e a família para a

progressão da doença, desenvolvendo estratégias apropriadas para o cuidado.

O cuidado de enfermagem é de grande importância para

pessoas com Alzheimer, pois estas apresentam sintomas comportamentais e

dificuldades de expressar suas necessidades verbalmente, realizando assim

ações antissociais.

Cabe a enfermagem realizar atividades de prevenção e na

hospitalização, baseando se no processo de humanização onde analisa o

paciente como um todo, não focando somente a patologia, mas sim visando

seus valores, princípios, ideias e atitudes, proporcionando uma melhora na

qualidade de vida. A modalidade de cuidados e o tipo de assistência variam

individualmente para cada pessoa com Alzheimer, pois depende do seu estágio

da doença, seu grau de autonomia, comprometimento físico e/ou cognitivo de

seu grau de dependência.

Um idoso em piores condições de saúde pode necessitar de

ajuda até mesmo para a satisfação de suas necessidades fisiológicas, como

alimentar-se, cuidar de sua higiene, vestir-se de acordo com a temperatura

ambiente entre outras necessidades. Fica claro que em alguns casos o

cuidador pode não ser suficiente para a manutenção da qualidade de vida do

paciente. Nestes casos o profissional da enfermagem, especialmente o técnico

de enfermagem especializado no cuidado com pessoa com Alzheimer pode ser

um importante e necessário diferencial.

Page 18: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

MATERIAL DIDÁTICO E ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Encontro com professores na semana de capacitação

Apresentação do projeto a interdisciplinaridade por meio de

slides. Mostrar a importância do técnico de enfermagem desde o início do 1º

semestre, aprender a cuidar de pessoas com DA.

Primeiro encontro com os alunos

Apresentação do projeto de intervenção: Cuidado de

enfermagem com Doença de Alzheimer, um desafio para a

interdisciplinaridade, mostrando por meio de slides e questionário, o

conhecimento de cada aluno.

Trabalhar em vários encontros:

- Fundamentação teórica por meio de apostilas

- Filmes sobre doença de Alzheimer

- Vídeos

- Textos

Prática hospitalar com alunos

Cuidados com pessoas com doença de Alzheimer internadas.

Relatório final e discussões em sala do projeto.

Page 19: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

QUESTIONÁRIO

O presente questionário refere-se a implementação do projeto do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE – junto ao curso Técnico de Enfermagem

sob a orientação da profa. Me. Ana Lúcia De Grandi.

A pesquisa visa detectar o nível de conhecimento sobre a Doença de

Alzheimer entre os estudantes. Espera-se que este questionário seja realizado

com a maior fidelidade possível, para que se possam orientar os trabalhos

sobre esse assunto.

Observamos que os dados obtidos serão tratados estaticamente, isto é, não

haverá divulgação de dados.

Agradecemos a sua colaboração.

Nome (iniciais) __________ Idade _________

Sexo: ( ) feminino ( ) Masculino

1.Você saberia conceituar a Doença de Alzheimer?

_______________________________________________________________

2. Cite sinais e/ou sintomas que caracterizam a DA

_______________________________________________________________

3. Conhece a causa da DA?

_______________________________________________________________

4. Qual a idade afetada pela DA?

______________________________________________________________

5. Conhece alguém com Doença de Alzheimer? Se sim, quem?

_______________________________________________________________

6- Você tem na família com DA? Grau de Parentesco?

_______________________________________________________________

7- Cite, se conhecer algum tipo de exame para detectar Alzheimer.

_______________________________________________________________

8. Conhece algum tratamento para DA?

_______________________________________________________________

9. Cite, se conhecer prevenção para DA

_______________________________________________________________

10. Já cuidou de paciente com DA? Se sim, qual o estágio que se encontrava o

paciente?

_______________________________________________________________

11. Uma pessoa com Alzheimer pode continuar a viver sozinha?

_______________________________________________________________

12. Você teve acesso a informação sobre Alzheimer? Se for positivo a

resposta, onde?

Page 20: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

10 Filmes sobre Alzheimer O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro,

que ainda é incurável, mas pode ser tratada para que os sintomas sejam

retardados.

O principal sintoma é a demência, a perda crescente de memória, de curto

prazo até chegar à incomunicabilidade. O cinema já explorou este tema muitas

vezes, sempre com muita dramaticidade. Selecionei 10 dos melhores filmes

sobre Alzheimer, para indicar aos alunos.

1-A Moment to Remember

2-Longe Dela

3-Diário de uma Paixão

4-A Família Savage

5-Iris

6-O Filho da Noiva

7-Meu Pai, um Estranho

8-O Caso Alzheimer

9-A Song for Martin

10-Aurora Boreal

VIDEOS RECOMENDADOS

http://search.tb.ask.com/search/video.jht

Clarita

Page 21: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

http://search.tb.ask.com/search/video.

Dedicado as pessoas com mal de Alzheimer

Vídeo Dedicado as pessoas com mal de Alzheimer Narrado por Wilson Arauújo

http://www.youtube.com/watch?v=M9tNVXkOCxY

Compromisso Precioso

http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DzlfeeHer7kQ

Quanto antes souber, mais tempo você terá para lembrar

Page 22: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

http://i.ytimg.com/vi/QzNDQcjDlGM/mqdefault.jpg

Carta de um portador de Alzheimer ao seu cuidador

Texto sobre Alzheimer – para os alunos em sala de aula

http://www.google.com.br/imgres?sa=X&espv=210&es_sm=93&biw=1024&bih=

1- Comportamento desconcertante

2-Sempre em movimento

3-Arrebatamentos emocionais

4-A luta pela segurança

5-Emoções confusas

Livro: Alzheimer – Cuidar de seu ente querido é cuidar de você mesmo

Autora: Sharon Fish Mooney

Editora: Paulinas 2ª edição – 2011

Page 23: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE … · APRESENTAÇÃO O presente material didático, Unidade didática, é parte constituinte do Programa de Desenvolvimento Educacional

REFERÊNCIA COSTAS; A.M.S., SILVA; C.E.A., SOBRINHO, C.E. Assistência de Enfermagem

ao Paciente com Alzheimer. Saúde Beleza, Marília, n. , p.1-14, 17 nov. 2008.

BERTOLUCCI, P.H.F. Doença De Alzheimer: Manual do cuidador. São Paulo:

Alaúde, 2012.

BORGES, M.F. Convivendo com Alzheimer: Manual do Cuidador, Juiz de

Fora: Inedutc Ltda, 2011.

CARAMELLI, P.; BARBOSA, M.T. Como diagnosticar as quatro causas mais

frequentes de demência. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 24,

n. 1, abr. 2002.

FERREIRA, T. GOLES CONTRA O ALZHEIMER. Saúde É Vital: Abril, 01 jun.

2013.

GUIMARÃES, D.T. Dicionário de Termos Médicos e de Enfermagem. São

Paulo: Rideel, 2002.

INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: O

Cuidado do Paciente e de seus Familiares. Enfermagem Hospitalar: Revista

Racine 95, 24 ago. 2010.

LOPES, A.C. Tratado de Clínica Médica. São Paulo: Roca Ltda, 2006. 2245 p.

MACIEL JÚNIOR, J.A. Demência primárias e doença de Alzheimer: como

diagnosticar e tratar. Ver. Bras. Med. V 63 p. 88-94, dez. 2006.

NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 1ª Rio de Janeiro: Editora

Guanabara Koogan S.a, 1998.

MOONEY, S.F. Alzheimer: Cuidar de seu ente querido e cuidar de você

mesmo. 2ª São Paulo: Paulinas, 2011. 336 p.

SAYEG, N. et al Doença de Alzheimer Como Diagnosticar e tratar Rev.

Bras. Med. V.50, n 11,p 1429-1450, Nov.1993.

SILVA, M.B.M. Gritos de Silêncio: na voz de familiares cuidadores de

Portares de Doença de Alzheimer. 2007. 100 f. Dissertação (Mestrado) - Curso

de Programa de Pós-graduação.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.Brunner e Suddarth: Tratado de Enfermagem-

Cirúrgica. 10ªed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.