OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

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OS DESAFIOS ALIMENTARES E OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS ALIMENTAÇÃO E OUTROS Dra. Valéria Paschoal Dra. Valéria Paschoal Nutricionista Nutricionista VP Consultoria Nutricional VP Consultoria Nutricional [email protected]

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OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS. Dra. Valéria Paschoal Nutricionista VP Consultoria Nutricional [email protected]. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS. Prevalência de déficit ponderal em crianças menores de 5 anos para cada 100 crianças. - PowerPoint PPT Presentation

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OS DESAFIOS OS DESAFIOS

ALIMENTARES E ALIMENTARES E

NUTRICIONAIS: NUTRICIONAIS:

CARÊNCIAS, DOENÇAS CARÊNCIAS, DOENÇAS

ASSOCIADAS À ASSOCIADAS À

ALIMENTAÇÃO E OUTROSALIMENTAÇÃO E OUTROSDra. Valéria PaschoalDra. Valéria Paschoal

NutricionistaNutricionista

VP Consultoria NutricionalVP Consultoria Nutricional

[email protected]

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CARÊNCIAS CARÊNCIAS

NUTRICIONAINUTRICIONAI

SS

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0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Norte Nordeste Sudeste Sul CentroOeste

Prevalência de déficit ponderal em crianças Prevalência de déficit ponderal em crianças menores de 5 anos para cada 100 criançasmenores de 5 anos para cada 100 crianças

Fonte: PNDS, 1996.Fonte: PNDS, 1996.

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0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Norte Nordeste Centro Sul Brasil

% ESTIMADO DE DESNUTRIDOS COM % ESTIMADO DE DESNUTRIDOS COM MENOS DE 5 ANOS DE IDADEMENOS DE 5 ANOS DE IDADE

Fonte: PNDS, 1996.Fonte: PNDS, 1996.

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Prevalência (%) de déficits de altura, de peso para altura e Prevalência (%) de déficits de altura, de peso para altura e sobrepeso segundo estratos sociais. Crianças entre zero e 59 sobrepeso segundo estratos sociais. Crianças entre zero e 59

meses de idade da cidade de São Paulo (1995/96).meses de idade da cidade de São Paulo (1995/96).

EstratosEstratos NN A/I <-2zA/I <-2z P/A <-2zP/A <-2z P/A > +2zP/A > +2z

Renda Renda Familiar per Familiar per capita (SM)capita (SM)

P = 0,04P = 0,04 P = 0,16P = 0,16 P = 0,07P = 0,07

0 a 0,50 a 0,5 131131 3,93,9 00 1,91,9

0,5 a 10,5 a 1 331331 3,43,4 0,30,3 3,73,7

1 a 21 a 2 400400 2,32,3 0,60,6 2,82,8

2 ou mais2 ou mais 404404 1,51,5 1,01,0 5,15,1

MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-

61, 2000.61, 2000.

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Tendência Secular da prevalência (%) de déficits de altura e Tendência Secular da prevalência (%) de déficits de altura e de peso para altura. Crianças entre zero e 59 meses de idade de peso para altura. Crianças entre zero e 59 meses de idade

da cidade de São Paulo (1974/75, 1984/85 e 1995/96).da cidade de São Paulo (1974/75, 1984/85 e 1995/96).

MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-

61, 2000.61, 2000.

Ano do Ano do InquéritoInquérito

nn A/I < -2zA/I < -2z P/A <-2zP/A <-2z

1974/751974/75 756756 19,519,5 5,55,5

1984/851984/85 999999 10,110,1 1,71,7

1995/961995/96 12661266 2,42,4 0,60,6

pp ---- < 0,0001< 0,0001 < 0,0001< 0,0001

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DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO INFANTILINFANTIL

1990 – Cúpula Mundial pela 1990 – Cúpula Mundial pela InfânciaInfância

Pela metade da prevalência de formas Pela metade da prevalência de formas moderadas e severas de desnutrição moderadas e severas de desnutrição

infantil em todos os países até o ano de infantil em todos os países até o ano de 20002000

1984/85 e 1995/96 - 1984/85 e 1995/96 - prevalência de déficits de prevalência de déficits de

alturas em 76,2% na cidade de alturas em 76,2% na cidade de São PauloSão Paulo

MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-

61, 2000.61, 2000.

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DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO INFANTILINFANTIL

MONTEIRO, CA. et al. Melhoria em indicadores de saúde associados à pobreza MONTEIRO, CA. et al. Melhoria em indicadores de saúde associados à pobreza no Brasil dos anos 90:descrição, causas e impacti sibre desigualdades no Brasil dos anos 90:descrição, causas e impacti sibre desigualdades

regionais. São Paulo: NUPENS/USP, 1997. (A trajetória do desenvolvimento regionais. São Paulo: NUPENS/USP, 1997. (A trajetória do desenvolvimento social no Brasil, 1/97).social no Brasil, 1/97).

Inquéritos Nacionais realizados em Inquéritos Nacionais realizados em 1974/75, 1989 e 19961974/75, 1989 e 1996

Expressiva na prevalência de Expressiva na prevalência de déficits de altura na população déficits de altura na população brasileira de menores de 5 anosbrasileira de menores de 5 anos

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DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO INFANTILINFANTIL

São PauloSão Paulo BrasilBrasil

19741974 30,5%30,5% 32,9%32,9%

19961996 3,6%3,6% 10,4%10,4%

Prevalência de Déficits de Altura entre o Prevalência de Déficits de Altura entre o período de 1974 e 1996período de 1974 e 1996

MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade MONTEIRO, CA. CONDE, WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-na infância na cidade de São Paulo (1974-1996). Rev Saúde Pública, 34(6S): 52-

61, 2000.61, 2000.

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ANEMIAANEMIA

Estratos de Estratos de RendaRenda

% Hb < 11 g/dL% Hb < 11 g/dL

1984/851984/85 1995/961995/96 PP

33,3% mais 33,3% mais pobrespobres

40,840,8 55,155,1 0,0000,000

33,3% 33,3% intermediáriintermediáriosos

33,633,6 46,546,5 0,0000,000

33,3% mais 33,3% mais ricosricos

31,931,9 38,738,7 0,050,05

Tendência secular da concentração de Hemoglobina Tendência secular da concentração de Hemoglobina segundo tercis da renda familiar per capita. segundo tercis da renda familiar per capita.

Crianças entre 0 e 59 meses de idade na cidade de Crianças entre 0 e 59 meses de idade na cidade de São Paulo (1995/96).São Paulo (1995/96).

Page 12: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Inquérito realizado em 1997 na população de Inquérito realizado em 1997 na população de

menores de 5 anos da área metropolitana no menores de 5 anos da área metropolitana no

Recife Recife

Prevalência de Prevalência de 43,9% de 43,9% de crianças crianças anêmicasanêmicas

Prevalência de Prevalência de 9,4% de crianças 9,4% de crianças

com déficits com déficits estaturaisestaturais

Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. II Pesquisa Estadual de saúde e Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. II Pesquisa Estadual de saúde e Nutrição – 1997: Saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas no Nutrição – 1997: Saúde, nutrição, alimentação e condições socioeconômicas no

Estado de Pernambuco, recife: INAN/MS IMIP DN/ UFPE SES/PE, 1998.Estado de Pernambuco, recife: INAN/MS IMIP DN/ UFPE SES/PE, 1998.

ANEMIAANEMIA

Page 13: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Inquérito realizado em 1996 na população de Inquérito realizado em 1996 na população de

menores de 5 anos da área metropolitana no menores de 5 anos da área metropolitana no

SalvadorSalvador

ANEMIAANEMIA

Prevalência de Prevalência de 46,4% de 46,4% de crianças crianças anêmicasanêmicas

Prevalência de Prevalência de 4,3% de crianças 4,3% de crianças

com déficits com déficits estaturaisestaturais

Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Condições de vida, saúde e Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Condições de vida, saúde e nutrição da população materno-infantil da cidade de Salvador. Salvador: nutrição da população materno-infantil da cidade de Salvador. Salvador:

INAN/MS – UFBA, 1999.INAN/MS – UFBA, 1999.

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DOENÇAS NÃO DOENÇAS NÃO

TRANSMISSÍVEIS TRANSMISSÍVEIS

(INADEQUAÇÃO (INADEQUAÇÃO

ALIMENTAR)ALIMENTAR)

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Doenças Doenças CardiovascularesCardiovasculares

27.4% mortes27.4% mortes

Hipertensão ArterialHipertensão Arterial 10 a 20% população 10 a 20% população adultaadulta

SobrepesoSobrepeso 32% população adulta32% população adulta

ObesidadeObesidade 8% população8% população

OsteoporoseOsteoporose 17% população17% população

Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1994Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1994

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OBESIDADEOBESIDADEPrejuízos à SaúdePrejuízos à Saúde

• Dificuldades respiratóriasDificuldades respiratórias

• Problemas dermatológicosProblemas dermatológicos

• Distúrbios do aparelho locomotor Distúrbios do aparelho locomotor

• DislipidemiasDislipidemias

• Doenças cardiovasculares Doenças cardiovasculares

• Diabetes tipo 2Diabetes tipo 2

• Certos tipos de câncer Certos tipos de câncer

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0

5

10

15

20

25

30

35

40

Nordeste Centro Oeste Norte Sudeste Sul

Prevalência (%) de Excesso de Peso segundo Prevalência (%) de Excesso de Peso segundo regiões Brasil, 1989regiões Brasil, 1989

%%

Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1989Fonte: Ministério da Saúde/IBGE, 1989

Page 18: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Ingestão de Ingestão de

GorduraGordura

IMCIMC

Lissner et al, 1987Lissner et al, 1987

Romieu et al, 1988Romieu et al, 1988

Prewitt et al, 1991Prewitt et al, 1991

Tucker & Kano, 1992Tucker & Kano, 1992

Miller et al, 1994Miller et al, 1994

Baba et al, 1997Baba et al, 1997

Macronutrientes & IMCMacronutrientes & IMC

Page 19: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Lipídio Saturado X

Obesidade Central

Haque, 1997, 16 th International Congress of NutritionHaque, 1997, 16 th International Congress of Nutrition

WHR > 0,85WHR > 0,85

2500 Mulheres- Idade - 25 - 64 anos2500 Mulheres- Idade - 25 - 64 anosIngestão de Gordura Saturada- Recordatório 7 diasIngestão de Gordura Saturada- Recordatório 7 dias

WHR > 0,85 7- 10 % saturada* / > 10 % saturadaWHR > 0,85 7- 10 % saturada* / > 10 % saturadaWHR < 0,85 < 7% saturadaWHR < 0,85 < 7% saturada

* óleo de coco / ácido graxo trans* óleo de coco / ácido graxo trans

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OBESIDADE ABDOMINALOBESIDADE ABDOMINAL

RESISTÊNCIA INSULÍNICARESISTÊNCIA INSULÍNICA

INTOLERÂNCIAINTOLERÂNCIAa GLICOSEa GLICOSE

DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃODEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃODA LIPOPROTEÍNA LIPASEDA LIPOPROTEÍNA LIPASE

AUMENTO DOSAUMENTO DOS TRIGLICERÍDIOSTRIGLICERÍDIOS

REDUÇÃO DO HDL - CREDUÇÃO DO HDL - C

PROCESSO ATEROGÊNICO PROCESSO ATEROGÊNICO ACELERADOACELERADO

DIABETESDIABETES

AUMENTO DAAUMENTO DAREABSORÇÃOREABSORÇÃO

DO SÓDIO DO SÓDIO

HIPERTENSÃOHIPERTENSÃO

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CÂNCERCÂNCER

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Taxa bruta (por 100.000 habitantes) da mortalidade por neoplasias Taxa bruta (por 100.000 habitantes) da mortalidade por neoplasias malignas, em 1994, segundo o sexo, em cidades brasileiras malignas, em 1994, segundo o sexo, em cidades brasileiras

selecionadasselecionadasFontes: Ministério da Saúde / DataSus - Home Page; IBGEFontes: Ministério da Saúde / DataSus - Home Page; IBGE

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Possíveis alimentos e ingredientesPossíveis alimentos e ingredientesque previnem câncerque previnem câncer

American Cancer Institute’s

AveiaAlecrim

MelãoManjericão

HortelãBatata Cebolinha

Cevada Sálvia

Brocoli TomateCouve bruxelas/flor

CebolaLaranja

BerinjelaPepino

Linhaça Trigo integral

Chá

Limão

Repolho Cenoura

Alho

Gengibre

Esc

ala

de

Imp

ortâ

nci

aE

scal

a d

e Im

por

tân

cia

arroz

soja

Page 24: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

População Adulta com mais de 20 anosPopulação Adulta com mais de 20 anos

20%80%

Hipertensão Arterial

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Page 27: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Média anual de custos médicosMédia anual de custos médicos

2565

4402

6396

10172

$0

$2.000

$4.000

$6.000

$8.000

$10.000

$12.000

Sem DAC / SemDiabetes

Sem DAC/ ComDiabetes

Cm DAC / SemDiabetes

Com DAC eDiabetes

NICHOLS, GA. BROWN, JB. The impact of cardiovascular disease on medical NICHOLS, GA. BROWN, JB. The impact of cardiovascular disease on medical care costs in subjects with and without type 2 diabetes. Diabetes Care, 25: care costs in subjects with and without type 2 diabetes. Diabetes Care, 25:

482-486, 2002.482-486, 2002.

Custos envolvendo farmácia, pacientes externos e pacientes Custos envolvendo farmácia, pacientes externos e pacientes internosinternos

Page 28: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO ATUAL

DO CONSUMO DE DO CONSUMO DE

ALIMENTOS NO ALIMENTOS NO

BRASILBRASIL

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Estudo de MONTEIRO et al (2000) atualizou a Estudo de MONTEIRO et al (2000) atualizou a

tendência secular da composição e adequação tendência secular da composição e adequação

nutricional da dieta familiar praticada nas áreas nutricional da dieta familiar praticada nas áreas

metropolitanas do Brasilmetropolitanas do Brasil

Como fontes de dados, foram utilizados as Como fontes de dados, foram utilizados as

POF do IBGE realizadas entre março de 1987 e POF do IBGE realizadas entre março de 1987 e

fevereiro de 1988, e entre outubro de 1995 e fevereiro de 1988, e entre outubro de 1995 e

setembro de 1996setembro de 1996

Composição e adequação nutricional da dieta Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasilfamiliar no Brasil

MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3):

251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 30: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Composição e adequação nutricional da dieta Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasilfamiliar no Brasil

Consumo de Consumo de carnes, leites e carnes, leites e

derivados (exceto derivados (exceto manteiga)manteiga)

Consumo de Consumo de Ovos Ovos

sobretudo no sobretudo no Centro-SulCentro-Sul

Leguminosas, Leguminosas, raízes e raízes e

tubérculostubérculos Açúcar Açúcar refinado e refinado e

refrigerantesrefrigerantes

MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3):

251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 31: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Composição e adequação nutricional da dieta Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasilfamiliar no Brasil

Cereais e DerivadosCereais e DerivadosEstáveis no Centro-Estáveis no Centro-

SulSul

Elevação no Norte-Elevação no Norte-NordesteNordeste

Óleos e Gorduras Óleos e Gorduras vegetaisvegetais

Constante no Norte-Constante no Norte-NordesteNordeste

Diminuição intensa Diminuição intensa no Centro Sulno Centro Sul

MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3):

251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 32: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Composição e adequação nutricional da dieta Composição e adequação nutricional da dieta familiar no Brasilfamiliar no Brasil

Norte-NordesteNorte-Nordeste Centro-SulCentro-Sul

Grupos de AlimentosGrupos de Alimentos 19881988 19961996 19881988 19961996

Cereais e derivadosCereais e derivados 30,630,6 32,932,9 35,035,0 35,335,3

Leguminosas e derivadosLeguminosas e derivados 7,47,4 7,37,3 5,65,6 5,35,3

Verduras e Legumes *Verduras e Legumes * 0,50,5 0,50,5 0,60,6 0,50,5

Raízes, tubérculos e Raízes, tubérculos e derivadosderivados

12,112,1 8,98,9 3,23,2 2,72,7

Carnes e embutidosCarnes e embutidos 12,512,5 14,114,1 10,510,5 13,013,0

Leites e derivadosLeites e derivados 5,75,7 6,06,0 8,48,4 8,98,9

Açúcar e refrigerantes **Açúcar e refrigerantes ** 13,513,5 13,913,9 13,213,2 13,513,5

Óleos e gorduras vegetaisÓleos e gorduras vegetais 1010 1010 15,215,2 12,912,9

Frutas e sucos naturaisFrutas e sucos naturais 3,33,3 2,42,4 3,23,2 3,23,2

OleaginosasOleaginosas 0,30,3 0,20,2 0,10,1 0,10,1

OvosOvos 1,51,5 1,31,3 1,51,5 1,01,0

Banha, toucinho e Banha, toucinho e manteigamanteiga

0,70,7 0,60,6 0,90,9 0,70,7

Bebidas alcoólicasBebidas alcoólicas 0,40,4 0,50,5 0,50,5 0,60,6

CondimentosCondimentos 0,20,2 0,30,3 0,40,4 0,40,4

Outras preparaçõesOutras preparações 1,21,2 1,01,0 1,71,7 1,81,8

* Limite * Limite mínimo: mínimo: 7% do 7% do VCTVCT

** ** Limite Limite

máximo: máximo: 10% do 10% do

VCTVCT

OMS, OMS, 19901990

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Participação relativa (%) de alimentos e grupos Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. de alimentos na disponibilidade de energia.

Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.

Grupos de AlimentosGrupos de Alimentos Brasil MetropolitanoBrasil Metropolitano

19881988 19961996

Verduras e LegumesVerduras e Legumes 0,60,6 0,50,5

TomateTomate 0,20,2 0,20,2

OutrosOutros 0,40,4 0,30,3

CarnesCarnes 10,810,8 13,213,2

BovinaBovina 5,35,3 6,46,4

FrangoFrango 2,52,5 3,23,2

SuínaSuína 1,41,4 0,90,9

PeixesPeixes 0,60,6 0,60,6

EmbutidosEmbutidos 0,70,7 1,71,7

OutrosOutros 0,30,3 0,40,4

MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3):

251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 34: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Participação relativa (%) de alimentos e grupos Participação relativa (%) de alimentos e grupos de alimentos na disponibilidade de energia. de alimentos na disponibilidade de energia.

Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.

Açúcar e RefrigerantesAçúcar e Refrigerantes 13,213,2 13,713,7

AçúcarAçúcar 12,412,4 12,412,4

RefrigerantesRefrigerantes 0,80,8 1,31,3

Óleos e gorduras Óleos e gorduras vegetaisvegetais

14,414,4 12,412,4

Óleo de sojaÓleo de soja 11,311,3 10,110,1

MargarinaMargarina 2,52,5 1,81,8

OutrosOutros 0,60,6 0,50,5

OleaginosasOleaginosas 0,20,2 0,10,1

MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3):

251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 35: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Disponibilidade de macronutrientes segundo Disponibilidade de macronutrientes segundo origem. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e origem. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e

1996.1996.

MacronutrienteMacronutriente Norte-Norte-NordesteNordeste

Centro-SulCentro-Sul BrasilBrasil

19881988 19961996 19881988 19961996 19881988 19961996

CarboidratosCarboidratos

% Açúcar % Açúcar (sacarose)(sacarose)

21,921,9 23,423,4 23,423,4 24,124,1 23,223,2 24,224,2

% demais CHO% demais CHO 78,178,1 76,676,6 76,676,6 75,975,9 76,876,8 75,875,8

ProteínasProteínas

% Animal% Animal 60,160,1 62,662,6 59,259,2 63,163,1 59,459,4 63,163,1

% Vegetal% Vegetal 39,939,9 37,437,4 40,840,8 36,936,9 40,640,6 36,936,9

LipídiosLipídios

% Animal% Animal 43,443,4 44,944,9 39,039,0 44,444,4 39,639,6 44,444,4

% Vegetal% Vegetal 56,656,6 55,155,1 61,061,0 55,655,6 60,460,4 55,655,6Fonte: Fundação IBGE, 1999Fonte: Fundação IBGE, 1999

Page 36: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Participação relativa de ácidos graxos e de Participação relativa de ácidos graxos e de colesterol na disponibilidade total de energia. colesterol na disponibilidade total de energia. Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.Áreas metropolitanas do Brasil, 1988 e 1996.

Norte-Norte-NordesteNordeste

Centro-SulCentro-Sul BrasilBrasil

LipídiosLipídios 19881988 19961996 19881988 19961996 19881988 19961996

Ácidos graxos Ácidos graxos (%)(%)

SaturadosSaturados 7,67,6 8,08,0 8,78,7 9,29,2 8,58,5 8,98,9

Mono-Mono-insaturadosinsaturados

6,46,4 6,76,7 7,87,8 7,67,6 7,67,6 7,47,4

PoliinsaturadoPoliinsaturadoss

6,76,7 7,17,1 10,310,3 9,29,2 9,79,7 8,88,8

Colesterol Colesterol (mg/1000cal) *(mg/1000cal) *

114,5114,5 118,9118,9 108,8108,8 107,6107,6 109,5109,5 109,109,88

* Limite máximo: 100mg/1000cal – OMS, 1990.* Limite máximo: 100mg/1000cal – OMS, 1990.

Page 37: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Traços marcantes e negativos da evolução Traços marcantes e negativos da evolução alimentar observada entre as POF de 1988 e alimentar observada entre as POF de 1988 e

1996.1996. Valores elevados de colesterol dietéticoValores elevados de colesterol dietético

ácidos graxos saturadosácidos graxos saturados

carboidratos complexoscarboidratos complexos

consumo de leguminosas, verduras, consumo de leguminosas, verduras, legumes, frutas e sucos naturais legumes, frutas e sucos naturais

consumo de açúcar refinado e consumo de açúcar refinado e refrigerantes refrigerantes

Consumo de carne vermelhaConsumo de carne vermelha

Consumo de oleaginosasConsumo de oleaginosas

Ingestão inadequada de LicopenoIngestão inadequada de LicopenoMONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta MONTEIRO, CA. et al. Mudanças na composição e adequação nutricional da dieta

familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): familiar nas áreas metropolitanas do Brasil (1988-1996). Rev Saúde Pública, 34(3): 251-8, 2000.251-8, 2000.

Page 38: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

        

 

Page 39: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Do Consumo de Açúcar RefinadoDo Consumo de Açúcar Refinado

• Enfraquece os músculos e contribui para a fadigaEnfraquece os músculos e contribui para a fadiga

• Depleta cromo, vitaminas do complexo B e CDepleta cromo, vitaminas do complexo B e C

• Pode aumentar os níveis de triglicerídeosPode aumentar os níveis de triglicerídeos

• Alterações no metabolismo da glicoseAlterações no metabolismo da glicose

• Causa hiperatividade e irritabilidadeCausa hiperatividade e irritabilidade

• Sobrecarrega o pâncreas e adrenaisSobrecarrega o pâncreas e adrenais

• Leva ao hiperinsulinemismoLeva ao hiperinsulinemismo

Page 40: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO EFEITO DOS GRÃOS INTEGRAIS NA PREVENÇÃO DE DOENÇASDE DOENÇAS

O consumo de 1 porção de O consumo de 1 porção de alimentos a base de grão alimentos a base de grão

integral pode produzir integral pode produzir efeitos benéficos à saúdeefeitos benéficos à saúde

Jacobs et al. Am J Clin Nutr, 68: 248, 1998.Jacobs et al. Am J Clin Nutr, 68: 248, 1998.

Ricas fontes de fibras Ricas fontes de fibras dietéticas, amido dietéticas, amido

resistente e resistente e oligassacarídeosoligassacarídeos

Fermentação pela microflora, produzindo ácidos graxos de Fermentação pela microflora, produzindo ácidos graxos de cadeia curta como acetato, butirato e propionatocadeia curta como acetato, butirato e propionato

Cook & Selllin, Aliment Pharm, 12;499, 1998Cook & Selllin, Aliment Pharm, 12;499, 1998

NÍVEIS DE COLESTEROLNÍVEIS DE COLESTEROL E DO RISCO DE CÂNCERE DO RISCO DE CÂNCER

Page 41: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

EFEITOS DA INGESTÃO DE EFEITOS DA INGESTÃO DE

PROTEÍNA DE SOJAPROTEÍNA DE SOJA

NA CONCENTRAÇÃO DE LDL EM 31NA CONCENTRAÇÃO DE LDL EM 31

ESTUDOS CLÍNICOSESTUDOS CLÍNICOS

(ANDERSON et al. NEJM, 333: 276-282, 1995)(ANDERSON et al. NEJM, 333: 276-282, 1995)

Page 42: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

9,3% no colesterol total9,3% no colesterol total

do risco de Doenças do risco de Doenças CardiovascularesCardiovasculares

(ANDERSON et al., NEJM, 333: 276-282, 1995)(ANDERSON et al., NEJM, 333: 276-282, 1995)

47 g/dia de proteína de soja47 g/dia de proteína de soja

Page 43: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

A proteína de soja quando incluída à dieta pobre A proteína de soja quando incluída à dieta pobre em colesterol (< 20mg), lipídios (< 3 gramas) e em colesterol (< 20mg), lipídios (< 3 gramas) e

AGS (< 1 grama) pode diminuir os níveis de AGS (< 1 grama) pode diminuir os níveis de colesterol e LDLcolesterol e LDL

O produto deve conter:O produto deve conter:

6,25 gramas6,25 gramasde proteína de de proteína de

sojasoja

HEALTH CLAIMHEALTH CLAIM

Page 44: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS
Page 45: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Proteína Proteína DietéticaDietética

MetioninaMetionina

CistationinaCistationina

Ácido FólicoÁcido Fólico

B12B12

B6B6

CisteínaCisteína Glutationa Glutationa PeroxidasePeroxidase

HomocisteínaHomocisteína

(Mc CULLY, KS. The Homocisteine Revolution, 1997)(Mc CULLY, KS. The Homocisteine Revolution, 1997)

Page 46: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

FAO e OMS (1995)FAO e OMS (1995)

Ácido Linoléico - 4 a 10% Ácido Linoléico - 4 a 10% do total de calorias/diado total de calorias/dia

Recomendação Dietética de Ácidos Recomendação Dietética de Ácidos Graxos Essenciais para AdultosGraxos Essenciais para Adultos

Proporção de Proporção de -6: -6: -3 -3 5:1 a 10:1 5:1 a 10:1

Maior consumo deMaior consumo devegetais, legumes e vegetais, legumes e

peixespeixes

Page 47: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

0 20 40 60 80 100

Óleo de coco

Óleo de palma

Óleo de caroço de algodão

Óleo de amendoim

Óleo de soja

Óleo de oliva

Óleo de milho

Óleo de girassol

Óleo de açafroa

Óleo de canola

Linhaça

AG SaturadoAG Saturado AG MonoinsaturadoAG Monoinsaturado Omega-6Omega-6 Omega-3Omega-3

Page 48: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

INGESTÃO DIÁRIA:INGESTÃO DIÁRIA:

(AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American (AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American

Dietetic Association: Funcional Foods. Am. J. Diet Assoc., 99 (10): Dietetic Association: Funcional Foods. Am. J. Diet Assoc., 99 (10):

1278, 1999)1278, 1999)

PEIXESPEIXES

180 gramas de 180 gramas de

peixes ricos em peixes ricos em

ômega-3ômega-3

por semanapor semana

Page 49: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESOPESO

ESTUDO DE MORI E COL. (1999) AVALIOU SE O ESTUDO DE MORI E COL. (1999) AVALIOU SE O

CONSUMO DE PEIXE AUMENTA OS EFEITOS DA CONSUMO DE PEIXE AUMENTA OS EFEITOS DA

PERDA DE PESO SOBRE OS LIPÍDIOS SÉRICOS, PERDA DE PESO SOBRE OS LIPÍDIOS SÉRICOS,

GLICOSE E INSULINA EM 69 PACIENTES GLICOSE E INSULINA EM 69 PACIENTES

HIPERTENSOS COM SOBREPESOHIPERTENSOS COM SOBREPESO

Mori, TA. Et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss diet: effect on serum Mori, TA. Et al. Dietary fish as a major component of a weight-loss diet: effect on serum lipids, glucose and insulin metabolism in overweight hypertensive subjects. Am J Clin lipids, glucose and insulin metabolism in overweight hypertensive subjects. Am J Clin

Nutr, 70; 817-25, 1999.Nutr, 70; 817-25, 1999.

Page 50: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESOPESO

Os pacientes participantes estavam em Os pacientes participantes estavam em

tratamento para hipertensão foram divididos em tratamento para hipertensão foram divididos em

4 grupos recebendo as dietas específicas durante 4 grupos recebendo as dietas específicas durante

16 semanas:16 semanas:

• Grupo ControleGrupo Controle

• Grupo recebendo 1 refeição diária de peixeGrupo recebendo 1 refeição diária de peixe

• Grupo recebendo dieta para perda de pesoGrupo recebendo dieta para perda de peso

• Grupo recebendo dieta para perda de peso com Grupo recebendo dieta para perda de peso com 1 refeição diária de peixe1 refeição diária de peixe

Page 51: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESOPESO

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

0 4 8 12 16Semanas

Pes

o (

Kg

)

Grupo Controle Grupo do Peixe

Grupo da Perda de Peso Grupo da dieta com peixe

Média das Alterações de Peso do 4 grupos durante a Média das Alterações de Peso do 4 grupos durante a intervençãointervenção

Page 52: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE CONSUMO DE PEIXE E PERDA DE PESOPESO

-6

-4

-2

0

2

4

6

Grupo Controle Grupo do Peixe Grupo da Perdade Peso

Grupo da dietacom peixe

Média de Alterações de Insulina de Jejum Média de Alterações de Insulina de Jejum (pmol/L)(pmol/L)

Page 53: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS
Page 54: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

Fonte do antioxidante fenólico - resveratrol

Há mais quatro antioxidantes : Vitamina E - reduz a oxidação do LDL, entre os minerais selênio, manganês e magnésio previnem as doenças coronarianas .

Fonte de arginina, prevenindo doenças cardiovasculares, reduzindo a agregação plaquetária e dilatando os vasos sanguíneos, pela liberação do óxido nítrico.

Além disso são ricas em ácidos graxos monoinsaturados.

OLEAGINOSAOLEAGINOSASS

Page 55: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

AlimentosAlimentos

Tomate in natura Tomate in natura Melancia Melancia Goiaba vermelha Goiaba vermelha Grapefruit Grapefruit Mamão Molho Mamão Molho de tomate Pasta de tomate Pasta de tomate Suco de tomate Suco de tomate de tomate Ketchup Ketchup Molho para pizzaMolho para pizza

Conteúdo de Licopeno (micrograma/g)Conteúdo de Licopeno (micrograma/g)

8.8 - 42.0 23.0 8.8 - 42.0 23.0 - 72.0 54.0 - 72.0 54.0 33.6 33.6 20.0 - 53.0 20.0 - 53.0 62.0 62.0 54.0 - 1500.0 54.0 - 1500.0 50.0 - 116.0 50.0 - 116.0 99.0 - 134.4 99.0 - 134.4 127.1 127.1

Conteúdo de licopeno nos alimentosConteúdo de licopeno nos alimentos

Bramley, PM, 2000Bramley, PM, 2000

LICOPENOLICOPENO

Page 56: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

25 g de purê de 25 g de purê de tomatetomate

Concentração de licopeno nos linfócitosConcentração de licopeno nos linfócitos

Resistência de linfócitos para o estresse Resistência de linfócitos para o estresse oxidativo oxidativo

PELLEGRINI, N. et al. Tomato consumption does not affect the total antioxidant PELLEGRINI, N. et al. Tomato consumption does not affect the total antioxidant capacity of plasma. Nutrition; 16(4):268-71, 2000. capacity of plasma. Nutrition; 16(4):268-71, 2000.

LICOPENOLICOPENO

Doenças Doenças CardiovascularesCardiovasculares

Page 57: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS

LICOPENOLICOPENO

500 ml de suco de tomate por dia500 ml de suco de tomate por dia

Resistência para a oxidação de Resistência para a oxidação de LDLLDL

UPRITCHARD, JE. Effect of supplementation with tomato juice, vitamin E, and UPRITCHARD, JE. Effect of supplementation with tomato juice, vitamin E, and vitamin C on LDL oxidation and products of inflammatory activity in type 2 vitamin C on LDL oxidation and products of inflammatory activity in type 2 diabetes. Diabetes Care; 23(6):733-8, 2000. diabetes. Diabetes Care; 23(6):733-8, 2000.

Page 58: OS DESAFIOS ALIMENTARES E NUTRICIONAIS: CARÊNCIAS, DOENÇAS ASSOCIADAS À ALIMENTAÇÃO E OUTROS