Ortopedia - einstein.br Compartilhados/Relatório_Ortopedia... · 12 Programa Locomotor O Programa...
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Relatório de RESULTADOS 2016
Ortopedia
32
04 MENSAGEM DO PRESIDENTE
06 APRESENTAÇÃO
08 VISÃO GERAL – HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
10 VISÃO GERAL – ORTOPEDIA EINSTEIN
12 PROGRAMA LOCOMOTOR
16 ESTRUTURA E VOLUMES DE ATENDIMENTO
34 CORPO CLÍNICO
38 QUALIDADE E DESFECHOS CLÍNICOS
72 EXPERIÊNCIA DO PACIENTE
76 ENSINO E EVENTOS CIENTÍFICOS
82 PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
88 RESPONSABILIDADE SOCIAL
90 DIVULGAÇÃO E GESTÃO DA MARCA
92 STAFF E CONTATOS
Sumário
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Mensagem do Presidente
Definida como área estratégica do Einstein
há quase uma década, a Ortopedia vem
reafirmando, ano após ano, não apenas sua
capacidade de incorporar práticas e processos
de excelência que impulsionam a qualidade
da assistência e a segurança do paciente, mas
também sua vocação para romper barreiras
e criar novos paradigmas, a exemplo dos
programas de Coluna e Craniomaxilofacial
que, apoiados em avaliações transparentes,
qualificadas e pautadas pela ética, têm
contribuído para evitar muitas cirurgias
desnecessárias. E, assim como vem dando
passos importantes no âmbito assistencial,
nossa Ortopedia também nutre com
determinação a geração e disseminação
de conhecimento por meio das atividades
de ensino e pesquisa e o exercício da
responsabilidade social.
Neste relatório, reunimos informações e
indicadores sobre todas essas dimensões.
Internamente, utilizamos esses dados como
uma ferramenta de gestão e de direcionamento
de processos de melhoria. Mas consideramos
que eles também são de interesse do público
externo. Ao compartilhá-los de forma
ampla e transparente, propiciamos a médicos,
pacientes e outras pessoas interessadas,
subsídios objetivos para orientar suas
escolhas e decisões. Além disso, ao mostrar
os caminhos que seguimos, podemos
contagiar outros profissionais e instituições a
percorrê-los também, disseminando práticas
de excelência país afora.
Com um corpo clínico altamente
qualificado, equipes multiprofissionais
especializadas na abordagem do paciente
ortopédico, avançados recursos tecnológicos,
protocolos e procedimentos sempre
aprimorados e integração com as demais
áreas da Instituição, a Ortopedia Einstein tem
colhido resultados cada vez mais positivos.
Basta conferir, neste relatório, os indicadores
de desfecho, qualidade e segurança do paciente.
Paralelamente, temos diminuído o tempo
médio de internação, o que beneficia o
paciente, reduz custos e riscos de complicações,
além de permitir uma melhor gestão dos
leitos da Instituição.
A nossa Ortopedia também coleciona
conquistas expressivas no campo da pesquisa,
como a obtenção de financiamentos para
mais três importantes projetos e o contínuo
aumento no número de publicações (25 em
2016); e na área de ensino, com novas
formaturas nos cursos de residência e
pós-graduação. Além disso, esteve à frente
de eventos como 1º Simpósio de Coluna, que
atraiu um grande número de participantes
interessados em conhecer os protocolos
e outros aspectos relevantes do nosso
Programa Coluna.
Quanto à sua atuação em responsabilidade
social, os números dizem mais do que as
palavras: em 2016, foram mais de 8,4 mil
atendimentos ortopédicos no Hospital
Municipal Dr. Moysés Deutsch - M’Boi Mirim,
o que representa 25% de todo
o volume de atendimentos
ambulatoriais realizados no ano.
O que tudo isso mostra é que,
para a nossa Ortopedia, cada dia
é dia de construir uma assistência
cada vez mais qualificada e
sustentável, alinhada aos pilares
de valor preconizados no Triple
Aim Iniciative do Institute
for Healthcare Improvement
(IHI): crescente qualidade da
assistência, custos cada vez
menores e promoção da
saúde populacional.
A Ortopedia vem reafirmando não apenas sua capacidade de incorporar práticas e processos de excelência, mas também sua vocação para romper barreiras e criar novos paradigmas, a exemplo dos programas de Coluna e Craniomaxilofacial.
Sidney KlajnerPresidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
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Apresentação
2016 foi mais um ano de importantes avanços
para a área de Ortopedia e Reumatologia
do Einstein. O lançamento de iniciativas
inovadoras no Programa Locomotor, o contínuo
aprimoramento de diretrizes e protocolos
baseados em evidências que asseguram a
melhor assistência para os pacientes, as ações
que permitem um uso inteligente dos recursos
com otimização de custos e o investimento em
novas tecnologias são exemplos da dinâmica de
progressos que consolidam o Einstein como uma
referência em Ortopedia.
Nessa jornada, temos estado à frente de iniciativas
transformadoras e inspiradoras. Há sete anos,
lançamos o Programa Coluna, de segunda opinião
para pacientes com indicação de tratamento
cirúrgico de doenças de coluna, com excelentes
resultados: os casos analisados mostraram que
cerca de metade desses pacientes poderia se
beneficiar do tratamento conservador. Tendo
esse bem-sucedido modelo como referencial,
lançamos o Programa Craniomaxilofacial, por
meio do qual oferecemos serviços de segunda
opinião no tratamento de patologias ortognáticas,
de articulação temporomandibular e apneia do
sono, baseados numa avaliação multiprofissional
de pelo menos dois cirurgiões da especialidade e
nas melhores evidências científicas. Os resultados
são surpreendentes: em um ano de atividade,
verificamos que 90% dos pacientes que tinham
indicação cirúrgica e vieram em busca de uma
segunda opinião poderiam ser beneficiados com
tratamentos conservadores, menos agressivos e
menos custosos.
Buscando cada vez mais combinar qualidade,
efetividade e sustentabilidade, também
promovemos em 2016 a padronização dos
materiais usados em procedimentos de coluna,
bucomaxilofacial, artroplastias e artroscopias.
Nesse processo, pudemos, por exemplo, focar
apenas nas melhores próteses disponíveis no
mundo e reduzir o número de fornecedores. Ou
seja, a padronização agrega eficiência na gestão
desses materiais e favorece os pacientes, que
contam com próteses de qualidade.
Também continuamos investindo
em nosso parque tecnológico. O
destaque de 2016 foi a aquisição de um
endoscópio usado em procedimentos
de coluna minimamente invasivos que
combinam eficiência, segurança e
recuperação mais rápida dos pacientes.
Com isso, nosso Centro de Coluna
passou a dispor de todos os recursos
cirúrgicos existentes no mercado.
Tão importante quanto as ações
citadas acima, são os frutos que
colhemos com nossos protocolos e
procedimentos em termos de qualidade
da assistência e segurança do paciente.
Neste relatório, trazemos vários
indicadores de resultados que atestam
nosso alinhamento com padrões
internacionais. Entre eles, está a baixa
taxa de infecção de sítio cirúrgico em
procedimentos ortopédicos. Em 2016,
nossa taxa ficou em 0,17 – ainda menor
que nos anos anteriores (0,4 em 2014
e 0,3 em 2015). Para ter uma ideia do
que isso significa, basta observar que
a literatura aponta taxas mundiais de
infecção ortopédica entre 1 e 2,5%.
Esta publicação traz, ainda, informações
que mostram a vitalidade de nossas
atividades de ensino, pesquisa e
responsabilidade social. Vistas em
conjunto com as práticas assistenciais,
elas mostram como imprimimos na
nossa Ortopedia um ciclo virtuoso
de evolução que agrega valor para os
nossos pacientes, para a sociedade
e para a prática médica, ajudando
a pavimentar o futuro da medicina
ortopédica.
Boa leitura!
Dr. Mario FerrettiGerente Médico do Programa Locomotor do Hospital Israelita Albert Einstein
Neste relatório, trazemos vários indicadores de resultados que atestam nosso alinhamento com padrões internacionais. Entre eles, está a baixa taxa de infecção de sítio cirúrgico em procedimentos ortopédicos.
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Visão geralHospital Israelita Albert Einstein
2,7% Crescimento do
número de consultas ambulatoriais
realizadas
6,6% Crescimento do número total de
médicos cadastrados no Einstein
16,5% Crescimento do volume de
procedimentos cirúrgicos realizados
Hospital Israelita Albert Einstein
Medicina Diagnóstica
e Ambulatorial
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Instituto Israelita de
Responsabilidade Social
Instituto Israelita de Consultoria
e Gestão
Einstein em números 2015 2016 Variação %
Número de leitos operacionais 615 646 5,04%
Número de leitos de UTI (adulto) 44 40 -9,09%
Número de pacientes-dia 196.726 185.949 -5,48%
Média de permanência (em dias) 3,91 3,51 -10,23%
Taxa de ocupação 84,86% 82,57% -2,70%
Saídas hospitalares Total - Morumbi
- Vila Mariana- Perdizes-Higienópolis
53.25253.128
1195
52.97552.969
06
-0,52%-0,30%
-100,00%20,00%
Procedimentos cirúrgicos Total - Morumbi
- Perdizes-Higienópolis
43.77842.262
1.516
51.03148.520
2.511
16,57%14,81%
65,63%
Partos 4.669 4.295 -8,01%
Exames Total- Morumbi
- Alphaville- Jardins
- Ibirapuera- Perdizes-Higienópolis
- Cidade Jardim
7.711.1106.248.813443.283448.349570.665714.26734.387
7.060.1255.565.717
408.127450.746635.535674.643
37.651
-8,44%-10,93%-7,93%0,53%11,37%
-5,55%9,49%
Consultas (Ambulatório) Total- Morumbi
- Alphaville- Perdizes
304.517242.098
46.33216.087
313.001242.893
49.35220.756
2,79%0,33%6,52%
29,02%
Atendimentos Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
Total- Morumbi
- Centro Médico Ambulatorial (CMA)
- Oncologia- Alphaville- Ibirapuera
- Perdizes-Higienópolis
331.504130.977
1.582458
55.42282.35060.715
335.667131.135
1.092703
55.72786.251
60.759
1,26%0,12%
-30,97%53,49%
0,55%4,74%0,07%
Número de médicos cadastrados Funcionários (contratados)
7.73512.755
8.25212.929
6,68%1,36%
O Hospital Israelita Albert Einstein é um hospital geral, sem fins lucrativos, com ênfase em alta complexidade e capaz de atender todas as dimensões da saúde – promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
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9.098 saídas
hospitalares
39.294 consultas médicas
da Ortopedia
8.930 cirurgias
ortopédicas realizadas em 2016
Visão geralOrtopedia Einstein
Especialidade da cirurgia
Procedimento cirúrgico 2015 2016 Variação %
Cirurgia bucomaxilofacial
Cirurgia bucomaxilofacial 1.370 923 -33%
Sinusectomia maxilar - via endonasal 456 743 63%
Etmoidectomia intranasal por videoendoscopia 503 658 31%
Etmoidectomia intranasal 278 623 124%
Sinusotomia esfenoidal por videoendoscopia 306 391 28%
Antrostomia maxilar intranasal 228 462 103%
Sinusotomia esfenoidal 216 464 115%
Sinusotomia frontal intranasal 173 454 162%
Sinusotomia frontal intranasal por videoendoscopia 232 297 28%
Antrostomia maxilar intranasal por videoendoscopia 165 151 -8%
Sinusectomia maxilar - via endonasal por videoendoscopia
162 111 -31%
Sinusectomia transmaxilar (Ermiro de Lima) 45 79 76%
Ortopedia e Traumatologia
Artroscopia para diagnóstico com ou sem biópsia sinovial
291 369 27%
Tenólise no túnel osteofibroso 147 203 38%
Desbridamento cirúrgico de feridas ou extremidades 220 129 -41%
Transposição de mais de 1 tendão - tratamento cirúrgico
130 200 54%
Microneurólise única 110 190 73%
Artroplastia (qualquer técnica ou versão de quadril) - tratamento cirúrgico
113 144 27%
Tenoplastia/enxerto de tendão - tratamento cirúrgico 111 119 7%
Rizotomia percutânea por segmento - qualquer método
101 116 15%
Fratura eou luxações (incluindo descolamento epifisário cotovelo-punho) - tratamento cirúrgico
80 107 34%
Osteotomia ou pseudartrose dos metatarsos/falanges - tratamento cirúrgico
83 96 16%
VOLUME DE CIRURGIAS ORTOPÉDICAS – PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS
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Programa Locomotor
O Programa Locomotor é uma área estratégica com foco em Ortopedia e Reumatologia,
que trabalha em matriz com todas as áreas assistenciais do Hospital Israelita Albert Einstein,
Medicina Diagnóstica e Ambulatorial, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, Instituto Israelita de
Responsabilidade Social, Instituto Israelita de Consultoria e Gestão e Corporativo. Seu objetivo é
gerenciar a ortopedia em todas as esferas, por meio da elaboração e implantação de protocolos
institucionais, controle de indicadores, desenvolvimento de planos estratégicos que promovam
o crescimento e a melhoria contínua, além de gerenciamento de projetos inovadores, como os
programas de segunda opinião em cirurgias de coluna e craniomaxilofacial.
As ações do Programa Locomotor são direcionadas para a qualidade e segurança do paciente,
gestão de corpo clínico, responsabilidade social e sustentabilidade, ensino, pesquisa e inovação.
ORGANOGRAMA DO PROGRAMA LOCOMOTOR 2016
Dr. Mario Ferretti
Gerente Médico
Dr. Mario Lenza
Coordenador Médico
Gerusa Silva
Técnico adm.
Thais Rosa
Técnico adm.
Renata Lima
Técnico adm.
Vanuza de Oliveira
Técnico adm.
Isabela Paião
Enfermeira
Luciana Machado
Enfermeira
Eliane Antonioli
Pesquisadora
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Linha do tempo
• Gerenciamento
do Protocolo
de Quadril
• Gerenciamento
do Protocolo
de Joelho
• Centro de
Excelência
em Coluna
• Inauguração
dos consultórios
ortopédicos
• Implantação
do Programa
Locomotor
• Padronização
de materiais
de Coluna
• Residência Médica
• Pós-graduação
Multidisciplinar
• Diretrizes de
Coluna
• Projeto
Craniomaxilofacial
• Centro de Pé
• Estruturação do
Protocolo e Manual
de Coluna
• Programa Home Care para ATJ
• Outcomes para ATJ
• Protocolo de LCA
• Início do
Gerenciamento
do LCA
• Suspensão de
ATB 24 horas
para ATQ e ATJ
• Fluxo
Ambulatorial
para Artroscopia
Simples de
Joelho
• Início do Projeto
Craniomaxilofacial
• Gerenciamento
e padronização
de materiais
(buco, coluna,
artroplastias e
artroscopias)
• Ações de
prevenção
de infecção
para cirurgias
ortopédicas
• Aquisição do
endoscópio de
coluna
LCA: Ligamento cruzado anteriorATJ: Artroplastia total de joelhoATQ: Artoplastia total de quadrilATB: Antibiótico profilático
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 20152014 2016
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Estrutura e volumes de atendimento
A ORTOPEDIA NO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
Diversos setores do Hospital são importantes para o diagnóstico e cuidado do paciente
ortopédico. Os principais são:
1. Pronto Atendimento
2. Consultórios
3. Medicina Diagnóstica e Ambulatorial
4. Centro de Reabilitação Gisele e Jacques Szlezynger
5. Centro Cirúrgico e Day Clinic I4
6. Unidade de Internação – 11º andar do bloco A
1. UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPAS)
O Pronto Atendimento está apto para a assistência completa e de alto nível do
paciente com doença traumato-ortopédica. Possui uma equipe de retaguarda
ortopédica treinada e frequentemente atualizada para assegurar o melhor
atendimento. As unidades estão instaladas em locais estratégicos, como Morumbi,
Perdizes, Alphaville e Ibirapuera.
Sala de medicação do Pronto Atendimento
Posto de enfermagem central
Unidade móvel para transferência de emergências e urgências
Atendimento em unidade móvel para transferências de emergência e urgência
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Número de atendimentos ortopédicos por
Unidade de Pronto Atendimento
9.47210.210
9.313
3.9804.0263.302
4.6794.826
5.948
18.69618.190
16.786
UPA Morumbi UPA Ibirapuera UPA Alphaville UPA Perdizes
2014
2015
2016
2. CONSULTÓRIOS ORTOPÉDICOS – 3° ANDAR – BLOCO A1
O Centro de Medicina Ambulatorial conta com seis reumatologistas e 48 ortopedistas de
todas as subespecialidades ortopédicas, tais como cirurgiões de coluna, ombro e cotovelo,
mão, quadril, joelho, pé e tornozelo, além de cirurgiões do trauma e da ortopedia infantil.
O Programa de Ortopedia propôs ao corpo clínico e conselho médico da ortopedia a
criação de grupos de subespecialidades. Esses grupos têm como objetivos desenvolver
protocolos e diretrizes de diagnóstico e tratamento, promover a discussão de casos clínicos
e padronização de condutas, além de ajudar na formação dos residentes de Ortopedia e
Traumatologia do Einstein. Consultório médico do Centro Ambulatorial
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Sala de procedimentos do Centro Ambulatorial
2009
22.471
2011
40.724
2010
30.735
2013
43.564
2014
43.610
2015
43.117
2012
42.900
2016
39.294
Número de consultas ortopédicas - Unidade Morumbi
Número de consultas ortopédicas - Unidade Morumbi
Os atendimentos ortopédicos atingiram um platô, estabilizando-se devido à ocupação já
definida. Mas, como mostra o gráfico abaixo, as consultas ortopédicas representam um
volume de cerca de 40 mil atendimentos por ano no Centro Médico Ambulatorial.
3. MEDICINA DIAGNÓSTICA
A equipe de Medicina Diagnóstica e Ambulatorial atua de forma integrada e utiliza
equipamentos de última geração, oferecendo acompanhamento médico e todos os
exames de imagem e laboratório. O Einstein conta com várias unidades na cidade de
São Paulo e em Alphaville.
RADIOGRAFIA
A radiografia é um exame que expõe uma parte do corpo a uma pequena dose
de radiação ionizante para produzir imagens do interior do organismo. É utilizada
para avaliar mudanças ósseas; localizar objetos estranhos; avaliar lesões, como
fraturas ou danos causados por infecções, artrite, crescimentos ósseos anormais ou
osteoporose; guiar cirurgias ortopédicas, como as de reparação da coluna vertebral,
substituição de articulações e redução de fraturas; determinar a existência de
acúmulo de líquido na articulação ou em volta do osso; garantir que determinada
fratura tenha solidificado corretamente e identificar se um osso está fraturado ou
uma articulação está incongruente.
Paciente submetida à radiografia da bacia
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
A tomografia computadorizada (TC) é um método diagnóstico que utiliza os raios X para a
realização de imagens das mais diversas partes do corpo. Entretanto, diferentemente dos exames
convencionais de radiografia que fazem uma imagem panorâmica da parte do corpo a ser estudada,
a tomografia computadorizada adquire as imagens em ‘fatias’. Essas ‘fatias’ são dispostas na tela de
um computador e depois fotografadas. Assim, essa tecnologia permite obter imagens de forma muito
mais clara que a radiografia convencional.
Aparelho de tomografia computadorizada
Aparelho de ultrassonografia
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A ressonância magnética é um
exame que retrata imagens de alta
definição dos órgãos por meio da
utilização de campo magnético.
Um dos diferenciais do exame é
a capacidade de visualização dos
chamados tecidos moles. A técnica é
especialmente eficaz no diagnóstico
de doenças dos músculos, tendões
e ligamentos. O objetivo do exame
é rastrear distúrbios por meio de
uma varredura da anatomia das
estruturas internas. Para atingir tal
nível de exatidão, sua tecnologia é
uma das mais complexas entre os
exames de imagem.
ULTRASSONOGRAFIA
A ultrassonografia (US) permite a avaliação de lesões de origem traumática nas
estruturas de partes moles (por exemplo: músculos, tendões e ligamentos), bem
como a caracterização de fraturas ocultas e corpos estranhos. É um método que
não utiliza nenhum tipo de radiação e não apresenta efeitos colaterais.
Por ser dinâmica, a ultrassonografia permite que o examinador, ao pedir que
o paciente faça flexão ou extensão de uma articulação, obtenha informações
adicionais sobre rupturas musculares ou tendinosas. O médico poderá observar o
comportamento da lesão em movimento.
Aparelho de ressonância magnética
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4. CENTRO DE REABILITAÇÃO GISELE E JACQUES SZLEZYNGER
Inaugurado em maio de 2013, o Centro de Reabilitação Gisele e Jacques
Szlezynger do Einstein foi pioneiro na integração desse tipo de serviço a
um hospital geral de alta complexidade. Hoje, é considerado uma referência
nacional em reabilitação. Instalado num espaço agradável, com mais de
2 mil m2, o centro dispõe de equipamentos de última geração e conta com
uma equipe de alto gabarito. São 119 profissionais, entre eles 16 fisioterapeutas
e três terapeutas ocupacionais.
A reabilitação ortopédica visa tratar disfunções do aparelho
musculoesquelético, como doenças da coluna vertebral, entorse de
articulações, lesões musculares e pós-operatório das principais cirurgias
ortopédicas, entre outras enfermidades crônicas, recorrentes ou agudas.
Além de seu papel em controlar a dor e restabelecer a função comprometida,
a fisioterapia atua na educação do paciente sobre cuidados e precauções a
serem tomados nas atividades diárias e práticas desportivas.
O atendimento ortopédico vem crescendo continuamente e, em 2016, apresentou
aumento de 4% em relação a 2015. Essa evolução é reflexo do comprometimento e
qualidade do tratamento prestado.Ginásio do Centro de Reabilitação
Bicicletas ergonômicas do Centro de Reabilitação
2011
20.611
2012
22.264
2013
24.438
2014
27.121
2015
34.156+4%
2016
35.655
Volume de atendimento
EQUIPAMENTOS DE ALTA TECNOLOGIA E QUALIDADE
Bicicletas equipadas
com monitoramento
A bicicleta é um
equipamento que simula
os movimentos, porém
não exerce impacto sobre
as articulações, músculos
e tendões, facilitando a
execução da atividade física
por pessoas com problemas
articulares.
Seus benefícios são os de
facilitar a movimentação
dos membros, melhorar
a circulação sanguínea e
fortalecer os músculos dos
membros inferiores.
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Aparelho para marcha sustentada
O equipamento possibilita que o paciente
realize o treino de marcha funcional de
forma segura. Por meio de um suporte,
ele permite a realização da marcha
precoce, sem riscos de queda.
O propósito do equipamento:
• Possibilitar um ortostatismo precoce;
• Melhorar a simetria do passo direito e
esquerdo;
• Melhorar o ritmo de caminhada;
• Melhorar descarga de peso de forma
simétrica sobre os membros inferiores;
• Útil na reabilitação de cirurgias de
membro inferior, como nas articulações
do quadril e joelho.
Ginásio de equipamentos do Centro de Reabilitação Piscina para hidroterapia no Centro de Reabilitação Gisele e Jacques Szlezynger
HIDROTERAPIA
É um recurso terapêutico
de grande relevância para
o tratamento de diversas
doenças, inclusive
enfermidades do aparelho
musculoesquelético, e
para as várias áreas de
atuação fisioterapêutica.
Aplicada em uma piscina
aquecida, a hidroterapia
tem como objetivos
prevenir doenças,
promover e manter
a saúde, tratar, curar e reabilitar distúrbios musculares funcionais e reintegrar
o indivíduo na sociedade, por meio da utilização de técnicas especialmente
desenvolvidas para esse fim.
A estrutura artificial que engloba o reservatório de água e áreas anexas proporciona
aos pacientes e profissionais condições de trabalho, higiene, acessibilidade, conforto
e segurança, permitindo uma abordagem lógica, confiável e de resultados eficientes.
Os exercícios terapêuticos na piscina visam amenizar problemas decorrentes das
diversas transformações e alterações fisiológicas, mecânicas e psicológicas.
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LEME
O Laboratório de Estudo do Movimento
Einstein (Leme) foi desenvolvido para realizar
a mensuração e descrição da marcha. O Leme
dispõe de uma tecnologia avançada, com
câmeras de infravermelho, plataformas de
força, marcadores reflexivos, eletromiografia e
softwares. Essa tecnologia permite uma análise
precisa do movimento, identificando possíveis
anormalidades e facilitando o diagnóstico e
tratamento de pacientes com distúrbios da
marcha ou alterações neurológicas.
O processo da análise do movimento
começa com um exame físico ortopédico e
neuromuscular do paciente, seguido da tomada
de medidas antropométricas (como peso
e altura) e colocação dos marcadores e/ou
eletrodos na pele.
Enquanto o paciente caminha pela pista do
laboratório, é feita a gravação de um vídeo para
análise observacional. Simultaneamente, ocorre o
registro computadorizado de dados da cinemática,
cinética e eletroneuromiografia dinâmica. O
processo é acompanhado por um engenheiro
especializado em biomecânica, que já inicia o
processamento dos dados.
Esse estudo orienta correções técnicas para esportes
específicos, como a prática de corrida, além de
auxiliar na indicação de cirurgias para pacientes com
paralisia cerebral, recomendando grupos musculares
que necessitam de correções cirúrgicas.
5. CENTRO CIRÚRGICO E DAY CLINIC I4
O Bloco Cirúrgico do Einstein dispõe de dois centros cirúrgicos e dois centros de
material esterilizado, localizados em áreas distintas. O Centro Cirúrgico funciona
24 horas e tem à disposição material para a realização de todos os tipos de
procedimentos, inclusive em situações de emergência, permitindo cirurgias de alta
complexidade, com qualidade e segurança do paciente.
CENTRO CIRÚRGICO DO PAVILHÃO VICKY E JOSEPH SAFRA – BLOCO A1
O conjunto de recursos de engenharia clínica possibilita a realização de cirurgias
minimamente invasivas guiadas por imagem, combinadas ou não com procedimentos
convencionais, além de permitir que o diagnóstico e tratamento sejam realizados
simultaneamente. São dezoito salas cirúrgicas, nove das quais possuem vídeos para
cirurgias artroscópicas.
Nesse espaço, fica também o Day Clinic I4, um ambiente para pacientes que realizam
cirurgias de pequeno porte. Um expressivo volume de cirurgias ortopédicas é
realizado nesse fluxo.
Entre abril e maio de 2015, teve início o fluxo ambulatorial para cirurgias de artroscopia
simples de joelho. Aceita pelos médicos, essa ação gera um fluxo mais rápido para o
paciente, que já inicia o processo de reabilitação na sala de recuperação anestésica.
Porcentagem de Adesão ao Fluxo Ambulatorial
para Artroscopias Simples de Joelho
0%
Jan/1
5
0%F
ev/
150%
Mar/
15
25%
Início do Fluxo
Ab
r/15
0%
Mai/
15
33%
Jun/1
5
20%
Jul/
15
69%
Ag
o/1
5
50%
Set/
15
65%
Out/
15
43%
No
v/15
90%
Dez/
15
67%
Jan/1
6
71%
Fev/
16
100%
Mar/
16
88%
Ab
r/16
73%
Mai/
16
67%
Jun/1
6
50%
Jul/
16
67%
Ag
o/1
6
83%
Set/
16
100%
Out/
16
93%
No
v/16
70%
Dez/
16
29
30
Sala Híbrida
Com 180 m2, a sala híbrida
do Einstein conta com
tecnologia de ponta, que
permite a realização de
procedimentos de alta
complexidade, além de
equipamentos de imagem
para técnicas minimamente
invasivas, com o máximo
de precisão e segurança
nos procedimentos.
CENTRO CIRÚRGICO DO 5º ANDAR – EDIFÍCIO MANOEL TABACOW HIDAL – BLOCO D
Conta com 14 salas, equipadas para a realização de procedimentos de todas as especialidades,
incluindo procedimentos traumato-ortopédicos.
O gráfico acima mostra a estabilização de cirurgias de alta complexidade, entre
elas: artroplastia da articulação do quadril, joelho e ombro, artrodeses de coluna e
outros procedimentos de grande porte cirúrgico e que demandam o uso de recursos
médicos, hospitalares, órteses, próteses e materiais especiais.
Em 2016, houve um aumento de 30% no número de cirurgias ortopédicas realizadas
na Unidade Morumbi, quando comparado ao ano anterior.
2012
4.991
2013
4.846
2014
4.820
2015
6.594
2016
8.558
Número de procedimentos cirúrgicos - Unidade Morumbi
2010 2011
29%
42%
2012
36%
2013 2014
60%64%
2015
65%
2016
68%
Taxa de procedimentos de alta complexidade
31
32
Na Unidade Perdizes, também houve aumento do número de cirurgias. Essa evolução
está relacionada à localização estratégica e à disponibilidade de horários e recursos.
As cirurgias de coluna e tumor responderam por boa parte do aumento de 31% do
volume cirúrgico.
Em 2016, o número de cirurgias ortopédicas nas duas unidades teve aumento de 31%
em relação ao ano anterior.
2012
2012
217
5.208
2013
2013
217
5.063
2014
2014
207
5.027
2015
2015
227
6.821
2016
2016
372
8.930
Número de procedimentos cirúrgicos - Unidade Perdizes Número de cirurgias por subespecialidade - Unidade Morumbi
Número de procedimentos cirúrgicos - Unidades Morumbi e Perdizes
6. UNIDADE DE INTERNAÇÃO – 11º ANDAR DO BLOCO A
A unidade de internação da ortopedia está localizada no 11° andar do bloco A. Conta
com 36 leitos, dois postos de enfermagem e uma recepção. A equipe multiprofissional
é composta por 23 enfermeiros, 35 técnicos de enfermagem, 10 auxiliares de
enfermagem, 13 fisioterapeutas, um psicólogo, um nutricionista e um farmacêutico.
Posto de enfermagem da Unidade Ortopédica Quarto da Unidade Ortopédica
110211229
299
478536
807911
1.116
157259
579
388
552522
941
1.4471.370
1.015
225
1.0201.001
451325
771923
1.458
Joelho Ombro OutrosPunho e mão
Tornozelo e pé
QuadrilTrauma Coluna Tumor
2014 2015 2016
33
34
Corpo Clínico
O Corpo Clínico da Ortopedia e Reumatologia é composto por 673 médicos, sendo 604 ortopedistas, 45 reumatologistas e 24 fisiatras.
Por meio da mensuração de um conjunto de critérios com mais de 70 indicadores, há
constante avaliação dos médicos do corpo clínico.
Esses critérios estão distribuídos em quatro importantes pilares: Qualidade, Volume
da Prática, Ensino e Pesquisa e Responsabilidade Social, que o médico pode conferir
clicando em “Meus Resultados”.
QUALIDADE
• Preenchimento de Prontuários;
• Adesão a Protocolos e a Rotinas
Assistenciais;
• Educação Médica Continuada (EMC);
• Pesquisa de Relacionamento (Equipe
Multiprofissional);
• Ocorrências Médicas (Queixas e Elogios
no SAC);
• Adesão a Rotinas Administrativas (Alta,
Cancelamento de Cirurgia, Primeiro
Horário, Tempo de Permanência nos
Procedimentos Gerenciados, Pré-
Agendamento Clínico).
ENSINO E PESQUISA
Indicador Instituto Israelita de Ensino
e Pesquisa
• Participação em Ações de Pesquisa,
Ensino e Treinamento (SBIBAE).
VOLUME DA PRÁTICA
• Passagens (Internação e Exames);
• Passagens de Alta Complexidade;
• Tempo de Cadastro no Hospital Israelita
Albert Einstein;
• Cadastro Exclusivo no Hospital Israelita
Albert Einstein;
• Encaminhamentos Internos no Hospital
Israelita Albert Einstein.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Participação em Atividades Voluntárias/
Não Pagas:
• Internação e Cirurgias Não Pagas;
• Transplantes, Programas de Cardiologia
e Neurologia;
• Comissões Médicas;
• Página Época;
• Auxílio às Mídias Digitais.
35
36
INDICADOR MÉDICO
O Einstein conta com o Indicador Médico, desenvolvido a partir de
critérios meritocráticos. Essa também é uma ferramenta para incentivar
as boas práticas e o envolvimento com a Instituição.
O acesso ao Indicador Médico pode ser feito pelo site www.einstein.br
ou pelo telefone 2151-1233.
O Indicador Médico de Ortopedia inclui especialistas pediátricos,
em ombro e cotovelo, quadril, joelho, pé, mão, coluna e ortopedia
geral e traumatologia.
A partir da pontuação nesses pilares, os médicos recebem a segmentação (AAA) Premium,
(A) Advance, (B) Evolution ou (C) Special. Em 2016, eram 37 profissionais (AAA) Premium,
66 (A) Advance, 154 (B) Evolution e 416 (C) Special.
Um relacionamento estreito com o corpo clínico é cultivado por meio de reuniões de
subespecialidades, cafés da manhã, reuniões clínicas, reuniões da residência médica,
foro de ortopedia e reumatologia e feedbacks.
Visando a melhoria contínua dos processos e excelência em qualidade, desde 2008
são realizados os feedbacks médicos, em parceira com as áreas de Qualidade Médica
e Economia da Saúde. A proposta consiste em promover encontros pessoais entre o
médico e membros da equipe da Qualidade Médica, Economia da Saúde e Programa
Locomotor, com o objetivo de fornecer informações sobre sua prática na Instituição.
Em 2016, foram realizados 100% dos feedbacks do Programa Coluna e 100% dos
feedbacks dos médicos envolvidos com os Protocolos Gerenciados de Artroplastia de
Quadril e Joelho.
Evolução da Segmentação Médica
5680
66
154171
154
279
362
416
29 27 37
Premium (AAA) Advance (A) Evolution (B) Special (C)
2014
2015
2016
37
38
Qualidade e desfechos clínicos
PROTOCOLO GERENCIADO DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
Desde 2008, o Programa Locomotor realiza o gerenciamento de
pacientes submetidos à artroplastia de quadril. O objetivo é garantir
segurança e qualidade, além de acompanhar sua evolução nos períodos
pré, intra e pós-hospitalar.
O protocolo foi elaborado e revisado por médicos ortopedistas,
enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e está baseado
nas melhores práticas e evidências de literatura.
NÚMERO DE CIRURGIAS DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
Em 2016, o volume de cirurgias de artroplastia total de quadril (ATQ) se manteve
equilibrado, corroborando a complexidade cirúrgica em ortopedia e evidenciando
os reflexos do envelhecimento da população.
2010 2011
107
132
2012
144
2013 2014
189182
2015
187
2016
179
Volume Cirúrgico – Artroplastia de Quadril
Epidemiologia – Distribuição de pacientes que realizaram cirurgia de
Artroplastia de Quadril por faixa etária até 2016
31,4%
0,5%
59,1%
9,1%
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
39
40
Taxa de ATB até 60 minutos antes da incisão cirúrgica –
Artroplastia de Quadril
MÉDIA DE DIAS DE INTERNAÇÃO
Graças à atividade de consulta pré e pós-operatória do Home Care Einstein, o
tempo médio de internação está diminuindo ao longo dos últimos anos, com
manutenção dos atributos de segurança e qualidade no atendimento, assim como
ocorre nos melhores hospitais da Europa e dos Estados Unidos.
Os pacientes elegíveis submetidos às cirurgias de artroplastia total de quadril
recebem uma visita dos profissionais do Home Care antes do procedimento para
a adaptação da casa e orientações gerais. Após a alta hospitalar, a mesma equipe
realiza duas visitas, como medida adicional para assegurar os cuidados gerais para
a recuperação do paciente.
INDICADOR DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO (ATB)
Esse indicador é dividido em três itens: antibiótico administrado em até 60
minutos antes da incisão, escolha do antibiótico profilático correto e suspensão
desse medicamento em 48 horas.
Esse é um indicador extremamente importante, porque trata da prevenção de
infecção. A eficácia da profilaxia está diretamente ligada à escolha correta do
antibiótico e ao modo de administração (deve ser realizada em até 60 minutos
antes da incisão cirúrgica para garantir o pico de concentração do antimicrobiano
no momento em que há exposição dos tecidos).
Em 2015 e 2016, o Programa Locomotor propôs discussões sobre o assunto
e promoveu uma ação ativa das enfermeiras e farmacêuticos dos centros de
internação junto a todos os pacientes que foram submetidos à cirurgia. Isso
contribuiu para a adesão de praticamente todos os cirurgiões no cumprimento das
medidas profiláticas contra a infecção pós-operatória.
2010
2010
2011
2011
6,19
92%
6,25
84%
2012
2012
5,69
98%
2013
2013
2014
2014
5,12
98%
4,23
96%
2015
2015
3,79
98%
2016
2016
3,52
99%
Taxa de ATB Correto – Artroplastia de Quadril
2010 2011
92%100%
2012
100%
2013 2014
100% 100%
2015
100%
2016
100%
Média de Dias de Internação – Artroplastia de Quadril
41
42
Em 2015, foi adotada a recomendação para que a suspensão do antibiótico profilático
ocorresse em até 24 horas após a primeira dose, uma vez que sua continuidade não
será mais necessária para a profilaxia, e o uso contínuo de antibiótico aumenta os
riscos de seleção de microrganismos resistentes ao medicamento.
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 48 horas –
Artroplastia de Quadril
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 24 horas –
Artroplastia de Quadril
2011
19%
2012
65%
2013
96%
2014
95%
2015
98%
2016
100%
2015
57%
2016
92%
TAXA DE INFECÇÃO
A taxa de infecção de sítio cirúrgico é um importante indicador. A Ortopedia desenvolve
um trabalho constante para diminuir os riscos de infecção e programar medidas
adequadas de antibiótico de profilaxia, que proporcionam mais segurança ao paciente.
A média anual de infecção para artroplastia total do quadril no Einstein é de 0,6%, índice
menor que o registrado na literatura mundial1.
1. Pruzansky JS, Bronson MJ, Grelsamer RP, Straus E, Moucha CS. Prevalence of modifiable surgical site infection risk factors in hip and total knee arthroplasty. ARD Online First, 2011, 10.1136/ard.2010.148726.
INDICADOR DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
A trombose venosa profunda (TEV) é a obstrução das veias profundas por um trombo
(coágulo de sangue) e tem como complicação mais grave a embolia pulmonar, que
pode causar alterações respiratórias, circulatórias e até mesmo parada cardíaca. Entre
os fatores de risco para o tromboembolismo, estão a mobilidade reduzida, o tempo
de cirurgia prolongado e idade superior 45 anos. Em geral, essas são as condições
apresentadas pelos pacientes de artroplastia de quadril. Porém, como prática de
segurança intra-hospitalar, fazemos uso do protocolo de prevenção, com boa adesão.
TAXA DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
O baixo índice de reinternação mostra que a qualidade da assistência do Einstein
colabora para a boa evolução dos pacientes.
Taxa de Adesão ao Protocolo de TEV – Artroplastia de Quadril
2010 2011
98% 98%
2012
97%
2013 2014
99% 99%
2015
100%
2016
100%
Taxa de Reinternação em 30 dias – Artroplastia de Quadril
2010 2011
0,0%0,8%
2012
0,7%
2013 2014
0,5% 0,5%
2015
1,0%
2016
0,6%
43
44
DESFECHOS DOS PACIENTES DE ARTROPLASTIA DE QUADRIL
O Programa Locomotor, em parceria com a Célula de Desfechos do Einstein, faz o
acompanhamento dos pacientes após sua alta hospitalar. Os pacientes respondem
a questionários antes da internação e, após a alta, recebem ligações periódicas para
responder aos mesmos questionários, a fim de analisar sua evolução e identificar
possíveis complicações ao longo dos anos. Dois questionários são utilizados no
acompanhamento dos pacientes submetidos à artroplastia total de quadril: o
EuroQoL e o Womac.
O EuroQoL é um questionário simples e geral, constituído por dois componentes
principais. O primeiro é um sistema descritivo que define a qualidade de vida
relativa à saúde (HR-QoL) em cinco dimensões: mobilidade, cuidados pessoais,
atividades usuais, dor/desconforto e ansiedade/depressão. O segundo componente
consiste na Escala Visual Analógica (EVA), uma escala numerada de 0 a 100, em que
zero é o pior estado de saúde imaginável e 100, o melhor.
WOMAC
O Westerm Ontário and McMaster Universities (Womac) é uma escala que avalia a
intensidade da dor e da rigidez e o grau de funcionalidade da articulação acometida.
Após dois anos de seguimento, observa-se uma melhora significativa (os menores
valores indicam melhores resultados).
Pré 30 dias
0,439
650,721
78
60 dias
0,802
82
90 dias 6 meses
0,826
82
0,839
83
1 ano
0,844
84
2 anos
0,82784
Qualidade de Vida
Pré 30 dias
46,1
27,9
60 dias
19,6
90 dias 6 meses
14,811,6
1 ano
10,6
2 anos
9,9
WOMAC
EQ-5D
Escala Visual Analógica
PROTOCOLO GERENCIADO DE ARTROPLASTIA DE JOELHO
O Protocolo Gerenciado de Artroplastia de Joelho foi implantado um ano após o
sucesso do Protocolo Gerenciado de Quadril, seguindo as mesmas premissas.
2010 2011
69
88
2012
81
2013 2014
106 104
2015
109
2016
84
Volume Cirúrgico – Artroplastia de Joelho
MELHOR
45
46
Distribuição de pacientes que realizaram cirurgia de
Artroplastia de Joelho por faixa etária até 2016
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos28,4%
0,6%
68,5%
2,4%
MÉDIA DE DIAS DE INTERNAÇÃO
Ao longo dos anos, a média de dias de internação vem diminuindo gradativamente, o
que melhora a assistência intra-hospitalar e possibilita ao paciente retorno mais rápido
às suas atividades diárias.
Em 2014, lançamos o Programa Home Care Einstein também para os pacientes
submetidos à artroplastia do joelho (ATJ), colaborando com a redução do tempo médio
de internação e mantendo os padrões de segurança e qualidade no atendimento,
assim como ocorre nos melhores hospitais do exterior. O processo é igual ao que já era
adotado para os pacientes submetidos à artroplastia de quadril (veja na pág. 40).
TAXA DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
A exemplo do ano anterior, a taxa de antibiótico ministrado até uma hora
antes da incisão cirúrgica ficou em 99%. Igualmente expressivas são as taxas de
antibiótico correto e de sua suspensão em até 48 horas após o procedimento,
que atingiram os 100%.
2010
2010
20102011
2011
2011
6,21
99%
100%5,96
71%
92%
2012
2012
2012
5,95
91%
93%
2013
2013
20132014
2014
2014
4,90
99%
100%
4,06
98%
100%
2015
2015
2015
3,96
99%
100%
2016
2016
2016
3,94
99%
100%
Média de Dias de Internação – Artroplastia de Joelho
Taxa de ATB até 60 min. antes da incisão cirúrgica –
Artroplastia de Joelho
Taxa de ATB profilático correto – Artroplastia de Joelho
47
48
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 48 horas –
Artroplastia de Joelho
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 24 horas –
Artroplastia de Joelho
2015
45%
2016
88%
2010 2011
45%51%
2012
56%
2013 2014
86%
95%
2015
100%
2016
100%
INDICADOR DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO
DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Há dois anos consecutivos, tem se mantido em 100% a taxa de adesão
a esse protocolo que visa prevenir a trombose venosa profunda (TEV) e
suas complicações (veja explicação na pág. 43).
TAXA DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
Em 2016, não foi registrado nenhum caso de reinternação em 30 dias após a alta hospitalar.
2010 2011
100%93%
2012
99%
2013 2014
99% 99%
2015
100%
2016
100%
Taxa de Adesão ao Protocolo de TEV –
Artroplastia de Joelho
Taxa de Reinternação em 30 dias – Artroplastia de Joelho
2010 2011
0%
4%
2012
0%
2013 2014
2%0%
2015
0,9%
2016
0%
49
50
DESFECHOS DOS PACIENTES DE ARTROPLASTIA DE JOELHO
O Programa Locomotor, em parceria com a Célula de Desfechos do Einstein, faz o
acompanhamento dos pacientes após sua alta hospitalar. Os pacientes respondem
a questionários antes da internação e, após a alta, recebem ligações periódicas para
responder aos mesmos questionários, a fim de analisar sua evolução e identificar
possíveis complicações ao longo dos anos.
Escala Visual Analógica – Dor (EVA)
Técnica de medição direta que possibilita ao paciente dizer qual intensidade de sua dor
(0 significa ausência total de dor e 10 o nível de dor máxima suportável).
Utility - EuroQol
Como explicado anteriormente, um dos componentes do EuroQoL é um questionário
que avalia a qualidade de vida.
KOOS - Knee injury and Osteoarthritis Outcome Score
O KOOS é destinado a pacientes com lesões no joelho, como osteoartrose, lesão
do menisco e lesão do ligamento cruzado anterior, entre outros. Ele possui cinco
subescalas: dor, sintomas, atividades da vida diária, esporte e qualidade de vida
relacionada ao joelho. As opções de resposta são padronizadas e, para cada questão,
é atribuída uma pontuação de 0 (sintomas extremos) a 100 (sem sintomas).
Pré
6
6 meses
2
1 ano
1
2 anos
2
Escala Visual Analógica de Dor - Artroplastia de Joelho
MELHOR
Pré
0,495
6 meses
0,801
1 ano
0,871
2 anos
0,867
Qualidade de Vida - Artroplastia de Joelho
MELHOR
KOOS
Dor
49
8186 87
56
8388
91
47
7983
90
21
2834
56
22
6872
77
Sintomas Atividades da vida diária
Esporte Qualidade de vida relacionada
ao joelho
Pré
6 meses
1 ano
2 anos
PROJETO HOME CARE
O Programa Locomotor, em parceria com a área de Home Care, implantou a visita
domiciliar pré e pós-cirúrgica para garantir a desospitalização segura. O projeto teve
início em 2012 com a artroplastia de quadril e, em 2014, foi estendido para a artroplastia
de joelho. Ambas as especialidades tiveram resultados bastante positivos.
Os gráficos a seguir mostram que o tempo de internação foi menor entre os pacientes
que receberam a visita antes da cirurgia.
51
52
PROTOCOLO GERENCIADO DE RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
Implantado em 2014, esse protocolo padronizou o procedimento de reconstrução do
ligamento cruzado anterior (LCA) com base em evidência científica, a fim de assegurar os
melhores resultados.
Bastante associada à prática de esportes como basquete, esqui e futebol – com destaque
para este último aqui no Brasil –, a lesão do LCA acomete principalmente pacientes jovens
e ativos. São eletivos para este protocolo os pacientes com lesão do LCA com indicação
cirúrgica para reconstrução ligamentar.
Como mostram os gráficos abaixo, o número de cirurgias tem se mantido estável, assim
como a média de 1 a 1,2 dia de internação, o ideal para esse tipo de procedimento.
Média de dias de internação – Programa Home Care –
Artroplastia de Quadril
Média de dias de internação – Programa Home Care –
Artroplastia de Joelho
Não recebeu visita pré
4,41
Recebeu visita pré
3,85
Não recebeu visita pré
4,18
Recebeu visita pré
3,74
Distribuição de pacientes que realizaram cirurgia de
Reconstrução de Ligamento Cruzado Anterior
Volume Cirúrgico – Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Jul-Dez/2014
118
2015
274
2016
256
0-25 anos
26-45 anos
46-65 anos
>65 anos
23,9%
17,1%
0,2%
58,8%
53
54
Média de dias de internação –
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Taxa de ATB até 60 minutos antes da incisão cirúrgica –
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Taxa de ATB Correto –
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 24 horas –
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Taxa de Reinternação em 30 dias –
Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior
Jul-Dez/2014
Jul-Dez/2014
Jul-Dez/2014
Jul-Dez/2014
Jul-Dez/2014
1,16
91%
100%
80%
0%
2015
2015
2015
2015
2015
1,12
95%
100%
76%
0%
2016
2016
2016
2016
2016
1,2
99%
100%
85%
0%
MÉDIA DE DIAS DE INTERNAÇÃO
TAXA DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
A adoção do protocolo e diversas ações de divulgação e educação da equipe
multidisciplinar têm contribuído para a melhora contínua dos indicadores de
profilaxia com antibiótico. Os gráficos a seguir mostram a administração do
antibiótico correto, em até uma hora antes da cirurgia, e sua suspensão em até 24
horas após o procedimento.
TAXA DE REINTERNAÇÃO EM 30 DIAS
Desde que o protocolo foi implantado, em 2014, não foi registrado nenhum caso de
reinternação de pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior
em 30 dias após a alta hospitalar.
55
56
PROGRAMA COLUNA
O objetivo do Programa Coluna é oferecer uma segunda opinião segura, avaliando com
maior precisão a necessidade de cirurgia. Nele, os pacientes são atendidos por um médico
fisiatra, um médico ortopedista e, se necessário, um cirurgião de coluna. Caso o cirurgião
confirme a necessidade de cirurgia, o quadro é discutido com o grupo de coluna da
Instituição (Spine Board) que, por consenso, indica o melhor procedimento para o paciente.
Todo esse fluxo de atendimento foi criado para mostrar com transparência que as
indicações cirúrgicas são feitas visando o melhor para o paciente e são sempre pautadas
pela ética profissional. O programa permite atender pacientes de convênios médicos que,
geralmente, não teriam acesso aos serviços do Einstein. Uma vez definido o diagnóstico
e o tratamento mais indicado (tratamento conservador ou cirurgia), cabe ao paciente
decidir onde quer realizá-lo.
Na perspectiva da prática médica, o programa apresenta um ponto forte em favor da
ética, dando ao paciente a possibilidade de receber uma segunda opinião sobre sua
doença e conhecer mais sobre ela. A segunda opinião é imparcial, e a conduta final
depende da aprovação do paciente. Todo o processo acontece mediante um termo de
consentimento assinado pelo paciente.
Desde que o programa foi criado em 2011, foram encaminhados 7.092 pacientes e foi
concluída a avaliação de 3.933. 59% dos casos foram definidos como não cirúrgicos,
ou seja, pacientes que poderiam se beneficiar de um tratamento conservador.
Dos 2.303 pacientes que tiveram indicação cirúrgica, 1.061 optaram por realizar o
procedimento no Einstein.
Encaminhamento Projeto Coluna
2011
166
2012
931
2013
1.742
2014
1.404
2015
1.417
2016
1.432
Indicação de Tratamento Einstein - Geral
n=3.933
Cirúrgico Geral
Conservador Geral
1.630(41%)
2.303(59%)
57
58
Resultado da confiança e do aumento do encaminhamento de pacientes para
avaliação, o número de procedimentos cirúrgicos tem evoluído ao longo dos anos
do Programa Coluna, como mostra o quadro abaixo.
A elaboração das padronizações e protocolos baseados em evidências científicas direciona
as condutas dos especialistas do Spine Board, permitindo a melhora contínua da qualidade
do atendimento e o aumento dos encaminhamentos e procedimentos realizados.
O gráfico abaixo compara as principais técnicas para tratamento cirúrgico das doenças
degenerativas da coluna – intervenções mais invasivas (artrodeses) e intervenções menos
invasivas (descompressão cirúrgica) –, indicando crescimento destas últimas.
A média de dias de internação contempla todas as cirurgias realizadas pelo Programa
Coluna, entre elas as descompressões, artrodeses e revisões de cirurgias de coluna. As ações
de feedbacks trimestrais contribuíram para diminuir os dias de internação ao longo dos anos.
Em 2014, as infiltrações facetárias começaram a ser feitas de forma ambulatorial, no setor
de Radiologia Intervencionista do Hospital. O procedimento é realizado por um radiologista
especializado nesse tipo de intervenção, após o caso ter sido discutido com o cirurgião do
paciente. Com esse novo fluxo, não há necessidade de internação, o que acelera o retorno do
paciente às atividades diárias e diminui o risco de infecção e complicações.
2013
100%
2014
100%
2015
99%
2016
100%
Adesão às Diretrizes de Coluna
DIRETRIZES DE COLUNA LOMBAR
Em 2013, o Programa Locomotor, com ajuda do Spine Board, criou as diretrizes
de tratamento das principais doenças degenerativas da coluna vertebral. Essas
diretrizes alteraram de maneira significativa as condutas cirúrgicas e propiciaram um
aumento na adoção de técnicas menos invasivas, sem uso de materiais de implante,
o que permite a recuperação mais rápida dos pacientes e resultados que atestam a
melhora da qualidade de tratamento.
Volume Cirúrgico Anual – Geral
Média de Dias de Internação – Programa Coluna
Comparativo entre Artrodese e Descompressão Lombar
2011
2011
20
3,7
2012
2012
136
3,1
2013
2013
165
2,6
2014
2014
180
2,2
2015
2015
245
1,9
2016
2016
315
1,5
n=1.061
2011
45%
55%
2012
59%
41%
2013
24%
76%
2014
18%
82%
2015
78%
22%
2016
10%
90%
Descompressão LombarArtrodese Lombar
59
60
INDICADOR DE TAXA DE ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO
Assim como nos protocolos de artroplastia de quadril e joelho, também nas cirurgias
de coluna é feito o acompanhamento do indicador de antibiótico profilático. Como
mostram os quadros a seguir, em 2016 observamos índices de 96% de antibiótico
profilático ministrado em até 60 minutos antes da cirurgia, de 100% de antibiótico
profilático correto e de 98% de suspensão desse medicamento em até 48 horas
após o procedimento.
INDICADOR DE TAXA DE INFECÇÃO
Há um gerenciamento de todos os pacientes internados com doenças na coluna.
Os submetidos a intervenções cirúrgicas são acompanhados em toda sua evolução,
com o intuito de diagnosticar de maneira precoce qualquer suspeita de infecção. Em
2016, a taxa de infecção em cirurgia de coluna no Einstein foi de 0,4%, muito menor
que os indicadores citados na literatura mundial, que variam de 1,9% a 13.8%2.1
2. Cizik AM, Lee MJ, Martin BI, et al. Using the spine surgical invasiveness index to identify risk of surgical site infection: a multivariate analysis. J Bone Joint Surg Am. 2012;94(4):335-42.
Taxa de ATB Profilático em 60 min – Programa Coluna
ATB Correto – Programa Coluna
Taxa de Suspensão do ATB Profilático em até 48 horas –
Programa Coluna
2011
2011
2011
63%
100%
94%
2012
2012
2012
98%
99%
93%
2013
2013
2013
97%
100%
91%
2014
2014
2014
92%
100%
92%
2015
2015
2015
94%
100%
95%
2016
2016
2016
96%
100%
98%
Taxa de Infecção – Programa Coluna
2011
0,0%
2012
1,5%
2013 2014
1,2%
0,7%
2015
0,5%
2016
0,4%
61
62
DESFECHO DOS PACIENTES DO PROGRAMA COLUNA
A evolução dos pacientes com doenças na coluna lombar ou cervical que realizam
o tratamento cirúrgico ou conservador no Einstein é acompanhada por meio de
questionários específicos e validados internacionalmente. Para avaliar a função
nas doenças na coluna lombar, é utilizado o questionário de Roland-Morris; para
pacientes com doenças na coluna cervical, o Neck Disability Index. Além deles, são
aplicados para todos os pacientes o EVA (Escala Visual Analógica), que auxilia na
aferição da intensidade da dor, e o EuroQol, que avalia a qualidade de vida.
O questionário é aplicado por enfermeiros e fisioterapeutas no dia da primeira
intervenção (cirurgia ou fisioterapia). Esse primeiro questionário é utilizado como
base (questionário pré) e, após a intervenção, a Célula de Desfechos entra em
contato com o paciente em 30, 90 dias, 6, 12, 18, 24 e 36 meses para aplicar os
mesmos questionários e avaliar a evolução do paciente em relação à qualidade de
vida, dor e função da coluna.
Se, em algum momento, for observada piora do quadro clínico, o Programa de
Ortopedia convoca novamente o paciente para dar seguimento ao tratamento, seja
reabilitação ou cirurgia. Também são fornecidas orientações gerais de postura e
hábitos saudáveis, como prática de alguns exercícios físicos e nutrição adequada.
DESFECHOS DOS PACIENTES DE TRATAMENTOS CIRÚRGICOS DA COLUNA LOMBAR
Escala Visual Analógica (EVA)
O gráfico abaixo mostra que os pacientes apresentavam intensidade de dor 8 na escala
pré-intervenção e evoluíram para aproximadamente 4 após a cirurgia. Ou seja, a dor
diminuiu pela metade.
Questionário de Roland Morris
É um questionário que mede a incapacidade física em forma de autorrelato de
pacientes com dor na coluna. Ele é composto por 24 questões com pontuações de 0 a
1 (sim ou não). Os escores finais podem variar de entre 0 (nenhuma incapacidade) e 24
pontos (incapacidade grave).
O quadro abaixo mostra que, antes da cirurgia, os pacientes do Einstein apresentavam
uma média de 15 pontos. Após o tratamento, melhoram gradativamente a capacidade
da coluna lombar, chegando a uma média de 3 pontos, o que indica uma evolução
clínica positiva bastante significativa.
Utility – EuroQol
Como já citado, esse questionário avalia atributos relacionados a mobilidade,
autonomia, capacidade de desenvolver atividades do dia a dia, dor/desconforto
e ansiedade/depressão. O quadro abaixo mostra uma melhora significativa na
qualidade de vida.Escala de Dor (EVA)
(Variação de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 dor máxima)
Escala funcional (Roland Morris)
(Variação de 0 a 24, sendo 0 função normal e 24 disfunção)
Qualidade de vida (EQ-5D)
(Variação de 0 a 1, sendo 0 qualidade de vida inadequada e 1 qualidade de vida adequada)
Pré
PréPré
30 dias
30 dias30 dias
15,05
0,38
8,1
6,39
0,613,7
90 dias
90 dias90 dias
5,71
0,68
3,4
6 meses
6 meses6 meses
12 meses
12 meses12 meses
5,83
0,69
3,6
5,26
0,7
3,7
18 meses
18 meses18 meses
4,23
0,79
4,2
24 meses
24 meses24 meses
3,04
0,84
4,3
63
64
Questionário de Roland Morris
Conforme descrito anteriormente, esse questionário mede a incapacidade física.
Antes do tratamento, os pacientes apresentavam uma média de 12 pontos. Depois dele,
evoluem positivamente, com expressiva melhora clínica da função lombar.
A melhora da qualidade de vida dos pacientes tratados de forma não cirúrgica
apontada no gráfico acima mostra que a reabilitação ainda é o tratamento inicial de
escolha para pacientes com doenças degenerativas da coluna lombar.
Qualidade de vida (EQ-5D)
(Variação de 0 a 1, sendo 0 qualidade de vida inadequada e 1 qualidade de vida adequada)
DESFECHOS DOS PACIENTES DE TRATAMENTO CIRÚRGICOS DA COLUNA CERVICAL
Do início do Programa Coluna, em maio de 2011, ao final de 2016, 53 pacientes com
doença na coluna cervical optaram pelo tratamento cirúrgico no Einstein. Os desfechos
desses pacientes são demonstrados nos gráficos abaixo.
Escala Visual Analógica (EVA) - Cervicalgia
Observamos uma melhora significativa após a cirurgia.
Pré
7
30 dias
4
90 dias
3
6 meses
4
18 meses
5
12 meses
4
Escala de Dor (EVA)
(Variação de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 dor máxima)
DESFECHOS DOS PACIENTES DE TRATAMENTO CONSERVADOR
Do início do Programa Coluna em maio de 2011 até o final do ano de 2016, 445
pacientes com doença na coluna lombar optaram pelo tratamento conservador (não
cirúrgico) no Einstein. Os gráficos a seguir demonstram os desfechos desses casos.
Escala Visual Analógica (EVA) - Lombalgia
Escala de Dor (EVA)
(Variação de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 dor máxima)
Pré 30 dias
7
5
90 dias
5
6 meses 12 meses
5 5
18 meses
5
24 meses
4
Escala Funcional (Roland Morris)
(Variação de 0 a 24, sendo 0 função normal e 24 disfunção)
Pré 30 dias
12,22
10,24
90 dias
9,85
6 meses 12 meses
9,2 9,12
18 meses
8,51
24 meses
6,14
Utility - EuroQol
Como já citado, esse questionário mensura a qualidade de vida.
Pré 30 dias
0,48
0,8
90 dias
0,85
6 meses 12 meses
0,7 0,7
18 meses
0,73
24 meses
0,73
65
66
Utility - EuroQol
O gráfico acima demonstra que também houve uma melhora significativa da qualidade
de vida em 12 meses após o procedimento.
Qualidade de vida (EQ-5D)
(Variação de 0 a 1, sendo 0 qualidade de vida inadequada e 1 qualidade de vida adequada)
Observa-se uma melhora de dois pontos na escala de dor no seguimento de 12
meses, que corresponde a uma diferença clinicamente significativa.
Escala de Dor (EVA)
(Variação de 0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 dor máxima)
MELHOR
MELHOR
Neck Disability Index
DESFECHOS DOS PACIENTES DE TRATAMENTO CONSERVADOR DA COLUNA CERVICAL
Do início do Programa Coluna, em maio de 2011, ao final de 2016, 243 pacientes com
doença na coluna cervical optaram pelo tratamento conservador no Einstein. Os
desfechos desses pacientes são demonstrados nos gráficos a seguir.
Escala Visual Analógica (EVA) - Cervicalgia
MELHOR
Observa-se uma estabilidade na pontuação dos pacientes que realizaram o
tratamento conservador.
Escala Funcional (Neck Disability Index)
(Variação de 0 a 50, sendo 0 função normal e 50 disfunção)
Neck Disability Index
Após 12 meses do tratamento cirúrgico, os pacientes melhoraram em 11 pontos a função
e habilidade de realizar as atividades diárias.
Escala Funcional (Neck Disability Index)
(Variação de 0 a 50, sendo 0 função normal e 50 disfunção)
MELHOR
Pré
Pré
23
0,4
30 dias
30 dias
17
0,69
90 dias
90 dias
17
0,69
6 meses
6 meses
15
0,59
18 meses
18 meses
15
0,74
12 meses
12 meses
12
0,79
Pré
Pré
30 dias
30 dias
7
20
5
19
90 dias
90 dias
5
17
6 meses
6 meses
12 meses
12 meses
5
18
5
18
18 meses
18 meses
5
16
24 meses
24 meses
4
17
67
68
PROGRAMA CRANIOMAXILOFACIAL
Seguindo os mesmos objetivos, conceitos
e fluxo do Programa Coluna, o Programa
Craniomaxilofacial proporciona aos pacientes
uma segunda opinião sobre os tratamentos
de ortognatismo, distúrbios da articulação
temporomandibular (ATM) e apneia do sono.
Essa segunda opinião está embasada nas
melhores evidências e focada nas opiniões
multiprofissionais de pelo menos dois
cirurgiões da especialidade.
Como as opiniões não são individualizadas,
as indicações (de cirurgia ou tratamento
conservador) são transparentes e pautadas
nas melhores evidências da literatura e ética profissional. O programa permite atender
pacientes que, geralmente, não teriam acesso aos serviços do Einstein. Uma vez definido
o diagnóstico e o tratamento correto, fica a cargo do paciente escolher onde quer
fazê-lo. O Einstein oferece tanto tratamento conservador como cirúrgico, sendo que, na
Instituição, os pacientes são acompanhados no pré, intra e pós-operatório.
Entre fevereiro e dezembro de 2016, foram encaminhados 687 pacientes. Desses,
395 possuíam diagnóstico de disfunção temporomandibular; 262, de cirurgia
ortognática por deformidade facial; e 26, apneia do sono. O programa concluiu a
avaliação de 304 indivíduos, com resultados surpreendentes: 90% dos casos foram
definidos como não cirúrgicos.
Encaminhamento de pacientes – Geral
Jan/
16
0
Jul/
16
56
Fev/1
6
26
Mar
/16
85
Set/1
6
49
Abr/
16
60
Out/
16
43
Mai
/16
98
Nov/
16
68
Jun/1
6
78
Dez
/16
64
Ago/16
56
Diagnósticos de encaminhamento
Ortognática
ATM
Apneia
n=3.933
262 (38%)
395 (58%)
26 (4%)
O piloto desse programa foi realizado em junho de 2013. Foram encaminhados 34
pacientes e concluída a avaliação de 17 deles. Na avaliação do Einstein, 71% dos casos
não tinham indicação de cirurgia. Os cinco pacientes com indicação de cirurgia foram
operados na Instituição. Em 2014, o escopo dos atendimentos foi estendido para
pacientes com distúrbios de apneia do sono e doenças que afetam a articulação
temporomandibular. Em fevereiro de 2016, o Einstein iniciou novamente o atendimento
de pacientes encaminhados pelas operadoras de saúde.
Observa-se uma melhora na qualidade de vida dos pacientes que optaram pelo
tratamento conservador no Einstein.
Utility - EuroQol
Como já citado, esse questionário mensura a qualidade de vida.
Qualidade de vida (EQ-5D)
(Variação de 0 a 1, sendo 0 qualidade de vida inadequada e 1 qualidade de vida adequada)
Pré 30 dias
0,46
0,62
90 dias
0,66
6 meses 12 meses
0,750,64
18 meses
0,60
24 meses
0,58
69
70
Definição de tratamento Einstein
Definição de tratamento Einstein – Ortognática
Definição de tratamento Einstein – ATM
Definição de tratamento Einstein – Apneia
Acompanhamentos de casos cirúrgicos
31 (10%)
19 (49%)
250 (98%)
4 (44%)
21 (68%)
273 (90%)
20 (51%)
6 (2%)
5 (56%)
7 (22%)
3 (10%)
Tratamento Conservador
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Conservador
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Conservador
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Conservador
Tratamento Cirúrgico
Pacientes operados
Pacientes em preparação para cirurgia
Pacientes que recusaram
n=304
n=39
n=256
n=9
n=31
Dos 31 pacientes com indicação cirúrgica, 21 foram operados no Einstein e 7 estavam
em preparação para a cirurgia no final de 2016.
INDICAÇÃO DE TRATAMENTO POR DOENÇA
71
72
Experiência do paciente
A estratégia de colocar o paciente no centro das atenções e fazê-lo protagonista de assuntos de seu interesse tornou-se um caminho importante para a melhoria da prática médica e da assistência. O paciente tem a liberdade de expressar seus sentimentos sobre sua experiência no Einstein, fazendo uso dos seguintes meios de comunicação: e-mail, redes sociais, fax, telefone, cartas ou contato presencial. Além disso, são realizadas pesquisas para medir sua satisfação e disposição de indicar o Einstein para outras pessoas.
Anos a ano, a pesquisa aponta que os promotores da marca Einstein são
significativamente mais frequentes que os detratores. Em 2016, a Ortopedia registrou
índice de 81% de promotores, contra apenas 3% de detratores. O resultado reflete
as diversas ações conjuntas da Clínica Médica Cirúrgica, Gestão de Pacientes
Internados, Programa Locomotor e área de Treinamento, que focaram em adequações
comportamentais e trabalho em equipe para todo o grupo de profissionais que presta
atendimento ao paciente ortopédico.
Além dessas ações, o Einstein vem desenvolvendo outras iniciativas para proporcionar
acolhimento e atendimento humanizado. Dentre elas, destacam-se:
• A implantação do serviço de concierge, que vai ao quarto dos pacientes indagar
sobre a qualidade do atendimento.
• A criação do Conselho Consultivo de Pacientes, que já existe há quatro anos.
Composto por pacientes e familiares que aceitam o convite da Instituição, o conselho
tem uma agenda de reuniões periódicas com diretores, gestores e representantes de
diferentes áreas da Instituição para discutir temas relativos ao atendimento e serviços
prestados pelo Hospital.
813Locomotor
Valores em %
17
Detrator
0 - 6
Promotor
9 - 10
Passivo
7 - 8
Promotores = notas de recomendação iguais ou superiores a 9 (em % de respondentes)
Passivos = notas de recomendação iguais a 7 ou 8 (em % de respondentes)
Detratores = notas de recomendação iguais ou inferiores a 6 (em % de respondentes)
Pergunta: Numa escala de 0 a 10, como o(a) Sr.(a.)
qualificaria sua disposição de recomendar o
Hospital Israelita Albert Einstein para algum amigo ou familiar?
73
74
• A inauguração do Espaço Einstein para acompanhantes. O ambiente oferece uma série de recursos e
informações para garantir a comodidade e tranquilidade dessas pessoas.
• Sensibilizado com os pedidos dos pacientes e conhecedor dos benefícios que a relação de afeto com os
animais traz, o Einstein criou um fluxo formal para viabilizar tais visitas com a devida segurança sanitária.
Todas as ações citadas são iniciativas sintonizadas com as aspirações dos pacientes, adotadas pelo Einstein
para proporcionar uma experiência mais humanizada e acolhedora.
PLANETREE: CUIDADO E RESPEITO COM O PACIENTE E FAMILIARES
O Planetree é uma instituição norte-americana sem fins lucrativos que reconhece
organizações de saúde provedoras de serviços centrados no paciente, em
ambientes saudáveis e propícios para a cura. Na América Latina, o Einstein foi a
primeira instituição reconhecida pelo Planetree (em dezembro de 2011).
Nesse modelo de atendimento, a participação ativa do paciente e do familiar é
bem-vinda e estimulada por meio de informação e educação. A parceria com a
equipe assistencial também é incentivada a proporcionar uma experiência mais
humanizada e desmistificada do tratamento.
Espaço Einstein para acompanhantes
MAGNET RECOGNITION PROGRAM
O Magnet Recognition Program foi desenvolvido pelo
American Nurses Credentialing Center (ANCC) para
reconhecer as organizações de saúde que possuem serviços
de enfermagem de excelência e contribuir para a divulgação
de práticas e estratégias bem-sucedidas em enfermagem.
Esse programa oferece aos consumidores a melhor referência sobre a qualidade
do cuidado que podem esperar receber em uma instituição de saúde. Baseado em
indicadores de qualidade e padrões de boas práticas de enfermagem da American
Nurses Association (ANA) e no Scope and Standards for Nurse Administrators, os
critérios avaliados são: liderança transformacional, prática profissional exemplar,
estrutura de empowerment, novos conhecimentos, inovações e melhorias e
resultados empíricos.
Índice de Satisfação dos Pacientes
2014
90 90
2015
8992
2016
88 89
Geral
Locomotor
75
76
Ensino e Eventos Científicos RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
O Programa de Residência em Ortopedia e Traumatologia do Einstein teve
início em março de 2013, com aprovação do Ministério da Educação (MEC), do
Conselho Nacional de Residência Médica e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia (Sbot). São disponibilizadas três vagas para cada um dos três anos
regulamentares do programa.
Os residentes contam com um conteúdo teórico e fazem rodízio em estágios de
oito semanas cada, dividindo seu tempo principalmente entre a unidade Morumbi
do Einstein e o Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim. Em 2015, eles
também passaram a participar do Programa Cuidar, com atendimento ambulatorial
supervisionado aos funcionários do Einstein e seus dependentes, dentro das
diferentes áreas de atuação da ortopedia (ortopedia pediátrica, afecções dos
membros superiores, afecções dos membros inferiores e coluna).
Em 2016, tivemos a formatura da segunda turma de residentes de Ortopedia e
Traumatologia. O esforço e comprometimento dos residentes e da equipe envolvida
com o seu treinamento foi recompensado com a aprovação de todos no Título de
Especialista em Ortopedia e Traumatologia 2016 (Teot 2016). Com o objetivo de
aprofundar os conhecimentos e habilidades adquiridas em suas áreas de interesse, os
três egressos foram incluídos em programas de aprimoramento dentro da Instituição.
Esses programas estão em processo de reconhecimento perante as sociedades de
subespecialidades em Ortopedia e Traumatologia.
PÓS-GRADUAÇÃO
O curso de pós-graduação lato sensu em Ortopedia Multidisciplinar e o curso de pós-
graduação stricto sensu em Ciências da Saúde contribuem para a disseminação do
conhecimento da equipe de Ortopedia.
A proposta da pós-graduação em Ortopedia Multidisciplinar é preparar e atualizar
o integrante da equipe multiprofissional para atuar no tratamento e reabilitação das
principais lesões relacionadas ao aparelho locomotor. Em 2016, mais duas turmas
concluíram o curso que, desde sua criação, já capacitou 100 novos especialistas.
O curso de pós-graduação stricto sensu em Ciências da Saúde é constituído
por uma única área de concentração dedicada à pesquisa em Ciências Médicas,
77
78
com linhas de pesquisa de caráter básico, fisiológico e fisiopatológico ou relacionado a aspectos
diagnósticos, de tratamento e prevenção de doenças transmissíveis e não transmissíveis. Na área
de Ortopedia, são três docentes, que estão agrupados na linha de pesquisa “Envelhecimento”, que
estuda aspectos clínicos e experimentais do envelhecimento. Em 2016, foram aprovados dois novos
alunos de mestrado e um de doutorado.
FOROS
Os Foros Interdisciplinares da Ortopedia e Reumatologia são encontros mensais que
reúnem médicos do corpo clínico aberto e as principais lideranças do Einstein. Os objetivos são
estreitar o relacionamento entre os médicos e a Instituição, proporcionar um canal para a livre
expressão de opiniões, críticas e sugestões e tratar de temas de interesse comum relacionados
à prática médica. Tudo isso tendo em vista a melhoria do ambiente profissional e dos serviços
oferecidos aos clientes. Nas reuniões, também são divulgadas diretrizes assistenciais baseadas nas
melhores evidências da literatura.
Os foros ocorrem normalmente no horário do almoço, em salas de reuniões do Einstein. Participam
integrantes do corpo clínico e representantes das Diretorias Clínica, de Prática Médica e de Prática
Assistencial. Em 2016, foram realizados três encontros para discussão de assuntos relevantes
relacionados com as práticas ortopédicas e reumatológicas.
Os principais temas discutidos em 2016 foram:
• Pré, peri e pós-operatório
em cirurgias ortopédicas e coluna
REUNIÕES CLÍNICAS
O Programa Locomotor, em parceria com a equipe de Imagem/Radiologia, realiza
reuniões semanais para discussão de casos clínicos e temas relevantes. Participam
médicos ortopedistas, residentes da ortopedia e radiologia, reumatologistas,
radiologistas e fisiatras, com o objetivo de fomentar a produção de futuros trabalhos
científicos e estimular a educação médica continuada.
• Osteoporose – cuidados
com a coluna vertebral
• Manejo da dor pós-operatória
na criança
79
80
TREINAMENTOS
• Treinamento do Protocolo Gerenciado de Quadril e Joelho
A proposta foi atualizar as equipes multiprofissionais das áreas de clínica médica e pacientes graves
para o cuidado ao paciente submetido à artroplastia de quadril ou de joelho. Houve treinamento
voltado à padronização dos cuidados desses pacientes, além da formação de um time específico para
atendimento na área de pacientes graves.
• Treinamento do Projeto Home Care
Para melhor atender os pacientes submetidos à artroplastia de joelho e quadril, foi realizado
treinamento da equipe de Home Care, que faz as visitas domiciliares antes e depois das cirurgias. O
objetivo foi preparar os profissionais para os cuidados específicos e adaptações residenciais.
• Treinamento de prevenção de infecções ortopédicas
O treinamento focou a realização do banho pré-operatório com clorexidine no domicílio do paciente e
o uso da toalha impregnada de CHG no ambiente intra-hospitalar, a fim de prevenir infecções de sítio
cirúrgico em pacientes ortopédicos.
BOARD DE COLUNA
Semanalmente, ortopedistas, neurocirurgiões e equipe multidisciplinar se reúnem no Spine Board para
discutir os casos encaminhados ao Programa Coluna. A presença da equipe da radiologia contribui para
enriquecer as discussões e sanar dúvidas. A reunião é aberta a todo o corpo clínico e é fundamentada
na troca de experiências e busca da melhor conduta para o paciente.
XVI EXPOSIÇÃO DA QUALIDADE E SEGURANÇA 2016
A Exposição da Qualidade e Segurança é um evento anual que visa promover
a troca de experiências entre as diversas áreas da Instituição, impulsionando as
oportunidades de melhoria contínua de práticas, além de divulgar para os clientes
internos e externos os trabalhos desenvolvidos.
O Programa de Ortopedia inscreveu dois trabalhos em 2016:
• Prevenção de resistência bacteriana por meio da suspensão em 24 horas do
antibiótico profilático em cirurgias ortopédicas gerenciadas (na categoria Magnet);
• Experiência do Projeto Coluna (na categoria Planetree).
CURSOS
• 1º Diálogos entre a Pediatria e a
Ortopedia Pediátrica
Realizado em 16 de Julho de
2016, no Auditório Kleinberger do
Einstein, o evento abordou Infecção
Osteoarticular, Marcha em Equino, Dor
nos Membros Inferiores, Quadril do
Recém-Nascido e Dor Pós-Operatória.
O público-alvo do simpósio foram
médicos ortopedistas, pediatras,
anestesistas, fisiatras e equipe
multiprofissional (fisioterapeutas,
educadores físicos, farmacêuticos e
enfermeiros).
• 1º Simpósio de Coluna
Realizado nos dias 5 e 6 de agosto de 2016, o evento teve como foco as
doenças degenerativas da coluna lombar, abordadas de forma multidisciplinar e
multiprofissional por meio da discussão de casos clínicos entre os especialistas e a
plateia, além da presença do Dr. Edward Covington, da Cleveland Clinic.
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Pesquisa e produção científica RESULTADOS DA ATIVIDADE CIENTÍFICA DA ORTOPEDIA NO EINSTEIN
Em 2016, os profissionais da Ortopedia participaram de:
• 20 projetos de pesquisa submetidos ao Sistema de Gerenciamento de Projeto de
Pesquisa (SGPP);
• 16 projetos de pesquisa aprovados;
• 10 projetos de pesquisa finalizados;
• 33 projetos de pesquisa em andamento.
PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS CIENTÍFICOS
Em 2016, foram publicados 25 estudos na área da Ortopedia, sendo 10 em revistas
científicas com fator de impacto (FI) > 1. Esses números representam um aumento
relevante em relação aos anos anteriores. A lista completa com as publicações de 2016
pode ser acessada pela internet, no endereço: http://www.einstein.br/especialidades/
ortopedia/ensino-pesquisa/publicacoes-cientificas.
A tabela abaixo representa a produção científica da Ortopedia:
Evolução dos Projetos de Pesquisa
11
15 16 16
22
33
7
1310
14
2320
Submetidos Aprovados Em andamento Finalizados
2014 2015 2016
FI 2012 2013 2014 2015 2016 Total
>5 2 0 2 2 4 10
>1 e <5 7 3 6 10 10 36
<1 0 2 3 0 1 6
Sem FI 6 10 4 7 10 37
Total 15 15 15 19 25 89
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FINANCIAMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
O Programa Locomotor criou uma estrutura científica que propiciou fomentos ao longo
de sua existência.
No ano de 2016, houve dois projetos financiados por agência nacional de fomento
– Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), num valor de
aproximadamente R$ 800.000,00.
O Einstein também participou de um edital especial de financiamento da Fapesp
e do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), que selecionou quatro
projetos de pesquisa em “Sustentabilidade do Setor de Saúde Suplementar”. Um
deles foi o projeto do Einstein “Segunda opinião nas indicações de cirurgias da
coluna: avaliação de custo-efetividade”. O projeto é conduzido pela área de
Ortopedia, com a colaboração do Centro de Reabilitação.
2013
2013
2
152.740,00
2014
2014
1
209.740,00
2015
2015
1
237.987,50
2016
2016
2
571.019,56
Número de projetos financiados (todos)
Valor financiado (ao todo)Publicações por Fator de Impacto
>5
<1 e >5
Revista einstein
<1
Sem FI
2014
313
6
2
2015
250
10
2
2016
7
31
10
4
85
86
Em relação ao financiamento internacional, foi aprovado um projeto por meio de parceira
com Fapesp e Ohio University, com valor financiado aproximado de R$ 150.000,00.
LINHAS DE PESQUISA
Linhas de pesquisa podem ser representadas como aglutinadoras de temas científicos
nos quais se originam projetos cujos resultados guardam afinidades entre si. A produção
científica da Ortopedia Einstein está dentro da Linha de Pesquisa de Envelhecimento em
quatro grandes áreas:
• Terapia celular – pesquisa experimental;
• Protocolos gerenciados do Programa de Ortopedia;
• Ortopedia e Reumatologia baseadas em evidências;
• Tumores ósseos: diagnóstico precoce por imagem.
2013
1
0 0
1
0 0
2014 2015
1
2016
1
Número de projetos submetidos vs. aprovados
(financiamento internacional)
Submissão
Aprovação
2013
45.000,00 45.000,00
0,00
2014 2015 2016
147.001,50
Valor financiado (internacional)
Na área de Terapia Celular, destacam-se os seguintes projetos de pesquisa em andamento:
1. TERAPIAS ALTERNATIVAS PARA REPARO DA CARTILAGEM: ESTUDOS IN VITRO
Equipe: Eliane Antonioli, Felipe B. D. de Oliveira, Anna Carla Goldberg e Mario Ferretti
Colaboradores externos: Helena B. Nader (professora titular da Unifesp e presidente da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)
Financiamento: Fapesp #2012/00831-7 – PI: Mario Ferretti
2. APLICAÇÃO DE NANOFIBRAS DE PCL/CNT ALINHADAS EM DIFERENTES
ORIENTAÇÕES COMO ARCABOUÇOS PARA REGENERAÇÃO DE MENISCOS
Equipe: Eliane Antonioli, Felipe B. D. de Oliveira e Mario Ferretti Filho
Colaboradores externos: Anderson de Oliveira Lobo (coordenador do Laboratório de
Nanotecnologia Biomédica/ Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento - Universidade
do Vale do Paraíba/Univap) e Thiago Domingues Stocco (doutorando de Engenharia
Biomédica – Univap)
3. ANÁLISE DO ENVELHECIMENTO CELULAR DAS CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS
(SENESCÊNCIA REPLICATIVA) E SUA APLICABILIDADE NA TERAPIA CELULAR
Equipe: Eliane Antonioli, Andrea Sertié, Carla Piccinato, Natalia Torres e Mario Ferretti
4. ANÁLISE IN VITRO DA AÇÃO CONDROPROTETORA DAS MOLÉCULAS LOSAC E LOPAP
Equipe: Eliane Antonioli, Edgard S. Pereira Junior, Moises Cohen e Mario Ferretti
Colaboradores externos: Dra. Ana Marisa Chudzinski-Tavassi (coordenadora
do Laboratório de Inovação e Desenvolvimento do Instituto Butantan) e
Miryam P. A. Flores (pesquisadora do Instituto Butantan)
5. RESPONSE OF OSTEOARTHRITIS BIOMARKERS AFTER A REHABILITATION PROGRAM
– PARCERIA COM OHIO STATE UNIVERSITY (OSU)
Equipe: Eliane Antonioli, Felipe B. D. de Oliveira, Sudha Agarwal e Mario Ferretti
Financiamento: Fapesp #2015/50274-5 PI: Mario Ferretti
6. CAPACIDADE REGENERATIVA DE CÉLULAS MESENQUIMAIS ADMINISTRADAS DE
FORMA LOCAL E SISTÊMICA EM MODELO ANIMAL DE OSTEOARTROSE
Equipe: Eliane Antonioli, Felipe B. D. de Oliveira e Mario Ferretti
Financiamento: Fapesp #2015/16606-0 PI: Mario Ferretti
7. SEGUNDA OPINIÃO NAS INDICAÇÕES DE CIRURGIAS DE COLUNA:
AVALIAÇÃO DE CUSTO EFETIVIDADE
Equipe: Mario Lenza, Miguel Cendoroglo Neto, Eliane Antonioli e Mario Ferretti
Colaboradores externos: Wilson Mello Alves Junior, Rodrigo A. Vasconcelos, Leonardo
Oliveira Pena Costa e Paulo Portes Teixeira
Financiamento: Fapesp #2015/50352-6 PI: Mario Ferretti
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Responsabilidade Social Inaugurado em abril de 2008, esse hospital nasceu a partir de uma antiga reivindicação
da população local e visa a dar suporte e fortalecer a rede básica de saúde na região
do M’Boi Mirim, composta pelos bairros do Jardim Ângela e Jardim São Luiz, que juntos
somam cerca de 600 mil habitantes. Referência para 43 unidades de saúde (31 UBSs,
9 AMAs, 2 AMAs de especialidades e 1 ambulatório de especialidades), o hospital atende
urgências, emergências e parto.
Em 2013, quando o Einstein iniciou sua residência médica de Ortopedia e Traumatologia,
o Hospital Municipal do M’Boi Mirim foi escolhido para ser parceiro na formação e
desenvolvimento dos residentes.
Atualmente, sete residentes se somam à equipe formada por médicos ortopedistas
credenciados na Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot). Lá conhecem a
realidade de atendimento no SUS e podem estudar, discutir e acompanhar os mais diversos
casos de urgências ortopédicas.
Os residentes de primeiro, segundo e terceiro anos trocam de estágio a cada dois meses,
sendo que, durante o ano, todos mantêm contato com o hospital municipal, realizando
plantões noturnos e de final de semana.
Dentre as programações de treinamento dos residentes, estão os workshops realizados em
instituições parceiras para treinamento em osso sintético, levando uma melhor prática e
assistência à população do M’Boi Mirim.
INDICADORES DA ORTOPEDIA NO HOSPITAL MUNICIPAL DR. MOYSÉS DEUSTCH (M’BOI MIRIM)
Em 2016, a Ortopedia do Hospital do M’Boi Mirim contabilizou um total de 8.453
atendimentos ortopédicos ambulatoriais, o que representa 25% de todo o volume de
atendimentos ambulatoriais.
O Programa Locomotor está engajado em duas importantes ações
de responsabilidade social.
Uma delas é a assistência ortopédica para os pacientes do Programa
de Transplantes de órgãos (fígado e rim). Alguns desses pacientes
podem apresentar complicações ortopédicas, como pioartrite,
osteomielite e infecções cutâneas, que, na maioria das vezes,
necessitam de cirurgias.
Outra ação de responsabilidade social do Programa Locomotor
é a assistência ortopédica dos pacientes do Hospital Municipal
Dr. Moysés Deutsch - M’Boi Mirim, que é administrado pelo Einstein.
Volume Atendimento Ambulatorial Ortopédico
1˚ sem 2014
3.494 4.534
2˚ sem 2014
3.8975.323
1˚ sem 2015
3.4485.507
2˚ sem 2015
3.710
7.581
1˚ sem 2016
4.067
16.199
2˚ sem 2016
4.386
17.085
Atendimentos Ortopédicos
Total de Atendimentos
Um dos destaques da atuação social
da Ortopedia do Einstein é o
atendimento no Hospital Municipal
do M’Boi Mirim.
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Divulgação e gestão da marca
Por meio de seu site, que traz conteúdos detalhados sobre as atividades da especialidade, e da presença em matérias nos diferentes veículos de imprensa, a Ortopedia faz da comunicação um instrumento que dissemina informações de interesse do público e, ao mesmo tempo, fortalece a marca Einstein.
SITE INSTITUCIONAL
Em 2016, houve o lançamento do novo site institucional. Isso ocasionou queda
esperada de visitas, em função de três motivos principais:
• Conteúdos antigos com mais de dois anos sem atualização não foram migrados
para a nova versão;
• Separação do site de Ensino do portal principal;
• Queda natural de visitas por conta da inclusão das novas páginas no Google.
Em 2016, a Ortopedia registrou um menor número de visitas no seu site em relação
ao ano anterior. Ainda assim, o número de internautas que o acessaram superou a
casa dos 110 mil, e o número de visualizações por visita aumentou em comparação
com os anos anteriores (2,3 páginas por visita contra 1,2 em 2015).
PARTICIPAÇÃO NA MÍDIA
Entre veículos impressos, rádio e televisão, a Ortopedia do Einstein foi destaque em
mais de quatro dezenas de matérias ao longo de 2016.
Número de visitas
436.731
600.981
113.905
Nº visualizações páginas
617.754723.977
260.504
Site institucional
2014
2015
2016
2014 2015 2016
81
114
44
Presença na Mídia
91
92
PROGRAMA LOCOMOTOR
Dr. Mario Ferretti Filho
Gerente Médico
+55(11) 2151-1444
Dr. Mario Lenza
Coordenador Médico
+55(11) 2151-1444
Dr. Rodrigo Junqueira Nicolau
Médico
+55(11) 2151-1444
Dra. Eliane Antonioli
Pesquisadora I
+55(11) 2151-2265
Isabela Dias Paião
Enfermeira
+55(11) 2151-1443
Luciana Pereira de Magalhães
Machado
Enfermeira
+55(11) 2151-5248
Renata Alves Lima
Técnica Administrativa
+55(11) 2151-4585
Gerusa Leandro de Souza Silva
Técnica Administrativa
+55(11) 2151-5249
Thais Rosa de Oliveira
Conceição
Técnica Administrativa
+55(11) 2151-3045
Vanuza de Oliveira Silva
Técnica Administrativa
+55(11) 2151-4586
Staff e contatosCENTRO DE REABILITAÇÃO
+55(11) 2151-1100
RADIOLOGIA ORTOPÉDICA
+55(11) 2151-2487
UNIDADE DE INTERNAÇÃO –
11º ANDAR ORTOPEDIA
+55(11) 2151-1168
CONSULTÓRIOS BLOCO A1
+55(11) 2151-1233
UNIDADE DE PRONTO
ATENDIMENTO
+55(11) 2151-1233
HOME CARE+55(11) 2151-2944
RESIDÊNCIA MÉDICA ORTOPÉDICA
Dr. Mario Ferretti Filho
Supervisor da Residência Médica em
Ortopedia e Traumatologia
+55(11) 2151-1444
Dr. Mario Lenza
Coordenador da Residência Médica em
Ortopedia e Traumatologia
+55(11) 2151-1444
Dr. Francesco Camara Blumetti
Médico Preceptor da Residência Médica
em Ortopedia e Traumatologia
+55(11) 2151-1444
Dr. Luiz Fabiano Taniguchi
Coordenador de equipe de Ortopedia do
Hospital do M’Boi Mirim
Médico Preceptor da Residência Médica
em Ortopedia e Traumatologia
+55(11) 2151-1444
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