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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2015 1-Finalidade da Escola Justificativa O projeto político pedagógico 2015 do Orientar Centro Educacional é uma proposta adequada às necessidades do corpo docente e discente da instituição. Tem como objetivo geral que o aluno a partir de uma formação humanista desenvolva uma visão crítica do papel político, social no meio em que vive. Durante o processo de produção do presente documento foram reavaliadas as atividades realizadas no ano de 2014, a partir da avaliação construímos o referido projeto pedagógico, levando em conta uma maior integração dos alunos (as) às atividades realizadas em cada subprojeto e a participação ativa de todos os segmentos que compõe a comunidade escolar: grupo gestor - aluno (a)– pai/mãe - escola – professor (a). 1.2 – Histórico A história do "Orientar Centro Educacional" teve início em 1988, na Avenida Maria Pestana nº 2055, no Setor Jardim Balneário Meia Ponte, onde funciona até hoje, numa área de mais de 1500m², projetada para ser de fato, uma Escola. Três irmãos, Antônio Cunha Teixeira, Maria das Neves Cunha Teixeira, Geralda da Cunha Teixeira e um cunhado, Ilídio de Souza Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte Fones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – Goiás Site: www.orientarcentroeducacional.com.br Página 1 de 91

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2015

1-Finalidade da Escola

Justificativa

O projeto político pedagógico 2015 do Orientar Centro Educacional é uma proposta

adequada às necessidades do corpo docente e discente da instituição. Tem como objetivo geral que o

aluno a partir de uma formação humanista desenvolva uma visão crítica do papel político, social no

meio em que vive.

Durante o processo de produção do presente documento foram reavaliadas as atividades

realizadas no ano de 2014, a partir da avaliação construímos o referido projeto pedagógico, levando

em conta uma maior integração dos alunos (as) às atividades realizadas em cada subprojeto e a

participação ativa de todos os segmentos que compõe a comunidade escolar: grupo gestor - aluno (a)–

pai/mãe - escola – professor (a).

1.2 – Histórico

A história do "Orientar Centro Educacional" teve início em 1988, na Avenida Maria Pestana

nº 2055, no Setor Jardim Balneário Meia Ponte, onde funciona até hoje, numa área de mais de 1500m²,

projetada para ser de fato, uma Escola.

Três irmãos, Antônio Cunha Teixeira, Maria das Neves Cunha Teixeira, Geralda da Cunha

Teixeira e um cunhado, Ilídio de Souza Porto foram os sócios fundadores da Escola. Em 21 de maio de

1991, Ilídio de Souza Porto retirou-se da sociedade e em 21 de maio de 1994, foi a vez de Antônio da

Cunha Teixeira. Hoje a escola é administrada pelas irmãs Geralda da Cunha Teixeira Ferraz que

exerce a função de secretária geral e Maria das Neves Cunha Teixeira, que está como diretora.

A seriedade e o compromisso com uma educação sólida têm sido os norteadores do trabalho

desenvolvido, durante todos esse tempo, por sua equipe administrativo-pedagógica.

Hoje, o "Orientar Centro Educacional" é referência na qualidade de ensino em toda a região

Norte de Goiânia, tendo recebido no ano de 2005 os prêmios "Top of Mind Brazil" do Instituto

Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública, na categoria Ensino Fundamental, por ter sido lembrada

como referência de qualidade dentre 91% das pessoas entrevistadas. Em 2013 foi reconhecida pela

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UNESCO com prêmio Selo Escola Solidária pela sexta vez consecutiva por estar comprometida com

uma educação fundamentada nos ideais: solidariedade, participação e cidadania.

Entre os projetos desenvolvidos pela instituição destaca-se o projeto Sustentabilidade que desde

2008 vem realizando ações educativas permanentes e pontuais com seus alunos, na perspectiva de criar

neles a cultura da responsabilidade e do compromisso com a preservação do planeta Terra. Em 2008, o

tema abordado foi “A água”. Os alunos buscaram informações através de pesquisas e fizeram dicas de

como economizar e preservar este recurso esgotável, que ficaram registradas em vinhetas para os

programas de rádio. Em 2009, um livro foi produzido a partir de produções literárias de vários estilos.

Com uma tiragem de mil exemplares, as mais de 200 páginas continham textos ilustrados dos alunos

com mensagens de preservação e sustentabilidade. No ano de 2010, trabalhamos o projeto a partir de

oficinas, contextualização em sala e a constatação da mudança de atitudes. Os alunos colocando em

prática o que aprenderam a partir do projeto durante os dois anos. Três cartas foram redigidas para as

autoridades do Executivo colocando o que os alunos estavam fazendo pela preservação da vida no

nosso planeta e cobrando das autoridades do executivo municipal, estadual e federal, ações concretas

nesta via. Também foi produzido um folder com dicas de Sustentabilidade, distribuídos na comunidade

local. Em 2011 o tema gerador foi o Cerrado abordado nos vários projetos da Escola: rádio, semana

do meio ambiente, festa junina, semana com mostra cultural e feira de ciências, além dos livros da

mala de leitura. Em 2012 o tema gerador foi “Valores Humanos”. Definimos um valor para cada

turma: Educação Infantil: agrupamento de 3 anos Compartilhar, agrupamento de 4 anos A e B

Companheirismo, agrupamento de 5 anos A e B Bondade; Ensino Fundamental – 1º ano A e B

Solidariedade, 2° ano A e B Amizade, 3º ano A e B Cooperação, 4° ano A e B Responsabilidade, 5º

ano A e B Disciplina, 6º ano A e B Honestidade, 7º ano A e B Justiça, 8º ano A e B Verdade, 9º ano

turma única Ética. Em 2013 foi abordado o tema: Prevenção ao Racismo Ambiental onde trabalhamos

os valores humanos: grupo de 03 anos – Respeito; grupo de 04 anos – Paz; grupo de 05 anos –

Proteção; 1º ano – Igualdade; 2º ano – Conscientização; 3º ano – Reconhecimento; 4º ano –

Tolerância; 5º ano - Liberdade; 6º ano – Diversidade; 7º ano – Persistência; 8º ano – Compromisso; 9º

ano – Dignidade. Trabalhamos o tema a partir das decorações das salas, nos programas de rádio,

durante as acolhidas, nas apresentações da mala de leitura os temas eram relacionados com os Valores

Humanos. Contextualizando diariamente seja nos conteúdos ou datas comemorativas, na elaboração

dos projetos desenvolvidos e apresentados durante a Semana de Ciências, Arte e Cultura, elaboração

de concurso de uma camiseta que abordasse o tema gerador, no projeto da Ação Integradora e nos

murais, a partir de situações problemas que ocorriam no dia a dia. Ex: situações que pudessem Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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caracterizar bullying (ver o projeto abaixo). Em 2014 trabalhamos com a temática “Nossas Raízes

Culturais e a Ética do Cuidar” com a regra de ouro “Não faça com o outro o que não quer que façam á

ti”. Como nos outros anos todos as propostas que integram o PPP foram trabalhadas na perspectiva de

internalizar o tema proposto, fazer com que as crianças e alunos vivenciassem e colocassem as

propostas em prática. O ponto forte do tema norteador foram as atividades da Mala de Leitura, Festas

Juninas, Mostra Cultural e Feira de Ciências onde prevaleceu o resgate de temas ligados as nossas

raízes culturais. O tema norteador para o Projeto Político Pedagógico de 2015 é Identidade Cultural.

Será um trabalho que prevê a continuidade dos temas anteriores e o detalhamento de nossa identidade,

quem somos, de onde viemos, o que fazemos e o que queremos enquanto pessoas e enquanto

comunidade, cidade, país, nação.

No "Orientar Centro Educacional" a criança/ o (a) aluno (a), como sujeito constrói a sua

história. Desde as fases iniciais, da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, ele (a)

aprende a se ver no mundo como parte integrante de sua comunidade!

A partir do projeto desenvolvido pela equipe pedagógica, o aluno tem a oportunidade de

vivenciar experiências, descobrir, criar e formar o seu conhecimento. Ele interage e socializa com os

demais alunos e professores as descobertas, e, consequentemente sistematiza o que aprende. Nesta

visão humanista o aluno constrói a sua cidadania, percebendo e reconhecendo os seus direitos e

deveres. O "Orientar" preocupa-se em disseminar a cultura da paz e assim colabora na construção de

um mundo mais solidário e fraterno.

De acordo com o planejamento da equipe gestora, efetivou-se a ampliação física - a 1ª etapa da

nova sede foi entregue em abril de 2007 e a 2ª etapa em maio de 2009 – a estruturação dos laboratórios

de informática e ciências e toda a parte de mobiliário. Fundamental o fator norteador de todo o

trabalho até aqui realizado, que é a busca cada vez mais de conforto e qualidade para seus alunos. Hoje

a quadra de esportes e corredores de acesso é coberta, há um consultório de atendimento psicológico.

Todas as salas de aulas e demais dependências possuem climatizadores “ecologicamente corretos” ,

além da implantação do sistema de presença eletrônica, que consequentemente trouxe mais agilidade

para as aulas e segurança para a comunidade escolar. Novos brinquedos foram implantados.

1.3 – Identificação

Nome da mantenedora: “Orientar Centro Educacional Ltda.”

Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia PonteFones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – Goiás

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Reconhecido pela SEE-GO. – Port.387/2004, Renovação do Reconhecimento CEE/CEB Nº450 de

26/06/2009 – Resolução de Autorização nº532/2012 em 15/06/2012 pelo CEE/GO; Renovação do

Reconhecimento CEE/CEB e Resolução de Autorização CEE/GO nº 206/15 em 27/05/2015.

Reconhecido pelo C.M.E., para a Educação Infantil. Res. nº155/04 de 17.11.2004; Renovação do

Reconhecimento em 22/02/2010 pela Resolução n°015/10; Renovação do Reconhecimento em

20/11/2013 pela Resolução nº 160/13.

Endereço: Av. Maria Pestana nº 2055, Jardim Balneário Meia Ponte. CEP: 74.593.410 - Goiânia –

Goiás.

CNPJ: 24815318-0001/99.

Natureza Jurídica da Sociedade: Sociedade Limitada de acordo com contrato social registrado pela

JUCEG-GO. Nº 52081591241

Data da fundação: 1º/07/1988.

Responsáveis pela mantenedora: Maria das Neves Cunha Teixeira e Geralda da Cunha Teixeira Ferraz.

1.4 - Perfil da criança / o aluno

A comunidade escolar do “Orientar Centro Educacional” caracteriza-se por uma clientela

proveniente do próprio bairro e de regiões adjacentes.

As crianças/ Os alunos desta instituição possuem a idade condizente com o período escolar,

têm aproveitamento dentro da média e não apresentam problemas comportamentais consideráveis; A

Escola abriga recebe /acolhe alunos portadores de deficiência físico-motora e auditiva.

1.5 – Filosofia

Tem como princípio básico formar cidadãos, ou seja, despertar a consciência de seus direitos

(civis, sociais e políticos) e de seus deveres dentro da sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que

busca a interação entre educador (a) e educando (a), na concepção de que ensinar e aprender é um

processo contínuo e recíproco.

O “Orientar Centro Educacional” vai além do processo ensino-aprendizagem, explora a

criatividade do aluno, nas diferentes áreas do conhecimento, como: a língua, as ciências, a expressão

corporal, a expressão artística, a matemática e a história.

Despertando uma visão crítica de mundo no aluno, o Orientar busca proporcionar a ele uma

consciência solidária, compromisso e respeito, onde cada um descubra–se diferente do outro, mas,

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igual quando convive em grupo com autonomia, conquistando a sua cidadania no mundo de diferenças

e desigualdades, para que possa ter dignidade e ser mais feliz.

1.6 - Objetivo Gerail

Aprender com métodos consistentes, baseado em princípios humanistas, de respeito a si e ao

próximo, através da conceituação e da prática promover resgate da Identidade Cultural - eixo norteador

do Projeto Político Pedagógico do ano de 2015; e nos princípios de cidadania, contribuindo para que

sejam homens e mulheres – sujeitos de suas histórias e colaboradores na formação de um mundo mais

humano e mais justo.

1.6.1 – Eixo Norteador Projeto Político Pedagógico 2015 “Identidade Cultural”.

A Escola Orientar, juntamente com as crianças / alunos, pais e professores, elegeu o eixo

norteador do seu Projeto Político Pedagógico do ano de 2015 o tema : “Identidade Cultural”.

Identidade Cultural

Em um grande evento como a “Copa do Mundo” (ocorreu em 2014 no Brasil) é comum

encontrar nas cidades sedes, pessoas afirmando sua nacionalidade, ou seja, se identificando

enquanto o ser “inglês, francês, português, angolano, argentino, brasileiros” entre outros. Assim

cada nomenclatura citada acima é reforçada por um conjunto de representações criadas no seio de

uma sociedade, tanto para defini-la, quanto para a identificação do sujeito, o qual faz parte de uma

cultura.

Essa ideia de pertencimento se tornou a partir do séc. XIX um elemento de suma

importância na construção do conceito de estado-nação, perpetrados pelos países ocidentais,

principalmente com o objetivo de buscar uma identidade (elaborada a partir da história e dos

elementos existentes no passado de cada país) que os legitimasse, incluindo os recém-libertos na

América. Assim a ideia de “identidade nacional” se reforça na medida em que são estabelecidas as

diferenças culturais, entre os diferentes grupos existentes internamente nos países, e estes em suas

relações econômicas, políticas e culturais com as outras nações, através do que é denominado de

globalização.

Portanto, o conceito de identidade cultural surge como um viés inevitável para

compreensão do sujeito que temos hoje, inserido no ambiente escolar. Além disso, há uma

necessidade de apreender quem é esse sujeito-aluno pós-moderno, e como a sua cultura age no

processo de identificação em relação ao outro. Desta maneira, a escola é um espaço de Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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coexistência de diversas realidades culturais, que por sua vez, criam o sentido de identidade ao

diferenciar a cultura do “eu” e a do “outro”.

Para lograrmos uma melhor sistematização do espaço escolar, e contemplar o tema

gerador de 2015, surge a necessidade de trabalhar o conceito de “identidade cultural”. Este teve

grande importância a partir do Iluminismo no séc. XVIII, e, ganhou grande destaque nas pesquisas

sociais no séc. XX. Hoje, é um tema ligado às discussões sobre “multiculturalismo”, bem como as

modificações impulsionadas pela globalização (HALL, 2006).

Abordar o conceito de “Identidade” é algo complexo, e perpassa pela necessidade de

conhecer algumas concepções sobre os “sujeitos”, as quais foram criadas ao longo do tempo e dos

diferentes espaços, nos quais estavam ou estão inseridos esses indivíduos. Então nos embasaremos

no trabalho do sociólogo Stuart Hall, que se dedicou a sistematização do conceito de identidade

cultural em seu livro “A Identidade Cultural na Pós-Modernidade”.

O primeiro sujeito está relacionado com a concepção estruturada pelos “Iluministas”

no séc. XVIII, o segundo traz o “sujeito sociológico” e o terceiro com o “sujeito pós-moderno”.

Esses dois últimos conceitos criados pelos cientistas sociais, sobretudo, a partir do séc. XX

(HALL, 2006). Tais concepções foram elaboradas em diferentes tempos e espaços, percebendo os

indivíduos, ora como um ser que desenvolve uma identidade constante (não altera), sendo essa

engendrada pela educação (o homem seria uma tábua rasa, sendo modelado pela educação), ora

como indivíduos que formam a sua identidade por meio da relação com o outro em sociedade.

Nessa perspectiva, o presente texto será dividido em dois momentos, o primeiro tem como

objetivos contextualizar as características dos diferentes sujeitos já mencionados, bem como

possibilitar o entendimento sobre o que é “identidade cultural”. No segundo momento, será

realizada a integração do conceito com o processo de ensino e aprendizagem, no que refere as

atividades elaboradas para 2015, no Orientar Centro Educacional.

O sujeito do Iluminismo (desenvolvido durante esse movimento de “Revolução

Intelectual”, sobretudo, na França no séc. XVIII) era aquele indivíduo “totalmente centrado,

unificado, dotado da capacidade de razão, de consciência e de ação”, possuindo um “núcleo

interior”, com o qual o “sujeito nascia e com ele se desenvolvia” (HALL, 2006). Portanto, a

identidade do indivíduo se desenvolvia como algo constante, e se mantinha idêntica durante toda a

vida. Além disso, Locke afirmava que o indivíduo construía essa “identidade” a partir da

educação, já que o mesmo era como uma “tábua rasa”, e seria modelado por ela (o indivíduo seria

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bom ou ruim dependendo da educação que recebesse), pois este indivíduo não possuía

conhecimentos prévios ou estes não eram relevantes (HALL, 2006).

Já a concepção do sujeito sociológico questiona a autonomia e a autossuficiência do

indivíduo (sujeito individualista), no que tange os avanços do núcleo interior, pois ele não se

desenvolve sozinho a partir da sua capacidade de razão, como pensavam os iluministas, mas sim

por meio da interação com o outro. Dessa forma, a sociedade tem um peso representativo muito

grande na construção da “identidade cultural” do ser que nela está inserido, oportunizando a partir

da interação, a compreensão dos códigos simbólicos e dos valores sociais. Contemplando tal

perspectiva, Stuart Hall (2006) afirma que, o indivíduo desenvolve sua identidade a partir do

diálogo contínuo (interação) existente com o mundo exterior.

Mas assim como o sujeito do Iluminismo, o sujeito sociológico é interpretado como uma

unificação deste com o mundo cultural, ou seja, ele é estável, uma vez que o sujeito faz parte da

estrutura sem qualquer fragmentação. Tal entendimento traz consigo uma identidade, a qual

parece ser construída sem grandes questionamentos, entre o “eu” e o social, o que pode ser

traduzido como um tecido que é costurado, formando um só, não percebendo que a linha divisória

da costura representa a contradição do “eu” com a estrutura social (como a sociedade se organiza).

Stuart Hall (2006) é categórico ao afirmar que, a “identidade plenamente unificada, completa,

segura e coerente é uma fantasia” criada para dar sentido de uniformidade ao homem que busca

ser coerente em suas ações, e assim legitimar o seu “eu” perante a sociedade. Isto é nítido nos

grupos religiosos (católicos e protestantes), por exemplo, os quais desenvolvem essa ideia de

coerência e estabilidade, sem considerar as contradições existentes no seio dos dogmas, que

norteiam a sua postura enquanto cristãos. Portanto é de suma importância perceber a

“contradição”, como um elemento fundamental para a definição da “identidade cultural” do

homem pós-moderno.

Em contrapartida as críticas recebidas em relação ao sujeito sociológico (no que refere à ideia de

estabilidade dessa identidade) está o reconhecimento presente nos avanços perpetrados pelos

cientistas sociais, na medida em que estes passaram a considerar o indivíduo em um

desenvolvimento pela interação com o meio, bem como a partir do diálogo. Isso é exposto nas

tendências pedagógicas, por exemplo, vislumbradas para o ambiente escolar, e principalmente a

partir da perspectiva interacionista (Vygostky), construtivista (Piaget) e dialógica de Paulo Freire

(claro que estes percebiam o indivíduo em seus conhecimentos prévios e na mutabilidade do ser,

diferente dos cientistas sociais da primeira metade do séc. XX).Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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O último sujeito exposto por Stuart Hall seria o pós-moderno. Este encontra no

espaço e tempo que estão inseridos, chamado de modernidade tardia (a partir da metade do séc.

XX), as contradições, bem como a fragmentação da identidade cultural. Para tanto, o indivíduo

não assume uma identidade cultural “fixa, essencial ou permanente”, mas assume “identidades

diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um ‘eu’

coerente”. Assim o indivíduo pós-moderno não possui uma identidade centrada e estabilizada,

porque está em constante relação com diversas formas de interpretação, bem como uma amálgama

de culturas (isso representa uma via dupla de influências). Dessa forma, o autor expõe que essa

construção da identidade cultural está ligada ao processo de globalização. Este contribui para que

as sociedades modernas estejam em constante processo de mudanças, as quais influenciam a

fragmentação ou uma “crise de identidade”.

Com isso é importante abordar a questão da “globalização” na formação da

identidade cultural do indivíduo na “pós-modernidade”. Segundo Silva e Silva (2013) “é um

processo de integração global, definindo-se como a expansão, em escala internacional, da

informação, das transações econômicas e de determinados valores políticos e morais”. A diferença

do sujeito nessa pós-modernidade seria a integração do indivíduo ao mundo (as barreiras físicas

não constituem uma barreira em si, no que tange as relações econômicas, políticas e culturais),

através dos meios de comunicação (a internet recebe grande destaque), o que consequentemente

cria e recria as possibilidades do “eu”. Assim o indivíduo tem uma identidade cultural formada a

partir da coexistência com outras, pois a consciência desta coexistência permite a diferenciação da

cultura do “eu” para com a do “outro”.

Em tal perspectiva as diferenças entre culturas tem grande destaque na construção

das “identidades” do homem pós-moderno, fomentando transformações mais intensas do que

aquelas estabelecidas em períodos históricos anteriores. Segundo Giddens (1990) citado por Stuart

Hall (2006) essas transformações “no plano da extensão serviram para estabelecer formas de

interconexão social que cobrem o globo e em termos de intensidade alteraram algumas das

características mais íntimas e pessoais de nossa existência cotidiana”. Tal abordagem contempla

uma das características da globalização mais evidente, que é a sua capacidade de aproximar as

pessoas presentes em diferentes espaços do globo, e influenciar culturas, até aquelas milenares,

como a indiana, chinesa e a japonesa.

Isso não implica em uma “homogeneização do mundo” de forma que as diferenças

venham a desaparecer, sendo verdade que as culturas são mutáveis, podendo ser tanto inventadas Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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quanto reinventadas, mas não desaparecem por completo, no sentido de tornar a humanidade um

reflexo a “imagem e semelhança” de uma cultura predominante, sem qualquer particularidade

cultural (LARAIA).

Um exemplo para elucidar está abordagem estaria dentro de uma característica

global: o mercado da música (o mundo tem acesso). Assim, as pessoas do mundo não serão

adeptas do estilo musical da Madonna na totalidade global, mesmo sendo uma celebridade exposta

nos noticiários, em sites, pois ela não abarca todas as especificidades e anseios dos diferentes

indivíduos que existem no mundo. Tal estilo pode sim influenciar culturas, mas não desintegrá-las.

Além disso, pense que existem grupos, os quais não se identificam com ela, muito menos com os

estilos de músicas perpetrados pela cantora, e mesmo os grupos de fãs se diferenciam, bem como

se identificam com elementos diferentes, os quais são interpretados por cada um.

Mais uma vez é importante ressaltar que, apesar dos efeitos da globalização na constituição da

identidade cultural do indivíduo, não existe um “centro de poder”, mas vários “centros de poder”

deslocando o indivíduo de postura (assume várias posturas identitárias) com uma frequência maior

do que outros períodos históricos.

Mas, também, é imprescindível perceber que algumas culturas são mais

influenciadoras que outras, por meio de um processo denominado de aculturação. Este ocorre de

forma evidente no mundo, principalmente quando analisamos a influência europeia e

estadunidense, como as marcas de roupas, estilos de músicas, literatura, entre outros nos vários

países do globo. Com a observação de tais influências podemos perceber uma desigualdade nessas

relações culturais, mas mesmo assim, as culturas nunca se desintegram, porém se transformam.

Então, qual é o conceito de “identidade cultural” que podemos formular a partir do que foi

abordado? A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos

historicamente compartilhados que estabelece a “comunhão” de determinados valores entre os

membros de uma sociedade. Mas essa ideia de “comunhão” em hipótese alguma constitui algo

sem conflitos, coerente e estável, pelo contrário, e tomando novamente os argumentos Stuart Hall

(2006) podemos concluir que a identidade cultural na pós-modernidade está configurada em uma

representação de várias culturas, que coexistem e são correlacionadas, bem como as mudanças são

intensas e rápidas.

Por fim, as apreensões sobre o tema não podem ser consideradas prontas e acabadas

em um conceito imutável, pois isto é oposto ao conhecimento científico, o qual sempre está aberto

para revisões e novos estudos. Além disso, a questão da identidade cultural se torna mais Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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complexa neste mundo global, e nos leva a inúmeras perspectivas de construção nos diversos

grupos identitários, pois no seio dos mesmos há várias contradições, as quais deslocam o

indivíduo para vários “centros de poder”.

Identidade Cultural e o ambiente escolar

A partir de tais concepções surgem algumas questões em relação à realidade da escola: Qual é a

interpretação da identidade cultural do sujeito que trabalhamos durante o ano letivo? Quais são os

“ambientes” que o aluno está inserido? Como trazer para a realidade do aluno, a percepção do seu

“eu”? Como podemos utilizar a identidade do aluno para criar um espaço de respeito ao outro?

Essas perguntas constituem uma apreensão e uma preocupação do Orientar Centro Educacional,

uma vez que interpretamos nosso aluno fora da perspectiva apontada por John Locke (1632-1704),

na qual o indivíduo aparece como uma “tábua rasa”, bem como os conhecimentos prévios

adquiridos em primeira instância com os pais, avôs, tios, primos, não eram considerados pelo

autor como elementos de relevância para o desenvolvimento desse indivíduo. É importante

considerar que, tal pensador valorizava o conhecimento sistematizado, formulado a partir dos

critérios de pesquisa científica (a ciência já possuía grande destaque no séc. XVIII, contribuindo

para a criação do Positivismo, no séc. XIX). Tais percepções foram introduzidas em algumas

tendências pedagógicas como o Behaviorismo.

O aluno não é uma “tábua rasa”, pois o conhecimento não é propriedade dos

cientistas, mas entendemos o conhecimento como algo mais amplo, sendo composto por

informações, saberes, ideias, as quais são interpretadas pelo indivíduo como parte do seu mundo, o

que configuram a construção de sua identidade cultural. Ele então não é passivo, e muito menos

“inocente” da realidade a qual está inserida. Pelo contrário, segundo Paulo Freire (1996), o aluno

deve ser ativo nos processos de ensino e aprendizagem, pois ele tem um conhecimento prévio, e os

professores devem se retirar do pedestal de “deuses”, colocando-se como um orientador, e também

um aprendiz (o docente também constrói sua identidade a partir da relação com os alunos).

A escola, por sua vez, tem o caráter de contribuir como local para a sistematização

desses saberes, os quais são trazidos pelos alunos, possibilitando assim uma percepção mais

complexa dos mesmos. Porém, a escola deve ir além do ensinar conteúdos, proporcionando ao

aluno condições para relacionar a vivência com o conhecimento sistematizado (é preciso dar

sentido e significado aos conhecimentos, valorizando as múltiplas habilidades).Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

Fones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – GoiásSite: www.orientarcentroeducacional.com.br

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Outro ponto importante sobre o aluno é a necessidade de estabelecer diálogos,

principalmente com estes indivíduos que vivem em um mundo globalizado, o qual contribui para a

formação da identidade cultural, bem como da transformação da mesma. Assim o aluno tem muita

informação, mas não o conhecimento em si, pois este é construído a partir do momento que o

aluno relaciona ele com a sua vivência. Além disso, a existência de uma grande quantidade de

informações requer dos docentes, sabedoria e humildade, para entender que não terão todas as

respostas, e que muitas vezes, aprenderam a partir do diálogo com os próprios alunos.

Para tanto, a escolha do tema norteador “Identidade Cultural” dos trabalhos para o

ano letivo de 2015 traz grandes desafios, no que tange o trabalhar a percepção dos alunos em

relação a sua identidade. Pois como já foi exposto, essa pós-modernidade é constituída de

mudanças rápidas, na qual os alunos se relacionam com o mundo, de forma que estarão em

constante transformação, pelas contradições geradas dentro dos próprios grupos identitários (não

implica na perda de valores constituídos nesses grupos, mas uma invenção de novos ou uma

reinvenção daqueles já estabelecidos). Porém, o tema é de suma importância para uma

compreensão das diversas realidades existentes no mundo, trabalhando com a valorização do

aluno enquanto um ser único, e com uma identidade formada de múltiplas características.

Essa percepção do “eu”, enquanto identidade está associada aos diferentes âmbitos

sociais que o indivíduo está inserido, bem como o poder simbólico representado por eles. Portanto

podemos definir que o sujeito constrói a sua identidade a partir de uma série de interações, as

quais formam a identidade cultural.

O primeiro âmbito “o familiar” abarca a construção da identidade a partir da

interação da criança com o espaço, caracterizado como lar, os quais são constituídos de diversas

formações familiares (rompe a ideia de família “tradicional” burguesa e cristã), de filhos e pai(s),

filhos e mãe, tios e sobrinhos, netos e avôs. Nesse espaço a criança cria o sentido de

“pertencimento”, e a interação com este ambiente se torna enraizada, de forma que ele se

identifica como parte deste lugar, podendo ser compreendido como o “eu ambiente”. Desta

maneira, cria vínculos com o espaço, que são construídos a partir das interações com os familiares,

sendo estes grandes contribuidores para a formação humana da criança.

O segundo âmbito que estrutura a ideia do “eu”, enquanto indivíduo possuidor de

uma identidade está centrado na “escola e na comunidade escolar”, onde a criança também cria

vínculos afetivos, bem como formam uma concepção de pertencimento a este espaço, por causa

das amizades, da relação professor e aluno, aluno e corpo gestor, entre outros. A partir dessa Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

Fones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – GoiásSite: www.orientarcentroeducacional.com.br

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relação o indivíduo amplia sua apreensão sobre os elementos que o rodeiam, construindo além da

socialização, a compreensão de conhecimentos sistematizados.

A partir do momento que estes indivíduos são inseridos no ambiente escolar, eles

passam a configurar uma identidade para além do convívio com os pais, agregando os amigos, os

professores e os conhecimentos. Essas relações possibilitaram a compreensão dos símbolos

sociais, e estes, por sua vez, permitiram a composição de sua identidade, visto que eles podem já

fazer escolhas (mediadas pelos pais), as quais contribuíram para a formação da identidade cultural.

É importante mencionar que a cultura é feita de escolhas, então esses indivíduos reinterpretam o

que já está dado, e criaram novas relações culturais, através do espaço escolar e com a

comunidade que a compõem.

O terceiro âmbito tem gênese na percepção do indivíduo como parte de um espaço

maior, localizado na “cidade”. Assim, o conhecimento sistematizado da escola possibilitará o

aluno a desenvolver a percepção de responsabilidade, com o espaço local (cidade), já que o

mesmo habita nela, e todas as decisões sejam políticas, econômicas, culturais interferem na sua

vida, diretamente ou indiretamente.

Nesta compreensão no que tange ao espaço local, o trabalho desenvolvido deve

contemplar as questões de consciência histórica, desde a fundação, bem como do desenvolvimento

em várias instâncias da cidade que o aluno vive, bem como a necessidade de problematizar a

questão do aluno como cidadão, e da importância da valorização da cultura local.

O quinto âmbito está centrado na relação do indivíduo com o “espaço regional”, e

que caracteriza no caso de nós brasileiros a divisão da população nas regiões norte, nordeste, sul,

sudeste e centro-oeste. Através da compreensão dessas regionalizações, as quais implicam uma

subdivisão dos brasileiros em cinco regiões, torna possível a apreensão de que o indivíduo

pertence, para além do âmbito local, ao regional, com características próprias e definidas por

critérios, inclusive culturais.

Nessa perspectiva a identidade cultural se forma por meio de uma série de elementos

que definem cada região. Se nós contemplarmos a “identidade” a partir das músicas (não significa

que todos os indivíduos se identifiquem com esses estilos característicos) vamos conceber que em

cada região do Brasil, os indivíduos tem uma noção ou pelos consideram um ritmo agregado a

elas. Se considerar o Norte você tem uma presença forte do carimbo e do calypso, já na região

nordeste o Baião e o Forró, no Centro-Oeste o sertanejo, no Sudeste o Funk, entre outros. Para

tanto, os trabalhos contemplarão um maior envolvimento do aluno com a região que ele faz parte, Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

Fones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – GoiásSite: www.orientarcentroeducacional.com.br

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bem como trabalhará a percepção da identidade cultural do outro, articulando a ideia de diferença

com a importância do respeito.

O sexto âmbito que compõe e está agregado aos demais, concentra-se no “nacional”.

Neste é importante retomar a questão da ideia de nação, para que os alunos desenvolvam a ideia

de pertencimento para além dos famigerados discursos difamadores em relação ao nosso país.

Neste contexto é importante trabalhar a questão da identidade cultural em relação ao nacional,

compreendendo primeiro que a nação é algo construído e característico do séc. XIX, no momento

em que os países, sobretudo, os recém-independentes da América buscavam construir os

elementos nacionais, legitimadores de quem eram, enquanto um estado nacional, formado por um

povo que compartilham um passado comum.

Por fim, a escola como um lugar que envolve inúmeras relações, tanto afetivas

quanto de compartilhamento e sistematização dos saberes, torna-se um espaço promissor para a

percepção do “eu” e do outro, sempre desempenhando seu papel social, como articuladora das

diferenças e do respeito. Para tanto, a identidade cultural é algo complexo e não pode ser limitada

em algumas teorias, mas em várias, sendo necessário que os docentes e o corpo gestor contribuam

para problematizar as questões já apontadas neste texto.

Bibliografia

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed., São

Paulo: Paz e Terra, 2011.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. DP&A Editora, Rio de Janeiro, 11ª

edição em 2006.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico, 21º edição. Zahar: Rio de

Janeiro, 2007.

REGO, Teresa C. A cultura torna-se parte da natureza humana. In. Vygotsky: uma perspectiva

histórico-cultural da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995, p. 37-50.

SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H. Dicionário de Conceitos Históricos. 3ª Ed. – São Paulo:

Contexto, 2013, p. 202-205.

1.6.2 Justificativa:

Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia PonteFones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – Goiás

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Ao trabalhar com as crianças / os alunos identidade cultural, através dos nossos

projetos- político-pedagógicos, a proposta é promover uma reflexão sobre os valores éticos e

morais e lembrar que os princípios de integridade moral e ética são imutáveis. O respeito, a

compreensão e o amor devem nortear o nosso relacionamento com o mundo³.

Conscientizar a comunidade escolar – crianças /alunos – pais e Escola – sobre as

origens das nossa identidade cultural. Levá-los a entenderem a formação do povo brasileiro,

goiano, da sua comunidade e a partir dessa compreensão, fazer com que saibam valorizar sua

identidade cultural, através do conhecimento e dos valores éticos do cuidar e respeito para com os

nossos pares.

“A questão da identidade está sendo intensamente discutida na teoria social. Em

essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o

mundo social, estão em declinio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo

moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada "crise de identidade" é vista

como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos

centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos

uma ancoragem estável no mundo social.”

Três concepções de identidade

Para os propósitos desta exposição, distinguirei três concepções muito diferentes de

identidade, a saber, as concepções de identidade do:

a) sujeito do Iluminismo,

b) sujeito sociológico

c) sujeito pós-moderno.

(Do livro: A identidade cultural na pós-modernidade, DP&A Editora, 1ª edição em

1992, Rio de Janeiro, 11ª edição em 2006, 102 páginas, tradução: tomaz Tadeu da Silva e

Guacira Lopes Louro)

Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia PonteFones: 3210-7358 / 3092-7358 – Goiânia – Goiás

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2. - Estrutura Organizacional

2.1 – Organograma

2.2 – Recursos

2.2.1 – Financeiros

Os recursos financeiros do “Orientar Centro Educacional” provêm das anuidades escolares.

Os recursos são utilizados na compra de materiais de uso da secretaria e materiais de limpeza, folha de

pagamento dos funcionários, impostos federais, estaduais e municipais, e despesas diversas necessárias

ao funcionamento da instituição de ensino, na manutenção de toda a estrutura física e humana. Com a

ampliação física, de equipamentos e mobiliários, foi feito empréstimo junto ao Banco do Brasil para

pagamento em longo prazo (FCO).

2.2.2 – Físicos

Composta de uma área de aproximadamente 1.500 metros quadrados e salas de aulas com

caixas de som, laboratório de informática e ciências, brinquedoteca, biblioteca, sala de vídeo,

coordenação, diretoria, sala de professores, almoxarifado, cozinha, secretaria, consultório de

psicologia, cantina, banheiros de funcionários e alunos, área de serviço, área de recreação, sala de

recepção, portaria, depósito, quadra de esportes poliesportiva coberta e pátio coberto.

2.2.3 – Didáticos

Retro-projetor; projetores de data-show; computadores; Aparelhos de TV; Vídeo e DVD, com

carrinho para ser transportado para as salas de aula; Aparelhos de som portátil com CD; Caixa

amplificada; Globo terrestre; Guilhotina; Mapas geográficos; Slides; Microcomputadores; Microfones;

Videoteca; Livros, revistas e jornais para confecção de trabalhos; Máquina de Xerox; Mala da Leitura;

Programa de rádio; Fantoches; Material Dourado; Visofix; Mapas; Material de Educação Física:

Minhocão, Bolas, Bambolê, Bastão, Peteca, Fitas, Rede de handebol, basquete, futebol, vôlei e etc;

Jogos pedagógicos como: dominó, quebra-cabeça, varetas, resta um, dama, xadrez etc; palco

desmontável; sistema de som nas salas de aulas e demais dependências.Avenida Maria Pestana, esquina com Wilson P. Brito n° 2.055 – Jd. Balneário Meia Ponte

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2.2.4 – Biblioteca

A Escola possui uma biblioteca destinada ao uso dos alunos da própria escola.

A biblioteca é um valioso instrumento dentro do processo ensino aprendizagem, na qual as

crianças / os alunos podem aprofundar e ou, buscar novos conhecimentos, sendo que atende as

necessidades da Educação Infantil e Ensino Fundamental - 1ª e 2ª fases. Através de empréstimo de

livros literários os alunos são estimulados a ler, interpretar, produzir textos, desenvolvendo a oralidade

bem como, escrevendo corretamente.

3 – Currículo

O currículo do “Orientar Centro Educacional” busca atingir a:

Valorização da criança da Educação Infantil, do aluno enquanto ser social e ativo dentro da

realidade social que o cerca.

A integração das disciplinas curriculares através de conteúdos que favoreçam a

interdisciplinaridade.

Desenvolver a capacidade crítica da criança / do aluno, para que ele seja capaz de compreender

a importância das disciplinas nas diversas áreas do conhecimento: humanas, exatas, biológicas e

sociais.

Melhor percepção das crianças / dos alunos e professores do conteúdo com o uso das atividades

extraclasse, tais como passeios e visitas.

Baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais, os currículos da

Educação Infantil e Ensino Fundamental são efetivados com apoio nos livros didáticos, nas Leis e

Resoluções Especificas.

3.1 – Cursos mantidos pela Escola

Educação infantil

- Agrupamento de crianças de 03 anos de idade (turno matutino e vespertino)

- Agrupamento de crianças de 04 a 05 anos de idade (turnos matutino e vespertino)

1ª Fase do Ensino Fundamental

-1º ao 5º ano (turnos matutino e vespertino)

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2ª Fase do Ensino Fundamental

-6º ao 9º ano (turno matutino e vespertino)

3.2 – Objetivos dos cursos

3.2.1 – Educação Infantil

- Garantir a criança o acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e

aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito a proteção, a saúde, a liberdade, a

confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

- Descobrir e conhecer progressos;

- Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, confiante em

suas capacidades e percepção de suas limitações;

- Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites,

desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;

- Demonstrar atitudes, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos

a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a diversidade e

desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

- Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como

integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem

para sua conservação;

- Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

- Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes

intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas

ideias, sentimentos, necessidades e desejos, e avançar no seu processo de construção de significados,

enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

- Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e participação, valorizando a

diversidade;

3.2.2 – Ensino Fundamental

- Conhecer as características territoriais, culturais, e etnias que estão formando o Brasil;

- Compreender a importância de conviver com o meio ambiente, que este ser é um agente

transformador e de interação direta do espaço em que vive;

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- Conhecer valores éticos e morais que levem o indivíduo a se integrar com melhor relacionamento

entre pessoas, e meio ambiente;

- Desenvolver a autoconfiança do indivíduo levando em consideração que o ser humano está inserido

em um meio social, na busca do conhecimento;

- Conhecer e cuidar do próprio corpo, agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde

coletiva;

- Utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal, levando a expressar

e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, atendendo as diferentes

intenções e situações de comunicação;

- Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos, para adquirir e construir

conhecimentos;

- Formar Analisar seu contexto, um ser questionador da realidade e que, utilize o pensamento lógico,

a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica, para resolver os problemas que possa vir a

se deparar.

3.3 – Objetivos das disciplinas

- Língua Portuguesa

- Língua Inglesa

- Matemática

- Ciências

- Educação Física

- Geografia

- História

- Arte e Educação

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- Temas Transversais

Meio ambiente e saúde;

Formas de participação em ações coletivas acessíveis aos alunos em sua comunidade;

Relação entre a preservação necessária no ambiente em que se vive;

Rejeição aos atos de destruição do equilíbrio e sanidade ambiental;

Participação ativa na conservação de ambiente limpo e saudável no domicílio, na escola e nos

lugares em geral;

Pluralidade Cultural;

Conhecer a diversidade do patrimônio étnico-cultural brasileiro, tendo atitude de respeito para

com as pessoas e grupos que a compõem, reconhecendo a diversidade cultural como um

direito dos povos e dos indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia;

Exigir para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação

dos direitos de da criança e do cidadão;

Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade

passível (sujeito a) de mudança;

Orientação Sexual;

Respeitar a diversidade de valores, crença e comportamentos existentes e relativos à

sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;

Trabalho e Consumo:

Saber de seus direitos e responsabilidades, identificando problemas e debatendo

coletivamente possíveis soluções; Notar a diversidade de relações de trabalho existentes e seu

vínculo com a realidade local, regional, nacional e mundial; Verificar como os lugares e as

paisagens são criados e transformados por intervenção do trabalho e do consumo humano; 

Identificar diferentes processos tecnológicos empregados nas atividades e analisar seu

impacto no trabalho, no consumo e na relação com a qualidade de vida e com o meio

ambiente;  Reconhecer a existência de discriminações e injustiças em situações de trabalho e

consumo; Perceber que os direitos civis, políticos e sociais são conquistados com conflitos e

acordos, valorizando a atuação de partidos políticos, sindicatos e outras instituições

democráticas; 

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Reconhecer como é o processo se inserção no mercado de trabalho, identificando problemas

e possíveis soluções. 

Trabalhar e consumir são direitos de todos. Mas a realidade se mostra bem diferente.

Nem todos têm acesso a oportunidades de emprego ou podem usufruir os produtos e serviços

oferecidos. No Brasil, em particular, essa situação é bem evidente. A oitava maior economia

do mundo ostenta uma das piores distribuições de renda, criando um abismo entre os mais

ricos e os mais pobres. Trata-se de um problema cuja solução depende tanto de políticas

econômicas do governo quanto do comportamento dos cidadãos, que devem estar alertas para

questões como desemprego e diminuição do poder de consumo. Cabe à escola o papel de

discutir esses temas com os alunos, futuros integrantes do mercado de trabalho e de consumo.

Lutar pelos direitos ligados à liberdade, à participação nas decisões políticas e à igualdade de

condições dignas é um modo de construir a cidadania. 

Os PCN’s propõem tópicos que se seguem para abordar as questões de Trabalho e

do Consumo:

Relações de Trabalho - o conhecimento das relações de trabalho em várias épocas é

importante para compreender sua dimensão histórica e comparar diferentes modalidades de

trabalho, como o comunitário, a servidão, a escravidão, o trabalho livre, o assalariado, o

trabalho no espaço urbano e rural. 

Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde - esse bloco discute a exploração dos

recursos naturais, a qualidade de vida e as condições de trabalho e de saúde dos grupos

populacionais e a interação humana com o meio ambiente. 

Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas - o objetivo

desse tópico é analisar a influência da publicidade na vida das pessoas. Ela é mais do que uma

forma de divulgar um produto ou um serviço. A propaganda difunde estilos de vida, padrões

de beleza e comportamento que traduzem valores e expectativas. Ter isso em mente auxilia

na compreensão do desejo de consumo e da real necessidade de adquirir produtos ou

serviços. 

Direitos Humanos, Cidadania, Trabalho e Consumo - aqui se procura enfatizar que os

cidadãos têm direitos em relação ao trabalho e ao consumo, e estimular a autoconfiança para

exigi-los e promovê-los. 

3.4 – Metodologia

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O “Orientar Centro Educacional” preocupado na formação de pessoas / crianças e

alunos críticos e conscientes, propõe ações que favorecem o ensino aprendizagem. Os

conteúdos são vivenciados concretamente de forma interdisciplinar, através de mini-projetos.

Inspirados em teóricos da educação, o “Orientar” busca compreender como se dá o

processo de ensino- aprendizagem, baseando-se em correntes epistemológicas

metodológicas: Vygotsky, Piaget, Paulo Freire, Anísio Teixeira, Emília Ferrero, Milton

Santos, Roberto Da Mata, Hegel, Karl Max, Sigmund Freud. Considerando a cada fase da

educação (infantil, fundamental) seus fundamentos teóricos e metodológicos.

Aula Expositiva; Leituras diversas: texto, revista, jornais, livros literários, gibis;

Produção de textos / poesias / música; Dramatização de histórias; Interpretação da história

através de desenhos; Produção de cartazes; Produção de jornais; Produção de livros literários;

Visitação a biblioteca; Filmes; Confecção e interpretação de Mapas; Confecção e

interpretação de gráficos; Confecção dos sólidos geométricos; Confecção de maquetes;

Experiências científicas; Produção de charges; Trabalhos manuais (dobraduras);

Pesquisa; Visita a: museus / parques / cinemas / fazendas / bosques / cidades

históricas/supermercados/feiras culturais/ teatro; Concursos de redação; Debates; Eventos

comemorativos; Produção e resolução de situações problemas.

3.4.1– Projetos

Os Projetos que serão desenvolvidos pela Escola durante o ano letivo de 2015 nas

modalidades: Educação Infantil e Ensino Fundamental. São divididos por áreas de

conhecimento.

O tema gerador para os trabalhos do ano de 2015 dará continuidade aos temas de

2014, baseado em “Nossas Raízes Culturais”. Vamos trabalhar com a conscientização das

nossas crianças e alunos sobre a nossa Identidade Cultural , possibilitando as crianças e

alunos refletirem sobre suas origens, tanto em relação à família, quanto em relação à

comunidade onde ele está inserido e a partir daí trabalhar o conceito de identidade cultural.

3.4.1.1 – Linguística

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3.4.1.1.1 – Mural:

 Objetivos Específicos:

Transmitir informações;

Despertar o interesse por notícias diversas;

Desenvolver a criatividade e a habilidade da criança / do aluno;

Valorizar o trabalho do outro;

Promover a interação e a socialização entre as crianças /os alunos;

Aguçar na criança / no aluno o desejo de pesquisar temas diversos;

Promover a expressão de ideias;

Valorizar o trabalho individual e em grupo;

Desenvolver habilidades manuais e artísticas.

Metodologia:

As crianças / os alunos farão pesquisas e ilustrações a serem colocadas no mural,

depois de serem orientadas e corrigidas pelo (a) professor (a).

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Este mural traz informações sobre tema da semana, datas comemorativas, notícias

do momento, curiosidades, ação integradora e outros. Também realiza a socialização de

informações, valoriza o trabalho do outro e desperta curiosidades.

O (a) professor (a) responsável pelo mural daquela semana deverá trabalhar o

assunto antecipadamente, contextualizando com a turma, através de várias fontes de

pesquisas, expondo os trabalhos no mural.

O professor (a) deve ficar atento à forma de trabalhar o planejamento e execução

do mural, para que o mesmo, não deixe de ser atraente aos alunos.

Recursos:

Pesquisas, recortes de revistas e jornais; chamex colorido; cartolina; cola;

grampeador; papéis diversos, tesoura, dobraduras, panfletos.

Cronograma:

Semanal, de acordo com calendário.

Avaliação:

Serão avaliadas as atividades realizadas e expostas no mural, o capricho e a montagem

do mural; verificar a participação; avaliar a aprendizagem do aluno no aspecto criativo e

informativo; observar o empenho, motivação, curiosidade e realização das atividades.

3.4.1.1.2 – Rádio-Escola:

Objetivos específicos:

Pesquisar sobre os temas da semana;

Desenvolver a oralidade;

Despertar o interesse das crianças / dos alunos pelos meios de comunicação;

Informar;

Desenvolver a autoestima da criança / do aluno;

Aprender a ouvir o que o outro tem a dizer;

Despertar a curiosidade por assuntos diversos;

Promover a socialização do conhecimento;

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Estimular a criança / o aluno a pesquisar sobre assuntos diversos para a sua

aprendizagem;

Resgatar valores trabalhados na escola.

Metodologia:

Através de pesquisa prévia tanto dos professores quanto das crianças / dos alunos,

será produzido um roteiro o qual deverá ser seguido. As músicas serão escolhidas pela

turma, ou professor para fazer parte da programação, as falas serão divididas entre as

crianças / os alunos.

O assunto tratado deverá ser referente ao tema da semana e de forma interessante

para chamar a atenção dos ouvintes. A criança / O aluno deverá ter conhecimento e

internalizar o tema, assim terá maior segurança para exposição do assunto.

Fará parte do programa algumas curiosidades, e os recadinhos que podem ser para a

comunidade escolar, orientações e informações internas.

Lembrando que o planejamento do programa de rádio deve ser entregue em duas

vias juntamente com o plano com uma semana de antecedência.

Todas as crianças /os alunos deverão participar da elaboração e execução do

programa. Escolhem-se os locutores e os participantes (ex: entrevistados).

Recursos:

Roteiro, pesquisa, microfones, CDs, Pen drive, caixas de som; mesa de áudio;

Cronograma:

O programa de rádio é realizado duas vezes por semana (geralmente na terça-feira

e quinta-feira) com a duração de 5 até 10 minutos.

Avaliação:

Será feito a partir do interesse e participação das crianças / dos alunos durante a

confecção do roteiro e execução do mesmo. Será observada também a pesquisa e a

habilidade de se falar ao público, a oralidade do aluno.

3.4.1.1.3 – Mala de Leitura:

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Objetivos específicos:

Desenvolver a expressão oral e corporal;

Estimular a interação social, aprimorando a capacidade comunicativa do aluno;

Participar e questionar os diferentes tipos de leituras;

Explorar o lúdico;

Estimular na criança / no aluno as habilidades de falar e ouvir; de ler e escrever;

Incentivar a aquisição de livros desenvolvendo assim, o gosto pela leitura e a boa

qualidade de produções textuais;

Despertar o interesse pela leitura e reconhecê-la como um importante elemento

auxiliador para a produção de texto;

Ler e compreender os mais variados gêneros textuais, com os quais se defrontam, nas

diferentes situações sociais, sabendo interpretá-los tanto do ponto de vista do conteúdo como

da intencionalidade de quem o produz;

Utilizar diferentes registros linguísticos, adequando-os às situações de comunicação;

Desenvolver a leitura silenciosa, oral e coral;

Desenvolver habilidades de leitura de textos não verbais;

Adequar os diferentes gêneros textuais às circunstâncias de comunicação de que

participam.

Metodologia:

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A partir de aulas planejadas, o (a) professor (a) irá apresentar a Mala da Leitura

bem como, os livros adotados juntamente com o tema. Promoverá leituras silenciosas e

corais dos livros da Mala da Leitura, com histórias voltadas para o tema norteador

“Identidade Cultural”, promovendo comentários e discussões sobre os livros. Criará

momentos em que as crianças / alunos poderão compartilhar suas opiniões sobre os livros

que leram, colocando suas visões, sistematizando as idéias, enriquecendo sua visão de

mundo, com a visão dos demais colegas. Após a leitura dos livros e do trabalho de

contextualização, compartilhamento de opiniões dos livros que leram, os alunos

elaborarão relatórios sobre os livros, a partir de todo trabalho realizado individual e

coletivamente.

Em sequência, será realizada a leitura por eles dos relatórios escritos pelos

colegas, exposto, as leituras dos livros serão realizadas em ambientes diversificados da

escola.

Serão feitas, também, visitas à biblioteca; realizadas a leitura e o relatório do livro

“Projeto Sustentabilidade: Criando Futuro, as Sementes de Hoje Serão as Flores do

Amanhã”. Serão utilizados fantoches, brinquedos, CDs de músicas etc. para fazer a

recontagem das histórias.

Haverá sessão de filmes e documentários, seguidos de relatórios. Em seguida,

serão selecionados alguns livros, pelos alunos, para a dramatização. A apresentação será

realizada com a presença de todos da escola na quadra com montagem do palco e

cenários, bem como o uso de figurinos.

Recursos:

- Livros literários, gibis, jornais, fantoches, brinquedos pedagógicos, biblioteca,

pátio, quadra, parquinho, livro “Projeto Sustentabilidade: Criando Futuro, as Sementes de

Hoje Serão as Flores do Amanhã”, sala de vídeo, sala de informática etc.

Cronograma:

Anual, com apresentações trimestrais.

Avaliação:

Deverá ser observado o desenvolvimento da criança /do aluno com a utilização

de registros variados, breves avaliações orais e escritas, acompanhamento de pesquisas,

encenações e outras. A avaliação deverá ser contínua e não se restringir a verificar a

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aquisição de conceitos, não sendo somente um detector das falhas do aluno. Deverá

ser usada como instrumento que permitirá ao professor questionar e orientar a prática

pedagógica a fim de fazê-lo avançar na aquisição e ampliação do conhecimento. Poderá

ser utilizado também o registro fotográfico.

3.4.1.1.4 – Jornal – Orientar News

Objetivos Específicos:

Divulgar notícias da escola;

Valorizar o trabalho dos alunos;

Desenvolver o senso crítico;

Divulgar notícias e curiosidades pesquisadas e elaboradas pelas crianças e alunos;

Entreter crianças / os alunos;

Desenvolver a criatividade;

Despertar o gosto pela escrita;

Possibilitar a interdisciplinaridade;

Despertar o gosto pela leitura;

Desenvolver o hábito de leitura e o senso crítico em relação à leitura informativa.

Metodologia:

As crianças / Os alunos colhem os dados, fazem entrevistas que serão analisados

pelo (a) professor (a). Serão escolhidos alguns relatórios e redações feitos pelas crianças /

pelos alunos. Logo após essa coleta de dados é feita uma seleção com os assuntos mais

interessantes, manda-se via e-mail para a coordenação que edita o jornal. Para o jornal é

importante colocar as fontes das pesquisas, evitando as cópias, produzirem textos mais

ricos e autênticos, procurar enfatizar as produções a partir do saber de cada um. O jornal

poderá ser distribuído através de sorteios para a comunidade escolar.

Recursos:

Pesquisas, entrevistas, fotos, site da escola para exibição do jornal; e-mails dos

alunos, do professor e da escola.

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Cronograma:

Será preparado durante todo o ano e entregue trimestralmente.

Avaliação:

Verificar o envolvimento e interesse dos alunos, avaliar o desenvolvimento da

escrita dos textos que serão expostos no jornal.

3.4.1.2 – Conhecimento

3.4.1.2.1 – Informática

Objetivos específicos:

Identificar a rede de internet como uma possibilidade de sistematização dos conteúdos

trabalhados em sala;

Reconhecer a importância do uso da informática como área de conhecimento e

informação;

Desenvolver as habilidades de pesquisa e criatividade, como meio de avanço das

habilidades cognitivas;

Estimular a linguagem oral e escrita por meio da digitação de textos;

Problematizar através dos conteúdos expostos na internet de forma que promova o

desenvolvimento do senso crítico das crianças / dos alunos;

Compreender os conteúdos através dos jogos pedagógicos, com o objetivo de avanço no

processo de ensino e aprendizagem;

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Debater assuntos que contextualizam a realidade do aluno expostos em vídeos, músicas,

jornais eletrônicos, entre outros, fazendo uma relação com o trabalhado desenvolvido em

sala;

Problematizar a utilização das redes sociais como forma de ampliação do conhecimento

das crianças / dos alunos, bem como trabalhar o respeito;

Utilizar as novas tecnologias de informática para sistematização de assuntos diversos para

a “escola de pais”, como forma de conscientização da relação pai-filho e pai-escola;

Estimular a utilização das TIC’s (Tecnologias da Informação e da Comunicação) como

forma de mediação do trabalho do professor, assim como a interação das crianças / dos

alunos, não apenas no ambiente escolar, mas para além deste.

Metodologia

**Aulas expositivas e dialogadas, sempre promovendo um elo entre as diversas

atividades, as quais promoverão uma dialética (Dialética é um debate onde há ideias

diferente, onde um posicionamento é defendido e contradito logo depois.) das habilidades

cognitivas, bem como a estruturação e organização das informações transformadas em

conhecimento.

Serão promovidos na Educação Infantil jogos pedagógicos (trabalhar formas

geométricas, cores, os números, a ideia de quantidade, alfabeto, entre outros), leitura de

gravuras, atividades de desenvolvimento da coordenação motora, utilização de vídeos e

música para o reforço do conhecimento apreendido. Assim, contextualizar e ampliar a

aprendizagem das crianças por meio da relação com as novas tecnologias (rede de

computadores e internet).

No Ensino Fundamental – 1ª fase - serão trabalhadas pequenas pesquisas, jogos

pedagógicos (em todas as disciplinas, sempre articulando a interdisciplinaridade), utilização

das ferramentas de pesquisas da internet para confeccionar e estruturar a apresentação, mural,

rádio, jornal “Orientar News”, festa junina, entre outros projetos da escola, com base no tema

norteador “Identidade Cultural”.

A sistematização dos conteúdos da 2ª fase do Ensino Fundamental ocorrerá pelo

desenvolvimento de pesquisas mais consolidadas com a realidade dos alunos, abordando uma

relação com o tema norteador “Identidade Cultural”. Também serão promovidas dinâmicas,

as quais terão por objetivo maior, apresentar e conscientizar os alunos sobre a importância da

preservação da própria identidade.

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Recursos Didáticos:

Jogos pedagógicos eletrônicos; vídeos; som; faixas de música; laboratório de

informática; data show; DVD e aparelho de VHS.

Cronograma:

Semanal. As crianças e alunos terão acesso ao laboratório de informática uma vez por

semana, sistematicamente, de acordo com o planejamento de cada professor (a).

Avaliação:

*As crianças / Os alunos serão avaliados em uma perspectiva contínua, considerando

a criança / o aluno em seu conhecimento prévio, bem como, a formação de novos saberes.

Para tanto, será pontuado as atividades semanais, comportamento, realização das atividades,

interação do aluno-aluno e do aluno-professor.

3.4.1.2.2– Atividade Extraclasse:

Objetivos específicos:

Contextualizar a importância da visitação a lugares históricos e de lazer;

Reconhecer a necessidade da interdisciplinaridade para o desenvolvimento dos

conhecimentos diversos, seja no teatro, zoológico, pesquisa de campo, entre outros;

Desenvolver as habilidades de pesquisa e criatividade, como meio de avanço das

habilidades cognitivas, associando o conteúdo teórico com a prática;

Estimular a linguagem oral e escrita;

Elaborar questionários, que facilite a exploração do tema abordado;

Compreender os conteúdos por meio dos jogos pedagógicos, construindo uma

analogia com a prática, visando os avanços cognitivos das crianças / dos alunos por meio

do processo de ensino e aprendizagem;

Debater os resultados das pesquisas associados com os outros projetos da escola,

como a rádio, jornal “Orientar News”, Feira de Ciências, Mostra Cultural, entre outros;

Conhecer o lúdico (Adquirir conhecimentos através do brincar, jogar, faz o ser

desenvolver-se plenamente em seu contexto social de forma significativa e prazerosa.),

pontuando que há uma relação dos conteúdos trabalhados em sala com aqueles vistos na

prática;

Utilizar com os alunos da primeira fase livros que exponham o tema trabalhado

na prática, almejando o desenvolvimento da capacidade de estabelecer relação dos

conhecimentos prévios e articulados em sala;

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Promover a pesquisa autônoma para além da escola, sempre trabalhando na

perspectiva de utilidade dos conhecimentos da sala de aula na vida diária dos alunos.

Conhecer In loco o que aprenderam na teoria.

Metodologia:

Previamente será realizada com todos os professores durante a reunião

pedagógica mensal a escolha dos locais a serem visitados. Nas semanas seguintes os

professores conversarão com os alunos procurando incentivar a participação de todos.

As crianças serão orientadas por suas professoras e os alunos farão pesquisas a

respeito da história dos locais a serem visitados ou mesmo a origem da temática que será

apresentada nos espetáculos, sendo que essas pesquisas terão pontuação nos trabalhos

trimestrais.

Durante a atividade as/os professores orientam as crianças e alunos a

permanecerem organizados (filas), uniformizados e com crachás de identificação, a não

mexerem em nada que não seja permitido e quando precisarem se ausentar (ir ao

banheiro, beber água e outros) faça com acompanhamento de um educador.

Realizarão registros escritos através da observação, ilustrações, registros

fotográficos durante a visitação. As produções serão expostas na escola nos murais, no

pátio e nos stands no decorrer da Feira de Ciências e Mostra Cultural.

Será realizada com os alunos do 6º ao 9º ano a construção de uma linha do tempo

com fotografias e relatos, bem como, a produção de vídeo de curta duração contando a

experiência de cada um sobre a atividade realizada, seja teatro, museu ou cidades

históricas visitadas que poderão ser disponibilizados no you tube, de acordo com a

orientação da equipe pedagógica e gestora.

Recursos Didáticos

Jogos pedagógicos; vídeos; som; faixas de músicas; sala de informática;

Data Show;

Pesquisas da localidade a ser visitada;

DVD e aparelho de VHS;

Maquete de materiais recicláveis;

Produção textual;

Questionário de Pesquisa;

Fotos, esculturas, pinturas entre outros (aquilo que é considerado como

iconografia);

Massa de modelar;

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Cartazes;

Máquina fotográfica;

Livros didáticos, livros literários adotados pela escola e outros;

Cronograma

No primeiro trimestre (preparação) e segundo trimestre (realização).

Avaliação:

*As crianças e alunos serão avaliados de forma contínua, considerando-os em seu

conhecimento prévio, bem como, a formação de novos saberes. Para tanto, será pontuado

os trabalhos semestrais de pesquisa, comportamento, realização das atividades,

apresentação pessoal e do material, interação do aluno-aluno e do aluno-professor.

3.4.1.2.3 – Cultura e Cidadania:

Objetivos específicos:

Contextualizar as diferenças culturais existentes no Brasil e no mundo;

Reconhecer a necessidade da interdisciplinaridade para o entendimento das

relações estabelecidas nas diferentes manifestações culturais;

Promover o resgate de datas importantes, as quais têm relevância para a

construção da identidade do povo brasileiro;

Despertar o interesse, amor e a relação com a nossa cultura;

Desenvolver as habilidades de pesquisa e criatividade, como meio de avanço das

habilidades cognitivas, associando o conteúdo teórico com a prática;

Estimular a linguagem oral e escrita por meio de leitura das pesquisas realizadas,

das contextualizações feitas pelos professores com as crianças e pelos alunos sobre os

temas que serão proferidos durante as semanas que compõem os meses;

Produzir cartazes sobre as datas comemorativas expostas durante o mês;

Compreender os conteúdos através dos jogos pedagógicos com os alunos da

primeira fase, criando uma melhor estruturação do conhecimento;

Problematizar o conhecimento através do lúdico, pontuando que há uma relação

dos conteúdos trabalhados em sala com aqueles vistos na prática;

Utilizar com os alunos da primeira fase livros que exponham o tema trabalhado

na prática, almejando o desenvolvimento da capacidade de estabelecer relação dos

conhecimentos prévios e articulados em sala;

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Estimular a pesquisa autônoma para além da escola sobre as datas comemoradas.

Metodologia

A metodologia desenvolvida junto às crianças / aos alunos partirá de aulas

expositivas e dialogadas, sempre fazendo a ponte com diversas atividades, as quais

promoverão uma dialética das habilidades cognitivas, bem como, a estruturação e

organização das informações transformadas em conhecimento.

Serão promovidos na Educação Infantil e o Ensino Fundamental I - jogos

pedagógicos (trabalhar formas geométricas, cores, os números, a ideia de quantidade,

alfabeto, entre outros), leitura de gravuras, trava-línguas, cartazes, exposições de artes,

atividades de desenvolvimento da coordenação motora, releitura do trabalho de alguns

artistas, utilização de vídeos e música (parlenda) para o reforço do conhecimento

apreendido. Para tanto, será estabelecido através do lúdico à ponte entre conhecimento da

sala de aula e as relações fora dela.

A sistematização dos conteúdos da segunda fase do Ensino Fundamental ocorrerá

pelo desenvolvimento de pesquisas mais consolidadas com a realidade dos alunos,

promovendo a confecção de relatórios, questionários, artigos, resumo, história em

quadrinhos, trava-línguas, exposições artísticas (desenhos, pinturas, esculturas entre

outros), peças teatrais e produções textuais. Todos abordarão uma relação com o tema

norteador “Identidade Cultural”. Tais objetivos têm a pretensão de inserir as crianças e os

alunos na iniciação científica, refletindo sobre os diversos assuntos articulados e a

potencialidade do conhecimento estabelecido por pesquisa.

Recursos Didáticos

Jogos pedagógicos; vídeos; som; faixas de música; sala de informática; data

show; DVD e aparelho de VHS; maquete de material reciclável; produção textual; fotos,

esculturas, pinturas entre outros (aquilo que é considerado como iconografia de uma obra

editorial é o conjunto das imagens que integram essa obra, seja um livro, série ou

coleção.); massa de modelar; cartazes; livros didáticos, livros literários adotados pela

escola e outros.

Cronograma

Anual, semanal e diário.

Avaliação

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Os alunos serão avaliados em uma perspectiva contínua. Para tanto, será pontuado

os trabalhos semestrais de pesquisa, comportamento, realização das atividades, interação

da criança – criança, do aluno-aluno e do aluno-professor.

3.4.1.2.4 – Costumes e Danças:

Objetivos específicos:

Valorizar as diferenças culturais existentes em nosso país;

Reconhecer a importância da festa em diferentes regiões;

Despertar a consciência da necessidade ética em um mundo multicultural;

Trabalhar as diferenças culturais por meio da dança e brincadeiras;

Resgatar danças e músicas culturais que visam nossas raízes.

Estimular o senso de autonomia e de cooperação reforçando a importância do trabalho

em equipe.

Metodologia:

Mobilizar a comunidade escolar para realizar ações culturais e éticas partindo dos

valores.

Realizar coleta de materiais recicláveis para serem transformados em jogos a serem

utilizados na festa junina como no jogo das argolas, pescaria, boca do palhaço e outros.

Trabalhar a Identidade Cultural a partir da diversidade das Raízes culturais por

meio da dança, música, brincadeiras e vestimentas. Conscientizar sobre a ética do cuidar

orientando os riscos em soltar balões que podem causar acidentes. Promover brincadeiras

com a comunidade escolar no intervalo de uma apresentação e outra, a fim de

proporcionar maior participação do público. Realizar ensaios coreográficos de acordo

com o tema escolhido. Em horário e datas agendados pela coordenação. Apresentação ao

público em data e horários preestabelecidos.

Recursos:

Som, materiais recicláveis, quadra, enfeites adequados para o evento, barracas,

brinquedos, comidas típicas; figurinos típicos; decoração.

Cronograma:

Semestral: Acontece no mês de junho.

Avaliação:

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Será avaliada a participação, compromisso, socialização, pontualidade e empenho

do aluno, observando sempre a criatividade, coordenação motora e desempenho durante a

festa.

3.4.1.2.5 - Mostra Cultural:

Objetivos específicos:

Desenvolver trabalhos criativos mediante pesquisa prévia;

Apresentar trabalhos a comunidade;

Promover o incentivo a cultura;

Apresentar diferentes formas de manifestações artísticas e diversidade cultural;

Realizar apresentações teatrais;

Valorizar as atividades realizadas no decorrer do ano por cada turma;

Valorizar nossas raízes culturais.

Metodologia:

O projeto será realizado com todas as turmas sob a orientação do (a) professor (a),

abordando o tema norteador “Identidade Cultural”. Os trabalhos realizados durante os

trimestres serão expostos e finalizados com apresentações artísticas em data a ser marcada

pela equipe pedagógica e gestora (sugestão: último dia de aula do 4°trimestre).

O professor (a) trabalhará as manifestações artísticas e culturais de nosso país

através de danças, quadros artísticos que resgatem nossas raízes por meio de

dramatizações, músicas e cantigas de rodas, peças teatral utilizando histórias, a natureza,

as tradições que deixam explicito a cultura e cuidado com o outro. Promover ensaios para

ajustar os preparativos finais da apresentação e esclarecimento de dúvidas. Trabalhar a

coordenação motora da criança e estimular o máximo a participarem.

Recursos:

Palco, música, aparelho de som, roupas apropriadas de acordo com as

apresentações, decoração.

Cronograma:

Quarto Trimestre. (Sugestão: Último dia de aula para finalizar o

ano/Retrospectiva)

Avaliação:

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Será individualmente e no coletivo, observando o empenho e disponibilidade da

criança/ do aluno ao desenvolver suas atividades. Verificar o trabalho com o grupo se

assimilaram o tema proposto.

3.4.1.2.6 - Feira de Ciências

Objetivos Específicos:

Despertar o interesse das crianças / alunos a cerca dos temas científicos e tecnológicos;

Estimular a oralidade e companheirismo;

Desenvolver projetos em beneficio do meio em que vivemos;

Observar a importância das ciências para o desenvolvimento científicos de um país;

Compartilhar informações adquiridas através de pesquisas;

Promover interação com a sociedade;

Buscar novas formas de conhecimento.

Metodologia:

Ao longo do primeiro e segundo trimestre o professor (a) realizará trabalhos e

experimentos com as crianças / os alunos, abordando conteúdos ministrados em sala de

aula. Na primeira fase o professor regente deverá organizar as crianças / os alunos em

pequenos grupos. Na segunda fase, o professor deverá fazer grupos, onde o tema

abordado será escolhido com os alunos, tendo em vista o tema norteador da escola. Os

alunos serão orientados a confeccionarem cartazes e pôsteres para serem expostos no dia

da feira de ciências, seguindo padrões e normas da escola. Durante a elaboração e

execução dos projetos, manter a coordenação ciente do passo a passo do projeto, bem

como, a lista de tudo que irá precisar para realização do mesmo, juntamente com o

projeto impresso em duas vias.

Durante o período de desenvolvimento e execução do projeto os professores

deverão elaborar aulas específicas ao conteúdo trabalhado em sala. Devendo também

desenvolver pesquisas que abordem a temática e que sejam criativos na elaboração de

suas apresentações ao finalizarem os estudos.

Recursos:

Os recursos serão de acordo com a necessidade do aluno/professor (a) a partir do

projeto desenvolvido; Jornal, cartaz, data show, laboratório de ciências, quadra, pátio

interno e outros.

Cronograma:

Anual com culminância no terceiro trimestre.

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Avaliação:

Serão avaliados os trabalhos apresentados, a interação com o grupo e zelo com os

materiais utilizados.

3.4.1.2.7 – Simulado

Objetivos específicos:

Verificar do aprendizado individual do aluno;

Preparar psicologicamente e adaptar os alunos para os vestibulares e Enem;

Oportunizar aos alunos atividades nas quais possam vivenciar os conteúdos

trabalhados em sala de aula;

Desenvolver a interdisciplinaridade entre as disciplinas;

Desenvolver habilidade multidisciplinar nas áreas de Ciências, Matemática,

Português, História, Geografia e Educação física;

Proporcionar aos alunos as possibilidades de verificar seus conhecimentos nos

conteúdos estudados;

Desenvolver habilidades temporais;

Desenvolver: percepção, oralidade, interpretação de textos, raciocínio lógico.

Metodologia:

Promover leitura das normas e regras para a aplicação do simulado, estimulá-los a

ter atenção e concentração antes de responder as questões. Conscientizar os alunos do

tempo que tem para início e término do Simulado. Caderno contendo as questões do

simulado com 30 questões objetivas abordando os conteúdos ministrados em sala durante

o ano vigente. Apos o término do tempo estipulado, será feito o recolhimento dos

simulados para correções. Onde o aluno que conseguir aproveitamento de 50% ou mais

terá lançado na média 1,0 ponto na matéria de menor média.

Recursos:

Lápis, borracha, caneta esferográfica azul ou preta; Caderno com as questões do

simulado;

Cronograma:

Anual, acontecendo uma vez por trimestre;

Duração do simulado: 1 hora e 40 minutos;

Avaliação:

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Avaliar a pontualidade, participação e a resolução das questões. Correção do gabarito.

3.4.1.2.8 - Olimpíadas Brasileiras de Astronomia e Astronáutica/ Mostra Brasileira de

Foguetes

/ MoB Fog

Objetivos Específicos:

Promover o conhecimento astronômico correto e atual aos alunos, visitas ao

planetário, astronomia ou de ciências e dos astrônomos.

Realizar estudos sobre os Astros e sobre a aeronáutica;

Compreender a importância de conhecer o espaço existente;

Despertar o interesse pelas ciências astronômicas;

Estimular a participação em competições;

Conhecer objetos que usam a impulsão para se moverem, como lançamento de

foguetes;

Confeccionar foguetes usando canudinhos de refrigerante e garrafa pet;

Desenvolver habilidades como coordenação motora e psíquico-motora;

Metodologia:

Divulgação dos cartazes recebido da O.B.A. que serão expostos pelas

dependências da Escola juntamente com materiais lúdicos com os quais os alunos podem

reconhecer a importância de se envolverem em novos desafios. Os educandos são

estimulados a fazerem visitas a sites que abordam o tema e que proporcionem

questionamentos para serem trabalhados em sala por meio de debates e palestras com os

respectivos professores responsáveis pelo projeto.

Promover visitas ao Planetário da UFG para conhecerem, vivenciarem e

estudarem temáticas relacionadas ao Universo na perspectiva de preparar para as

Olimpíadas. Abranger a participação de todos os alunos da Escola desde o 1º ano até os

alunos do 9° ano.

Na data e horário estipulado pela organização da O.B.A e MobFog as provas e

experimentos serão realizadas.

As provas serão corrigidas dentro dos critérios de pontuação e enviadas de volta

para a O.B.A. onde acontece a classificação de todos os participantes em relação a todo

Brasil.

Confecção dos foguetes usando dois canudinhos um mais fino colocado dentro do mais

grosso e uma garrafa pet que dará a impulsão ao canudo.

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Os alunos são levados pela coordenação ao pátio para lançarem os seus foguetes, os três

primeiros que lançarem o mais longe serão classificados.

Todo esse procedimento é documentado e relatado pela Escola (fotos e vídeo) e

enviado para a organização do evento MobFog. Após a listagem dos classificados os

alunos recebem certificado e medalhas para os três primeiros colocados.

Recursos:

Cartazes recebidos da O.B.A, materiais lúdicos da Escola, laboratório de

informática, pátio interno e quadra. Tesoura, cola, canudinhos finos e grossos, garrafa

pet e câmera digital.

Cronograma:

Acontece no 1º semestre do ano letivo.

Avaliação:

Será feita por meio da participação individual e coletiva dos alunos. Avalia-se o

desempenho dos alunos em relação ao trabalho proposto, bem como, sua participação,

conhecimento, empenho, comprometimento, assiduidade.

3.4.1.2. 9 - Projeto Sustentabilidade (Meio Ambiente)

Objetivos específicos:

Levar o aluno a entender que sustentabilidade é a capacidade do ser humano

interagir com o mundo de forma harmônica;

Conscientizar o que é sustentabilidade,

Mostrar a importância de trabalhar os tipos de sustentabilidade;

Desenvolver oficinas com recursos naturais;

Trabalhar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais;

Promover uma reflexão: o que vamos deixar para gerações futuras;

Reconhecer e valorizar os 3R’s da sustentabilidade – Reciclar, Reutilizar e

Reaproveitar;

Orientar as crianças / alunos a ver no lixo a possibilidade de reaproveitamento

seja através da reciclagem, reutilização. Transformar a sucata em arte.

Metodologia:

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Promover roda de debate sobre o que é sustentabilidade, utilizar o Livro

Sustentabilidade para envolver os alunos no projeto e enfatizar que o livro também é um

projeto da sustentabilidade.

Desenvolver a partir do conhecimento da criança / do aluno, mostrar os recursos

naturais, fazer uma análise com o lixo que pode virar luxo, podendo trazer materiais para

desenvolver confecção de brinquedos, roupas, utensílios domésticos reciclados.

A partir de uma conduta coerente entre o que existe e o podemos fazer para

minimizar os danos ao ambiente, das ações cotidianas em casa e na Escola, orientar e

criar hábitos nas crianças e alunos a terem atitudes diárias que colaborem para a

preservação deste: fechar torneiras, colocar lixo no lixo, apagar as luzes ao sair das salas,

manterem o ambiente limpo e agradável, não jogar papel higiênico dentro do vaso

sanitário, lavar as mãos, fazer a coleta seletiva do lixo, cuidar das plantas, jardim, vasos,

hortas, colaborar com a limpeza de casa etc.

Passeio ecológico para observação e relato do meio ambiente e dos materiais

reciclados. Todos os temas terão finalidade de preservar o meio ambiente para mostrar a

importância de cuidar dos nossos recursos naturais, todos por um mundo melhor.

Confecção dos cartazes, objetos apartir dos materias reciclados e tapetes de retalhos. E

exposição na Mostra cultural e feira de ciências dos materias confeccionados pelos

alunos.

Trabalhar com os alunos os objetivos do milênio de acordo com o que foi

estabelecido pela ONU: http://www.objetivosdomilenio.org.br/index.asp.

Recursos:

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Livro Sustentabilidade: As flores de hoje, serão os frutos do amanhã; vídeos,

músicas, peças, cartazes, pesquisas, confecção do mural, palestras. Confecção de

cartazes, confecção de objetos com materiais reciclados, cola, tesouras e cartolinas;

trabalhos na perspectiva dos três “Erres”.

Cronograma:

1º Trimestre: O que é sustentabilidade, apresentar as metas do milênio, mostrar

a importância e a partir delas, trabalhar os objetivos a serem alcançados pelo

projeto no decorrer do ano letivo. Elaborar os combinados da sala de aula tendo

como referência as metas do milênio.

2º Trimestre: Ações diárias, visando criar bons hábitos na perspectiva da

preservação do ambiente, nas aulas de Artes trabalhando com confecção de

objetos recicláveis.

3º Trimestre: desenvolver oficinas com recursos encontrados na natureza,

utilizar o livro adotado como sugestão de atividades literárias, confeccionarem

cartazes, brinquedos e objetos a partir de material reciclados exposição das

matérias na feira e na mostra cultural.

4º Trimestre: Como resultado das atividades realizadas no decorrer do ano,

sistematizar um relatório, através de reflexões do que podemos deixar como

herança para as gerações futuras.

Avaliação:

Avaliação contínua de todos os alunos, avaliando o empenho, interesse,

comprometimento, participação e organização dos alunos.

3.4.1.3 – Relação – socioafetiva:

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3.4.1.3.1 – Ação integradora:

Objetivos específicos:

Oportunizar a expressão dos sentimentos perante um tema proposto

Promover a reflexão sobre os temas abordados;

Desenvolver interesse pela pesquisa;

Estimular a participação verbal, opinando, escolhendo, sugerindo criatividade;

Compreender os valores humanos,

Vivenciar em oficinas dinâmicas que possibilitam o respeito consigo e com o outro;

Estimular o senso crítico;

Desencadear a reflexão-ação-reflexão;

Expor partes de projetos trabalhados em sala de aula;

Promover a integração das pessoas com qualidade de vida entre o ser humano e o meio

em que faz parte.

Metodologia:

A partir do tema definido em reunião pedagógica – o tema é definido através de

sugestões da equipe pedagógica e gestora - ao observar no dia a dia, aquilo que está sendo

uma questão desafiadora para o processo educacional. Por exemplo, as crianças estão

muito violentas, a partir dessa constatação a equipe pensa em um tema que possa levá-las a

vivenciar sobre essas atitudes, expressar seus sentimentos, opinar, escolher, refletir e

mudar de postura. Escolhido o tema, propõe uma metodologia a ser trabalhada, que pode

ser uma oficina, uma dinâmica de grupo, etc. Importante ressaltar que após a realização da

atividade proposta, acontecerá sob a coordenação do (a) professor (a) a sistematização da

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atividade através de pesquisas realizadas, desenhos e produções de textos ou cartazes em

sala de aula, que deverão ser expostos na Escola. Propondo a discussão entre alunos,

professores, pais, seguindo o eixo norteador proposto no P.P.P. “Nossas Raízes Culturais e

a Ética do Cuidar.”

Recursos.

Cartazes, lápis, borracha, tesouras, cola, computadores, mural, livros; revistas,

vídeos e outros.

Cronograma:

Projeto “Ação Integradora” é trabalhado cotidianamente durante todo o ano

letivo, com atividades e apresentações realizadas sempre na última semana de cada mês.

Avaliação:

Como o projeto não visa “nota” será avaliado o envolvimento dos alunos com a

produção dos trabalhos a serem expostos, e com o assunto abordado, assim como a

receptividade dos trabalhos por parte do público.

3.4.1.3.2 – Escola de Pais

Objetivos específicos:

Conscientizar os pais sobre seu papel de educador com seus filhos;

Compartilhar a educação das crianças com os pais;

Ampliar a parceria escola-pais;

Refletir sobre práticas educativas adotadas com as crianças / alunos em casa e na

escola;

Estimular a participação dos pais e responsáveis na vida escolar e educacional dos

seus filhos;

Informar os pais e responsáveis sobre as constantes mudanças no meio;

Contribuir para o planejamento e realização de uma educação consciente;

Promover integração efetiva dos pais e responsáveis com as propostas

pedagógicas e projetos desenvolvidos na escola;

Estabelecer mecanismos entre família e escola promovendo um desenvolvimento

integral no processo educacional.

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Metodologia:

A cada trimestre é escolhido um tema da atualidade e que de certo modo, interfere

no comportamento dos nossos educandos. Por meio de comunicados, os pais são

convidados a participarem de um momento coletivo onde há trocas de informações sobre o

tema escolhido. Em cada palestra são utilizadas dinâmicas diferenciadas.

Recursos.

Sala de vídeo, cartazes, computadores, vídeos, data show, retro projetor,

microfone e som.

Cronograma:

Realização trimestral, durante a reunião para entrega de médias, para entrega de

notas e boletins dos alunos.

Avaliação:

Avaliar o grau de envolvimento, compromisso, integração dos pais e responsáveis

com a vida escolar dos alunos, seus filhos, e, a receptividade dos mesmos em relação à

proposta da Escola em discutir temas inerentes a educação de seus filhos e que

consequentemente interferem nas condutas dos alunos na Escola.

3.4.1.3.3 – Bullying

Objetivos Específicos:

Reduzir significativamente a ocorrência de violência na unidade escolar;

Neutralizar o fenômeno “Bullying” na Escola, através do conhecimento;

Promover ações voltadas para o respeito e a valorização das diferenças etno-

culturais;

Incentivar a cultura da paz e dos princípios universais do respeito à igualdade e à

dignidade humana;

Conhecer as formas e locais mais comuns de ocorrência do “Bullying”;

Proporcionar um ambiente escolar seguro e acolhedor, combatendo o preconceito,

discriminação;

Estimular a participação coletiva, com a interação de alunos, professores,

funcionários administrativos e pais/responsáveis;

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Identificar, compreender e vivenciar princípios éticos como: respeito, diálogo,

disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade, dentre outros.

Metodologia:

Serão realizadas palestras, rodas de conversas, exibições de filmes, peças teatrais

e vídeos que abordam o que é bullying e como realizar a prevenção.

Os alunos apresentarão peças teatrais com o enfoque “Bullying não quero ir para

a escola” durante as apresentações da mala da leitura.

Confeccionar cartazes para exposição nos murais e pátio da escola.

Recursos:

Cartazes, lápis, borracha, tesouras, cola, computadores, mural, livros, revistas;

Vídeos;

Palestras.

Cronograma:

Projeto de abordagem anual, trabalhado no cotidiano e vivência da sala de aula e

extraclasse.

Avaliação:

Contínua e processual, através do diálogo diário, dos debates promovidos e dos

registros de atividades vivenciadas ao longo dos trabalhos.

3.4.1.3.4 – Ação solidária

Objetivos Específicos:

Reconhecer valores como o amor e a solidariedade.

Identificar a importância do ato de doar.

Desenvolver o pensamento crítico.

Expressar a afetividade.

Incentivar a leitura e a pesquisa.

Metodologia:

Trabalharemos com as crianças e alunos em forma de pesquisa, debates,

produções textuais, desenhos, contextualizando temas transversais como o significado que

a páscoa possui nos dias de hoje. Será feita uma campanha na Escola onde serão feitas

doações pelos alunos, resgatando a importância de doar para as pessoas menos

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favorecidas, trabalhando também o amor e a solidariedade de forma prática. As entregas

das doações poderão ser feitas pelas crianças da Educação Infantil e pelos alunos da 1ª e 2ª

fase. Poderá ser realizado por sorteio elegendo uma criança ou um aluno de cada turma

para entregar pessoalmente as doações, registrando esse momento com fotos para serem

expostas posteriormente no mural.

Recursos:

Faixas de informação, comunicados, caderno de desenho, folha de papel almaço,

caderno de produção de texto, donativos, câmera fotográfica.

Cronograma:

Acontece no 1º semestre, no período da quaresma.

Avaliação:

A avaliação será feita diariamente pelo compromisso, responsabilidade, execução

das atividades propostas feitas em sala de aula.

3.4.1.3.5– Acolhida

Objetivos Específicos:

Recepcionar e acolher os alunos;

Transmitir informações sobre o tema da semana;

Desenvolver o aspecto Socioafetivo;

Informar assuntos pertinentes da semana;

Desenvolver a interação aluno-aluno e aluno-professor;

Desenvolver a prática de ouvir;

Respeitar a espiritualidade de cada um.

Metodologia:

As acolhidas serão organizadas, podendo mudar a disposição de organização (em

pé, sentados, em roda e etc). Abordaremos os assuntos pertinentes da semana (avisos) e

as datas importantes presentes no calendário anual. As pesquisas deverão ser realizadas

pelas crianças e alunos e os próprios farão a acolhida com o suporte do (a) professor (a)

referente. Após, há o momento de espiritualidade, onde ocorre a oração espontânea pelos

alunos da educação infantil ou a oração universal do pai nosso.

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A oração deverá ser feita sempre após a contextualização da semana, finalizando

esse momento com uma música para relaxar e/ou para despertar os alunos. As acolhidas

devem ser feitas com clareza e objetividades.

Todas as quintas-feiras na acolhida do turno matutino é cantado o Hino Nacional

Brasileiro e hasteada a bandeira. No período vespertino, o hino é cantado e a bandeira

arriada após o recreio.

Recursos:

Microfone, exposição de materiais (revistas, jornais, produções dos alunos,

objetos pessoais, livros e etc).

Cronograma:

Acontece diariamente no início das aulas.

Avaliação:

Será avaliada a participação, dedicação, interação e comprometimento do aluno.

3.4.1.3.6 - Interclasse

Objetivos Específicos:

Oportunizar jogos competitivos, onde há a presença de conflitos, permitindo o

confronto e a tomada de decisão de forma a solucionar com diálogo os conflitos.

Desenvolver coordenação motora, lateralidade, equilíbrio;

Desenvolver a interação e a socialização dos alunos;

Incentivar práticas saudáveis;

Avaliar o grau de conhecimento dos alunos sobre as modalidades trabalhadas da

disciplina de educação física;

Promover momentos de recreação;

Incentivar a criatividade;

Retomar brincadeiras antigas.

Metodologia:

O projeto Interclasse será trabalhado em quatro momentos distintos,

retomaremos com a Educação Infantil, a 1ª do Ensino Fundamental brincadeiras

tradicionais, resgatando e trabalhando o nosso tema norteador “Identidade Cultural”. Na

2ª fase retomaremos os esportes que foram trabalhados durante o ano, sua prática, e

também sua teoria tanto em quadra quanto em momento de gincana “perguntas e

respostas”. Faremos também tanto na Educação Infantil, 1ª fase, quanto na 2ª fase, um

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concurso de dança onde trabalharemos culturas regionais, reforçando a região Centro-

Oeste. Finalizaremos nosso Interclasse premiando as equipes do 1º, 2º e 3º lugar com a

premiação de medalhas de bronze, prata e ouro.

Recursos:

Bolas específicas de cada esporte;

Bambolês;

Corda;

Caixa amplificadora de som;

Computador;

Apito;

Folhas de papel almaço;

Balões;

Barbante.

Cronograma:

Realizado nos 3º e 4º trimestre.

Avaliação:

A avaliação será feita de forma processual, de acordo com as regras de cada modalidade,

em forma de participação, comprometimento, interação e socialização das crianças, dos

alunos e dos professores.

3.4.1.3.7 – Projeto de Vida: a Ética do Cuidar

O projeto de vida expressa à própria identidade e vibra por determinados valores que

sintonizam com a trajetória histórica da pessoa. Tornar nossas ações mais eficazes

Objetivos Específicos:

- Possibilitar o autoconhecimento e o crescimento pessoal;

- Resgatar os valores essenciais que dão sentido à vida;

- Possibilitar/ Estimular sentimentos de autoestima e autoconfiança;

- Criar situações que possibilitem atitudes de convivência diária de fraternidade,

solidariedade e harmonia;

-Identificar que tipo de pessoa e sociedade desejamos, sonhamos construir.

-Apontar princípios a serem cuidados na formação oferecida para os adolescentes e jovens.

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-Projetar através de dinâmicas seus sonhos, desejos procurando o itinerário a percorrer

para chegar ao objetivo final.

- Desenvolver uma postura de respeito à vida, de anseio, entusiasmo e busca pela paz.

Metodologia:

- O professor realizará encontros com os alunos, em ambiente diferente do usado no

cotidiano e na sala de aula, o qual terá como tema norteador a “Identidade Cultural”;

- O objetivo desses encontros será ajudar os alunos a compreender, de forma positiva,

como as diversas manifestações culturais interferem na realidade humana, levando-a

fazer escolhas, cultivando os sonhos e desejos como forma de cuidar da vida, valorizando

o pluralismo e a diversidade cultural de nossa terra;

- A partir de então, será mantido um diálogo contínuo com as demais áreas, a fim de

promover a compreensão da vida como um todo.

Recursos:

Textos diversos, músicas, sala de vídeo, sala de informática, brinquedos pedagógicos,

fotos, ilustrações e desenhos de alunos etc.

Cronograma:

Desenvolvido no final do 1º e 2º semestre.

Avaliação:

A avaliação será contínua, processual, formativa, levando em consideração o ponto de

vista de das crianças e dos alunos.

3.4.1.3.8 – Orientação Sexual

Ao tratar do tema Orientação Sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à

vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Engloba o papel social do homem

e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e

vivenciados em seus relacionamentos, o avanço da AIDS e da gravidez indesejada na

adolescência, entre outros, que são problemas atuais e preocupantes.

Objetivos Específicos:

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• respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos existentes e relativos à

sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano;

• compreender a busca de prazer como uma dimensão saudável da sexualidade humana;

• conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária para usufruir

de prazer sexual;

• reconhecer como determinações culturais as características socialmente atribuídas ao

masculino e ao feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;

• identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimentos e desejos do

outro;

• proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;

• reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir de prazer numa relação a

dois;

• agir de modo solidário em relação aos portadores do HIV e de modo propositivo na

implementação de políticas públicas voltadas para prevenção e tratamento das doenças

sexualmente transmissíveis/AIDS;

• conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar relacionamento sexual.

• evitar contrair ou transmitir doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o vírus da AIDS;

• desenvolver consciência crítica e tomar decisões responsáveis a respeito de sua sexualidade;

Metodologia:

Promovendo oficinas e palestras para pais/alunos e sensibilizando da importância da

orientação sexual em casa.

Em sala explorar textos, vídeos e figuras a fim de conscientizar os alunos.

Realizar debates em sala de aula sobre o modo solidário de agir com os portadores de

HIV, ressaltando a importância da pessoa na sociedade.

Contextualizar com os alunos o tema norteador juntamente com o Projeto Bullying, com

reflexões visando à diversidade corporal e expor os trabalhos realizados.

Promover produções de textos e realizar dramatizações.

Confeccionar uma caixa onde os alunos colocarão suas dúvidas, que será aberta ao final do

projeto

Conteúdos a serem trabalhados:

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• as transformações do corpo do homem e da mulher nas diferentes fases da vida, dentro de

uma perspectiva de corpo integrado, envolvendo emoções, sentimentos e sensações ligadas ao

bem-estar e ao prazer do autocuidado;

• os mecanismos de concepção, gravidez e parto e a existência de métodos contraceptivos;

• as mudanças decorrentes da puberdade: amadurecimento das funções sexuais e

reprodutivas; aparecimento de caracteres sexuais secundários;

•variação de idade em que inicia a puberdade; transformações decorrentes de crescimento

físico acelerado;

• o respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro;

• o respeito aos colegas que apresentam desenvolvimento físico e emocional diferentes;

• o fortalecimento da autoestima;

• a tranquilidade na relação com a sexualidade.

Recursos:

Vídeos, cartazes, cola, tesoura, caixa, EVA, caderno, textos e outros

Cronograma:

No fim do 1º e 2º semestres.

Avaliação:

- Espera-se que o aluno conheça as diferenças físicas externas e internas do corpo humano e

as transformações físicas, sociais e emocionais da puberdade como algo intrínseco ao

desenvolvimento.

- Espera-se também que o aluno note que reações corporais são efeitos de uma combinação

entre sentimentos e estímulos externos.

- Espera-se que o aluno aja sem discriminações em relação ao comportamento dos outros, não

depreciando atitudes e formas de expressão assumidas por pessoas do outro sexo.

- Espera-se que o aluno considere a diferença de atribuições e expectativas em relação ao

homem e à mulher nas diferentes sociedades, bem como no grupo social a que pertencem e

note as transformações dessas atribuições ao longo da história.

- Espera-se que o aluno tenha informações básicas e corretas sobre doenças sexualmente

transmissíveis/AIDS, suas formas de contágio e, de posse dessas informações, possa assumir

atitudes de autocuidado. Com relação a pessoas doentes de AIDS ou portadoras do HIV,

espera-se que o aluno desenvolva atitudes de respeito e solidariedade e não de discriminação.

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3.5 – Avaliação:

A Escola adota a progressão regular e a promoção parcial por série que é a promoção

do aluno de um ano para outro, de forma seqüencial.

O aluno terá direito a ser promovido parcialmente se ficar retido em até duas (02)

disciplinas. E deve cursar em horário alternativo, a disciplina em que ficou retido

concomitantemente com a série para o qual foi promovido.

É considerado aprovado ao ano/ série seguinte o aluno que, no final do ano letivo,

tiver obtido: – média anual igual ou superior a 7,0(sete) em cada disciplina nas avaliações

normais e nas recuperações a que estiver sujeito; - e a freqüência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) ao total de aulas e atividades do ano/série. O aluno que após a recuperação

especial, não obtiver média mínima para a promoção, ou seja, 7,0(sete), será promovido se

considerado pelo Conselho de Classe capaz de freqüentar a série seguinte.

Os três primeiros anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar: - I – a

alfabetização e o letramento; - II – o desenvolvimento das diversas formas de expressão,

incluindo o aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a

Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência, da História e da

Geografia; III – a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do processo

de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no ensino fundamental,

particularmente, na passagem do primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o

terceiro, mesmo quando a escola, no uso de sua autonomia, fizer opção pelo regime seriado,

será necessário considerar os três anos iniciais do ensino fundamental como bloco pedagógico

ou ciclo seqüencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os educandos as

oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas,

imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos; as e os professores devem adotar formas

de trabalho que proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem

mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela literatura, a utilizar

materiais que ofereçam oportunidades de raciocinar, manuseando-os e explorando as suas

características e propriedades, considerando as características de desenvolvimento dos

educandos.

A Avaliação será contínua – processual – formativa, isso quer dizer que avaliamos

sempre, levando em consideração o ponto de vista de quem está sendo avaliado.

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A avaliação é um elemento fundamental para considerar o autoconceito e a autoestima

do aluno, nesse sentido a avaliação terá como finalidades:

- Acompanhar o aproveitamento da criança / do aluno, ajudando-o a superar as

dificuldades;

- Identificar interesses e dificuldades específicas e individuais das crianças / dos

alunos para auxiliá-los;

- Informar o (a) professor (a) sobre o seu próprio desempenho diante dos resultados

recebidos para rever, analisar e buscar soluções;

- Propiciar à criança / ao aluno momento de auto-avaliação que lhe possibilite situar-

se dentro do processo educativo;

- Propiciar à criança / ao aluno a oportunidade de avaliar o professor, dando seu ponto

de vista, sugestões de temas e maneiras de trabalhar.

A avaliação do professor e a avaliação da criança e do aluno serão planejadas,

preparadas e compreendidas por todos os envolvidos no processo.

A criança / o aluno terá clareza de como está acontecendo à avaliação participando

ativamente do processo, entendendo o que se está sendo avaliado, possibilitando, assim, que

ele tenha um bom desempenho.

Concebemos uma avaliação que seja:

Contínua: permanente no processo de aprendizagem do aluno, levantando seu

desenvolvimento através de avanços, dificuldades e possibilidades;

Processual: utilizando diferentes instrumentos, por exemplo: provas criativas e

diversificadas, debates, auto-avaliação, produções, relatórios, dramatizações, etc.

Considerando o início, o meio e o fim no processo de aprendizagem;

Formativa: levantamento e mapeamento de dados para compreensão do processo de

aprendizagem do aluno e oferecimento de subsídios para os profissionais refletirem sobre a

prática pedagógica que realizam.

O último estágio da avaliação será feito como determina a CME e CEE: O registro

através de relatórios para a Educação Infantil e de notas para a 1ª e 2ª Fases do Ensino

Fundamental (1º ao 9º ano).

No que diz respeito, as fichas pré-estabelecidas pela Escola serão preenchidas

trimestralmente.

O exame de classificação, poderá ser realizado em qualquer ano/série ou etapa,

exceto a primeira do Ensino Fundamental e independente de escolarização anterior, aos

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candidatos que comprovem experiência e conhecimento adequados ao ano/ série ou etapa ao

qual desejam matricular – se. O exame de consiste na avaliação do candidato, pelo

Estabelecimento de Ensino, no ano/série ou etapa anterior àquela por ele pretendida; os

exames de classificação serão realizados uma vez por ano, em data anterior ao período de

matrícula; a Escola realizará os exames de classificação, através de banco de dados próprio,

tendo como referência para a aplicação dos exames, em série requerida à idade e entrevista

específica com o examinado; a comissão de professores que aplicará os exames de

classificação será composta pelo grupo de professores da série pleiteada pelo aluno; as

disciplinas a serem avaliadas são as que compõem a base comum nacional da matriz

curricular; a média para aprovação deverá ser no mínimo 7,0(sete).

Os exames de reclassificação consistem na avaliação do grau de conhecimento e de

experiência do aluno, pela Escola a partir do seu rendimento escolar na série, etapa ou curso,

tendo como base as normas curriculares estabelecidas. Poderão submeter – se a

reclassificação: o aluno cujo rendimento escolar estiver em desacordo com o da série por ele

cursada; o aluno com freqüência insuficiente e rendimento escolar igual ou superior a 80%; o

aluno transferido de outra unidade escolar do país ou do exterior; a reclassificação será

realizada até 30 (trinta) dias após a matrícula do aluno nesta Unidade Escolar; a Escola

realizará exames de reclassificação a partir de banco de dados próprio, tendo como referência

para aplicação dos exames em série requerida, entrevista sobre a vida escolar do aluno

candidato e sua idade cronológica; a reclassificação poderá ser requerida pelo responsável do

aluno do próprio estabelecimento, e /ou aluno de outra unidade escolar, em caso de menor de

idade, ou pelo próprio aluno.

3.6 – Conselho de Classe

Conselho de Classe com o objetivo de avaliar o desenvolvimento quantitativo e

qualitativo é realizado apenas com os alunos do Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano. Para as

crianças da Educação Infantil o Conselho de Classe tem o objetivo de analisar o

desenvolvimento integral da criança prevendo os aspectos psicomotor, cognitivo e a

socialização, sem a intenção de avaliar para promoção ou retenção da mesma.

O Conselho de Classe é a discussão de todo o processo educativo da criança e do

aluno. A Escola planeja e estabelece critérios de como encaminhar as discussões, referentes

às avaliações definindo prioridades do processo educativo e não de notas, para a melhoria da

qualidade de ensino e resgate da criança e do aluno enquanto ser sujeito.

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O Conselho de Classe acontecerá trimestralmente com a participação de todos

integrantes da comunidade escolar (direção, coordenação, professor e um representante do

aluno).

O Conselho de Classe subsequente deverá trazer o relato do conselho anterior

possibilitando uma análise histórica e continuada dos alunos avaliados.

3.7 – Recuperação

A recuperação paralela é uma atividade escolar que deve ocorrer

concomitantemente ao período letivo, em cada trimestre, após a divulgação e entrega de

médias.

A recuperação acontecerá num processo paralelo e contínuo. Uma vez que a avaliação

é diagnóstica não permitirá o prosseguimento de um novo conteúdo, exigindo, pois do

professor a retomada do conteúdo trabalhado. Desta forma o professor estará garantindo a

aprendizagem de todos os alunos e não somente parte deles, principalmente daqueles que

demonstram certo grau de dificuldade. Vale ressaltar que a Escola estará preocupada com o

conteúdo no processo de aprendizagem da criança e do aluno e não com notas.

Ficará sujeito a estudos de recuperação o aluno que obtiver média anual inferior a 7,0

(sete) exigidos para aprovação, em cada disciplina; O aluno poderá ficar de recuperação

especial em até no máximo 03(três) disciplinas que constam da base comum nacional.

4 – Processo de Decisão

A Escola, no ano de 2015 estará estruturando suas ações desde o início do ano letivo

até o final do mesmo. Para tanto as atividades planejadas decorrem de uma avaliação da ação

pedagógica do que aconteceu em 2013. As atividades que tiveram sucesso na sua execução

bem como outras serão inovadas acreditando que são ações válidas, mas que merecem maior

atenção na sua realização.

Outras decisões serão tomadas, como:

Formação de cidadania; Valores cívicos; Alunos uniformizados diariamente;

Formação de hábitos higiênicos; Prevenção de doenças; Trabalhar o Regimento Escolar para

conhecimento do aluno; Palestras; Relações humanas / Inteligência emocional;

Trânsito/Segurança; Resgatando valores Morais/Prevenção às drogas; Visitação (todos os

turnos) à: Supermercado; Museus; Teatro; Órgãos públicos; Indústrias; Passeio Ecológico;

Passeio às cidades turísticas; Produção de livros; Produção de revista; Representação teatral;

Formatura (1º, 5º e 9º anos); Premiação por mérito acadêmico – com solenidade, certificado,

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medalha durante o ano letivo; Reuniões com os pais: Uma geral no início do ano, uma

trimestralmente e sempre que houver necessidade os pais serão chamados à escola. E a

formação dos pais na “Escola de Pais”.

Almejamos uma nova educação para a formação de novos cidadãos e isso requer

ambiente que facilite a qualidade do ensino. Assim o espaço físico de nossas salas de aula é

suficiente para comportar mais alunos e, ainda, imobiliários (mesas, carteiras) utilizados.

Nossa percepção maior é com a qualidade das aulas dadas, com a diversificação do

espaço para diferentes formas de aprendizado e com a garantia de segurança e conforto para

os alunos.

5 – Relação de Trabalho

5.1 – Escola/ Aluno

Buscando uma maior aproximação entre o aluno e a escola, procuramos propiciar na

Escola um espaço de lazer onde à criança / o aluno se sinta bem, nas relações: criança /

criança, criança / professor, aluno / aluno e aluno / professor, favorecendo um diálogo aberto

e construtivo; Palestras com temas significativos para a criança/o aluno; Apresentação de

jogos, lutas (Capoeira ou artes marciais em geral) no horário do recreio; Concursos de

danças; Concursos de poesias; Concursos musicais.

5.2 – Escola/ Comunidade

A Escola estará definindo princípios e diretrizes contextualizadas no sentido de

garantir a participação da Comunidade na construção da prática pedagógica possível e de

qualidade.

Encontro para avaliação (direção, coordenação e professores) para repasse de

informes e levantamentos de críticas e sugestões das atividades realizadas no ano de 2014.

Encontros para planejamento e troca de experiência. Reunião de Pais, com repasse de

informações e resgate da Família enquanto instituição fundamental na formação do indivíduo,

com o propósito de se tornarem participativos na vida escolar do filho. Encontros para

capacitação e enriquecimento do trabalho do professor.

6 – Avaliação do Projeto Pedagógico

A avaliação deste Projeto se dará após a realização de cada atividade proposta, após

as reuniões da comunidade escolar e de Pais e ainda no encerramento do ano letivo.

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Serão levantados continuamente os pontos positivos e pontos a melhorar que

permearão a retroalimentação deste projeto e serão evidenciadas as dificuldades. Surgidas na

prática diária, visando à melhoria da qualidade do trabalho escolar. Essas medidas não

poderão ter caráter isolado ou centrado, mas medidas que serão definidas coletivamente.

7 – Tempo Escolar – Anexos

Calendário

Fichas de avaliação

Fichas individuais

Matriz Curricular

8 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 

1. NOVA ESCOLA, edição especial, Parâmetros Curriculares Nacionais – fáceis de

entender, ed. Abril , p. 65 e 66;

2. BORAN, Jorge; O Futuro tem Nome: Juventude:sugestões práticas para trabalhar com

jovens. São Paulo:Paulinas, 3ª ed. 2003. (Coleção Igreja Dinâmica)

3. CASA DA JUVENTUDE Pe. BURNIER; Passos na Travessia da Fé: Metodologia e

Mística na Formação Integral da Juventude. São Paulo: Edições CCJ, 1ª ed.2005.

(Coleção Educação na Fé)

4. CASA DA JUVENTUDE Pe. BURNIER; Marcando História: Elemento para

construir um Projeto de Vida. São Paulo: Edições CCJ, 1ª ed. 2005. (Coleção

Educação na Fé) CCJ; Como trabalhar com iniciantes. São Paulo: CCJ, 3ªed. 1992.

(Coleção Cadernos de Estudos da PJB BRASIL. Constituição da República Federativa

do Brasil, 1988.

5. __________. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069, de 13 de julho de

1990.

6. FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

7. FREUD, S. Três ensaios para uma teoria sexual. Obras completas. Rio de Janeiro:

Imago, 1976.

8. LEI DE DIRETRIZES E BASES Nº9394/96, dá as diretrizes da Educação Básica

Brasileira.

9. ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, 1992.

10. Diretrizes Curriculares Nacionais .

11. Parâmetros Curriculares Nacionais.

Page 58: “Orientar Centro Educacional”orientarcentroeducacional.com.br/wp-content/uploads/2015/... · Web viewAs músicas serão escolhidas pela turma, ou professor para fazer parte da

12. Resoluções Municipal e Estadual de Educação.

9 - Equipe de Profissionais:

9.1 Gestora

Diretora: Maria das Neves Cunha Teixeira

Secretária Geral: Geralda da Cunha Teixeira Ferraz

9.2 Equipe pedagógica

Ana Flávia de Araújo Sá

Silviclene Gaspar dos Santos

Maria Aparecida da Silva

Orientação Psicológica

Divina da Cunha Teixeira e Silva

Professoras da Educação Infantil

Professoras do Ensino Fundamental

Equipe Secretaria

Equipe de Serviços Gerais

Goiânia, janeiro de 2015.

Coordenadoras Pedagógicas

Coordenadora Geral

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Diretora