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ORGANOGRAMA OFICIAL CARNAVAL VIRTUAL...
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1 Organograma Oficial – Lagarto Feroz 2019
ORGANOGRAMA OFICIAL
CARNAVAL VIRTUAL 2019
Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV
Presidente: Ewerton Fintelman
Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa
Vice Presidente Artístico: João Salles
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G.R.E.S.V Lagarto
Feroz
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PRESIDENTE
Erick Silva
“Not Made In Brazil - Os Filhos que a
Pátria Amada Não Criou”
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CARNAVALESCO
Bruno Pontes e Cuca Peretto
Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*
Not Made In Brazil - Os Filhos que a Pátria Amada Não Criou
Carnavalesco*
Bruno Pontes e Cuca Peretto
Autor(es) do Enredo*
Humberto Mansur
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*
Humberto Mansur
Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*
http://www.sambariocarnaval.com/index.php?sambando=editorial65
Livro: “Gurgel, um sonho forjado em fibra”, de Lélis Caldeira
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gurgel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Irineu_Evangelista_de_Sousa
https://m.youtube.com/watch?v=YDkduwEiVHg (samba da Estácio de Sá de 1991, uma das inspirações
para o enredo)
FICHA TÉCNICA
Enredo
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SINOPSE DO ENREDO
Era uma vez o Brasil, ou seja lá como ele se chame hoje em dia. Ele mudava sempre, tentando avançar,
crescer e evoluir. Ele passava por eras turbulentas, mas não desistia nunca. Era vampiro na presidência, era
criminoso derrubando helicóptero, era dólar a 4 reais… Eu sempre admirava a força e a resiliência do
Brasil, mas tem uma coisa que eu nunca entendi. Por que ele tenta ser a cada dia menos brasileiro? Desde
quando a pátria amada virou pátria transiente? Porque ele insiste em fazer com que os filhos, que naquele
passado o amavam tanto, odeiem ele no presente?
Eles não querem mais saber de serem brasileiros. Eles não querem estudar nas USP’s e UERJ’s da vida,
eles não querem ouvir as canções de Veveta ou de Claudinha, eles não querem mais se vestir de verde e
amarelo para ir ao estádio e levar o Brasil até o hexa. Em vez disso, o povo brasileiro vai saindo para viver
outra vida fora do país, onde reinam pseudo-celebridades estrangeiras e a torcida é para que o “quarterback”
de um time de “handegg” consiga jogar uma bola oval para o ar e anotar o “touchdown” que dará ao time o
título do “Super Bowl”.
E porque tudo isso? Porque eles aprenderam que o Brasil não incentiva o brasileiro a ser brasileiro. Você
pode estudar aqui, mas do que adianta? Aprovaram há alguns meses uma reforma trabalhista em que você
pode negociar com o patrão se você quer trabalhar na miséria ou morrer de fome na fila do emprego.
Elegeram um tal presidente que quer que os pobres se virem e que só liga para as pesquisas se elas forem
sobre armas ou cefalópodes. Eles são sofridos, mas não são burros. E se não vão dar uma vida decente a ele
aqui, eles vão caçar uma lá fora, e a pátria amada que se exploda.
A nossa história confirma os nossos erros. Era uma vez um tal Barão de Mauá, um bom homem que queria
que nosso país se tornasse uma potência econômica. Um sonho que nasceu quando ele visitou a Inglaterra
pós-Revolução Industrial e ficou fascinado com a evolução tecnológica de lá. Voltou ao Brasil determinado
a trabalhar para que nós também pudéssemos marcar nossa cara na história. Abriu as portas para a indústria
naval brasileira, investiu em transporte ferroviário, trouxe ao Brasil a comunicação, criou bancos e até foi
voz na política. E tudo isso para quê? Para ser rejeitado por aqueles que não queriam abrir mão da
escravidão, atrapalhado pela corte imperial e morrer no meio do nada, depois de ter dado tanto ao Brasil. A
saga de um grande brasileiro acaba no ostracismo.
E do mesmo jeito, contamos a história de um outro “tal”, desta vez, chamado João Augusto Gurgel. Um
belo dia, esse engenheiro ouviu de um de seus professores que “carro não se fabrica, se compra”. Amigo, se
tem algo que um brasileiro de verdade odeia, é quando desafiam ele. Gurgel decidiu que não, carro não se
compra, e partiu para criar uma marca de carros completamente brasileira. Era carro com nome de Ipanema,
Itaipu, Xavante… um verdadeiro motivo de orgulho para o país! Gurgel exportava seus carros para outros
países, vendia para o Exército Brasileiro, e até carro elétrico para cuidar do verde da nossa bandeira o gênio
criou. Mas aí, veio um tal “caçador de marajás”, que aparentemente preferia carros italianos, e entregou o
comércio de carros no país de bandeja para os estrangeiros. Aí, meu amigo, não tem gênio que segure.
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E assim chegamos a um Brasil onde o povo não é incentivado a ser brasileiro. Aquele caçador de marajás
que nos deixou uma pilha de carros estrangeiros acabou sendo deposto depois de provado que ele era
altamente corrupto. Os homens que infernizavam Mauá são irrelevantes na nossa história, enquanto o
próprio é um herói nacional esquecido. E, embora tenhamos muitos projetos de Mauás ou Gurgéis dentre
nossas crianças e jovens, de que adianta se ninguém se preocupa com a nossa educação? É mais fácil deixar
o povo ser consumido por sua não-brasilidade. Ninguém está incentivando os filhos da nossa pátria amada a
mudarem o mundo. Em vez disso, continuamos passivos, receptáculos de estrangeirismo e com a ideia de
um Brasil potência mundial, um país que mostra sua cara e seu valor ao mundo, cada vez mais relegada a
um sonho. Para financiar seu crescimento econômico, Gurgel vendia ações junto com seus carros,
perguntando aos compradores: “Se Henry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não aceitaria? ”.
Aceitariam sim, Gurgel, mas não quando seu país não permite que o novo Henry Ford se torne mais que um
sonhador.
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Autoria do Samba-Enredo*
Bruno Pontes
Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*
Brasil, Era uma vez "tal" pátria mãe gentil
Teus filhos, carentes de um amor que se esvaiu
Vendida alma, entregue aos olhos da ambição
Manchando a honra e o valor a tradição
O encanto que vem de fora
Seduz com um ar de grandeza
Aqui, ouro pro patrão
Ao povo, as sobras da mesa
E desse jeito....
Corrompe o sonho do Brasileiro
Tenha a força pra mudar nossa nação,
E resgatar sua identidade
Pioneiro na indústria e construção
Sonha Mauá, sonha Barão
Sonha Mauá, sonha Barão
Com um país...
Que se orgulha do que cria
Tal como Gurgel queria
Exaltando sua raiz
Terra "dourada"
Acolhe em teus braços seus herdeiros
São eles teu tesouro, os guerreiros
A combater o invasor
Que cresça aqui como tem que ser feito
Deixe lá fora quem é de direito
Mas não ouse negar o sonhador
Sou a cara desse povo tão festeiro
O brilho desse lugar, amor verdadeiro
Erguendo a bandeira, escute minha voz
Muito prazer, Lagarto Feroz!
Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)
FICHA TÉCNICA
Samba Enredo
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ROTEIRO DO DESFILE
Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de destaques de chão e afins, se houver)*
Alas – 15
Alegorias – 4
Tripés e/ou Quadripés – 1
Mestre Sala e Porta Bandeira – 1
Guardiões de Casal de MS & PB – 0
Destaques de Chão – 0
Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser devidamente discriminadas)*
Setor 1 – This is Brazil
Comissão de Frente – Welcome to Brazil
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira – O Malandro e a Cabrocha “Desbrasileirados”
Alegoria 01 – United States of Brazil
Setor 2 – Quem Destruiu o Brasil?
Ala 01 – Abandono Universitário
Ala 02 – Negociando com o Patrão
Ala 03 – Política Contra Pobres
Alegoria 02 – A Utopia Estrangeira: Drenagem de Cérebros
Setor 3 – Mauá, o Primeiro Empreendedor Brasileiro
Ala 04 – A Era da Tecnologia Industrial
Ala 05 (Bateria) – Barão de Mauá
Ala 06 (Ala das Passistas) – Abrindo os Portos
Ala 07 – Comunicação com o Mundo
Alegoria 03 – Ninguém Larga a Mão
Setor 4 – A “Muitonacional” de Gurgel
Ala 08 (Ala dos Compositores) – Engenheiro Sonhador
Ala 09 – Índio Quer Ser Carro Também
Ala 10 – Tropa do Orgulho Nacional
Ala 11 – Mais Ipê, Menos Petróleo
Ala 12 – Venham, Ragazzos!
Tripé – Um Sonho em Ruínas
Setor 5 – O Brasil Brasileiro, Terra de um Povo Guerreiro
Ala 13 – O Verde do Cuidado e da Preservação
Ala 14 (Ala das Baianas) – O Amarelo da Riqueza Cultural
Ala 15 – O Azul de um Seio Honesto
Velha Guarda – O Branco da Paz e da Amizade
Alegoria 04 – Pátria Amada, Brasil
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Criador(es) dos Desenhos*
Nome(s) do(s) artista(s)*: Bruno Pontes e Cuca Peretto Nome do Elemento O que representa
Comissão de Frente – Welcome to
Brazil
Na época da colonização portuguesa, os exploradores
europeus vinham do além-mar trazendo objetos que
encantavam os índios e trocando-os por coisas que não
tinham valor para os índios, mas valiam muito para os
europeus. Nos tempos modernos, novamente vemos esta
história, com aqueles que vêm de fora nos mostrando
todas as maravilhas que existem do lado de lá e pegando,
do Brasil, toda a nossa essência, a nossa brasilidade, a
nossa sabedoria e o nosso amor à pátria. Estamos sendo
recolonizados pelo mercado estrangeiro!
Casal de Mestre-Sala e Porta-
Bandeira – O Malandro e a
Cabrocha “Desbrasileirados”
A nossa cultura brasileira deixou de ser brasileira. Até o
malandro e a cabrocha deixaram de lado sua essência
natural e voltaram americanizados! Viraram personagens
de filme colegial americano, e lá se vai a nossa tradição...
Alegoria Abre-Alas – United States
of Brazil
Welcome to the United States of Brazil! Não se engane
pelo nome, aqui não é terra só de americano. Apesar de
hollywoodiano, o cenário tem espaço para todo mundo.
Tem o inglês que ama Londres, o francês com seus
produtos de luxo, o japonês com sua tecnologia e
desenhos animados, tem para todo mundo! Só não tem
para o brasileiro mesmo, porque o Brasil... esse já se foi.
Composições Centrais – Bailarinos da Broadway
Composições Laterais - Vedetes
Ala 01 – Abandono Universitário Olá, estudante brasileiro. Você passou no ENEM e
FICHA TÉCNICA
Elementos do Desfile
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conseguiu a universidade pública que você queria. Meus
parabéns! Agora você vai ter a formação profissional que
você sempre quis. Só vai ter que lidar com a falta de
segurança no campus, as greves constantes, o governo
cortando os gastos, o péssimo transporte para ir à
faculdade, professores mal-qualificados, pressão
psicológica e mais umas dez mil coisas. Mas não tem
problema, afinal você vai se formar e se tornar um
excelente trabalhador brasileiro, não é? ... espera, você
não vai? Puxa, que coisa.
Ala 02 – Negociando com o Patrão Veja as novidades! O trabalhador pode negociar o seu
contrato de trabalho com o patrão! Juramos que isso não
vai causar problemas, não haverá patrões que abusam de
suas posições para criar condições de trabalho terríveis
para seus funcionários e nem enriquecer mais ainda nas
costas dos trabalhadores! Ou vão?
Ala 03 – Política Contra Pobres O nosso país tem muita gente que vive com uma
quantidade relativamente pequena de dinheiro. E o que as
autoridades fazem? ... se alguém souber, por favor, avise-
nos, pois só vemos leis que prejudicam ainda mais quem
já está lá em baixo. Sua aposentadoria foi cortada, seu
auxílio sumiu e seu deputado acabou de ganhar outro
aumento!
Alegoria 02 – Utopia Estrangeira:
Drenagem de Cérebros
O fenômeno conhecido como "drenagem de cérebros" (ou
fuga de cérebros), isto é, a migração massiva de
indivíduos qualificados em campos diversos para países
mais ricos, empobrece o desenvolvimento tecnológico do
país de onde partiram os tais "cérebros", pois estes
perdem o acesso aos especialistas que ajudaram a formar.
Com uma situação constantemente desestimulante em
relação ao estado atual do Brasil (demonstrada nas alas do
setor 2) e a imagem dos países estrangeiros como lugares
muito melhores (demonstrada no setor 1), este fenômeno
acaba sintetizando muito bem o resultado de um país
repleto de "filhos que a pátria amada não criou".
Composições Laterais - Emigrantes
Ala 04 – A Era da Tecnologia
Industrial
Foi numa viagem à Inglaterra que o Barão de Mauá,
primeiro personagem do nosso desfile, encontrou
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inspiração para suas ideias revolucionárias. Ao ver o
resultado da Revolução Industrial no país, Mauá desejou
ter um nível similar de avanço no Brasil e investiu nessa
ideia.
Ala 05 (Bateria) – Barão de Mauá Nossa bateria representa Irineu Evangelista de Sousa,
também conhecido como Visconde de Mauá ou Barão de
Mauá. Sua história é um dos primeiros exemplos de um
legítimo e honesto empreendedor brasileiro cujos
negócios foram prejudicados pela corrupção e pelos
problemas do Brasil, e assim, Mauá não recebe o valor
histórico que deveria.
Ala 06 (Ala das Passistas) –
Abrindo os Portos
Entre os investimentos mais notáveis do Barão, destaca-se
o pioneirismo na construção naval brasileira. O Estaleiro
da Ponta da Areia forneceu navios e ferramentas em
massa para o desenvolvimento náutico brasileiro,
contribuindo massivamente para a melhora dos nossos
portos e dos negócios com a Europa.
Ala 07 – Comunicação com o
Mundo
Para que o comércio entre Brasil e Europa fosse ainda
maior, existia a necessidade de um meio de comunicação
mais eficiente e rápido do que os métodos da época.
Graças a Mauá, poucos anos depois da descoberta da
telegrafia e da possibilidade de conexão intercontinental,
o Brasil já tinha um cabo submarino telegráfico para
conectá-lo com o resto do mundo.
Alegoria 03 – Ninguém Larga a
Mão
As ideias de Mauá eram embasadas num modelo
econômico com similaridades ao liberalismo moderno.
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Neste modelo, o mercado não deveria depender do
escravismo para se sustentar, o que significa que, além de
grande empreendedor, Mauá se opunha ao modelo
opressivo de sua época. Porém, tal posicionamento fazia
com que ele fosse alvo daqueles que se beneficiavam de
escravos, o que prejudicava seus negócios e fez com que
ele caísse em ostracismo no fim de sua vida, após novas
leis destruírem seus negócios. Mauá viveu pela
honestidade e morreu esquecido por uma pátria que não
quis acolher um homem tão genial.
Composições traseiras – Homens Vitruvianos (nesta
composição, dois componentes ficam presos a uma roda
metálica que fica circulando, representando o homem
vitruviano, que gira as engrenagens das fábricas do Barão
de Mauá
Ala 08 (Ala dos Compositores) –
Engenheiro Sonhador
Entramos agora no setor que presta homenagem a João
Gurgel. Quando na faculdade, Gurgel projetou um carro,
pois ele tinha o sonho de criar um carro completamente
brasileiro. Seu professor, infamemente, respondeu que
"carro não se constrói, se compra". Apesar da
desmotivação, essa frase acabou tornando-se icônica por
representar exatamente a ideia que Gurgel queria averter
criando uma construtora de carros nacional.
Ala 09 – Índio Quer Ser Carro
Também
Uma das características dos carros de Gurgel era o fato de
que eles tinham nomes inspirados em ícones da cultura
brasileira, como índios e cidades, como uma maneira de
reforçar a identidade nacional da aspiração de Gurgel: de
brasileiros, para brasileiros.
Ala 10 – Tropa do Orgulho
Nacional
Gurgel ganhou notoriedade por ter tido uma grande
clientela no Exército Brasileiro. Ao comprar jipes
nacionais para suas operações, duas das grandes forças
representativas do Brasil se uniam para reforçar sua
brasilidade: o gênio criativo e os defensores da Pátria.
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Ala 11 – Mais Ipê, Menos Petróleo Apesar de não gostar particularmente da ideia do álcool
combustível, Gurgel sabia que poderia atingir um grande
sucesso comercial se investisse em carros que causassem
menos impacto ao meio ambiente. A Gurgel investiu
várias vezes na tentativa de criar carros elétricos, e apesar
de não ter tido sucesso, a sua ousadia de tentar algo novo
em prol do bem maior tornou-se uma de suas
características mais marcantes.
Ala 12 – Venham, Ragazzos! Fernando Collor de Mello é uma figura, no mínimo,
controversa da política brasileira. Ao remover grande
parte dos impostos às montadoras estrangeiras que
tornavam viável o plano nacionalista de Gurgel, a
empresa brasileira sofreu um baque do qual nunca
conseguiu se recuperar. Ironicamente, anos depois desta
medida, Collor sofreu impeachment, e ironicamente, uma
das coisas que mais marcou o processo de impeachment
foi justamente um carro italiano...
Tripé – Um Sonho em Ruínas E assim, acaba a história de mais um brasileiro que tentou
mostrar ao mundo e a seus compatriotas que sim, é
possível ter orgulho de ser brasileiro. As ideias de Gurgel
viraram nada mais que carcaças enferrujadas,
abandonadas ao tempo e sem esperança de que alguém
surja com o mesmo entusiasmo e força de vontade de
estampar o nome do Brasil no mundo.
Ala 13 – O Verde do Cuidado e da
Preservação
O nosso último setor destaca aquilo que nós queremos
para que nosso país seja tudo aquilo que nossos cidadãos
merecem, ao mesmo tempo associando-os com as cores
da nossa bandeira. Primeiro, o verde. Popularmente usado
para simbolizar a rica flora brasileira, aqui ele se estende
para representar o cuidado que devemos ter, não só com o
meio ambiente, mas também com nós mesmos, os
brasileiros, os filhos da nossa pátria.
Ala 14 – O Amarelo da Riqueza
Cutural
Dizem que o amarelo representa nossa riqueza em metais
preciosos, o ouro que muito se fala desde a época da
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exploração. Embora nós, de fato, tenhamos muita riqueza
monetária, temos ainda mais riqueza cultural, que é aquilo
que queremos valorizar para nos tornarmos verdadeiros
brasileiros, que sim, podem consumir o que vem de fora,
mas nunca sem deixar de exaltar o que veio daqui.
Ala 15 – O Azul de um Seio
Honesto
O azul da nossa bandeira representa o céu no dia 15 de
novembro de 1889, o dia da proclamação da República.
Ainda que muito se conteste sobre a real importância
desse evento histórico, não é possível negar que aquele
dia foi o início da era moderna do nosso país, onde os
governantes seriam escolhidos pelo povo. O que pedimos
nesta ala, assim como aqueles que acreditam na
democracia, é que os governantes da nossa República
passem a fazer o bem a todos sem olhar a quem. Justiça
igual para todos, sem corrupção, com bastante
honestidade. Um governo que dê orgulho ao brasileiro.
Velha Guarda – O Branco da Paz e
da Amizade
A última cor da nossa bandeira, além de representar as
estrelas que brilham no nosso céu, representa a paz. Num
país onde a violência e a maldade são partes fundamentais
do presente, a Lagarto Feroz vem clamar à nossa nação
que proteja seus filhos dos males dos assassinatos,
vilipendiadores e de todos aqueles que propagam o ódio.
Alegoria 04 – Pátria Amada,
Brasil!
Nosso desfile se encerra com um tributo ao Brasil que
queremos. O Brasil onde nós somos, de fato, brasileiros.
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Onde vestimos o verde e amarelo da nossa bandeira sem
medo, sem pudor e sabendo que essas cores, mesmo que
originalmente significando outras coisas, hoje são símbolo
de todo o progresso que nós construímos ao longo da
nossa história. Somos a cara desse povo tão festeiro! O
brilho desse lugar, amor verdadeiro! Erguemos a bandeira
e fazemos ser escutada a nossa voz: muito prazer, LIESV,
somos a Lagarto Feroz!
Composições – Cidadãos foliões
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Nome Completo da Escola*
Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Lagarto Feroz Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Erick Silva Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Bruno Pontes e Cuca Peretto Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Thati Carvalho Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo na escola, se houver)*
Humberto Mansur – Diretor de Carnaval Autores do Samba-Enredo da Escola*
Bruno Pontes Data de Fundação da Escola*
03/03/2017 Cores da Escola*
Vermelho, preto e branco Símbolo da Escola*
Lagarto Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*
A GRESV Lagarto Feroz é uma escola de samba virtual criada com o objetivo de,
primeiramente, realizar um sonho antigo do presidente de ter uma escola para
chamar de sua e fazer enredos e apresentações que agradem ao público. Uma
escola feroz que veio para ficar.
Not Made In Brazil – Os Filhos que a Pátria Amada Não Criou
Humberto Mansur
O enredo da Lagarto Feroz de 2019 abordará o fato do brasileiro não dar valor ao
que é seu, e como nós somos desestimulados a levar o sonho adiante. E
mostraremos isso através das figuras de Mauá e Gurgel, dois homens que viveram
em épocas distintas, mas que possuíam sonhos parecidos e que foram prejudicados
pelos donos do poder. No final, mostraremos que, sim, vale a pena ser brasileiro e
lutar por nosso país.
Título do Enredo*
Autor do Enredo*
Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*
FICHA TÉCNICA
Resumo da Escola
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*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento
acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial LIESV
2019.