Organização do Trabalho Pedagógico Escolar - Notícias · partindo da organização do Estado...

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COLÉGIO ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO Ensino Fundamental e Médio Rua Rio Piquiri, 160 - Jd. Weissópolis - Pinhais - Pr / CEP: 83.322-010 Fone/Fax: (41) 3667-5468 - E-mail: [email protected] NRE - Área Metropolitana Norte Organização do Trabalho Pedagógico Escolar Projeto Político Pedagógico Pinhais, abril de 2008

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COLÉGIO ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCOEnsino Fundamental e Médio

Rua Rio Piquiri, 160 - Jd. Weissópolis - Pinhais - Pr / CEP: 83.322-010 Fone/Fax: (41) 3667-5468 - E-mail: [email protected]

NRE - Área Metropolitana Norte

Organização do Trabalho Pedagógico Escolar

Projeto Político Pedagógico

Pinhais, abril de 2008

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1 - OBJETIVO

Uma educação de qualidade que instrumentaliza o cidadão a

promover mudanças significativas e positivas em seu meio; que o leva a

posicionar-se coletiva e individualmente com responsabilidade sobre os

bens naturais existentes; que auxilia no desenvolvimento de pessoas e da

sociedade como um todo. Assegurar à criança, ao jovem e ao adulto o

acesso e a construção dos conhecimentos para viver e conviver

socialmente integrados. Necessidade de formar cidadãos para um novo

modelo de desenvolvimento econômico social.

1.1 - Objetivos Específicos

● O desenvolvimento da autonomia para aprender, tendo como

pressuposto básico o pleno domínio da leitura, escrita e cálculo;

● A compreensão do ambiente natural e do social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

● O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de

atitudes e valores;

● O fortalecimento do vínculo de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

1.2 - Da Educação Especial

Possibilitar o acesso e a permanência na escola de crianças e jovens

com necessidades especiais, facilitando aos mesmos o contato com os

diversos tipos de conhecimentos.

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2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A escola comprometida com a gestão democrática é um lugar onde

todos devem trabalhar para a realização de um Projeto Pedagógico coletivo,

com o qual todos se envolvam, e tenham o dever de respeitá-lo, a fim de

sentirem-se realizados com o sucesso obtido, responsabilizando-se pelos

insucessos e buscando alternativas para sua superação, no qual consiste

uma avaliação de todos os profissionais da escola envolvidos no processo.

No ensino público, a forma mais democrática de possibilitar o acesso

da maioria da população a um processo igualitário de Educação tem sido

objeto de intensas discussões. Esse processo de mobilização da

comunidade brasileira envolve intelectuais ligados às Universidades, aos

Sistemas de Ensino e a diferentes órgãos da sociedade civil.

A perplexidade do atual momento da vida nacional quer no campo

econômico, político ou educacional, estão a exigir como nunca, uma luta

coletiva em favor da Escola Pública de Qualidade, gratuita e universal.

Em nosso país não se efetivou até o presente, um sistema público de

ensino que propiciasse a oferta de um padrão comum e consistente de

escolarização básica para toda a população, devido ao entrave próprio de

uma sociedade de classes, de uma sociedade de interesses capitalistas.

O papel da escola é promover a construção de determinado

conhecimento, por isso é preciso que ela propicie interações onde os

alunos participem ativamente de atividades específicas.

O saber, produto das relações sociais precisa ser percebido na sua

totalidade, isto é, nas dimensões social, psíquica e biológica, mas para

que isto possa ser apreendido, necessita ser organizado e sistematizado,

sendo objeto de reflexão de profissionais da educação e alunos.

O saber não é estático, está em constante transformação, depende

do momento histórico. É influenciado por categorias culturais, por isto a

necessidade de desenvolver a postura crítica; buscando um posiciona-

mento e uma reflexão diante do mesmo.

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Existe o saber científico e o saber popular... que é transformado.

"O conhecimento é a grande categoria do processo educacional. É a estratégia fundamental e privilegiada de vida, de uma vida prática que se constrói, histórica e socialmente, no cotidiano que emoldura e catalisa novas experiências. O conhe-cimento é mediação central do processo educativo. E aí, ele se constrói concretamente, supondo evidentemente intencionali-dade, metodologia e planejamento."

(Celso Vasconsellos)

Conhecimento é um processo histórico que tem sua origem na prática

social e nos processos de transformação da natureza.

A teoria dialética do conhecimento, pressupõe a construção recíproca,

entre o sujeito e objeto, já que é pelas praxes do homem que se modifi-

cam e se movimentam.

Baseados na teoria dialética do conhecimento, a nossa ação educativa

deverá levar levar em conta que:

● A prática social é a fonte do conhecimento;

● A teoria deve estar a serviço de e para uma ação transformadora;

● A prática social é o critério de verdade é o fim do processo de

conhecimento.

Toda aprendizagem ocorre na interação do sujeito com outras

pessoas de forma mediada. É um processo contínuo e dinâmico, através

do qual incorpora-se conhecimento, adota-se uma atitude diante do

mesmo, reinventa-se, organiza-se, e cria-se novos conhecimentos, esti-

mulando a capacidade intrínseca de criar de cada indivíduo.

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3 - MARCO SITUACIONAL

É inegável a relação existente entre os modelos sócio-politico-

econômico e social entre os países do mundo. A questão que mais se

torna evidente e que mais influencia os demais modelos é a economia; o

Brasil não está excluído deste contexto.

A realidade brasileira hoje colhe uma safra de resultados históricos:

partindo da organização do Estado Nacional ao nascermos como Império;

nesse tempo, apenas os habitantes da corte eram “letrados”. Ao sermos

positivistas com a implantação da República, a escola consolidou os

mecanismos de estratificação social intensificando as desigualdades.

Durante o regime militar vivíamos na dependência norte americana, ou

seja, dependíamos da tecnologia e bens de serviço, que aumentavam a

dívida externa, uma vez que comprávamos o produto ao preço determinado

pela ausência desta tecnologia. O produto oriundo destas tecnologias não

era plenamente acessível para a maior parte da população brasileira,

atendendo apenas a elite. A educação neste período era direcionada para

atender as necessidades tecnológicas monopolizadas por aquela elite.

Nos últimos anos, assistimos a minimização do Estado na economia,

o neoliberalismo. Nesta perspectiva, a sociedade se auto gerencia e, quem

pode, compra aquilo que seria direito de todos. Nesse contexto, a

educação visava o encaminhamento do indivíduo a um mercado de

trabalho seletivo. O problema é que o modelo neoliberal parece visar a

formação de um sujeito “polivalente”, ou seja, não com preparação

especifica, mas de âmbito universal. Na prática, a educação tem sido

tratada como uma questão numérica. As estatísticas demonstram queda

na taxa de analfabetismo, mas não há aumento da capacidade de leitura

crítica da realidade onde o indivíduo está inserido.

Em conseqüência do capitalismo neoliberal, houve também um

movimento migratório aos grandes centros urbanos, gerando um inchaço

demográfico, que traz como conseqüência diversos conflitos: desemprego,

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miséria e violência (dependência química, promiscuidade, inversão de

valores...). Tudo isto acaba fazendo parte do cotidiano atual. Evidente

que tudo isto se reflete no interior da Escola.

A realidade da educação no Paraná ainda apresenta, como no resto do

país, defasagem no investimento em ensino publico; a desvalorização dos

profissionais (leve-se em conta a questão da saúde física e mental do

profissional de educação), falta de infraestrutura, material de apoio técnico

pedagógico escasso, são temas lembrados apenas a cada quatro anos. Por

estes e outros elementos, o resultado da educação é insatisfatório.

Pinhais é uma cidade situada na região metropolitana de Curitiba e,

relativamente nova, (tem apenas 12 anos de emancipação) convive com

uma realidade social característica do próprio quadro nacional e estadual.

Acolheu a população oriunda do interior e não absorveu a mão-de-obra,

está intimamente ligada à metrópole, o que dificulta o seu desenvolvi-

mento, principalmente nas questões relacionadas a infraestrutura. Hoje se

apresenta semi-urbanizada e semi-industrializada e, enquanto unidade

administrativa, está entre as que apresentam boa arrecadação. Mas como

as demais regiões do país, os resultados da economia não são revertidos

em benefício da população.

Em relação à educação, não há integração entre o Município e o

Estado, como se o aluno que sai da quarta série e vem para o colégio

estadual deixasse de existir como cidadão do Município.

O colégio Humberto de Alencar Castelo Branco, situado no município

de Pinhais, encontra-se inserido no contexto acima citado, e mais as

implicações da realidade da região metropolitana, os alunos desta escola

são o retrato do país: diversidade econômica, política, religiosa e social, e

o desafio que se impõe é transformá-los em cidadãos alfabetizados, com

capacidade de leitura crítica da realidade, onde o indivíduo esta inserido.

Porém, a insuficiência de recursos humanos na área administrativa,

por exemplo, a falta de inspetores de alunos, acarreta uma sobrecarga de

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trabalho aos pedagogos, dificultando assim, um desempenho pedagógico

mais eficaz. Faz necessário ainda à busca de parcerias com empresas,

profissionais liberais e outros, pois só assim estaremos concretizando uma

gestão democrática.

Outra necessidade que vale destacar é autonomia para gerenciar as

verbas destinadas a educação e com valores suficientes para atender o

bom funcionamento da escola alem de reformas freqüentes pois as

escolas públicas estão pedindo socorro também em sua estrutura física,

tanto quanto a pedagógica; afinal o material de trabalho acaba sendo giz

e quadro negro. Falta uma limitação maior de fotocópias, pois o básico

seria no mínimo 01 cópia por aluno a cada bimestre. O material

pedagógico e didático é limitado com grande escassez para produção de

uma aula criativa e funcional.

Quando a escola oferta, o material está com defeito ou não nos capacita

para o manuseio do mesmo de forma prática e pedagógica. Desconsideram

que precisamos de capacitação para o bom desempenho pedagógico da nova

tecnologia e acabamos sendo ultrapassados pelas mesmas e a escola não

evolui juntamente com os novos avanços tecnológicos.

Os profissionais da educação não se isentam de suas responsabilidades

quanto ao mau funcionamento da escola, mas quando buscam o apoio nos

órgãos competentes acabam sendo desmotivados pela burocracia e

desatenção que formam uma barreira que acaba por vencê-los.

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4 - CONFLITOS E CONTRADIÇÕES NA PRÁTICA DOCENTE NA ESCOLA

Ao observar a política da “escola para todos”, percebe-se o problema

estrutural no qual o sistema educacional está inserido: em alguns turnos

há excesso de alunos e em outros o problema da evasão. Mas

independentemente do turno de aula, o corpo docente enfrenta o

resultado das condições sócio-política e econômica decorrentes da História

e da região. São eles:

• excesso de alunos por turmas;

• agravamento da agressividade e indisciplina (como resultado da

heterogeneidade – diferentes níveis econômicos, crenças

religiosas, individualismo exagerado);

• desrespeito generalizado a toda forma de autoridade;

• não há um “modelo” de família: muitos são criados por avós,

tios, primos (até vizinhos).

• carência afetiva, auto-estima e valorização de si mesmo em

declínio...

• defasagem de aprendizagem (gerando desinteresse, dificuldade

de acompanhamento...);

• desinteresse em aprender os conteúdos que a escola tem para

ensinar;

• distanciamento da escola em relação aos pais de alunos ou

outros segmentos sociais (integração insatisfatória entre escola e

comunidade escolar);

• infraestrutura precária: prédio antigo e inadequado para a escola;

• biblioteca com espaço físico e acervo deficiente; recursos

didático-pedagógicos e tecnológicos precários...);

• falta de valorização profissional;

• falta de funcionários para a manutenção das dependências do

colégio, bem como da organização dos próprios alunos (tais como

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auxiliares de serviços gerais, um profissional para a sala de

informática, inspetor de alunos...);

• escola sem política definida de atuação (o que é, para que serve,

a quem serve e como serve);

• falta de planejamentos anuais em relação a atividades extra-

curriculares, tais como feiras de ciências, jogos estudantis, festas

folclóricas, semanas de cultura, teatros;

• desarticulação entre os turnos de trabalho;

• não há um modelo ou sistema de avaliação que seja usado por

todo o corpo decente comum à escola (cada um adota o seu);

4.1 - Outras Contradições

● a escola tem como objetivo formar o aluno para o exercício pleno da

cidadania, mas na prática, o aluno sai do Ensino Médio sem

formação profissional, sem preparação para um curso superior;

● os profissionais de educação (principalmente os do corpo docente)

cobram formação ou aperfeiçoamento, mas quando os cursos são

oferecidos há sempre um compromisso inadiável que impede a

participação no evento;

● há grande heterogeneidade dentro das salas de aulas, fator que

poderia significar interação, troca de experiência e crescimento, mas

como, às vezes, o professor não consegue fazer a mediação

necessária, ocorrem os conflitos e a indisciplina se intensifica;

● em relação à Educação de Jovens e Adultos, a modalidade que

deveria, preferencialmente, atender os que não tiveram

oportunidade de freqüentar a escola na infância e adolescência,

misturam se alunos de 14 e 40 anos. O conflito decorrente dos

modelos de comportamento entre esses dos tipos de alunos, acaba

por provocar a evasão dos mais velhos, justamente os que deveriam

estar na EJA;

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● é consenso, por parte dos pais, que a escola é muito importante

para garantir um futuro melhor para seu filho e para a sociedade; no

entanto, os pais pouco comparecem à escola para acompanhar o

filho, mesmo quando convidado ou convocado;

● a escola deve formar o indivíduo para exercer suas atividades, como

cidadão crítico, numa sociedade hoje reconhecida pela aplicação das

tecnologias em praticamente todas as áreas da produção. Mas a

escola não as possui. Enquanto fora da escola há um dinamismo,

dentro dela há monotonia;

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5 - CONCEPÇÃO DA SOCIEDADE

A sociedade atual se origina de um sistema classista, onde as funções

são predefinidas, ocorrendo concentração dos poderes nas mãos da

minoria. Porém a busca pelo ideal de uma sociedade igualitária e justa

tem sido o objetivo da educação. Apesar de fatores exteriores que interfe-

rem na ação pedagógica como: violências, desemprego, desestruturação

familiar e inversão de valores, o papel da escola é formar sujeitos críticos,

participativos, e conscientes de suas responsabilidades perante a socieda-

de, defendendo interesses comuns.

Portanto, não há diferença entre o homem e a sociedade, pois se suas

idéias, valores, etc, são produzidos a partir de como se produz a vida material e

esta é definida a partir das relações sociais, cada sociedade produz seu homem.

Conceito de homem animal (primata) que num determinado

momento, começou a perceber que sua ação sobre o mundo tinha conse-

qüências. Com isso passou a perceber que poderia ter ações, a trabalhar o

mundo de forma idealizado em seu pensamento. Com esse trabalho, o

homem passou a modificar o mundo e, modificando-o mudou o próprio

homem: sua visão de mundo, etc...

A educação faz parte do processo de desenvolvimento da capacidade

intelectual e moral do ser humano no qual o ensino aprendizagem não

deve estar focado unicamente no saber científico como absoluto. “O

sujeito se constrói a partir do outro”.

Se o conhecimento é trabalho humano na transformação da natureza

do trabalho, este produz o homem e sociedade para entender a si mesma e

ser efetivamente homem, o indivíduo tem que ter acesso ao conhecimento

historicamente acumulado por uma sociedade e que a produz de forma

como ela é. Educar, portanto, é o meio de apropriação, pelo indivíduo, da

sociedade em que vive, assimilado este feito do ponto de vista que o

entendimento da sociedade altamente complexa como a que vivemos exige

um local com tempos e espaços próprios para esta assimilação.

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Concepção de ensino: o ensino, portanto, é a forma de fazer os

indivíduos apropriarem-se desse conhecimento para o efetivo entendimento

do mundo. Segundo Saviani, “o trabalho educativo é o ato de produzir,

direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é

produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens”.

(Dermeval Saviani, 1992, p.21)

Assim, a concepção de avaliação vai além da mensuração. É preciso

refletir como um todo, a postura de vida, sabendo o porquê e para quê do

processo avaliativo. A avaliação não só deve ser diagnostica como deve

romper com os paradigmas da avaliação tradicional, cumulativa, qualitativa.

Quando o processo de avaliação é qualitativo é oportunizado tanto ao aluno

quanto ao professor a auto-avaliação, que seja o sujeito e não o objeto da

avaliação. Sendo ela recurso pedagógico que tem como princípio o progresso

do sujeito faz-se necessário maior conhecimento deste, para tanto o tempo

deve ser ampliado a fim de que não sejam concluídos dados em apenas um

bimestre, que poderão definir o ano letivo do aluno, denunciando o trabalho

dos profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

5.1 - Prática Transformadora

O Trabalho coletivo está intimamente relacionado com os valores

culturais da sociedade à qual o indivíduo pertence, adquiridos pela

educação formal e informal.

Pensar-se e sentir-se pertencente a um coletivo – uma família, uma

origem, uma escola, uma comunidade – possibilitam que a pessoa desenvolva

as referências que lhe conferem a construção da própria identidade e

participação na vida social, somente por meio do reconhecimento mútuo da

importância recíproca entre individuo e grupo, é que se desenvolvem as

ligações entre a vida individual e comunitária, verdadeiro sentido da

participação numa sociedade democrática e não excludente.

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A elaboração do PPP deve ser feita coletivamente, envolvendo todos

os setores da escola, assim como toda a comunidade escolar. Este é um

momento de renovação onde se busca alcançar metas educativas de

maneira eficiente, visando a melhoria da escola.

Sua construção não pode ocorrer de modo isolado, onde somente

ideais próprios aconteçam, na verdade o que se quer é uma escola

democrática, participativa, que caminhe em busca de uma educação

completa em todos os aspectos, pretende-se nesta elaboração transformar

a escola num espaço de construção cotidiana, onde haja interação entre

seus integrantes na busca de uma escola que satisfaça os interesses

comuns. Uma das formas de se viabilizar seria a transformação do

discurso em prática. Também é necessário termos claro que tipo de aluno

queremos formar, que valores temos que priorizar e com que recursos

iremos contar. O aluno deve contar no ambiente escolar com um lugar

interessante para suas vidas. Um lugar não apenas para aprender, mas

também, e principalmente, para Ser, onde haja flexibilidade de tempo e

espaço disponíveis que evitem a monotonia e gerem aprendizagem com

interesse e não apenas a construção de currículo.

Ao implantar o PPP é necessário restabelecer na escola e resgatar o

objetivo geral no espaço educacional, bem como o encontro das pessoas e

dos grupos, na perspectiva da escola. A elaboração do PPP deve começar

pela reflexão sobre a prática para em seguida, fundamenta-la.

Mas isso só é possível se criarmos as condições concretas para a

formação continuada dos professores e de todos os seguimentos

escolares, tarefa dos governos responsáveis pelas respectivas redes ou

sistemas de ensino e também da própria escola. Esta, ao iniciar a

construção do seu projeto, inicia um processo de formação continuada da

comunidade escolar, demanda que vai surgindo de forma mais evidente,

dadas as características desse trabalho que, por esse motivo é, em si

mesmo, político, pedagógico e formativo.

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5.2 - Currículo

O currículo dentro da escola é o que irá definir todo o “pano de fundo

como concepções (homem, mundo, sociedade, educação e etc.,...).

Porém, na vertente que entende a aprendizagem como conseqüência de

implicações sociais, cria-se então um grande problema, pois o mesmo não

sendo neutro precisa explicitar todos os elementos e instrumentos que o

tornará legítimo. Para tal é necessário que haja da parte dos que se

propõem a discussão o mínimo de acúmulo para as definições conceituais,

filosóficas, metodológicas bem como os conteúdos a serem definidos.

Todos sabemos, que o currículo da escola pública, tem como

finalidade atender as necessidades da clientela a que a procura,

objetivando, a priori, formar um cidadão crítico, competente, que saiba

construir e elaborar o próprio conhecimento.

No entanto, quanto chega à prática, esbarra-se em alguns

empecilhos, sejam materiais ou humanos.

Percebe-se de um maneira geral, que a sociedade como um todo,

espera que a escola, como entidade educacional, atenda e dê conta da

formação intelectual dos jovens.

Contudo é necessário que o coletivo tenha a compreensão de que

escola nós temos e que escola queremos, até porque já é do

conhecimento de todos que a escola é um espaço de formação ideológica,

bem como os educadores são formadores de opinião.

Chega-se então a conclusão, que o primeiro passo é analisar o

currículo, detectando os aspectos que precisam ser mantidos ou

reelaborados. Como o aluno é o centro e o alvo a ser atingido, é

necessário que conheçamos a sua realidade.

O acesso deve ser igual a todos, porém há adaptação do ambiente

escolar com a necessidade especial. Então para isso deve ocorrer,

capacitação prévia do docente, diante o ingresso desses alunos especiais

(preparação para avaliar, acompanhamento do ensino aprendizagem).

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Para permanência destes alunos deve ocorrer através de salas de

apoio educacional (recursos), projetos de reforço escolar, cursos

extracurriculares (informática, línguas, danças etc.) que motivem estes

alunos e familiares para o convívio social saudável. Com estas

adequações, recursos, mais horas atividades a qualidade do ensino

aparecerá com mais freqüência, com isso o profissional trabalhará com

mais vontade.

A própria dinâmica deve refletir o núcleo comum e a parte

diversificada, observando-se os princípios éticos da autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

princípios da cidadania, do convívio social e dos princípios democráticos.

Observa-se ainda os princípios da arte e sensibilidade estética, valorizando

a relação interpessoal.

Deverá ter como base disciplinar, ênfase nos conteúdos científicos,

nos saberes nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das

disciplinas que compõem a grade curricular.

Por muito tempo foi valorizando o conteúdo do currículo, dando

autonomia em relação à aprendizagem, criou seus próprios métodos e a

aprendizagem ficou em segundo plano.

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão

significativas na medida em que eles consigam estabelecer relações

entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente

construídos que atendam às expectativas, intenções e propósitos de

aprendizagem do aluno.

Com base no marco situacional do Colégio Estadual Humberto de

Alencar Castelo Branco a clientela varia numa faixa etária de 10 anos, o

que implica numa estrutura funcional que contemple as especificidades

descritivas. Para a efetivação de tal projeto no que tange a recursos

humanos é fundamental um grupo de pedagogos que possam estar

atendendo por séries.

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5.3 - Gestão Democrática

Todo aluno tem direito a escola pública e de qualidade, como rege a lei.

Com o fim de propiciar a efetivação dessa legislação, a escola precisa

estar atenta as peculiaridades de sua clientela, levando em conta seu

contexto sócio-político e cultural.

O ambiente escolar deve ser um lugar democrático, acolhedor,

prazeroso, e não menos importante, um espaço propício para a formação

integral do estudante. Para isso, a escola deve dispor regras claras,

definidas pela comunidade escolar visando o respeito e o cumprimento

das mesmas pelos integrantes dessa comunidade tendo por finalidade a

gestão democrática de fato.

A escola pública deixa a desejar extremamente pelas próprias

condições do exercício do que seria a educação: o acesso à leitura, à

escrita e às abstrações matemáticas para ler os códigos do mundo, pois

nos deparamos com mundos que parecem ruir conseqüências de

guerras, violências desencadeadas, aceleração do tempo e da

comunicação, inversões de valores e trabalho. Tendo a escola que

administrar uma situação conflituosa como esta, há necessidade de uma

gestão efetivamente participativa (professores / funcionários / alunos /

comunidade), onde haja comprometimento de todos os setores com os

fins da educação.

Dentro da escola existem órgãos como APMF, Conselho Escolar, que

deverão ser atuantes pedagogicamente e administrativamente, não sendo

apenas, instrumentos para recebimento de verbas, assinaturas da

prestações de contas e que busquem transparência de ações.

A gestão democrática tem como objetivos envolver todos os

segmentos da escola e até mesmo da comunidade à ações que visem

melhorias que revertam em prol da sociedade. Esse envolvimento deve

ser embasado em conscientizações, reuniões, discussões, ações em torno

do pedagógico, do administrativo e financeiro.

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É necessária uma formação continuada que considere a valorização

moral, bem como a motivação pessoal dos docentes. Favorecendo a

capacitação por área de conhecimento, propiciando momentos de reflexão

da prática pessoal e coletiva.

Além dos cursos de capacitação já ofertados nessa gestão de

governo, faz mister enfatizar especificidades voltadas a temas, tais como:

alunos com necessidades especiais, informática, cultura afro-descendente,

ecologia e outros temas que promovam interdisciplinaridade.

Propõe-se também um melhor aproveitamento da hora-atividade do

professor, levando-o a uma melhoria do seu aperfeiçoamento profissional,

garantindo assim, uma busca permanente de melhores resultados.

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6 - MARCO OPERACIONAL

“ O ser humano é, naturalmente, um ser da intervenção no mundo à razão de que haja história. Nele, por isso mesmo, deve deixar suas marcas de sujeito e não pegadas de objeto.”

(Paulo Freire, 1997,p.119)

— Como trabalhar, em cada disciplina, as questões que envolvem a

“diversidade” (cultura afro-brasileira, educação do campo, geografia e

história do Paraná, meio ambiente)?

Aproveitando a diversidade sociocultural presente no aluno, trazido

por ele pela educação informal como ponto de partida, e enfatizando a

“diversidade” pela utilização de textos, vídeos, debates, palestras,

trabalhos estatísticos, dentre outros. Promovendo o respeito ao diferente.

O objetivo da escola não é discutir “raças”, nem cor de pele ou etnia; o

que se sugere é a valorização de todas as origens, não apenas a

imposição da concepção européia do que seja bom ou bonito. Diversidade

não se resume a isto, é acima de tudo o que torna o povo brasileiro tão

especial, e portanto, é nossa função incentivar o respeito mútuo, não

discriminatório, mas interacionista, de modo saudável. Evitar que as

diferenças se tornem motivo de conflito e discriminação.

Contudo, faz-se necessário que se possibilite o acesso a um material

sistematizado, a cursos que nos preparem para trabalhar esse tipo de

conhecimento de maneira específica. As disciplinas que têm relação

direta com os temas, podendo desenvolvê-los de modo mais particular.

Para isto é mister que nos seja propiciado carga horária específica para

trabalhar esses assuntos, que trazem em si mesmos tal envergadura e

importância, já que os planejamentos anuais nem sempre permitem

tempo hábil para trata-los.

Em cada disciplina, particularmente, já é praxe um movimento de

recordação e conscientização da importância da presença das nossas

origens, do cuidado com o meio ambiente, da diversidade cultural que é

característica no nosso país. Outra maneira de abordar tais assuntos pode

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ser introduzindo questões das diversas culturas, valorizando-as, demons-

trando as contribuições dadas, utilizando textos informativos, obras de

arte, danças, teatros, produção de textos, músicas, visitas a museus,

vídeos, feiras, entre outros recursos que se apresentem.

O respeito às individualidades é fundamental numa escola que pretende

levar em consideração esses assuntos na formação da sua clientela.

Cabe a instituição de coordenadores de área que se responsabilizem pela

ligação entre a escola e os estabelecimentos de pesquisas que nos provém de

material didático e pedagógico para efetivar trabalhos dentro desse processo.

• Educação no campo, direcionar para os municípios que não sejam

urbanos;

• Tratar esses conteúdos de maneira regionalizada;

• O desconhecimento gera insegurança e acaba desgostando, antes

mesmo de discuti-lo.

• Todas as disciplinas trabalham questões ambientais; ver agenda 21!

• Treinar atitudes civilizadas, educando para a consciência ambiental;

— Como associar a gestão democrática às aprendizagens cotidianas dos

alunos? (grêmio estudantil, representantes de turma, atividades geren-

ciadas pelos alunos)

Numa gestão democrática a participação de todos é importante,

todos os segmentos da escola, cada um sugerindo idéias que venham

contribuir e auxiliar seus líderes no cotidiano. Também a divulgação clara

de todas as regras para todos. Isto contribui para a confiança da qual

gozará o governante, e que trará, como conseqüência, transparência,

honestidade e colaboração dos governados. A segurança faz com que toda

a comunidade ‘fale a mesma língua’ e, por conseqüência, se engajem no

compromisso comum da construção de uma escola de qualidade.

Faz-se necessária clareza no que diz respeito aos gastos feitos no

processo administrativo. Trabalhar com os alunos a idéia de como

funcionam as instâncias democráticas – conscientização, compreensão,

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aplicação. Proposta: Troca de lugar = os alunos na administração da

escola e a equipe no lugar dos alunos.

Mostrando ao aluno que estas atividades, exercidas democra-

ticamente auxiliam no aprendizado de responsabilidade e principalmente

liderança de comunidade. Incentivando os intercâmbios entre alunos, escola

e comunidade, democratizando as ações da escola e mostrando ao aluno que

sua participação será benéfica para o desenvolvimento de sua personalidade e

liderança; democracia plena ouvindo não só a maioria mas também a minoria.

A eleição de um representante de turma fortalece a democracia,

auxilia na organização estudantil visando a analise critica, e melhorando a

estima do aluno.

— Em que espaços e tempos pedagógicos os professores e demais

profissionais da educação, estarão realizando as reuniões pedagógicas

e ou sua formação continuada?

● O espaço para a capacitação continuada deve ser na própria escola.

Com grupos de estudo por áreas, sem número pré definido de partici-

pantes, com tempo previsto no calendário escolar (podendo ser durante

as horas-atividades, desde que elas sejam ampliadas para 50%).

● Capacitação nos núcleos regionais (e não Faxinal do Céu).

● Ampliação do número de vagas nos cursos e palestras.

● Paradas pedagógicas (mensais) divididas em dois momentos: 1º=

discussão da realidade da escola (em cada escola); 2º= agrupamen-

to por áreas para minicursos, com palestrantes capacitadores, apre-

sentações de projetos realizados, trocas de experiências, Tc, reuni-

dos cada área em uma escola do município.

● Cada vez que exista a necessidade de discussão para mudanças e

inovações, deve-se possibilitar as paradas, mesmo que não estejam

previstas no calendário escolar.

● Dedicação exclusiva com liberação de licenças para cursos (pós,

mestrados,etc.), intercâmbios, bolsas de estudo.

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— Quais projetos serão desenvolvidos pela escola, para enriquecer os

processos de ensino e de aprendizagem dos alunos? Quantos projetos

teremos? Por quê? Para quê? Que professores estarão envolvidos em

cada um deles? Como serão realizados? Com que freqüência?

Tantos projetos quantos forem necessários, através de levantamento de

necessidades demonstradas pelos alunos e pela comunidade escolar em geral.

● quantos forem necessários e que atendam a realidade da escola e

que o tempo permita. todos devem estar envolvidos.

● fazer antes um levantamento junto à comunidade local para verificar

qual projeto seria viável trabalhar, como por exemplo: prevenção de

drogas, segurança, meio-ambiente.

Um único projeto com duas facetas. o projeto “resgate de valores”

com ênfase no quesito drogas (violências, drogas, Tc) e controle de

natalidade (gravidez na adolescência, doenças, desestrutura familiar, etc).

esse assunto foi escolhido devido a realidade da comunidade local e seus

problemas. 1ª semana do ano: palestras, apresentação de trabalhos dos

alunos, panfletagem (casa à casa) ...obs. apoio da APMF e conselho

tutelar e todos os professores e direção.

Cursos para os pais e alunos, exemplo: projeto horta da escola, jogos

de futebol, coral. tudo isso com o objetivo de inteirar pais com a escola e a

comunidade. exemplo: projeto horta caseira; biologia/química. para aplicar

os conhecimentos teóricos à prática. obtendo verduras e legumes a custo

zero, enriquecendo a dieta, durante o ano todo, em local definido na escola.

Projetos culturais (música, teatro, cinema e coral), lazer (passeios),

esportivos, horta, voluntariado. mobilização dos seguimentos da escola

(conselho escolar, APMF, grêmio estudantil). o número de projetos deve

ser reduzido e colocado em pratica. quanto mais professores interessados

ajudaria na melhor interação entre professores, alunos e comunidade.

Os projetos são diversificados e podem ser de artes, educação física,

Tc e que apresentem diferentes culturas. Os projetos precisam de

agenciamento no calendário escolar, já no início do ano.

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— Qual será ou quais serão as opções metodológicas no que se refere ao

trabalho disciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar, etc? (feiras,

projetos, etc.)

● Maior incentivo para a produção de tais projetos, partindo da

orientação e supervisão. Deveria haver um “tema” para que todos

trabalhassem dentro de sua disciplina um único projeto/feira, tipo:

semana cultural.

● Pesquisas integradas, envolvendo disciplinas que interajam, projetos

interdisciplinares, feiras, utilização de musicas e filmes que

promovam a interdisciplinariedade, saídas a campo envolvendo

várias áreas e diferentes enfoques.

● Fazer uso das tecnologias existentes

● Festas com temas pedagógicos envolvendo etnias (festas típicas),

cultura dos imigrantes e feiras científicas.

● Envolvimento de várias disciplinas para um projeto transdisciplinar

(educação física, inglês, artes, história...) mostrando conhecimentos

através de atividades diversificadas. (concurso de cartazes, dese-

nhos, com exposição dos trabalhos – as pinturas e desenhos feitos

pelos alunos inscritos serão selecionados e eclodidos os melhores

para exposição dentro ou fora da escola.).

● Tanto as feiras, quanto às outras atividades de amostras na escola é

imprescindível a presença e a participação dos pais e/ou de toda a

comunidade escolar.

6.1 - Quanto ao planejamento e avaliação

— Que concepção de planejamento e de avaliação o pedagogo(a) utilizará

para orientar o trabalho docente?

Pode-se começar pela auto-avaliação; planejamento de avaliação e

avaliação por área, com critérios, métodos e técnicas definidos, com a

participação dos educadores e dos demais membros da comunidade escolar.

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O planejamento deve ser feito após o resultado da avaliação

diagnostica e deverá haver um momento para que o pedagogo repasse,

para os alunos, quais serão os acontecimentos significativos, tendo em

vista facilitar a aprendizagem dos alunos e não sua mera aprovação.

O planejamento docente pode e deve valorizar os conhecimento do

aluno e promover sua construção crítica do conhecimento (histórico-

crítica), porém a disciplina deve ser tradicional.

— Como será definida a avaliação do processo de ensino e aprendizagem

(critérios, padrões, instrumentos, etc.)? (verificar, principalmente, os

casos de inclusão).

Pode- se citar como exemplo quatro sugestões:

● Trimestral (somatória), com pesos a serem estipulados pelo grupo

(afetiva, trabalhos individuais e em grupo, tarefas, relatórios, “provas”).

● Bimestral, com semana de provas e prova de recuperação com peso

5,0; pesquisa com peso 2,0; relatórios com peso 2,0 e atividades e

participação com peso 1,0.

● Avaliação diagnostica, somativa, qualitativa com recuperação paralela,

de caráter contínuo e analisando os casos de inteligências múltiplas.

● Os casos de inclusão deverão ser avaliados pelo profissional de

Ensino Especial.

— A partir da concepção de currículo da sua realidade escolar, o que é

conhecimento significativo na escola? O é fundamental aprender? Que

conhecimentos são mais ou menos importantes para os alunos?

Deveria ser a formação de cidadãos conscientes e críticos, mas a

escola acabou suprindo o papel de outras entidades sociais e muitas vezes

da família. Deixou a educação escolar em segundo plano e acabou

tornando- se uma associação educacional paternalista, mais centrada na

condição social do aluno e não na busca de uma formação cultural capaz

de auxiliá-lo em tal superação. Considera alfabetizado o aluno que escreve

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seu nome e acaba formando analfabetos funcionais pois os próprios alunos

e professores acabam-se convencendo-se que é o suficiente e ainda

afirmam que vindo o aluno da realidade social em que vive já é uma grande

conquista. Esquecem-se que não existe um padrão de sujeito definido para

adquirir o conhecimento e que não devem abordar o conteúdo de acordo

com a realidade do aluno, pelo contrário necessitam de um currículo bem

definido com conteúdos obrigatórios e aplicá-lo adequando metodologias a

realidade do aluno, além de conscientizá-los que são tão capazes de

adquirir e apoderar-se do conhecimento como qualquer aluno que tem uma

realidade de vida diferente e até superior a sua.

Vale ressaltar que a escola não deve ignorar a cultura que o aluno

traz consigo de sua realidade, mesmo porque todo conhecimento é valido,

pelo contrário muitas vezes pode até auxiliá-lo, mas deve priorizar o

conhecimento científico que é função primordial da escola.

O aluno deve sair da escola com o domínio do conhecimento científico

para que possa interagir numa sociedade e auxiliar em sua transformação.

Deve adquirir cultura suficiente onde seja consciente de seus direitos,

deveres, obrigações bem como dos demais cidadãos da sociedade para

que possa ser inserido de forma a qual não seja excluído por não se

adequar ao perfil do meio em que vive.

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7 - MARCO CONCEITUAL

“ Identificação dos elementos naturais e culturais neces-sários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas adequadas ao atingimento desse objetivo.”

(SAVIANI, 1992,p.30)

Sendo o homem, enquanto homem, produto de um processo constante

de contradições e transformações sobre as próprias contradições, a educação

como inerente da sociedade, a qual o homem é produtor e produto dela,

também passa pelo mesmo processo de contradições e transformação.

Para compreensão da totalidade deste dinamismo social, torna-se

fundamental buscar a clareza objetiva de como isto se dá.

Historicamente tem-se concretizado a ação de homens que exercem suas

funções sociais de forma a tornar excludente parte majoritária das populações.

Por outro lado, observa-se também, ações de homens na tentativa de

superar esta excludência. É aqui que se coloca o nosso grande desafio; o

de nos colocar na caminhada que produzirá a não-excludência, ou no

segmento que promoverá a conservação deste quadro de marginalização.

Assim, tanto na sociedade, enquanto totalidade e na educação como

ingrediente importante desta sociedade tem em si todas as condições de

colaborar com o processo de transformação social. Para tanto há de se

processar na educação formal de hoje uma profunda análise de seus

pressupostos e, fundamentalmente, dos conteúdos por ela trabalhados e

nestes, qual a postura político-pedagógica bem como os enfoques

teóricos-metodológicos.

Isto porque apesar das discussões, estudos e avanços porque tem

passado a educação brasileira dos últimos anos, ainda hoje nos

deparamos com um ensino voltado para uma pedagogia que não atende

os anseios dos segmentos majoritários da sociedade, e sim a um processo

de seletividade e excludência deste mesmo segmento, privilegiando os

segmento minoritários.

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Superar essa dicotomia, é democratizar em todos os níveis a

educação. A não-superação deste quadro é permanecer trabalhando a

educação formal como repassadora de um conjunto de "saberes" prontos

e acabados, o que vem a negar a educação como processo dinâmico.

Esta negação nos produz um quadro em que a escola, além de

repassadora de conteúdos prontos e acabados, vai desconsiderar as

experiências de vida e o saber popular que os alunos trazem de seu

cotidiano. Além disso, os conteúdos são trabalhados de forma fragmentada

o que impossibilita a integração e compreensão dos mesmos na totalidade,

da qual cada conteúdo a ser trabalhado é fator de real significado.

Dizer isto é afirmar que:

1. Trabalhar cada conteúdo no seu específico, pelo seu específico, é

negar o seu contexto histórico

2. Trabalhar desta forma, é desfavorecer qualquer possibilidade de

compreensão da totalidade da vida e da educação

3. Trabalhar nesta perspectiva é negar a possibilidade da educação

colaborar com o processo de transformação social

4. Trabalhar nesta postura a-histórica é negar o próprio dinamismo da

história humana

5. Trabalhar assim é entender que a partir das partes se produzirá o

todo, sem se perceber que a compreensão de totalidade é que

produzirá a dimensão do trabalho das partes

6. Trabalhar de forma assistematizada é não ter clareza da dimensão

sócio-política da clientela alvo da educação pública

7. Trabalhar sem fundamentação de vinculação estreita que possui a

ato educativo com o ato político e o ato produtivo, é negar qualquer

possibilidade de mudanças significativas no conjunto social do qual

todos fazemos parte.

8. Trabalhando dentro deste prisma, é obvio que todo o trabalho

escolar, especialmente o processo de avaliação de cada área não se

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fará de forma diferente, e sim de forma a medir conteúdos

assimilados ou não.

Distante assim de atingir o processo de avaliação no qual o corpo

docente e discente são parte igualitárias do projeto educacional ou

sistema de ensino.

Como todas estas questões levantadas são realidades concretas no

ensino brasileiro, este considerado como totalidade para nós, e sendo o

ensino desta escola parte desta totalidade, onde todas as contradições,

discussões e propostas também estão colocadas, as constatações

supracitadas são também válidas, guardadas talvez algumas especificidades.

Assim sendo, esperamos estar avançando do individual para o

coletivo, entendido como a forma que reúne maiores condições de

compreender as angústias e expectativas da educação desta escola já que

pressupõem o abandono da prática de propostas prontas e acabadas e

sugere o engajamento no processo de produção coletiva. E isso estará

expresso no plano de ação da escola. A Lei 9394/96, que estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), prevê em seu artigo 9,

inciso IV, entre as incumbências da União, estabelecer, em colaboração

com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e

diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino

médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a

assegurar a formação básica comum.

Já em 1995, a Lei 9131, que trata do Conselho Nacional de Educação

(CNE), definiu em seu artigo 9, parágrafo c, entre as atribuições da

Câmara de Educação Básica (CBE) desse colegiado, deliberar sobre as

diretrizes propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto.

A Lei 9131/95 e a LDB delegam ao MEC, em caráter propositivo, e ao

CNE, em caráter deliberativo, a responsabilidade de trazer as diretrizes

curriculares da LDB para um plano mais próximo da ação pedagógica, com

o objetivo de dar maior garantia à formação nacional comum.

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A lei sinaliza que, mesmo a preparação para prosseguimento de estudos

terá como conteúdo não o acúmulo de informações mas a continuação do

desenvolvimento da capacidade de aprender e a compreensão do mundo,

físico, social e cultural, como prevê o artigo 32 para o ensino fundamental,

do qual o ensino médio é a consolidação e o aprofundamento.

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8 - PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS – IDENTIDADE, AUTONOMIA E DIVERSIDADE

A autonomia das escolas é, mais que uma diretriz, um mandato da

LDB. As Diretrizes, neste caso buscam indicar alguns atributos para evitar

dois riscos: o primeiro seria burocratizar a autonomia, transformando-a

em mais um mecanismo de controle prévio; o segundo seria transformá-la

em outra forma de criar privilégios que produzem exclusão.

A autonomia depende de qualificação permanente dos que trabalham

na escola, em especial dos professores. Sem a garantia de condições para

que os professores aprendam a aprender e continuem aprendendo, a

proposta pedagógica – que é a forma pela qual a autonomia se exerce –

corre o risco de tornar-se mais um ritual. E, como toda prática ritualizada,

terminará servindo de artifício para dissimular a falta de conhecimento e

capacitação no fazer didático.

Alguém já disse que seria preciso traduzir para o português o termo

accountability, com o pleno significado que tem: processo pelo qual uma

pessoa, organismo ou instituição presta contas para seus constituintes,

financeiros, usuários ou clientes. Mesmo não dispondo de correspondência

lingüística precisa, é disto que trata uma das diretrizes do novo ensino

médio: responsabilização, avaliação de processos e de resultados,

participação dos interessados, divulgação de informações, imprimindo

transparência à ações dos gestores, diretores, professores, para que a

sociedade em geral e os alunos e suas famílias em particular participem e

acompanhem as decisões sobre objetivos, prioridades e uso dos recursos.

Mais uma vez, portanto, destaca-se a importância dos sistemas de

avaliação de resultados e de indicadores educacionais, que já estão sendo

operados ou que venham a se instituir. Para a identidade e a diversidade,

a informação é indispensável na garantia da equidade de resultados. Para

a autonomia, ela, a informação, é condição de transparência da gestão

educacional e clareza da responsabilidade pelos resultados.

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Mas os sistemas de avaliação e os indicadores educacionais só cumprirão

satisfatoriamente essas duas funções suplementares se todas as informações

por eles produzidas – resultados de provas de rendimento, estatísticas e

outras – forem públicas, no sentido de serem apropriadas pelos interessados,

dos membros da comunidade escolar à opinião pública em geral.

Em relação à autonomia, observe-se ainda que o seu exercício pleno

se manifesta na formulação de uma proposta pedagógica própria – direito

de todas instituições escolar. Essa vinculação dever ser permanentemente

reforçada, buscando evitar que as instâncias centrais do sistema

educacional burocratizem e ritualizem aquilo que no espírito da lei deve

ser, antes de mais nada, expressão de liberdade e iniciativa, e que por

essa razão não podem prescindir do protagonismo de todos os elementos

da escola, em especial dos professores.

A proposta pedagógica deve refletir o melhor equacionamento

possível entre recursos humanos, financeiros, técnicos, didáticos e físicos,

para garantir tempos, espaços, situações de interação, formas de

organização da aprendizagem e de inserção da escola no seu ambiente

social, que promovam a aquisição dos conhecimentos, competências e

valores previstos na lei, apresentados nas Diretrizes e constantes da sua

proposta pedagógica.

Para isto é necessário que as escolas tenham identidade como

instituição de educação de jovens e que essa identidade seja diversificada

em função das características do meio social e da clientela. Diversidade,

no entanto, não se confunde com fragmentação, muito ao contrário.

Inspirada na política da igualdade, a diversidade reconhece que a

eqüidade se alcança pela igualdade de oportunidades com diversidade de

tratamento. Dessa forma, a diversidade da escola média é necessária para

contemplar as diferenças nos pontos de partida de seu alunado,

exatamente por ser essa a forma mais eficaz de garantir a todos um

patamar comum no ponto de chegada.

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Será indispensável que existam mecanismos de avaliação dos

resultados para aferir se os pontos de chegada estão sendo comuns. A

análise dos resultados das avaliações e dos indicadores de desempenho

deverá permitir às escolas e às demais instâncias de execução da política

educacional avaliar seus processos, verificar suas debilidades e qualidades

e planejar a melhoria do processo educativo.

Assim, os sistemas e os estabelecimentos de ensino médio deverão

criar e desenvolver, com a participação da equipe docente e da

comunidade, alternativas institucionais com identidade própria, basea-

das na missão de educação do jovem, usando ampla e destemidamente

as várias possibilidades de organização pedagógica, espacial e

temporal, e de articulações e parcerias com instituições públicas ou

privadas, abertas pela LDB, para formular políticas de ensino focalizadas

nessa faixa etária. Elas terão de contemplar a formação básica,

incluindo a preparação geral para o trabalho, inclusive, se necessário e

oportuno, integrando as séries finais do ensino fundamental com o

ensino médio, em virtude da proximidade de faixa etária ao alunado e

das características comuns de especialização disciplinar que esses

segmentos de ensino guardam entre si.

Os sistemas deverão fomentar no conjunto dos estabelecimentos de

ensino médio, e em cada um deles, sempre que possível, na sua

organização curricular, um ampla diversificação dos tipos de estudos

disponíveis, estimulando alternativas que, a partir de um base comum,

ofereçam opções de acordo com as características de seus alunos e as

demandas do meio social: dos estudos mais abstratos e conceituais aos

programas que alternam formação escolar e experiência profissional; dos

currículos mais humanísticos aos mais científicos ou artísticos, sem

negligenciar em todos os casos os mecanismos de mobilidade para corrigir

erros de decisão cometidos pelos alunos ou determinados por

desigualdade na oferta de alternativas.

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A diversificação deverá se acompanhada de sistemas de avaliação

que permitam o acompanhamento permanente dos resultados, tomando

como referência às competências básicas a serem alcançadas por todos os

alunos, de acordo com a LDB, as presentes diretrizes e a proposta

pedagógica da escola.

Antes de tudo, ela deve ser simples. O projeto pedagógico da escola

é apenas oportunidade para que algumas coisas aconteçam, dentre elas a

tomada de consciência dos principais problemas da escola, das

possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e

pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas. Nada mais.

Porém, isso é muito difícil.

Evidentemente, a proposta pedagógica esta fundamentada em

premissas da UNESCO que destaca eixos estruturadores de Educação na

Sociedade Contemporânea que são:

1. Aprender a conhecer, que pressupõe saber selecionar, acessar e

integrar os elementos de uma cultura geral, suficientemente extensa

e básica, com o trabalho em profundidade de alguns assuntos, com

espírito investigativo e visão crítica; em resumo, significa ser capaz

de aprender a aprender ao longo de toda a vida;

2. Aprender a fazer, que pressupõe desenvolver a competências do

saber se relacionar em grupo, saber resolver problemas e adquirir

uma qualificação profissional;

3. Aprender a viver com os outros, que consiste em desenvolver a

compreensão do outro e a percepção das interdependências, na

realização de projetos comuns, preparando-se para gerir conflitos,

fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando

valores de pluralismo, de compreensão mútua e de busca da paz;

4. Aprender a ser, para melhor desenvolver sua personalidade e poder

agir com autonomia, expressando e assumindo as responsabilidades

pessoais.

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Os sistemas educativos formais, cuja tendência têm sido a de

privilegiar o aceso a um tipo de conhecimento, em detrimento de outras

formas de aprendizagem, devem conceber a educação de forma mais

ampla, seja ao procederem reformas educativas ou ao elaborarem

propostas curriculares.

A Declaração Mundial sobre a educação para todos destaca, em um

dos seus artigos, que toda pessoa – criança, adolescente ou adulto – deve

poder se beneficiar de uma formação concebida para responder à suas

necessidades educativas fundamentais. Essas necessidades compreendem

tanto os instrumentos de aprendizagem essenciais (leitura, escrita,

expressão oral, cálculo, resolução de problemas) como conteúdos

educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais o ser humano tem

necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente

do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar

decisões de forma esclarecida e continuar a aprender.

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9 - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

A luta pela superação da desigualdade social e econômica exige uma

compreensão clara das regras de funcionamento da prática social,

econômica e política da sociedade, bem como o entendimento de que a

escolarização básica , além de direito de todos, constitui um pressuposto

indispensável para a construção de uma sociedade participativa e

democrática; onde as necessidades definidas pela população unem-se às

condições técnicas e financeiras a serem garantidas pelo Estado.

Neste contexto colocamos como linhas mestras:

1. Superação das dificuldades de acesso à escola para garantir a

escolarização básica para todos;

2. Garantir a permanência do aluno na escola através da melhoria

quantitativa do ensino, reduzindo a evasão escolar, socializando o

conhecimento e instrumentalizando o cidadão para inserção no

trabalho;

3. Descentralizar para assegurar agilidade e eficiência administrativa;

4. Capacitar Recursos Humanos e promover a pesquisa e extensão

necessárias às atuais exigências do processo de desenvolvimento.

Destas diretrizes básicas e fundamentais este projeto se deterá na

segunda, pelo fato de que é urgente tratarmos a permanência, via melhoria

da qualidade, em conformidade com a própria legislação em vigor.

Por isto, ao mesmo tempo em que se busca superar os déficits

quantitativos crônicos (Campanha de Matrículas) é preciso ir encontrando

uma qualidade nova. É impossível falar de qualidade de ensino em si

mesma, já que ela é resultado de tudo que se faz.

Multideterminada na sua gênese histórica e relativa na sua dinâmica,

a melhoria qualitativa é o que desejamos, isto é, que os jovens e adultos

aprendam, que diminua a repetência e aumente a permanência na escola.

Em suma, que a escola cumpra de forma competente a sua função

social e que a passagem por ela resulte na apropriação de conhecimento e

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habilidades significativas para, não só participar da sociedade, mas princi-

palmente, ser atuante e determinante no processo de transformação.

Quando se dimensiona a estreita vinculação entre melhoria da

qualidade de ensino e a permanência dos alunos na escola, diferentes

aspectos, tanto a nível da organização intra-escolar, como de suas

relações com a realidade próxima, assume novo significado. Assim, para

que esta melhoria ocorra, faz-se necessário recriar o espaço escolar na

perspectiva que envolva desde a prática pedagógica até as atividades

extracurriculares.

Para tanto, faz-se necessário que a escola tenha uma proposta de

trabalho onde estejam claras as grandes diretrizes.

Se analisarmos o insucesso do processo ensino-aprendizagem com

profundidade, observamos que ele passa pela falta de um plano de

trabalho que reflita a realidade escolar.

Ter um plano de trabalho não significa juntar as partes, mas sim, ter

claro, primeiramente, a função social da escola e, a partir deste

discernimento, ter objetivado conceitos que devam nortear toda proposta,

enquanto formulação teórica e concretização da prática. Para tanto,

consideramos que a questão da autoridade deve estar bem definida e que

não se confunda exercício da autoridade, com autoritarismo.

Na medida em que a questão da autoridade é entendida como

competência em pleno exercício, e que exercitar a democracia é produzir

condições para que o conjunto majoritário aproprie-se de toda a produção

histórica universal, acreditamos que se iniciará um processo de

transformação na escola a nível de maior contundência e eficiência. Com

isto o expontaneismo pedagógico não habitará mais nessa "escola".

Torna-se importante entender que a estratégia da melhoria

qualitativa só poderá ser a do caminho que se faz andando, tomando

sempre como referência inicial o fazer cotidiano da escola e do professor

na sala de aula, sem menosprezar o valor de práticas tradicionais, cujos

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aspectos de bom senso devem ser incorporados para que as inovações

façam sentido àqueles a quem caberá implementá-las. Este é o funda-

mento do qual o professor é o eixo e, em torno, do qual a melhoria de

qualidade se processará.

Sendo o professor o eixo do processo de melhoria da qualidade do

ensino, torna-se emergencial que o mesmo, na medida que trabalha o seu

espaço pedagógico, vá se apropriando desta totalidade em que seu

trabalho está inserido, pois a educação não pode parar e terá que se

refazer de forma concomitante com sua própria caminhada.

Importante neste processo, não é incorporar o saber na forma de

tomar posse de um produto e sim, apropriar-se da lógica de sua estrutura

e do contexto histórico que a produziu.

Assim o educador terá condições de avaliar sua postura político-

pedagógica e redimensioná-la na direção da nova concepção que passa a

ter sobre educação e sua função social.

Com esta concepção de que todo trabalho pedagógico tem que estar

voltado para os segmentos majoritários que são a clientela da escola

pública e, que os conteúdos a serem trabalhados necessariamente passam

por esta totalidade, o projeto escolar terá que ser orgânico e na sua

organicidade crítico e dinâmico tendo claro que o crítico pode ser estático

no tempo e no espaço.

Este projeto perpassará: que escola queremos? que homem

socialmente situado? e que sociedade se quer produzir?

Entendemos que sem estas definições e clareza conceitual, qualquer

proposta curricular não surtirá a menor importância na "Escola" e,

fundamentalmente em nossos alunos.

É importante que se faça uma crítica séria às formas de entender os

jovens e adultos, e as teorias de aprendizagem de países desenvolvidos e

procurarmos entender de forma muito mais substanciada os jovens e

adultos de um país subdesenvolvido.

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Com isto não estamos descartando a produção destas áreas mais

"desenvolvidas" e até devemos questionar o conceito que possuímos de

desenvolvimento. Assim, os modelos educacionais destes países, seus

objetivos e, sobretudo sua conceituação do que seja bom nível, são

muitas vezes absorvidas com pouca ou nenhuma crítica por nós do

Terceiro Mundo. E isto não se dá somente nos níveis de pré, primeiro e

segundo graus, mas principalmente naquilo que passa a ser pesquisa

científica neste País.

"Dentro do mesmo prisma se processa o sistema de avaliação, e qual se fundamenta em mecanismos primitivos, mesmo os mais avançados, nos fazendo relembrar a obra clássica de Beccara: Dos Delitos e das Penas do Século XVIII, que aponta os absurdos do sistema penal primitivo.”

(Ubiratam D'Ambrosio, pg. 94).

Cremos que fica claro que esta proposta passa necessariamente por

uma revisão radical do processo de avaliação e da forma pela qual se

organizam os conteúdos. Neste sentido, há necessidade urgentíssima de

análise e crítica de dois mecanismos que interagem na Escola:

9.1 - Conselho de Classe e Regimento Escolar:

Tendo a compreensão de que a educação é em si a totalidade do

contexto no qual está inserida, a prática pedagógica deve buscar a

superação da compartimentalização do ensino, através do trabalho a nível

de suas especificidade, mas com a clareza que a compreensão e totalidade

é que produz a dimensão do trabalho da partes.

Isto faz com que cada conteúdo a ser trabalhado expresse a forma

pela qual se estruturou historicamente este ou aquele conteúdo ou

conceito além da compreensão objetiva do seu dinamismo, para não se

transformar em não histórico, ou seja, desvinculado de todo o processo de

produção universal. Portanto, trabalhar o conteúdo de forma

sistematizada e contextualizada requer uma mudança de postura político-

pedagógica e no assumir com real competência, o espaço da sala de aula.

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Perguntaríamos:

● Poderá o educador engajar-se num trabalho interdisciplinar sendo

sua formação fragmentada?

● Existem condições para o educador entender como o aluno aprende,

se não lhe foi reservado espaço para perceber como ocorre sua

própria aprendizagem?

● Que condições terá o professor de realizar o trabalho conjunto com

outras disciplinas se ainda não dominou o conteúdo específico da sua?

● Buscará a transformação social se ainda não se iniciou o processo

de transformação pessoal?

Para buscar respostas a estas angústias que perpassam a maioria dos

educadores, acreditamos que o problema está na questão da superação

do individual em favor da produção coletiva. Cabe-nos ressaltar que

concebemos interdisciplinaridade como uma postura político-pedagógica

que não passa por mera associação de disciplinas ou de conteúdos, mas

sim como a possibilidade de se chegar a síntese da totalidade do

conhecimento do mesmo, que só é possível numa prática coletiva.

Estas questões são concretas, porém aguardar que elas sejam

equacionadas para depois operar as mudanças é o mesmo que entender que é

necessário vencer primeiro em etapa para depois empreendermos a seguinte.

Além desta postura, negar a produção como processo simultâneo de

várias frentes de trabalho ao mesmo tempo, é não esperar o trem passar,

e sim colocar a caminho no percurso da história humana para produzir

condições de modificação conjuntural e estrutural.

Assim é necessário ir além das limitações das estruturas curriculares

fechadas, das idealizações, da ausência de um consenso sobre integração

e interdisciplinaridade; das definições da função social da Escola, da

competência e do domínio dos conteúdos básicos na divisão da produção

de um saber científico.

Para superação destas limitações, a questão do currículo estabelecerá

condições de instrumentalizar os alunos no sentido de possibilitar uma

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leitura do mundo que o circunda de forma a ocorrer uma real

decodificação do real conceito e superação da questão lacunar, via a

circularidade e a reelaboração de idéias.

Desta forma, independentemente da área do conhecimento, o

conjunto curricular tem que produzir condições de leitura e releitura do

cotidiano proximal e distante para que este, aluno, seja pleno;

conseqüente e expressão máxima do seu momento histórico, além de

dinâmico, para que possa estabelecer as bases daquilo que será o nobre

produzido sobre o que passa a ser velho.

A doutrina do currículo que sustenta a proposta de organização e

tratamento dos conteúdos com essas características envolve dois

conceitos norteadores. O primeiro é o da interdisciplinaridade, que deve ir

além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a

diluição delas em generalidades. Será principalmente na possibilidade de

relacionar as disciplinas em áreas de projetos de estudo, pesquisa e ação

que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática

adequada aos objetivos do ensino médio. Todo conhecimento mantém em

diálogo permanente com outros conhecimentos. Um diálogo que pode ser

de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de

ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos. Tendo presente

este fato, é fácil constatar que algumas disciplinas se identificam e

aproximam, outras se diferenciam e distanciam, em vários aspectos.

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10 - INTERDISCIPLINALIDADE E CONTEXTUALIZAÇÃO

A Segunda premissa refere-se à existência de uma interdependência

entre a aprendizagem dos conteúdos curriculares e o desenvolvimento

cognitivo. Embora já não se aceitam as idéias da disciplina formal,

também não é razoável supor que o desenvolvimento cognitivo se dá de

forma independente da aprendizagem em geral e, em particular, da

aprendizagem sistemática organizada pela escola. A perspectiva sócio-

interacionista reforça enormemente a importância da escola e do papel do

professor como organizador das situações de aprendizagem. A escola e o

professor são decisivos na aquisição de competências cognitivas

complexas, cuja importância vem sendo cada vez mais enfatizada:

criatividade, solução de problemas, análise e prospecção, entre outras.

Alguns exemplos podem ser lembrados: a linguagem verbal como

um dos processos de constituição de conhecimento, as ciências humanas

e seu exercício como forma de aperfeiçoar o emprego da linguagem

verbal formal; a matemática como um dos recursos constitutivos dos

conceitos das ciências naturais e a explicação das leis naturais como

exercício que desenvolve o pensamento matemático; a informática como

recurso que pode contribuir para reorganizar e estabelecer novas

relações entre conceitos científicos e estes como elementos explicativos

dos princípios da informática; as artes como constitutivas do pensamento

simbólico, metafórico e criativo, indispensáveis no exercício de analise,

síntese e solução de problemas, competências que se busca desenvolver

em todas as disciplinas.

O outro conceito norteador que sustenta a doutrina curricular aqui

proposta é a contextualização. Contextualizar o conteúdo que se quer

aprendido significa em primeiro lugar assumir que todo conhecimento

envolve uma relação entre sujeito e objeto. O tratamento contextualizado

é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de

espectador passivo. A contextualização evoca áreas, âmbitos ou dimen-

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sões presentes na vida pessoal, social e cultural. Destes, o trabalho e a

vida civil, na forma de exercício da cidadania, são os mais explicitamente

mencionados na LDB.

A contextualização também pode ser entendida como um tipo

particular de interdisciplinaridade, na medida em que aponta para o

tratamento de certos conteúdos como contexto de outros.

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11 - AVALIAÇÃO

A prática da avaliação da aprendizagem tem como função subsidiar o

desenvolvimento do educando no caminho de sua trajetória existencial, ou

seja, está a serviço da construção da sua experiência de vida.

A avaliação, portanto deve ser processual, contínua, participativa,

diagnostica e investigativa, onde as informações obtidas propiciem o

redimensionamento da ação pedagógica e educativa, reorganizando as

próximas ações do educando, da turma, do educador, do coletivo no ciclo

e mesmo na escola no sentido de avançar no entendimento e

desenvolvimento do processo de aprendizagem.

Necessitamos compreender a avaliação como uma ação humana

concreta inserida, portanto contextualizada, no cotidiano da escola. A avali-

ação deve acompanhar e orientar todo o processo pedagógico, se quisermos

efetivamente que ela sirva aos propósitos da sociedade e da escola.

Necessitamos entendê-la como instrumento de análise permanente

do processo pedagógico que possibilita e indica ações e ajustes no

encaminhamento do trabalho, a fim de garantir o aprimoramento

constante do processo ensino-aprendizagem.

Os professores deste estabelecimento optam pelo seguintes

instrumentos avaliativos:

● Semana de provas: serão realizadas de duas provas em um

determinado dia, após as três aulas. Cada prova valerá cinquenta

pontos. Os outros cinquenta pontos serão distribuídos em: um trabalho

valendo vinte pontos e os trinta pontos restantes serão atribuídos a

atividades diversificadas em sala de aula e tarefas de casa.

● Recuperação paralela: será efetivada conforme prevê legislação, ou

seja, após cada atividade tendo o mesmo valor referente. Será

atribuído ao aluno sempre a maior nota.

As provas terão no mínimo cinco e no máximo dez questões, sendo

elas diversificadas na sua elaboração e englobando o conteúdo bimestral.

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● questões objetivas: marcar alternativas, relacionar, completar,

numerar, etc.

● questões subjetivas: exemplo: questões do ENEM, vestibulares,

interpretação de textos e figuras, comentários, relatórios, etc.

O sistema de avaliação do estabelecimento de ensino é a nota

6,0(seis) como média mínima para aprovação. A somatória das formas de

avaliação deverá ser apresentada em períodos bimestrais de acordo com

calendário escolar. Os resultados bimestrais serão expressos em notas de

zero a dez com intervalos de meio ponto, sendo comunicados aos alunos e

seus responsáveis através de boletins.

A avaliação será registrada em documento próprio e o cálculo da

média será aritmética das notas dos quatro bimestres expressada abaixo:

MA=1º Bim2º Bim3º Bim4º Bim4

=6.0

* MA= Média Anual

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12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de

julho de 1990.

● LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, Lei 9394/96

● KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica?

● SACRISTÁN, J. Gimeno. Educação Obrigatória: seu sentido

educativo e social.

● VARELA, Julia. Categorias espaço- temporais e socialização escolar.

● CIAVATA, Maria. A formação integrando a escola e o trabalho como

lugares de memória e de identidade.

● CONDOU, Vera Maria. Reinventando a escola. Petrópolis, RJ Vozes,

2000.

● GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura.

Traduzido por Carlos Nelson Coutinho, 7ª Ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1989.

● MARX, Karl. Col. Os Pensadores. São Paulo: Ed. Abril, 1974.

● VYGOTSKY, Lev Seminovich. A Formação social da mente.

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