Organização do centro Cirúrgico: Professora: Eliane Ramos leite Escola de Enfermagem São José
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Organização do centro Cirúrgico:
Professora: Eliane Ramos leite
Escola de Enfermagem São José
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Equipe de anestesia:
Compõe-se de médicos anestesistas. É de responsabilidade prescrever a medicação anestesia, pré- anestésica, planejar e executar a bem como controlar o paciente durante a cirurgia e após a mesma, até o restabelecimento de seus reflexos.
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Equipe cirúrgica: Compõe-se de: cirurgião, assistente
e instrumentador, sendo que este ultimo pode ou não ser médico.
É da competência do cirurgião planejar e executar o ato cirúrgico, comandar e manter a ordem no campo operatório. Ao primeiro compete auxiliar no campo operatório e substituir o cirurgião, caso necessário.
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Equipe cirúrgica: Em cirurgias maiores , torna-se
indispensável a presença do segundo assistente.
O instrumentador é o integrante da equipe que se responsabiliza pelo preparo da mesa, fornece instrumentais ao cirurgião e ao assistente, mantém a mesa em ordem e deve estar atento para que não lhe falte nenhum material, solicitando a circulante de sala , sempre que preciso.
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Equipe cirúrgica: Em alguns serviços , o
instrumentador é elemento da equipe de enfermagem.
Nesse caso é de sua responsabilidade , alem das funções citadas anteriormente , prever o material à cirurgia , separar os instrumentais após o uso , lavá-los e refazer a caixa, zelando pela sua conservação.
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Equipe de enfermagem:
Compõe-se de: enfermeira, técnico de enfermagem , auxiliar de enfermagem.
A previsão de pessoal depende do tipo de hospital, número de leitos cirúrgicos e período de funcionalidade e rotatividade de leitos.
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Equipe de enfermagem:
A seleção de treinamento de pessoal são condições imprescindíveis para o êxito das atividades desempenhadas na UCC, no sentido de ensinar os princípios básicos e desenvolver habilidades referentes as funções que irão exercer.
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Enfermeira:
responsável pelo planejamento das ações de enfermagem que serão desenvolvidas no decorrer do ato cirúrgico, bem como pelo gerenciamento relativo aos materiais e equipes necessárias.
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Técnico de enfermagem:
Auxiliar direto da enfermeira, são lhe delegadas também tarefas especiais , como : verificar o funcionamento do centro cirúrgico; responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios especializados e controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade.
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Circulante de sala: Papel normalmente desempenhado pelo
auxiliar de enfermagem e cujas atribuições são:
atendimento direto das solicitações da equipe médica e equipe de anestesia no decorrer do ato cirúrgico;
posicionamento adequado do paciente e verificação e controle de todos os equipamentos, materiais esterilizados descartáveis e medicamentos exigidos pela cirurgia.
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Instrumentador cirúrgico Fornecedor dos instrumentos
cirúrgicos à e equipe médica no decorrer da cirurgia.
Embora esse papel deva ser desempenhado pelo auxiliar de enfermagem, é muito comum em nosso meio que acadêmicos de medicina o façam.
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Principais responsabilidades e atividades do circulante de sala durante a cirurgia.
Oferecer condições adequadas não só ao paciente como também toda equipe.
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Montagem da sala: Ler com atenção a marcação da cirurgia
observando a solicitação de materiais , medicamentos equipamentos.
Verificar a limpeza do piso e paredes Prover a sala dos equipamentos
solicitados Efetuar a limpeza e desinfecção dos
equipamentos e mobiliários necessários ao ato cirúrgico, conforme rotina.
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Montagem da sala: Testar funcionamento de todos os
equipamentos elétricos , bem como dos pontos de gases e dos respiradores;
Verificar se o lavabo está em ordem e lavar as mãos.
Equipar a sala em todo o material necessário para o procedimento cirúrgico ( material estéril, de pronto uso e não estéril).
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Montagem da sala: Providenciar as medicações
necessárias para o procedimento anestésico - cirúrgico, assim como, o material para a anestesia.
Verificar se os impressos que serão utilizados no decorrer da cirurgia estão em ordem e se são suficientes.
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Montagem da sala:
Colocar os pacotes de campos e aventais , as luvas, as caixas de instrumentais necessários ao ato cirúrgico, em local acessível.
Conferir os envelopes e fios de sutura.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Durante o ato cirúrgico o circulante
deve: Receber o paciente na sala
cirúrgica conferindo seus dados pessoais e sua identificação , e permanecer ao lado dele enquanto estiver consciente.
Igualar a altura da mesa cirúrgica a da maca, e transferir o paciente para a mesa, deixando-o coberto.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Verificar se o campo operatório
esta preparado , e caso não esteja de acordo, refazer o seu preparo;
Providenciar o suporte de braço e estender sobre ele os braços do paciente;
Auxiliar o anestesista no que for necessário, colocando o paciente na posição adequada.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Colocar a placa neutra do bisturi
elétrico sob a panturrilha , ou outra região, de acordo com a cirurgia, tendo o cuidados de verificar as condições da área onde será colocada. Monitor cardíaco
Colocar os eletrodos do monitor cardíaco, seguindo as orientações do anestesista.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Preparar o manquito do aparelho de
pressão , bem como , o estetoscópio, para que fiquem acessíveis ao anestesista.
Auxiliar na paramentação. Abrir o pacote de campo de mesa cirúrgica
para oferecer ao instrumentador cirúrgico. Fornecer os materiais solicitados pelo
instrumentador ( gazes, compressas, fios de sutura e outros...).
Auxiliar no posicionamento do paciente
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Ligar o foco central e focalizar o campo
cirúrgico. Descobrir a área operatória e oferecer o
material para antissepsia. Aproximar o aparelho de bisturi elétrico e
conectar os pólos positivo e negativo, cobrindo-o com campo esterilizado, colocar o pedal do bisturi próximo aos pés do cirurgião.
Aproximar da equipe cirúrgica o hamper coberto com campo estéril para receber gases e compressas usadas.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Quando necessário ligar o aspirador e
conectar a ponta estéril à ponta não estéril do equipamento.
Permanecer atento às solicitações da equipe cirúrgica ( materiais, instrumentais extras, regulagens dos aparelhos, etc...);
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico:
Zelar pela manutenção e ordem da sala cirúrgica, efetuando a desinfecção imediata, todas as vezes em que houver extravasamento de sangue e fluídos corpóreos no piso ou nas paredes da sala cirúrgica, utilizando o desinfetante utilizado pelo serviço.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico: Ficar atento ás contagens das compressas
cirúrgicas, informando a equipe cirúrgica qualquer diferença antes do fechamento da incisão.
Anotar intercorrências. Auxiliar o médico no curativo da incisão
cirúrgica, oferecendo as soluções antissépticas e os adesivos necessários.
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Atendimentos durante o ato Cirúrgico:
Fazer as anotações devidas , de acordo com a rotina estabelecida, no que diz respeito aos materiais, medicamentos e aparelhos utilizados, de maneira clara e objetiva, anotar o inicio e termino da anestesia e cirurgia.
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Atendimento após a cirurgia: Após a cirurgia cabe ao circulante da
sala: Auxiliar a equipe a retirar a
paramentarão cirúrgica. Desligar o foco e os aparelhos elétricos
e afastá-los da mesa cirúrgica. Remover pinças, fios de sutura e
agulhas que estejam sobre os campos cirúrgicos , evitando acidentes .
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Atendimento após a cirurgia: Cobrir o paciente , mantendo-o aquecido,
mantendo-o aquecido; Transferir o paciente da mesa cirúrgica
para a maca, após a liberação do anestesista, observando as infusões , curativos , sondas e drenos.
Encaminhar o paciente para a unidade de recuperação pós- anestésica, ou para a unidade de origem , de acordo com a solicitação , com a documentação em ordem e o prontuário completo.
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Atendimento após a cirurgia:
Separar a roupa utilizada na cirurgia verificando se não existem instrumentais misturados , colocá-la em sacos apropriados e encaminhar ao local.
Separar todo o material pérfuro-cortante, colocá-lo em recipiente adequado e encaminhar ao local apropriado.
Separar todo material perfuro-cortante , colocá-lo em recipiente adequado e encaminhar ao local apropriado.
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Atendimento após a cirurgia: Recolher todo o lixo , fechar o saco de
coleta e encaminhar ao local destinado para esse fim.
Recolher os instrumentais e materiais que de ser desinfectados e esterilizados , separando-os por tipo e encaminhá-lo para o reprocessamento.
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Atendimento após a cirurgia:
Recolher o frasco de aspiração e suas extensões , desprezando as secreções no expurgo e encaminhar o frasco para limpeza e desinfecção , e as extensões com a tampa para reprocessamento. Para frascos de aspiração descartáveis colocá-lo no saco de lixo.
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Atendimento após a cirurgia:
Sempre que o circulante da sala for executar atividades em que haja a possibilidade de entrar em contato com sangue , secreções ou excreções , deverá proteger-se , seguindo as normas instituídas pelo uso das precauções universais.
Realizar a limpeza da sala cirúrgica e arrumação da mesa.
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Rotinas e procedimentos no centro cirúrgico:
Os procedimentos realizados no centro cirúrgico devem estar sob a supervisão de uma enfermeira , assim como uma escala e a distribuição de tarefas para todo o pessoal de enfermagem .
De acordo com a organização do centro cirúrgico pode existir também um chefe médico sendo este anestesista ou cirurgião.
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Rotinas: Em centro cirúrgico deve-se estabelecer
rotinas para melhorar ou facilitar o trabalho da equipe de enfermagem. Para isso deve-se :
Determinar dias e horários de funcionamento Estabelecer horários para inicio da primeira
cirurgia e ultima cirurgia. Elaborar escalas de cirurgias programadas. Elaborar regulamento para entrada no centro
cirúrgico , uniforme próprio , gorro, mascara e propés.
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Posição do paciente:
A posição do paciente é determinada tanto pelo anestesista quanto pelo cirurgião.
Acessórios para auxiliar na posição.
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Cuidados a serem observados para uma boa posição: Não comprimir terminações nervosas,
evitando paralisias. Não deixar braços e pernas em contato
com superfícies metálicas. Proteger proeminências ósseas
principalmente em pacientes idosos e obesos.
nunca deixar membros inferiores e superiores pendentes.
Em casos de posições que exijam extensão musculares , usar coxim, para evitar dor musculares.
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Preparo do campo operatório e antissepsia cirúrgica. Paciente examinado pelo circulante de sala. Verifica campo operatório Laterais do corpo do paciente devem estar
protegidas com compressas cirúrgicas ou campos não estéreis com a finalidade de absorver os produtos antissépticos afim de evitar reações químicas.
Dependendo do tipo de cirurgia, a área operatória é lavada com solução detergente.
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Transporte do paciente cirúrgico: Pode ser feita pelo pessoal da unidade ou
do CC . Preparar a maca com roupas limpas do
mesmo modo como se prepara a cama de um operado
Pegar o aviso cirúrgico e verificar a edificação.
Verificar cuidados do período pré-operatório e prontuário .
Apresentar-se a ele como funcionário do centro cirúrgico e responsável em transportá-lo para a referida unidade.
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Transporte do paciente cirúrgico: Verificar adornos , esmalte,
próteses e indagar o esvaziamento da bexiga.
Ajudar o cliente vestir-se. Colocar prontuário sob o colchão da
cama. Conversar com paciente procurando
encorajá-lo. Entregar prontuário ao responsável.
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Recuperação pós-anestésica Verificar sua posição , favorecendo a respiração, e
prevenir a aspiração de secreções ou vômitos. Observar nível de consciência cor da pele e
reações. Verificar drenos, sondas, curativos, e infusões
venosas. Levar prontuário, contendo intercorrências
cirúrgicas. Durante o transporte utilizar movimentos firmes e
delicados, evitando barulho e trepidações. Após alta da recuperação pós-anestésica
encaminhá-lo à unidade de origem e acomodá-lo.
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Paramentarão cirúrgica Todos devem compreender a
necessidade de uma atitude de vigilância constante sobre o seu próprio comportamento , como também sobre o dos demais componentes das diversas equipes.
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Bisturi elétrico: O bisturi elétrico é uma aparelho
eletrônico seguro mas, quando mal utilizado pode ocasionar acidentes , sendo os mais comuns as queimaduras no paciente.
Locais de colocação da placa e contato com superfícies metálicas.
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Bisturi elétrico: O efeito físico da eletrocirurgia se baseia
fundamentalmente na lei de Joule, ou seja , na energia térmica produzida no organismo pela passagem da corrente elétrica.
A corrente elétrica de alta voltagem aquece a ponta metálica do eletrodo positivo ( ponta do bisturi), passa através do corpo do paciente e é eliminada através da placa dispersiva que está diretamente ligada ao fio terra.
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Bisturi elétrico:
Tem a finalidade de promover a eletrocoagulação e eletrodissecção.
A eletrocoagulação consiste na oclusão dos vasos sanguíneos e linfáticos , através da retração dos tecidos.
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Procedimentos relativos ao uso: É de responsabilidade da circulante de
sala a colocação da placa dispersiva no paciente, e para isso alguns cuidados devem ser observados:
O contato regular e homogênea da placa dispersiva com o corpo do paciente , para permitir à distribuição da corrente elétrica.
Locais mais apropriados: panturrilha , face posterior da coxa, e região glútea, região escapula.
Evitar colocar saliências ósseas, áreas, pilosas.
Observar deslocamento da placa.
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Sendo a queimadura uma das complicações comuns no uso inadequado do bisturi elétrico, pode ocorrer nos seguintes casos:
1. Quando há contato insatisfatório entre placa dispersiva e o paciente;
2. Quando há conexão inadequada entre o aparelho e placa dispersiva e o fio terra da sala de cirurgia;
3. Quando há contato do paciente com partes metálicas da mesa cirurgica.
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Outras observações :
Treinar e supervisionar o pessoal de enfermagem, quanto ao uso , funcionamento e conservação do bisturi elétrico.
Revisar periodicamente o aparelho instalação elétrica e o fio terra da sala ou tomada trifásica do aparelho.
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Observações:
Manter o bisturi elétrico sempre em ordem , limpo, evitando cair líquido sobre a sua superfície.
No final da cirurgia , desligar o bisturi elétrico antes de utilizar soluções inflamáveis para limpar a pele do paciente.
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Tempos cirúrgicos ou operatórios
Praticamente , todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro fases ou tempos básicos:
Diérese Hemostasia exerese
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Tempos cirúrgicos ou operatóriosDiérese: É o rompimento da continuidade
dos tecidos.Pode ser classificada em mecânica e física.Do ponto de vista mecânico , a diérese e feita com instrumental cortante, como bisturi ou tesoura.
Do ponto de vista físico , a diérese pode ser feita com bisturi elétrico.
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Principais tempos de diérese são: Incisão de pele Deslocamento da pele e
subcutâneo Abertura da aponeurose
superficial Afastamento do músculo.
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Tempos cirúrgicos ou operatórios:Hemostasia: É o processo através do qual se
impede , detém ou previne o sangramento, na cirurgia a hemostasia pode ser feita mediante a utilização de:
Fios cirúrgicos e suturas mecânicas (aparelho disparador de clipes metálicos que efetuam a sutura automaticamente acionando o aparelho);
Esponjas absorvíveis Unidade e eletrocirurgia
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Tempos cirúrgicos e operatórios:Exérese: A fase de exérese, ou tempo cirúrgico
propriamente dito, pode ser classificado em:
Deslocamento Dissecção Ligadura Coroamento Ressecção total ou parcial.
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Tempos cirúrgicos e operatórios:Síntese: É a união de tecidos , que será mais
perfeita quanto mais anatômica for a reparação. Pode ser:
Cruenta: síntese na qual são utilizados instrumentos apropriados : agulhas de sutura, fios cirúrgicos, etc... As agulhas de sutura podem ser:
Atraumáticas: quando o fio e a agulha são montados pelo fabricante;
Traumáticas: quando o fio é montado na agulha durante o ato cirúrgico, pelo cirurgião ou pelo instrumentador.
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Classificação quanto à determinação do momento operatório:
O tratamento cirúrgico depende da evolução da lesão e da avaliação quanto as vantagens e desvantagens da espera; mas, uma vez decidido, torna-se necessária a determinação do momento operatório.
Quanto a este , o tratamento cirúrgico pode ser classificado em:
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Classificação quanto à determinação do momento operatório:
Emergência: Tratamento em que exige
atuação imediata, rápida, por tratar-se de uma situação crítica.
Ex: hemorragia, lesão por arma de fogo ou branca
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Classificação quanto à determinação do momento operatório:
Urgência: Tratamento que exige atuação
imediata podendo aguardar algumas horas.
Ex: obstrução intestinal
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Classificação quanto à determinação do momento operatório:
Eletivo: tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia.
Ex: hérnia, simples, varizes dos membros inferiores, etc.
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Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:
Paliativo: Tratamento cirúrgico que visa
a compensar os distúrbios para melhorar as condições do paciente e ou avaliar a dor.
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Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:
Radical: Aquele através do qual se faz a
remoção parcial ou total do órgão;
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Classificação quanto a finalidade de tratamento cirúrgico:
Plástico:aquele realizado com finalidade estética ou corretiva.
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Procedimentos com espécimes e membros amputados: Há cirurgias em que são retirados
órgãos, ou parte deles, para serem encaminhados para exames anátomo-patológico e até mesmo amputações de membros.
O circulante , deve conhecer a rotina do hospital para o encaminhamento de peças e membros amputados para os locais apropriados.
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Dentro dos procedimentos empregados em vários hospitais, o mais simples é o seguinte:
Colocar o espécime em recipiente de vidro ou saco apropriado, contendo solução de formol a 10%.
Identificar o invólucro com os seguintes itens:
Número do quarto, leito,. Categoria do paciente
Tipo de peça Nome do cirurgião, nome do
hospital.
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Dentro dos procedimentos empregados em vários hospitais, o mais simples é o seguinte:
Pedir ao cirurgião para preencher a requisição do exame anátomo-patológico.
Fazer anotação no prontuário do paciente em relação a peça que foi retirada.
Encaminhar a peça e a requisição de exame para a enfermeira responsável pelo C.C ou para serviço de anatomia patológica;
Fazer o registro do envio da peça em livro próprio.
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Membros amputados:
Incineração ou enterro, conforme exigência legal.
Autorização de amputação.
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O auxiliar de enfermagem que circula a sala cirúrgica deve: Após amputação do membro providenciar um saco
plástico. Identificar invólucro colocando os seguintes itens: Nome- número de registro hospitalar Número quarto leito Tipo de peça Nome do cirurgião Nome do hospital Verificar com a família se a mesma irá providenciar . Encaminhar a peça e o atestado de óbito parcial para
a enfermeira responsável. Anexar a ultima via do atestado de óbito parcial ao
prontuário do paciente, fazendo anotações pertinentes
Registrar o envio da peça em livro próprio.
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Anestesia e analgesia: O primeiro anestésico , o óxido nitroso, foi
descoberto em 1776 por Priestley e H.Davy, em 1799 sugeriu que fosse utilizado em cirurgia afim de evitar a dor.
Em 1846, Norton anestesiou um paciente com éter, foi o primeiro uso reconhecido da anestesia para a cirurgia .
A partir dessa data , contínuos progressos das ciências físicas e biológicas foram adicionados ao campo da anestesiologia.
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Definição e objetivos da anestesia e analgesia: A anestesia é caracterizada pela
perda da sensibilidade dolorosa com perda da consciência e certo grau de amnésia .
Enquanto que a analgesia caracteriza-se pela perda da sensibilidade dolorosa com preservação do estado de consciência.
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Objetivos do ato anestésico:Suprimir a sensibilidade
dolorosa durante a cirurgiaPropiciar condições ideais
para a ação da equipe cirúrgica.
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Precede a anestesia propriamente dita, a fase: Pré- anestésica: Etapa que antecede a anestesia, , de uma
influi significativamennte na qualidade da anestesia e se consiste basicamente
Consiste basicamente de uma visita pré- anestésica.O o anestesista faz uma anamnese dirigida aos elementos relacionados ao procedimento anestésico-cirúrgico, avalia os resultados dos exames pré-operatórios, possibilitando dessa forma uma visão completa das condições do paciente.
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Precede a anestesia propriamente dita, a fase: Orientações ao paciente: Anestesia a ser realizada Jejum Preparo pré-operatório OBS: paciente pode colaborar
e auxiliar Medicações pré-anestésicas
cerca de 45 min.
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Anestesia propriamente dita:
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Posições para anestesia: raquidiana:
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Montagem da sala: Mesa com os campos a serem usados pela equipe e na mesa cirúrgica. Não toque!!!
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Montagem da sala: Mesa de anestesia. Não toque!!!
![Page 75: Organização do centro Cirúrgico: Professora: Eliane Ramos leite Escola de Enfermagem São José](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022050921/552fc0f9497959413d8b6b79/html5/thumbnails/75.jpg)
Mesa do Instrumental. Não toque!!!
![Page 76: Organização do centro Cirúrgico: Professora: Eliane Ramos leite Escola de Enfermagem São José](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022050921/552fc0f9497959413d8b6b79/html5/thumbnails/76.jpg)
Mesa cirúrgica com os campos colocados sobre a paciente.Não toque!!!
![Page 77: Organização do centro Cirúrgico: Professora: Eliane Ramos leite Escola de Enfermagem São José](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022050921/552fc0f9497959413d8b6b79/html5/thumbnails/77.jpg)
Mesa cirúrgica
Mesa cirúrgica com os campos colocados sobre a paciente. Observe, na parte esquerda da foto, sensor na mão da paciente e os cabos que se dirigem à paciente. Não toque!!!
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78
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Bibliografia:
MANUAL DO TÉCNICO E AUXILIAR DE ENFERMAGEM
Lima, Ildemira L. de 6ª Edição – 2002 Ed. AB - Goiânia SITES www.abcdasaude.com.br www.arquivomedico.hpg.ig.com.br www.cirurgiaonline.com.br www.enfernurse.hpg.ig.com.br www.biobras.com.br www.uro.com.br www.google.com.br