Oncologia Pediátrica - SBNO ONCOPED INCA -SBNO - 4.pdf · 1) Holiday and Segar (método prático)...

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Oncologia Pediátrica Nut . Luciane Beitler da Cruz CRN 2761 [email protected]

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Oncologia Pediátrica

Nut . Luciane Beitler

da Cruz

CRN 2761

[email protected]

Objetivos da terapia nutricional

Recuperar o estado nutricional adequado, na

presença de desnutrição ou risco nutricional

Prevenir a desnutrição associada à toxicidade, aos

sinais e aos sintomas decorrentes do tratamento

Qt e Rt

Fornecer energia, fluidos e nutrientes em

quantidades adequadas para manter as funções

vitais e a homeostase (prevenindo a hipo ou

hiperalimentação – overfeeding)

Objetivos da terapia nutricional

Auxiliar na recuperação da atividade do

sistema imune pós-tratamento

Promover ganho de peso, crescimento e

desenvolvimento adequado para a idade

da criança

Promover melhor qualidade de vida aos

pacientes

Ref.: Consenso Nacional de Nutrição Oncológica – INCA 2015

Necessidades nutricionais *

energéticas * 1) Holiday and Segar (método prático)

Crianças 0 a 10kg = 100 kcal/kg

Crianças 10 a 20kg = 1000kcal + 50kcal/kg

p/ cada kg acima de 10kg

Crianças c/ + de 20kg = 1500kcal + 20kcal p/

cada kg acima de 20kg

Ref.: Consenso Nacional de Nutrição Oncológica – INCA 2015

2) DRIs 2006

• GET ou EER:

– Crianças entre 0 a 36 meses: GET =

0 - 3 meses: (89 x peso(kg) -100) + 175 kcal

4 – 6 meses: (89 x peso(kg) -100) + 56 kcal

7 – 12 meses: (89 x peso(kg) -100) + 22 kcal

13 – 36 meses: (89 x peso(kg) -100) +

20kcal

Regra prática: Eutróficas: 100 – 150kcal/kg/dia

METABOLISMO BASAL crianças e adolescentes (IOM, 2002/2005)

GEB ou BEE (peso atual):

• Meninos entre 3 e 18 anos: GEB

= 68 – (43,3 x idade(a)) +

(712 x altura(m)) + (19,2 x peso (kg))

– Meninas entre 3 e 18 anos: GEB =189 – (17,6 x idade(a)) + (625 x altura(m)) + (7,9 x peso (kg))

GASTO ENERGÉTICO TOTAL para crianças (IOM, 2002/2005)

• Meninos entre 3 e 8 anos: GET =

88,5 – (61,9 x idade(a)) + (FA x

(26,7 x peso(kg)) + (903 x altura (m))

+ 20kcal

–Meninas entre 3 e 8 anos: GET =

135,3 – (30,8 x idade(a)) +

(FA x (10 x peso(kg)) + (934 x altura (m)) +

20kcal

GASTO ENERGÉTICO TOTAL

para adolescentes (IOM, 2002/2005)

– Meninos entre 9 e 18 anos:

GET = 88,5 – (61,9 x idade(a)) + (FA x (26,7 x peso(kg)) + (903 x altura (m)) + 25kcal

– Meninas entre 9 e 18 anos:

GET = 135,3 – (30,8 x idade(a)) + (FA x (10 x peso(kg)) + (934 x altura (m)) + 25kcal

3) ASPEN, 2002

Idade (anos) kcal /kg peso/dia

De 0 a 1 ano de 90 a 120

De 1 a 7 anos de 75 a 90

De 7 a 12 anos de 60 a 75

De 12 a 18 anos de 30 a 60

De 18 a 25 anos de 25 a 30

Ref.: Consenso Nacional de Nutrição Oncológica – INCA 2015

Necessidades nutricionais * protéicas *

gramas /kg/ dia

Neonatos até 2 anos: 2,5 – 3,0

Crianças 2 a 11 anos: 2,0

Adolescentes > 12 anos: 1,5 – 2,0

OBS: Em casos de perda de peso e desnutrição

sugere-se um incremento de 15-20% de proteína

Ref.: Consenso Nacional de Nutrição Oncológica – INCA 2015

Que peso usar para determinar as recomendações em crianças?

Com baixo peso: usar o P/E do P50 ou Z-score = 0

Eutróficas: peso atual

Com sobrepeso ou obesas: P/E no P90 ou Z-score = +2

** Este ajuste em relação ao peso atual não deve

ultrapassar os 20% para mais ou para menos.

Ref.: Consenso Nacional de Nutrição Oncológica – INCA 2015

Distribuição de

macronutrientes

Idade / Nutriente

Carboidratos Proteínas Lipídios

1 – 3 anos 45 – 65% 5 – 20% 30 – 40%

4 – 18 anos 45 – 65% 10 – 30% 25 – 35%

Faixa de distribuição

aceitável

Fonte: Institute of Medicine – Dietary Reference Intake,2002.

Micronutrientes

Micronutrientes

NECESSIDADES

NUTRICIONAIS

* Oligoelementos: RDA conforme

idade

Cálcio, Ferro e Zinco **

* Vitaminas: monitorizar a ingestão:

RDA

* Fibras: de acordo com HI

** suplementação

Exemplo de receita

Ex.: Oligoelementos: Cálcio, Ferro e

Zinco

Carlos Almeida:

EX.: Cálcio: 600mg de Ca+ elementar /

dia

“1 cápsula ou em 5ml de

xarope”

Tomar 1h antes do almoço

Paciente Crítico

CH

Lip.

Prot.

Resposta ao stress

SIRS

CARS

Alterações metabólicas

Resposta ao stress

SIRS Síndrome da Resposta

Inflamatória Sistêmica

Alterações metabólicas

SIRS

• Hiperatividade dos leucócitos, com dano orgânico

secundário:

fase inflamatória grave

• Liberação de citocinas: IL-1 e IL-6 + TNF-alfa

• Alterações hormonais: resistência a insulina e ao

hormônio do crescimento

•Aumento nas concentrações dos hormônios contra-

reguladores, como catecolaminas, glucagon e cortisol

Biolo et al., 2002

Alterações metabólicas

Resposta ao stress

CARS

Síndrome da Anti -

Resposta

Compensatória

Alterações metabólicas

CARS

• Resposta HIPOinflamatória

• Leva a redução da capacidade dos leucócitos

em destruir microorganismos, numa tentativa

de conter a resposta pró-inflamatória

exacerbada, aumentando o risco de infecção

secundária

• Produção de citocinas antiinflamatórias: IL-4

IL-10, IL-13

E TGF-beta (transforming growth factor), que

induzem

Principalmente a imunoparalisia

Grimminger et al., 2002

Antropometria

Avaliação bioquímica

Hemograma

Função renal

Função hepática

Ferritina

Transferrina

........

PCR

Nut. Luciane Beitler da Cruz

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