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r NI Anno XIV Rio de Janeiro Se guia d « a- ¦feir^ Oi, 87 de Agosto de 1888 «3ST. 339 m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^ ASSIGIIATURAS PABA A COBTS SBlIBSTim __MK0„ 68000 128000 PAGAMENTO ADIANTADO ESCRIPTORIO çO niJA DO OUVIDOR "?0 ASSIGHATUnAS PARA AS PEDViBQlAS Semestre. .. Anno PAGAMENTO ADIANTADO S8000 163£B0 TYPOGRAPHIA Ç3 RUA SET1E OE SETEMÜIIO ?3 NUMERO AVULSO 40 RS. Os arligos enviados á redacção uão serão resultados ainda quo não scjaia publicados aie___a___a____ammi'g^^^____.____M_____!g_M ^atamaamsaemsssBmutíümissxs^BssssssacB. Stereotypaüa e impressa nas macias rotativas ã8 Marinouí, na typograpDia da «Gazeta He Róticias», de proprisM. de Araújo & Élés Tir-agrero. 34,ÍX)0 e3_c<S2_o._plí=í,_res NUMERO AVULSO 40 RS. As assígnaluras começam em qualquer dia e terminam em üm de março, jiuilio, setembro os deiernlro >^;_3r,-v-_._;:-i:.-_:_'Ara^rt___.-_^_r.Mi-:rrar:icr_L. gMgngggMgaajg^gjjB^-BBMMMKHtÉMi aücas Felizmente o Imperador está bom, ae- elarou-o solemnementc na câmara um d„s Srs. ministros: embora não tão com- Dletametite bom como o desejaria o povo, pão menos soleninemente o declarou o fliaWo Official. Se não fosse esta circumstancia feliz de «lar o Imperador suflicientemente cura- do' pai'a governar o paiz, embora o não e(eja bastante para entregar-se aos tra- .alhos de espirito que tanto lhe apraziam, itíiur-nos-hiamos hoje todos a braços tom difiiculdades cruéis. O Imperador podo ser substituído, estando ausente do Império, com licença. do corpo legislativo, ou quando este re- emiliecer que elle tem incapacidade phy- lica ou moral para governar.- Se houvesse suspeita de que o Impera- jor não pude governar, e se a sua impôs- libilidade não fosso de ordem a ser reco- jliccida por ello mesmo, ou de ordem a (ornal-o indifferénte a qualquer resolu- tio que so tomasse sobre a sua pessoa, nada mais fácil do que decretal-a; dado, porém, o caracter tenaz do Imperador, a confiança que tem nas próprias forças c energia, confiança que nunca o abandonou; dado" o prestigio que ha tantos annos exerce pela sua superior intelligencia, e pela habilidade com quo concentrou em si todas as poderes, tornando-se o arbitro dos destinos de todos e de cada um de seus subditos; quem ousaria, caso se não desse impossibilidade absoluta, mas in- conveniente em so deixar o governo em mãos pouco seguras, quem ousaria dar o primeiro passo para lutar contra essa vontade, que se apoiaria ainda em senti- méritos delicados e respeitáveis do quem teria de cooperar para a realisaçào do tal medida que o ia contrariar ? E se ninguém ousasse, sendo a saude do Imperador imperfeita, se ninguém ousasse, tendo elle perdido a completa lucidez do seu grande espirito, estando com as forças intellectuacs. aquém das necessidades da éra nova em que nos achamos, d'cste periodo da organisaçáo definitiva da nossa nacionalidade sobre as bases amplas que constituem o seu enorme patrimônio, e que hão de dar todos os seus fruetos, boje que rompemos com os erros do passado; se ninguém ou- sasse. e todos os problemas que ahi estão I bradar por solução, tivessem de ser sub- mettielos ao critério de um homem enfra- querido por uma longa moléstia, ao cri- teriode um homem que precisa de abster- se de esforço intellectual e fugir ao es- tudo para poder prolongar a existência ; que triste sorte seria a de uma nação sa- crificada a um receio mal entendido, que triste sorte seria a de um povo manie- tado pelos caprichos de um doente, em virtude d'estacaridade commum que todos nós temos para com os quo nos são caros, e que nos leva a esconder-lhes a verdade, para suavisar-lhes o mais pos- sivelo tempo que ainda têm de.peregri- nar pelo inundo ? Antes d'esta ultima viagem, ninguém nega que o Imperador esteve realmente doente ; d'isto ou d'aquillo, de febres in- termittentes, ou de qualquer outra cousa, o Imperador esteve tão doente, que o Sr. barão de Cotegipe, então presidente do conselho de ministros, pormittiu que «e desse um facto único no reinado do Sr. D. Pedro II, o desprestigio confessado do poder, allegando que não convinha expor o espirito do monarcha ao abalo que lhe causaria uma desordem. Isto quer dizer que o espirito do Imperador não pôde avaliar n'esse tempo que mais grave que a desordem foi aquella so- •ução. Pois bem; n'essa mesma oceasião, quando a moléstia punha o Imperador tão fora dos negócios públicos, e quando se tratava não de decretar a sua inca- pacidade, mas de cscondel-a, levando-o & fazer uma viagem, cousa que sempre lhe foi agradável, diz-se quj o Impe- rador reluctou, e houve necessidade de grande insistência para o decidir. a viagem estava annunciada, a licença con- eedida pelo parlamento, e ainda o mo- darclia dizia a um diplomata estran- geiro que não sabia ao certo se a faria. Imagine-se que diílicuMado haveria agora para convoncel-o a Mr um passo muito mais grave; não se lho poderia fazer brilhar aos olhos a pcr.pec.iva da vida agitada nos grandes centvos curo- peus, onde o seu espirito se compraz com a convivência dos sábios o a contempla- ção das obras dfarté dos mestres; não se o poderia seduzir com a prometsa de novos prazeres de espirito, estudos n ivos, viagens a paizes ainda não conhecidos por ello; ter-se-hia necessidade do apiu- tar-lho a vantagem de resignar-se a uma vida calma, á negação de tudo quaa- to tem sido a alegria de toda a sita exi&- tencia, á abstenção dos negócios que lhe encheram o espirito e o coração de pa- triota e basear tudo isto em razões que elle não quereria aceitar, a moléstia que o ameaça constantemente de um grande perigo. Se, porém, alguém ousasse dar o pri- meiro passo, cada um dos outros seria uma diíliculdade ; seria preciso conquis- tar voto por voto d'entre os que têm vivido a pensar em agradara esto homem que enche completamente com o sou no- me quarenta annos da nossa vida poli- tica; seria preciso lutar contra senti- mentes respeitabilissimos, contra a deli- cadeza que se rebellaria contra tudo o que pudesse de qualquer modo contrariar o ente querido; e no emtanto, so alguém tivesse ousado dar esse primeiro passo, como não o ousaria fazer sem apoiar-se em boas razões e sem documcntal-as, e sem mostrar e publicar esses documen- tos, seria preciso ir até o fim, sob pena de inquinar de illegalidade todos os actos praticados d'ahi em diante pelo Im- perador enfermo; e so não so fosso até o fim por meios regulares, se se desistisse em meio do penoso encargo, tomal-o-hiam a si as paixtes diversas qne não dormem, e fariam violentamente o preciso, e mais que o preciso talvez, para pôr os grandes interesses nacionaes no seu verdadeiro logar, isto é, acima de todas as considerações. Mas, felizmente, o Imperador está bom! expedidos, para fazer face ás perdas a que estava sujeita por difterenças de cambio..„. .. .-„ MATERNIDADE SANTA ISABEL Tem sido muito bom acolhida a idéa do Sr. Dr. Rodrigues dos Santos, e aüluem espontaneamente as adhesõcs. Ao nosso collega, chefe da redacção desta folha, dirigiram hontem os illustres parteiros, Drs. Furquim Werneck e Pedro Paulo, a seguinte carta: « Agitando-se actualmento a idéa da creação de uma maternidade para os po- bres, não seria possivel que nos conser- vasseinos alheios a movimento tão phi- lantropico e quo vem preencher uma das mais sensíveis lacunas nas nossas instituições do caridade. Por esse motivo nos collocamos desde a serviço da ge- nerosa idéa, oíícrecendb-nos para em to- dos os sentidos prestarmos nosso fraco auxilio para a realisaçào de tão grau- dioso projeeto.» Tambem o Sr. pharmaceutico D. Del- gado Motta, proprietário 'Ia acreditada casa Delgado, prometlcu fornecer gratuita- mente todos os medicamentos para o nos- pitai no primeiro anno de serviço. Ao Sr. visconde de S. Francisco, presi- dento da commissão central ela assisten- cia publica, dirigiu o Sr. ministro da justiça um oficio-pedindo-lhe para des- portar o antigo o uar.iti.tivu costume pu- blico do dar.esmolas aos pobres, aos sab- bados, para que estas sejam applieadas á manutenção dn asylo da Ponta do Ga- leão que S. Ex. abi'trata de fundar, cm edifício doado para esse fim pelo Sr. barão de Itacurussú. Foram nomeados para o correio da Bahia: 3" ofliciaes, Francisco Gonçalves Fur- tado e o actual 3* Silvestre José da Costa; 3" ofliciaes, Francisco Barbosa de An- drade e os actuaes praticantes Antônio João da Silva, José Ferreira Antunes, Florentino José do Nascimento o Carlos Cardoso de Vasconcellos Pacheco ; Porteiro, Gustavo Eduardo Ivoch. O Sr. commendadór Fernandes Fan distribuiu hontem, om sen estabeleci- mento, 63 esmolas a viuvas pobres, com- memorando assim o feliz regresso de S. M. o Imperador. Ao meio-ciia, em presença de grande numero de senhoras, cavalheiros e dos representantes dos diversos jornaes, deu- se começo á distribuição das esmolas, que eram do valor de 2jJ em prata, e en- tregues ás viuvas pela interessante filha de Sr. commendadór Fan. Findo o acto da distribuição, foram convidadas as pessoas presentes para um delicado lunch, durante o qual foram levantados diversos brindes. Tocou, durante a festa, a banda do Asylo dos Meninos Desvalidos. Á Exma. senhora do Sr. commendadór Fan offcreceu a cuda um dos represeu- tantes da imprensa, quo compareceram, um mimoso bouquet de cravos o violetas. No theatro Eldorado realisaram hon- tem o Club Republicano da Faculdade de Medicina o o Centro Republicano da Escola Polyteclinica, a conferência an- nunciadíi, 'de propaganda republicana, sendo orador o Sr. Quintino Bocayuva, que durante mais do uma hora dissertou sobro as vantagens do governo democra- tico para a nação brazileira. A conferência, que correu na maior or- dem, esteve muito concorrida. Ao hospital da Misericórdia foi ante- hontem recolhido um indivíduo ferido no rosto, em conseqüência de uma queda, o que por estar sob a acção do uma furiosa moafa, não poudo dizer o nome. colonisação da província do Rio Grande do Sul, o nomeado para o referido eargo Antônio Rodrigues de Souza, percebendo a gratificação "mensal de 2008000, Como desertores da armada, foram re- mettiilos ao respectivo a'ticlanto-general os indivíduos Cassiano Antônio, José Cor- réa Machado c Antônio Martins. Foi nomeado o bacharel Miguel Nunes Vianna pura o logar de juiz municipal e do or.pháos do termo do Leopoldina, na província de Pernambuco. Luiz Gonzaga, apezar do nome distineto que traz, ó vagabundo e pifonista do marca maior. Para ver se o regência, o subdelegado do 1' districto de S. José ordenou que fosso ello recolhido :i casa de DetençíOj c vai òbrigal-o a assignar termo de bèm viver. Pois quo lho faça bom proveito, é o que desejamos. Concedeu-so o credito de 2:0003 para auxilio do seminário episcopal da diocese de Cuyabá. A's 7 3/-1 horas da manhã do hontem manifestou-se um começo de incêndio no sobrado n. 2 da travessa Leopoldina, pertencente a Francisco José da Moita e habiiudo po.i Mme. Iii vira Richard. O prodio está seguro na companhia Fideli- dade, em 6:0008000. Origínon-se o in- cendio do um pouco de espirito de vinho quo cahiu seibro o leite, coninuinicaitdo-sc o fogo ao cortinado. Fpi extineto ás 8 1/2 horas da manhã, pelo corpo de bombeiros, que compareceu prorapfa- mente. Por andar ao ganho sem licença, pagou ante-hontem o hcspanhol Domingos Va- rella a respectiva multa na subdoleç.açia da freguezia da Candelária. do serviço por aquelle prazo, durante o qual so procederá ao desconto da res- pecUva gratificação. F.' um thíbas o Maitiniio Lopes I Com que coragem não se atirou ello ante- hontem ao vulto de Elvira Etelvina Hol- landa Cavalcanti I A pobre mulher iicou tão maltratada, que os médicos da po- licia tiveram dc proceder a exame de corpo do delicto. O valente espancàdor do mulheres foi preso em flagrante, c posto depois em liberdade por haver prestado fiança provisória- IP Jk.T*3"U> ORA ^l^biiZJZn^^^^h eorep.11i.1iE de FM!p « segredando, cochixando, os entendidos Foram creadas as seguintes agencias de correio: Na capella de Pitangueiras, município de Jaboticabal, da província de S. Paulo j Na freguezia de Monte Bello, município de Cabo Verde, da província de Minas- f!lp|tjipej t Na freguezia do Garimpo das Canoas, município de S. Sebastião do Paraizo, da província de Minas-Geraes. Por um cão pertencente á moradora da casa n. 201 da rua de S. Luiz Gonzaga foi ante-hontem mordida u menor Emilia. Sem formula de processo, nem estrepito de juízo, mandou o subdelegado do 1* districto do Engenho Novo justiçar o cão. O nome do cidadão agraciado com o ofiicialato da ordem da Roza ó Leopoldo Augusto Christiano Corrêa e não Leopol- do Christiano Corroa. O Sr. Carlos F. Ta_vlor, director c representante da Braziiian Submarino Telegraph Company, commuuicou ao ministério da agricultura que aquella companhia prescinde do 1 dc setembro próximo futuro em diante, da quantia de quatrocentos réis (100 réis) por palavra que percebia pelos telegrammas por ella gW_(8_l«M_BB«B««BB»M Sob a presidência do Sr. J. Barros Bar- reto, celebrou ante-hontem o grêmio dos internos dos hospitaes da corte, a sua 27* sessão ordinária cPesto anno. Foi recebido com agrado um opusculo dos Drs. Domingos Freire o Campos da Paz, sobre a falsificação das bebidas ai- cooíicas, e um ollicio do Dr. Marcondes de Rezende.._ Na segunda parte da ordem do dia foram feitas as seguintes communicaçõcs: Pelo Sr. Américo Braziliense, a de inha- lae.ões de ácido fluorhydrico no trata- mento de indivíduos allectudos de tuber- culose pulmonar. Pelo Sr. Urbano Figueira, um caso de febre perniciosa delirante, observado cm uma mulher grávida, curada pelos saes do quinina, sem se observarem pheno- menos abortivos. Pelo Sr. Pedreira, um caso de carci- noma da região glutea esquerda, em que foi praticada a extirpação com rc- sultado. Pelo Sr. Eduardo Santos, um caso do hérnia umbclical estrangulada, cónsé- cutivo a um fibroma uterino, observado na 24* enfermaria. Pelo Sr. Barros Barreto um caso de fractwa dupla e exposta do femur di- reito, observado em um doente da U* cn- fermaria, seguido do restabelecimento completo. Para ter o destino conveniente foi apre- sentado ao Sr. desembargador chefe de policia o menor Manuel, desertor da for- taleza de S. João. Falleceram na Bahia o capitão Lou- renço Lopes da Rocha ; o negociante lide- fonso Ferreira do Araujo. Entre o italiano Carlos Minardo Carbo- nario e um napolitano residente .na'tra- vossa do Senado, deu-so aiitc-hontem um conflicto na rua do Visconde de Itaúna, do qual resultou ficar Cnrbonario com um ferimento no pescoço. Pela patrulha que rondava a rua do General Caldwell foi o olíendido apresentado na 8" estação policial, tendo-se evadido o oiTensor. O subdelegado do districto de SanfAnna mandou medicar o oüéndido no hospital de Misericórdia, sendo depois recolhido á sua residência, á rua tia Ajuda n. 172, onde os médicos procederam ao compe- tente exame de corpo de delicto. Falleceu em Pinto Martins. S. Paulo o Sr. Antônio COROA DE OURO E BRILHANTES Será hoje entregue á Sua Magestade a Imperatriz a coroa de ouro e brilhantes, mandada fazer por subscripção popuar, tendo sido a iniciativa do Sr, Domingos da Silva Lima. A's5 lioras da tardo será annunciaclaa partida dos bonds por duas gyrandolas. A's ordens das diversas conimissões es- taráo esses bonds, em num.ro dc -seis, postados á hora indicada no largo de S. Francisco de Paula. O Sr. Dr.-Bandeira ele Mello, juiz do 5' districto criminai, julgou improce- dento a denuncia dada pela 2* promoto- ria publica centra José Maria e Nazilrio José'Lopes, pelo crime de ameaças. O ministério do Império declarou ao director da escola de Minas, afim de o fazer constar ao interessado, que, em face do disposto no art. 71 do regulamento annexo ao decreto n. OMS. do 27 de junho de 1S85, em cuja conformidade aos indi- viduos habilitados por escola, faculdade ou universidade estrangeira não é pos- sivel dispensar senão a approvnção nos exames preparatórios exigidos para a ma- tricula no curso geral da dita escola, foi indeferido o requerimento em que Ruy Octavio de Paula Souza, o qual obteve da congregação da cseola a indicada dis- pensa, pediu se tornasse ella extensiva as matérias que constituem o 1* anno do mencionado curso. Ao Sr. Dr. juiz de orphãos da 2' vara foi apresentada para ter o conveniente destino, a menor 'Manuela Liberata, or- phá.depai e mãi. 20,8 foi o máximo da temperatura do dia de hontem, e 16,6 o mínimo.da da noite deante-hontenu Foi declarada sem efleito a portaria de 16 de julho ultimo que nomeou José An- tonio Duarte para o logar de escriptu- rario da inspectoria especial de terras e ii_____»_____ct______á_a_____i__wt--B-^^ Falleceu em Silva Mattos. Campinas, D. Maria da Na subdelcgacia do 1' districto de SanfAnna está depositado um chapéu de homem, encontrado na praça d'Accla- inação. Foram sanecionadas e mandadas exe- cutar as resoluções da assembléa geral, concedendo um anno de licença, com todos os vencimentos, para tratarem de suas saúdes, aos desembargadores Joa- quim Barboza Lima, da relação de Goyaz, e Luiz de Albuquerque Martins Pereira, da de Cuyabá. Tambem foi sanecionada a resolução da assembléa geral, prorogando por mais seis mezes, com ordenado, a licença con- cedida ao desembargador Constantino Josj da Silva Braga, da relação do Belcm. Falleceu em Campos, em sua fazenda da Manção, o Sr. Francisco José Pinto Júnior, capitalista o director da eompa- nhia de Cabotagem de S. João da Barra. Tambem falleceram: em Carangola, o antigo professor de musica Pedro Corrêa Lisboa; em S. João da Barra, D. Fran- cisca da Silva Pereira, na idade de 70 annos; cm Macahé, o negociante Manuel José Teixeira da Fonseca. Ao director da Faculdade do Medicina do Rio de Janeiro, declarou o ministério do Império que, não tendo o caracter dc emprego publico o logar do narteira da maternidade exercido por Alexandrina Asty, pelo que não lhe. podo ser concedida a licença de 30 dias que solicitou, cabe a diréctoria da mesma Faculdade, á vista das allegações da requerente, díspensal-a FOLHETIM 30 HOIRA POR HONRA POR JORGEDUVAL •UESGUNDA 1'ARTE O PAI E A FILHA I (Conliiiiíafcl-i) i<o dia seguinte ás 9 lioras da manhã, unvcquct sahiu sem dizer à filha onJe Ia. Desceu a rua dos Martyre», c parou na rua Laílitc em frente a uma casa de bella apparencia, onde subiu tres andares. i— Mme. Gonenc está visível? ²Sempre o é para o senhor, respondeu unia criada velha, fazendo-o entrar. Vou prevenir a Sra. Duviquet. Nio esperou muito tempo. ²O que é isto? o senhor poreá a esta boi a, Duviquet I Que lhe aconteceu? ²não moro em Saint Germaiu. ²E' verdade, devia ter-se mudado hon- fem. Então é uma visita de visinlio que vem fazer a uma hora em que as toureiras de ordinário não recebem. ²E' verdade, mas a senhora não é nma loureira, c além d'isso, trata-se de uma visita de amigo. ²Está com o rosto alterado. Agora fctou eu assustada. Diga depressa o que ha. ²Marcella está apaixonada. ²Snrprcnde-me! Que se apaixonem por ella, cimprebcndo: é suilic.entemen.c bonita para isso; mas que ella esteja apai- xonuda, cila tão concentrada, tão secca, eom o seu gênio tão melancólico! Enifim, «uno sabe, meu caro Duviquet, a guarda postada nas barreiras do Louvre, nem sempre defendeu os nossos reis ? E isso veiu-lhe de repente ? ²Ao que parece a cousa data de muito tempo. ²Então escondia-se de si. ²Ah I não lhe queira mal por isso. Ella apenas o fazia para custar-me mais uma preoecupação. ²E o senhor nada adivinhou 1 ²Sim, advinhei; mas hesitava em lh'o dizer. Mas hontem á noite ella estava tão triste que me decidi a fallar. Fiz bem, contou-me tudo. ²Pois então, case-a. ²Com quem ? —' O rapaz é rico 1 ²Relativamente, é. ²Razão dc mais para easar com ella. ²As famílias nem sempre são d'ossa opinião. ²Sempre desejava ver uma familia sensata recusar uma pérola como Mar- cella. ²Veja o que diz, minha querida ami- ga. Teria grande pezar em armar-lhe uma espécie de laço; seria isso indigno de nós ambos. ²E' Laurent que ella ama? ²E'. ²Tanto melhor! Não retiro uma pa- lavra do que disse. Se Laurent consentir, Marcella será minha nora. Está satis-, feito ? O rosto do organista illuminou-se. Procurou palavras á altura da situação para agradecer a Mme. Gonenc e não as encontrou. Esta ultima, um pouco commovida, es- forçou-se por tomar a palavra para tirar Duvequct do seu embaraço, mas não o conseguiu. Então, ambos, instinetivamente. abra- çarara-sc, cedcndo,sob a piotecçãoda sua velhice a uma sympathia, que em outros tempos tinha, sido amor. Passado este primeiro momento de eífusão, Mme. Gonenc fez-se. séria. Teve um momento de hesitação o disse: ²Póde-se casar um filho sem consen- timento de seu pai ? Era um passado inteiro que se erguia diante d'ellcs. O organista sentiu mil pa- lavras pairarem-lhe noslabios; hesitou em pronuncial-as-. Sobre aquella questão que tantas vezes tinham tratado juntos, não se enten- diam. Mas no momento presente, a si- tuação era grave, pois que se tratava do Marcella. Duviquet fez um esforço sobre si mesmo. ²E' verdade 1 murmurou elle, o pai está ausente. Nunca mais recebeu noti- cias d'elle, não é verdade? ²O Sr. Gonenc não se tornou um es- tranho para mim ? ²Bem que não. No momento de fazer entrar seu filho em uma vida nova, não pôde deixar de pronunciar o seu nome, e tenho a certeza de evocar a imagem d'aquelle que foi seu espo.s. ²Porque as leis são mal feitas. ²Diga antes porque os corações são bem feitos. Quando não querem amar, são ainda assim obrigados a lembrar-se l ²O meu coração nada tem com isto, Duviquet, sabe-o tão bem como eu. o não tenho para o Sr. Gonenc, a minha attitude devia lembrar-lh'o. Vejo que a sua ausência podo complicar a situação ou retardar os nossos projectos e deploro, nada mais. Creio que não vai de novo fazer-me aceusações. ²Nunca o acctisei, replicou o organista, longe d'isso. Apenas... ²Apenas I interrompeu novamente Mme. Gonenc, em um tom que em qual- quer outra oceasião, teria completamente desesperado o nosso musico. ²Apenas entendi sempre quo o seu resentimento era exagerado* ²Fui insultada pelohom*n que devia defender-me. ²Bem sabe que as apparcncias eram contra a senhora. Conhecia tambem Gonenc, um raeridionrd, vivo, arrebatado, com todos os defeitos da sua terra. Mas no fundo um coração exccllente. Receio que tenha soffrido muito com a sua brusca resolução. Finalmente, puniu o esposo, até no pai I.... O argumento era de peso. Decidida- mente o amor patcrnal aconselhava-o bem. Mme. Gonenc não podia deixar de o tomar em consideração. Era verdade, tinha castigado o esposo no pai. Que «a sua dignidade de esposa ultrajada lhe ordenasse que rompesse os laços do ma- trimouio, : mas os da paternidade!... A confusão da sua interloculora dou nova confiança a Duviquet. ²E o filho um pouco no pai ha de concordar I proseguiü elle. Tem hoje uma prova flagrante, minha boa amiga, sem fallar no futuro. pensou n'isso? Sacri- ficou tudo a um momento de revolta, que comprehendo perfeitamente, mas cujas conseqüências deviam ser um pouco gra- vcs. Seu filho julga que o pai morreu, ou Unge acreditar, pois ha do concordar que o seu silencio a esse respeito devia supporum pensamento reservado. Quando lhe contar a verdade, o que talvez devia ter feito ha muito tempo, sabe se elle entenderá como a senhora que era neces- sario piival-o de um pai sob pretexto dc castigo, e se não chamará egoismo ao seu orgulho. Se as cousas se passam como eu receio, minha boa amiga, mais de uma vez lhe poderá acontecer lançar os olhos sobre uma carta da Europa; c procurar o exilado. Talvez mesmo lhe tenha acon- tecido. Nunca! exclamou Mme. Gonenc, satisfeita por ter podido responder com ANTÔNIO HENTO Ar.tcmo Bento é uma legenda do ne- voeiro paulista. As legendas nascem do nevoeiro como o íris, com as sete cores da fantasia, e vivem ao lado da realidade aquella oxon life do sonho do Byron, amenisando a crueza do suecesso como o pittoresco fluido das nuvens sobre a paysagem per- manento. Através da verdade definida cresce a aneedota vaga, inspiração do facto miúdo, a narrativa dos boatos, o folh-lore da imaginação anonyma, que sem pro- tender a importância de dado positivo c o quo ílca de mais enérgico como relíquia do tempo o lembrança das cousas. E' esta a fonte rica das tradições do que se des- envolve, por exagero, a historia do capa o espada, o romance do incrível na memória do povo, quo vai passando contado e co lebrado como uma epopéa por escrever. Na historia do abolicionismo Antônio Bento, é a pagina mais interessante de entrelinhas ancedoticas. Representa o phantasma Houve quem.tomasse a si o encargo dc bloqueai* a grande vergonha, chamando contra nós a censura do direito interna- cional, quo é o patriotismo sem fronteira. Houve quem arremettesse o monstro da escravidão, levando á guerra a estratégia da intriga, o peito descoberto da argu- menlação, a sorpresa explosiva da injuria, no tqmttlto da eloqüência, a invectiva mortífera feita recurso, trophéus de pu- nhacs.que eram estrellas plácidas abertas, raios do Sinai, ditando a lei, fingindo fui- minar. Houve quem sustentasse obscuro o peso todo. da peleja como a montanha sustenta a floresta onde a tormenta es- garça-se. Houve infinitos esforços de todas as estratégias, de todos os terrenos, de todas ascathegorias. A lueta de Antônio Bento em S. Paulo é a mais interessante. O seu systema era a emboscada, o se- gredo, o repente de apparição, a espantosa audácia, o atrevimento burlesco ás vezes que aterrava e fazia rir. E conseguiu, se- gunclo a lição de Luiz Gama, estender por toda a província o apparolho nervoso dos seus expedientes. Crcou na cidade a legião dos caiphazes, homens que tinham de dia a côr da noute, sem nome, sem residência, sem profissão, disciplinados, resolutos, esquivos, impai- paveis, silenciosos, que faziam a policia da policia, a espionagem dos capitães de matto, quilnmbolas, acoutados no milagre, que eram agentes de soducçáo, promptos para a demonstração opporluna: do- feza dos abolicionistas em perigo, mar- chás cívicas, ovaçáo aos réus de culpa generosa, que a escravidão processasse nos tribunaes, arrebatainonto da victima ás mãos do senhor, fazendo-a fugir n'nm carro que não se via de onde chegava e desapparccia ninguém sabendo para onde. Foram os caiphazes os anjos negros que partiram a incendiar a sediçãò nos café- znes, dominando a província inteira. Antônio Bento era ealumniado, inju- riado, guerreado com ódio, com todo o edio cVessa campanha cujo caracter de imnicdiata personalidade tanto a distin- guia das chamadas luetas dos princípios, em que as opiniões so mordem e os o pi» niosos vão de braço, rua afora, pela cama- radagem alegre. Mas odiavam com favor aquelle mysterioso invicto que tinha por cúmplices o imprevisto, escuridão, o ne- voeiro frio. Quando o viam passar, magra, estrei- tado, do tornozello á orelha, no longo capote como n'um tubo, chapéu alto, ca- beca inclinada, mãos nos bolsos, que- brando contra o peito pela fenda da gola o rijo cavaignac de arame, o olhar dis- farçado nos óculos azues como uma lamina no estojo, marcha rectilinea de passo igual tirado sobre articulações metal- licas—os inimigos tremiam. Respiravam em desafogo do pesadelo quando o vulto magro perdia-se na cerração nocturna; procuravam entretanto adivinhar-lhe no encalço a turma dos phantasmas obo- dientes. Não dos gênios da terra fez seus soldados. Alliciou os espíritos do céu. Por sua influencia, a Irmandade dos Remédios transformou-se em club revolucionário sob invocação de Nossa Senhora. Tro- cou-se o guião sagrado por uma bandeira civil, branca, tendo no centro uma cruz de sangue, emblema dos juramentos. E sobre a guerrilha dos caiphazes, com todas ns armas, sobre todas as violências humanitárias desdobrou-se esta bandeira como uma benção. Depois da data do maio, Antônio Bento engordou pessoalmente. A magreza ex- pressiva de gênio da noute, veste-se hoje da carnação grossa vulgar, do um homem como os outros. Não perde nada com isso, porque, tambem fez em tempo a gloriosa legenda. R. meslranva, discutem as bases ele um ao- cordo, que muitas vezes é roto por um dissidente, ou por um traidor. E' esto o aspecto gorai das corridas do Derby: muita gente, muita animação. muito enthusiasmo. E foi esto o aspecto da corrida realisada hontem, perturbada, entretanto, por um facto lamentável. Quando se disputava o sétimo pareô o jockey José Machado, que montava o ca- Villío Monitor, sendo esto desgarrado na ultima curva pelo jockey Rocha, que montava o Meteoro, foi do encontro á cerca- externa e fracturou a rotula do joelho direito. A não ser esta desgraça, nenhum outro incidente perturbou o divertimento. Salvatus quo e>to anno ainda não ha- via levantado um prêmio, foz hontem uma esplendida corrida, batendo Scyllas Daybreak o Dignitaíre, na distancia 2,-150 metros cm 165". Tenor, que no pareô feira vergonho- samente batido, tirou no 5' parei bri- lhanto desforra, batendo por seu turno Boreas, Espadilha e Esmeralda. O valente meio sangue, fez a corrida de 2,150 me- tros c!e ponta a ponta, ganhando com luz aberta em 1G7 1/2". Nos outros parcos, nada do notável. As poules foram geralmente boas como se pelo seguinte resumo do programma: 1* parco—1,000 metros.—1* Monitor, 2" Medon, 3* Biscain. Tempo 05". Poules: de Monitor, em V 313100, .em 2" 15.100, dc Medon 13g700. 2" pareô—T.450 metros.— 1* Feniana, 2*'Elle, 3" Tlninder-Bolt. Tempo 07". Poules: do Feniana. em 1' 218300, em 2* 148400, dc Eilo 1.18-500. , Antes do sigual de partida Gerfaut per- correu duas vozes a raia, pelo que a dire- ctoria mandou rotiral-o, e restituiu a importância das suas poules. 3" parco—1,609 metros.—1* Daybreak, 2* Scotich-Thistle, 3" Bonaparte. Tempo 105". Poules: de Daybreak, em 1* 22g900, em 2' 158603, de Scottich 173200. 4* parco—1,750" metros.—1" Ilugucnotc, 2' Apollo, 3* Tenebrosa. Tempo 114". Poules: de Iluguonote, cm 1* 10{J80l), em 2' 138600, do Apollo 188'JOO. 5* pareô—2.450 metros.—Tenor, poule cm 1-, 708800, em 2% 183100; Espadilha, poule 138800. Boreas. 6" pareô 2.450 metros.— Salvatus, poule em 1*, 168400; cm 2', 138500; Seylla, poule 178700. Daybreak. 7" nareo—1.609 metros.—Meteoro, poule em 1", 188; em 2". 103700; Rondcllo, poulo 113700. Gladiador. Tempo 108". Tendo o jockoy do Monitor parado o animal cm conseqüência do desastre dc que foi victima, a honrada diréctoria mau- dou restituir a importância da3 poules. s «... as outras nomeações e conss- quentes transferencias estão definitiva- mente resolvidas. O addíamento da as- signatura dos decretos dependo de escru- pulos do Sr. ministro do estrangeiros, quanto á verba. Seriam precisas, para satisfazer as exigências de todas as no- meações, trinta contos dc réis e o Sr, mi- nistro não tinha mais do que 19:0003000...» Esse é o trecho de uma explicação di- rígida a quem a desejava sobre altera- ções no corpo diplomático» ; OSr. Ávila, discursando sobro negócios de guerra, no senado,, fez duas aíílr- ma ções. Primeira: . « N'oste3 tempos de publicidade a re- portngcm chegou a tal expansão, que é sabido mesmo aquillo que praticamos em nossos aposentos. » Segunda: ei Quo cm Jaguarão S. Ex. atirando pela primeira vez com a arma Comblain, que lhe era completamente desconhecida, foriu ters vezcü coirsoculivas uci alvo collocado a SOO metros, A' primeira afíirmação ponderou o Sr. Cândido do Oliveira: Cest trop fort! Nada melhor do que esta phrase cabe a segunda afíirmação. O resultado geral da eleição senatorial dcS. Paulo, faltando os collegios do 6* districto, ao Sr. Rodrigo Silva 6719 -votos. S. Ex. teve na elciç-ão de 6 dc janeiro do 1S37, 5845-21 votos, ou menos 853 votos. Na mesma eleição o Sr. Antônio Prado teve 6573—16 votos de modo que o Sr. -Rodrigo Silva teve mais 130 votos do que S. Ex-. O Sr. Duarte do Azevedo teve n'aquella eleição 6116—20 votos c na actual 5334, ou menos 302 votos. Na chapa liberal o augmento de vo- tos é notável na aquella eleição. O em 18S7 2987-20 4318 ou mais 1311 votos ; o Sr. do Pinhal teve 2815-19 votos e actual em relação. Sr. F, Queiroz teve votos e agora teve conde agora Derby e um uma enérgica affirmatlva. '.Ce)iifí'?i;<a. Um dia de corrida no verdadeiro dia de festa. Desde pela manhã o povo cm romaria começa a dirigir-se para o elegante prado de Itamaraty, e a pouco e pouco o vai enchendo, modo que ao realisar-se o primeiro pareô, todas as dependências estão litteralmente cheias. E bello é então verem-se as archibancadas onde as toilettes das senhoras, claras e de cores vibrantes, irrompendo por entre os trejes escuros dos homens, lhe dão o aspecto de um canteiro matizado de flores. Diversa, porém não menos interessante, 6 a feição do eusilhamento e da pelouze: aqui, o Zé-povlnllp, corre, desputa, ag- gloinora-se as portinbolas da poule e em torno dos booh-maiícrs ; alli os sportmen os amadores, examinam os cavallos, os- tndanf-lhès as fôrmas, e vão par» um teve 4174 ou mais 1340 votos; o Sr. Moreira de Barros teve 2711—11 votos e foi agora substituído na chapa pelo Sr. Gavião Peixoto que teve 3S32 votos, ou mais 1110 votos, O candidato dissidente conservador Sr. João Mendes teve n'aquella eleição 20S6—6 votos e teve agora 2411 011 mais 319 votos. Tambem é considerável o augmento de votos em relação ao partido republicano. Em 1Ss7 os candidatos ficaram na se- guinto ordem: Saldanha Marinho 1485—3, Rangel Pestana 1484—3, Jorge Miranda 1311—3; e agora Glycerto 2778, Barreto 2636, Saldanha Marinho 2420. Do sorte que em relação á ordem dos candidatos votados houve o seguinte augmento: 1" votado mais 1290, 2* mais 1199, 3' mais 1122. ' O 3* votado dos conservadores em 1887 foi o Sr. Rodrigo Silva.com 5845—21 votos, o terceiro votado agora foi o Sr. Lopes Chaves, com 5240 votos ou menos 620 votos. Resumindo os votos individuacs temos: 1887—1838 Conservadores 1S591 17799-792 Liberaes 8563 12324+3761 Republicanos 4610 7890+3274 31770 38013-1-6243 Da casa editora Lacmmert & C, rece- bemos a ultima parte da Guia da Ins- trucção do Serviço para o imperial co> po de marinheiros da marinha allemã, traduzido pelo chefe do divisão graduado I. J. da Fonseca. Sendo, como é esta publicação, trabalho de importância para a nossa marinha, sentimos que não hou- vesso sido expurgado de certos erros que o afeiam. A cada passo n'ellc encon- iramos tantos descuidos que realmente para se lhe fazer uma errata seria ne- cessárío a organisaçáo de segunda obra, talvez de igual numero dc paginas, FHADIQÜB rtlEíIDES (NOTJS li RECOUDAÇÕUS) II Toda essa noite fumando cigarros, pre- parei phrases cheias, de profundidade e belleza para dizer a Fradique. Bellas e profundas as deveria elle ter ouvido nas suas convivências com os Gênios ela Poli- tica o da Arte; mas 11:13 minhas certa- monte acharia attractivos superiores, por que todas tendiam á glorillcuçào das La- indarias. Lembro-ma do ter, com espo- ciai cuidado, burilado e repolido esta : 11A forma do V. Ex. é um mármore divino com estremecimentos humanos »1 Na manhã seguinte, apurei laboriosa- mente a minha loilette, como so em vez de Fradique, fosse encontrar Anna do Lcon com quem, de resto, a'essa madrugada, em sonhos, eu passeara pela via sagrada quo vai do Athcnas a Eu- 'leuzes, eonversaudo sobre a morte recente de Socialcs c sobre o poeta das Lapida- rias. E ás duas horas, dentro do uma tipoia para que o macadám regado mo não maculasse o verniz dos sapatos, pa- rava na 1-Iavaneza, pallido, commovido, perfumado, com uma immensa rosa de chá nalapella. Éramos assim em 07 I Marcos Vidigal mo esperava á porta, com um embrulho de jornal velho que tinha o feitio vago de uma cruz. Saltou para a tipoia, batemos atravez do Loreto que escaldava ao sol d'agosto. Na rua do Alecrim (para combater a emoção que mo ia tornando teso e mudo), perguntei ao meu companheiro quando publicaria Fradique o volume das Lapidarias. Entro o barulho das rodas Vidigal gritou: « Nunca I » E contou-me que a publicação cPaquelles curtos trechos na Revolução quasi occasionara entro Fra- dique e elle, um arrefecimento, um des- gosto I Uma manhã depois do almoço, uo Central, emquanto Fradique fumava es- tendido no divan—ello, na sua plena fa- miliarídade como patrício o como pa- rente, abrira sobre a mesa uma pasta de vclludo negro. Deparou, sorprchendido, com largas folhas do versos, n'nma tinta amarellada. Eram as Lapidarias Lera a primeira—a Serenada de Sa- tan aos Astros. E, maravilhado, pediu logo a Fradique para imprimir na Re- volução algumas dessas cstrophes di- vinas. O primo sorrira, consentira, mas com a condição singular de virem assi- gnadas por um pseudonymo. Qual ? Fra- dique deixava essa escolha á phantasia de Vidigal. Com. essa combinação elle levou os originaes preciosos. Na redac- ção, porém, ao rever as provas, lhe aceudiram pseudonymos safados, o Inde- pendente, o Amigo da Verdade, 0 2Ví- duno—nenhum bastante novo para di- gnamente firmar poesia tão nova. Disse comsigo:—« Acabou-se I Subli- midade não é vergonha. « Ponho-lh'o, o nome I » Ma3 ao outro dia ardeu Tróia, quando Fradique viu a Revolução de Scptembro ! Fez-se escarlate, com ura vinco medonho na testa, c chamou rege- ladamento a Vidigal «indiscreto, bitrguez e pliillistino ! »— E aqui Vidigal parou, para me perguntar o que significava phillisiino. Eu então não sabia; mas ro- colhi sofregamonte o termo. Recordo-me até que, logo n'cssa tarde, no Martinho, tratei de phülistino o auetor estimado do D. Jayme. O epitheto impressionou. E durante semanas, ainda quo perfeitamente incornprehcndido, foi usado, como injuria litteraria, em discussões e folhetins. A tipoia. no entanto, descera a rua do Alecrim. E então, apressadamente, Vidi- gal rogou-me que não fallasse ao primo nas Lapidarias, porque, á maneira do chanceller Bacon e de outros homens grandes pela acção, Fradique desejava esconder o seu ardente gênio poético I Pelo menos elle assim o deduzia d'aquella estranha cólera, ao ver o seu nome im- presso debaixo de versos com que se or- guinaria Hugo! Tudo isto cabia na minha admiração, como óleo n'uma fogueira. Ao pararmos no Central estava pavoro- samente acanhado I Senti quasi um allivio quando o por- teiro annunciou que M. Fradique Men- des fura pela manbã para Belcm. Mas Vidigal ficou profundamente desconso- lado. No embrulho de jornal trazia um Christo dc marfim, pertencente a umas senhoras miguclistas que anciosamente o desejavam vender, e trabalho maravir lhoso do século XVI com que elle pro- mettera deslumbrar Fradique, colleccio- nador de marfins raros. E caramba I não podia agora andar todo o dia com Jesus embrulhado n'um Diário de Noticias]... Decidiu por fim deixar a imagem, com algumas palavras n'um bilhete. O por- teiro procurava um lápis. N'cssc instante uma caleche lançada a grande trote es- tacou na rua, com as éguas cobertas de suor. Avistei um homem pallido, vestido de preto. Era Fradique Mendes. Vidigal apresentou-mo como um « es- criptor seu amigo.» Elle adiantou a mão, sorrindo mão admiravelmente Una c branca, onde scintillava um rubi. Depois, bateu no hombro do primo Marcos, abriu uma carta quo o porteiro lho en- tregava,— reracttida, urgentemente havia instantes, do escriptorio dos Srs. Pinto Bastos. Pude então, livremente, contem- plar o artista das Lapidarias, o familiar de Hugo, o expedicionário heróico das Duas-Sicilias, o bem-amado de Anna de Leon. O que me seduziu logo foi a sua esplendida solidez, a nobre e viril pro- porção dos membros fortes, o aspecto calmo de poderosa estabilidade com que parecia assentar na vida, '.ão á vontade e tão firmemente como sobre aquelle chão de ladrilho onde pousavam os seus largos sapatos de verniz 1 esplandcccndo sob po- laiuas de linho branco. A face tinha esse íeitio massiço e qua- drado que se chama cesariano, por lera- brar a correcção grave e ampla que a tradição das Escolas invariavelmente attribue a todos os Césares que põe na tela ou no mármore, mas sem linhas fundas ou espessas,, lisa e pura, como a de um Nero moço cm pinha' gloria, todo nos altos sonhos da virtude e da arte: e o que eu tomara por piúlidez era uma brancura de poi 1c láctea, fresca, sã, ondo a barba, por ser pouert de certo, não dei- xava, depois de óscánhoadá, nenhuma sombra áspera. A iimir»'d':» physioneniia estava na bocea, niott.-audo sob um buço crespo e leve os lábios vermelhos o quentes, de um corte sinuoso, nervoso o subtil, como talhado assim para afinar bem a expressão do pensamento. E estava ainda, mas misturada com energia, nos olhos olhos largos e ne- gros, brilhantes como bollas contas do onix, d'uma penetração aguda, talvez in- sistente dc mais, que perfurava, se enter- rava sem esforço como uma verruma d'aço, em madeira molle.-. Trazia uma quinzena solta, d'uma fa- zenda preta e macia, igual á dos calças que cabiam sem um vinco : o collete elo linho branco fechava com botões do coral o o laço da gravata dc sclini negro, dando relevo á alvura espelhada dos collarinhos largos, tinha aquella nitidez detalhada quo me encantara no seu verso. Não sei se as mulheres o considerariam bello. Eu achei-o um varão magnifleo— dominando sobre tudo por não sei que graça clara quo sahia do toda aquella força máscula. Era o sou viço quo deslumbrava. A vida de tão varias o tumultuosas acti- vidades não lhe cavara uma prega do - fadiga. Parecia tor emergido, havia mo- mentos, assim de quinzena preta o bar- beado, d'ehtre o seio vivo' da Natureza. E, apezar de Marcos Vidigal mo ter âfljr- mado que.elle «qiuu-o.utara», eu via u'aquello corpo a robustez, tenra o ágil d'um ephebo na infância do mundo grego. Quando sorria, porém, ou quando olhava, sentiam-se n'elle inimediataracnto vinte seciüos de liltcratura* Depois de ler a carta, Fradique Mendes alargou os braços, n'um gesto desolado o risonho, implorou uma vez mais a misc- ricordia do amigo Marcos. Tratava-so como sempre da alfândega. Agora tinha elle lá, encalhado, um caixote contendo uma múmia cgypcia... Ohl perfeita- mente, uma múmia histórica, o corpo verídico e veneravel do Pentaour, escriba ritual do templo de Amnon cm Thebas c chronista de Riunòzcs II. Mandara-o vir, para dar a Maclamo d'A—, mulher do Ministro de França, uma colleccionadora illustre de antigüidades ph.iraonicas. Ma9 não lograva de modo algum obter o seu sagrado defunto, que, apenas desembar- cado, encheu a Alfândega de continua e de horror. Primeiramente, fora avisadaia Policia. Depois, acalmadas as d.ésconflan- ças d\im, crime, surgira uma insupe- ravel diíliculdade: —que aitwiída Pauta poderia ser applicadn ao cadáver d'iim hierogrammata do tempo de Ram&osf r-EUc Fradique suggerira o.artigo.quo taxa o arenque defumado. Realmente, no fundo, o que é um arenque defumado-- senão a múmia, sem ligaduras, e sem inscripções, d'um arenque quo viveu, o procreou ? Tor sido poixo ou escriba nada importava para os eíTcitos fiscaes. O quo a Alfândega via diante de si era o corpo do uma creatura, outr'ora palpitante, hoje dissecada ao fumeiro. Se a creatura, era vida, nadava aos cardumes nas ondas do mar do Norte, ou se nas margens do Nilo inscrevia no papyro 03 feitos c as construcções de Rhamczos II, não> era certamentejja conta dos Poderes Públicos. Isto parecia-lhe lógico. Todavia as au- thoridades da Alfândega continiiavanr a hesitar, cocando o queixo, diante de Pen- taour morto. E agora 03 amigos fffnto Bastos aconselhavam, como mais rápido e pratico, que se obtivesse um «empenho» do Ministro da Fazenda, para mandar sa- hir sem direitos o corpo do velho escriba. Ora este empenho, quem melhor para o alcançar que Vidigal, esteio da Regene» ração e seu chronista musical? Vidigal esfregava as mãos illumi- nado. Ahi estava uma cousa bem original, bem digna d'elle,—salvar nma Múmia do Fisco I E arrebatou a carta dos- Pinto Bastos, enfiou para a tipoia, gritou ao cocheiro a morada do Ministro daFazenda, seu collega na Revolução. Assim fiquei com Fradique—que me convidou a subir ao seu quarto, para bebermos uma soda c fumarmos uma cigarrette...; Eçí. de QuEmo.z. (Conlmtía). í ' . :.. *. .,''#1 'ftíffi ' ' Ví_£i8 i -: ::ivs} "-'} .* 1 : ¦ "'.1 BIGAÍV30 RE3WC3DENTE Rarissimas vezes se encontra, um fio- mem qne tenha tanta audácia e tanto sangue frio como o iieróe da aventura que vamos narrar, criminoso que d'esta vez parece que será colhido nas malhas da justiça. José Paulo Pereira e Souza, e este o nome do heróe, procurou ha tempos o . Rcvd. vigário de Nicthsroy, para realisar o seu consórcio cóm uma moça com quem vivia níaquòlfai cidade, e pediu que fossi» esse. acto celebrado em casa, atfentq ao estado de sattdo da pobre senhora. O Rvdm. vigário, attendendo ao pe- dido, e tendo previamente examinado todos os papeis que exigia para realização do aeto, ellectuou-se o casamento de Pe- reira e Souza com a referida moça, que do . facto estava enferma. Tres mezes: depois falleceu a esposa-do nosso heróe, e deu ello acr publico conhe- cimento do facto, fazendo convites para o enterro e missas que mandou celebrar;, Ultimamente tratou Pereira c Souza, novo casamento com uma jovon, de fa- milia muito conhecida o respeitada-na- qnella cidade, e que até, segundo nas consta, é professora. Faziam-se os preparativos para esse casamento, que estava marcado paraante- hontem, quando na véspera, sexta-feira, recebeu a familia da noiva aviso de quo Pereira e Souza é casado, e que sua mulher reside nesta corte. Ao diguo vigário, o Rvdm. Sr, conegeí Aureliauo, apresentou-se na mesma ocea- sião uma senhora, de nome Felicidade, allegando ser casada, com Pereira cSoqza, c declarando quo por isso se dirigira a elle, para impedir o novo enlace. O Sr. conego Aureliauo exigiu que essa se- nhora se apresentasse hontem na matriz, acompanhada dos devidos documentos; ella. porém, não mais appareceu. A' uma pc:,soa da família da. noiva, cujo nome não declinaremos, foi entre- gue uma pliotographiu- de Pereira e Souza, bem como uma certidão de casamento _ Pereira e Souza, ao ver estas fuimi- nautes provas, não se perturbou. Exami- nando a certidão, corno quem ja subia o que iria encontrar, mostrou aos Darentesr ;>•- % ,";:f.-\„:jt_ -4 V-

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Page 1: Oi, 87 m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^ - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00239.pdflanda Cavalcanti I A pobre mulher iicou tão maltratada, que os médicos da po-licia tiveram dc proceder

r NIAnno XIV Rio de Janeiro — Se guia d« a- ¦feir Oi, 87 de Agosto de 1888 «3ST. 339

m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^

ASSIGIIATURAS PABA A COBTS

SBlIBSTim •__MK0„

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ESCRIPTORIO

çO niJA DO OUVIDOR "?0

ASSIGHATUnAS PARA AS PEDViBQlASSemestre. ..Anno

PAGAMENTO ADIANTADO

S8000163£B0

TYPOGRAPHIA

Ç3 RUA SET1E OE SETEMÜIIO ?3

NUMERO AVULSO 40 RS.

Os arligos enviados á redacção uão serão resultados ainda quo não scjaia publicadosaie___a___a____ammi'g^^^____.____M_____!g_M ^atamaamsaemsssBmutíümissxs^BssssssacB.

Stereotypaüa e impressa nas macias rotativas ã8 Marinouí, na typograpDia da «Gazeta He Róticias», de proprisM. de Araújo & ÉlésTir-agrero. 34,ÍX)0 e3_c<S2_o._plí=í,_res

NUMERO AVULSO 40 RS.

As assígnaluras começam em qualquer dia e terminam em üm de março, jiuilio, setembro os deiernlro>^;_3r,-v-_._;:-i:.-_:_'Ara^rt___.-_^_r.Mi-:rrar:icr_L.gMgngggMgaajg^gjjB^-BBMMMKHtÉMi

aücasFelizmente o Imperador está bom, ae-

elarou-o solemnementc na câmara um

d„s Srs. ministros: embora não tão com-

Dletametite bom como o desejaria o povo,

pão menos soleninemente o declarou o

fliaWo Official.Se não fosse esta circumstancia feliz de

«lar o Imperador suflicientemente cura-

do' pai'a governar o paiz, embora o não

e(eja bastante para entregar-se aos tra-

.alhos de espirito que tanto lhe apraziam,

itíiur-nos-hiamos hoje todos a braços

tom difiiculdades cruéis.O Imperador só podo ser substituído,

estando ausente do Império, com licença.

do corpo legislativo, ou quando este re-

emiliecer que elle tem incapacidade phy-

lica ou moral para governar.-Se houvesse suspeita de que o Impera-

jor não pude governar, e se a sua impôs-

libilidade não fosso de ordem a ser reco-

jliccida por ello mesmo, ou de ordem a

(ornal-o indifferénte a qualquer resolu-

tio que so tomasse sobre a sua pessoa,nada mais fácil do que decretal-a; dado,

porém, o caracter tenaz do Imperador, a

confiança que tem nas próprias forças c

energia, confiança que nunca o abandonou;

dado" o prestigio que ha tantos annos

exerce pela sua superior intelligencia, e

pela habilidade com quo concentrou em si

todas as poderes, tornando-se o arbitro

dos destinos de todos e de cada um de

seus subditos; quem ousaria, caso se não

desse impossibilidade absoluta, mas in-

conveniente em so deixar o governo em

mãos pouco seguras, quem ousaria dar o

primeiro passo para lutar contra essa

vontade, que se apoiaria ainda em senti-

méritos delicados e respeitáveis do quemteria de cooperar para a realisaçào do

tal medida que o ia contrariar ?E se ninguém ousasse, sendo a saude

do Imperador imperfeita, se ninguém

ousasse, tendo elle perdido a completa

lucidez do seu grande espirito, estando

com as forças intellectuacs. aquém das

necessidades da éra nova em que nos

achamos, d'cste periodo da organisaçáodefinitiva da nossa nacionalidade sobre

as bases amplas que constituem o seu

enorme patrimônio, e que hão de dar

todos os seus fruetos, boje que rompemoscom os erros do passado; se ninguém ou-

sasse. e todos os problemas que ahi estão

I bradar por solução, tivessem de ser sub-mettielos ao critério de um homem enfra-

querido por uma longa moléstia, ao cri-

teriode um homem que precisa de abster-se de esforço intellectual e fugir ao es-tudo para poder prolongar a existência ;

que triste sorte seria a de uma nação sa-crificada a um receio mal entendido, quetriste sorte seria a de um povo manie-tado pelos caprichos de um doente, emvirtude d'estacaridade commum que todosnós temos para com os quo nos sãocaros, e que nos leva a esconder-lhes averdade, para suavisar-lhes o mais pos-sivelo tempo que ainda têm de.peregri-nar pelo inundo ?

Antes d'esta ultima viagem, ninguémnega que o Imperador esteve realmentedoente ; d'isto ou d'aquillo, de febres in-termittentes, ou de qualquer outra cousa,o Imperador esteve tão doente, que oSr. barão de Cotegipe, então presidentedo conselho de ministros, pormittiu que«e desse um facto único no reinado doSr. D. Pedro II, o desprestigio confessadodo poder, allegando que não convinhaexpor o espirito do monarcha ao abalo

que lhe causaria uma desordem. Isto

quer dizer que o espirito do Imperadornão pôde avaliar n'esse tempo que mais

grave que a desordem foi aquella so-•ução.

Pois bem; n'essa mesma oceasião,

quando a moléstia punha o Imperadortão fora dos negócios públicos, e quandose tratava não de decretar a sua inca-pacidade, mas de cscondel-a, levando-o& fazer uma viagem, cousa que semprelhe foi agradável, diz-se quj o Impe-rador reluctou, e houve necessidade degrande insistência para o decidir. Já aviagem estava annunciada, a licença con-eedida pelo parlamento, e ainda o mo-darclia dizia a um diplomata estran-geiro que não sabia ao certo se a faria.

Imagine-se que diílicuMado haveriaagora para convoncel-o a Mr um passomuito mais grave; não se lho poderiafazer brilhar aos olhos a pcr.pec.iva davida agitada nos grandes centvos curo-peus, onde o seu espirito se compraz coma convivência dos sábios o a contempla-ção das obras dfarté dos mestres; nãose o poderia seduzir com a prometsa denovos prazeres de espirito, estudos n ivos,viagens a paizes ainda não conhecidospor ello; ter-se-hia necessidade do apiu-tar-lho a vantagem de resignar-se auma vida calma, á negação de tudo quaa-to tem sido a alegria de toda a sita exi&-tencia, á abstenção dos negócios que lheencheram o espirito e o coração de pa-triota e basear tudo isto em razões queelle não quereria aceitar, a moléstia queo ameaça constantemente de um grandeperigo.

Se, porém, alguém ousasse dar o pri-meiro passo, cada um dos outros seriauma diíliculdade ; seria preciso conquis-tar voto por voto d'entre os que têmvivido a pensar em agradara esto homemque enche completamente com o sou no-me quarenta annos da nossa vida poli-tica; seria preciso lutar contra senti-mentes respeitabilissimos, contra a deli-cadeza que se rebellaria contra tudo oque pudesse de qualquer modo contrariaro ente querido; e no emtanto, so alguémtivesse ousado dar esse primeiro passo,como não o ousaria fazer sem apoiar-seem boas razões e sem documcntal-as, esem mostrar e publicar esses documen-tos, seria preciso ir até o fim, sob pena deinquinar de illegalidade todos os actospraticados d'ahi em diante pelo Im-perador enfermo; e so não so fossoaté o fim por meios regulares, se sedesistisse em meio do penoso encargo,tomal-o-hiam a si as paixtes diversasqne não dormem, e fariam violentamenteo preciso, e mais que o preciso talvez,

para pôr os grandes interesses nacionaesno seu verdadeiro logar, isto é, acimade todas as considerações.

Mas, felizmente, o Imperador está bom!

expedidos, para fazer face ás perdas aque estava sujeita por difterenças decambio. .„. .. .-„

MATERNIDADE SANTA ISABELTem sido muito bom acolhida a idéa do

Sr. Dr. Rodrigues dos Santos, e aüluemespontaneamente as adhesõcs.

Ao nosso collega, chefe da redacçãodesta folha, dirigiram hontem os illustresparteiros, Drs. Furquim Werneck e PedroPaulo, a seguinte carta:

« Agitando-se actualmento a idéa dacreação de uma maternidade para os po-bres, não seria possivel que nos conser-vasseinos alheios a movimento tão phi-lantropico e quo vem preencher umadas mais sensíveis lacunas nas nossasinstituições do caridade. Por esse motivonos collocamos desde já a serviço da ge-nerosa idéa, oíícrecendb-nos para em to-dos os sentidos prestarmos nosso fracoauxilio para a realisaçào de tão grau-dioso projeeto.»

Tambem o Sr. pharmaceutico D. Del-gado Motta, proprietário 'Ia acreditadacasa Delgado, prometlcu fornecer gratuita-mente todos os medicamentos para o nos-pitai no primeiro anno de serviço.

Ao Sr. visconde de S. Francisco, presi-dento da commissão central ela assisten-cia publica, dirigiu o Sr. ministro dajustiça um oficio-pedindo-lhe para des-portar o antigo o uar.iti.tivu costume pu-blico do dar.esmolas aos pobres, aos sab-bados, para que estas sejam applieadasá manutenção dn asylo da Ponta do Ga-leão que S. Ex. abi'trata de fundar, cmedifício doado para esse fim pelo Sr. barãode Itacurussú.

Foram nomeados para o correio daBahia:

3" ofliciaes, Francisco Gonçalves Fur-tado e o actual 3* Silvestre José da Costa;

3" ofliciaes, Francisco Barbosa de An-drade e os actuaes praticantes AntônioJoão da Silva, José Ferreira Antunes,Florentino José do Nascimento o CarlosCardoso de Vasconcellos Pacheco ;

Porteiro, Gustavo Eduardo Ivoch.

O Sr. commendadór Fernandes Fandistribuiu hontem, om sen estabeleci-mento, 63 esmolas a viuvas pobres, com-memorando assim o feliz regresso deS. M. o Imperador.

Ao meio-ciia, em presença de grandenumero de senhoras, cavalheiros e dosrepresentantes dos diversos jornaes, deu-se começo á distribuição das esmolas,que eram do valor de 2jJ em prata, e en-tregues ás viuvas pela interessante filhade Sr. commendadór Fan.

Findo o acto da distribuição, foramconvidadas as pessoas presentes para umdelicado lunch, durante o qual foramlevantados diversos brindes.

Tocou, durante a festa, a banda doAsylo dos Meninos Desvalidos.

Á Exma. senhora do Sr. commendadórFan offcreceu a cuda um dos represeu-tantes da imprensa, quo compareceram,um mimoso bouquet de cravos o violetas.

No theatro Eldorado realisaram hon-tem o Club Republicano da Faculdadede Medicina o o Centro Republicano daEscola Polyteclinica, a conferência an-nunciadíi,

'de propaganda republicana,

sendo orador o Sr. Quintino Bocayuva,que durante mais do uma hora dissertousobro as vantagens do governo democra-tico para a nação brazileira.

A conferência, que correu na maior or-dem, esteve muito concorrida.

Ao hospital da Misericórdia foi ante-hontem recolhido um indivíduo ferido norosto, em conseqüência de uma queda, oque por estar sob a acção do uma furiosamoafa, não poudo dizer o nome.

colonisação da província do Rio Grandedo Sul, o nomeado para o referido eargoAntônio Rodrigues de Souza, percebendoa gratificação

"mensal de 2008000,

Como desertores da armada, foram re-mettiilos ao respectivo a'ticlanto-generalos indivíduos Cassiano Antônio, José Cor-réa Machado c Antônio Martins.

Foi nomeado o bacharel Miguel NunesVianna pura o logar de juiz municipal edo or.pháos do termo do Leopoldina, naprovíncia de Pernambuco.

Luiz Gonzaga, apezar do nome distinetoque traz, ó vagabundo e pifonista domarca maior. Para ver se o regência, osubdelegado do 1' districto de S. Joséordenou que fosso ello recolhido :i casade DetençíOj c vai òbrigal-o a assignartermo de bèm viver. Pois quo lho façabom proveito, é o que desejamos.

Concedeu-so o credito de 2:0003 paraauxilio do seminário episcopal da diocesede Cuyabá.

A's 7 3/-1 horas da manhã do hontemmanifestou-se um começo de incêndio nosobrado n. 2 da travessa Leopoldina,pertencente a Francisco José da Moita ehabiiudo po.i Mme. Iii vira Richard. Oprodio está seguro na companhia Fideli-dade, em 6:0008000. Origínon-se o in-cendio do um pouco de espirito de vinhoquo cahiu seibro o leite, coninuinicaitdo-sco fogo ao cortinado. Fpi extineto ás8 1/2 horas da manhã, pelo corpo debombeiros, que compareceu prorapfa-mente.

Por andar ao ganho sem licença, pagouante-hontem o hcspanhol Domingos Va-rella a respectiva multa na subdoleç.açiada freguezia da Candelária.

do serviço por aquelle prazo, durante oqual so procederá ao desconto da res-pecUva gratificação.

F.' um thíbas o Maitiniio Lopes I Comque coragem não se atirou ello ante-hontem ao vulto de Elvira Etelvina Hol-landa Cavalcanti I A pobre mulher iicoutão maltratada, que os médicos da po-licia tiveram dc proceder a exame decorpo do delicto. O valente espancàdordo mulheres foi preso em flagrante, cposto depois em liberdade por haverprestado fiança provisória-

IP Jk.T*3"U> ORA

^l^biiZJZn^^^^h eorep.11i.1iE de FM!p «segredando, cochixando, os entendidos

Foram creadas as seguintes agencias decorreio:

Na capella de Pitangueiras, municípiode Jaboticabal, da província de S. Paulo j

Na freguezia de Monte Bello, municípiode Cabo Verde, da província de Minas-f!lp|tjipej t

Na freguezia do Garimpo das Canoas,município de S. Sebastião do Paraizo, daprovíncia de Minas-Geraes.

Por um cão pertencente á moradora dacasa n. 201 da rua de S. Luiz Gonzagafoi ante-hontem mordida u menor Emilia.Sem formula de processo, nem estrepitode juízo, mandou o subdelegado do 1*districto do Engenho Novo justiçar o cão.

O nome do cidadão agraciado com oofiicialato da ordem da Roza ó LeopoldoAugusto Christiano Corrêa e não Leopol-do Christiano Corroa.

O Sr. Carlos F. Ta_vlor, director crepresentante da Braziiian SubmarinoTelegraph Company, commuuicou aoministério da agricultura que aquellacompanhia prescinde do 1 dc setembropróximo futuro em diante, da quantia dequatrocentos réis (100 réis) por palavraque percebia pelos telegrammas por ella

gW_(8_l«M_BB«B««BB»M

Sob a presidência do Sr. J. Barros Bar-reto, celebrou ante-hontem o grêmio dosinternos dos hospitaes da corte, a sua 27*sessão ordinária cPesto anno.

Foi recebido com agrado um opusculodos Drs. Domingos Freire o Campos daPaz, sobre a falsificação das bebidas ai-cooíicas, e um ollicio do Dr. Marcondesde Rezende. ._

Na segunda parte da ordem do diaforam feitas as seguintes communicaçõcs:

Pelo Sr. Américo Braziliense, a de inha-lae.ões de ácido fluorhydrico no trata-mento de indivíduos allectudos de tuber-culose pulmonar.

Pelo Sr. Urbano Figueira, um caso defebre perniciosa delirante, observado cmuma mulher grávida, curada pelos saesdo quinina, sem se observarem pheno-menos abortivos.

Pelo Sr. Pedreira, um caso de carci-noma da região glutea esquerda, emque foi praticada a extirpação com rc-sultado.

Pelo Sr. Eduardo Santos, um caso dohérnia umbclical estrangulada, cónsé-cutivo a um fibroma uterino, observadona 24* enfermaria.

Pelo Sr. Barros Barreto um caso defractwa dupla e exposta do femur di-reito, observado em um doente da U* cn-fermaria, seguido do restabelecimentocompleto.

Para ter o destino conveniente foi apre-sentado ao Sr. desembargador chefe depolicia o menor Manuel, desertor da for-taleza de S. João.

Falleceram na Bahia o capitão Lou-renço Lopes da Rocha ; o negociante lide-fonso Ferreira do Araujo.

Entre o italiano Carlos Minardo Carbo-nario e um napolitano residente .na'tra-vossa do Senado, deu-so aiitc-hontem umconflicto na rua do Visconde de Itaúna,do qual resultou ficar Cnrbonario comum ferimento no pescoço. Pela patrulhaque rondava a rua do General Caldwellfoi o olíendido apresentado na 8" estaçãopolicial, tendo-se evadido o oiTensor. Osubdelegado do 1° districto de SanfAnnamandou medicar o oüéndido no hospitalde Misericórdia, sendo depois recolhido ásua residência, á rua tia Ajuda n. 172,onde os médicos procederam ao compe-tente exame de corpo de delicto.

Falleceu emPinto Martins.

S. Paulo o Sr. Antônio

COROA DE OURO E BRILHANTESSerá hoje entregue á Sua Magestade a

Imperatriz a coroa de ouro e brilhantes,mandada fazer por subscripção popuar,tendo sido a iniciativa do Sr, Domingosda Silva Lima.

A's5 lioras da tardo será annunciaclaapartida dos bonds por duas gyrandolas.

A's ordens das diversas conimissões es-taráo esses bonds, em num.ro dc -seis,postados á hora indicada no largo deS. Francisco de Paula.

O Sr. Dr.-Bandeira ele Mello, juiz do5' districto criminai, julgou improce-dento a denuncia dada pela 2* promoto-ria publica centra José Maria e NazilrioJosé'Lopes, pelo crime de ameaças.

O ministério do Império declarou aodirector da escola de Minas, afim de ofazer constar ao interessado, que, em facedo disposto no art. 71 do regulamentoannexo ao decreto n. OMS. do 27 de junhode 1S85, em cuja conformidade aos indi-viduos habilitados por escola, faculdadeou universidade estrangeira não é pos-sivel dispensar senão a approvnção nosexames preparatórios exigidos para a ma-tricula no curso geral da dita escola, foiindeferido o requerimento em que RuyOctavio de Paula Souza, o qual já obteveda congregação da cseola a indicada dis-pensa, pediu se tornasse ella extensivaas matérias que constituem o 1* annodo mencionado curso.

Ao Sr. Dr. juiz de orphãos da 2' varafoi apresentada para ter o convenientedestino, a menor 'Manuela Liberata, or-phá.depai e mãi.

20,8 foi o máximo da temperatura dodia de hontem, e 16,6 o mínimo.da danoite deante-hontenu

Foi declarada sem efleito a portaria de16 de julho ultimo que nomeou José An-tonio Duarte para o logar de escriptu-rario da inspectoria especial de terras e

ii_____»_____ct______á_a_____i__wt--B-^^

Falleceu emSilva Mattos.

Campinas, D. Maria da

Na subdelcgacia do 1' districto deSanfAnna está depositado um chapéu dehomem, encontrado na praça d'Accla-inação.

Foram sanecionadas e mandadas exe-cutar as resoluções da assembléa geral,concedendo um anno de licença, comtodos os vencimentos, para tratarem desuas saúdes, aos desembargadores Joa-quim Barboza Lima, da relação de Goyaz,e Luiz de Albuquerque Martins Pereira,da de Cuyabá.

Tambem foi sanecionada a resoluçãoda assembléa geral, prorogando por maisseis mezes, com ordenado, a licença con-cedida ao desembargador Constantino Josjda Silva Braga, da relação do Belcm.

Falleceu em Campos, em sua fazendada Manção, o Sr. Francisco José PintoJúnior, capitalista o director da eompa-nhia de Cabotagem de S. João da Barra.

Tambem falleceram: em Carangola, oantigo professor de musica Pedro CorrêaLisboa; em S. João da Barra, D. Fran-cisca da Silva Pereira, na idade de 70annos; cm Macahé, o negociante ManuelJosé Teixeira da Fonseca.

Ao director da Faculdade do Medicinado Rio de Janeiro, declarou o ministériodo Império que, não tendo o caracter dcemprego publico o logar do narteira damaternidade exercido por AlexandrinaAsty, pelo que não lhe. podo ser concedidaa licença de 30 dias que solicitou, cabe adiréctoria da mesma Faculdade, á vistadas allegações da requerente, díspensal-a

FOLHETIM 30

HOIRA POR HONRAPOR

JORGEDUVAL

•UESGUNDA 1'ARTE

O PAI E A FILHA

I(Conliiiiíafcl-i)

i<o dia seguinte ás 9 lioras da manhã,unvcquct sahiu sem dizer à filha onJeIa. Desceu a rua dos Martyre», c parouna rua Laílitc em frente a uma casa debella apparencia, onde subiu tres andares.

i— Mme. Gonenc está visível?Sempre o é para o senhor, respondeu

unia criada velha, fazendo-o entrar. Vouprevenir a Sra. Duviquet. Nio esperoumuito tempo.

O que é isto? o senhor poreá a estaboi a, Duviquet I Que lhe aconteceu?

Já não moro em Saint Germaiu.E' verdade, devia ter-se mudado hon-

fem. Então é uma visita de visinlio quevem fazer a uma hora em que as toureirasde ordinário não recebem.

E' verdade, mas a senhora não énma loureira, c além d'isso, trata-se deuma visita de amigo.

Está com o rosto alterado. Agorafctou eu assustada. Diga depressa o queha.

Marcella está apaixonada.Snrprcnde-me! Que se apaixonem

por ella, cimprebcndo: é suilic.entemen.cbonita para isso; mas que ella esteja apai-xonuda, cila tão concentrada, tão secca,eom o seu gênio tão melancólico! Enifim,«uno sabe, meu caro Duviquet, a guarda

postada nas barreiras do Louvre, nemsempre defendeu os nossos reis ? E issoveiu-lhe de repente ?

Ao que parece a cousa data demuito tempo.

Então escondia-se de si.Ah I não lhe queira mal por isso.

Ella apenas o fazia para custar-me maisuma preoecupação.

E o senhor nada adivinhou 1Sim, advinhei; mas hesitava em

lh'o dizer. Mas hontem á noite ellaestava tão triste que me decidi a fallar.Fiz bem, contou-me tudo.

Pois então, case-a.Com quem ?

—' O rapaz é rico 1Relativamente, é.Razão dc mais para easar com ella.

As famílias nem sempre são d'ossaopinião.

Sempre desejava ver uma familiasensata recusar uma pérola como Mar-cella.

Veja o que diz, minha querida ami-ga. Teria grande pezar em armar-lheuma espécie de laço; seria isso indignode nós ambos.

E' Laurent que ella ama?E'.Tanto melhor! Não retiro uma pa-

lavra do que disse. Se Laurent consentir,Marcella será minha nora. Está satis-,feito ?

O rosto do organista illuminou-se.Procurou palavras á altura da situação

para agradecer a Mme. Gonenc e não asencontrou.

Esta ultima, um pouco commovida, es-forçou-se por tomar a palavra para tirarDuvequct do seu embaraço, mas não oconseguiu.

Então, ambos, instinetivamente. abra-çarara-sc, cedcndo,sob a piotecçãoda suavelhice a uma sympathia, que em outrostempos já tinha, sido amor.

Passado este primeiro momento deeífusão, Mme. Gonenc fez-se. séria.

Teve um momento de hesitação odisse:

Póde-se casar um filho sem consen-timento de seu pai ?

Era um passado inteiro que se erguiadiante d'ellcs. O organista sentiu mil pa-lavras pairarem-lhe noslabios; hesitou em

pronuncial-as-.Sobre aquella questão que tantas vezes

tinham tratado juntos, já não se enten-diam. Mas no momento presente, a si-tuação era grave, pois que se tratava doMarcella. Duviquet fez um esforço sobresi mesmo.

E' verdade 1 murmurou elle, o paiestá ausente. Nunca mais recebeu noti-cias d'elle, não é verdade?

O Sr. Gonenc não se tornou um es-tranho para mim ?

Bem võ que não. No momento defazer entrar seu filho em uma vida nova,não pôde deixar de pronunciar o seunome, e tenho a certeza de evocar aimagem d'aquelle que foi seu espo.s.

Porque as leis são mal feitas.Diga antes porque os corações são

bem feitos. Quando já não querem amar,são ainda assim obrigados a lembrar-se l

O meu coração nada tem com isto,Duviquet, sabe-o tão bem como eu. Já onão tenho para o Sr. Gonenc, a minhaattitude devia lembrar-lh'o. Vejo que asua ausência podo complicar a situaçãoou retardar os nossos projectos e deploro,nada mais. Creio que não vai de novofazer-me aceusações.

Nunca o acctisei, replicou o organista,longe d'isso. Apenas...

Apenas I interrompeu novamenteMme. Gonenc, em um tom que em qual-quer outra oceasião, teria completamentedesesperado o nosso musico.

Apenas entendi sempre quo o seuresentimento era exagerado*

Fui insultada pelohom*n que deviadefender-me.

Bem sabe que as apparcncias eramcontra a senhora. Conhecia tambemGonenc, um raeridionrd, vivo, arrebatado,com todos os defeitos da sua terra. Masno fundo um coração exccllente.

Receio que tenha soffrido muito com asua brusca resolução. Finalmente, puniuo esposo, até no pai I....

O argumento era de peso. Decidida-mente o amor patcrnal aconselhava-obem. Mme. Gonenc não podia deixar deo tomar em consideração. Era verdade,tinha castigado o esposo no pai. Que «asua dignidade de esposa ultrajada lheordenasse que rompesse os laços do ma-trimouio, vá : mas os da paternidade!...

A confusão da sua interloculora dounova confiança a Duviquet.

E o filho um pouco no pai ha deconcordar I proseguiü elle. Tem hoje umaprova flagrante, minha boa amiga, semfallar no futuro. Já pensou n'isso? Sacri-ficou tudo a um momento de revolta, quecomprehendo perfeitamente, mas cujasconseqüências deviam ser um pouco gra-vcs. Seu filho julga que o pai morreu,ou Unge acreditar, pois ha do concordarque o seu silencio a esse respeito deviasupporum pensamento reservado. Quandolhe contar a verdade, o que talvez já deviater feito ha muito tempo, sabe se elleentenderá como a senhora que era neces-sario piival-o de um pai sob pretexto dccastigo, e se não chamará egoismo ao seuorgulho. Se as cousas se passam comoeu receio, minha boa amiga, mais de umavez lhe poderá acontecer lançar os olhossobre uma carta da Europa; c procurar oexilado. Talvez mesmo já lhe tenha acon-tecido.

— Nunca! exclamou Mme. Gonenc,satisfeita por ter podido responder com

ANTÔNIO HENTOAr.tcmo Bento é uma legenda do ne-

voeiro paulista.As legendas nascem do nevoeiro como

o íris, com as sete cores da fantasia, evivem ao lado da realidade aquella oxonlife do sonho do Byron, amenisando acrueza do suecesso como o pittorescofluido das nuvens sobre a paysagem per-manento. Através da verdade definidacresce a aneedota vaga, inspiração do factomiúdo, a narrativa dos boatos, o folh-loreda imaginação anonyma, que sem pro-tender a importância de dado positivo c oquo ílca de mais enérgico como relíquiado tempo o lembrança das cousas. E' estaa fonte rica das tradições do que se des-envolve, por exagero, a historia do capa oespada, o romance do incrível na memóriado povo, quo vai passando contado e colebrado como uma epopéa por escrever.

Na historia do abolicionismo AntônioBento, é a pagina mais interessante deentrelinhas ancedoticas.

Representa o phantasmaHouve quem.tomasse a si o encargo dc

bloqueai* a grande vergonha, chamandocontra nós a censura do direito interna-cional, quo é o patriotismo sem fronteira.Houve quem arremettesse o monstro daescravidão, levando á guerra a estratégiada intriga, o peito descoberto da argu-menlação, a sorpresa explosiva da injuria,no tqmttlto da eloqüência, a invectivamortífera feita recurso, trophéus de pu-nhacs.que eram estrellas plácidas abertas,raios do Sinai, ditando a lei, fingindo fui-minar. Houve quem sustentasse obscuroo peso todo. da peleja como a montanhasustenta a floresta onde a tormenta es-

garça-se. Houve infinitos esforços de todasas estratégias, de todos os terrenos, detodas ascathegorias.

A lueta de Antônio Bento em S. Pauloé a mais interessante.

O seu systema era a emboscada, o se-

gredo, o repente de apparição, a espantosaaudácia, o atrevimento burlesco ás vezesque aterrava e fazia rir. E conseguiu, se-

gunclo a lição de Luiz Gama, estender

por toda a província o apparolho nervosodos seus expedientes.

Crcou na cidade a legião dos caiphazes,homens que tinham de dia a côr da noute,sem nome, sem residência, sem profissão,disciplinados, resolutos, esquivos, impai-

paveis, silenciosos, que faziam a policiada policia, a espionagem dos capitães dematto, quilnmbolas, acoutados no milagre,

que eram agentes de soducçáo, promptospara a demonstração opporluna: do-feza dos abolicionistas em perigo, mar-chás cívicas, ovaçáo aos réus de culpa

generosa, que a escravidão processasse nostribunaes, arrebatainonto da victima ásmãos do senhor, fazendo-a fugir n'nmcarro que não se via de onde chegava edesapparccia ninguém sabendo para onde.

Foram os caiphazes os anjos negros quepartiram a incendiar a sediçãò nos café-znes, dominando a província inteira.

Antônio Bento era ealumniado, inju-riado, guerreado com ódio, com todo oedio cVessa campanha cujo caracter deimnicdiata personalidade tanto a distin-

guia das chamadas luetas dos princípios,em que as opiniões so mordem e os o pi»niosos vão de braço, rua afora, pela cama-radagem alegre. Mas odiavam com favoraquelle mysterioso invicto que tinha porcúmplices o imprevisto, escuridão, o ne-voeiro frio.

Quando o viam passar, magra, estrei-tado, do tornozello á orelha, no longocapote como n'um tubo, chapéu alto, ca-beca inclinada, mãos nos bolsos, que-brando contra o peito pela fenda da golao rijo cavaignac de arame, o olhar dis-farçado nos óculos azues como uma laminano estojo, marcha rectilinea de passoigual tirado sobre articulações metal-licas—os inimigos tremiam. Respiravamem desafogo do pesadelo quando o vultomagro perdia-se na cerração nocturna;

procuravam entretanto adivinhar-lhe noencalço a turma dos phantasmas obo-dientes.

Não só dos gênios da terra fez seussoldados. Alliciou os espíritos do céu. Porsua influencia, a Irmandade dos Remédiostransformou-se em club revolucionáriosob invocação de Nossa Senhora. Tro-cou-se o guião sagrado por uma bandeiracivil, branca, tendo no centro uma cruzde sangue, emblema dos juramentos. Esobre a guerrilha dos caiphazes, comtodas ns armas, sobre todas as violênciashumanitárias desdobrou-se esta bandeiracomo uma benção.

Depois da data do maio, Antônio Bentoengordou pessoalmente. A magreza ex-

pressiva de gênio da noute, veste-se hojeda carnação grossa vulgar, do um homemcomo os outros.

Não perde nada com isso, porque,tambem fez em tempo a gloriosa legenda.

R.

meslranva, discutem as bases ele um ao-cordo, que muitas vezes é roto por umdissidente, ou por um traidor.

E' esto o aspecto gorai das corridas doDerby: muita gente, muita animação.muito enthusiasmo. E foi esto o aspectoda corrida realisada hontem, perturbada,entretanto, por um facto lamentável.

Quando se disputava o sétimo pareô ojockey José Machado, que montava o ca-Villío Monitor, sendo esto desgarrado naultima curva pelo jockey Rocha, quemontava o Meteoro, foi do encontro ácerca- externa e fracturou a rotula dojoelho direito.

A não ser esta desgraça, nenhum outroincidente perturbou o divertimento.

Salvatus quo e>to anno ainda não ha-via levantado um prêmio, foz hontemuma esplendida corrida, batendo ScyllasDaybreak o Dignitaíre, na distancia 2,-150metros cm 165".

Tenor, que no 1° pareô feira vergonho-samente batido, tirou no 5' parei bri-lhanto desforra, batendo por seu turnoBoreas, Espadilha e Esmeralda. O valentemeio sangue, fez a corrida de 2,150 me-tros c!e ponta a ponta, ganhando com luzaberta em 1G7 1/2".

Nos outros parcos, nada do notável. Aspoules foram geralmente boas como sevê pelo seguinte resumo do programma:

1* parco—1,000 metros.—1* Monitor,2" Medon, 3* Biscain. Tempo 05". Poules:de Monitor, em V 313100, .em 2" 15.100,dc Medon 13g700.

2" pareô—T.450 metros.— 1* Feniana,2*'Elle, 3" Tlninder-Bolt. Tempo 07".Poules: do Feniana. em 1' 218300, em2* 148400, dc Eilo 1.18-500.

, Antes do sigual de partida Gerfaut per-correu duas vozes a raia, pelo que a dire-ctoria mandou rotiral-o, e restituiu aimportância das suas poules.

3" parco—1,609 metros.—1* Daybreak,2* Scotich-Thistle, 3" Bonaparte. Tempo105". Poules: de Daybreak, em 1* 22g900,em 2' 158603, de Scottich 173200.

4* parco—1,750" metros.—1" Ilugucnotc,2' Apollo, 3* Tenebrosa. Tempo 114".Poules: de Iluguonote, cm 1* 10{J80l), em2' 138600, do Apollo 188'JOO.

5* pareô—2.450 metros.—Tenor, poulecm 1-, 708800, em 2% 183100; Espadilha,poule 138800. Boreas.

6" pareô — 2.450 metros.— Salvatus,poule em 1*, 168400; cm 2', 138500;Seylla, poule 178700. Daybreak.

7" nareo—1.609 metros.—Meteoro, pouleem 1", 188; em 2". 103700; Rondcllo,poulo 113700. Gladiador. Tempo 108".

Tendo o jockoy do Monitor parado oanimal cm conseqüência do desastre dcque foi victima, a honrada diréctoria mau-dou restituir a importância da3 poules.

s«... as outras nomeações e conss-

quentes transferencias estão definitiva-mente resolvidas. O addíamento da as-signatura dos decretos dependo de escru-

pulos do Sr. ministro do estrangeiros,

quanto á verba. Seriam precisas, parasatisfazer as exigências de todas as no-meações, trinta contos dc réis e o Sr, mi-nistro não tinha mais do que 19:0003000...»

Esse é o trecho de uma explicação di-rígida a quem a desejava sobre altera-

ções no corpo diplomático» ;

OSr. Ávila, discursando sobro negóciosde guerra, no senado,, fez duas aíílr-ma ções.

Primeira:. « N'oste3 tempos de publicidade a re-

portngcm chegou a tal expansão, que ésabido mesmo aquillo que praticamos emnossos aposentos. »

Segunda:ei Quo cm Jaguarão S. Ex. atirando

pela primeira vez com a arma Comblain,

que lhe era completamente desconhecida,foriu ters vezcü coirsoculivas uci alvocollocado a SOO metros,

A' primeira afíirmação ponderou o Sr.Cândido do Oliveira:

Cest trop fort!Nada melhor do que esta phrase cabe

a segunda afíirmação.

O resultado geral da eleição senatorialdcS. Paulo, faltando os collegios do 6*districto, dá ao Sr. Rodrigo Silva6719 -votos. S. Ex. teve na elciç-ão de

6 dc janeiro do 1S37, 5845-21 votos, oumenos 853 votos. Na mesma eleição o Sr.Antônio Prado teve 6573—16 votos de

modo que o Sr. -Rodrigo Silva tevemais 130 votos do que S. Ex-.

O Sr. Duarte do Azevedo teve n'aquellaeleição 6116—20 votos c na actual 5334,ou menos 302 votos.

Na chapa liberal o augmento de vo-tos é notável naaquella eleição. Oem 18S7 2987-204318 ou mais 1311 votos ; o Sr.do Pinhal teve 2815-19 votos e

actual em relação.Sr. F, Queiroz tevevotos e agora teve

condeagora

Derby e um

uma enérgica affirmatlva.'.Ce)iifí'?i;<a.

Um dia de corrida noverdadeiro dia de festa.

Desde pela manhã o povo cm romariacomeça a dirigir-se para o elegante pradode Itamaraty, e a pouco e pouco o vaienchendo, dó modo que ao realisar-se oprimeiro pareô, todas as dependênciasestão litteralmente cheias. E bello éentão verem-se as archibancadas onde astoilettes das senhoras, claras e de coresvibrantes, irrompendo por entre ostrejes escuros dos homens, lhe dão oaspecto de um canteiro matizado deflores.

Diversa, porém não menos interessante,6 a feição do eusilhamento e da pelouze:aqui, o Zé-povlnllp, corre, desputa, ag-gloinora-se as portinbolas da poule e emtorno dos booh-maiícrs ; alli os sportmenos amadores, examinam os cavallos, os-tndanf-lhès as fôrmas, e lá vão par» um

teve 4174 ou mais 1340 votos; o Sr.Moreira de Barros teve 2711—11 votose foi agora substituído na chapa peloSr. Gavião Peixoto que teve 3S32 votos,ou mais 1110 votos,

O candidato dissidente conservador Sr.João Mendes teve n'aquella eleição 20S6—6votos e teve agora 2411 011 mais 319 votos.

Tambem é considerável o augmento devotos em relação ao partido republicano.

Em 1Ss7 os candidatos ficaram na se-

guinto ordem: Saldanha Marinho 1485—3,Rangel Pestana 1484—3, Jorge Miranda1311—3; e agora Glycerto 2778, Barreto2636, Saldanha Marinho 2420. Do sorte

que em relação á ordem dos candidatosvotados houve o seguinte augmento: 1"votado mais 1290, 2* mais 1199, 3' mais1122.

'

O 3* votado dos conservadores em 1887foi o Sr. Rodrigo Silva.com 5845—21 votos,o terceiro votado agora foi o Sr. LopesChaves, com 5240 votos ou menos 620votos.

Resumindo os votos individuacs temos:1887—1838

Conservadores 1S591 17799-792Liberaes 8563 12324+3761Republicanos 4610 7890+3274

31770 38013-1-6243

Da casa editora Lacmmert & C, rece-bemos a ultima parte da Guia da Ins-trucção do Serviço para o imperial co> pode marinheiros da marinha allemã,traduzido pelo chefe do divisão graduadoI. J. da Fonseca. Sendo, como é estapublicação, trabalho de importância paraa nossa marinha, sentimos que não hou-vesso sido expurgado de certos erros queo afeiam. A cada passo n'ellc encon-iramos tantos descuidos que realmentepara se lhe fazer uma errata seria ne-cessárío a organisaçáo de segunda obra,talvez de igual numero dc paginas,

FHADIQÜB rtlEíIDES

(NOTJS li RECOUDAÇÕUS)

IIToda essa noite fumando cigarros, pre-

parei phrases cheias, de profundidade ebelleza — para dizer a Fradique. Bellas eprofundas as deveria elle ter ouvido nassuas convivências com os Gênios ela Poli-tica o da Arte; mas 11:13 minhas certa-monte acharia attractivos superiores, porque todas tendiam á glorillcuçào das La-indarias. Lembro-ma do ter, com espo-ciai cuidado, burilado e repolido esta : —11A forma do V. Ex. é um mármore divinocom estremecimentos humanos »1

Na manhã seguinte, apurei laboriosa-mente a minha loilette, como so em vezde Fradique, fosse encontrar Anna doLcon — com quem, de resto, já a'essamadrugada, em sonhos, eu passeara pelavia sagrada quo vai do Athcnas a Eu-'leuzes, eonversaudo sobre a morte recentede Socialcs c sobre o poeta das Lapida-rias. E ás duas horas, dentro do umatipoia para que o macadám regado monão maculasse o verniz dos sapatos, pa-rava na 1-Iavaneza, pallido, commovido,perfumado, com uma immensa rosa dechá nalapella. Éramos assim em 07 I

Marcos Vidigal já mo esperava á porta,com um embrulho de jornal velho quetinha o feitio vago de uma cruz. Saltoupara a tipoia, batemos atravez do Loretoque escaldava ao sol d'agosto. Na rua doAlecrim (para combater a emoção quejá mo ia tornando teso e mudo), pergunteiao meu companheiro quando publicariaFradique o volume das Lapidarias.

Entro o barulho das rodas Vidigalgritou: — « Nunca I » E contou-me que jáa publicação cPaquelles curtos trechos naRevolução quasi occasionara entro Fra-dique e elle, um arrefecimento, um des-

gosto I Uma manhã depois do almoço, uoCentral, emquanto Fradique fumava es-tendido no divan—ello, na sua plena fa-miliarídade como patrício o como pa-rente, abrira sobre a mesa uma pasta devclludo negro. Deparou, sorprchendido,com largas folhas do versos, n'nma tinta

já amarellada.Eram as LapidariasLera a primeira—a Serenada de Sa-

tan aos Astros. E, maravilhado, pediulogo a Fradique para imprimir na Re-volução algumas dessas cstrophes di-vinas. O primo sorrira, consentira, mascom a condição singular de virem assi-

gnadas por um pseudonymo. Qual ? Fra-dique deixava essa escolha á phantasiade Vidigal. Com. essa combinação ellelevou os originaes preciosos. Na redac-ção, porém, ao rever as provas, só lheaceudiram pseudonymos safados, o Inde-pendente, o Amigo da Verdade, 0 2Ví-duno—nenhum bastante novo para di-

gnamente firmar poesia tão nova.Disse comsigo:—« Acabou-se I Subli-

midade não é vergonha. « Ponho-lh'o, onome I » Ma3 ao outro dia ardeu Tróia,

quando Fradique viu a Revolução deScptembro ! Fez-se escarlate, com uravinco medonho na testa, c chamou rege-ladamento a Vidigal «indiscreto, bitrgueze pliillistino ! »— E aqui Vidigal parou,para me perguntar o que significavaphillisiino. Eu então não sabia; mas ro-colhi sofregamonte o termo. Recordo-meaté que, logo n'cssa tarde, no Martinho,tratei de phülistino o auetor estimado doD. Jayme. O epitheto impressionou. Edurante semanas, ainda quo perfeitamenteincornprehcndido, foi usado, como injurialitteraria, em discussões e folhetins.

A tipoia. no entanto, descera a rua doAlecrim. E então, apressadamente, Vidi-gal rogou-me que não fallasse ao primonas Lapidarias, porque, á maneira dochanceller Bacon e de outros homens

grandes pela acção, Fradique desejavaesconder o seu ardente gênio poético IPelo menos elle assim o deduzia d'aquellaestranha cólera, ao ver o seu nome im-

presso debaixo de versos com que se or-

guinaria Hugo! Tudo isto cabia na minhaadmiração, como óleo n'uma fogueira.

Ao pararmos no Central estava pavoro-samente acanhado I

Senti quasi um allivio quando o por-teiro annunciou que M. Fradique Men-des fura pela manbã para Belcm. MasVidigal ficou profundamente desconso-lado. No embrulho de jornal trazia umChristo dc marfim, pertencente a umassenhoras miguclistas que anciosamente odesejavam vender, e trabalho maravirlhoso do século XVI com que elle pro-mettera deslumbrar Fradique, colleccio-nador de marfins raros. E caramba I não

podia agora andar todo o dia com Jesusembrulhado n'um Diário de Noticias]...Decidiu por fim deixar a imagem, comalgumas palavras n'um bilhete. O por-teiro procurava um lápis. N'cssc instanteuma caleche lançada a grande trote es-tacou na rua, com as éguas cobertas desuor. Avistei um homem pallido, vestidode preto. Era Fradique Mendes.

Vidigal apresentou-mo como um « es-criptor seu amigo.» Elle adiantou a mão,sorrindo — mão admiravelmente Una cbranca, onde scintillava um rubi. Depois,bateu no hombro do primo Marcos,abriu uma carta quo o porteiro lho en-tregava,— reracttida, urgentemente haviainstantes, do escriptorio dos Srs. PintoBastos. Pude então, livremente, contem-

plar o artista das Lapidarias, o familiarde Hugo, o expedicionário heróico dasDuas-Sicilias, o bem-amado de Anna deLeon. O que me seduziu logo foi a suaesplendida solidez, a nobre e viril pro-porção dos membros fortes, o aspectocalmo de poderosa estabilidade com queparecia assentar na vida, '.ão á vontadee tão firmemente como sobre aquelle chãode ladrilho onde pousavam os seus largossapatos de verniz 1 esplandcccndo sob po-laiuas de linho branco.

A face tinha esse íeitio massiço e qua-drado que se chama cesariano, por lera-brar a correcção grave e ampla que atradição das Escolas invariavelmenteattribue a todos os Césares que põe natela ou no mármore, — mas sem linhasfundas ou espessas,, lisa e pura, como a

de um Nero moço cm pinha' gloria, todonos altos sonhos da virtude e da arte: eo que eu tomara por piúlidez era umabrancura de poi 1c láctea, fresca, sã, ondoa barba, por ser pouert de certo, não dei-xava, depois de óscánhoadá, nenhumasombra áspera. A iimir»'d':» physioneniiaestava na bocea, niott.-audo sob um buçocrespo e leve os lábios vermelhos oquentes, de um corte sinuoso, nervoso osubtil, como talhado assim para afinarbem a expressão do pensamento.

E estava ainda, mas misturada comenergia, nos olhos — olhos largos e ne-gros, brilhantes como bollas contas doonix, d'uma penetração aguda, talvez in-sistente dc mais, que perfurava, se enter-rava sem esforço como uma verrumad'aço, em madeira molle.-.

Trazia uma quinzena solta, d'uma fa-zenda preta e macia, igual á dos calçasque cabiam sem um vinco : o collete elolinho branco fechava com botões do coralo o laço da gravata dc sclini negro, dandorelevo á alvura espelhada dos collarinhoslargos, tinha aquella nitidez detalhadaquo já me encantara no seu verso.

Não sei se as mulheres o considerariambello. Eu achei-o um varão magnifleo—dominando sobre tudo por não sei quegraça clara quo sahia do toda aquella forçamáscula. Era o sou viço quo deslumbrava.A vida de tão varias o tumultuosas acti-vidades não lhe cavara uma prega do -

fadiga. Parecia tor emergido, havia mo-mentos, assim de quinzena preta o bar-beado, d'ehtre o seio vivo' da Natureza.E, apezar de Marcos Vidigal mo ter âfljr-mado que.elle já «qiuu-o.utara», eu viau'aquello corpo a robustez, tenra o ágild'um ephebo na infância do mundo grego.Quando sorria, porém, ou quando olhava,sentiam-se n'elle inimediataracnto vinteseciüos de liltcratura*

Depois de ler a carta, Fradique Mendesalargou os braços, n'um gesto desolado orisonho, implorou uma vez mais a misc-ricordia do amigo Marcos. Tratava-socomo sempre da alfândega. Agora tinhaelle lá, encalhado, um caixote contendouma múmia cgypcia... Ohl perfeita-mente, uma múmia histórica, o corpoverídico e veneravel do Pentaour, escribaritual do templo de Amnon cm Thebasc chronista de Riunòzcs II. Mandara-o vir,para dar a Maclamo d'A—, mulher doMinistro de França, uma colleccionadoraillustre de antigüidades ph.iraonicas. Ma9não lograva de modo algum obter o seusagrado defunto, que, apenas desembar-cado, encheu a Alfândega de continua ede horror. Primeiramente, fora avisadaiaPolicia. Depois, acalmadas as d.ésconflan-ças d\im, crime, surgira uma insupe-ravel diíliculdade: —que aitwiída Pauta

poderia ser applicadn ao cadáver d'iimhierogrammata do tempo de Ram&osf

r-EUc Fradique suggerira o.artigo.quotaxa o arenque defumado. Realmente, nofundo, o que é um arenque defumado--senão a múmia, sem ligaduras, e seminscripções, d'um arenque quo viveu, o

procreou ? Tor sido poixo ou escriba nadaimportava para os eíTcitos fiscaes. O quoa Alfândega via diante de si era o corpodo uma creatura, outr'ora palpitante,hoje dissecada ao fumeiro. Se a creatura,era vida, nadava aos cardumes nas ondasdo mar do Norte, ou se nas margens doNilo inscrevia no papyro 03 feitos c asconstrucções de Rhamczos II, não> eracertamentejja conta dos Poderes Públicos.

Isto parecia-lhe lógico. Todavia as au-thoridades da Alfândega continiiavanr ahesitar, cocando o queixo, diante de Pen-taour morto. E agora 03 amigos fffntoBastos aconselhavam, como mais rápidoe pratico, que se obtivesse um «empenho»do Ministro da Fazenda, para mandar sa-hir sem direitos o corpo do velho escriba.Ora este empenho, quem melhor para oalcançar que Vidigal, esteio da Regene»ração e seu chronista musical?

Já Vidigal esfregava as mãos illumi-nado. Ahi estava uma cousa bem original,bem digna d'elle,—salvar nma Múmia doFisco I E arrebatou a carta dos- PintoBastos, enfiou para a tipoia, gritou aococheiro a morada do Ministro daFazenda,seu collega na Revolução. Assim fiqueisó com Fradique—que me convidou asubir ao seu quarto, para bebermos umasoda c fumarmos uma cigarrette...;

Eçí. de QuEmo.z.

(Conlmtía).

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BIGAÍV30 RE3WC3DENTERarissimas vezes se encontra, um fio-

mem qne tenha tanta audácia e tantosangue frio como o iieróe da aventuraque vamos narrar, criminoso que d'estavez parece que será colhido nas malhasda justiça.

José Paulo Pereira e Souza, e este onome do heróe, procurou ha tempos o .Rcvd. vigário de Nicthsroy, para realisaro seu consórcio cóm uma moça com quemjá vivia níaquòlfai cidade, e pediu que fossi»esse. acto celebrado em casa, atfentq aoestado de sattdo da pobre senhora.

O Rvdm. vigário, attendendo ao pe-dido, e tendo previamente examinadotodos os papeis que exigia para realizaçãodo aeto, ellectuou-se o casamento de Pe-reira e Souza com a referida moça, que do .facto estava enferma.

Tres mezes: depois falleceu a esposa-donosso heróe, e deu ello acr publico conhe-cimento do facto, fazendo convites para oenterro e missas que mandou celebrar;,

Ultimamente tratou Pereira c Souza,novo casamento com uma jovon, de fa-milia muito conhecida o respeitada-na-qnella cidade, e que até, segundo nasconsta, é professora.

Faziam-se os preparativos para essecasamento, que estava marcado paraante-hontem, quando na véspera, sexta-feira,recebeu a familia da noiva aviso de quoPereira e Souza é casado, e que sua mulherreside nesta corte.

Ao diguo vigário, o Rvdm. Sr, conegeíAureliauo, apresentou-se na mesma ocea-sião uma senhora, de nome Felicidade,allegando ser casada, com Pereira cSoqza,c declarando quo por isso se dirigira aelle, para impedir o novo enlace. OSr. conego Aureliauo exigiu que essa se-nhora se apresentasse hontem na matriz,acompanhada dos devidos documentos;ella. porém, não mais appareceu.

A' uma pc:,soa da família da. noiva,cujo nome não declinaremos, foi entre-gue uma pliotographiu- de Pereira e Souza,bem como uma certidão de casamento _

Pereira e Souza, ao ver estas fuimi-nautes provas, não se perturbou. Exami-nando a certidão, corno quem ja subia o

que iria encontrar, mostrou aos Darentesr

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Page 2: Oi, 87 m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^ - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00239.pdflanda Cavalcanti I A pobre mulher iicou tão maltratada, que os médicos da po-licia tiveram dc proceder

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(BBaMa_—a_B _B— B_a__a_a_a___B S3_B>__5B_8Bfl :-^rrR*__ri?*_^__n_!*'!__^^__'^~ ^ir^r--^^

GAZETA DE NOTICIAS — Segunda-feira 37 de Agosto de 1888

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da infeliz moça, que o nome alli indi-cado não combinava com o d'elle.

E, depois de liavor assim procurado des-truir a esmagadora prova, exclamou :

Evidentemente è falsa a allcgaçãod'cssa mulher que se diz casada commigo.O que eu vejo cm tudo isto é que sou vi-ctima de um engano ou de um caprichoqualquer 1

Ao Kvdm. Sr. conego Aureüano foramentregues os documentos que provamque Pereira c Souza é casado, c todosesses papeis estão em ordem, tenco sidoobservadas todas as exigências da igreja.

Ha temjws havia sido a policia de NI-cthcroy, segundo nos consta, avisadad'esto facto; não lho deu porém a devidaimportância, provavelmente por não ha-ver encontrado fundamento na queixa.

O snbdelegado do 1* districto d'aqtiellacapital, Figueiredo, abriu o respectivo in-<juerito hontem mesmo, e por clle ficouprovado qiie Pereira c Souza é casadocom uma senhora do nacionalidade portu-gueza, residente á rua do Hospicioi n'estacôrtc '

Souza foi visto cm Nicüieroy, ás 9 1/2horas da noite de. ante-hontem. embar-cando cm uma das barcas Ferry, comdestino a esta cidade.

Este heróe que pretendia commetter ocrime, de bigamia, já era casado quandocelebrou consórcio com a pobre moçacom quem vivia e que falleçeu temposdepois. Yc-se, portanto, que. tratava cllede reincidir no crime praticado.

Consta-nos que contra Pereira c Souzaíoi expedido mandado de prisão.

Ao zelo do Sr. conego Ameliano, dignovigário de Nictheroy; se deve em grandeparte a descoberta (.Veste crime.

FAWFREL-CHEBA' piedosa ImperatrizVai ser hoje olferecida,Prova de quanto ó querida,Unia coroa que diz

Que o povo que (auto a adora,Dá testemunho brilhanteDo que mais que uma imperante,Tom n'clla uma protectora.

Na puríssima existência '-.Da Imperatriz virtuosa,

" Não ha sombras; luminosa,Tem a clara transparência

Do crystal que não sombrêaEssa luz alvinitenteDo raio do sol fulgente,Que n'ellc era chammas pompêa.

Deus, ao ver a bella offrcudaQue faz o povo, sorrindo,Baixa o meigo nlhar inflndo,E exclama: — Ninguém pretendaA' santa, virtuosa e boa,Galardoando a caridade,Dar mais que a minha piedade jPois dei-lhe a aureola, coroa

De alvas pérolas que fizDo pranto dos desgraçados,Protegidos, amparados,Por Thereza, a Imperatriz.

PlíDltO M AL AZ ARTE •

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ÃSSASSINAt©Deu-se hontem uma horrível scena de

sangue, ás 2 horas da tarde, mais o;imenos, cm frente ao kiosque que ficapróximo ao antigo matadouro, cm a. Chris-íovão.

O protogonista d'essa lutuosa scena óum menor, de nomo João Manoel Do-mingos, mais conhecido por João Ftijão.

Eis como so deu o facto :Entre o assassino e a victima, que

dizem chamar-se Dionyzio de tal, houveuma altercação, da qual resultou ser JoãoManoel Domingos ameaçado por Dyo-nizio. Retirou-se aquelle e, voltando maistarde, armado de revolver, procurou oinfeliz ou? não tardaria a ser sua vic-tima.

Encontrando o junto ao alludido ltios-que, dirigiu-se a elle e arrogantementeperguntou-lho:— Então, ainda estás resolvido a met-ter-me medo?

Com ar de desprezo, como quem nãotemia o aggrcssor; deu-lhe Dionysio asiostas.

Domingos, cnlãn, saccou da cintura umrevólver que trazia oceulto, e, á queimaroupa, desfechou um tiro no infeliz.

Dionysio, aretuejante o banhado emsangue', ainda atravessou a rua c entrouna pharmacia fronteira, onde cahiu mor-to. A bala havia penetrado a carótida.

Commetlidoo crime, tentou Domingosevadirse, o correu, perseguido pelo cia-mor publico ; pouco depois foi preso pelocapitào-commandante do quartel de Es-tacio de Sá, e conduzido á estação policialda rua da Paz, deveudo-se a sua capturaásacirtadas providencias dadas pelo sub-delegado do districto, que compareceupromptamonte, acompanhado do seu cs-cri vão.

Da estação da rua da Paz foi o assas-sino remcttido para a estação do localoudo sc dera o crime.

O referido snbdelegado immediatamcntetomou o depoimento de diversas testo-mühlias.

Bcrnardlno Josó Ferreira, eaixeiro doMosque cm frente an qual se dera o facto,declarou cm seu depoimento que fora JoioManuel Domingos o auetor do assas-sinato.

A segunda testemunha, Theotonio Mo-reira Monteiro, depoz que so achava pro-ximo do klosquo, e que assistira o assas-sinato, tendo cabido algumas gotlas desangue da victima sobre a sua roupa.

Casimiro Lemos de Amórim) outra tes-teraunha, disse que eslava em uma veadana esquina da rua de Mariz e Barros, eque d'alli ouvira a detonação ; chegandoentão á porta do estabelecimento, por-guntara a algumas pessoas o que haviaacontecido; responderam-lha que João Ma-nucl Domingos, vulgo João Fvjão, haviaassassinado Mim indivíduo do côr preta,com um tiro de revólver, cm frente aokicsi/ie.

Allirmou esta ultima testemunha queJoão Manuel Domingos é desordeiro co-nhecido o que ha tempos, na referidavenda, e cm sua presença, tirara do bolsoum revólver e com clle ameaçava diver-sas pessoas.

Interrogado o assassino, declarou cha-mar-se João Manuel Domingos, ter 19annos de idade, ser solteiro, portuguoz,« empregado de Fuão Velloso, na esta-ção de S. Diogo.

Disse mais que ó filho de João ManuelDomingos e Maria Clara de Jesus, e que.rezlde iio quarto n. 11 da cstalagora u."7 da rua l.opcs de Souza.

Com relação ao fado declarou clle, quechegando ao largo do Matadouro fora in-formado de que lhe altribtiiam a auetoriade um assassinato, e que, pouco depois,vendo-se perseguido, fugiu cm direcçao aEstacio de Sá, onde foi jircso.

O Sr. commendador Cunha, subdele-pado do districto, ordenou que o escrivãoPcnna lavrasse o auto de flagrante, sendoem seguida recolhido o assassino a casode detenção, com a competente nota deculpa.

Oi cadáver de Dionysio foi recolhidoao Necrotério, e o referido subdclegadoolliciou aos médicos da policia, para queprecedam á autópsia.

O assassino, João Manuel Domingos,ê, como já dissemos, menor, de 19 annosdo idade ; a sua pbysionomia e agradávelc sympathica, exprimindo audácia e reso-lução; é claro, comquanto tenha o rostoqueimado pelo sol, e a estatura é regu-lar; apresenta uma musculatura deathíeta c, na oceasião em que se deu ocrime trajava camisa de meia, calçade alf o lio riscado e trazia os pés deseal-ços e a cabeça descoberta.

O assassinado. Dionysio, 6 preto, im-berbe, mostrando que não linha mais deSO annos.

Hoje deverá ser aulopsiado o cadáverpelos médicos da policia.

Pelo Sr. Dr. Honorio Coimbra, juiz dedireito do á* districto criminal, foi con-demnado .lohiiReiny ápena de 15 dias deprisão e multa correspondente, á metadedo tempo o custas, por uso de armas pro-liibidas, Foi o processo preparado peloUib.lelegado do 2* districto de Santa Ritaíánccíoiiando nVlle o escrivão Carrilho.

fi. BNmuío, ÍÍGComo estava annunciada, realisou-se

hontem a conferência do Dr. SilvaJardim.

0 orador fallou durante duas horas,sendo muito applaudido.

Os republicanos de Santos vieramhoje em trem especial buscar o iliustrepropagandista.

Houve uma marcha civica, que per-correu as ruas, levantando vivas àrepublica.

Ao chegar à rua de S. Bento, parouem frente ao prédio onde funeciona oClub Republicano. Das janellas fallarammuitos oradores, sendo muito applau-didos.

A multidão saudou as redacçôes da« Provincia de S. Paulo», « Diário Po-pular », e « Gazeta do Povo ».

Durante toda a marcha o Dr. SilvaJardim dava o braço ao Sr. QuintinoLacerda, direetor da colônia de Taba-quara, em Santos; que era o refugiode centenares de pretos fugidos nostempos da escravidão,

Reinou sempre grande enthusiasmo.í&írare/rt ilo IVoliciag,)

RüncaBió, 36O commorcio da cidade de Maoahé

declara fechar as portas por causa dosimpostos onerosos. Será uma calami-dade se tal acontecer.

(_f«;ei7a ite Bíaealié.)

Cnjt _>om, S5A câmara municipal d'este município,

reunida hoje, em sessão extraordinária,resolveu manifestar a SS. MM. Impe-riaes o seu justo regozijo pelo felizregresso â pátria.—0 secretario gdacâmara. *?»«*•.*<>.

S. IPertro, 36Foi enthusiastica a recepção feifa

aqui ao Dr. Manso, deputado republi-cano pelo 9' distineto.

Fallaram os Drs. Ramos, Manso eoutros.

Foi grando a concurrencia de povo aesta manifestação, e ergueram-se re-petidos vivas ao partido republicano.

(Particular.)

S. FidcaSs, 36Roalisou-se hoje um grande (one-

eting» n'esta cidade, tendo por obje-ctivo representar-se aos jwderes com-petentes contra a execução do regula-mento de impostos.

A reunião foi presidida pelo Sr. Dr.Laurindo Pitta, fallando nao só este,como o Sr. Alberto Veiga, que proferiuum longo discurso.

Foram nomeados vinte membros docentro commercial, encarregados dedirigir a representação.

Todos os circumstantes adheriram áidéa.

(fl. da Gaiela ila Comarca,)

CntlsgitiRssesi, 3GA população d'esta cidade, precidida

de uma banda de musica, recebeu hojena estação o deputado provincial LuizVieira.

Houve geral regosijo, muito cnthu-siasnío e vivas á familia imperial.{Pretiitente fia cantara municipal.)

SERVIÇO DIRECTOIBci_.ni., 36

0 «Nacional Zeitung» annuncia quena entrevista do príncipe de Bismarkcom o Sr. Crispi, os dous chefes de ga-binete tem inspirado muita confiançana manutenção da paz européa.

(Agencia __Yu'n.,)

REGRESSO DE SS- MM. IMPERIAESCelebrou-se hontem, na igreja matriz

de S. João, em Nictheroy, ás 10 horas damanhã, uma missa em acção de graçaspelo regresso de SS. MM, imperiaes.

Foi celebrante o ravd.conego Aurelinno,vigário d'aquella cidade, tendo assistidoao acto os Srs. presidente da provincia,chefe de policia, grande numero iSJfittnc-cionàrios públicos o muitas pessoas gra-das.

de S. Christovão comprimentar Suas Ma-gestades Imperiaes pelo feliz regresso ápátria, c ao mesmo tempo pedir que sedignassem marcar dia e hora para umTc-Deum que se ha de rcalisar na capcllada mesma Imperial Irmandade. Sua Ma-gestade o Imperador dignou-se responderque acceitava o convite e que marcariao dia.

A commissão convidou tambem SuasAltezas Imperiaes.

EITcctiiou-se hontem, conforme noli-ciámos, a missa em acção de graças pelorestabelecimento e feliz regresso de SuaMagestade o Imperador, mandada rezarpela Exm. Sra. D. Virgínia Cidade, pro-íessora da 4" escola publica da fregueziado Engenho Velho.

A missa foi cantada pelas alumnas,sondo magistralmente acompanhadas aoórgão pela respectiva professora.

Depois d'csto acto seguiu-se a benção doriquíssimo estandarte, mimo das disei-pulas á senhora quo tem sabido, pelo seutalento, bondade, e illustração, grangeara amisade das meninaso das faniilias queresidem na Aldêa Campista e suas proxi-midades.

De volta ao collegio, a directora oíTe-receu ás alumnas o a seus convidados umdelicado copo d'agua.

SS. MM. Imperiaes foram hontempassar o dia no palácio Isabel, nas La-ranjeiras.

No portão da Coroa tomaram o bondespecial da companhia Villa-Isabel, oseguiram com SS. AA. a Princeza Im-perial e o príncipe do Grão-Pará, o osSrs. conde de Mottu Maia, barão deDrunimond c Miller,. ;tc, gerente da com-panhia de bonds de Botafogo, e aquelleda de Villa-Isabel.

Ao chegar ao largo da Carioca, vendoS. M. o Imperador a grando aggloniera-ção do povo que difiiciiltava a passagem,manifestou desejo de seguir no mesmobond, caso fosse possível; o Sr. Millerimmcdiatumcntc mandou passar o bondpara a linha da companhia de Botafogo.

Nas Laranjeiras examinou S. M. o Im-perador o bond especial da companhia deBotafogo, que o acompanhou do largo daCarioca e ao Sr. Miller dirigiu phrasesencomiasticas com relação ao asseio eluxo do rafe rido bond, dizendo em seguidaque na volta tomaria o carro do paço.

Durante o trajecto, principalmente narua Guanabara; foram atiradas muitasflores sobre os imperantes, demonstrandoo povo grande alegria.

A estação da companhia de bonds deBotafogo, no largo do Machado, estavatoda illuminada e foi a passagem de SSjMM. Imperiaes saudada por uma salvade morteiros.

A's 7 horas da noite regressaram SS.MM. Iriiperiaes para S. Christovão.

O Sr. conselheiro Ferreira Vianna vi-sitou hontem a fazenda do Galeão, nailha do Governador.

S. Ex. embarcou ás 9 1/4 horas no Ar-ser.al de Marinha em companhia do seuoflicial do gabinete Augusto do Almeida,Drs. Teixeira Valladaros do Souza, enge-riheiros, Luiz Schreiner, Caetano ArnaudDr. Miranda, tonento Pinho e Araújo,desembarcando no convento ás 10 h iras.

A's 11 horas foi offcrccido a toda co-mitiva um almoço pelo Sr. BoaventuraJosé dos Santos.

Depois do almoço seguiram todos paraa Ponta do Galeão e depois de examinaros prédios etc. regressaram á corte ondechegaram ás 5 horas da tarde.

S. Ex. pretende transportar brevementepara o Galeão uma turma de 13 asylados,para* auxiliarem os trabalhos que allidevem ser feitos.

il predado

Na Párábybagrande baile quo. será dado no dia 7 deSetembro, cm comnicmoração da indepen-dcicin do Brazil e em regosijo pelo rc-grosso de SS. MM. Imperiaes,

No asylo de Santa Leopoldina, cm Ni-cthcroy,' foi hontem cantado um Te-Daum pelo regresso de SS. MM. Impe-riaes. Foi grando a concurrencia dopovo a esto acto religioso.

Pnrç_._yl>a «Io Sal, 30Continuam os festejos pelo restabeleci-

mento e regresso de SS. MM. Imperiaes.. Hontem, de 5 em 5 minutos, durante o

dia o a noite, deram-se salvas no que sechama fortaleza do S. Pedro e S. Paulo.

A banda de musica perco.TCu as mas,com acompanhamento de mais de milpessoas.

Senhoras das mais distinetas da nossasoeiedado acompanharam a musica, dan-do vivas a SS. MM. Imperiaes e á augustaPrinceza.

Ü prestito dirigiu-se á residência dodeputado provincial, Dr. Rufiiio Fur-taáo de Mendonça, no Jatobá e ahi foiclle saudado com grande enthusiasmo,tendo o digno deputado proferido umeloqüente e longo discurso.

O presidente da câmara municipal,capitão Francisco Furtado do Mendonçasuspendeu os trabalhos da secretaria portres dias c mandou ilhiminar o edifíciomunicipal interna e externamente.

O mesmo cavalheiro, na qualidade deinspector das escolas munieipaes c pro-vinciãòs, mandou suspender as aulas por3 dias.

Todos os prédios têm sido illuminados,e foi a casa da câmara franqueada aopublico.

O regozijo é geral.— Veríssimo Joa-quim Pacheco. Francisco Albuquerquee Bernardino Joaquim Pacheco, reda-Ctor do PAUAHYBA.

A Sociedade Fraternidade dos Filhosda Luzitania lavrou na acta da sua sessãode ante-hontem um termo de congratu-lação com a nação brazileira, pulo felizregresso de SS. MM. Imperiaes, c emsignal de regosijo levantou a sessão.

A administração da Sociedade de Soe-coitos Mútuos Centenário do Marqucz dePombal mandou inserir na acta da sessãodo ante-hontem um voto de immensojúbilo pelo feliz regresso de SS. MM. Im-periaés.

Rcalisou-se sabbado passado a recitado Grêmio D. F. Guilherme de Aguiar,para solemnisar o regresso de SS." MM.Imperiaes. Km scena aberta cm que seachava o retrato de S. M. o Imperador,o actor Araújo Motta prestou-se gentil-mente a reeitífr a priesia Viberdade, queAnalisou com o hymno nacional. Seguiu-se a representação do drama cm 3 actos—A filha do estalajádeiro, a cançonetacômica A minha familia, a jiocsia Ariele a comedia—Nem tanto ao mar...

Depois do espectaculo houve baile quese prolongou até á madrugada.

Vimos hontem um cartão de ouro comum brilhante, que vai ser oUerccido aSua Magestade o Imperador :

u Oílerecido pela directoria. professorese alumnos do Imperial Lycêu de Artes eOílieios.

A commissão : Manuel Silveira Terra.— Francisco Correu Borges.— AugustoSalcrno Tas:ano de Almeida.»

Uma commissão, composta do conse-lheiro Francisco Manuel das Chagas,Amilcar Américo de Ataliba Fer-

CANHENHOUma bolla phrase de Ètnile Augier.

:Um amigo do iliustre escfiptor notaCom espanto o grande numero de con-dessas e marquezns que, levadas pelacuriosidade, correm toda a casa de FannySignorót, notável hori;on>ai que pôz emleilão tudo quanto possuiu,' —'E' que, diz Augier, ao envez do quoordena o preceito,""a mão direita quersaber o que faz a.mão esquerda.

FAZEIt SEM DIZRn

(A. de Musscl)Appiani

Se me conheces, deves saber que ja-mais perdôo. Vive como pudores ; nãovenho buscar-te. como talvez supponhas;passa os teus dias como amante a quemte entregaste. Para nós tu morreste.

MarianiSilencio, senhor; não vê que a mata ?

AppianiQue morra aquella que tem um amante

que nem sequer a defende! Por Deus!quiy-nome tem o homem que deixa cahiruma mulher e não a levanta?

Mariani,- sentado, contando pelosdidos.

Seiscentos ducados com Ângelo, du-zentos cem P«.ptista. A casa pode valerquinhentos, com o jardim..a

AppianiQue nome merece aquella que abandona

seu pai c- sua mãi por um covarde queouve em silencio todos os insultos V Olá INáo ha então aqui um homem? Tu teraptaste a ti mesma, JuliaV

' MarianiPagas as despezas do conceito o a il-

luminação, ainda me licam quinhentosfrancos... Quinhentos por um lado equinhentos por outro...

(Canta cm vos baixa)Appiani

O que estás ahí a resmungai'; lacaio?Mariani

Tem a senhora algum parente, algumprotector uo mundo?

Ji<.''aNão tenho pessoa alguma por mim.

Mariani a AppianiVem. Vou matar-te.<Sa/te com Appiani. Julia, só, põe-se

de joelhos e re:a uma avu-maku. Longosilencio,

(Continua,)

Tlieatros es...A companhia Muzella canta hoje a

opera a Força do Destino, uma das quemais agradam ao publico.

No Lucinda fazem beneficio hoje asactrizes Adelina Abranches e Elisa dosSantos, que tantas sympathias gosam. Oprogramma 6 dos mais escolhidos: Re-ceita dos Lacedcmonios, Quer bala, {rc-gv.cz'? o tercetto das ratas da Gran-Viae uma sceua cômica pelo Vasques.

O programma do espectaculo de hoje,no Púlyíheama, é attraliontissimo e cheiode novidades. Não admira, pois, que aconcurrencia seja grande.

CLUB DAS LARANJEIRASUma noite" passada nos salões do Club

das Laranjeiras importa dizer que é omodo mais agradável de se proporcionaruma excellente diversão-.

E' portanto ocioso dizer-se que estevemagniíico o saráu realisado ame-hontemn'aquelle club, que teve o dom de mono-polisar o que ha de mais fino e elegantena sociedade fluminense.

Dauç.ou-se, jogou-se e palestrou-se atédepois das 2 horas da manhã, hora emque a etiqueta impõe a retirada. Sem oque acreditamos que a manhã viria sor-prender a todos quantos têm a felici-dade de ser convidados para as festas doClub das Laranjeiras.

Não 6 menos ocioso dizer-se que ailiustre directoria dispensou a todos acostumada amabiiidade com que sempredistingue os seus convidados.

O Club Familiar Fluminense propor-cionou ante-hontem aos seus sócios oconvidados uma noite agradabilissimacom o baile que deu em seu vasto salão,que se achava repleto de senhoras, osten-tando simples, mas elegantes toilettcs.As danças, que se prolongaram até aoalvorecer, correram sempre animadis-simas.

A directoria muito se distinguiu nadistribuição de nmabilidade e gentileza atodos os convidados.

COMPANHIA VALLEAmanhã no theatro Lucinda realisa-se

um soberbo espectaculo.Representam-se na mesma noite duas

peças completas, o celebre Durand e Du-rand em tres actos, que" está fazendogrande suecesso, cMosquitos por cordas,engraçadissima comedia tambem em tresactos, ambas, do repertório do notávelactor cômico Valle.

Esta semana terminam os espectaculosda Companhia Valle, que parte paraS. Paulo definitivamente ua próxima se-gundá-feira 3 do corrente.

JOÃO CAETANOCom o brilhantismo dos annos ante-

riores, realisou-so hontem no theatroSanfAnna, o solem ne festival organisadopelo artista Vasques, sendo o produetodo festival applicado á estatua que aquel-le artista pretende fazer erigir a JoãoCaetano.

No festival, quo esteve inimensamenteconcorrido, tornaram parte os principaesartistas dos nossos tlieatros e os da com-panhia do actor Valle.

O discurso oflicial foi proferido peloillustrado deputado Dr. Atlonso Celso,que fez o elogio histórico do grandeactor, dissertando sobro a theatro c ar-tistas antigos e modernos. Foi muitoapplaudido ao terminar o seu excellentee notável discurso.

No programma representaram come-dias, scenas cômicas, recitaram poesias,etc, os artistas Valle, Vasques, Mattos,Silva Pereira, Arêas, Castro, Pinto, Bra-gança, Barbara, Girgliclmina Walter,Adelina Nunes, Delmary, Emilia de Ma-cedo, Ismenia dos Santos, Soccorro, Frc-derieo, Peixoto, Augusto, Adelino, Leal,a familia Negeís c o corpo do coros dotheatro SanfAnna,

Ao terminar o festival, o actor Valleoffercceu ao sou collega Vasques um lindoramo de flores naturaes, pronunciandoantes algumas palavras a cerca 'fio JoãoCaetano.

Nos intcrvallos toou a banda demu-sica do corpo miütar de policia da corte.

REGISTRO DE ENTRADASRecebemos o pamphleto político Ia

Diclature Ilêpublicaine d'après AiigusteComtc, trabalho do propagandista JorgeLhgarrigue, que se denomina— Apóstoloda humanidade. Serve do cpigraplie aopamphleto o celebro lemnia de A, Comte—O amor por principio; a ordem porbase ; o progresso por flui.

Do Rio Grande nos veiu o Momento,folheto político publicado pelo Club Rc-publicano Rio-ürandense.

Enviaram-nos os editores, Narciso &Ai tinir Nápoloãòjá valsa Despedida, com-posição da Sra. D. Amalia Maria Laraya.

Recebemos um exemplar do Melhora-mento do Porto da Santos, na provin-cia de S. Paulo, publicação oflicial quese compõe do decreto da concessão e maisdocumentos e informações publicados noDiário Offlciál,

Recebemos o relatório do Club Inter-nacional de'.S. Paulo, apresentado pelasua directoria.

tjue foi convidado pelo Dr. Inglez deSouza, quando presidente da província doEspirito Santo, para fazer alli exposiçõesde methodo de ensino, tarefa de que sesahiu como era de esperar-se. Foi lenteda escola normal, foi direetor de collegioem S. Paulo, e ultimamente fundador deum collegio em Santos, tendo o prazer devèr nas cadeiras de suas aulas os filhosdas principaes famílias da opulenta cidadecommercial.

Teve a expansão de sua actividade re-presada durante algum tempo pela suaorthodoxia positivista, ou por certo modode entender a doutrina. Não lhe podemosinformar, Sr. Republicano, se elle brigoucom Lallitte (o antigo), mas o que po-demos garantir é que o centro d'aquibrigou com elle.

Agora atirou-se elle á propaganda re-publicana com a mesma energia quededica a todos os seus emprehendimentos;conferências em Santos, cm S. Paulo, cmCampinas, em outros pontos da provin-cia,' cm Campos, na corte, na Parahybado Sul.

São as informações qua podemos darao Sr. Republicano. . .

_ -a»i

CARTEIRA DE LEMBRANÇASO oipressp para o ramal de S. Paulo parteilacalãção central ás 0 horas da inanliã-, para a

linha do c litro parlo ás 5 horas da manhã.¦— Tmíns in: suuunmos.—Partida da corto.—Ma-nliã- 1-5,10-0,20- 7.10-7,15-8.10-8,50-10— 11,30. — Tarde-l-a—H-3,31)-4- 4,115-5.40(vai aSapopimba o Realengo)—(5,30—7,30—8,30-9,45-11.

AüDiSüCUs IMJH: A's 10 1/2 do juiz substi-luto da 2» vara eivei; ás 11 do juii de direito danicslna va'a; á 1 da tarde do juiz de direito da2» vaia commercial.

Misías amanii.X.—Hozam-so por alma de NjrnphaFoilosde Uustamanto Sá, ás 9 horas, na igreja doNossa Senhora do Itosario; Faustlno José da Cn-ulia, á; 8 l/J, na matriz de Sanl'Auna ; 1'iodoricaAugusta Olnn Torres, ás 8 1/2 limas, na igreja daI.apa dos Carmelitas i Luiz Ferreira Leite, ás8 1/2 horas, na mutila de S. Cliristovão; MaimilArtonio Uilleneoiirl, âs 8 1/2, na igreja do Santaluta; Henrique José llaposo da Silva, ás 8 1/2,na igreja ila Conceição do líiigenho Novo; JoséDuarte Ferreira Fortes, ás S 1/2, ua igreja doKosario.

Sesíões.—A. R. M. Memória a Iil-rci D. José I,sessãj hoje, ás fl 1/2 linras.

Connmo.'—Esta repartição cípcJiri malas, hoje,pelos seguimos paquetes:

« Santos», para Bahia, Pernambuco, Lisboa cHamburgo, recoboinio impressos nW ás 8 horas damanhã, cai Ias para o interior até ás 9 1/2 e comporte duplo até ás 10 e para o oil.irior ale ás 9 1/2.

«Kslrella», para Ilaliiao Pernambuco, recebendoImpicssos até ás 8 horas da manha, cartas parau interior aló ás 9 1/', e com poho duplo até ás 10.

«Pascil., e itToniurs.), para iVew-Yorl;, recebendoimpressos até ás II horas da manhã, olijectos pararegistrar até ás II 1/2 o cartas para o ertorior atéa 1 hora da tarde.

«Daião de S. Diogo», para Macahé e Campos,fecélionrlo' impressos até ás 12 horas da manhã.o!."clos para registrar até á i/i hora da tarde,cartas para o inL-rior até á 1 1/2 e cora porte du-pio até ás 2, ;..'.'» ...

5——_—S_a—__SS_S——BI

AVISOSCaderno cie eoçnne, — MarcaCometa. (.

0»i ai3vo;;Rt]<t„ Leandro Ratisbonae Alexandre Ratisbona mudaram o seuescriptorio para a rua Theophilo Ottonin. 8.

Cog-MHes !i»se clanüi.pn.tyuR,marca Monopole e Duthiloy DelIoy&C;vinho velho genuino, marca Monopole.Importadores— C. Abranches & C. (•

IFa-eata». — Hotel, largo da Lapa. oprimeiro do Império, único edifício con-struido expressamente para hotel do pri-meira ordem, com Iodas as comriiodi-dades necessárias o luxo.—O proprietário.J. F. Freitas. (.

LIGAM k PilO

Recebemos a n. 10 do' BoletimAlfândega do Rio de Janeiro.

da

O Sr. Francisco Fernandes Eiras, joven| virtuosa de 13 aimos de idade, acaba doi publicar uma graciosa e interessante| ppll;à',4 que denominou A volta imperial.\ Revela-se n'este trabalho sentimento mu-I sical pouco cc.iinmm e certa delicadezaj one fazem esperar do Sr. Firas trabalhosj cie mais longo fôlego. Foi editada a polka! pele Sr. Isidoro Bcvilàc_ua.

j Recebemos o n. 4-1 do Ballelin de Vim-I primérie et de Ia librairic, que traz umexcellente artigo sobre a phoíographia.

MEUS OLHOS

Tu dizes _ue os olhos teusNão me pertencem'? Mentira"!P'ra quem os fez então Deus?Quem é que nelles se inspira V

Que são mimosos e bellcs,1,Tu bem sabes, já t*o disse...São tambem os meus flugellos,Quando os vejo cm tal meiguice,

A darem-me o paraíso,Duas estrcllas, dous céus...Dize, oh dize, inim sorriso,Que esses teus olhos são meus 1

CHAlUDA

A D, César de Ba;anIlonlem tu eras, candidez mimôáa.Botão de lyrip timido. fechado,Eras a infância loura c descuidosa,Rindo ao futuro e rindo do passado.Hoje que flor já cs. desabroebada,Como uma aurora de idoal pureza,—2Vem meus desejos.cm legião aladaBeijar-te; os pés, oh divinal belieza 1—2

Amanhã?., que serás amanhã, quandoBrilhar o sol de unVoutra mocidade?Talvez sejas feliz, talvez chorandoSejas, mulher, a imagem da saudade!

O Sr, Fricinal Vassico oífereec um ro-mance ao 1' decifrado:1.

601000$.—Hoje, ás 2 horas, extrae-ção impretcrivel du loteria do Gram-Pàrâjnovo piano de 8,000 bilhetes a -IgOdO com1,72-i prêmios, o menor do.s quaes dei.xaum lucro de 25 "/.•

Drnandes c Antônio José Rodrigues deAraújo, provedor, secretario e thesoureiroria Imperial Irmandade de Nossa SenhoraUa liloru do Outelro. foi hontem ao paro

O enigma Salõmão-Salmâo foi deci-frado pelo Sr. A. B. C, que gaDhou oprêmio, e pelos Srs. Kliõ-iihO, Barão deCayapõ, D. Sylvia Ribeiro, Ahracadabra,N'enc Guimarães, D. .Tosepliina li., Mi-neiro e outros.

Canha:

CORRESPONDÊNCIARépullicario.—« Perdoe a curiosidade,

que é justa, náo acha?» são as ultimaspalavras da sua carta. Tanto achámosque ahi tem o senhor a respjsia. Quantoao physico; 6 pequenino, magro, cabellos

I pretos cortados renlus, olhos pequenos e| brilhantes, barba preta ; quanto ao ha-\bito: sempre copreetamente vestido, irre-j prclicnsivelniciitó limpo,raas sem exageros| da moda.| O Dr. Siiva Jardim recebeu o grau de1 bacharel jiela faculdade de direito dej S. Paulo. Pobre, alli cursou as aulas vi-J vendo do recursos que tirava de seu tra-j balho ; algumas lições de preparatórios e|.a.revisão da Tribuna Liberal. Dirigiu,ainda estudante, a parte litteraria d'estafolha, inaugurando uma secçSo de Fila-granas onde. além dos seus,* appareciara

i escriptos, prosa c versos, d;s mais bri-| Ihantes talentos da academia, então, e

enire essas prpducçOes uns verdadeirosmimos de Ajuonso Celso, madrigaes cmduas quadras. No quarto anno já eljega-nhava 10jj por folhetim da Tribuna, uma' verdadeira Califórnia, considerados os rc-cursos de que então dispunha a imprensapaulista.

Da sua independência de escriptor co-i mc.ou a dar provas n'um livro A gentedo Mosteiro, que fez um verdadeiro es-cambio; era uma critica violenta dalitteratura acadêmica de então. Está emeuíras publicações sem nome, c estátambem na redac.ão da Comedia, jornal!cm que Eduardo Prado accenluou as

"suas qualidades de humorista de primeira iordem.

Depois de formado, o Dr. Jardim dedi- !con-so mais acuradamente ao professo-rado, dando prova cabal da sua cónipe-j

| tenda _osíe ramo de acíivi \,víi; c ia: u

O» _>Hauos tia. «jíitosi^sloSahiram inteiramente descombinados

os planos da opposição IQueixem-se apenas da sua credulidade,'

assim como nói' outros agradecemos á Di-vina Providencia o facto auspicioso doregresso do Imperador—completamenterestabelecido.

Nas condições em que se acha o paiz,calmo, com o credito consolidado no ex-terior, gosando de confiança geral nointerior, definida por um cambio ao pare por uma aftliiehcia nunca vista do nossoprincipal produeto aos mercados do con-sumo e de exportação; forte o gabinetepor maioria considerável o recentementeprovada em solcmue votação da câmara;apoiado nas urnas, do modo o mais signi-fiçativo e franco, do que é prova a collo-cação do nomo do Sr. ministro de estran-goiros no primeiro logar da lista sena-torial do S. Paulo, o a derrota das duaslistas liberal o republicaria, além da rc-pulsado nome que hasteou a bandeira dairidemnisação; á vista de tudo isto, a op-posição não devia ser tão fácil em fazerpromessas e em despertar esperanças ácusta da situação do lü de março.

Tanlo quanto o permittem os nossoshábitos parlamentares, a obra essencialde cada sessão legislativa acha-se emgrande adiantamento: a resposta á faliado fhrono, as leis de força de mar e terra,a discussão da proposta do bancos regio-naes, a discussão do orçamento da des-peza de todos os ministérios, faltandoapenas ultimar os da agricultura e íazen-da; eis aqui trabalhos quo o obstrtiecio-nismo c os longos feriados, de própriainiciativa da opposição, não conseguirãoestorvar.

A missão do gabinete do 10 de março,já está claramente desenhada nos nota-vois trabalhos que elle já trouxe para oparlamento a em outros que virão com aprecisa opportunidade.

A proposta sobre bancos regionaes at-tendia a um dos fedamos que, no mo-mento, produziram certa impressão noespirito publico.

Anteriormente o Sr. ministro da justiçaapresentara um projecto profundamentemeditado, dando providencias sobre ocancro das grandes cidades—a vagabtin-dágein valida e desordeira, ao mesmotempo que altondia para a celeridade dosprocessos de natureza corrcceional.

Mais tarde, ainda o mesmo ministro,dando provas do sua altíssima compe-tencia como jurisconsulto, para proporuma reforma judiciaria nas condições de-sejadàs pelo paiz desde tantos annos,apresentou uma obra que é um verda-deiro.monumento de saber c de previsão,na qual está consubstanciado tudo quantoa sçiencia, a jurisprudência, a praticados tribunaes, os julgados, as discussõesdo parlamento, as propostas dos difle-rentes ministérios, tem suggerido de maisexacto c de mais liberal, sob o ponto devista das garantias aos direitos indivi-duacs c da descentralisação das facul-dades discricionárias do governo.

Fsíá promettida ao parlamento umaproposta dando mais desenvolvimento ávida local, sem prejuízo da acção que opoder central deve exercer em bem daunidade política.

O honrado Sr. ministro da guerra temprompta a sua reforma reorganisando oexercito, em virtude da aueíorisação queultimamente lhe fora conferida na lei deforças de terras.

O Sr. ministro da agricultura desen-volveu, no seu notável discurso do dia 7d'es'e mez, um plano audaz, como convéma um paiz transformado ha tres mezes deu:n regimen secular de trabalho, e nesseprogramma de melhoramentos públicos,ii.: i:U_ilipi eilicazos a lavoura, está a

mais solcmae aflirmação do quanto o ga-binete se ha consagrado á obra da reor-ganisação do Império, tomlo em vista con-(lições que consolidem cada vez mais asnossas instituições.

A opposi.ão, pois, nada quer nem pôdeiniciar agora; o que ha a fazer está sendo"cito com as precisas garantias para amanutenção da ordem política, e com aprudência que deve presidir á todas asconcessões quo aííeetam as^tradiçoes in-veteradas de um povo.

Convencida d'isto, a opposição aprovei-tou a communicação oflicial feita pelo Sr.ministro de estrangeiros, de que, nãotendo S. M. o Imperador aceitado a de-missão do ministério, não so daria mu-dança de administração,—para fazer unsconimentarios muito vulgares no fundo emuito triviaes na fôrma.

A opposição quer que um facto de talimportância tenha outra formula, isto é,que o Imperador em vez do fallar por in-termedio dos seus ministros) entre para alinha comnium dos empregados públicos clhe mande um oíílcio supplicee reverente!

Confiando pouco no elleito d'esta ntiga,a opposição quer instituir uma confercn-cia sobre o estado de saúde do Imperador,e formulou o sou questionário.

O Sr. ministro de estrangeiros, que temo excellente habito do não deixar dormirsem resposta immediata uma perguntapatriótica, declarou « que Sua Magestadese acha em perfeito estado moral e phy-sico para exercer o governo da Nação. »

Para quem não faz opposição por olli-cio de fallar, mas pelo dever de elucidaras questões, esta resposta bastaria paraacabar com as interrogações dos subditossobresaltados no seu zelo. Entretantoforam procurar argumentos no artigoeditorial do Diário Ofjicial de 23 do cor-rente, onde tambem o órgão apontadorde novidades descobriu contradicçucs, quoo alarmaram I

Pura obra de carregação... de impren-sa e de tribuna I

No Diário Official está a mais solemncaflirmação de que Sua Magestade reco-lheu-se á pátria com a saúde inquebran-lavei dos antigos tempos. Eis o que allise lê:

n A emoção cansada pela enfermidade,a saudade causada pela separação, davamá partida do'Sua Magestade a expressãosolcmne do um d'csses actos íntimos, quese passam respeitosos, cheios de recolhi-mento, no seio de uma familia dos maisapurados affectos.

« Transcorreu o tempo, e, no largoperíodo da ausência. Sua Magestade já-mais deixou de ser objecto de incessantepreoecupação dos seus subditos, o alvode solícitos cuidados dos poderes públicos,o ponto para onde voltava olhos enter-necidos, com a expressão do mais santoamor filial, a Augusta Princeza Regente.

« Nem todas as esperanças postas najornada emprehendida por estranhos cli-mas se realizaram na medida do amor evotos dos brazileiros pela família Impe-rial; todavia, foi gratíssimo motivo paraa nossa pátria vêr que o nosso soberano,não so encontrou por toda parte a estimae admiração dos povos cultos, pelo seualto saber e visludes, como o'mais ácry-solado empenho em contribuir com asçiencia o csmerhdissimos cuidados, paraque a sua preciosa saiide voltasse á an-tiga e admirável integridade.»

So estavam com discursos longamentepreparados contando com Sua Magestadeenfermo, perderam o seu trabalho ou oseu latim.

Esta lebre parlamentar está corrida;procurem outra.

Marceixus.

AjwaiSeeísiaeiitoA commissão de inferiores do corpo

policial da provincia do Rio de Janeiro,encarregada por seus companheiros deagenciar donativos cm favor do sargentodo referido corpo, João Gomes de Campos,pelo sinistro marítimo quo soflrcu como temporal do 25 do maio ultimo, nasproximidades da ilha da Madeira, quandoseguia com destino a Angra dosReis,âflmde com mandar alli o respectivo destaca-mento, vem por intermédio d'este órgão depublicida(!e,eommuicar a seus cornpanhei-ros, que ao dito sargento já foi entreguea importância apurada de .2183280, inclu-sivo as ósportúlas do Illm. Sr. coronelcommandante e de alguns Srs. oíliciaes,quo foram servidos de comnningar comos citados inferiores n'aqucl!e acto huma-nitario: pelo que, julgando terminada aincumbência com que so dignaram hon-ral-a, agradece-lhes o concurso que pre-sturam para tão louvável acção.

Estevão Aefo>'so Sabatier.Manuel Rodriques FerreirAíFrancisco Luiz Coelho.

Nicthcrov. 26 de agosto de 1888.

"Lycai! «íe Avtes o OOiclosKXrOSIÇÃO HISTÓRICA iPRESBNTA.DÂ AO

EXM, SR. ÇONSÉCHÊlitO MINISTRO DO IM-PEUIO, DARÃO DU CÓTEGtPO

ContinuaçãoA grave responsabilidade do árduo en-

cargo queoecupo; o natural e indeclinávelinteresse que consagro e devo ter pelaobra grandiosa da dedicação o do trabalho,euiiipriiuio-me cncaminhal-a para seu le-gttjmp destino; o meu amor sempre crês-conte e sempre empenhado no engraiide-cimento da arte pelo ensino profissional,pela instrueção do paiz, cuias glorias im-pendem todas dn educação tio p.ivo de hojeo do saber das gerações que ora come-çam; impcllem-me a tratar d'este estabe-lecimento, solicitando para elle a atten-ção de V. Ex.

Isto posto, e em proveito da glorianacional, Y. Ex. me permittirá que, semencarecer a origem d'este instituto, que,graças á generosidade nacional, se temerguido até ao. ponto em que hoje é ge-ralmente admirado, faça um ligeiro e ra-pido histórico da sua importância-c dasua utilidade para o futuro da familiabrazileira, antepondo-Ihc igualmente, paraexemplo e p:\rallelo do seu valor real, es-tabeleeimentos congêneres, que, em di-versas regiões,-levantaram a iniciativa ea vontade individual do homem,ou o podergovernamental das nações.

Se as nacionalidades, pelo lado da crea-t.uara, não se formam com elementospuros de uma só raça, porque os homens,embora alienígenas, confundem-se com osindígenas, cruzam-se e constituem umanova fo'çáo, tambem a arte de cada povonão surge do um só esforço, de uma sópro.lucção, de uma só individualidade.

O typo característico de uma arte nãose crê.i pela vontade absoluta de um reiou pelo capricho de um nababo: ao con-trario, de um facto popular, de um acci-dente, de uma circumstancia fortuita,pueril, ás vezes ephemcra, 6 que surge aoriginalidade da fôrma, o cunho consti-tutivo da nova producção.

Na vida evolutiva da arte, no trabalhode uma nação que começa a appareccrnas lutas da industria, ha uma espéciedo. livre oosmopolitisino na concepção dasobras: o artefacto compõe-sa da reuniãosimultânea de princípios cspirsos, umaespécie de juiicção hybrida de fragmentosadversos, um mundo embryonario, dondenasce então outro modo de ver e de sen-tir as cousas.-

Mas para isto é preciso que o povo se.eduque, so adestre, s.> aperfeiçoe, sc farni-liarise com o desenho em sua mais purae franca manifestação, que se idêritinauècom essa linguagem graphica das ideasque povoam as facufdades do entendi-monto ; o paru que a collccíividade in-teira adquira essa peculiaridade, é indis-pensavel grande esforço dos quegover-nain, trabalho tenaz, perseverante e in-fatigavel de annos e annos; e, as vezes deséculos e séculos.

Educar, portanto, o nosso operário, oartífice, na pratica do desenho, familia-risal-o com a sçiencia e especialmentecom as artes plásticas, é promover, comprobabilidade de bom êxito, a original'-dade da industria brazileira.

Tal foi a origem, tal é a funeção poli-tica do patriótico Lyceu do Artes c Olli-cios do Rio de Janeiro, riiho da fé ro-busta de um homem que, trabalhandosemprecm prtíl da causa publica, só de-seja, só aspira que este Império, comotodas as outras nações cultas, sentindo obello na magestade sublime da micanteprimavera que o rodeia, na esplendei)temagnificência de sua luxuriante natureza,encontre, no talento ube.rrimo do seusfilhos, no cérebro incendido de seus poc-tas e de seus artistas, o typo da artebrazileira, o gênio da sua industria ; e sóentão, verdadeiramente emancipado, po-dera, grande no produeto da manufa-ctura nacional, competir com as aprimo-radas obras do labor estrangeiro.

Para que V. Ex,, cujo espirito se alheiacm outros afanosos encargos, tenha in-teiro conhecimento d'esta escola popular,o Lyceu de Artes o.Oílieios, o que, maisque nenhuma outra, merece, com razão,o titulo de benemérita, preciso dizer-lheque em quatro partes so divide o sõiVjensino escolar, formando os quatro griin-des cursos—Profissional, Comma-cial,Livre, e Aulas para o sexo feminino, io quo lhe dá náo só mérito de real impor- |tancia, mas ainda lhe assignola primazia |de logar no pniz e no estrangeiro.

Deixando o Brazil, — onde inutilmentese procuraria um estabelecimento deinstrueção popular crendo por iniciativaparticular, ou pelos justos alvcdrios dogoverno

'que, vasado no seu molde, sepossa confrontar com este desinteressadoinstituto, ou seja no pasmoso resultadoque, de anno para anno, apresentam seusalumnos, já premiados por sua applica-ção c talento, ou seja na ordem inqtiè-brantavol e na moralidade insuspeita que

convém,de desen\

M.

iâHims Gei-ae»AO SR. MINISTRO DA AGRICULTURA

F' para lamentar-se que o nobre mi-nLstro fosse illudido pela politicagem,aílm de ser nomeado para o importantecargo de contador do correio d'esta pro-vinda o Sr. Rocha Nunam.

Indague o Sr. ministro dos homens debem d'esta cidade, sem distineção de par-tidos, o ha de verificar que nomeou umebrio habitual.

Já é tempo de emendar-se a mão n'cssaobra de escandalosa afilhadagcm, de de-gradante corruptela, que o actual mi-nistrò tem exercido em longa escala comsacrifício do serviço publico.

Ouro Preto, 22 de asosto de 1S88.

JLoMjlis-íiça*' o astiaa-idesA Hclniintifuga é o melhor e o mais

seguro dos vermifugos para fazer expellirestas duas espécies de vermes, c se tornade especial recommendaçâo,porque, sendoellicaz c de uma acção prompta, náo pro-duz a menor irritação, quer do estômago,quer dos intestinos.

Prevenir contra as imitações o procu-rar a que é de legitima procedência, napharmacia homceopatiçà de Teixeira No-vacs &C, á rua da Quitanda. (.

Tíllovisiaeriío 5í{*>l,"o.S'5,:ij)"!5<'nA casa David Corazzi distribuo esta

semana as seguintes publicações:Testamento Vermelho, fasciculo n. 1,Dramas d'Africa. fasciculo n. 3tí.Costumes portugueses, fasciculo n. 0,.Fa>_jas,fasciciilo n. 41.Inferno de Danle fasciculo n. 23.Illustração, ns. 14 c 15.

ii_H .

O Testamento VeruieílaoAcabam de chegar da Europa os pri-moiros fasciculos d'este romance e a dis-

tribuição regular principia esta semana.(•—ra- —

Aos doentes do licitoUma bronchile aguda com grande in-

flammaçio no lariugc martyrisou-mo portres mezes, e com o Xarope PeitoralBalsamico, dos Srs. Rebello & Granjo,fiquei bom; é este um dos remédios cmque se pôde ter confiança, pois que, tendo-oindicado a alguns dos meus amigos doen-tes, têm colhido resultado igual ao queexperimentei. Com todo o agrado e es-poníuncidade faço esta declaração, queassigno.

Máximo Júlio DA Silva Leuk.Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1SS8.Rua da Urugnayana n. 18. (•

-<Su- •

Cailorose,aucuiia. fraquezaChlorcse. fraqueza; use-se o Vinho

Tônico o Nutritivo de Carvalho FerreiraAC. í-

elevou-o á altura de, ser apontado comorarissimo exemplo dn disciplina.—trata-1reida primeira capital do mundo livre,;civilisado, de onde irradiam, como de um :centro de luz, as scintillações constantes je progressivas das lc-ttras c da seiencia, ida industria c da arte ; d'cssa capital, de |onde emanam todas as idéas generosas,'as grandes acções e os grandes neròismòs.

Empenhada no presente c no futuro dopovo, que. é a garantia mais solida e maisnobre do sua prosperidade. Pariz, a fa-mosa cidade, possuo, além do Conserva- Itorio de Artes e Oílieios,'numerosas tsco- |Ias de ensino profissioriai, como são as-

quanto antes, medidas capvwvolver entre nós este ensino pmllssioual, por tanto tempo desprezado

D'cste discurso, eonclue justarnont»J. Lcroux, relator da eomrilissànvc-sn que o ministro do commercio o d»industria considera .o ensino profissionalcomo a pedra angular da industiia nacio n ai. '"

Percorrendo as cidades importantes dagrande Republica, nota-se com pra/c;que as escolas industriaes, ora mantidaspor associações, ora favorecidas pelos mvemos, avultain, aqui e alli, com maioivlou menores resultados, segundo o senprogramma é mais ou menos desenvolvido.

Assim as cidades de Lyon, Nantes Lill»e outras vão preparando o futuro da mçlerosa republica pela creaç.ão de centroslaboriosos, onde as classes operárias saaperfeiçoam o se estimulam pelo amai-ao estudo c ao trabalho. w

Mas, não obstante essa numerabilidadade escolas prollssionaes, nem uma sSd'dlas podo ser equiparada ao Lyceu lisArles-e Oílieios do llio de Janeiro',

Ü Instituto Industrial do Norte, uni ilosmais famosos de Lille, dá apenas ensinoa 140 alumnos; e o numero total da EscolaNacional das Artes Industriaes, em Rn.baix, ô de cerca de 300; a da nuinicinali."dndede Pariz, em-Tou'rhefórt, tem 260'.e a Diderot conta de 250 a 3.10 alumntjjo que nada significa diante do avultadónumero de alumnos e alumnas que, toda»as noites, freqüentam o Lyceu de Artese Oflicios, e cujas matrículas, sem fal|arnos annos anteriores, attingiram, o „„__passado, a 1,551 homens e 387 niulhivesi

Retleeündo-se em tão espantoso resul-tado, colhido na pátria da indilTerenca onda calumnia, sé o coração do povo podaextasiar-se do triumplio, o espirito ia-tign-se.

Se nenhuma das escolas industriaes sanenhum instituto de ensino profissionalde França, sobrepuja em importância, va-riedade de matérias, numero'e frcquoncUde alumnos, o philantropico Lyceu de Ar-tes e Oílieios do Rio de Jnnoiro, de certonão o vence tambem nenhuma escola d»rica e poderosa Albion.

Raça laboriosa, gênio fecundo e cmpre-héndedpr, habituada a julgar do valorreal das cousas pelos resultados práticosdos seus commet.timentos, occupantlo âface das nações civilisadas a vanguardado trabalho industrial, a* Inglaterra s5começou a cuidar seriamente do ensinoprofissional cm 1851, isto é, quando sol-freu a grande derrota na Exposição Uni-versai, que ella mesma convocara, on»qual com fidalguissima lealdade contos-sou-se vencida em todas as industrias docaracter' artístico pela concurrencia dasoutras nações; especialmente da Franja.Bélgica, Itulia e Suissa.

Conscia então da ik-fieieneu de seu en-sino p"atico e da inutilidade dos seus es-tabeleeimentos sem o ensino do desenho,conseguiu, poucos annos depois, compelircom os paizes adiantados, abrindo Immé-diatamente escolas de desenho, que somultiplicaram rapidamente por lodo oreino, subindo ao numero de 300 (I), einaugurando solemnemente a mais nolavclde todas, a de AVeslminster, em junhode 1S52, quatro annos antes da soleraminauguração do Lyceu de Artes c Oflicios.

Laboulaye, dissertando sobre esto as-sumpto, escreveu estas magníficas p»-lavras:

« A idéa da intervenção da arte na in-dttstria, bem que novíssima, tornou-se,tempos depois, popular, graças ás grandesexposições universaes de Londres e Pariz,que, em concurso dos seus prediletos comoutras nações, viram e confessaram quantoalgumas brilhavam pelo gosto o pela ele-gancia.

« Assim, sem deixar-se levar pelo dos-peito, a Inglaterra, com seu eminente borasenso, conscia do que devia fazer nVstssentido, fundou iinmediatamento os mu-seus de Syc'iuhani,de Marlborough-llonse,e bem assim grande numero de escolasde desenho. Comprehendcu que havia sidoesta a condição do suecesso contra a suapoderosa industria, tão admirável na suaperfeição leelinica, mas ultrapassada pelocertamen das outras nações em senti-mento c gosto artístico; o prevendo queo futuro de uma grande parte do seu cora-mercio eslava sacrificado, tratou de ivnie-dial-o. A exposição de 1855 demònstríraquanto cila tinha andado na sewla doprogresso.»

De então para cá as suas industrias têmflorescido, animadas sempre pela acçãodos governos ou pelos benéficos iníhxojda iniciativa individual, que, com predo-minanto typo, caracterisa a geração iu-gleza.— O desenho fez tudo.

Entretanto, o relatório do general Morinnão menciona para os que se destinam aocngrandeciniéntò industrial do pai.:, ásclasses operárias, senão os cursos profis-siònaès de Birmingliaií, Manchcster tGlasgow, cursos nocltirnos e puramenteoraes,

Kssa deficiência de estabelecimentos deenáiio proiissi.')iial,qiie um joven escriptorbrazileiro attribne ao «império irresis-tivcl que sobre o inglez exerço o costume,as paixões, os precedentes, o seu «comtnonVaie», levou o governo, cm IS81, a nomearumacommissuoréaldeínstrucçãotecliuica,composta das primeiras notnbilidaáiis,aflra de estudar a questão noa listados daEuropa e da America, cujo relatório apre-sentado consta de cinco volumescomutuimédia do 550 paginas-!,...

A despeito, porém, dos esforços gênero-Diderot, Colbert, Arago, Lavoisier, Tur- j samente empregados pela Inglaterra par»got, J. B. Say e a municipal da rua''

" ' -¦¦'¦¦¦'-" > ¦¦•¦<¦.•'.." •.¦¦¦: '•Tourneíbrt; mas, apezar da auspiciosaflorescência que vão adquirindo e dospujantes esforços da dedicação individuale collecíiva que ás sustenta e anima, ne-nhuma d'el!as poda competir com o Lyceude Artes e Oííifios do Rio de Janeiro; que,quer pela sua organisaçáo espocialissima,pela liberdade do seu ensino, sem distin-cçõçs do religião, de estado ou de r.acio-nalidade', dado sempre em horas livresdo trabalho diurno, sem retribuição deespécie alguma, sem exigências burocrà-ticas, nem a menor despeza para matrí-cuia, quer pelo seu notabillssimo corpodocente o elevado numero de alumnos—homens e mulheres de 10 annos paracima,—oecupa um logar tão original eúnico, tão fora dos inodelos de escolascongêneres do velho mundo o da Americado Norte, quo, com razão, poder-se-hiadizer—só no Brazil era possível creal-o.

Para o progresso do paiz c para a nossaverdadeira emancipação e independência,ó preciso que aos pais de familia, aoshomens bons, aos mostres, entendidos nasvantagens da moderna pedagogia, aosalumnos 'cmflni.se

prove até á ^evidenciaqualé a importância immediata c provei-tosado trabalho manual edo estudo dodesenho imitativo,a:ím de dar-lhes, desdev. escola primaria, o mais vasto deseu-volvimer.to.

Náo é isto uma innovação, nem umautopia: é a verdade dos factos, conhecidae confessada pelos grandes homens doséculo.

De 1S73 data a iutroducção do trabalhomanual nas escolas munieipaes de Parizo nas cinco já ciladas grandes escolas pri-marias superiores do governo, e muitasdas.de municipalidades das provínciastem já encetado este ensino tão modestocomo útil.

Meninos de 6 a 14 annos trabalham de2 até. 19 horas por. semana .om' cursospráticos de modeíação e esculptura, mar-cenaria, torneiro de ferro o de madeira,serralheiro e ferreiro, tendo tambem, nocurso theorico da escola, o estudo de geo-me iria, desenho linear c desenho artis-tico.

Ainda agora, em ISSô, o ministro docommercio c da industria, M. Herisson,cujo acrisoiado amor pelo desenvolvi-mento industrial da França incitou-O anomear uma commissão de notabilidadesprollssionaes, que estudassem pelos me-thodos dos paizes estrangeiros o meiomais seguro c mais fácil de levantar asclasses operárias, alargando a cspherado ensino technico, disse, na aberturada primeira sessão do conselho superior,as seguintes eloqüentíssimas palavras,que resumem iodo o seu patriotismo:« E' chegado p momento do uma reso-lução séria.

« Sabemos quo. foi, auxiliadas por umensino technico bem apropriado, mctho-dico c raciona!, que as" nações concur-rentes nos subrep:ijaram na qualidade cno valor dos seus produdos ; as eslatís-ticas que temos provam-no exuberante-mente. Não ha, portanto, que hesitar:

dar á sua industria latitude a mais ampla,náo existe em todo o reino britannico,nem mesmo com outra origem, uni eilabe-lecimento que, como este, numa cidtviode,pouco mais de 400.000 habitantes,coute o avultadó numero de matrículas ede freqüência nas miijtas e diversas aula*que constituem os seus importantes cursos,o quo excita a admiração e o respeito doestrangeiro e de quantos o visitam.

M. Nfcolás Chatrian, enviado pelogo-verno francez em missão sciêntiíica aoBrazil, visiiando o Lycêu a 4 de janeirode 1880, disse: cFoi com sorpresa niiitu-rada de admiração que visitei o Lyceu deArtes e Oílieios. E' incalculável a sonimide esforços que foi necessária á iniciativaparticular, para fundar em pai/, onde osobstáculos seaeeuniulam, uma escola quepode ser contada entre as primeiras domundo. Com 10 homens como vós (o ei-redor do Lyceu) teríamos cm pouco tempoos Estados Unidos da America'do'Sulmais ricos e maiores que os Estados Uni-dos da America do Norte.»

Da outros valiosos conceitos poden»auxiliar-me para justificar o muito quelia feito o Lyceu, sc não bastasse par»isso lembrar os titanicos serviços dos pro-fessores no largo percurso de um exer-cicio fatigante. prestados por e.iscs Ivne-méritos voluntários da caridade c do [fl-triptismo, vindo, sem retribuição alguma,cm annos e annos de perseverantelalwr,prestar ao povo, ao paiz, um serviço queo governo não soube fazer, e parece quonem avaliar ;c tudo isto em horas já per-toncontes ao repouso, ao lar doméstico,aos filhos e á esposa. . ,Mas, sc por um fatalismo, inexplicáveltalvez, coube a um humilde cidadão le-vantar esta escola que póJe vir a sa"algum dia, em melhores mãos, umajorç»nacional, loco de luz c de trabalho, ca-berá aqui citar as palavras de CharlesComte :

« Os governos devem auxiliar os cida-duos aclivos e laboriosos na garantia <Iofuturo pelo trabalho e pela providencia,porque elles são considerados como oiconservadores do gencro_ humano e 05iniciadores do sua prosperidade.»

(Continua.

A:'Ki'asauiaO Mendonça e Dr. Gramma,Mais danininhos que o pardal,Arranjarão indemnisaçãoCom os fogos do arraial.

Domingos Vintém. 5.

Peitoral ilo Cee;"Oj>Sa Valsisii»E' de effetío prompto na cura da a*-

thma, brouciiiíoc rouquidão. i'

Silva "Lopes

é o único depositário do verdadeiro peite-tal deCecropia !;a!mnta. t»

feS-O Pelíoí-aS tte <'ec£*o_>i"mata

é um poderoso medicamento para co:a-bater todas ast-nfermidades do peito. ('

Page 3: Oi, 87 m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^ - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00239.pdflanda Cavalcanti I A pobre mulher iicou tão maltratada, que os médicos da po-licia tiveram dc proceder

G-AZETA DS NOTICIAS — Segunda-feira 87 de Agosto de 1888.¦m.iwtfniVifl*m^.-vra,M,vn,'^v_M tjj—a- _aa_—' o »iuj_. je—;—— ¦—

TTnodcr íoglslatlyd c «o Sr.A inlntotro do fazencla

PABIUOAÇÃO DE nuntUAS ALCOÓLICAS

IX

¦v ins os que estudam com critério ciinicialidade as questões que allectami!il 1 •* i.i:.. .-. iA Hnttnm n

iiiteressp puvencidos da inj

blico, já devem estar con-uslira das contribuições a

poder geral o o província1 «">'vurnasF^ln^^s' s!'Jofta"*a.m. «Nirria-

nicnte aspai/.

bebidas alcoólicas fabricadas no

i ,„ imposto que produz a diminuição,, receita publica*, ao mesmo tempo que

,, ini uma industria nacional, ¦beneíl-

S assim estrangeira idêntica, masficior qualidade, como ja demonstra-

• é mais do que injusto, e absurdo.15 um facto qttc não pode deixar de

¦n- estranheza que, quando nos outrosSfas civilizados se procura por todos os5s concorrer para a prosperidade das

lu itrhs o governo brazileiro. nao con-J11!

"eni"manter-se imlilTcrente, seja o„ mêiro a crear ao desenvolvimento das1 ¦

os obstáculos taes que deter-que possuímos cminem o seu au

Ê!

minem o seu «ntqutlamento. _M-uiilcstando-so sobre a preterição que

„.,hdo deve disnensar ã nossa industria,

Etm Sr. Dr.' Pacifico Máscarenhas,Imitado polo 5' districto da provinciaKMinas Geraes, por oceasião de discutir

o orçamento da agricultura, disse o se-Mjnle na sessão de 2:

\ industria nacional deve merecer

i-Ji i altnnçnodos podores públicos. Nos

_ais novos onde a industria se inicia,th não nüde desenvolver-se sem auxi-

liVdJ troverno. >So os paizes adiantadosim une a industria attinglu o mais alto„ráti de perfeição, como a Inglaterra e,-' Estados Unidos, são proteccionisías,

..-.<, vejo razüo ljara ° nosso Paiz deixar

dóimital-os. .... ,,aviu proteger a industria deve o go-

uirno elevar os impostos sobre os pro-{«aos estrangeiros similares aos gtte

„ industria nacional produz e baixar

os impostos sobre a matéria prima queimportamos c o paiz não produz, assim

como sobre as substancias attxiliares,

qno a industria nacional emprega e quenão existem n0 noss0 Paiií'"

K' ossj o procedimento que o pátrio-ijsráo indica ao governo o o que, nos

nossos artigos, lhe tomos apontado. En-

(«tanto a industria de fabricação de be-hidas alcoólicas não exige tanto: ella dis-

pensa toda a protccçào oflicial que lhe

possa ser díidn, c apenas pede que aò seua-seiivolvitiioiito não sejam oppostos em-baraços da ordem d'aquelles de que nos

lemos campado. .Nós, porem, dissemos que no seio do

governo c do parlamento, vozos aitctori-sidas já se haviam manifestado em favorda cansa qne defendemos, e as invoca-liamos ent nosso auxilio.

Temos o dever de cital-as.Discutindo, na sessão da câmara de 2

de .setembro de 1886, os addilivos ao or-camonto da receita, geral do império,disse o Sr. conselheiro Ferreira Vianna;

d Quanto aos vinhos artificiaes nãolée o que è melhor, se ter umaindus-iii-.i no poJz que fabrique vinho, ou darconsumo aos que fabricam no eslran-piro tão verdadeiro como o nosso. Ovinho de uva só o bebem os que têm li-Iras esterlinas; os inglezes o bebem maispelo pensamento do que pela bocea, pois,fazendo parte das sociedades de tempe-rança, guardam avaramente em suas adé-gaso qtto vão comprar ainda no cachoir» lavradores da península, c estes fi-cando com o bagaço, ainda com clle fa-Iricam muito honradamente novas for-nato que exportam para outros paizes.Quem não sabe que a Franca quantomenos produzem as suas vindimasmaísvinho exporta!

n Não lhe parece de bom conselho pro-tciicr artistas que fabricam vinho noestrangeiro e perseguir os que por cá[aiem outro tanto?

a Sc ó unia industria, que viva, pois ónacional.

» A. propósito de industria nacional,di/ muito á paridade ao honrado ministroda fazenda que cila está por ora aindano nascedouro; cumpre, pois, não im-pfilir-lho o crescimento. »

Assim manifestou-sè S. Ex. a propo-todo imposto de 50 rs. que foi depoisanprovàtlo e está na lei u. 3.31G do lüde' outubro de 1SSÍ3.

Citando tão respeitável opinião, acre-ditamos que não podíamos melhor nosti in parar.

Auctorisada pelo profundo conheci-mente das questões sociáes ; inspiradapelo patriotismo e pelo bem publico ; ellanão púdo deixar de influir no sentido(leser reparada a grande injustiça feitaáulilissiina industria nacional da fa-brieação de bebidas alcoólicas.

Nem ò do crer que, votando-se com umadedicação digna do applausos ao pro-«lamina de auxiliar á agricultura — portrio de empréstimos em dinheiro ; im-migração em larga escala, reducção detatifas; atigmento de eommunicações;craçto de escolas teclinieas, — o governoCousmla que continue a figurar no orça-mento um imposto que, alem das conse-qiiencias que já enumeramos, causará álavoura da canna um mal tão conside-ravel, que inulilisará os benefícios queella j o sa auferir do Estado, por outroMo. 1*1 se o imposto de 50 rs., na phrasedo Sr. conselheiro 'Ferreira Vianna, é~ perseguição aos que aqui fabricamvinhos, — o que diremos dos de 100 e ltíOvotados por algumas assembléas provin-ciaes?!

OSr. conselheiro Ferreira Vianna, po-rém, não eslá isolado no seu modo depousar.

Ao «O ft*n„s»Publica o Pais do hoje, com o titulo—

Marinha de guerra, um artigo editorialao qual corre-me o dever de responder.

Antes porém de o fazer, cumpre-meagradecer ao redactor em chefe d'cssafolha, a quem sempre admirei por seuinvejável talento e pela firmeza estoica deseus princípios, os termos assás lison-geiros quo empregou em relação á minhahumilde individualidade.

Entrando najsubslancia (Testa resposta,devo dizer ao publico que, antes da re-união dos oíliciaes da armada, fui á re-dacção do Paiz, afim de entender-me comseu redactor om chefe; não o tendo, po-rém, encontrado, fallei com o Sr. 1' to-nente Vinhaes e com um outro cava-lheiro, de cujo nome não me recordo, aosquaes fiz vêr que, incumbido por muitoscamaradas, que tinham lido pesarosos anoticia sob o titulo Couraçado Riacliuelo,publicado por aquclla folha, pois viamn'clla allttsões desairosas á dignidade denossa corporação, sendo essa também aminha opinião, ia eu alli pedir uma ex-plicação sobre a alludida noticia, capazde desfazer a má impressão por ella pro-dttzida.

Parajiistiflcaressamá impressão, bas-tar-nos-ha transcrever o seguinte trechoda referida noticia :

«Não obstante confrange-nos o ver quen'estes últimos tempos a àltenção publicatem sido quasi que quotidianamente cha-mada para asstimptos concernentes ánossa marinha de guerra, que era apon-tada como exemplo de civismo, de per-feita cohesão entre seus membros, àc zeloem tudo que dizia respeito ao dispendiodos dinheiros públicos e de cuidado inex-'cativei

na manutenção 'dos objectos per-tencentesd fazenda nacional.»

<¦ Agora, não sabemos se devido aostempos que correm de completa tran-siçáo, se ao esboroamento do edifício quena apparencia demonstrava fortaleza,mas que tinha os fundamentos solapados,começa-se a notar fortes oscillações, pre-nuncio de próxima queda. »

Justificada assim nossa queixa que foireconhecida por aquelles çavalherro3, porquanto me prometteram dar uma expli-cação, por occa:.ião de noticiar a sabidado lliachitelo do dique, onde so achava,retirei-me daquella redacção intimamenteconvencido de que o Paiz a quem á ma-rinha, não ha muito deu na pessoa deseu redactor chefe a mais significativa ma-nifestação de apreçodo que o Paiz, qne emépoca muito recente foi extremo paladinona defesa da classe militar, não deixariade dar a explicação pedida e promcttida,mdrmente não tendo havido, como medisseram então e se confirma no editorialde hoje, a menor intenção de oííensa emtal noticia.

Qual, porém, não foi nossa sorprosa,vendo decurrerem-se três dias, sem queO I'aiz tivesse satisfeito seu compro-misso, não tendo até annunciado a sa-hida do lliach uelo do dique, o que trouxeao meu espirito e ao de meus camaradascitados, a convicção de que essa folhanão daria, como eflectivamente não deu,a explicação pedida.

Já vê pois a redacção do Paiz que seteria evitado o que oceorreu posterior-mente se quisesse ser attenciosa, já nãodigo para commigo, que, em sua opi-nião, mereço toda a consideração, masao meno3 para com a corporação que eualli representava.

Aceitando o appollo ao publico, o me-lhor ainda a declaração feita pelo Paiz,de não haver oíísnsa á marinha no citadoartigo, sinto-me feli< por ver assim ter-minado tão desagradável incidente.

Custodio José' üe Mello.Rio da Janeiro, 20 de agosto de 1SS3.

..«O- .

Coiicas do e«to;i3og'o, üys-.. ]>ej)Si»

O mais poderoso e ellicaz ó o Elixir deCamomilla Composto, de Carvalho Fer-reira & C. (•

Segurança nos sítios e logro-res insalubres

O uso da Salsaparrilha de BriStol temcffcctuado casos admiráveis de sezões,torças, febres biliosas, calefrios, febresremittentes o outras moléstias causadaspelas nocivas exhalações do terreno c daságuas estagnadas. Referem-se casos oc-corridos nos vallcs do Mississipi c doOhio e cm todas as partes da Califórnia,pira os quaes, depois de se haver empre-gado infruetuosamente o.s talentos dosmédicos os mais "experimentados, estegranefe restaurativo c conservador dasaúde, não somente desalojou a moléstia,como também regenerou completamenteo doente, dando-lhe segundo disse umindivíduo que se havia salvado das gar-ras da morte, « nova vida, novo vigor «,e tornando-o invulnerável contra os eflei-tos da malária, exposições c todas as maisinfluencias perniciosas de uma clima in-salubre o doentio. Para a cura das mo-lestias ulcerosas e eruptivas é o único ederradeiro remédio infaliivel. Acha-seconstantemente á venda em todas as prin-cipaes boticas e lojas de drogas do mundointeiro. «i^O

Astlttna, tosse e Sn^oticisltcsDe todos os preparados conhecidos o

melhor é o Xarope de Fedègcso, Angicoe Alcatrão, de Carvalho Ferreira & C. t

Dr. lPlres ;3c Almclt!:»Do Formulário Internacional d'este

facultativo, com residência no Rio de Ja-neiro, extrahimos os seguintes tópicos arespeito do Peitoral de Cambará :

a ... Sem nos referirmos ao Cambará-tinga, Lantana vellosiana, ao Chá de pe-destro; Lantana pseudolhéa, .St IIII., doreconhecidos eflcitos na medicina domes-tica, apontaremos o Cambará verdadeiro,Vernonia polyanthes. Leon., o qual—porsua acção—ás qualidades demuleentes ebalsamicas d'aquellas outras reunc a deser ao mesmo tempo expectoranto,devendopor isso ser aproveitado no tratamentodas bronchites, e nomeadamente da tísicatorpida...

«liem avisado andou o Sr. J. A. deSouza Soares, de Peiolas, preparando comessa espécie o soa Peitoral do Cambará,que tive oceasião de examinar e—compleno conhecimento—aconselho o seu usocom a maior confiança. (.

íilarrSíéa tio» tieSeoaA Nectandra Amara, Remédio PilUr

lista, abi anda muito este desagradávelsymptoma o prolonga a vida do doente. (•

Poderoso ssictíSea.íseníoEu abaixo assignado, doutor em me-

dicina. sócio elTcctivo da imperial acade-mia de medicina do Rio de janeiro, etc.

Attesto c juro, sendo necessário, que emminha clinica tenho empregado a Emul-são DeScott, e sempre coni proveito, naspessoas de constituição fraca, anêmicas,débeis c escrofulosas, pelo que não du-vido aconselhar aos doentes esse pode-roso medicamento.

Dn. Cssak Augusto Marques'.Rio, 4 de janeiro de 1SSS. ('

_*!na>*gí'caís, moléstia «Ia pellcO único e ellicaz ê a Salsa, Caroba e

Sucupira Branca, de Carvalho, Ferreira&G. (-

Ou reauJ roi"jçesita quem comprar por menos igual; a casaé na rua da Quitanda A.UX 100.000PALETOTS. (•C___SS5C_3_7EIKU523«aSHE:í_a!™!3HCT"lHia

Sociedade «le Soeoorrps Mu-! v-o-i Luiz de Camões

De ordem do Sr. presidente convido osSrs. sócios a reunirem-se cm assembiéageral ordinária, segunda-feira, 27 do cor-rente, ás 7 horas da noite, na secretariada sociedade, á rua do Regente n. 19,allm de assistirem ao acto da distribui-ção de diplomas honoríficos e empossa-mento da administração que tom de func-cionar no exercício dó 1S8S a 1SS9.

Secretaria da sociedade, 24 de agostode 1SSS.— O 1* secretario, José Iiical-done. (.

Congregraçâo doa Artistas1'ortiigu.czcs

De ordem do Sr. presidente convido ossenhores associados a se reunirem em as-sembléa geral ordinária no dia 28 docorrente, as 7 lioras da noite, na secre-taria á rua do Regente n. 70, afim delhes ser apresentado o relatório e ba-lanço geral, provenindo-llies que de ac-cordo com o art. 72 dos estatutos, são osSrs. associados obrigados a exhibir os seusrecibos do corrente trimestre, bem comoos remidos.

Secretaria, em 25 de agosto de 1S88.-José Pinto Lisboa, 1" secretario. (•G. SI. 31. a 55. SCisH:o5»ijnti5a,

ííaâi.Sii» «le B'ortug'í.1Scientiflco aos Srs. nsssociados qne a

secretaria d'este grêmio mudou-se paraa rua do Lavrádiõ n.-17.—O 1' secretario,Antônio José Araújo. (.

A. ®. M. M. a BI-JSe5 li. ASToissoBEenehsuey, i- liei «le I5or-twsralScientiflco aos Srs. associados quo a

secretaria tVesta Associação mudou-se darua do Conde cTEu u. 150 para a ruado -Lavradio n. 17. —OI* secretario,Cascmiro Antônio Gomes. {•

Co2«ij,)í4ia«»»s& Fei,ro-Ciia,3,Sl tio.]ai'<Km SJoíainieo

Convoco os Srs. accionistas a reuni-rcm-se em assémbléa geral ordinária nosalão do Banco Commercial do Rio deJaneiro, á rua Primeiro do Março n.-59,no dia 31 do corrente, ao meio-dia, afimde lhes serem presentes o relatório e oparecer do conselho fiscal, e proceder-sea eleição dos membros do conselho fiscal.

Rio do Janeiro, 14 de agosto de 18S8.— Dr. ,/uífü Ribeiro de Almeida, directorpresidente. ('

s. i, s, jiiiipi e mnnConvidai!'-se os Srs. sócios para reunir-

se. em assembiéa geral, no dia 29 docorrente, ás'0 1/Í3 horas da tarde, á ruada1 Prainha n. 9'!. .

O expediente continua a dar-se das 5ás 7 da tarde, e não das 3 ás 5 como foiannunciado.—O 1'* secretario, AlmeidaNobre. {•

ü. tle 11$. doa Arlininti de Coei-eírrceção lYayál

As pensões do corrente mez pagam-seamanha, terça-feira 2S do corrente, das5 ás 0 horas tia tarde, na secretaria, á ruada Saúde n. 05.— José Joaquim Fernan-des, 1* secretario.

S. li ÍL âe Santo GhrisíoSahida hoje. ás 0 horas da tarde; pede-

se aos Srs. sócios da banda, pontualidadena hora.—O 1' secretario, .A. Campos.

DECLM

Eíys{5i*a»ídasCiiram-se radicalmente as dyspcpsias

atônicasã gástro-intestinaes com* o uso donovoc poderoso medicamento—Nectandralimara, remédio Paulista. {¦EB^aa;_ae__í3_

Cunuicas de ismiiígiieEsta terrível enfermidade cura-se proni-

ptamente com o uso da —NectandraAmara—, remédio paulista. {¦•

Aos «loeiitea d» est»3uag'oIllms. Srs. Rebello & Granjo Declaro

a V-V. SS. que tenho feito uso do—ElixirEstoniacnico de Camomilla — obtendooxcellentes resultados para meus solíri-nicntos do estômago.

De VY. SS. amigo obrigadoConcgo Francisco Figueiredo de An-

DRADE.Rio, 28 de maio du 1SSS. (•

S°iiosjjs)jtí:.íi.a»oO novo medicamento SynoenesiÁ tem

produzido curas estrondosas; procurar napharmácia Martins, rua da Quitanda, aochegar á rua do Ouvidor. (•

Colicas violentasCombatem-se promptamente com a Nec-

andra Amara. Remédio paulista. (-i_aa_í_rii£S»iS3aiaiSia55i_a"s._íE^^^

A. 8. M. !íãej!»)í'Í5e a EI-IíelI>. Jpaé s

Sessão hoje 27, ás G 1/2 da tarde, nnrua do Senador Euzebio n. MO.—O se-cretario, Jeronymo Silva.

S. Si. CoinsíMsreâal Artística eIãVd«3ti*J«5

239 i:ua lie s. ciúusTÒvÃò 239O conselho administrativo faz sciente

aos Srs. sócios que celebrará suas ses-sues nos dias 8 e 21 de cada mez, ás7 horas da noile, c também que a se-cretaria estará aberta ás 6 horas danoite, excepto nts dias sanctiflcados,Oiitrosim solicita o auxilio dos Srs. so-cios afim de promoverem a admissão deorilròs, que gosarào da regalia de nãopagar jóia de entrada desde que a clle-ctiura até o dia da abertura da beneíl-ceíicia determinada pela primeira partedo art. 72 dos estatutos, e que seráopporlunamente ànnunciadui— José Ma-ria Pimentel, 1' secretario. ('

Centro Bíeaeíleeí.te o Littera*rio Hisi!í&ail3:o ©rtígfiàp

Sessão hoje, ás ti 1/2 lioras da tarde.—O 1* secretario, Maximiano José de Al-meida Franco.

&M mm

Rh, SG de aioslo ii 18S8

KEBOftOÒ DE CftFÉE. iic V. 1). Pedro II:

f»i5. ..,,..„... ..,,„... 731.4,0IMie ( ilia liloinci 15.280.259Ittall-diudo <Ju it»7,,,,,,,,,,,,,,, 8,665.473

fiibolígciii :Ltrdc

'o dia"i"cii"nct*>'","'t .'.*"'.'; SÍsÒÜbS)'; -•: leriouo del5B7 ,,. 2.0J7.S10

l-i i ;i iloníro:,,"*"' il.OX «ntIMItIMItt .•*•

juecodía i úotães ., 3.3SO.B60'liai ytiíodo üo 1N>7 i, 8E9.18J

(ialvestonUio da Prata

lítiroraCubo da Boa Esperança.Estaâos-UnirlosIlio da 1'iata

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r.tinun... S8-04*

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721

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corA^õm ubdiuLvalo .'Supoiior finoSutieilor!• boa1* regular!' ordinária

1SO:IÍ438ISOI8:1678i20

1.513:61381(0l»6:SS2j00il

a.0CO:U5?860O18:4678*20

115.530 3.7í7.42í|jl60Ka |ii(£ent9 e-mana, de 27 da agosto a 1 dü ao-

I lembro, os diirilosde ox|Oilar,ffo são cobrados uai ia:ão do 457 rs. o fcilo, vislo ter subido 20 rs. em

kil-, na iiaula semanal da alfanilrga.N. C—Km UamburgO acliam-so iucluidas 372

saci'as do cafò em casquinha, no valor de4:87S£0!itf.

** ordinária..

48907Nominalldoui.Idniii,4=88348Ü074819338454

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S. biogo e GambfliDia 25 Oosdo o dia 1*

r> 297 pipas.36.720 427.120 kilos.

8.000 56.229 >,781.440 15.280.289 »31.560 913.929

485

Jgtardénle

^::::::::::::::S,r,w «emVat.'.'.'.'.'";«ciojiítwijuljai.jiy.nilia de mandioca.*(uo ,fumo. ""*'«'di ras,

'J!1.i!:i>

í*ew» ",Hwiiibo..,.,1'iumu

3.756:o.3oa

M'.i'á1.4503.497

203.141270

111.00032',. 41429.908

124.59017.29887.914

.... J.-ID,8.584 176.748

46.115 1.105.868

«p dcípaciiado r.a rcniaua de 20 a 25 foi

• te 3.TÍ

deia ra:ão de 427 is. o l.ilo, no

422^169, o tiieiam os legulntii:

¦¦¦>-' i;

'I'l0ll..,

1 |!oa lisiieraiiça.

Suecas500

4.0306.300

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3.000CI.80O30. no

2.1004 000

1Í.IÍ16t9.279

laíorc;12:8IOSOOO

103:2483600162:6876000

12:810800010:350318077:81-03000

353:2502000779:5093350

83:8028000102:480*SÒO3:0:4553920

I.í39:05885e0

6EKEH0S DESPACHADOS NA SEÍ3ANA DE 20 A 25TitOBSI

21:7018460

3.717:1523160

| SUEM irElcvíiio a Baaú iaitcryrctaçào

«le ssHss te!c5vr«iíiíaiií íj??.e tra?ís-Jtiiiti ti uaüiu rotJrtsícHtaistoeau 5S?tee£ó, ori.esuajulo a éãc*tracçíio «tia S* sério <1» í-üí"Jwtes-Sa, sa!íte-25<»3jíe2.i ~.*>, tíui*x«»sa osíe «Io e!ifi;et!ií5í,-M« ia'is-«g«n«33tó «lia, «luvencio fazer-solioje. sãs) il Se<!S'!i?--í <!n laasaiíj.ãSECciíj'cí,ea»ivcllíiac5£te. = O Oae-âQljrííârÒ, SSanucl José de Pinho,

'CT;i3_a_gi__aK^M'j'..,M^_

CITAS NÃO INrKGr.AUSADAS

UM Ü CÍD1T0 ÜEAL 00 BIIAZÍLiS'os dias £9, 30 e 31 do corrente, das

11 lioras da manhã em diante, proceder--sc-ha ao 5' sorteio das letras liypothe-carias d'esto bnnco; sendo que, no dia 29se fará o sorteio das letras de ouro omoeda corrente da 1* serio; no dia 30,o das letras de duro e moeda corrente da2'serie; o no dia 31, o das letras de3' serie, moeda corrente.

liio de Janeiro, 23 de agosto de 1S8S.—F. P. Magrinjt, presidente. (•

línsico <3<»i Ca^edçríiassusidli2a .geral o;;ihn'ai'.[.\

Convido os Srs. accionistas a reunirem-se no dia 30 do corrente, á 1 hora datarde, no salào do 2* andar do edifício doBanco, para os Uns determinados nosarls. 30 o 39 dos estatutos.

Uio dn .Janeiro, 11 do agosto de 1838.Antônio Bernardo Pinto, presidente dolianco. (¦

Eítmeo tio líntztlTendo o governo imperial celebrado com

csíe banco, em 3 do corrente, um accordopara a crcar.ão na carteira hypothecariacie uma sessão com a denominação do Cre-dito Àgricoliv com o capital do 12.000:0003para auxílios á lavoura,c»n\o;o os Srs. ac-ciunislas para so reunirem cm assem-bl'óa geral extraordinária no dia 27 docorrente, ao meio dia. no ediílcíO do banco,allm do tomarem conhecimento do mesmoaccordo c deliberarem sobre as consequen-tés reformas nos estatutos.

Rio do Janeiro, 8 do agosto do 1SSS.—Visconde de Tocantins, presidente dobanco. (•

LulíiiiiAoi

AVISOS MARÍTIMOS

nturg—Sudamerlkanisclia Damplsíhlll-íatirts-GessilscliaJt

O PAQUETE ALLEMÃO '

<?

sahe hoje, 27 do corrente, ao meio-dia,para a

e lOs preços das passagens incluem vi*

tilao dc Btaesa.Para carga trata-se cora o Sr. W. Ií.

nSu. rVivuai, raaa S*i>iuiciro «leS3«>i»ço ia. T3.

l*_ra passagens e outrastiiloi _iaç«ãcs coaii os

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Kcal Coj»as>nai5iIa Cc l>a«suctCBa Vaiiar <lc Sosathamjatoii

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Ouro cm barra :Lircrnool

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Fumo:Rio da Prata, 21.898 kilos

Ccuios falgndos:üiyk, 837

Jac.tranili:llavrc, 176 coaçoeirai..........

Topioca:llairc, 100 barricai

8:7503200

3:3378600

4:1118200

Í.3OO8OJ0

3.7iJ7:302ái3ít)

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(I. n. do Brazil í00» 808 Juu. 88 V3 8ü8C. lt. S. Paulo 503 1«3 Jan. 8S 8000 03750Commercio 4/3 2003 803 Jun. SS lySOO 1)28lutiirnacioiml. 8008 *0§-Jun". S8S3 C9S)T. i!c Minas.. 2008 803 Jun. 8S48 S08U. do Credito.. 2008 ''"8 Jun. SS 18100 ii0§C.do S. Paulo 2003 5U08 Juu.88 8300 738T.-doMinas... 2003 1008 juo. 8S4j 1033

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l>. I.oiqiuliliua 11. ti. (,

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50 EUA LARGA DE S. JOAQUIM 150

O Vinho de Peptotia Oefresne é o mais precioso doa' tônicos, coutem a fibra muscular, o ferro lieinaüeo e o pliosphatouocalda,caruede vacca.é o luiicoreconstltuiuto natural c completo.

Este Delicioso Vinho, que desperta o appettlc, rcstltue asforcas ao estomaço o melhora a digestão, como reconstlluinte lu-comparável, qué é, por Isso que encerra o elomonto plástico dosmúsculos quo susta a consuinpeão, colore o safnííuo dyscrasladopela anemia, prevluo os desvios da colúmna vertebral.

Quando Deficsnc rcsolveo o grande problema de digerir, fora docorpo humano, a carne do vacca e de a transformar, com o auxilioda Paucreatlna, em um liquido alimentício, a Pcplona, os profes-sores da E-icola de Medicina c os inedico3 da Marinha e dos IIospl-taes de Paris, se apressaram cm experimentar este precioso nutritivonos doenles e convalescenl.es c o resultado foi a adopçio offlcialda Peptona Defrcsue em todua os Ilospitoes Civis c Militares.

O Viiihoâa Peptona Defronte impOeso em todos os casosdeaffocçies das vias digestivas e do enfermidades de forma deprt-mento, agudas ouebroulcas, como nas dyspepsias.ulcoras do esto-mago, etc, c no marasmo, chlorose, diabete, caehcxia, tísica pul-monar.ctc. Devem usai-o cguaimcn toas pessoas do consli tuiçio dobil,as crianças cuja saúde ô posla em risco pelo crescimento rápido,asmacus cujo vigor é compromettido pelo trabalho do aleitameuto.

Emflm o Vinho de JPeptonn Defrcsne convém cm todosos casos em quo é Imprescindível restabelecer, manter o augmeuUras forças, quer estejamos doentes, convaloacentos ou sãos.

DEFRESHE é o primeiro preparador do Vinho üe Feptona.Cuidado com aa imitações.

A Víiiiijo : lim toiií¦ ã» mil acredlUJai phsnasdai do I'ran{»o do Enlran^fiiro. .

¦'. Vestidos dc nierinó, do ÍSJ a 30g; chapéus toucados,meias, cháles, fumos, brincos, pulseiras, collares, gravaOCO a 3g ; lãsinhas e chitas ; tildo por preços baratissimos.

de Dg a 103tas, mcrlnús

; véus, luvas'enfeitados, dc

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Vias rosplratorlaa, ô reconimendado pelas Notabilidades médicas comoo único cfllcaz.

/•o nn/co med/camenío quo aí morfa nJo f.i(/í,ir o ostomaío, o fartiílca, rtconstitue e despertao appeí/ío : duas gaitas ps/a manhã e á (ards íiasíam para Mumpbar dos oasss mais rebúldos.

DEVE-SE EXIGIR O SELLO D_ ÜHIÃO DOS FABRICANTES.

Deposito principal: _B0UESTE-PEBB3ST, 264, bonlJ Yoltaire, PARIStf Depósitos cm todas as p.incipaes Pharinacias e Drogarias. x?

ALUGA-SH uma casa com duas salas, ¦1ois

rjiíartpj, cozluli.i, água; pomar n grande torifiiio, no IíiijoiiIio .Novo ;Uuin lloliio in 28 A.

i cliavo está ua ma do(.

âl.IJOA-SE um soliio com jaiiDlla para a uia,

[linlado 0'forrãílo' do novo; na rua da Ca-rioca n. 03. (.

í\ 1,'UGA-SK a cnsa n. 8 da rua Paim. 3 salas,M7 ipiavlcs, banheira e tudo mais u cs.ario.listarão do í.-amp.iio. J.ÂLUGA-SE

a casa do po.ta c jíinolla da ruaOreslo u.' 7 U, Sacoo do Alicies; a rua ó

calcada. (•

fl I.UGA-S15 a cisa da ruaHu. 7, Villa Isalio!; trata-franco n. 7 D, aiínuzeni.

ia do Senador Naliucose na rua dc Souza

ALUGA-SK o 2* andar da rua da Qullanda

n.' SI, a um casal -ou empregados do coni-mercio; traiáso no !•'. (.

fl I.UGA-SE por 303''SDiiijiio de Caxias li.;ki ua »ca !a ileíiuiilc.

rnensaca a casa ila rua do7, Villa Isabel; a cbavo

ALUGAM-SE 2 lindosiHdcneii para pequenaClirislovão n. 259 B.

clialits a S7jJ, boa ic=i-faciilij; na rua do S.

(•

â LUGA-SI! por ISjjurn bom commndo, com duasjanollas; no Campo da Acclamação n. i'9, so

bialo, lado dos bomlioiros.i LUGA-SI! nm bom quaito cm casa do família,ia uma senliora capaz; na rua ila Carioca n. U8.i LUGA-Si! uma boa lavadoira e engomaailfiira!a trata-se na rua do üiacliiiflo n. 71, venda.

ALUGA-SE a casa da rua do S. Trancisco Xa-

vier n. -',9 A, por llj?, mensaes, com ', quartos,2 solas, cozbih,i,_quiidal, jardim e água. {.A I.UGA-SE a casa da travessa do Dfslono ií. 8,

#»i p>rto dos lianlioj do in.tr o do Passeio Publico,as cliavos isdo na padaria da esquina e tr,ila-sona rua do General Câmara n. 67. (

A LUOA-SE um bonito clialel cora commodosPVn.ii'U faniilia, pintado e forrado do novo, águadentro o latrina, rio nos fundos da cliacara ; uarua do Marquei dn S. Vicente n. 5, ao podaIgreja, anlijjn rua da Dm Visla, lojtar muito sau-iluvcl, no Jardim Botânico; Iruta-se como donono n. 3, por coiiimodo-|irei;o. (.

ÂLUGA.M-SE bons connnoJos a solteiros; na

rua do Hospício h. 203 o S. Pedro n. 2:!2. (.^j.'2_s»ssi;^^.^^^tijg^ggpmj^yg^^

DE FERRO33 2.-73

188 1708 30,1

78 - "Ü 303

IJS500 808 «o»

88600 "-10,173 2;iil3

33383300 3008«8 160318300 !0üg18 t'3S3

COMPANHIAS DIVERSAS2018

TITULOGeraes, 5*/.Idoiu 5 '/l'rov. do Rio, 0 •/,Idem idem, 6 •/,Emp. nac. C8,07,Ernp. nac. 68,GV>

1:0003liiiud.

30032008

1:0003O03

Emp. 79,-V 1/2-/. 1:0008Emp. 79, H/2-/. 5008

2jan. Ijul. 90033jau. Ijul. UG082jan. Ijul. 1:00032jan. Ijul. 1:00081 abr. 1 out. 1: U08

abr. 1 abr. 1:1358jau. 1 abr. 1:0338

Ijul. I out. 1:0333ACCÕES DE BANCOS

TiTM.0

Autiliar......llruzilCommercial...Commercio....C. It. S. PauloDel Credfre...Eosllsb Bank.IndustriaiInternacional..London Bank.M. de Santos.PredialRural

TiLO»

2003«Oi»2C032008303

2003£20Í0032008£20200820032UÜ3

TAGAMI.NTOJun. 83 1Ó8Jun. 88 93Jun.88 108Juo. 88 98Jun. 88 38Jun. 88 108Jun. 88 fi shJun. 88 08Jun. 88 108Dez. b7 10 shJun. 8S 83Dez. 83 68Jun. 88 103

II.T. COT.£003257821582308008

210?lüM17582718

2008608

F.T.S.João20C8200BF. T.S.La-

zaro 2003 2108S. Cbiislovão 2003 2OO3F. T. Táu

Grande... 20082008Iud.Oleuj... 2008 2033P. da Gloria. 2003 2008E. C. Quissa-

mã l/s... 2003 2038E.C.Aracity 2003 1803E. Bracúhy'2008500810. Macalie"..2C082-)08E. Pureza... SOM 2009Idem 2/gruno 2008 «08Aichitccton.. 5008 2008A. Com.8'/. 2008 5008D. Industrial 2003 2008C. Flutnineu. 2,108 200JC o Lavoura. 2003 2008Conslructora 2008 2008D.D.Pedro II2008 2008T. Carioca... 2008 2008Kiosques.... 508 508A. dos Ralos 2008 2008Pastoiil 1008 !038Pctropolilau. 2008 -008S. Marítimo. 2003 2003T. S. P.AIc. 20082003E. C. Pureía

8 l/l •/'. 2008 ¦ • ¦ ¦ 31 y«-- 30 Sei 3003

COMPANHIAS DE .NAVEGAÇÃO

Amazonas £15 Jau. 8S6 s,3n 1053Oiazilcira 2003 Jan. 88 lz8 2838Nacional 2003 Jun. 83 103 2278E. S. Car»tcllas....20O3 Dez. 83 43 I883Paulisla 2008 Jun. 87 *3 t08

mar. £8 73300 21032JÍ8

jnn. S8128 ....jun. S8 48 408juu. 88 2§ 438

24'381303ÍOOJj1808

Jun. 66 78 20GSDez. 87 68 ....

1858Dez. 83 1108Dm. 88 108 1428Jun. 88 ób 1S03Dez. 87 11S 1903Jun. 66 88 803Dez. 87 33 10;,8Jun. 83 128 £038Jun. 88 '.13 1078

2008Jun.83 58 503Jun. 83 88 1033Juu. 83 38 2703Juu. 87 128 10OJ

C. dn Nicllieroy 2008 Mar. 88 58500 25:'8S. Christovão £008 Jun. 88138 "¦%.1. Bulanicu £1103 J1111. 88 38300 1528V. Isabel 2003 Jun. 88 43 2158C. U. de Peloias.... £008 383lileni de Pernambuco. 2003 Juu. 18 Oij 1008lilcin dc S. Paulo... 10'i8 Fcv. 85 ',3 1308Idem Porto Alegre... 2008 Jun. 87 43 968

DEB2NTURES DE ESTRADAS DE FERRO

TITCld víi.on mincij: :nto ui.t. cot.Piau.fi 1/2'/. £003 15jan. 1'ijnl. Í7f_J. F.

Leopoldina", ti ¦/Idem, 0 l/á •/,....M.oCampos,01/27.Norte 8 •/,O. de .Mina?, 7 •/...P, ürào-ParS, '¦/...liem. 6 1/2 •/S. 1. R. Prelo 0 •/.Idem. 7 '/S.A. PaduaSl/á'/..Sorocabana ü'/..-.Idem, 0 •/Bragantina, 8 •/> •¦Carangola, 0 t/2'/..Paulista, 8 J/2 •/..

iü iabr. Iout. üüOd2C03 t abr. i out. 19782508 2jnn. 1 jul. 96-/.2308 10jan. IOjiiI. £0032038 1 abr. I ont. Ifi^2U08 13 abr. ISuiil. 19581033 2'|iu. ijul. 953£50 lpin. 1 pil. 4103£008 * <¦¦¦"¦ 1 »Kt. i92l200:1 2jau. Ijul. 2028£50 31inr. 30 sct. 435811)38 Imr. 1 sal. Süg£008 30 abr. 30 out. 18082098 S0 abr. 31 ont. 1;."82008 2 jau. Ijul. 2018

COMPANHIAS DE SEGUROSA. P. Paulista. 2003 403 Dez. 87 43A. Fluminense 1:0008 2508 •'nn. 88 27§AlliancaAtaiayaBonança ConfiançaFidelidade;;..GeralGarantiaIntegridade...LealdadeN. PermanenteProsperidade .Previdínto....U. Varegislas.Vigilância....

2)i>3 £03 Jun. 871003 103 J 1111.8820O3 203 Juu. 88200jt 208 Juu. 88 -.,

i:0003'i2S8Jun.88 10320Ú8 203 Jun. 88 38

1:00081003 Jun.- 88 681:000,) 10U8 Jnn. 88 108

(008 103 Jun. 88 18200,! 203 Jun. 66 13£00;-) £08 ]),-z. 87 £82008 208Jun. 88 281003 103 Juu. 88lOOj lOg Jun. 88

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103000

DE13ENTURES DIVERSASA. Campos, 9'/,.... 200,1 12íev.l2agt. PC-/.Architsclomca, 8 •/•• 1008 30 abr. 30 out. 808II. Industrial, 8'/... 2008 2jan. Ijul. 2103C. Industrial, 7-/,C. Cand-I.iria, 8 •/•Constmctora, 8 •/,.,Cantareira 7i;2>(,..T. Çjrloca, 7 1/2 •/,C. Pernarábnco, 7 •/«('.. Urbanos, fl '/>•'••Idem, 7 •/>C. U. Nlcthcrpy, 8 •/.

H03£'103£003 feV£50 31 mr3008 31 mr20ÕJ iabr50J8 2!aii1003 2 jau^OOg 2jan

íí. P. St. A mai o, 8 •/, £008 2 jan

Iout. 131 mr. 30 sei. 2903300

c ãgl. 206330 set. 480330 set. 1903

I out. 18231 iul. 4703ijul. 1018Ijnl. 2008Ijul. 1823

D.dc Pedro II, 6 •/. 2088 Mino. 31 "dei. 1928

g,Ç.doliracuby.^v, 1iK)3 31 jul. 31 jan. „85|El G. Pnrez3,8 i/2'/. ÍOÕfl 3J mr. lt) sol, 2l¦ C. Quisiainã, 7,/, S003 •

p. I. Sauia Tliercza,É, C. Quisiainã, 7,/, S0Ò3 1 mai. I r.õv'. 19í

7 •/ 1003 28 t.v. 31 ag. 938S, P. Alcântara 2008 jun 87 12 2008Colonisação, 7 •/,... £20 1 mai. 2 nov. 1933S. J. d'K!-Rej', 8 •/. 1008 30 jun. 31 dez. 853Narcg. Ferry, »>/,.. (008 1 mai. 1 nov. loOjjNova Indr.stria, 8 '/< 1003 1 abr. 1 out. 93§T. Petropolilana.8 •/. 2008 31 mf. 30 sct. 2CÃ3Tecidos llink, 7 ¦/,.. 2008 jau. ab. jul. out.92 •/.T. S. Pedro dc Al-

cantara, 7 •/. 1003 31 mr. 30 sct. 1003F.T. S.Joâo, '•/.. 2008 1953N.Paulista 8 1/2 ¦/. 2008 2 jan. 1 jul. 2018JE. C. Qnls-amS.. 2008

7 •/ 'Uai. 1 Not 1903

LETRAS HYPuTUECARIAS

IIICLO ViLCn VESCIBESTO CtT.CO

B. C.R.nra;.il,3'/...£ 11,3,0 2 jan. 1 jul. 883Idem. 6V, JOOí 2jan. I jul. 703300ll.C.H.S.Panlo.O'/. lOOg J abr. 1 out. 8*8B. Pr dial, 6 •/. • •. llHtá 1 mai. 1 nov. (.33B;'do Braiil,D•/«... i0O3 IjuiiVl dez. 088

v ,. , y;,P0iiEs espeíuüdsNova loik, uijaioiia, £7Llvèrpool, «Laplacc» ,,. 27lt:o di Prata, nE!bo.-> .J7Montoridéu, pelos 1'oilos do Sul, ulüo Graud-.» 27Hlo da Prata, «Lcibnltz» 27Ilio da Prata, «Tlbel 28Livçrpoole escalas, nlüoiai, 28Hamburgo, por Lisboa, Açores e Pernambuco;«Lissahono 28

Nova York, oFliiaiiío .' 29Llvtrpõol, per Lisboa o BjrJóas. «Aconcagna» 29Ilamburío, i-or Lisboa c Baiiia,' uAigenlina». 29Rio da Praia. «Equateuru 29Portos do Noite, pela Victorb, nPeinambuco» 30Hamburgo, por Lisboa e Bahia, «Babia»..,, 30Jlarsclha, nSnlferinon ,, 30Nòvâ Zelândia; «Rimuliikaw (sclcinl1 oj 2.Liveipool e escalas, íMásHolInc» 2Rio da Piala, «Proveoce» 4

lis.).„ ,. ¦ . VAPOaES A SWIil

Bahia e Pernambuco, nEslrcilai) (;Santos «Savona-Noia York, oPascali (4 lis.)Sanlos, njohu et AlbertuIrabeliba, «Barão de S. Diogoj (4 bs.)Santos, «MatlekovilsnHamburgo, «Santos» (10 bs.)Santos, «Viile do Ceará»Southaniplon, pela Babia, Pernambuco e Lis-

tos, «Elbe» (3 hs.)Sotillianijilon e Antuérpia, «Lcibnilz»llarsolba, Gênova e Nápoles, «Tibcl»Sanlos, 1'LUsahon»Imbcliba, «Bezerra do Meuezes» (4 hs.)Santos, «FinanccoPortos do Norte, «Alagoas»Valparaiso, por Sloutevidco,«Aconcagna»....Lisboa e Bordéus, por Dakar, «Equaleur»....Nova York, «Procida»Barcelona, Gcnova e Nápoles, «Sud America»Nova York, «Plalc»..Nova Orleaus, «Slrabo»G'nova, «Sulforino».Portos do Sul, «Rio Pardo» (12 hs.) setembro.Londres, «IlimtllakaoiUpemerim. Pinnia, R»nevente, Vicloria, Ca-

ravellas o S. Malbcus, «Mayrinkõ (8íis.|.fienova. «Varia» ,",Ilio d., Pial.i. «UasVelyh:»Campos. S. Jcío da Barra", Carangola e S. Fi-

ilip!.«Carangola» (8 hs.) .,ilavanjlia, (iuiora o Nápoles, pela Babia,«Provínce» ,..,.

COMPANHIA rASTOiilLDo dia 27 em diante paga-se o dividendo, cor-

rcspondeale no !• semestre d'esle anno.

REUNIÕESEslão annnncladas para amanhã 27. as das com

puiihiásAliuas, Assuma, de SepurosAllianç», bondsde Caebamby e banco do Diazii.

ENTRADAS H3 DIA 28Pelotas pelo Ilio Grande—(4 1/3 ds. do ultimo),

vap. in/. iiKstrclia», 225 tons., coram. DavldM. Joncs, eqnip. 22: e. vários gênero*a John11. Bellamy et C.; passags. Uonrlquo Roental,sua mulher- c 1 criada, e Domingo» 1'iulo daSilva.

Imiietilia—9 hs., vap. «Bezerra dc Mouezci», 500tous., comm. Andié Antônio da Fonseca, equip.23: c. vários gêneros á companhia estrada dcíorro Macahõ o Campos; pissagi. Manuel Tei-seira Port-lla, Franciiro Fausto das Neves, Ho-no:io llaslcs, Antônio Augusto Pereira dc liar-ros, C. Soares Pinto, Matlious Ciiieromonte, Ma-nud Teiioira da Silva, Antônio Ribeiro daSilva, Joiè Augusto c Moyjês da Silva,

S. João da B:ina— 13 hs., vap. «Carangola», £8tlons., comm. 1' toueiilo Cypriano Bazillo liou-ralvis, equip. 21: c. vaiios penéroa á compa-panhia do navegação S. João da Barra & Caia-pos; pàssags. Folisberlo Raymuudo da Silva csua ninlber. 1 policial c 1 recruta.

Liveipool—23 1/2 ds., vap. ing. «La Place», 1.901tons., coram. Charles Alcol, cquip. 26: c. váriosgêneros a Núitou Mogarv íc C.

liosiiiiode Sauti Fó—14 ds., pai. ing. «Manco»,3',3 lons., ro. M. Inckor, cquip, 6: c. alfaia áordem; pas.isg-, a filha do capitão.

Fiuma o escalas— 34 ds. (3 ds. da Balda), vap.aust. «.Mallekavits», 1,219 tons., comm. A. Rau-dieli, cquip. 24: c. vários gêneros a T. Romba-ner ; passags. a belga D. Luiza von Bokel e 1filho; os italianos Luigia Marmo, Ernesto llussi.

SAHI9AS NO DIA 26Santos—paq. ai). «Ucrliui», cornai. A. vou Collon;

nasiags. Bernardo Francisco Tarezo, D. Maria1'hoodora Maia, Antônio José de Az -v.-.Io Ju-nior csu.1 mulher, Alfredo Moreira Guimarãese sua raúüicr.

Ncw-Y'ork—paq. belga «Tenicrt», comm. J. M.Anlay.

Hamburgo-paq. ali. «Pernambuco», coam. L.Schárfi passags. 6 em transito.

New-York—gal, ing. «Crusadi-r», 1154 tous., m.J. S. Iiutckinson, equip. 19: c. cm lastro depedra ; passags. a nmlbor e 4 filhos do mestra.

Pcnsacola—barca sueca «Hermes», 475 tons., m.O. M. Holm. equip. 8: c. cm lastro de pedra.Balliraore—liig. arusric. «Francez», 653 lons., m.E, Bonucr, equip. 11: c, café; passags. 2 cmtransito.

Pblladclplila—gâl, inj. «Astiacana», 1192 tens.,111. J. Iticliard, cquip. 18: c. em lastro dí pedra.Barbadas-Mg. ing. «Antogonisla», 5S4 tons., m.J. E. Pearce; cquip. 13 : c. em lastro de pedra.

?. João da Barra—hiato «Andorinha», 9, tons,,tu, Manuel Pereira da Silva, cquip. 7: c. varioigeníriiS."—pat. «Flor do Douro», 87 lons., m. José Do-iuicgue3 Martins, cijuip. 7: c. varissgcueros.

ALUGAM-SE 3 commodos ventilados e bons

para moços do commorcio ou oludanles; naruu Bcllada Priiicezau. 23.

A LUQAM-SE c.omniodcs com jnnellas e banhosria pessoas decentes; na rua do Nuncio n. 52. (.

P

fl LUGAM-SE salas e quartos coinmobilla elor-í4jíccc-se comida; rua doRiacbiiolo n. 96. (¦/l LfGAM-SE commodos a moeos solteiros, comí-s banhos dc chuva, a 108 e a 128 ; na rua dos

Andrailas 11. 81, proiimo ao laigo do Capina. (.I.UGA-SE o i" andar dn prédio da rua daAssembiéa 11. 54, com todas as cominodidadcs

para duas sociedades beneficentes eu escriploiio. (.A LEGA-SE uma casa para faniilia, na ladeiratf^ode S. Bento 11. 1, perlo do arsenal, (.

VENDE-SE uma cabra parida lia 3 dias, com

grande abundância du leite o muito mansa,própria para criar nina ciiai.çi, ou toma-so umapara criar a mamadeira; praia l-ornioza 189 H. (.

VENDEM-SE duas cabritas coin filhos pequenos,

dando bastante leite; ua rua Imperial n. 8,Engenho Novo.

VE!P?,-i^Ril — íí 5T eamas de 3 palmosU&fyh&C, eom cohão 03509,1

do 4 palmos com colxão 73500, ditas para casadus,com colsão 123 i H8i 'luas com gradls i coliãopara ciiancii 78 (não ó com a criança), berços <3>com colião 53, camas francczits de vinhatlco, lor-tes, para cas adi nhbs; do fresco 228 ' ""'8, ditas aP.isloii 388 i 403, e.okò.s de criua fiauc-za paraas mesmas 153 a £0;', almofadas grandes dc ciina18 i {«500, de palna 15 i de s»da 18800, cohõesdo 8 ide 6 palmos para casados 48 i 48500. da4 palmos 38, da 3 ditos 28 i 28300, do 2 1/2 («609,laiatorios er.m louça 1: espelho 4R300, cadeirasamericanas Sg.iOO í 3fiS00, lençóes 18, dó crcloniiol:i£00 i de ousados £§• ftoiilias 300 i grandes G0O,c-jIíiis i;-500, camas ilc lona 3S'.00, |dnicos 600.com laiiipa lijõOO. mesas lustradas com 2 gavetas53, paina do seda de Campos muito cima 33 »kilo, dila innis mófeiiinhii 13. Ilnfo"rniam-so col-sõfs para casados i solteiras. Au nm dos Rara-loiros o antigo consAaio, rua da Asseinblca 71,70 i um, heimJNatla de enganos ó_7IJJ |_ejse2L

¥ENDKM-SE na rua da Estação, cm Cascadura,

três 101CS do lorrenos próprios, com 11 nichosde- frente e mais de 110 de fundos, tém algumalenha o são muito üonse baratos, distante, da os-tação só 8 minutos; Iratu-fC com o proprietário,na-rua Araújo, casa vermelha. (.

PRECISA-SE de niua cozinheira para casa de

pequena família; na rua i!eMac!iadoL'oe|hj_13.(.

PRECISA-SE de uma criada, que saiba lavar e

cozinhar, para casa do pequena família; narua de Silva Manoel n. 53. (.

PRECISA-SE de offlciaes sapateiros de obra a

taja, c bem assim de um rom pratica para coserua machinii; na rua do General Câmara n. 113. J.

PRECISA-SE de cigamiros ; na ma do Vis-

conde do Rio Branco 11. 99, rlíctheroy, (.

jnECISA-SE dc um oflicial sapateiro, por mez;na rua do Dr. João Ricardo n. 10. (.

JRKCISA-'-E dc uma Criada, que lailn lavar,engoinniare co/.inhar; rua deSuuta Luzia ri', 76.(

JRECISA-SE dc uma criada; na ruachado Coelho u. 40. ('

PRECISA-SE de bons oflieiacs sapateiros, para

obra branca e sapatos, paga-ss mais leilio doque em oulra parle, na rua do Carmo 11. H. (.

PRECISA-SE do 3 oílieia s cigurreiros o de 12

pequenos qn.'saibam fazer cigarros; na rua daS. Chrislovão n. 72 A. (,

PRECISA-SE di uma boa cozinheira perfeita,

para casa de faniilia; na rua da Uiuguayana11. 2,1, sobrado.

JRSGISA-SE de uma criada para serviços Iívcs;na rua das Marrecas n. 29.

pRF.CISA-SE dc uma criada para casa de pe-tr queua faniilia; rua do S. Pedro 18',, 2' andar.

PRECISA-SE de uma criada do côr do meia

ilude, paia cc-zinhar; na rua Ca Ouiiv:s n. 43.

PitECISA-SIÍ de uma criada para pequenos ser-

viços domésticos; ua rua Seta de Setembron. 8', !• andar,

FiRECISA-SE denmiciiada para coziuharela-

var; na rua de S. José u. 21, sobrado.

FRr.CISA-SE d; uma professora de piano, para

leccionar uma sénhira cm casa, mas pira darlições todos os dias, on por me;, ou como se con-v'jiicioiia.1; na rua dc D. Maria José u. ü 2. Nãofslando nas condições, não s:rvo. (.

PRECISA-SE de um hora cozinheiro para casa

do família; na rua de Paula Mallos n. 14,esquina da ladeira do Senado.

PRECISA-SE de uma ama do leite, b:anca ou

do côr; na rua dos Ourives n. 78.

PRECISA-SE da uma ama de ltite que não

lenha fillio e ij::o seja sadia; ua rua Colinan. 1 Eslacio dc Sá.

JRECISA-SE de perfeitasíortnrolras do vestidos;na rua Sete dc Setembro 11. 30, loja.

JRECISA-SE do uma criada qne lave o cozinhe;na rua d.' João Caetano 11. 76.

|RECISA-SE de ura- aprendiz ferrciioi pa rwda Imperatriz u. 30.

PRECISA-SE do urna mulher para o s-niçodeI um casal; ua rua do Senhor dos Passos u. 61,I* andar.

PRECISA-SE do uma criada para cuidar cm

crianças; na mado Conde d'Eu 11. 158 A.JJRECISA-SE de oiTiciaes charuteiros para 20 rs.;rna rua Sete do Setembro n. 00.

PRECISA-SE do um cozii.h iro do meia idade,

do côr, que durma cm casa dos patrões; na ra*lo Livramento 11. 138.

PRECiSA-SE deumoiTicial barbeiro; na ruadt

S. José n. 57. (#33RECISA-SE do uma engommadeira que ar-1 ranjo a casa e durma u'ella ; ua rua do L»-radiou, 86.QRECISA-SE do uma boa lavad-ira o engomma-1 deira; na rua do Rezendo n. 31, sobrado.

REC1SA-SE de um officia! colchoclro; na riuda Assembiéa n. 85.

£5RKC1SA-SE de nm offlcial dc calçai; na ro»r d'Ajuda 11. 55, sobrado.

PRECISA-SE do uma criada para casa de pi-queua faniilia; na rua Ua' MiEiricorJia n. 109.

j^llECISA-SE de uma criada, para lodo o ser-il viço ; na rua do Senadojr_Pompeu n. 166.

PRECISA-SE de offlciaes sapateiros para cal-

çado de homens, a ponto; na iravossa da Dar-roira n. 3. (,

QRECISA-SE áa uma boa ama de loit»:I na rua do Ctittete n. 181 B.

AARTOMANTEdi consultas para descobertas deWqiialquer espécie, das 8 da manhã is 8 da uoi-le; na rua de Santo Antônio 11. 23, !• andar. (.

DINHEIUO.— Empresta-se sobre hypolhccaj da

prédios ou alugueis a juros do 10 e 13 •/. aoanno, caucionam.se apólices « liluloi garantidos;trata-se com o Sr. Barros, rua da Uiuguayana n. 51.sobrado. /AQMPRA SE roupa do homem usada o concer-wla-so ua rua da Carioca 11. 82. {¦

DINHEIRO sobre hypotliccas de prédios a 10 a

12 •/• ao anuo o sobro propriedades ruraes a6 •/., cauçnos e descontos de letras; na rua l'ri-niciru de Março n. 37, sobrado, com o Sr. Infante.

r-ARTOMANTE E SOMNAMBULA,-1.'Mni". Joseplilnc, a primeira c mais antiganjestasseiencias; rua de S, José n. 67. sobrado.(-

CAIITOMANTE.-L'm grande atirador do cariaidá consultas das 7 horas da manhã ás 9 da

noite, 110 largo do S. Domingos n. 11, sobrado,squlua da rua da imperatriz. (.

SOLITÁRIA.-Tira-se perfeitamente, na rua d»Visconde de Slarangiiapo n. 28. (.'

EJKRDEU-SE qiiinia.felra um atüueto cora hrti llianle pendente; micm o cutregar á rua do Passeio n. 15, será gatilicado. (.

CARTOMANTE.-Mme. Vidal dá consultas d*

cartas por diversos systcuias, para descobertado qualquer cspcclò, o lo o d sliuo nas mãos, coraclareza. ; na rua da Constituirão n. 4, sobrado. {.

1 00'0004^ *-'n" pni)itnlista dispõo d'estax\j»_/.vyvjW4p capllál para empregar em

hypothocas de prédios; informa o traia o Sr.Barros, na rua da Urugiiayaua u. 51, sobrado. (.CARTOMANTE, dá consultas na rua dos luva-i.' lidos n. 83, sobrado. (.

C» A RTOi\L\NTE.--0 primeiro dá consultas par*.«d"scoberta dc qualquer segredo; na rna do

Nuncio n. 21, sobrado. (.

PROFIiSSOR.-Autcro de Sequeira lecciona

portuguez, latim, geograpbia o philosophia;trata-se na rua da Assembiéa 11. 89, pharmácia. (.

ÜMA senhora oslrangeira de tina educação pos-siiindo alguns meios para viver quor-se casar

com nm sênior do 45 annos, quer quo esteja nasmesmas condições; pôdii dirigir caria lucilada aoescriptorio d'cs!a lolha a M. G. C. 40. (.

DESCOBERTAS liifallivcis apregoadas por lodo»

quo tem consultado a Aline, lilico cartomante;na rua da Assembiéa n. 100, 2* andar. (.

1 DMITTE-SE um soeio ou se vende a quitandaagrando; na rua dos Inválidos 11. 66 A.

VESTIDOS.-Fazem-so por qualquer figurino,

rom perfeição; ua rna da Uruguayaua n. 55<sobrado, esquina da do Ouvidor.

O SENHOR quo aiinunrioii para casar, com aiinlciaes A. M. G. Q. 40. apparccerá na rua

da Asrenção n. 7 A, em Botafogo, o saboiá quom é,pergunto por Francisco Nunes Simões, das 5 hora»em diante,

PIANO.—Vendc-so um para estudo, na rua d»

.Senhor dos Passos n. 101; IraU-sc na rua daUrugttayana u. 49. .

TRASPASSAJl-SÊ as lieinfeitorias do uma casa

oin t-nia das melhores ruas doí siiluirhios,' tca!eoulrai-.lo de 6 niinos, paga leqneno aluguel, l«munia grande sala do frente c nlçovas do lado, 0 ca-sinhas nos lundus e grande quintal, demanda d*peque.:o capital; para tratar com o Sr, Guimarães,ua ma jlo llospicio 11. IpB.

f»AHTOMAKTKi—Mihè; Goulart dá consulta»Wpara diia.-obeitas, na rua da Assembiéa n. íô.

(«ASAMHNT05.—Os papeis precisos tratam."se com brevidade c módico preço; na rua dos

Aiidiadas.ii. fl. relojoeiro. (,"S"O.MA.M-SH mobílias para cmpalhar, lustrar»

u coiicoi tur, lauto na casa do Iregucz como naollle.iiia; na rua do S- José 11. 43. {.

£»ARTOMANTE.—SInio; Antonletla dá consultai

ípor diversos Sjdemai pa-a descobertas do qual.quer espécie; ua lua Estr ila do S. Joaquim 11.40."RnH

Pricri Fazendas o artigos do a-m>juukuu^jU. 1 inlio por pic.;03 reduzidos,só no Boiilcvard do Ia Malleloiiio, rua de S. Cio-menlo 11. 12. Tolos os artigos eslão marcados,conformo u syalcma que adoptotl o proprietáriod'cstí cslalioleciiiiciilo, o qnat é vender barato an-feiiudo pequeno lucro. (,

0122LO®. consultas grátis; na9 rua do General Ca-

maia n.45. dei2ás 3horus,Dr.Guilberino.Vaogolif

ír^íJi^í-i^^OTiTiTí-í-ia Mms' Cecília dá con-_>aS tò^iíliiiú.® S|,||a, flas 9 ás D horaida tarde, na rua da Quitanda n. 12 A, sobrado.(•

Gamas deleinlno n. 125.

arame fabrica rnaSele dc St-

medico c operador. R«-sult. £3 ri

Quitanda ; do 1 ás 3." Chamado! a qualquer hora.èJT. k '©SIOJT

Sij. 0 ooi:-íill. £3 roa di

RHE eiâTISlOO Savopi: de Propyiniiiina com-poíto, do Rebello Cc Granjo, approvadopela Eima. .Junta de llygiime,.curados, •iheumalismos os mais iruperiinlintós; vou- .de-se ua rua Primeiro do .lia ço u. 6', B(.

rbb !A DE QUI.NIO JAN.VROT.-Os mai'_ íe 3 U al,r''is:"ios clínicos d'esla capila.ív 9 1 «1 proscrevem esto imporlaulissiiuo

mnlicainonto como nm podáoso o enérgico tônicoo febriuigo; vende-se na DROGARIA JA.NVitOTrua da Uuitanda n. 35^_ (•

>3 a prcç03 fixos com grande ro-'¦•¦ ¦ "araiiUiido-se sua irgiltoa Primeiro de

Março 11. 12, tira liado & C. (.Prõdiiclps appüc .veis á me liei-na, artes o ladus-

Irias, especialidades estrangeiras; Ainirè de OU-véira i Gad, rua Sele de Setembro u. 14. (.

O/ai

n fa a prcç03 IItMi\ ,liu''."í,j' 1"1'iãliaíâ limidúdo;

iaiço 11. 12,

,•_*«

Sí?fHPíà-kHlDÜ A AI -í ff A Rc"icJ'° paulista.li-iíilil.iilhi AMAM Esto novo o poderosomedicamonto cura radiéalírionle todas as moles-tias do appaícllio gaslíti-lntcsiinal, como sojam asdysenteria8, luberculoa mosentericos,catarrho intestinal, cholcrina e outras.Tudos cs hospilacs civis e militares d'csta cò.ta jilèm e cnconlia-;e á venda em todas as bDas pliar-macias e drogarias. Deposito geral na ruad." S. Po-dio 11. 32, i1 andar. Auteru Lonas, pliarmaccn-tico chlmico. {•

Cartomante „i). 30.

somnainbula. — Mme.rua da Canoc?

(.oise,

A^QBPHÉâm,olestias da P©Môjnlc ias syphiüs o pernas inchadas, são curadas cororemaillos novos, pelo Dr. Monte Godinho. liua daS. Pedro u. 313. Consultai até ao nu-io-dia. {•

mm m

£;__2__a_:

\ m 1 1 ¦ ¦ ¦ ¦Cullariiihos do bcrnxha*

KUJ rs,, punhas a 18 o par; amaior soiticento Je camisasde linho qua/quer feilio nn me-dida, para homens, a 2á, 2g50Oe 33, para meninos a 'J5ÍOJ,sem iiiniios e som collariuhos,e com collarinho a marinheiro,inifun dc qualquer f.-itia m

medida! lenços de linho, com barra de côr, grandeaa 33 a du..;.,; li.dio para lohçòcs co u 24 lios, tenda2 1/2 metros de largo a 38 o metro; chapéus depífia para homens a 28500.: ditas de castoralebre- a 4g c 53; ua Camiíaiía da rua Sete do Se-lembro c. 76 D, jnnlo á fabrica dos fiinm Veada.

PRECISA-SE d: uma criada para coziuhar o ar-

rumar a casa; não dormiudo Kra; na rua do IGeneral Pedra 11. li.

ÉJOUfaíâã)

PRECISA-SE de uma cria-la dc meia idade paracozinhar e fazer os arranjos da casa; na rua

de S. José n. 119, sobrado.

com appliciçãolmedicina; indo»,tria o arlos. desia-Icctanles, água»

,7iji:eracs naturais, reiaídioi o toda, as isp.-ofdi-daJf-s.phariiiácoiitícàs, nacionaes o estrangeiras,ga:aui'.'fl.1s legitimas,' a preços inferiores ás colaçõesc pr.ços fi-ÍJ' de onlras casas; acliams; á rim*.na droga;!d i.imiiilaiora de lílingellioeici & C,35 c 33 rua da Alfauanf a

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Page 4: Oi, 87 m Sfc^S »¦> ¦¦'^v^ - BNmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00239.pdflanda Cavalcanti I A pobre mulher iicou tão maltratada, que os médicos da po-licia tiveram dc proceder

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GAZETA DE NOTICIAS£— Segunda-feira 37 <ie Agosto de 1888|KBBHÍBPBBWBBMMBáÍBBBgMBBMBMWBffiaaEBnaW^

HOTEL DAS ÁGUAS Bfl lilABYPHIOPKIETAKIO

J0AQIÜ3I MANUEL DE BELLO JÚNIOREste vasto estabelecimento, collocado

em logar alto, arejado, tornou-se conhe-cido ele seus numerosos froguex.es, e sem-pre o mais freqüentado da localidadepelas pessoas da melhor sociedade, estámontado do modo a satisfazer a todas asExmas. fámilas e mais hospedes.

Perto das fontes e do estabelecimentode duchas, para onde ha boa calçada edispondo de recursos para fazer um bomserviço o muito módico, é este hotel o epieoffcrece mais vantagens aos seus hospe-pedes.

Os passageiros encontrarão em Conten-das, no hotel do Sr. capitão Pedro Si-queira, próximo á estação, as conducçõesseguintes: trolly 15jj, liteira lügeanimaesde sella ou carga a 38000.

As águas miueraes são as melhores doBrazil para a cura de todas as moléstiasdo estômago, figatlo, intestinos, rins ebexiga, c elas quo têm por base o enfra-quecimento geral, como bem o attestamas lisongeiras referencias do ultimo examen'ellas feito por ordem do governo.

São informantes na corte : IlodolphoAbreu, rua Primeiro de Março n. 90;Ribeiro da Fonseca &C, rua do Rosárion. 31;Quartin <S C, rua do ThcophiloOttoni n. 27; Pereira Araújo, travessadoS. Francisco n. 22 A.

S. Paulo : os Srs. Christalino Luiz daSilva, rua Direita n. 33; Alfredo Fon-seca, rua da Imperatriz n. 55, e CamilloSampaio. ('

DOENTES DA PELLÊAttesto que em minha clinica tenho em-

pregado sempre com optimos resultadose nas aflecções. da pelle de origem syphili-tica, o Extracto Liquido do üalsaparrilhaComposto dos Srs. Rebello & Granjo, Rio,12 de agosto de 1888.—Dr. João de OH-veira Botelho. (¦

Vende-se á rua Primeiro do Março C4 B.

EXÜIES QE INGLEZProva eseí-ipta

Tlie Anglo— iiraeilian gurland ofshortlettres and descriptions on a varietyofuseful and inslructive subjects.De aceérelo com o novo programma da

instrucção publica da corte, por JaspcrL. Harben, antigo professor de inglez.

PREÇO 28000Prova oral

Poslillas ria grammatica ingleza co-ordenadas segundo os pontos para a provaoral do novíssimo programma da in-strucção publica da curte, por Jasper L.Harben.

PREÇO 18000

Prosódia ingleza por Jasper L. Harben.PREÇO 5gOOD

Blue Beard, a comedy by Jasper L.Harben.

PREÇO 8500 (•134 Bua do Rosário 134

FERIDAS ANTIGASCuram-se com a pomada do Ricord,

tmica garantida para uma cura ellicaz;unico deposito, rua da Assembléa n. 89"Pote 18. dúzia lOgüOP. fr

AOS DOEXTES DO ESTÔMAGOAttesto que tendo usado do Elixir Es-

tomaelncode Camomillados Srs.Rebello &Granjo, em conseqüência de uma dyspo-psia, tive ellicaz resultado, ficando radi-calmente curado. Rio de Janeiro, 23 deabril de 1883. Rua elo Rosário n. 60-—'Alfredo Justo da Silva.

Vende-se na rua Primeiro de Marçop. (H B, .pharmacia. (•

LUCAS PLATES(«lo Caçapava)

Tem uma carta na rua dos Pescadoresn. 26; ignorando-se a sua residência,pede-se para prrocural-a. (.

lURKLUIO HAID8L DA SILYAPessoa que ignora sua residência pre-

tísa lhe fatiar-para negocio de família,rua do Hospício n. 70, 1' andar, Rio deJaneiro. (•

DR. N. R0SSAS TORRESESPECIALISTA

Cura de cancros, cancroides, feridaschronicas, moléstias elos ovarios, hemor-riioides e toda a qualidade de tumoresmalignos do seio, por um systema espe-eial e sem operação. Syphilis e rheuma-tismo em qualquer período. Consultasdas 9 ás 12 horas, todos os dias. e aospobres até ás 2 horas, na rua do Hospieion. 116. Aceita chamados para a corte eprovíncias.

MEL DE ABELHAS SUPERIORVende-se qualquer porção, muito em

tonta; na rua de S. Pedro n. 83. (•

LANTERNA MÁGICAVendem-se duas lanternas com 100¦vistas, por todo o preço, visto o dono não

saber trabalhar com ellas ; á rua do Se-nhor dos Passos n. 17, fundos. !¦

DECLARAÇÃOO capitão-tenente da armada Antônio

Francisco Velho Júnior, declara que nadadeve n'esta praça, n'em fora d'ella.

Se existo, porém, algncm que se julgueseu credor, queira dirigir-se das 3 1/2 ás4 1/2 horas da tarde á casa dos Sus. JoãoMiranda & C. árua Visconde delnhaúman. 78, onde o encontrará. (•

Gonçalves, Reis & C parti»clgtnm a esta praça c a seu.**amigos c freguezes <lo Jttte-rlor, (pie mudaram seu esta-bclccfimento <fo ferragens, ar-marinho, etc., «Ia rua da €aci-licitaria n. 41 para a rena doVlsiconde de Imliaúeata n, IÍ5,onde esperam reí.-el>er sciasordens, Itfo de .Dauciro, AÍ5 deagosto de 1888. (•

TOSSESbronchites, coqueluche, deu lixos, rouqiii-dão, tosses nervosas c rebeldes, deilnxoasthmatico e todas as moléstias do peito,etc: cura rápida pelo xarope peitoral deDesessartz e alcatrão da Noruega. Frasco18, dtizia 10S; unicamente na rua da As-sembléa n. 78, pharmacia Raspail. Hecom-monda-se muito ao respeitável publicoeste excellente preparado. (.

IODOS OS 1SS0S PREPARADOSLEVAM A MARCA

r— 11 ¦ i ii 11 mini—r

DOENÇAS DO ESTÔMAGOO elixir de camomilla composto, appro-

vado pela Exma. junta de hygiene pu-blica, é o melhor tônico para fortificar osórgãos digestivos, e facilitar a digestão otodas as moléstias do estômago e dofígado; unico deposito, rua da Assembléan. 8U, pharmacia. (.

antigas e recentes flores brancas c cor-rimentos, curam-se radicalmente em tresdias, sem dôr nem recolhimento, peloespecifico ele Beyran,- approvado pelaExma. junta de hygiene publica ; depo-sito, na rua da Assembléa n. 89, phar-macia. (.

POR 3IOOO

10>jSl.

~

TOSSES E BRONCHITESCuram-se com o xarope peitoral de I

fedegoso, angico e alcatrão de Noruega, fapprovaelo pela Exma. junta de hygio.iíãÇpublica, paia combater todas as alíec-ções elos órgãos respiratórios o da gar?ganta, como sejam: tosses, bronchitesrecentes e chronicas, nstliina, dures depeito, snffbcações, delluxos o larynge,como attestam os distinetos médicosDrs. Tavano, Azevedo Macedo, Antôniode Siqueira e Pereira Portugal, etc.Vonde-se unicamente na rua ela Assem-bléa n. 89, pharmacia. (.

EXTRACÇÃO

MOLÉSTIAS DA PELLETintura de salsa, caroba e sucupira

branca, depurativo vegetal do sangue,approvado pela Exma. junta de hygienepublica, o melhor purificador do sangue,para a cura radical das escrophultvs etodas as moléstias provenientes d'cllascomo sejam: erupções, borbulhas, sar-nas, empigens, dartliros, orysipelas, rheu-matismos, syphilis o todas as moléstiasque tiverem sua origem na impureza dosangue ; unico deposito, na rua da As-sembléa n. 89, pharmacia. (•

fllflO TÓXICO NUTRITIVOAppB-ovado pela Janta de

Bíygteite <; auetorisado pejogoverno latiperiallDe todos os preparados, o melhor até

hoje conhecido, que a distineta classemédica, tanto dos nospitàes como de casasde saúde, tem empregado com resultadoespantoso nas pessoas débeis, anêmicas,racliiticas, faltas de forças, ás .crianças,para lhes facilitar a eléntiçâo, ás amas,para lhes fortificar o leite. Preço: garrafa28, dúzia 208- Vende-se unicamente nolaboratório puarmaceutico de A. R. deCarvalho Ferreira & C, rua da Assembléan. S9. (.

SETEMBRO 11HA.

ESaBSfi

Iína cambraia, peça com 5 metros por18500; peças de morim com 20 metros 4$o ">B. e marca canário üg; peças de ai-godáo 18, lgoOÜ e 2g; lindos percallesmodernos, metro 500 rs.; peças de rendacreme branca ou de dôr com 11 metros,por2S; brilhantina branca, metro 500 rs.,brim pardo, metro 500 rs.; chitas largaspara colxa, metro 400 rs.; metim de todasas cores, metro 200 rs.; dito trançadometro 300 rs.; lãs modernas para vestido,metro 400; chitas largas, cores firmes,metro 300 rs.; zephir do xadrez, metro200 rs.; meriuó preto, metro 900 e lgãüOo muitas outras fazendas e objectos doarmarinho, tudo por preços muito bará-'tos. 65 rua da Lapa n. 65, perto de SantaThercza, cm casa do J. B. Linhares.

ACÇAO ENTES AMIGOSA de uma abotoadura com rubis, que

devia andar com a ultima d'este me/., ficatransferida para a 2* do mez de setembro.

Com a Siisigníílcautc qisaniitii» doALVES PEREIRA.

SS3E4eSW€3ÍÃSENTO JOSÉ

TERRÍVEL EOIiMIGIM EM PO'Para completa destruição das formigas

saúvas : muito econômico, e o que podehaver de mais eílicaz. (•

Vcndc-se na rua da Candelária n. 6. •

.9 IsPi

3$ tira-se COcOOO&OOO. — O tliesojareiro,

P tí biltre que abusou da minha firma,iu^sndo um annuncio á praça, aviso-o aque não continue a envolver-se com aminha vida, elo contrario chamal-o-hei...á correcção.

Retiro-ine para a Europa a beneficio deminha saúde o declaro que nada devo apessoa alguma.—Henriqueta E. da Silva.

I x||í/ '*>^IÉl!ÊÊÊÉÊÈÍÈ:*" ^HF I

Wsiico Agente (substituindo o WogoCura rápida e segura dos Coxoamentoa, Saltos, Esforços, AHíaieo, inchaços,

j Tumorus, oiiBtrucções, Moléstia ilj sobru-oaso, Esparp.võüs nu principio.REÍÍULSn/0 o DEPURATIVO PODEROSO ÚTIL nas AFFECÇÕES do CORAÇÃO a tio PEITO

£ffi)/to graduado á vontade. — tienhum milgío. — Inüispansavol paru Cara/los, Caes,o(c.,ofo.

0'S*:

Mt

®]' E' 0 MELUOlt rURQATIVO TARA TODOS 03 GÊNEROS DE CAVALLOS

Adoptado pólos Snrs Lavradores, Educadores, pelas Caudolarias, eto.—¦ -¦ - .«waMMW- ' '

BALSAMO CICATRISANTE, ANTIPUTMDO O HEMOSTATICOMâltivd para a cura das Vhayas <íe totlas an naturezas, dos Animaea

o principalmente dos Cacalloa corôudos,'—3 BEOCHUKA. FEjftOSTCO

Terfumista òfRainha da Inglaterrae dp/torte da cRttssia.

CAs/ FUNDADA EM 4 773

ístsactos para o Lenço :PEAU D'ESPAGHE

VIOLETTE RUSJ[ÉLIOTROPE BLAKC

CHYPREVIOLETTE SAN REMO

MUGÜETLHAS BLANG

Estes Extractos ohttvoram a prefe-rencia do mando jáeçjante pela suadelicadeza incomnaravel e sua supevio*ridade reconheyma.Tente-se em úfâm prlncljaes casas de Perlpiarii,

BRlZAMÈbíABKIHPÉJjaLHÜSSE

PHÉLI&

BfflCI UMIáO SO PORTOO abaixo assignado declara ter-se ex-

traviado o talão da inscripção n. 12,073,do seguro quo effectuou n'aquelle bancoem favor de sua filha* e tendo dado asprovidencias para tornar sem effcito oreferido talão, roga a quem o tenha en-contrado o favor iie entregal-o no Bancodo Commercio, ou na rua do Hospícion. 98. Rio de Janeiro, 23 de agosto de1888.—Antônio Pinto Cabral Nogueira.('

Ajjcutes em JUiuxil; B. K&i.íTGEa.xsüEE-iSK & c», Uio-doJnmiro.

Loteria do Gram-Parars.yy

jtáj

usa

4a SERiEDA 201

mpmás 2 horas |yj£

iwelüi^tí:

PROJECTO DE INSCRIPÇÃOPARA COMPLEMENTO DO PROGRAMA PABÂ A

QUE TEM DE REALIZAR-SE

A' praça e ao publicoPrevinc-se que não façam transacção

alguma com os bens de Augusto do SouzaMello, porque vão ser seqüestrados parafiel execução do testamento do Henriquede Souza Pereira.— Ura herdeiro.

SOEMÇAS SO FÍGADOPor muito tempo padeci do íl-

fado o bayo e com o vinho de

urubeba composto dos Srs. Re-bello & Granjo, obtive bons re-sultados, pelo que passo este do-cumento.

José Moniz Baukkto,machinista.

Estação da Piedade, E. de F.D. Pedro II.

Rio de Janeiro, 14 de junhode 1888.Vende-se na rua Primeiro de

Março n. G4 B. (•

MOVEIS BARATOS, EM BOM ESTADOUm burcaux-ministre, ele mogno. G0f>000Uma mesa elástica de 5 taboas,superior 453000

Uma dtizia de cadeiras para salade jantar 485000

Uma cama de vinhatico, paracasados .103000Uma mesa ele cabeceira, nova... lõIJOOO

21 RUA DOS ANDRADAS 27

rVão se tcnitlo completado a fiig?i>S]>ção nos -5', 5" O^ eparcos* a. (Kvcçtórâu, resolveu clannimr novas St5acs*ápções;

pni*» entes pareô.-»! »j;ne se encerram seg'an(Ia>fcu'a S? deagosto ao meio-diia,4.' parco—EXPEIUKNCIA—1,500 metros—Animacs nacionaes de meio sangue—

Prêmios: 2003 ao primeiro, 403 a0 segundo e o terceiro livia a entrada.5" parco—PRADO CAMPINEIRO—1,200 metros—Animacs de qualquer paiz-Prêmios: 2003 ao primeiro. (50-J ao segundo e o terceiro livra a entrada.C* pareo-VINTE E DOUS DE AGOSTO— 2.0UÜ metros—Animaes estrangeiros

de qualquer idade— Prêmios: 250g ao primeiro, 503 ae segundo e oterceiro livra aJentrada.

pareô—VINTE E NOVE D13 JULHO—1,450 metros-Animaes nacionaes demenos de meio sangue—Prêmios: lõúg ao primeiro, 303 u° segundo eo terceiro livra a entrada.

OBSERVAÇÕESAs inscripçOes encerram-se no dia 27, ao meio-dia.}Rio, 11 de agosto de 1S88.

J. Rodrigues, V seCFGtariO.

GRAINSele Sanfe

%\ du docteur^xErajtck:

\9 licenciados pola Inspectoria gera/ de Hygiene do Imporia do Brazil.% Aperlenles, Eslomnehicos, Purgotivos, Dopuratlvosl« Contra a Falta do appetite.aObBtrucção.íEnxaqueca, isVertigems,

as Congestões,etc— flosoordinária: 1,2&3grilos.. * Desconfiar as falsificações. Exigir o rotulo junto Imprimido em francez

^^toi^^ácfflâfei Sello da üniâo dos Fabricantes.Em PARIZ, rtianuacia S.EK01T. - 1'epositos cm todas as principais Pu".

As pessoasque cemnectni as

DO ÜOUTCa

DE PARIS vnao hesitam empnrgar-se e/uanaolprecisão. Não receiam iastio nem 1fadiga, porque ao contrario dosoutros purgativoB,estesôobrabemquando é tomado com bons alimen-tos e bebidas fortiiicantes, comoVinho, Café, Chá. Quem se purgacom esfas pílulas pôde escolher•para tomalas, a hora e refeição que.mais che convier conforme suasoccupações.A fadigado purgativoi

\ sendo annullada pelo efíeito da *

i bra alimentação, si se decide ifacilmente "a

recomeçartantas vezes quanto for jnecessário.

5 Ir. o 2 ir. 50

Auctoriaailo «leia InspectoriaGcrul «le ülyg-icuc

mãssaüÈmlíinlio Nulrtlivo k Carne

.^Unico legalmente auetorisado pelogoVcrno, e pela junta de saúde publicauc Portugal, documentos legaiisadospelo .cônsul geral do Império do Bra-zil. É muito útil na convalescença dotodas as doenças; augmenla eonside-

j ravclmenle as forças aos indivíduosI debilitados, e excita o appetite de um| modo extraordinário. Um cálice d'estoí vinho, representa um bom bife. Acha-

se á venda nas principaes pharroacias.!Deposito geral. Hermann Schlobac &

Costa, rua dos Ourives n. 38.

Büste impovtmite plsiEeo teaaa il.^Síi isa^eniãos, o niieseon* rtosiqnnc.i c «te 3(>S par» as tea'ttíisi!e.cõea dos 1' « S* prcin]lò.<9'.

Kíüo teisa B»àllEaeí,esi cosia o tiie»aaa;> ciíaalaeàro, pote as íeraaaã»aineõe?* tlwo-mu ¦ lucro cerio «íe «Í5 '/.-

Aléha íBíi so»*to gí"aia{3e, íessa pa'enilos «le íí:000,^í, SiOQO^í»iiíiOii$, «Oa>($, 300$, 1S0<$Í e grauíle «iaíasatlíEaíle «le «Og e30^000.

Pagamento dos prêmios, m da Uruguayana n. 23, curto<Ol> i.g© p!

Extracção em 10 de setembroCOM 4(800 BEGEBE-88-24:000(0001 COM 800 RS, 4:0i0$000IleBMetttem-se Bíilüiel.es pjaa'tu í'<fj'ía com otntecc-ílcsscâti tle

dous ou í.rcs íhs<íi-e«» seasn coiaDuiÊg>sã.o iicsn «EespesaM coiiá re-íiieisasíH «le lisUsaM, «£«bc >jc ejavüiiita no tiha tisi extraêção.

0 Agente, Augusto da Rocha Monteiro Gallo.4B

CIDADE DE SANTOS

Moléstias NervosasCápsulas

annBa—BaaenBaggBBama uamüamtBcm

doLaureado da Faculdade dè Medicina de Paris. — Promio Montyon..

As Cápsulas do Doutor GLIN ao Bromureto de Gamphoraempregao.-se nas Moléstias nex'vosas, nas do Gersbro e contraas aflecções seguintes:

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curam-se prompta e radicalmen-te, ainda que tenham resistidopor longo tempo á acção do sul-phato de (piinina, com a appli-cai;ão do Asn-mnitn, VkoistalCakvai.ho, approvado pela Juntade Hy£iene Publica c compostosóniente de vegetaes estomac<ies.¦\'ende-se na drogaria de Car-valho Filho & Adolpho, rua doí>. Pedro ii, :K, o no (IcjiohWoespecial de F. Paulo de Frei-tas, niadoa Ourives n. 3^ A. (•

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Cong-ro e moreia, da ilha Terceira, ven-de-se na rua do Senado n. 1-lti A. (•

Para rosst«wr««"a còa» naturalao cdlicllò srísíítSio e pro-mover seit c»'eMcüiuaeiitoa5»iiEis!an»í,e e vágoroso.Agradável c apuradissinio preparado da

maior cilicacia para beueticirir os cabellos,sem ollbrecer qualquer inconveniente no-eivo. Rostitiiindo aos cabellos todo o viçoe frescura da juventude, fal-os tomar donovo sua côr natural c desejada.

Com o seu emprego, os cabellos ralos oenfraquecidos tornam-se abundantes o vi-gorosos, e a calviciè, muitas vezes, masnem sempre, se cura. Inimodiatamenteimpede a queda dos cabellos c promoveo crescimento novo. toda a vez que asglândulas não se acharem destruídas.

O Vigor amada e limpa o pericraneò,curando a raspa,assim como a maior parte,senão iodos, dos humores e moléstias queappnrcccm na cabeça. Nada ha que sejatão agradável e lilil para o penteadocomo o Vigor, e seus ellcilos são nota-velmcnto demonstrados pelos lindos re-sultados que já tantas pessoas, com espe-cialidado senhoras e muitos homens dqidade, têm conseguido depois de o teremusado durante algumas semanas. (.

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©£§0 j„ ©, m-EB & CaLOWELL-ESTAD0S-UNID0S

Custodio Ribeiro de CastríD. Anna Rosa Ribeiro (l„n,,Josino, Custodio, Alice o tfòtfHbeiro de Castro, viuva o flihJLjfinado Custodio Ribeiro do Cn-i^oe. mandam oelebrac uma m!ss-iseu eterno re|iotiso, hoje, segundi-fôrdo corrente, Drimpiro anniversãrioid>

':

passamento, as 8 L/2'horas! nai-wliCandelária, c paca esse tim conviiPim •parentes e amigos a assistirei!' ,jquo desde ja se confessam sumiiriJ;gratos. "IUI'" 'Sisiiisf i)yiT

Idalina Maria ihv Silva CnniManuel José da Oiinba, bflManuel da Silva o Vital E- •Bittencourt convidan, 5eu.«»

«^» tes e amigos para assistii™ •missa do trigcsimo dia que maiid-m "zar por alma de seu sempre lcmbrvposo, irmão, genro o. primo.Fmistlnnv'du Cunha, na matriz do SanfAnm ¦""'nhã, Í28 do corrente, ás S l/í hirií Sque desde já se confessam eteniiirâK5gratos. "'•¦¦¦

D. Ileniiqucta dá Assim,,,,..-,,,Toaquiai José da Assumido tí-¦ mor e sitas irmãs agradecem *dialmente as pessoas nuosMlp

_, gnaram «compaiiharosrostosmnitaes de seu querido marido, pai n ,„,,„Ooaqiiim dose da Assiimpcão, c ilcHas convidam para assistirem7* dia, quo polo re]alma, se ha de rezar amanüà, as dorente, ás 0 horas, na'igreja de S v,cisco de Paula.

mu PPa^X.

A 1'cstn. Jlact; (em cprtò.os clegantissi.mos do 8 taboiulias) 6 um novo.c mura-vilhíiso urepnrndo jiroiiorcionar.do- umbauiio delicio») c liy.riciico, o unia cxcolleutc ngua do toucador.

Esta l'asta Mack g6za do fama tniivor-snl, aformosóa o suavlKii a culis, o, comorelrescant-a, onpcia todo quauto Be coa.beco atè hojo..Vendo so em toda3.es pharmacias, dro-

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M-robC3Maxtygsa^?ygvrfCBaCT«^^raBr5aaiig^ f

Henrique José Raposo da SilvaMarianna Emilia Curei;! d.is:lveira convida todos os pa«-rtesc conhecidos para asslstheni àmissa de anniversãrio, una n!

__ alma de seu pranteado filho 11™riquo José Raposo da Silva, manda ec!lebrar, hoje, ás 8 1/2 horas, na hn-ejaèiConceição do Engenho-Novu; c"p ¦!• cs'»acto de religião desde ja se contes)grata.

muD. Ipei Maria dos Anjos SdSua íilha manda celebrar mi; i

por sim alma, i,n mi*.

SCU li).

fej«i'Bu/;/o-ao-Janoiro:Àadi'eiFUllY0ira&6ai

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«I«'3 í/3 aíé^OO eavaílosLlDGIiHAVOOD MÍG, C. Limited (•

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do Lavradio n. 10(3. 1'reeo de cada vi-dro 250OO.

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THEftTBQ LUCINDACompanliia dratnalica, da qual fazem parle o nolavel \° aclor cômico da scena -portugueza J. A. do

Valle e a Ia aefriz earaclerislica liarliara Wol&art

, iiiit «u.i vuinuft 11* «.)U» ¦ "** Vi,*».».V«J«MI ^*\# *.i*^i*(.i<j ti. A \Jt «v- tfw in» 4 mu» — <j uu>.»w.u *m . 4 »u .«., ^ 1 « uu.mj 11 u 1 nu "V iiili;j.'.iiiW

missade Nossa Senhora Mâl dosilomcii?ás 9 horas, terça-feiraj 2Sdocrente, 3' anniversãrio'de

fausto passamento. ,,

Mm Augusta 01 TorrasSua família faz celebrar, aiiimliJ,

2Sdo corrente, uma missa, iisSl/2horas, primeiro anniversãrio ilèseu passamento, nu igreja da üajdos Carmelitas '

¦KBBnoBBENBDttlXID. Maria José do Carmo Uilü

seus líllios cordialménb) agradacem a todas as pessoas qiiaacom.panharam ao ulLinu) jazip jjrestos mortaes de seu prezado ma-

rido e pai, B^míx Coivctra Leite,c de novo rogam o especial e earidosiobséquio de assistirem á missa de triijí.simo dia que, pelo desçam;,) destifi alma,mandam rezai', amanhã; 28 do c irrente,ás 8 1/12 horas, na matriz de S. Clrnslo-vão, por cujo acto lhes ficam SHiniiij.monto gratos.

Eponina Portes Pereira Mtiliconvida seus parentes c \rt»Mdo sua amizade para assistirem imissa que poralma.de.simprKaili

..„ mãi Ny.mnha Portes de Biista-monte Sá, queso lia de celebrar, aiiümlij,28 do corrente mez, na igroja de JÍOsfjSenhora do Rosário., ás 9' horas,já se confessa, grata.

A viuva o?filhos, do finado JosíDuarto Perreira Portes cpavidamas pessoas de sua utilizado paraassistirem á missa de trigcsiíiiodia do fallecimcuto de sou iJula-

trado esposo c pai, qno se luule eelclintiamanhã, ás 8 1/2 horas, ua igreja doRosário, por cujo acto de religião se coa«fessam ctornamente gratos.

Carolina Teixeira Bitteiiconrlsuas filhas mandam rezar raiamissa, terça-feira 28 do agosto,na Igreja de Santa Rita, as 81horas da manhã, por alma ücseu

infeliz marido Manuel Antônio Bit»tencourt.

I.cão Cândido Roso Eerpctiiocoa.vida as. pessoas de sua amisadeaassistirem a uma missa por aiiaade José SanfAnna, no dia 28, :>s 7horas, no convento do Carmo, pri-

meiro anniversãrio do seu passamento.

Para fraeeso «ninai, com nrêiiucompleta

95 RUA DO OUVIDOR 85SOBRADO (•

114 E 118 EVA D& SÍVJB 114 EIIIRIO DE JANEIRO

LIDflERVOOD M. C° ÜÉIB

Ao ItcS dom BaSciros ('133 RUA MO OUVIDO» <3?

ESTAÇÃO DOlrâiiíOs abaixo assignados, membros da w-

nr,a commercial Mattos & Irmão,deeliir""á praça e aos seus amigos que separara81amigavelmente a mesma sociedade. B-candod'ora avante o negocio sobadins*ção e responsahiiidade do sócio MiinW'Prancisco de Lima Mattos, continuai;™a liquidação da firma sob a respOiiMbuj'dade dos mesmos. Commercio, ld ^arrosto de 1888. — Manuel Francisco *Lima Mattos.—José Francisco tic LmíMattos. V

IAPrecisa-se de um ofiicial italiano o I"*

tenha alguma pratica, para S; Fa lio;»'»"ta-se com Klingellioefer «St C, 3S, rua il»Alfândega.

©JE Segunda-feira 27 de agostoBENEFICIO DAS ACTRIZES

ADBLINA ABRABCHES E ELISA SANTOSEm que toma parte por especial obséquio, o distineto e popularissimo artista

VASQUES dosenípcnhaiido a cançoneta cômica

A representação da comedia em 3 actos

 RECEITA; DOS LAGEDEMONIOStomam parte os açtorçs: Valle, SilVa Pereira, Teimo. Pinheiro o Soccòrroj as

aetrizes: Barbara, A.uelina Nunes, Sophia cas beneficiadas1' representtição do mijaolog». orisinal de Machado Correia—A TR1N70NA,recitado pela beticliciiid;, fCLISÁ SANTOSPrimeira reprcjf^itação da cançoneta original de A. Soccorro, intitulada:

:. THEATRO D. PEDRO IICOMPANHIA LYRICA ITALIANA—DIREGÇA0 DE P. H. IfiüSELLA

HOJE Seoiinüa-felra 27 fle agosto HOJEV SiECITA DE ASSIGNATURA

PltlliniBrA representação, n'esta época, da applaudida opera em '1 actos,librctto de Prancisco Maria Piave, musica do maestro YERDI

DTSEHTERIAe diarrhéas. Xarope adstringente de qut-na, cascariLha e simaruba, remédio elli- |taz. para curar radicalmente, em poucos,iias, as diarrhén.s e djventerias recer,^ou clironicas; \-ende-sc unicameniç i\apharmacia Raspail, rua da A^Sçuiblèan. 78. (.

- cantada pela beneficiada ADKLINA ABRANCHKJT^RCETTO DOS LARÁPIOS DA GRANDE AVENIDA

cantado pela actriz Sophia d'01iveira e as BENEFICIADASOs bilhetes á venda na bilheteria.

A's 8 1/2 horas A's 8 1/2 horas.Ainnulisi, i-i-cr. r.lrn 2»—üuas peças na mesma noite—DUt? AND E

DURAND e MOSQUITOS POR CORDAS. Os bilhetes desde já á venda.

PfcrSOUtf&cííS—II marche-se de Calatrava.Sr. G. Tabellini; Donna Lconora,Sra. O. Bazzani; Don Carlos, suoi ílgli, Sr. R. Bolcioni; Don Álvaro, Sr. P.lVrcuoco; Preziosilla, giovane Zingora, Sra. C. Sartori; padre Guardiano, Sr. P.Bengardi; fra Meüton, franciscani, Sr. G. Dominici; Cúria, camareira do Leonora.Sra. B. Sansovini; um nlcadc, Sr. G. Tabellini; maestro Trabuco, malatUere poirivendugliols, L. Benucci; un chirurgo, militare spagnuoio, A. Stlger,

MAESTRO REGENTE DA ORCHESTRA SR. LUIGI LOGHEDER

Coros iie ivuibo» os sexo». Coi*i»i> «le Einlle, couiiiar«as, etc.Scena Spagna c Itália, época verso Ia meta dcl XVIII sccòlp.

Preços os no costumk. -:)~(=— Afs 8 uocas esi ponto.

O resto de bilhetes em casa de C. Castellões & C, árua do Ouvidor n. 11-1e no escriptorio do theatro.

Quarta-feira 20 de agosto — Kstróa da pi ima-dona soprano Sra. ELVISA OCAMPO- 8' recita de asstoiiatara com a opera-ÈUCIA S>« liASIMERMOPIU

POLYTHEâíVia FLUMINENSEGRANDE CIRCO ITAIO-EGTPGUSO dos Irmãos Fcrdinamlo e Rotl»l)ilio Amalo - Companliia

da côrlc do S. A. o vice-rei do Eg}pio—Empreza Ciacclii, Crodara 4 C—üejitcseiilaulcAlfredo Callaueo.

H©IE SEGILM-FEIM 27 BE AGOSTO DE 1888 HQJSULTIMA E DEFINITIVA REPRESENTAÇÃO... *

da csitcctaeiiloaa I»ArVTOrssiJJA histertca-miliíar,CiKítiiIucIu

H I ' rQ n r v M B LA. GALA(0 terriveS saltsador da Floresta de Süa, Calábria)

Arranjada c posta era scena pelos irmãos AMATO, dividida em quatro partes;com musica própria, numerosa comparsaria. scenarios, evoluções, combates

de cavallaria e infautaria, explosão do uma mrna e salto de uma ponte.Dciiontiunçuo lios quadros — 1% A. fera o o rapto; 2', O covil do

saltcador; 'S', Amor insensato, vingança mallograda; 4', Batalha e livramento.Ka seguutta parte—GKAX»E TAIÍANTELIÜA A CAKACTEK —

dançada peEo eurito de baileTouiatn parta no cspaetácalo A TautllJa Sfaaola, frmãas

E^rez, :i5Str. Eutiua, .1111c. Olive, ."íSíhm Ol^a, .'íüImh ltonc ea rabtUa da a»*te Sejahorita H*,:-;íi;i «le La Plàta ç os sym-nastas Elrado, Cyrillo, Marctta e Onorato UutSliueituL-.

E»i ensaios, uni espectacaSo ntonstro ex<i'aordinnrlo de0rande f-jjü.-, cxi;ene!oMnil e nunca vímío no ktlo tle jneteiro,em Ueneiloio <Un* dlrectores e distinetos amostrado^cs,

j ir i:r •":-..¦•; Feríünand» e Itoclolpito Amato.

IHEATS0 RECREIO IffiíiE«PilEZAD0 ADTDR DklS ERAGrt

Hoje, segunda-feira 27 de agesío íIg !83SEffi E3ENEFICEQ VX

.B. mARAEESubira, á scena a revista pèrtnguraa, ^%

musica de Chueca e Valvi-it-c

1111 ÍIMRepresentar-se-ha a e.n£raÇíula

comedia

E pelo distineto actor Castro serásempeuhada uma espiritncsa «-«'' •E .

desempeeoinica

Ordem do espectaculo: t% Eiidiabradaj2", scena cômica; 3*, Avenida.

A sociedade musica! IlcercI» d*»Palito Clirlsto. queote«|'H«:",w^se presta ;t abrilhantar *»ia.f«ta. !"';^no jardim *) theatro, >pK seachar.i a«nado de flores, bandeiras e uwminav0

^"bilhetes com data de 23 do correntedão entrada hoje.

is^'9'"''