OFÍCIO NQ 013/2018 - Confere ao Core - PE Ilmo. Sr.20DE%20... · Sede: Av. Graça Aranha, no 416...

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CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS CONFERE OFÍCIO NQ 013/2018 - Confere ao Core - PE Rio de Janeiro, 04 de abril de 2018. Ilmo. Sr. ARCHIMEDES CAVALCANTI JÚNIOR M.D. Diretor-Presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da Pernambuco Ref.: Parecer e Relatório da Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis. Senhor Diretor-Presidente Servimo-nos do presente para encaminhar a V.Sa., em anexo, o Parecer e o Relatório da Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, referentes ao exercício de 2017, realizada nesse Conselho Regional pela empresa JK AUDITORES S/S LTDA-EPP. Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar protestos de estima e consideração. Atenciosamente, Solange uarbosa Azzi Procuradora-Geral ff CCC/MJP Sede: Av. Graça Aranha, no 416 —4° andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20030-001 Teis.: (21) 2533-8130/2533-8131/2532-0847/2532-0955/2533-5675 - Fax: (21) 2533-8467 Escritório de Relações Institucionais em Brasília: SBS, Qd 02, Edificio João Carlos Saad - 14 0 andar, sis. 1401 a 1406 - CEP: 70070-120 TeL (61) 3225-3663 - Fax: (61) 3223-2442 E-mail: [email protected] - Web-page: www.confere.org.br

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CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS CONFERE

OFÍCIO NQ 013/2018 - Confere ao Core - PE

Rio de Janeiro, 04 de abril de 2018.

Ilmo. Sr. ARCHIMEDES CAVALCANTI JÚNIOR M.D. Diretor-Presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado da Pernambuco

Ref.: Parecer e Relatório da Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

Senhor Diretor-Presidente

Servimo-nos do presente para encaminhar a V.Sa., em anexo, o Parecer e o Relatório da Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, referentes ao exercício de 2017, realizada nesse Conselho Regional pela empresa JK AUDITORES S/S LTDA-EPP.

Sem mais para o momento, aproveitamos a oportunidade para renovar protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Solange uarbosa Azzi Procuradora-Geral

ff CCC/MJP

Sede: Av. Graça Aranha, no 416 —4° andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20030-001 Teis.: (21) 2533-8130/2533-8131/2532-0847/2532-0955/2533-5675 - Fax: (21) 2533-8467 Escritório de Relações Institucionais em Brasília: SBS, Qd 02, Edificio João Carlos Saad - 14 0 andar, sis. 1401 a 1406 - CEP: 70070-120 TeL (61) 3225-3663 - Fax: (61) 3223-2442 E-mail: [email protected] - Web-page: www.confere.org.br

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Recife, 16 de Março de 2018.

A D.D. DIRETORIA DO CONSELHO FEDERAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS - CONFERE

REF . : RELATÓRIO DE AUDITORIA EXTERNA INDEPENDENTE N ° 0112018 SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO CONSELHO REGIONAL DO ESTADO PERNAMBUCO ENCERRADAS EM 3111212017.

Prezados Senhores:

Servimo-nos da presente para encaminhar à atenção de V.Sas., nosso relatório final de auditoria, sobre as demonstrações financeiras encerradas em 3111212017, contendo recomendações e comentários críticos sobre os procedimentos e controles internos atualmente adotados pela entidade.

Nosso exame abrangeu a avaliação dos controles internos e procedimentos contábeis, adotados nas diversas áreas e foi efetuado de acordo com os padrões reconhecidos de auditoria, incluindo provas nos registros contábeis e exame da documentação comprobatória, na base de testes seletivos e na extensão que julga necessária, segundo as circunstâncias e de acordo com os princípios contábeis adotados no Brasil e Lei 4.320164.

A seguir apresentamos nosso trabalho.

JK ..81 AUDITORES LTDA CRC/RS - 007.358/0-5

JANAINA GRASER CRC/RS - 69.193/0-7 Responsável Técnica

01 .466.25410001-62' JK AUDITORES S/S LTDA-EPP

RUA RIBEIRO CANCELA, 55-SALA 904 MENINO DEUS-CEP 90.110-320

PORTO ALEGRE-RS _j

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ÍNDICE

PARTE 1- CONTROLES INTERNOS ...............................................................................................3 1.RECURSOS HUMANOS................................................................................................................. 3 2. PROCESSOS LICITATÓRIOS ....................................................................................................... 5 3. PROCESSOS EM COMPRAS ....................................................................................................... 6 PARTE II - REGISTROS CONTÁBEIS ............ . .......................................................... .. .................... 6 1. ATIVO FINANCEIRO...................................................................................................................... 6 1.1 DISPONÍVEL ................................................... . ............................................................................ 6 1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS ........................................ . ......................................................... 7 1.2 CRÉDITOS A CURTO PRAZO .................................................................................................... 7 1.3 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO ............................................................... 8 2. ATIVO NÃO CIRCULANTE (ATIVO PERMANENTE).................................................................. 8 2.1 BENS PATRIMONIAIS ...................................................................................... . .......................... 8 2.2 DÍVIDA ATIVA .................................................................................... . ....................................... 10 2 .3 ALMOXARIFADO ................ . ...................................................................................................... 10 3. PASSIVO CIRCULANTE ................................................................. . ............................. . .............. 11 3.1 RESTOS A PAGAR.................................................................................................................... 11 3.2 REPASSE CONFERE/PARTIÇÃO (correspondente a 20% sobre a renda bruta (art. 7 1 , § 20 , da Lei n° 4.886/65) ......................................................................... . ............................................ 11 3.4 PROVISÕES DE FERIAS E 13 0 SALÁRIO ............................................................................... 12 3.5 CONTINGÊNCIAS PASSIVAS .................................................................................................. 12 4. PATRIMONIO LIQUIDO............................................................................................................... 12 S. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS........................................................................................... 12 5.1. BALANÇO PATRIMONIAL .......................................................... . ............................................ 12 5.2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO................................................................................................... 12 5.3 BALANÇO FINANCEIRO ............................. . .... ............................ . ........ ................................... . 13 5.4. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ......................................................... 13 5.5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ... . ...................................................................... 13 5.6 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................... . .... . ......... 13 PARTE 111 - CONCLUSÃO ............................................................................................................... 13

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PARTE 1— CONTROLES INTERNOS

1.RECURSOS HUMANOS

A avaliação dos controles internos adotados pelo Setor de Recursos Humanos do CORE/PE fora realizado a partir de análise da documentação de prontuários individuais, correspondente ao percentual de 18% do universo de colaboradores da entidade, visando a aplicação dos testes de auditoria.

1.1 QUADRO DE PESSOAL

O CORE/PE possuía no mês de dezembro de 2017 em seu quadro efetivo 17 funcionários, conforme CAGED.

1.2 FORMAS DE CONTRATAÇÃO

A forma de contratação se dá através de concurso público regido pela CLT.

1.3 SELEÇÃO

Com base na folha de pagamento do mês de dezembro de 2017, selecionamos os seguintes funcionários, para realizarmos os procedimentos de auditoria apresentados a seguir:

N° Matricula Cargo 19 CHEFE DPTO

JURÍDICO 26 TECNICO EM

INFORMÁTICA 31 ASSISTENTE

ADMINISTRATIVO

1.4 EXAMES MÉDICOS

Examinamos os exames médicos referentes aos funcionários selecionados na amostra constatando que a documentação arquivada nos prontuários individuais comprova que a entidade cumpre na sua integralidade a realização dos exames admissionais, periódicos e demissionais, conforme estabelecido no artigo 168 da C LT.

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1. 5. DESCONTOS DE VALE TRANSPOTE E VALE REFEIÇÃO

1.5.1 Vale Transporte

Testamos os descontos realizados na folha de pagamento do mês de dezembro de 2017, a título de vale transporte, desconto este, limitado a 6% do salário-base do mês, dos funcionários selecionados na amostra, encontrando regularidade no valor descontado dos funcionários.

1.5.2 Termo de Compromisso

Os funcionários por nós selecionados não optaram pelo sistema de vale transporte.

1.6 ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO

1.6.1 INSS e IRRF - FUNCIONARIO

Testamos os valores descontados dos funcionários a título de INSS e a retenção de IRRF por amostragem, bem como os recolhimentos não encontrando irregularidades.

1.6.2 FGTS A PAGAR

Testamos por amostragem o valor do FGTS a alíquota de 8%, cuja obrigação é da entidade, através do salário base de contribuição dos funcionários, encontrando regularidade.

1.6.3 PIS A PAGAR

Testamos por amostragem o valor do P15 a alíquota de 1%, cuja obrigação é da entidade, através do salário base de contribuição dos funcionários, encontrando regularidade.

1.6.4 GUIAS DE RECOLHIMENTOS

Examinamos para o período auditado as guias de recolhimento referente aos encargos com pessoal (INSS, IRRF, FGTS E PIS), constatando que a entidade está em dia com as suas obrigações sociais.

1.6.5 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Examinamos o valor descontado no mês de março a título de contribuição sindical correspondente à remuneração de um dia de trabalho, prevista nos arts. 580 e 582 da CLT e IN/TEM n°01, de 06/03/2002, nada encontrando de irregular.

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1.9 PAGAMENTO DE DIÁRIA, EM VIAGENS A SERVIÇO

Examinamos as despesas realizadas com pagamentos de diárias em viagens a serviço da entidade, verificando consistência dos registros, valores, documentação de suporte e cumprimento de normas internas instituídas para este fim.

1.10 JETON

Examinamos por amostragem as despesas realizadas a título de Jeton, com base na documentação probante e na norma interna instituída para este fim, nada encontrando de irregular.

2. PROCESSOS LICITATÓRIOS

Para fins de análise, selecionamos os processos licitatórios de maior relevância financeira.

Contrato n° Fornecedor Modalidade de Valor (R$) Licitação

018/2017 ADMINISTRA RH 1.470.00 GESTÃO & DISPENSA DE

DESENVOLVIMENTO LICITAÇÃO LTDA - ME

031/2017 RUI BARBOSA DA DISPENSA DE 1.470,00

SILVA PAPELARIA - LICITAÇÃO

ME 035/2017 TELETRONIC SEG. DISPENSA DE 450,00

DIGITAL LICITAÇÃO 046/2017 LOGNET COMÉRCIO

DISPENSA DE 1.351,04

E TECNOLOGIA LICITAÇÃO LTDA — ME

Na amostra selecionada, constatou-se a observância da Lei 8.666/93 e legislação posterior, quanto a procedimentos e princípios normativos, tanto nos editais e contratos.

Verificamos que todos os processos encontram-se organizados e completos, com todas as publicações no diário oficial, contratos devidamente assinados, certidões negativas e demais documentos comprobatórios.

Selecionamos por amostragem as notas fiscais referentes aos objetos contratados, testamos a retenção dos tributos e examinamos os respectivos recolhimentos, assim como os registros contábeis das obrigações, nada encontrando de irregular.

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3. PROCESSOS EM COMPRAS

Para fins de análise, selecionamos os processos de compras de bens e serviços de maior relevância financeira, conforme elencamos a seguir:

Fornecedor - Objeto Valor (R$) LOGNET SWITCH 8 PORTAS 749,96 GAMA INFORMÁTICA HD EXTERNO 580,00 VALOR SUPRIMENTOS PROJETOR EPSON 3.32000

NOBREAKAK 1400 LOGNET VA 739,99 LTICAB ROTEADOR TECNOLOGIA WIRELESS 470,00

Examinamos por amostragem as formalizações dos processos de compras de bens e serviços.

Selecionamos por amostragem as notas fiscais referentes aos objetos contratados, testamos a retenção dos tributos e examinamos os respectivos recolhimentos, assim como os registros contábeis das obrigações, nada encontrando de irregular.

PARTE II - REGISTROS CONTÁBEIS

1. ATIVO FINANCEIRO

Os registros contábeis do CORE/PE estão baseados no Plano de Contas do sistema de contabilidade pública, consubstanciado na Lei n° 4.320/64, em conjunto com as determinações das Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público - NBCASP do Conselho Federal de Contabilidade.

1.1 DISPONÍVEL

1.1.1 CIRCULARIZAÇÃO BANCÁRIA

Realizamos o procedimento de circularização das contas bancárias mantidas em instituições financeiras, com o objetivo de confirmar por fonte externa os saldos apresentados pela contabilidade. Destacamos que até a data de emissão desse relatório recebemos resposta apenas do Banco do Brasil, o qual confirma o saldo apresentado pela contabilidade.

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1.1.2 BANCOS CONTA MOVIMENTO

Demonstramos os saldos contábeis em 31/12/2017:

Valores em Reais

Contas Saldo Contábil Caixa Econômica Federal 73.939,86 Banco do Brasil 202.519,98

Total 276.459,84 Fonte: Balancete de Dezembrof17 e extratos bancários

Confrontamos os saldos contábeis, com os saldos apresentados nos respectivos extratos e conciliações bancárias, não encontrando irregularidades.

1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS

A seguir demonstramos a composição da Carteira de Aplicações Financeiras, com posição em 31/1212017:

Valores em R$

Contas -. Saldo Contábil

Banco do Brasil Poupança 2.391.773,80 Banco do Brasil Poupança 3.602.620,03

- Caixa Econômica Federal Poupança -- - 300.619,66

Total 6.295.013,49 Fonte: Balancete 1212017 e extratos bancários

Analisamos as contas de aplicação em poupança, verificando a correta contabilização de seus efeitos, notadamente quanto à apropriação de seus rendimentos e despesas financeiras. Destacamos que os saldos contábeis estão respaldados pela resposta ao pedido de circularização do Banco do Brasil.

1.2 CRÉDITOS A CURTO PRAZO

1.2.1. RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES (ANUIDADES)

Apuramos que a contabilidade registra as Receitas de Contribuições de acordo com a previsão do orçamento, de acordo com os recebimentos as anuidades os valores creditados nas receitas de contribuições e debitados no banco. Ao final do exercício o saldo pendente de recebimento é revertido em contra partida com o orçamento.

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1.3 DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A CURTO PRAZO

A seguir, demonstramos a composição do saldo em 31/12/2017:

Valores em R$

CONTAS SALDOS CONTABEIS

Responsável por Suprimento -

Adiantamento de Férias 20.562,36

Despesa a Regularizar 3,645,13

TOTAL 24.207,49 Fonte: Balancete 1212017

1.3.1 Responsável por Suprimento

A supracitada conta não apresenta saldo em 31/12/2017, visto ter ocorrido a prestação de contas do Fundo Fixo.

Analisamos por amostragem os processos de prestação de contas dos suprimentos de fundos, referentes aos meses de outubro a dezembro de 2017.

Em nossos testes evidenciamos a adequação dos e controle internos e da documentação probante dos registros contábeis, os quais estão consubstanciados na Resolução Interna n° 1.071/2015.

2. ATIVO NÃO CIRCULANTE (ATIVO PERMANENTE)

2.1 BENS PATRIMONIAIS

A seguir, demonstramos a composição do Ativo Imobilizado em 31/12/2017 -. Valores em R$

Contas .-- Saldo Contábil Móveis e Utensílios 166.788,46 Máquinas e Equipamentos 80.418,21 Utensílios de Copa e cozinha 4.402,46 Equipamentos de Informática 87.533,62 Obras de Arte 6.450,00 Edifícios 3.170.614,69 Salas 457.056,37 (-) Depreciação Acumulada de Moveis e Utensílios (120.525,30) (-) Depreciação Acumulada de Maquinas e equipamentos (52.981.37) (-) Depreciação Acumulada de Utensílios de Copa e Cozinha (3.204,08) (-) Depreciação Acumulada de Equipamento de Informatica (65.898, 16) (-) Depreciação Acumulada Edifícios (202.919,52) (-) Depreciação Acumulada Salas Comerciais (29.251,67) Software 26.531,00 (-) Amortização Acumulada Software (23.479,95)

Total 3.501.534,76 Fonte: Balancete 1212017

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2.1.1 INVENTÁRIO

A entidade nos apresentou o Inventário Físico dos seus Bens Móveis e Imóveis, em conformidade com a Lei 4.320/64, art. 96

Constatamos que. durante o exercício de 2017 a entidade realizou aquisições no montante de R$ 5.859,95 e baixas no montante de R$ 3.000,00, representando um crescimento de R$ 2.859,95, situação adequadamente demonstração no Balanço Patrimonial Comparado.

Examinamos por amostragem as notas fiscais de aquisição, assim como os processos de baixa de bens, nada encontrando de irregular.

2.1.2 DEPRECIAÇÃO

A entidade utiliza o procedimento de depreciar os bens, atendendo a NBC T 16.9 que trada dos bens do ativo imobilizado das entidades regulamentadas pela Lei 4.320/64 devem ser depreciados, e para tanto deve ser determinado os seguintes critérios, os quais estão estabelecidos no item 2 da NBC T 16.9 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO:

2.1.3 REAVALIAÇÃO

Destacamos que a entidade realizou a avaliação dos bens imóveis no ano de 2015, porém não realizou a reavaliação dos bens móveis de seu ativo imobilizado, conforme prescreve a NBC T 16.10 - Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. item 36.

36. As reavaliações devem ser feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do Balanço Patrimonial, pelo menos: (a) anualmente, para as contas ou grupo de contas cujos valores de mercado variarem significativamente em relação aos valores anteriormente registrados: (b) a cada quatro anos, para as demais contas ou grupos de contas.

RECOMENDAÇÃO

A auditada deverá realizar a reavaliação dos bens móveis de seu ativo imobilizado com o objetivo de demostrar com fidedignidade os saldos contábeis do seu patrimônio.

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Auditores Independentes JUSTIFICATIVA DO CORE/PE

A entidade possui todos os bens móveis adequadamente inventariados, com inventários realizados anualmente. O CONFERE não possui nenhuma norma ou resolução que trate sobre a reavaliação de bens móveis, por esse motivo não foi realizada a avaliação dos bens móveis. A entidade alega ainda que o custo da contratação de uma empresa para realizar a avaliação não seria viável, tendo em vista que para a contratação seria necessário um processo de licitação.

2.2 DÍVIDA ATIVA

O saldo contábil da Dívida Ativa em 31/12/2017 é de R$ 9.120.269,45. Examinamos o relatório elaborado pelE Assessoria Jurídica da Entidade constando que o montante da Dívida Ativa até aquela data era de R$ 9.120.269,45.

2.3 ALMOXARIFADO

O Regional não possui controle de Almoxarifado também não foi realizado inventário físico em 31/12/2017. Verificamos que os valores são contabilizados diretamente na conta despesa.

RECOMENDAÇÕES

Destacamos que de acordo com a Lei 4.320, art.106, inciso III, os bens móveis de almoxarifado são avaliados pelo preço médio ponderado das compras. Isto posto, a entidade deverá contabilizar no sistema patrimonial as transações referentes ao almoxarifado com o objetivo de demonstrar a real posição financeira e patrimonial do almoxarifado.

Que sejam realizados os lançamentos referentes à movimentação diária ao término do expediente, ou no início do expediente seguinte.

JUSTIFICATIVA DO CORE/PE

A entidade alega que não possui um sistema gerencial para controle do estoque, porém frisa que a quantidade de material de consumo é pequena e que o controle é realizado de forma manual.

2.3.1 CONTROLE GERENCIAL DO ALMOXARIFADO

A entidade com o objetivo de aperfeiçoar e fortalecer os controles internos deverá adotar mecanismos de controles gerenciais, tais como:

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• Identificar o intervalo de aquisição para cada item; • A quantidade de resuprimento; • Manter os materiais estocados em níveis compatíveis com o consumo da

entidade; • Identificar itens inativos (não movimentados em certo período considerado)

para triagem e desfazimento; • É manter o equilíbrio do material disponível com o consumo, por meio de

técnicas e dados históricos, de forma econômica, estabelecendo um processo de reposição e controle;

Efetuar no mínimo semestralmente a contagem física dos itens, e anualmente de forma obrigatória.

3. PASSIVO CIRCULANTE

3.1 RESTOS A PAGAR

A conta apresenta saldo em 31/12/2017 de R$ 84.034,42, o qual refere-se a obrigações constituídas em 2017.

Selecionamos por amostragem aleatória os saldos de maior relevância para análise da documentação comprobatória, bem como examinamos os pagamentos subsequentes, nada encontrando de irregular.

3.2 REPASSE CONFERE/PARTIÇÃO (correspondente a 20% sobre a renda bruta (art. 70, § 21 , da Lei n° 4.886165)

No exercício de 2017 está conta apresentou a seguinte movimentação:

Mês Receita Bruta % Valor Calculado Valor Repassado Diferença Sobre os quais Pela Auditoria R$ R$

incidiu o R$ cálculo

R$

Jan 371.866,48 20% 74 373,30 74.373,30 -

Fev 556.641,49 20% . -- 111.328,30 111.328,30 -

Mar 288.737,34 20% 57.747,47 57.747,47 -

Abr 280.766,07 20% ' 56.153,22 56.153,22 -

Mai 323.296,05 20% 64.659,21 64.659,21 - - -

Jun 186.611,59 20% 37.322,32 [ 37.322,32 -

Jul 186.1 1_9,37 20% 37.223,88r 37.223,88 - -

Ago 199.080,93 20% 39.816,19 39.816,19 -

Set 194.015,99 20% 38.803,20 38.803,20 - -

Out 200.921,42 20% 40.184.291 40.184,291 -

Nov 166.400,05 20% 33.280,01 33.280,01 -

Dez 126.082,04 20% 25,216,41 25.216,41 - -

Total 3.080.538,82 616.107,80 - 616.107,80 -

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Examinamos a receita auferida pelo CORE/PE de R$ 4.686.460,28 e receita-base de incidência de R$ 3.080.538,82, bem como os repasses efetuados, conforme demonstrado na tabela anterior, não encontrando diferenças entre os valores calculados e os efetivamente a recolhidos.

3.4 PROVISÕES DE FÉRIAS E 13 0 SALÁRIO

Verificamos que a entidade realiza corretamente a provisão de férias e 130 salário, em obediência ao Princípio Contábil da Competência.

3.5 CONTINGÊNCIAS PASSIVAS

Constatamos que o CORE/PE provisiona corretamente as causas judiciais em que configura com Ré, corroborando dessa forma com os Princípios Contábeis da Competência e da Prudência, bem como atende Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n° 1.180/09, que aprova a Aprova a NBC TG 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

4. PATRIMONIO LIQUIDO

O Patrimônio Líquido do CORE/PE apresenta saldo de R$ 17.391.561,36 em 31/1212017, verificamos que o superávit do exercício no montante de R$ 1.224.907,16, foi devidamente contabilizado.

S. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

5.1. BALANÇO PATRIMONIAL

Examinamos o balanço patrimonial encerrado em 31/12/2017, constatando sua apresentação adequada às normas, bem como os saldos das contas do sistema patrimonial e de resultados são consistentes e estão suportados por documentação hábil de aceitação fiscal.

5.2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO

Verificamos o desempenho da execução orçamentária, comparando as realizações tanto da receita quanto da despesa com os valores orçados.

Examinamos as receitas arrecadadas, analisando a eficiência e a eficácia do sistema de arrecadação e dos demais controles e procedimentos estabelecidos, bem como a realização do orçamento previsto; exame das despesas realizadas, pagas e a pagar, verificando se estão devidamente formalizadas e de acordo com os dispositivos regulamentares e normativos aplicáveis ao sistema CONFERE/CORES, encontrando em conformidade.

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5.3 BALANÇO FINANCEIRO

Examinamos o Balanço Financeiro do CORE-PE, refizemos os somatórios e analisamos a origem dos valores apresentados, nada encontrando de irregular.

5.4. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS

Examinamos a Demonstração das Variações Patrimoniais com base no balancete, refizemos os dos grupos e subgrupos, nada encontrando de irregular.

5.5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Examinamos as variações apresentadas nos fluxos de caixa representados pelas atividades: operacional, investimento e financiamento, com base nos balancetes e documentos probantes das movimentações, encontrando regularidade nos saldos apresentados.

5.6 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Examinamos as notas explicativas elaboradas pela auditada, verificando que as mesmas apresentam as principais práticas contábeis adotadas pelo CORE/PE.

PARTE III - CONCLUSÃO

Nossos trabalhos foram planejados e executados de forma a obter suporte para certificar a consistência e adequação dos saldos contábeis apresentados nos balancetes, cumprimento de normas e procedimentos internos, formalidades e eficiência nos controles da documentação comprobatória. E foram consubstanciados nas Normas Brasileiras de Contabilidade, dispositivos emanados na Lei n°. 4.320/64 e legislações posteriores.

O resultado de nosso trabalho demonstrou que a entidade necessita aprimorar os controles sobre os saldos contábeis, especificamente sobre o inventário do Almoxarifado e a reavaliação dos principais itens do Imobilizado, buscando sanar as deficiências apresentadas no decorrer deste relatório, e para tanto a administração da entidade deverá avaliar a possibilidade de aplicação das recomendações efetuadas por nossa auditoria.

Atencipsamente

J K AUTORE " CRC/RS - 007.358/0-5

il.466.25410001-64 JANAINA GRASER CRC/RS - 69.193/0-7

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RUA RIBEIRO CANCELA, 55-SALA 90 MENINO DEUS-CEP 90,110-320 13

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