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1 Oficinas para Formação de Tutores Estaduais RELATÓRIO Curitiba, Paraná 2010

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Oficinas para Formação de Tutores Estaduais

RELATÓRIO

Curitiba, Paraná

2010

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REALIZAÇÃO

Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição/ Departamento de

Atenção Básica/Ministério da Saúde - CGPAN

Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - IBFAN Brasil

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

ORGANIZAÇÃO e FACILITADORAS

Adriane Leandro – Coordenadora da Área de Alimentação e Nutrição - SES/PR.

Helen Altoé Duar – Nutricionista, da CGPAN/DF.

Leandra Ulbricht – Professora de Epidemiologia da Universidade Tecnológica

Federal do Paraná e membro IBFAN Brasil.

Márcia Grolli – enfermeira da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná

Regina Lang – nutricionista, professora da UFPR e do CECAN Curitiba

Tereza S. Toma – Pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da

Saúde de São Paulo e membro da IBFAN Brasil. Responsável pela organização

deste relatório.

CARGA HORÁRIA

24 horas

LOCAL e DATA

Caravelle Palace Hotel, Rua Cruz Machado, 282 – Centro – Curitiba, de 11 a 13

de maio de 2010.

PERFIL DOS PARTICIPANTES (FUTUROS TUTORES)

Houve participação de 25 profissionais, sendo 12 enfermeiras, 10 nutricionistas, 1

médica, 1 médico veterinário, 1 assistente social, dos municípios de Brasília, Cascavel,

Cianorte, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Godoy Moreira,

Guarapuava, Irati, Londrina, Maringá, Pato Branco, Paranaguá, Paranavaí, Paula

Freitas, Paulo Frontin, Pinhais, Ponta Grossa, Quitandinha, Telêmaco Borba, Toledo,

Umuarama.

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Nome Atividade atual

Local de Trabalho Cidade

Adriana Crivoi Gerente de enfermagem SMS Ponta Grossa

Adriana Dias Lourenço Izuka Coordenação municipal do SISVAN Prefeitura Municipal Foz do Iguaçu

Adriana Salviato Enfermeira Posto de saúde Godoy Moreira

Adriane Leandro Nutricionista SESA Paraná Curitiba

Alessandra Paulikievicz Enfermeira SMS Quitandinha

Alexandre Machado Ribeiro Nutricionista SMS Paranaguá

Ana Alice Lima Cechin Catussi SISVAN, Bolsa família, Programa leite das crianças

18ª Regional de Saúde

Cornélio Procópio

Andréa Bonilha Bordin Nutricionista da Coordenação Municipal de Alimentação e Nutrição

SMS Curitiba

Angela Taubinger Santos Enfermeira SCVGS 5ª Regional de Saúde

Guarapuava

Eliane Siqueira Pedlowski Nutricionista Clínica de ambulatório

Atenção Básica

Telêmaco Borba

Eredinéia de Fátima Bravo Enfermeira do PSF SMS Paranavaí

Evanilde da Silva Rizzieri Enfermeira, chefe de seção 12ª Regional de Saúde

Umuarama

Fabiana Patrícia Habeck Nutricionista Secretaria de Saúde e Educação

Paulo Frontin,

Paula Freitas

Gilberto de Quadros Técnico de divisão de atenção a saúde

4ª Regional de Saúde

Irati

Helen Maria Dalcanale Nutricionista DSE I Litoral Sul FUNASA

Curitiba

Jerosiane Nunes Marchaukoski

Nutricionista SMS Pinhais

Joice Miguel de Magalhães Pesquisadora associada CECAN Sul Curitiba

Marcela Soares Loureiro do Amaral

Supervisora da ESF SMS Cianorte

Marcia Serafini Cassiano da Silva

Técnica na atenção básica 15ª Regional de Saúde

Maringá

Mariana Carvalho Pinheiro Consultora técnica CGPAN Brasília

Mirian Cozer Nutricionista – Serviços de saúde mental

SMS Cascavel

Regina Lucia Cesar de Oliveira Atenção básica – saúde da criança 17ª Regional de Saúde

Londrina

Serli da Parecida Carneiro Coordenadora regional dos programas – PLC, Bolsa família, SISVAN, entre outros

8ª Regional de Saúde

Francisco Beltrão

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Terezinha Martinichen Furlaneto

Coordenadora ESF SMS Pato Branco

Valdenice dos Santos Souza Assistente social SMS Toledo

O formulário “Perfil do Participante” foi preenchido por 23 pessoas, o que permitiu

obter as seguintes informações:

Apenas 6 (26%) relataram algum curso de formação em aleitamento materno:

IUBAAM, Rede Amamenta Brasil, Manejo clínico, Oficinas da SES, Atualização e

Anjos da amamentação.

Apenas 5 (22%) relataram algum curso de formação em alimentação

complementar: Graduação e Pós-graduação, Oficinas e Cursos da SES, ENPACS,

Sensibilização.

Referiram ter experiência em educação 13 (57%); experiência em condução de

trabalhos em grupos 21 (91%); experiência com atenção básica 20 (87%);

disponibilidade para formar novos tutores municipais 22 (96%); disponibilidade

para acompanhar a implementação da ENPACS no município 22 (96%).

Conclui-se que dos participantes ou futuros tutores poucos têm uma formação

específica em aleitamento materno e alimentação complementar ou experiência em

educação, o que pode ser um fator de dificuldade na reprodução das oficinas em

âmbito regional e municipal.

Vale a pena ressaltar que um dos participantes relatou não ter disponibilidade nem

para formar novos tutores municipais nem para acompanhar a implementação da

ENPACS no município. Esta situação ressalta a importância da seleção rigorosa de

profissionais para participarem das oficinas, considerando que o investimento precisa

depois ter o retorno na forma da multiplicação das informações nos municípios.

RESULTADO DO TESTE DE CONHECIMENTOS ANTES E APÓS A OFICINA

Questão Acertos número (%)

Antes Depois

1 20 (83,3) 24 (100,0)

2 10 (41,6) 16 (66,6)

3 24 (100,0) 23 (95,8)

4 14 (58,3) 23 (95,8)

5 22 (91,6) 22 (91,6)

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Com relação aos resultados do teste de conhecimentos antes e depois da oficina,

considerando-se como ideal uma taxa de acertos da ordem de 80%, observa-se que

antes da oficina os conhecimentos mostraram-se adequados para 71% dos aspectos

propostos, com uma baixa proporção de acertos apenas nas questões 2 (sobre

mamada eficaz), 4 (sobre habilidades de aconselhamento), 7 (sobre freqüência da

alimentação complementar para crianças amamentadas) e 8 (sobre estabelecer

horários fixos de alimentação). Após a oficina, permanecem com proporção não ideal

de acertos as questões 2 e 7.

PROGRAMA DA OFICINA

PRIMEIRO DIA

Horário Atividade Instrutor Metodologia

8:00 Recepção e entrega de materiais Adriane Leandro

8:20 1. Acolhimento, apresentação dos

participantes e acordos de convivência

Tereza Toma e

Adriane Leandro

Dinâmica de apresentação

Listar no flip chart as sugestões

dos participantes para o acordo

9:00 2. Pré Teste Tereza Toma Atividade individual

9:15 3. Apresentação da Estratégia Nacional

de Promoção da Alimentação

Complementar Saudável

Helen Duar Exposição oral dialogada

10:00 Intervalo

10:15 4. Demonstração do preparo de refeições

Leandra Ulbricht Atividade prática

11:15 5. Leitura de texto Márcia Grolli Leitura em roda

11:30 6. Habilidades de comunicação Tereza Toma Apresentação dialogada sobre as habilidades de aconselhamento, reflexões sobre o texto lido

6 22 (91,6) 24 (100,0)

7 12 (50,0) 18 (75,0)

8 16 (66,6) 23 (95,8)

9 22 (91,6) 24 (100,0)

10 20 (83,3) 21 (87,5)

11 23 (95,8) 24 (100,0)

12 22 (91,6) 24 (100,0)

13 24 (100,0) 24 (100,0)

14 22 (91,6) 22 (91,6)

OBS. Contabilizados 24 testes. Duas tutoras fizeram apenas o pré-teste. Desta forma, estas duas não

foram contabilizadas na tabela de acertos.

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anteriormente e exercícios individuais

13:00 Almoço

14:15 7. A Educação Permanente em Saúde e a

Educação problematizadora no processo

educativo em alimentação complementar

saudável

Regina Lang e

Leandra Ulbricht

Atividade em 2 grupos – leitura e

dramatização de encenações

15:15 8. Dez Passos para uma Alimentação

Saudável

Helen Duar Leitura em grupos e montagem

de encenações dos Passo 1 a 5

16:00 Intervalo

16:15 9. Apresentação dos trabalhos dos Grupos Todos Dramatizações, discussão e

síntese dos Passos 1 a 5

17:45 Avaliação do dia Tereza Toma Avaliação oral

18:00 Encerramento

SEGUNDO DIA

8:15 10. Dez Passos para uma alimentação

saudável

Todos Leitura em grupo e montagem

de encenações dos Passos 6 a 10

9:00 11. Apresentação dos trabalhos dos

grupos

Regina Lang Dramatizações, discussão e

síntese dos Passos 6 a 10

10:00 Intervalo

10:15 12. Preparação da Oficina de Trabalho )

Roda de Conversa) nas Unidades de Saúde

Helen Duar e

Adriane Leandro

Orientações Gerais

11:15 Almoço

12:15 Saída para a prática

12:45 14. Por que estamos aqui hoje? (objetivos

da atividade prática); Dinâmica de

acolhimento e apresentação dos

participantes e acordo de convivência

Todos Dinâmica de apresentação dos

participantes, breve explicação

das atividades e sugestões de

regras para o bom andamento

dos trabalhos

13:15 O que é a Estratégia Nacional de

Promoção da Alimentação Complementar

Saudável ?

Todos Apresentar os objetivos da

ENPACS, da metodologia, de

alguns dados de pesquisa, das

metas

13:45 Leitura de texto

14:15 Os Dez Passos para uma Alimentação

Saudável

Todos Atividades em Grupos – Leitura,

montagem e apresentação das

dramatizações

15:30 Intervalo

15:45 Os Dez Passos para uma Alimentação

Saudável

Todos Continuação das apresentação das dramatizações

16:15 Construção de um painel - Como

implementar ações para a prática da

alimentação saudável de crianças

menores de 2 anos

Todos Atividade em grupos para

trabalhar as questões:

1. Quais são as possíveis dificuldades?

2. Quais são as possíveis

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soluções? 3. Plano de ação (como,

quando e parceiros)

17:30 Avaliação e encerramento

Todos Aplicar questionário de avaliação

e entrega de certificados

TERCEIRO DIA

14:15 15. Relato sobre a Roda de Conversa nas

Unidades de Saúde

Regina Lang Os facilitadores devem se reunir

com os participantes e orientar a

apresentação de relatos

pontuais, conforme roteiro.

9:30 Intervalo

09:45 16. Proteção da Alimentação Infantil

Leandra Ulbricht Apresentação e discussão de

DVD

10:30 17. O processo de implementação da

ENPACS

Helen Duar Atividade em Grupos para

elaboração de um painel

11:15 18. Apresentação dos painéis Helen Duar Debate e síntese dos trabalhos

12:30 Almoço

13:30 19. . Elaboração dos planos de ação para

implementação da ENPACS nos municípios

Tereza Toma Atividade realizada

individualmente ou em grupo,

por município, para

identificarem até 4 ações (como,

quando e parceiros)

14:15 Intervalo

14:30 20. Pós Teste Tereza Toma

15:00 -

16:00

21. Avaliação Final e Entrega de

certificados

Todos

RELATO DAS ATIVIDADES DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES

PRIMEIRO DIA

Os participantes estavam ansiosos com a responsabilidade de replicar as oficinas, pois

o pré-teste parece tê-los assustado pela ampla gama de informações que deveriam

repassar.

Apareceram questões específicas sobre o SISVAN Web que não era usado por Curitiba

e críticas ao sistema por parte do pessoal do interior do estado (“sistema não

funciona”) e dúvidas sobre como seriam colhidos os marcadores do Paraná (pois o

sistema utilizado é diferente do apresentado pelo MS).

Surgiram como sugestões para o guia dos Dez Passos:

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No passo 1 - incluir a questão da livre demanda.

No passo 2 (p.11) - substituir batata baroa por batata salsa ou mandioquinha

(pois os participantes não identificaram o alimento, uma vez que esta

terminologia não é utilizada no sul do país).

SEGUNDO DIA

A oficina nas UBS foi realizada no segundo dia à tarde, a pedido da comissão

organizadora local. Essa conformação não pareceu ideal, uma vez que os tutores ainda

não tinham completado o curso.

Ocorreram algumas dificuldades nas oficinas das UBS, pois nem todas as equipes

haviam sido adequadamente informadas sobre a atividade, não sabiam exatamente o

que iria acontecer, não tiveram todo o tempo disponível para a atividade (vários

participantes tiveram que sair as 16:00 e 17:00h), as unidades não foram

completamente “fechadas” para a roda de conversa.

Houve atraso na chegada às UBS, devido à distância do hotel em que o evento foi

realizado. Como todos os participantes foram até as respectivas UBS no mesmo

ônibus, os últimos a chegar ficaram mais prejudicados com relação ao tempo. Desta

forma, as oficinas na realidade iniciaram entre 13:15 e 14:00h e foram encerradas em

torno das 17:00h. Ou seja, as oficinas programadas para durar seis horas foram

realizadas em menos de quatro horas em todas as Unidades.

Algumas falhas no texto dos Dez Passos dificultaram a leitura pelos profissionais das

UBS.

OFICINAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (RODAS DE CONVERSA)

As rodas de conversa foram realizadas nas seguintes Unidades de Saúde da região do

Pinheirinho no município de Curitiba:

UBS Monteiro Lobato (coordenadora Leandra Ulbricht) – Início 13:45h e término

17:00h (duração 3h e 15 min). Dos 50 funcionários, participaram 31, sendo 3

enfermeiros, 2 médicos, 3 dentistas, 8 auxiliares de enfermagem, 4 auxiliares de

higiene dental, 7 agentes comunitários, 3 médicos residentes, 1 técnico de saúde

bucal.

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UBS Moradias da Ordem (coordenadora Regina Lang) – Início 14:00h e término

17:00h (duração 3h). Dos 49 funcionários, participaram 46, sendo 3 enfermeiros, 5

médicos, 2 dentistas, 10 auxiliares de enfermagem, 3 auxiliares de higiene dental, 2

auxiliares administrativos, 16 agentes comunitários, 1 nutricionista, 1 farmacêutico, 3

técnicos em higiene dental.

UBS Palmeiras (coordenadora Helen Duar) – Início 13:18h e término 17:00h (duração

3h e 42 min). Dos 45 funcionários, participaram 26, sendo 2 enfermeiros, 2 médicos, 2

dentistas, 9 auxiliares de enfermagem, 2 auxiliares de higiene dental, 6 agentes

comunitários, 2 técnicos em higiene dental , 1 coordenadora de saúde da criança de

Curitiba.

UBS Pompéia (coordenadora Tereza Toma) – Início 13:25h e término 17:00h (duração

3h e 35 min). Dos 42 funcionários, participaram 33, sendo 4 enfermeiros, 4 médicos, 2

dentistas, 11 auxiliares de enfermagem, 2 auxiliares de higiene dental, 7 agentes

comunitários, 1 técnico em higiene dental , 2 nutricionistas.

UBS Santa Rita (coordenadora Márcia Grolli) – Início 13:55h e término 17:00h

(duração 3h e 5 min). Dos 52 funcionários, participaram 37, sendo 4 enfermeiros, 2

dentistas, 1 técnico de enfermagem, 13 auxiliares de enfermagem, 4 auxiliares de

higiene dental, 2 auxiliares administrativos, 9 agentes comunitários.

PRINCIPAIS DIFICULDADES E SOLUÇÕES APONTADAS PELOS PROFISSIONAIS DAS UBS

PARA IMPLEMENTAR A ENPACS

UBS DIFICULDADES SOLUÇÕES

Monteiro

Lobato

1. mitos, cultura, costumes com

relação à alimentação

2. industrialização dos alimentos

(praticidade)

3. acesso à alimentação saudável

(renda)

1. educação (persistência e diálogo),

tornar público os benefícios da

alimentação saudável

2. valorização da cultura alimentar

3. curso de conservação e preparo dos

alimentos

Moradias da

Ordem

1. financeira (acesso a alimentos)

2. cultural (hábito alimentar)

3. políticas paternalistas

1. educação (em nível geral, tanto formal

quanto informal)

2. ações locais (PSF)

Palmeiras 1. barreiras culturais

2. licença maternidade de 4 meses

1. iniciar as orientações sobre

alimentação complementar no pré-

natal

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3. programa Leite da Crianças 2. fazer parcerias com as Secretarias de

Educação Municipal e Estadual

3. Planejamento familiar

Pompéia 1. Interrupção do AME antes dos 6

meses devido a volta ao

trabalho

2. Hábito/cultura alimentar da

família

3. Condições precárias de higiene e

sócio-econômicas das famílias

1. Desenvolver o “cantinho do

aleitamento materno” para discutir

dificuldades e soluções em grupo de

mães

2. Ampliar grupos de discussão na UBS

sobre educação alimentar e estender

até as escolas da comunidade

3. Realizar ações com outros órgãos e

instituições para trabalhar a auto-

estima e a higiene domiciliar

Santa Rita 1. entendimento/incorporação da

orientação

2. operacionalização da prática

3. realidade financeira/social,

cultural e emocional

1. inserir/reforçar nos momentos

oportunos da rotina de trabalho da

unidade (oficinas, salas de espera, etc)

os conteúdos, visando prévia

sensibilização

2. busca ativa, retorno à UBS, reforço

pelo profissional

3. adaptar orientação conforme

realidade do usuário e da família

PLANOS DE AÇÃO ELABORADOS PELAS EQUIPES DAS UBS

UBS AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO PARCERIA

Monteiro

Lobato

1. usar habilidades de

comunicação

2. utilizar o mural da sala de

espera

3. repassar informações na

sala de espera

1. a equipe

2. a equipe

3. a equipe

1. imediato

2. imediato

3. imediato

1. educação e creches

2. equipe

3. secretarias de

educação,

abastecimento e

assistência social

Moradias da

Ordem

1. roda de conversa

(encontro com mães,

gestantes, hipertensos,

diabéticos e visitas

domiciliares)

1. várias

equipes PSF

1. contínuo 1. Pastoral da Criança,

Eletrosul (horta

comunitária), câmbio

verde

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Palmeiras 1. fortalecer o tema

alimentação complementar

no pré-natal

2. contato com as diretoras

das creches e escolas para

abordar o tema com alunos

e professores

3. apoiar e fortalecer a

ENPACS nas visitas

domiciliares

1. equipe da

UBS

2. equipe da

UBS

3. equipe da

UBS

1. 15/05/2010

2.Segundo

semestre 2010

3. 15/05/2010

1.Enfermagem

2.Secretarias Municipal

e Estadual de Educação

3.Equipe da UBS

Pompéia 1. ativar o cantinho do

aleitamento materno

2. ampliar os grupos de

educação alimentar

3. realizar oficinas para

trabalhar a auto-estima

1. equipe da

UBS

2. equipe da

UBS

3. equipe da

UBS

1. Segunda

quinzena de maio

2. Segundo

semestre 2010

3. A definir

1.- - -

2.Contato com escolas

da região

3.CRAS, Secretaria da

Educação

Santa Rita 1.inserir/reforçar nos

momentos oportunos

2.busca ativa, retorno,

reforço

3.adaptar orientação

1.Toda a

equipe

2.Toda a

equipe

3.Toda a

equipe

1.imediatamente,

inserir módulo na

oficina de

gestantes do

próximo mês

2.imediatamente

3.imediatamente

1.CRAS, Pastoral

2.igrejas, comunidade,

escola

3.Programa câmbio

verde, CEASA

SUGESTÕES DOS PROFISSIONAIS DAS UBS PARA MELHORAR A ATIVIDADE

UBS Monteiro Lobato – mais planejamento, avisar antecipadamente, diminuir o

tempo, ser mais objetivo, ter mais de um dia, intensificar a freqüência, ser em local

confortável, providenciar um lanche, mais material de apoio (datashow), menos tempo

para as atividades dos grupos, mais tempo, material para divulgação na comunidade.

UBS Moradias da Ordem – maior interação dos coordenadores com a realidade local,

mais tempo, trazer mais subsídios, discutir valores e cultura das famílias, estar mais

integrado no PSF, terminar às 16:30h, aviso antecipado a todos, mais oficinas, mais

dinâmicas, subdividir os temas, trazer vídeos.

UBS Palmeiras – programar horários diferenciados, fazer fora da UBS, apresentar mais

soluções, mais tempo, fazer em local mais adequado.

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UBS Pompéia – fazer fora da UBS, mais trabalho em grupo, conhecer melhor a área de

abrangência da unidade de saúde, fazer em dois ou mais períodos, trocar mais idéias,

materiais mais práticos, maior introdução ao tema antes das dinâmicas, apresentar

vídeos, fotos e cartazes sobre os problemas apresentados.

UBS Santa Rita – mais oficinas, mais tempo, pontualidade, acrescentar material

multimídia, trazer filme sobre o tema.

COMENTÁRIOS DOS TUTORES SOBRE AS RODAS DE CONVERSA NAS UBS

UBS Monteiro Lobato – Os aspectos negativos foram relativos a problemas na

organização que criaram uma dificuldade de acolhimento na chegada à unidade; o

atraso e o tempo restrito inviabilizaram um trabalho adequado de todos os tópicos

previstos. O ponto positivo foi que a oficina serviu como um momento para integração

da equipe local.

UBS Moradias da Ordem – Dentre os pontos negativos foram citados o espaço

reduzido para o tamanho da equipe, pouco tempo para os tutores preparem as

dinâmicas, grupo muito grande com pouco tempo para a execução da atividade. Os

pontos positivos foram o fato do acolhimento pela equipe da UBS ter sido muito bom e

a grande maioria dos profissionais terem permanecido até o final da atividade.

UBS Palmeiras – Apesar de ter sido realizada a atividade como um todo, o tempo foi

insuficiente para uma discussão mais ampla sobre as habilidades de comunicação

UBS Pompéia – Boa receptividade e participação da equipe. Percebeu-se que já

realizam várias ações com relação à alimentação complementar. Verificou-se que

muitos já haviam lido o material sobre alimentação infantil elaborada pela Secretaria

de Saúde de Curitiba. Desta forma, o pessoal leu apenas o enunciado dos Passos e

partiu para a montagem da dinâmica. As habilidades de comunicação foram pouco

utilizadas nas dinâmicas e o tempo foi curto para abordar a questão na profundidade

necessária. A atividade ficou prejudicada pelos horários de saída diferenciados dos

profissionais, a sala de vacinas em funcionamento permanente, atendimento regular

na sala de eletrocardiograma e dia de recebimento de materiais. A oficina foi realizada

no saguão de entrada, sofrendo constantes interrupções.

UBS Santa Rita – Programação muito densa para o tempo previsto. Ela poderia ser

adaptada à realidade do município, quanto à carga horária ou número de dias. As

habilidades de comunicação devem ser revistas quanto à duração, uma vez que não

são suficientes 30 minutos para surtir algum efeito. Poderia ser elaborado um álbum

seriado para apresentação da ENPACS. A pactuação foi corrida, elaborada no coletivo e

seria necessário pelo menos 1 hora para sua execução. A leitura dos Passos nos grupos

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requer um moderador. Sugere-se acordar a programação com a autoridade sanitária

da UBS. Não houve tempo hábil para discussão dos Passos com os grupos. Os pontos

positivos foram uma participação ativa da equipe, interesse e comprometimento.

Pediram para voltar.

AVALIAÇÃO DOS TUTORES SOBRE A PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE NAS UNIDADES DE

SAÚDE

Ao final da oficina (roda de conversa) 25 futuros tutores responderam o formulário de

auto-avaliação, informando em que medida a oficina de formação de tutores os

preparou para a condução da roda de conversa. Observa-se que a maioria não se

sentia completamente preparado para realizar a oficina na UBS.

Dos 10 tópicos que deveriam ser conduzidos na roda de conversa, em apenas 2

(Auxiliar na leitura do texto e refletir sobre as habilidades de aconselhamento,

Conduzir a dramatização dos Dez Passos), mais de metade dos futuros tutores

referiram estar preparados, demonstrando auto-confiança.

Avalie como a Oficina do Tutor o(a) ajudou a

se preparar para realizar a oficina na UBS

PREPARADO(A) MAIS OU MENOS

PREPARADO(A)

POUCO

PREPARADO(A)

Número (%)

Apresentar os objetivos da ENPACS 8 (32) 16 (64) 1 (4)

Auxiliar na leitura do texto e refletir sobre as

habilidades de aconselhamento

14 (56) 10 (40) 1 (4)

Usar as habilidades de aconselhamento 8 (32) 14 (56) 3 (12)

Conduzir a dramatização dos Dez Passos 13 (52) 11 (44) 1(4)

Conduzir a síntese da dramatização dos Dez

Passos

11 (44) 14 (56) -

Auxiliar na construção de um plano de ação

para implementar a ENPACS

7 (28) 16 (64) 2 (8)

Criar um ambiente de aprendizagem

significativa

6 (24) 16 (64) 3 (12)

Envolver os participantes para a

aprendizagem significativa

7 (28) 15 (60) 3 (12)

Identificar as necessidades dos participantes 8 (32) 15 (60) 2 (8)

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Sintetizar os trabalhos 12 (48) 12 (48) 1 (4)

Alguns comentários:

há necessidade de planejar melhor essa atividade nas UBS

rever o tempo dedicado a esta atividade

o facilitador poderia contribuir com o grupo, apoiando o futuro tutor e

interferindo quando necessário

o tempo reduzido para preparação didática e apropriação do conteúdo, leva a

insegurança e ansiedade no futuro tutor e isso pode interferir na sua atuação

durante a oficina na UBS

seria interessante manter a carga horária de 6h conforme previsto

poderia ter recursos audiovisuais

para ser tutor há necessidade de estudar mais o assunto

dedicar mais tempo para o preparo desta oficina

a oficina contribuiu para a aprendizagem do futuro tutor, possibilitando

vivenciar a programação sugerida, reduzindo a insegurança

programação muito densa para o tempo previsto

o tema habilidades de comunicação pareceu perdido, desconexo da

programação, não conseguindo alcançar o objetivo devido ao tempo reduzido

TERCEIRO DIA

No último dia, a opção dos participantes foi formar grupos por proximidade regional

para elaborar os planos de ação. Muitos não se sentiam confortáveis em elaborar

propostas para os municípios, dada a falta de elementos em que se basear e a pouca

possibilidade de ingerência sobre as decisões locais.

PLANOS DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ENPACS NO NÍVEL REGIONAL OU

MUNICIPAL

GRUPO I – MACRO PONTA GROSSA

Ação Prazo Responsável Parceiro

Apresentação da ENPACS na CIB local

Próxima reunião da CIB (maio-junho 2010)

Tutores regionais Responsável pela Atenção Primária da regional de saúde

Elaboração de projeto para execução da ENPACS

Junho 2010 Tutores regionais PREPS, Secretaria Municipal de Saúde, Regionais,

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Universidades

Formação de tutores municipais

Segundo semestre 2010

Tutores regionais CECAN Sul, SESA, Regional, gestores

GRUPO II – LONDRINA/CORNÉLIO/IVAIPORÃ

Ação Prazo Responsável Parceiro

Sensibilização de gestores e apresentação da ENPACS na CIB regional

Junho 2010 Tutores Atenção Básica

Elaboração de projeto para capacitação de tutores municipais

Julho 2010 Tutores SESA, PREPS, DEAB

Oficina para formação de tutores da ENPACS

Segundo semestre Tutores Município sede, SESA, CGPAN, CECAN

GRUPO III – QUITANDINHA/PINHAIS/PARANAGUÁ

Ação Prazo Responsável Parceiro

Realizar oficinas piloto nos municípios para formar tutores e exercitar a prática

Segundo semestre 2010

Tutores Municípios dos tutores, gestores municipais

Realizar oficinas para formação de tutores para os municípios das regionais (1ª e 2ª)

Segundo semestre 2010

Tutores SESA, 1ª e 2ª Regionais, gestores municipais, CECAN, outros

Educação continuada e apoio à ENPACS (encontros semestrais)

2011 Tutores formados nas

oficinas regionais e

municipais

SESA, 1ª e 2ª Regionais, gestores municipais, CECAN, outros

GRUPO IV – MARINGÁ/CIANORTE/UMUARAMA/PARANAVAÍ

Ação Prazo Responsável Parceiro

Sensibilização de gestores

30 junho 2010 Tutores Regional de Saúde, PREPS

Elaboração de projeto para realização das oficinas

30 agosto 2010 Tutores PREPS, Atenção Primária, Tutor da Rede Amamenta

Realização das oficinas A definir (recurso financeiro)

Tutores, SESA, Regional Universidades, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Agricultura, Secretaria de Educação, Receita Federal, Pastoral da Criança, Conselho Municipal de Saúde, Comitê de prevenção da mortalidade materna e infantil

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GRUPO V – CASCAVEL/FRANCISCO BELTRÃO/TOLEDO/FOZ DE IGUAÇU

Ação Prazo Responsável Parceiro

Formação de tutores municipais

Até segundo semestre 2011

Tutor regional Regional de Saúde, SESA, municípios, Ministério da Saúde

Assessoria aos tutores municipais na formação de novos tutores e na implementação das oficinas

Permanente Tutores regional e municipais

Regional de Saúde, municípios

Monitoramento e avaliação da ENPACS

Permanente Município, Estado, União CGPAN/SISVAN

GRUPO VI – CURITIBA/COMUNIDADES TRADICIONAIS

Ação Prazo Responsável Parceiro

Adaptação da ENPACS para as comunidades tradicionais

2 meses Helen e Joice FUNASA, ONG, CECAN Sul, IBFAN

AVALIAÇÃO FINAL DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES

Dos participantes, 24 responderam o formulário de avaliação.

O acolhimento, apresentação dos participantes e acordo de convivência foi

considerado bom por 100% dos respondentes.

O conteúdo e a didática, de maneira geral, foram avaliados como bons pela maioria

dos participantes.

O tempo mostrou-se insuficiente em algumas sessões.

O preparo para a roda de conversa nas UBS deixou a desejar, recebendo avaliação

desfavorável em todos os aspectos.

ATIVIDADE CONTEÚDO (%) DIDÁTICA (%) TEMPO (%)

BOM REG RUIM BOM REG RUIM POUCO MUITO SUFIC

Apresentação da ENPACS 96 4 0 92 8 0 0 0 100

Demonstração do preparo de

refeições

96 4 0 100 0 0 12 0 88

Leitura de texto 83 17 0 83 9 8 0 8 92

Habilidades de comunicação 100 0 0 92 8 0 25 12 63

A educação permanente em

saúde e a educação

100 0 0 79 21 0 33 0 67

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problematizadora

Os Dez Passos da alimentação

saudável Passos 1 a 5

100 0 0 96 4 0 0 0 100

Apresentação dos grupos Passos

1 a 5

96 4 0 96 4 0 12 9 79

Proteção da alimentação

infantil*

92 8 0 79 12 0 8 4 88

Os Dez Passos da alimentação

saudável Passos 6 a 10

100 0 0 100 0 0 17 4 79

Apresentação dos grupos Passos

6 a 10

96 0 4 96 0 4 21 12 67

O processo de implementação

da ENPACS

92 4 4 84 12 4 12 4 84

Apresentação dos painéis dos

grupos*

88 8 0 79 17 0 0 0 92

Preparo da roda de conversa na

UBS*

42 46 12 33 46 8 76 0 20

Relato da roda de conversa na

UBS

79 21 0 71 29 0 29 4 67

Elaboração dos planos de ação

regionais e ou municipais*

71 29 0 71 25 0 8 4 83

* A soma não deu 100% porque alguns deixaram sem resposta nestes itens.

Alguns comentários dos participantes:

realizar encontro anual dos tutores

dedicar mais tempo à roda de conversa na UBS

ter mais material didático e recursos audiovisuais na atividade nas UBS

mais tempo para o preparo da atividade na UBS

a auto-avaliação poderia ser discutida com o tutor

dedicar mais tempo para habilidades de comunicação

excesso de dramatizações

estimular maior participação na prática de preparo das refeições

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dedicar tempo para discutir a ENPACS em comunidades tradicionais

discussão fugiu dos Dez Passos

as instrutoras às vezes foram grosseiras com os grupos devido ao atraso na

programação ou críticas feitas pelos participantes

corrigir e discutir os exercícios de habilidades de comunicação

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A oficina atingiu seu objetivo, visto que toda a programação foi cumprida segundo a

metodologia proposta e foram elaborados os planos de ação para as regiões e ou

municípios.

A realização das rodas de conversa nas UBS antes de terem sido abordados todos os

tópicos para os participantes pareceu interferir no grau de confiança dos futuros

tutores.

Os aspectos operacionais para a realização das atividades nas UBS precisam ser

cuidados de forma mais adequada para que a restrição do tempo não seja um fator

limitante.

É importante levar em consideração a baixa freqüência de participantes com

capacitação prévia específica em aleitamento materno e alimentação complementar,

apesar do resultado satisfatório no teste de conhecimentos antes da oficina para a

maioria das questões.

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FOTOS

Preparo de uma refeição

Apresentação da ENPACS

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Discussão das dificuldades e soluções para a implementação da ENPACS

Encenação dos Dez Passos em uma UBS

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Encenação dos Dez Passos em uma UBS

Participantes e facilitadores da oficina ao final das atividades