Oficinas para Formação de Tutores Estaduais...
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Oficinas para Formação de Tutores Estaduais
RELATÓRIO
Macapá, Amapá
2011
2
REALIZAÇÃO - Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição/ Departamento de Atenção
Básica/Ministério da Saúde - CGAN
- Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - IBFAN Brasil
- Coordenação Estadual da Atenção Básica - SES/Macapá
ORGANIZAÇÃO e FACILITADORAS
A oficina transcorreu sob a orientação de cinco facilitadoras, sendo duas escolhidas
pela IBFAN Brasil e 02 tutoras da ENPACS funcionárias da Secretaria do Estado e 01
tutora professora universitária. Contou-se também com 02 colaboradoras: Almerinda –
fisioterapeuta; Maria Raimunda Nunes – pedagoga; ambas da Secretaria Municipal de
Saúde / Departamento de Atenção Básica / Setor de Saúde da Pessoa Idosa e da
Criança e Adolescente, respectivamente. Houve a participação na abertura e no
fechamento da oficina, da gerente da Atenção Básica do Estado: a assistente social
Ellen H. Paris.
NOME FUNÇÃO LOCAL DE TRABALHO
Cléia Costa Barbosa Nutricionista/Membro IBFAN
Brasil
Secretaria Municipal de Saúde/
PMOP/MG
Camila Crassia Miranda Correa Enfermeira/ Membro IBFAN
Brasil
Membro IBFAN Brasil
Maria Balbina Claudina Picanço Nutricionista/Tutora da
ENPACS/
Secretaria de Estado da Saúde/
Coordenadora da Área Técnica
da Alimentação e Nutrição
Mara Rosana Nazaré Souza dos
Santos
Nutricionista/Tutora da
ENPACS/
Professora do Curso de Nutrição
da Faculdade Instituto
Macapaense de Melhor Ensino
Superior –IMMES
Edilucia Nutricionista /tutora da ENPACS
Responsável pelo SND do
Hospital da Criança e
3
Adolescente
CARGA HORÁRIA
24 horas
LOCAL e DATA
Escola de Administração Pública - EAP
Local da oficina: Rua Amazonas, 20 – Centro. Macapá/Amapá/Brasil.
Data da realização: 21 a 23 de setembro de 2011.
PERFIL DOS TUTORES EM FORMAÇÃO
Foram convidados para participar da Oficina um total de 25 profissionais dos 16
Municípios que compõe o estado do Amapá.
Ao final da oficina, foram entregues 14 certificados de tutores. Os outros 03
certificados ficaram condicionados a participação dos profissionais em uma
nova oficina de formação de tutores. Duas participantes em questão, tiveram
que se ausentar da oficina em dois períodos de 4 horas cada, por estar
participando de uma pós-graduação. Um único participante do gênero
masculino faltou uma manhã.
Houve participação de 17 profissionais, de 09 municípios, sendo 15 (88%)
nutricionistas e 02 (12%) enfermeiras.
O formulário “Perfil do Tutor” foi preenchido por 17 pessoas, o que permitiu
obter as seguintes informações:
o Participaram 15 (88%) nutricionistas, sendo do NASF 08(53%), 01 (7%)
coordenadora do Programa de Alimentação e Nutrição – PAN; outra
coordenadora do Bolsa Família e SISVAN, e 02 (12%) enfermeiras do
PSF. Apenas 02 (12%) profissionais possuem capacitação em
Aleitamento Materno (curso de Aconselhamento em Aleitamento
Materno e outro: curso de cuidados e amamentação do recém nascido),
02 (12%) possuem capacitação em alimentação complementar (uma
profissional fez durante o curso de Nutrição), 07 (41%) possuem
4
experiência em educação 11(65%) sendo uma professora da rede
estadual e 13 (76%) com capacitações em condução de trabalhos em
grupos, 15 (88%) em atenção básica, 16 (94%) têm disponibilidade para
a Formação de Novos Tutores e 15 (88%) tem disponibilidade para
acompanhar a implementação da ENPACS.
Nome Profissão Local de Trabalho Cidade
Amanda Lorena Furtado Lopes
Nutricionista SEMSA Macapá
Ana Priscila Vilhena Senior Nutricionista NASF/SESA Macapá
Andréa dos santos Godinho Enfermeira ESF Laranjal do Jarí
Antônia Denise Souza Lobato Nutricionista Secretaria de Saúde Laranjal do Jarí
Cilma Maria Freire da Costa Enfermeira ESF Cutias
Daniely Pinheiro Varques Nutricionista PrefeituraNASF/SESA Macapá
Ione Maiara Macedo Batista Nutricionista NASF MCP Macapá
Lilian Carla da Matta Peixoto Nutricionista NASF Município do Amapá
Jomara Kathie de Melo Silva Nutricionista NASF Santana
Kirsten Corina Weber Silva Nutricionista NASF Serra do Navio
Pedra Branca do Amapari
Kleber da Cruz Pinto Nutricionista Prefeitura UBS Santana
Marcela Trindade da Silva de Almeida
Nutricionista NASF/SESA Macapá
Marcília Machado Fortuna Nutricionista UMS Porto Grande
Maria Milene Santana Ferreira Nutricionista NASF/Coordenadora BF, SISVAN
Vitória de Jarí
Nayane Gama Bezerra Pacheco
Nutricionista Desempregada Macapá
Nelliane Góes da Silva Nutricionista - Macapá
Suely Lima de Oliveira Nutricionista NASF/coordenadora SISVAN/UMSO
Macapá
O Perfil dos Tutorandos nos permitiu entender o porquê de tantos
questionamentos acerca da temática Amamentação. Em face de tal
constatação, houve a necessidade de discutirmos algumas questões e prestar
esclarecimentos para nivelação dos saberes.
RESULTADO DO TESTE DE CONHECIMENTOS ANTES E APÓS A OFICINA
5
Foi ministrado um teste de conhecimentos contendo 14 questões sobre alimentação
infantil até os 2 anos de idade, antes e depois da Oficina. Todos (100%) os
participantes realizaram o pré teste e o pós teste. Na avaliação “Pré Oficina”, os
participantes apresentaram uma média de acertos de 79,6% das questões, evoluindo
para 88,7% de acertos na “Pós Oficina”. Essa evolução demonstrou que os
participantes tinham grau de conhecimento prévio abaixo de 80%, e que o efeito
imediato da Oficina foi uma agregação média de 18,1% de novos conhecimentos, com
o emponderamento desse saber pelos participantes. Houve uma melhora bastante
significativa em relação à questão 4 (70,6%), questão 7(17,7%) questão 8 (26,4%),
porém ainda menor que o esperado e a questão 14 sobre alimentação da criança
doente e/ou convalescente, não foi apreendida por 64,7% (uma proporção não ideal).
Houve acertos em 100% no pós teste nas questões: 2,3,9,10,11 e 13.
OBS. * Uma pessoa respondeu não sei (5,9%) na questão 8.
PROGRAMA DA OFICINA
PRIMEIRO DIA
Questão Acertos número (%)
Antes Nº (%) Depois Nº (%)
1 82,4 94,1
2 47,1 100
3 94,1 100
4 0 70,6
5 41,2 88,2
6 82,4 94,1
7 58,8 76,5
8* 29,4* 58.8*
9 76,5 100
10 94,1 100
11 100 100
12 94,1 94,1
13 100 100
14 88,2 64,7
6
Horário Atividade Instrutor Metodologia
8:00 Recepção e entrega de materiais Balbina Picanço
8:20 –
40’
1. Acolhimento, apresentação dos
participantes e acordos de
convivência
RAY Dinâmica de apresentação
Listar no flip chart as sugestões
dos participantes
9:00 –
15’
2. Pré Teste Cleia/Balbina Atividade individual
9:15 –
45’
3. Apresentação da Estratégia
Nacional de Promoção da
Alimentação Complementar
Saudável
Cleia Exposição oral dialogada
10:00 –
15’
Intervalo
10:15 –
60’
4. Demonstração do preparo de
refeições
Mara Atividade prática
11:15 –
15’
5. Leitura de texto Camila Leitura em roda
11:30 –
90’
6. Habilidades de comunicação Camila Apresentação dialogada sobre as
habilidades de aconselhamento,
reflexões sobre o texto lido
anteriormente e exercícios
individuais
13:00 Almoço
14:15 –
60’
7. A Educação Permanente em
Saúde e a Educação
problematizadora no processo
educativo em alimentação
complementar saudável
Camila Atividade em 2 grupos – leitura e
dramatização de encenações
15:15 –
45’
8. Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
Edilucia Leitura em grupos e montagem de
encenações dos Passo 1 a 5
16:00 –
15’
Intervalo
16:15 –
90’
9. Apresentação dos trabalhos dos
Grupos
Edilucia/
Mara/Cleia
Dramatizações, discussão e síntese
dos Passos 1 a 5
17:45 –
15’
Avaliação do dia Cleia Avaliação oral
7
18:00 Encerramento
SEGUNDO DIA
8:30 –
45’
10. Proteção da alimentação
infantil
Cleia Apresentação e discussão de DVD
9:15 –
45’
11. Dez Passos para uma
alimentação saudável
Mara Leitura em grupo e montagem de
encenações dos Passos 6 a 10
10:00 –
15’
Intervalo
10:15 –
90’
12. Apresentação dos trabalhos
dos Grupos
Edilucia Dramatizações, discussão e síntese
dos Passos 6 a 10
11:45 –
45’
13. O processo de implementação
da ENPACS
Mara Atividade em grupos para
elaboração de um painel
12:30 Almoço
13:45 –
75’
14. Apresentação dos painéis
sobre o processo de
implementação da ENPACS
Mara Debate e síntese dos trabalhos
15:00 –
15’
Intervalo
15:15 –
90’
15. Preparação da Roda de
conversa nas Unidades de Saúde
Camila/Mara
Cleia/Balbina
Orientações gerais para a roda de
conversa
16:45 –
15’
Avaliação do dia Balbina Avaliação oral
17:00 Encerramento
TERCEIRO DIA – 16. – Roda de Conversa nas Unidades de Saúde
06:30 Saída para a prática
07:00 Por que estamos aqui hoje?
(objetivos da atividade prática)
Dinâmica de acolhimento e
apresentação dos participantes e
acordo de convivência
Dinâmica de apresentação dos
participantes, breve explicação
das atividades e sugestões de
regras para o bom andamento dos
trabalhos
07:30 O que é a Estratégia Nacional de
Promoção da Alimentação
Complementar Saudável ?
Apresentar os objetivos da
ENPACS, da metodologia, de
alguns dados de pesquisa, das
metas
8
08:00 Leitura de texto
08:30 Os Dez Passos para uma
Alimentação Saudável
Atividades em Grupos – Leitura,
montagem e apresentação das
dramatizações
10:30 Intervalo
10:45 Construção de um painel – Como
implementar ações para a prática
da alimentação saudável de
crianças menores de 2 anos
Atividade em grupos para
trabalhar as questões:
1. Quais são as possíveis dificuldades?
2. Quais são as possíveis soluções?
3. Plano de ação (como, quando e parceiros)
12:00 Avaliação e encerramento Aplicar questionário de avaliação e
entrega de certificados
13:00 Almoço
14:15 –
45’
17. Relato sobre a Roda de
Conversa nas Unidades de Saúde
Balbina/ Edilucia/
Mara/Camila/Cleia
Os Tutores devem se reunir com
os participantes e orientar a
apresentação de relatos pontuais,
conforme roteiro.
15:00 –
30’
Monitoramento da ENPACS Mara Exposição dialogada
0 – 45’ 18. Elaboração dos planos de ação
para implementação da ENPACS
nos municípios
Edilucia/Mara Atividade realizada
individualmente ou em grupo, por
município, para identificarem até
4 ações (como, quando e parceiros
16:15 –
15’
Intervalo Foi no final
16:30 -
17:00
19. Pós Teste
20. Avaliação Geral
Entrega de certificados
Balbina/Cleia
RELATO DAS ATIVIDADES DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES
O acolhimento é característica constante no dia a dia desses macapaeneses e ficou
visível e sentida à todo momento nessa Oficina. Diariamente foi exposto e solicitado a
9
sua leitura, uma frase motivadora na porta de entrada da sala e uma lembrança foi
oferecida a todos no final da Oficina, além é claro da disponibilidade, solidariedade e
de todo carinho distribuído expontaneamente. Outros materiais foram distribuídos aos
participantes, pela SES: o Relatório final do Seminário Nacional de Alimentação e
Nutrição no SUS – PNAN 10 anos, junho 2010; Indicadores de Vigilância Alimentar e
Nutricional –Brasil, 2006; Revista Brasileira: Saúde da Família 21 e 22, 2009.
PRIMEIRO DIA
A oficina seguiu a programação, porém houve um atraso na parte da manhã, devido a
espera do o Secretário de Saúde (que acabou não podendo ir fazer a abertura e foi
representado pela Ellen Holanda Paris, Assistente Social - Gerente da Atenção Básica. E
também, por que houve uma grande empolgação na apresentação devido a dinâmica
de acolhimento utilizada – Quem sou eu? Quando solicitou-se que fosse escolhida uma
frase (dentre 7) e que também se autodenominasse em um valor e um contra-valor. As
frases mais citadas foram:
“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas simem levantarmos-
nos sempre depois de cada queda”(Confúncio); “Comece fazendo o necessário. Depois
o que é possível. E de repente você fará o impossível”(São Francisco de
Assis).”Compartilhe o seu conhecimento, é uma forma de alcançar a
imortalidade”(Dalai Lama).
Não houve verba para fazer os lanches e o que acabou por contribuir para o
fechamento das atividades dentro do limite estipulado.
A sessão: Apresentação da ENPACS, foi bastante participativa.
Na sessão “Preparo das refeições”, os profissionais fizeram bastante indagações e
foram sanadas várias dúvidas. Ainda nesta sessão, percebeu-se que a maioria dos
participantes não priorizou as frutas no cardápio escolhido. Observamos ainda, não ter
sido levanto em questão também a escolha de hortaliças.
10
Ao final dessa atividade foram pontuados os seguintes aspectos em relação as
orientações nutricionais:
- para os profissionais: idade da Criança, disponibilidade e acessibilidade regional a um
determinado alimento e evidências técnicas atuais.
- E também para as famílias: recursos financeiros disponíveis na família; o hábito
alimentar do núcleo familiar e praticidade do preparo.
Percebemos claramente, que a sessão “Habilidades de comunicação”, é muito difícil de
por em prática, quando não tem experiência prévia. E a parte de exercício dessa sessão
6, foi pactuada para ser feita após as atividades individualmente e que seriam
discutidas no dia seguinte, quando iniciaríamos às 8:00h.
Foram discutidas dificuldades de atuação diante o uso crescente de alimentos
industrializados e não saudáveis, a falta de habilidades culinárias das mães
e/ou cuidadores para o preparo de refeições variadas .
Discutiu-se também a necessidade de capacitação e mudança de postura do
profissional para aplicar a metodologia crítica reflexiva durante as orientações
prestadas ás famílias.
SEGUNDO DIA
Houve um atraso para iniciarmos de 40 minutos e como os participantes não haviam
feito o pactuado no dia anterior, os que já haviam chegado (apenas 06) às 8:30h e não
na hora recombinada, ficaram fazendo o exercício de “Habilidades de comunicação” e
as dúvidas foram sanadas no decorrer da oficina.
A sessão 10: Proteção da alimentação infantil iniciou às 9:10h. Algumas pessoas vieram
nos procurar interessadas na Rede IBFAN, e sete, em particular deixaram contato:
Amandha Furtado ([email protected] a qual acreditamos poder ter mais
perfil), Jomara Katerie ([email protected]); Ana Priscila Senior
([email protected]); Denise ([email protected]); Nayane Pacheco
11
([email protected]); Kirsten Silva ([email protected]) e a Balbina
Picanço. Sugerimos que elas sejam observadas e quando possível, sejam convidadas
para fazer uma capacitação e quem sabe virem a ser o elo no Estado do Amapá.
Na sessão Proteção da Alimentação Infantil, houve participação ativa dos tutores, que
destacaram muito bem, as questões de conflitos de interesses e as estratégias de
vendas adotadas pelas indústrias brasileiras.
As encenações dos dez passos, assim como no primeiro dia, não levaram em
consideração, as habilidades de comunicação. Em raríssimos momentos, foi percebida
alguma habilidade por parte dos profissionais. As encenações, de uma forma geral,
destacaram as mensagens centrais de cada um dos passos.
Como o lanche foi na própria sala e a atividade de elaboração dos painéis sobre o
processo de implementação da ENPACS foi realizada em tempo menor e, a contento,
todas as atividades programadas para essa parte do dia foram realizadas.
Houve necessidade das facilitadoras da IBFAN, intervirem para realizar as divisões dos
participantes, previamente com a facilitadora no Estado, principalmente devido à falta
de transporte para a UBS, o que foi sanado com a colaboração de alguns participantes.
Não foi feita a avaliação do dia, formalmente. Alguns grupos acabaram a atividade 15:
Preparação da Roda de Conversa nas Unidades de Saúde, após o tempo estipulado
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ENPACS
Grupo I
Dificuldades Soluções
Resistência por parte dos profissionais Reunião com ESF/NASF exponha a
implantação da ENPACS, visando a motivação
de todos
Incompatibilidade dos horários Aceito prévio em conjunto dos horários e
datas da oficina de capacitação e posterior
monitoramento
12
Restrinção financeira Garantia dos equipamentos e recursos
necessários podendo lançar mão de recursos
do índice Gestão Descentralizada –IGD
Dificuldade de acesso a Internet e digitação
Precariedade dos materiais didáticos Confecção de material didático
Grupo 2
Dificuldades Soluções
Falta de apoio: ESF Monitorar parcerias
Estrutura deficiente e falta de material Montar grupos de apio
Acesso aos pacientes, mitos Ações Educativas
Ausência de políticas integradas Estratégias para acesso ao pacientes
Hierarquia dos médicos Montar material de apoio com o que tem
disponível
Grupo 3
Dificuldades Soluções
Falta do comprometimento dos enfermeiros
dos ESF
Reuniões técnicas com coordenação,técnicas
motivadas (sensibilidade)
Falta de espaços (salas, local) Oficinas para adquirir renda no próprio
domicílio
Dificuldade sócio-economica familiar Aceitar, sugerir através de rodas de
conversação (palestras) orientação.
Falta de recursos para execução dos projetos
elaborados
Parcerias com empresas privadas
Falta do comprometimento dos enfermeiros
dos ESF
Reuniões técnicas com coordenação,técnicas
motivadas (sensibilidade)
Dificuldades Soluções
Habilidades Exercício diário na mudança de abordagem
Capacidade de persuação Troca de experiência deoficinas
13
Grupo 4 Linguagem Buscar diariamente conhecer o vocabulário
regional,usando linguagem coloquial
Falta de material educativo Elaboração e impressão de material educativo
regionalizado
Falta de equipamento áudio visual Solicitação junto aos gestores desses
equipamentos
TERCEIRO DIA
OFICINAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (RODAS DE CONVERSA)
Em relação aos recursos necessários para a roda de Conversa na Unidade de Saúde,
não foi entregue o Caderno de Atenção Básica No. 23.
Os Guias dos dez passos, foram impressos na quantidade de 11 exemplares por UBS.
A Coordenação de Alimentação e Nutrição do estado, encaminhará posteriormente
para as unidades de saúde, as declarações de comparecimento dos participantes.
As rodas de conversa foram realizadas nas seguintes Unidades de Saúde: Cidade Nova,
Infraero II, Marabaixo, Pacoval e Pedrinhas.
Participaram um total de 131 Profissionais. Destes, 03 eram Auxiliares de higiene
Bucal; 22 Técnicos de enfermagem; 50 Agentes Comunitários de Saúde; 03 Médicos;
01 Nutricionista; 03 Odontologos; 03 auxiliares administrativos; 03 enfermeiras; 03
Auxiliares de Enfermagem e 14 profissionais de categorias não especificadas.
NOME DA UNIDADE DE SAUDE: CIDADE NOVA
CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO
Enfermeiro Psicólogo
Médico Assistente Social
14
Odontólogo Auxiliar de Higiene Bucal
Técnico de enfermagem 11 Auxiliar Administrativo 03
Auxiliar de enfermagem Agente Comunitário de Saúde 13
Outros (especificar) Nutricionista 01
TOTAL 27
NOME DA UNIDADE DE SAUDE: INFRAERO II
CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO
Enfermeiro Psicólogo
Médico Assistente Social
Odontólogo Auxiliar de Higiene Bucal
Técnico de enfermagem 07 Auxiliar Administrativo
Auxiliar de enfermagem Agente Comunitário de Saúde 09
Outros (especificar) Não especificado pelos tutores 04
TOTAL 20
NOME DA UNIDADE DE SAUDE: PACOVAL
CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO
Enfermeiro Psicólogo
Médico Assistente Social
Odontólogo Auxiliar de Higiene Bucal
Técnico de enfermagem 06 Auxiliar Administrativo
Auxiliar de enfermagem 01 Agente Comunitário de Saúde 20
Outros (especificar) Não especificado pelos tutores 04
TOTAL 31
NOME DA UNIDADE DE SAUDE: PEDRINHAS
15
CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO
Enfermeiro 01 Psicólogo
Médico 01 Assistente Social
Odontólogo 01 Auxiliar de Higiene Bucal
Técnico de enfermagem 05 Auxiliar Administrativo 02
Auxiliar de enfermagem 02 Agente Comunitário de Saúde 09
Outros (especificar) 0 Não especificado pelos tutores 0
TOTAL 21
NOME DA UNIDADE DE SAUDE: MARABAIXO
CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO
Enfermeiro 02 Psicólogo
Médico 02 Assistente Social
Odontólogo 02 Auxiliar de Higiene Bucal 03
Técnico de enfermagem 04 Auxiliar Administrativo 01
Auxiliar de enfermagem Agente Comunitário de Saúde 12
Outros (especificar) Estudantes de medicina em estágio
06
TOTAL 32
PRINCIPAIS DIFICULDADES E SOLUÇÕES APONTADAS PELOS PROFISSIONAIS DAS UBS
PARA IMPLEMENTAR A ENPACS
Nome da UBS DIFICULDADES SOLUÇÕES
INFRAERO II 1. Espaço físico inadequado;
2. Falta de interesse da
comunidade pelo tema;
3. Falta de atualização dos
profissionais envolvidos nos
serviços da ubs.
1. Aumentar a estrutura Física
da UBS;
2. Criar estratégias para “atrair”
a comunidade para as ações;
3. Promover curso de
capacitação e atualização
profissional.
CIDADE NOVA
MÓDULO
MARABAIXO
1. Falta de adesão
das famílias;
1. Ações educativas e busca ativa na
comunidade. Rastrear crianças com
alimentação em risco. Propor também,
16
2. Falta de recursos
materiais;
3. Falta de
conhecimento dos
profissionais.
capacitação freqüente aos
profissionais que vão lidar com essas
questões;
2. Procurar parcerias com os programas
governamentais já instruídos (exemplo
Bolsa família);
3. Incentivar, a todo momento, a
participação e adesão dos funcionários
para a causa.
MÓDULO
PACOVAL
1. Dificuldades econômicas das
famílias;
2. Cultura família inadequada;
3. Espaço da UBS inadequado.
1.Adequar a situação financeira da família,
incluindo-os em programas de renda;
2. Falar com as famílias sobre higiene
peridomiciliar e reeducação alimentar;
3. Conseguir um espaço melhor na própria
comunidade.
PEDRINHAS 1. Falta de material educativo;
2. Espaço insuficiente;
3. Falta de apoio da gestão .
1. Elaborar material para as ações;
1. Prover um espaço maior;
2. Solicitar reuniões com a gestão local.
PLANOS DE AÇÃO ELABORADOS PELAS EQUIPES DAS UBS
UBS AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO PARCERIA
INFRAERO
II
1. Organização
de uma Horta
Comunitária
na UBS;
2. Oficina de
reaproveitam
ento de
alimentos;
3. Educação
Ambiental
Funcionários da
UBS
Funcionários da
UBS
Funcionários da
UBS
.Sem prazo
estabelecido
Sem prazo
estabelecido
Sem prazo
estabelecido
Secretaria de Agricultura
Sesi e equipe NASF
Secretaria do Meio
Ambiente
Módulo
Marabaixo
1. Ação de
educação em
saúde
PSF/PACS
Imediato
Residências/igrejas/escol
as
17
Coletiva;
2. Aumento de
Cobertura das
ESF(s)
3. Rodas de
conversas
com as
gestantes.
Gestores/SEMSA
PSF/PACS
Imediato
Imediato
SEMSA
Comunidade
Módulo
Pacoval
1. Trabalhar melhor a
questão da
Higiene no
domicilio;
2. Orientações
alimentares no pré
natal;
3. Falar de
alimentação no
grupo de
planejamento
familiar.
ACS
Enfermeiros
Enfermeiros e ACS
Imediato
Imediato
Imediato
Escolas
Escolas, igrejas e
Usuários
Equipe NASF e ACS
Pedrinhas 1. Ação de
educação em
saúde
Coletiva;
2. Favorecer a
ampliação do
espaço da
UBS;
3. Produção de
hortas nos
espaços livres
Funcionários da
UBS
Gestores de Saúde
Comunidades e
funcionários
Educação
continuada
12 meses
06 meses
Líderes comunitários,
religiosos e estudantes
Parlamentares
(Municipais,estaduais e
federais).
Pastorais, EMBRAPA,
PMM
Cidade
Nova
1. Solicitar ajuda
técnica para casos
de difíceis
resoluções para a
nutricionista;
2. Favorecer grupos
de salas de espera
ACS durante as
visitas deverão
fazer o
levantamento e
pedir ajuda técnica
da Nutricionista;
ACS e equipe de
60 dias
Se aprovado
pela
NASF e Pastoral da
Saúde
Equipe de profissionais
18
na comunidade e
vacinas;
3. Capacitação para
profissionais de
nível superior e
NASF
Enfermagem;
SEMSA e
nutricionista da
UBS
hierarquia, 60
dias após
liberação.
30 dias
da UBS
SEMSA
AVALIAÇÃO DA RODA DE CONVERSA PELOS PROFISSIONAIS DAS UNIDADES DE
SAÚDE.
- Pontos Positivos
Profissionais atualizados;
Material de apoio muito bom;
Oficina muito bem organizada;
Respeito por todas as categorias profissionais;
As dinâmicas usadas são integrativas;
A metodologia foi adequada.
- Pontos Negativos
Alguns profissionais não gostaram de ter que dramatizar;
Faltou material de apoio para todos os profissionais;
Local pequeno e inadequado (Quente);
Oficina extensa;
Ausência de liderança comunitária;
Ausência dos profissionais de nível superior a roda de conversa.
19
- Sugestões para melhorar as oficinas
No dia anterior a roda conversa na UBS, confirmar se os profissionais das
unidades foram avisados;
Pensar em um local amplo e confortável para a roda de conversa;
Prover um intervalo para almoço entre as sessões da roda de conversa;
Replicar essa oficina entre os pacientes também;
Preparar folders sobre os dez passos para serem distribuídos na comunidade;
Garantir lanche aos participantes;
Garantir ilustrações visuais;
Conseguir fantoches aos profissionais que não querem dramatizar;
Entregar certificados aos participantes.
AVALIAÇÃO DOS TUTORES SOBRE A PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE NAS UNIDADES DE
SAÚDE
Ao final da oficina (roda de conversa) 17 (100%) dos tutores responderam o formulário
de auto-avaliação, informando em que medida a oficina de formação de tutores os
preparou para a condução da roda de conversa.
Observa-se que a maioria se sente preparado para conduzir a oficina e apenas 01 tutor
sentiu-se pouco preparado para usar as habilidades de aconselhamento, 01 para
envolver os participantes na aprendizagem significativa e 01 para Sintetizar os
trabalhos.
Contudo, nota-se uma porcentagem significativa de tutores que referiram se sentir
mais ou menos preparado para realizar as diversas atividades da roda de conversa. É
20
importante frisar que 15 (88%) dos participantes, não possuíam nenhum curso de
formação em Amamentação ou Alimentação complementar, não atendendo
completamente as recomendações de “perfil do tutor” proposto pela ENPACS, o que
sugere implicação no resultado desta auto avaliação.
Segue abaixo o consolidado da avaliação da atividade nas unidades de saúde pelos
tutores.
Avalie como a Oficina do Tutor o(a)
ajudou a se preparar para realizar a
oficina na UBS
PREPARADO(A) MAIS OU MENOS
PREPARADO(A)
POUCO
PREPARADO(A)
Apresentar os objetivos da ENPACS 13 (76%) 4 ( 23,5%)
Auxiliar na leitura do texto e refletir sobre
as habilidades de aconselhamento
12 (70,5%) 5 (29%)
Usar as habilidades de aconselhamento 10 (58,8%) 6 (35,2 %) 1 (5,8%)
Conduzir a dramatização dos Dez Passos 15 (88,2%) 2 (11,7%)
Conduzir a síntese da dramatização dos
Dez Passos
13 (76%) 4 ( 23,5%)
Auxiliar na construção de um plano de
ação para implementar a ENPACS
10 (58,8%) 7 (41%)
Criar um ambiente de aprendizagem
significativa
10 (58,8%) 7 (41%)
Envolver os participantes para a
aprendizagem significativa
11 (64,7%) 5 (29%) 1 (5,8%)
Identificar as necessidades dos
participantes
11 (64,7%) 6 (35,2 %)
Sintetizar os trabalhos 7 (41%) 9 (52,9%) 1 5,8%)
Alguns comentários:
“ Foi satisfatório...começamos no horário que combinamos e deu para apresentar e
desenvolver tudo que planejamos, e também, houve feedback. O pessoal agradeceu
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muito. Os profissionais pediram também, que o curso fosse realizado na parte da tarde.
Essa oficina foi de grande crescimento para nós”
“Muitas das ações pactuadas, já estão acontecendo na unidade”.
“ infelizmente, os profissionais não foram devidamente informados sobre as oficinas
nas unidades”.
“Foi muito bom ver o médico participando o tempo todo”
“É muito legal ver todos participando: Dos médicos, aos serventes”
“Apesar dos imprevistos do começo da manhã, vi o quanto a equipe esta
comprometida”.
“ A atividade realizada foi de extrema importância para os profissionais e comunidade.
Os profissionais estavam motivados interessados para a oficina. O grupo participou e
se propôs a implementar a ENPACS para a população”.
“ Nossa facilitadora deixou a desejar”
PLANOS DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ENPACS
LARANJAL DO JARI
Ação Prazo Responsável Parceiro
Oficina da ENPACS para os profissionais de nível superior
Será realizado no dia 11/11/2011 nos períodos da Manhã e Tarde
Nutricionistas: Denise, Milene, Andréa e Cynthia
SES Amapá
Oficina da ENPACS para ACS, Técnicos de enfermagem e diretores da Saúde
Será realizado no dia 18/11/2011 e dia 25/011/2011 nos períodos da manhã e Tarde
Nutricionistas: Denise,
Milene, Andréa e Cynthia
SES Amapá
Monitoramento sistemático dos formulários do SIVAN por faixa etária
Contínuo
Nutricionistas: Denise,
Milene, Andréa e Cynthia
UBS
SANTANA
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Ação Prazo Responsável Parceiro
Ação com Grupos de grávidas
Imediato NASF, ESF, Diretores e Nutricionistas: Jomara, Kleber, Neliane e Ana Priscila
UBS SEMSA
Rodas de conversas sobre alimentação saudável
30 Dias NASF, ESF, Diretores e
Nutricionistas: Jomara,
Kleber, Neliane e Ana
Priscila
UBS SEMSA
Trabalhar em conjunto com o PSE
30 Dias NASF, ESF, Diretores e
Nutricionistas: Jomara,
Kleber, Neliane e Ana
Priscila
UBS SEMSA ESCOLAS
OIAPOQUE/AMAPÁ
Ação Prazo Responsável Parceiro
Estruturação dos espaços físicos das UBS
Imediato Prefeituras Municipais de Oiapoque e Amapá e Nutricionistas: Sueli e Lilian
SES Amapá Conselho Municipal de Saúde Câmara de vereadores Ministério publico
Aquisição de equipamentos de antropométria
Imediato Prefeituras Municipais de
Oiapoque e Amapá e
Nutricionistas: Sueli e
Lilian
SES Amapá Conselho Municipal de Saúde e assistência
Promoção de rodas de conversas com os profissionais da saúde Primaria
Imediato Prefeituras Municipais de
Oiapoque e Amapá e
Nutricionistas: Sueli e
Lilian
SES Amapá Conselho Municipal de Saúde e assistência ESF/NASF Comerciantes locais
Incentivar a agricultura Familiar
Imediato Prefeituras Municipais de
Oiapoque e Amapá e
Nutricionistas: Sueli e
Lilian
Secretaria Municipal de tributos; Secretaria Municipal de agricultura; Secretaria Municipal de Assistência Social; Secretaria Municipal de Obras; Associação de bairros; Conselhos comunitários.
CUTIAS, PORTO GRANDE E SERRA DO NÁVIO
Ação Prazo Responsável Parceiro
Capacitação dos profissionais de Saúde do Município
90 dias Nutricionistas Kirsten, Cilma e Maricila.
SES E Gerencia da Atenção Básica
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Implantação e expansão de Hortas Comunitárias
Em 1 ano Nutricionistas Kirsten,
Cilma e Maricila e SEMSA
Rurap, Secretaria Municipal de Agricultura e Educação
Oficinas com beneficiários dos programas de transferências de Renda
6 meses Nutricionistas Kirsten,
Cilma e Maricila e SEMSA
SESA E SIMS
MACAPÁ
Ação Prazo Responsável Parceiro
Roda de conversa com a população que aguarda atendimento
30 dias Nutricionistas Amandha, Nayane, Daniely, Marcela e Ione
NASF
Capacitações para os profissionais que não participaram da roda de conversa nas unidades
30 dias SEMSA e Nutricionistas
Amandha, Nayane,
Daniely, Marcela e Ione
SEMSA
Ações educativas nas escolas, igrejas, e centro Comunitários
30 dias Equipes das UBS Comunidade (líderes, pastorais)
AVALIAÇÃO FINAL DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES
Dos participantes, 17 responderam o formulário de avaliação.
ATIVIDADE CONTEÚDO (%) DIDÁTICA (%) TEMPO (%)
BOM REG RUIM BOM REG RUIM POUCO MUITO SUFIC
Apresentação da ENPACS* 100 0 0 94 6 0 24 - 12
Demonstração do preparo de
refeições
94 01 0 16 01 0 01 - 16
Leitura de texto* 100 0 0 16 - - 15 - -
Habilidades de comunicação 100 0 0 16 01 0 04 01 12
A educação permanente em
saúde e a educação
problematizadora
15 02 0 15 02 0 06 01 10
Os Dez Passos da
alimentação saudável Passos
1 a 5
17 0 0 17 0 0 05 03 09
24
Apresentação dos grupos
Passos 1 a 5
16 01 0 16 01 0 03 02 12
Proteção da alimentação
infantil*
16 0 0 16 0 0 04 01 11
Os Dez Passos da
alimentação saudável Passos
6 a 10*
16 0 0 16 0 0 02 01 13
Apresentação dos grupos
Passos 6 a 10*
15 01 0 16 0 0 03 01 12
O processo de
implementação da ENPACS*
14 01 0 15 01 0 06 0 10
Apresentação dos painéis dos
grupos*
16 0 0 16 0 0 03 01 12
Preparo da roda de conversa
na UBS*
16 0 0 16 0 0 05 01 10
Relato da roda de conversa
na UBS*
16 0 0 16 0 0 08 01 07
Elaboração dos planos de
ação regionais e ou
municipais*
16 0 0 15 01 0 04 01 11
OBS: * dado em branco, a questão não foi respondida por um ou mais tutorandos.
Alguns comentários dos participantes:
“De todos os cursos e oficinas em que participei este foi o melhor, a parte prática foi o
que fez a diferença na oficina para tutor. Agora temos que focar a alimentação
complementar para atingir o objetivo central que é passar conhecimento para a a
população, saber ouvir e encontrar uma solução dentro da realidade de cada família.
Estou motivada e feliz com tudo que aprendi e levarei para o conhecimento da
população.”
“Gostei muito de participar da oficina de formação de tutores, muito necessária, pena
que muitos que foram indicados não vieram. Espero poder participar no meu local de
trabalho.”
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“Tenho a comentar que esta capaicipação troxe novas formas e estratégias de trabalho
nas áreas domicilares onde as equipes de NASF atuam. E também no atendimento
ambulatorial”.
“As palestrantes muito boas, eu espero que nos próximos cursos o tempo seja maior.
Muito obrigado pelos conhecimento e aprendizado.”
“Só tenho a destacar que o tempo para a oficina em geral foi curto.”
“Apesar do tempo curto da oficina, foi muito produtiva e esclarecedora. Muito
construtiva a troca de experiência entre os profissionais das diferentes áreas de
atuação (municípios). A oficina proporcionou motivação na atuação do profissional e
incentivo para vencer as barreiras.”
“Amei a oficina! Todo foi muito proveitoso (material, didática, tutores, a prática, etc.).
Apenas sugiro a revisão do texto sobre pedagogia/didática e o fornecimento/produção
de materiais didáticos (álbum seriado, kits com vegetais, frutas, etc. para visualizar
melhor os objetivos da oficina +alimentação adequada) Muito obrigada!”.
“A ENPACS foi de suma importância para meu crescimento profissional, haja vista que
ficamos em municípios distantes, muitas vezes sem acesso a internet, estou ansiosa
para repassar tal conhecimento para equipes de ESF do meu município.”
“Obrigadão....”.
Ao final da Oficina, foi solicitado aos participantes que definissem o impacto individual
da oficina usando uma única palavra. As palavras utilizadas foram: engradecedora,
compartilhar, conhecimento, motivadora, superação, crescimento profissional, união,
segurança, desafio, sensibilização, mudança de concepção, muita grandeza,
comprometimento, enriquecedora, inovação, humanização, vontade, experiência,
oportunidade, construção, humildade, felicidade.
Em seguida foi sugerido que avaliassem a equipe de facilitadores, da mesma foram, e o
resultado foi o seguinte: participação, empenho, construção coletiva, gratidão,
produtividade, humildade, excelente, experiência e atenção, oportunidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A oficina atingiu seu objetivo, visto que a programação foi cumprida segundo a
metodologia proposta e foram elaborados os planos de ação para os municípios.
Além disso, reforça-se a importância da articulação entre as Secretarias de Estado,
Município e as chefias das unidades de saúde para organização da roda de conversa.
Esta comunicação necessita de clareza e sensibilização quanto aos objetivos do
trabalho para que as equipes possam se organizar e se preparar para receber a
capacitação.
Salientamos ainda, a importância da escolha criteriosa do facilitador, já que foi
apontado por uma profissional, a irrelevante participação do mesmo em sua formação.
Cabe lembrar que a mesma não era membro da IBFAN, pois a tutora assinou e ela não
participou da rodas de conversa as quais fomos responsáveis.
E que algumas das ações pactuadas pelas UBS, não são propostas factíveis, o que
reforça a importância da participação/intervenção eficaz do facilitador no momento
das pactuações nas UBS.
É importante ressaltar que apenas dois participantes têm uma formação em
aleitamento materno e apenas uma citou o curso de Nutrição como um curso de
formação em alimentação complementar, o que pode ser um fator dificultador na
reprodução das oficinas.
FOTOS –
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Foto das facilitadoras, ausência da Edilucia.
Participantes da Oficina em Macapá
Leitura do texto
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Preparação das refeições
Momento de relaxamento
29
Tutorandos e facilitadora na UBS Marabaixo Lanche oferecido
Apresentação teatral dos passos na UBS Marabaixo
Responsáveis pelo relatório: Camila Crassia Miranda Correa e Cleia Costa Barbosa.