Oficina de análise de imagem

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IMAGEM IMAGEM Uma Construção Uma Construção Semiótica Semiótica

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Oficina de análise de imagem: a imagem como narrativa, reflexo, enigma, memória, como realidade construída, imagem-conceito.

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IMAGEMIMAGEM

Uma Construção Uma Construção SemióticaSemiótica

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Como você define IMAGEM?Como você define IMAGEM?

Do latim: ImagoDo latim: Imago Semelhança ou sinal das coisas, que pode Semelhança ou sinal das coisas, que pode

conservar-se independentemente das coisas.conservar-se independentemente das coisas. Aristóteles dizia:Aristóteles dizia:

As imagens são como as coisas sensíveis, só que As imagens são como as coisas sensíveis, só que não têm matéria.não têm matéria.

Hoje: O mesmo que idéia ou representação.Hoje: O mesmo que idéia ou representação.

(Abbagnano, 2000) (Abbagnano, 2000)

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A imagem A imagem como como

propagandapropaganda

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A imagem na propagandaA imagem na propaganda

Na publicidade contemporânea, a imagem Na publicidade contemporânea, a imagem é presença obrigatória.é presença obrigatória.

Na publicidade, as imagens sugerem o Na publicidade, as imagens sugerem o que devemos fazer, o que devemos que devemos fazer, o que devemos necessitar, o que devemos valorizar ou necessitar, o que devemos valorizar ou desejar.desejar.

Moldam pensamentos e comportamentos.Moldam pensamentos e comportamentos.

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Exercício 1Exercício 1

Análise de Imagem na Análise de Imagem na PropagandaPropaganda

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Exercício 2: Jogo das ImagensExercício 2: Jogo das Imagens

Escolha uma imagem qualquer da revista;Escolha uma imagem qualquer da revista; Recorte;Recorte; Guarde...Guarde... Aguarde...Aguarde...

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A imagem A imagem como como

narrativanarrativa

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MulherMulher

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Mulher

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GatosGatos

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Gatos

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RosaRosa

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Rosa

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EspinhoEspinho

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Espinho

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Jogo das ImagensJogo das Imagens

Retomando os recortesRetomando os recortes Trabalho em gruposTrabalho em grupos

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A imagemA imagemcomocomo

enigmaenigma

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Exercício 3Exercício 3

Em busca de significados...Em busca de significados...

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A imagemA imagemcomocomo

testemunhotestemunho

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Exercício 4Exercício 4

Escrever o que a imagem Escrever o que a imagem despertadesperta

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O que uma imagem é O que uma imagem é capaz de provocar?capaz de provocar?

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Pausa!Pausa!

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A imagemA imagemcomocomo

reflexoreflexo

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Exercício 5Exercício 5

Caixa-surpresa!Caixa-surpresa!

Descreva o que você viu na caixa.Descreva o que você viu na caixa.

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ESPELHO DE ARTISTAESPELHO DE ARTISTA

Auto-retratoAuto-retrato

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Pedro Américo - 1893

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Modigliani - 1919

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Benedito Calixto - 1923

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Antonio Gomide - 1930

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Flávio de Carvalho - 1965

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José Antonio da Silva - 1958

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José Antonio da Silva - 1955

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Yolanda Mohalyi

Yolanda jovem - 1940

Yolanda adulta - 1946

Yolanda madura - 1948

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Anita Malfatti - 1922

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Tarsila do Amaral - 1923

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Alberto da Veiga Guignard - 1931

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Karl Schimidt-Rottluff – s/d

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Mário Zanini – s/d

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Ismael Nery – s/d

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Edgard de Souza - 1995

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Marc Chagall - 1914

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Alex Flemming - 1998

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Lourdes Colombo - 1987

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Rodrigo Cunha - 2000

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A imagemA imagemcomocomo

memóriamemória

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A imagemA imagemcomocomo

realidade criadarealidade criada

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Imagem x PalavraImagem x Palavra

““A palavra evoca algo que está ausente;A palavra evoca algo que está ausente;A imagem é (já) presença, aqui e agora.”A imagem é (já) presença, aqui e agora.”(Rossi, 2006)(Rossi, 2006)

““As imagens e os movimentos sonorizados As imagens e os movimentos sonorizados do cinema e da televisão têm um grau do cinema e da televisão têm um grau forte de ”realidade”. Realidade no sentido forte de ”realidade”. Realidade no sentido de que aquilo que a pessoa está vendo “é” de que aquilo que a pessoa está vendo “é” mais do que “parece ser”. (Almeida, 2004)mais do que “parece ser”. (Almeida, 2004)

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““Na projeção de um filme ou na Na projeção de um filme ou na televisão qualquer coisa ou pessoa televisão qualquer coisa ou pessoa que apareça está sendo vista e não que apareça está sendo vista e não lida ou escutada. Existe porque está lida ou escutada. Existe porque está sendo vista.”sendo vista.”

(Almeida, 2004)(Almeida, 2004)

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Um desenho, muitas histórias...Um desenho, muitas histórias...

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A imagemA imagemcomocomo

conceitoconceitoouou

CONCEITO-IMAGEMCONCEITO-IMAGEM

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Hoje é dia de MariaHoje é dia de Maria

Linguagens artísticasLinguagens artísticas

e significados simbólicose significados simbólicos

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A nossa visão está impregnada A nossa visão está impregnada de experiências anteriores, de experiências anteriores, associações, lembranças, associações, lembranças, fantasias, interpretações; está fantasias, interpretações; está comprometida com nosso comprometida com nosso passado, com nossa época e passado, com nossa época e lugar, com nossos lugar, com nossos referenciaisreferenciais..

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O que se vê não é o dado real, O que se vê não é o dado real, mas aquilo que se consegue mas aquilo que se consegue captar, filtrar e interpretar captar, filtrar e interpretar acerca do visto, o que nos é acerca do visto, o que nos é significativo.significativo.

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Assim, a leitura de uma imagem Assim, a leitura de uma imagem é uma aventura em que é uma aventura em que cognição e sensibilidade se cognição e sensibilidade se interpenetram na busca de interpenetram na busca de significados, lançando significados, lançando múltiplos olhares sobre um múltiplos olhares sobre um mesmo objeto.mesmo objeto.

(Pillar, 2006)(Pillar, 2006)

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Referência bibliográficaReferência bibliográfica

ALMEIDA, Milton José de. ALMEIDA, Milton José de. Imagens e Sons: a Imagens e Sons: a nova cultura oral. nova cultura oral. São Paulo: Cortez, 2004.São Paulo: Cortez, 2004.

CABRERA, Julio. CABRERA, Julio. O Cinema Pensa.O Cinema Pensa. Rio de Rio de Janeiro: Rocco, 2006.Janeiro: Rocco, 2006.

CANTON, Kátia. CANTON, Kátia. Espelho de Artista (auto-Espelho de Artista (auto-retrato).retrato). São Paulo: Cosac Naify, 2004. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

MANGUEL, Alberto. MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens. Lendo Imagens. São São Paulo: Companhia das Letras, 2001.Paulo: Companhia das Letras, 2001.

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ROSSI, Maria Helena Wagner. ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que Imagens que falam: leitura da arte na escola.falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Porto Alegre: Mediação, 2006.Mediação, 2006.

PILLAR, Analice Dutra. PILLAR, Analice Dutra. A Educação do Olhar: A Educação do Olhar: no ensino das artes. no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, Porto Alegre: Mediação, 2006.2006.

Oficina preparada por Evany Nascimento Oficina preparada por Evany Nascimento – arte-educadora. – arte-educadora.

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