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Introdução à Odontogeriatria Prof. ANDERSON ALMEIDA

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Introdução à Odontogeriatria

Prof. ANDERSON ALMEIDA

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Ramo da Odontologia que atua na prevenção, tratamento e manutenção do sistema estomatognático dos Idosos. Deve levar em conta as condições médicas, sociais e mentais do indivíduo, relacionando–as com o envelhecimento normal do sistema. BRUNETTI e colab 1998

Odontogeriatria

Conceituação

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PRINCIPAL OCORRENCIAS NA SAÚDE BUCAL DA 3ª IDADEI

Lesões de próteses mal adaptadas Má higienização da cavidade bucal Lesões brancas variadas

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os idosos apresentam maior número de patologias e, consequentemente, recebem maior quantidade de medicamentos quando comparados a outros grupos etários aumentando o potencial para a ocorrência de interações medicamentosas, posto que este potencial se eleva com o avanço da idade, com o número de medicamentos em uso e com o número de médicos que cuidam do mesmo indivíduo. BUENO e colab 2010

Muitos dos medicamentos tomados pelo idoso, pode causar desde cárie a periodontias, e o consequente abandono do uso de próteses.

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DOENÇAS SISTÊMICAS MAIS COMUNS

Deficiência Vitamínica ou Nutricional; Hipertensão; Diabetes; Osteoporose; Infecção por Fungos; Terapia por Radiações; Climatério;, Alzheimer; Doença de Parkinson; Distúrbios da ATM; Edemas Locais de Tecidos Moles; Distúrbios Psicológico

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DOENÇA DE ALZHEIMER

Os distúrbios comportamentais são, sem duvida, um dos aspectos mais angustiantes da doença de Alzheimer. Deve-se ter em conta que determinados comportamentos, como gritar, vagar pela casa, episódios de irritabilidade e agressividade podem ser uma forma de comunicação, a exemplo do choro dos recém-nascidos. Por outro lado, essas alterações comportamentais vão ditar o tipo de tratamento odontológico a ser desenvolvido no paciente.

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ASPECTOS GERAIS

O primeiro passo na abordagem das alterações de comportamento é identificar a causa, o fator desencadeante. Uma regra geral é a de não valorizar os distúrbios, demonstrando total desinteresse pelo que está ocorrendo. Por outro lado, deve-se vivamente manifestar contentamento com as atitudes positivas que o paciente venha a demonstrar.. Se o odontogeriatra está cônscio do trabalho que vem realizando, se está convicto de que está tentando encontrar formas de contornar as alterações comportamentais, deve sentir-se tranqüilo, independente do resultado final, sem culpas. Se tiver sucesso, ótimo, porém, se as estratégias utilizadas fracassaram, novas alternativas devem ser pensadas. O importante nesse processo é insistir sempre, continuar tentando

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Tratamento Simples: não envolve extensos procedimentos odontológicos, envolve pouca especialidades e resolve em poucas sessões.

Tratamento Extenso: didaticamente podemos dividir em três fases: tratamento inicial; tratamento final e a manutenção dos resultados obtidos.

Tratamento Inicial soluções das emergências (dor e estética); orientação e motivação para higiene bucal; tratamento periodontal não-cirúrgico; cirurgias (exodontias e periodontais); tratamentos endodônticos; restaurações diretas; prótese provisórias restabelecendo o equilíbrio do sistema estomatognático.

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Tratamento Final Se necessário parte para confecção de próteses dentárias, podendo ser de vários tipos: PT, PPR, PPF, overdentures e PPF implanto-suportada. Sempre procurando restabelecer a função mastigatória associada com a estética, e facilitar ao máximo a higiene bucal do paciente

Manutenção dos resultados É de estrema importância que o profissional condicione o paciente e a equipe de apoio desse paciente a realizar diariamente a higiene bucal e o retorno ao consultório nos períodos por ele proposto. Com o objetivo de prevenir futuras patologias que venha aparecer e garantir a longevidade do tratamento.

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BIBLIOGRAFIA

BUENO, C. S.; OLIVEIRA, K. R. BERLEZI, E. M.; EICKHOFF, H. M.; DALLEPIANE, L. B.; GIRARDON-PERLINI, N. M. O. ; MAFALDA, A., Utilização de medicamentos e risco de interações medicamentosas em idosos atendidos pelo Programa de Atenção ao Idoso da Unijuí Rev Ciênc Farm Básica Apl., 30(3):331-338,2009.

RIBEIRO, B. B.; GUERRA, L. M.; GALHARDI, W. M. P.; CORTELAZZI, K. L., Importância do reconhecimento das manifestações bucais de doenças e de condições sistêmicas pelos profissionais de saúde com atribuição de diagnóstico, Odonto, 20(39):61-70,2012