Obrigado, Santo Padre! - basilicasantateresinha.org.br · movidas pelo grupo do ECC, se-rão...

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ároco ensagem do M P Informativo Mensal A renúncia do Papa pegou a todos de surpresa. Aos poucos, porém, ao menos a julgar pelos contatos que tenho tido, e pelas manifestações que tenho lido, há uma tendência a com- preender e aceitar sua decisão. Um gesto de grande humildade, ouvi dizer. E concordo, por estas razões: 1. Ao renun- ciar ao papado o Papa demons- trou desapego ao cargo. 2. Ao renun- ciar reconhe- ceu suas limita- ções humanas. 3. Ao renun- ciar abre a pos- sibilidade de uma nova vida à Igreja, consciente de sua incapacidade de governá-la com todas as suas forças. Um exemplo, o do nosso querido Papa Bento, para todos nós. Devemos dar tudo o que temos para que a luz do Cristo brilhe no mundo pela Igreja, seu corpo. Cada um com seu carisma. Sabemos, porém, que nem sempre podemos fazer tudo. Fazemos o que nos é possível, em cada etapa da vida, e devemos saber ocupar outros lugares, dando aos outros os lugares que deixamos. Quando o Senhor Jesus pendia sobre a Cruz, sua força estava na oração. O Santo Padre retira-se para orar pela Igreja, pela qual deu tu- do o que possuía, mormente sua inteligência. E que maior força a Igreja possui senão a oração dos que a amam? Santa Teresinha dizia que a oração é a alavanca que levanta o mundo. Obrigado, querido e amado Papa, pela sua doação, pelo seu pontificado, pela sua decisão, pela sua humildade, pela sua entrega orante. Obrigado, Santo Padre! Ano VII, nº 49 - mar. 2013 Agenda - março Fique ligado Fr. César Cardoso de Resende, ocd Chuva de Rosas Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus 2 - Reunião do clero do Vicariato na Paróquia São Francisco Xavier - 9h 4 - Primeiro CPP do ano - 19h30 7 - Adoração - Abertura das ativida- des para os casais da paróquia (Pas- toral Familiar/ECC) - 20h 9 - Retiro paroquial - das 8h às 17h 11 e 18 - Encontros de estudos mís- ticos (São João da Cruz) 16 - Peregrinação das paróquias da 1ª e da 2ª forania à Basílica de N. Sra. de Lourdes (indulgência). Concen- tração no largo do Maracanã - 9h 21 - Celebração penitencial (confis- sões) - 18h30; Formação com fr. Car- doso: "Semana Santa: Por que parti- cipar?" - salão do Centro Pastoral - 20h A Comissão Arquidiocesana do Terço dos Homens convida toda a comu- nidade a participar do Nono Terço do Quilo da cidade do Rio de Janeiro, que será rezado na basílica no dia 12/3 (terça-feira), às 19h30. Traga um alimento não perecível e reze o terço conosco. Convide seus familiares! Veja nos EVENTOS PERMANEN- TES (p. 3) as mudanças no horário de funcionamento do Bazar Zélia Martin. 24 (Domingo de Ramos) - pro- cissão do INSA rumo à basílica - 9h15 25 e 26 - Via-sacra (basílica) - 17h 27 - Via-sacra (Pça. Afonso Pena) com paróquias da fo- rania 28 (Quinta-feira santa) - Mis- sa do Crisma na Catedral - 9h; Missa da Instituição da Eu- caristia e do lava-pés na ba- sílica - 19h (em seguida, trans- lado do SS e adoração até a meia-noite) 29 (Sexta-feira santa) - Ofício da Paixão - 8h; Celebração da Paixão - 15h; Procissão do Senhor Morto - 19h 30 (Sábado Santo) - Ofício divino e a Hora de Maria - 8h; Vigília Pascal - 19h 31 (Domingo de Páscoa) - Missas às 7h, 8h30, 10h, 11h30, 16h (novena de Santa Teresinha) e 18h30 2013 Semana Santa

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árocoárocoensagem doensagem doMM P P

Informativo Mensal

A renúncia do Papa pegou a todos de surpresa. Aos poucos, porém, ao menos a julgar pelos contatos que tenho tido, e pelas manifestações que tenho lido, há uma tendência a com-preender e aceitar sua decisão. Um gesto de grande humildade, ouvi dizer. E concordo, por estas razões:

1. Ao renun-ciar ao papado o Papa demons-trou desapego ao cargo.

2. Ao renun-ciar reconhe-ceu suas limita-ções humanas.

3. Ao renun-ciar abre a pos-sibilidade de uma nova vida à Igreja, consciente de sua incapacidade de governá-la com todas as suas forças.

Um exemplo, o do nosso querido Papa Bento, para todos nós. Devemos dar tudo o que temos para que a luz do Cristo brilhe no mundo pela Igreja, seu corpo. Cada um com seu carisma.

Sabemos, porém, que nem sempre podemos fazer tudo. Fazemos o que nos é possível, em cada etapa da vida, e devemos saber ocupar outros lugares, dando aos outros os lugares que deixamos. Quando o Senhor Jesus pendia sobre a Cruz, sua força

estava na oração.O Santo Padre

re t i ra -se para orar pela Igreja, pela qual deu tu-do o que possuía, mormente sua inteligência.

E que maior força a Igre ja possui senão a oração dos que a amam?

Santa Teresinha dizia que a oração é a alavanca que levanta o mundo.

Obrigado, querido e amado Papa, pela sua doação, pelo seu pontificado, pela sua decisão, pela sua humildade, pela sua entrega orante.

Obrigado, Santo Padre!

Ano VII, nº 49 - mar. 2013

Agenda - março

Fique ligado

Fr. César Cardoso de Resende, ocd

Chuva de Rosas

Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus

2 - Reunião do clero do Vicariato na Paróquia São Francisco Xavier - 9h 4 - Primeiro CPP do ano - 19h307 - Adoração - Abertura das ativida-des para os casais da paróquia (Pas-toral Familiar/ECC) - 20h9 - Retiro paroquial - das 8h às 17h11 e 18 - Encontros de estudos mís-ticos (São João da Cruz)16 - Peregrinação das paróquias da 1ª e da 2ª forania à Basílica de N. Sra. de Lourdes (indulgência). Concen-tração no largo do Maracanã - 9h21 - Celebração penitencial (confis-sões) - 18h30; Formação com fr. Car-doso: "Semana Santa: Por que parti-cipar?" - salão do Centro Pastoral - 20h

A Comissão Arquidiocesana do Terço dos Homens convida toda a comu-nidade a participar do Nono Terço do Quilo da cidade do Rio de Janeiro, que será rezado na basílica no dia 12/3 (terça-feira), às 19h30. Traga um alimento não perecível e reze o terço conosco. Convide seus familiares!

Veja nos EVENTOS PERMANEN-TES (p. 3) as mudanças no horário de funcionamento do Bazar Zélia Martin.

24 (Domingo de Ramos) - pro-cissão do INSA rumo à basílica - 9h1525 e 26 - Via-sacra (basílica) - 17h27 - Via-sacra (Pça. Afonso Pena) com paróquias da fo-rania28 (Quinta-feira santa) - Mis-sa do Crisma na Catedral - 9h; Missa da Instituição da Eu-caristia e do lava-pés na ba-sílica - 19h (em seguida, trans-

lado do SS e adoração até a meia-noite)29 (Sexta-feira santa) - Ofício da Paixão - 8h; Celebração da Paixão - 15h; Procissão do Senhor Morto - 19h30 (Sábado Santo) - Ofício divino e a Hora de Maria - 8h; Vigília Pascal - 19h31 (Domingo de Páscoa) - Missas às 7h, 8h30, 10h, 11h30, 16h (novena de Santa Teresinha) e 18h302013

Semana Santa

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Diretor espiritual e pároco:Frei César Cardoso de Resende, OCD

Coordenação e edição de texto:Andréia Mello da Silveira

Diagramação:Andréia Mello da Silveira

Confecção de cartazes e banners:Junia Venadoro

Revisão: José Grillo

Basílica Santa TeresinhaRua Mariz e Barros, 354 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20270-001Tel.: 2569-8904

Expediente: Terça a sexta, das 8h às 12h e das 15h às 19h; sábado, das 8h às 12h e das 15h às 18h; domingo, das 8h às 11h30

Site: www.basilicasantateresinha.org.br

[email protected]

Impressão: Gráfica Valmar

A cidade do Rio de Janeiro abriga dez mil imigrantes chineses, a maioria dos quais re-side na Tijuca. Seu principal ponto de encon-tro é a Associação Cultural Chinesa do Rio de Janeiro, situada na rua Gonçalves Cres-po, que conta com mais de 800 membros. Fundada em 1984, seu objetivo é divulgar a cultura chinesa entre os descendentes e manter vivas as tradições orientais.

No local, onde se realizam eventos cultu-rais e grandes festas, funciona uma escola de mandarim (idioma oficial da China) e um

restaurante no qual são servidos pratos típi-cos, entre os quais iguarias com peixes cria-dos em aquário próprio.

No dia 9/2, comemorou-se na associação a passagem de ano, principal festa do calen-dário chinês. Como manda a tradição, na preparação para o evento os membros limpam cuidadosamente suas casas, pa- gam todas as dívidas, aparam os cabelos e compram roupas novas. Na vestimenta e na decoração, muito vermelho, cor que simbo-liza o fogo e afasta a má sorte, segundo a tradição. No dia 10/2 iniciou-se o ano da serpente, animal sagrado para os chineses, que contam os meses pelo calendário lunar.

Outro dia de grande festa na associação é o Dia Nacional Chinês, comemorado em 1º de outubro.

Situada bem próximo à basílica, a associação abre suas dependências para visitação de não sócios nos finais de semana.

* Gabriel Henrique Caldas, aluno da Oficina Literária San Juan de la Cruz

Comemoração dos 25 anos de consagração de fr. Cardoso, fr. Edglê, fr. Alberto e fr. Normândio (25/1)

Encontro de viúvos

Pastoral da Comunicação Pelas redondezas

Aconteceu por aqui Veja todas as fotos e leia a ínte-

tegra das matérias no site

Baile de carnaval “As rosas vão rolar”, no salão paroquial (10/2)

Despedida da consagrada Ana Maria, da Comunidade Mar a Dentro, que passará a atuar na Casa Geral da Comunidade, em Iturama (MG) (3/2)

Apresentação dos casais que estarão à frente do Encontro de Casais com Cristo (ECC) em 2013: Vicente e Rosângela (pré-encontro); Claudionor e Tere-sinha (palestra); Joaquim e Io-landa (finanças); Pedro e Pa-trícia (montagem); Nelson e My-riam (pós-encontro).

As Missas da Família, pro-movidas pelo grupo do ECC, se-rão celebradas no primeiro domingo de cada mês, às 11h30, e nelas serão comemorados os aniversários natalícios e de casamento. A primeira delas foi celebrada no dia 3/2.

Quarta-feira de Cinzas (13/2)

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História da Igreja

Liturgia

O que é então a alegria? De onde vem? Como conservá-la em meio aos altos e bai-xos do nosso humor ou no sofrimento e nas provações, durante as quais por vezes o pró-prio exercício da fé não nos traz nenhum gos-to? Para nossa sorte, Santa Teresinha ex-pressou como ninguém o significado e o fun-damento da alegria cristã. “[Jesus] bem sa-be que, embora não desfrute [agora] do go-zo da fé, procuro, pelo menos, fazer as o-bras” (História de uma alma, 279). Ora, quem faz as obras que Jesus pede, isto é, quem cumpre os seus mandamentos, esse é quem o ama (Jo 14,21).

Teresinha mostra que o amor, que é a fon-te da alegria, não é (apenas) um sentimento, mas a decisão firmemente renovada de fazer

a vontade de Deus, mesmo que isso traga prejuízos humanos ou materiais. Em outras palavras, a alegria é saber que podemos pos-suir hoje, ainda que imperfeitamente, o mai-or de todos bens: Deus, que é imutável e eter-no, devendo ser amado por si mesmo, inde-pendentemente dos benefícios que conce-da. Quem ama assim é alegre em todas as circunstâncias e enfrenta as adversidades porque conhece a verdade. Não se engana, pois sabe que a alegria perfeita só existe no céu (cf. Jo 16,33), mas começa e cresce des-de o momento em que a alma se arrepende, aceita a graça divina e a ela corresponde.

O poema “Minha Alegria!”, em que Tere-sinha exprime com perfeição a realidade viva da alegria interior, termina com uma estrofe que é um pequeno hino de amor e abandono nas mãos de Deus: “Quero viver ainda bem longamente,/ Senhor, se for este o teu dese-jo./ Ao Céu quisera te seguir,/ Se isso te desse prazer./ O Amor, este fogo da Pátria,/ Não ces-sa de me consumir./ Que me importa a morte ou a vida?/ Jesus, minha alegria é te amar!” (Poesias, p. 45.)

Durante este ano vamos refletir sobre um documento do Concílio Vaticano II: a Consti-tuição Sacrosanctum Concilium, que trata da Sagrada Liturgia. Destacaremos de um de seus capítulos, dedicado ao ano litúrgico, os ar-tigos 109 e 110, que falam da Quaresma: "Po-nham-se em maior realce, tanto na Liturgia co-mo na catequese litúrgica, os dois aspectos ca-racterísticos do tempo quaresmal, que pre-tende, sobretudo através da recordação ou preparação do Batismo e pela Penitência, pre-parar os fiéis, que devem ouvir com mais fre-quência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal [...] Quanto à catequese, in-culque-se nos espíritos, de par com as conse-quências sociais do pecado, a natureza própria da penitência, que é detestação do pecado por ser ofensa de Deus [...]."

Convém chamar a atenção para as conse-quências sociais do pecado. Tudo o que faze-mos de bom ou de ruim tem consequências também para os que estão ao nosso lado. Ve-mos essa situação refletida na desigualdade social presenciada em nosso país.

Em sua homilia na abertura do tempo qua-resmal, o grande teólogo Bento XVI falou das divisões na Igreja e da hipocrisia religiosa. Fi-cou clara a questão tratada por Paulo na pri-meira carta aos Coríntios: a divisão da comu-nidade. Esquecemos que todos somos de Cris-to e devemos trabalhar juntos para o cresci-mento da Igreja, e não buscar nossa glória. "Quem se gloria, glorie-se no Senhor!" Lembrou-me também dos embates de Jesus com os fariseus, a quem Jesus falava aber-tamente, porque lhes conhecia o pensamento teológico.

Creio que hoje os embates de Jesus seriam com os que estão na sua Igreja aparen-tando ser o que não são e "denunciando o cisco no olho do irmão sem ver a trave que está no seu". Disso também falou o Santo Padre: "Mui-tos estão prontos a 'rasgar as vestes' diante de escândalos e injustiças, naturalmente cometi-dos por outros, mas poucos parecem dispos-tos a agir em seu próprio coração, em sua própria consciência e nas suas próprias intenções [...].

Que nesta quaresma possamos "viver com mais intensidade e evidente comunhão eclesial, superando individualismos e rivalida-des". Que possamos perceber e acolher o amor misericordioso de Deus em nossa vida e transmitir esse amor a nossos companheiros de caminhada com atitudes e palavras.

A alegria

rena, na Palestina, ocupada pelos romanos no século I da Era Cristã. “A fim de cumprir a vontade do Pai, Cristo deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério, realizando, com a própria obediência, a re-denção. A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus” (Constituição Dogmática Lumen Gentium, do Concílio Va-ticano II, nº 3). A Igreja nasceu principalmente do dom total de Cristo pela nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e reali-zado na cruz. Tal começo e crescimento da Igreja exprimem-nos o sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus cruci-ficado. Porque “foi do lado de Cristo adorme-cido na cruz que nasceu o sacramento admi-

rável de toda a Igreja. Assim como Eva foi for-mada do costado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do coração trespassado de Cristo, morto na cruz.” (Catecismo da Igreja Católica, nº 766). Em diversas passagens do Novo Testamento percebemos a clara inten-ção de Jesus Cristo de fundar a Igreja Cató-lica. Podemos dar como exemplos a insti-tuição do Primado de Pedro (Mt 16,13-19) e a instituição da Eucaristia (Lc 22, 7-23). “O mis-tério da Santa Igreja manifesta-se na sua fun-dação. O Senhor Jesus deu início à Sua Igreja pregando a boa nova do advento do Reino de Deus prometido havia séculos nas Escrituras: “cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo” (Mc 1,15; Mt 4,17). Este Reino ma-nifesta-se na palavra, nas obras e na presen-ça de Cristo, mas sobretudo na própria pes-soa de Cristo, Filho de Deus e Filho do ho-mem, que veio “para servir e dar a sua vida em redenção por muitos” (Mt 10,45)” (Lumen Gentium, nº 5).

História da Igreja

* José Grillo

* Luís Felipe Lobianco

* Alexandre Britto

Espiritualidade de Santa Teresinha

S e c r e t a r i a

Segunda-feira: fechada; Terça a sexta: 8h às 12h e 15h às 19h; Sábado: 8h às 12h e 15h às 18h; Domingo: 8h às 11h30

Santas M issas

Domingo: 7h, 8h30,10h,11h30,18h30

Segunda a sexta: 7h, 8h e 18h30

Sábado: 7h, 8h e 16h

Missa de Santa Teresinha

Todo dia 30 às 16h

Missa do Menino Jesus de Praga

Todo dia 25 às 7h, 8h e 9h. Às 18h Missa e procissão

Missa de Nossa Senhora de Fátima

Todo dia 13 às 12h

M i s s a d e S ã o J o s é

Todo dia 19 às 8h

Missa de Nossa Senhora do Carmo

Todo dia 16, às 7h

Missa de Nossa Senhora de Schoenstatt

Todo dia 18 às 18h30

Confissões: terça a sexta (durante o expe-diente paroquial)

Expediente Paroquial

Eventos PermanentesAdoração ao Santíssimo: pr imeira quinta-feira do mês, às 19h30

Lectio Divina: quartas, às 19h30

Liturgia das Horas:

- Laudes: segunda a sábado, às 7h30

- Vésperas: segunda a sexta, às 18h

Devoção à Sagrada Face: terças, às 17h30

Legião de Maria: quartas, às 15h30

Apostolado da Oração: Missas na 1ª sexta do mês, às 8h

Oração do Terço: segunda a sexta, às 17h

Terço dos Homens: terças, às 20h

Grupo Zélia e Luís Martin: terceiro sábado do mês, às 17h

Casamentos: sábados, às 18h, 19h e 20h

Batismos: Terceiro sábado do mês, às 11h (inscrições aos domingos, das

9h30 às 11h)

Bazar Zélia Martin: Todas as quartas, das 9h às 12h e das 15h às 17h

Grupo de Oração Senhor dos Exércitos: Terças-feiras, às 16h

Grupo Mil Ave-Marias: Segunda quinta-feira do mês, às 13h

A alegria é sinal evi-dente de uma vida de fé. Conforme S. Paulo, “o fruto do Espírito é caridade, ale-gria, paz, paciência [...]” (Gl 5,22). Se um cristão não é alegre, algo está errado e sua fé está em perigo.

A História da Igreja Cató-lica começa por sua instituição pelo próprio Cristo, durante sua vida ter-

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omunidadeomunidadeara da ara da CCAA

Nesta edição apresentamos a continuação da matéria sobre a Pastoral da Saúde, cuja primeira parte foi publicada no boletim anterior.

A complexa relação entre a dignidade da pessoa e a miserabilidade da condição humana parece ser a questão mais contun-dente com que se defrontam os agentes da Pastoral da Saúde (PS) em seu traba-lho. Como abordar esse grande mistério do sofrimento humano? Na fundamental Carta Apostólica Salvifici Doloris, diz o Pa-pa João Paulo II: “Quando se calcorreia o terreno desta pergunta, se chega não só a múltiplas frustrações e conflitos nas rela-ções do homem com Deus, mas sucede até chegar-se à própria negação de Deus. Se, efetivamente, a existência do mundo como que abre o olhar da alma à existência de Deus, à sua sapiência, poder e mag-nificência, então o mal e o sofrimento pa-recem ofuscar esta imagem (...) e isto mais ainda olhando ao quotidiano com a dra-maticidade de tantos sofrimentos sem culpa e de tantas culpas sem pena (...).

O exemplo de Jó, homem temente a Deus que passou por todo tipo de sofri-mento, é muitas vezes invocado para tirar dos que sofrem a impressão de que são “punidos” por seus erros. Diz-nos a men-cionada Carta Apostólica: “O Livro de Jó não abala as bases da ordem moral trans-cendente, fundada sobre a justiça, como são propostas em toda a Revelação, na Antiga e na Nova Aliança. (...) Entretanto, só por si, já é argumento suficiente para que a resposta à pergunta sobre o sentido do sofrimento não fique ligada, sem reservas, à ordem moral baseada somente na jus-tiça. Se tal resposta tem uma fundamental e transcendente razão e validade, ao mesmo tempo apresenta-se não só insuficiente em casos análogos ao do sofrimento do justo Jó, mas parece, mais ainda, reduzir e em-pobrecer o conceito de justiça que encon-tramos na Revelação.”

Cientes de que a total compreensão do sentido do sofrimento permanece sempre um mistério nesta vida, temos dele um vis-lumbre quando voltamos nossa atenção para a revelação do amor divino: “(...) É preciso, sobretudo, acolher a luz da Reve-lação, não só porque ela exprime a ordem transcendente da justiça, mas também porque ilumina esta ordem com o amor, qual fonte definitiva de tudo o que existe. O Amor é ainda a fonte mais plena para a resposta à pergunta acerca do sentido do

sofrimento. Esta resposta foi dada por Deus ao homem na Cruz de Jesus Cristo”, diz-nos o Beato João Paulo II na Salvifici Doloris, acrescentando que nas palavras de Jesus com Nicodemos, no Evangelho de São João, encontramos o sentido fun-damental e definitivo do sofrimento: “O contrário da salvação não é, pois, somente o sofrimento temporal (...), mas o so-frimento definitivo: a perda da vida eterna, o ser repelido por Deus, a condenação. O Filho unigênito foi dado à humanidade para proteger o homem, antes de mais nada,

deste mal definitivo e do sofrimento defini-tivo. (...) Como consequência da obra salvífica de Cristo, o homem passou a ter, durante a sua existência na terra, a espe-rança da vida e da santidade eternas. E ainda que a vitória sobre o pecado e sobre a morte, alcançada por Cristo com a sua Cruz e a sua Ressurreição, não suprima os so-frimentos temporais da vida humana, nem isente do sofrimento toda a dimensão histórica da existência humana, ela projeta (...) sobre essa dimensão e sobre todos os sofrimentos uma luz nova. É a luz do Evan-gelho, ou seja, da Boa Nova.”

É a boa nova o que os nossos agentes devem levar aos atendidos pela PS. Idealmente, devem fazê-los compreender, tanto quanto possível, o valor salvífico do sofrimento oferecido em união com Cristo – sobre o qual tão bem testemunhou o após-tolo Paulo com sua vida e em suas epís-tolas (vide, p. ex., a expressividade de Cl 1, 24 e 2 Cor 4, 8-11). O “apóstolo dos gentios”

identificou-se tanto com Cristo a ponto de dizer (Gl 2, 20): “Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”, a tudo supor-tando na certeza de “que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós”. (Rm 8,18).

Por sua vez, o viver o sofrimento traz li-ções que só se aprendem vivendo. Mais uma vez vem em nosso auxílio a Carta Apostólica Salvifici Doloris: “No decorrer dos séculos (...) tem-se comprovado que no sofrimento se esconde uma força par-ticular que aproxima interiormente o ho-mem de Cristo, uma graça particular. A esta ficaram a dever a sua profunda conversão muitos santos (...). O fruto de semelhante conversão é não apenas o fato de que o homem descobre o sentido salvífico do so-frimento, mas sobretudo que no sofrimento ele se torna um homem totalmente novo. Encontra como que uma maneira nova para avaliar toda a sua vida e a própria vo-cação. Esta descoberta constitui uma con-firmação particular da grandeza espiritual que no homem supera o corpo de um modo totalmente incomparável. Quando este corpo está gravemente doente, ou mesmo completamente inutilizado (...), é então que se põem mais em evidência a sua matu-ridade interior e grandeza espiritual; e estas constituem uma lição comovedora para as pessoas sãs e normais. Perante o irmão ou a irmã que sofrem, Cristo abre e descobre gradualmente os horizontes do reino de Deus (...). O homem percebe a sua respos-ta salvífica à medida que se vai tornando ele próprio participante dos sofrimentos de Cristo.”

Da lição de força e fé oferecida pela maioria de seus atendidos testemunham unanimemente nossos extraordinários agentes pastorais, que, seguindo o exem-plo de São Camilo de Lellis, padroeiro dos enfermos, dos hospitais e dos profissionais de saúde, teve a divina ideia de reunir “pes-soas piedosas que cuidassem dos do-entes, não por dinheiro, mas por amor a Deus, com o mesmo carinho que as mães têm para com seus próprios filhos doentes” - como vocês fazem, caríssimos agentes.

Leia no site a íntegra da matéria.

continuação do boletim anterior

Andréia M. Silveira

PASTORAL DA SAÚDE

Diretor espiritual da PS

Fr. Antônio Junior Gualberto