O Termo Representação em Psicologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Psicologia Curso de Graduação em Psicologia Prática de Pesquisa 1 O TERMO REPRESENTAÇÃO EM PSICOLOGIA (Projeto de Pesquisa) Aluno: Igor Felipe Padrão de Siqueira Orientadora: Prof. Renata Lira dos Santos Aléssio

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Prática de Pesquisa de graduação em Psicologia pela UFPE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Centro de Filosofia e Cincias Humanas

Departamento de Psicologia

Curso de Graduao em Psicologia

Prtica de Pesquisa 1

O TERMO REPRESENTAO EM PSICOLOGIA

(Projeto de Pesquisa)

Aluno: Igor Felipe Padro de Siqueira

Orientadora: Prof. Renata Lira dos Santos Alssio

Recife, agosto de 2005.

Projeto de Pesquisa

O Termo Representao em Psicologia

Igor Felipe Padro de Siqueira

Orientadora: Prof. Renata Lira Dos Santos Alssio

Projeto de Pesquisa entregue coordenao do Curso de Graduao em Psicologia, como requisito parcial para obteno de nota na disciplina Prtica de Pesquisa 1.

Recife, agosto de 2005.

O Termo Representao Em Psicologia

Resumo

O sculo XX foi marcado por uma revoluo no pensamento humano. A linguagem deixou de ser vista, na Filosofia, como objeto de reflexo e passou a ser condio de possibilidade de todo conhecimento (Oliveira, 1996). A viso metafsica da verdade foi posta em xeque e o homem passou a ser entendido por aquilo que mais o caracteriza: a linguagem. O homem est onde se encontra sua linguagem, no somente a linguagem entendida como palavra, mas como ato de significao da realidade. A Filosofia sofre uma Reviravolta Lingstico-Pragmtica (Oliveira, 1996) onde a palavra deixa de ser vista como instrumento de uma razo transcendental. Portanto, estudar os termos e suas significaes tambm estudar as implicaes epistemolgicas, ticas, tericas e tcnicas do uso da linguagem por cada autor. Foi escolhido, para este estudo, o termo representao por sua polissemia e presena constante no vocabulrio filosfico e psicolgico. Esse projeto contm uma discusso preliminar do termo representao nos seus usos na Filosofia Medieval e Moderna, na Psicanlise de Sigmund Freud e na Teoria das Representaes Sociais de Serge Moscovici e uma posterior proposta de ampliar essa discusso a partir de uma reviso de literatura em autores consagrados da Psicologia do sculo XX como Skinner, Rogers, Piaget, Vygotsky e Lacan.

___________________________________

Palavras-chave: Psicologia, Representao, Filosofia, Linguagem.

ndice

Resumopg. 03

1. Introduopg. 05

1.1 A Problemtica da Traduopg. 06

1.2 O Termo Representaopg. 07

1.3 O Termo na Filosofiapg. 08

1.4 O Termo na Psicanlise de Freudpg. 09

1.5 O Termo na Teoria das Representaes

Sociais de Moscovicipg. 11

2. Objetivospg. 14

3. Metodologiapg. 15

4. Referncias Bibliogrficaspg. 16

1. Introduo

O sculo XX trouxe uma verdadeira revoluo no pensamento ocidental. A cientificidade, entendida como empirismo at ento, foi questionada no seu aspecto explicativo do mundo e das coisas, ou seja, na sua verdade. As bases para essa crtica da razo cientfica est na Filosofia, em autores que passaram a tentar superar a metafsica desse saber. Nietzsche, Husserl, Wittgenstein, Heidegger, Gadamer, Bakhtin, foram pensadores presentes nesse processo de questionamento da metafsica do conhecimento humano. A viso Filosfica que entendia o homem, bem como as coisas do mundo, possuindo uma essncia que se situava alm da mundaneidade destes, foi superada por uma concepo que enxergava o homem dentro daquilo que mais o caracterizava: a linguagem. A Filosofia, a partir do sculo XX, sofre uma reviravolta lingstico-pragmtica em que todas as questes filosficas so discutidas no mbito da linguagem. O paradigma metafsico superado pelo paradigma hermenutico, paradigma de interpretao dos diversos significados do mundo, das coisas, da linguagem. A linguagem passou a ser condio de possibilidade de todo conhecimento humano e a ser concebida como o espao de expressividade do mundo, a instncia de articulao de sua inteligibilidade (Arajo, 1996, p.13), fundamento de todo pensar (ibid. p.12). A linguagem, porm, no uma instncia simples. A concepo que via na linguagem um simples instrumento da razo perde fora para uma concepo de linguagem como equvoca, portadora de diversos significados e caracterstica da criatividade humana.

Assim sendo, estudar a linguagem no constitui tarefa simples, mas a procura de elucidao numa instncia dinmica, de mltiplos significados e significantes. Estudar os termos consiste em fazer uma interpretao do conhecimento humano. Neste trabalho, a partir do termo representao ser feito um estudo acerca do significado que tal termo tem nos diversos autores da Psicologia, bem como as implicaes que a escolha de um significado trazem para cada autor.

1.1 A Problemtica da Traduo.

Neste trabalho ser investigado o termo representao como se encontra na tradio filosfica e psicolgica. Como ser visto adiante, tal termo no um termo de significao simples. Somado complexidade dos diversos usos do termo, acrescenta-se a dificuldade relativa relao das diversas lnguas que utilizam o termo e dos diversos contextos que o termo se refere. A problemtica da traduo no uma dificuldade apenas desse trabalho, mas uma dificuldade inerente do conhecimento humano. A Hermenutica lana uma luz sobre o assunto no sentido de verificar que mesmo num texto onde o autor e o leitor compartilham da mesma lngua haver o ato interpretativo. Essa relao fica mais evidente quando da traduo. A interpretao , portanto, talvez o ato essencial do pensamento humano (Palmer, 1999). Nessa concepo, todo leitor um tradutor.

Entretanto, o trabalho de traduo, mais do que o de leitura, envolve a transposio de texto de um contexto, no qual os termos se relacionam de uma determinada forma, para outro diferente. O tradutor precisa ser sensvel a essas sutilezas.

Tal como o deus Hermes, o tradutor um mediador entre um mundo e outro. A traduo torna-nos conscientes de que a prpria lngua contm uma viso englobante do mundo, qual o tradutor tem que ser sensvel, mesmo quando traduz expresses individuais. (Palmer, 1999).

Esse trabalho, mesmo no sendo um trabalho de traduo, enfrentar parte dessa problemtica por lidar com traduo. Por escolher um termo, da lngua portuguesa, que traduz vrios outros termos de lnguas diferentes. Um exemplo claro disso o fato do termo representao traduzir o termo vorstellung utilizado por Freud. Como diz Luiz Alfredo Hanns:

A traduo por representao tem predominado, mas, devido extensa polissemia da palavra portuguesa representar, confunde-se facilmente com os termos darstellen, vertreten e reprsentierem, cuja traduo tambm representar, mas cujos significados em alemo so diversos de vorstellen. (Hanns, 1996. p.386).

Dessa maneira, assumir um paradigma de interpretao para esse trabalho tambm admitir dificuldades caractersticas da linguagem. Dificuldades que no podem ser simplesmente superadas, pois assim se abdicaria da polissemia da linguagem. O que se pode e deve ser feito admitir tais dificuldades e conviver com elas no estudo proposto do termo representao.

1.2 O Termo Representao.

A escolha do termo representao para esse trabalho deve-se ao papel central que ele desempenha em algumas teorias psicolgicas. O termo capaz de especificar o que determinado autor entende por indivduo e sua relao com o mundo. Sendo o campo da Psicologia a individualidade, o presente estudo pode oferecer um arcabouo necessrio para uma posio crtica dos diversos autores desta cincia. Nesse projeto est contida uma discusso preliminar do termo representao nos seus usos por dois grandes tericos da Psicologia: Freud e Moscovici. A pesquisa, porm, pretende abarcar outros pensadores ilustres das cincias Psicolgicas como, Skinner, Rogers, Piaget, Vygotsky e Lacan.1.3 O Termo em Filosofia.

O termo representao, e seus correlatos em outras lnguas, h muito se faz presente no vocabulrio da Filosofia. Segundo Mora (2001):

O termo representao usado como vocbulo geral que pode referir-se a diversos tipos de apreenso de um objeto (intencional). Assim, fala-se de representao para referir-se fantasia (intelectual ou sensvel) no sentido de Aristteles; impresso (direta ou indireta), no sentido dos esticos; apresentao (sensvel ou intelectual, interna ou externa) de um objeto intencional ou repraesentatio no sentido tambm dos escolsticos; imaginao no sentido de Descartes; apreenso sensvel, diferente da conceitual, no sentido de Spinoza; percepo no sentido de Leibniz; idia no sentido de Locke, de Hume e de alguns idelogos; apreenso geral, que pode ser, como em Kant, intuitiva ou conceitual; forma do mundo dos objetos como manifestaes da Vontade no sentido de Schopenhauer etc. (p. 2517)

Segue-se a essa dificuldade de polissemia a dificuldade inerente s tradues e os vnculos semnticos que podem ter em diferentes contextos. Sobre a Vorstellung (termo alemo que traduzido para o portugus por representao, idia, imagem mental, etc.) fala-nos Hanns (1996). Vorstellung tambm tem insero secular na filosofia alem e influenciou as diversas escolas de psicologia e psicofisiologia do sculo XIX. Como conceito filosfico, Vorstellung est longe de poder ser considerado um conceito uniforme e consensual (p. 396-397). Portanto, mesmo em Filosofia, onde existe sempre um esforo e se delimitar o sentido dos termos, a representao alvo de polmica.

O termo representao tem origem medieval. Nessa concepo o sujeito re-presenta a realidade em sua mente. O conhecimento concebido como semelhana do objeto. O vocbulo voltou ao uso filosfico nos textos de Descartes e Kant, naquele no sentido de dia, neste com um significado geral de gnero de todos os atos ou manifestaes cognitivas, independentemente de sua natureza de quadro ou semelhana (Crtica da Razo Pura, Dialtica, livro I, sc. I in Abbagnano 2000, p. 853).

Como pode-se perceber, o termo tem presena constante na Filosofia Medieval e Moderna, mas perdeu sua fora partir do sculo XX. Entretanto, neste mesmo sculo, essa terminao passou a ser bastante utilizada na Psicologia. Como exemplo temos a Psicanlise de Sigmund Freud e a Teoria das Representaes Sociais de Serge Moscovici.

1.4 O Termo na Psicanlise de Freud.

Freud herda o termo representao (vorstellung no original alemo) de sua formao cientificista em medicina. Apesar de utilizar o mesmo termo que a trado filosfica alem, o fundador da Psicanlise definitivamente altera seu significado. Nele, a representao no tem mais o sentido de cpia da realidade por estar inserido na sua fico terica do inconsciente.

O termo alemo Vorstellung, como utilizado correntemente, tem um significado muito mais imagtico que o termo representao da lngua portuguesa (Hanns, 1996). Isso fica relativamente claro quando Freud, nos seus estudos metapsicolgicos, diferencia representao de coisa de representao de palavra. Aquela caracterstica do sistema inconsciente, j esta, do sistema pr-consciente/consciente, dependendo assim da tomada de conscincia.Tanto a representao de coisa como a representao de palavra possuem, assim, caractersticas de imagem. Na primeira de imagem tica, na segunda de imagem auditiva.

Apesar de utilizar ainda um jargo empirista, Freud esteve mais prximo da compreenso do homem como linguagem do que qualquer cientista de sua poca.

Ora, sabemos que Freud no tem uma concepo estritamente emprica da memria, segundo a qual ela seria um receptculo puro e simples de imagens; mas fala de sistemas mnsicos, multiplica a lembrana em diferentes sries associativas e, por fim, designa pelo nome de trao mnsico muito mais um signo sempre coordenado com outros e que no est ligado a esta ou quela qualidade sensorial do que uma impresso fraca que mantivesse uma relao de semelhana com o objeto. Nesta perspectiva, a Vorstellung de Freud j foi aproximada da noo lingstica de significante (Laplanche, 2001. p.449).

Ainda segundo o autor, difcil verificar em Freud um trao mnsico puro, que no esteja de alguma forma investido por qualquer das instncias psquicas.

importante ainda salientar a diferenciao que o pai da Psicanlise faz entre representao e trao mnsico. O trao mnsico seria a impresso mais elementar que uma determinada experincia deixa no aparelho psquico. J a representao, consiste na imerso do trao mnsico na dinmica psquica, investido libidinalmente. A representao ainda diferenciada do Quantum de afeto, que a energia que investe as representaes. Essa diferenciao, em Freud, importante pelo fato que a representao e o afeto, tem destinos diferentes na dinmica incosciente. A representao de um trauma ou de uma lembrana incompatvel com a conscincia recalcada para o inconsciente e o afeto passa a circular livre no sistema pr-consciente/consciente, podendo a se vincular a outras representaes.

Para entender o conceito de representao de Freud quase necessrio um entendimento da teoria psicanaltica como um todo. O termo isolado perde o sentido e a importncia que tm no conjunto dos conceitos. Porm, pode-se perceber a partir do estudo do termo representao em Freud, que o homem no mais concebido como subjetividade cognoscente. Quando ele postula o determinismo inconsciente, e portanto das representaes de coisa,caractersticas desse sistema, ele tambm inaugura na Psicologia uma outra forma de entendimento do indivduo, dentro das relaes que desempenha na cultura, e no na sua natureza. O indivduo de Freud mais aberto (ou seria furado?) que aquele pensado pela modernidade filosfica.

1.5 O Termo na Teoria das Representaes Sociais de Moscovici.

O conceito de representao tem um lugar central na teoria, em Psicologia Social, fundada em 1961 por Serge Moscovici e sua obra intitulada A Representao Social da Psicanlise. O primeiro captulo deste livro (Representao Social: Um conceito Perdido) dedica-se exclusivamente tarefa de explicitar o que o autor entende por representao e suas caractersticas.

Apesar de ser uma obra j da segunda metade do sculo XX, tal livro tem como problema fundamental o conhecimento. Esse tema, em Filosofia, caracterizou o perodo moderno, que compreende os anos que se seguiram ao paradigma medieval at o final do sculo XIX. Assim como na modernidade filosfica, Moscovici entende o conhecimento como atividade cognitiva de um indivduo, entendido como subjetividade, frente a um objeto do mundo. Porm, diferentemente da Filosofia que, at a modernidade, procurava o conhecimento ltimo das coisas (a verdade dos entes), a Teoria das Representaes Sociais busca o conhecimento de como o conhecimento formulado no senso comum, numa sociedade de sbios amadores, que, por no serem especialistas em todos os tipos de experincias as quais esto sujeitos e fatos da realidade que se apresentam, precisam adequar suas percepes daquilo que lhe estranho no mundo em seu prprio arcabouo terico.

Moscovici parte do conceito de representao da Psicologia Clssica, na qual a representao um processo de mediao entre o conhecimento e a percepo (Moscovici, 1978, p.56). Entretanto, o autor acrescenta dois grandes diferenciais e seu conceito de representao. Primeiramente, apesar de parecer acreditar numa realidade material exterior ao indivduo, postula sobre a criatividade envolvida no ato de representar. Ele escreve:

representar uma coisa, um estado, no consiste simplesmente em desdobr-lo, repeti-lo ou reproduzi-lo; reconstru-lo, retoc-lo, modificar-lhe o texto (ibid. p. 58).

A representao continua a ser uma atividade cognitiva, porm diferenciada, criadora de significados e no apenas apreenso de uma realidade j posta. O segundo diferencial dessa teoria, reside na problematizao do carter social das representaes. De acordo com Moscovici as representaes so sociais no apenas por serem um conjunto de preposies, reaes e avaliaes que dizem respeito a determinados pontos, emitidas aqui e ali, no decurso de uma pesquisa de opinio ou de uma conversao, pelo coro coletivo de que cada um faz parte, queira ou no (ibid. p. 67. Grifos do autor). Tambm no pelo fato de uma representao ser produzida por uma sociedade, pelo coletivo ao invs do individual. O prprio Moscovici se isenta de se posicionar nessa polmica do mbito de produo das representaes por acreditar que esse no o fator determinante do carter social das representaes. Os fatores determinantes para o autor so dois. O primeiro deles encontra-se na dimenso dos grupos sociais.

Ns observamos que a representao tambm traduz a relao de um grupo com o objeto socialmente valorizado, notadamente pelo nmero de suas dimenses, mas, sobretudo, na medida em que ela diferencia um grupo de outro, seja por sua orientao, seja pelo fato de sua presena ou de sua ausncia. Por causa dessa reciprocidade entre uma coletividade e a sua teoria (conscincia, representao, etc.), a teoria, como acabamos de verificar empiricamente, um de seus atributos fundamentais. Isto equivale a dizer que ela a delimita e a define, que toda e qualquer outra maneira de apreend-la ser abstrata e artificial. Assim se concretiza um dos modos que conferem s representaes seu carter coletivo. (ibid. p.75. Grifos do autor).

O segundo deles diz respeito funo das representaes. Estas servem de base para as prticas sociais e orientam a informao no mbito da coletividade.

Em outras palavras, para se poder apreender o sentido do qualificativo social prefervel enfatizar a funo a que ele corresponde do que as circunstncias e as entidades que reflete. Esta lhe prpria, na medida em que a representao contribui exclusivamente para os processos de formao de condutas e de orientao das comunicaes sociais (ibid. p.76-77. Grifos do autor)

Assim, pode-se perceber que, em Moscovici, apesar do ato de representar se d no mbito da individualidade, ganha fora no bojo de sua teoria pelas funes sociais frente aos grupos.

Nessa discusso preliminar sobre o termo representao em dois autores da Psicologia, bem como da abrangncia do termo em Filosofia, percebe-se que o termo que este trabalho pretende explorar se insere em temticas diversas e adquirem significados e implicaes as mais diversas. O estudo desse termo pode tanto explicitar as escolhas semnticas dos autores da Psicologia, bem como mostrar as implicaes tericas, epistemolgicas, ticas, tcnicas, etc. dessas escolhas.

2. Objetivos

2.1. Geral

Explicitar os significados que o termo representao adquire nos principais autores da Psicologia, bem como verificar a importncia que o conceito adquire em cada teoria.

3.2. Especfico

Verificar as implicaes epistemolgicas, ticas, tericas e tcnicas que o conceito pode exigir nos diversos autores estudados.

3. Metodologia

Por ser uma pesquisa a nvel terico, ser realizada uma reviso de literatura nos principais autores da Psicologia. O critrio utilizado ser a fundao de paradigmas ou escolas de pesquisa/prtica psicolgica ou a evoluo de um destes paradigmas.

A Princpio, os autores que essa pesquisa pretende estudar so:

Sigmund Freud

Serge Moscovici

Jean Piaget

Lev Semonovitch Vygotsky

Burrhus Frederic Skinner

Carl Rogers

Jacques Lacan

Os estudos podem ser estendidos para comentadores desses tericos, caso seja percebido que tal extenso possa facilitar de alguma forma a pesquisa.

4. Referncias Bibliogrficas

ABBAGNANO, NICOLA (2000). Dicionrio de Filosofia. 4 ed. 2 Tiragem. So Paulo, Martins Fontes.

CHEMAMA, ROLAND (1997). Dicionrio de Psicanlise Larousse. Porto Alegre, ARTMED.

HANNS, LUIZ ALFREDO (1996). Dicionrio comentado do alemo de Freud. Rio de Janeiro, Imago.

LAPLANCHE, JEAN (2001). Vocabulrio de Psicanlise. 4 ed.. So Paulo, Martins Fontes.

MORA, JOS FERRATER (2001). Dicionrio de Filosofia Tomo 4 Q-Z. So Paulo, Edies Loyola.

MOSCOVICI, SERGE (1978). A Representao social da Psicanlise. Rio de Janeiro, Zahar Editores.

OLIVEIRA, MANFREDO ARAJO (1996). Reviravolta lingstico-pragmtica na Filosofia contempornea. So Paulo, Edies Loyola

PALMER, RICHARD (1999). Hermenutica. Lisboa, Edies 70.

ROUQUETTE, MICHEL-LOUIS (1998). Representaes e prticas sociais: alguns elementos tericos. In: MOREIRA, ANTONIA SILVA PAREDES; OLIVEIRA, DENIZE CRISTINA DE, Estudos interdisciplinares de Representao Social. 2 ed.. Goinia, AB-Editora.

O termo foi retirado de Manfredo Arajo de Oliveira (1996).

A idia da individualidade como campo da Psicologia foi retirada das aulas de Psicologia 4: Histria da Psicologia, ministradas pelo prof. Sylvio Ferreira.

Termo utilizado por Freud.

La psychanalyse Son image et son public. O texto nacional possui apenas a primeira parted a obra francesa. Sendo a segunda parte carente de traduo para o portugus.

Termo do autor.

Termo usado pelo autor.

Para a relao entre prticas sociais e representao social aconselho a leitura de ROUQUETTE, MICHEL-LOUIS (1998). Representaes e prticas sociais: alguns elementos tericos. In: MOREIRA, ANTONIA SILVA PAREDES; OLIVEIRA, DENIZE CRISTINA DE, Estudos interdisciplinares de Representao Social. 2 ed.. Goinia, AB-Editora.

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