Respostas enviadas pelos internautas a enquete:“O que você faria para melhorar a cultura em Campina

Grande?”

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A enquete está sendo realizada pelo blog LIVRE PAUTA, e os internautas podem enviar suas sugestões através do preenchimento do formulario on-line disponível no link http://www.livrepauta.com/2012/08/enquete-o-que-voce-faria-para-melhorar.html. A enquete continuará aberta durante o período eleitoral.

Esclarecemos que as respostas publicadas aqui foram divulgadas tal qual as recebemos dos internautas, exceto por erros de ortografia, que, quando verificados, foram corrigidos pelos editores do blog antes da sua publicação, não sendo as respostas responsabilidade nem reflexo do pensamento do blog LIVRE PAUTA, mas sim dos leitores que as enviaram.

Cultura, igualmente ao esporte, não terá o devido desenvolvimento se não estiver atrelada à educação. É necessário que as disciplinas de artes sejam encaradas com seriedade pelos ge-stores, e não apenas como uma forma de completar a carga horária dos professores. Precisa-se contratar docentes que estejam ligados às artes (por seguimento e com formação) dando-lhes autonomia criativa e respeito profissional, acabar com a história de que arte na escola é apenas para fazer “pecinha” nas datas comemorativas. Criar o hábito da cultura desde as séries iniciais, não, apenas, para formar artistas, mas para contribuir com o desenvolvimento social e cidadão dos estudantes (futuros adultos). Mas este não é único passo a ser tomado, é mister que se cuide dos artistas de hoje e não somente dos de amanhã. A criação e estrutura-ção de um conselho atuante e com representação das classes artísticas é essencial para o an-damento de uma boa política cultural. Não basta criar um fundo de cultura, já feito em tantas outras gestões Brasil a fora, no qual apenas se selecionam projetos e os financiam através de editais, isto é vital, mas, todavia, precisa-se que a gestão municipal, através de lei, crie um percentual (como existem em níveis constitucionais em relação a saúde e educação), o qual será destinado aos investimentos com cultura. Enfim, a cultura, como base de desenvolvi-mento social e criação de consciência crítica, precisa ser tratada como fundamental, desde a base educacional até a valorização da classe artística, e não como passatempo, reduzida à qualidade de área secundária que pode sempre ser deixada para depois.

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”Júlio César Rolim, 35 anos, Advogado e Ator, morador do bairro Dinamérica

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Os poderes públicos, em parceiria com a iniciativa privada, deveriam aproveitar o prédio do antigo Cine Capitólio e transformá-lo num centro cultural, visando a exibição de curtas e longas regionais, exposições de artistas plásticos, livraria, espaço p/ cafezinho, algo as-sim! é lamentável ver a atual situação daquele espaço que muita diversão proporcionou à Campina!

“”Ramon de Alcântara, 24 anos, Professor, morador do centro da cidade

“Fazer valer a lei de incentivo a cultura que já existe e permanece esquecida pelos gestores desta cidade.

”Renato Bartros Barbosa, 43 anos, Professor, morador do bairro Presidente Médice

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Inicialmente, tirar Eneida da Secretaria de Cultura. Campina precisa de caras novas , de pes-soas jovens, que estejam atualizadas dentro do cenário cultural. Uma comissão de cultura, com representantes de cada vertente artística, seria um grande passo. Campina precisa se preocupar menos com o São João e abrir espaço para outros eventos. O Festival de Inverno da cidade está cada vez mais em decadência. A ocupação de prédios como Cine São José, Capitólio, entre outros, é uma opção, sobremaneira urgente para a cultura local. A cidade precisa de cinema, precisa ter o teatro funcionando sempre, precisa de jovens na praça dan-çando, atuando, recitando seus poemas.

Andreza Silva, 18 anos, Estudante, moradora do bairro da Liberdade

“Criação de um projeto de investimento na formação profissional dos artistas locais con-tribuindo para o crescimento artístico, assim como a elaborar projetos de fomento à cultura, com verbas destinadas para a produção de obras artísticas, manutenção de grupos e inter-câmbios de formação na área. Valorização de cachês em apresentações vinculadas ao mu-nicípio, criação de festivais competitivos e com premiação, criação de espaços e salões para ensaios e apresentações de espetáculos de dança e teatro. Criação de um circuito com obras de artistas plásticos locais, levando para todos os museus da cidade exposições e cursos destinados à população em geral.

”Mayara Silveira, 24 anos, Estudante, Bailarina e Professora de Dança, moradora do bairro da Palmeira

Criação de cursos gratuitos e permanentes de teatro, com turmas abertas trimestralmente, para toda a população que tem o interesse de ingressar nas artes cênicas, mas não encontra oportunidade, devido a falta de recursos financeiros para custear as aulas, e o difícil acesso aos grupos teatrais existentes em Campina Grande. O curso cria novos atores, e ainda ofer-ece oportunidade de emprego aos atores capacitados para ministrar as aulas.

“”Fabrício Santana Souza, 32 anos, Ator e Jornalista, morador do Centro da cidade

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“Auto-sustentabilidade e não depender de editais ou financiamentos públicos. Mas isso só acontece se tiver união, organização. Arte nao é produto, mas cultura é. Tem pessoas en-volvidas, profissionais, enfim, vamos ver como produtos. Acho que deve haver grupos orga-nizados, MAS NÃO FECHADOS, por exemplo: grupo de teatro de CG (junta-se vários ou todos as cias existentes e debatem propostas para auto-sustentabilidade). Assim, organiza-dos, poderemos fazer um movimento cultural e exigir que o governo trabalhe com fomenta-ção, apoio e etc. Essas reuniões devem acontecer onde o povo esta: em bares (Tenebra, Vit-rola, etc), em praça pública. Sim, um movimento como foi no RJ e em tantos outros lugares! O artista vai onde o povo está. ;) Vamos?

”Kalyne Almeida, 29 anos, Jornalista e Estudante, moradora do bairro Santo Antonio

“Como cantora, compositora, musicista e poetisa que sou, eu já comecei a fazer a minha parte antes mesmo de me candidatar como vereadora pelo PP. Organizei e executei um projeto aqui em CG entre os idosos. O Concurso de Literatura de Cordel que promovemos foi um marco na vida dos idosos na nossa cidade. Eles se inscreveram no concurso, participaram das oficinas e escreveram os seus cordéis que foram publicados para dar visibilidade ao potencial deles. Uma das minhas propostas como vereadora é a continuidade desse projeto, assim como, propor parcerias entre o poder público, empresários e a sociedade civil para a realização de festivais de música para todas as faixas etárias, contribuindo assim para a democratização da cultura entre crianças, jovens e todos aqueles amantes da cultura. Outra proposta seria de incentivo ao teatro, através de parceria com o Teatro municipal Severino Cabral e os grupos de jovens dos diversos movimentos das igrejas católica e tbm de outras denominações; Apoio financeiro aos grupos de dança e percussão das comunidades pobres. Enfim...para quem quer trabalhar não faltam projetos, pois Campina é rica neste sentido. Me coloco a disposição de vocês para quaisquer outras contribuições pelo meus celulares 8799-5374 ou 93183016.Vereadora Aparecida Sousa 11789

”Aparecida Sousa, 46 anos, Assistente Social, moradora do bairro Monte Castelo

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A Cultura deve fazer parte dos moldes educacionais de base. Como é sabido, a Educação é parte fundamental da formação social da criança, então quando se une Cultura e Educação no mesmo momento, os dois se enriquecem e garantem maior rendimento. Não basta inve-stir na Cultura somente no período dos festivais já conhecidos pelo povo campinense. Esse investimento deve ser feito dentro das escolas dos bairros carentes. Deve-se unir Cultura e Educação.

Lidiane Neves, 24 anos, Jornalista, moradora do bairro José Pinheiro

“Uma solução interessante para dinamizar a cultura local seria envolver as escolas públicas e particulares nos movimentos culturais, dessa forma encontrar grandes talentos na música, teatro e danças e tantas outras formas artísticas.

”William Dias Silva, 34 anos, Professor, morador do bairro Bodocongó

“Colocaria pessoas realmente formadas e intendidas no que diz respeito à todos os segmentos culturais. Faria uma catalogação dos grupos culturais, incentivaria a profissionalização de-les e principalmente incentivaria as empresas e comércio local à patrocinarem esses grupos mediante a apresentação de projetos. Valorizaria e incentivaria a produção local e faria um acesso fácil e permanente entre grupos e a gestão pública municipal no que diz respeito a cultura.

”Gedeão da Silva Ferreira, 36 anos, Ator, Artesão e Assistente Administratívo, morador do bairro Floriano

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